estaÇÃo de tratamento de esgoto fibra de vidro 1150 …

23
1 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 HABITANTES PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA PROJETO DE DETALHAMENTO, ELABORAÇÃO DE MEMORIAL DE CÁLCULO E RESPECTIVAS ESPECIFICAÇÕES, P-FABRICAÇÃO, TRANSPORTE, INSTALAÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA E MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA, COM FORNECIMENTO DE MANUAIS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO, PARA IMPLANTAÇÃO DE: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ETE Pré-Fabricada em Plástico Reforçado com Fibras de Vidro – PRFV, mediante Sistema de Tratamento Combinado (anaeróbio-aeróbio) por meio de Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente e Manta de Lodo (Reator UASB) seguido de Filtro Biológico Percolador (FBP) e tratamento, a nível terciário, parcial, com o objetivo de reduzir a concentração de sólidos em suspensão e desinfecção por Reator de UV, conforme NBR-12209 da ABNT – Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário.

Upload: others

Post on 16-Oct-2021

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

1

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 HABITANTES

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA PROJETO DE DETALHAMENTO, ELABORAÇÃO DE MEMORIAL DE CÁLCULO

E RESPECTIVAS ESPECIFICAÇÕES, PRÉ-FABRICAÇÃO, TRANSPORTE, INSTALAÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA E MÃO-DE-OBRA

ESPECIALIZADA, COM FORNECIMENTO DE MANUAIS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO, PARA IMPLANTAÇÃO DE:

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO – ETE

Pré-Fabricada em Plástico Reforçado com Fibras de Vidro – PRFV, mediante Sistema de Tratamento Combinado (anaeróbio-aeróbio) por meio de Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente e Manta de Lodo (Reator UASB) seguido de Filtro Biológico Percolador (FBP) e tratamento, a nível terciário, parcial, com o objetivo de reduzir a concentração de sólidos em suspensão e desinfecção por Reator de UV, conforme NBR-12209 da ABNT – Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário.

Page 2: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

2

1. OBJETO

Esta Especificação destina-se a estabelecer as diretrizes para a elaboração de projetos e caracterização de materiais para fabricação de Estação de Tratamento de Esgoto – ETE, tipo Compacta e Modulada, em fibra de vidro.

Será de responsabilidade da CONTRATADA, a elaboração do projeto da ETE, instruções constando as condições e cuidados durante o fornecimento, transporte e instalação hidráulica, além do acompanhamento no decorrer da instalação e dos testes iniciais da unidade. A CONTRATADA deverá ainda prestar apoio técnico sempre que for demandado pelo CONTRATANTE e apresentar os manuais e catálogos de operação e manutenção da unidade.

A Estação de Tratamento de Esgoto pré-fabricada deverá ter a seguinte capacidade nominal de tratamento:

� População equivalente de projeto: 1.150 a 1.500 habitantes

� Vazão média: 5,04 m3/h – vazão máxima: 8,1 m3/h

2. PRELIMINARES

Para efeito desta especificação, considera-se:

• CONTRATADA: empresa responsável pela fabricação da ETE – ESTAÇÃO DE

TRATAMENTO DE ESGOTO e elaboração do projeto e execução dos serviços de transporte, acompanhamento da instalação e início de operação, manutenção e elaboração de manuais conforme esta especificação.

• ETE: Para esta especificação define-se ETE como sendo o conjunto de unidades de tratamento, que têm por objetivo a remoção dos principais poluentes presentes nas águas residuárias, retornando-as ao corpo d’água, sem alteração de qualidade do mesmo, e que se utilize de materiais reconhecidamente eficientes quanto à estanqueidade, inclusive em suas juntas de montagem.

Após montados, os módulos constituir-se-ão em uma única unidade sendo, porém suficientemente espaçados e dotados de passarelas e guarda-corpos convenientemente instalados para permitir a inspeção e manutenção. A CONTRATADA deverá considerar em seu projeto, um sistema transportável, com possibilidade de remanejamento e relocação.

A ETE funcionará totalmente de forma hidráulica e terão todos os seus conjuntos constitutivos conforme as recomendações da NBR-12209 da ABNT – Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário, que fixa as condições exigíveis para a elaboração de projeto hidráulico-sanitário de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário (ETE), observada a regulamentação específica das entidades responsáveis pelo planejamento e desenvolvimento do sistema de esgoto sanitário.

3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES :

Fazem parte integrante desta Especificação os documentos relacionados a seguir, aos quais a CONTRATADA deverá obedecer:

� Normas Gerais do DEOP, da ABNT e do Órgão Ambiental, relacionadas com o escopo desta Especificação;

Page 3: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

3

� RESOLUÇÃO Nº. 357 de 2005 do CONAMA – Dispõe sobre a classificação dos corpos d´água e diretrizes ambientais para seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências;

� As normas e a legislação pertinentes a higiene, segurança e medicina do trabalho.

� Os projetos padrão DEOP, no que couber;

� No caso de divergências entre as Normas citadas e esta Especificação, prevalecerão as condições descritas neste documento.

4. DEFINIÇÃO DO PROCESSO DE TRATAMENTO

O Tratamento será constituído das seguintes fase: líquida: tratamento preliminar e tratamento secundário combinado (anaeróbio/aeróbio), por meio de reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo (reator UASB) seguido de filtro biológico percolador (FBP) e decantador (DEC), de modo a atingir grau de tratamento compatível com as exigências da legislação ambiental, fase gasosa: coleta e queima de gases e fase sólida: desidratação e disposição final dos sólidos e tratamento terciário para remoção de nutrientes e desinfecção.

5. UNIDADES QUE ESTARÃO ASSOCIADAS À ETE

As seguintes unidades juntamente com a ETE, complementarão o sistema de tratamento adotado pelo DEOP

� Tratamento preliminar, constituído de gradeamento, caixa de areia e medidor de vazão;

� Tanque de equalização de vazões;

� Estação elevatória de esgotos;

� Sistema de desidratação de lodo por meio de leitos de secagem, com retorno do líquido percolado para a elevatória de chegada;

� Valas para aterramento do material removido nas unidades que integram o tratamento preliminar (material gradeado e areia) e do lodo desidratado proveniente dos leitos de secagem;

� Tratamento terciário.

6. UNIDADES QUE DEVEM INTEGRAR O FORNECIMENTO DA ETE

A ETE pré-fabricada deve incluir o fornecimento, completo, das seguintes unidades e subunidades, todas em perfeitas condições de funcionamento após a instalação no terreno:

� Tratamento biológico, composto de:

Reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo (reator UASB);

Filtro biológico percolador (FBP);

Decantador (DEC);

Dispositivos de coleta, corta chamas e queima de biogás com centelhador;

Dispositivos de amostragem e de descarte de lodo;

Dispositivos de remoção de escuma do interior do separador trifásico;

Dispositivo para distribuição do efluente anaeróbio sobre o meio de enchimento do FBP.

Page 4: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

4

Tratamento terciário físico químico, composto de coagulação para remoção de fósforo e desinfecção através de radiação Ultra violeta.

O sistema a ser proposto deverá levar em consideração os seguintes aspectos:

Sistema com eficiência comprovada para atender a legislação vigente;

Simplicidade operacional;

No limite de bateria da ETE (Caixa de Distribuição / Reator Anaeróbio / Filtro Biológico/Decantador), todo o fluxo hidráulico deverá ser por gravidade;

Sistema com reduzida manutenção eletromecânica;

Sistema com pequena área de ocupação;

Sistema transportável e modular, com possibilidade de remanejamento e relocação;

Sistema com comprovada durabilidade - Vida Útil

6.1 Documentos que devem integrar a ETE pré-fabrica da

Constitui parte integrante da ETE pré-fabricada os seguintes documentos, todos em conformidade com os critérios e parâmetros definidos nesta Especificação.

Memorial descritivo e justificativo

Deverá conter todas as informações necessárias ao completo entendimento da concepção e do funcionamento da ETE pré-fabricada, a exemplo de:

� Memorial descritivo geral da ETE pré-fabricada;

� Fluxograma do processo e arranjo em planta (lay-out), com identificação das unidades de tratamento e dos órgãos auxiliares.

Memorial de dimensionamento do processo

Deverá contemplar o dimensionamento de processo de todas as unidades e subunidades que integram a ETE pré-fabricada, conforme a seguir:

� Tratamento preliminar, com tanque de equalização;

� Elevatória de esgoto bruto;

� Reator UASB;

� Filtro biológico percolador;

� Decantador;

� Sistema de coleta, transporte e queima de biogás;

� Tratamento terciário com coagulação e desinfecção;

� Desidratação;

� Disposição final do sólido.

Para todas as unidades e subunidades dimensionadas, deverão ser apresentados:

� Critérios e parâmetros de projeto;

� Memória de cálculo das unidades;

Page 5: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

5

� Arranjo e desenho das unidades:

� Planta esquemática de arranjo das unidades que compõem a ETE pré-fabricada e das interligações necessárias. Esta planta servirá de base para o projeto de adequação ao terreno;

� Plantas, cortes e detalhes de montagem de peças, tubulações e equipamentos;

Memorial de dimensionamento hidráulico

Deverá contemplar o dimensionamento hidráulico de todas as unidades que integram a ETE, a exemplo de:

� Caixa divisora de vazão, canaleta de coleta de efluente e tubulações integrantes do reator UASB;

� Caixa divisora de vazão, canaletas ou placas distribuidoras de vazão sobre o filtro e tubulações, integrantes do FBP;

� Linha de gases, interligando o separador trifásico ao queimador de gases;

� Interligações entre as diversas unidades;

� Tratamento terciário.

Manual de instalação e montagem

Deverá contemplar as diretrizes e recomendações para transporte, içamento, estocagem e instalação da ETE pré-fabricada, de forma a garantir a integridade e a perfeita condição de funcionamento de todas as unidades e subunidades que a integram. Adicionalmente, deverão ser fornecidos os roteiros e procedimentos para:

� Os testes de estanqueidade aos líquidos, a serem feitos em tanques, tubulações, válvulas etc.;

� Os testes de estanqueidade aos gases, a serem feitos em separadores trifásicos, selos hídricos, tubulações, válvulas etc;

� Os testes iniciais com água de todas as unidades que integram a ETE pré-fabricada, tanto de forma individualizada quanto de forma conjunta e seqüencial.

Manual de operação e manutenção

Deverá contemplar as diretrizes e recomendações para a operação e manutenção da ETE pré-fabricada, de forma a garantir as perfeitas condições de funcionamento de todas as unidades e subunidades que a integram, como também a estabilidade do processo biológico e o atendimento aos padrões de lançamento para DBO, DQO, SST e sólidos sedimentáveis.

Além das diretrizes e recomendações de caráter geral, o Manual de Operação e Manutenção deverá abordar, necessariamente, o detalhamento dos seguintes itens:

� Descrição simplificada da ETE;

� Parâmetros utilizados no projeto;

� Fluxograma e arranjo em planta (layout) da ETE com identificação das unidades e órgãos auxiliares e informações sobre seu funcionamento;

� Procedimentos de controle operacional, identificação de pontos de amostragem, parâmetros indicadores de desempenho, monitoramento laboratorial de rotina e de eficiência;

Page 6: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

6

� Procedimentos de operação e manutenção preventiva, com descrição de cada rotina e sua freqüência. Atenção especial para os procedimentos de manutenção preventiva de todos os componentes da ETE.

� Rotina de operação e manutenção do reator UASB, com identificação dos problemas operacionais mais freqüentes e procedimentos a adotar em cada caso. Atenção especial deverá ser dispensada às questões relacionadas ao descarte de lodo excedente e de escuma;

� Rotina de operação e manutenção do FBP, com identificação dos problemas operacionais mais freqüentes e procedimentos a adotar em cada caso. Atenção especial deverá ser dispensada em relação à garantia das boas condições de distribuição do efluente do reator UASB sobre o meio de enchimento do filtro;

� Rotina de operação e manutenção do Decantador, com a identificação dos problemas operacionais mais frequentes e procedimentos a adotar em cada caso. Manter um controle rigoroso sobre o dispositivo de recirculação de esgoto tratado e descarga de lodo;

� Rotina de operação e manutenção dos tanques de preparo de coagulantes, bombas dosadoras e sistema de desinfecção em Ultra Violeta, conforme catálogo dos fornecedores.

Especificações técnicas

O fornecimento da ETE pré-fabricada deverá ser acompanhado, ainda, de todas as especificações técnicas de serviços, materiais e equipamentos, de acordo com as normas vigentes e aplicáveis à sua necessidade.

7. CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO E DIRETRIZES DE PROJETO

7.1 Dados gerais de projeto

A ETE pré-fabricada deverá ser dimensionada considerando o seguinte dado gerais de projeto: a população equivalente contribuinte: P = 1150 a 1500 habitantes

A seguir, o resumo dos principais dados gerais que devem nortear o fornecimento da estação pré-fabricada de tratamento de esgotos:

� População equivalente de projeto: 1.150 a 1.500 habitantes; � Vazão de média: Qmed = 5,04 m3/h � Vazão máxima diária: Qmáx-diária = 5,8 m3/h � Vazão máxima horária: Qmáx-hora = 8,1 m3/h � Carga orgânica afluente: So = 51,75 kg DBO/d � Carga bioquímica afluente: Sb = 103,5 kg DQO/d

7.2 Tratamento Preliminar

Critérios e parâmetros para o fornecimento da estru tura para remoção de sólidos em geral:

� Grade grossa de limpeza manual: espaçamento entre 20 e 40 mm � Grade e rastelos fabricados em PRFV ou aço inox 304 � Grade fina de limpeza manual: espaçamento inferior a 10 mm; � Velocidade máxima entre barras: Vmáx = 1,20 m/s � Perda de carga: hf,máx = 0,15 m

Page 7: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

7

� Desarenador: capaz de remover 95%, em massa das partículas com diâmetro igual ou superior a 0,2 mm e densidade de 2,65 g/L

� Taxa de escoamento superficial para vazão máxima: TES = 1000 m3/m2.dia

7.3 Tanque de equalização e elevatória de esgotos

Critérios e parâmetros para o fornecimento do tanqu e de equalização e elevatória de esgotos:

� Volume por descarga: Vtq = 80 m3 � Tempo de descarga: Tdsg = 2 h � Tempo de bombeamento/esvaziamento: entre 9 a 16 h/dia � Empuxo requerido na mistura do afluente: 301 N � Altura manométrica mínima: Hmín = 10 mca � Altura manométrica máxima: Hmáx = 14 mca.

7.4 Reator UASB

Critérios e parâmetros para fornecimento do corpo d o reator � Tempo de detenção para vazão média: TDH médio entre 8,0 e 9,0 horas � Profundidade útil: H entre 4,5 e 5,0 m � Velocidade ascensional para vazão média: vmédia entre 0,5 e 0,7 m/h � Velocidade ascensional para vazão máxima: vmáxima ≤ 1,1 m/h � Velocidade média nas aberturas para o decantador: vab,média ≤ 2,3 m/h � Velocidade máxima nas aberturas para o decantador: vab,média ≤ 4,0 m/h � Taxa de aplicação média no compartimento de decantação: TASmédia ≤ 0,8 m/h � Taxa de aplicação máxima no compartimento de decantação: TASmáxima ≤ 1,2 m/h � Tempo de detenção hidráulica médio no compartimento de decantação: TDHdec,médio ≥

1,5 h � Tempo de detenção hidráulica mínimo no compartimento de decantação:

TDHdec,mínimo ≥ 1,0 h � O reator deverá ser fechado para controle de odores.

Critérios e parâmetros para o sistema de distribuiç ão do esgoto O sistema de distribuição de esgotos deverá possibilitar a perfeita distribuição eqüitativa do esgoto, no fundo do reator. Para tal, deverão ser observadas as seguintes recomendações:

� O reator deverá possuir uma ou mais caixas divisoras de vazão, equipadas com vertedores triangulares que permitam a divisão da vazão afluente para cada um dos tubos de distribuição de esgotos.

� Cada tubo distribuidor de esgotos deverá ser alimentado, individualmente, por uma câmara interligada à caixa divisora de vazão. Nota: não será aceito que uma mesma câmara alimente a mais de um tubo de distribuição de esgotos.

� Área máxima de influência de cada tubo de distribuição de esgotos: 2,0 m2/tubo (preferencialmente, deverão ser utilizadas áreas de influência próximas de 1,5 m2/tubo).

� Diâmetro de cada tubo de distribuição de esgotos: 75 mm. � Distância livre entre o fundo do reator e o término de cada tubo de distribuição: 150

mm.

Page 8: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

8

� Mudanças de direção nos tubos de distribuição: no máximo duas, sempre com curvaturas de raio longo.

Critérios e parâmetros para o sistema de amostragem e descarte de lodo O sistema de amostragem de lodo deverá possibilitar a tomada de amostras representativas do lodo contido no interior do compartimento de digestão do reator. Para tal, deverão ser observadas as seguintes recomendações (ver também Figura 1):

� O reator deverá possuir pelo menos uma câmara de amostragem de lodo, localizada externamente ao reator, em altura que possibilite o fácil acesso do operador, junto a qual serão posicionados todos os registros de amostragem de lodo.

� As dimensões desta câmara deverão possibilitar a colocação de recipientes de amostragem de lodo em seu interior (baldes de 5 a 10 litros);

� O fundo da câmara de amostragem de lodo deverá ser interligado tanto ao sistema de descarte de lodo do reator quanto à elevatória de chegada, de modo a possibilitar o esgotamento das “sobras” de lodo e águas de limpeza.

� Número mínimo de pontos de amostragem de lodo, ao longo da altura do compartimento de digestão: 04, sendo o primeiro localizado a 0,20 m do fundo e os demais espaçados a cada 0,50 m;

� Os tubos e registros de amostragem poderão ser em PVC, PRFV ou em ferro fundido, com diâmetro de 1 ½ ou 2”. Os registros deverão ser do tipo esfera, fecho rápido.

20 70

170 22

0

20 A 30 cmCÂMARA DE

DEFLETOR DE GASES

VISTA INTERNA - TUBOS DE AMOSTRAGEM VISTA EXTERNA - TUBOS DE AMOSTRAGEM PERFIL - TUBOS DE AMOSTRAGEM

120

120

REGISTRO

AMOSTRAGEMDE LODO

DE LODO EM VÁRIOS NÍVEIS DE LODO DE LODO

SECAGEM

LEITO DE

Figura 1 – Ilustração esquemática de um sistema de amostragem de lodo

O sistema de descarte de lodo deverá possibilitar a retirada do lodo excedente contido no interior do reator. Para tal, deverão ser observadas as seguintes recomendações (ver também Figura 2):

� Número de tubulações de descarte de lodo: 02, sendo uma localizada a 0,20 m do fundo do reator e a outra a 1,20 m de altura. Cada tubulação de descarte deverá ser equipada com registro de gaveta individualizado, de forma a possibilitar que o descarte de lodo também seja feito de forma individualizada, a partir do fundo ou da altura de 1,20 m;

� Diâmetro mínimo das tubulações de descarte de lodo: 100 mm; � Os registros de descarte de lodo deverão permitir a perfeita vedação após o

fechamento, sendo recomendada a utilização de registros com cunha de borracha;

LEITO DE SECAGEM EE DE CHEGADA

Page 9: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

9

� Tipo preferencial de descarte de lodo: hidrostático, considerando uma carga mínima de 1,50 m.c.a., acima do ponto mais elevado da tubulação de descarte.

Figura 2 – Ilustração esquemática de um sistema de descarte de lodo

Critérios e parâmetros para o esgotamento do reator O fundo do reator deverá permitir o seu perfeito esgotamento. Para tanto, poderão ser utilizados:

� Fundo abaulado (mais elevado na parte central do reator), de modo a possibilitar o esgotamento do centro para a lateral do reator, devidamente conectada a um registro de descarga com diâmetro nominal mínimo de 100 mm;

� Fundo com rebaixo lateral, por exemplo uma câmara quadrada com dimensões mínimas de 0,30 x 0,30 m, por 0,10 m de profundidade, posicionada em uma das laterais do reator, devidamente conectada a um registro de descarga com diâmetro nominal mínimo de 100 mm;

� Outros dispositivos que possibilitem o perfeito esgotamento do reator.

Critérios e parâmetros para o sistema de gases O sistema de gases deverá possibilitar a retirada e a queima de todo o biogás coletado no interior do separador trifásico. Para tal, deverão ser observadas as seguintes recomendações:

� A câmara de gás deve ser impermeável ao gás e protegida contra corrosão; � Deve ser garantida uma pressão mínima de 1.500 Pa (0,15 m.c.a.) no interior das

câmaras de gás do reator, de modo a possibilitar a queima do biogás; � A tubulação de transporte do gás de digestão deve ser aparente (não enterrada) e

de material resistente à corrosão e à radiação UV, dimensionada com velocidade máxima de 4,00 m/s com relação à vazão média de biogás, e diâmetro mínimo de 32 mm. Deverá ser garantida uma declividade mínima de 1%, de modo a evitar o acúmulo de condensados;

� A tubulação deve ser independente por modulo possibilitando a queima individual do gás gerado;

� A coleta e o transporte do gás de digestão deve dispor de dispositivos de segurança, compreendendo, no mínimo, removedores de condensados e válvulas corta-chamas.

Page 10: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

10

� A queima do biogás deverá ser feita por meio de queimadores de baixa pressão, localizados a pelo menos 5,0 m de distância do reator, com centelhador.

Outras exigências � Os defletores de gases devem exceder em pelo menos 0,15 m a abertura de

passagem do compartimento de reação para o compartimento de decantação; � A profundidade útil mínima do compartimento de decantação deve ser de 1,5 m,

sendo pelo menos 0,30 m com parede vertical. As paredes inclinadas do compartimento de decantação devem ter inclinação igual ou superior a 500;

� A coleta do efluente do reator deverá ser feita por meio de canaletas com vertedores triangulares, desprovidas de retentores de escuma;

� A coleta e o transporte do efluente do reator devem evitar quedas e pontos de turbulência, de modo a minimizar a exalação do gás de digestão anaeróbia dissolvido no efluente líquido;

� As áreas sobre os compartimentos de decantação devem ser fechadas; � O reator deve ter facilidade de acesso de pessoas aos dispositivos de operação e

controle e dispor de inspeção com dimensão mínima de 0,60 m; � O interior do separador trifásico (câmara de gás) deve possuir ponto de inspeção e

também algum dispositivo para a remoção da escuma. Concêntrico ao separador trifásico, deve ser colocado um dispositivo para retirada manual de escuma; uma tampa hermeticamente fechada que permite o acesso a parte interna do separador trifásico. Quando fechados, estes dispositivos devem ser herméticos e resistentes à pressão de gás de até 3.000 Pa (0,30 m.c.a.). O objetivo principal dessa tampa é proporcionar a retirada manual de escuma, caso a mesma não possa ser retirada através do dispositivo de retirada de escuma.

7.5 Filtro biológico percolador (FBP)

O filtro biológico percolador deverá ser do tipo de alta taxa, podendo ser dispensado a unidade de decantação secundária. Para compensar a ausência do decantador secundário, os filtros deverão trabalhar com menores taxas de aplicação superficial e com maiores profundidades, conforme detalhado a seguir.

Critérios e parâmetros para o corpo do FBP � Taxa de aplicação superficial média: TASmédia ≤ 20* m3/m2.dia; � Taxa de aplicação superficial máxima: TASmáxima ≤ 30* m3/m2.dia; � Carga orgânica volumétrica média: Cvmédia ≤ 0,8* kg DBO/m3.d;

(*) para efeito de modulação dos FBP e visando a obtenção de dimensões mais adequadas do ponto de vista técnico e econômico, serão admitidos valores até 10% acima dos preconizados anteriormente.

� Altura do meio de enchimento: ≥ 2,00 m; � Área de vazios no conjunto de orifícios (aberturas) da estrutura de sustentação do

meio de enchimento: ≥ 5 % da área superficial do filtro; � Área livre para ventilação, em qualquer ponto do filtro (topo e fundo): ≥ 15% da área

superficial do filtro.

Critérios e parâmetros para a distribuição do eflue nte � Para a distribuição do efluente na superfície do filtro biológico percolador poderá ser

utilizada uma placa de distribuição (ver Figura 3) com uma densidade entre 55 e 60 furos por m². O diâmetro dos furos da placa distribuidora poderá ser de 32 ou 50

Page 11: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

11

mm. No caso de utilização de outro tipo de dispositivo, este deverá garantir a distribuição homogênea do efluente.

� No caso de utilização desta placa deverão ser previstas passarelas cruzadas sobre o filtro de forma a facilitar a manutenção das alturas dos furos, e fornecido um dispositivo de ajuste dos tubetes.

NÍVEL DE ÁGUA

DENSIDADE DE TUBOS

Figura 3 – Imagem de uma placa distribuidora retangular e desenho esquemático de uma placa distribuidora circular

Critérios e parâmetros para o meio de enchimento � Como meios de enchimento para os filtros, serão aceitos os seguintes materiais: � brita não calcária, com 95% das pedras compreendidas entre os tamanhos de 5 e 10

cm; � brita de escória de alto forno de siderúrgica a carvão vegetal, com 95% das pedras

compreendidas entre os tamanhos de 5 e 10 cm; � meios sintéticos de qualidade, disponíveis no mercado (ex.: anéis plásticos,

crossflow etc.) Esse meio suporte deve permitir a completa distribuição do efluente ao longo do meio suporte; além disso, deve ser um meio estruturado para resistir as cargas hidráulicas do filtro bem como as cargas de peso próprio somado ao peso do biofilme aderido.

Outras exigências � O FBP deve ter facilidade de acesso de pessoas aos dispositivos de operação e

controle e dispor de inspeção junto ao fundo falso (abaixo da camada de enchimento) com dimensão mínima de 0,60 m;

7.6 Decantador

O Decantador deverá ser do tipo convencional, dimensionado com base no escoamento superficial taxa, com remoção hidráulica de lodo.

Critérios e parâmetros para o corpo do FBP � Taxa de aplicação superficial média: TASmédia ≤ 20* m3/m2.dia; � Taxa de aplicação superficial máxima: TASmáxima ≤ 30* m3/m2.dia;

(*) para efeito de modulação dos FBP e visando a obtenção de dimensões mais adequadas do ponto de vista técnico e econômico, serão admitidos valores até 10% acima dos preconizados anteriormente.

Page 12: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

12

Os decantadores deverão ter dispositivos que garantam uma remoção eficiente do lodo depositado no decantador bem como desvio para recirculação do esgoto para o Filtro Biológico Percolador.

7.7 Desidratação de lodo

Método de separação de sólido do líquido são instalados, sendo a secagem feita por batelada com o rodízio de vários leitos de secagem. Caracteriza-se pela secagem natural do lodo e percolação da água pelo leito filtrante retornando ao processo pela elevatória final de esgotos.

Critérios e parâmetros para o leito de secagem � Taxa nominal de aplicação de sólidos: < 15 kg ST/m2 � Quantidade de câmaras mínima: 2 unidades � Distância máxima de transporte no interior do leito: L = 10 m.

7.8 Disposição final dos resíduos sólidos

Os resíduos sólidos não serão utilizados para fins benéficos ao solo ou à agricultura de uma forma em geral. A primeira destinação aos resíduos sólidos originados nas estações de tratamento de esgotos é o aterro sanitário controlado da cidade mais próxima.

Critérios e parâmetros para disposição final dos re síduos sólidos Os resíduos sólidos serão aterrados em trincheiras de 1 a 3 m de largura, sendo descarregado manualmente, apresentando teor de sólidos maior que 30%, com recobrimento por arraste superficial:

� Teor de sólidos mínimo: 30% � Taxa de aplicação, inclusive trincheiras: TAS = 500 a 2000 t/ha � Impermeabilização do leito do aterro em mantas de PEAD, espessura: e = 1,00 mm � Tratamento do percolado: lançamento na entrada da ETE.

7.9 Tratamento Terciário

Será constituído de: coagulação que será responsável pela remoção do fósforo e será aplicado na tubulação de interligação dos Filtros Biológicos Percoladores e o Decantador; e a desinfecção que será feita com radiação ultravioleta.

Critérios e parâmetros para implantação do tratamen to terciário

A remoção de fósforo será através de processo físico químico de precipitação. O tratamento será aplicado na saída do filtro biológico e sedimentado no decantador

O tratamento terciário apresentará as seguintes características:

� Coagulação: através de sulfato de alumínio líquido diluído na proporção de 10% e aplicado com bomba dosadora;

� Deposito e preparo: deve ser previsto tanque para estocagem e preparo de solução de sulfato de alumínio, compatível com as bombas dosadoras. Os tanques serão em PRFV.

� Desinfecção com radiação Ultra Violeta: serão utilizados lâmpadas de alta performance e baixa pressão, associado a dispositivo de gerenciamento da desinfecção onde se calcula a dose de inativação de acordo com as condições do

Page 13: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

13

efluente. Terá também dispositivo de limpeza automático, em forma de anel, para cada lâmpada, gerenciado por controlador lógico programável. A instalação será feita em canal, com controle de nível por comporta, incluída no fornecimento.

7.10 Eficiência global do sistema

O sistema de tratamento deverá garantir uma eficiência mínima de remoção de 85% (oitenta e cinco por cento) da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5) do esgoto bruto, durante pelo menos 80% do tempo de funcionamento.

Adicionalmente, deverá garantir que as concentrações de DBO e de SST se mantenham iguais ou inferiores a 60 mg/L, durante pelo menos 80% do tempo de funcionamento, conforme normas vigentes e constantes do processo licitatório.

Com a implantação do tratamento terciário prevê-se um aumento de aproximadamente 10% acima do nível secundário e nível de coliformes máximo na saída do UV de 1000 CF/100 ml.

8. ESPECIFICAÇÕES PARA FABRICAÇÃO :

8.1 Material construtivo

As unidades que compõem o Sistema de Tratamento de Esgotos deverão ser construídas em compósito de PRFV - Plástico Reforçado com Fibras de Vidro, material de alto desempenho mecânico e de comprovada resistência química à corrosão, tanto à ação do esgoto em tratamento, eventualmente contendo agentes quimicamente agressivos, quanto também aos ácidos formados pelas reações químicas e aos gases resultantes da digestão bioquímica, além de ótima resistência à ação de intempéries do ambiente, em particular a umidade e os raios solares.

8.2 Normas de referência para projeto e fabricação - PRFV:

a) ASTM D-3299: Standard Specification for Filament-Wound Glass-Fiber- Reinforced Thermoset Resin Chemical-Resistant Tanks;

b) ASTM D-4097: Standard Specification for Contact-molded Glass-Fiber- Reinforced Thermoset Resin Chemical-Resistant Tanks;

c) ASTM C-582: Standard Specification for Contact-Molded Reinforced Thermosetting Plastic (RTP) Laminates for Corrosion-Resistant Tanks;

d) NBS-PS-15/69: Voluntary Product Standard / Custom Contact-molded Reinforced-Polyester Chemical-Resistant Process Equipment;

e) ASTM-D-2563: Standard Recommended Practice for Classifying Visual Defects in Glass - Reinforced Plastic Laminate Parts;

f) ASTM-D-2583: Test for Identation Hardness of Rigid Plastics by Means of a Barcol Impressor;

g) Norma Técnica nº. T.017/1: Cores para Identificação das Instalações dos Sistemas de Água e Esgoto;

h) ABNT-NBR 7195: Norma de Cor na Segurança do Trabalho;

i) ABNT-NBR 6493: Emprego de Cores Fundamentais para Tubulações Industriais.

j) ABNT-NBR-6123: Forças devidas ao vento em edificaçõ es

Page 14: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

14

8.3 Materiais de fabricação:

a) Nome Genérico:

− PRFV – Plástico Reforçado com Fibras de Vidro

− FRP – Fiber Reinforced Plastic

− GRP – Glass Reinforced Plastic

− RTP – Reinforced Thermosetting Plastics

b) Resina:

− Barreira Química :Epóxi Estervinílica

− Camada Estrutural :Termofixa de Poliéster Insaturado Orto-tereftálica)

c) Véu de Superfície:

− Véu Sintético de Poliéster sem ligante

d) Reforço de Fibras de Vidro:

Padrão Comercial com fibras de vidro Tipo E ou Advantex, compatíveis com a resina, na forma de:

� Hoop-Glass - Fibras de vidro contínuas - Roving 2200;

� Chop-Glass - Fibras de vidro picadas em escala - Roving 4000 ;

� Manta 450 e/ou 600 g/m² de fibras de vidro picadas e;

� Tecido 800g/m² de fibras de vidro bidirecionais;

e) Catalisação das Resinas:

− Catalisador :Peróxido de Metil Etil Cetona - Mek´p

− Promotor :Octoato de Cobalto a 6% (Co)

f) Kits de solda:

Os kits para a realização de soldas de campo deverão ser dimensionados, preparados e acondicionados na seqüência de aplicação e de acordo com o diâmetro da tubulação, composto por:

� Véu Sintético de Superfície;

� Resina Termofixa quimicamente resistente e nos mesmos padrões especificados para a fabricação dos equipamentos;

� Reforços de Fibras de Vidro;

OBS: Os Kits deverão ser previamente dimensionados com elaboração de especificação detalhada pelo FABRICANTE.

g) Materiais mencionados acima

Todos os materiais mencionados acima deverão ser detalhadamente especificados, contendo a marca e o nome do fabricante para aprovação do projeto.

Page 15: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

15

8.4 Fabricação

a) Barreira Química:

− Camada interna em contato com o ambiente agressivo, com fibras de vidro picadas (Chopped-Glass) ricamente impregnadas com resina éster vinílica.

b) Camada Estrutural:

− Camadas sobrepostas de fibras de vidro contínuas (Hoop-Glass), alternadas com fibras de vidro picadas (Chopped -Glass) embebidas com resina termofixa de poliéster insaturado até atingir a espessura final de fabricação.

c) Tubulação de Biogás:

− Quando fabricada em material não metálico, deverá ser em PRFV - Plástico Reforçado com Fibras de Vidro e possuir propriedades de:

� Auto-extinção de chamas

� Resistência à chamas

8.5 Dimensionamento estrutural

O fornecedor contratado deverá apesentar os documentos de cálculo estrutural utilizando-

se de técnicas de calculo algébrico para definição de espessuras com referências bibliográficas conceituadas e ou normalizadas em vigor. A utilização de ábacos e recursos de análise estrutural serão obrigatórios e sua aplicação deverá recair sobre a responsabilidade do fabricante estando este documento sujeito a aprovação da contratante ou preposto por esta indicado. Será exigido a verificação da estabilidade do equipamento para carga de vento conforme ABNT-NBR-6123.

8.6 Pintura de acabamento

Deverá ser prevista a aplicação de pintura de acabamento e proteção contra a ação dos raios ultra-violeta, adotando a seguinte padronização de cores:

a) Marrom escuro – Ref. Munsell 2,5YR2/4, para:

− Tubulação de Interligação Elevatória até os Reatores Anaeróbios;

− Reatores Anaeróbios, incluindo as respectivas caixas de distribuição;

− Tubulação de saída dos Reatores Anaeróbios.

b) Azul Segurança – Ref. Munsell 2,5PB4/10, para:

− Filtros Biológicos;

− Tubulação de saída dos Filtros Biológicos.

Page 16: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

16

c) Galvanização a fogo ou pintura anti-corrosiva do tipo epoxi bi-componente ou alumínio fenólico.

− Estrutura metálica de sustentação e piso da passarela de acesso às unidades de tratamento.

d) Amarelo Segurança, código Munsell 5 Y 8/12, para:

− Guarda-corpo de proteção.

O processo de pintura estará sujeito à garantia exigida nesta especificação.

Os procedimentos básicos para a realização de pintura de proteção em superfícies externas de equipamentos e tubulações fabricados em PRFV, visa aumentar a expectativa de vida útil e prover à superfície, resistência contra:

− o ataque dos raios ultra violeta;

− o intemperismo;

− às atmosferas formadas por gases provenientes da agressividade dos esgotos sanitários.

Sempre que possível e desde que não especificado em contrário, toda pintura deverá ser executada na fábrica. Na obra a pintura deverá apenas passar por eventuais retoques.

8.7 Especificação básica de pintura: tipo de super fície: PRFV

A – ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA DE PINTURA:

� Aplicação : Substratos fabricados em PRFV tais como tubos, conexões e demais equipamentos

� Ambiente : Industrial severo, sujeito a ataque químico, desabrigado.

� Temperatura : até 50 ºC

B - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE:

Eliminar a presença de óleo, graxa, poeira, camadas de tintas antigas, através de lixamento superficial, lavar com água limpa e detergente, enxaguar com água também limpa; limpeza final com solvente; secar imediatamente antes de pintar.

Page 17: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

17

C – ESQUEMA DE PINTURA:

ESQUEMA DE PINTURA Nº. 01

Camadas Demãos Tintas Recomendadas Método de Aplicação

Intervalo (h)

Espessura por Demão

(micrometros)

A

caba

men

to

02

Tinta a base de Poliuretano (PU), tinta essa que possui componentes protetores contra a ação da radiação ultravioleta (UV).

(Fornecedores: WEG, Sumaré, Internacional, Suvinil, Coral ou equivalente, devendo ser informada a opção utilizada, ficando a mesma condicionada à aprovação do projeto) Cor: conforme Item 8.5

Pistola / Rolo /

Trincha 24 a 48 40 - 50

Espessura total da película seca (micrometros) 80-100

NOTAS:

1) Quinas, cantos vivos, bordas e reentrâncias deverão receber uma aplicação prévia de pintura com trincha, usando a tinta sem diluição.

2) Em ambientes desabrigados, utilizar Absorvedor de Raios Ultra Violeta.

3) Este esquema poderá ser alterado sob expressa solicitação/especificação do cliente.

D – INSPEÇÃO:

• Preparo da Superfície:

- Examinar a superfície quanto à remoção de óleos, graxas e poeira e outras sujidades.

- A Inspeção Visual da superfície, antes de pintar, deverá seguir os critérios prescritos na norma ASTM D 2563

• Inspeção Visual da Película de Tinta:

- Observar se a superfície pintada está isenta de: Escorrimento, empolamento, enrugamento, fendilhamento, descascamento, bolhas, crateras, falta de aderência, impregnação com abrasivos, evidências de falta de limpeza.

• Teste de Aderência:

- Executar conforme Norma Petrobrás N 2241 A com entalhes em “X” - utilizando fita 3M Ref. 880 ou equivalente – Nível de Aceitação Mínimo 3 A – Mínimo 01 teste para cada 30 metros lineares de estruturas . Retocar a área testada imediatamente após o teste, utilizando o mesmo esquema de pintura original.

• Certificação da Qualidade:

- Deverá ser disponibilizada comprovação da inspeção/testes cujos resultados demonstrem inequivocamente o atendimento aos níveis de qualidade aqui requeridos.

Page 18: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

18

8.8 Especificação básica de pintura : tipo de super fície: metálica

A – ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA DE PINTURA:

� Aplicação : Substratos de Aço Carbono aéreos, tais como passarelas, colunas, pórticos, escadas, guarda-corpos, etc.

� Ambiente : Industrial severo, sujeito a ataque químico, desabrigado.

� Temperatura : até 50 ºC

B - PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE: Jateamento Abrasivo ao Metal Quase Branco SSPC, Padrão SP 10 ou SIS 05-5900, Padrão Sa 2½ - Rugosidade 40 a 75 micrometros.

ESQUEMA DE PINTURA Nº. 02

Camadas Demãos Tintas Recomendadas Método de Aplicação

Intervalo (h)

Espessura por Demão

(micrometros)

Primer 02

Tinta Mastic Epoxi-Poliamida bicomponente (Fornecedores: WEG, Sumaré, Internacional, Suvinil, Coral ou equivalente, devendo ser informada a opção utilizada, ficando a mesma condicionada à aprovação do projeto) Cor: conforme Item 8.5

Pistola / Airless 16 a 48 120 -140

A

caba

men

to

02

Esmalte Poliuretânico Acrílico Alifático Bicomponente (Fornecedores: WEG, Sumaré, Internacional, Suvinil, Coral ou equivalente, devendo ser informada a opção utilizada, ficando a mesma condicionada à aprovação do projeto) Cor: conforme Item 8.5

Pistola / Airless

24 a 48 40 - 50

Espessura total da película seca (micrometros) 320-380

NOTAS:

1. Onde não for exigível a cor amarelo segurança, usar somente 02 demãos de primer/acabamento acima.

2. Quinas, cantos vivos, bordas e cordões de solda deverão receber uma aplicação prévia de pintura com trincha, usando a tinta do primer/acabamento, sem diluição.

3. Este esquema poderá ser alterado sob expressa solicitação/especificação do cliente.

C – INSPEÇÃO:

• Preparo da Superfície:

- Examinar a superfície quanto à remoção de óleos, graxas e poeira.

- Comparar a superfície com o grau de limpeza conforme SSPC, Padrão SP 10, ou SIS 05 5900, Padrão Sa 2½ .

• Inspeção Visual da Película de Tinta:

Page 19: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

19

- Observar se a superfície pintada está isenta de: Escorrimento, empolamento, enrugamento, fendilhamento, descascamento, bolhas, crateras, falta de aderência, impregnação c/ abrasivos, evidências de falta de limpeza.

• Teste de Aderência:

- Executar conforme Norma Petrobrás N 2241 A com entalhes em “X” - utilizando fita 3M Ref. 880 ou equivalente – Nível de Aceitação Mínimo 4 A – Mínimo 01 teste para cada 30 metros lineares de estruturas . Retocar a área testada imediatamente após o teste, utilizando o mesmo esquema de pintura original.

• Medição de Espessura de Película Seca:

- Executar a medição conforme Norma Petrobrás 2135 - A

- Medir com o aparelho aferido, sendo uma medição para cada 10 m2 ou 30 metros lineares de área pintada.

- Cada medição consistirá na média aritmética de 12 medidas efetuadas na mesma região da peça, eliminando-se as leituras extremas (superior e inferior).

- Critério de Aprovação: Todas as médias deverão estar dentro do intervalo especificado e cada medição individual não poderá estar mais de 10% abaixo e nem 30% acima do valor médio.

• Certificação da Qualidade:

- O fornecedor disponibilizará comprovação da inspeção/testes cujos resultados demonstrem inequivocamente o atendimento aos níveis de qualidade aqui requeridos.

8.9 Placas e/ou sinais de advertência

Deverão ser previstas placas e/ou sinais de advertência e identificação quanto às condições de risco por fontes de ignição, explosão, toxidade, periculosidade e outros.

8.10 Furação dos flanges:

Todos os flanges deverão ter sua furação conforme norma ABNT-NBR-7675 – PN10 9. RESUMO GERAL DO ESCOPO DAS UNIDADES COMPONENTES DA ETE PRÉ -FABRICADA :

As unidades constituintes da ETE deverão ser modulares e transportáveis, com dimensões e pesos que permitam o remanejamento e relocação futura.

É de responsabilidade global da CONTRATADA a entrega dos sistemas/equipamentos de forma completa e em perfeitas condições de montagem, para operação e funcionamento, como estabelecido nesta Especificação.

Compreende, no mínimo, o fornecimento completo dos itens abaixo indicados, a serem contratados, adquiridos e transportados no Projeto DEOP.

� Documentação técnica e projetos de detalhamento para comentários e/ou aprovação, tais como:

− Memorial Descritivo da Estação de Tratamento de Esgotos, com todas as informações técnicas inerentes ao projeto da ETE;

− Fornecimento de projetos executivo e dimensional, contendo desenhos de arranjo e dimensões das unidades da ETE;

Page 20: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

20

Dentro do seu esquema de montagem deverá ser indicado o peso do conjunto mais pesado a ser movimentado e montado.

− Fluxograma do Processo dentro dos limites de bateria da ETE;

− Perfil Hidráulico das fases líquida e sólida dentro dos limites de bateria da ETE;

− Relação de componentes e acessórios da ETE, tais como peças, tubos, conexões e miscelâneas, indicando tipo, características técnicas e fabricantes;

� Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente e Manta de Lodo (Reator UASB):

− Caixa de Distribuição de Vazão e Tubos / Mangotes com respectivos suportes de fundo para Distribuição do afluente;

− Defletor de Gases;

− Separador de Fases com câmara coletora de gases;

− Calha coletora de efluente;

− Tubulação de descarga de lodo até o leito de secagem, incluindo registro(s) de manobra;

− Sistema de amostragem de lodo através de tomadas externas para coleta;

− Bocal de inspeção com flange cego, junta de vedação e parafusos (galvanizados a fogo) de fixação da tampa.

� Filtro Biológico Percolador - FBP (Unidade complementar de polimento de efluente do Reator UASB):

− Dispositivo com movimento rotativo através de acionamento mecânico e/ou hidráulico para distribuição de efluente originado dos Reatores Anaeróbios sobre a camada suporte;

− Camada Suporte (meio de enchimento) com altura mínima de 3,0 metros;

− Fundo Falso perfurado.

− Tubulação de descarga de lodo com registro de manobra e interligação até a Elevatória de Esgoto Bruto;

� Sistema de Coleta e Queima de Biogás:

− Tubulação para coleta de gases do separador trifásico do reator e interligação ao queimador;

− Tanque de selagem de biogás;

− Queimador de Biogás.

� Sistema de Acesso - Passadiços e Estruturas:

− Passarela metálica com guarda-corpo e acabamento anti-corrosivo;

− Escada de acesso;

� Olhais de içamento, quando aplicável;

O projeto da Estação de Tratamento de Esgoto - ETE deverá ser complementado com todos os equipamentos e acessórios contemplados no projeto de detalhamento, como por exemplo, registros de manobra, válvulas, alavancas de manobra, barriletes e tubulações de interligação, sistemas de drenagem das unidades, juntas, parafusos, suportes, flanges,

Page 21: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

21

escadas de acesso às unidades, passarelas com grades de piso e guarda-corpo, necessários à sua implantação e operação;

10. ANÁLISE , APROVAÇÃO E ACEITAÇÃO FINAL DO PROJETO .

A DEOP irá verificar e analisar os documentos integrantes do projeto e emitirá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, o parecer técnico, que poderá ter uma das seguintes classificações:

� Aprovado; � Aprovado com comentários; � Não aprovado.

Todos os documentos APROVADOS COM COMENTÁRIOS ou NÃO APROVADOS deverão, obrigatoriamente, ser modificados pela CONTRATADA, sem ônus adicional para o DEOP. Num prazo máximo de 10 (dez) dias, após o recebimento desses documentos, a CONTRATADA deverá reapresentá-los com as devidas alterações para nova análise.

� O atraso por parte do DEOP na emissão do parecer técnico acima citado, não exime a CONTRATADA de suas responsabilidades quanto ao perfeito enquadramento da ETE pré-fabricada nesta Especificação.

� A aprovação pelo DEOP dos documentos finais de projeto não exime a CONTRATADA da responsabilidade pela exatidão destes e pelo bom desempenho de todas as unidades e subunidades que compõem a ETE pré-fabricada.

Após a aprovação do projeto, a CONTRATADA deverá entregar os seguintes documentos, apresentados de acordo com os critérios e normas fixadas pela DEOP:

� Uma cópia impressa e uma cópia em mídia eletrônica CD/DVD.

Somente após o recebimento dos documentos e sua chancela como “APROVADOS”, o DEOP autorizará a compra.

11. ROTEIRO DE INSPEÇÃO E TESTES:

� Deverão ser executados os Testes e Inspeções identificados e aprovados no Plano de Inspeção e Testes do FABRICANTE.

� A CONTRATADA deverá apresentar seu Procedimento (Plano) de Inspeção e Testes, baseado em seu Plano da Qualidade, onde deverá contemplar, no mínimo:

� Ensaios de recebimento para análise de conformidade de matérias-primas tais como viscosidade, teor de estireno, número ácido, gel time, tex e teor de umidade;

� Certificados de procedência de matérias-primas para: � Fibras de Vidro; � Resina; � Para o fornecimento dos equipamentos e tubulações em PRFV está prevista a

aplicação de um programa de acompanhamento e utilização das resinas epóxi vinil Ester no liner e barreira química do laminado. Este programa consiste no acompanhamento da fabricação e/ou aplicação das resinas de acordo com as especificações técnicas do usuário final. Ainda prevê a coleta de amostras dos materiais já fabricados ou em construção para análise em laboratório credenciado e aprovado pela contratante.

� Catalisador; � Véu de Superfície;

Page 22: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

22

� Controle de procedência e recebimento de materiais de terceiros; � Verificação de Resistência à Tração dos laminados de PRFV, que não deverá ser

inferior a 850 Kgf/cm²; � Teste de queima para verificação da composição do laminado: � Deverão ser aproveitadas e identificadas as mesmas “bolachas” retiradas do

equipamento para instalação de bocais e, na ausência destas, deverá ser retirada uma amostra da fabricação;

� OBS: Conforme citado nesta especificação, para os costados cilíndricos dos tanques será requerido no mínimo 30% (trinta por cento) em peso de reforços de fibras de vidro picadas na composição destes.

� Inspeção Visual conforme norma ASTM D-2563. � Nesta também serão verificados se todos os acessórios internos e externos às

unidades estão instalados e em perfeitas condições para operação; � Dureza Barcol conforme norma ASTM D-2583 e recomendações específicas do

fabricante da resina; � Controle dimensional: Que consistirá na verificação das principais dimensões e da

localização dos acessórios internos e externos. Esta deverá ater-se principalmente à verificação de conformidade para diâmetros, espessuras, comprimentos, alturas, locação de bocais e demais componentes conforme projeto construtivo;

� Testes desejáveis para demonstrar a eficácia e durabilidade do sistema de pintura proposto para as superfícies dos equipamentos: Medição de espessura da película úmida e Teste de Aderência;

� Deverão ser asseguradas ao DEOP as condições de acompanhamento durante as etapas de pré-fabricação das unidades e instalação hidráulica de campo, assim como a verificação dos procedimentos do Sistema de Qualidade;

� Todos os materiais fornecidos pelo FABRICANTE deverão ter acompanhamento durante a execução dos Testes de Controle de Qualidade, sem ônus para o DEOP.

12. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO :

A Estação de Tratamento de Esgoto - ETE será submetida aos controles de qualidade e inspeção de fábrica, necessários à garantia de seu perfeito desempenho. Os materiais e procedimentos construtivos empregados na estação deverão obedecer às normas pertinentes e vir acompanhados dos respectivos certificados.

A CONTRATADA estará autorizada a entregar o material solicitado, somente após a emissão do laudo de aprovação pela unidade de controle de qualidade e/ou preposto do DEOP.

A CONTRATADA deverá solicitar oficialmente o “Termo de Recebimento Definitivo dos Equipamentos”, que só será emitido após a aprovação dos seguintes documentos:

− Projeto da ETE e catálogos de operação e manutenção da unidade;

− Laudo de Aprovação do equipamento em fábrica pela unidade de controle de qualidade;

− “As Built” do projeto da ETE, se for o caso;

− Termo de Recebimento após o fornecimento, montagem das instalações hidráulicas e testes iniciais.

A caução de 5% referente às entregas parceladas só serão liberadas após o encerramento do contrato e o laudo final de instalação, pré-operação e aprovação da eficiência do sistema operacional.

Page 23: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO FIBRA DE VIDRO 1150 …

23

13. DATA-BOOK :

A CONTRATADA, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a conclusão das instalações de campo, deverá apresentar o DATA BOOK, baseado em seu Sistema da Qualidade, onde deverá conter, no mínimo, os seguintes documentos:

− Documentos de Engenharia;

− Certificados de matérias – primas e materiais empregados no processo de fabricação;

− Especificação técnica;

− Relatórios Internos de controle dimensional de fabricação;

− Demais relatórios de controles de qualidade;

− Manual de Operação e Manutenção.

Linguagem:

− Português;

Cópias:

− Uma (01) cópia impressa e uma cópia em mídia eletrônica CD/DVD.

14. INFORMAÇÕES GERAIS PARA FORNECIMENTO DAS ETES PRÉ-FABRICADAS

� O fornecimento das unidades, subunidades, acessórios e equipamentos que integram a ETE pré-fabricada, além do transporte até almoxarifado, deverão ser feitos pela CONTRATADA e, por sua conta e risco, devendo obedecer ao disposto nas normas do DEOP e ABNT.

� Todo o material fornecido pelo Fabricante deverá estar em conformidade com as normas específicas e ser acompanhado do Teste de Controle de Qualidade, sem ônus para o DEOP, por solicitação ou indicação dessa.

� Os testes inicias (com água) de estanqueidade e dinâmico, bem como o start up, serão de responsabilidade do empreiteiro contratado para a execução das obras, devendo, entretanto, serem acompanhados pela CONTRATADA.

� A operação assistida, que não poderá ter duração inferior a 120 dias, estará a cargo do executor da montagem hidráulica e deverá atingir os padrões mínimos de qualidade do efluente, exigidos pela legislação ambiental pertinente.

15. CONSIDERAÇÕES FINAIS :

•••• A eventual omissão de qualquer dado nesta ESPECIFICAÇÃO, não constituirá motivo para que a CONTRATADA venha a deixar de cumprir os requisitos do escopo contratual necessário dentro do limite de bateria do fornecimento.