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Page 1: Estávamos em 1891. Nossa 'Água-Viva' (restaurante missionário) do Peru contava, apenas, com cinco meses de existência e naquele dia, uma família viera
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Estávamos em 1891. Nossa 'Água-Viva' (restaurante

missionário) do Peru contava, apenas, com cinco meses de

existência e naquele dia,

uma família viera comemorar o aniversário de casamento dos pais.

Tudo parecia andar às mil maravilhas, porém, soubemos que

o pai sofria de um câncer na garganta.

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Ao tomar conhecimento do fato, instintivamente redobramos nosso

carinho por toda a família.

Ao chegar a sobremesa, para surpresa de todos, duas belas

pombinhas, em vidro, ladeando a imagem da Santíssima Virgem foram colocadas entre o pai e a

mãe.

Enquanto todos, na sala, aplaudiam calorosamente, lágrimas rolavam pelas faces de muitos, entre nós.

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Em seguida, cantaram a Ave Maria. Ao receber as folhas para a

oração da noite, o filho mais velho nos disse, com uma certa

timidez:

Nós somos judeus. Entretanto, a família se uniu à prece de todos, a convite da Obreira missionária que os convidava a cantar Maria, uma

Filha de Israel.

Sua emoção cresceu ao ouvir, pelo microfone, que, naquela noite, todos rezavam, especialmente, pelo casal

e por toda sua família.

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No dia seguinte, por volta das dez horas da manhã, o primogênito adentrou o restaurante com um

buquê de lírios brancos nas mãos e disse:

Estas flores são para a Virgem Maria. Nós queremos agradecê-la,

pois meus pais estavam tão felizes que esta manhã, após o

café da manhã, nós só falávamos do Água-Viva.

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Meu pai, que é judeu, mas, na realidade, ateu, me disse, ontem,

quando voltávamos para casa que se ele pudesse, teria cantado com

elas (as irmãs missionárias).

Dias passaram, meses se foram. De quando em quando, o primogênito da família judia retornava ao Água

Viva (restaurante das Operárias Missionárias) para colocar flores aos

pés da Virgem Santíssima e para rezar-lhe pedindo que intermediasse por seu pai que enfraquecia, mais e

mais, devido ao câncer que o consumia.

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Um dia, o guri surgiu, tomado de angústia, e nos disse: "Meu pai

está quase morrendo. Venho para pedir que rezem muito por ele."

E, enquanto ele ia colocando as flores vermelhas aos pés de

Maria, a Virgem dos Pobres, nós lhe prometíamos que iríamos

rezar especialmente para o seu paizinho, à noite, durante o

canto dedicado à Maria.

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O garoto retornou no dia da festa de Nossa Senhora do Rosário:

As senhoras se lembram da minha última visita? Pois bem, naquele mesmo dia, às 19 horas, meu pai

entrava em agonia.

Eu não sabia o que fazer, eu queria ajudá-lo a ter uma morte tranqüila, boa.

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A tal ponto que na minha confusão, comecei a rezar lentamente o Pai Nosso, baixinho, no seu ouvido, para que ele fosse capaz de me

ouvir.

Eu apertava a sua mão, com doçura, para lhe inspirar confiança, mas por

três vezes ele tentou me afastar,

Entretanto, eu insisti e continuei, pois tinha a certeza de que, no Água-Viva,

as missionárias rezavam comigo.

como se quisesse sinalizar que nada mais queria ouvir, visto que ele nem

conseguia mais falar.

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Com espanto, ouvi, repentinamente, meu pai que dizia, com toda a

tranqüilidade: ‘Perdoa-me, Senhor’.

As senhoras não acham que meu pai recebeu o perdão de Deus e que Maria

é Aquela que obteve o perdão para ele?

Eram dez horas da noite; seu rosto se iluminou com uma estranha

serenidade, e, meia hora mais tarde, enquanto as senhoras cantavam a Ave-Maria, ele nos deixou, partindo

com toda a paz.

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Foi por meio das Ave-Marias que ele e eu, há um ano e meio, começamos a nos familiarizar com as coisas de

Deus.

E, ao ver a forma como meu pai adentrou a verdadeira Vida,

exatamente na hora em que as senhoras cantavam a Ave-Maria, eu desejei me converter, igualmente;

desejo receber o batismo. As senhoras podem me ajudar a

encontrar um padre católico?"

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12/07/2008