Como reconhecer e superar os medos que estão atrasando sua vida em 3 Passos

CAROL HERR

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Introdução

Olá!

Não sei como você chegou até aqui, mas acredito na força e energia do Universo e se esse conteúdo encontrou a sua história é porque nós temos coisas importantes para trocar e isso proporciona evolução para mim e para você, por isso gratidão.

Meu nome é Carol Herr e nas redes sociais (Youtube e Instagram) eu sou conhecida como ‘’Cajuina e Frevo’’, nome que eu criei anos atrás para um blog que escrevia.

Eu me formei como Coach Pessoal e Profissional em 2016 e em 2017 fiz uma especialização em Coaching de Alta Performance e nos últimos três anos eu trabalho com o que amo: ajudando e inspirando pessoas a descobrir como podem viver uma vida mais conectada com o seu interior, dando aulas, faço workshops, atendendo como life coach, produzindo conteúdo sobre desenvolvimento pessoal e partilhando sobre os meus processos de autoconhecimento nas redes sociais.

Eu fico muito feliz que você tenha tirado um tempinho do seu dia para estar aqui comigo, lendo essas páginas que escrevi com tanto carinho para falar um pouco sobre as coisas que aprendi sobre o medo e como podemos começar a olhar para dentro e dar alguns passos para sair dele.

Espero que a leitura deste material te ajude a olhar para dentro e a encontrar a paz que você merece sentir. Lembre-se de que o autoconhecimento não tem começo, meio e fim e que portanto é preciso paciência e muito amor com seu próprio processo

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Vamos lá?

Sobre

A primeira coisa que me deixou mais preocupada em relação aos meus medos foi descobrir que eu não sabia quando estava agindo pelo medo e à medida em que fui mergulhando nos estudos e me observando eu fui ficando muito impressionada em perceber quantas coisas eu fazia e o quanto de coisa eu deixava de fazer por conta de sentir medo.

A preguiça (a não saudável é claro!) que eu sentia de colocar projetos em ação, a procrastinação, a confusão mental, e a paz que eu não conseguia sentir entre morar nos Estados Unidos ou voltar para o Brasil, não sair de casa e não fazer novos amigos foram todos resultados de grandes medos que eu senti e que ainda sinto.

Eu vivi por muitos anos sem me sentir em paz por ter saído do Brasil, eu tinha um apartamento que basicamente não tinha móveis, porque eu pensava que a qualquer momento eu poderia ir embora e não teria o que fazer com aquelas coisas.

Eu não investia de fato em estudos, como por exemplo fazer outra faculdade, porque eu poderia ir embora a qualquer momento e como iria fazer com todo o dinheiro que já tinha investido e parar a faculdade no meio?

Eu vivia comprando uma porção de roupas, sapatos e maquiagens que eu nunca usei, porque afinal eu nunca sabia quando iria voltar e se iria voltar para o Brasil, então só para não correr o risco de ficar sem eu tinha um estoque de coisas inúteis, que além de ter me feito gastar uma baita de uma grana, me davam um super trabalho para manter tudo organizado e limpo.

O medo não é a única emoção que está por trás das nossas escolhas, mas é uma emoção muito importante que nos guia sem que a gente perceba. Principalmente quando estamos vivendo no modo automático e não entendemos que cada pequena escolha é o que em algum momento se agrupa em um grande grupo de escolhas e gera um resultado ‘’x’’ em nossas vidas.

Essa realidade que eu vivia não era a minha porque eu não tinha um prazo determinado para ficar nos Estados Unidos, o que eu tinha era um medo gigantesco de assumir de vez que agora a minha casa era aqui e muito medo de olhar para a escolha que eu tinha feito de morar longe de muitas pessoas que eu amava.

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# 1 E se eu mudasse de ideia, como seria

isso?

# 1 E se eu mudasse deideia, como seria isso?

A resposta para esta pergunta me gerava um medo absurdo de olhar para dentro, de me

apropriar da vida que eu tinha e de fazer ela funcionar da melhor forma e naquele momento eu

não tinha condições de olhar para nada disso e para ser sincera eu não sabia que nada dessas

coisas existiam, mas o medo naquele momento me impediu de estudar coisas novas, fazer

novas amizades em um momento em que eu estava completamente sozinha nos Estados

Unidos, me impediu de sentir mais carinho e amor pela minha casa e como eu já disse me fez

gastar muito dinheiro sem necessidade e dinheiro esse que poderia ter sido investido em coisas

que me poderiam me ajudar muito mais do que comprar uma maquiagem nova da Dior.

Isso tudo me causou um sofrimento muito grande na época, mas eu soube me perdoar porque simplesmente aquela não era a minha hora de olhar para dentro e mergulhar no autoconhecimento afinal, todos nós temos o nosso tempo de evoluir e de enxergar o que é preciso ver.

Sem essa consciência o caminho fica muito amargo e sentimos zero compaixão por nós e pelos outros, porque se você não respeita o seu tempo de crescer dificilmente vai respeitar o tempo do outro.

Essa foi uma das experiências que eu tive com o medo, mas agora eu gostaria que você pensasse em como o medo tem bloqueado a sua vida?

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# 2 O que você tem deixando de fazer por

conta do medo?

# 2 O que você tem deixando de fazer por conta do medo?

Eu adoro exercícios de autoconhecimento porque eu acredito que eles nos ajudam a olhar para dentro quando sozinhos não sabemos nem por onde começar a fazer isso. Portanto, eu vou te passar um exercício que pode te ajudar e gostaria que você anotasse as suas respostas em um caderninho.

Antes de iniciar, encontre um cantinho calmo e gostosinho dentro da sua casa, se puder acenda uma vela, pegue um cházinho e coloque uma música calma e gostosa. Você pode fazer este exercício a qualquer momento do seu dia, mas eu particularmente gosto de fazer antes de dormir.

Dê uma olhada nas suas últimas fotos. Pode ser as que você revela, se você for desse time, pode ser as que posta nas redes sociais se você for da turma das redes ou pode ser aquelas que você salva no seu celular e ninguém nunca fica sabendo.Ao olhar para as fotos que você tirou nos últimos 3 meses, perceba o que você sente com relação a sua própria vida e com relação à você. Sem julgamentos, é só deixar sentir o que vier.

Aqui tem algumas perguntas para orientar a sua linha de pensamento, mas você não precisa responder exatamente a essas questões, você pode inclusive responder outras perguntas caso elas apareçam.

1 - Qual foi a foto em que você sorriu onde queria estar chorando? E porque escolheu não chorar?2 - Qual foi a foto em que você estava com aquele grupo de amigos que não sente mais conexão alguma? E porque estava lá?3 - Qual foi a foto em que você se forçou a sair de casa toda linda e arrumada e foi para uma balada péssima? E porque escolheu ir mesmo sem vontade?4 - O que você enxerga nas suas fotos?5 - O que tem te feito não ser você mesmo(a)?

Se em todas as fotos que você se viu não expressando a sua verdade você pudesse ter feito algo diferente, o que teria feito? Lembre-se, sem julgamentos e sem culpa. Apenas pense e sinta se existe algo você gostaria de ter feito diferente.

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# 3 Você acha que em algumas dessas

situações onde você não conseguiu se expressar, existe

algum medo por trás?

# 3 Você acha que em algumas dessas situações onde você não conseguiu se expressar, existe algum medo por trás?

Eu gosto muito do exercício de olhar para as fotos não tão antigas porque aos poucos elas me trazem de volta para o momento atual e me permite olhar para isso. Nós só transformamos as coisas para as quais olhamos, aquilo que ignoramos, fingimos que não existe e rejeitamos nós não conseguimos modificar.

Inclusive uma coisa que eu não soube sobre o medo durante muito tempo é que quando estamos sentindo medo nós não estamos vivendo o momento presente.

Nada disso que está passando pela sua cabeça sobre tudo que vai dar errado na sua vida é real, só está acontecendo dentro da sua cabeça.

No entanto saber disso nem sempre é o suficiente para que você saia deste lugar tão amedrontador. Em alguns momentos da vida, talvez nos momentos em que estamos mais conscientes da nossa realidade é mais fácil de compreender isso tudo e não se identificar com as nossas sombras, mas a verdade é que em vários outros momentos o monstro se faz tão grande dentro da nossa cabeça que sair deste espaço de pânico simplesmente não é algo que você consegue fazer só porque sabe que isso não faz parte da sua essência.

Agora, eu gostaria de te mostrar 3 passos bem fáceis, que eu uso para identificar os meus próprios medos. Eu confesso que não sou uma super fã de ‘’10 passos para qualquer coisa na vida’’, mas ao longo da minha jornada eu entendi que alguns dos passos que eu aprendi lendo em livros me ajudaram a pelo menos causar algum movimento, porque eu já me senti tão perdida e tão confusa que de fato em muitos momentos eu não soube nem por onde começar.

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Os 3 Estágios

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Subtítulo do capítulo

Queria te dizer que esses 3 passos, seguidos de apoio, não vão mudar a sua vida do dia para a noite e é preciso disciplina quando estamos falando de autoconhecimento. Se lembre de que existem coisas que precisam de tempo para se resolver e isso vai acontecendo aos poucos à partir de cada escolha que fazemos no nosso dia-a-dia.

Identifique quais são os gatilhos

Entenda quais são os seus medos

Como acontece no corpo

Busque apoio

Passo 1 - Entenda quais são os seus medos

O primeiro passo para você lidar com os seus medos é sabendo que eles existem, por este motivo a pergunta: ‘’Qual é o meu maior medo neste momento?’’ se faz tão necessária, ainda que você não tenha certeza se chegou no real medo, se questionar sobre isso é um ponto de partida importante.

Sim, você pode começar a identificar quais são os seus medos à partir de uma pergunta simples como essa, afinal quando queremos saber de algo nós podemos sempre escolher perguntar.

Eu não estou dizendo que é moleza lidar com isso tudo, aliás vou deixar bem claro que não é, mas eu estou dizendo que as ferramentas para fazer isso são fáceis e muito mais acessíveis do que você imagina.

Uma das grandes vantagens de saber quais são os seus medos é que você vai limpando as sujeiras mentais que te impedem de acessar o seu centro verdadeiro e de viver um pouco mais (ou muito mais) em paz.

Com uma mente tão bagunçada e tão cheia de pensamentos que não te dão um minuto de sossego fica muito complicado e muito mais sofrido de ter clareza sobre os passos que você quer dar na sua vida, porque essa clareza não está no nível da sua mente, a clareza está conectada com o nosso centro verdadeiro, é como se o seu centro verdadeiro ficasse cercado de bagunças mentais que te impedem de acessar este lugar.

Eu não tenho nenhum dom para fazer desenhos, mas desenvolvi essa pequena demonstração de mente bagunçada:

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Passo 1 - Entenda quais são os seus medos

Imagine que cada círculo deste desenho representa um medo, uma preocupação, uma ansiedade, uma falta de amor, uma irritação, uma insegurança, uma raiva, uma tristeza, um rancor, uma crença limitante e uma inveja não trabalhados.

Todos nós vamos experimentar esses sentimentos em algum momento da nossa caminhada e a ideia não é parar de sentir coisa alguma, mas sim trabalha-lhas e aprender a íntegra-las dentro de nós.

O medo não é um cara péssimo e a forma de lidar com ele não é parando de ser covarde e indo com medo mesmo. A forma de lidar com o medo é sentindo ele, porque aquilo que eu rejeito eu não cuido, o que não quer dizer que ele não continue aí bem juntinho de você.

Nem sempre nós vamos conseguir acessar as causas de todos os nossos medos. Nem sempre você vai conseguir se lembrar da situação exata que te causou tamanho trauma, até porque existem medos e traumas que carregamos de vidas passadas e mais importante do que saber exatamente qual foi o momento/causa em que o medo se instalou é identificar qual é esse medo e à partir daí começar o seu trabalho interno.

Quando nós estamos conectados com nosso centro verdadeiro e nos sentindo em paz conseguimos expressar quem somos em qualquer atividade que estivermos realizando, porque neste lugar existe uma aceitação maior de quem somos.

Quando nos encontramos desconectados de nós mesmos não sabemos mais do nosso valor, nos esquecemos da nossa missão, não aceitamos quem somos, sentimos muita ansiedade, nos comparamos o tempo todo e chegamos a sentir vergonha de quem nos tornamos.

Portanto, eu te pergunto mais uma vez: Qual é o meu maior medo nesse momento.

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Passo 2 - Identifique quais são os gatilhos

O segundo passo é começar a perceber quais são os gatilhos que têm disparado certos medos em você e para isso é importante responder as questões seguintes e à partir de agora se observar com relação a isso tudo no seu dia-a-dia sem julgar, sem querer resolver, sem querer se livrar. Apenas observe o que tem acessado esse medo dentro de você.

Pense em qual é o seu maior medo neste momento e responda:

A . Quais são as situações em que esse medo vem à tona?B . Alguém me falou alguma coisa antes que eu começasse a sentir isso?C . Você leu alguma coisa?D . Você se comparou com alguém?E . O que aconteceu exatamente antes desse medo ser ativado?F . No que você estava pensando bem antes de começar a sentir medo?

Vou dividir com vocês o meu primeiro grande gatilho, aquele que acontece com mais frequência: pensamentos.

Todas as vezes que eu começo a ficar com medo de realizar os meus projetos é porque a minha mente começou a pensar em um bocado de coisas que não estão acontecendo e o mais engraçado: essas coisas nunca se concretizaram.

Nesses momentos eu procurava mudar de pensamento bem rápido ouvindo uma música, mas com o passar do tempo fui notando que ficava me enganando porque eu fingia que não pensava o que já estava pensando!

Foi então, que aprendi a lidar melhor com os meus medos. A senti-los, a respira-los e a parar de me iludir achando que o medo passou só porque eu pensei em outra coisa.

Hoje eu ainda mudo de pensamento e inclusive de vibração ouvindo músicas, mas antes eu me permito sentir e acolher o medo que vier.

E posso confessar? Eu nem sempre quero fazer isso porque dá ainda mais medo de sentir o medo.

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Passo 2 - Identifique quais são os gatilhos

Portanto, se você tem medo de encarar o medo saiba que isso acontece comigo e com milhares de outras pessoas também.

O meu segundo maior gatilho é a comparação. Todas as vezes que eu começo a me comparar com alguém, em seguida eu começo a vibrar no medo e achar que toda a minha vida está errada e que vai continuar assim, só que isso não é verdade.

Nesses casos eu sigo o mesmo passo, paro para sentir e entender o medo que veio e muitas vezes eu escrevo em um caderninho todas as coisas que me passaram pela cabeça. Escrever ajuda muito a organizar a mente bagunçada, mesmo que você não seja um escritor e cometa erros gramaticais graves, a ideia é apenas colocar os pensamentos para fora da cabeça zoneada.

Se eu percebo que estou me comparando com uma pessoa que eu sequer conheço nas redes sociais eu amorosamente deixo de seguir, assim eu paro de alimentar algo dentro de mim que não anda muito legal.

Existe um lado delicado dessa atitude que é fugir do que te incomoda ao invés de olhar, mas a minha técnica pessoal que pode não ser a mais madura, porém é a que funciona para mim neste momento é me trabalhar enquanto deixo de seguir.

Façam os testes e vejam o que de verdade traz mais paz para o seu coração, porque no fim do dia técnica nenhuma vai ser boa se ela não trouxer aquela sensação gostosa de paz na alma.

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Conclusão

Se existe uma coisa que eu gostaria que você se lembrasse depois de algum tempo após ter lido este material é de que o seu trabalho não é se livrar de nenhum dos seus medos e sim olhar para eles e integrá-los.

Todas as nossas sombras também nos ajudaram a realizar grandes coisas na vida, mesmo que hoje você não se perceba vivendo o melhor dos seus momentos, eu tenho certeza que você tem boas histórias para contar e os seus medos também te ajudaram a chegar até aqui.

Eu espero ainda que este material tenha despertado dentro você a vontade de se aprofundar nas suas dores para que você traga mais compreensão e amorosidade para a sua vida.

O seu medo de não ser amado, de não ser aceito, de não ser nada na vida, de ficar sozinho e mais todos os medos que vierem não vão simplesmente deixar de existir, chances são de que eles vão continuar aí contigo aparecendo vez ou outra, mas uma vez que você tem consciência da existência deles tem a chance de escolher como agir e parar de viver no modo automático o tempo todo.

Muita gratidão por me acompanhar, por silenciosamente compartilhar comigo a sua dor e pela sua vontade de ser melhor para si mesmo.

Eu acredito que a sua evolução contribui para a evolução do mundo.

Fique em paz. Super beijo, Carol Herr

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