estrada de rodagem curvas concordância horizontal … · curva circular para dentro da...
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Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
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1Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga [email protected](27) 9941-3300
Estrada de RodagemCurvas Concordância Horizontal
Curvas de Transição
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Curva de transição
• Para implantação da superelevação nos trechos curvos é necessário de realizar um giro na seção transversal.
• Assim, passa-se da seção tangente para a seção em curva circular com superelevação.
• Essa rotação deve ser feita de forma gradual.
• Então é necessário de um certo comprimento para que gradualmente se sai da superelevação zero na tangente até a superelevação no início da curva circular.
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Perfil de uma curva com superelevação e transição
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Curva de transição
• A curva de transição tem a função principal de realizar uma passagem gradual de uma tangente para uma curva circular com superelevação.
• A curva de transição deve estar inserida entre a tangente e a curva circular.
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Clotóide
• A curva de transição possui:• Raio que diminui
gradativamente ao longo do seu comprimento Lc
• na sua origem no fim da tangente
• seu valor mínimo no seu fim quando encontra a curva circular
• Assim, a aceleração centrípeta varia de zero na sua origem até o valor máximo no ponto C quando
ρ
∞=ρ
R=ρ
ρ
2va M =
R=ρ
• Num ponto M, num arco L, tem-se a aceleração centrípeta como:
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Clotóide
• Aceleração centrípeta máxima ocorre na extremidade da curva de transição no ponto C quando :
• Como a variação é linear ao longo da curva de transição
• Para a concordância horizontal são previamente estabelecidos a priori o raio R e o comprimento total Lc
cL
L
vR
v=
ρ2
2
R=ρ
R
va c
2
=
cLRL =ρ
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Clotóide
• Tem-se então:
• Considerando uma grandeza positiva constante em m2
• Pode-se escrever a equação como: que é a expressão analítica de uma Clotóide.
• Também conhecida como espiral de Van Leber, espiral de Cornu, espiral de Euler ou Radióide aos arcos.
cLRL =ρ
cLRA =2
2AL =ρ
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Tipos de transição
• Existem três maneiras de se introduzir uma curva de transição espiral nas curvas horizontais
1. Transição a raio e centro conservados;2. Transição a centro conservado;3. Transição a raio conservado.
• A inserção das espirais somente pode ocorrer se houver o afastamento da curva circular em relação às tangentes que se interceptam no PI.
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Transição a raio e centro conservados
• Procura-se inserir duas espirais sem modificar o raio da curva circular nem sua posição.
• Só é possível se houver deslocamento das tangentes de PI para PI’
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Transição a raio e centro conservados
• O deslocamento das tangentes implica a necessidade de modificação nas duas concordâncias.
• Isso só se justifica caso algum ponto da curva circular tenha que fazer parte da curva obrigatoriamente.
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Transição a centro conservado
• É feito o afastamento da curva e mantêm-se as tangentes.
• Com isso diminui-se o raio da curva circular, o que é um grande problema.
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Transição a centro conservado• A redução do raio da curva circular e o deslocamento do
traçado da curva original são os grandes problemas deste método.
• O fato de se manter o centro da curva não é algo tão relevante.
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Transição a raio conservado
• Neste método não se altera a posição das tangentes nem o raio da curva circular!!!!!
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Transição a raio conservado
• Para acomodar a espiral, deve-se deslocar o centro da curva circular para dentro da concordância para acomodar a espiral
• Isso leva a uma redução da extensão do trecho de curva circular
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Transição a raio conservado
• Por manter o raio e manter a tangente, este é o método mais empregado!
• Só em situações especiais se usam os outros métodos.
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Esquema de transição com espiral
• Quando se introduz a transição com espiral, são definidos novos pontos singulares e, assim, têm-se quatro pontos importantes (no sentido do estaqueamento):– TS ou TE é o ponto que corresponde a passagem da
tangente para a curva espiral, ou seja, o início da curva de transição
– SC ou EC é ponto de passagem da espiral para a curva circular, onde o raio das duas curvas são iguais
– CS ou CE é o ponto onde termina a curva circular e começa a curva espiral para voltar a tangente, o raio da curva é o mesmo das duas curvas
– ST ou ET é o ponto onde termina a curva de transição e inicia a tangente, terminando toda a curva.
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Esquema de transição com espiral
• PI - ponto de intercessão (das tangentes)
• I - ângulo de deflexão• O - centro da curva circular• R - raio da curva circular (R)• TS - tangente externa ou
exterior (m)• LC - comprimento da espiral• DC - comprimento da curva
circular (desenvolvimento) (m)
• SC - ângulo central correspondente a um ramo da espiral
• θ - ângulo central correspondente à curva circular
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Comprimento de transição
• O comprimento de transição
• É a comprimento necessário para comportar o incremento de superelevação de maneira gradual e suave até chegar ao EC (espiral-circular)
• Ou seja o comprimento para sair de inclinação zero na tangente até a superelevação máxima na curva circular.
• Assim, o comprimento de transição é o comprimento da curva espiral.
• Conhecido por Comprimento de Transição ou Curva de Transição ( Lc ).
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Comprimento de transição
• O DNIT estabelece critérios para se definir os limites máximos e mínimos para o comprimento de transição
• O comprimento de transição deve gerar condições para que a transição de tangente para curva circular ( e vice-versa) aconteça de maneira suave e gradativa.
• Comprimentos de transição muito curtos acarretariam uma mudança muito brusca de superelevação o que não é desejado.
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Comprimento de transição
• Os limites mínimos são estabelecidos em função dos seguintes aspectos:– Conforto,– Segurança,– Estética (aparência da rodovia)– Outros
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Comprimento de transição
• Existem os seguintes critérios para o comprimento mínimo de transição:– Critério da taxa máxima de variação da aceleração
centrífuga (conforto)– Critério do comprimento mínimo absoluto– Critério da fluência ótica– Critério da máxima rampa de superelevação admissível
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Comprimento de transição
• Critério da taxa máxima de variação da aceleração centrífuga (conforto)
• Procura determinar o menor comprimento admissível para a transição que não gere desconforto e insegurança devido à rapidez da passagem de tangente para a curva circular
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• Forças atuantes com superelevação. Superelevação
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• A superelevação é medida pela inclinação transversal da pista em relação ao plano horizontal
• Expressa em – Proporção– porcentagem (%)
• Força atrito
• Equilíbrio
Superelevação
)(αtge =
tCA fsenFPF ))()cos(( αα +=
)(100 αtge =
)()cos( αα senPFF AC +=
)())()cos(()cos( αααα senPfsenFPF tCC ++=
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25Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
• Equilíbrio
• Como o ângulo é normalmente muito pequeno pode-se desprezar a força tendo então:
Superelevação)()cos( αα senPFF AC +=
ρρ g
vPvMFC
22
==
)())()cos(()cos( αααα senPfsenFPF tCC ++=
α)(αsenFC
)()cos()cos( ααα senPfPF tC +=
)()cos()cos(2
αααρ
senPfPg
vPt +=
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• Dividindo tudo por
• Então
Força Transversal Horizontal)cos(α
)()cos()cos(2
αααρ
senPfPg
vPt +=
)(2
αρ
tgPfPg
vPt +=
PfF tT .=
)(2
αtgPRg
vPFT −= Onde: - força transversal horizontal
TF
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• Aceleração transversal
• Então
Aceleração Transversal
gPF
m
Fa TT
t ==
P
gtgP
Rg
vPaT .)(
2
−= α
Onde: - aceleração transversalTa
egR
vaT .
2
−=
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• Por definição é a variação da aceleração transversal pelo tempo de ir da tangente até a curva circular.
• O tempo é dado pela distância de transição pela velocidade diretriz:
• Assim:
Taxa de variação da aceleração transversal
t
aC t= Onde: - taxa de variação da aceleração centrífuga
- tempo de transiçãoCt
v
Lt min=
v
L
egR
v
Cmin
2
.
−
= C
veg
RC
vL
..
.
3
min −=
Onde: - velocidade em m/s e em m/s2v g
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Comprimento de transição
• Comprimento mínimo de transição
• O segundo termo da expressão é muito pequeno em relação primeiro e pode ser desconsiderado
C
Ve
RC
VL
.367,0
.
..65,46
3
min −=
Onde: - comprimento de transição (m)- raio da curva (m)- superelevação da curva (m/m)- velocidade diretriz (km/h)
minLRe
V
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Onde: - taxa de variação da aceleração centrífuga- velocidade diretriz (km/h)
Comprimento de transição
• A taxa máxima de variação da aceleração centrífuga indica o conforto e a segurança durante o percurso de transição
• Estabelecida empiricamente pelo DNIT
VC 009,05,1 −= CV
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Onde: - taxa de variação da aceleração centrífuga- velocidade diretriz (km/h)
Comprimento de transição
• Critério da taxa máxima de variação da aceleração centrífuga (conforto)
VC 009,05,1 −= CV
C
Ve
RC
VL
.367,0
.
..65,46
3
min −=
Onde: - comprimento de transição (m)- raio da curva (m)- superelevação da curva (m/m)- velocidade diretriz (km/h)
minLRe
V
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Comprimento de transição
• Critério do comprimento mínimo absoluto (Tempo)
• O comprimento mínimo de transição é de 30 metros ou• O comprimento que o veículo percorre em dois segundos na
velocidade diretriz• Prevalecendo o maior
• Para em km/h
vvtL .2.min == Onde: - velocidade em m/sv
V
VV
L .56,06,3
.2min ==
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Comprimento de transição
• Critério do comprimento mínimo absoluto (Tempo)
Ou pela tabela do DNIT
Onde: - velocidade em km/hV30.56,0 minmin ≥= LeVL
V (Km/h) 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Lmin (m) 30 30 30 40 40 50 60 60 70
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Comprimento de transição
• Critério da fluência ótica
• Aplicável somente à curvas com raios muito grandes, acima de 800 m.
9min
RL =
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Comprimento de transição
• Critério da máxima rampa de superelevação admissível
• A diferença de greides entre o eixo da pista e o bordo mais afetado pela superelevação não deve ultrapassar os valores da tabela a seguir a fim de garantir o conforto e segurança.
V (Km/h) 40 50 60 70 80 90 >=100
rmax 1:137 1:154 1:169 1:185 1:200 1:213 1:233
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Comprimento de transição
• Critério da máxima rampa de superelevação admissível
• Caso o bordo mais desfavorável e o eixo de rotação for superior a largura de uma faixa de rolamento (pistas com mais de duas faixas, pistas com eixo de rotação no bordo, etc.) poderiam levar a valores muito grandes, então aplicam-se os redutores da tabela a seguir.
Distância entre bordo da pista e eixo de rotação
Fatormultiplicador
Giro de 1 faixa (padrão) 1,0
Giro conjunto de 2 faixas 1,5
Giro conjunto de 3 faixas 2,0
Giro conjunto de 4 faixas 2,5
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Comprimento de transição
• Critério da máxima rampa de superelevação admissível
rFbasn eLrL .. max ==∆
max
.r
eLL r
Fbas =
Para o caso de 1 via, para várias:
maxmin ..
r
eLFL r
Fm=
Onde: - comprimento de transição (m)- fator multiplicador- superelevação (proporção)- rampa de superelevação máxima- largura da faixa (m)
minL
mF
re
maxr
FL
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Comprimento de transição
• Critério da máxima rampa de superelevação admissível (DNIT)
er
ldL .
.2min
+=
Onde: - comprimento de transição (m)- distância do eixo de rotação ao bordo mais afetado da pista (m)- largura da faixa (m) - rampa de superelevação máxima- superelevação (%)
minLdlre
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Comprimento de transição
• O comprimento máximo de transição limita o tamanho do comprimento de transição, existem os seguintes critérios para o comprimento máximo de transição:– Critério do máximo angulo central da clotóide– Critério do tempo de percurso
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Comprimento de transição
• Critério do máximo angulo central da clotóide
• O DNIT limite o comprimento da transição como sendo o valor do raio da curva circular.
RL =max
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Onde: - velocidade em m/s
Comprimento de transição
• Critério do tempo de percurso
• Comprimento máximo se a distância percorrida por um veículo na velocidade diretriz num tempo de 8 segundos.
vvtL .8.max == v
V6,3
.8min
VL =Para: em km/h
VL .2,2max =
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Comprimento de transição
• Critérios complementares:– Critério de arredondamento– Critério da extensão mínima com superelevação total– Critério de aparência geral (curvas sucessivas)– Critério para concordâncias com curvas compostas
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Comprimento de transição
• Critério de arredondamento
• O valor do comprimento de transição deve ser arredondado para valores múltiplos de 10.
• Em casos especiais, podem ser usados valores não múltiplos de 10.
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Para: em km/h
Comprimento de transição
• Critério da extensão mínima circular da curva com superelevação total
• Para aparência geral e condução ótica o desenvolvimento da curva circular deve ter um comprimento mínimo correspondente ao percurso de um veículo na velocidade diretriz em 2 segundos.
Onde: - velocidade em m/svvtDC .2.min == v
V6,3
.2min
VDC =
VDC .56,0min =
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Comprimento de transição
• Critério de aparência geral (curvas sucessivas)
5,2.
.
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11 ≤LR
LR
Onde: - raio circular da curva (m)- comprimento de transição (m)
- Usa-se no denominador o menor dos dois produtos.
1RL
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Comprimento de transição
• Critério para concordâncias com curvas compostas
• Critério para curva de transição com curva circular que não fará parte deste curso
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Comprimento de transição
• A poligonal a seguir é o eixo projetado de uma rodovia que foi desenvolvida em relevo ondulado, na classe II do DNIT, considerando veículo tipo CO e largura de faixa igual a 3,50m.
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• Velocidade diretriz
Cálculo da Superelevação
hkmV /70=
Classe da Rodovia
Região
Plana Ondulada Montanhosa
0 120 100 80
I 100 80 60
II 100 70 50
III 80 60 40
IV 60-80 40-60 30-40
• Superelevação máxima
%8max =e
Tipos rodovias/situações Superelevação
Situações especiais 12%
Classe 0 e I regiões planas e onduladas 10%
Classe II, III e IV e Classe I para regiões montanhosas 8%
Projetos condicionados por urbanização adjacente 6%
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49Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Cálculo da Superelevação
• Raio mínimo
mR 170min =
%700,7%651,7)88,214
170
88,214
170.2(8
2
2
2 ≈=−=e
• Superelevação
)(127 maxmax
2
mintfe
VR
+=
)15,008,0(127
702
min +=R
ou
)2
(2
1
2min
1
minmax1
R
R
R
Ree −=
50Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Cálculo da Superelevação
• Raio mínimo
mR 170min =
%300,7%242,7)57,245
170
57,245
170.2(8
2
2
2 ≈=−=e
• Superelevação
)(127 maxmax
2
mintfe
VR
+=
)15,008,0(127
702
min +=R
ou
)2
(2
2
2min
2
minmax2
R
R
R
Ree −=
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51Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Comprimento de transição
• Se tem superelevação, tem curva de transição!
• Deve, então, calcular:• Os limites mínimos de comprimento de transição;• Os limites máximos de comprimento de transição e• Os critérios complementares.
52Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Onde: - taxa de variação da aceleração centrífuga- velocidade diretriz (km/h)
Comprimento de transição
• Critério da taxa máxima de variação da aceleração centrífuga (conforto)
2/87,070.009,05,1009,05,1 smVC =−=−= C
V
mC
Ve
RC
VL 44,22
87,0.367,0
70.077,0
88,214.87,0.65,46
70
.367,0
.
..65,46
33
)1min( =−=−=
Onde: - comprimento de transição (m)- raio da curva (m)- superelevação da curva (m/m)- velocidade diretriz (km/h)
minLRe
V
mC
Ve
RC
VL 41,18
87,0.367,0
70.073,0
57,245.87,0.65,46
70
.367,0
.
..65,46
33
)2min( =−=−=
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53Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Comprimento de transição
• Critério do comprimento mínimo absoluto (Tempo)
Ou pela tabela do DNIT
Onde: - velocidade em km/hV30.56,0 minmin ≥= LeVL
V (Km/h) 40 50 60 70 80 90 100 110 120
Lmin (m) 30 30 30 40 40 50 60 60 70
mL e 20,3970.56,0)21min( ==
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Comprimento de transição
• Critério da fluência ótica
• Aplicável somente à curvas com raios muito grandes, acima de 800 m.
• Como os raios são muito menores que 800 m, ele não se aplica!
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55Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Comprimento de transição
• Critério da máxima rampa de superelevação admissível
• A diferença de greides entre o eixo da pista e o bordo mais afetado pela superelevação não deve ultrapassar os valores da tabela a seguir a fim de garantir o conforto e segurança.
V (Km/h) 40 50 60 70 80 90 >=100
rmax 1:137 1:154 1:169 1:185 1:200 1:213 1:233
185:1max =r
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Comprimento de transição
• Critério da máxima rampa de superelevação admissível
• Pistas com duas faixas, então gira pela diretriz, portanto só gira a distância de uma faixa.
Distância entre bordo da pista e eixo de rotação
Fatormultiplicador
Giro de 1 faixa (padrão) 1,0
Giro conjunto de 2 faixas 1,5
Giro conjunto de 3 faixas 2,0
Giro conjunto de 4 faixas 2,5
0,1=mF
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57Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Comprimento de transição
• Critério da máxima rampa de superelevação admissível
mr
eLFL r
Fm 86,49
1851077,0
.5,3.0,1..max
)1min( ===
Onde: - comprimento de transição (m)- fator multiplicador- superelevação (proporção)- rampa de superelevação máxima- largura da faixa (m)
minL
mF
re
maxr
FL
mr
eLFL r
Fm 27,47
1851073,0
.5,3.0,1..max
)2min( ===
58Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Comprimento de transição
• Critério da máxima rampa de superelevação admissível (DNIT)
mer
ldL 86,49077,0.
1851.2
5,35,3.
.2)1min( =+=+=
Onde: - comprimento de transição (m)- distância do eixo de rotação ao bordo mais afetado da pista (m)- largura da faixa (m) - rampa de superelevação máxima- superelevação
minLdlre
mer
ldL 27,47073,0.
1851.2
5,35,3.
.2)2min( =+=+=
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
30
59Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Comprimento de transição
• Critério do máximo angulo central da clotóide
• O DNIT limita o comprimento da transição como sendo o valor do raio da curva circular.
mRL 88,2141)1max( ==
mRL 57,2452)2max( ==
60Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Comprimento de transição
• Critério do tempo de percurso
mVL e 0,15470.2,2.2,2)21max( ===
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31
61Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Comprimento de transição
• Valores mínimos calculados para comprimento de transição:
• Então, usando o critério de arredondamento para múltiplos de 10, tem-se:
mL 44,22)1min( =
mL 41,18)2min( =
mL e 20,39)21min( = mL 86,49)1min( =
mL 27,47)2min( =mL e 20,39)21min( =
mL 0,50)1min( =
mL 0,50)2min( =
62Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Comprimento de transição
• Valores máximos calculados para comprimento de transição:
• Então, usando o critério de arredondamento para múltiplos de 10, tem-se:
mL 0,150)1max( =
mL 0,150)2max( =
mL 88,214)1max( =
mL 57,245)2max( =
mL e 0,154)21max( =
mL e 0,154)21max( =
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
32
63Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Comprimento de transição
• Pode-se dizer então que o comprimento de transição é:
mLC 0,1500,50 )1( ≤≤
mLC 0,1500,50 )2( ≤≤
64Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Cálculo da transição com a espiral
• Em um ponto da espiral:
• No ponto osculador(extremidade da espiral):
CLR
LS
..2
2
=
R
LS C
C .2=
Onde:- ângulo central da espiral (rad)- comprimento da espiral (m)- raio da curva circular (m)
CS
CL
R
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
33
65Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Ângulo central da curva circular
• Ângulo central da curva circular (entre SC e CS):
Θ+= CSI .2 Onde:- ângulo da curva de transição (espiral)- ângulo central da curva circular- Deflexão no PI
ΘCS
CSI .2−=ΘI
66Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento em curva circular
• Desenvolvimento em curva circular (entre SC e CS):
RDC .Θ=
Onde:- desenvolvimento em curva circular- ângulo central da curva circular- raio da curva circular (m)
ΘCD
R
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34
67Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Coordenadas cartesianas da espiral
• As posições dos pontos da espiral de transição podem ser caracterizadas por coordenadas cartesianas (x e y)
• As ordenadas são medidas ao longo da tangente a partir do TS
• As abcissas são medidas perpendicularmente à tangente
68Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Coordenadas cartesianas da espiral
• Coordenadas (x,y)
+−=
440141.
3
. 42CCCC
C
SSSLx
Onde:- comprimento da espiral- ângulo central da espiral- abscissa da extremidade daespiral (SC)- coordenada da extremidade daespiral (SC)
CS
+−=
216101.
42CC
CC
SSLy
CL
Cx
Cy
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
35
69Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Parâmetros do recuo da curva circular
• Na concordância com curva de transição a raio conservado, para poder inserir a espiral, deve afastar a curva circular em relação às tangentes
70Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Parâmetros do recuo da curva circular
- O PC da concordância circular simples original, ponto C fosse recuado para a posição PC’, ponto G
- Pode-se definir as coordenada (p, q) do PC recuado PC’ ou ponto G
- A abscissa p mede o afastamento da curva circular em relação à tangente
- A coordenada q refere-se à ordenado PC recuado PC’, ponto G
- Ao afastamento p da curva circular, em relação à tangente, corresponde um recuo da curva circular, designado por t
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
36
71Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Parâmetros do recuo da curva circular
- Abscissa p do PC recuado ou do PT recuado
)''( FOGOBFFGBFBGp −−=−==
))cos(.''( CSEOGOBFp −−=
))cos(1(. CC SRxp −−=R R
raio conservado
Onde:
- ângulo central da espiral- abscissa da extremidade da espiral (SC)- afastamento da curva circular ou abscissa do PC’ ou PT’ (m)- raio da curva circular
CS
pCx
R
72Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Parâmetros do recuo da curva circular
- Ordenada q do PC recuado ou do PT recuado
FEADBDADABq −=−==
)(.' CSsenEOADq −=
)(. CC SsenRyq −= R R
raio conservado
Onde:
- ângulo central da espiral- ordenada da extremidade da espiral (SC)- ordenada da extremidade do PC’ ou do PT’ (m)- raio da curva circular
CS
qCy
R
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
37
73Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Tangente exterior
- Tangente exterior Ts
( ) ( ) ( ) ( )PIBABPIAPITSTS +===
R R
Onde:
- tangente exterior (m)- abscissa do PC’ ou PT’ (m)- ordenada do PC’ ou PT’ (m)- deflexão no PI- raio da curva circular (m)
ST
q
p
+=2
.'I
tgBOABTS
( )
++=2
.I
tgRpqTS
I
R
74Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Exemplo
- Com base no projeto que vem sendo desenvolvido, região em relevo ondulado, classe II do DNIT, considerando os raios R1 = 214,88m e R2 = 245,57m, já é conhecido que ambas as curvas terão superelevação e, portanto, curvas de transição.
Como visto, também, os comprimentos para ambas as concordâncias, podem ficar no intervalo
Escolhendo, para ambas as curvas o menor valor, 50,0m, as concordâncias com espirais de transição podem ser calculadas:
mLC 0,1500,50 ≤≤
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
38
75Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Exemplo
"'
1
11 58396116344,0
88,214.2
50
.2oC
C radR
LS ====
Onde:- ângulo central da espiral (rad)- comprimento da espiral (m)- raio da curva circular (m)
CS
CL
R
"'
2
22 59495101804,0
57,245.2
50
.2oC
C radR
LS ====
Ângulos centrais das espirais
76Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Exemplo
Onde:- comprimento de transição- ângulo central da curva circular- Deflexão no PI
ΘCS
I
( ) "'"'"'111 58521058396.2401224.2 ooo
CSI =−=−=Θ
Ângulos centrais das curvas circulares
( ) "'"'"'222 52092159495.2504932.2 ooo
CSI =−=−=Θ
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39
77Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento em curva circular
Desenvolvimento em curva circular (entre SC e CS):
mRD oC 80,40180.88,214.445210180.. "'
111 =Π=ΠΘ=
Onde:- desenvolvimento em curva circular- ângulo central da espiral- raio da curva circular (m)
ΘCD
R
mRD oC 71,90180.57,245.520921180.. "'
222 =Π=ΠΘ=
78Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Coordenadas cartesianas da espiral
• Coordenadas (x,y)
+−=
+−=
440
116344,0
14
116344,01.
3
116344,0.50
440141.
3
. 4241
2111
1CCCC
C
SSSLx
Onde:- comprimento da espiral- ângulo central da espiral- abscissa da extremidade da espiral (SC)- coordenada da extremidade da espiral (SC)
CS
+−=
+−=
216
116344,0
10
116344,01.50
216101.
4241
21
11CC
CC
SSLy
CL
Cx
Cy
mxC 94,11 =
myC 93,491 =
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
40
79Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Coordenadas cartesianas da espiral
• Coordenadas (x,y)
+−=
+−=
440
101804,0
14
101804,01.
3
101804,0.50
440141.
3
. 4242
2222
2CCCC
C
SSSLx
Onde:- comprimento da espiral- ângulo central da espiral- abscissa da extremidade da espiral (SC)- coordenada da extremidade da espiral (SC)
CS
+−=
+−=
216
101804,0
10
101804,01.50
216101.
4242
22
22CC
CC
SSLy
CL
Cx
Cy
mxC 70,12 =
myC 95,492 =
80Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Parâmetros do recuo da curva circular
Abscissa p e ordenada q do PC recuado (curva 1)
))58396cos(1(.88,21494,1))cos(1(. "'1111
oCC SRxp −−=−−=
mp 49,01 =
)58396(.88,21493,49)(. "'1111
oCC senSsenRyq −=−=
Onde:- ângulo central da espiral- abscissa da extremidade da espiral (SC)- afastamento da curva circular ou abscissa do PC’ ou PT’ (m)- raio da curva circular- ordenada da extremidade da espiral (SC)- ordenada da extremidade do PC’ ou do PT’ (m)
CS
pCx
R
qCy
mq 99,241 =
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
41
81Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Parâmetros do recuo da curva circular
Abscissa p e ordenada q do PC recuado (curva 2)
Onde:- ângulo central da espiral- abscissa da extremidade da espiral (SC)- afastamento da curva circular ou abscissa do PC’ ou PT’ (m)- raio da curva circular- ordenada da extremidade da espiral (SC)- ordenada da extremidade do PC’ ou do PT’ (m)
CS
pCx
R
))59495cos(1(.57,24570,1))cos(1(. "'2222
oCC SRxp −−=−−=
mp 43,02 =
qCy
)59495(.57,24595,49)(. "'2222
oCC senSsenRyq −=−=
mq 99,242 =
82Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Tangente exterior
Tangente exterior Ts
Onde:- tangente exterior (m)- abscissa do PC’ ou PT’ (m)- ordenada do PC’ ou PT’ (m)- deflexão no PI- raio da curva circular (m)
ST
q
p
( ) ( )
++=
++=2
401224.88,21443,099,24
2.
"'1
1111
o
S tgI
tgRpqT
I
R
mTS 18,711 =
( ) ( )
++=
++=2
504932.57,24543,099,24
2.
"'2
2222
o
S tgI
tgRpqT
mTS 46,972 =
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
42
83Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Resumo curva 1
mTS 18,711 =
mp 49,01 =
mq 99,241 =
mxC 94,11 =
myC 93,491 =
mDC 80,401 =
"'1 585210o=Θ
"'1 58396o
CS =mLC 0,501 =
R R
CD
CL
84Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Resumo curva 2
mTS 46,972 =
mp 43,02 =
mq 99,242 =
mxC 70,12 =
myC 95,492 =
"'2 520921o=Θ
"'2 59495o
CS =
mDC 71,902 =
mLC 0,502 =
R R
CD
CL
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
43
85Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Estaqueamento dos Pontos Singulares Curva 1
mTPIPPTS s 79,6218,7197,133111 =−=−−= 79,231 +=TS
R R
CD
CL
mLTSSC C 79,1125079,62111 =+=+= 79,1251 +=SC
mDSCCS C 59,15380,4079,112111 =+=+= 59,1371 +=CS
mLCSST C 59,20300,5059,153111 =+=+=
59,3101 +=ST
86Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Estaqueamento dos Pontos Singulares Curva 2
( ) mTTPIPISTTS ss 44,234)46,9718,7149,199(59,203212112 =−−+=−−−+=
44,14112 +=TS
R R
CD
CL
mLTSSC C 44,2845044,234222 =+=+= 44,4142 +=SC
mDSCCS C 15,37571,9044,284222 =+=+=
15,15182 +=CS
00,5015,375222 +=+= CLCSST
mST 15,4222 =15,5212 +=ST
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
44
87Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Estaqueamento do Ponto Final
( ) mTPFPISTPF s 81,475)46,9712,151(15,422222 =−+=−−+=
81,1823 +=PF
R R
CD
CL
88Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Locação da espiral de transição
• Para representar graficamente o eixo projetado em escala procede-se os seguintes passos• Desenha-se a poligonal em tracejado• Marca-se na poligonal os pontos TS e ST• Marca-se o SC e CS com as coordenadas ),( CC yx
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
45
89Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Projeto da curva de transição
90Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superelevaçao
• No desenvolvimento da superelevação deseja-se passar do valor de superelevação zero até o valor de superelevação máximo no início da curva circular.
• Essa passagem deve se dar de forma linear e suave.
• No entanto, na tangente, deve-se considerar a questão do abaulamento da via.
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
46
91Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superelevação
• Considerando que ab seja a altura do abaulamento
• Assim, qualquer que seja o sentido da curva, devido ao abaulamento, o faixa interna da pista na curva já está inclinada no sentido correto da superelevação
92Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superelevação
• Considerando que ab seja a altura do abaulamento• Assim, a faixa interna da curva já possui inclinação favorável à
superelevação• A faixa externa, no entanto, tem o abaulamento no sentido
contrário ao da superelevação• Assim, deve-se ter, ainda na tangente, que zerar o abaulamento
para, então, iniciar no início da curva de transição com cota zero.
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
47
93Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superelevação
• Na tangente, deve-se zerar o valor do abaulamento da faixa externa em comprimento LT ainda na tangente.
• A distância LT na tangente é denominado Comprimento de transição em tangente ou Comprimento de transição do abaulamento.
• E no comprimento de transição LC vence-se toda a superelevação.
94Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superelevação
• O abaulamento é distribuído linearmente ao longo do Comprimento de transição em tangente, LT, com o mesmo ritmo da superelevação er .
• Por regra de três, chega-se a:
Onde:- comprimento de transição em tangente (m)- comprimento de transição em curva (m)- abaulamento (m)- superelevação na curva circular (m)
TL
ba
R
b
C
T
e
a
L
L=
Re
R
bCT e
aLL .= CL
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
48
95Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Perfil de uma curva com superelevação e transição
96Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superelevação
• Supondo uma curva de uma estrada de duas faixas com abaulamento de 2,00% e superelevação de 7,70% pede-se que seja lançado a evolução da superelevação estaca a estaca.
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
49
97Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superelevação
R
bCT e
aLL .= b
T
CR a
L
Le .=
estaca Fórmula superelevação
e3+0,00 (2,79/12,99) . -2,00 -0,430% Faixa esquerda
e3+0,00 2,000% Faixa direita
e4+0,00 (17,21/50,00) . 7,70 2,650% Ambas as faixas
e5+0,00 (37,21/50,00) . 7,70 5,730% Ambas as faixas
e6+0,00 7,700% Ambas as faixas,curva circular
e7+0,00 7,700% Ambas as faixas,curva circular
e8+0,00 (43,59/50,00) . 7,70 6,713% Ambas as faixas
e9+0,00 (23,59/50,00) . 7,70 3,633% Ambas as faixas
e10+0,00 (3,59/50,00) . 7,70 0,553% Faixa esquerda
e10+0,00 2,000% Faixa direita
mLT 99,127,7
0,2.50 ==
98Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superelevação
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
50
99Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superlargura
• A superlargura, s, é distribuída ao longo do comprimento da curva de transição LC .
• Por regra de três, chega-se a:
Onde:- superlargura num ponto qualquer da curva de transição (m)- superlargura na curva circular (m)- distância do ponto ao início da curva de transição (m)- comprimento da curva de transição (m)
s
L
CR L
L
S
s =
CL
CR L
LSs .=
rS
100Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superlargura
• Supondo uma curva de uma estrada de duas faixas com abaulamento de 2,00% e superelevação de 7,70% pede-se que seja lançado a evolução da superlargura estaca a estaca.
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
51
101Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superlargura
estaca Fórmula Superlargura
e4+0,00 (17,21/50,00) . 0,80 0,28m
e5+0,00 (37,21/50,00) . 0,80 0,60m
e6+0,00 0,80m Na curva circular
e7+0,00 0,80m Na curva circular
e8+0,00 (43,59/50,00) . 0,80 0,70m
e9+0,00 (23,59/50,00) . 0,80 0,38m
e10+0,00 (3,59/50,00) . 0,80 0,06m
CR L
LSs .=
• Alguns autores e projetistas recomendam usar a superlargura total ao longo de toda a curva visando maior segurança ao usuário da estrada.
102Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Desenvolvimento da superlargura
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
52
103Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Locação da espiral de transição
• A locação de curva de transição pode ser feita de duas formas:• Com o uso das coordenadas cartesianas (x,y)• Com o uso das deflexões acumuladas e cordas
• Mesmo critério de comprimento de corda da curva circular
104Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Locação da espiral de transição
• Deflexão acumulada
i
ii y
xitg =)(
)(.i
ii y
xtgarci =
Onde:- deflexão acumulada em um ponto i da
espiral- abscissa do ponto i da espiral (m)- coordenada do ponto i da espiral (m)
ii
iyix
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
53
105Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Exemplo
Supondo uma espiral de transição projetada com comprimento LC = 40,0m e raio de curva R = 61,41m na extremidade da espiral, faça a locação da espiral.
106Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Exemplo
- Corda da espiral (mesma tabela da circular)
Raios de Curva (R) Corda Máxima (c)
R <= 100,00m 5,00m
100,00m < R <= 600,00m 10,00m
R > 600,00m 20,00m
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
54
107Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Exemplo
- Ângulo central da espiral correspondente à corda 5,0m
C
ii LR
LS
..2
2
=
40.41,61.2
5
..2
225
5 ==CLR
LS
radS 005089,05 =
108Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Exemplo
- Coordenadas (x,y) da primeira corda 5,0m
+−=
440141.
3
. 42iiii
i
SSSLx
+−=
440
005089,0
14
005089,01.
3
005089,0.5 42
5x
mx 01,05 =
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
55
109Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Exemplo
- Coordenadas (x,y) da primeira corda 5,0m
+−=
216101.
42ii
ii
SSLy
+−=
216
005089,0
10
005089,01.5
42
5y
my 00,55 =
110Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Exemplo
Porf. Rodrigo de Alvarenga Rosa 23/03/2012
56
111Curso de Engenharia Civil - Estrada de Rodagem - Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa
Exemplo
Faça a locação estaca a estaca para a curva 1 do exercício abaixo.