estratégias de controlo - autenticação · e pertencem a duas categorias distintas: variáveis...

16
1 Carla C. Pinheiro DEQB - IST 1 Estratégias de Controlo Carla C. Pinheiro DEQB - IST 2 Terminologia: Tipos de Variáveis As variáveis de saída são variáveis dependentes que nos dão informação sobre o estado interno do sistema, e que queremos manter nos valores especificados (referência ou “set point”), desejados ou próximo deles. As variáveis de entrada são as variáveis que de forma independente estimulam o sistema induzindo-lhe alterações, e pertencem a duas categorias distintas: Variáveis manipuladas que são ajustadas para se conseguir o comportamento desejado no processo. Variáveis de perturbação cujos valores variam devido a alterações noutros processos e no ambiente envolvente.

Upload: hoanghuong

Post on 02-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 1

Estratégias de Controlo

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 2

Terminologia: Tipos de Variáveis

As variáveis de saída são variáveis dependentes que nos dão informação sobre o estado interno do sistema, e que queremos manter nos valores especificados (referênc ia ou “set point”), desejados ou próximo deles.

As variáveis de entrada são as variáveis que de form a independente estimulam o sistema induzindo-lhe alter ações,e pertencem a duas categorias distintas:

� Variáveis manipuladas que são ajustadas para se conseguir o comportamento desejado no processo.

� Variáveis de perturbação cujos valores variam devido a alterações noutros processos e no ambiente envolven te.

2

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 3

Tipos de Variáveis

ATENÇÃO: As designações: variáveis de entrada “inputs” e variáveis de saída “outputs”, referem-se a entradas e saídas no fluxo de informação do sistema, e podem não corresponder respectivamente a variáveis das correntes de entrada e de saída físicas do sistema!!

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 4

Exemplo: Operação automática

LT LC

MedirCompararDecidirActuar

3

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 5

Exemplo: Terminologia

Perturbação

Variável Manipulada

Variável Controlada Referência ou

set pointLT LC

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 6

Elementos do Ciclo de Controlo

�SistemaSistema

Sensor

Controlador

Actuador

�Controladores

�Sensores

�Actuadores

4

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 7

Válvula e actuador pneumático

�Válvula de Controlo�Corpo da Válvula �Actuador da válvula

�Conversor I/P �Circuito de ar comprimido

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 8

Exemplo de Válvula de Controlo Pneumática

Actuador da válvula (conversor I/P)

5

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 9

Esquema de uma Válvula de Controlo Pneumática

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 10

Sistemas de Sensores

�Sensor�Sensores de temperatura�Sensores de caudal�sensores de nível�Sensores de pressão�Analizadores de composição

�Transmissor

6

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 11

Medidor de caudal de Prato de Orifício/DP

FC

FT

Flow Setpoint

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 12

Prato de Orifício

7

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 13

Exemplo de Sensor magnético de caudal

Baseado na medição da corrente gerada pelo caudal de um fluído condutor através de um campo magnético.

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 14

Exemplo: Misturador

Água Quente

Água Fria

Água Morna

8

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 15

Alternativas (Escolha de Variáveis)

� Medir a temperatura de saída e manipular o caudal de água fria;

� Medir a temperatura de saída e manipular o caudal de água quente.

� Em qualquer dos casos o caudal total ésempre alterado

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 16

Misturador – Descrição Matemática

( ) ( ) ( )refmpmreffpfrefqpqm

p - TTCQ - TTCQ - TTCQdt

dTVC = −+

9

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 17

Controlo Previsional ou Directo (feedforward)

ProcessoControladorprevisional

uSP y

Referência Saída Controlada

Perturbação

Manipulada

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 18

Misturador – Controlo Previsional

( ) ( )mffmqqm - TTQ - TTQ

dt

dTV = +

=0

( )( )mq

mffq - TT

- TTQQ = −

Se Tref = Tm

10

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 19

Misturador – Controlo Previsional

( )( )mq

mffq - TT

- TTQQ = − Q =+ fq QQ

( )( )fq

mfq - TT

- TTQQ

= − ( )

( )fq

mqf - TT

- TTQQ

=

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 20

Controlo de Re-alimentação (feedback)

ProcessoControladoruSP y

Referência SaídaControlada

Manipulada

Perturbação

11

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 21

Estratégias de Controlo: Alternativas

� Previsional� Acção ocorre antes da perturbação ter efeito na saída;� Tem que se medir (ou estimar com precisão) a variáv el

perturbadora;� Não ocorre acção para perturbações não medidas;� É necessário um modelo do processo.

� Realimentação� Ocorre acção independentemente da fonte da perturba ção;� A sensibilidade da variável de saída a quaisquer

perturbações é reduzida;� A acção só ocorre depois da perturbação ter efeito na saída.

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 22

Actualmente: Controlo por computador

A potência de cálculo do computador abriu as portas para uma operação óptima do processo e múltiplas aplicações integradas.

12

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 23

Operação em ciclo fechado

Processo

Variáveis a controlar

Controlador Actuador

Sensor/TransmissorValores medidos

Variáveis manipuladas

Valores desejadosReferências

Diagrama de blocos

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 24

Um exemplo de controlo no dia a dia: conduzir um automóvel

� Objectivo de controlo (“set point”) - Manter o automóvel na estrada ou rua na sua faixa

� Variável controlada – Localização na estrada ou rua� Variável manipulada – Orientação das rodas da frente� Actuador – Braços do condutor e volante� Sensor – Olhos do condutor� Controlador - Condutor� Perturbação – Curvas na estrada ou rua

13

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 25

Exemplo: Permutador de calor

(C.A. Smith and A. Corripio,Principles and Practice of Automatic Process Control, Wiley, 2006)

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 26

Controlo de Temperatura de um permutador de calor por realimentação

14

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 27(C.A. Smith and A. Corripio,Principles and Practice of Automatic Process Control, Wiley, 2006)

Controlo de Temperatura de um permutador de calor por realimentação

Controlo por Realimentação

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 28

Controlo de Temperatura de um permutador de calor por realimentação

� Objectivo de controlo (“Set point”) - Manter constante a temperatura da corrente de saída do produto

� Variável controlada – Temperatura de saída da corrente do produto

� Variável manipulada – Caudal de vapor� Actuador – Válvula de controlo na linha de vapor� Sensor – Termopar na corrente de saída do

produto� Perturbação – Alterações na temperatura da

corrente de alimentação do produto.

15

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 29(C.A. Smith and A. Corripio,Principles and Practice of Automatic Process Control, Wiley, 2006)

Controlo Previsional ou

Directo

Controlo Previsional de Temperatura de um permutador de calor

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 30

Comparação: Conduzir um automóvel e controlar um permutador de calor

� Variável controlada: posição do automóvel na estrada vs. temperatura da corrente de saída

� Actuador: braço do condutor e volante vs. válvula de controlo

� Controlador: o condutor vs. um controlador electrónico

� Sensor: os olhos do condutor vs. termopar

16

Carla C. Pinheiro – DEQB - IST 31

Investe-se muito esforço a compreender a dinâmica dos processos entre variáveis de entrada “inputs” e variáveis de saída “outputs”!

Selecção da Estrutura de Controlo