estilo livre - ed. 45
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{drogas }
maconha: sua legalização é assunto sério que traz sérios problemas
“Quando falamos sobre a legalização da maconha devemos lembrar-nos a quem esta substân-cia e esta legalização atingem prioritariamente”, considera. Por Dr. Ricardo Beauchamp
SAúde
CRM 71.130
A discussão sobre a legalização ou não da maconha está longe de ser um tema exclusivamente médico, mas pertence
sim à sociedade como um todo; aos filósofos, soció-logos, policiais, estudantes, enfim, a todos os segui-mentos que conhecemos, organizados ou não. Cabe, porém, a nós, médicos, tecermos considerações a res-peito das pesquisas sérias e criteriosas de nossa área para auxiliarmos neste debate democrático. Quando falamos sobre a legalização da maconha devemos lembrar-nos a quem esta substância e esta legaliza-ção atingem prioritariamente, ou seja; os dados de consumo nos indicam que como quem mais a utiliza e primeiramente o faz são os adolescentes em torno dos quinze anos, falar sobre legalização implica em entender esta fase da vida. Diversos dados de pes-quisas colocam tal fase como uma das principais no desenvolvimento cerebral, neuronal, comparada em grandeza e complexidade apenas ao desenvolvimen-to pré e peri-parto; ou seja, estamos falando de uma substância que atinge em cheio a pessoa nesta fase de seu desenvolvimento corporal e de relação social, prejudicando-o grandemente. A maconha pode indu-zir quadros de psicose e esquizofrenia em indivíduos com predisposição e mesmo sem grande predisposi-ção. Jovens com uso frequente de maconha têm dimi-nuição clara em seu desempenho cognitivo se com-parados a jovens que não fazem uso da substância, é a antiga e clara síndrome motivacional tão frequen-
temente vista em nossos consultórios. Com relação ao argumento de que alguma substância presente na maconha possa auxiliar em tratamentos de doenças e seus sintomas, tal frase é verdadeira, mas nós não liberamos o ópio por usarmos derivados do mesmo contra a dor, mas isolamos e estudamos este elemen-to e, aí sim, o utilizamos medicinalmente. Com relação ao argumento de que a liberação diminui o consumo e o tráfico; tal fato não se confirmou no estado ame-ricano do Colorado; ao contrário, a liberação aumen-tou ambos e surgiram inúmeros produtos, tais quais balas, chicletes, leite, achocolatados, etc. Todos com grandes quantidades de THC (tetrahidrocarboneto), existindo produtos com 40, 50, 80 por cento de THC, que atingem diretamente o público infantil. A discus-são sobre a legalização está longe de se esgotar e somente o debate democrático pode auxiliar-nos nas escolhas futuras.
Os efeitos reais sobre os jovens são inevitáveis: aumentando o consumo de maconha, aumentará também a evasão escolar – por confusão mental, diminuição da memória e rebaixamento da inteli-gência –, a taxa de dependência química de outras drogas, índices de depressão e esquizofrenia.
Os dados são do Instituto Neurológico de Queensland, na Austrália.
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