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ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ESTADO-MAIOR 1ª SEÇÃO PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 046, DE 21 DE JANEIRO DE 2010 Regula a aquisição, o cadastro e o porte de arma de fogo no âmbito da Corporação e dá outras providências Alterada pela Portaria CG nº 839, de 30 de dezembro de 2010. Alterada pela Portaria CG nº 747, de 22 de agosto de 2012. Alterada pela Portaria CG nº 245, de 19 de março de 2013. Alterada pela Portaria CG nº 277, de 5 de abril de 2013. Alterada pela Portaria CG nº 1069, de 3 de novembro de 2014. Alterada pela Portaria CG nº 977, de 29 de dezembro de 2016- BG n.º 013, de 18 de janeiro de 2017. Alterada pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, da Lei Estadual nº 6.774, de 8 de janeiro de 1976 (Lei de Organização Básica da PMPR), e considerando o contido na Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e no Decreto Federal nº 5.123, de 1º de julho de 2004, resolve: CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º As armas de fogo e munições sob administração militar, bem como aquelas de propriedade do militar estadual terão os procedimentos relativos à aquisição, cadastro, registro, critérios de porte e de carga pessoal, condições de utilização e transferência regulados nesta Portaria. § 1º Para os fins desta Portaria a palavra comandante, quando usada genericamente, engloba também as funções de chefe e diretor. § 2º O militar estadual da reserva não remunerada terá o registro de arma de fogo de sua propriedade realizado e mantido no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) para o armamento que possua até a data de sua inativação. Após esta, a arma de fogo adquirida, observados os limites legais e regulamentares, deverá ter seu registro providenciado pelo interessado no Sistema Nacional de Armas (SINARM). (Alterado pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de 2014). § 2.º O militar estadual que possuir arma de fogo registrada no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) e Sistema de Gerenciamento de Armas Particulares (SIGAP) e que for transferido para a reserva não remunerada deverá providenciar: (Redação dada pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de 2014).

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ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ESTADO-MAIOR

1ª SEÇÃO

PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 046, DE 21 DE JANEIRO DE 2010

Regula a aquisição, o cadastro e o porte de arma de fogo no âmbito da Corporação e dá outras providências

Alterada pela Portaria CG nº 839, de 30 de dezembro de 2010. Alterada pela Portaria CG nº 747, de 22 de agosto de 2012. Alterada pela Portaria CG nº 245, de 19 de março de 2013. Alterada pela Portaria CG nº 277, de 5 de abril de 2013. Alterada pela Portaria CG nº 1069, de 3 de novembro de 2014. Alterada pela Portaria CG nº 977, de 29 de dezembro de 2016- BG n.º 013, de 18 de janeiro de 2017. Alterada pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017.

O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, da Lei Estadual nº 6.774, de 8 de janeiro de 1976 (Lei de Organização Básica da PMPR), e considerando o contido na Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e no Decreto Federal nº 5.123, de 1º de julho de 2004, resolve:

CAPÍTULO I DA FINALIDADE

Art. 1º As armas de fogo e munições sob administração militar, bem como aquelas de propriedade do militar estadual terão os procedimentos relativos à aquisição, cadastro, registro, critérios de porte e de carga pessoal, condições de utilização e transferência regulados nesta Portaria.

§ 1º Para os fins desta Portaria a palavra comandante, quando usada genericamente, engloba também as funções de chefe e diretor.

§ 2º O militar estadual da reserva não remunerada terá o registro de arma de

fogo de sua propriedade realizado e mantido no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) para o armamento que possua até a data de sua inativação. Após esta, a arma de fogo adquirida, observados os limites legais e regulamentares, deverá ter seu registro providenciado pelo interessado no Sistema Nacional de Armas (SINARM). (Alterado pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de 2014).

§ 2.º O militar estadual que possuir arma de fogo registrada no Sistema de

Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) e Sistema de Gerenciamento de Armas Particulares (SIGAP) e que for transferido para a reserva não remunerada deverá providenciar: (Redação dada pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de 2014).

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I – o registro do armamento junto ao SINARM (Sistema Nacional de Armas);

II – a regularização junto ao SIGMA, observadas as disposições estabelecidas na presente Portaria e demais normas pertinentes.

CAPÍTULO II DA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES

Seção I

Das generalidades

Art. 2º O militar estadual, atendidas às prescrições legais e regulamentares, poderá adquirir, na indústria ou no comércio, bienalmente, no máximo, até seis armas de fogo de uso permitido, observado o seguinte:

I - duas armas de porte (revólver, pistola ou garrucha) – até uma por ano;

II - duas armas portáteis de caça de alma raiada (carabina ou rifle) – até uma por ano;

III - duas armas portáteis de caça de alma lisa (espingarda ou similiar) – até uma por ano.

§ 1º No caso de transferência de propriedade de arma de fogo por venda ou doação, ou ainda nas situações de perda, inutilização, extravio, furto ou roubo, o militar estadual somente poderá adquirir outra, dentro dos limites fixados, após o registro do fato junto à autoridade competente e da sua respectiva comprovação junto à Diretoria de Apoio Logístico/Centro de Suprimento e Manutenção de Material Bélico/Seção de Armas e Munições (DAL/SAM).

§ 2º Ficam excluídas dos limites deste artigo as armas de fogo de uso restrito, cuja propriedade haja sido autorizada a militar estadual, de acordo com as normas estabelecidas pelo Comando do Exército. (Alterada pela Portaria CG n.º 245,

de 19 de março de 2013).

§ 2º Fica autorizada a aquisição, na indústria nacional, de até 2 (duas) armas de uso restrito, para uso próprio, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S&W ou .45 ACP, em qualquer modelo. (Redação dada pela Portaria CG n.º 245, de 19 de

março de 2013).

§ 2º Fica autorizada a aquisição, na indústria nacional, de até duas armas de fogo de porte de uso restrito, para uso particular, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S&W, .45 ACP ou 9mm, em qualquer modelo. (Redação dada pela Portaria CG nº

817, de 16 de novembro de 2017).

§ 3º As aquisições de arma de fogo ou de munição por militar estadual inativo deverão ser feitas por intermédio da Unidade em cuja circunscrição territorial se localizar seu domicílio ou, se residente na capital, diretamente na Diretoria de Pessoal (DP), após prévia consulta e autorização do diretor.

Art. 3º As quantidades de munição, acessórios e pólvora de caça adquiridas por militar estadual obedecerão às disposições legais e regulamentares.

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Seção II Dos procedimentos para aquisição na indústria

Art. 4º A aquisição de arma de fogo ou munição diretamente na indústria dar-se-á somente por intermédio da DAL/SAM, conforme cronograma estabelecido por aquela Diretoria.

Art. 5º O pedido de aquisição será firmado em documento individual dirigido ao respectivo comandante, juntamente com o termo de responsabilidade.

Art. 6º Autorizada a aquisição, a tratativa quanto ao pagamento processar-se-á diretamente entre a indústria ou seu representante legal e o interessado, cabendo a este realizá-lo nos termos acordados.

Art. 7º Os formulários serão elaborados e remetidos pela Unidade onde servir o interessado à DAL/SAM, de acordo com a relação abaixo:

I - anexo II:

a) apêndice A: ficha de registro de arma de fogo - informações da arma;

b) apêndice B: ficha de registro de arma de fogo - informações do proprietário;

II - anexo III: autorização para aquisição de arma de fogo e munição;

III - anexo V:

a) apêndice A: pedido de aquisição de arma de fogo de uso restrito;

b) apêndice B: pedido de aquisição de munição de uso restrito;

IV - anexo IX: termo de responsabilidade.

§ 1º Após a conferência e a assinatura dos anexos correspondentes pelo chefe da 2ª Seção ou seção equivalente da Unidade, a arma escolhida pelo militar estadual adquirente será incluída por aquele oficial ou auxiliar no Sistema de Gerenciamento de Armas Particulares (SIGAP), devendo, no campo do número de série, ser digitados a palavra “IND”, a “OPM” e o “n° de ordem”.

§ 2º Os campos relativos ao número de série e ao de decalque do apêndice A do anexo II serão preenchidos pela DAL/SAM.

Art. 8º A DAL/SAM preparará expediente a ser assinado pelo Comandante-Geral, solicitando autorização para aquisição à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), compreendendo duas vias de documento próprio, com a seguinte destinação:

I - primeira via - remessa à DFPC para obtenção de autorização;

II - segunda via - arquivo da DAL para cotejo com os pedidos de aquisição, controle e recibo das armas autorizadas. (Alterada pela Portaria CG nº 817, de 16 de

novembro de 2017).

Parágrafo único. O recibo constante no inciso II será assinado pelo chefe da 2ª Seção ou seção equivalente da Unidade do interessado, quando da retirada das armas de fogo da DAL/SAM, consoante modelo constante no anexo IV desta Portaria. (Revogado pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

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Art. 8º A DAL/SAM preparará expediente a ser assinado pelo Comandante-Geral, solicitando autorização para aquisição à 5ª Região Militar, compreendendo quatro vias de documento próprio, com a seguinte destinação:

I - três vias - remessa à 5ª Região Militar, para obtenção de autorização; II - uma via - arquivo da DAL, para cotejo com os pedidos de aquisição,

controle e recibo das armas autorizadas. (Redação dada pela Portaria CG nº 817, de 16

de novembro de 2017).

Art. 9º A arma de fogo e/ou munição será entregue, pela indústria, na DAL/SAM, que fará publicar a aquisição em boletim reservado, constando o posto/graduação, CPF, RG, nome do adquirente, bem como as características da arma (tipo, marca, calibre, modelo, acabamento, capacidade, comprimento do cano, número, país de origem, número da nota fiscal e data de aquisição) ou munição (quantidade, calibre, tipo, número da nota fiscal e data de aquisição).

Art. 10. O chefe da 2ª Seção ou seção equivalente da Unidade onde servir o militar estadual adquirente, receberá, mediante recibo, a arma e/ou munição da indústria, devendo realizar a entrega do bem juntamente com o respectivo certificado de registro de arma de fogo (CRAF) encaminhado pela DAL/SAM.

Parágrafo único. Na impossibilidade de o chefe da 2ª Seção ou seção equivalente receber a arma e/ou munição, poderá ser permitida, mediante a apresentação da respectiva autorização, consoante modelo do anexo XVII, a retirada do bem pelo proprietário ou auxiliar da 2ª Seção da Unidade.

Parágrafo único. Na impossibilidade de o chefe da 2ª Seção ou seção equivalente receber a arma e/ou munição, poderá ser permitida, mediante a apresentação da respectiva autorização, consoante modelo do anexo XVII, a retirada do bem pelo proprietário ou por auxiliar da 2ª ou 4ª Seção da Unidade. (Redação dada pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

Seção III Dos procedimentos para aquisição no comércio

Art. 11. A autorização para aquisição de arma de fogo e munição no comércio expedida pelo respectivo comandante terá validade de sessenta dias contados da data de expedição.

Parágrafo único. A aquisição de arma de fogo por militar estadual caçador, colecionador e/ou atirador obedecerá às regras estabelecidas pelo Comando do Exército.

Art. 12. A aquisição de arma de fogo e munição de uso permitido diretamente no comércio pelo militar estadual atenderá às seguintes condições:

I - pedido de autorização para aquisição, formalizado mediante parte, endereçado ao comandante da Unidade onde servir o interessado;

II - autorização publicada em boletim da Unidade, cabendo ao comandante informar a DAL/SAM, de forma a subsidiar o Comandante-Geral na comunicação ao SFPC – 5ª RM, quanto às autorizações concedidas;

III - se o interessado for de posto superior ao do comandante da Unidade, a autorização será concedida pela autoridade imediatamente superior, dentro do

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escalão de comando respectivo;

IV - recebimento da 1ª via da nota fiscal expedida pela empresa vendedora, contendo as informações sobre a arma de fogo adquirida, cuja cópia autenticada deverá ser entregue juntamente com formulário próprio devidamente preenchido na 2ª Seção da Unidade;

V - serão elaborados e remetidos à DAL/SAM pela Unidade onde servir o interessado, os formulários constantes da relação abaixo para a expedição do CRAF, sendo que, após conferência e assinatura dos anexos pelo chefe da 2ª Seção ou seção equivalente, a arma adquirida pelo militar estadual deverá ser incluída no Sistema de Gerenciamento de Armas Particulares (SIGAP):

a) anexo II: apêndices A (ficha de registro de arma de fogo - informações da arma) e B (ficha de registro de arma de fogo - informações do proprietário);

b) anexo III: autorização para aquisição de arma de fogo e munição;

c) anexo IX: termo de responsabilidade;

d) cópia autenticada da nota fiscal ou do termo de doação/compra e venda, com reconhecimento da assinatura em cartório, do proprietário e adquirente;

VI - apresentação do CRAF ao vendedor, objetivando a retirada do bem adquirido;

VII - após o recebimento da arma de fogo pelo militar estadual, este deverá apresentá-la ao chefe da 2ª Seção ou seção equivalente da Unidade para confrontação física das características alfanuméricas do armamento com os dados da documentação apresentada, ocasião em que serão retirados três decalques em formulário próprio para remessa à DAL/SAM;

VIII - o chefe da 2ª Seção ou seção equivalente da Unidade encaminhará planilha própria em meio eletrônico à DAL/SAM que fará a remessa à 5ª RM para ulterior registro.

Seção IV Das restrições para aquisição

Art. 13. A autorização para aquisição de arma de fogo na indústria ou comércio é vedada ao militar estadual nos seguintes casos:

I - laudo da Junta Médica da Corporação que contenha restrição ou proibição relativa ao porte ou ao emprego de arma de fogo, enquanto perdurar tal circunstância;

II - ao cadete antes de completar um ano de efetivo serviço, contado a partir da data de ingresso na Corporação;

III - ao soldado-de-segunda-classe;

IV - ser considerado inapto na avaliação psicológica. (Inserido pela Portaria CG nº 839/10, publicada no BG nº 243/10)

V - estar classificado no comportamento “Mau” ou “Insuficiente”;

VI - estar com a autorização para o porte de arma cassada ou suspensa;

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VII - estar respondendo a processo disciplinar previsto na Lei Estadual nº 16.544/2010;

VIII - estar com indicativo de participação em ilícito que, a critério do comandante da Unidade, o contraindique;

IX - ter sido condenado por prática de infração penal, comum ou militar e/ou punição disciplinar, cuja natureza, pelos reflexos nos valores e princípios institucionais, acarrete repercussões na Administração Militar;

X - reformado em decorrência de laudo médico pericial com restrição física incompatível com o porte ou uso de arma de fogo;

XI - reformado em decorrência de laudo médico pericial por patologia psicológica/psiquiátrica;

XII - afastado do exercício de função pública, por decisão judicial, enquanto perdurar essa situação.(Inseridos pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de

2017).

Parágrafo único. Para a aquisição de arma de fogo de uso restrito, o militar estadual deverá, além do atendimento aos requisitos constantes no caput, comprovar idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal.

Parágrafo único. Excepcionalmente, o militar estadual enquadrado nas situações impeditivas previstas nos incisos II, III, V, VIII ou IX deste artigo poderá adquirir arma de fogo, mediante parecer favorável, devidamente motivado pelo comandante da Unidade.(Alterado pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

CAPÍTULO III

DO CADASTRO E DA EXPEDIÇÃO DO CERTIFICADO DE REGISTRO

Art. 14. As armas de fogo sob administração militar, bem como as pertencentes aos militares estaduais serão objeto de cadastro no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) por intermédio da DAL/SAM, em conformidade com as normas estabelecidas pelo Comando do Exército.

§ 1º Fica instituído na PMPR o Sistema de Gerenciamento de Armas Particulares (SIGAP) destinado a manter cadastro geral, permanente e integrado, das armas de fogo de propriedade dos militares estaduais, de uso restrito e permitido.

§ 2º O militar estadual colecionador, atirador ou caçador, após o registro da(s) arma(s) de fogo no SFPC – 5ª RM, deverá comunicar a existência destas, por intermédio do escalão de comando, encaminhando cópia do documento de registro expedido para publicação em boletim reservado da Unidade e controle junto à DAL/SAM.

§ 3º As armas de fogo de uso permitido e restrito pertencentes a militar estadual da ativa, da reserva remunerada ou reformado deverão ser registradas, nos termos do parágrafo único do art. 2º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, na Polícia Militar do Paraná.(Inserido pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de

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2017).

§ 4º O militar estadual da ativa, da reserva remunerada ou reformado que possuir arma de uso permitido registrada em outros órgãos públicos, deverá registrá-la na PMPR. (Inserido pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

Art. 14-A. O proprietário de arma de fogo devidamente registrada que ingressar na Polícia Militar do Paraná deverá, por intermédio da OPM/OBM responsável pela realização do respectivo curso de formação, cadastrá-la junto à DAL/SAM que, após a efetivação da transferência do registro no SIGAP e no SIGMA, expedirá o Certificado de Registro de Arma de Fogo.

§ 1º Para o cadastro de arma de fogo registrada no SINARM, com migração de Sistema para o SIGMA, deverão ser atendidas as seguintes condições:

I - solicitação de cadastramento de arma de fogo no SIGAP e SIGMA, formalizada mediante parte endereçada ao comandante da Unidade onde servir o interessado, contendo em anexo:

a) autorização para transferência de registro de arma de fogo (SINARM-SIGMA) - obtida pelo proprietário junto ao Departamento de Polícia Federal;

b) fotocópia do CRAF;

c) fotocópia do RG;

d) fotocópia do CPF;

e) comprovante de residência.

II - a Unidade onde servir o interessado deverá encaminhar para a DAL/SAM a documentação e os formulários preenchidos, conforme relação abaixo para a expedição do novo CRAF:

a) anexo II: apêndices A (ficha de registro de arma de fogo - informações da arma) e B (ficha de registro de arma de fogo - informações do proprietário);

b) anexo IX: termo de responsabilidade;

c) fotocópia autenticada do CRAF da arma;

d) autorização para transferência de registro de arma de fogo (SINARM-SIGMA).

III - após a conferência e assinatura dos anexos pelo chefe da 2ª Seção, ou seção equivalente, a arma de fogo deverá ser incluída no Sistema de Gerenciamento de Armas Particulares (SIGAP). (Inserido pela Portaria CG nº 817, de

16 de novembro de 2017).

Art. 15. A expedição do CRAF ao militar estadual dar-se-á pela DAL/SAM.

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CAPÍTULO IV DA AUTORIZAÇÃO PARA O PORTE DE ARMA DE FOGO POR MILITARES

ESTADUAIS

Art. 16. A autorização para o porte de arma de fogo será conferida pelo Comandante-Geral aos militares estaduais do serviço ativo e aos inativos, atendidas às disposições legais e regulamentares.

§ 1º Caberá à DAL/SAM providenciar a expedição da respectiva autorização para o porte de arma de fogo ao militar estadual, cuja entrega, quando não for efetuada diretamente por aquela ao interessado, competirá ao chefe da 2ª Seção ou seção equivalente da Unidade mediante recibo assinado pessoalmente pelo titular, devendo uma cópia ser remetida por aquele chefe, no prazo máximo de trinta dias da data da coleta da assinatura do interessado, à DAL/SAM.

§ 2º O militar estadual, ao portar arma de fogo, deverá atender às seguintes prescrições:

I - quando em serviço com arma da Corporação, levar consigo a carteira de identidade militar;

II - quando de folga com arma da Corporação, ter em seu poder a carteira de identidade militar, a cautela do armamento e a autorização para o porte de arma de fogo;

III - quando em serviço ou de folga com arma particular, levar a carteira de identidade militar, o CRAF e a autorização para o porte de arma de fogo.

§ 3º A autorização para o porte de arma de fogo para o militar estadual ativo será válida em todo o território nacional pelo prazo em que permanecer no serviço ativo. A entrega de nova autorização dar-se-á mediante a devolução pelo interessado da anteriormente recebida, ressalvados os casos de extravio, furto ou roubo, obedecidas às disposições desta Portaria.

§ 4º Quando de folga e em trajes civis, estiver portando arma de fogo em local onde haja aglomeração de pessoas, em virtude de evento de qualquer natureza, deverá o militar estadual, ao lhe ser requerido, identificar-se à autoridade policial ou ao responsável pela segurança do local ou evento, informando estar armado e os dados do armamento.

§ 5º Fica vedado ao militar estadual portar arma de fogo, em serviço ou de

folga, sob o efeito de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, devendo, em tais circunstâncias, como pronta intervenção para preservar a disciplina e o decoro da Corporação, ser apreendidos o armamento e a respectiva autorização para o porte.

§ 6º Ao cadete e ao soldado-de-segunda-classe, poderá ser autorizado o porte de arma de fogo dentro dos limites territoriais do Estado do Paraná, desde que tenham sido eles aprovados na disciplina de armamento e tiro. (Alterada pela Portaria CG n.º 747,de 22 de agosto de 2012).

§ 6º Ao cadete e ao soldado-de-segunda-classe, poderá ser autorizado o porte de arma de fogo, desde que tenham sido eles aprovados na disciplina de armamento e tiro. (Redação dada pela Portaria CG n.º 747,de 22 de agosto de 2012).

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§ 7º Durante os cursos de formação, caberá aos comandantes de pelotão, de escolas ou respectivos coordenadores solicitar, por intermédio do canal de comando, à DAL/SAM a autorização para o porte de arma de fogo, enviando relação nominal de seus efetivos, com o RG e CPF.

Art. 16-A. O militar estadual ao ingressar na reserva remunerada ou reforma, que não seja em decorrência de laudo médico pericial por patologogia psicológica/psiquiátrica, desde que não tenha restrição física para portar arma de fogo, poderá solicitar ao respectivo comandante a autorização para porte, com validade de cinco anos, não sendo necessária a avaliação psicológica prevista no artigo 17 desta Portaria. (Inserido pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

Parágrafo único. A Junta Médica poderá determinar validade menor do que a prevista no caput deste artigo, considerada a patologia física que determinou a reforma.

Art. 17. Ao militar estadual inativo, a autorização para o porte de arma de fogo será válida pelo prazo de três anos, em todo o território nacional, cuja renovação estará vinculada à comprovação de aptidão psicológica para o manuseio de armamento verificada por intermédio de testes psicológicos definidos e aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia e exigidos pelo Comando da Corporação, a serem aplicados por profissional devidamente registrado no Conselho Regional de Psicologia.

§ 1º Fica facultado ao militar estadual inativo, às suas expensas, quando não apresentar registro nos assentamentos funcionais de transtornos psicológicos ou neurológicos, hipótese em que será obrigatória sua avaliação por psicólogo da PMPR, submeter-se, em seu local de residência, à avaliação, mediante testes psicológicos definidos e aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia e exigidos pelo Comando da Corporação, por profissional registrado no Conselho Regional de Psicologia e credenciado junto à Polícia Federal. (Alterado pela Portaria CG nº 839/10, publicada no BG nº 243/10)

§ 2º O militar estadual inativo deverá requerer ao Diretor de Pessoal a autorização para o porte de arma de fogo, pleiteando sua submissão à avaliação psicológica por profissional da Corporação, ou anexando laudo original elaborado por psicólogo, consoante os modelos constantes nos anexos XII e XIII desta Portaria com as adaptações que se fizerem necessárias, constando os testes exigidos pelo Comando da Corporação e os respectivos resultados, além da identificação do profissional, de seu registro no Conselho Regional de Psicologia e do credenciamento junto à Polícia Federal. O requerimento poderá ser protocolado na Unidade da PMPR mais próxima do local de residência do interessado, se morador nos limites territoriais do Estado do Paraná, ou remetido pelos correios. (Alterado pela Portaria CG nº 839/10, publicada no BG n.º 243/10)

Art.17. Ao Militar estadual inativo, a autorização para o porte de arma de

fogo será válida pelo prazo de três anos, em todo território nacional, cuja renovação será vinculada à comprovação de aptidão psicológica para o manuseio de armamento, verificada por intermédio de testes psicológicos aprovados pelo

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Conselho Federal de Psicologia, e exigidos e aprovados pela Polícia Federal, a serem aplicados por psicólogos devidamente registrados no Conselho Estadual de Psicologia e certificados pelo SINARM/DARM/DCOR-PF. (redação dada pela Portaria CG nº 839/10, publicada no BG nº 243/10) (Alterada pela Portaria CG n.º 977/16, publicada no BG n.º 013/17)

Art.17. Ao Militar estadual inativo, a autorização para o porte de arma de fogo será válida pelo prazo de cinco anos, em todo território nacional, cuja renovação será vinculada à comprovação de aptidão psicológica para o manuseio de armamento, verificada por intermédio de testes psicológicos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia, e exigidos e aprovados pela Polícia Federal, a serem aplicados por psicólogos devidamente registrados no Conselho Estadual de Psicologia e certificados pelo SINARM/DARM/DCOR-PF. (Redação dada pela Portaria CG n.º 977/16, publicada no BG n.º 013/17)

§ 1º Fica facultado ao militar estadual, às suas expensas, quando não apresentar registro nos assentamentos funcionais e ficha sanitária, de transtornos psiquiátricos, psicológicos e neurológicos, hipótese em que será obrigatória sua avaliação por psicólogo da PMPR, submeter-se, em seu local de residência, à avaliação, mediante testes psicológicos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia, e exigidos e aprovados pela Polícia Federal. (redação dada pela Portaria CG n.º 839/10, publicada no BG n.º 243/10)

Art.17. Ao militar estadual da reserva remunerada ou reformado, desde que não tenha restrição para portar arma, a autorização para o porte de arma de fogo será válida pelo prazo de cinco anos, em todo território nacional, cuja renovação será vinculada à comprovação de aptidão psicológica para o manuseio de armamento, verificada por intermédio de avaliação psicológica realizada por psicólogo vinculado ao órgão responsável pela atividade na PMPR ou credenciado na Polícia Federal. (Alterado pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

§ 1º Fica facultado ao militar estadual, às suas expensas, submeter-se à avaliação, mediante testes psicológicos por psicólogo credenciado pela Polícia Federal. (Alterado pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

§ 2º O militar estadual inativo deverá requerer ao Diretor de Pessoal a autorização para o porte de arma de fogo, pleiteando sua submissão à avaliação psicológica por profissional da Corporação, ou anexando laudo original elaborado por psicólogo, devidamente cadastrado na Polícia Federal, consoante os modelos constantes nos anexos XII e XIII desta Portaria, com as adaptações que se fizerem necessárias. O requerimento poderá ser protocolado na Unidade da PMPR mais próxima do local de residência do interessado, se morador nos limites territoriais do Estado do Paraná, ou remetido pelos correios. (redação dada pela Portaria CG n.º 839/10, publicada no BG n.º 243/10)

§ 3º Adotadas as providências constantes nos parágrafos anteriores e sendo considerado apto o militar estadual inativo na avaliação psicológica, a DP arquivará o laudo nos assentamentos funcionais do interessado e solicitará à DAL/SAM a emissão da autorização para o porte de arma de fogo, cabendo à última Seção remeter, quando for o caso, o documento ao interessado, por intermédio do chefe da 2ª Seção ou seção equivalente da Unidade da PMPR mais próxima do local de residência do interessado, quando este se encontrar morando nos limites territoriais do Estado do Paraná. Se residir em local diverso, as eventuais despesas

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decorrentes da remessa da autorização correrão às expensas do militar estadual inativo.

§ 4º A realização da avaliação de aptidão psicológica do militar estadual

inativo, para fins de manuseio de arma de fogo, por profissional designado por ato do Diretor de Pessoal da Corporação, requer tão somente o registro no Conselho Regional de Psicologia, sendo desnecessário o concomitante credenciamento junto a outra instituição militar ou policial. (Revogado pela Portaria CG nº 839/10, publicada no BG nº 243/10)

§ 5º Não será aceito a avaliação psicológica, para obtenção da autorização para porte de arma de fogo ou para aquisição de arma de fogo, do militar estadual que houver sido reformado por patologia psicológica/psiquiátrica. (Inserido pela

Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

Art. 18. A autorização para o porte de arma de fogo poderá deixar de ser concedida ou ser cassada por ato do Comandante-Geral nas seguintes circunstâncias: (Alterado pela Portaria CG nº 1069, de 3 de novembro de 2014)

I - laudo da Junta Médica da Corporação que contenha restrição ou proibição relativa ao porte ou ao emprego de arma de fogo, enquanto perdurar tal circunstância;

II - situação disciplinar e/ou criminal em apuração, envolvendo o integrante da Corporação, que assim o exija;

III - disparo de arma de fogo por imprudência ou negligência, ou porte de armamento, em serviço ou de folga, sob o efeito de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica;

IV - condenação criminal pela prática de infração penal, comum ou militar, e/ou punição disciplinar, cuja natureza, pelos reflexos nos valores e princípios institucionais, acarrete repercussões na administração militar.

V – Ser considerado inapto na avaliação psicológica. (Inserido pela Portaria CG nº 839/10, publicada no BG nº 243/10)

§ 1º A cassação da autorização para o porte de arma de fogo implicará a entrega do documento pelo militar estadual ao chefe da 1ª Seção ou seção equivalente da Unidade onde servir ou ao chefe da Seção de Inativos da DP, conforme o caso, arquivando-se o documento junto aos assentamentos funcionais do integrante da Corporação.

§ 2º Cessada a causa ou circunstância constante no caput e adotadas, pela administração militar, as providências que a situação exija, o Comandante-Geral restabelecerá o direito ao porte de arma, procedendo-se à entrega da autorização ao militar estadual.

§ 3.º O avaliado considerado INAPTO poderá ser submetido à nova bateria de testes, desde que respeitado o período de interstício de 90 (noventa) dias, após o conhecimento do indeferimento. (Inserido pela Portaria CG n.º 839, de 30 de dezembro

de 2010).

§ 4.º Após tomar conhecimento do indeferimento o avaliado deverá, no período de 15 (quinze) dias, encaminhar a DP um requerimento solicitando a reavaliação, conforme

anexo XX. (Inserido pela Portaria CG n.º 839, de 30 de dezembro de 2010).

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§ 5.º A avaliação Psicológica será a última fase do procedimento, para tanto há necessidade do interessado estar com a documentação em dia dos outros setores envolvidos no processo (JM, SJD, 2.ª Seção do EM e DAL/SAM), caso contrário não poderá

ser submetido à avaliação psicológica. (Inserido pela Portaria CG n.º 839, de 30 de

dezembro de 2010).

Art. 18. A não concessão, a suspensão ou a cassação da autorização para o porte de arma de fogo poderão ocorrer, por ato do Comandante-Geral, nas seguintes circunstâncias: (Redação dada pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de

2014).

I – submissão a processo disciplinar e/ou criminal;

II - condenação criminal pela prática de infração penal, comum ou militar, e/ou punição disciplinar, cuja natureza, pelos reflexos nos valores e princípios institucionais, acarrete repercussões na Administração Militar;

III - disparo de arma de fogo por imprudência ou negligência, ou porte de armamento, em serviço ou de folga, sob o efeito de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica;

IV – inaptidão em avaliação psicológica;

V – exclusão; reserva não remunerada; reforma com restrição física e/ou psicológica; reforma com proibição derivada de laudo médico pericial, relativa ao porte e/ou emprego de arma de fogo;

VI – ordem judicial.

V - exclusão;

VI - reserva não remunerada; (Alterados pela Portaria CG nº 817, de 16 de

novembro de 2017).

VII - reforma decorrente de laudo médico pericial por patologia

psicológica/psiquiátrica;

VIII - reforma decorrente de laudo médico pericial com restrição física que o

incapacite para o porte e/ou uso de arma de fogo;

IX - Ordem judicial. (Inseridos pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de

2017).

§ 1.º Nos casos de suspensão, o Comandante da OPM a que estiver subordinado o militar estadual deverá recolher a autorização para o porte de arma e providenciar a publicação do ato em Boletim Interno, mantendo o referido documento na pasta funcional do militar estadual.

§ 2.º Havendo cassação, deverá o militar estadual proceder à entrega do referido documento ao Chefe da 1.ª Seção ou Seção equivalente da OPM onde servir, ou ao Chefe da Seção de Inativos da DP, conforme o caso, cabendo a consequente remessa à DAL/SAM para inutilização e registro.

§ 3.º Cessada a causa impeditiva e adotadas as providências exigíveis, o Comandante-Geral restabelecerá o direito ao porte, mediante os seguintes termos:

I – restituição da autorização para o porte de arma pelo Comandante da OPM e publicação do ato em Boletim Interno, nos casos de suspensão;

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II – emissão de nova autorização para o porte de arma após solicitação do Comandante da OPM, nos casos de cassação.

§ 4º Na circunstância prevista no inciso VIII, a Junta Médica deverá, exclusivamente nos casos de patologia que enseje reforma por incapacidade física, suscitar dúvidas quanto à capacidade para o uso de arma de fogo, encaminhando o militar estadual à Diretoria de Pessoal, para teste de proficiência no manuseio e uso da arma de porte, o qual será aplicado pela DAL/SAM, antes de expedição do laudo de reforma. . (Inserido pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

Art. 18–A. A autorização para o porte de arma de fogo será imediatamente suspensa diante de qualquer das condições abaixo: (Inserido pela Portaria CG n.º

1069, de 3 de novembro de 2014).

I - laudo da Junta Médica da Corporação que contenha restrição ou proibição relativa ao porte e/ou emprego de armamento;

II - atestado médico ou laudo pericial com diagnóstico na categoria “F” da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), e suas subespécies.

§ 1.º Caberá ao Comandante de OPM, em razão dos dispositivos previstos nos incisos I e II do presente artigo, providenciar o recolhimento imediato da autorização de porte, mantendo-a na pasta funcional do militar estadual.

§ 2.º Não haverá suspensão de porte de arma em virtude da expedição de atestado ou laudo pericial decorrente de participação em confronto armado, cujo afastamento não ultrapasse o período de 30 dias, consecutivos ou não, a exceção dos casos em que haja manifestação expressa da Junta Médica da Corporação.

§ 3.º O militar estadual proprietário de arma de fogo de uso permitido ou restrito, com registro no SIGAP/SIGMA, que tiver a autorização de porte suspensa nos termos dos incisos deste artigo, deverá entregar seu armamento particular na OPM, o qual permanecerá na respectiva furrielação.

§ 4.º Cessados os motivos da suspensão, o Comandante da OPM deverá restituir a autorização para o porte de arma ao militar estadual, assim como o armamento particular, no caso específico de que trata o parágrafo anterior.

§ 5.º As providências estatuídas no presente artigo deverão ser publicadas em Boletim Interno.

Art. 18–B. O órgão da PMPR que expedir ou homologar atestado médico ou laudo com restrição física e/ou psicológica para o porte e/ou emprego de arma de fogo, deverá registrar o ato no sistema informatizado de controle de pessoal, encaminhando relatório mensal à DAL/SAM. (Inserido pela Portaria CG n.º 1069, de 3

de novembro de 2014).

Art. 18-B. O órgão da PMPR que expedir ou homologar atestado médico

com restrição para o porte e/ou uso de arma de fogo, deverá registrar o ato no sistema informatizado de controle de pessoal, encaminhando relatório mensal à Diretoria de Pessoal e a DAL/SAM. (Alterado pela Portaria CG nº 817, de 16 de

novembro de 2017).

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§ 1º A Junta Médica da Corporação deverá manter arquivo atualizado e permanente dos militares estaduais reformados por motivo de saúde incompatível com o porte de arma de fogo e daqueles onde se apurou a incapacidade para o uso de arma de fogo, encaminhando relatório mensal à DP e a DAL/SAM.

§ 2º No laudo de reforma que, de acordo com a patologia apresentada, caracterize-se como incompatível com o porte de arma de fogo, ou que incapacite o militar estadual para o uso de arma de fogo, deve constar tal restrição.

Art. 19. O porte de arma de fogo pelo militar estadual ativo ou inativo em aeronave que efetue transporte público obedecerá às normas estabelecidas pelo órgão competente.

CAPÍTULO V DA CAUTELA PESSOAL DE ARMA DE FOGO DE PORTE, ACESSÓRIO E

MUNIÇÃO SOB ADMINISTRAÇÃO MILITAR

Art. 20. A cautela pessoal de arma de fogo de porte, acessório ou munição sob administração militar constitui ato discricionário da autoridade competente, observados os critérios de conveniência e de oportunidade, podendo ser revogada a qualquer tempo.

Art. 21. O militar estadual autorizado a ter em cautela pessoal arma de fogo de porte, acessório ou munição nas circunstâncias definidas neste capítulo e na condição de detentor-usuário, deverá zelar por sua manutenção, responsabilizando-se pela guarda dos referidos bens.

Art. 22. Compete ao respectivo comandante autorizar a cautela pessoal de arma de fogo de porte, acessório ou munição sob administração militar a integrante da ativa e inativo, a qual deverá ser numerada pela Unidade, utilizando-se para tanto o número de ordem seguido da data da cautela e do código da OPM.

§ 1º A cautela definida no caput poderá ser autorizada pelo respectivo comandante ao militar estadual a que haja sido concedida a autorização para o porte de arma de fogo.

§ 2º Ao militar estadual inativo a cautela, quando solicitada, terá sua análise e eventual deferimento pelo Diretor de Pessoal em decisão fundamentada, ouvido o comandante de Unidade quanto à disponibilidade do bem, devendo ocorrer em caráter excepcional.

Art. 23. A cautela pessoal poderá ser suspensa mediante ato formal e escrito do respectivo comandante do militar estadual ou do Diretor de Pessoal, em se tratando de inativo, nas seguintes circunstâncias:

I - laudo da Junta Médica da Corporação que contenha restrição ou proibição relativa ao porte ou ao emprego de arma de fogo, enquanto perdurar tal circunstância;

II - situação disciplinar e/ou criminal em apuração, envolvendo o integrante da Corporação, que assim o exija;

III - condenação criminal pela prática de infração penal, comum ou militar, e/ou punição disciplinar, cuja natureza, pelos reflexos nos valores e princípios

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institucionais, acarrete repercussões na administração militar;

IV - por até cento e vinte dias, ao militar estadual que disparar arma de fogo por imprudência ou negligência, ou que portar armamento, em serviço ou de folga, sob o efeito de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica;

V - pelo período em que perdurar o gozo pelo militar estadual de licença para tratar de interesses particulares ou de agregação para ocupar cargo ou exercer emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, até dois anos.

VI – Ser considerado inapto na avaliação psicológica. (Inserido pela Portaria CG n.º 839/10, publicada no BG n.º 243/10)

VII - atestado médico ou laudo pericial com diagnóstico na categoria “F” da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), e suas subespécies. (Inserido pela

Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de 2014).

§ 1º A suspensão da cautela pessoal não impede a eventual aplicação das sanções disciplinares por infrações eventualmente perpetradas pelo detentor-usuário.

§ 2º A cautela pessoal será suspensa por um ano e, na reincidência, por dois anos, ao militar estadual que for surpreendido fazendo uso de arma de fogo da Corporação, da qual seja detentor-usuário, em atividade alheia à missão institucional, compreendida nesta a segurança privada, independentemente da aplicação de eventual sanção disciplinar.

§ 3º Os casos de dano, furto, roubo ou extravio, bem como de uso criminoso do bem cautelado, serão apurados por intermédio de procedimento administrativo, apreciando-se, concomitantemente, pelo respectivo comandante, a conveniência de fornecimento de outra arma ao interessado, quando for o caso.

§ 4º A suspensão da cautela pessoal implicará na imediata entrega do bem sob administração militar pelo detentor-usuário na Unidade onde servir ou naquela em que haja obtido a cautela, em se tratando de inativo.

§ 5º Caberá ao chefe da 1ª Seção ou seção equivalente da Unidade ou ainda ao chefe da Seção de Inativos da DP, conforme o caso, o controle dos prazos constantes neste artigo.

§ 6º Cessada a causa ou circunstância constante no caput e adotadas, pela administração militar, as providências que a situação exija, o respectivo comandante ou o Diretor de Pessoal, conforme o caso, poderá restabelecer a cautela pessoal ao militar estadual.

§ 7º O comandante deverá, por intermédio do chefe da 4ª Seção ou seção equivalente da Unidade, providenciar anualmente inspeção nas armas de fogo, acessórios ou munições cuja cautela pessoal haja sido conferida a militar estadual, para fins de verificação do estado de manutenção e conservação dos bens sob administração militar.

CAPÍTULO VI DO USO DE ARMA DE FOGO DE PROPRIEDADE PARTICULAR EM SERVIÇO

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Art. 24. O militar estadual poderá empregar em serviço 01 (uma) arma de fogo de porte de sua propriedade, observadas as disposições legais e regulamentares relativas ao calibre e ao porte do armamento, sendo atendidas ainda às seguintes condições:

I - em substituição à arma sob administração militar, cujo calibre deverá ser igual ou superior ao .380;

II - como arma sobressalente, com calibre igual ou inferior aos padrões constantes da dotação prevista para a PMPR.

§ 1º O uso nas circunstâncias definidas neste artigo deverá ser expressamente autorizado pelo respectivo comandante, cujo ato será publicado com registro nos assentamentos funcionais do interessado.

§ 2º A utilização de arma de fogo de propriedade do militar estadual em caráter sobressalente não poderá se dar ostensivamente.

§ 3º Quando em serviço, o militar estadual poderá portar até 02 (duas) armas de fogo de porte, compreendendo uma sob administração militar e outra de propriedade particular, sendo a de uso sobressalente em caráter velado e a outra de forma ostensiva, ressalvado quando em atividade de inteligência ou equivalente, circunstância em que ambas deverão ser portadas de maneira velada.

CAPÍTULO VII DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO

Art. 25. A transferência de propriedade de arma de fogo de uso permitido, devidamente autorizada, deverá ser feita imediatamente após a alienação, obedecidos aos procedimentos estabelecidos para o registro.

Art. 26. A transferência de arma de fogo de uso permitido pertencente a militar estadual, seja entre integrantes da Corporação, seja entre militar estadual e militar das Forças Armadas ou civil, deverá ser precedida de autorização do respectivo comandante ou do Departamento de Polícia Federal, conforme o caso.

Parágrafo único. Ao se tratar de arma de fogo de uso restrito, a autorização será concedida pela DFPC.

Art. 27. A transferência de propriedade de arma de fogo entre militares, ou entre militar e civil, deverá ser publicada em boletim, constando o número do novo registro, sendo que, somente após a emissão do CRAF, o armamento poderá ser efetivamente entregue ao novo proprietário.

§ 1º O militar estadual somente poderá efetuar a venda ou doação de arma de fogo de sua propriedade decorridos, da data da nota fiscal ou do termo de doação/compra e venda, pelo menos dois anos, em se tratando de arma de uso permitido, ou mais de três anos se de uso restrito, obedecidas às demais disposições legais e regulamentares, sob pena de responsabilização disciplinar e indeferimento da transferência ao novo proprietário.

§ 2º No caso de transferência de propriedade de arma de fogo por venda ou doação de militar para militar, deverá o adquirente atender às disposições constantes no art. 12 desta portaria.

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§ 3º Em se tratando de transferência de propriedade de arma de fogo por venda ou doação a civil, deverá o militar estadual comunicar o fato mediante parte ao comandante imediato, juntando cópia autenticada do CRAF em nome do novo proprietário, devendo ser providenciada por aquela autoridade a publicação em boletim da Unidade.

§ 4º Caberá ao chefe da 2ª Seção ou seção equivalente da Unidade solicitar à DAL/SAM a exclusão da arma de fogo do SIGMA/SIGAP em nome do militar estadual que efetuou a transferência, devendo anexar cópia do boletim que publicou a parte relativa à venda ou doação a civil, bem como cópia autenticada do CRAF em nome do novo proprietário.

Art. 28. O militar estadual que, na condição de legatário ou herdeiro, receber arma de fogo, deverá providenciar a transferência de propriedade do armamento mediante alvará judicial e comunicar o fato, por escrito, ao comando da Unidade onde estiver servindo ou àquela em cuja circunscrição se encontrar residindo, solicitando as providências necessárias para cadastramento e regularização junto à DAL/SAM.

CAPÍTULO VIII DO TRÂNSITO DE ARMA DE FOGO

Art. 29. A autorização para trânsito de arma de fogo, que não seja de porte, pertencente a militar estadual, será expedida pelo SFPC – 5ª RM.

Parágrafo único. O trânsito de arma de fogo devidamente registrada no SFPC – 5ª RM ficará condicionado à expedição da respectiva Guia de Tráfego.

Art. 29. O trânsito de arma de fogo portátil, registrada no SIGMA em nome do militar estadual na categoria pessoal, em caso de mudança de domicilio, movimentação ou outra situação que implique em transportá-la ao local de destino, poderá ser realizado pelo militar estadual proprietário da respectiva arma de fogo, desde que possua autorização para o porte de arma de fogo, estando a arma desmuniciada e acondicionada em bolsa, mala ou pacote, devidamente dissimulado, e com munição acondicionada em separado. (Alterado pela Portaria CG nº 817, de 16

de novembro de 2017).

§ 1º O militar estadual proprietário de arma de fogo que não possua autorização para porte de arma de fogo, em caso de necessidade de transporte da arma de porte ou portátil, devidamente registrada, deverá solicitar a expedição de Guia de Tráfego ao SFPC da 5ª Região Militar ou Guarnição da SFPC nas unidades do Exército Brasileiro.

§ 2º O militar estadual proprietário de arma de fogo registrada no SIGMA em seu nome nas categorias colecionador, atirador ou caçador, em caso de necessidade de transporte da respectiva arma, de porte ou portátil, deverá solicitar a expedição de Guia de Tráfego ao SFPC da 5ª Região Militar ou Guarnição da SFPC nas unidades do Exército Brasileiro.

CAPÍTULO IX DO TRANSPORTE DE MUNIÇÃO

Art. 30. O militar estadual poderá transportar, ressalvada a situação de se encontrar efetivamente no desempenho de missão institucional, juntamente com

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cada arma de fogo que estiver portando, até cinquenta cartuchos.

Parágrafo único. O transporte de quantidade que exceder ao disposto no caput será regulado em ato do Comando do Exército.

CAPÍTULO X DAS ARMAS DE FOGO, ACESSÓRIOS E MUNIÇÕES APREENDIDOS

Art. 31. As armas de fogo, acessórios e munições apreendidos em razão de medidas de polícia judiciária militar serão encaminhadas ao respectivo comandante para a adoção das providências necessárias.

Parágrafo único. Nos demais casos as armas de fogo, acessórios e munições serão remetidas à autoridade competente.

Art. 32. O comandante deverá imediatamente comunicar à DAL/Patrimônio a apreensão ou localização de armas de fogo, acessórios e munições sob administração militar, para fins de atualização de cadastro, encaminhando-os ulteriormente àquela Diretoria para a adoção das providências pertinentes.

Parágrafo único. As armas de fogo, acessórios e munições apreendidos não pertencentes ao patrimônio estadual seguirão procedimentos próprios, conforme disposições legais e regulamentares.

Art. 33. O respectivo comandante designará oficial para o acompanhamento de procedimentos administrativos, policiais ou judiciais, que envolvam armas de fogo sob administração militar apreendidas, visando ao retorno destas ao patrimônio estadual, consoante normas de gestão de material da Corporação.

CAPÍTULO XI DA MARCAÇÃO E DA REMARCAÇÃO DE ARMA DE FOGO

Art. 34. Compete exclusivamente à DAL/SAM a marcação e a remarcação de armamento sob administração militar.

§ 1º A marcação de armamento obedecerá à numeração sequencial, cujo controle caberá à DAL/Patrimônio, seguindo o padrão constante no modelo desta Portaria.

§ 2º A arma de fogo apresentada para remarcação deverá ter origem conhecida, sendo acompanhada de laudos periciais, termos de doação, de recebimento e de exame, boletim de carga ou de outros procedimentos administrativos, que comprovem sua propriedade ou procedência.

CAPÍTULO XII DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 35. Toda arma de fogo sob administração militar deve ser identificada pela numeração específica da Corporação e pelo seu brasão, ressalvada a

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destinada à atividade de inteligência ou de policiamento velado, bem como aquela doada pelas Forças Armadas.

Art. 36. Ocorrendo o extravio, roubo ou furto de arma de fogo pertencente a militar estadual deverá, de imediato, ser registrado o fato mediante boletim de ocorrência unificado e elaborada parte ao respectivo comandante da Unidade em que servir ou em cuja circunscrição territorial residir, que fará publicar a comunicação em boletim.

§ 1º O comandante deverá informar a ocorrência do fato à DAL/SAM, anexando cópia autenticada do boletim de ocorrência, devendo aquela comunicar e proceder os devidos registros junto ao SFPC - 5ª RM.

§ 2º Ao ser localizada a arma de fogo particular, deverá o militar estadual informar imediatamente ao respectivo comandante, de forma que este providencie a atualização junto à DAL/SAM e esta no SFPC - 5ª RM.

§ 3º No caso de extravio da autorização para o porte de arma de fogo ou do CRAF, deverá o militar estadual participar ao comandante imediato, providenciando-se a publicação em boletim da Unidade, cabendo ao chefe da 2ª Seção ou seção equivalente desta solicitar a 2ª via do respectivo documento à DAL/SAM, anexando cópia do boletim contendo a respectiva publicação.

§ 4º No caso de furto ou roubo dos documentos constantes no parágrafo anterior, deverá o militar estadual comunicar ao comandante imediato o fato, juntando cópia autenticada do boletim de ocorrência unificado, providenciando-se a publicação em boletim da Unidade, cabendo ao chefe da 2ª Seção ou seção equivalente desta solicitar a 2ª via do respectivo documento à DAL/SAM, anexando cópia do boletim contendo a respectiva publicação.

Art. 37. O extravio, furto ou roubo de arma de fogo, acessório ou munição sob administração militar deverá ensejar, pela Unidade detentora, a instauração de procedimento administrativo para apuração das circunstâncias e eventuais responsabilidades.

Art. 38. O porte de arma de fogo com uniforme que não comporte o uso de coldre externo deverá ser velado.

Parágrafo único. O procedimento constante no caput deste artigo deverá ser adotado quando o militar estadual estiver em trajes civis, observadas as precauções necessárias que não permitam perceber que esteja portando arma de fogo.

Art. 39. O militar estadual detentor-usuário de arma de fogo sob administração militar deverá comunicar à autoridade militar estadual expedidora da cautela pessoal, de imediato, o extravio, furto ou roubo dos documentos relativos ao armamento que tenha sob sua responsabilidade, bem como sua recuperação.

Art. 40. Cabe ao militar estadual proprietário de arma de fogo e/ou detentor- usuário de armamento sob administração militar:

I - guardar a arma com o devido cuidado, evitando que fique ao alcance de terceiros, principalmente crianças e adolescentes;

II - comunicar imediatamente ao respectivo comandante da Unidade em que servir ou em cuja circunscrição territorial residir o extravio, furto ou roubo de arma de fogo, sem prejuízo do registro do fato mediante boletim de ocorrência unificado, bem como informar sua recuperação para a devida atualização do cadastro e adoção das demais medidas pertinentes.

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Art. 41. A cautela pessoal de arma de fogo de porte, acessório ou munição sob administração militar será controlada por intermédio de meios informatizados disponíveis. Na falta ou insuficiência destes ou quando considerado conveniente pela administração militar dar-se-á ainda com a observância do seguinte:

I - registro em livro próprio, que conterá termos de abertura e encerramento, e no qual serão lançados sucessivamente:

a) identificação do detentor-usuário (nome, posto ou graduação e número do Registro Geral);

b) dados da arma de fogo, acessório ou munição (tipo, calibre, números patrimonial e de fábrica, espécie e quantidade);

c) período em que o bem ficará sob responsabilidade do militar estadual, com as assinaturas do armeiro (furriel) e do detentor-usuário;

II - guarda dos registros relativos à cautela do bem sob administração militar pelo período definido na tabela de temporalidade respectiva.

Art. 42. A DAL/SAM, com o apoio do CTI, deverá manter atualizado e em operação sistema próprio, de forma que seja possível a obtenção das seguintes informações:

I - militares estaduais cuja autorização para o porte de arma de fogo esteja cassada;

II - armas de fogo cadastradas na PMPR de propriedade particular;

III - armas de fogo sob administração militar;

IV - armas de fogo furtadas/roubadas, sejam elas de propriedade de militar estadual cadastradas na PMPR, sejam daquelas sob administração militar.

Art. 43. Os encarregados da produção de documentos relativos a armas de fogo deverão zelar pela correção de todos os dados solicitados, assim como pela sua apresentação, adotando os modelos constantes nesta Portaria.

Art. 44. Nas circunstâncias em que o militar estadual requeira sua transferência para a reserva remunerada, ou havendo sua inativação por iniciativa da administração militar, ou ainda em razão de reforma, o chefe da 1ª Seção ou seção equivalente da Unidade solicitará a autorização para o porte de arma de fogo à DAL/SAM, com prazo não superior a 40 dias após o protocolo do processo de inativação, sob pena de assim não ocorrendo, acarretar ao interessado a ida para a inatividade desprovido da necessária autorização.

Parágrafo único. Deverá ser remetida à DP, juntamente com o processo de inativação, a autorização para o porte de arma de fogo e o anexo VIII original assinado pelo chefe da 4ª Seção ou seção equivalente da Unidade, caso o militar estadual tenha cautela pessoal de arma de fogo sob administração militar e demais materiais. Inexistente tal cautela, deverá ser preenchido o anexo XI original, assinado pelo chefe da 4ª Seção ou seção equivalente, sendo remetido, com o processo de inativação, à DP.

Art. 45. O militar estadual terá a autorização para o porte de arma de fogo e o CRAF recolhidos pelo chefe da 1ª Seção ou seção equivalente da Unidade em que servia, com remessa à DAL/SAM, nas seguintes circunstâncias:

I - perda do posto e patente;

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II - exclusão a pedido;

III - exclusão a bem da disciplina;

IV – reserva não remunerada; (Inserido pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de

novembro de 2014).

V – reforma com restrição física e/ou psicológica; (Inserido pela Portaria CG n.º

1069, de 3 de novembro de 2014).

VI – reforma com proibição derivada de laudo médico pericial, relativa ao porte e/ou emprego de arma de fogo. (Inserido pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de

novembro de 2014).

V - reforma decorrente de laudo médico pericial por patologia psicológica/psiquiátrica;

VI - reforma decorrente de laudo médico pericial com restrição física que o incapacite para o porte e/ou uso de armas de fogo. (Alterados pela Portaria CG nº 817,

de 16 de novembro de 2017).

§ 1º Nas circunstâncias definidas no caput, o interessado deverá ser notificado, mediante o preenchimento e entrega do anexo XVIII, apêndice “A”, pelo chefe da 1ª Seção ou seção equivalente da Unidade em que servia que, ao deixar a Corporação, dar-se-á a exclusão do registro de arma de fogo do SIGMA/SIGAP, tendo ele o prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data do boletim geral que publicar o afastamento oficial das fileiras da PMPR, sob pena de incorrer nas sanções penais cabíveis, em decorrência da falta de registro de arma, para providenciar, conforme o caso:

I - o registro de arma de fogo no Sistema competente, valendo-se da certidão definida no parágrafo anterior;

II - a transferência de arma de fogo para terceiro que preencha os requisitos para a aquisição, ante a impossibilidade de registrá-la em nome próprio;

III - a entrega de arma de fogo à Polícia Federal, consoante disposições legais e regulamentares, se não for possível a adoção das medidas constantes nos incisos anteriores.

§ 2º O interessado deverá solicitar ao chefe da 2ª Seção ou seção equivalente da Unidade em que servia certidão relativa ao registro de arma de fogo no SIGMA/SIGAP, consoante anexo I, para ulterior registro no Sistema competente, se for o caso.

§ 3º A DAL/SAM, decorridos 60 (sessenta) dias, contados da data do boletim geral que publicar o afastamento oficial das fileiras da PMPR, deverá providenciar a exclusão do registro de arma de fogo de propriedade do interessado constante no SIGMA/SIGAP.

§ 4º Caberá à DP e ao órgão de justiça e disciplina da Corporação repassar à DAL/SAM as informações relativas àqueles que foram afastados das fileiras da PMPR, nas circunstâncias constantes no caput, de forma que possam ser realizadas as alterações necessárias no SIGMA/SIGAP.

§ 5º Em relação ao militar estadual desertor, sempre que possível, em virtude de diligência realizada ou do inventário dos bens, será procedido ao recolhimento da autorização para porte de arma de fogo e do CRAF, com remessa à DAL/SAM.

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§ 6º Competirá à DP e ao órgão de justiça e disciplina da Corporação informar à DAL/SAM a exclusão da PMPR de praça especial ou praça com menos de 10 (dez) anos de serviço, em virtude de deserção, para que seja providenciada a exclusão do registro de arma de fogo de propriedade do desertor, constante do SIGMA/SIGAP.

§ 7º Em sendo reincluída a praça desertora, deverá ser providenciado pela DAL/SAM novo registro de arma de fogo no SIGMA/SIGAP.

Art. 45-A. O militar estadual/proprietário/curador de arma de fogo de uso restrito com registro no SIGAP/SIGMA, enquadrado em alguma das circunstâncias previstas nos incisos do caput do artigo 45, deverá entregar a arma de fogo particular na OPM com circunscrição sobre seu domicílio. (Inserido pela Portaria CG

n.º 1069, de 3 de novembro de 2014).

§ 1.º O dispositivo constante no caput deste artigo poderá ser adotado para os casos que envolverem arma de fogo de uso permitido, em que, se assim desejar, o militar estadual/proprietário/curador poderá entregar o armamento na Unidade.

§ 1º O dispositivo constante no caput deste artigo também se aplica nos casos de militar estadual enquadrado em alguma das circunstâncias previstas nos incisos V e VI do art. 45 desta Portaria, quando tratar-se de arma de fogo de uso permitido. (Alterado pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

§ 2.º O respectivo armamento particular entregue pelo militar estadual/proprietário/curador deverá permanecer na furrielação da OPM, até que se regularize o registro da arma.

§ 3.º O Chefe da 1.ª Seção ou Seção equivalente deverá notificar o militar estadual/proprietário/curador, por intermédio do Anexo XVIII – Apêndice “A”, para que, no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data do Boletim Geral que publicar o afastamento oficial das fileiras da PMPR, providencie o que segue nos incisos abaixo, consoante a opção que lhe convier, sob pena de incorrer nas sanções penais cabíveis em decorrência da falta de registro de arma:

I – o registro da arma de fogo junto ao Sistema Nacional de Armas (SINARM);

II - a transferência de arma de fogo para terceiro que preencha os requisitos exigidos por lei;

III - a entrega do armamento à Polícia Federal, consoante disposições legais e regulamentares.

§ 4.º A obrigação disposta no caput do parágrafo anterior deverá ser cumprida mesmo que não ocorra a entrega do armamento particular pelo militar estadual/proprietário/curador, o qual estará sujeito às medidas disciplinares, criminais e administrativas.

Art. 45-B. O armamento entregue pelo militar estadual/proprietário/curador, nos termos do caput do artigo 45-A, poderá permanecer na furrielação da OPM pelo prazo de até 12 (doze) meses. (Inserido pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de

2014). § 1.º Após consulta ao SIGAP e DAL/SAM, transcorrido o prazo referenciado

no caput e havendo inobservância quanto às providências de transferência previstas em lei, o Comandante da OPM deverá notificar o militar estadual/proprietário/curador

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para que, após a emissão da guia de trânsito e de acordo com o previsto no Decreto Federal n.º 5.123/04, compareça à Polícia Federal para os procedimentos de entrega da arma, nos termos da Lei Federal n.º 10.826/03.

§ 2.º Para a referida entrega junto à Polícia Federal, o Comandante da OPM deverá designar um preposto, que acompanhará o militar estadual/proprietário/curador com vistas à consecução do ato.

§ 3.º Concluído o disposto no parágrafo anterior, caberá ao Comandante da OPM publicar o ato em Boletim Interno/Geral e notificar a DAL/SAM no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a quem competirá adotar as providências em relação ao registro da arma.

§ 4.º Nos casos de descumprimento da notificação disposta no § 1.º deste artigo, o Comandante da OPM deverá providenciar a entrega do armamento junto à Polícia Federal, sendo imputadas ao militar estadual/proprietário/curador as medidas legais cabíveis. (Inserido pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de 2014).

Art. 46. O militar estadual ao ser transferido para a reserva não remunerada terá a autorização para o porte de arma de fogo recolhida pelo chefe da 1ª Seção ou seção equivalente da Unidade em que servia, com remessa à DAL/SAM.

Parágrafo único. O interessado deverá ser orientado de que nova autorização para o porte de arma de fogo deverá ser obtida junto à Polícia Federal, observadas as disposições legais e regulamentares.

Art. 47. No caso de falecimento ou interdição de militar estadual proprietário de arma de fogo registrada no SIGMA/SIGAP, deverá o chefe da 1ª Seção ou seção equivalente da Unidade em que servia aquele ou o chefe da DP/Seção de Inativos, conforme o caso, notificar, mediante o preenchimento e a entrega do anexo XVIII, apêndice “B”, fazendo as alterações necessárias, o administrador da herança ou curador, conforme o caso, de que este deverá providenciar, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data do falecimento ou da decisão de interdição, a transferência da propriedade de arma, junto ao Sistema competente, mediante alvará judicial ou autorização firmada por todos os herdeiros, desde que maiores e capazes, de acordo com as disposições legais, sob pena de sujeitar-se às sanções penais cabíveis.

§ 1º O chefe da 2ª Seção ou seção equivalente da Unidade em que servia o militar estadual ou o chefe da Seção de Inativos fornecerá, quando solicitado, certidão relativa ao registro de arma de fogo no SIGMA/SIGAP, consoante anexo I, para ulterior registro no Sistema competente, se for o caso, pelo administrador da herança ou curador.

§ 2º Caberá à DAL/SAM, decorridos 60 (sessenta) dias da data da publicação em boletim geral da exclusão do estado efetivo da Corporação por falecimento ou da data da decisão de interdição do militar estadual, providenciar a exclusão do registro de arma de fogo de propriedade daquele militar estadual constante no SIGMA/SIGAP.

§ 3º Nos casos previstos no caput, a arma de fogo deverá permanecer sob a guarda e responsabilidade do administrador da herança ou curador, depositada em local seguro, até a expedição do CRAF e entrega ao novo proprietário. (Alterado pela

Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de 2014).

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Art. 47. No caso de falecimento ou interdição de militar estadual proprietário de armamento registrado no SIGMA/SIGAP, caberá ao Chefe da 1.ª Seção da OPM ou à autoridade militar de função equivalente: (Redação dada pela Portaria CG n.º

1069, de 3 de novembro de 2014).

I – convocar o administrador da herança ou curador, conforme o caso, a entregar a arma de fogo, as munições e o CRAF na furrielação da OPM;

II – notificar o administrador da herança ou curador, mediante o Anexo XVIII - Apêndice “B”, quanto à obrigação de:

Art. 47. No caso de falecimento, reforma por motivo de saúde incompatível com o porte e/ou uso de arma de fogo, ou interdição de militar estadual proprietário de armamento registrado no SIGMA/SIGAP, caberá ao Chefe da 1ª Seção da OPM informar ao Chefe da 2ª Seção da OPM, ou à autoridade militar de função equivalente, para além do previsto no art. 45 desta Portaria, também adote as medidas abaixo: (Alterado pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

I - convocar o administrador da herança, o militar estadual ou o curador, conforme o caso, a entregar a arma de fogo, as munições e o CRAF na furrielação da OPM;

II - notificar o administrador da herança, o militar estadual ou o curador mediante o Anexo XVIII - Apêndice “B”, quanto à obrigação de:

a) transferência da propriedade do armamento a terceiro que preencha os requisitos exigidos por lei, mediante alvará judicial ou autorização firmada por todos os herdeiros, desde que maiores e capazes; ou

b) entrega da arma de fogo à Polícia Federal, consoante disposições legais e regulamentares, sob pena de sujeição às sanções penais aplicáveis.

§ 1.º O prazo para a providência disposta na alínea a) ou b) do inciso II do presente artigo é de 60 (sessenta) dias, a contar da data do falecimento ou decisão de interdição.

§ 2.º O Chefe da 2.ª Seção ou Seção equivalente da Unidade em que servia o militar estadual ou o Chefe da Seção de Inativos fornecerá, quando solicitado, certidão relativa ao registro de arma de fogo no SIGMA/SIGAP, consoante anexo I, para ulterior registro no sistema competente, se for o caso, pelo administrador da herança ou curador.

§ 3.º Caberá à DAL/SAM, decorridos 60 (sessenta) dias da data da publicação em boletim geral da exclusão do estado efetivo da Corporação por falecimento ou da data da decisão de interdição do militar estadual, providenciar a exclusão do registro de arma de fogo de propriedade daquele militar estadual constante no SIGMA/SIGAP.

§ 4.º Nos casos previstos no caput e inciso I, quando se tratar de arma de fogo de uso permitido e houver conveniência, poderá o armamento permanecer sob a guarda e responsabilidade do administrador da herança ou curador, desde que depositado em local seguro, até a expedição do CRAF e entrega ao novo proprietário, atendendo-se a todas as demais providências estatuídas no Decreto Federal n.º 5.123/04.

§ 5.º Nos casos previstos no caput, incisos e alíneas, deverão ser adotadas

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as mesmas medidas estabelecidas no art. 45-B.

Art. 48. As autorizações atinentes às aquisições de munição e armas de fogo, de uso permitido e restrito, as transferências a elas relativas, bem como os registros dos extravios, furtos, roubos e outros ilícitos envolvendo armas de fogo e munições de propriedade dos militares estaduais constantes do SIGAP serão publicadas em boletim reservado de armas de fogo e munições da DAL/SAM, consoante modelo constante no anexo XIX.

§ 1º O boletim reservado deverá ser digitado em fonte arial ou times new roman e dividido em partes de acordo com os atos realizados, tendo todas as folhas rubricadas pelo Chefe da Seção de Armas e Munições, à exceção da última que receberá a assinatura do Diretor da DAL, além de apresentar, na margem superior esquerda, o número da folha, o nome do boletim e a data.

§ 2º O boletim reservado será encaminhado por meio eletrônico aos chefes da 2ª Seção ou seção equivalente das Unidades.

Art. 48-A. O militar estadual que incorrer nas circunstâncias previstas no art. 45-A e no § 3.º do art. 18-A, e que se recusar a entregar sua arma particular à autoridade policial militar competente, terá o seu Certificado de Registro de Arma de Fogo revogado, ato que deverá ser publicado em Boletim Reservado de Armas e Munições e Boletim Geral. (Inserido pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de

2014). § 1.º A revogação do Certificado de Registro de Arma de Fogo e a

consequente publicação em Boletim Reservado de Armas e Munições e Boletim Geral serão propostas pelo Chefe da DAL/SAM.

§ 2.º As OPM que dispuserem de militares estaduais na situação mencionada no caput deste artigo deverão encaminhar documentação à DAL/SAM, para que seja procedida a revogação.

§ 3.º A recusa de entrega da arma de fogo tratada neste artigo acarretará em responsabilização criminal prevista em lei, mediante procedimentos de polícia judiciária, depois de cumpridas as formalidades em relação à revogação do Certificado de Registro de Arma de Fogo.

Art. 48-B. O recolhimento de armamento particular pela Administração Militar será procedido mediante Termo, consoante modelo do Anexo XXI, assegurando-se a disponibilização de uma cópia ao respectivo militar estadual, ao seu familiar ou representante legal, conforme o caso, devendo o ato ser publicado em Boletim Interno. (Inserido pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de 2014).

CAPÍTULO XIII DAS PRESCRIÇÕES FINAIS

Art. 49. Compete ao Comandante-Geral dirimir as eventuais dúvidas e disciplinar as situações omissas decorrentes da presente Portaria.

Art. 50. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas a Portaria CG nº 731, de 13 de agosto de 2007, e as demais disposições em contrário.

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Coronel QOPM Luiz Rodrigo Larson Carstens, Comandante-Geral.

Publicada no Boletim Geral nº 014, 21 de janeiro de 2010.

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ANEXOS

MODELOS

I - CERTIDÃO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO

II - FICHA DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO APÊNDICE A - INFORMAÇÕES DA ARMA APÊNDICE B - INFORMAÇÕES DO PROPRIETÁRIO III - AUTORIZAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÃO

IV - RECIBO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E DE MUNIÇÃO NA INDÚSTRIA

V - PEDIDO DE AQUISIÇÃO APÊNDICE A - ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO APÊNDICE B - MUNIÇÃO DE USO RESTRITO VI - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO

VII - CAUTELA PESSOAL DE ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO E MUNIÇÃO

VIII - BAIXA DE CAUTELA

IX - TERMO DE RESPONSABILIDADE

X - CAUTELA DE ARMA

XI - DECLARAÇÃO

XII - REQUERIMENTO

XIII - LAUDO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO

XIV - NUMERAÇÃO SEQUENCIAL PARA ARMAMENTOS

XV - AUTORIZAÇÃO PARA O PORTE DE ARMA DE FOGO

XVI - CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO

XVII - AUTORIZAÇÃO PARA A RETIRADA DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÃO DA INDÚSTRIA NA DAL/SAM

XVIII - NOTIFICAÇÃO APÊNDICE A APÊNDICE B

XIX - BOLETIM RESERVADO DE ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES

XX - REQUERIMENTO PARA REAVALIAÇÃO PSICOLÓGICA (Inserido pela Portaria

CG n.º 839, de 30 de dezembro de 2010).

XXI - TERMO DE RECOLHIMENTO DE ARMA DE FOGO DE PROPRIEDADE PARTICULAR (Inserido pela Portaria CG n.º 1069, de 3 de novembro de 2014).

XXII - TESTES DE PROFICIÊNCIA COM ARMAS DE PORTE (Inserido pela Portaria

CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

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ANEXO I

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

CERTIDÃO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO

Certifico, de acordo com a Lei nº 10.826/03 e o Decreto nº 5.123/04, encontrar-se cadastrada, na base de dados da PMPR, em nome de ________________________, RG ________, CPF ________________, a arma de fogo com as características descritas abaixo:

N° SIGMA Tipo Calibre Modelo Acabamento Comp. cano N° tiros Marca Nº de série País de origem

Local e data.

Posto/Nome/RG,

Chefe da 2ª Seção da Unidade.

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ANEXO II APÊNDICE A

FICHA DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

INFORMAÇÕES DA ARMA

Nome Comentário NÚMERO DE SÉRIE DA ARMA

MARCA DA ARMA

ESPÉCIE DE ARMA

NOME DO MODELO

CALIBRE

CAPACIDADE DE CARTUCHOS

TIPO DE FUNCIONAMENTO

QUANTIDADE DE CANOS

COMPRIMENTO DO CANO

UNIDADE DE MEDIDA DO COMPRIMENTO DO CANO

TIPO DE ALMA DO CANO

NUMERO DE RAIAS

SENTIDO DAS RAIAS

NOME DO ACABAMENTO

PAÍS

DECALQUES

Local e data.

Oficial P/2. Proprietário.

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ANEXO II APÊNDICE B

FICHA DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

INFORMAÇÕES DO PROPRIETÁRIO

Nome Comentário

CPF

NOME

DATA DE NASCIMENTO

RG

DATA DE INCLUSÃO NA PMPR

ÓRGÃO EMISSOR

UF DO ÓRGÃO EMISSOR

NOME DO PAI

NOME DA MÃE

POSTO/GRADUAÇÃO

ENDEREÇO COMERCIAL

BAIRRO COMERCIAL

CIDADE COMERCIAL

ENDEREÇO RESIDENCIAL

BAIRRO RESIDENCIAL

CIDADE RESIDENCIAL

INFORMAÇÕES DO HISTÓRICO

BOLETIM INTERNO

DATA DE PUBLICAÇÃO

Local e data.

Oficial P/2. Proprietário.

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ANEXO III

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

AUTORIZAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÃO

De acordo com o prescrito na Lei n.º 10.826/03 e no Decreto n.º 5.123/04, o militar estadual ___________________________________________________, RG nº __________________, CPF nº ______________________, servindo na _________________________________ (Unidade) , está autorizado a adquirir para seu uso pessoal o seguinte:

Armamento:

Marca Modelo Acab. Calibre Comp. Cano

Capac. de Tiro

Nº de Série

País de Origem

Munição:

Tipo Marca Modelo Calibre País de Origem

Esta autorização tem validade por sessenta dias da data de sua expedição,

sendo obrigatória a apresentação da carteira de identidade militar.

Local e data.

Comandante.

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ANEXO IV RECIBO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E DE MUNIÇÃO NA

INDÚSTRIA

Nº de Unidade de Armas/Munições

Ordem Nome completo do requerente Posto/Grad. Lotação CPF Série Qtd/Car. Tipo Marca Modelo Calibre

Recebi:

Em ____/_____/_____

Chefe da 2ª Seção Chefe da SAM

Page 33: ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ESTADO-MAIOR 1ª … · número, país de origem, número da nota fiscal e data de aquisição) ou munição (quantidade, calibre, tipo, número

ANEXO V APÊNDICE A

PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO

Identificação do Requerente

Nome: Posto/Graduação:

Identidade: Unidade:

CPF: Endereço:

Fone: E-mail:

Arma desejada

Tipo: Fabricante:

Modelo: Quantidade:

Calibre: Outras especificações:

Forma de aquisição

( ) à vista ( ) 03 vezes ( ) 06 vezes ( ) 12 vezes ou ( ) ___ vezes

Declaro conhecer as normas vigentes que regulam a aquisição de armas de fogo de uso restrito.

______________________________________ Assinatura do adquirente

OBSERVAÇÕES JULGADAS NECESSÁRIAS:

Da Instituição respectiva

___________, ____ de _______ de ____

Autorizo:

Cmt. da Unidade.

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ANEXO V APÊNDICE B

PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO DE USO RESTRITO

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO DE USO RESTRITO

Identificação do Requerente

Nome: Posto/Graduação:

Identidade: Unidade:

CPF: Endereço:

Fone: E-mail:

Munição desejada

Tipo: Fabricante:

Modelo: Quantidade:

Calibre: Outras especificações:

Forma de aquisição

( ) à vista ( ) 03 vezes ( ) 06 vezes ( ) 12 vezes ou ( ) ___ vezes

Declaro conhecer as normas vigentes que regulam a aquisição de munição de uso restrito.

______________________________________ Assinatura do adquirente

OBSERVAÇÕES JULGADAS NECESSÁRIAS:

Da Instituição respectiva

___________, ____ de _______ de ____

Autorizo:

Cmt. da Unidade.

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ANEXO VI REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO

Transferente da arma

Posto / Graduação: Cargo: Situação: ( ) Ativo ( ) Inativo ( ) Aposentado Nome: Unidade: Identidade: Endereço: C.P.F.:

Recebedor da arma (novo proprietário)

Posto / Graduação: Cargo: Situação: ( ) Ativo ( ) Inativo ( ) Aposentado Nome: Unidade: Identidade: Endereço: C.P.F.:

Arma Transferida

Declaro conhecer as normas vigentes e estar com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.

Local e data

______________________ Assinatura do cedente

______________________ Assinatura do recebedor

Da Unidade respectiva

Local e data:

De acordo:

____________________________ assinatura

Nome completo e função.

Tipo: Número de série:

Marca: Outras especificações: (quando for o caso)

Modelo: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)

Calibre:

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ANEXO VII CAUTELA PESSOAL DE ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO E MUNIÇÃO

ESTADO DO PARANÁ

POLÍCIA MILITAR ESCALÃO INTERMEDIÁRIO

UNIDADE

CAUTELA PESSOAL DE ARMA

DE FOGO, ACESSÓRIO E MUNIÇÃO

N.º ___________ / ________

1) Boletim Interno N.º ______________________ em _____ /______ /_______

2) Autorização de Carga N.º ______________ em _____ /______ /_______

3) Livro-Ata N.º ________Folha ___________ em _____ /______ /_______

Aos __________________ dias do mês de ____________ do ano dois mil _____________________, faço a entrega a

____________________________________________________,RG______________________,CPF____________________,

do material abaixo relacionado com as características e numeração seguintes:

nº Ord. Características do Material N.º Fabrica N.º Patrimônio Observações

01

02

_________________________________ Assinatura

_________________________________________ Almoxarife

RECIBO

Aos _________________________ dias do mês de __________________ de dois mil e ____________, nesta cidade de __________________, Estado do Paraná, no Quartel do ____________________, recebi o material acima descrito, assumindo a responsabilidade civil e criminal sobre todos e quaisquer fatos ou prejuízos decorrentes de sua utilização irregular e assumindo o compromisso de ressarcir quaisquer ônus que porventura possam ocorrer em decorrência de dano, perda ou utilização. Declaro, ainda, conhecer a legislação e todos os procedimentos de segurança a serem tomados no manuseio e guarda de armamento e munição, bem como, assumo a responsabilidade de adotar as medidas de segurança necessárias para salvaguardar a integridade de quaisquer pessoas ou bens que tenham contato com o referido material. Nome:________________________________________,RG __________________

Função____________________________ Ass.:_____________________________

BAIXA DE CAUTELA

Em _____/ ______ / _____, recebi do _____________________________________, RG.____________ o material acima descrito, o qual a partir desta data, baixa da responsabilidade do signatário descrito acima, no campo RECIBO

Nome:__________________________________________

Função: __________________________ Assinatura ________________________________

Observação:_____________________________________________________.

Page 37: ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ESTADO-MAIOR 1ª … · número, país de origem, número da nota fiscal e data de aquisição) ou munição (quantidade, calibre, tipo, número

ANEXO VIII BAIXA DE CAUTELA

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

BAIXA DE CAUTELA

Autorização de Carga n.º _____

Recebi de ______________________________________________________ (especificar o posto/graduação/nome completo/RG/CPF) o armamento e materiais com as seguintes características:_________________________________________

Almoxarife/Oficial P/4 da Unidade.

OBS: O armamento e material acima descrito devem permanecer guardados nas dependências do almoxarifado da Unidade, aguardando nova destinação pela DAL/SAM.

Page 38: ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ESTADO-MAIOR 1ª … · número, país de origem, número da nota fiscal e data de aquisição) ou munição (quantidade, calibre, tipo, número

ANEXO IX TERMO DE RESPONSABILIDADE

ESTADO DO PARANÁ

POLÍCIA MILITAR ESCALÃO INTERMEDIÁRIO

UNIDADE

TERMO DE RESPONSABILIDADE

NOME____________________________ POSTO/GRADUAÇÃO

____________________RG _______________________ ( ) ATIVA, atualmente servindo no (a) ______________________________________________, ( ) RESERVA REMUNERADA, ( ) REFORMADO, DECLARA QUE:

É conhecedor da legislação federal e das normas institucionais que tratam da AQUISIÇÃO, REGISTRO e TRANSFERÊNCIA de ARMAS DE FOGO e MUNIÇÕES obtidas diretamente do COMÉRCIO ou da INDÚSTRIA, e ainda de que:

1. As armas de fogo adquiridas somente podem ser transferidas, desde que observados os

procedimentos e prazos previstos na legislação e nas normas institucionais, obedecidas às disposições referentes ao REGISTRO por parte do novo adquirente.

2. A transferência de munição, a qualquer título, é proibida, exceto quando vinculada à

transferência da arma, e desde que de mesmo calibre e compatível com uso dela. 3. Ao decidir pela transferência da arma, deverá verificar se o adquirente atende a todos os

requisitos previstos na legislação e nas normas institucionais, de forma a poder adquirir e registrar a arma, exigindo a imediata transferência e a cópia do CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA.

4. Ocorrendo o FURTO, ROUBO, PERDA ou EXTRAVIO da arma, deverá comunicar

imediatamente ao respectivo comandante, anexando cópia do registro do fato. 5. É o único responsável pela guarda e utilização da arma, não podendo emprestá-la ou

cedê-la a qualquer título a terceiros. 6. A qualquer momento, a PMPR, por intermédio da seção competente, poderá determinar-

lhe a apresentação da arma, para fins de verificação do cumprimento de disposições legais e regulamentares.

7. A inobservância da legislação federal e das normas institucionais regentes de armas de

fogo e de munições poderá implicar na responsabilização criminal e disciplinar.

_______________________,____/______/_____

Militar Estadual adquirente.

Obs. O termo deverá ser lavrado em duas vias, sendo a 1ª para arquivo na seção competente da Unidade e a 2ª via destinada ao adquirente.

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ANEXO X CAUTELA DE ARMA

DADOS DA ARMA ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

DIRETORIA DE APOIO LOGÍSTICO SEÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES

CAUTELA DE ARMA

Nº : Válida até:

BOLETIM INTERNO Nº

Tipo Marca

Calibre Nº Fábrica

NOME: Cano Nº

Patrimônio

POSTO/GRAD.

RG:

REFERÊNCIA: Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;

Decreto Federal nº 5.123, de 1º de julho de 2004. CPF:

VÁLIDA EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL SOMENTE COM A APRESENTAÇÃO DA CARTEIRA DE IDENTIDADE MILITAR

Responsável

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ANEXO XI DECLARAÇÃO

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

PEDIDO PARA INATIVIDADE DO MILITAR ESTADUAL QUE NÃO

POSSUI CAUTELA DE ARMAMENTO E MATERIAIS PELA DAL/SAM

Eu, _____________________________ (Posto/Graduação/Nome/RG/CPF),

declaro para os devidos fins, que não possuo arma de fogo ou material cautelado pela DAL/SAM, bem como, não há erro de digitação em meu NOME, RG e CPF.

Local e data.

Posto/Nome/RG, Chefe da 4ª Seção da Unidade.

Posto/Graduação/Nome/RG, Titular.

Obs.: Não será aceito pela DAL/SAM o anexo XI que somente estiver assinado pelo oficial P/4 sem a devida identificação do Titular.

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ANEXO XII REQUERIMENTO

ESTADO DO PARANÁ Sr. Diretor de Pessoal: POLÍCIA MILITAR OBJETO: Autorização para o porte de arma de fogo.

________________________ (Nome), _________ (Posto/Graduação), RG _____________, militar estadual inativo, residente na ________________________, cidade de __________________, fone __________________, vem requerer a V. Sª. autorização para o porte de arma de fogo.

2. Solicito a V. Sª. providências no sentido de que este Requerente seja

submetido à avaliação psicológica por profissional da PMPR, designando-se para tanto data e local.

OU

2. Encaminho, em anexo, a V. Sª. laudo de avaliação psicológica elaborado

pelo psicólogo _____________________. 3. É a primeira vez que requer.

Nestes termos,

espera deferimento.

Local, data.

Requerente.

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ANEXO XIII LAUDO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE

FOGO

ESTADO DO PARANÁ POLICIA MILITAR

DIRETORIA DE SAÚDE JUNTA MÉDICA

LAUDO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE FOGO

A Junta Médica da Polícia Militar do Paraná declara que em ___/____/___ inspecionou o(a) _________________________________________________ (indicar posto ou graduação/nome/RG, tendo sido aplicados os testes e alcançados os resultados seguintes:

Testes Resultado Mínimo Esperado Resultado Obtido

PARECER: Observados os resultados obtidos nos testes e na entrevista individual, bem como as características de personalidade apresentadas no momento, conclui-se que o militar estadual está apto/inapto (especificar qual das duas opções) para portar e manusear arma de fogo.

Assinatura do Presidente da Junta Médica

(indicar posto/nome completo/nº do registro no CRM)

Assinatura do Médico Militar

(indicar posto/nome completo/nº do registro no CRM)

Assinatura do Médico Militar

(indicar posto/nome completo/nº do registro no CRM)

Assinatura do Psicólogo

(indicar nome completo/nº do registro no CRP)

(Alterada pela Portaria CG n.º 839/10, publicada no BG nº 243/10)

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ANEXO XIII

LAUDO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA MANUSEIO E PORTE DE ARMA DE

FOGO

CONFIDENCIAL

ESTADO DO PARANÁ

POLICIA MILITAR

DIRETORIA DE SAÚDE

LAUDO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA MANUSEIO E PORTE DE ARMA

DE FOGO

IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL: __________________________________________

Nome: _____________________________________________________________

Endereço: __________________________________________________________

Cidade: __________________________________CEP: __________ UF :________

Responsável técnico:_________________________________________________

Identificação

Nome: ________________________________________________Sexo: ________

Estado civil:_________________________________Escolaridade_____________

Idade: _________________________________CPF: ________________________

Profissão: ________________________________Data da avaliação: ___/___/___

CONFIDENCIAL

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CONFIDENCIAL

MOTIVO DO PORTE:

( ) AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO

( ) PORTE PARA ARMA DE FOGO

O candidato acima relacionado foi submetido à

avaliação psicológica para adquirir/portar arma de fogo, sendo considerado;

( ) APTO

( ) INAPTO

_______________________________ Local e data

Nome do psicológico: ________________________________________________

Assinatura: _________________________________________________________

Nº CRP: ____________________________________________________________

Nome do psicológico: ________________________________________________

Assinatura:_________________________________________________________

Nº CRP: ____________________________________________________________

Nome do psicológico: ________________________________________________

Assinatura:_________________________________________________________

Nº CRP: ____________________________________________________________

CONFIDENCIAL

(Redação dada pela Portaria CG n.º 839/10, publicada no BG nº 243/10)

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ANEXO XIV NUMERAÇÃO SEQUENCIAL PARA ARMAMENTOS

1) Revólveres PMPR R 00001

2) Pistolas PMPR P 00001

3) Carabinas PMPR C 00001

4) Submetralhadoras e Metralhadoras PMPR M 00001

5) Espingardas PMPR E 00001

6) Fuzis PMPR F 00001

7) Lança-granadas PMPR LG 00001

8) Armas Brancas PMPR AB 00001

9) Bastões PMPR B 00001

10) Armas Especiais PMPR AE 00001

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ANEXO XV AUTORIZAÇÃO PARA O PORTE DE ARMA DE FOGO

ANEXO XV AUTORIZAÇÃO PARA O PORTE DE ARMA DE FOGO

(Modelo determinado pela Portaria CG nº 277/13, publicada no BG nº 064/13)

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ANEXO XVI CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO

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ANEXO XVII AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE ARMA DE FOGO

E MUNIÇÃO DA INDÚSTRIA NA DAL/SAM

De acordo com o art. 10, parágrafo único, da Portaria CG nº 731, de 13 de agosto de 2007, autorizo o Militar Estadual, ___________________________ (Posto/Graduação/Nome/RG), a retirar o armamento e/ou munição adquirido da indústria nacional, abaixo descrito na DAL/SAM:

Armamento:

Marca Mod. Acab. Calibre Comp. Cano

N° Tiros

Nº de Série

País de Origem

Munição:

Tipo Marca Modelo Calibre País de Origem

Local e data.

Posto/Nome/RG, Chefe da 2ª Seção da Unidade.

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ANEXO XVIII APÊNDICE “A” NOTIFICAÇÃO

Aos _____ dias do mês de ________ do ano de _________, notifico V. Sª.

que, em razão de haver deixado as fileiras da Corporação, dar-se-á a exclusão do(s) registro(s) de arma(s) de fogo de sua propriedade, constante(s) do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) e do Sistema de Gerenciamento de Armas Particulares (SIGAP), tendo V. Sª. o prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data do boletim geral que publicar seu afastamento oficial da PMPR, sob pena de incorrer nas sanções penais cabíveis1, em decorrência da falta de registro da arma, para providenciar, conforme o caso:

I - o registro da arma de fogo no Sistema competente, valendo-se da

certidão fornecida por esta Unidade;

II - a transferência da arma de fogo para terceiro que preencha os requisitos para a aquisição, ante a impossibilidade de registrá-la em nome próprio;

III - a entrega da arma de fogo à Polícia Federal, consoante disposições legais e regulamentares, se não for possível a adoção de uma das medidas constantes nos incisos anteriores.

Posto/Nome/RG, Chefe da 1ª Seção da Unidade.

Nome/RG, Responsável pela arma de fogo.

1 Lei Federal nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:

Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

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ANEXO XVIII APÊNDICE “B” NOTIFICAÇÃO

Aos _____ dias do mês de ________ do ano de _________, notifico V. Sª.

que, em face do falecimento/interdição de ____________________, dar-se-á a exclusão do registro de arma de fogo de propriedade daquele militar estadual do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) e do Sistema de Gerenciamento de Armas Particulares (SIGAP), tendo V. Sª. o prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data do falecimento/interdição do militar estadual, para, valendo-se da certidão fornecida por esta Unidade, mediante alvará judicial ou autorização firmada por todos os herdeiros, desde que maiores e capazes, de acordo com as disposições legais, sob pena de incorrer nas sanções penais cabíveis1, em decorrência da falta de registro da arma, providenciar,conforme o caso:

I - o registro da arma de fogo no Sistema competente, valendo-se da

certidão fornecida por esta Unidade;

II - a transferência da arma de fogo para terceiro que preencha os requisitos para a aquisição, ante a impossibilidade de registrá-la em nome próprio;

III - a entrega da arma de fogo à Polícia Federal, consoante disposições legais e regulamentares, se não for possível a adoção de uma das medidas constantes nos incisos anteriores.

Posto/Nome/RG, Chefe da 1ª Seção da Unidade.

Nome/RG, Responsável pela arma de fogo

1 Lei Federal nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:

Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

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ANEXO XVIII APÊNDICE “B” NOTIFICAÇÃO

Aos _____ dias do mês de ________ do ano de _________, notifico V. Sª.

que, em face do falecimento/interdição/reforma com restrição ao registro e/ou porte

de arma de fogo de ____________________, dar-se-á a exclusão do registro de

arma de fogo de propriedade desse militar estadual do Sistema de Gerenciamento

Militar de Armas (SIGMA) e do Sistema de Gerenciamento de Armas Particulares

(SIGAP), tendo V. Sª. o prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data do

falecimento/interdição/reforma do militar estadual, para, valendo-se da certidão

fornecida por esta Unidade, mediante alvará judicial ou autorização firmada por todos

os herdeiros, desde que maiores e capazes, de acordo com as disposições legais,

sob pena de incorrer nas sanções penais cabíveis1, em decorrência da falta de

registro da arma, providenciar, conforme o caso:

I - o registro da arma de fogo no Sistema competente, valendo-se da certidão

fornecida por esta Unidade;

II - a transferência da arma de fogo para terceiro que preencha os requisitos

para a aquisição, ante a impossibilidade de registrá-la em nome próprio;

III - a entrega da arma de fogo à Polícia Federal, consoante disposições legais

e regulamentares, se não for possível a adoção de uma das medidas constantes nos

incisos anteriores.

Posto/Nome/RG,

Chefe da 1ª Seção da Unidade.

Nome/RG, Responsável pela arma de fogo

(Alterado pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

1 Lei Federal nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

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ANEXO XIX BOLETIM RESERVADO DE ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

DIRETORIA DE APOIO LOGÍSTICO CENTRO DE SUPRIMENTO E MANUTENÇÃO DE MATERIAL BÉLICO

SEÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES

BOLETIM RESERVADO DE ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES Nº ____/_____ Dia da semana, dia, mês e ano.

PARA CONHECIMENTO E DEVIDA EXECUÇÃO PELA PMPR, TORNO PÚBLICO O SEGUINTE: 1ª PARTE – AQUISIÇÕES: A) Armas de Fogo 1. 2. B) Munições 1. 2. 2ª PARTE – TRANSFERÊNCIAS DE ARMAS DE FOGO: 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS: A) Furto/Roubo/Extravio B) Retificação de Publicações

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ANEXO – XX

REQUERIMENTO PARA REAVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

ESTADO DO PARANÁ Sr. Diretor de Pessoal:

POLÍCIA MILITAR

OBJETO: Reavaliação psicológica.

________________________ (Nome), _________ (Posto/Graduação),

RG_____________, militar estadual inativo, residente na

________________________, cidade de __________________, fone

__________________, vem requerer a V. Sª., que se digne a autorizar a

aplicação de nova avaliação psicológica de acordo com a PORTARIA DO

COMANDO GERAL N° 046 DE 21 DE JANEIRO DE 2010.

2. Informo-vos que fiz a primeira avaliação em data de _______ com o

Psicólogo (a) ________________________________CRP___________________.

3. É a primeira vez que requer.

Nestes termos,

espera deferimento.

Local, data.

Requerente

(Inserido pela Portaria CG n.º 839/10, publicada no BG nº 243/10)

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ANEXO XXI

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR

ESCALÃO INTERMEDIÁRIO UNIDADE

TERMO DE RECOLHIMENTO DE ARMA DE FOGO DE PROPRIEDADE PARTICULAR

Nos termos da Portaria CG n.º 046/2010, a arma particular de

n.°________________, espécie ________________, marca __________, modelo

______________, calibre ________, registrada sob o n.º ______________ (SIGMA),

pertencente ao (Posto/Graduação/Nome)_______________,

___________________________, RG ___________________, classificado no (a)

(OPM) _______________, ficará recolhida nesta Unidade, até que cessem os

motivos que impeçam o seu proprietário de portá-la.

______________, ____ de __________ de 20____. (Local)

(Coordenador, Comandante, Diretor ou Chefe de OPM)

(Inserido pela Portaria CG nº 1069, de 3 de novembro de 2014).

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ANEXO XXII

TESTES DE PROFICIÊNCIA COM ARMAS DE PORTE Reforma por incapacidade física

1. AVALIAÇÃO DE MANEJO

a. A presente avaliação tem por finalidade verificar se o militar estadual

apresenta condições técnicas e de segurança para realizar o manejo adequado de

arma de porte, e conhecimentos teóricos elementares acerca dos componentes

principais e funcionamento da arma.

b. O critério de aprovação é o aproveitamento de 100% na execução das

atividades exigidas, conforme ficha de avaliação.

2. TESTE DE TIRO DE PRECISÃO

a. Do alvo: o alvo a ser utilizado será o Alvo Silhueta Humanóide PMPR, com

áreas de pontuação A (alfa), B (bravo) e C (charlie) com a seguinte pontuação:10

(dez) pontos, 08 (oito) pontos e 02 (dois) pontos, respectivamente;

b. Distância do alvo: 05 (cinco) metros;

c. Quantidade de disparos: 10 (dez), em duas séries de 05 (cinco) disparos;

d. Tempo de Execução: o tempo máximo para execução do teste é de até 40

(quarenta) segundos, desconsiderando a casa dos centésimos, para cada série de

05 (cinco) disparos;

e. Posição de tiro: posição livre, empunhadura livre;

f. Condição para início do teste: a arma deverá estar alimentada e carregada,

na posição 3;

g. Armamento utilizado: o teste pode ser realizado com pistola ou revólver;

h. Critério de aprovação: No mínimo conceito “C”;

i. Quanto ao sistema de acionamento:

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1) Para armas de ação dupla: todos os disparos em ação dupla;

2) Para armas de dupla ação: o primeiro disparo em ação dupla e os demais

em ação simples.

j. Critérios de mensuração do desempenho conforme tabela abaixo:

Parâmetro

(Pontuação) Conceito

de 9,0 à 10 “A”

de 8,0 à 8,9 “B”

de 7,0 à 7,9 “C”

de 5,0 à 6,9 “D”

de 0,0 à 4,9 “E”

3. OBSERVAÇÕES:

a. A prova será realizada mediante o emprego de apenas um carregador, de

maneira que não haverá recarga;

b. A cronometragem poderá ser realizada com aparelho do tipo “Timer”,

específico para tiro, com aplicativo para smartphone com a mesma função, ou ainda

com cronômetro;

c. O início da prova será determinado pelo sinal sonoro do timer e concluído

quando do último disparo executado pelo avaliado ainda dentro do tempo limite,

momento em que o avaliador deve dar ordem para o atirador cessar os disparos, ou

pelo instrutor mediante ordem de preparação e posterior apito, sendo encerrada com

novo apito ao final do tempo, quando realizado com cronômetro;

d. Disparo(s) realizado(s) após o tempo limite estipulado, implicará no desconto

do(s) pior(es) disparo(s) no alvo;

e. Disparos eventualmente realizados fora do alvo, não serão penalizados;

f. O avaliado terá somente uma tentativa para a execução;

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g. Poderá ser refeito o teste nos casos de eventuais incidentes decorrentes de

falhas de munição ou do armamento, quando não provocadas pelo operador,

mediante constatação pelo instrutor;

h. Caso o policial incorra no cometimento de ação que implique na

inobservância das regras de segurança ou outro fator descrito da ficha de avaliação,

dada à gravidade do fato, será considerado reprovado na avaliação.

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4. MODELO DO ALVO

ALVO EM PAPELÃO - SILHUETA HUMANÓIDE PMPR

A = 10 PONTOS B = 08 PONTOS C = 02 PONTOS

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5. FICHA DE AVALIAÇÃO

TESTES DE PROFICIENCIA COM ARMAS DE PORTE Reforma por incapacidade física

NOME

POSTO/GRAD. RG:

OPM DATA:

ARMAMENTO

INSTRUTOR

1. Teste prático de manejo - em seco (índice necessário 100%): MANEJO/ATIVIDADE EXIGIDA

EXECUTOU NÃO EXECUTOU

1 Citar as teclas existentes na arma e suas funções.

2 Municiar, alimentar, carregar e descarregar (administrativamente) .

Resultado ( ) APTO

( )INAPTO

2. Teste de Tiro de Precisão:

Situações que implicam na reprovação

Não constatado

Constatado

1 ATENTAR CONTRA AS NORMAS DE SEGURANCA. DISCRIMINAR:

2 DEMONSTRAR DIFICULDADE NO MANEJO DA ARMA

3 PROVOCAR TIRO ACIDENTAL

4 DISPARAR INDEVIDAMENTE (sem comando)

Resultado das avaliações

T. Manejo Tiro Precisão

Apto ( ) Pontuação Apto ( )

Inapto ( ) Conceito Inapto ( )

Assinatura: Policial avaliado: Instrutor avaliador:

(Inserido pela Portaria CG nº 817, de 16 de novembro de 2017).

Tempo de execução:

Resultados dos disparos:

AREA A (10)

AREA B (08)

AREA C (02)

Fora do alvo

Nº de impactos

Soma dos pontos

Resultado ( ) PONTOS ( )%