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ESTATUTO DA CIDADE Prof. Msc. Ranilson Borja

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Estatuto da Cidade

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Apresentao do PowerPoint

ESTATUTO DA CIDADEProf. Msc. Ranilson BorjaLei N 10.257, de 10/07/2001

Medida Provisria N 2.220, de 04/09/2001

MP N 103, de 01/01/2003

Conselho das CidadesDIRETRIZES GERAIS DO ESTATUTO DA CIDADEA Lei N 10.257 de 10 de julho de 2001 Estatuto da Cidade regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituio Federal de 1988, captulo relativo Poltica Urbana.PRINCPIOS BSICOS FUNO SOCIAL DA CIDADE E DAPROPRIEDADE URBANA.

Municpio que dever indicar a funo social da propriedade e da cidadeInteresse pblico

Buscando o bem-estar coletivo e a justia socialPRINCPIOS BSICOS GESTO DEMOCRTICA, garantindo a participao da populao urbana em todas as decises de interesse pblico. PRINCPIOS BSICOS A JUSTA DISTRIBUIO dos benefcios e dos nus decorrentes do processo de urbanizao.PRINCPIOS BSICOS RECUPERAO DA VALORIZAO IMOBILIRIA decorrente dos investimentos pblicos em infra-estrutura social e fsicaPRINCPIOS BSICOS ADEQUAO DOS INSTRUMENTOS de poltica econmica, tributria e financeira e dos gastos pblicos aos objetivos do desenvolvimento urbano.

EVITAR CONFLITOS ENTRE AS ESFERAS DEGOVERNO NA REA URBANSTICAPRINCPIOS BSICOS GARANTIA DO DIREITO A CIDADES SUTENTVEISPRINCPIOS BSICOS SIMPLIFICAO DA LEGISLAO de parcelamento,de uso e ocupao do soloPRINCPIOS BSICOS ISONOMIA DE CONDIES

O PLANEJAMENTO como processo construdo a partir da participao permanente dos diferentes grupos sociaisPRINCPIOS BSICOS Obrigatrio para Cidades:com mais de vinte mil habitantes;integrantes de regies metropolitanas e aglomeraes urbanas; onde o Poder pblico Municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no 4 do art. 182 da Constituio Federal;pertencentes a reas de especial interesse turstico;inseridas em rea de influncia de empreendimentos ou atividades com impacto regional ou nacional.PLANO DIRETOR Art. 182. A poltica de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Pblico municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funes sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. (Regulamento) 4 - facultado ao Poder Pblico municipal, mediante lei especfica para rea includa no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietrio do solo urbano no edificado, subutilizado ou no utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:I - parcelamento ou edificao compulsrios; II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; III - desapropriao com pagamento mediante ttulos da dvida pblica de emisso previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de at dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenizao e os juros legais. No caso de cidades com mais de 500 mil habitantes dever ser elaborado um plano de transporte urbano integrado, compatvel com o Plano Diretor ou nele inserido.A Lei que instituir o Plano Diretor dever ser revista, pelo menos, a cada dez anos. Cidades com mais de 20 mil habitantes ou que pertenam a regies metropolitanas ou aglomeraes urbanas que no tiverem Plano Diretor devero aprov-los no prazo de 5 anos.Parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios

Com a aplicao deste instrumento, procura-se otimizar os investimentos pblicos realizados e penalizar o uso inadequado, fazendo com que a propriedade cumpra a sua funo social.PRINCIPAIS INSTRUMENTOS PREVISTOS Imposto predial e territorial urbano progressivo no tempo A ideia punir com um valor crescente, ano a ano, os proprietrios de terrenos cuja ociosidade ou mal aproveitamento acarrete prejuzo populao. No sendo cumpridas as condies legais para o aproveitamento da rea, o Municpio passar a aumentar, durante 5 anos consecutivos, a alquota do IPTU, at o limite mximo de 15%.Desapropriao com pagamento em ttulos da dvida pblica - ato de improbidade administrativa do Prefeito.Usucapio especial de imvel urbano O cidado que ocupar rea ou edificao urbana de at 250 m2 para sua moradia ou de sua famlia, por 5 anos consecutivos, sem que o proprietrio a reclame, ter garantido o direito posse, desde que no seja proprietrio de outro imvel urbano ou rural. Direito de superfcie O proprietrio urbano poder conceder a terceiros o direito de uso da superfcie do seu terreno, do subsolo ou do espao areo relativo a ele, mediante escritura pblica.

Direito de preempo: regularizao fundiria; execuo de programas e projetos habitacionais de interesse social; constituio de reserva fundiria; ordenamento e direcionamento da expanso urbana; implantao de equipamentos urbanos e comunitrios; criao de unidades de conservao ou proteo de outras reas de interesse ambiental; ou proteo de reas de interesse histrico, cultural ou paisagstico. Outorga onerosa do direito de construir Consiste na possibilidade de o Municpio estabelecer relao entre a rea edificvel e a rea do terreno, a partir da qual a autorizao para construir passaria a ser concedida de forma onerosa. O Plano Diretor delimitar as reas onde o planejamento urbano indicar a possibilidade de maior adensamento populacional e definir os limites mximos de construo a serem atingidos, considerando a infraestrutura existente e o potencial de densidade a ser alcanado em cada rea.Transferncia do direito de construir : implantao de equipamentos urbanos e comunitrios; preservao de imvel de valor histrico, ambiental, paisagstico, social ou cultural; programas de regularizao fundiria, urbanizao de reas ocupadas por populao de baixa renda e construo de habitaes de interesse social.Estudo de impacto de vizinhana definir em lei - Esse Estudo dever analisar os efeitos do empreendimento ou atividade sobre a qualidade de vida urbana, em especial nos aspectos que tero impactos relacionados:ao adensamento da populao; capacidade dos equipamentos urbanos e comunitrios pr-existentes;ao uso e ocupao do solo; valorizao ou desvalorizao dos imveis na regio; gerao de trfego e aumento da demanda por transporte pblico; ventilao e iluminao das edificaes existentes; paisagem urbana; ao patrimnio natural e cultural. Concesso de uso especial para fins de moradia Permite a regularizao das moradias ilegais para aqueles que possuam como seu, por 5 anos, at 30 de junho de 2001, at 250 m2 de imvel pblico situado em rea urbana, utilizando-o para sua moradia ou de sua famlia, desde que no seja proprietrio ou concessionrio de outro imvel urbano ou rural. As reas urbanas com mais de 250 m2 podero ser regularizadas mesmo no sendo possvel identificar a parcela devida de cada um. Neste caso, a concesso de uso especial para fins de moradia ser conferida de forma coletiva. Este instrumento foi vetado no Estatuto da Cidade, sendo posteriormente editado pela Medida Provisria 2.220 e para ser Lei a medida provisria precisa ser votada. Consrcio imobilirio Mecanismo que viabiliza parcerias entre os proprietrios de imveis e o poder pblico municipal, onde o proprietrio transfere a prefeitura o seu imvel e, aps a realizao das obras, recebe lotes, casas ou apartamentos no mesmo valor que o terreno tinha antes das obras. Zonas especiais de interesse social (ZEIS) So reas da cidade, definidas pelo Plano Diretor, comprometidas com a viabilizao dos interesses das camadas populares. Ao municpio dado instituir zonas com regras especiais, quando o uso admitido vier a promover a integrao das pessoas mais necessitadas aos espaos habitveis. As ZEIS servem para reservar terrenos ou prdios vazios para moradia popular; facilitar a regularizao de reas ocupadas; facilitar a regularizao de cortios. Operao Urbana: - parceria entre o poder pblico e iniciativa privada;- o empresariado contribui para a implantao de obras pblicas e de ndices urbansticos em determinada rea.