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1 Suni UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Paulo Fernando Costa Filho TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO Estratégias de Comunicação Integrada de Marketing para a Flor de Liz Farmácia de Manipulação Administração Mercadológica ITAJAÍ (SC) 2011

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Suni UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Paulo Fernando Costa Filho

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO

Estratégias de Comunicação Integrada de Marketing para a Flor de Liz Farmácia de

Manipulação

Administração Mercadológica

ITAJAÍ (SC) 2011

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PAULO FERNANDO COSTA FILHO

Trabalho de Conclusão de Estágio

ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO

INTEGRADA DE MARKETING PARA A

FLOR DE LIZ FARMÁCIA DE

MANIPULAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Estágio desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí.

ITAJAÍ – SC, 2011

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Agradeço em primeiro lugar à DEUS, pela vida e por me presentear com duas pessoas importantes e maravilhosas em minha, meus pais Paulo Fernando Costa e Maria Edézia Rocha Costa, pela oportunidade de fazer uma universidade, obter conhecimento para que me torne um cidadão ético e moral, à minha irmã Paula Cristiane Rocha Costa, que sinto saudades e à minha família.

Agradeço também aos meus colegas, amigos distantes e amigos que eu construí ao longo desses quatro anos em que convivi, a minha namorada Soraia Custódio da Luz pelo incentivo e apoio necessário para concluir meu trabalho e aos professores que passaram um vasto conhecimento, minha supervisora de campo, Daniela Buffon, ao coordenador de estágio e ao coordenador do curso de Administração, grandes amigos, Prof. M.Sc Eduardo Krieger da Silva, e Prof. M.Sc Marcos Rosembrock, à minha orientadora, Profª. M.Sc Bárbara Silvana Sabino, por disponibilizar do seu tempo e conhecimento sempre me incentivando para o alcance dos meus objetivos e realizações.

Por mais um etapa da minha vida concluída, meu MUITO OBRIGADO à todos!!!

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“Que saibam os nascidos e os que estão para nascer,

que eu não nasci para ser vencido, e sim para

Vencer”.

(Autor desconhecido)

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EQUIPE TÉCNICA

a) Nome do estagiário

Paulo Fernando Costa Filho

b) Área de estágio

Administração Mercadológica

c) Supervisor de campo

Daniela Buffon

d) Orientador de estágio

Profª. Bárbara Silvana Sabino, M.Sc.

e) Responsável pelo Estágio Supervisionado em Administração

Prof. Eduardo Krieger da Silva, M.Sc.

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DADOS DA IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

a) Razão social

Farmácia de manipulação Flor-de-Lís

b) Endereço

Avenida Central, nº 499, Balneário Camboriú – SC

c) Setor de desenvolvimento de estágio

Área Comercial

d) Duração do estágio

240 horas

e) Nome e cargo do supervisor de campo

Daniela Buffon - Proprietária

f) Carimbo e visto da empresa

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AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA

Balneário Camboriú, 06 de Junho de 2011.

A empresa Flor de Liz Farmácia de Manipulação Matriz Balneário Camboriú, pelo

presente instrumento, autoriza a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, a publicar, em

sua biblioteca, o Trabalho de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio

Supervisionado, pelo acadêmico Paulo Fernando Costa Filho.

_________________________________________

Daniela Buffon

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RESUMO

Com a visível expansão do ramo empresarial farmacêutico, inclusive o de manipulação, percebe-se que há uma significativa concorrência. Para que se sustente no mercado, fez-se necessário a elaboração de um plano de comunicação, utilizando para tanto, as ferramentas da comunicação integrada de marketing (CIM). Esta pesquisa teve como objetivo a observância nas deficiências da empresa, traçando-se diretrizes para elucidação de estratégias a serem seguidas. Para o levantamento dos dados elaborou-se um questionário com 154 clientes, contendo perguntas acerca de idade, profissão, sexo, tipo de mídia acessada. Baseado nas respostas destes dados traçou-se um plano de comunicação, utilizando as ferramentas da comunicação integrada de marketing. Com o resultado, percebeu-se que para que se tenha um feedback positivo, é imprescindível que a empresa ofereça alguma forma de propaganda. Para concluir, foi sugerido que prosseguisse a distribuição de panfletos, visto que baseado no resultado do questionário mostrou-se a forma mais eficaz de mensagem.

PALAVRAS-CHAVE: Comunicação Integrada de Marketing, Farmácia de manipulação, Propaganda.

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LISTA DE TABELAS

Tabela: 1 - Perfil dos Pesquisados.......................................................................................50-51

Tabela: 2 – Pesquisa com os Clientes.......................................................................................56

Tabela 3 – Resumo Público-Alvo.............................................................................................65

Tabela 4 – Crescimento – Vendas – Ano Base 2009................................................................66

Quadro 1 – Categorias de Informação.................................................................................19-21

Quadro 2 – Diferença do CIM segundo alguns autores............................................................38

Quadro 3 – Ferramentas Comuns de Comunicação............................................................39-40

Quadro 4 – Modelos de Plano de Comunicação..................................................................42-43

Quadro 5 – Produtos Flor de Liz...............................................................................................46

Quadro 6 – Fornecedores Flor de Liz.......................................................................................47

Quadro 7 – Concorrentes.....................................................................................................48-49

Quadro 8 – Perfil da Gestora.....................................................................................................55

Quadro 9 – Análise Ambiental da Farmácia Flor de Liz..........................................................64

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................11

1.1 Problema de Pesquisa/Justificativa.....................................................................................12

1.2 Objetivos do Trabalho.........................................................................................................14

1.3 Aspectos Metodológicos.....................................................................................................14

1.3.1 Caracterização do Trabalho de Estágio............................................................................14

1.3.2 Contexto e Participantes da Pesquisa...............................................................................15

1.3.3 Procedimentos e Instrumentos de Coleta de Dados.........................................................16

1.3.4 Tratamento e Análise dos Dados.....................................................................................19

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................................22

2.1 Administração de Marketing...........................................................................................22

2.2 Mix de Marketing................................................................................................................24

2.2.1 Produto.............................................................................................................................25

2.2.2 Preço.................................................................................................................................26

2.2.3 Praça.................................................................................................................................26

2.2.4 Promoção.........................................................................................................................27

2.2.4.1Propaganda.....................................................................................................................28

2.2.4.2RP e Publicidade............................................................................................................29

2.2.4.3Venda Pessoal................................................................................................................30

2.2.4.4Marketing Direto............................................................................................................31

2.2.4.5Promoção.......................................................................................................................31

2.2.4.6Marketing Digital...........................................................................................................34

2.2.6 Promoção de Vendas........................................................................................................27

2.2.7 Segmentação....................................................................................................................29

2.2.8 Posicionamento................................................................................................................30

2.3 Plano de Comunicação Integrada....................................................................................31

2.4 Planos de Comunicação....................................................................................................36

3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO....................................................37

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3.1 Caracterização da Organização.......................................................................................37

3.1.1Missão...............................................................................................................................38

3.1.2Visão.................................................................................................................................38

3.1.3Produtos............................................................................................................................38

3.1.4Fornecedores.....................................................................................................................38

3.1.5Mercado de Atuação.........................................................................................................39

3.1.6Concorrentes.....................................................................................................................39

3.2 Resultado da Pesquisa......................................................................................................50

3.2.1 Perfil dos Clientes............................................................................................................50

3.2.2 Ferramentas da CIM Implementadas pela Empresa........................................................55

3.2.3 Resultados da Pesquisa de Mídia com os Clientes..........................................................56

3.3 O Plano de Comunicação para a Farmácia Flor de Líz......................................................66

3.3.1 Identificação da declaração da missão e da visão do CIM conforme definidas pela

organização...............................................................................................................................63

3.3.2 Análise da situação, diagnóstico da empresa contendo pontos positivos e negativos,

ameaças e oportunidades...........................................................................................................64

3.3.3 Identificação do público no qual a promoção se destina.................................................65

3.3.4 Levantar os objetivos de comunicação............................................................................66

3.3.5 Definição das estratégias a serem utilizadas....................................................................67

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................71

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................73

Apêndices.................................................................................................................................76

Anexos ...................................................................................................................................80

Declaração de Aceite do Projeto............................................................................................86

ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS................................................................................87

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1 INTRODUÇÃO

O mercado farmacêutico no Brasil constitui um setor altamente competitivo, complexo

e de considerável porte econômico, envolve setores econômicos e diversas organizações, no

qual as drogarias e farmácias constituem um importante elo na cadeia de comercialização de

medicamentos. O ramo de manipulação de produtos está em evidência no mercado, isso se

deve a compreensão do seu custo benefício, visto que os consumidores possuem uma vasta

possibilidade de escolha por produtos de qualidade com preços acessíveis e com inexpressivo

valor agregado ou em lojas de custo elevado.

Nesse ambiente de constantes modificações, em que as atitudes e exigências dos

consumidores em relação aos produtos e serviços ofertados mudaram sensivelmente assim

como a concorrência tornou-se estreita, o ramo do varejo farmacêutico, no qual estão

inseridas as farmácias e drogarias, também vem sofrendo pressões e passando por profundas

mudanças, destacando-se os investimentos em tecnologia, processos e recursos. Nas últimas

décadas as organizações passaram a dar atenção à atividade de vendas, deste momento em

diante a venda passou a ser a preocupação principal desse mercado.

Clientes satisfeitos produzem diversos benefícios para a empresa. Não são tão

sensíveis aos preços, falam bem da empresa, de seus produtos ou serviços e permanecem fiéis

por longos períodos. A satisfação gera a fidelidade do cliente. Contudo, essa relação varia

conforme o setor e a situação de competitividade.

As empresas devem possuir uma visão geral dos fatos, atenta aos desejos e

necessidades que os clientes têm em relação aos produtos. Obtendo a partir dessa análise e

visão, a permanência dos clientes antigos, compradores contínuos de seus produtos, como

também captação de novos clientes.

Neste sentido, Albuquerque (2002) afirma que a chave do sucesso de uma empresa são

os clientes e a boa comunicação, sendo estes considerados elos estratégicos para integração da

mesma no mercado. Diversas redes e farmácias independentes estão desenvolvendo ações de

fidelização dos clientes, na busca por um relacionamento duradouro com seus consumidores e

na criação de bancos de dados que possibilitem fidelizar os mesmos.

Com base nesta realidade, esse trabalho foi realizado na farmácia de manipulação Flor

de Liz, matriz fundada no ano de 2006, sendo uma empresa comercial, com dois

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colaboradores, cuja localização é na cidade de Balneário Camboriú - SC, cidade turística do

litoral catarinense, conta com 94.579 mil habitantes. O presente trabalho tem como objetivo

propor um plano de comunicação para a Farmácia de Manipulação Flor de Liz, utilizando as

ferramentas de Comunicação Integrada de Marketing – CIM.

1.1 Problema de Pesquisa / Justificativa

Com o aumento da concorrência, a empresa tem como fator importante, um

relacionamento com os clientes e por meio do plano de CIM, a empresa pode manter um

relacionamento com o cliente, a qual se terá com o retorno dos mesmos, e assim, fixando-se

no mercado.

Esse estudo desenvolveu-se na farmácia Flor-de-lis devido ao fato de que há vasta

concorrência na cidade de Balneário Camboriú – SC. Em termos de farmácia de manipulação,

o crescimento está sendo abundante por tratar-se de saúde. A proposta do trabalho é elaborar

uma estratégia de marketing promocional fazendo assim com que a empresa fique

reconhecida no mercado. A concorrência está cada vez mais acirrada, e com a elaboração de

um plano de comunicação, resultará numa empresa que tenha seus próprios meios de

correção, dentro e fora da mesma, tudo para adequação de sua comunicação. Ressalta-se que

um planejamento estratégico pode trazer inúmeros benefícios para os diversos tipos de

empresas, grandes, pequenas, novas e maduras. O planejamento estimula a administração a

pensar adiante e de forma sistemática. (KOTLER, 2000, p.20)

A farmácia e manipulação Flor de Liz em questão não tem um plano de comunicação

formalizado. Trata-se de uma empresa que está no mercado de saúde há poucos anos, daí a

necessidade de um plano de comunicação. de concorrentes nesse setor. Porém há algumas

farmácias com recursos, como layout e espaço físico adequado, advindo uma disputa no

mercado.

O estudo do presente tema se deu pelo fato de que as farmácias nos dias atuais estão se

modernizando e inovando, tanto em infra-estrutura como em comunicação com os clientes.

Algumas usam a tecnologia para chamar a atenção, outras a propaganda. E ainda pelo o fato

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do mercado de farmácia em Balneário Camboriú ter avançado significativamente nos últimos

dois anos, o comércio de manipulação triplicou.

Em relação à Comunicação Integrada de Marketing, Ogden (2007) caracteriza seu

trabalho como sendo um guia prático que o ajuda responder perguntas e a criar um plano de

ação consistente e eficaz para sua organização. Para o autor, montar um plano de

comunicação integrada de marketing é como planejar uma viagem. Define-se um ponto de

partida e um destino, como se chega ao destino, partindo de onde se está, estipulando os

prazos, orçamentos e caminhos a percorrem para chegar aonde se deseja.

Hoje, a maioria das empresas possuem departamentos especializados em marketing,

que elaboram planos e estratégias a fim de conseguir vender seus produtos e usam o

reconhecimento dos clientes como argumento fundamental na sua comunicação.

Para os autores Nickels e Wood (1999), a comunicação integrada de marketing é um

processo inter-funcional de estabelecimento e fortalecimento de relacionamento lucrativo com

clientes e outros grupos de interesse. Eles frisam que todas as mensagens de marketing são

coordenadas para criar uma imagem unificada para a organização, assim como seus produtos.

Caracteriza-se bem o que se tem hoje para oferecer a fim de atender a necessidade do

cliente. E então desenvolver a comunicação para que esta informação chegue até os possíveis

clientes. Também é preciso vislumbrar o que virá pela frente, o futuro. É como se preparar

para se posicionar no mercado que virá. É assim que os profissionais alcançam os seus

objetivos, sejam eles executores de atividades ou dirigentes das empresas. Nenhum

profissional chegou à direção ou presidência de uma empresa somente com os conhecimentos

técnicos. Todos procuraram ou mesmo criaram as oportunidades.

Tendo em vista as informações citadas anteriormente, elaborou-se a seguinte pergunta

de pesquisa:

Quais as estratégias de comunicação integrada de marketing são eficientes para

auxiliar na elaboração de um plano de comunicação para a farmácia de manipulação

Flor de Liz?

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1.2 Objetivo Geral

O presente trabalho de estágio tem como objetivo propor um plano de comunicação

para a Farmácia de Manipulação Flor de Liz, utilizando as ferramentas da CIM.

Roesch (2009) aconselha que a partir do objetivo pode-se delinear o tipo de método

que será mais adequado. Analisando o objetivo geral apresentado, os objetivos específicos

são:

− traçar o perfil dos clientes;

− levantar as ferramentas da CIM que a empresa já utiliza para comunicar-se com seu

público alvo;

− aplicar pesquisa de mídia com os clientes;

− elaborar um plano de Comunicação na perspectiva da CIM com base nas ferramentas

usuais da empresa e as acessadas pelos clientes atuais.

1.3 Aspectos metodológicos

Para Roesch (2007), a metodologia descreve como o trabalho será realizado. Ela

aconselha definir os métodos apropriados a partir dos objetivos. Para essa autora, a

metodologia científica é um dispositivo ordenado, ou seja, um conjunto de procedimentos

sistemáticos que o pesquisador emprega para obter o conhecimento adequado do problema

que se propõe a resolver. Nesta etapa, são descritos os aspectos metodológicos norteadores

desse trabalho.

Assim, essa seção subdivide-se em: (1) características do trabalho de estágio; (2)

contexto e participantes da pesquisa; (3) procedimentos e instrumentos de coleta de dados; (4)

tratamento e análise dos dados.

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1.3.1 Características do trabalho de estágio

Propósito do estudo: Proposição de Plano

Predominantemente

• Pesquisa Qualitativa:

Estudo de Caso:

Cujos resultados dizem respeito apenas a essa empresa. Não podendo, inclusive, ser

aproveitada por outra.

Pesquisa Bibliográfica:

Por meio da qual se elaborou todo o aporte teórico que deu sustentação e esse

trabalho.

Entrevista com a proprietária por meio do Apêndice A

• Pesquisa Quantitativa:

Questionário aplicado com os clientes

• Cunho Descritivo

Resumindo, esse estudo é uma proposição de plano que em termos de pesquisa é

predominantemente qualitativa pois é um estudo de caso único que contou com suporte de

pesquisa bibliográfica e entrevista. E que contou com aporte quantitativo que se concretizou

por meio de aplicação de questionário com clientes, cujo cunho foi descritivo.

1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa

Conforme Roesch (2007) população é um grupo de pessoas ou empresas que interessa

entrevistar para o propósito específico de um estudo, dependendo do tamanho da população,

do tempo dos entrevistadores, custo da pesquisa, ou ainda a capacidade de processamento dos

dados, faz-se necessário extrair uma parcela desta população para investigar, em vez de

utilizar seu total, desse modo utiliza-se o processo de amostragem.

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População � 1 autor

O Trabalho foi realizado na farmácia de manipulação Flor de Liz, e a população da

pesquisa é compreendida em:

• Clientes: 250

• Gestor da empresa: 01

Pois, estima-se que a empresa possui um cadastramento de 250 clientes fixos na baixa

temporada, para os quais se elaborou um questionário, facilitando-se o acesso às informações

obtidas e um eficaz desempenho, à fim de que a coleta de dados seja precisa com os dados já

inclusos de seus clientes. Já em termos de amostragem com o uso da fórmula citada por

Barbetta (2007), definiu-se o tamanho da amostra a ser pesquisada, sendo:

Cálculo da amostra:

No = 1/Eo² No = 1/0,05² No = 400

Eo² = 0,05 (erro amostral)

N = 250 (nº clientes)

n = ?

No = 400 (aproximação do tamanho da amostra)

n = N.No / N+No = 250*400/ 250+400 = 100.000,00 / 650 = 154 clientes.

Definido o tamanho da amostra, foi utilizada a obtenção de dados de 154

questionários. Para Roesch (2007), é um grupo de pessoas ou empresas que interessa a ser

entrevistado o propósito específico de um estudo. Ele comenta que esse grupo de indivíduos

que serão entrevistados é que favorecerão a pesquisa, fazendo assim com que somente eles

tragam a resposta desejada da pesquisa que foi elaborada com os participantes, fazendo com

que o presente trabalho seja para um estudo específico desejado.

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1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados

Nesse sentido, esse estudo teve como fontes secundárias de dados os livros, sites e

artigos utilizados para fundamentar e dar cientificidade teórica ao trabalho caracterizando o

uso de pesquisa bibliográfica. Já como fontes primárias: (1) entrevista com a gestora

(APÊNDICE A) e (2) questionários (APÊNDICE B) aplicado com 154 clientes, conforme

amostra.

A entrevista foi aplicada pelo acadêmico Paulo Fernando Costa Filho com o objetivo

de levantar as estratégias de comunicação para a farmácia de manipulação flor-de-lis e

implementá-la no seu ramo de manipulação para que possa destacar-se entre as demais com

seu plano.

O meio de emprego de procedimentos científicos é a forma de obtenção de respostas

para uma pesquisa. Também com a análise de dados coletados, verificam-se quais são as

vantagens que a empresa possui para poder se empenhar no que produz, fazendo assim com

que a sua comunicação com o mercado aumente significativamente para potencializar o seu

desempenho estratégico.

De acordo com Roesch (2009), a fonte de dados tem natureza primária ou secundária.

Cabe ressaltar que para Mattar (2005), dados primários são aqueles que não foram antes

coletados, estando ainda em posse dos pesquisados e que são coletados com o propósito de

atender às necessidades específicas da pesquisa em andamento. Já os dados secundários são

aqueles que já foram coletados, tabulados, ordenados e, às vezes, até analisados, com outros

propósitos de atender às necessidades da pesquisa em andamento, e que estão catalogados à

disposição dos interessados.

Na pesquisa bibliográfica buscou-se materiais sobre os temas: Administração,

Marketing e Comunicação em livros na Biblioteca Central da UNIVALI na cidade de Itajaí. E

artigos científicos em revistas e sites especializados.

A entrevista foi aplicada pelo acadêmico Paulo Fernando Costa Filho no dia 14 ao dia

15 de Setembro de 2010 com a gestora da empresa em estudo. Foi estruturada em duas partes.

Na primeira sondou-se com o histórico e a estrutura, conforme perguntas formuladas,

(APÊNDICE A, questões 1 a 12) sobre: (1) principais características dos produtos e serviços,

(2) público-alvo e principais concorrentes, (3) diferenciais em relação à concorrência, (4)

estratégias e promoções para atrair concorrentes, (5) meios de comunicação para divulgar seus

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produtos e serviços, (6) quais ações de marketing para manter o relacionamento com seus

consumidores, (7) quais os termos de divulgação utilizados pela farmácia, (8) métodos

utilizados em termos de periodicidade, (9) quais jornais, (10) quais rádios, (11) quais horários

veicula nas rádios e (12) outdoors. E na última sobre as ferramentas da CIM aplicadas por ela

nesses quatro anos de existência.

O questionário aplicado com a clientela foi, também, estruturado em duas partes.

Inicialmente procurou-se por dados que auxiliaram na montagem do perfil demográfico e que

diz respeito as ações de marketing da empresa para pôr em prática. Já a segunda parte é

imprescindível para o desenvolvimento do plano, pois sondou as mídias acessadas por elas.

Para tal questionou-se (APÊNDICE B, questões 1 a 12) sobre: (1) idade, (2) sexo, (3) estado

civil, (4) ocupação, (5) cidade domicílio, (6) se em Balneário Camboriú, qual bairro reside,

(7) qual(is) jornal(is) você lê, (8) onde lê jornal, (9) qual a rádio preferida por você, (10) em

que horário costuma ouvir rádio, (11) onde você costuma ouvir rádio e (12) como ficou

sabendo da Farmácia de Manipulação Flor de Liz.

Cabe registrar que o questionário foi aplicado pelas atendentes da farmácia e pelo

acadêmico Paulo Fernando Costa Filho, do dia 20-08-2010 ao dia 20-09-2010, das 08h às

18h, de segunda a sábado.

1.3.4 Tratamento e análise dos dados

Os dados qualitativos foram tratados com base na análise de conteúdo. Já os dados

quantitativos foram tratados aplicando-se técnicas da estatística descritiva com o auxílio do

software Microsoft Excel. Foram então, calculadas médias percentuais e gerados gráficos com

o intuito de facilitar a interpretação.

Os indicadores para a análise e tratamentos dos dados podem ser mais bem

visualizados no quadro 1.

Categoria da Informação INFORMAÇÃO COLETA AUTOR 1) Cliente Consumidor

Final Todas as atividades de venda de bens ou serviços diretamente aos consumidores finais são definidas como varejo.

pesquisa bibliográfica Kotler (2000, p.540)

2) Segmentação de Mercado

• Geográfica • Demográfica

pesquisa bibliográfica KOTLER (2006)

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• Psicográfica • Sócio Cultural • Sócio Econômica

3) Comunicação Integrada de Marketing

.É uma expansão do elemento de promoção do mix de marketing. Ela é essencialmente o reconhecimento da importância de comunicar a mesma mensagem para os mercados-alvos. Além disso, é o reconhecimento de que todas as variáveis da CIM comunicam algo e que existe uma sobreposição na comunicação que essas variáveis fornecem. Cada uma das variáveis da CIM afeta o programa de marketing como um todo, de modo que, para garantir a eficácia, todas devem ser gerenciadas.

Pesquisa bibliográfica Ogden (2002, p.4)

4) Ferramentas do CIM

− Relações

públicas e publicidade;

− Marketing direto;

− Propaganda; − Venda pessoal; − Marketing na

internet; − Promoção de

vendas.

• Propaganda • Publicidade e RP • Venda Pessoal • Venda Não Pessoal • Promoção de Vendas • Marketing Direto • Marketing Digital

Pesquisa bibliográfica Kotler (1998)

Chiusoli (2000) Ogden (2002)

5) Plano de

Comunicação

Tem sido utilizada para descrever a combinação das atividades de propaganda, marketing e relações públicas das organizações.

Pesquisa bibliográfica

Lupetti (2007, p.15)

6) Traçar o perfil dos clientes

• Gênero • Idade • Estado civil • Ocupação • Cidade domicílio • Bairro

Questionário Apêndice B

Gil (1999)

(7)Levantar com a empresa

• Propaganda • Publicidade e RP • Venda Pessoal • Venda Não Pessoal • Promoção de Vendas • Marketing Direto • Marketing Digital

Entrevista Apêndice A Ogden (2002)

(8) Aplicar pesquisa mídia clientes

• Propaganda • Publicidade e RP • Venda Pessoal • Venda Não Pessoal • Promoção de Vendas • Marketing Direto

Questionário Apêndice B

Ogden (2002)

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Marketing Digital

Elaborou o plano

• Missão e visão; • Análise da situação; • Definição do público • Traçar objetivos • Definir estratégias

• Pesquisa bibliográfica

• Entrevista (apêndice A)

• Questionário (apêndice B)

Ogden (2002)

Quadro 1 – Categorias de Informação Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

De acordo com o quadro 1, pode-se ver a quantidade de informações referente aos

dados que foram utilizados para a elaboração deste plano, em relação quais são as

informações, quais os seus conceitos para poder trabalhar com elas, quais seus significados,

quais instrumentos foram coletados e principalmente os autores que foram pesquisados esses

dados.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Neste capítulo são demonstrados e abordados assuntos relacionados aos seguintes

temas: marketing, estratégia competitiva, comunicação integrada de marketing, possibilitando

o embasamento teórico do trabalho.

2.1 Administração de marketing

A administração de marketing com bom êxito se volta à execução de inúmeras

atividades, que podem ocasionar para a empresa a possibilidade de conquistar maior fatia do

mercado, além de fidelizar os novos “clientes” estimulando-os a realizar novos negócios.

De acordo com Cobra (1999), marketing é mais do que uma forma de sentir o mercado

e adaptar produtos ou serviços, é um compromisso com a busca da melhoria da qualidade da

vida das pessoas. As organizações, na busca da sobrevivência, acabam por descobrir a

importância de se orientar pelas necessidades e exigências do mercado. Mais do que fruto de

uma decisão amadurecida, conceito de marketing tem sido adotado, via de regra, como uma

tábua de salvação para o crescimento ou mesmo para a permanência em mercados em

contínuas mutações.

Para Kotler; Armstrong (2000, p.8), “Administração de Marketing é o planejamento,

implementação e controle de programas concebidos para criar, desenvolver e manter trocas

benéficas com os compradores-alvo a fim de atingir objetivos organizacionais.” Portanto, a

administração de marketing envolve administrar a demanda, que por sua vez envolve

administrar relacionamentos com o cliente. Quando esse processo é desenvolvido

eficazmente, há relacionamentos lucrativos com os clientes em longo prazo.

Cobra (1997) cita que marketing “é o processo de planejamento e execução desde a

concepção, preço, promoção e distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas que

satisfaçam os objetivos de pessoas e de organizações”.

O conceito de marketing social e uma extensão do conceito de marketing, enfatizando

que a companhia deve buscar gerar boa vontade do cliente, mas também desenvolver bem-

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estar social, em longo prazo. O marketing opera em um ambiente de dinâmica global, e

enfrenta novos desafios. O sucesso do conceito de marketing é agora compreendido

amplamente, estimulando o crescimento do marketing sem fins lucrativos à medida que essas

organizações começam a usar os instrumentos e técnicas de administração de marketing.

Marketing nada mais é do que uma troca em que é uma empresa favorecer algo feito,

duradouro, de qualidade para uma determinada demanda, e obter resultados por meio da

compra dos produtos ou mercadorias ou a empresa passa a obter um retorno financeiro

desejável. (KOTLER, 2000).

Não é possível uma empresa atender a todos os consumidores, certamente também não

haverá recursos suficientes para ser eficiente em tudo, então se faz necessário formar grupos

homogêneos. O marketing pode e deve dividir o mercado em segmentos sobre o qual irá

concentrar esforços. Depois de segmentado o mercado, o marketing entra com segurança na

fase de posicionamento, ou seja, o processo de diferenciação em relação à concorrência.

Definir uma imagem, uma marca é importante para as empresa.

Para Churchill, Peter (2003, p. 27), “o conceito de marketing refere-se à compreensão

das necessidades e desejos dos clientes, construindo produtos e serviços para satisfazê-los.

Sendo que este enfatiza a importância de desenvolver e comercializar produtos e serviços de

acordo com o que os clientes precisam e desejam”.

Esta é, sem dúvida, a razão de ser das organizações, a identificação de necessidades a

serem satisfeitas por meio de ideias, produtos ou serviços, pois a função primária do

marketing lembra Gerald Zaltman, “[...] e ligar a organização com o meio ambiente e com os

valores, as normas e cultura geral da sociedade”. (COBRA, 1992, p. 29). Observa-se na

atualidade, em atividades empresariais ou não, que as pessoas passam a praticar o marketing

quase que intuitivamente. Para Kotler; Keller (2006, p. 4) “a administração de marketing

acontece quando pelo menos uma parte em uma relação de troca potencial procura maneiras

de obter as respostas desejadas das outras partes.” Ressaltam ainda, ser a arte e a ciência da

escolha de mercados-alvo, e da captação, manutenção e fidelização de clientes por meio da

criação, da entrega e da comunicação de um valor superior para o cliente.

O marketing hoje é objeto de atenção e interesse de diversos tipos de organizações

lucrativas e não lucrativas. É preciso descobrir o que o consumidor quer, ou necessita, e a

partir daí orientar uma produção racionalizada. Esse é o enfoque centrado para identificar as

necessidades dos consumidores.

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De acordo com alguns autores, o marketing faz com que os pesquisadores conheçam

as pessoas que estão comprando os seus produtos direta e indiretamente, fazendo com que

eles tenham um conhecimento mais profundo sobre o que eles realmente necessitam e

desejam na hora da compra, e com isso até criando novos produtos de acordo com as

necessidades obtidas dos clientes, ou seja, o que realmente esperam.

2.2 Mix de Marketing

O mix de marketing é um grupo de ferramentas táticas controláveis de marketing que a

empresa utiliza para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo. Consiste em todas as

ações que a empresa pode empreender para influenciar a demanda pelo seu produto.

(KOTLER, ARMSTRONG, 2000)

Mix de marketing concebido por McCarthy (1982) é também conhecido como 4 Ps,

que foi uma significativa contribuição para os estudo de marketing, é composto pelas

seguintes variáveis:

− Produto;

− Preço;

− Praça: ponto de venda;

− Promoção: técnica de divulgação, utilizando vínculos da mídia impressa;

O modelo dos 4 Ps de Marketing não engloba tudo aquilo que o Marketing deve ser

para atingir a satisfação dos clientes a longo prazo. Obviamente é crítico para uma empresa

ter um produto impecável nos quesitos, preço atraente, campanhas promocionais irresistíveis,

tornando os produtos, serviços disponíveis de forma que o cliente tenha acesso conveniente às

ofertas.

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2.2.1 Produto

Produto é uma combinação de bens tangíveis ou serviços que são intangíveis que a

empresa oferece para o público-alvo. O produto pode ter características que o diferencia dos

outros, tais como qualidade, design da embalagem, tamanho, garantia. Além de mercadorias

os produtos incluem pessoas, lugares, organizações, atividades e ideias, pois não se limitam a

objetos físicos. (KOTLER, 2002). “Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um

mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer um desejo ou

necessidade.” (KOTLER; ARMSTRONG 2003, p.129).

Já Cobra (1992) enfatiza que o produto ou serviços a serem ofertados devem ter

qualidade, cujas características atendam os gostos dos consumidores, com variadas opções de

modelos e estilos, com nome atraente de marca, acondicionados em embalagens sedutores em

variados tamanhos de produtos com serviços e quantias ao usuário que proporcionem

adequados retornos financeiros à organização.

Esses fatores levantados anteriormente por Cobra (1992) fazem com que os clientes

sintam-se admirados pelos produtos e não os comprem somente pelo o que eles oferecem, mas

pelo modo como o produto é feito, se o produto é chamativo. Isso faz com que os clientes

comprem em dobro e assim a rentabilidade da empresa aumenta de acordo com as vendas dos

produtos.

Para Ogden (2006), o mix de produto inclui informações sobre um produto é

desenvolvido e o plano que está usado para levá-lo ao mercado, incluindo o ‘conceito de

produto total’. Ou seja, a ideia de que um dado produto ou serviço é muito mais do que um

simples bem físico ou serviço.

2.2.2 Preço

A diferenciação por preço é, geralmente, aquela que desperta a atenção dos

consumidores. O preço é a quantidade de dinheiro em troca do produto ou serviço. Sendo a

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vista, desconto, crediário com financiamento, sem financiamento, a quantidade que o

consumidor deve pagar por um determinado produto.

A apresentação objetiva do valor dos serviços prestados, por meio de simuladores,

poderá dar ao cliente uma visão real dos preços dos serviços prestados pela empresa (COBRA,

1997). Além disso, o preço desempenha um papel central nas estratégias de posicionamento

das farmácias e drogarias, como pode ser muito bem observado pela guerra de promoções

travada entre as redes e as farmácias independentes (BRASIL, 2000).

A definição do preço deve seguir o valor agregado ao cliente que o consome/compra.

“O produto ser certo, deve estar no ponto certo e deve transferir a posse no preço certo”.

(COBRA 1997, p. 92). Enfim, preço é o próprio valor de venda do produto, cominado com

outros encargos como entrega, garantia.

2.2.3 Praça

Praça é o local no qual o produto será distribuído. Envolve atividades como:

comercialização, estoque dos produtos, meios de reposição, facilidade de locomoção dos

produtos sem que haja custos elevados para os varejistas, por exemplo. Cobra (1992) comenta

que a distribuição precisa levar o produto certo ao lugar certo por meio dos canais de

distribuição adequados, com cobertura que não deixe faltar produto em nenhum mercado

importante, localizando para isso fábricas, depósitos, distribuidores e dispondo ainda de um

inventário de estoques para suprir as necessidades de consumo por intermédio de recursos de

transporte convenientes

Boone e Kurtz (1998) descrevem que os profissionais de marketing desenvolvem

estratégias de distribuição para assegurar que seus produtos estejam nas quantidades, locais e

momentos certos. Os meios de distribuições envolvem diversos fatores, como transportes,

armazenamentos para os produtos, o modo de encomenda e vários outros fatores que

influenciam.

Em suma, a distribuição pode-se dar de forma direta e indireta do produtor até o

distribuidor, portanto um conjunto de atividades que disponibilizam o produto no mercado

tornando-os acessíveis e disponíveis ao público alvo.

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2.2.4 Promoção

A promoção faz com que haja uma interação entre empresas e clientes, sempre que

houver uma empresa fazendo algum tipo de promoção, haverá sempre um comprador

interessado em obter seus produtos oferecidos para serem vendidos no mercado, ou seja,

ambos saem ganhando comprando e vendendo, ou comprando e usando o produto. Pode-se

dizer que a promoção é um dos meios mais elaborados de vender produtos de uma maneira

rápida. Além de vender produtos, faz com que a empresa retenha novos clientes e que haja

uma série de rotatividade de produtos. Fazendo assim com que as mercadorias não fiquem

paradas e se obtenha a taxa de lucratividade desejada.

Para Kotler (2000, p. 257), “A Promoção consiste em incentivos de curto prazo que

visão a estimular a compra ou a venda de um produto ou serviço.”. O autor ensina que os

tipos de comunicação, servem para prender a atenção dos clientes, fazendo assim com que

eles fiquem ligados nos novos anúncios, propagandas, produtos, sempre lembrando para que

servem os produtos aos clientes e qual o seu objetivo ao fazer aquela apreensão de imagem ao

cliente.

Boone e Kurtz (1998) advertem que quando não se dispõe de uma medida quantitativa

da eficácia de cada componente do composto num determinado segmento de mercado, a

escolha da combinação apropriada dos elementos promocionais é uma das tarefas difíceis com

que se defronta o administrador de marketing. Pois, promoção envolve como acontecerá a

divulgação do produto com os seus, atributos, locais de compra, preço do produto, preparação

do ponto de venda para recepção dos clientes ao encontrar o produto. “Os objetivos da

promoção variam muito, os vendedores usam promoções ao consumidor final, visando a

aumentar as vendas no curto prazo ou ajudar a construir uma participação de mercado à longo

prazo.”. (KOTLER; ARMSTRONG 2000, p. 257).

Além disso, hoje, a Promoção está no composto do tratamento dado ao cliente, seu

perfil, a forma de comunicação, a apresentação dos produtos oferecidos, a segmentação e o

tratamento individualizado dedicado a cada cliente, enfatizando a marca da empresa. O

composto promocional é um subitem do composto de marketing, envolvendo a combinação

de outras variáveis para satisfazer a necessidade do mercado alvo, em que o administrador de

marketing procura com o composto promocional atingir a combinação ótima de vários

elementos promocionais para alcançar os objetivos (BOONE; KURTZ 1998). Ogden (2002)

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cita como ferramentas promocionais: (1) propaganda; (2) relações públicas e publicidade; (3)

venda pessoal; (4) marketing direto; (5) promoção e (6) marketing digital. Enfim, com a

própria evolução do Marketing, o composto promocional idealizado por McCarthy teve suas

funções ampliadas sob a ótica dos 4Cs de Lautembourn, em que é visualizada como

ferramenta de comunicação.

2.2.4.1 Propaganda

A propaganda é a capacidade de comunicar uma mensagem para um expressivo

número de pessoas ao mesmo tempo. Além disso, a propaganda permite aos anunciantes a

criação de continuidade para a mensagem, que é enviada para um elevado número de

consumidores de maneira padrão ou uniforme, pois é impossível personalizar uma mensagem

para cada consumidor.

Propaganda é uma forma de transmitir mensagens que se adaptam por meio das

diversas mídias aos desejos e necessidades da sociedade e especialmente as suas necessidades

comerciais, “[...] é toda e qualquer forma paga de apresentação não pessoal de idéias,

produtos ou serviços através de uma identificação do patrocinador.” (COBRA, 1997, p 97).

O objetivo da propaganda deve surgir de uma análise completa da atual situação do mercado, pois a propaganda pode ser: Propaganda informativa: objetivo é desenvolver demanda inicial – lançamento do produto. Propaganda persuasiva: estágio competitivo – visa desenvolver uma demanda seletiva por uma determinada marca. Propaganda de lembrete: tipo de propaganda de reforço para produtos maduros demonstra a escolha certa. (KOTLER, 2000, p,78).

Seu objetivo é fazer com que além de a mensagem ser vendida por um meio não-

pessoal, é fazer com que seja sempre lembrada, ou com uma mensagem diferente, mais

colorida, propaganda demorada ou rápida que já viram entre outros fatores que façam que seja

sempre lembrada em todos os momentos. Esse é o fator chave das propagandas hoje em dia.

Propaganda pode ser definida como a manipulação planejada da comunicação visando, pela persuasão, a promover comportamentos em benefícios do anunciante que a utiliza. Geralmente, cabe a propaganda informar e despertar interesse de compra/uso de produtos/serviços, nos consumidores, em benefícios de um anunciante (empresa, pessoa ou entidade que se utiliza da propaganda). (SAMPAIO, 2003, p. 26).

Corroborando, Ogden (2007, p.13) acrescenta que “a propaganda é o desenvolvimento

e execução de qualquer mensagem de lembrança, informativa ou persuasiva, comunicada a

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um mercado ou público-alvo através de um meio não-pessoal”. Trata-se de fazer com que a

propaganda ao ser elaborada e posta em prática para as pessoas verem.

O objetivo é elaborar uma mensagem que afete a todos os envolvidos, pois se sabe que

os consumidores são inúmeros, assim é difícil fazer um tipo de propaganda para cada um, o

indicado é fazer um tipo de anúncio para todos fazendo com que ocorra um impacto superior.

(OGDEN, 2007).

Como exemplos de propagandas, pode-se citar: anúncios em jornais, outdoors,

panfletos, etc. Enfim, percebe-se que propaganda é um meio pago de comunicação para fazer

com que os clientes e as pessoas mais próximas ou interessadas se aproximem do que é

divulgado.

2.2.4.2 RP e Publicidade

O gerenciamento da imagem da empresa mediante o estabelecimento de um

relacionamento com os vários públicos da empresa é chamado de relações públicas. A

publicidade utiliza a mídia de massa da mesma maneira que a propaganda, o que a diferencia

é o fato de que ela não é paga no sentido tradicional, além do que o conteúdo da mensagem é

determinado pelo meio de comunicação utilizado (TV, jornal, rádio, etc.). (OGDEN, 2002).

Para Lupetti (2007, p. 19), relações públicas “a atividade e o esforço deliberado,

planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição

pública, privada ou de grupos de pessoas a que esteja direta ou indiretamente ligada.”. As

ferramentas necessárias para um gerenciamento devido são as executadas por ações de

assessoria de imprensa para inserir notícias e entrevistas na pauta dos veículos de

comunicação, para estabelecer uma imagem organizacional favorável.

Considerando quando e como utilizar RP de Marketing, a gerência deve estabelecer os

objetivos de marketing, escolher as mensagens e os veículos de RP, implementar o plano

cuidadosamente e avaliar os resultados. As principais ferramentas de RP de marketing são: (1)

Publicações; (2) eventos; (3) patrocínios; (4) notícias; (5) apresentações; (6) atividades de

prestação de serviços de interesse público e (7) identidade de mídia. (KOTLER; KELLER,

2006).

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Enfim, de acordo com os dados obtidos, relações públicas e publicidade, ainda que

sejam atividades distintas, normalmente são agrupadas, pois desempenham a mesma função e

diversas vezes são executadas pelo o mesmo indivíduo, grupo ou departamento.

2.2.4.3 Venda Pessoal

A venda pessoal está relacionada ao processo de comunicação individual, entre a

empresa e o consumidor, seja por telefone ou pessoalmente. O lado positivo da venda pessoal

é o fato do poder de persuasão, pois permite no momento esclarecer as dúvidas do

consumidor acerca do produto fornecido.

Kotler (1998, p. 544), “venda pessoal é a ferramenta mais eficaz em termos de custo

nos estágios finais do processo de compra, particularmente no desenvolvimento da

preferência, convicção e ação do consumidor.”.

É a “apresentação pessoal da força de vendas da empresa com o objetivo de fazer

vendas e estabelecer relações com os clientes.”. (KOTLER e ARMSTRONG, 2000, p. 229).

Conforme Kotler e Armstrong (2000, p. 570) tratam-se da “interação cara a cara com um ou

mais compradores potenciais visando apresentar produtos ou serviços, responder perguntas e

tirar pedidos”.

A venda pessoal é utilizada para gerar os benefícios da comunicação individualizada e

envolve diálogo entre a empresa e o consumidor; ou seja, ela é uma comunicação individual

(por telefone ou pessoal) entre um comprador e um vendedor. (OGDEN, 2002).

2.2.4.4 Marketing Direto

O marketing direto utiliza um ou mais meios de propaganda para passar as

informações, ou seja, ele permite a comunicação personalizada.

Para Ogden (2002, p. 16), “o marketing direto visa criar uma resposta imediata e

mensurável do mercado. Entre as várias formas de marketing direto estão a mala-direta, o

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telemarketing, a venda direta, a propaganda de resposta direta e as diversas formas de

marketing direto utilizando meios eletrônicos.”.

Kotler e Keller (2006, p.553) esclarecem que “todas as diversas formas de marketing

direto – mala direta, telemarketing, [...] – possuem três características em comum. O

marketing direto é”: (1) personalizado; (2) atualizado; (3) Interativo.

- Personalizado: a mensagem pode ser preparada para atrair a pessoa a quem é

endereçada.

- Atualizado: a mensagem pode ser preparada rapidamente.

- Interativo : a mensagem pode ser alterada, dependendo da resposta da pessoa.

O marketing direto é um meio onde dirigi-se a propaganda ao público de um modo

menos dispendioso, deve ser utilizado por meio da comunicação para fazer com que a mesma

chegue até o seu destino programado.

2.2.4.5 Promoção

A diferença entre promoção e promoção de vendas é que a promoção é um estímulo ao

marketing utilizada para gerar demanda do produto ou serviço. O propósito da promoção é

poder dizer ao público que você tem aquele produto ou serviço que satisfaz a demanda do

consumidor. Os objetivos da promoção são: Informar, Persuadir, Lembrar.

Já a promoção de vendas refere-se ao conjunto de ferramentas usadas para desenvolver

e acelerar a vendas de um produto ou de um serviço. Utilizadas desde as pequenas, médias e

grandes empresas, a promoção de vendas tenta impulsionar a venda no momento em que o

cliente tem contato com o produto. De acordo com Kotler (1998), promoção de vendas

consiste num conjunto diversificado de ferramentas de incentivo de curto prazo que visa

estimular a compra ou venda de um produto ou serviço.

Este autor exemplificou algumas ferramentas da promoção de vendas as quais são: (1)

amostras que são ofertas de uma quantidade de produtos para o experimento do cliente, que

busca a aprovação do produto sem o vinculo de compra; (2) os cupons que são certificados

que garantem aos compradores vantagens em relação à compra ou a sorteios definidos pela

loja; (3) os brindes os quais são artigos úteis, com o nome do anunciante impresso neles,

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dado como presente aos consumidores; (4) recompensas por preferência, estas são algumas

bonificações para os clientes que tem certa regularidade de compra ou de uso dos serviços da

empresa, nesta modalidade selos de trocas também são levados em consideração por esta

ferramenta; (5) promoção no ponto de venda, que são uma das formas mais comuns de

promoção de venda, onde são trabalhados os displays, expositores e pontas de gôndolas afim

de atrair a atenção dos consumidores.

De acordo com Cobra (1997), desde que a mídia seja apenas um dos elementos do

composto de Marketing, a administração da propaganda precisa considerar os outros

elementos quando selecionar a mídia e atribuir à importância relativa de cada fator. Ou seja, é

preciso que a escolha da mídia seja consistente com os planos de promoção de vendas e de

vendas propriamente dito, pois, se as campanhas de promoção de vendas não forem

devidamente anunciadas, elas poderão não ter os efeitos estimados. As promoções de vendas

devem ser exatamente feitas e compatíveis com o que se deseja. Não pode perder o foco no

que se quer fazer e veicular em mídia corretamente, pois caso contrário, além de se ter um

feedback positivo do produto que se quer vender, fará com que tenha um retorno inesperado e

negativo.

Costa (1996), as promoções de vendas caracterizam-se por ações de estímulo à

compra, utilizam a promessa e oferta de benefícios adicionais, que representam uma

vantagem para o público visado. Nickels e Wood (1999) entendem que promoção de vendas

consiste em incentivos de duração limitada que estimulam os membros da cadeia de valor e os

consumidores finais a anteciparem uma compra, em vez e deixá-la para depois.

Kotler e Keller (2006, p. 553) defendem que “As empresas utilizam ferramentas de

promoção de vendas para atrair uma resposta mais intensa e rápida do comprador. Pode ser

usada para efeitos de curto prazo, como chamar mais atenção para o lançamento de produtos

ou aumentar vendas em declínio”. Realmente, quando há uma promoção de vendas em algum

setor de uma loja, é justamente para atrair o consumidor ao mesmo produto e comprá-lo

novamente até o fim de seu estoque ou então para o produto que está em baixa com as vendas,

torná-lo no ranking dos mais vendidos.

Cobra (1992), “promoção de vendas é toda e qualquer atividade que objetiva

incrementar as vendas, o tipo não pessoal, mas que frequentemente inclui a propaganda para

anunciar seus eventos”. Para ele promoção de vendas é eficaz quando:

− Há concorrência qualificada;

− As vendas setoriais estão em declínio ou em saturação;

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− Há baixa diferenciação do produto.

Mas para Kotler (1998), a promoção de vendas consiste em um conjunto diversificado

de ferramentas de incentivo, em sua maioria em curto prazo, que visa estimular a compra

rápida e/ou em volume superior de produtos / serviços específicos por consumidores ou

comerciantes. A vantagem da promoção de vendas são que obtêm-se uma resposta imediata

do consumidor, por que atrai a atenção, as pessoas passam a ter consciência do produto,

propiciando a análise fácil dos resultados e as vendas tem um aumento em curto prazo.

“As ferramentas de promoção de vendas que não visam à fidelidade à marca incluem

pacotes de desconto, prêmios não–relacionados ao produto, concursos e sorteios, ofertas de

reembolso ao consumidor e compensações/concessões comerciais.” (KOTLER, 2000, p. 618).

Com a promoção de vendas, os varejistas compram além do que conseguem vender

parar aproveitar os descontos, portanto, compram menos em outros períodos, o que causa

assim oscilações nos cronogramas de produção.

Pode-se observar que as empresas hoje em dia estão dando ênfase na parte de

promoção de vendas, pois com os preços baixos, sabe-se que os clientes irão comprar uma

quantidade superior de produtos. E com isso, além de ter mercadorias saindo rápido, os

varejistas, terão lucro em cima desses produtos

Corroborando com Ogden (2007) acrescenta que o objetivo da promoção de vendas é

criar ou induzir compras. O comprador pode ser consumidor final, um intermediário ou a

própria equipe de marketing de uma organização. A principal vantagem da promoção de

vendas é que ela pode desenvolver um pacote de valor agregado para o profissional de

marketing.

O objetivo das empresas será sempre à atração do público para usufruírem de suas

mercadorias, quando se cria promoções de vendas através de propagandas ou outros meios de

marketing, automaticamente leva-se a indução de gastos e este feedback que necessitam para

verificar os resultados, não importa a ordem, o importante é vender a mais.

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2.2.4.6 Marketing Digital

O Marketing Digital são programas utilizados hoje em dia para uma comunicação

mais rápida com a empresa, ou seja, utiliza-se computadores para procura, um exemplo,

quando há o acesso no mundo digital com o World Wide Web (www), esse meio faz com que

procuremos mais rápido as informações que desejamos e até utilizarmos para compras

nacionais ou estrangeiras. (OGDEN, 2002). Esse modo de comunicação é justamente para

chegar ao público alvo sem custos elevados e mais rápidos.

O Marketing Digital frequentemente fornece uma alternativa barata em relação aos meios tradicionais (por exemplo, folhetos, fichas de produtos e catálogos), que pode ser mais rápida no que diz respeito a atualizações, revisões e assim por diante. Além disso. Os meios tradicionais podem apresentar certa perda nos contatos (telefone, mala-direta etc.). (OGDEN, 2002, p. 17).

Para Chleba (2000, p. 19), “as grandes forças do marketing digital são: interatividade,

personalização, globalização, integração, aproximação, convergência e democratização da

informação. Cada um oferece uma nova dimensão à comunicação, às vendas e ao

relacionamento com o mercado”.

O marketing digital hoje em dia é um dos ou se não o melhor meio de comunicação

que existe, porque por meio dele o processo de intermédio entre clientes e fornecedores faz

com que seja mais rápido e eficiente, sendo assim de bastante utilidade a comunicação rápida

e esclarecimento de dúvidas.

2.2.7 Segmentação

Na visão de Lin (2002, p.249), “segmentação de mercado é identificar a taxonomia

dos padrões de consumo por meio da divisão de mercado em alguns sub-mercados

homogêneos, em que estão inseridos os consumidores que possuem necessidades,

características e comportamentos semelhantes entre si.”.

Kotler (2000) e Schiffman e Kanuk (2000) ressaltam alguns critérios que precisam ser

levados em consideração no momento em que se decide partir para a segmentação de

mercado. É necessário, na visão dos autores, que os segmentos por intermédio de suas

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características, sejam: (1) identificáveis por meio de algum método; (2) de tamanho

suficiente, ou seja, que possuam um número adequado de indivíduos, justificando, assim,

economicamente uma ação de marketing específica; (3) estáveis no seu comportamento por

um determinado período de tempo, de modo que a ação de marketing tenha o efeito

planejado; e (4) acessíveis a organização em termos de comunicação e distribuição a um custo

viável.

Kamineni (2005) afirma que o segmento de mercado deve ser, também heterogêneo

em relação aos demais segmentos, ou seja, que as características, necessidades e

comportamentos dos consumidores de um segmento sejam os mais diferentes possíveis de

consumidores de outros segmentos de mercado. A diferenciação, entre indivíduos, advém da

seleção de bases de segmentação.

São apresentadas por Schiffman e Kanuk (2000) sete bases de identificação de

segmentação de mercado, são elas: (1) geográfica, (2) demográfica, (3) psicográfica, (4)

sociocultural, (5) relacionada com o uso; (6) por uso-situação; e (7) por benefício.

Por sua vez, a segmentação demográfica, uma das bases mais utilizadas para tal

(KOTLER, 2000), em função de sua facilidade na quantificação e classificação do

consumidor (KUCUKEMIROGLU, 1999), identifica as características do consumidor, como

idade, gênero, estado civil, número de filhos e escolaridade, Todavia, certas vezes a

segmentação demográfica é ineficaz no que se refere ao entendimento de todas as variáveis

presentes no consumidor (DEMBY, 1994), não fotografando, portanto, o seu retrato

completo (OATES; SHUFELDT; VAUGHT, 1996).

Para Lin (2002), isso acontece porque os consumidores pertencentes ao mesmo grupo

demográfico podem apresentar diferentes perfis psicográficos. Apesar disso, a mesma autora

afirma que os dados demográficos são cruciais para o sucesso da estratégia de segmentação de

mercado, mesmo com as insuficiências presentes em seu âmago. Os dados demográficos são

muitas vezes utilizados na segmentação psicográfica, que não avalia somente quem está no

segmento, mas principalmente o por quê do consumidor está em tal segmento (THOMPSON;

KAMINSKI, 1993).

Enfim, segmentação em marketing é separar uma parte do mercado, agrupando um

conjunto de entidades (pessoas e organizações, ou pessoas ou organizações), de acordo com

determinadas características que sejam úteis aos propósitos do marketing e da empresa,

tornando esse agrupamento homogêneo.

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36

2.2.8 Posicionamento

De acordo com Weinstein (1995), posicionamento é um processo de decisão baseada

em fatos resultantes do estudo da segmentação de mercado com criatividade. Procura

vantagens de marketing únicas em novos mercados que os concorrentes não estejam

cultivando. Procurar ponto chaves para uma novo entrada de mercado é fundamental, por que

haverá novos clientes e meios para poder explorar, fazer essas escolhas é importante para

minimizar a concorrência mercadológica.

Kotler (1996) e Sandhusen (2000) concordam que posicionamento de mercado

consiste em selecionar um padrão específico de concentração de mercado para atingir o

objetivo de liderança. A empresa não pode estar em todas as partes ou seguimentos. Ela deve

escolher e focalizar para obter respostas dos consumidores em relação ao produto e saber se

ele é um produto competitivo.

Para Mckenna (1992), a ideia central do posicionamento está, portanto, em usar o

ambiente de mercado de forma eficaz. As empresas devem utilizá-lo para fazer com que seus

produtos pareçam únicos. Nesse sentido, os gerentes de marketing podem escolher várias

estratégias com relação ao posicionamento dos produtos/serviços. Etzel, Walter e Stanton

(2001) destacam três importantes estratégias, as quais são:

− Posicionamento em relação à concorrência: posição diretamente contra a

concorrência. Apropriada a uma empresa com uma vantagem sólida ou está

tentando solidificar essa vantagem;

− Posicionamento em relação a uma classe de produto ou a um atributo: vincula a

associação de seu produto a algumas características próprias do mesmo ou

tentar colocar o produto em uma classe desejável;

− Posicionamento pelo preço e pela qualidade: o produto é conhecido pelo seu

alto preço e qualidade e vice-versa, porém neste caso, nem sempre ignoram a

qualidade, porém enfatizam os preços baixos.

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37

2.3 Plano de Comunicação Integrada

Segundo Schultz (1993), comunicação integrada de marketing é um conceito de

planejamento de comunicação de marketing que reconhece o valor adicionado de um plano

que avalia o papel estratégico das várias disciplinas de comunicação (por exemplo,

propaganda, resposta direta, promoção de vendas e relações públicas) e combina essas

disciplinas para proporcionar clareza, consistência e o máximo impacto nas comunicações. Já

Schultz; Tannenbaun e Lauterborn (1996, p. 107) explicam que:

A diferença crítica entre a nova forma de comunicação integrada de marketing e a tradicional, orientada para as atividades usadas pala maioria das organizações ao longo dos anos, particularmente a propaganda em mídia de massa, é que a CIM precisa impactar o comportamento do público-alvo. Isso não significa que a propaganda, a promoção, o marketing direto e relações públicas não influenciem o comportamento, mas a grande diferença da CIM é ser planejado, desenvolvido, executado e avaliado em relação a um específico comportamento do consumidor em mente, o processo de fazer compra atual e futuro.

Lupetti (2007, p.15) acrescenta que “planejar a comunicação exige interação,

unificação de mensagem, instruções, boa vontade e envolvimento de todos os colaboradores”.

Para que isso seja possível, é necessária uma comunicação integrada.

De acordo com Corrêa (2004, p.77), “a comunicação integrada de marketing ressalta a

importância da integração das ações de comunicação com as de marketing para se obterem

melhores resultados”. A razão fundamental para comunicação integrada de marketing é que

ela se constituirá na única vantagem competitiva sustentável das organizações de marketing

nos próximos anos.

O profissional de marketing bem-sucedido no novo ambiente será aquele que coordenar o mix de comunicação de forma tão rigorosa que você pode olhar de veículo (de propaganda) para veículo, de evento de programa para evento de programa e verá instantaneamente que a marca está falando uma única linguagem (SHIMP, 2002, p.39).

Dentro do mix de marketing (4P´s) existe o composto de promoção que engloba as

estratégias de comunicação. E no concorrido mercado atual é necessário garantir que as

mensagens recebidas pelo público alvo sejam claras, concisas e integradas. É neste contexto

que se desenvolve o conceito de comunicação integrada de marketing, o qual de acordo com

Kunsch (2003, p. 30) é “uma filosofia que direciona a convergência das diversas áreas,

permitindo uma atuação sinérgica”. Isto é, todas as vertentes de comunicação e marketing

somam seus esforços para promover a unidade das mensagens da organização e garantir a

eficácia do processo da comunicação, cujas ferramentas podem ser mais bem visualizadas no

Quadro 2.

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38

Boone & Kurtz

1998 McCarthy

1997 Kotler

1998 Nickels & Wood

1999

Vendas pessoais Vendas não pessoais Propaganda Promoções de Vendas

Relação Públicas

Vendas pessoais Venda em massa (Propaganda e Publicidade)

Promoção de vendas

Propaganda Promoção de Vendas Relações Públicas e Publicidade Vendas Pessoal

Marketing Direto

Venda Pessoal Propaganda Relações Públicas Malas Diretas Displays de lojas

Sites na internet

Quadro 2 - Diferenças do CIM segundo alguns autores. FONTE: Chiusoli (2000).

Já Ogden (2002) apresenta que o mix de comunicação integrada de marketing - CIM é

composto por seis variáveis, incluindo: 1) relações públicas e publicidade; 2) marketing

direto; 3) propaganda; 4) venda pessoal; 5) marketing na Internet; 6) promoção de vendas.

Essas áreas são abordadas detalhadamente adiante. Por enquanto, é suficiente escrever que

elas devem estar completamente integradas, de modo a comunicarem a mesma mensagem

para todo seu público alvo (Target).

Logo, é importante que as estratégias de comunicação traçadas numa farmácia

contemplem o planejamento de CIM, a fim de garantir que todas as mensagens destinadas aos

eleitores sejam objetivas, concisas e consistentes. É necessário atentar para as funções de cada

um dos elementos do mix de CIM, para que desta forma haja uma adequação aos objetivos e

metas traçados no planejamento de campanha. (OGDEN, 2002; KUNSCH, 2003).

Para esse estudo além de estabelecer um paralelo entre o planejamento de CIM e o

planejamento de comunicação da farmácia, é preciso avaliar a viabilidade da utilização das

variáveis da CIM na elaboração do planejamento comunicação e investigar como a CIM pode

contribuir para a prática do marketing na empresa.

A aplicação da CIM é complexa, apesar de seu conceito ser relativamente simples de

ser entendido, de acordo com Ogden e Crescitelli (2007). Para eles a CIM está baseada em

três pilares. O primeiro é chamado de Tema Central, que é o que integra as diferentes

ferramentas utilizadas a uma mesma mensagem. O outro pilar é a Forma de Comunicação,

para que haja a CIM é necessário que tenhamos, pelo menos, duas formas de comunicação

sendo usadas pela empresa, caso contrário não faz sentido falar de comunicação. Finalmente,

o terceiro pilar é o Público-Alvo, em que se considera não apenas o público consumidor, mas

também, os intermediários que podem influenciar a decisão dos clientes. Com a utilização

correta das ferramentas de comunicação, escolhendo a melhor opção para o seu público-alvo,

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39

e com a integração feita de maneira eficiente, a CIM pode se tornar uma ferramenta

extremamente poderosa para agregar valor à marca.

Shimp (2002, p. 40) afirme que:

O processo de CIM começa no cliente para, então, serem definidas as ferramentas que serão utilizadas para passar as mensagens para os públicos-alvo. Isso porque o objetivo da CIM é influenciar ou afetar diretamente o comportamento do público-alvo; dessa forma são considerados todos os canais de comunicação que são relevantes para os clientes atuais e potenciais do produto, e a quais eles são respectivos. Portanto apenas após saber qual o cliente atual e potencial cria-se a estratégia de comunicação que tem potencialmente mais chance de trazer resultados à campanha.

Já Corrêa (2006) descreve que a comunicação é um meio e não um fim em si mesmo,

existindo para auxiliar o marketing a atingir os seus objetivos, é importante para saber utilizar

essas duas áreas do conhecimento com prioridade superior. Observa-se que a comunicação e o

marketing trabalhados juntos possuem um poder de dominar o mercado. Porém, deve-se

trabalhar bem em cima dos dois itens para um desempenho mais eficaz e de total dominação

sobre suas respectivas funções.

Definição de CIM é o processo que começa com a análise do consumidor para detectar os seus valores de comportamento, com o propósito de definir o conceito da marca, agregando-lhe valor e distinguindo-a da concorrência. Esse posicionamento permitirá a aplicação única do conceito da marca em todos os programas de comunicação, por meio da criação de mensagens claras e consistentes que visam influenciar o comportamento do público interno ou externo ao maximizar a sua satisfação. Parado os objetivos, a filosofia e a estrutura da organização. Conceito de CIM, posiciona a marca no mercado com base nos valores dos consumidores e integra as estratégias de comunicação com as do marketing para atingir os objetivos propostos pela empresa. (CORREA 2006, p.79.).

Integração, não deve ser visto como uma perspectiva somente de por em prática da

empresa as ações e juntá-las as ações de comunicações com as de marketing, e sim, que haja

uma compreensão para identificar os desejos e necessidade do público, fazer com que todo o

setor de marketing trabalhe em equipe para estrategicamente trabalhar em cima das

satisfações dos clientes.

O quadro 3 sobre ferramentas comuns de comunicação, mostra quais elementos devem

ser implementados para uma melhor elaboração de um plano de marketing.

PROPAGANDA PROMOÇÃO

DE VENDAS RELAÇÕES

PÚBLICAS VENDA

PESSOAL MARKETING

DIRETO

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40

Anúncios impressos em rádio e televisão; Anúncios em embalagens; Encartes em Embalagens; Anúncios em projeções Cinematográficas; Catálogos e Folhetos;

Anuários.

Concurso, sorteios, loterias; Brindes; Amostra grátis; Feiras e convenções; Exposições; Demonstrações; Cuponagem; Descontos; Financiamento a juros baixos;

Entretenimento.

Kits para a imprensa; Apresentações ao vivo na imprensa; Seminários; Relatórios anuais; Doações de caridade; Patrocínios; Publicações; Relações com a comunidade;

Mídias especiais.

Apresentações de vendas; Convenções de vendas; Programas de incentivo; Distribuição de amostras; Feiras e convenções.

Catálogos Lista de clientes (mailing list); Telemarketing; Compra eletrônica; Compra por televisão; Fax; E-mail; Correio de voz

(voice mail).

Quadro 3 - Ferramentas comuns de comunicação. Fonte: KOTLER, (1998, p. 527).

Com sua leitura evidencia-se que são várias as ferramentas comuns de comunicação

utilizadas para que as informações cheguem às pessoas dos quais terão interesses nos meios

da divulgação de seus produtos assuntos em questões. Para Corrêa (2006, p.70), “A CIM

constrói uma forte identidade da marca no mercado, [...] diferenciando-a da concorrência para

ganhar a preferência dos consumidores”. Uma elaboração preparada e desenvolvida de um

CIM dentro de uma empresa faz com que a marca torne-se forte e com isso vem o fator

resultado que do qual além de obter preferência dos clientes, ela faz com que retenha mais

clientes para a própria e fazendo assim aumentar os seus consumidores.

Segundo Ogden (2002, p.45), “montar um plano de comunicação integrada de

marketing é como planejar uma viagem através do país. É preciso definir um plano de partida

e um destino para a chegada”. Para a realização de um planejamento se comunicação

integrada, é necessário que se parta do conhecimento do que se trata CIM, o porquê de se

manter essa integração, como abordado anteriormente. Após essa definição, é preciso avaliar

os fatores que envolvem a empresa ou organização: a missão e a visão da mesma, sua análise

ambiental e principalmente um levantamento dos objetivos da empresa, aonde ela quer chegar

com a comunicação proposta.

Corrêa (2006) adverte que existem barreiras relacionadas à CIM, os quais são:

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− falta de programas da CIM em várias agências;

− as equipes precisam ser mias generalistas;

− as agências integradas não têm talentos em todas as áreas da comunicação de

marketing;

− CIM significa que a equipe tem de desenvolver novos conhecimentos;

− a CIM dá muito controle a poucos indivíduos;

− os clientes não tem conhecimento para realizar programas da CIM;

− dificuldades de centralização de clientes;

− a CIM cria dificuldades na modificação do programa.

Já Ogden (2003, p.3), “para obter uma integração eficaz na área da comunicação, é

necessário entender as funções do marketing”. O marketing possui várias formas de

comunicação e para isso faz o estudo dos seus estudos para um entendimento do que deve ser

feito, que fatores ou elementos devem ser usados para implementá-los e pôr em práticas.

McLaughlin (1997) descreve que o objetivo da CIM é diferenciar e elevar a marca ou

o serviço acima dos concorrentes para conseguir o equity da marca. Wolter (1993), cita que é

um valor comportamental responsável por verificar qual a interdependência existente entre a

organização e seus públicos interno e externo, para conseguir menor desgaste, equilíbrio e

justiça, assim como, mutuamente satisfatórios e lucrativos quanto possível. Esse princípio de

interdependência dá a toda teoria os fundamentos do seu caráter.

Para Ogden (2002, p.17), “a compreensão do mix de CIM é essencial na montagem de

um plano eficaz e criativo de CIM, pois, entendendo a importância da integração para um

plano de marketing, pode-se montar um plano de CIM que superará a concorrência.

Com esses dados levantados no devido estudo, verifica-se que a empresa terá de passar

por um processo de transformação organizacional de acordo com as ações da CIM, fazendo

com que colocadas em práticas, verificar qual dos estudos tem uma importância para o

desenvolvimento da empresa, caso ocorram positivamente. O trabalho está de acordo com o

procedimento estabelecido sem fugir as regras, para que fique claro o que a comunicação

integrada de marketing pode ajudar em uma empresa de farmácia de manipulação, caso tenha

que mudar alguns conceitos para que a empresa se desenvolva, será feito uma análise dos

dados para corrigi-los e não havendo resultados cabíveis, será verificado qual o meio correto

para elaborar alguma função de marketing que a empresa precise para poder explorar todo o

seu potencial no mercado.

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2.4 Planos de Comunicação

Um Plano de comunicação é um documento que estabelece a forma que deverá

assumir a comunicação organizacional. Segundo Lupetti ( 2007, p.25), “são diversos os

eventos que fazem parte do mundo da comunicação, como feiras, exposições, lançamentos

de produtos, seminários, congressos, convenções, workshops etc.”.

Com base nestes autores, pode-se afirmar que plano de comunicação é um diagnóstico

atual da comunicação de uma empresa, apontando os riscos e oportunidades e apresentando

sugestões de melhoria.

Autores de área apresentam metodologias para o desenvolvimento de planos de

comunicação, no quadro 4 estão relacionadas às ações de marketing dos autores Kotler

(1998), Ogden (2002) e Lupetti (2007).

Kotler (1998) Ogden (2002) Lupetti (2007)

- Tema

- Posicionamento

- Diagnóstico da empresa contendo pontos positivos e negativos, ameaças e oportunidades (análise swot).

- Objetivos de comunicação

- Definição das estratégias a serem utilizadas

- Identificação da declaração da missão e da visão do CIM conforme definidas pela

organização.

- Análise da situação, diagnóstico da empresa contendo pontos positivos e negativos, ameaças e

oportunidades;

- Identificação do público na qual a promoção se

destina;

- Levantar os objetivos de

comunicação

- Definição das estratégias a

serem utilizadas

− Identificação da declaração da missão e da visão do CIM conforme definidas pela

organização.

- Tema

- Posicionamento

- Análise da situação, diagnóstico da empresa contendo pontos positivos e negativos, ameaças e

oportunidades

- Identificação do público na qual a promoção se

destina;

- Levantar os objetivos de

comunicação

- Implementar o orçamento

- Definição das estratégias a

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serem utilizadas;

Quadro 4 – Modelos de planos de comunicação Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011).

A leitura do quadro 4 evidencia que os autores em estudo priorizam: Posicionamento;

Diagnóstico da empresa contendo pontos positivos e negativos ameaças e oportunidades

(análise swot); Objetivos de comunicação; Definição das estratégias a serem utilizadas.

Para implementar as estratégias para a empresa de manipulação, o autor escolhido é o

Ogden (2002), porque ele possui as ferramentas necessárias e cabíveis para fazer com que o

plano dê certo para a mesma e também há ideias interessantes para implementá-las na

organização de pequeno porte, como no caso a farmácia em estudo.

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3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO

A empresa, farmácia de manipulação Flor de Liz atua exclusivamente com

manipulação de medicamentos farmacêuticos e produtos de higiene, cosméticos e

suplementos. Nesse capítulo são apresentados os resultados da pesquisa efetuada nesta

empresa, iniciando-se pela caracterização da organização e depois, com a apresentação dos

resultados dos questionários aplicados.

3.1 Caracterização da Organização

A Flor de Liz farmácia de manipulação é uma empresa nova no mercado, com apenas

cinco anos de existência, e uma mudança de endereço. Fundada no ano de 2006 pela

proprietária Daniella Buffon, nos dois primeiros anos localizava-se na rua 101, com o passar

do tempo e experiência, viu-se que a localização estava prejudicando no desenvolvimento

organizacional de obter clientes, fazendo assim a transferência de seu endereço até os dias

atuais para a Avenida Central, nº 499, Centro, Balneário Camboriú – SC.

Com a mudança de endereço houve um progresso significativo, tendo em conta que a

empresa encontrava-se num ambiente de difícil localização e visualização, numa rua fechada,

onde o trajeto não era estratégico. Atualmente, sua estrutura física conta com um laboratório e

um local para o atendimento ao público, foi ampliado e modernizado. E por fim utilizou-se

um layout novo e sofisticado, criando assim um ambiente propício e convidativo.

A empresa Flor de Liz elabora produtos farmacêuticos em geral e manipulados

atendendo todo o território regional. Sua estrutura organizacional é composta pela

proprietária, que ao mesmo tempo exerce o cargo de gerente e elabora o processo de

manipulação de medicamentos e uma funcionária, que tem o cargo de secretária e recepciona

a clientela.

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3.1.1 Missão

De acordo com missão em relação as empresas, trata-se da razão pela qual a empresa

ou organização existe, qual é o fator que faz com que a mesma esteja no mercado oferecendo

seus produtos. Segundo Kotler e Armstrong (1998, p.24), “as missões são melhores quando

orientadas por uma visão, um ‘sonho quase impossível’”.

Kotler (2003, p.21), indica que uma declaração de “missão é uma declaração do

propósito da organização, o que ela deseja atingir num ambiente maior. A definição clara da

missão age como uma “mão invisível” guiando as pessoas dentro da organização.”.

Para Lupetti (2007, p.33), “missão é a razão pela qual a organização existe e contém,

em geral, informações sobre o negócio da empresa e a forma como ela pretende agir com os

clientes, os colaboradores e a comunidade.”.

Seguindo essa linha de pensamento, a missão da empresa em estudo é promover a

saúde e o bem estar do cliente por meio da manipulação de fórmulas manipuladas com

assistência farmacêutica tendo como a agilidade, eficiência, qualidade e bom atendimento um

fator essencial e um diferencial. Almejando e contribuindo assim, para o retorno certo dos

futuros e novos clientes.

3.1.2 Visão

A visão, a palavra já fala praticamente tudo, é a olhar a frente, saber o que a empresa

pretende daqui a alguns anos ou aonde ela almeja chegar profissionalmente mais a frente, é

uma visão a longo prazo, sempre enxergando o que ela poderá oferecer e ser num futuro

próximo ou distante.

De acordo com Oliveira (1995 p.194), “a consolidação de uma visão aberta, sistêmica

e voltada para frente (interativa); o constante exercício mental da busca de questões

estratégicas; bem como a estruturação do processo decisório”.

Para Lupetti (2007, p.33), “já na elaboração de uma visão, a empresa retrata seu

sonhos, aonde ela quer chegar, ou seja, a visão é o que ela quer ser no futuro.”.

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Nestes moldes, a visão da empresa é o reconhecimento do seu trabalho e dedicação na

elaboração de seus produtos, pois em se tratando de farmácia de manipulação não se vende

apenas medicamentos, mas também todos os produtos em geral relacionados à matéria-prima.

3.1.3 Produtos

Os produtos oferecidos têm como objetivo a exclusividade em manipulados, por

possuírem tecnologia adequada, qualidade garantida e profissional responsável. No quadro 5

relacionados os detalhes que a farmácia usa para elaborar seus produtos.

O que Trabalha:

− Florais de Bach; − Cosméticos; − Fitoterápicos; − Fórmulas em Geral (Cápsulas,

cremes, géis, shampoos, Sabonetes

O que Não se Trabalha:

− Hormônios; − Antibióticos; − Injetáveis; − Colírios

Quadro 5: Produtos Flor de Liz Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011).

Os produtos utilizados são à base de manipulação, e é por meio delas que é possível

obter o medicamento na quantidade e dosagem exatas prescrita para o cliente, garantindo a

eficácia do tratamento.

É possível ainda preparar remédios que a indústria farmacêutica deixou de produzir ou

não fabrica na dosagem adequada ao seu caso. Algumas doenças precisam ser tratadas com

vários medicamentos ao mesmo tempo.

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47

3.1.4 Fornecedores

Apresenta-se nesse item a procedência das matérias-prima que são usadas na

manipulação dos produtos e as características dos fornecedores. O quadro 6 fornece estas

informações.

Nome Local Sede Tempo de Existência

Tempo de Relacionamento

Produtos

Farma Nosthra

Localizada em São Paulo

Possuí mais de 10 anos de mercado no

ramo de farmácia de manipulação

Seu tempo de relacionamento

é de 5 anos

Matéria Prima; Princípios ativo

Deg

Localizada em São Paulo

Possuí mais de 10 anos de mercado no

ramo de farmácia de manipulação

Seu tempo de relacionamento

é de 5 anos

Matéria Prima; Princípios ativo

Ativos Localizada em

São Paulo

Possuí mais de 10 anos de mercado no

ramo de farmácia de manipulação

Seu tempo de relacionamento

é de 5 anos

Matéria Prima; Princípios ativo

Magistraiz Localizada em

São Paulo

Possuí mais de 10 anos de mercado no

ramo de farmácia de manipulação

Seu tempo de relacionamento

é de 5 anos

Matéria Prima; Princípios ativo

All Chemistri

Localizada em São Paulo

Possuí mais de 10 anos de mercado no

ramo de farmácia de manipulação

Seu tempo de relacionamento

é de 5 anos

Matéria Prima; Princípios ativo

Quadro 6: Fornecedores Flor- de Liz Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011).

Com os dados obtidos no quadro 6, percebe-se os fornecedores são diversos no ramo

de manipular medicamentos, nota-se que todos os fornecedores são diretamente do Estado de

São Paulo. Outro detalhe importante é o tempo de existência dos mesmos, todos possuem no

mínimo 10 anos, a empresa possui um contato de 4 anos, desde a sua inauguração em 2006.

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48

3.1.5 Mercado de atuação

Quanto ao mercado geográfico, a sua localização oferece resultados significativos,

pois se encontra num lugar favorável em que a visualização e localização são fatores

predominantes que exercem na escolha da decisão. Sendo assim, além da cidade de Balneário

Camboriú e engloba, também, os municípios vizinhos.

Como podemos analisar com a pesquisa elaborada, vê-se que a maioria da classe que

ela atende, vai da classe mais alta até as que requerem mais atenção, seu objetivo fundamental

é toda a população, pois uma farmácia de manipulação não se vende apenas um determinado

produto e sim produtos que tem capacidade e diversidades para outros manuseios.

Quanto ao Sócio Econômico, seu foco atinge à toda a população, o que diz respeito a

todas as classes, desde a mais estruturada, com poder aquisitivo, a mais necessitada, com

poder aquisitivo inferior, com tanto que todos possam usufruir do mesmo produto.

3.1.6 Concorrentes

Os concorrentes são um dos principais fatores para fazer com que a empresa continue

em constante evolução, superação no mercado, porque faz com que a empresa tenha desafios

pela frente. O quadro 7 evidencia os itens relacionados aos concorrentes.

NOME LOCAL SEDE EXISTÊNCIA PRODUTOS FORNECEDORES

Labiatta Av. dos Estados

nº 2525 sl 3 4 anos

Manipulação de

cosméticos e medicamentos

Colágeno, Chá verde

47 3264-6074

Sem Informação

Eficácia

3ª Av. nº 550

10 anos

Dermocosméticos;

Suplementos; Fitoterápicos & Homeopáticos;

Acessórios; Odontológicos; Medicamentos

Sem Informação

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49

47 3367-2553

Formédica Rua 401 nº 260 20 anos

Cápsulas

Dermatológicos Diferenciais

Estéreis Homeopatia Hormônios

Matérias Primas

47 3366-5911

Sem Informação

Naturalis Homeopatia

3ª Av. nº 695 Ap-1

1987

Suplementos;

Dermatológicos toda a linha;

Homeopatia; Fitoterápicos;

Formula emagrecimento;

1- receituário

2- ñ precisa receita

47 3367-5314

Sem Informação

FARMAISA

3ª Av. nº 896

esq. 1500

Mais de 20 anos no mercado, porém,

existe na cidade de Balneário Camboriú

desde 11 de Janeiro de

2005

Fórmulas Magistrais

mediante receita médica

Manipulação Emagrecedores

Fisioterapia

47 3366-6766

LABO TERRA;

MELORA; AMPEZZOitaly

SANATIVA; ADCOS; UV.LINE

Dehon Av Brasil nº 840

sl3

Existe a 20 anos, fundadora Ana

Maria, porém em BC, existe a 5 anos

Manipulação. Homeopatia.

Cremes.

47 3366-2580

Sem Informação

Quadro 7: Concorrentes Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011).

Como pode se perceber com a leitura do quadro 7, a farmácia Flor de Liz tem

concorrência acirrada no seu ramo mercadológico de medicamentos manipulados. Em

Balneário Camboriú, ela concorre diretamente com empresas que estão no mercado no

mínimo há 10 anos e mais tardar 20 anos de existência. Essas empresas já devem possuir um

público fiel, tanto pela existência prolongada no mercado, quanto aos seus produtos, pois elas

concorrem com produtos de qualidade e reconhecimento.

Por exemplo, a farmácia Eficácia que atua há 10 anos, com qualidade nos produtos, no

atendimento, e na estrutura organizacional, possuindo 3 lojas, sendo a matriz em Balneário e a

Dehon são as mais antiga, com 20 anos de atuação, 5 anos na cidade de Balneário Camboriú,

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50

com um público antigo e experiente, não possui uma estrutura, porém uma diversidade de

produtos.

3.2 Resultados da pesquisa

Para facilitar a compreensão, essa seção segue a ordem dos objetivos específicos

traçados para o estudo, os quais são: (1) traçar o perfil dos clientes; (2) levantar as ferramentas

da CIM que a empresa já utiliza para comunicar-se com seu público alvo; (3) aplicar pesquisa

de mídia com os clientes; (4) elaborar um plano de Comunicação na perspectiva da CIM com

base nas ferramentas usuais da empresa e as acessadas pelos clientes atuais.

3.2.1 Perfil dos Clientes

O perfil foi traçado com base em informações sobre: (1) idade; (2) sexo; (3) estado

civil; (4) ocupação; (5) cidade domicílio; (6) qual bairro reside (APÊNDICE B). Esses

resultados podem ser mais bem visualizados na Tabela 1.

Tabela 1 – Perfil dos pesquisados

Idade Item Quantidade Percentual

31 a 45 anos 47 34,65% 21 a 30 anos 45 33,09% Acima de 45 anos 27 19,85% Até 20 anos 17 12,50%

Sexo Item Quantidade Percentual

Feminino 81 52,60% Masculino 73 47,40%

Estado Civil Item Quantidade Percentual

Solteiro(a) 71 46,11% Casado(a) 32 20,78% Separado(a) 30 19,48% Noivo(a) 15 9,74% Viúvo(a) 6 3,89% Ocupação

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Item Quantidade Percentual Estudante 37 24,03% Profissionais Liberais 37 24,03% Celetista 35 22,73% Outros 21 13,64% Empresários 13 8,44% Funcionário Público 11 7,14%

Cidade Domicílio Item Quantidade Percentual

Balneário Camboriú 105 68,18% Camboriú 30 19,48% Itajaí 16 10,39% Itapema 2 1,30% Piçarras; Florianópolis; Blumenau

1

0,65%

Qual Bairro Reside? Item Quantidade Percentual

Centro 69 44,81% Nações 15 9,74% Vila Real 9 5,84% Municípios 8 5,19% Barra Sul 7 4,55% Barra 6 3,90% Pioneiros 5 3,25% Barra Norte 4 2,60% Outros 31 20,13%

Fonte: Elaborado pelo acadêmico (2011).

O estudo da Tabela 1 resgata informações importantes para esse estudo, entre elas as

referentes à idade desse público, cujos detalhes estão plotados no gráfico 1.

Gráfico 1 – Faixa etária dos participantes da pesquisa

Fonte: elaboração própria (2011)

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52

Os dados plotados no gráfico 1 evidenciam que a maioria dos clientes da Farmácia Liz

tem entre 21 e 45 anos, que correspondem a 68% dos pesquisados. Além disso, percebe-se

que esse grupo tem mais de 20 anos, alcançado o total de 87,5% deles.

Já com relação ao gênero, a leitura da Tabela 1 aponta que a maioria dos clientes é do

sexo feminino (53%). Mesmo assim, chama à atenção a quantidade de clientes elemento

masculino (47%). Com isso infere-se que não há predominância de gênero, em termos da

clientela dessa empresa.

Além disso, o estado civil desses traz também, dados interessantes, os quais podem ser

analisados no gráfico 2.

Gráfico 2 – Estado Civil dos participantes da pesquisa

Fonte: elaboração própria (2011)

Os resultados do gráfico 2, com relação ao estado civil, apontam que as pessoas

solteiro(as), separados(as) e viúvos(as) possuem um percentual de 69,48% da pesquisa, o que

corresponde a 71 pessoas entrevistadas, enquanto os casados(as) e noivos(as), possuem

30,52%.

A pesquisa levantou também, dados quanto a ocupação dessas pessoas que estão

demonstradas no gráfico 3.

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Gráfico 3 – Ocupação dos participantes da pesquisa Fonte: elaboração própria (2011)

Ocupação dos clientes no gráfico 3, Os dados plotados nos mostram que os

profissionais liberais, celetistas, outros, empresários, funcionários públicos são a maioria e os

maiores entrevistados com 75,97% do percentual, enquanto os estudantes sendo a minoria,

possuem apenas 24,03% do percentual da pesquisa. Nos dias atuais, as farmácias de

manipulação, seu foco é a qualidade e agilidade na entrega do produto, mais rápido, e sem

danificar a matéria prima do produto, com qualidade, conhecimentos técnicos adequados,

melhor para manter a fidelidade e possíveis feedback com os clientes, em relação à sinergia.

Outras informações importantes à pesquisa dizem respeito à cidade de domicílio da

clientela da empresa um estudo. Estes resultados podem ser mais bem estudados no gráfico 4.

Gráfico 4 – Cidade Domicilio dos participantes da pesquisa Fonte: elaboração própria (2011)

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Chama a atenção que a maioria dos clientes da Farmácia Flor de Liz (86%) é formada

por moradores das cidades de Balneário Camboriú (67%) e Camboriú (19%). Provavelmente

isso seja reflexo da empresa ser na própria região em questão, fazendo assim com que seja

superior o público alvo, principalmente na cidade de Balneário Camboriú, onde se está

instalada a empresa.

Assim percebe-se que em termos de segmentação geográfica como indica o autor

Kotler (2002), a farmácia em estudo tem seus clientes residentes na cidade de Balneário

Camboriú e como a pesquisa foi estruturada possibilitou identificar também os bairros de suas

procedências (Gráfico 5).

Gráfico 5 – Residência dos participantes da pesquisa Fonte: elaboração própria (2011)

Em relação ao gráfico 5, quanto ao bairro onde os entrevistados residem, com 61% das

questionários obtidos, o Centro de Balneário Camboriú destaca-se. Talvez pela própria

localização central da empresa na cidade, enquanto Nações, com um resultado de 13% dos

entrevistados, totalizando-os.

Observa-se que os dados são reais em termos de localização dos bairros, por que a

maior atividade da pesquisa feita com os participantes é no centro da cidade pela empresa

encontrar-se geograficamente, fazendo assim com que facilite em número maior de

participantes da pesquisa no local com porcentagem elevada.

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55

3.2.2 Ferramentas da CIM implementadas pela empresa

Com base em Ogden (2002), foi feita uma entrevista com a gestora da empresa

(APÊNDICE A – questões 1-15) sobre as ferramentas da CIM implementadas. Cabe destacar

que essas ferramentas são: (1) propaganda; (2) publicidade e relações públicas; (3) venda

pessoal; (4) marketing direto; (5) marketing digital e (6) promoção de vendas. Os resultados

dessa entrevista estão no Quadro 8.

Propaganda Panfletagem Jornal

Periodicidade O ano todo

Publicidade e Relações Públicas Não utiliza assessoria de imprensa

Periodicidade Não

Venda Pessoal Cartão de Visita Funcionária: Interna/Vendedores: Gestora com visitas

Periodicidade O ano todo

Marketing Direto Não Utiliza

Periodicidade Não

Marketing Digital

Site por meio de outro site que é Acibalc – Associação dos Empresários de Balneário Camboriú e Camboriú

Periodicidade O ano todo

Promoção de Vendas

Descontos Brindes Valores ou serviços especiais Periodicidade A ano todo

Quadro 8: Perfil da Gestora Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011).

Em termos de propagandas no quadro 8, a empresa utiliza a panfletagem como seu

foco para sua maior divulgação, pois é um meio de comunicação em que o cliente passa a

conhecer suas propostas. O nome dado a este tipo de panfletagem denomina-se de Flyers, são

personalizados de acordo com a empresa o que ela deseja, mostrando seus serviços e estrutura

da empresa de fotos. Em termos de periodicidade, esporadicamente trabalha-se com

propaganda, dando destaque o contato direto com a clientela.

Publicidade e Relações Públicas, a empresa tem como meta, usar este tipo de

comunicação de marketing, no entanto, este item a empresa não utiliza, como no caso da

entrevista obtida é a assessoria de imprensa, quanto à periodicidade, a publicidade não está

em destaque, já que a mesma não faz uso.

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Na Venda Pessoal, a empresa foca diretamente com a questão do questionário

(Apêndice A), que sonda sobre interna/vendedores, que significa, trabalhar os meios de

vendas dentro dela, questionando problemas, dúvidas e esclarecendo-as da maneira fácil e de

entender, outro tipo de comunicação de marketing é de cartões de visitas, mostrando dados da

empresa, fazendo assim com haja confiança entre empresa X cliente, sempre esclarecendo

dúvidas tendo um bom atendimento com conhecimento técnico.

Já em termos de Marketing Direto para sua divulgação, ela não utiliza ferramentas

desse composto da CIM. Mas no Marketing Digital, a empresa introduziu recentemente um

sistema novo de implementação de divulgação, no caso seu site na Internet, para fácil

comunicação visual, contatos. Em termos de periodicidade, é trabalhado o ano todo, pois além

de ser uma novidade para a empresa, é também um meio de comunicação universal e

indispensável no dias atuais, gerando assim um diferencial na empresa.

3.2.3 Resultados da pesquisa de mídia com clientes

A pesquisa de mídia obteve informações importantes sobre: (1) qual(is) jornal(is) você

lê; (2) onde lê jornal; (3) qual a rádio preferida por você; (4) em que horário costuma ouvir

rádio; (5) onde você costuma ouvir rádio e (6) como ficou sabendo da Farmácia de

Manipulação Flor de Liz (APÊNDICE B). Os resultados estão dispostos na Tabela 2.

Tabela 2 – Pesquisa com os Clientes

Qual(is) Jornal(is) Você Lê?

Item Quantidade Percentual

Diário Catarinense (DC) 62 40,26%

Página 3 57 37,01%

Santa Catarina 44 28,57%

Tribuna Catarinense 34 22,08%

Diarinho 26 16,88%

Nenhum 24 15,58%

Bolsão 6 3,90%

Onde Lê Jornal?

Item Quantidade Percentual

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Em Casa 68 44,16%

No Trabalho 59 38,31%

Nenhum 23 14,93%

Revistaria 2 1,30%

Bares 1 0,65%

Qual a Rádio Preferida por Você?

Item Quantidade Percentual

Jovem Pan FM 51 33,12%

Rádio Menina FM 100,5 38 24,68%

Nenhuma 18 11,69%

Guararema 17 11,04%

Transamérica FM 13 8,44%

Rádio Camboriú AM 8 5,19%

Atlântida 7 4,55%

Rádio natureza 1 0,65%

Em que Horário Costuma Ouvir Rádio?

Item Quantidade Percentual

Pela Manhã 36 23,38%

À Tarde 28 18,18%

O Dia Todo 24 15,58%

No Final da Tarde;

À Noite

17 11,04%

Na Hora do Almoço;

Nenhum

14 9,09%

De Madrugada 1 0,65%

Onde Costuma Ouvir Rádio?

Item Quantidade Percentual

Em Casa 69 44,81%

No Trânsito 40 25,97%

No Trabalho 30 19,48%

Nenhum 15 9,74%

Como Ficou Sabendo da Farmácia de Manipulação Flor de Líz?

Item Quantidade Percentual

Por Panfleto 41 26,62

Passou em Frente e viu a placa indicativa

24 15,58%

Passou em frente e percebeu que é uma farmácia

Não Lembram

19 12,34%

Indicação de Parentes 10 6,49%

Indicação de Amigos;

Por Alguém na Empresa;

8 5,19%

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Por E-mail;

Pelo Site

Pelos Proprietários ou Funcionários

4 2,60%

Indicação de Vizinhos;

Ímã de Geladeira

2 1,30%

Pelos Outdoors 0 0%

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

O estudo da tabela 2, resgata informações importantes para esse estudo, Em termos de

jornal lido o gráfico 7 traz esses resultados com uma análise mais profundo dos dados obtidos

da pesquisa com o perfil dos pesquisados.

Gráfico 7 – Jornal dos participantes da pesquisa Fonte: elaboração própria (2011)

Com relação ao gráfico 7, refere-se à qua(l) is jornal (is) que os clientes lêem, explica melhor

que os jornais Diário Catarinense – DC, Página 3, Santa Catarina, Tribuna Catarinense, e Diário do

Litoral ou Diarinho como é publicamente conhecido, ambos possuem 78% da entrevista como os mais

lidos ou a grande maioria na região, nenhum dos jornais citados e Bolsão encontra-se por último com

apenas 12%.

Pode ver o próximo dado obtido no gráfico 8 a seguir, sobre as informações dos participantes,

sobre onde eles lêem os jornais.

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Gráfico 8 – Informação dos participantes da pesquisa

Fonte: elaboração própria (2011)

O gráfico 8 trata-se de onde os clientes costumam ler jornal, a grande maioria

da informação em relação a informação dos participantes da pesquisa, constatou-se que com

83% lêem em casa e no trabalho, pois é uma hora em que a pessoa sente-se mais a vontade

para fazer uma leitura, podendo usufruir e aderir melhor as notícias do dia, os demais

tornando a pesquisa como sendo a minoria. Tornando a divulgação um meio de comunicação

para respostas rápidas para quem procura algo.

O gráfico 9 a seguir, mostra os dados de acordo com a rádio preferida dos

participantes, com isso, terá um resultado melhor sobre os dados.

Gráfico 9 – Rádio Preferida dos participantes da pesquisa Fonte: elaboração própria (2011)

Na questão sobre rádio preferida pelos clientes no gráfico 9 verificou-se que a Jovem

Pan e a rádio Menina FM 100,5 destacaram-se como as rádios mais ouvidas com 58% da

pesquisa, um dos dados que levaram a este resultado foi pelo fato de a maioria do questionário

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respondido eram jovens que ocasionalmente preferem a rádio, as demais tiveram a margem

inferior de 42%.

O gráfico 10, tem dados detalhados que falam sobre o horário em que são ouvidas as

rádios, quais os turnos exatos no seguinte gráfico.

Gráfico 10 – Horário da Rádio dos participantes da pesquisa Fonte: elaboração própria (2011)

Em relação ao horário da rádio do qual os participantes da pesquisa ouvem, pode ser

visto de forma mais específica no resultado do gráfico 10, que nos mostra o horário em que as

pessoas em questão costumam ouvir a rádio preferida, são pela manhã, à tarde e o dia todo,

fazendo assim com que cheguem a maioria da pesquisa com 59%, fazendo assim com que

ouçam a rádio para se despertarem, quando chega ao final do expediente e algumas delas

trabalham escutando rádio.

Com os resultados do gráfico anterior, pode identificar no seguinte gráfico 11, que diz

respeito onde os participantes da pesquisa costumam ouvir a rádio.

Gráfico 11 – Onde Ouve a Rádio os participantes da pesquisa Fonte: elaboração própria (2011)

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O gráfico 11 esta relacionado em alguns questionamentos com o gráfico anterior,

porque ao analisar-se os referidos dados, nota-se que a maioria prefere ouvir em casa e no

trânsito, totalizando 71% da pesquisa com os entrevistados, os demais itens somam 29%, que

são os que escutam no trabalho e a opção nenhum.

O próximo gráfico (12) relata como os pesquisados do questionário ficaram sabendo

da farmácia de manipulação, que meios levaram para saberem de sua existência de fato.

Gráfico 12 – Como ficaram sabendo da farmácia os participantes da pesquisa Fonte: elaboração própria (2011)

E por último, lê-se no gráfico 12 nos mostra o meio que a farmácia de manipulação

Flor de Liz ficou sendo vista diante das pessoas, panfletos, passar em frente a farmácia e

perceber a placa indicativa, e passar em frente e perceber que é uma farmácia, esses meios de

propaganda foram a grande maioria do questionário aplicado com um percentual de 66%

foram os meios de comunicação integrada de marketing mais comunicativo pela empresa, os

demais itens que refere-se a publicidade ficaram tiveram um percentual de 34%.

Com a análise de todos os gráficos obtidos por meio da pesquisa de campo e com os

dados prontos e analisados em questão, observa-se que a empresa já possui um público

bastante abrangente, mesmo estando pouco tempo no mercado, cada gráfico representa as

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fases da pesquisa e consequentemente as respostas que procuram para identificar as que se

pedem. De fato os gráficos irão trazer tanto benefícios quanto resultados positivos para a

empresa, pois com as estatísticas certas, pode-se trabalhar na elaboração das estratégias que

ela usará em sua comunicação com o público alvo.

3.3 O Plano de comunicação para a Farmácia Liz

Este capítulo tem como objetivo criar um plano de comunicação para a Farmácia Flor

de Liz, ou seja, implementar um plano de marketing que esteja de acordo com o que a

empresa construiu ao longo desses cinco anos de existência e com os resultados dessa

pesquisa.

De acordo com Ogden (2002, p.3), “a comunicação integrada de marketing é uma

expansão do elemento de promoção do mix de marketing. Ela é essencialmente o

reconhecimento da importância de comunicar a mesma mensagem para os mercados-alvo.”.

Assim, o plano de comunicação tornou-se fator indispensável e determinante na

compra e venda de produtos. Pois, ainda que desconhecida a marca de determinadas

mercadorias, é função do plano de comunicação apresentar o produto ao cliente, mostrar suas

qualidades e benefícios, tornando-o assim mais conhecido e confiável. (URDAN e URDAN,

2006).

Seguindo o modelo de Ogden (2002), esse plano de comunicação integrada de

marketing (CIM), tem cinco passos distintos para a sua elaboração com êxito, os quais são:

(1) Identificação da declaração da missão e da visão do CIM conforme definidas pela organização; (2) Análise da situação, diagnóstico da empresa contendo pontos positivos e negativos, ameaças e oportunidades; (3) Identificação do público na qual a promoção se destina; (4) Levantar os objetivos de comunicação; (5) Definição das estratégias a serem utilizadas.

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63

3.3.1 Identificação da declaração da missão e da visão do CIM conforme

definidas pela organização.

Essa seção apresenta a missão e a visão do plano de comunicação para a farmácia de

Manipulação Flor de Liz. A declaração da missão e visão, trará uma visão mais ampla para

uma definição dos planos de CIM.

3.3.1.1 Missão da CIM

Segundo Ogden (2002, p.4), a missão da CIM, “é simplesmente a razão pela qual a

empresa ou organização existe, a missão descreve a condição presente da empresa; define o

negócio e o setor”.

Neste contexto, a missão para esse estudo é de fato fazer com que a empresa

disponibilize seus produtos de forma correta, promovendo a saúde e o bem estar aos clientes.

3.3.1.1 Visão da CIM

Ogden (2002, p.4) ensina que a visão da CIM “está bastante relacionada com a

declaração de missão, mas está voltada para o futuro, a visão define os planos para o futuro

compartilhados por todos os membros da organização; ela define o que a empresa é, o que faz

e, o mais importante, qual é o seu rumo.”.

Seguindo essa linha de raciocínio, a visão para esse estudo é fazer com que a

empresa tenha o reconhecimento desejado, visando o futuro e fazendo com que a qualidade

em seus produtos seja o ponto forte nas vendas.

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3.3.2 Análise da situação, diagnóstico da empresa contendo pontos positivos e

negativos, ameaças e oportunidades.

No item presente, verifica-se com base em análise de situações, o quadro 9 tem os

dados da análise interna e análise externa, isso fará com que a empresa veja suas necessidades

feita por meio da ferramenta bastante conhecida como análise swot.

Análise Interna

Pontos fortes Pontos fracos

• localização central; • públicos diversos; • clientes fixos, residentes nas cidades de

Balneário Camboriú e Camboriú; • promoções à vista

• um funcionário apenas para o atendimento; • falta de funcionário qualificado na ajuda da

manipulação; • divulgação praticamente inexistente (APÊN-

DICE A); • não mantêm relacionamentos com os clientes

por meio de mala direta, (parabenizações, datas comemorativas e promoções).

Análise externa

Oportunidades Ameaças

• oportunidade de prospecção de novos clientes • divulgações da empresa • pessoas que necessitam de medicamentos de

uso contínuo; • farmácias não especializadas em

manipulação que estão fazendo parcerias com especialistas para oferecerem a seus clientes, também, produtos manipulados;

• elevado crescimento da área médica em Balneário Camboriú;

• surgimento de áreas médicas que valorizam produtos naturais, tanto em termos de estética, dermatologia, endocrinologia, quanto áreas mais especializadas como a quiropraxia e fitoterápicos e produtos homeopáticos.

• concorrentes próximos; • abertura de novas lojas; • farmácias não especializadas em

manipulação que oferecem esses tipos de serviços/produtos, também;

• localização; • divulgações realizadas pelas concorrentes.

Quadro 9 – Análise ambiental da Farmácia Flor de Liz Fonte: elaborado pelo acadêmico (2011)

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Com base no quadro 9, utilizando a análise swot como meio de ferramenta e

implementação para uma empresa. Também se pode separar os dados favoráveis e não

favoráveis, sendo que na análise swot, pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças são

sempre oportunidades, porque com esses fatores pode-se positivamente saber o que a empresa

precisa ou não, o que é necessário ou não e o que poderá prejudicá-la ou favorecê-la.

3.3.3 Identificação do público no qual a promoção se destina

Os dados dessa seção já foram levantados e descritos anteriormente. Assim, os

detalhes podem ser mais bem estudos no item 3.2.1 Perfil dos clientes. Então, para não haver

repetição desnecessária de informações, aqui se optou em montar um resumo geral em termos

das estratégias de segmentação de mercado aplicadas pela Farmácia Flor de Liz. Seguindo os

preceitos de Kotler (2000) e Ogden (2002), a Tabela 3 subdivide-se nas estratégias de

segmentação: (1) geográfica; (2) demográfica e (3) sócio econômica.

Tabela 3 – Resumo público-alvo Geográfica

Cidade Resultado Percentual Visualização

Cidade Balneário Camboriú 67% Gráfico 4

Demográfica Item em análise Resultados Visualização

Gênero

Idade

Estado civil

Feminino

21 a 45 anos Mais de 20 anos

Sozinhas (solteiros, separados, viúvos)

54,60% 68%

87,5%

69,48%

Gráfico 1

Gráfico 1

Gráfico 2

Sócioeconômica Item Resultados percentuais Visualização

Profissão

Trabalham 75,97% Tabela 1

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Fonte: Elaborado pelo acadêmico (2011).

Em suma, percebe-se com a leitura da Tabela 3 que o público-alvo da Farmácia Flor

de Liz é composto por pessoas das cidades de Balneário Camboriú e Camboriú.

Provavelmente, por moradores fixos do Centro da cidade de Balneário.

3.3.4 Levantar os objetivos de comunicação

Objetivos traçados sob duas óticas, as quais são: (1) atendimento (produtos vendidos)

e (2) financeiro.

Sobre o aspecto em relação ao número de atendimentos, ou seja, aos produtos

vendidos, a empresa Flor de Liz farmácia de manipulação teve um grande aumento em

relação aos anos anteriores a sua inauguração.

Em relação aos aspectos financeiros da farmácia Flor de Liz, depois de sua mudança

geográfica, houve um grande crescimento financeiro, e com isso pôde fazer investimentos,

como uma delas é a sua localização, seu estabelecimento antigamente era bastante fechado,

mesmo sendo no centro da cidade, más num lugar aonde havia poucas movimentações, com o

passar do tempo, a gestora já possuía um capital bom para fazer a mudança do endereço da

empresa e a partir daí, houve um crescimento financeiro e é por meio do atendimento que

cresceu bastante que o seu aspecto financeiro encaminharam juntos e bem melhor no presente.

Tabela 4 – Crescimento - Vendas – Ano base 2009

Ano Qtd vendidas % Valores vendas (R$) % ano base 2009

2009 1902 100 35.000,00 100

2010 1902 0 (zero) 42.000,00 20%

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

Com a leitura dos dados fornecidos e plotados na Tabela 4 que a empresa forneceu

para realizar a pesquisa à mesma, apesar dos valores da quantidade vendida dos produtos os

mesmo valores, vê-se que houve um crescimento significativo de 20% do aumento financeiro

das vendas do ano de 2009 para 2010, e neste ano de 2011 já houve vendas até o meio do ano

e 846 vendidos até o exato momento.

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Com base nesses dados e por meio do plano de comunicação, para a empresa se almeja

ter um crescimento financeiro para 2011 de 40% das vendas, com base no ano de 2009. Com

o referido plano, tem-se o objetivo de duplicar o seu valor de vendas para este ano, fazendo

assim com que suas vendas e produtividades aumentem.

3.3.5 Definição das estratégias a serem utilizadas

Este capítulo tem como fundamento implementar estratégias para a empresa Flor de

Liz farmácia de manipulação, criar novas modelos de ações estratégicas para o seu

fortalecimento no mercado em que atual, como também para defesa dos seus concorrentes, e

justamente essas defesas, que são as evoluções, que irão fazer com que ela se estabeleça forte

no mercado e competitiva com os seus aliados.

No quadro seguinte trata-se também dos custos não só com uma ferramenta, mais

também como elas podem influenciar numa tomada de decisão da empresa, e com isso ela

precisa de dados concretos para fazer escolhas e o quadro 6 abaixo tem essas informações.

Ferramentas da CIM Estratégias Orçamentos

1.) Propaganda

JORNAL Veículo: Página 3 Periodicidade: O ano todo Anúncio: selo Investimento: R$ 350,00 RÁDIO Veículo: Guararema Investimento: R$ 19,00 por 15 seg Quantidade: 2 inserção Dias: 5 dias da semana (seg a sex) Horário: almoço Durante: 4 semanas Total :40 inserções/mês Investimento mensal: R$ 760,00 PANFLETAGEM Veículo: Panfletos Periodicidade: O ano todo Anúncio: Selo Investimento: R$ 150,00

Os três veículos somados da um total de R$ 1.260,00.

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Ferramentas da CIM Estratégias Orçamentos

2.) Venda Pessoal

Vendedores internos: - A empresa possuí apenas uma vendedora interna, a funcionária fica nos horários em que os medicamentos estão sendo manipulados pela proprietária e a própria gestora nas horas vagas, geralmente de 12:00 horas às 14:00 horas, dá auxílio no balcão enquanto a funcionária tem seu horário de almoço. - Uma sugestão é que a empresária deveria contratar mais uma funcionária, para poder dar um auxílio maior junto a funcionária existente na organização. Investimento: R$ 545,00 Vendedores externos: - a própria gestora mudou atualmente a política da empresa, a própria decidiu faz a visita aos hospitais, para divulgar melhor com os médicos e interessados, pois ela tendo maior conhecimento do assunto, acaba esclarecendo dúvidas, pessoalmente. - A mesma deveria visitar mais farmácia que não sejam de manipulação e também fazer convênios com planos de saúde, Unimed Investimento: R$ 200,00 Periodicidade: O ano todo Investimento: R$ 745,00

R$ 745,00

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Ferramentas da CIM Estratégias Orçamentos

3.) Marketing Digital

Sítio (site) próprio: A empresa deve . Banners em outros sites: manter Acibalc - Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú Mensalidade: R$ 50,00 Quantidade: 1 logo da empresa no site Durante: Por 3 meses Investimento: R$ 300,00 Facebook: Sugestão Investimento: Grátis Periodicidade: O ano todo Investimento: R$ 350,00

R$ 350,00

4.) Promoção

Brindes: A empresa usa como brindes ímãs de geladeiras, produtos manipulados sem custo auto, para satisfazer a clientela. Descontos: A forma de desconto que a empresa utiliza, é na hora da compra do medicamento, caso seja em dinheiro tem-se 10% de desconto. Valores ou serviços especiais: A empresa usa como serviço especial a forma de facilitar a compra dependendo do número de medicamentos, em até 3x no cartão. Periodicidade: O ano todo Investimento: R$ 125,00

R$ 125,00

Orçamento final

R$ 2.480,00 R$ 2.480,00

Quadro 6 – Estratégias para a empresa Flor de Liz

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

Com os dados analisados, a empresa vem tendo um aumento significativo ao longo

desses 5 anos de existência, aos poucos, ela tem tido um crescimento favorável com o lucro

das suas vendas. No ano de 2009 para 2010, com relação às vendas de produtos manipulados,

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a própria teve o mesmo valor de vendas, 1.906 vendas total nos 2 anos seguidos, porém, teve

um aumento de 20 % ano. No presente ano de 2011, a empresa já teve vendas de 846 produtos

até iniciar metade do ano, pode-se considerar mais da metade do valor para vendas até então

sem antes chegar ao meio do ano, um valor positivo, pois com pode estudar melhor o úmero

de vendas que pode ser feito ao ano e o quanto se irá vender.

A meta da empresa para este ano é aumentar a porcentagem de vendas, de 20% para o

dobro 40% do seu valor, com isso faz com que tenha mais saídas de produtos elaborados pela

mesma e também aos poucos a empresa terá os lucros necessários para o seu crescimento.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho concentrou-se em diagnosticar as deficiências existentes na Flor

de Liz Farmácia de Manipulação. O ramo empresarial farmacêutico vem destacando-se e

infiltrando-se no mercado ano a ano. De tal forma que se detectou a necessidade de uma

imediata adequação da empresa, para que esteja no mesmo patamar das demais concorrentes.

Hoje, a maioria delas possuem departamentos especializados em marketing, que elaboram

planos e estratégias a fim de conseguir vender seus produtos e usam o reconhecimento dos

clientes como argumento fundamental na sua comunicação.

Durante o período de estágio, para que se pudesse elucidar a estratégia a ser seguida,

foi elaborado exclusivamente para essa coleta de dados, um questionário com 154 clientes,

acerca do perfil, com base em informações sobre: idade, sexo, estado civil, ocupação, cidade

domicílio e bairro e a forma de mídia utilizada. Por ser uma empresa nova no mercado, a

Farmácia Flor de Liz possui apenas cinco anos de existência, e não possuir um plano de

marketing em processos formais, daí percebe-se a fragilidade.

O questionário aplicado com a clientela foi estruturado em duas partes. Inicialmente

procurou-se por dados que auxiliaram na montagem do perfil demográfico e que diz respeito

as ações de marketing da empresa para pôr em prática. Já a segunda parte foi imprescindível

para o desenvolvimento do plano, pois sondou as mídias acessadas por elas.

O sucesso empresarial está estreitamente relacionado às estratégias adotadas pelas

organizações em busca do aprimoramento de sua capacidade em selecionar e combinar

recursos adequados a fim de gerar vantagens sobre a concorrência (VASCONCELOS;

CYRINO, 2000). Por esta razão, foi elaborado um plano de comunicação de marketing, visto

que esta não o possuía ainda.

Seguindo o modelo de Ogden (2002), e os cinco passos distintos para a sua elaboração

com êxito, foi traçado um plano de comunicação integrada de marketing (CIM), quais sejam:

(1) Identificação da declaração da missão e da visão do CIM conforme definidas pela organização; (2) Análise da situação, diagnóstico da empresa contendo pontos positivos e negativos, ameaças e oportunidades; (3) Identificação do público no qual a promoção se destina;

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(4) Levantar os objetivos de comunicação; (5) Definição das estratégias a serem utilizadas.

O meio de emprego de procedimentos científicos é a forma de obtenção de respostas

para uma pesquisa. Também com a análise de dados coletados, verificou-se quais são as

vantagens que a empresa possui para poder se empenhar no que produz, fazendo assim com

que a sua comunicação com o mercado aumente significativamente para potencializar o seu

desempenho estratégico.

Por fim, foi sugerido como estratégias do planejamento de marketing e ferramentas,

respectivamente:

Propaganda: jornal, rádio e panfletagem;

Venda pessoal: vendedores externos e internos;

Marketing digital: site;

Promoção: brindes, descontos, valores ou serviços especiais;

Estratégias, ferramentas, orçamento.

E a partir daí, traçado orçamento, para que a empresa optasse por uma ou algumas das

sugestões elencadas. Logo, é importante que as estratégias de comunicação traçadas para a

farmácia contemplassem o planejamento de CIM, a fim de garantir que todas as mensagens

destinadas aos eleitores fossem objetivas, concisas e consistentes. Foi necessário atentar para

as funções de cada um dos elementos do mix de CIM, para que desta forma houvesse uma

adequação aos objetivos e metas traçados no planejamento, uma vez que daí depende sua

permanência no mercado.

Com os dados levantados neste estudo, verificou-se que a empresa teria de passar por

um processo de transformação organizacional. E por conta do curto orçamento não foi

possível corrigir drasticamente as limitações, porém, foi possível diagnosticar e fazer com que

se mantivesse na mídia e futuramente superasse as expectativas.

Com a análise de todos os gráficos obtidos por meio da pesquisa de campo e com os

dados prontos e analisados em questão, observou-se que a empresa já possui um público

bastante abrangente, mesmo estando pouco tempo no mercado. Cada gráfico representa as

fases da pesquisa e consequentemente as respostas obtidas identificaram e sanaram

deficiências, ainda que nem todas as sugestões tenham sido postas em prática ainda.

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APÊNDICES

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Apêndice A – Entrevista com Gestora da Farmácia de Manipulação Flor de Liz

Roteiro de Entrevista

Nome: Daniela Buffon

Habilidade Profissional: Farmacêutica

Cargo: Gerente/Farmacêutica

1) Quais são as principais características dos produtos e serviços oferecidos pela Flor de Liz, farmácia de

manipulação?

R= Produtos alopáticos manipulados, seguindo um rigoroso controle de qualidade, com assistência farmacêutica.

2) Qual o público-alvo e os principais concorrentes da Farmácia de manipulação Flor de Liz?

R= Pessoas que necessitam de medicamentos de uso contínuo.

Principais concorrentes: as outras farmácias de manipulação

3) As atividades desenvolvidas apresentam algum diferencial em relação à concorrência?

R= Qualidade da manipulação e na existência farmacêutica, pois este profissional possui mestrado na área;

Preços Competitivos.

4) Que estratégias e promoções são utilizadas para atrair os consumidores a freqüentar a Flor de Liz?

R=Visitação Médica

5) Quais os meios de comunicação a empresa utiliza para divulgar seus produtos e serviços?

R= Site, ímã geladeira, flyers, cartão de visita, panfletos, mapas

6) Quais ações de marketing a empresa aplica para manter o relacionamento com seus consumidores?

R= Propaganda, Venda pessoal, Marketing digital e Promoção de vendas

7) Em termos de divulgação, a farmácia utiliza-se de: a.) propaganda ( ) outdoor ( x ) jornal ( x ) rádio ( x ) panfletagem ( ) encartes

b.) publicidade ( ) assessoria de imprensa

c.) venda pessoal ( x ) interna/vendedores ( ) externa/representantes comerciais

d.) Marketing Direto ( ) mala-direta ( ) telemarketing ( ) outro

e.) Marketing Digital ( x ) site ( ) e-flyer ( ) newsletter ( ) redes sociais ( x ) banner em outro site

f.) Promoção de vendas ( x ) descontos ( x ) brindes ( x ) valores ou serviços especiais

8.) Em termos de periodicidade, a farmácia utiliza-se de:

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a.) propaganda ( ) não ( ) só verão ( ) só no inverno ( x ) o ano todo ( ) Esporadicamente

b.) publicidade ( x ) não ( ) só verão ( ) só no inverno ( ) o ano todo ( ) Esporadicamente

c.) venda pessoal ( ) não ( ) só verão ( ) só no inverno ( x ) o ano todo ( ) Esporadicamente

d.) Marketing Direto ( x ) não ( ) só verão ( ) só no inverno ( ) o ano todo ( ) Esporadicamente

e.) Marketing Digital ( ) não ( ) só verão ( ) só no inverno ( x ) o ano todo ( ) Esporadicamente

f.)Promoção de vendas

( x ) não ( ) só verão ( ) só no inverno ( x ) o ano todo ( ) Esporadicamente

9.) Em quais JORNAIS? ( )Nenhum ( )Tribuna Catarinense ( x)Página 3 ( )Santa Catarina

( )DC ( ) Outro: Qual?_______________________________

Tipo de anúncio: ( x )selo ( )1/2 rodapé ( ) 1 rodapé ( ) ¼ de página

10.) Em quais RÁDIOS?

( x )Nenhuma ( )Transamérica 99 FM ( )Jovem Pan FM ( )Rádio Menina FM 100.5

( ) Rádio Camboriú AM ( )Outra:____________________

11.) Em que horários veicula os spots nas rádios?

( x )nenhum ( )pela manhã ( )na hora do almoço ( )à tarde

( )à noite ( )o dia todo ( )no final da tarde ( )de madrugada

Outro:_________________________

22.) Outdoors: Qtos? NÂO Onde?_______________________________________

23) Quantos % houve de aumento da empresa nos últimos 5 anos? R= Houve um crescimento de 20% do ano de 2009 para 2010 e a expectativa é crescer o dobro no presente ano

24) Quanto ela esta disposta a investir mensalmente? R= A empresa disponibiliza de R$ 500,00 reais mensais para investimento próprio

25) A maioria dos clientes é de Balneário Camboriú? R= A maioria dos clientes são da cidade de Balneário Camboriú, pela empresa residir na mesma cidade.

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APÊNDICE B - Questionário para clientes da Farmácia de Manipulação Flor de Liz

Prezados senhores (as):

Este questionário faz parte do estágio curricular do acadêmico Paulo Fernando Costa Filho, do curso de Administração da Universidade do Vale do Itajaí, sob orientação da professora M.Sc. Bárbara Sabino, que está sendo realizada junto aos clientes da Farmácia de Manipulação Flor de Liz. A finalidade deste questionário é

identificar as mídias acessadas pelos clientes, para subsidiar futuros planejamentos. Obrigado pela participação!

1.) Idade: ( ) até 20 anos ( ) 21 a 30 anos ( ) 31 a 45 anos ( ) acima de 45 anos 2.) Sexo: ( )Feminino ( )Masculino 3.) Estado Civil: ( ) Solteiro(a) ( ) Namorando ( ) Noivo(a) ( ) Casado(a) ( )Separado(a) ( ) Viúvo(a) 4.) Ocupação: ( ) estudante Outros: ___________________ 5.) Cidade Domicílio: ( ) Balneário Camboriú ( ) Itajaí ( ) Itapema Outro: ___________________ 6.) Se em Balneário Camboriú. Qual o bairro em que reside?______________________________ 7.) Qual(is) jornal(is) você lê? ( )Nenhum ( )Tribuna Catarinense ( )Página 3 ( )Santa Catarina ( )DC

8.) Onde lê jornal? ( )Nenhum ( )Em casa ( )No trabalho Outro:_________________________

Outro:________________________ 9.) Qual a rádio preferida por você? ( )Nenhuma ( )Transamérica FM ( )Jovem Pan FM ( )Rádio Menina FM 100.5 ( )Rádio Camboriú AM Outra:________________________

10.) Em que horário costuma ouvir rádio? ( )nenhum ( )pela manhã ( )na hora do almoço ( )à tarde ( )à noite ( )o dia todo ( )no final da tarde ( )de madrugada Outro:________________________

11.) Onde você costuma ouvir rádio? ( )nenhum ( )Em casa ( )No trabalho ( )No trânsito Outro:_________________________ 12.) Como ficou sabendo da Farmácia de Manipulação Flor de Liz? ( )indicação de parentes ( )indicação de amigos ( )indicação de vizinhos ( )por alguém na empresa ( )pelos proprietários ou funcionários ( )por e-mail ( )pelo site ( )passou em frente e viu a placa indicativa ( )passou em frente e percebeu que é uma farmácia

( )pelos outdoors ( )por panfleto ( )não lembro ( )outra:____________

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ANEXOS

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Localização da Nova Farmácia

Figura 01

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

Figura 02

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

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Figura 03

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

Figura 04

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

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Figura 05

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

Figura 06

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

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Figura 07

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

Figura 08

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

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Figura 09

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

Figura 10

Fonte: Elaborado pelo Acadêmico (2011)

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DECLARAÇÃO DE ACEITE DO PROJETO

DECLARAÇÃO

A empresa FLOR DE LIZ FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO declara, para os

devidos fins, que concorda com o projeto de estágio apresentado pelo estagiário Paulo

Fernando Costa Filho, aluno do curso de Administração do Centro de Educação Superior de

Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí, e se propõe a oferecer as

condições necessárias para o bom andamento do mesmo.

Balneário Camboriú - SC, 06 de Junho de 2011.

_______________________________________________________

Daniela Buffon

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ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

Paulo Fernando Costa Filho

Estagiário

Daniela Buffon

Supervisor de campo

Bárbara Sabino

Orientadora de estágio

Eduardo Krieger da Silva

Responsável pelos Estágios em Administração