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1 Estrutura Interna da Terra

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Page 1: Estrutura da Terra

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Estrutura Interna da Terra

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Estrutura Interna da Terra

O conhecimento da estrutura interna da terra é essencial ao entendimento dos fenômenos que se manifestam em sua superfície, como o vulcanismo e os terremotos responsáveis por modificações na modelagem da superfície terrestre. Os terremotos, por exemplo, afetam a vida de milhões de pessoas e provocam graves catástrofes naturais na Califórnia (Estados Unidos), Japão, no Chile, na Turquia e em diversos outros países.

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Estrutura Interna da Terra

• O vulcanismo, outro fenômeno natural causado pelas forças internas de Terra, acarreta também graves desastres naturais.

• A atividade mineradora também depende do conhecimento da estrutura interna da Terra. Os recursos naturais são matérias-primas básicas para a produção das mercadorias e para a geração da maior parte da energia consumida no mundo.

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Estrutura Interna da Terra

• As observações indiretas são obtidas por meio da analise dos tremores que ocorrem no interior da Terra cujas ondas, chamadas sísmicas propagam-se em diferentes direções, algumas atingindo o núcleo do planeta. A intensidade destas ondas é registrada por sismógrafos, aparelhos que também medem a velocidade.

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Estrutura Interna da Terra

Os estudos do interior da Terra baseiam-se em observações indiretas, pois até o momento, o poço mais profundo o da península de Kola, na Rússia perfurado em 1987, atingiu apenas 13 km. Todo o material que sai pelos vulcões vem de profundidade de, no máximo, 200 km. Essas medidas, se comparadas com o raio da Terra - 6.380 km.

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Estrutura Interna da Terra

• Os cientistas chegaram a conclusão de que a Terra é formada basicamente por três camadas: a crosta terrestre ou litosfera, o manto e o núcleo.

• Crosta Terrestre - camada externa- são encontradas rochas relativamente leves, constituídas principalmente por silício e alumínio. Essa camada apresenta uma espessura variável: sob os continentes varia de 20 a 70 km ( a espessura máxima verifica-se nos locais sob as montanhas) e,sob os oceanos,onde predominam o silício e o magnésio,varia de 5 a 15 km.

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Estrutura Interna da Terra

Manto - camada intermediária é formada por rochas mais pesadas, como os basaltos, constituídas principalmente por magnésio, ferro e silício. Na parte externa do manto onde há uma região conhecida por astenosfera, formada de um material pastoso chamado magma. Nela ocorrem movimentos de convecção: o magma aquecido sobe das porções mais internas da Terra em direção á crosta e, depois, volta para o interior á medida que se resfria. Os movimentos de convecção dão origem a terremotos e erupções vulcânicas.

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O limite máximo interior do manto é de,

aproximadamente 2.900 km, onde começa a

camada mais interna: o núcleo.

O núcleo - que tem como limite Maximo interior

a medida do raio da Terra, é constituído por

níquel e, principalmente, por ferro. Ele se

encontra subdividido em duas camadas: o

núcleo externo, que parece ser liquido e vai até

5.100 km; e o núcleo interno, que é solido.

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ROCHAS QUE FORMAM A CROSTA TERRESTE

• A crosta terrestre é formada principalmente por rochas, por exemplo, a areia, o granito, o mármore, o calcário e a argila. As rochas, por sua vez, são constituídas por um agregado de minerais ou por um único mineral solidificado. Minerais são elementos ou compostos inorgânicos encontrados na crosta terrestre. O granito, por exemplo, é composto por três minerais: quartzo, mica e feldspato.

• Quanto a origem, as rochas classificam-se em magmáticas, ou ígneas, sedimentares e metamórficas.

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ROCHAS

• As rochas magmáticas resultam da consolidação de matéria, em estado de fusão, proveniente do manto. Elas constituem aproximadamente 80% da crosta terrestre.

• As rochas magmáticas resultam da deposição de detritos de outras rochas ou do acumulo de detritos orgânicos (sedimentares)

• As Rochas metamórficas resultam da transformação (metamorfização) em condições de pressão e temperatura elevada, de rochas preexistentes.

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Abalos sísmicos

Nas áreas próximas aos limites entre as placas, ocorrem muitos abalos sísmicos ou terremotos, e atividade vulcânica costuma ser intensa. As grandes cadeias montanhosas da Terra, situada nessas áreas surgiram por causa da colisão (ou obducção) de placas, como a cordilheira do Himalaia ou pelo processo de subducção , como a cordilheira dos Andes sendo medida com uma escala estabelecida pelo sismólogo norte – americano Charles Richter. Chamada de escala Richter, começa no grau zero e teoricamente não tem limite superior.

• É impossível medir a magnitude e a intensidade dos terremotos.

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Estrutura Geológica do Brasil

A estrutura geológica do Brasil

apresenta maciços (escudos) antigos

e bacias sedimentares, não se

verificando a existência de

dobramentos modernos.

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Mineração O Brasil é um dos grandes produtores mundiais de

minérios. Os países do mundo que contam com recursos comparáveis aos brasileiros têm, também, grande dimensão territorial, como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Rússia e China. No caso brasileiro, as principais reservas ficam em áreas de maciços antigos (escudos cristalino) e, por essa razão, nela se destaca a extração dos minerais metálicos. Nas bacias sedimentares, são exploradas, entre outros, o petróleo, o carvão mineral e o calcários, utilizados, entre outras coisas, para produção de cimento. 13

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Exploração mineral e problemas ambientais

A formação de jazidas minerais resulta de processos geológicos que ocorreram ao longo de milhões de anos. Elas constituem recursos esgotáveis e, mantidos os atuais níveis de exploração mineral, em pouco tempo poderão faltar matérias-primas essenciais à transformação industrial.

• Em varias regiões do mundo existem gigantescas áreas nas quais já houve exploração mineral. Essas jazidas esgotadas ficam muitas vezes abandonadas, deixando um rastro de crateras imensas, nas quais o processo de erosão tende a intensificar os danos ambientais.

• Durante o processo de exploração, os problemas ambientais são imensos. Para dar início à exploração é necessário devastar a vegetação local, comprometendo a sobrevivência da fauna que faz parte do ecossistema. Outro problema são os rejeitos, aquilo que não tem utilidade econômica numa jazida – depositados em qualquer local e transportados pelo vento ou pela águas das chuvas para outros lugares, atingindo os rios e provocando o assoreamento dos seus leitos. 14

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SOLO

Recurso natural básico e fundamental, o solo levou milhões de anos para se formar. É resultado do processo de desintegração e decomposição das rochas devido ao intemperismo. As transformações nas rochas continuam até hoje, mas são tão lentas que nem percebemos, pois são necessários séculos para que se forme um centímetro de solo.

• Do solo depende a sobrevivência do ecossistema e, portando, de toda sua biodiversidade do planeta. O solo possibilita a pratica da agricultura e da pecuária por meio das quais se obtêm alimentos e matérias-primas para a sociedade. 15

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Cultivo e conservação do solo

Algumas formas de cultivo podem amenizar os efeitos da erosão, reduzindo sensivelmente as perdas do solo:

• Plantio direto – técnica que consiste plantar diretamente sobre o resto de planta da colheita anterior . no entanto, esse tipo de técnica exige maior quantidade de herbicida.

• Rotação de culturas – cultivo alternado de produção ( por exemplo: soja, depois tremoço, depois milho).

• Curvas de nível – linhas que ligam pontos de mesma cota altimétrica, sobre as quais se faz a semeadura, estabelecendo-se, assim, fileiras de plantas. Isso permite que a água ocorra mais lentamente.

• Afolhamento – método no qual o terreno e dividido em três partes: enquanto duas partes são cultivas, a terceira permanece em repouso por um ou dois anos para recuperar a propriedades retiradas com as sucessivas colheitas.

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Dinâmicas climáticas e paisagens vegetais

Para determinar as condições do tempo, é preciso

considerar o fenômenos atmosféricos: temperatura e

pressão do ar, vento, umidade, precipitações ( como

chuva, granizo e neve), geada, massas de ar. Como

esses fenômenos variam com freqüências, essa

mesma variação ocorre com o tempo, que muda

constantemente.

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Massa de arO ar que compõe a atmosfera esta em constante movimento em virtude das diferenças de pressão, deslocando-se das áreas de alta para as áreas de baixa pressão. Apesar de ocorrerem variações nos valores da pressão atmosférica num mesmo local, principalmente em razão das mudanças de estação, é possível delimitar algumas áreas com predominância de altas pressões e outras que predominam as baixas pressões, que irão determinar a circulação geral da atmosfera. É no interior dessa circulação geral que se estabelece a dinâmica das massas de ar, elementos importantes na determinação das características dos diferentes tipos climáticos.

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Frentes

• Ao se deslocar, as massas de ar se encontram, mas

não se misturam: uma empurra a outra de tal forma

que aquela que avança com mais intensidade leva a

outra a retroceder, impondo as suas características.

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Page 20: Estrutura da Terra

Poluição atmosférica

A poluição atmosférica está relacionada ao tipo

energia utilizada pela sociedade humana pela

sociedade humana nos últimos 200 anos. Desde o

momento em que a industria se transformou na

mais importante atividade econômica, o carvão

mineral e o petróleo tornaram-se as principais

fontes poluentes.20

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Poluição do ar e efeito estufa

A poluição do ar nas grandes cidades é causada

principalmente pelo lançamento dos gases tóxicos e

matérias particuladas na atmosfera. Os gases

lançado pelos veículos são os principais poluentes

das áreas urbanas. A situação e agravada pela

emissões advindas de atividades industriais

termelétricas.

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Inversão térmicaPróximo à superfície da Terra, normalmente se verifica correntes ascendentes de ar quente que, ao subir, se resfriam. Nas grandes cidades, onde a concentração de poluentes é significativa, essa movimentação constante ajuda a dispersar os agentes poluentes. Contudo, particularmente nos dias de inverno, o ar próximo à superfície torna-se mais frio que o da camada superior, ocasionando o fenômeno da inversão térmica.

• Nas grandes cidades, esse fenômeno agrava o problema da poluição atmosférica, pois, não havendo movimentação ascendente do ar não ar dispersão dos poluentes. É por isso que, nela sobretudo no inverno os casos de doenças respiratórias e a de irritação nos olhos aumentam sensivelmente.

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