estÁgio curricular: avaliaÇÃo de experiÊncia

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ESTÁGIO CURRICULAR: AVALIAÇÃO DE EXPERIÊNCIA Maria Nilda de Andrade* Ladjane do Carmo de Albuquerque Araújo** Lenes Clécia Saraiva Lins*** RESUMO - As autoras, fundamentadas no Relatório do Seminârio "Avaliação do Estâgio Cur ricula r do Curso de Enfermagem e Ob stetrfcia do Centro de Ciências da Saúde da Uni- versidade Federal de Pernambuco", tecem comentârios sobre aspectos c onceituais e legais do Estâgio e apresentam dados da aval iação da experiência. Comentam o resul tado da ava- liação como fator para retroalimentar o planejamento e desenvolvimento da experiência em busca da melhoria da qualidade. ABSTRACT - The authors, based on the work-shop Report entitled "Evaluation on the Cur- ricular App renticesh ip of the Obstetrics and Nu rsing Course, Health Sciences Center, Fede- ral Unive rsity of Pernambuco, comment on the legal and conceptual aspects of the apprenti- ceship and give information on the evaluation of the experimento They comment on the re- sults of the evaluation as a factor of re-feeding the plan ning and development of the experi- ment with a view to improve its qual ity. 1 INTRODUÇÃO A idéia de avaliar a experiência do Estágio Curri- cular surgiu em decorrência das diferentes concepçs teóricas do mesmo, a necessidade de definição de pa- péis dos elementos envolvidos com a atividade e os acertos e desacertos da sua operacionalização no De- partamento de Enfermagem. Isto foi concretizado com a reazação de um Seminário. Por ocasião da redação fin a l do Relatório do evento as autoras, na quidade de membros da Co- missão de Temas e Redação do mesmo, acharam oportuno divulgar os resultados obtidos, numa pers- pectiva de contribuírem para ampliar e aprofundar as discussões do tema no âmbito da profissão. 2 CONSIDERAÇÕES CONCEITUAIS E LEGAIS SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR Na abordagem atual do Estágio Curricular busca- se ressaltar a sua dimensão sócio-educacional, insepa- rável do seu caráter profissionalizante, levando o estu- dante a perceber o compromisso social que permeia a sua futura atuação profissional. Além de incorporar essas características, social e formativa, é importante destinguf-Io de outras modalidades de estágio ou práti- cas existentes. O Estágio Curricular na perspectiva da formação profissional e como elemento de transformação social, foi alvo de amplas discussões em três Seminários Re- gionais, realizados em 1986, sediados pelas Universi- dades Federais de Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Santa Maria (RS), com apoio do Ministério da Edu- cação e, o I Encontro Nacional bre Estágio Curri- cular, sediado pela Universidade Federal Fluminense, em 1987 (BRASIL, 1987). Procurou-se avançar nas discusss do tema, buscando uma reflexão mais glo- bal do Estágio Curricular no contexto do ensino de graduação, incluindo os seus aspectos legais. Esses resultados, devem agora ser inseridos no interior das Universidades . Em que pese todas essas discusss, nda se ob - serva que não existe uma concepção bem clara sobre o que se entende por aula prática e por estágio curricu- lar. ANDRADE & FERREIRA LIMA (1987) se po- sicionam definindo o Estágio Curricular "como a etapa de aplicação do conhecimento - reflexivo e do aperfei- çoamento de habilidades numa situação real; é o mo- mentum de junção do saber com o fazer, que condu- zirá sem dúvidas a um agir profissional mais cons- ciente, crítico e criativo". O Estágio Curricular deve ser contemplado como um procedimento didático que conduz o aluno a situar, observar e aplicar criteriosa e reflexivamente, princí- pios e referenciais teórico-práticos assimidos atra- vés do curso, numa visão multidisciplinar, sem perder de vista a realidade na qual encontra-se inserido. Para o Estágio Curricular é imprescindível o interrelacio- namento multidisciplinar entre teoria e prática. Este não pode ser tomado como um processo de ensino- aprendizagem apenas terminal ou complementar; é ne- cessário que o seu planejamento esteja respaldado em um campo de experiências que projete um modelo do per profissional que se quer formar . . Quanto a prática, esta pode ser vista como um re- curso pedagógico que reflete apenas a aplicação do conteúdo teórico, interdisciplinamente visando, so- bretudo, o desenvolvimento de destrezas manuais e a implementação/ampliação dos conhecimentos obti- dos ao longo do curso. Em relação aos aspectos legais, o Estágio Curri- * Professor Adjunto do Deparnto de EnfegemlCCS/UFPE Preente Assoç Braa de Enfag - Seç de Pebuco ** Professor Astente do Depanto de EnfeagemlCCS/UFPE *** Professor Asstente do Departnto de Enfeg/CCS/UFPE Coornadora Como de Estudos e Pesqus em Enfegem - ABEn-PE R. Bras. Enferm., Brasa, 42 (1, 2, 3/4): 27-41 , jaez . 1989 27

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Page 1: ESTÁGIO CURRICULAR: AVALIAÇÃO DE EXPERIÊNCIA

ESTÁGIO CURRICULAR: AVALIAÇÃO DE EXPER IÊNC IA

Maria Nilda de Andrade* L adjane do Carmo de Albuquerque Araújo* * L enes Clécia Saraiva L ins** *

RESUMO - A s autoras, fu ndamentadas n o Relatório d o Seminârio "Aval iação d o Estâgio Curricular do Cu rso de Enfermagem e Obstetrfcia do Centro de Ciências da Saúde da Uni­versidade Federal de Pernambuco", tecem comentârios sobre aspectos conceituais e legais do Estâgio e apresentam dados da avaliação da experiência. Comentam o resultado da ava­liação como fator para retroalimentar o planejamento e desenvolvimento da experiência em busca da melhoria da qualidade.

ABSTRACT - The authors, based on the work-shop Report entitled "Evaluation on the Cur­ricular Apprenticeship of the Obstetrics and Nursing Course, Health Sciences Center, Fede­ral Univers ity of Pernambuco, comment on the legal and conceptual aspects of the apprenti­ceship and give information on the evaluation of the experimento They comment on the re­su lts of the evaluation as a factor of re-feeding the planning and development of the experi­ment with a view to improve its qual ity.

1 INTRODUÇÃO

A idéia de avaliar a experiência do Estágio Curri­cular surgiu em decorrência das diferentes concepções teóricas do mesmo, a necessidade de definição de pa­péis dos elementos envolvidos com a atividade e os acertos e desacertos da sua operacionalização no De­partamento de Enfermagem. Isto foi concretizado com a realização de um Seminário.

Por ocasião da redação final do Relatório do evento as autoras, na qualidade de membros da Co­missão de Temas e Redação do mesmo, acharam oportuno divulgar os resultados obtidos, numa pers­pectiva de contribuírem para ampliar e aprofundar as discussões do tema no âmbito da profissão.

2 CONSIDERAÇÕES CONCEITUAIS E L EGAIS SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR

Na abordagem atual do Estágio Curricular busca­se ressaltar a sua dimensão sócio-educacional, insepa­rável do seu caráter profissionalizante, levando o estu­dante a perceber o compromisso social que permeia a sua futura atuação profissional. Além de incorporar essas características, social e formativa, é importante destinguf-Io de outras modalidades de estágio ou práti­cas existentes.

O Estágio Curricular na perspectiva da formação profissional e como elemento de transformação social, foi alvo de amplas discussões em três Seminários Re­gionais, realizados em 1 986, sediados pelas Universi­dades Federais de Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Santa Maria (RS), com apoio do Ministério da Edu­cação e, o I Encontro Nacional sobre Estágio Curri­cular, sediado pela Universidade Federal Fluminense, em 1 987 (BRASIL , 1 9 87). Procurou-se avançar nas

discussões do tema, buscando uma reflexão mais glo­bal do Estágio Curricular no contexto do ensino de graduação, incluindo os seus aspectos legais. Esses resultados, devem agora ser inseridos no interior das Universidades.

Em que pese todas essas discussões, ainda se ob -serva que não existe uma concepção bem clara sobre o que se entende por aula prática e por estágio curricu-lar.

ANDRADE & FERREIRA L IMA ( 1 987) se po­sicionam definindo o Estágio Curricular "como a etapa de aplicação do conhecimento - reflexivo e do aperfei­çoamento de habilidades numa situação real; é o mo­mentum de junção do saber com o fazer, que condu­zirá sem dúvidas a um agir profissional mais cons­ciente, crítico e criativo".

O Estágio Curricular deve ser contemplado como um procedimento didático que conduz o aluno a situar, observar e aplicar criteriosa e reflexivamente, princí­pios e referenciais teórico- práticos assimilhdos atra­vés do curso, numa visão multidisciplinar, sem perder de vista a realidade na qual encontra-se inserido. Para o Estágio Curricular é imprescindível o interrelacio­namento multidisciplinar entre teoria e prática. Este não pode ser tomado como um processo de ensino­aprendizagem apenas terminal ou complementar; é ne­cessário que o seu planejamento esteja respaldado em um campo de experiências que projete um modelo do perftl profissional que se quer formar . .

Quanto a prática, esta pode ser vista como um re­curso pedagógico que reflete apenas a aplicação do conteúdo teórico, interdisciplinamente visando, so­bretudo, o desenvolvimento de destrezas manuais e a implementação/ampliação dos conhecimentos obti­dos ao longo do curso.

Em relação aos aspectos legais, o Estágio Curri-

* Professor Adjunto do Departamento de EnfermagemlCCS/UFPE Presidente da Associação Brasileira de Enf!!rmagem - Seção de Pernambuco

** Professor Assistente do Departamento de EnfermagemlCCS/UFPE * * * Professor Assistente do Departamento de Enfermagem/CCS/UFPE

Coordenadora da Comissão de Estudos e Pesquisas em Enfermagem - ABEn-PE

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cular está disciplinado pela l ei n!? 6.494 de 07 de de­zembro de 1977 e pelo Decreto l ei n!? 87.497, de 1 8 de agosto de 1982 (Brasil, 1 982). Na l ei, vale ressal­tar, que a idéia de complementariedade do ensino­aprendizagem através desta modalidade, dá lugar a uma interpretação de que esta venha a ser utilizada como um recurso buscando acobertar lacunas e difi­culdades sentidas no decorrer do curso. Vista sob este ângulo faz sentir a falta de compromisso para com um trabalho sistematizado e desenvolvido com co-partici­pação, numa visão abrangente, que leve ao alcance dos objetivos educacionais e profissionais.

Já no Decreto l ei n!? 87.497 (Brasil, 1 987), está evidenciado um ajuste quanto a idéia de complementa­riedade, configurando uma visão mais abrangente do processo ensino-aprendizagem, garantindo ao aluno maior iniciativa e responsabilidade. Por outro lado, ex­pressa outros pontos de estrangulamento para o cum­primento pleno das responsabilidades de coordenação, participação e decisão efetiva sobre o desempenho das funções acadêmicas por outras instituições, respaldan­do apenas os órgãos formadores.

REZENDE ( 1 986) enfatiza o papel passivo das instituições de serviço, afirmando que estas participam "apenas burocraticamente, cedendo seus campos e, no máximo intervindo na estipulação do número de esta­giários que podem receber".

O estágio deve ser visto então, como uma res­ponsabilidade compartida pelas instituições de ensino e de serviço, sem perder, contudo, a perspectiva do maior compromisso da instituição formadora quanto ao controle global da atividade.

ANDRADE & FERREIRA L IMA ( 1 987) refe­rem em seu estudo que "O currículo mínimo dos Cursos de Enfermagem e Obstetrícia fixado pelo Conselho Federal de Educação na Resolução n!? 4/72 (Brasil , 1 974) determinou em seu "Art. 9!? - Na moda­lidade geral de Enfermeiro em todas as habilitações será exigido o Estágio Supervisionado ... . com carga horária não inferior a 1 13 (um terço) da correspon­dente à parte ou partes profissionalizantes do currícu­lo, e levado a efeito durante todo o transcurso desse período de formação". Desta maneira, continuaram no curso de enfermagem os estágios, como uma extensão da prática e surgiram os estágios ao final do curso, como uma síntese de conhecimentos teórico-práticos e oportunidade de vivenciar o futuro desempenho pro­fissional. O Departamento de Enfermagem da Uni­versidade Federal de Pernambuco optou por esta últi­ma modalidade, em relação às Habilitações do Curso de Graduação e, implantou a partir de 1 975 as discipli­nas Estágio 1 , 2 e 3, no final do último período de cada uma das três habilitações, com carga horária variando de 1 20 a 1 50 horas e supervisão docente.

Mais recentemente, dando cumprimento à L ei n!? 6.494, de 07 de dezembro de 1 977 (Brasil, 1 977) e ao Decreto l ei n!? 87.497, de 1 8 de agosto de 1 982 (Bra­sil, 1 982), reformulou toda programação de estágio, adotando o rodízio nas três áreas consideradas básicas: Enfermagem Médico-cirúrgica ( 1 20h), Enfermagem Materno-infantil ( 1 20h) e Enfermagem de Saúde Pú­blica (2 1Oh), com enfoque em Saúde Mental e Admi­nistração, servindo como eixo de integração. O perío­do de duração foi ampliado para 06 meses, com 450 horas.

O estágio curricular do Curso de Enfermagem e

Obstetrícia do Departamento de Enfermagem da UF­PE foi incorpprado ao currículo de graduação a partir do I!? semestre de 87, e desde então vem se caracteri­zando como uma atividade que viabiliza e fortalece a formação do enfermeiro em todos os níveis de assis­tência à saúde, bem como, propõe a integração docen­te-assistencial, através de uma programação multidis­cíplinar e inter-institucional. Procura, ainda, contem­plar a reflexão e ação da assistência de saúde na comu­nidade.

Está atualmente assim estruturado: a) há um co­ordenador geral, um professor supervisor para cada área do estágio e um supervisor de campo (da institui­ção conveniada), todos com funções e atribuições pré­determinadas; b) o estágio é oferecido ao aluno como opção para a modalidade rural e/ou urbana, nas insti tuições de saúde da rede pública e associações comu­nitárias; c) a avaliação do aluno é feita ao longo do es­tágio, através da observação do desempenho e partici­pação em Seminários e/ou estudos de caso e no final, a apresentação de uma monografia.

Decorridos três semestres de atividades sentiu-se a necessidade de uma avaliação com a finalidade de melhoria e aperfeiçoamento das experiências do Está­gio Curricular na formação do Enfermeiro.

3 RESULTADOS DO SEMINÁRIO SOBRE ESTÁGIO CURRICULAR ­DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEMlUFPE

O Seminário de A valiação do Estágio Curricular, foi realizado no período de 04 a 06 de junho de 1 988.

Foram formulados os seguintes objetivos especí-ficos para o Seminário:

Analisar a problemática do estágio curricular no curso de Enfermagem deste Departamento de ensi­no. Discutir as responsabilidades das instituições, dos profissionais e estagiários, envolvidos com o estágio curricular. Estabelecer alternativas de soluções, frente aos pro­blemas identificados.

O total de participantes do Seminário foi de 88 pessoas assim distribuídos:

Coordenador do Curso de Psícologia ( 1 ), Coorde­nador do Curso de Nutrição ( 1) , Coordenador do Curso de Serviço Social ( 1) , Coordenador do Curso de Medicina ( 1 ), Enfermeiros Assistenciais - Chefes e Coordenadores de Serviço e preceptores - (24), Enfermeiros Docentes - Docentes e Docentes Su­pervisores - (28), Discentes - egressos e alunos do 7!? e 8!? períodos (32).

DINÂMICA DOS TRAB AL HOS: Os trabalhos foram desenvolvidos através de um

painel, relatos de experiências de alguns cursos da Universidade e grupos de discussão.

No painel foram apresentados a "Experiência da implantação do Estágio Curricular na Universidade Federal de Pernambuco" e a "Inserção do Estágio Curricular no Contexto social - político e econômico". Isto, em conjunto com os relatos de experiência, sus­citaram subsídios para os grupos de discussão cujos resultados foram consolidados em duas plenárias.

28 R. Bras. pnferm. , Brasflia, 42 ( 1 , 2, 3/4): 27-4 1 , janldez. 1 989

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pro

gram

a de

edu

caçã

o co

ntin

uada

.

-In

terc

âmbi

o de

con

heci

men

­to

s té

cnic

o-ci

entífi

cos

entr

e do

cent

es e

ass

isten

ciai

s.

-G

era

opor

tuni

dade

de

m

u­da

nças

.

Coo

rden

ador

es d

e C

urso

e

Che

fe d

e D

ept!!

de

Ens

ino

-M

elho

ra o

des

empe

nho

técn

i­co

dos

doc

ente

s.

-D

esen

volv

e ca

paci

dade

de

li­de

ranç

a e to

mad

a de

dec

isão.

-M

elho

ra o

rel

acio

nam

ento

da

equi

pe d

e sa

úde

e de

enf

er­

mag

em.

-Fa

vore

ce a

int

egra

ção

ensi­

no/s

ervi

ço.

-In

terc

âmbi

o da

ex

periê

ncia

en

tre

doce

ntes

e té

cnic

os.

Coo

rden

ador

es e

Che

fes

de

Serv

iço

de E

nfer

mag

em

-In

tera

ção

entr

e do

cent

e/en

­fe

rmei

ro/a

luno

pr

omov

endo

a

refle

xão

do p

roce

sso

assis

­te

ncia

l, le

vand

o a

um c

resc

i­m

ento

de

todo

s.

Page 6: ESTÁGIO CURRICULAR: AVALIAÇÃO DE EXPERIÊNCIA

W

N

;o

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'>C

Dis

cent

es e

Egr

esso

s

-D

esco

nhec

imen

to d

e In

stitu

i­çõ

es e

de

seto

res u

tiliz

ados

.

-Fa

lta

de e

stím

ulo

dos

pre­

cept

ores

pa

ra

acom

panh

a­m

ento

do

alun

o.

-D

esco

nhec

imen

to

da e

quip

e so

bre

o pa

pel d

o es

tagi

ário

no

cam

po d

e es

tági

o.

-A

lta

conc

entr

ação

de

estu

­da

ntes

nos

seto

res d

e at

uaçã

o.

-D

ificu

ldad

e no

re

laci

ona­

men

to

enfe

rmei

ro! e

stagi

ário

pr

ejud

ican

do

o de

senv

olvi

­m

ento

e

dese

mpe

nho

do

mes

mo.

-In

stru

men

to

de

aval

iaçã

o co

mpl

exo

e ex

tens

o.

-Ex

cess

o de

tra

balh

o es

cola

r so

licita

do.

-Fa

lta d

e op

ção

do e

stud

ante

na

esc

olha

do

cam

po d

e es

tá­

gio.

-H

orár

io in

tegr

al*

-Fa

lta d

e In

tegr

ação

Doc

ente

A

ssist

enci

al.

-D

efici

ênci

a na

orie

ntaç

ão d

os

trab

alho

s.

Qua

dro

4 D

IFIC

UL

DA

DE

S EN

FR

EN

TA

DA

S N

O D

EC

OR

RE

R D

O E

ST

ÁG

IO C

UR

RIC

UL

AR

Pre

cept

ores

-Pl

anej

amen

to d

o es

tági

o se

m

a pa

rtic

ipaç

ão d

o pr

ecep

tor.

-Fa

lta

de

cons

cien

tizaç

ão

e co

mpr

omiss

o do

pre

cept

or n

a fo

rmaç

ão p

rofis

siona

l.

-Fa

lta d

e m

atur

idad

e do

s pr

o­fis

siona

is (m

edo

de p

erde

r o

pode

r).

-C

urríc

ulo

dist

anci

ado

da r

ea­

lidad

e.

-Fa

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e pr

ogra

ma

educ

ativ

o no

serv

iço

para

a cl

ient

ela.

-C

urríc

ulo

com

pou

co c

onte

ú­do

cie

ntífi

co (

sem

iolo

gia,

ra­

diol

ogia

, exa

mes

labo

rato

riais

e ên

fase

em

hab

ilida

des

ma­

nuai

s).

Doc

ente

s

-D

esco

nhec

imen

to p

elas

Ins

­tit

uiçõ

es d

os c

ampo

s de

est

á­gi

o qu

anto

a fi

loso

fia e

outr

as

info

rmaç

ões

sobr

e o

está

gio

curr

icul

ar.

-C

once

ituaç

ões

dife

rent

es s

o­br

e es

tági

o cu

rric

ular

po

r pa

rte

dos

doce

ntes

e a

ssist

en­

ciai

s.

-Fa

lta d

e In

tegr

ação

Doc

ente

A

ssist

enci

al.

-D

iver

gênc

ia

de

conc

eito

s e

proc

edim

ento

s té

cnic

os e

ntre

do

cent

es e

ass

isten

cias

.

-C

arga

ho

rária

in

sufic

ient

e pa

ra e

stág

io

-O

fere

cim

ento

de

bolsa

s di

­fe

rent

es d

as p

ropo

stas

ped

a­gó

gica

s, fa

vore

cend

o di

stor

­çõ

es n

a es

colh

a do

cam

po d

e es

tági

o.

-Po

uco

envo

lvim

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da

che­

fia,

em

gera

l, co

m

está

gio

curri

cula

r.

-Ro

tativ

idad

e de

pre

cept

ores

ou

aus

ênci

a de

les n

os c

ampo

s.

-C

arga

hor

ária

red

uzid

a pa

ra

as

área

s m

édic

o-ci

rúrg

ica

e m

ater

no-i

nfan

til.

Coo

rden

ador

es d

e C

urso

e

Che

fe d

e De

pt!!

de E

nsin

o

-Fa

lta d

e In

tegr

ação

Doc

ente

A

ssist

enci

al.

-Fa

lta

de

com

prom

isso

das

Inst

ituiç

ões

conv

enia

das

com

os

pro

gram

as d

e es

tági

o.

-D

ifer

ença

do

valo

r da

s bo

l­sa

s .

-Si

tuaç

ão

de e

stag

iário

s se

m

bolsa

s.

-C

arga

hor

ária

redu

zida

par

a o

está

gio.

-Tu

rno

diár

io d

e cu

rta

dura

ção

prej

udic

ando

o d

esem

penh

o.

Coo

rden

ador

es e

Che

fes

de

Serv

iço

de E

nfer

mag

em

-D

uplic

idad

e de

at

ivid

ades

(e

nsin

o e

assis

tênc

ia)

por

part

e do

enf

erm

eiro

.

-D

esco

nhec

imen

to d

as n

orm

as

do e

stág

io .

-D

espr

epar

o do

as

siste

ncia

l no

s as

pect

os d

a m

etod

olog

ia

do e

nsin

o.

-Fa

lta d

a In

tegr

ação

Doc

ente

A

ssist

enci

al.

-Fa

lta d

e um

sist

ema

de a

va­

liaçã

o pe

lo s

uper

viso

r té

cni­

co.

-D

esco

ntin

uida

de d

a as

sistê

n­ci

a pr

esta

da p

elo

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giár

io

face

a i

nsufi

ciên

cia

de c

arga

ho

rária

, pr

ejud

ican

do o

pro

­ce

sso

ensi

no-a

pren

diza

gem

.

-Fa

lta d

e su

perv

isão

peri

ódic

a po

r pa

rte

do

doce

nte,

no

ca

mpo

de

prát

ica.

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IV

- .J'l �

Qua

dro

4

Dis

cent

es e

Egr

e sso

s Pr

ecep

tore

s

-Fa

lta

de

siste

mat

izaç

ão

na

dist

ribui

ção

de a

tivid

ades

.

-O

brig

ator

ieda

de d

e at

ivid

ades

qu

e nã

o in

tere

ssam

ao

esta

-gi

ário

.

-D

efici

ênci

a de

m

ater

ial

bi-

blio

gráfi

co p

ara

cons

ulta

*.

-Ca

rga

horá

ria

dos

está

gios

in

sufic

ient

e.

-B

olsa

ins

ufic

ient

e pá

ra m

a-nu

tenç

ão*.

-Fr

acio

nam

ento

do

está

gio

por

seto

res.

-Fa

lta d

e su

perv

isão

didá

tica.

� *

dad

o re

feri

do

pel

os e

stag

iári

os d

o in

terI

Or.

t } - '"

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'"

(Con

tin

uaçã

o)

Doc

ente

s C

oord

enad

ores

de

Cur

so e

C

oord

enad

ores

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hefe

s de

C

hefe

de

Dep

t2 d

e E

nsin

o Se

rviç

o d

e E

nfe

rmag

em

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TIV

AS

RE

SOL

UT

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S F

RE

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E A

OS

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EC

TO

S D

ESF

A V

OR

Á V

EIS

ID

EN

TIF

ICA

DO

S

Dis

cent

es e

Egr

essos

-Re

form

ular

a c

arga

hor

ária

, es

tabe

lece

ndo

o m

esm

o qu

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ativ

o de

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as p

ara

to­

das a

s áre

as.

-Im

plem

enta

r a

inte

graç

ão

Doc

ente

Ass

isten

cial

.

-D

efin

ir e

divu

lgar

o p

apel

do

esta

giár

io n

o ca

mpo

de

prát

i­ca

.

-Pr

opor

cion

ar i

ncen

tivo

me­

tário

ao

alu

no e

pr

ecep

tor

técn

ico.

-In

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ivar

m

aior

com

unic

a­çã

o en

tre

doce

nte/

disc

ente

.

-C

onsid

erar

a o

pini

ão d

os a

lu­

nos

em r

elaç

ão a

os r

odíz

ios

de á

reas

ou

seto

res.

-A

dota

r no

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cam

pos

de

prát

ica p

ara

Saúd

e Pú

blic

a.

-Pe

rmiti

r a

parti

cipa

ção

do

esta

giár

io n

a es

colh

a do

s te

­m

as d

os tr

abal

hos.

-R

ealiz

ar s

emin

ário

de

aval

ia­

ção

nos p

róxi

mos

ano

s.

-R

eduz

ir o

núm

ero

de t

raba

­lh

os e

xigi

dos.

Pre

cept

ores

-Pr

omov

er

part

icip

ação

co

n­ju

nta

do s

uper

viso

r do

cent

e,

prec

epto

res-

técn

icos

na

ela­

bora

ção

do p

rogr

ama

do e

s�

tági

o cu

rric

ular

.

-Re

cicl

ar o

s pre

cept

ores

técn

i­co

s e

doce

nte

atra

vés

de

even

tos

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tífic

os

com

o

obje

tivo

de m

elho

rar

a at

ua­

ção j

unto

ao

alun

o.

-Pr

omov

er a

Int

egra

ção

Do­

cen t

e A

ssist

enci

al.

-A

dequ

ar o

pro

gram

a do

est

á­gi

o cu

rric

ular

à r

ealid

ade

dos

cam

pos

de p

rátic

a e

à sit

ua­

ção

sóci

o-ec

onôm

ica

e po

líti­

ca d

o Pa

ís.

Doc

ente

s

-Es

tabe

lece

r cr

itério

s pa

ra e

s­co

lha

do c

oord

enad

or d

o es

­tá

gio

curr

ícul

ar, s

ubm

eten

do­

os a

o Pl

eno

Dep

arta

men

to.

-El

eger

o c

oord

enad

or d

o es

­tá

gio

curr

icul

ar,

pelo

Ple

no

Dep

arta

men

to ..

-A

umen

tar

a ca

rga

horá

ria

do

está

gio

curr

icti

llr p

erm

itind

o ao

alu

no o

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ário

inte

gral

.

-A

umen

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o nú

mer

o de

su­

perv

isor

-doc

ente

, ad

equa

n­do

-os a

o nú

mer

o de

alu

nos.

-Re

spei

tar

a es

peci

alid

ade

do

supe

rviso

r-do

cent

e.

-Pr

omov

er

educ

ação

co

nti­

nuad

a pa

ra d

ocen

tes

e as

sis­

tenc

iais.

-D

ivul

gar

os o

bjet

ivos

e f

ilo­

sofia

do

es

tági

o cu

rric

ular

en

tre

doce

ntes

e a

ssist

enci

ais.

-Es

colh

er

cam

po q

ue a

tend

a ao

s ob

jetiv

os e

fil

osofi

a do

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tági

o cu

rric

ular

.

-O

fere

cer

está

gios

em

Ins

ti­tu

içõe

s púb

licas

e pr

ivad

as.

Coo

rden

ador

es d

e C

urso

e

Che

fe d

e D

ept!!

de

Ens

ino

-Pr

omov

er

inte

graç

ão

ensi­

no/s

ervi

ço a

trav

és d

e se

mi­

nári

os.

-El

abor

ar p

rogr

ama

do e

stág

io

com

a p

artic

ipaç

ão d

e pr

e­ce

ptor

es t

écni

cos

e ch

efes

de

serv

iços

.

-Ex

igir

mai

s co

mpr

omiss

o da

s In

stitu

içõe

s Pú

blic

as n

a co

n­tin

uida

de d

o es

tági

o cu

rric

u­la

r.

-Es

timul

ar a

ofe

rta

de b

olsa

s pa

ra E

stág

io C

urri

cula

r po

r to

das

as I

nstit

uiçõ

es P

úblic

as

e pa

dron

izaç

ão d

o va

lor

das

mes

mas

.

-A

umen

tar

a ca

rga

horá

ria d

o es

tági

o cu

rric

ular

de

um p

ara

dois

sem

estr

es, n

o cas

o de

04

hora

s di

árias

.

-D

esen

volv

er o

est

ágio

cur

ri­

cula

r em

tem

po in

tegr

al e

de­

dica

ção

excl

usiv

a.

Coo

rden

ador

es e

Che

fes

de

Serv

iço

de E

nfer

mag

em

-Im

plem

enta

r a

Inte

graç

ão

Doc

ente

Ass

isten

cial

.

-D

esen

volv

er o

est

ágio

cur

ri­

cula

r em

tem

po in

tegr

al c

om

vist

a a

uma

efet

iva

part

icip

a­çã

o do

alu

no.

Page 9: ESTÁGIO CURRICULAR: AVALIAÇÃO DE EXPERIÊNCIA

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Dis

cent

es e

Egr

essos

-A

trib

uir

nota

s no

s tr

abal

hos

em su

bstit

uiçã

o ao

s con

ceito

s.

-Pr

omov

er a

ref

orm

a cu

rric

u­la

r.

Pre

cept

ores

Qua

dro

5

Doc

ente

s

-R

eava

liar

a ca

rga

horá

ria

di­

reci

onan

do-a

par

a a

habi

lita­

ção

defi

nida

.

-Pr

omov

er

reun

ião

com

os

pr

ofiss

iona

is de

enf

erm

agem

en

volv

idos

no

está

gio

curr

i­cu

lar.

-Q

ue o

coo

rden

ador

do

está

­gi

o cu

rric

ular

, exe

rça

unic

a­m

ente

est

a fu

nção

.

-Q

ue o

s ch

efes

dos

ser

viço

s as

sum

am o

com

prom

isso

de

part

icip

ação

na

form

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de

recu

rsos

hum

anos

.

-Q

ue

seja

m

evita

das

féria

s pa

ra o

s pr

ecep

tore

s no

s pe

­rí

odos

de

prát

ica/

está

gio.

-Q

ue

haja

su

bstit

uiçã

o do

s pr

ecep

tore

s té

cnic

os e

m c

asos

de

lice

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.

-Q

ue h

aja

reun

iões

fre

qüen

tes

com

os

enfe

rmei

ros

das

Ins­

titui

ções

pre

para

ndo-

os p

ara

atua

rem

co

mo

futu

ros

pre­

cept

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-téc

nico

s.

Coo

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adore

s de

Curs

o e

Che

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e D

ept2

de

Ens

ino

(Con

tinu

ação

)

Coo

rden

ador

es e

Che

fes

de

Serv

iço

de E

nfer

mag

em

Page 10: ESTÁGIO CURRICULAR: AVALIAÇÃO DE EXPERIÊNCIA

Os dados que são apresentados nos quadros ante­riores, fruto das discussões em grupo, dão margem à que sejam destacados os pontos fortes evidenciados nos debates. No que se refere a contribuição do Está­gio Curricular na formação de recursos humanos em saúde (Quadro 1) ficou enfatizado Rue o mesmo per­mite uma maior participação do aluno nos serviços e maior integração deste com a equipe de saúde, dando ensejo para que ele reflita sob o perfil do enfermeiro. Paralela a estas experiências, os participantes, aponta­ram o desenvolvimento do processo de comunicação e a capacidade de tomada de decisão, pelos alunos do Estágio Curricular.

Discorrendo quanto ao papel desempenhado pelos participantes diante do Estágio Curricular (Quadro 2) destacam-se: o de estimulador da Integração Docente Assistencial, o de agente de mudança e o de supervi­sor. Vale ressaltar que a percepção dos docentes quanto ao seu papel no contexto, encontra-se fora da realidade, quando se colocam como detentores do sa­ber, de forma a exercer apenas "assessoramentos, aconselhamentos e orientações" , resguardando - se da responsabilidade de permitir a troca de experiência com os demais elementos do processo de ensino­aprendizagem. Mediante esta postura, questiona-se: será que os docentes expressam o resultado de uma formação educacional tradicional? Consider.am-se elementos detentores da capacidade intelectual supe­rior, gerando barreiras na comunicação entre os edu­cadores e o pessoal de campo?

Analisando estes questionamentos, percebe- se que a Universidade vem assumindo a matriz da inte­lectualidade, legitimando a hierarquização do trabalho e do saber. "O trabalhador intelectual.. . percebe-se diferenciado das massas trabalhadoras e encarrega-se de aumentar o quanto possível essas diferenças" (RE­ZENDE, 1986).

Entre os aspectos positivos vivenciados através do Estágio Curricular (Quadro 3), referidos pelos par­ticipantes, destacam-se a oportunidade de mudanças nos campos de prática e o desenvolvimento de segu­rança para o exercício da prática profissional dos esta­giários, possibilitando-lhes executar técnicas com efi­ciência e ampliando-lhes a capacidade de tomar deci­sões. O intercâmbio de experiência profissional e a im­plementação da Integração Docente Assistencial fo­ram outros destaques referidos neste item, especial­mente pelos docentes, que disseram encontrar através destes processos o crescimento dos profissionais en­volvidos, elevando conseqüentemente a qualidade da

assistência. As dificuldades encontradas no estágio curricular

(Quadro 4) e as alternativas resolutivas aos aspectos desfavoráveis identificados pelos participantes (Qua­dro 5) constituem-se observações análogas, permitindo uma avaliação conjunta dos destaques. Entre as difi­culdades cita- se a falta de Integração Docente Assis­tencial, o desconhecimento dos profissionais de campo sobre a filosofia do Estágio Curricular e sobre o papel do estagiário, a carga horária deficiente, bem como sua distribuição por setores ou áreas específicas, a diversi­ficação/insuficiência nos va ores das bolsas de manu­tenção concedidos por algumas das Instituições Assis­tenciais.

É interessante ressaltar que os próprios precep­tores assumem uma das críticas que mais freqüente­menté se faz aos assistenciais, isto é, a sua omissão diante da responsabilidade na formação do futuro profissional. Esta oinissão poderá ser explicada pela real falta de compromisso assistencial diante das ativi­dades de ensino ou como reflexo da postura de supe­rioridade assumida pelos docentes, ou ainda, num pla­no mais amplo, .pela ausência de articu ação entre cam­po e ensino.

As medidas resolutivas para as dificuldades evi­denciadas, estão respaldadas na viabilização de um processo combativo aos impedimentos. Enfatiza-se entretanto a necessidade do aumento da carga horária permitindo o estabelecimento do horário integral para o estagiário, a elaboração de programas participativos envolvendo docentes/assistenciais/alunos, e o incenti­vo através de bolsas para manutenção. Este último da­do, referido principalmente pelos discentes, se apre­senta como uma questão bastante polêmica. Em que pese a necessidade econômica de manutenção da maioria dos alunos, e a necessidade, alegada por estes, de um trabalho de campo vir a ser remunerado, obser­va-se na prática uma distorção, uma vez que a con­cessão de bolsas com valores diferentes leva o estu­dante a fazer opções distorcidas de sua proposta peda­gógica. Por outro, critica-se que a partir do amparo legal, as instituições de serviço são beneficiadas por um trabalho, através de mão-de-obra barata, prejudi­cando o ingresso de profissionais no mercado de tra­balho.

Tudo leva a crer que o assunto merece maiores estudos, a fim de definir estratégias adequadas à uni­formização dos valores das bolsas, de .modo a não permitir a opção do estágio, meramente, por razões fi­nanceiras.

36 R. Bras. Enferm., Brasflia, 42 ( 1 , 2, 3/4): 27-4 1 , janldez. 1 989

Page 11: ESTÁGIO CURRICULAR: AVALIAÇÃO DE EXPERIÊNCIA

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Page 14: ESTÁGIO CURRICULAR: AVALIAÇÃO DE EXPERIÊNCIA

Discorrendo sobre as responsabilidades que com­petem ao Departamento de Ehfermagem e as Institui­ções de Assistência na formação do aluno do Estágio Curricular, ficou evidenciado no Quadro 6 que os ór­gãos de formação não oferecem condições para um entrosamento com. o setor de educação dos serviços; ressaltou-se também a necessidade do conhecimento dos campos de prática pelo docente-supervisor, o que permitiria uma avaliação conjunta (docente/assisten­cial/discente) dos campos de prática.

Esses aspectos tornam evidentes a necessidade de se implementar concretamente o programa de Integra­ção Docente Assistencial, dado este, priorizado pelos participantes nos relatos das discussões de grupo.

Sabe- se que através desse processo, haverá con­jugação de esforços, troca de experiência entre os do­centes e assistenciais, buscando-se o alcance dos obje­tivos que visem a elevação da saúde das populações através da prestação de serviços adequados e melhoria da qualidade do ensino.

A Integração Docente Assistencial (IDA) é con­ceituada no programa elaborado pelo Ministério da Educação como "União de esforços em um processo de crescente articulação entre Instituições de Educa­ção e de Serviços de Saúde, adequados às necessidades reais da população, à produção de conhecimentos e à formação dos recursos humanos necessários, em um determinado contexto da prática de serviços de saúde e de ensino" (BRASIL , 1 98 1) . Coin esse conceito vali­da-se as considerações tecidas pelos enfermeiros as­sistenciais, quando colocam a necessidade de integra­ção interinstitucional entre ensino/serviço.

As opiniões emitidas sobre o desenvolvimento do Estágio Curricular e as alternativas para a melhoria desta experiência (Quadro 7 e 8), fazem reportar as questões já discutidas no quadro anterior, especial­mente no que se refere a Integração Docente Assis­tencial, a qual deve ser considerada como meio de via­bilizar/concretizar as demais propostas.

4 RECOMENDAÇÕES DO SEMINÁRIO RELACIONADAS A AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CUR RICULAR/UFPE

Que seja realizado outro seminário de avaliação so­bre o Estágio Curricular, no próximo ano.

Que o Estágio Curricular seja uma preparação à futura vida profissional e sirva como retroalimenta­ção para o ensino de enfermagem.

Que as 450 horas do Estágio Curricular seja por área específica e atenda os intresses do aluno, sem deixar de repensar as habilitações.

Que a carga I] orária do Estágio Curricular seja au­mentada de 450 horas para 540 horas, distribuídas em O 1 semestre com 90 dias úteis no mínimo, em regime de 30 horas semanais e, dentro da área espe­cífica.

Que o Estágio Curricular seja desenvolvido de for­ma democrática, realizando 1 (uma) reunião mensal com todos os alunos, preceptores, docentes, coorde-

nações do Estágio e do Curso, bem como chefias do departamento e serviço.

Que haja uma orientação, através do coordenador do Estágio Curricular do Curso de Enfermagem, definindo e historiando em que consiste o Estágio Curricular, junto às coordenações e chefias das ins­tituições conveniadas e, em seguida, com precepto­res das mesmas.

Que seja promovido um SEMINÁRIO voltado para a Integração Docente- Assistencial, com vistas a sua consolidação.

Que sejam iniciadas discussões sobre aspectos didá­ticos, teorias do conhecimento e pesquisa-ação nas reuniões mensais, com todos os segmentos envolvi­dos nas atividades do Estágio Curricular.

Que a escolha da coordenação do Estágio Curricular seja feita através de critérios e votação direta de to­dos os membros citados em proposta anterior.

Que a participação do aluno não se limite apenas a este seminário mas, continue durante os encontros posteriores, assim como, participe da elaboração de novos programas do Estágio Curricular, não se li­mitando apenas ao envolvimento dos docentes.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiência da avaliação do Estágio Curricular parece ter sido útil para um aprofundamento sobre a concepção e o desenvolvimento da atividade no pro­cesso de formação do enfermeiro. Além disso os re­sultados de uma avaliação dessa natureza, represen . tam, necessariamente, um forte elemento para a re­troalimentação dos futuros planejamentos da atividade.

Mesmo considerando o Estágio Curricular como uma tradição na educação em Enfermagem desde seus primórdios no país, urge reestudá-lo no contexto atual, frente às novas concepções e legislação vigente, a par­tir de estudos sobre a questão, no âmbito das esco­las/cursos de Enfermagem, com vistas a amadurecer seus enfoques pedagógicos e profissionais.

Embora, ainda, não esteja clara uma instância que estabeleça estratégias para concessão de bolsas, dentro de um visão com base em princípio de justiça e de coerência com a proposta pedagógica, impõe-se uma coordenação para este fim, no âmbito das instituições de ensino.

Dentro de uma perspectiva mais abrangente, nu­ma etapa posterior, há necessidade de avaliação do Estágio no conjunto de todo o Currículo de Enferma­gem, a fim de compatibilizar o desenvol'vimento deste ao fortalecimento da Integração Docente-Assistencial, como uma estratégia fundamental para reverter o qua­dro de críticas recíprocas entre as instituições forma­doras e de serviço em busca do padrão de qualidade desejado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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40 R. Bras. Enferm. , Brasflia, 42 ( 1 , 2, 3/4): 27-4 1 , janldez. 1 989

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2 BRASIL. Leis, Decretos, etc . . . Parecer ng 1 63/72 C.C.R. de currfculos, aprovado em 28 de janeiro de 1 972. In: - Enfermagem legislação e assuntos correlatos. 3. ed. Rio de Janeiro, Ministério da Saúde - Fundação Servi­ços de Saúde Pública, 1 974. p. 72 1 .

3 BRASIL. . Leis , Decretos, etc. Resolução n 4/72, de 2 5 de fevereIro de 1 972. In: - Enfermagem legislação e as­suntos correlatos. 3. ed. Rio de Janeiro, Ministério da Saúde - Fundação Serviços de Saúde Pllblica, 1 974. p. 722-4.

4 BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei ng 775/49 de 6 de agosto de 1 949. In: - Enfermagem legislação e assuntos corre­latos. 3. ed. Rio de Janeiro, Ministério da Saúde - Fun­dação Serviços de Saúde Pllblica, 1 974. p. 1 54-7.

5 BRASIL. Leis, Decretos, etc. Decretos ng 27.426/49, de 1·4

de novemro de 1 949. In: - Enfermagem legislação e as-

Tribuna do Leitor

suntos correlatos. 3. ed. Rio de Janeiro, Ministério da S aúde - Fundação Serviços de Saúde Pllblica, 1 974. p. 1 6 1 - 3.

6 BRASIL. Leis, Decretos, etc. Decreto ng 87.497 de 18 de agosto de 1 9 82. Diário Oficial, Brasnia, 1 982.

7 BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei ng 6.494, de 07 de de­zembro de 1 977. Diário Oficial, Brasnia, 1 977.

8 BRA S IL.. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Supenor. S DES -CADE. Seminários regionais sobre estágio curricular, documento sfntese. Brasnia, 1 987. 58 p.

9 BRASIL. Ministério da Educação e Cultura - Secretaria de Ensino Superior. Programa de integração docente-as­sistencial. Brasnia, 1 98 1 . 32 p.

10 REZENDE, Ana Lúcia Magela de. Saúde: dialética do pensar e do fazer. São Paulo, Cortez, 1 986. 159 p.

A REBEn ABRIU ESPAÇO PARA SUA OPINIÃO. MÃOS À OBRA!

R . Bras. Enferm. , Brasflia, 42 ( 1 , 2, 3/4): 27-4 1 , janldez. 1 989 4 1