estratégias para o controle das ist/ hiv/...

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Aconselhamento e Manejo B Aconselhamento e Manejo B á á sico das Infec sico das Infec ç ç ões ões Sexualmente Transmiss Sexualmente Transmiss í í veis veis Roberto Dias Fontes Roberto Dias Fontes Sociedade Brasileira de DST Sociedade Brasileira de DST Regional Bahia Regional Bahia [email protected] [email protected] (71) 9974 (71) 9974 - - 7424 7424 Estrat Estrat é é gias para o controle gias para o controle das IST/ HIV/ aids das IST/ HIV/ aids

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Aconselhamento e Manejo BAconselhamento e Manejo Báásico das Infecsico das Infecçções ões Sexualmente TransmissSexualmente Transmissííveis veis

Roberto Dias FontesRoberto Dias FontesSociedade Brasileira de DST Sociedade Brasileira de DST –– Regional BahiaRegional Bahia

[email protected] [email protected] (71) 9974(71) 9974--74247424

EstratEstratéégias para o controle gias para o controle das IST/ HIV/ aids das IST/ HIV/ aids

� O estado contabiliza, agora, 87 casos confirmados da gripe A (H1N1)

� Casos de dengue hemorrágica no estado aumentam em 50%

� Número de morte por meningite C no bairro de lua nova já chega a 7

� Após o período das chuvas os casos de leptospirose no município triplicaram

ESTIMATIVA (X 1.000) DA ESTIMATIVA (X 1.000) DA INCIDÊNCIA DE DST* INCIDÊNCIA DE DST*

BRASIL, 2002BRASIL, 2002

1

33

169

168

28

779

442

122

184

298

336

1.062124

149

369

205471

169

569 856

165

82

19

606

318

106

2.202

69

* GONORRÉIA, CLAMÍDIA, SÍFILIS, TRICOMONÍASE, HSV2 e HPV

TOTAL DE NOVAS INFECÇÕES10. 098.800

Prevalência (%) de DST em industriários e intervalo de confiança de 95%.

DSTDST %% NN IC 95%IC 95%

Herpes genitalHerpes genital 28,428,4 933933 25,5 25,5 –– 31,331,3

Hepatite BHepatite B 0,970,97 18131813 0,52 0,52 –– 1,421,42

Hepatite CHepatite C 0,410,41 11421142 0,04 0,04 –– 0,770,77

GonorrGonorrééiaia 0,380,38 22322232 0,12 0,12 –– 0,630,63

ClamClamíídiadia 3,23,2 22322232 2,5 2,5 –– 3,93,9

SSíífilisfilis 2,12,1 24252425 1,6 1,6 –– 2,72,7

Fonte: Estudo de Prevalência e Freqüências Relativa s das Doenças Sexualmente Transmissíveis no Brasil.

DSTDST %% NN IC 95%IC 95%

Herpes genitalHerpes genital 18,718,7 21242124 17,1 17,1 –– 20,420,4

Hepatite BHepatite B 0,290,29 26612661 0,08 0,08 –– 0,490,49

Hepatite CHepatite C 0,500,50 15981598 0,16 0,16 –– 0,850,85

GonorrGonorrééiaia 0,850,85 29642964 0,52 0,52 –– 1,181,18

ClamClamíídiadia 9,19,1 29682968 8,1 8,1 –– 10,210,2

HPV baixo riscoHPV baixo risco 15,815,8 29492949 14,4 14,4 -- 17,117,1

HPV alto riscoHPV alto risco 25,925,9 29442944 24,4 24,4 –– 27,5127,51

SSíífilisfilis 2,342,34 31043104 1,81 1,81 –– 2,882,88

HIVHIV 0,350,35 22152215 0,10 0,10 –– 0,600,60

Fonte: Estudo de Prevalência e Freqüências Relativa s das Doenças Sexualmente Transmissíveis no Brasil.

Prevalência (%) de DST por etiologia em gestantes e intervalo de confiança de 95%

DST: DST: Principais Principais ssííndromes ndromes clclíínicas.nicas.

Manual de Controle das DST. MS.SVS. Departamanto Na cional de DST Aids e Hepatites virais - 2006

DSTDST-- formas de transmissão formas de transmissão Essencialmente venEssencialmente venééreasreasSSíífilis filis **, HIV/aids , HIV/aids ** cancro mole, tricomoncancro mole, tricomonííase, ase, gonorrgonorrééia, herpes tipo 2 ia, herpes tipo 2 ** e condiloma, e condiloma, clamclamíídia dia

FreqFreqüüentemente venentemente venééreas (fatores reas (fatores predisponentes e agravantes e contatos predisponentes e agravantes e contatos indiretos indiretos –– raros) raros) candidcandidííase e vaginose ase e vaginose abordagem das parcerias abordagem das parcerias

Eventualmente venEventualmente venééreas (contato indireto e reas (contato indireto e variavariaçção de hão de háábitos bitos –– anolinguismo )anolinguismo )Parasitoses intestinais escabiose e pedParasitoses intestinais escabiose e pedíículoseculose

*Tamb*Tambéém transmissão vertical e / ou sangue m transmissão vertical e / ou sangue

DST no Brasil DST no Brasil –– baixa resolutividade baixa resolutividade

•• Escassez de dados epidemiolEscassez de dados epidemiolóógicosgicos

•• InterpretaInterpretaçções clões clíínicas com sensibilidade e especificidade aqunicas com sensibilidade e especificidade aquéém m do desejado do desejado �������� mulheres mulheres

•• Irregularidade na disponibilizaIrregularidade na disponibilizaçção de medicamentos especão de medicamentos especííficosficos•• Profissionais despreparados demonstrando preconceitos e Profissionais despreparados demonstrando preconceitos e

emitindo juemitindo juíízos de valorzos de valor•• Exames laboratoriais pouco sensExames laboratoriais pouco sensííveis, pouco prveis, pouco prááticos e ticos e

indisponindisponííveis na atenveis na atençção bão báásica sica

•• ““Entendimento Entendimento ”” do preventivo ginecoldo preventivo ginecolóógico como exame de DSTgico como exame de DST

•• Na atenNa atençção bão báásica sica �������� aagendamento X demanda espontânea gendamento X demanda espontânea

•• Sigilo e confidencialidade na recepSigilo e confidencialidade na recepçção, barreiras burocrão, barreiras burocrááticas ticas rigidez excessiva do protocolo, etc.rigidez excessiva do protocolo, etc.

•• Estigma das unidades de referência Estigma das unidades de referência

•• Não cumprimento dos princNão cumprimento dos princíípios doutrinpios doutrináários do SUS rios do SUS ��������

integralidade e controle socialintegralidade e controle social

•• Clientes afastados dos serviClientes afastados dos serviçços de saos de saúúde, em especial os homensde, em especial os homens

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem

•• 20 anos do SUS 20 anos do SUS –– 20082008

•• aumento da expectativa de vida e a reduaumento da expectativa de vida e a reduçção dos ão dos ííndices de morbindices de morbi--mortalidademortalidade

•• alinhada com a Polalinhada com a Políítica Nacional de Atentica Nacional de Atençção Bão Báásica e com as sica e com as estratestratéégias de humanizagias de humanizaçção em saão em saúúdede

•• reconhecimento de que a populareconhecimento de que a populaçção masculina acessa o sistema de ão masculina acessa o sistema de sasaúúde por meio da atende por meio da atençção especializadaão especializada

•• homens são mais vulnerhomens são mais vulnerááveis veis ààs doens doençças, sobretudo as, sobretudo ààs enfermidades s enfermidades graves e crônicasgraves e crônicas

•• Sobrecarga financeira da sociedade Sobrecarga financeira da sociedade

•• Sofrimento fSofrimento fíísico e emocional pessoal e familiar sico e emocional pessoal e familiar

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem

•• pensamento mpensamento máágico do não adoecimento gico do não adoecimento

•• as aas açções de saões de saúúde privilegiam a a criande privilegiam a a criançça, o a, o adolescente, a mulher e o idosoadolescente, a mulher e o idoso

•• horhoráário do posto e horrio do posto e horáário de trabalho rio de trabalho

•• papel masculino de provedor e feminino de papel masculino de provedor e feminino de cuidador cuidador

Sujeitos protagonistas de suas demandas

Oportunidade perdida

•• Premissa de que o homem não quer participar do Premissa de que o homem não quer participar do prpréé-- natal natal

•• Pesquisa mostrou o contrPesquisa mostrou o contráário rio

•• PresenPresençça desconsiderada de forma suma desconsiderada de forma sumáária ria

•• Profissionais desconhecem a temProfissionais desconhecem a temáática tica

•• Garantir o não prejuGarantir o não prejuíízo ao trabalho zo ao trabalho

•• Convencer as autoridades Convencer as autoridades

•• Mais um custo insuficiente para atender a a Mais um custo insuficiente para atender a a demanda das prdemanda das próóprias gestantes prias gestantes

Abordagem do parceiro masculino •• ComunicaComunicaçção ão –– questões de gêneroquestões de gênero

•• A experiência em paA experiência em paííses desenvolvidos não ses desenvolvidos não alcanalcançça padrões de excelência tanto em gra padrões de excelência tanto em gráávidas vidas e não gre não gráávidas vidas

•• Não hNão háá concordância absoluta em relaconcordância absoluta em relaçção a ão a aspectos aspectos ééticos, humanitticos, humanitáários e sanitrios e sanitáários rios

•• A adesão pode levar a resultados adequados se A adesão pode levar a resultados adequados se for consideradas extensão das sorologias para o for consideradas extensão das sorologias para o homem na primeira consulta homem na primeira consulta

•• A não adesão pode levar a rupturas de A não adesão pode levar a rupturas de relacionamento e culminar em violência relacionamento e culminar em violência

CCÓÓDIGO DE DIGO DE ÉÉTICA MTICA MÉÉDICADICAResoluResolu çção CFM não CFM n ºº 1931/ 091931/ 09

ÉÉ vedado ao mvedado ao méédico:dico:Art. 37. Prescrever tratamento ou Art. 37. Prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em casos de direto do paciente, salvo em casos de urgência ou emergência e urgência ou emergência e impossibilidade comprovada de realizimpossibilidade comprovada de realizáá--lo, devendo , nessas circunstâncias, lo, devendo , nessas circunstâncias, fazêfazê--lo imediatamnte aplo imediatamnte apóós cessar os s cessar os sintomas sintomas

Omissão de notificaOmissão de notificaçção de doenão de doenççaa

Art. 269. Art. 269. Deixar o profissional de saDeixar o profissional de saúúde de de de denunciar denunciar àà autoridade pautoridade púública doenblica doençça cuja a cuja notificanotificaçção ão éé compulscompulsóória.ria.

Pena Pena –– detendetençção, de seis meses a dois anos, e ão, de seis meses a dois anos, e multa.multa.

ServiServi çços de saos de sa úúde devem de devem notificar snotificar s íífilis e clamfilis e clam íídiadia

SSíífilis adquirida e Sfilis adquirida e Sííndrome do Corrimento Uretral ndrome do Corrimento Uretral Masculino entraram para a lista de doenMasculino entraram para a lista de doençças de as de notificanotificaçção compulsão compulsóória (LNC). Com a medida, passa ria (LNC). Com a medida, passa para 44 a quantidade de doenpara 44 a quantidade de doençças, agravos e eventos as, agravos e eventos de importância para a sade importância para a saúúde pde púública de abrangência blica de abrangência nacional que devem ser informados pelos nacional que devem ser informados pelos profissionais de saprofissionais de saúúde para as autoridades sanitde para as autoridades sanitáárias rias nos municnos municíípios e estados por meio do pios e estados por meio do Sistema Sistema Nacional de InformaNacional de Informaçção de Agravos de Notificaão de Agravos de Notificaççãoão(Sinan) do Minist(Sinan) do Ministéério da Sario da Saúúde. Ao todo, seis novas de. Ao todo, seis novas doendoençças foram incluas foram incluíídas na Portaria 2.472, publicada das na Portaria 2.472, publicada no dia 01 de setembro no Dino dia 01 de setembro no Diáário Oficial da União rio Oficial da União (DOU).(DOU).

� PORTARIA Nº. 125 de 24 de janeiro de 2011.

� ANEXO I

� Lista de Doenças de Notificação Compulsória (LDNC) – DST

** AIDS CrianAIDS Criançça B 24a B 24** AIDS Adulto B 24AIDS Adulto B 24** Condiloma acuminado A 63.0Condiloma acuminado A 63.0** CrianCriançças Expostas Z 21as Expostas Z 21** Gestantes HIV Gestantes HIV ** Hepatite viral não especificadaHepatite viral não especificada** Herpes Genital, apenas primeiro episHerpes Genital, apenas primeiro episóódio A 60dio A 60** HTLVHTLV** Outras afecOutras afecçções inflamatões inflamatóórias da vagina e da vulva rias da vagina e da vulva ** SSíífilis congênita A 50.9filis congênita A 50.9** SSíífilis em adulto A 53filis em adulto A 53** SSíífilis em gestante O 98.1filis em gestante O 98.1** SSííndrome do Corrimento Cervical N 72ndrome do Corrimento Cervical N 72** SSííndrome do Corrimento Uretral R 36ndrome do Corrimento Uretral R 36** ÚÚlcera do pênislcera do pênis

33ºº Esta portaria entrarEsta portaria entraráá em vigor na data de sua publicaem vigor na data de sua publicaçção.ão.Jorge JosJorge Joséé Santos Pereira SollaSantos Pereira SollaSecretSecretááriorio

Revisão da portaria Revisão da portaria -- adendoadendo

** ÚÚlcera em vulvalcera em vulva

** Dor pDor péélvicalvica

DSTDST

11. Magnitude. Magnitude

•• Desconhecimento da realidadeDesconhecimento da realidade

•• Estimativas mostram elevada freqEstimativas mostram elevada freqüüênciaência

•• AutoAuto--medicamedicaçção ão �������� quadros subquadros sub--clclíínicos e nicos e ttransmissores crônicosransmissores crônicos

•• AAçções de DST pulverizadasões de DST pulverizadas

•• CapacitaCapacitaçções sem critões sem critéérios e com ênfase na rios e com ênfase na abordagem etiolabordagem etiolóógica gica

Pessoas em risco de DSTPessoas em risco de DST

Pessoas infectadas com DSTPessoas infectadas com DST

Pessoas que percebem os sintomasPessoas que percebem os sintomas

Pessoas que procuram atendimentoPessoas que procuram atendimento

Pessoas atendidasPessoas atendidas

Pessoas corretamente diagnosticadasPessoas corretamente diagnosticadas

Pessoas curadasPessoas curadas

Parcerias tratadasParcerias tratadas

DSTDST2. Transcendência 2. Transcendência

•• São consideradas o principal fator facilitador da São consideradas o principal fator facilitador da transmissão sexual do HIV transmissão sexual do HIV

•• Alta morbidade e complicaAlta morbidade e complicaçções graves ões graves �������� infertilidade, infertilidade, gravidez ectgravidez ectóópica, câncer ano genital, e atpica, câncer ano genital, e atéé mortemorte

•• Transmissão vertical causando abortamento e / ou Transmissão vertical causando abortamento e / ou doendoençças neonatais com seqas neonatais com seqüüelas graveselas graves

•• Grande impacto social e psicolGrande impacto social e psicolóógico gico �������� automedicaautomedicaçção, ão, balconista de farmbalconista de farmáácia e curandeiroscia e curandeiros

•• Custos diretos e indiretos altos para a economia do paCustos diretos e indiretos altos para a economia do paíís s �������� enormes custos diretos das internaenormes custos diretos das internaçções e ões e procedimentos necessprocedimentos necessáários para tratar as complicarios para tratar as complicaççõesões

Custos diretos e indiretosCustos diretos e indiretos

De janeiro de 2003 atDe janeiro de 2003 atéé outubro de 2004, outubro de 2004, foram internadas 93.040 mulheres com foram internadas 93.040 mulheres com DIPA DIPA -- custo total: R$25.462.880,53. Com custo total: R$25.462.880,53. Com diagndiagnóóstico e tratamento da sstico e tratamento da sííndrome de ndrome de corrimento cervical, o custo estimado seria corrimento cervical, o custo estimado seria de R$198.175,20. A economia seria de de R$198.175,20. A economia seria de R$25.264.705,33 que poderiam ser R$25.264.705,33 que poderiam ser investidos em ainvestidos em açções de prevenões de prevençção primão primáária ria e secunde secundáária.ria.

Fonte: DATASUSFonte: DATASUS

CUSTOS DIRETOS E INDIRETOSCUSTOS DIRETOS E INDIRETOS

DSTDST

3. Vulnerabilidade3. Vulnerabilidade

•• AAçções de prevenões de prevençção primão primáária ria �������� utilizautilizaçção de ão de prprááticas erticas eróóticas e parenterais segurasticas e parenterais seguras

•• Tratamentos eficazes (exceto as virais)Tratamentos eficazes (exceto as virais)

DSTDST

4. Factibilidade4. Factibilidade

•• Bons programas preventivosBons programas preventivos

•• ServiServiçços bos báásicos resolutivossicos resolutivos

•• Unidades de SaUnidades de Saúúde acessde acessííveis para pronto atendimentoveis para pronto atendimento

•• Profissionais preparados para o diagnProfissionais preparados para o diagnóóstico, tratamento, stico, tratamento, e o adequado acolhimento e aconselhamento dos e o adequado acolhimento e aconselhamento dos portadores de DST e de suas parcerias portadores de DST e de suas parcerias

•• Fluxo contFluxo contíínuo de medicamentos e preservativosnuo de medicamentos e preservativos

DSTDST

PrincPrincíípios para o controlepios para o controle

Interromper a transmissãoInterromper a transmissão

Prevenir novas ocorrênciasPrevenir novas ocorrências

EstratEstratéégias para o controlegias para o controle

1. Preven1. Prevenççãoão

•• Atividades educativasAtividades educativas

•• Trabalhar a percepTrabalhar a percepçção de riscoão de risco

•• Estimular mudanEstimular mudançças comportamentais as comportamentais �������� promopromoçção e ão e adoadoçção de medidas preventivasão de medidas preventivas

•• Dar ênfase ao uso do preservativoDar ênfase ao uso do preservativo

•• Explicar a interaExplicar a interaçção HIV / DSTão HIV / DST

•• Convocar parcerias (assintomConvocar parcerias (assintomááticas)ticas)

DST DST -- estratestratéégias para o controlegias para o controle

2. Detec2. Detecçção de casosão de casos

•• Diagnosticar e tratar portadores sintomDiagnosticar e tratar portadores sintomááticosticos

•• Integrar DST (sIntegrar DST (síífilis, gonorrfilis, gonorrééia, clamia, clamíídia, hepatite B e HIV / dia, hepatite B e HIV / aids) com programas de saaids) com programas de saúúde maternode materno--infantilinfantil

•• AtenAtençção ao adultoão ao adulto

•• AdolescenteAdolescente

•• PrPréé--natalnatal

•• GinecologiaGinecologia

•• Planejamento familiarPlanejamento familiar

•• PrevenPrevençção do câncerão do câncer

EstratEstratéégias para o controlegias para o controle

2. Servi2. Serviçços de atenos de atençção integralão integral

•• MudanMudançças na orientaas na orientaçção dos profissionais ão dos profissionais �������� com com relarelaçção aos clientes masculinos e femininos em ão aos clientes masculinos e femininos em idade reprodutiva atendidos na rede bidade reprodutiva atendidos na rede báásica de sica de sasaúúdede

EstratEstratéégias para o controlegias para o controle

3. Tratamento imediato3. Tratamento imediato•• InstituInstituíído no momento da consultado no momento da consulta

•• Pesquisa dos sintomas e / ou sinais Pesquisa dos sintomas e / ou sinais �������� ssííndromendrome

•• Tratamento visando os agentes etiolTratamento visando os agentes etiolóógicos mais comunsgicos mais comuns

•• UtilizaUtilizaçção de fluxogramas desenvolvidos, e jão de fluxogramas desenvolvidos, e jáá validadosvalidados

•• Não hNão háá impedimento para a coleta e / ou oferecimento de impedimento para a coleta e / ou oferecimento de exames exames �������� solicitar sorologias para ssolicitar sorologias para síífilis, HIV e hepatitesfilis, HIV e hepatites

•• A conduta não dependerA conduta não dependeráá de demorados processos de de demorados processos de realizarealizaçção / ou interpretaão / ou interpretaçção destes examesão destes exames

•• O laboratO laboratóório não rio não éé dispensdispensáável vel �������� VIGILÂNCIA VIGILÂNCIA -- centros de centros de referência referência –– estudos epidemiolestudos epidemiolóógicos, testes de sensibilidade gicos, testes de sensibilidade aos antibiaos antibióóticos e formaticos e formaçção de recursos humanosão de recursos humanos

DiagnDiagnóóstico Etiolstico Etiolóógicogico

InstituiInstituiçção de terapêutica especão de terapêutica especíífica, fica, com base nos resultados de com base nos resultados de exames laboratoriaisexames laboratoriais, visando a , visando a identificaidentificaçção de um agente ão de um agente etioletiolóógicogico

DiagnDiagnóóstico etiolstico etiolóógicogico

VantagensVantagens

•• Ideal Ideal •• Bastante especBastante especíífico fico �������� o positivo confirmao positivo confirma•• DiagnDiagnóóstico e tratamento corretostico e tratamento correto•• Facilita o rompimento da cadeia de transmissãoFacilita o rompimento da cadeia de transmissão

Desvantagens Desvantagens •• Caro, demorado e complexo Caro, demorado e complexo �������� depende de profissionais especializados depende de profissionais especializados

e equipamentos de laborate equipamentos de laboratóório sofisticadosrio sofisticados•• Pouco sensPouco sensíível vel �������� o negativo não exclui o negativo não exclui •• Pouco prPouco práático tico •• IndisponIndisponíível na rede bvel na rede báásicasica•• Mesmo em centros de referência bem estruturados, no caso de clieMesmo em centros de referência bem estruturados, no caso de clientes ntes

sintomsintomááticos não hticos não háá justificativa para adiar o tratamento quando o justificativa para adiar o tratamento quando o resultado não estresultado não estáá dispondisponíível no momento da consulta (observar vel no momento da consulta (observar aspecto aspecto éético)tico)

Exames Laboratoriais para as DSTExames Laboratoriais para as DST

AtenAtençção bão báásica e servisica e serviçços de os de referência: referência:

““cada um no seu quadrado...cada um no seu quadrado...””

DiagnDiagnóóstico Clstico Clííniconico

InstituiInstituiçção de terapêutica ão de terapêutica eficaz contra uma eficaz contra uma determinada patologia, determinada patologia, baseada na experiência baseada na experiência clclíínica do profissional nica do profissional

DiagnDiagnóóstico clstico clííniconico

VantagensVantagens•• Simples, rSimples, ráápido e de baixo custopido e de baixo custo

Desvantagens Desvantagens •• Pouco sensPouco sensíível quando a sintomatologia vel quando a sintomatologia éé leve e / ou na leve e / ou na ausência de qualquer sintoma ou sinal ausência de qualquer sintoma ou sinal �������� o que não o que não ééinfrequente principalmente nas mulheresinfrequente principalmente nas mulheres

•• Depende da experiência clDepende da experiência clíínica de cada profissionalnica de cada profissional

•• Pode haver erros e falhas (50%) devido a semelhanPode haver erros e falhas (50%) devido a semelhançça das a das lesões e porque não contempla as infeclesões e porque não contempla as infecçções mistas ões mistas �������� multi multi etiologias e associaetiologias e associaççõesões

•• A histA históória clria clíínica (incubanica (incubaçção) na prão) na práática pode não oferecer tica pode não oferecer ajudaajuda

•• Dificulta o rompimento da cadeia de transmissão facilitando a Dificulta o rompimento da cadeia de transmissão facilitando a evoluevoluçção para complicaão para complicaçções sões séérias e transmissores crônicosrias e transmissores crônicos

DiagnDiagnóóstico sindrômicostico sindrômico•• Vantagens Vantagens

•• Alta sensibilidade e eficiência (custoAlta sensibilidade e eficiência (custo--efetividade)efetividade)

•• Evita o referenciamento desnecessEvita o referenciamento desnecessáário dos pacientesrio dos pacientes

•• DiagnDiagnóóstico e tratamento correto stico e tratamento correto �������� contempla as contempla as principais possibilidades etiolprincipais possibilidades etiolóógicasgicas

•• Barato, simples e rBarato, simples e ráápido pido �������� dispensa resultados de exames dispensa resultados de exames laboratoriais mais complexos laboratoriais mais complexos

•• Permite atuaPermite atuaçção imediata reduzindo o risco de ão imediata reduzindo o risco de complicacomplicaçções e seqões e seqüüelaselas

•• Facilita o rompimento da cadeia de transmissãoFacilita o rompimento da cadeia de transmissão

•• DesvantagensDesvantagens

•• Não Não éé recomendada para detecrecomendada para detecçção de casos ão de casos

•• Não pode ser usada em assintomNão pode ser usada em assintomááticos pois depende da ticos pois depende da existência de sintomas e/ou sinaisexistência de sintomas e/ou sinais

•• DifDifíícil monitorar a curacil monitorar a cura

DOENDOENÇÇASAS SSÍÍNDROMESNDROMES

SSíífilis primfilis prim ááriariaCancro moleCancro moleHerpes genitalHerpes genitalLinfogranuloma venLinfogranuloma ven ééreoreoDonovanoseDonovanose

ÚÚlcera genitallcera genital

Uretrite gonocUretrite gonoc óócicacicaUretrite não gonocUretrite não gonoc óócicacica

Corrimento uretralCorrimento uretral

Vulvovaginite e vaginoseVulvovaginite e vaginoseTricomonTricomon ííaseaseCandidCandid ííaseaseVaginoseVaginose

Corrimento vaginalCorrimento vaginal

Cervicite:Cervicite:GonocGonoc óócica cica NãoNão--gonocgonoc óócicacicaDoenDoen çça inflamata inflamat óória pria p éélvicalvica

Desconforto ou dor pDesconforto ou dor p éélvicalvica

Manejo clManejo clíínico das DSTnico das DST

1. Reduzir o tempo 1. Reduzir o tempo de evolude evoluçção das ão das doendoençças e as e evitar evitar complicacomplicaççõesões

2. Cessar os 2. Cessar os sintomassintomas

CONSULTACONSULTA

TERAPÊUTICATERAPÊUTICA

OBJETIVOSOBJETIVOS

AVALIAAVALIA ÇÇÃOÃO ACONSELHAMENTOACONSELHAMENTO

3. Interromper a 3. Interromper a cadeia de cadeia de transmissão da transmissão da forma mais forma mais efetiva e refetiva e ráápida pida posspossíívelvel

JUNTAR AS PEÇAS : Integrações necessárias

VONTADEPOLÍTICA

AssistênciaMultidisciplinar

Laboratório

Insumos VigilânciaEpidemiológica

SociedadeCivil

MonitoramentoAvaliação

Saúde doHomem

IntegraIntegraçção das DST na atenão das DST na atençção bão báásica sica de sade saúúdede

CRNCRN

CT CT –– DSTDSTSEC. / TERCISEC. / TERCIÁÁRIORIO

REDE BREDE BÁÁSICA SICA ATENATENÇÇÃO PRIMÃO PRIMÁÁRIARIA

HierarquizaHierarquiza çção de servião de servi çços os