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DIÁRIO ELETRÔNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017. 1 PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600. Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected] PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA Francisco das Chagas Barros de Sousa SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS Marilea Campos dos Santos Costa SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS Eduardo Jorge Hiluy NicolauCORREGEDOR-GERAL DO MP Teodoro Peres Neto SUBCORREGEDOR-GERAL DO MP Rita de Cassia Maia Baptista Moreira OUVIDORA-GERAL DO MP Ana Teresa Silva de Freitas DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DO MP Emmanuel José Peres Netto Guterres SoaresDIRETOR-GERAL DA PGJ Marco Antônio Santos Amorim - DIRETOR DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS Raimundo Nonato Leite Filho DIRETOR DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Carmen Lígia Paixão Viana - DIRETORA DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Justino da Silva Guimarães ASSESSOR-CHEFE DA PGJ Fabíola Fernandes Faheína Ferreira CHEFA DE GABINETE DA PGJ COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA José Antonio Oliveira Bents Regina Maria da Costa Leite Regina Lúcia de Almeida Rocha Flávia Tereza de Viveiros Vieira Maria dos Remédios Figueiredo Serra Paulo Roberto Saldanha Ribeiro Eduardo Jorge Hiluy Nicolau Teodoro Peres Neto Iracy Martins Figueiredo Aguiar Rita de Cassia Maia Baptista Moreira Ana Lídia de Mello e Silva Moraes Marco Antonio Anchieta Guerreiro Lígia Maria da Silva Cavalcanti Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro Suvamy Vivekananda Meireles Sâmara Ascar Sauaia Krishnamurti Lopes Mendes França Themis Maria Pacheco de Carvalho Raimundo Nonato de Carvalho Filho Maria Luíza Ribeiro Martins Cutrim Selene Coelho de Lacerda Mariléa Campos dos Santos Costa José Henrique Marques Moreira Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Domingas de Jesus Fróz Gomes Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf Francisco das Chagas Barros de Sousa Eduardo Daniel Pereira Filho Clodenilza Ribeiro Ferreira Carlos Jorge Avelar Silva Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Biênio 2015/2017) Titulares Luiz Gonzaga Martins CoelhoPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA Eduardo Jorge Hiluy Nicolau CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO Domingas de Jesus Fróz Gomes - CONSELHEIRA Francisco das Chagas Barros de Sousa - CONSELHEIRO Joaquim Henrique de Carvalho Lobato CONSELHEIRO Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf - CONSELHEIRA Carlos Jorge Avelar Silva - CONSELHEIRO

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO

LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO – PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Francisco das Chagas Barros de Sousa – SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS

Marilea Campos dos Santos Costa – SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

Eduardo Jorge Hiluy Nicolau– CORREGEDOR-GERAL DO MP

Teodoro Peres Neto – SUBCORREGEDOR-GERAL DO MP

Rita de Cassia Maia Baptista Moreira – OUVIDORA-GERAL DO MP

Ana Teresa Silva de Freitas – DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DO MP

Emmanuel José Peres Netto Guterres Soares– DIRETOR-GERAL DA PGJ

Marco Antônio Santos Amorim - DIRETOR DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS

Raimundo Nonato Leite Filho – DIRETOR DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Carmen Lígia Paixão Viana - DIRETORA DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Justino da Silva Guimarães – ASSESSOR-CHEFE DA PGJ

Fabíola Fernandes Faheína Ferreira – CHEFA DE GABINETE DA PGJ

COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA

José Antonio Oliveira Bents Regina Maria da Costa Leite Regina Lúcia de Almeida Rocha Flávia Tereza de Viveiros Vieira

Maria dos Remédios Figueiredo Serra Paulo Roberto Saldanha Ribeiro Eduardo Jorge Hiluy Nicolau Teodoro Peres Neto

Iracy Martins Figueiredo Aguiar Rita de Cassia Maia Baptista Moreira Ana Lídia de Mello e Silva Moraes Marco Antonio Anchieta Guerreiro

Lígia Maria da Silva Cavalcanti Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro Suvamy Vivekananda Meireles Sâmara Ascar Sauaia

Krishnamurti Lopes Mendes França Themis Maria Pacheco de Carvalho Raimundo Nonato de Carvalho Filho Maria Luíza Ribeiro Martins Cutrim

Selene Coelho de Lacerda Mariléa Campos dos Santos Costa José Henrique Marques Moreira Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Domingas de Jesus Fróz Gomes Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf

Francisco das Chagas Barros de Sousa Eduardo Daniel Pereira Filho Clodenilza Ribeiro Ferreira Carlos Jorge Avelar Silva

Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

(Biênio 2015/2017)

Titulares

Luiz Gonzaga Martins Coelho– PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Eduardo Jorge Hiluy Nicolau – CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Domingas de Jesus Fróz Gomes - CONSELHEIRA

Francisco das Chagas Barros de Sousa - CONSELHEIRO

Joaquim Henrique de Carvalho Lobato – CONSELHEIRO

Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf - CONSELHEIRA

Carlos Jorge Avelar Silva - CONSELHEIRO

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS REUNIDAS

1ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS 2ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO Dr. TEODORO PERES NETO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA

PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS ISOLADAS

1ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO 2ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO 3ª PROCURADORIA CÍVEL Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA 4ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA 5ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. TEODORO PERES NETO Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO

PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS REUNIDAS

Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS ISOLADAS

1ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA 2ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE 3ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA MOREIRA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM5

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

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SUMÁRIO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO ........................................................................................ 3 Procuradoria Geral de Justiça ......................................................................................................................................... 3

EDITAL Nº 14, DE 23 DE AGOSTO DE 2017 ........................................................................................................... 3 ATOS .............................................................................................................................................................................. 8

Subprocuradoria Geral de Justiça para Assuntos Administrativos ............................................................................. 9 PORTARIA Nº 7608/2017-GSPGJAAD ...................................................................................................................... 9

Diretoria Geral .................................................................................................................................................................. 9 EXTRATOS ................................................................................................................................................................... 9

Promotorias de Justiça da Comarca da Capital ........................................................................................................... 12 1ª DO CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL .............................................................................. 12

Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior ....................................................................................................... 13 BACABAL ................................................................................................................................................................... 13 BALSAS ....................................................................................................................................................................... 22 BARRA DO CORDA .................................................................................................................................................. 25 TUTÓIA ...................................................................................................................................................................... 26

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO

Procuradoria Geral de Justiça

EDITAL Nº 14, DE 23 DE AGOSTO DE 2017

CONVOCAÇÃO PARA OPÇÃO DE PREENCHIMENTO DE VAGA NA COMARCA DE CAROLINA PELO

CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO NO POLO DE BALSAS/MA

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, torna

pública a convocação dos candidatos relacionados no anexo I, aprovados no último concurso público realizado por esta

Procuradoria Geral de Justiça, para o cargo de TÉCNICO MINISTERIAL – ÁREA: ADMINISTRATIVA, Polo

Balsas/MA, do Quadro Permanente de Apoio Técnico- Administrativo do Ministério Público do Estado do Maranhão,

para efeito de nomeação para o cargo vago na Comarca de Carolina.

CONSIDERANDO que o cargo de Técnico Ministerial – Área: Administrativa da Promotoria de Justiça de Carolina-

MA foi determinado pelo Ato Regulamentar nº 18/2017, de 14 de julho de 2017, que distribui os cargos de Técnico

Ministerial criados pela Lei 10.539/2016;

CONSIDERANDO que o referido cargo foi disposto no Concurso de Remoção de Servidores, regido pelo Edital nº

03/2017-GPGJ, conforme dispõe o Art. 5º, § 1º do Ato Regulamentar nº 06/2015-GPGJ, contudo, não houve servidores

inscritos.

CONSIDERANDO a necessidade do serviço; e

CONSIDERANDO que aos 05 de novembro de 2017 expirará o prazo de validade do concurso público de servidores

vigente;

CONVOCA os candidatos excedentes aprovados no concurso público para o cargo de TÉCNICO MINISTERIAL –

ÁREA: ADMINISTRATIVA, POLO: BALSAS, para optarem pelo provimento de 01 (um) cargo vago na Comarca de

Carolina.

1. Os interessados deverão solicitar inscrição por meio de requerimento único, constante do Anexo II, que deverá ser

encaminhado, via e-mail, à Coordenadoria de Gestão de Pessoas da Procuradoria-Geral de Justiça, por meio do

endereço eletrônico: [email protected], no prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação deste Edital, competindo

aquela Coordenadoria o julgamento dos pedidos.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

2. Os candidatos convocados que não realizarem sua inscrição estarão, automaticamente, renunciando ao direito à

nomeação, nessa chamada, sem prejuízo da manutenção da posição na sua classificação, dentro do prazo de validade do

concurso.

3. A escolha do candidato para nomeação na Comarca de Carolina, obedecerá, rigorosamente, a ordem de classificação

obtida no referido concurso.

4. As despesas decorrentes da mudança e instalação do candidato e seus dependentes serão de sua inteira e exclusiva

responsabilidade, não havendo quaisquer ônus a serem arcados pelo Ministério Público do Estado do Maranhão.

5. O candidato poderá obter informações referentes a esta convocação na Coordenadoria de Gestão de Pessoas,

localizada à Av. Prof. Carlos Cunha, nº 3261, Calhau, nesta Capital, por meio dos telefones (98) 3219-1646/1648 ou via

e-mail: [email protected].

7. Os casos omissos serão resolvidos pelo Procurador-Geral de Justiça em conjunto com a Coordenadoria de Gestão de

Pessoas.

8. Quaisquer alterações nas regras fixadas neste edital somente poderão ser feitas por meio de outro edital.

São Luís, 25 de agosto de 2017.

Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.

LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO

Procurador-Geral de Justiça

ANEXO I

RELAÇÃO DOS CANDIDATOS EXCEDENTES APROVADOS NO CARGO DE TÉCNICO MINISTERIAL –

ÁREA: ADMINISTRATIVA

POLO: BALSAS

CANDIDATO CLASSIF.

LEANDRO NAIVA TINOCO 6

ELIAS ARAUJO DO NASCIMENTO 7

FAGNER DOS SANTOS OLIVEIRA 8

MARCOS KAIO SILVA MATOS 9

CLAUDIO LOPES CAVALCANTE 10

FLAVIO SOUSA SANTOS 11

ISMAEL FREIRES DE SOUSA 12

HAMILTON MARTINS BARROS 13

MIKAELL CRUZ DE OLIVEIRA 14

ANTONIO JOSÉ LOPES OLIVEIRA 15

ANTONIO KENNEDY RODRIGUES IBIAPINA 16

ANDERSON VIEIRA BIZERRA 17

VALDEMIR COELHO DE SOUSA 18

DIEGO RAFAEL RODRIGUES DAMATA 19

RICARDO DIAS DE CARVALHO 20

RAMON GABRIEL MATOS CAVALCANTE 21

WELISON DA SILVA SOUSA 22

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ANNA VALERIA DE CARVALHO REIS LIMA 23

MARCONDES RODRIGUES DOS SANTOS 24

LEONARDO DE OLIVEIRA PIRES 25

WILTON RODRIGUES TAVARES 26

JOSÉ GILLANO MOREIRA DA SILVA 27

ANA CAROLINE WEBER 28

NATHALYA DE HOLANDA MELO 29

THALITA VITORIA CASTELO BRANCO NUNES SILVA 30

LOURENICE SARAIVA DE ANDRADE MOREIRA 31

GUIDO LOPES BEZERRA 32

RUTH ALVES DE MORAIS 33

DHECKSON PERERIA DA COSTA 34

JANIMARIA VILA NOVA TAVARES 35

WALKIRIA PAZLANDIN COSTA 36

CYRANO CARVALHO ALMEIDA 37

MARLY AZEVEDO SARAIVA 38

ELIELTON OLIVEIRA DA SILVA 39

THIAGO MAIA DIAS 40

MARCIVANI NEWTON VIEIRA DA SILVA 41

PEDRO DE LIMA VEIGA 42

CATIA MENDES DE SOUSA 43

PABLO FELLIPE MORAIS DA COSTA 44

RAYANA SOUZA E SILVA GOMES 45

TAMIRES TAISE DOS SANTOS CARVALHO 46

JUIZANE SOUSA DE HOLANDA OLIVEIRA 47

MARCOS ANTONIO SILVA TEIXEIRA 48

JOSÉ ABEL ARAÚJO DA NOBREGA 49

EDSON DE PAIVA CARVALHO 50

GENIAS BRANDÃO DE ALENCAR 51

CLARISSA MARIANA DE ALMEIDA PINTO 52

FELIPE DOUGLAS SILVA MENDES 53

FERNANDO SILVA LIRA CAVALCANTE BARROS 54

JORGE RICARDO MOURA 55

LEYLANE EMANUELLE ARAÚJO DE CARVALHO 56

ITAJACI MARTINS DO LAGO 57

CARLOS OLIVEIRA SANTOS 58

SOLIMAR DANTAS BARBOSA NETO 59

RICARDO OSIRIS BASTOS MARTINS 60

ALDENIR BORGES SOUSA 61

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

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JALLES VALENTE BARRETO 62

JOSUE BANDEIRA MOTA 63

JORGE MENDES JÚNIOR 64

JERBERTH RIBEIRO FEITOSA 65

CARLOS MAGNO ALVES SOUSA 66

DANIELA DA SILVA LUSTOZA 67

EDIVAN RODRIGUES DO NASCIMENTO 68

DIOGIMAR AMORIM SOUSA 69

ANTONIO WOSKINGTON DE OLIVEIRA LIMA 70

GIVANILDO DA PAZ SANTOS 71

CHRISTIAN CLAUDIO DE LEITGEB SANTOS 72

JURCIRLEI DE SOUSA CHAVES 73

MARCOS EMILIO SILVA CARVALHO 74

DORIANE MATOS MENEZES 75

FERNANDA BEZERRA MORAES 76

FREDERICO HAECKEL ALVES DA CUNHA 77

WANDERSON FRANCISCO DE ARAÚJO 78

POLIANA DOURADO DA SILVA BORGES 79

AMANDO CLEITON EVANGELISTA DE SOUZA 80

TIAGO DIAS TAVARES 81

ALBINO FRANCISCO DA COSTA 82

EMANOEL DA SILVA MIRANDA FILHO 83

FLAVIO DE SOUSA SANTOS SOARES 84

DIEGO AUGUSTO ARAUJO BARBOSA 85

MARIA DE JESUS SOUSA BARROS 86

SYLVANDIR MENDES DA SILVA 87

LUIS RICARDO PIRES LIMA 88

DURCILENE DE SOUSA ALVES 89

FRANCISCO LINDEMBERG DOS SANTOS CARVALHO 90

FRANCISCO WILLYO FENELON HERMOGENES 91

FRANCINALDO MENDES LIMA 92

MAURILIO DIAS DOS SANTOS 93

MAX FRANCISCO DA COSTA ARAÚJO 94

MARCOS ALEXANDRE COSTA SILVA 95

MARCIO GOMES DA COSTA 96

JOÃO LOPES SABINO 97

DANUBIO ANDRADE SILVA 98

REGINALDO MARINHO DE OLIVEIRA 99

ALDINEI LOPES DA SILVA 100

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ITALO FERNANDO ALMEIDA SILVA 101

SODSON JHONATTA LIMA SILVA 102

LUANA DE LIMA SILVA 103

CARLOS THERENCE FERNANDES MONTEIRO 104

MARCELO RIBEIRO DE ALBUQUERQUE JÚNIOR 105

ABRAAO LINCOLN SOUSA PONTE 106

IARA SILVA DE SOUSA 107

PEDRO AFONSO COSTA LIMA JÚNIOR 108

DANNIEL SANTOS DE SOUSA 109

LORENNA BRINGEL MATTOS DA SILVA 110

JORGE NETO COSTA LIMA 111

JUCIENNE DOS SANTOS BARBOSA 112

JUSSARA BARROS DE CARVALHO 113

LEONARDO JOSÉ PEREIRA DE SOUSA 114

JOSÉ CARLOS LOBATO OLIVEIRA 115

JOSEANDRO MOURA FERNANDES 116

FRANCISCO SILVANO REINALDO FILHO 117

LEYSA DE SOUZA RODRIGUES 118

LAURA LUCIA FERREIRA DOS SANTOS 119

LUIZ GONZAGA LARANJEIRA DA ROCHA JÚNIOR 120

RAFAELA MEIRE MOUZINHO LIMA 121

JAQUELINE FERREIRA DE OLIVEIRA 122

ROSANE DE MARIA REIS SILVA 123

ILCA SILVA DE SOUSA 124

ERIC ROMMEL FERRO DA FONSECA BEZERRA 125

CLEIA SANTOS DE OLIVEIRA 126

JOSANE LOPES SILVA 127

TULLIO RIBEIRO DANTAS 128

JURANDI CRAVEIRO DE ARAÚJO 129

LUIZ FERNANDO DE ALENCAR SOARES 130

MARGUEIBE DA SILVA MIRANDA 131

SANDRA PIRES DE CARVALHO 132

MÁRCIA INETI JUNG 133

FILADELFO BARBOSA DA SILVA SARAIVA 134

SUELENE SOARES LOPES 135

CLEDES BARBOSA COSTA 136

ANEXO II

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8

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FORMULÁRIO DE OPÇÃO DE NOMEAÇÃO

PARA PREENCHIMENTO DO CARGO TÉCNICO MINISTERIAL – ÁREA: ADMINISTRATIVA

NA COMARCA DE CAROLINA

CRITÉRIO: ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO

CARGO Técnico Ministerial – Área: Administrativa

NOME DO CANDIDATO

Declaro que li o Edital n° 14/2017 e que tenho interesse em ser nomeado(a) para a Comarca acima

indicada, pelo critério de classificação.

____/____/_____ _________________________________________________

Data Assinatura do Candidato

(A ser preenchido pela Coordenadoria de Gestão de Pessoas)

Ordem de Classificação Comarca Selecionada

____/___/____

Data

Responsável

ATOS

ATO Nº 0454/2017-GPGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, com

base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal e no art. 94, § 2.º da Constituição Estadual,

R E S O L V E :

Nomear ADRIANO RODRIGUES DOS SANTOS para exercer o cargo de Técnico Ministerial - Administrativo,

Classe "A", Padrão "01", do Quadro de Apoio Técnico-Administrativo do Ministério Público do Estado do Maranhão,

com lotação na Promotoria de Justiça da Comarca de São Pedro da Água Branca, em face de sua aprovação em

Concurso Público, vaga em decorrência da lotação dos cargos do quadro de pessoal de Apoio Técnico-Administrativo,

através do Ato Regulamentar nº 20/2016-GPGJ, tendo em vista o que consta no Processo nº 102202017.

São Luís, 24 de agosto de 2017

Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.

LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO

Procurador-Geral de Justiça

ATO Nº 0455/2017-GPGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, com

base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal e no art. 94, § 2.º da Constituição Estadual,

R E S O L V E :

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

9

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

Nomear ADRIANE GONÇALVES ARAÚJO E SILVA para exercer o cargo de Técnico Ministerial - Administrativo,

Classe "A", Padrão "01", do Quadro de Apoio Técnico-Administrativo do Ministério Público do Estado do Maranhão,

com lotação na Promotoria de Justiça da Comarca de Buriticupu, em face de sua aprovação em Concurso Público, vaga

em decorrência da remoção da servidora Jadynara Santana de Sousa, através do Concurso de Remoção homologado

pelo Ato nº 0424/2017-GPGJ, tendo em vista o que consta no Processo nº 105192017.

São Luís, 25 de agosto de 2017

Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.

LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO

Procurador-Geral de Justiça

Subprocuradoria Geral de Justiça para Assuntos Administrativos

PORTARIA Nº 7608/2017-GSPGJAAD

A SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, no uso de suas atribuições

legais e nos termos do disposto nos artigos 234, da Lei nº 6.107, de 27 de julho de 1994,

RESOLVE

1 – Determinar a instauração de Sindicância para apurar a responsabilidade pelas supostas faltas funcionais descritas nos

autos do processo nº 3866/2017, bem como proceder ao exame dos atos e fatos conexos que emergirem no curso dos

trabalhos.

2 – Designar, com fulcro no artigo 240, da Lei estadual nº 6.107/1994, CLÁUDIO LUIZ FRAZÃO RIBEIRO, Promotor

de Justiça, matrícula nº 656272, RAFAEL ROCHA RIBEIRO, analista ministerial - Administrativo, matrícula n°

1069368, e MARIANGELA PONTES VALE PINHEIRO, Analista Ministerial – Processual/Direito, matrícula n°

1070202, lotada no Conselho Superior do Ministério Público, para, sob a presidência do primeiro, integrarem a

Comissão Processante e encarregarem-se dos respectivos trabalhos, garantindo-se o contraditório e a ampla defesa.

3 – Designar a servidora EMMANUELLE FERES DE SOUZA BRAGANÇA, Analista Ministerial – Processual/Direito,

matrícula 1069624, lotada no Gabinete do Procurador de Justiça Krishnamurti Lopes Mendes França, membro suplente.

4 – Concedo o prazo de sessenta dias, para a conclusão dos trabalhos.

Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se!

São Luís, 25 de agosto de 2017.

MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA

Subrocuradora-Geral de Justiça

Diretoria Geral

EXTRATOS

EXTRATO DE CONTRATO N° 042/2017

PROCESSO Nº 7200/2017. OBJETO: fornecimento de soluções contendo Equipamentos e Serviços de

Videoconferência, conforme as especificações e detalhamentos estabelecidos no Termo de Referência e Anexos, na

proposta vencedora e na Ata de Registro de Preços nº. 11/2017 oriunda do Pregão Eletrônico-SRP nº 010/2017,

consoante os autos do Processo Administrativo nº 8697AD/2016, que instruiu a licitação. VALOR GLOBAL: R$

61.270,00 (sessenta e um mil, duzentos e setenta reais. VIGÊNCIA: 61.270,00 (sessenta e um mil, duzentos e setenta

reais. NOTA DE EMPENHO N° 2017NE02106, 2017NE02135, 2017NE02108 e 2017NE02109. RÚBRICA:

4.4.90.52, e 33.90.39. PLANO INTERNO: INFORMÁTICA e DESEMP. CONTRATANTE: Procuradoria Geral de

Justiça. CONTRATADA:PLEIMEC SOLUTION – COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS TECNOLÓGICOS LTDA .

BASE LEGAL: Lei nº 10.520/02, subsidiariamente na Lei n.º 8.666/93, Decretos Federais nºs 5.450/05 e 7.892/13,

Resolução 102/2013 – CNMP, Decreto Estadual nº 31.553/2016, Ato Regulamentar nº 011/2014 e Portaria nº 1.901/05

– GPGJ, ambos deste Ministério Público Estadual.

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

10

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

São Luís, 25 de agosto de 2017.

EMMANUEL JOSÉ PERES NETTO GUTERRES SOARES

Diretor Geral da PGJ

EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 044/2017.

PROCESSO N°: 14942AD/2016. PREGÃO ELETRÔNICO Nº 016/2017-SRP-CPL/PGJ/MA. OBJETO: Constituição

de registro de preços para a aquisição eventual e futura de aparelhos e filtros purificadores de água.

ITEM DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÕES

TÉCNICAS

UND

QTD.

VALOR

UNIT.

VALOR

TOTAL

01

PURIFICADOR DE ÁGUA. Com função de

tripla filtragem e purificação de água

previamente tratada através do Sistema Natural

de Tratamento de Água. Fornecimento de água

natural ou gelada com temperatura média entre

7ºC e 9ºC, através de compressor que não

utiliza o gás CFC (clorofluorcarbono),

suficiente para atender até, no mínimo, 25 (vinte

e cinco) pessoas, capacidade de 3L/MIN.

Acionamento através de teclas frontais ou

manípulos (torneiras). Gabinete em aço com

tratamento anticorrosivo e pintura eletrostática

na cor branca, prata ou preta ou em aço

inoxidável. Instalação à rede de água através de

mangueira atóxica. Tensão nominal de 220

Volts. Certificação de acordo com a norma NBR

14.908:2004. Prazo de garantia mínimo de 12

(doze) meses.

MARCA / MODELO: Soft Everest / Plus

UND 239 R$ 703,00 R$

168.017,00

02

Elemento Filtrante (Filtro para Purificadores de

Água), compatível com o aparelho purificador

de água do item 01.

Filtragem por pressão com carvão ativado mais

íons de prata Coloidal, com vida útil de 4.000L.

Filtra todo o tipo de impurezas sólidas e

partículas suspensas, além de reduzir o cloro,

inibir o desenvolvimento de bactérias e eliminar

odores e sabores. Atende aos requisitos do

UND 587 R$ 37,50 R$

22.012,50

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

11

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

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Controle de Nível Microbiológico do Inmetro.

Atende aos Requisitos da Norma NBR

16098:2012 e portaria 394 de 2014 do

Inmetro.

Destina-se ao Uso em Água Potável, de acordo

com Portaria 2914 DE 2011 do Ministério da

Saúde.

MARCA / MODELO: Planeta Água / Pró

Life

VALOR TOTAL R$ 190.029,50

VALOR GLOBAL:R$ 190.029,50 (cento e noventa mil e vinte e nove reais e cinquenta centavos). Mediante Sistema de

Registro de Preços, de acordo com as especificações constantes do Anexo I do Termo de Referência, e proposta de preços

apresentada no Pregão Eletrônico n° 025/2017. PRAZO: 12 (doze) meses, com eficácia legal após a sua publicação na

Imprensa Oficial. CONTRATANTE: Procuradoria Geral de Justiça. CONTRATADA: AQUA NOVA COMERCIO

ESPECIALIZADO DE ELETRODOMESTICOS E MANUTENÇÃO EIRELI-ME. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei

Federal nº. 10.520/02, Lei Federal nº 8.666/93, Decretos Federais nº 5.450/05 e 7.892/13, Decreto Estadual nº. 31.553/2016,

Leis Complementares nº. 123/06 e 147/14, Portaria nº 1.901/05-GPGJ e Ato Regulamentar nº 11/2014 – GPGJ, ambos deste

Ministério Público Estadual e demais normativos legais aplicáveis à espécie.

São Luís, 28 de agosto de 2017.

EMMANUEL JOSÉ PERES NETTO GUTERRES SOARES

Diretor-Geral da PGJ/MA

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

PROCESSO N°: 10230/2017. OBJETO: realização de despesa com a inscrição do Promotor de Justiça, titular da 2ª

Promotoria de Justiça Criminal de Timon no “23º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS CRIMINAIS –

IBCCRIM”, na cidade de São Paulo-SP, na data de 29 de agosto a 01 de setembro de 2017, no valor global de

R$1.540,00 (um mil, quinhentos e quarenta reais). CONTRATANTE: Procuradoria Geral de Justiça. CONTRATADA:

INSTITUTO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS CRIMINAIS- IBCCRIM. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigo 25,

inciso II, combinado com o artigo 13, inciso VI, da Lei Federal n° 8.666/93. RECONHECIMENTO DA

INEXIGIBILIDADE: Em 24.08.2017, por Emanuel José Peres Netto Guterres Soares, Diretor Geral.

RATIFICAÇÃO: Em 24.08.2017 por LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO, Procurador-Geral de Justiça.

São Luís, 25 de agosto de 2017.

EMMANUEL JOSÉ PERES NETTO GUTERRRES SOATES

Diretor Geral da PGJ/MA

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

12

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

AVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO - SRP Nº 49/2017

A Procuradoria Geral de Justiça comunica que realizará licitação na modalidade PREGÃO na forma ELETRÔNICA,

sob o regime de execução indireta, do tipo do tipo MENOR PREÇO, para REGISTRO DE PREÇOS, regida pela Lei

Federal nº. 10.520/02, Lei Federal nº 8.666/93, Decreto Federal nº 5.450/05, Decreto Estadual nº. 31.553/2016, Leis

Complementares nº. 123/06, 147/14, Portarias nº 1.901/05-GPGJ e Ato Regulamentar nº 11/2014 – GPGJ, ambos deste

Ministério Público Estadual e, de outras normas aplicáveis ao objeto deste certame, objetivando prestação de serviços de

hospedagem e hotelaria, padrão quatro a cinco estrelas, em todo o Estado do Maranhão, que compreenderá os

serviços de hospedagem, locação de auditório com equipamentos audiovisuais que atendam à realização de

eventos e o serviço de alimentação para hóspedes e para participantes dos eventos. A abertura da sessão pública

está marcada para o dia 11 de setembro de 2017 às 10h (dez horas) horário de Brasília-DF. Obtenção do Edital e

recebimento das Propostas no endereço eletrônico www.comprasgovernamentais.gov.br. (UASG: 925129). O edital e

seus anexos poderão ser consultados no prédio sede da Procuradoria Geral de Justiça, situada à Avenida Prof. Carlos

Cunha, nº 3261, Calhau, São Luís, Maranhão. Informações: site: www.mpma.mp.br e nos telefones: (98) 3219 1645,

3219 1766 das 08:00 às 15:00 horas.

São Luís, 28 de agosto de 2017.

SÉRGIO HENRIQUE FERREIRA DA SILVA

Pregoeiro Oficial

CPL/PGJ-MA

Promotorias de Justiça da Comarca da Capital

1ª DO CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL

P O R T A R I A n.º 16/2017 (P. P. ) – 1ª PJCEAP

O Dr. JOSÉ CLÁUDIO CABRAL MARQUES, Promotor de Justiça Titular da 23ª Promotoria de Justiça Especializada

– 1ª do Controle Externo da Atividade Policial, usando das atribuições que lhe confere o art.129, II e III da Constituição

da República e o art. 26, I da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei Federal nº 8.625/93) e arts. 26, inc. IV e

27, inc. I, da Lei Complementar Estadual nº 013 e art. 8º, da Lei nº 7.347/85,

Considerando os fatos narrados nesta Notícia de Fato nº 020474-500/2016, INSTAURO o presente PROCEDIMENTO

PREPARATÓRIO n.º 08/2017, para apurar possível prática de ato de Improbidade Administrativa por parte de

autoridade policial.

Fica nomeada como secretária neste ato a Assessora de Promotor de Justiça, Vanessa Rodrigues de Melo, que deverá ser

compromissada e encarregada de proceder às notificações necessárias, podendo expedir certidões sobre seu teor, e

proceder com a autuação desta Portaria e o registro em livro próprio, bem como a sua publicação na Imprensa Oficial.

Cumpra-se.

São Luís(MA), 02 de agosto de 2017.

JOSÉ CLÁUDIO CABRAL MARQUES

Promotor de Justiça - 1ª PJCEAP

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

13

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior

BACABAL

PORTARIA n.º 06/2017-4.ªPJBacabal

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO MARANHÃO, por sua Promotora de Justiça, Michelle Adriane Saraiva Silva Dias,

titular da 4.ª Promotoria de Justiça de Bacabal/MA, no uso de suas no exercício de suas atribuições legais, com

fundamento no artigo 127, caput, e artigo 129, incisos II e III da Constituição Federal; no artigo 201, incisos V e VIII,

do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º, § 1º da Lei nº 7.347/85;

CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, instituído pela Lei nº 8.069/90, definiu em seu artigo

86 que a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de

ações governamentais e não governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

CONSIDERANDO que é dever do Poder Público, conforme disposto no artigo 227, caput, da Constituição Federal e

artigo 4°, caput e parágrafo único, da Lei n° 8.069/90, assegurar a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, a

efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à

cultura, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária, dentre outros direitos fundamentais inerentes à

pessoa humana (conforme artigo 3° da Lei nº 8.069/90);

CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 4°, parágrafo único, alíneas “b” e “d”, da Lei n° 8.069/90, a

garantia de prioridade compreende, dentre outros fatores, a precedência de atendimento nos serviços públicos e de

relevância pública, a preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas e a destinação privilegiada

de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à criança e ao adolescente, o que importa na previsão de

verbas orçamentárias para fazer frente às ações e programas de atendimento voltados à população infanto-juvenil

(conforme inteligência dos artigos 88, inciso II; 90; 101; 112; 129 e 259, parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90);

CONSIDERANDO que, na forma do disposto no artigo 88, inciso I, do Estatuto da Criança e do Adolescente, a

municipalização se constitui na diretriz primeira da política de atendimento à criança e ao adolescente;

CONSIDERANDO que o Ministério Público do Estado Maranhão, por meio da Promotora de Justiça signatária, na

promoção e defesa do direito da criança e do adolescente, fundamentado no art. 127, caput, e art. 129, II da Constituição

Federal; no art. 1º, IV e art. 8º, § 1º da Lei 7.347/85; no art. 1º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 19, 98, 100, 201, VIII e § 5º, “c” todos

do ECA; e, no art. 26, I da Lei 8.625/93;

CONSIDERANDO que toda criança e adolescente tem o direito de ser criado e educado no seio familiar e,

excepcionalmente, em família substituta, consistindo em dever da família, da sociedade e do Estado assegurar-lhes, com

absoluta prioridade, o direito à convivência familiar e comunitária (art. 227, caput e § 7º da Constituição Federal e art.

4º, caput e art. 19, caput do ECA);

CONSIDERANDO que a municipalização do atendimento é diretriz basilar para a efetivação dos direitos de crianças e

adolescentes, conforme preconizado no art. 227, §7º c/c art. 204, inciso I, da Constituição Federal e do art. 88, inciso I,

do ECA;

CONSIDERANDO que neste município inexiste entidade de acolhimento, com fito a receber crianças e adolescentes em

situação de vulnerabilidade social de forma temporária, evidenciando a urgente necessidade de reforço da rede de

proteção municipal, mediante a implementação de outras políticas de acolhimento, aos moldes da ação programática

“f”, da Diretriz 8, constante do Eixo Orientador II, do Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, constante

do Decreto nº 7.037, de 21/12/2009, no sentido de se “extinguir os grandes abrigos e eliminar a longa permanência de

crianças e adolescentes em abrigamento, adequando os serviços de acolhimento aos parâmetros aprovados pelo

CONANDA e CNAS”;

CONSIDERANDO que o acolhimento familiar (art. 101, VIII/ECA) – Programa Família Acolhedora tem radicalidade

constitucional, devendo ter preferência na implantação e manutenção em relação a qualquer outra forma de acolhimento

(CF, art. 227, § 3º, VI c/c ECA, arts. 34 e § 1º; 50, § 11, bem como 260, § 2º);

CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi conferida legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos

interesses e direitos atinentes à infância e juventude, conforme artigos 127 e 129, inciso II, alínea “m”, da Constituição

Federal e artigos 201, incisos V e VIII, e 210, inciso I, da Lei n° 8.069/90;

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

14

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

RESOLVE, com fundamento nos artigos 37, caput, 127, caput, 129, incisos II e III e 227, todos da Constituição Federal,

nos artigos 25, IV, 'a', e 26, I, da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica do Ministério Público) e artigos 1º, 3º e 5º , 201, V, VI

“b” e “c” e VIII, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85, instaurar o presente

Procedimento Administrativo, com o objetivo de acompanhar a implementação do Serviço de Acolhimento Familiar no

Município de Conceição do Lago Açu/MA, e determinar, desde já, as seguintes providências:

a) A designação de servidor, Técnico Ministerial do quadro permanente de servidores da Procuradoria Geral de Justiça

do Maranhão, lotado nesta Promotoria de Justiça, conforme ordem de distribuição, para secretariar os trabalhos,

podendo ser, de acordo com a necessidade de serviço, substituído pelos demais servidores da Promotoria de Justiça;

b) Autue-se, com a portaria sendo a página inicial, numere-se as páginas e registre-se em livro próprio;

c) Oficie-se ao Prefeito Municipal de Conceição do Lago Açu/MA dando-lhe conhecimento da instauração do presente

procedimento e solicitando informações, no prazo de 10 (dez) dias úteis;

d) Encaminhe-se cópia da presente Portaria a Biblioteca da PGJ/MA, via e-mail institucional, para publicação no Diário

Eletrônico do MPMA, visando maior publicidade;

e) Publique-se esta Portaria no átrio das Promotorias de Justiça de Bacabal pelo prazo de 15 dias.

Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.

Bacabal, 22 de agosto de 2017.

MICHELLE ADRIANE SARAIVA SILVA DIAS

Promotora de Justiça

RECOMENDAÇÃO Nº 02/2017 – 4.ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BACABAL/MA

Recomenda ao Prefeito do Município de Conceição do Lago Açu/MA, Sr. Divino Alexandre de Lima e à presidente do

CMDCA, Sra. Vilma Pereira dos Santos; que providencie as condições necessárias para a implantação e implementação

do Programa Família Acolhedora, pelas razões a seguir.

A Titular da 4ª Promotoria de Justiça (Especializada da Infância e da Juventude) da Comarca de Bacabal/MA, no uso de

suas atribuições legais, em especial a alínea “c” do § 5º do art. 201 do ECA,

CONSIDERANDO que o Ministério Público do Estado Maranhão, por meio da Promotora de Justiça signatária, na

promoção e defesa do direito da criança e do adolescente, fundamentado no art. 127, caput, e art. 129, II da Constituição

Federal; no art. 1º, IV e art. 8º, § 1º da Lei 7.347/85; no art. 1º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 19, 98, 100, 201, VIII e § 5º, “c” todos

do ECA; e, no art. 26, I da Lei 8.625/93;

CONSIDERANDO que toda criança e adolescente tem o direito de ser criado e educado no seio familiar e,

excepcionalmente, em família substituta, consistindo em dever da família, da sociedade e do Estado assegurar-lhes, com

absoluta prioridade, o direito à convivência familiar e comunitária (art. 227, caput e § 7º da Constituição Federal e art.

4º, caput e art. 19, caput do ECA);

CONSIDERANDO que a municipalização do atendimento é diretriz basilar para a efetivação dos direitos de crianças e

adolescentes, conforme preconizado no art. 227, §7º c/c art. 204, inciso I, da Constituição Federal e do art. 88, inciso I,

do ECA;

CONSIDERANDO que neste município inexiste entidade de acolhimento, com fito a receber crianças e adolescentes em

situação de vulnerabilidade social de forma temporária, evidenciando a urgente necessidade de reforço da rede de

proteção municipal, mediante a implementação de outras políticas de acolhimento, aos moldes da ação programática

“f”, da Diretriz 8, constante do Eixo Orientador II, do Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, constante

do Decreto nº 7.037, de 21/12/2009, no sentido de se “extinguir os grandes abrigos e eliminar a longa permanência de

crianças e adolescentes em abrigamento, adequando os serviços de acolhimento aos parâmetros aprovados pelo

CONANDA e CNAS”;

CONSIDERANDO que o acolhimento familiar (art. 101, VIII/ECA) – Programa Família Acolhedora tem radicalidade

constitucional, devendo ter preferência na implantação e manutenção em relação a qualquer outra forma de acolhimento

(CF, art. 227, § 3º, VI c/c ECA, arts. 34 e § 1º; 50, § 11, bem como 260, § 2º);

CONSIDERANDO que o CONANDA e CNAS em seu Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de

Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária explicitam:

“O Programa de Famílias Acolhedoras caracteriza-se como um serviço que organiza o acolhimento, na residência de

famílias acolhedoras, de crianças e adolescentes afastados da família de origem mediante medida protetiva. Representa

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uma modalidade de atendimento que visa oferecer proteção integral às crianças e aos adolescentes até que seja possível

a reintegração familiar. Tal programa prevê metodologia de funcionamento que contemple:

• mobilização, cadastramento, seleção, capacitação, acompanhamento e supervisão das famílias acolhedoras por uma

equipe multiprofissional;

• acompanhamento psicossocial das famílias de origem, com vistas à reintegração familiar; e

• articulação com a rede serviços, com a Justiça da Infância e da Juventude e com os demais atores do Sistema de

Garantia de Direitos.

Ressalta-se que este Programa não deve ser confundido com a adoção. Trata-se de um serviço de acolhimento

provisório, até que seja viabilizada uma solução de caráter permanente para a criança ou adolescente – reintegração

familiar ou, excepcionalmente, adoção.”

CONSIDERANDO que, de acordo com a Resolução Conjunta CNAS/CONANDA nº 1, de 18 de junho de 2009, que

aprova o documento intitulado “Orientações Técnicas:

Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes” (de onde se extrai, em anexo, a descrição do serviço), a

modalidade de acolhimento familiar atende ao princípio da economicidade, eis que, comparativamente com as demais,

representa a de menor custo;

CONSIDERANDO que o Programa Família Acolhedora reveste-se de natureza provisória e excepcional – como deve

ser qualquer política de acolhimento – propiciando às crianças e adolescentes acolhimento em ambiente familiar,

atendimento individualizado e preservação dos vínculos comunitários, não objetivando afastar ou substituir

definitivamente a família de origem, mas sim fortalecê-la através da sua promoção social simultaneamente, de forma a

possibilitar a reintegração familiar da criança ou do adolescente acolhido, ou, em caso de comprovada impossibilidade,

a sua colocação em família substituta (art. 19, caput e 101, inciso IV c/c §1º, todos do ECA);

CONSIDERANDO que, na esteira das metas traçadas pelo Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, foi

promulgada a Lei nº 12.010/2009 (Lei da Adoção) que promoveu alterações no ECA, definindo como política de

atendimento infanto-juvenil obrigatória a ser implementada pelos municípios, o estímulo ao acolhimento, sob a forma de

guarda, de crianças e adolescentes afastadas do convívio familiar, prevendo inclusive através de assistência jurídica,

incentivos fiscais e subsídios financeiros (art. 227, § 3º, VI da CF; art. 34, caput e § 1º, art. 50, § 11 e art. 87, VII do

ECA);

CONSIDERANDO que a natureza obrigatória de tal política de atendimento é reforçada no art. 260, § 2º do ECA, ao

prever que os Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente deverão estabelecer em seus respectivos

planos de aplicação, a alocação de percentual determinado da receita do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do

Adolescente para incentivo ao acolhimento, sob a forma de guarda, de crianças e adolescente órfãos ou abandonados, o

que denota que o referido órgão detém poder discricionário limitado ao delineamento das estratégias para a

operacionalização do programa de acolhimento familiar no município;

CONSIDERANDO que o plano de aplicação deliberado pelo CMDCA deve integrar a Lei Orçamentária Anual (LOA);

CONSIDERANDO que o plano de aplicação deve ser precedido da deliberação, pelo CMDCA, de um plano de ação, no

qual o programa de acolhimento familiar seja indicado como política de atendimento a ser contemplada,

prioritariamente, com recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com sua posterior

inclusão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);

CONSIDERANDO que para o desenvolvimento de um serviço de acolhimento familiar legítimo e condizente com as

necessidades locais, bem como para que a Administração Pública Municipal implemente, com celeridade, tal política

obrigatória de atendimento, faz-se indispensável que o Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente, além de

prever o financiamento do referido programa com recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do

Adolescente, cumpra eficientemente sua função deliberativa, mediante a edição de resolução dispondo a respeito de sua

implementação;

CONSIDERANDO que não obstante a Resolução CNAS 109 tipificar como de alta complexidade os serviços de

acolhimento, tal condição não impede que os Municípios, de qualquer porte, os implantem com recursos próprios, sem

prejuízo de cofinanciamento estadual (para aqueles com até cinquenta mil habitantes), ou federal, a partir de cinquenta

mil habitantes, como se tem do art. 14, I, da Resolução CNAS 31, de 31/10/2013 (regionalização), ou, superior a vinte

mil habitantes, nas formas e condições pactuadas na Resolução CNAS nº 23, de 27/09/2013, em seu art. 3º, inciso II;

CONSIDERANDO que as deliberações do CMDCA, enquanto verdadeiras manifestações estatais, vinculam do Chefe

do Poder Executivo, que não poderá rediscutir a oportunidade e/ou conveniência de tais decisões, cabendo-lhe apenas

adotar, em caráter prioritário, as medidas administrativas necessárias ao seu cumprimento (art. 4º, parágrafo único,

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alínea “c” do ECA c/c art. 227, caput da CF), sobretudo a previsão, no orçamento municipal, de dotação adequada ao

atendimento das demandas financeiras decorrentes das referidas proposições;

CONSIDERANDO que, ante demonstrada necessidade de resguardar o direito de convivência familiar e comunitária, o

Ministério Público tem o dever institucional de defender a ordem jurídica e de zelar pelo efetivo respeito dos Poderes

Públicos e dos serviços de relevância pública destinados à efetivação dos direitos assegurados às crianças e

adolescentes, em observância aos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta, inerentes à matéria, podendo,

para tanto, fazer uso das medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;

RECOMENDA

ao Prefeito do município de Conceição do Lago Açu/MA que adote todas as medidas administrativas e legais

necessárias, notadamente a iniciativa legislativa (CF, art. 61, § 1º, inciso II, alíneas “a” e “b”) à implantação e

implementação do Programa Família Acolhedora nesta localidade, funcionando como modalidade de acolhimento para

crianças e adolescentes afastadas do convívio com a família de origem através de medida protetiva, a serem

incorporados e monitorados na política municipal de atendimento;

à Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA – do município de Conceição

do Lago Açu/MA que (I) adote todas as medidas cabíveis para que se iniciem os debates e discussões necessárias para

que o CMDCA delibere a respeito da implementação do Programa Família Acolhedora definindo estratégias para a sua

correta operacionalização, com a observância, além das peculiaridades locais, das diretrizes da Política Nacional de

Assistência Social e dos demais atos normativos que materializam o Sistema Único de Assistência Social, notadamente

aqueles que disciplinem especificamente o aludido serviço de proteção social especial de alta complexidade (NOBs –

SUAS e RH, Resolução Conjunta CONANDA/CNAS nº 01, de 18 de junho de 2009 e Resolução CNAS nº 109, de 11

de novembro de 2009), RESSALTA-SE que a estratificação de complexidade adotada no PNAS serve tão somente como

um norteador para o cofinanciamento federal, não significando classificação impeditiva para que os municípios criem e

implementem sua própria política de acolhimento; (II) seja deliberado e elaborado de plano de ação que contemple o

programa de acolhimento familiar como um dos destinatários prioritários dos recursos do Fundo Municipal dos Direitos

da Criança e do Adolescente, a fim de viabilizar a inclusão de tal previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);

(III) posteriormente estipule, no plano de aplicação, de determinado percentual da receita do Fundo Municipal dos

Direitos da Criança e do Adolescente para o financiamento complementar da implementação e do fomento do programa

de acolhimento familiar no Município, nos termos do disposto no art. 227, § 3º, inciso VI da CF c/c art. 260, § 2º da

ECA, plano este que deverá integrar a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Requisita-se, em quinze dias corridos, informação escrita sobre as providências adotadas em face da presente

Recomendação (ECA, art. 201, § 5º e alíneas), observando que a omissão ou a negativa será entendida como

manifestação implícita negativa de vontade;

Para ciência e cumprimento da presente Recomendação, encaminhe-se:

1) Ao Exmo. Sr. Prefeito de Conceição do Lago Açu/MA;

2) À Secretaria de Assistência Social de Conceição do Lago Açu/MA;

3) À Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA – da cidade de Conceição

do Lago Açu/MA;

4) À Biblioteca da PGJ/MA, via e-mail institucional, para publicação no Diário Eletrônico do MPMA, visando maior

publicidade.

5) Ao Exmo. Sr. Coordenador do CAOP/Infância e Juventude para ciência;

Autue-se e registre-se em livro próprio, afixando-se exemplar no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.

Bacabal, 22 de agosto de 2017.

MICHELLE ADRIANE SARAIVA SILVA DIAS

Promotora de Justiça

ANEXO

EXTRATO DO DOCUMENTO “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”,

aprovado pela RESOLUÇÃO CONJUNTA CNAS/CONANDA Nº 1, de 18 de junho de 2009

4.3 Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

4.3.1 Definição

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Serviço que organiza o acolhimento, em residências de famílias acolhedoras cadastradas, de crianças e adolescentes

afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva (ECA, Art. 101), em função de abandono ou cujas famílias

ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até que

seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para

adoção. Propicia o atendimento em ambiente familiar, garantindo atenção individualizada e convivência comunitária,

permitindo a continuidade da socialização da criança/adolescente.

Embora ainda pouco difundida no País, esse serviço encontra-se consolidado em outros países, especialmente nos

europeus e da América do Norte, além de contar com experiências exitosas no Brasil e América Latina. Tal serviço

encontra-se contemplado, expressamente, na Política Nacional de Assistência Social (2004), como um dos serviços de

proteção social especial de alta complexidade e no Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa de Direitos de

Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2006).

Do ponto de vista legal, assim como os serviços de acolhimento institucional, o Serviços de Acolhimento em Família

Acolhedora deve organizar-se segundo os princípios e diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente, especialmente

no que se refere à excepcionalidade e à provisoriedade do acolhimento; ao investimento na reintegração à família de

origem, nuclear ou extensa; à preservação da convivência e do vínculo afetivo entre grupos de irmãos; a permanente

articulação com a Justiça da Infância e da Juventude e a rede de serviços.

Trata-se de um serviço de acolhimento provisório, até que seja viabilizada uma solução de caráter permanente para a

criança ou adolescente – reintegração familiar ou, excepcionalmente, adoção. É uma modalidade de acolhimento

diferenciada, que não se enquadra no conceito de abrigo em entidade, nem no de colocação em família substituta, no

sentido estrito, porém podendo ser entendido como regime de colocação familiar preconizado no artigo 90 do Estatuto

da Criança e do Adolescente.

4.3.2 Público alvo Geral Crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, que estão em medida protetiva

Especificidades

Este serviço de acolhimento é particularmente adequado ao atendimento de crianças e adolescentes cuja avaliação da

equipe técnica do programa e dos serviços da rede de atendimento indique possibilidade de retorno à família de origem,

ampliada ou extensa, salvo casos emergenciais, nos quais inexistam alternativas de acolhimento e proteção.

Para as crianças pequenas que vivenciam situações de violação de direitos, o acolhimento familiar tem se mostrado uma

forma de atendimento adequada a suas especificidades.

Número Máximo de Crianças e Adolescentes Acolhidos

Cada família acolhedora deverá acolher uma criança/adolescente por vez, exceto quando se tratar de grupo de irmãos,

quando esse número poderá ser ampliado.

Neste último caso, em se tratando de grupo de mais de dois irmãos, deverá haver uma avaliação técnica para verificar se

o acolhimento em família acolhedora é a melhor alternativa para o caso, ou se seria mais adequado o acolhimento em

outra modalidade de serviço, como Casa–lar, por exemplo. A decisão fica a critério da avaliação da equipe técnica do

programa, como também da disponibilidade da família em acolher.

4.3.3 Aspectos jurídico-administrativos

As famílias acolhedoras são selecionadas, capacitadas e acompanhadas pela equipe técnica do Serviço de Acolhimento

para que possam acolher crianças ou adolescentes em medida de proteção aplicada por autoridade competente, a qual

encaminha a criança/adolescente para inclusão nesse serviço, competindo ao mesmo a indicação da família que esteja

disponível e em condições para acolhê-lo.

Dentro da sistemática jurídica, este tipo de acolhimento é feito por meio de um termo de guarda provisória, solicitado

pelo serviço de acolhimento e emitido pela autoridade judiciária para a família acolhedora previamente cadastrada. A

guarda será deferida para a família acolhedora indicada pelo serviço, terá sempre o caráter provisório e sua manutenção

deve estar vinculada à permanência da família acolhedora no serviço. O termo de guarda deve ser expedido

imediatamente à aplicação da medida protetiva e início do acolhimento.

4.3.4 Funcionamento do serviço de acolhimento em família acolhedora

Divulgação, Seleção, Preparação e Acompanhamento das Famílias Acolhedoras

Um processo de seleção e capacitação criterioso é essencial para a obtenção de famílias acolhedoras com perfil

adequado ao desenvolvimento de suas funções, possibilitando a oferta de um serviço de qualidade aos usuários. Para

tanto, deve-se prever, minimamente, os seguintes passos:

# Ampla Divulgação: com informações precisas sobre os objetivos e a operacionalização do Serviço, perfil dos usuários,

critérios mínimos para se tornar família acolhedora, dentre outros. A sensibilização de famílias para a participação do

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serviço como famílias acolhedoras requer uma estratégia de divulgação permanente, realizada, em conjunto pelo

executor e pelo órgão do Governo Municipal competente, que privilegie a clareza dos objetivos dessa modalidade de

atendimento, que não deve ser confundida com adoção. O processo de divulgação também envolve a sensibilização de

outros atores do Sistema de Garantia de Direitos para que possam se estabelecer parcerias de trabalho.

# Acolhida e avaliação inicial: Deve ser realizada por equipe técnica multidisciplinar, qualificada e disponível para

prestar os esclarecimentos necessários às famílias interessadas, de modo individual e/ou em grupos de familiares. Este

primeiro momento de interlocução possibilita, inclusive, a identificação de possíveis motivações equivocadas – como

interesse em adoção. Esse é o momento em que as informações devem ser claras e objetivas, de modo a evitar mal-

entendidos e poupar tempo e envolvimento emocional da equipe e dos pretendentes ao acolhimento. Deve também ser

verificado se as famílias atendem aos critérios mínimos exigidos para a função, inclusive em relação ao desejo,

disponibilidade e concordância de todos os membros do núcleo familiar em acolher e participar dos encontros de

seleção, capacitação e acompanhamento.

# Avaliação Documental: Documentação mínima a ser exigida constitui em documentos pessoais (RG, CPF),

comprovante de residência, comprovante de rendimentos, certidão negativa de antecedentes criminais, atestado de saúde

física e mental. Os documentos devem ser solicitados a todos os membros maiores de idade do núcleo familiar. Em se

tratando de casal, é indicado que o termo de guarda seja expedido em nome de ambos. Os responsáveis pelo

acolhimento não devem ter

qualquer problema em sua documentação. Quanto aos outros membros da família, a equipe técnica do programa deverá

avaliar cada situação.

# Seleção: Após a avaliação inicial, as famílias inscritas como potenciais acolhedoras deverão passar por um estudo

psicossocial, com o objetivo de identificar os aspectos subjetivos que qualificam ou não a família para sua participação.

Essa etapa deverá envolver entrevistas individuais e coletivas, dinâmicas de grupo e visitas domiciliares, sempre

utilizando metodologias que privilegiem a co-participação das famílias, em um processo que inclua a reflexão e auto-

avaliação das mesmas. É essencial que todo o grupo familiar participe do processo de avaliação e seleção, uma vez que

todos os componentes do núcleo familiar devem estar de acordo e serem compatíveis com a proposta. Algumas

características a serem observadas são:

disponibilidade afetiva e emocional;

padrão saudável das relações de apego e desapego;

relações familiares e comunitárias;

rotina familiar;

não envolvimento de nenhum membro da família com dependência química;

espaço e condições gerais da residência;

motivação para a função;

aptidão para o cuidado com crianças e adolescentes;

capacidade de lidar com separação;

flexibilidade;

tolerância;

pró-atividade;

capacidade de escuta;

estabilidade emocional;

capacidade de pedir ajuda e de colaborar com a equipe técnica, dentre outras.

Além da avaliação quanto à compatibilidade com a função de acolhimento, o estudo psicossocial realizado pela equipe

técnica deverá indicar, também, o perfil de criança e/ou adolescente que cada família está habilitada a acolher. É

importante nesse processo, ouvir a opinião da família quanto a este aspecto, ainda que durante o processo de

capacitação essa avaliação possa modificar-se.

# Capacitação: as famílias selecionadas deverão participar de processo de capacitação. Tal processo deve ser

desenvolvido com metodologia participativa, de modo dinâmico, por meio de oficinas e seminários, que podem ser

conduzidos pelos profissionais da equipe do Serviço e por especialistas convidados (outros profissionais da rede, do

Sistema de Justiça, etc). Também é bastante recomendável que, durante o processo de capacitação, sejam feitas

apresentações de experiências de famílias acolhedoras que já vivenciaram o acolhimento, assim como de famílias de

origem cujas crianças/adolescentes foram acolhidos pelo serviço e já retornaram ao lar, de modo a dar concretude à

proposta .

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Alguns temas relevantes a serem trabalhados em uma capacitação inicial são:

Operacionalização jurídico-administrativa do serviço e particularidades do mesmo;

Direitos da criança e do adolescente;

Novas configurações familiares e realidade das famílias em situação de vulnerabilidade social;

Etapas do desenvolvimento da criança e do adolescente (características, desafios, comportamentos típicos,

fortalecimento da autonomia, desenvolvimento da sexualidade); brincadeiras e jogos adequados para cada faixa etária,

exploração do ambiente, formas de lidar com conflitos, colocação de limites, etc.);

Comportamentos freqüentemente observados entre crianças/ adolescentes separados da família de origem, que sofreram

abandono, violência, etc;

Práticas educativas; como ajudar a criança/adolescente a conhecer e a lidar com sentimentos, fortalecer a auto-estima e

contribuir para a construção da identidade;

Políticas públicas, direitos humanos e de cidadania;

Papel da família acolhedora, da equipe técnica do programa e da família de origem.

# Cadastramento: As famílias que forem consideradas aptas a serem acolhedoras deverão formalizar sua inscrição no

Serviço, com o preenchimento da ficha de cadastro, onde constam os documentos necessários (já citados no item

Avaliação Documental), informações sobre toda a família e indicação quanto ao perfil de criança/ adolescente que se

julga capaz de acolher. A documentação necessária deverá ser encaminhada pela coordenação do Serviço à Justiça da

Infância e Juventude, para que possa ser emitido, com presteza, o termo de guarda e responsabilidade quando ocorrer o

acolhimento de uma criança/adolescente pela família cadastrada.

# Acompanhamento: Os serviços da rede de proteção à infância e juventude, especialmente o requerente do ingresso da

criança no programa (Justiça da Infância e Juventude, Conselho Tutelar, Equipe de Supervisão e Apoio aos Serviços de

Acolhimento, etc.), devem iniciar discussão do caso com a equipe técnica, antes que a modalidade acolhimento familiar

seja a opção de proteção decidida. Objetiva-se com isso traçar um trabalho em rede e de continuidade ao atendimento à

criança e sua família.

Preparação para o Acolhimento e Acompanhamento

A partir do momento em que uma criança/adolescente for encaminhada para o serviço, a equipe técnica deve iniciar a

preparação e acompanhamento psicossocial da criança/adolescente, da família acolhedora, da família de origem e da

rede social de apoio. Isso poderá ocorrer por meio de ações específicas tais como:

Com a criança/adolescente:

# Preparação da criança/adolescente para a entrada no programa, buscando-se estabelecer um vínculo de confiança,

fornecendo explicação da situação e esclarecimentos quanto ao acolhimento familiar. Essa ação deve ser partilhada com

o órgão que encaminhou a criança ou adolescente.

# Aproximação supervisionada entre a criança/adolescente e a família acolhedora.

# Escuta individual da criança/adolescente, com foco na adaptação à família acolhedora.

# Acompanhamento do desempenho escolar da criança e sua situação de saúde.

# Viabilização de encontro semanal entre a família de origem e a criança e/ou adolescente, o qual deverá ser

acompanhado pela equipe técnica.

Com a família acolhedora:

# Preparação da família acolhedora para a recepção da criança/adolescente, inclusive informando a situação sócio-

jurídica do caso e, quando possível, previsão inicial do tempo de acolhimento.

# Aproximação supervisionada entre a criança/adolescente e a família acolhedora.

# Construção de um plano de acompanhamento da família acolhedora, em conformidade com as necessidades do

acolhimento de cada criança/adolescente, respeitando-se as características das famílias e do acolhido.

# Acompanhamento da família acolhedora, com entrevistas e visitas domiciliares com foco na adaptação e

desenvolvimento do acolhimento, com freqüência mínima quinzenal ou de acordo com a avaliação do caso.

# Construção de espaço para troca de experiências entre famílias acolhedoras (Ex.: grupos de apoio, de escuta mútua).

Com a família de origem:

# Contato inicial com a família de origem (salvo em situações de restrição judicial) para esclarecimento do que é o

acolhimento familiar, seus termos e regras, assim como para convidá-la a participar do processo de adaptação da

criança/adolescente na família acolhedora, fornecendo informações sobre seus hábitos e costumes. Se possível,

possibilitar o encontro da família de origem com seu filho(a).

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# Acompanhamento da família de origem, com entrevistas e visitas domiciliares periódicas, articuladas com o

planejamento realizado para superação das vulnerabilidades da família.

# Construção de espaço para troca de experiências entre famílias de origem (Ex.: grupos de apoio, de escuta mútua).

Outras atribuições da equipe técnica do programa:

# Construir com a participação da família de origem e serviços da rede de proteção um plano de acompanhamento da

família de origem, nuclear ou extensa, que objetive a superação dos motivos que levaram à necessidade do afastamento

da criança/adolescente e conseqüente reintegração familiar.

# Providenciar encaminhamentos jurídico-administrativos e junto à rede de educação, saúde, dentre outros que se

fizerem necessários.

# Possibilitar situações de escuta individual, ao longo de todo o tempo de acolhimento, de qualquer dos envolvidos

(família de origem, família acolhedora e acolhido).

Atribuições das Famílias Acolhedoras:

# Preservar o vínculo e convivência entre irmãos e parentes (primos, sobrinhos) quando o acolhimento for realizado por

famílias diferentes.

# Responsabilizar-se pelas atividades cotidianas e rotineiras dos acolhidos (levar à escola, atendimentos de saúde etc),

cabendo à equipe técnica auxiliar as famílias acolhedoras na obtenção destes atendimentos, preferencialmente na rede

pública.

# Comunicação à equipe do serviço todas as situações de enfrentamento de dificuldades que observem durante o

acolhimento, seja sobre a criança, seja sobre a própria família acolhedora e a família de origem.

Desligamento da criança/adolescente

O desligamento do programa ocorrerá quando for avaliado pela equipe de profissionais do serviço, em diálogo com a

Justiça da Infância e Juventude, com o Ministério Público, Conselho Tutelar e rede envolvida - a possibilidade de

retorno familiar (à família de origem, nuclear ou extensa); a necessidade de acolhimento em outro espaço de proteção,

ou o encaminhamento para adoção. A esta avaliação deve suceder a preparação e o apoio específico por parte da equipe

técnica, com ações:

Com a criança/adolescente:

# Escuta individual e apoio emocional à criança/adolescente, com foco no retorno à família de origem e separação da

família acolhedora.

Com a família de origem:

# Intensificar e ampliar, de forma progressiva, os encontros entre a criança/adolescente e sua família - que

gradativamente deverão deixar de ser acompanhados pela equipe, a permanência com a família nos finais de semana e,

por fim, o retorno definitivo.

# Dar continuidade ao acompanhamento à família de origem após a reintegração da criança/adolescente, por um período

mínimo de seis meses, de forma a lhe dar suporte para o cumprimento de suas funções de cuidado e proteção, buscando

sua autonomia e visando evitar a reincidência da necessidade de acolhimento. Conforme estrutura local, tal

acompanhamento poderá ser feito pela equipe técnica do serviço de famílias acolhedoras que acompanhou o

acolhimento ou por outro serviço socioassistencial (CRAS, CREAS) em articulação com a rede local.

Com a família acolhedora:

# Orientar a família acolhedora para intensificar a preparação da criança/adolescente para o retorno à família de origem.

# Realizar encontros com a família acolhedora (entrevistas individuais e com o grupo familiar), com foco na saída da

criança/adolescente e na experiência de separação, oferecendo apoio psicossocial após a saída do(a) acolhido(a)

manutenção das atividades em grupo com outras famílias acolhedoras e do contato regular com a equipe técnica.

# Intermediar e orientar a família acolhedora com relação à manutenção de vínculos com a criança/adolescente e sua

família após a reintegração familiar, o que também amplia a proteção da criança/adolescente acolhido. Entretanto, deve

ser respeitado o desejo de todos os envolvidos, além de serem consideradas as características de cada caso, avaliando-se

a pertinência ou não da manutenção desde contato.

No caso em que forem esgotadas todas as possibilidades de reintegração familiar e a criança/adolescente for

encaminhada para adoção, a família acolhedora deverá contribuir para essa transição e, em conjunto com a equipe

técnica do serviço, preparar esta criança para a colocação em uma família definitiva.

O desligamento do programa deve ocorrer mediante conhecimento e autorização da Justiça da Infância e Juventude, que

deve estar devidamente informado das ações do serviço e atuar em conjunto com estas.

4.3.5 Recursos humanos

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

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Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

Em se tratando de serviços de acolhimento desenvolvidos por organizações nãogovernamentais, a equipe técnica deverá

pertencer ao quadro de pessoal da entidade ou ser cedida pelo órgão gestor da Assistência Social ou por outro órgão

público ou privado, exclusivamente para esse fim. Em ambos os casos, deverá ser respeitado o número mínimo de

profissionais necessários, a carga horária mínima e o cumprimento das atribuições abaixo elencadas.

Equipe Profissional Mínima

Coordenador e equipe técnica, conforme detalhado abaixo:

Coordenador

Perfil

Formação Mínima: Nível superior e experiência em função congênere

Amplo conhecimento da rede de proteção à infância e juventude, de políticas públicas e da rede de serviços da

cidade e região.

Quantidade 1 profissional por serviço

Principais Atividades Desenvolvidas

Gestão e Supervisão do funcionamento do serviço

Organização da divulgação do serviço e mobilização das famílias acolhedoras

Organização da seleção e contratação de pessoal e supervisão dos trabalhos desenvolvidos

Organização das informações das crianças e adolescentes e respectivas famílias;

Articulação com a rede de serviços;

Articulação com o Sistema de Garantia de Direitos

A composição da equipe que deve atuar nos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes foi regulamentada

pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (Resolução Nº130, de 2005 do CNAS).

Equipe Técnica

Perfil

Formação Mínima: Nível superior

Experiência no atendimento a crianças, adolescentes e famílias em situação de risco

Quantidade

2 profissionais para o acompanhamento de até 15 famílias de origem e 15 famílias acolhedoras

Carga Horária Mínima Indicada: 30 horas semanais

Destaca-se a necessidade de flexibilidade nos horários de trabalho dos profissionais, para atendimento às

peculiaridades desta modalidade de atendimento (possível necessidade de atendimento fora do horário comercial).

Principais Atividades Desenvolvidas

Acolhida, avaliação, seleção, capacitação, acompanhamento, desligamento e supervisão das famílias

acolhedoras;

Articulação com a rede de serviços e Sistema de Garantia de Direitos;

Preparação e acompanhamento psicossocial das famílias de origem, com vistas à reintegração familiar;

Acompanhamento das crianças e adolescentes;

Organização das informações de cada caso atendido, na forma de prontuário individual;

Encaminhamento e discussão / planejamento conjunto com outros atores da rede de serviços e do Sistema de

Garantia de Direitos das intervenções necessárias ao acompanhamento das crianças e adolescentes e suas famílias;

Elaboração, encaminhamento e discussão com a autoridade judiciária e Ministério Público de relatórios, com

freqüência bimestral ou semestral, sobre a situação de cada criança e adolescente

apontando: i. possibilidades de reintegração familiar; ii. Necessidade de aplicação de novas medidas; ou, iii. quando

esgotados os recursos de manutenção na família de origem, a necessidade de encaminhamento para adoção

Os parâmetros para a composição mínima da equipe técnica dos serviços de acolhimento foram estabelecidos pela

NOB-RH/SUAS, a qual define que a equipe de referência dos serviços de acolhimento deve ser formada por psicólogo e

assistente social. É importante que sejam agregados à equipe mínima profissionais com diferentes formações, compondo

uma equipe interdisciplinar.

As atividades a serem desenvolvidas pela equipe interprofissional deverão respeitar as normas quanto a atividades

privativas definidas pelos respectivos conselhos de categorias profissionais

4.3.6 Infra-estrutura e espaços mínimos sugeridos

Espaços que deverão funcionar em área específica para atividades técnico-administrativas

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Cômodo Características Sala para equipe técnica

Com espaço e mobiliário suficiente para desenvolvimento de atividades de natureza técnica (elaboração de

relatórios, atendimento, reuniões, etc), com independência e separação de outras atividades e/ou programas que a

instituição desenvolva.

Sala de coordenação /atividades administrativas

Com espaço e mobiliário suficiente para desenvolvimento de atividades administrativas (área

contábil/financeira, documental, logística, etc.

O espaço administrativo deve ter área reservada para guarda de prontuários das crianças e adolescentes, em

condições de segurança e sigilo.

Sala de atendimento

Com espaço e mobiliário suficiente para atendimento individual ou familiar e condições que garantam

privacidade.

Sala / espaço para reuniões

Com espaço e mobiliário suficiente para a realização de reuniões de equipe e de atividades grupais.

Deverá ser disponibilizado meio de transporte que possibilite a realização de visitas domiciliares e reuniões

com os demais atores do Sistema de Garantia de Direitos e da Rede de Serviços.

BALSAS

PORTARIA Nº. 001/2017 – 4ª PJB

MOISÉS CALDEIRA BRANT, Promotor de Justiça, Titular da 4ª Promotoria de Justiça da

Comarca de Balsas, usando das atribuições que lhe confere o art. 129, inciso III, da Constituição Federal, e o art. 26,

inciso I, da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais

pertinentes,

CONSIDERANDO a necessidade de conferir maior celeridade e efetividade nas

investigações, denúncias e acompanhamento das Ações Penais pela prática dos crimes de abuso e exploração sexual,

tortura, maus tratos e tráfico de crianças e adolescentes;

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 127 e seguintes da Constituição Federal, constitui

atribuição do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais

indisponíveis;

CONSIDERANDO o que consta na Notícia de Fato nº. 002/2017;

RESOLVE

I) A autuação da Notícia de Fato como Procedimento Administrativo, instaurado por meio da

presente Portaria, ficando, desde já, nomeada a servidora Thays Fernanda Selhorst Piacentini para atuar como secretária

e, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, devendo proceder na forma disciplinada nas normas do Colégio

de Procuradores do Ministério Público do Maranhão e ato Conjunto da PGJ e CGMP de registro cronológico;

II) Seja a presente PORTARIA registrada em livro próprio, adotando o procedimento

administrativo a mesma identificação numérica da portaria, nos termos do art. 4º, § 2º, da Resolução nº 10/2009-CPMP,

devendo ser anotado, ainda, como assunto objeto de investigação seguinte: Recomendação 043/2016 – CNMP (Dispõe

sobre a necessidade de conferir maior celeridade e efetividade nas investigações, denúncias e acompanhamento das

Ações Penais pela prática dos crimes de abuso e exploração sexual, tortura, maus tratos e tráfico de crianças e

adolescentes).

III) Providencie a remessa de cópia ao Setor de Coordenação de Documentação e

Biblioteca, mediante cópia dos originais assinados, além do seu inteiro teor em meio magnético ou enviado ao

seguinte e-mail: [email protected], bem como publicação no local de costume;

IV) Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público.

Balsas/MA, 25 de agosto de 2017.

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO

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Promotor de Justiça MOISÉS CALDEIRA BRANT

Titular da 4ª Promotoria de Justiça de Balsas

PORTARIA Nº. 041/2017-5ª PJB

Rita de Cássia Pereira Souza, Promotora de Justiça respondendo pela 5ª Promotoria da Comarca de Balsas, usando das

atribuições que lhe confere o art. 129, inciso III, da Constituição Federal, e o art. 26, inciso I, da Lei Orgânica Nacional

do Ministério Público (Lei 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes,

CONSIDERANDO a necessidade de apurar denúncia de abandono dos filhos de M. B. dos R.;

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 127 e seguintes da Constituição Federal, constitui atribuição do Ministério

Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem,

com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de

negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (art. 227, caput, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO o que consta na Notícia de Fato nº. 02/2017;

RESOLVE

I) A autuação do presente procedimento como Procedimento Administrativo, instaurado por meio da presente Portaria,

ficando, desde já nomeadas as servidoras Camila Sarney Costa Lima Borgneth e Lívia Cristina da Silva Nogueira para

atuarem como secretárias e, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, devendo proceder na forma disciplinada

nas normas do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Maranhão e ato Conjunto da PGJ e CGMP de registro

cronológico;

II) Seja a presente PORTARIA registrada em livro próprio, adotando o procedimento administrativo a mesma

identificação numérica da portaria, nos termos do art. 4º, § 2º, da Resolução nº 10/2009-CPMP, devendo ser anotado,

ainda, como assunto objeto de investigação seguinte: apurar a denúncia de abandono dos filhos de M. B. dos R.;

III) Providencie a remessa de cópia ao Setor de Coordenação de Documentação e Biblioteca, mediante cópia dos

originais assinados, além do seu inteiro teor em meio magnético ou enviado ao seguinte e-mail:

[email protected], bem como publicação no local de costume;

IV) Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público.

Balsas, 18 de julho de 2017.

RITA DE CÁSSIA PEREIRA SOUZA

Promotora de Justiça, Respondendo

PORTARIA Nº 11/2017-1a PJB

A PROMOTORA DE JUSTIÇA TITULAR DA 1A PROMOTORIA DE BALSAS, no uso de suas

atribuições legais, decide converter a Notícia de Fato nº 17/2015 – 1ª PJE em Procedimento Administrativo Stricto

Sensu, que tem como objeto reclamação do Sr. LEANDRO FERREIRA NUNES, o qual informou que possui

diagnóstico de OBESIDADE MÓSBIDA GRAU 3, e desde o mês de fevereiro de 2015 vem tentando conseguir

Tratamento Fora do Domicílio junto ao Município de Balsas/MA para a realização de cirurgia BARIÁTRICA e até a

presente data não logrou êxito na resolução da demanda, pelo que

RESOLVE

Instaurar, sob sua presidência, procedimento administrativo Strictu Sensu para garantir a tutela do

direito individual indisponível à saúde de LEANDRO FERREIRA NUNES.

Para auxiliar nos trabalhos, fica nomeado o servidor Raylon Klysmann Araújo de Carvalho, independentemente de

compromisso. Desde logo, resolve, ainda, determinar que sejam tomadas as seguintes providências, além de outras que

posteriormente se façam necessárias.

1) Autuem-se os documentos coletados até o presente momento;

2) Registre-se a Portaria no livro próprio;

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

3) Oficie-se à Secretaria Municipal de Saúde de Balsas para que informe, no prazo de dez dias úteis, as

providências adotadas para realização da cirurgia do paciente.

4) Publique-se no mural desta Promotoria de Justiça;

5) Seja providenciada a numeração das páginas;

6) Após, conclusos.

Balsas (MA), 03 de agosto de 2017.

DAILMA MARIA DE MELO BRITO

Promotora de Justiça

PORTARIA Nº 012/2017 – 1ª PJB

A Dra. Dailma Maria de Melo Brito, Titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balsas, no uso das atribuições

que lhe confere o art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei Orgânica do Ministério Público (Lei 8.625/93), sem

prejuízo das demais disposições legais pertinentes

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos

serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua

garantia, conforme o disposto no artigo 129, inciso II da Constituição Federal;

CONSIDERANDO o recebimento do Ofício nº 138/2015 - CAO/Saúde o qual solicitou uma série de diligências

relativas à redução da mortalidade materna.

CONSIDERANDO a expiração do prazo de tramitação da notícia de fato nº 25/2015.

RESOLVE

Converter, com supedâneo na disposição do art. 4º, §4º, do Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014, a notícia de fato nº

52/2015 em Procedimento Administrativo Stricto Sensu, com o objetivo de acompanhar e fiscalizar POLÍTICAS

PÚBLICAS DE PREVENÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA, INFANTIL E FETAL, implementadas pelo Estado

do Maranhão e pelos Municípios que compõe a comarca de Balsas, tomando as medidas cabíveis em cada caso,

conforme a situação fática observada em cada momento.

Registre-se no SIMP. Proceda-se às cautelas de praxe para a sua devida publicação. Afixe-se cópia no átrio desta

Promotorias de Justiça.

Balsas, 03 de agosto de 2017.

DAILMA MARIA DE MELO BRITO

Promotora de Justiça

PORTARIA Nº 15/2017-1a PJB

A PROMOTORA DE JUSTIÇA TITULAR DA 1A PROMOTORIA DE BALSAS, no uso de suas atribuições

legais, decide converter a Notícia de Fato nº 26/2015 – 1ª PJE em Procedimento Administrativo Stricto Sensu, que tem

como objeto reclamação da Sra. REJANE FEITOSA DO NASCIMENTO, a qual informou que precisa fazer uma

cirurgia de raspagem no ombro direito e desde o mês outubro de 2014 vem tentando conseguir Tratamento Fora de

Domicílio junto ao Município de Balsas/MA, para realização da referida cirurgia, todavia, até a presente data não logrou

êxito na resolução da demanda, pelo que

RESOLVE

Instaurar, sob sua presidência, procedimento administrativo Strictu Sensu para garantir a tutela do direito

individual indisponível à saúde de REJANE FEITOSA DO NASCIMENTO.

Para auxiliar nos trabalhos, fica nomeado o servidor Raylon Klysmann Araújo de Carvalho, independentemente de

compromisso. Desde logo, resolve, ainda, determinar que sejam tomadas as seguintes providências, além de outras que

posteriormente se façam necessárias.

1) Autuem-se os documentos coletados até o presente momento;

2) Registre-se a Portaria no livro próprio;

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO

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São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

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3) Oficie-se à Secretaria Municipal de Saúde de Balsas para que informe, no prazo de dez dias úteis, as

providências adotadas para realização da cirurgia do paciente.

4) Publique-se no mural desta Promotoria de Justiça;

5) Seja providenciada a numeração das páginas;

6) Após, conclusos.

Balsas (MA), 04 de agosto de 2017.

DAILMA MARIA DE MELO BRITO

Promotora de Justiça

PORTARIA Nº. 044/2017-5ª PJB

Rita de Cássia Pereira Souza, Promotora de Justiça respondendo pela 5ª Promotoria da Comarca de Balsas, usando das

atribuições que lhe confere o art. 129, inciso III, da Constituição Federal, e o art. 26, inciso I, da Lei Orgânica Nacional

do Ministério Público (Lei 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes,

CONSIDERANDO a necessidade de apurar denúncia de vulnerabilidade dos menores D. O. dos S. e L. O. dos S;

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 127 e seguintes da Constituição Federal, constitui atribuição do Ministério

Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem,

com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de

negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (art. 227, caput, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO o que consta na Notícia de Fato nº. 13/2017;

RESOLVE

I) A autuação do presente procedimento como Procedimento Administrativo, instaurado por meio da presente Portaria,

ficando, desde já nomeadas as servidoras Camila Sarney Costa Lima Borgneth e Lívia Cristina da Silva Nogueira para

atuarem como secretárias e, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, devendo proceder na forma disciplinada

nas normas do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Maranhão e ato Conjunto da PGJ e CGMP de registro

cronológico;

II) Seja a presente PORTARIA registrada em livro próprio, adotando o procedimento administrativo a mesma

identificação numérica da portaria, nos termos do art. 4º, § 2º, da Resolução nº 10/2009-CPMP, devendo ser anotado,

ainda, como assunto objeto de investigação seguinte: apurar a denúncia de vulnerabilidade dos menores D. O. dos S. e

L. O. dos S;

III) Providencie a remessa de cópia ao Setor de Coordenação de Documentação e Biblioteca, mediante cópia dos

originais assinados, além do seu inteiro teor em meio magnético ou enviado ao seguinte e-mail:

[email protected], bem como publicação no local de costume;

IV) Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público.

Balsas, 18 de julho de 2017.

RITA DE CÁSSIA PEREIRA SOUZA

Promotora de Justiça, Respondendo

BARRA DO CORDA

PORTARIA Nº 005/2017

Instaura procedimento administrativo para averiguar a possíveis inconsistências dos procedimentos pedagógicos

conducentes à inclusão das crianças com necessidades educacionais especiais.

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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

O PROMOTOR DE JUSTIÇA TITULAR DA SEGUNDA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE BARRA

DO CORDA (MA), especializada na defesa da educação, no exercício das atribuições conferidas pelos arts. 127 e 129,

inciso III, da Constituição Federal, e art. 26, inciso I, da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Publico, por determinação constitucional, a defesa dos interesses

sociais e individuais indisponíveis, dentre os quais se insere o direito `educação em plena igualdade pata todos (art. 5º,

caput, c/c o art. 6º, ambos, da constituição da República),cumprindo zelar pelo efetivo respeito dos podres públicos e

dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na constituição Federal, promovendo as medidas necessárias

à sua garantia (arts. 127 e 129, inciso II, da CF);

CONSIDERANDO o que dispõem a Convenção Internacional sobre Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificado

pelo Congresso Nacional em 09/07/2008 e promulgado pelo Presidente da República em 25 de agosto de 2009, a

Constituição Federal, em seu art. 3º, inciso IV, e a Lei Federal n. 13.146, de 06 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa

com Deficiência), cujo escopo é garantir o pleno gozo de direito aos membros da sociedade com necessidades

educativas especiais;

CONSIDERANDO o conteúdo do relatório da reunião realizada em 26/4/2017, com alunos, pais, mestre e gestores da

Unidade Escolar Izabel Cafeteira, que denota a existência de crianças com deficiência auditiva, deficiência visual,

síndrome de Down e trastorno do espectros altistas matriculadas ab Rede municipal de ensino, que não dispõe de uma

politica adequada ao atendimento a suas demandas;

Instaura, sob sua presidência, procedimento administrativo para proceder ao censo de todas as crianças com deficiência,

matriculadas na Rede Municipal de Ensino de Barra do Corda (MA) e avaliar o desempenho das políticas de

atendimento educacional especializado, para fins da adoção de medidas administrativas e judiciais porventura

necessárias à plena efetivação dos direitos dessas crianças, em consonância com a legislação regente.

Nomeia, para secretariar o procedimento, Ricardo Santana Pacheco, Técnico Ministerial, matrícula nº 1060920,

determinando desde logo que se procedam às comunicações de praxe e ainda à:

1) autuação e registro nos meios de costume e publicação com o envio desta portaria ao Diário Oficial do Estado e

Diário Eletrônico do MPMA (Lei nº 10.399, de 29 de dezembro de 2015), via biblioteca da PGJ, bem assim no átrio das

Promotorias de Justiça;

2) Juntada de cópia dos relatórios das referidas reuniões, realizadas nas Unidades Escolares mencionadas e da Escuta

realizada com a Professora Jerilee Mendes Barbosa e de outros documentos porventura pertinentes;

3) Requisição à Secretaria Municipal de Educação de Barra do Corda (MA), para resposta em até 10 (dez) dias úteis, de

informação sobre a existência de equipe multidisciplinar e sobre os procedimento pedagógicos e materiais de apoio

especial utilizados pela Rede Municipal de Ensino para garantir a plena inclusão das crianças e adolescentes com

necessidades educacionais especiais.

Cumpra-se com prioridade.

Barra do Corda – MA, 02 de maio de 2017.

EDILSON SANTANA DE SOUSA

Promotor de Justiça

TUTÓIA

REC-PJTUT - 32017

Código de validação: 14BE7D4F3D

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por seu Promotor de Justiça in fine

assinado, titular da Promotoria de Justiça de Tutoia/MA, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em

especial as conferidas pelo art. 27, parágrafo único, IV, da Lei n.º 8.625/93, pelo art. 6.º, XX, da Lei Complementar

Federal n.º 75/93;

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO

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CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da

moralidade e eficiência administrativas, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, na forma dos

artigos 127, caput, e 129, III, da Constituição da República; artigo 25, IV, “a”, da Lei n.º 8.625/93, e do art. 26, V, “a” e

“b”, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público, consoante o previsto no art. 27, IV da Lei

Complementar Estadual nº 13/91, expedir recomendações visando ao efetivo respeito aos interesses, direitos e bens cuja

defesa lhe cabe promover;

CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública e da atuação de seus

respectivos gestores, a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência;

CONSIDERANDO que a administração pública deve na aquisição de bens e serviços observar e

seguir os ditames da Lei nº 8.666/93;

CONSIDERANDO que o art. 55, incisos III e V, da Lei 8.666/93, prevê que é cláusula essencial

no contrato administrativo a que estabelece e define o preço (é dizer, o valor líquido a ser pago), bem como o crédito

pelo qual correrá a despesa. Assim, nos contratos em que a Administração Pública tenha de despender recursos, o preço

tem de ser certo e preestabelecido, não se admitindo um contrato cujo valor é desconhecido e depende de fatores

aleatórios, como o êxito ou não na demanda;

CONSIDERANDO que já se encontra sedimentado na jurisprudência dos Tribunais de Contas

(Consulta n. 7458/2011-TCE/MA, Decisão PL TCE n. 100/2012, e Prejulgado nº 1199 do TCE/SC) o entendimento de

que somente é admissível o contrato de risco (ad exitum) na Administração pública quando o poder público não gasta

qualquer valor, sendo a remuneração do contratado exclusivamente os honorários pela sucumbência devidos pela parte

vencida, nos montantes determinados em juízo;

CONSIDERANDO que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de

Valorização do Magistério – FUNDEF, atualmente substituído pelo Fundo de Manutenção e desenvolvimento da

Educação Básica e de Valorização dos profissionais da educação – FUNDEB, foi instituído pela Emenda Constitucional

n. 14/96, que deu nova redação ao art. 60 do ADCT, como um fundo de natureza contábil (§ 1º do art. 60), que

assegurava aos Estados e Municípios o repasse automático de seus recursos, de acordo com os coeficientes de

distribuição previamente estabelecidos e publicados;

CONSIDERANDO ainda que a Lei n.º 9.424/96, que regulamentou o art. 60 do ADCT, definiu

mais ainda os contornos do FUNDEF, disciplinando a organização do Fundo, determinou expressamente que seus

recursos fossem obrigatoriamente aplicados na manutenção e no desenvolvimento do ensino fundamental público e na

valorização do magistério;

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CONSIDERANDO o disposto no art. 8º, parágrafo único, da LC 101/2000, segundo o qual “Os

recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua

vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso”;

CONSIDERANDO, todavia, que o Município de Paulino Neves/MA, consoante extrato publicado

no Diário Oficial do Estado do dia 26/12/2016, pág. 23, firmou com o escritório de advocacia JOÃO AZEDO E

BRASILEIRO SOCIEDADE DE ADVOGADOS, inscrito no CNPJ sob o número 05.500.356/0001-08, decorrente de

processo de inexigibilidade de licitação não identificado, Contrato de prestação de serviços advocatícios, que tem por

objeto a prestação de serviços visando o recebimento dos valores decorrentes de diferenças do FUNDEF pela

subestimação do valor mínimo anual por aluno (VMAA), previsto na Lei do FUNDEF (Lei n.º 9.424/96);

CONSIDERANDO que, no Estado do Maranhão, este mesmo e único escritório de advocacia

(JOÃO AZEDO E BRASILEIRO SOCIEDADE DE ADVOGADOS), no período de novembro de 2016 a 02 de janeiro

de 2017, celebrou contrato similar para recuperação de tais créditos, com nada menos que 110 Municípios, todos

escudados em suposta “inexigibilidade de licitação”, pela “singularidade dos serviços prestados”;

CONSIDERANDO que a contratação em epígrafe envolve milhões de reais e prevê, como

pagamento pela prestação dos serviços, a título ad exitum, que o valor dos honorários advocatícios será a quantia

correspondente a 20% (vinte por cento) do montante auferido com a execução do objeto do contrato, a ser pago no

momento que o Município perceber o crédito, chegando também à cifra de milhões de reais, incorrendo assim em tripla

ilegalidade: 1ª) a primeira concernente à contratação de escritório de advocacia por inexibilidade de licitação,

contrariando a regra de realização de concurso público para contratação de procurador do ente público interessado, bem

como a previsão de que a contratação por inexigibilidade é medida excepcionalíssima, que deve ocorrer quando

configurada e comprovada a necessidade de serviços de profissional de notória especialização, nos termos do art. 25, II,

§ 1º, da Lei 8666/93; 2) a segunda refere-se à celebração de contrato de risco que não estabelece preço certo na

contratação e que vincula a remuneração do contratado a um percentual sobre o crédito a ser auferido, em desacordo

com os arts. 5º, 6º, VIII e 55, III e V, da Lei n. 8.666/93, e 3) a terceira relacionada à previsão de pagamento do

contratado com recursos que possuem destinação vinculada à manutenção e desenvolvimento da educação de qualidade;

CONSIDERANDO que o contrato celebrado nestes moldes é, além de ilegal, lesivo ao patrimônio

público e ao patrimônio educacional dos alunos maranhenses, por prever honorários contratuais incompatíveis com o

alto valor e a inexistente complexidade da causa, que trata de matéria exclusivamente de direito, já pacificada no âmbito

dos Tribunais superiores. Além disso, não se reconhece no caso a “singularidade” da matéria, a carecer de serviços

jurídicos especializados que justifiquem a contratação via inexigibilidade de licitação, vez que vários escritórios de

advocacia no país têm ajuizado sobreditas ações, de idêntico conteúdo, a grande parte limitando-se ao cumprimento de

sentença proferida em ação civil pública interposta pelo Ministério Público Federal no Estado de São Paulo, Processo nº

1999.61.00.05.0616-0;

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CONSIDERANDO que destinar recursos públicos vinculados à educação ao pagamento de

serviços de advocacia contratados sem o devido processo licitatório, ou seja, sem a necessária competitividade que

garanta a higidez do preço pactuado, sem margem de dúvida malfere os postulados legais e constitucionais acima

explicitados, além de causar grave prejuízo ao erário municipal;

CONSIDERANDO ainda que a contratação de profissionais de advocacia sem vínculo

empregatício com a entidade pública contratante somente deve ocorrer via processo licitatório, e ainda assim em

situações raras, pois a regra deve ser a realização de concurso público para contratação de procurador do ente público

interessado. Apenas em casos excepcionalíssimos, caso se configure e comprove a necessidade de serviços de

profissional de notória especialização, a contratação poderá ser efetuada por inexigibilidade, nos termos do art. 25, II,

§ 1º, da Lei n.º 8.666/93;

CONSIDERANDO que os honorários advocatícios objeto do contrato em tela não podem ser

remunerados com recursos do FUNDEF/FUNDEB, por tratar-se estes de recursos de aplicação vinculada à melhoria da

qualidade da educação, consoante exigência da Lei 9.424/96, bem como art. 60 do ADCT;

CONSIDERANDO as decisões emanadas do pleno do Egrégio Tribunal de Contas do Estado do

Maranhão, em medidas cautelares, deferidas em 08, 15 e 22 de março de 2017, no bojo de representações do Ministério

Público de Contas/MA, em desfavor de 109 (cento e nove) municípios maranhenses, determinando a suspensão dos

pagamentos de honorários advocatícios decorrentes das contratações para recebimento das diferenças do FUNDEF pela

subestimação do valor mínimo anual por aluno (VMAA), bem como a obrigação dos municípios representados de

procederem à anulação de tais contratos;

CONSIDERANDO que a Nota Técnica nº 430/2017/NAE/MA/Regional/MA da Controladoria

Geral da União também aponta diversas irregularidades na contratação dos escritórios de advocacia para a recuperação

dos valores do VMAA, concluindo que “não há fundamento para a contratação dos escritórios por inexigibilidade de

licitação, uma vez que há possibilidade de competição e que os serviços (cumprimento de sentença) não são de

natureza singular, mas rotineiros para escritórios de advocacia. Quanto aos cálculos dos valores, como ficou

devidamente explicado nesta Nota Técnica, não são de alta complexidade e exigem apenas os dados disponibilizados

pelo FNDE nos autos da ACP nº 1999.61.00.050616-0 ou que também podem ser solicitados diretamente àquele

Fundo, por meio da Lei de Acesso à Informação, ou ainda parcialmente obtidos por meio de consultas a sites abertos

na internet”;

CONSIDERANDO que a referida Nota Técnica destaca, ainda, que “os 149 cumprimentos de

sentença de municípios maranhenses formulados perante a Justiça Federal – Seção Judiciário do Distrito Federal

comprovam que os escritórios venderam a um elevado preço um direito já garantido por meio de ação Ministerial a

custo zero para os municípios, possivelmente utilizando-se do desconhecimento dos gestores públicos acerca da ACP

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transitada em julgado em São Paulo. É dizer, com esses contratos os escritórios buscam participar do quinhão já

garantido aos municípios pela ação ministerial”;

RESOLVE:

RECOMENDAR ao Excelentíssimo Senhor Prefeito de Paulino Neves/MA, Sr. ROBERTO SILVA

MAUÉS, que:

a) Proceda, no prazo de 10 (dez) dias:

a.1) à suspensão de quaisquer pagamentos advindos do Contrato de prestação de serviços

advocatícios firmado com o escritório JOÃO AZEDO E BRASILEIRO SOCIEDADE DE ADVOGADOS, consoante

EXTRATO em anexo;

a.2) à anulação, em face do Poder de autotutela da Administração (Súmula 473 do STF), do

sobredito Contrato;

a.3) envie cópia autêntica do procedimento de contratação do escritório de advocacia mencionado,

incluindo o contrato celebrado entre as partes

b) a partir do recebimento da presente Recomendação, informe a esta Promotoria de Justiça se já

recebeu alguma vez precatórios referentes a diferenças da complementação federal do FUNDEF, bem como a destinação

que lhes foi dada; e ainda que todos os recursos recebidos ou a receber a esse título tenham sua aplicação vinculada a

ações em educação, mediante conta específica a ser aberta para tal finalidade;

c) a partir do recebimento da presente Recomendação, e uma vez anulado o Contrato de

prestação de serviços advocatícios em epígrafe, a demanda judicial que ensejou a contratação seja imediatamente

assumida pela Procuradoria Municipal, que detém atribuição de representação do Município em juízo, face à

inexistente complexidade da causa, a fim de evitar-se o pagamento de valores desproporcionais ou lesivos ao

erário. Nessa vereda, deve-se também determinar ao Representado que informe a qualificação do Procurador

Municipal, e respectivos contatos.

Em caso de não acatamento desta RECOMENDAÇÃO, o Ministério Público informa que adotará

as medidas legais necessárias a fim de assegurar a sua implementação, inclusive através do ajuizamento da ação civil

pública cabível e por improbidade administrativa.

Publique-se esta Recomendação no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.

Encaminhe-se cópia eletrônica à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca para publicação no

Diário Eletrônico do MPMA.

Encaminhe-se cópias para cada um dos Vereadores de Paulino Neves/MA, para conhecimento e

acompanhamento

Tutoia/MA, 30 de Maio de 2017.

FERNANDO JOSE ALVES SILVA

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