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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MINISTÉRIO PÚBLICO
10ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
DRA. DENISE CASANOVA VILLELA
C R A I CENTRO DE REFERÊNCIA NO ATENDIMENTO
INFANTO JUVENIL SAÚDE – DML – DECA
CENTRO DE REFERÊNCIA NO ATENDIMENTO
INFANTO-JUVENIL (CRAI) Formação: Saúde-DECA-DML
UMA NOVA ABORDAGEM NA VIOLÊNCIA SEXUAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
OBJETO DE INQUÉRITO CIVIL E TERMO DE COMPROMISSO OPERACIONAL
LOCALIZAÇÃO HOSPITAL MATERNO-INFANTIL
PRESIDENTE VARGAS PORTO ALEGRE-RS-BRASIL
CENÁRIO HISTÓRICO
INQUERITO CIVIL Nº 00834.00295/1997 • Diversas denúncias sobre violência sexual aportaram na PJIJ, no ano de
1997, dando ensejo a abertura do Inquérito Civil 295/1997, para apurar as causas do aumento de situações desta natureza e estabelecer técnicas de
coleta de prova.
• O DML instalou dois postos avançados junto a dois hospitais da zona norte/POA, GHC- Hospital Nossa Senhora Conceição e Hospital Cristo
Redentor, para realização de necropsia e atendimento de vítimas de lesões corporais. Estudos mostraram a inviabilidade técnica de manter os serviços.
• Na mesma época o Ministério Público passou a fomentar a criação de Comitês Interdisciplinares nos Hospitais de Porto Alegre para o
atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência. Estes comitês atuavam somente nos casos de internação hospitalar.
INQUERITO CIVIL Nº 00834.00295/1997 • Em 2001 surge o primeiro esboço do CRAI, através de um projeto com
duração permanente, protagonizado pela Corregedoria-Geral da Justiça –RS, Ministério Público –RS, Sociedade de Pediatria –RS e Instituto Amigos
de Lucas (ONG).
• Participaram do projeto: Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Estadual da Justiça e Segurança, Gabinete do Vice-Governador, Subcomissão dos
Direitos da Criança, do Adolescente e Famílias em situação de Vulnerabilidade Social, Fórum DCA/RS, Gabinete do Prefeito de Porto Alegre, Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, Secretaria do
Governo Municipal, Coordenação dos Conselhos Tutelares de Porto Alegre, Sociedade de Psiquiatria do RS, Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre,
IARGS, CEDICA. DECA. ISPICAN, HMIPV e outros.
• OBJETIVO: prestar atendimento qualificado às crianças e aos adolescentes vitimas de maus tratos ou abuso sexual, com abordagem extrajudicial única,
em nível ambulatorial.
INQUERITO CIVIL Nº 00834.00295/1997
Em 2008 é firmado o Termo de Cooperação Técnica entre o Estado do Rio Grande do Sul, o Ministério Público, a Secretaria da Segurança Pública e a
Secretaria Municipal de Saúde.
Objetivo: atendimento às crianças e aos adolescentes vítimas de violência sexual, junto ao Centro de Referência ao Atendimento Infanto-Juvenil do
Hospital Materno Infantil Presidente Vargas.
FUNDAMENTOS LEGAIS Renovação do TCO
• Constituição Federal, art. 227, § 4º.
• ECA , art. 5º; 17; 18; 100, parágrafo único, inciso VI e VII.
• Lei nº 12845/13.
• Decreto Presidencial nº 7958/13, art. 2, inciso I, II e III.
• Portaria nº 528, do Ministério da Saúde/2013, art. 10.
• VIOLÊNCIA SEXUAL: Todo ato ou jogo sexual com
intenção de estimular sexualmente a criança ou adolescente, visando utilizá-lo para obter satisfação sexual, em que os autores da violência estão em estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado que a criança ou adolescente.
• Fonte:”Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de
Crianças e Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências – Ministério da Saúde/2012
TIPOS DE VIOLÊNCIA SEXUAL ATENDIDAS PELO
SERVIÇO:
1. INTRA-FAMILIAR: são as violências que ocorrem no âmbito do afeto/vínculo familiar, como: pai, mãe, padrasto, madrasta, irmãos, avós, tios, padrinho, madrinha, primos, avôdrasto, etc.
2. EXTRA-FAMILIAR: são os abusos/violência sexual fora das relações de afeto e contexto familiar, como: conhecidos, vizinhos, desconhecidos, professores,monitores, padres, pastores,mulheres mais velhas, etc.
3. EXPLORAÇÃO SEXUAL: compreende o abuso sexual por adultos e a remuneração em espécie à criança ou ao adolescente, que são tratados como objeto sexual ou mercadoria.
O abuso sexual ocorre em todas as classes sociais,
sendo mantido invisível graças aos pactos de silêncio.
Estimativa de violência sexual no Brasil
0,26% da população sofre violência sexual a cada ano
A cada ano: 527 mil tentativas ou casos de
estupro A cada dia: 1444 tentativas ou casos de
estupro Casos notificados à polícia: 10% Cerqueira & Coelho, Pesquisa IPEA, 2014 Nos EUA: 0,2% dos indivíduos sofrem estupro a cada
ano 19,1% taxa estimada de notificações à polícia. Tjaden e Thoennes, 2006
A maior prevalência de abuso sexual é em crianças e adolescentes
Bureau of Justice Statistics. 2000. http://www.bjs.gov/content/pub/pdf/saycrle.pdf
Características das vítimas
70% com 17 anos ou menos
Cerqueira & Coelho, Pesquisa IPEA, 2014
PORTAS DE ENTRADA
DISQUE-100 CONSELHO TUTELAR Centro de Referência às Vítimas de Violência - CRVV FASC JUIZADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE - JIJ POLÍCIA CIVIL BRIGADA MILITAR SAÚDE EDUCAÇÃO NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA MINISTÉRIO PÚBLICO DEFENSORIA PÚBLICA OUTROS
O Conselho Tutelar deverá acompanhar a família e aplicar medida protetiva para:
SAÚDE PARA TRATAMENTO DA VÍTIMA
•SPC •UBS/ESF
•CAPSi/CAPSi AD •EESCA
EDUCAÇÃO •ENSINO
FUNDAMENTAL •ENSINO MÉDIO
JUIZADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL
MINISTÉRIO PÚBLICO
PROTEÇÃO
ASSISTÊNCIA SOCIAL FASC •CRAS
•CREAS • SAF/SCFV/SASE
SAÚDE Atendimentos Psicológico e
Clínico Assistência Social
CRAS e CREAS Inserção em
Programas Sociais e
Avaliação Social
Ministério Público
Instauração de Procedimento Administrativo
de Proteção
O CRAI encaminhará para Saúde, Assistência Social e MP Proteção
ACOLHIDA no CRAI-HMIPV : •Avaliação Social - HMIPV;
•Boletim de Ocorrência - DPCAV; •Perícias Físicas e Psíquica – DML
FLUXO DE ATENÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL
CRAI
• O CRAI é um Centro de Referência, que presta atendimento à Crianças e ou Adolescentes, vítimas de violência /abuso sexual, através de uma abordagem qualificada, objetivando minimizar as consequências destas vivências.
• A Criança e ou o Adolescente, recebem atendimento integral (Bio-psico-social). Na Acolhida, direcionam-se todos os encaminhamentos necessários de saúde e proteção para cada caso, incluindo ocorrência policial e exame de corpo de delito, se necessário for.
• Após todo o atendimento e acompanhamento inicial, a Criança e ou o Adolescente e suas respectivas famílias, são encaminhadas, para tratamento, na Rede de Saúde do Município.
HMIPV/SMS Cuidado em Saúde
DECA/POLÍCIA CIVIL Denúncia
e Investigação
DML/IGP Materialização
de Provas
FLUXOGRAMA / CRAI
Casos de suspeita ou confirmação de abuso sexual em crianças e adolescentes
PRONTO ATENDIMENTO (8hs às 17hs)
►Casos Agudos / estupro (72Hs)
►Casos Agudos e Crônicos com BDP
AGENDAMENTO TELEFÔNICOFONE: 3289.3367 / 3289.3354
►Casos crônicos s/boletim de ocorrência policial
►Abertura de prontuário
►Entrevista de acolhida Psico- Social
►DML - Exame de Perícia Física
►DML - Exame de Perícia Psiquiátrica (se necessário).
COM BOLETIM DE OCORRÊNCIA POLICIAL E SOLICITAÇÃO DE
PERÍCIA
►Abertura de Prontuário;
►Entrevista da acolhida Psico-Social
►DECA (Registro de B.O.)►DML-Exame e Perícia Física►Perícia Psiquiátrica (se necessário)
ENCAMINHAMENTOS (*)
ENCAMINHAMENTOS (*) ENCAMINHAMENTOS (*)
►Abertura de prontuário
►Entrevista de acolhida Psico-Social
►DECA (Registro de B.O.) ►DML-Exame de Perícia Psiquiátrica (se necessário)►DML - Exame de Perícia Física
ENCAMINHAMENTOS (*)
ENCAMINHAMENTOS (*)
SEM BOLETIM DE OCORRÊNCIA
ESTIMATIVA DE ATENDIMENTO MÊS
• 140/150 Atendimentos de Acolhida (Entrada)
• 280 Consultas em Pediatria
• 40 Atendimentos de retornos (consulta em psicologia)
• 170 Exames de Perícia Física
• 420 Atendimentos de Perícia Psiquiátrica
• 50 Registros de Boletim de ocorrência policial
• Total de 1.480 atendimentos mensais
HOSPITAL PRESIDENTE VARGAS
Endereço: Avenida Independência, nº 661, 6º Andar, Bloco C, Sala 619 Porto Alegre RS CEP: 90035 – 076 Telefone: (51) 3289-3367 (fax), 3289-3354 Horário de atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 18 horas. Os atendimentos fora do horário estabelecido, poderão ser encaminhados para as Emergências do HMIPV, para avaliação.
DEPENDÊNCIAS DO CRAI
CRAI FLUXO DE ATENDIMENTO
Recepção Acolhimento Psicosocial
Avaliação pediátrica ou ginecológica
DECA Perícia Física
Perícia Psíquica
Coordenação: Eliane Soares
ETAPA DE ATENDIMENTO NO
CRAI SERVIDORES ESPECIALIDADE
CARGA
HORÁRIA
Recepção Sandra Beatriz de Aguiar Rosa Técnico administrativo 40
Recepção Tereza Canabarro Auxiliar de enfermagem 40
Acolhida Adriana Mengue Model Assistente social 40
Acolhida Eva Luíza da Silva Assistente social 20
Acolhida Maria Eliete de Almeida Psicóloga 40
Acolhida Maria Aparecida Loss Psicóloga 40
DECA Vilson Goularte Comissário de polícia 40
Perícia Física Marcelo Oliveira Ferreira Perito 30
Perícia Física Kleber Cardoso Crespo Perito 20
Perícia Física Angelita Machado Rios Perito 20
Perícia Física Arlei Rizieri Perito 20
Perícia Física Maria Helena A. de Araújo Auxiliar de perícia 20
Perícia Física Luciani Monteiro Auxiliar de perícia 20
Pediatria Maria de Fátima Fernandes Gea Médica pediatra 20
Pediatria Dora Maria Ferrari da Silva Médica pediatra 30
Ginecologia Sílvio Eugênio Gonçalves Dias Médico ginecologista 20
Perícia Psíquica Vera Regina Bertoi Psiquiatra 40
Perícia Psíquica Luís Roberto Benia Psiquiatra 40
Perícia Psíquica Luisiania Psicóloga 40
Perícia Psíquica Angelita Machado Rios Psiquiatra 20
Perícia Psíquica Edgar Psiquiatra 40
Perícia Psíquica Adriane Psicóloga 40
Coordenação Eliane Soares Psicóloga 40
RECEPÇÃO
RECEPÇÃO • Assistente administrativo – 40hs • Auxiliar enfermagem – 40hs
ACOLHIDAS
Nas acolhidas feitas pelo grupo de saúde, a criança/adolescente ou seu familiar é entrevistado para
verificar se é caso de violência e atendimento pelo serviço. Em se chegando a conclusão que sim é lavrada a ocorrência policial no posto da DPCAV localizado no hospital, e solicitadas as perícias adequadas, as quais
serão realizadas imediatamente pelo DML localizado no HMIPV.
ACOLHIMENTO PSICOSSOCIAL
ACOLHIMENTO PSICOSSOCIAL
• 02 Assistentes sociais – 40hs • 02 Psicólogas – 40hs
AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA E GINECOLÓGICA
AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA E GINECOLÓGICA
• 01 médico pediatra – 30hs • 01 médico pediatra – 20hs • 01 médico ginecologista – 20hs
373
610
993
12151103
789949
151015001588
17321899
1777
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Total anual de acolhidas
696 712
862
690658
1029 1016 1003
0
200
400
600
800
1000
1200
1 2 3 4
POA
Interior
Procedência das vítimas
DECA – DPCAV REGISTRO DE OCORRÊNCIA
DECA - DPCAV • 01 inspetor de Polícia
PERÍCIAS
MÉDICO-LEGAIS
PERÍCIA FÍSICAS
DEPARTAMENTO DE
SEXOLOGIA
FORENSE DO DML
PERÍCIA FÍSICA
PERÍCIA FÍSICA • 04 peritos – 1 com 30hs e 3 com 20hs • 02 auxiliares de perícia – 20hs
PERÍCIAS FÍSICAS
- Liberação mais rápida de laudos periciais - Produz provas de qualidade - Minimiza a revitimização - Registro de imagens com vídeo colposcópio
• JULHO DE 2003: EQUIPE DE LEGISTAS PERMANENTEMENTE NO CRAI, NO HOSPITAL MATERNO-INFANTIL PRESIDENTE VARGAS.
• ATÉ 2001: EXCLUSIVAMENTE NO DML.
• 2001: MÉDICOS LEGISTAS QUE ESTAVAM DE PLANTÃO NO DML SE DESLOCAVAM PARA FAZER PERÍCIAS NO CRAI QUANDO SOLICITADOS.
PERÍCIAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL PORTOALEGRE
188
769
1019
866
1136 1053
1111 1164
1106
1325 1409
1331
Pacientes periciados no CRAI/FÍSICA ano
Acolhidas/Perícias Físicas - 2009 a 1014
0200400600800
100012001400160018002000
1 2 3 4 5 6
acolhidas
perícias
É um crime que deixa poucos vestígios, especialmente em crianças e adolescentes
PERÍCIAS PSÍQUICAS PSIQUIÁTRICAS E TESTAGENS
PSICOLÓGICAS As perícias psíquicas são realizadas por peritos
psiquiatras do DML e peritos psicólogos do DML,utilizando a técnica de entrevista investigativa,
São filmadas em DVD, e registradas em laudos, na forma de resposta de quesitos,
Após encaminhados as autoridades competentes para servir de prova em procedimentos administrativos ou
judiciais, cíveis ou criminais com objetivo de proteger a criança e o adolescente e responsabilizar seu agressor.
PERÍCIAS PSÍQUICAS: QUESITOS 1. O PERICIADO APRESENTA NA ÉPOCA DOS FATOS RELATADOS, ALTERAÇÕES
PSÍQUICAS E/OU COMPORTAMENTAIS? CASO POSITIVO, QUAIS?
2. EXISTEM SINAIS OU SINTOMAS DE TRANSTORNO MENTAL? CASO POSITIVO, QUAIS?
3. SE PRESENTES, TAIS SINTOMAS E/OU ALTERAÇÕES DESCRITOS NO PRIMEIRO QUESITO SÃO FREQUENTEMENTE ENCONTRADAS EM VÍTIMAS
SUBMETIDAS A ATO SEXUAL E/OU ATO LIBIDINOSO?
4. SE PRESENTES, TAIS SINTOMAS E/OU ALTERAÇÕES DESCRITOS NO PRIMEIRO QUESITO SÃO FREQUENTEMENTE ENCONTRADAS EM
VÍTIMAS SUBMETIDAS À ESTIMULAÇÃO SEXUAL PRECOCE, INADEQUADA PARA A IDADE?
5. O RELATO DO PERICIADO PREENCHE CRITÉRIOS DE CREDIBILIDADAE? POR QUÊ?
6. OBSERVAM-SE NO RELATO DO PERICIADO SINAIS DE INFLUENCIA OU INDUÇÃO? POR QUÊ?
7. EXISTE NEXO CAUSAL ENTRE A SITUAÇÃO RELATADA E OS SINTOMAS APRESENTADOS?
8. O PERICIADO APRESENTA, ATUALMENTE, SOFRIMENTO PSÍQUICO EM DECORRÊNCIA DA SITUAÇÃO RELATADA?
9. O PERICIADO APRESENTOU SOFRIMENTO PSÍQUICO, NO PASSADO, EM DECORRÊNCIA DA SITUAÇÃO RELATADA?
PERÍCIA PSÍQUICA
PERÍCIA PSÍQUICA • 04 médicos psiquiatras – 1 com 20h e 3 com
40hs • 02 psicólogos – 40hs
Resultados Perícias Psíquicas
ano No perícias 2001 a 2003 35
2004 170 2005 383 2006 659 2010 1165 2013 2254
OBJETIVOS
GERAIS
• Constituir meio de prova física e psíquica de violência sexual.
• Ministrar esclarecimentos técnicos ordenados para autoridade Judiciária, Ministério Público ou Policial, com competência legal;
ESPECÍFICOS • Pesquisar e informar às autoridades
competentes sobre violência sexual real, presumida ou comportamento sexual ilícito;
• Avaliar o dano psíquico e suas consequências na vítima de violência física, sexual ou psicológica;
• Fornecer meio de prova técnica imparcial para autoridade competente, que atua administrativa ou judicialmente, na área cível ou criminal.
O CRAI possibilita em um único ambiente : - Atendimento integral à vítima - Ambiente humanizado em hospital materno-infantil - Avaliação de caso qualificada através de discussão em equipe interdisciplinar. - Acolhimento inicial com psicólogo e assistente social - Avaliação pediátrica e ginecológica - Registro de boletim de ocorrência policial - Perícias físicas médico-legais - Perícias psíquicas - Procedimentos de profilaxia e fornecimento de medicamentos Encaminhamento da vítima para rede de saúde e assistência Encaminhamento aos Conselhos Tutelares e Ministério Público das medidas de proteção à vítima
FLUXO PARA OS CASOS DE SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL COM INDICAÇÃO OU CONFIRMAÇÃO DE GRAVIDEZ:
CRAI – PRONTO ATENDIMENTO
COM BOLETIM DE OCORRÊNCIA (B.O) SEM BOLETIM DE OCORRÊNCIA (B.O)
ACOLHIDA PSICOSSOCIAL
PERÍCIA FÍSICA (DML) ATENDIMENTO PEDIÁTRICO (ATÉ 12 ANOS)
ATENDIMENTO GINECOLÓGICO (12+)
AGENDAMENTO DE PERÍCIA PSÍQUICA (SE NECESSÁRIO)
ACOLHIDA PSICOSSOCIAL
DECA (B.O.P)
PERÍCIA FÍSICA (DML) ATENDIMENTO PEDIÁTRICO (ATÉ 12 ANOS)
ATENDIMENTO GINECOLÓGICO (12+)
AGENDAMENTO DE PERÍCIA PSÍQUICA (SE NECESSÁRIO)
FLUXO PARA OS CASOS DE SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL COM INDICAÇÃO OU CONFIRMAÇÃO DE GRAVIDEZ:
GRAVIDEZ NÃO CONFIRMADA
GRAVIDEZ CONFIRMADA AGENDAMENTO DE PERÍCIA PSÍQUICA (SE NECESSÁRIO)
ENCAMINHAMENTOS (SAÚDE/PROTEÇÃO)
ATÉ 20 SEMANAS (IDADE GESTACIONAL)
ACIMA DE 20 SEMANAS (IDADE GESTACIONAL)
AVALIAÇÃO EQUIPE ABORTO LEGAL NO HMIPV PAIGA
OPÇÃO PELO NÃO ABORTO OPÇÃO PELO ABORTO LEGAL
CENTRO OBSTÉTRICO (PROCEDIMENTO) SALA DE RECUPERAÇÃO CRAI: OFÍCIO DECA (COLETA
PLACENTA / EXAME DE DNA)
LABORATÓRIO HMIPV (GUARDA DE MATERIAL)
LABORATÓRIO IGP/DML (BUSCA DE MATERIAL/ANÁLISE)
RESULTADO
Tratam-se de provas PERICIAIS e NÃO DE DEPOIMENTOS.
Portanto as crianças e adolescentes não são testemunhas.
Estes exames têm mudado o panorama das decisões jurídicas, frente aos diversos operadores do
direito.
Tanto no campo cível, quanto no criminal, tem-se obtido resultados mais concretos, nesta área cuja
prova é de difícil obtenção.
A sociedade espera uma resposta à violência com o mínimo possível de intervenções e
revitimização da criança
MUITO OBRIGADA!
10ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude de Porto Alegre
Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, nº 80, 5º Andar, Porto Alegre
Telefone para Contato +55 51 3295-1500