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DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO
LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO – PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
Francisco das Chagas Barros de Sousa – SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS
Marilea Campos dos Santos Costa – SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
Eduardo Jorge Hiluy Nicolau– CORREGEDOR-GERAL DO MP
Teodoro Peres Neto – SUBCORREGEDOR-GERAL DO MP
Rita de Cassia Maia Baptista Moreira – OUVIDORA-GERAL DO MP
Ana Teresa Silva de Freitas – DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DO MP
Emmanuel José Peres Netto Guterres Soares– DIRETOR-GERAL DA PGJ
Marco Antônio Santos Amorim - DIRETOR DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS
Raimundo Nonato Leite Filho – DIRETOR DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
Carmen Lígia Paixão Viana - DIRETORA DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
Justino da Silva Guimarães – ASSESSOR-CHEFE DA PGJ
Fabíola Fernandes Faheína Ferreira – CHEFA DE GABINETE DA PGJ
COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA
José Antonio Oliveira Bents Regina Maria da Costa Leite Regina Lúcia de Almeida Rocha Flávia Tereza de Viveiros Vieira
Maria dos Remédios Figueiredo Serra Paulo Roberto Saldanha Ribeiro Eduardo Jorge Hiluy Nicolau Teodoro Peres Neto
Iracy Martins Figueiredo Aguiar Rita de Cassia Maia Baptista Moreira Ana Lídia de Mello e Silva Moraes Marco Antonio Anchieta Guerreiro
Lígia Maria da Silva Cavalcanti Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro Suvamy Vivekananda Meireles Sâmara Ascar Sauaia
Krishnamurti Lopes Mendes França Themis Maria Pacheco de Carvalho Raimundo Nonato de Carvalho Filho Maria Luíza Ribeiro Martins Cutrim
Selene Coelho de Lacerda Mariléa Campos dos Santos Costa José Henrique Marques Moreira Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Domingas de Jesus Fróz Gomes Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf
Francisco das Chagas Barros de Sousa Eduardo Daniel Pereira Filho Clodenilza Ribeiro Ferreira Carlos Jorge Avelar Silva
Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro
CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO
(Biênio 2015/2017)
Titulares
Luiz Gonzaga Martins Coelho– PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
Eduardo Jorge Hiluy Nicolau – CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Domingas de Jesus Fróz Gomes - CONSELHEIRA
Francisco das Chagas Barros de Sousa - CONSELHEIRO
Joaquim Henrique de Carvalho Lobato – CONSELHEIRO
Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf - CONSELHEIRA
Carlos Jorge Avelar Silva - CONSELHEIRO
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS REUNIDAS
1ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS 2ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO Dr. TEODORO PERES NETO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA
PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS ISOLADAS
1ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO 2ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO 3ª PROCURADORIA CÍVEL Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA 4ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA 5ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. TEODORO PERES NETO Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO
PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS REUNIDAS
Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS ISOLADAS
1ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA 2ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE 3ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA MOREIRA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM5
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SUMÁRIO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO ........................................................................................ 3 Procuradoria Geral de Justiça ......................................................................................................................................... 3
EDITAL Nº 14, DE 23 DE AGOSTO DE 2017 ........................................................................................................... 3 ATOS .............................................................................................................................................................................. 8
Subprocuradoria Geral de Justiça para Assuntos Administrativos ............................................................................. 9 PORTARIA Nº 7608/2017-GSPGJAAD ...................................................................................................................... 9
Diretoria Geral .................................................................................................................................................................. 9 EXTRATOS ................................................................................................................................................................... 9
Promotorias de Justiça da Comarca da Capital ........................................................................................................... 12 1ª DO CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL .............................................................................. 12
Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior ....................................................................................................... 13 BACABAL ................................................................................................................................................................... 13 BALSAS ....................................................................................................................................................................... 22 BARRA DO CORDA .................................................................................................................................................. 25 TUTÓIA ...................................................................................................................................................................... 26
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Procuradoria Geral de Justiça
EDITAL Nº 14, DE 23 DE AGOSTO DE 2017
CONVOCAÇÃO PARA OPÇÃO DE PREENCHIMENTO DE VAGA NA COMARCA DE CAROLINA PELO
CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO NO POLO DE BALSAS/MA
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, torna
pública a convocação dos candidatos relacionados no anexo I, aprovados no último concurso público realizado por esta
Procuradoria Geral de Justiça, para o cargo de TÉCNICO MINISTERIAL – ÁREA: ADMINISTRATIVA, Polo
Balsas/MA, do Quadro Permanente de Apoio Técnico- Administrativo do Ministério Público do Estado do Maranhão,
para efeito de nomeação para o cargo vago na Comarca de Carolina.
CONSIDERANDO que o cargo de Técnico Ministerial – Área: Administrativa da Promotoria de Justiça de Carolina-
MA foi determinado pelo Ato Regulamentar nº 18/2017, de 14 de julho de 2017, que distribui os cargos de Técnico
Ministerial criados pela Lei 10.539/2016;
CONSIDERANDO que o referido cargo foi disposto no Concurso de Remoção de Servidores, regido pelo Edital nº
03/2017-GPGJ, conforme dispõe o Art. 5º, § 1º do Ato Regulamentar nº 06/2015-GPGJ, contudo, não houve servidores
inscritos.
CONSIDERANDO a necessidade do serviço; e
CONSIDERANDO que aos 05 de novembro de 2017 expirará o prazo de validade do concurso público de servidores
vigente;
CONVOCA os candidatos excedentes aprovados no concurso público para o cargo de TÉCNICO MINISTERIAL –
ÁREA: ADMINISTRATIVA, POLO: BALSAS, para optarem pelo provimento de 01 (um) cargo vago na Comarca de
Carolina.
1. Os interessados deverão solicitar inscrição por meio de requerimento único, constante do Anexo II, que deverá ser
encaminhado, via e-mail, à Coordenadoria de Gestão de Pessoas da Procuradoria-Geral de Justiça, por meio do
endereço eletrônico: [email protected], no prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação deste Edital, competindo
aquela Coordenadoria o julgamento dos pedidos.
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
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2. Os candidatos convocados que não realizarem sua inscrição estarão, automaticamente, renunciando ao direito à
nomeação, nessa chamada, sem prejuízo da manutenção da posição na sua classificação, dentro do prazo de validade do
concurso.
3. A escolha do candidato para nomeação na Comarca de Carolina, obedecerá, rigorosamente, a ordem de classificação
obtida no referido concurso.
4. As despesas decorrentes da mudança e instalação do candidato e seus dependentes serão de sua inteira e exclusiva
responsabilidade, não havendo quaisquer ônus a serem arcados pelo Ministério Público do Estado do Maranhão.
5. O candidato poderá obter informações referentes a esta convocação na Coordenadoria de Gestão de Pessoas,
localizada à Av. Prof. Carlos Cunha, nº 3261, Calhau, nesta Capital, por meio dos telefones (98) 3219-1646/1648 ou via
e-mail: [email protected].
7. Os casos omissos serão resolvidos pelo Procurador-Geral de Justiça em conjunto com a Coordenadoria de Gestão de
Pessoas.
8. Quaisquer alterações nas regras fixadas neste edital somente poderão ser feitas por meio de outro edital.
São Luís, 25 de agosto de 2017.
Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.
LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO
Procurador-Geral de Justiça
ANEXO I
RELAÇÃO DOS CANDIDATOS EXCEDENTES APROVADOS NO CARGO DE TÉCNICO MINISTERIAL –
ÁREA: ADMINISTRATIVA
POLO: BALSAS
CANDIDATO CLASSIF.
LEANDRO NAIVA TINOCO 6
ELIAS ARAUJO DO NASCIMENTO 7
FAGNER DOS SANTOS OLIVEIRA 8
MARCOS KAIO SILVA MATOS 9
CLAUDIO LOPES CAVALCANTE 10
FLAVIO SOUSA SANTOS 11
ISMAEL FREIRES DE SOUSA 12
HAMILTON MARTINS BARROS 13
MIKAELL CRUZ DE OLIVEIRA 14
ANTONIO JOSÉ LOPES OLIVEIRA 15
ANTONIO KENNEDY RODRIGUES IBIAPINA 16
ANDERSON VIEIRA BIZERRA 17
VALDEMIR COELHO DE SOUSA 18
DIEGO RAFAEL RODRIGUES DAMATA 19
RICARDO DIAS DE CARVALHO 20
RAMON GABRIEL MATOS CAVALCANTE 21
WELISON DA SILVA SOUSA 22
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ANNA VALERIA DE CARVALHO REIS LIMA 23
MARCONDES RODRIGUES DOS SANTOS 24
LEONARDO DE OLIVEIRA PIRES 25
WILTON RODRIGUES TAVARES 26
JOSÉ GILLANO MOREIRA DA SILVA 27
ANA CAROLINE WEBER 28
NATHALYA DE HOLANDA MELO 29
THALITA VITORIA CASTELO BRANCO NUNES SILVA 30
LOURENICE SARAIVA DE ANDRADE MOREIRA 31
GUIDO LOPES BEZERRA 32
RUTH ALVES DE MORAIS 33
DHECKSON PERERIA DA COSTA 34
JANIMARIA VILA NOVA TAVARES 35
WALKIRIA PAZLANDIN COSTA 36
CYRANO CARVALHO ALMEIDA 37
MARLY AZEVEDO SARAIVA 38
ELIELTON OLIVEIRA DA SILVA 39
THIAGO MAIA DIAS 40
MARCIVANI NEWTON VIEIRA DA SILVA 41
PEDRO DE LIMA VEIGA 42
CATIA MENDES DE SOUSA 43
PABLO FELLIPE MORAIS DA COSTA 44
RAYANA SOUZA E SILVA GOMES 45
TAMIRES TAISE DOS SANTOS CARVALHO 46
JUIZANE SOUSA DE HOLANDA OLIVEIRA 47
MARCOS ANTONIO SILVA TEIXEIRA 48
JOSÉ ABEL ARAÚJO DA NOBREGA 49
EDSON DE PAIVA CARVALHO 50
GENIAS BRANDÃO DE ALENCAR 51
CLARISSA MARIANA DE ALMEIDA PINTO 52
FELIPE DOUGLAS SILVA MENDES 53
FERNANDO SILVA LIRA CAVALCANTE BARROS 54
JORGE RICARDO MOURA 55
LEYLANE EMANUELLE ARAÚJO DE CARVALHO 56
ITAJACI MARTINS DO LAGO 57
CARLOS OLIVEIRA SANTOS 58
SOLIMAR DANTAS BARBOSA NETO 59
RICARDO OSIRIS BASTOS MARTINS 60
ALDENIR BORGES SOUSA 61
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6
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JALLES VALENTE BARRETO 62
JOSUE BANDEIRA MOTA 63
JORGE MENDES JÚNIOR 64
JERBERTH RIBEIRO FEITOSA 65
CARLOS MAGNO ALVES SOUSA 66
DANIELA DA SILVA LUSTOZA 67
EDIVAN RODRIGUES DO NASCIMENTO 68
DIOGIMAR AMORIM SOUSA 69
ANTONIO WOSKINGTON DE OLIVEIRA LIMA 70
GIVANILDO DA PAZ SANTOS 71
CHRISTIAN CLAUDIO DE LEITGEB SANTOS 72
JURCIRLEI DE SOUSA CHAVES 73
MARCOS EMILIO SILVA CARVALHO 74
DORIANE MATOS MENEZES 75
FERNANDA BEZERRA MORAES 76
FREDERICO HAECKEL ALVES DA CUNHA 77
WANDERSON FRANCISCO DE ARAÚJO 78
POLIANA DOURADO DA SILVA BORGES 79
AMANDO CLEITON EVANGELISTA DE SOUZA 80
TIAGO DIAS TAVARES 81
ALBINO FRANCISCO DA COSTA 82
EMANOEL DA SILVA MIRANDA FILHO 83
FLAVIO DE SOUSA SANTOS SOARES 84
DIEGO AUGUSTO ARAUJO BARBOSA 85
MARIA DE JESUS SOUSA BARROS 86
SYLVANDIR MENDES DA SILVA 87
LUIS RICARDO PIRES LIMA 88
DURCILENE DE SOUSA ALVES 89
FRANCISCO LINDEMBERG DOS SANTOS CARVALHO 90
FRANCISCO WILLYO FENELON HERMOGENES 91
FRANCINALDO MENDES LIMA 92
MAURILIO DIAS DOS SANTOS 93
MAX FRANCISCO DA COSTA ARAÚJO 94
MARCOS ALEXANDRE COSTA SILVA 95
MARCIO GOMES DA COSTA 96
JOÃO LOPES SABINO 97
DANUBIO ANDRADE SILVA 98
REGINALDO MARINHO DE OLIVEIRA 99
ALDINEI LOPES DA SILVA 100
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
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ITALO FERNANDO ALMEIDA SILVA 101
SODSON JHONATTA LIMA SILVA 102
LUANA DE LIMA SILVA 103
CARLOS THERENCE FERNANDES MONTEIRO 104
MARCELO RIBEIRO DE ALBUQUERQUE JÚNIOR 105
ABRAAO LINCOLN SOUSA PONTE 106
IARA SILVA DE SOUSA 107
PEDRO AFONSO COSTA LIMA JÚNIOR 108
DANNIEL SANTOS DE SOUSA 109
LORENNA BRINGEL MATTOS DA SILVA 110
JORGE NETO COSTA LIMA 111
JUCIENNE DOS SANTOS BARBOSA 112
JUSSARA BARROS DE CARVALHO 113
LEONARDO JOSÉ PEREIRA DE SOUSA 114
JOSÉ CARLOS LOBATO OLIVEIRA 115
JOSEANDRO MOURA FERNANDES 116
FRANCISCO SILVANO REINALDO FILHO 117
LEYSA DE SOUZA RODRIGUES 118
LAURA LUCIA FERREIRA DOS SANTOS 119
LUIZ GONZAGA LARANJEIRA DA ROCHA JÚNIOR 120
RAFAELA MEIRE MOUZINHO LIMA 121
JAQUELINE FERREIRA DE OLIVEIRA 122
ROSANE DE MARIA REIS SILVA 123
ILCA SILVA DE SOUSA 124
ERIC ROMMEL FERRO DA FONSECA BEZERRA 125
CLEIA SANTOS DE OLIVEIRA 126
JOSANE LOPES SILVA 127
TULLIO RIBEIRO DANTAS 128
JURANDI CRAVEIRO DE ARAÚJO 129
LUIZ FERNANDO DE ALENCAR SOARES 130
MARGUEIBE DA SILVA MIRANDA 131
SANDRA PIRES DE CARVALHO 132
MÁRCIA INETI JUNG 133
FILADELFO BARBOSA DA SILVA SARAIVA 134
SUELENE SOARES LOPES 135
CLEDES BARBOSA COSTA 136
ANEXO II
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
8
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FORMULÁRIO DE OPÇÃO DE NOMEAÇÃO
PARA PREENCHIMENTO DO CARGO TÉCNICO MINISTERIAL – ÁREA: ADMINISTRATIVA
NA COMARCA DE CAROLINA
CRITÉRIO: ORDEM DE CLASSIFICAÇÃO
CARGO Técnico Ministerial – Área: Administrativa
NOME DO CANDIDATO
Declaro que li o Edital n° 14/2017 e que tenho interesse em ser nomeado(a) para a Comarca acima
indicada, pelo critério de classificação.
____/____/_____ _________________________________________________
Data Assinatura do Candidato
(A ser preenchido pela Coordenadoria de Gestão de Pessoas)
Ordem de Classificação Comarca Selecionada
____/___/____
Data
Responsável
ATOS
ATO Nº 0454/2017-GPGJ
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, com
base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal e no art. 94, § 2.º da Constituição Estadual,
R E S O L V E :
Nomear ADRIANO RODRIGUES DOS SANTOS para exercer o cargo de Técnico Ministerial - Administrativo,
Classe "A", Padrão "01", do Quadro de Apoio Técnico-Administrativo do Ministério Público do Estado do Maranhão,
com lotação na Promotoria de Justiça da Comarca de São Pedro da Água Branca, em face de sua aprovação em
Concurso Público, vaga em decorrência da lotação dos cargos do quadro de pessoal de Apoio Técnico-Administrativo,
através do Ato Regulamentar nº 20/2016-GPGJ, tendo em vista o que consta no Processo nº 102202017.
São Luís, 24 de agosto de 2017
Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.
LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO
Procurador-Geral de Justiça
ATO Nº 0455/2017-GPGJ
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, com
base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal e no art. 94, § 2.º da Constituição Estadual,
R E S O L V E :
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
9
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
Nomear ADRIANE GONÇALVES ARAÚJO E SILVA para exercer o cargo de Técnico Ministerial - Administrativo,
Classe "A", Padrão "01", do Quadro de Apoio Técnico-Administrativo do Ministério Público do Estado do Maranhão,
com lotação na Promotoria de Justiça da Comarca de Buriticupu, em face de sua aprovação em Concurso Público, vaga
em decorrência da remoção da servidora Jadynara Santana de Sousa, através do Concurso de Remoção homologado
pelo Ato nº 0424/2017-GPGJ, tendo em vista o que consta no Processo nº 105192017.
São Luís, 25 de agosto de 2017
Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.
LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO
Procurador-Geral de Justiça
Subprocuradoria Geral de Justiça para Assuntos Administrativos
PORTARIA Nº 7608/2017-GSPGJAAD
A SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, no uso de suas atribuições
legais e nos termos do disposto nos artigos 234, da Lei nº 6.107, de 27 de julho de 1994,
RESOLVE
1 – Determinar a instauração de Sindicância para apurar a responsabilidade pelas supostas faltas funcionais descritas nos
autos do processo nº 3866/2017, bem como proceder ao exame dos atos e fatos conexos que emergirem no curso dos
trabalhos.
2 – Designar, com fulcro no artigo 240, da Lei estadual nº 6.107/1994, CLÁUDIO LUIZ FRAZÃO RIBEIRO, Promotor
de Justiça, matrícula nº 656272, RAFAEL ROCHA RIBEIRO, analista ministerial - Administrativo, matrícula n°
1069368, e MARIANGELA PONTES VALE PINHEIRO, Analista Ministerial – Processual/Direito, matrícula n°
1070202, lotada no Conselho Superior do Ministério Público, para, sob a presidência do primeiro, integrarem a
Comissão Processante e encarregarem-se dos respectivos trabalhos, garantindo-se o contraditório e a ampla defesa.
3 – Designar a servidora EMMANUELLE FERES DE SOUZA BRAGANÇA, Analista Ministerial – Processual/Direito,
matrícula 1069624, lotada no Gabinete do Procurador de Justiça Krishnamurti Lopes Mendes França, membro suplente.
4 – Concedo o prazo de sessenta dias, para a conclusão dos trabalhos.
Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se!
São Luís, 25 de agosto de 2017.
MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA
Subrocuradora-Geral de Justiça
Diretoria Geral
EXTRATOS
EXTRATO DE CONTRATO N° 042/2017
PROCESSO Nº 7200/2017. OBJETO: fornecimento de soluções contendo Equipamentos e Serviços de
Videoconferência, conforme as especificações e detalhamentos estabelecidos no Termo de Referência e Anexos, na
proposta vencedora e na Ata de Registro de Preços nº. 11/2017 oriunda do Pregão Eletrônico-SRP nº 010/2017,
consoante os autos do Processo Administrativo nº 8697AD/2016, que instruiu a licitação. VALOR GLOBAL: R$
61.270,00 (sessenta e um mil, duzentos e setenta reais. VIGÊNCIA: 61.270,00 (sessenta e um mil, duzentos e setenta
reais. NOTA DE EMPENHO N° 2017NE02106, 2017NE02135, 2017NE02108 e 2017NE02109. RÚBRICA:
4.4.90.52, e 33.90.39. PLANO INTERNO: INFORMÁTICA e DESEMP. CONTRATANTE: Procuradoria Geral de
Justiça. CONTRATADA:PLEIMEC SOLUTION – COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS TECNOLÓGICOS LTDA .
BASE LEGAL: Lei nº 10.520/02, subsidiariamente na Lei n.º 8.666/93, Decretos Federais nºs 5.450/05 e 7.892/13,
Resolução 102/2013 – CNMP, Decreto Estadual nº 31.553/2016, Ato Regulamentar nº 011/2014 e Portaria nº 1.901/05
– GPGJ, ambos deste Ministério Público Estadual.
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
São Luís, 25 de agosto de 2017.
EMMANUEL JOSÉ PERES NETTO GUTERRES SOARES
Diretor Geral da PGJ
EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 044/2017.
PROCESSO N°: 14942AD/2016. PREGÃO ELETRÔNICO Nº 016/2017-SRP-CPL/PGJ/MA. OBJETO: Constituição
de registro de preços para a aquisição eventual e futura de aparelhos e filtros purificadores de água.
ITEM DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS
UND
QTD.
VALOR
UNIT.
VALOR
TOTAL
01
PURIFICADOR DE ÁGUA. Com função de
tripla filtragem e purificação de água
previamente tratada através do Sistema Natural
de Tratamento de Água. Fornecimento de água
natural ou gelada com temperatura média entre
7ºC e 9ºC, através de compressor que não
utiliza o gás CFC (clorofluorcarbono),
suficiente para atender até, no mínimo, 25 (vinte
e cinco) pessoas, capacidade de 3L/MIN.
Acionamento através de teclas frontais ou
manípulos (torneiras). Gabinete em aço com
tratamento anticorrosivo e pintura eletrostática
na cor branca, prata ou preta ou em aço
inoxidável. Instalação à rede de água através de
mangueira atóxica. Tensão nominal de 220
Volts. Certificação de acordo com a norma NBR
14.908:2004. Prazo de garantia mínimo de 12
(doze) meses.
MARCA / MODELO: Soft Everest / Plus
UND 239 R$ 703,00 R$
168.017,00
02
Elemento Filtrante (Filtro para Purificadores de
Água), compatível com o aparelho purificador
de água do item 01.
Filtragem por pressão com carvão ativado mais
íons de prata Coloidal, com vida útil de 4.000L.
Filtra todo o tipo de impurezas sólidas e
partículas suspensas, além de reduzir o cloro,
inibir o desenvolvimento de bactérias e eliminar
odores e sabores. Atende aos requisitos do
UND 587 R$ 37,50 R$
22.012,50
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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Controle de Nível Microbiológico do Inmetro.
Atende aos Requisitos da Norma NBR
16098:2012 e portaria 394 de 2014 do
Inmetro.
Destina-se ao Uso em Água Potável, de acordo
com Portaria 2914 DE 2011 do Ministério da
Saúde.
MARCA / MODELO: Planeta Água / Pró
Life
VALOR TOTAL R$ 190.029,50
VALOR GLOBAL:R$ 190.029,50 (cento e noventa mil e vinte e nove reais e cinquenta centavos). Mediante Sistema de
Registro de Preços, de acordo com as especificações constantes do Anexo I do Termo de Referência, e proposta de preços
apresentada no Pregão Eletrônico n° 025/2017. PRAZO: 12 (doze) meses, com eficácia legal após a sua publicação na
Imprensa Oficial. CONTRATANTE: Procuradoria Geral de Justiça. CONTRATADA: AQUA NOVA COMERCIO
ESPECIALIZADO DE ELETRODOMESTICOS E MANUTENÇÃO EIRELI-ME. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei
Federal nº. 10.520/02, Lei Federal nº 8.666/93, Decretos Federais nº 5.450/05 e 7.892/13, Decreto Estadual nº. 31.553/2016,
Leis Complementares nº. 123/06 e 147/14, Portaria nº 1.901/05-GPGJ e Ato Regulamentar nº 11/2014 – GPGJ, ambos deste
Ministério Público Estadual e demais normativos legais aplicáveis à espécie.
São Luís, 28 de agosto de 2017.
EMMANUEL JOSÉ PERES NETTO GUTERRES SOARES
Diretor-Geral da PGJ/MA
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
PROCESSO N°: 10230/2017. OBJETO: realização de despesa com a inscrição do Promotor de Justiça, titular da 2ª
Promotoria de Justiça Criminal de Timon no “23º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS CRIMINAIS –
IBCCRIM”, na cidade de São Paulo-SP, na data de 29 de agosto a 01 de setembro de 2017, no valor global de
R$1.540,00 (um mil, quinhentos e quarenta reais). CONTRATANTE: Procuradoria Geral de Justiça. CONTRATADA:
INSTITUTO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS CRIMINAIS- IBCCRIM. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigo 25,
inciso II, combinado com o artigo 13, inciso VI, da Lei Federal n° 8.666/93. RECONHECIMENTO DA
INEXIGIBILIDADE: Em 24.08.2017, por Emanuel José Peres Netto Guterres Soares, Diretor Geral.
RATIFICAÇÃO: Em 24.08.2017 por LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO, Procurador-Geral de Justiça.
São Luís, 25 de agosto de 2017.
EMMANUEL JOSÉ PERES NETTO GUTERRRES SOATES
Diretor Geral da PGJ/MA
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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AVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO ELETRÔNICO - SRP Nº 49/2017
A Procuradoria Geral de Justiça comunica que realizará licitação na modalidade PREGÃO na forma ELETRÔNICA,
sob o regime de execução indireta, do tipo do tipo MENOR PREÇO, para REGISTRO DE PREÇOS, regida pela Lei
Federal nº. 10.520/02, Lei Federal nº 8.666/93, Decreto Federal nº 5.450/05, Decreto Estadual nº. 31.553/2016, Leis
Complementares nº. 123/06, 147/14, Portarias nº 1.901/05-GPGJ e Ato Regulamentar nº 11/2014 – GPGJ, ambos deste
Ministério Público Estadual e, de outras normas aplicáveis ao objeto deste certame, objetivando prestação de serviços de
hospedagem e hotelaria, padrão quatro a cinco estrelas, em todo o Estado do Maranhão, que compreenderá os
serviços de hospedagem, locação de auditório com equipamentos audiovisuais que atendam à realização de
eventos e o serviço de alimentação para hóspedes e para participantes dos eventos. A abertura da sessão pública
está marcada para o dia 11 de setembro de 2017 às 10h (dez horas) horário de Brasília-DF. Obtenção do Edital e
recebimento das Propostas no endereço eletrônico www.comprasgovernamentais.gov.br. (UASG: 925129). O edital e
seus anexos poderão ser consultados no prédio sede da Procuradoria Geral de Justiça, situada à Avenida Prof. Carlos
Cunha, nº 3261, Calhau, São Luís, Maranhão. Informações: site: www.mpma.mp.br e nos telefones: (98) 3219 1645,
3219 1766 das 08:00 às 15:00 horas.
São Luís, 28 de agosto de 2017.
SÉRGIO HENRIQUE FERREIRA DA SILVA
Pregoeiro Oficial
CPL/PGJ-MA
Promotorias de Justiça da Comarca da Capital
1ª DO CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL
P O R T A R I A n.º 16/2017 (P. P. ) – 1ª PJCEAP
O Dr. JOSÉ CLÁUDIO CABRAL MARQUES, Promotor de Justiça Titular da 23ª Promotoria de Justiça Especializada
– 1ª do Controle Externo da Atividade Policial, usando das atribuições que lhe confere o art.129, II e III da Constituição
da República e o art. 26, I da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei Federal nº 8.625/93) e arts. 26, inc. IV e
27, inc. I, da Lei Complementar Estadual nº 013 e art. 8º, da Lei nº 7.347/85,
Considerando os fatos narrados nesta Notícia de Fato nº 020474-500/2016, INSTAURO o presente PROCEDIMENTO
PREPARATÓRIO n.º 08/2017, para apurar possível prática de ato de Improbidade Administrativa por parte de
autoridade policial.
Fica nomeada como secretária neste ato a Assessora de Promotor de Justiça, Vanessa Rodrigues de Melo, que deverá ser
compromissada e encarregada de proceder às notificações necessárias, podendo expedir certidões sobre seu teor, e
proceder com a autuação desta Portaria e o registro em livro próprio, bem como a sua publicação na Imprensa Oficial.
Cumpra-se.
São Luís(MA), 02 de agosto de 2017.
JOSÉ CLÁUDIO CABRAL MARQUES
Promotor de Justiça - 1ª PJCEAP
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior
BACABAL
PORTARIA n.º 06/2017-4.ªPJBacabal
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO MARANHÃO, por sua Promotora de Justiça, Michelle Adriane Saraiva Silva Dias,
titular da 4.ª Promotoria de Justiça de Bacabal/MA, no uso de suas no exercício de suas atribuições legais, com
fundamento no artigo 127, caput, e artigo 129, incisos II e III da Constituição Federal; no artigo 201, incisos V e VIII,
do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º, § 1º da Lei nº 7.347/85;
CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, instituído pela Lei nº 8.069/90, definiu em seu artigo
86 que a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de
ações governamentais e não governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
CONSIDERANDO que é dever do Poder Público, conforme disposto no artigo 227, caput, da Constituição Federal e
artigo 4°, caput e parágrafo único, da Lei n° 8.069/90, assegurar a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária, dentre outros direitos fundamentais inerentes à
pessoa humana (conforme artigo 3° da Lei nº 8.069/90);
CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 4°, parágrafo único, alíneas “b” e “d”, da Lei n° 8.069/90, a
garantia de prioridade compreende, dentre outros fatores, a precedência de atendimento nos serviços públicos e de
relevância pública, a preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas e a destinação privilegiada
de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à criança e ao adolescente, o que importa na previsão de
verbas orçamentárias para fazer frente às ações e programas de atendimento voltados à população infanto-juvenil
(conforme inteligência dos artigos 88, inciso II; 90; 101; 112; 129 e 259, parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90);
CONSIDERANDO que, na forma do disposto no artigo 88, inciso I, do Estatuto da Criança e do Adolescente, a
municipalização se constitui na diretriz primeira da política de atendimento à criança e ao adolescente;
CONSIDERANDO que o Ministério Público do Estado Maranhão, por meio da Promotora de Justiça signatária, na
promoção e defesa do direito da criança e do adolescente, fundamentado no art. 127, caput, e art. 129, II da Constituição
Federal; no art. 1º, IV e art. 8º, § 1º da Lei 7.347/85; no art. 1º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 19, 98, 100, 201, VIII e § 5º, “c” todos
do ECA; e, no art. 26, I da Lei 8.625/93;
CONSIDERANDO que toda criança e adolescente tem o direito de ser criado e educado no seio familiar e,
excepcionalmente, em família substituta, consistindo em dever da família, da sociedade e do Estado assegurar-lhes, com
absoluta prioridade, o direito à convivência familiar e comunitária (art. 227, caput e § 7º da Constituição Federal e art.
4º, caput e art. 19, caput do ECA);
CONSIDERANDO que a municipalização do atendimento é diretriz basilar para a efetivação dos direitos de crianças e
adolescentes, conforme preconizado no art. 227, §7º c/c art. 204, inciso I, da Constituição Federal e do art. 88, inciso I,
do ECA;
CONSIDERANDO que neste município inexiste entidade de acolhimento, com fito a receber crianças e adolescentes em
situação de vulnerabilidade social de forma temporária, evidenciando a urgente necessidade de reforço da rede de
proteção municipal, mediante a implementação de outras políticas de acolhimento, aos moldes da ação programática
“f”, da Diretriz 8, constante do Eixo Orientador II, do Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, constante
do Decreto nº 7.037, de 21/12/2009, no sentido de se “extinguir os grandes abrigos e eliminar a longa permanência de
crianças e adolescentes em abrigamento, adequando os serviços de acolhimento aos parâmetros aprovados pelo
CONANDA e CNAS”;
CONSIDERANDO que o acolhimento familiar (art. 101, VIII/ECA) – Programa Família Acolhedora tem radicalidade
constitucional, devendo ter preferência na implantação e manutenção em relação a qualquer outra forma de acolhimento
(CF, art. 227, § 3º, VI c/c ECA, arts. 34 e § 1º; 50, § 11, bem como 260, § 2º);
CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi conferida legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos
interesses e direitos atinentes à infância e juventude, conforme artigos 127 e 129, inciso II, alínea “m”, da Constituição
Federal e artigos 201, incisos V e VIII, e 210, inciso I, da Lei n° 8.069/90;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
RESOLVE, com fundamento nos artigos 37, caput, 127, caput, 129, incisos II e III e 227, todos da Constituição Federal,
nos artigos 25, IV, 'a', e 26, I, da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica do Ministério Público) e artigos 1º, 3º e 5º , 201, V, VI
“b” e “c” e VIII, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85, instaurar o presente
Procedimento Administrativo, com o objetivo de acompanhar a implementação do Serviço de Acolhimento Familiar no
Município de Conceição do Lago Açu/MA, e determinar, desde já, as seguintes providências:
a) A designação de servidor, Técnico Ministerial do quadro permanente de servidores da Procuradoria Geral de Justiça
do Maranhão, lotado nesta Promotoria de Justiça, conforme ordem de distribuição, para secretariar os trabalhos,
podendo ser, de acordo com a necessidade de serviço, substituído pelos demais servidores da Promotoria de Justiça;
b) Autue-se, com a portaria sendo a página inicial, numere-se as páginas e registre-se em livro próprio;
c) Oficie-se ao Prefeito Municipal de Conceição do Lago Açu/MA dando-lhe conhecimento da instauração do presente
procedimento e solicitando informações, no prazo de 10 (dez) dias úteis;
d) Encaminhe-se cópia da presente Portaria a Biblioteca da PGJ/MA, via e-mail institucional, para publicação no Diário
Eletrônico do MPMA, visando maior publicidade;
e) Publique-se esta Portaria no átrio das Promotorias de Justiça de Bacabal pelo prazo de 15 dias.
Registre-se. Publique-se. Cumpra-se.
Bacabal, 22 de agosto de 2017.
MICHELLE ADRIANE SARAIVA SILVA DIAS
Promotora de Justiça
RECOMENDAÇÃO Nº 02/2017 – 4.ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BACABAL/MA
Recomenda ao Prefeito do Município de Conceição do Lago Açu/MA, Sr. Divino Alexandre de Lima e à presidente do
CMDCA, Sra. Vilma Pereira dos Santos; que providencie as condições necessárias para a implantação e implementação
do Programa Família Acolhedora, pelas razões a seguir.
A Titular da 4ª Promotoria de Justiça (Especializada da Infância e da Juventude) da Comarca de Bacabal/MA, no uso de
suas atribuições legais, em especial a alínea “c” do § 5º do art. 201 do ECA,
CONSIDERANDO que o Ministério Público do Estado Maranhão, por meio da Promotora de Justiça signatária, na
promoção e defesa do direito da criança e do adolescente, fundamentado no art. 127, caput, e art. 129, II da Constituição
Federal; no art. 1º, IV e art. 8º, § 1º da Lei 7.347/85; no art. 1º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 19, 98, 100, 201, VIII e § 5º, “c” todos
do ECA; e, no art. 26, I da Lei 8.625/93;
CONSIDERANDO que toda criança e adolescente tem o direito de ser criado e educado no seio familiar e,
excepcionalmente, em família substituta, consistindo em dever da família, da sociedade e do Estado assegurar-lhes, com
absoluta prioridade, o direito à convivência familiar e comunitária (art. 227, caput e § 7º da Constituição Federal e art.
4º, caput e art. 19, caput do ECA);
CONSIDERANDO que a municipalização do atendimento é diretriz basilar para a efetivação dos direitos de crianças e
adolescentes, conforme preconizado no art. 227, §7º c/c art. 204, inciso I, da Constituição Federal e do art. 88, inciso I,
do ECA;
CONSIDERANDO que neste município inexiste entidade de acolhimento, com fito a receber crianças e adolescentes em
situação de vulnerabilidade social de forma temporária, evidenciando a urgente necessidade de reforço da rede de
proteção municipal, mediante a implementação de outras políticas de acolhimento, aos moldes da ação programática
“f”, da Diretriz 8, constante do Eixo Orientador II, do Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, constante
do Decreto nº 7.037, de 21/12/2009, no sentido de se “extinguir os grandes abrigos e eliminar a longa permanência de
crianças e adolescentes em abrigamento, adequando os serviços de acolhimento aos parâmetros aprovados pelo
CONANDA e CNAS”;
CONSIDERANDO que o acolhimento familiar (art. 101, VIII/ECA) – Programa Família Acolhedora tem radicalidade
constitucional, devendo ter preferência na implantação e manutenção em relação a qualquer outra forma de acolhimento
(CF, art. 227, § 3º, VI c/c ECA, arts. 34 e § 1º; 50, § 11, bem como 260, § 2º);
CONSIDERANDO que o CONANDA e CNAS em seu Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de
Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária explicitam:
“O Programa de Famílias Acolhedoras caracteriza-se como um serviço que organiza o acolhimento, na residência de
famílias acolhedoras, de crianças e adolescentes afastados da família de origem mediante medida protetiva. Representa
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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uma modalidade de atendimento que visa oferecer proteção integral às crianças e aos adolescentes até que seja possível
a reintegração familiar. Tal programa prevê metodologia de funcionamento que contemple:
• mobilização, cadastramento, seleção, capacitação, acompanhamento e supervisão das famílias acolhedoras por uma
equipe multiprofissional;
• acompanhamento psicossocial das famílias de origem, com vistas à reintegração familiar; e
• articulação com a rede serviços, com a Justiça da Infância e da Juventude e com os demais atores do Sistema de
Garantia de Direitos.
Ressalta-se que este Programa não deve ser confundido com a adoção. Trata-se de um serviço de acolhimento
provisório, até que seja viabilizada uma solução de caráter permanente para a criança ou adolescente – reintegração
familiar ou, excepcionalmente, adoção.”
CONSIDERANDO que, de acordo com a Resolução Conjunta CNAS/CONANDA nº 1, de 18 de junho de 2009, que
aprova o documento intitulado “Orientações Técnicas:
Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes” (de onde se extrai, em anexo, a descrição do serviço), a
modalidade de acolhimento familiar atende ao princípio da economicidade, eis que, comparativamente com as demais,
representa a de menor custo;
CONSIDERANDO que o Programa Família Acolhedora reveste-se de natureza provisória e excepcional – como deve
ser qualquer política de acolhimento – propiciando às crianças e adolescentes acolhimento em ambiente familiar,
atendimento individualizado e preservação dos vínculos comunitários, não objetivando afastar ou substituir
definitivamente a família de origem, mas sim fortalecê-la através da sua promoção social simultaneamente, de forma a
possibilitar a reintegração familiar da criança ou do adolescente acolhido, ou, em caso de comprovada impossibilidade,
a sua colocação em família substituta (art. 19, caput e 101, inciso IV c/c §1º, todos do ECA);
CONSIDERANDO que, na esteira das metas traçadas pelo Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, foi
promulgada a Lei nº 12.010/2009 (Lei da Adoção) que promoveu alterações no ECA, definindo como política de
atendimento infanto-juvenil obrigatória a ser implementada pelos municípios, o estímulo ao acolhimento, sob a forma de
guarda, de crianças e adolescentes afastadas do convívio familiar, prevendo inclusive através de assistência jurídica,
incentivos fiscais e subsídios financeiros (art. 227, § 3º, VI da CF; art. 34, caput e § 1º, art. 50, § 11 e art. 87, VII do
ECA);
CONSIDERANDO que a natureza obrigatória de tal política de atendimento é reforçada no art. 260, § 2º do ECA, ao
prever que os Conselhos Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente deverão estabelecer em seus respectivos
planos de aplicação, a alocação de percentual determinado da receita do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente para incentivo ao acolhimento, sob a forma de guarda, de crianças e adolescente órfãos ou abandonados, o
que denota que o referido órgão detém poder discricionário limitado ao delineamento das estratégias para a
operacionalização do programa de acolhimento familiar no município;
CONSIDERANDO que o plano de aplicação deliberado pelo CMDCA deve integrar a Lei Orçamentária Anual (LOA);
CONSIDERANDO que o plano de aplicação deve ser precedido da deliberação, pelo CMDCA, de um plano de ação, no
qual o programa de acolhimento familiar seja indicado como política de atendimento a ser contemplada,
prioritariamente, com recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, com sua posterior
inclusão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);
CONSIDERANDO que para o desenvolvimento de um serviço de acolhimento familiar legítimo e condizente com as
necessidades locais, bem como para que a Administração Pública Municipal implemente, com celeridade, tal política
obrigatória de atendimento, faz-se indispensável que o Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente, além de
prever o financiamento do referido programa com recursos do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente, cumpra eficientemente sua função deliberativa, mediante a edição de resolução dispondo a respeito de sua
implementação;
CONSIDERANDO que não obstante a Resolução CNAS 109 tipificar como de alta complexidade os serviços de
acolhimento, tal condição não impede que os Municípios, de qualquer porte, os implantem com recursos próprios, sem
prejuízo de cofinanciamento estadual (para aqueles com até cinquenta mil habitantes), ou federal, a partir de cinquenta
mil habitantes, como se tem do art. 14, I, da Resolução CNAS 31, de 31/10/2013 (regionalização), ou, superior a vinte
mil habitantes, nas formas e condições pactuadas na Resolução CNAS nº 23, de 27/09/2013, em seu art. 3º, inciso II;
CONSIDERANDO que as deliberações do CMDCA, enquanto verdadeiras manifestações estatais, vinculam do Chefe
do Poder Executivo, que não poderá rediscutir a oportunidade e/ou conveniência de tais decisões, cabendo-lhe apenas
adotar, em caráter prioritário, as medidas administrativas necessárias ao seu cumprimento (art. 4º, parágrafo único,
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alínea “c” do ECA c/c art. 227, caput da CF), sobretudo a previsão, no orçamento municipal, de dotação adequada ao
atendimento das demandas financeiras decorrentes das referidas proposições;
CONSIDERANDO que, ante demonstrada necessidade de resguardar o direito de convivência familiar e comunitária, o
Ministério Público tem o dever institucional de defender a ordem jurídica e de zelar pelo efetivo respeito dos Poderes
Públicos e dos serviços de relevância pública destinados à efetivação dos direitos assegurados às crianças e
adolescentes, em observância aos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta, inerentes à matéria, podendo,
para tanto, fazer uso das medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;
RECOMENDA
ao Prefeito do município de Conceição do Lago Açu/MA que adote todas as medidas administrativas e legais
necessárias, notadamente a iniciativa legislativa (CF, art. 61, § 1º, inciso II, alíneas “a” e “b”) à implantação e
implementação do Programa Família Acolhedora nesta localidade, funcionando como modalidade de acolhimento para
crianças e adolescentes afastadas do convívio com a família de origem através de medida protetiva, a serem
incorporados e monitorados na política municipal de atendimento;
à Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA – do município de Conceição
do Lago Açu/MA que (I) adote todas as medidas cabíveis para que se iniciem os debates e discussões necessárias para
que o CMDCA delibere a respeito da implementação do Programa Família Acolhedora definindo estratégias para a sua
correta operacionalização, com a observância, além das peculiaridades locais, das diretrizes da Política Nacional de
Assistência Social e dos demais atos normativos que materializam o Sistema Único de Assistência Social, notadamente
aqueles que disciplinem especificamente o aludido serviço de proteção social especial de alta complexidade (NOBs –
SUAS e RH, Resolução Conjunta CONANDA/CNAS nº 01, de 18 de junho de 2009 e Resolução CNAS nº 109, de 11
de novembro de 2009), RESSALTA-SE que a estratificação de complexidade adotada no PNAS serve tão somente como
um norteador para o cofinanciamento federal, não significando classificação impeditiva para que os municípios criem e
implementem sua própria política de acolhimento; (II) seja deliberado e elaborado de plano de ação que contemple o
programa de acolhimento familiar como um dos destinatários prioritários dos recursos do Fundo Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente, a fim de viabilizar a inclusão de tal previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);
(III) posteriormente estipule, no plano de aplicação, de determinado percentual da receita do Fundo Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente para o financiamento complementar da implementação e do fomento do programa
de acolhimento familiar no Município, nos termos do disposto no art. 227, § 3º, inciso VI da CF c/c art. 260, § 2º da
ECA, plano este que deverá integrar a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Requisita-se, em quinze dias corridos, informação escrita sobre as providências adotadas em face da presente
Recomendação (ECA, art. 201, § 5º e alíneas), observando que a omissão ou a negativa será entendida como
manifestação implícita negativa de vontade;
Para ciência e cumprimento da presente Recomendação, encaminhe-se:
1) Ao Exmo. Sr. Prefeito de Conceição do Lago Açu/MA;
2) À Secretaria de Assistência Social de Conceição do Lago Açu/MA;
3) À Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA – da cidade de Conceição
do Lago Açu/MA;
4) À Biblioteca da PGJ/MA, via e-mail institucional, para publicação no Diário Eletrônico do MPMA, visando maior
publicidade.
5) Ao Exmo. Sr. Coordenador do CAOP/Infância e Juventude para ciência;
Autue-se e registre-se em livro próprio, afixando-se exemplar no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.
Bacabal, 22 de agosto de 2017.
MICHELLE ADRIANE SARAIVA SILVA DIAS
Promotora de Justiça
ANEXO
EXTRATO DO DOCUMENTO “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”,
aprovado pela RESOLUÇÃO CONJUNTA CNAS/CONANDA Nº 1, de 18 de junho de 2009
4.3 Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora
4.3.1 Definição
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Serviço que organiza o acolhimento, em residências de famílias acolhedoras cadastradas, de crianças e adolescentes
afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva (ECA, Art. 101), em função de abandono ou cujas famílias
ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até que
seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para
adoção. Propicia o atendimento em ambiente familiar, garantindo atenção individualizada e convivência comunitária,
permitindo a continuidade da socialização da criança/adolescente.
Embora ainda pouco difundida no País, esse serviço encontra-se consolidado em outros países, especialmente nos
europeus e da América do Norte, além de contar com experiências exitosas no Brasil e América Latina. Tal serviço
encontra-se contemplado, expressamente, na Política Nacional de Assistência Social (2004), como um dos serviços de
proteção social especial de alta complexidade e no Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa de Direitos de
Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2006).
Do ponto de vista legal, assim como os serviços de acolhimento institucional, o Serviços de Acolhimento em Família
Acolhedora deve organizar-se segundo os princípios e diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente, especialmente
no que se refere à excepcionalidade e à provisoriedade do acolhimento; ao investimento na reintegração à família de
origem, nuclear ou extensa; à preservação da convivência e do vínculo afetivo entre grupos de irmãos; a permanente
articulação com a Justiça da Infância e da Juventude e a rede de serviços.
Trata-se de um serviço de acolhimento provisório, até que seja viabilizada uma solução de caráter permanente para a
criança ou adolescente – reintegração familiar ou, excepcionalmente, adoção. É uma modalidade de acolhimento
diferenciada, que não se enquadra no conceito de abrigo em entidade, nem no de colocação em família substituta, no
sentido estrito, porém podendo ser entendido como regime de colocação familiar preconizado no artigo 90 do Estatuto
da Criança e do Adolescente.
4.3.2 Público alvo Geral Crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, que estão em medida protetiva
Especificidades
Este serviço de acolhimento é particularmente adequado ao atendimento de crianças e adolescentes cuja avaliação da
equipe técnica do programa e dos serviços da rede de atendimento indique possibilidade de retorno à família de origem,
ampliada ou extensa, salvo casos emergenciais, nos quais inexistam alternativas de acolhimento e proteção.
Para as crianças pequenas que vivenciam situações de violação de direitos, o acolhimento familiar tem se mostrado uma
forma de atendimento adequada a suas especificidades.
Número Máximo de Crianças e Adolescentes Acolhidos
Cada família acolhedora deverá acolher uma criança/adolescente por vez, exceto quando se tratar de grupo de irmãos,
quando esse número poderá ser ampliado.
Neste último caso, em se tratando de grupo de mais de dois irmãos, deverá haver uma avaliação técnica para verificar se
o acolhimento em família acolhedora é a melhor alternativa para o caso, ou se seria mais adequado o acolhimento em
outra modalidade de serviço, como Casa–lar, por exemplo. A decisão fica a critério da avaliação da equipe técnica do
programa, como também da disponibilidade da família em acolher.
4.3.3 Aspectos jurídico-administrativos
As famílias acolhedoras são selecionadas, capacitadas e acompanhadas pela equipe técnica do Serviço de Acolhimento
para que possam acolher crianças ou adolescentes em medida de proteção aplicada por autoridade competente, a qual
encaminha a criança/adolescente para inclusão nesse serviço, competindo ao mesmo a indicação da família que esteja
disponível e em condições para acolhê-lo.
Dentro da sistemática jurídica, este tipo de acolhimento é feito por meio de um termo de guarda provisória, solicitado
pelo serviço de acolhimento e emitido pela autoridade judiciária para a família acolhedora previamente cadastrada. A
guarda será deferida para a família acolhedora indicada pelo serviço, terá sempre o caráter provisório e sua manutenção
deve estar vinculada à permanência da família acolhedora no serviço. O termo de guarda deve ser expedido
imediatamente à aplicação da medida protetiva e início do acolhimento.
4.3.4 Funcionamento do serviço de acolhimento em família acolhedora
Divulgação, Seleção, Preparação e Acompanhamento das Famílias Acolhedoras
Um processo de seleção e capacitação criterioso é essencial para a obtenção de famílias acolhedoras com perfil
adequado ao desenvolvimento de suas funções, possibilitando a oferta de um serviço de qualidade aos usuários. Para
tanto, deve-se prever, minimamente, os seguintes passos:
# Ampla Divulgação: com informações precisas sobre os objetivos e a operacionalização do Serviço, perfil dos usuários,
critérios mínimos para se tornar família acolhedora, dentre outros. A sensibilização de famílias para a participação do
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serviço como famílias acolhedoras requer uma estratégia de divulgação permanente, realizada, em conjunto pelo
executor e pelo órgão do Governo Municipal competente, que privilegie a clareza dos objetivos dessa modalidade de
atendimento, que não deve ser confundida com adoção. O processo de divulgação também envolve a sensibilização de
outros atores do Sistema de Garantia de Direitos para que possam se estabelecer parcerias de trabalho.
# Acolhida e avaliação inicial: Deve ser realizada por equipe técnica multidisciplinar, qualificada e disponível para
prestar os esclarecimentos necessários às famílias interessadas, de modo individual e/ou em grupos de familiares. Este
primeiro momento de interlocução possibilita, inclusive, a identificação de possíveis motivações equivocadas – como
interesse em adoção. Esse é o momento em que as informações devem ser claras e objetivas, de modo a evitar mal-
entendidos e poupar tempo e envolvimento emocional da equipe e dos pretendentes ao acolhimento. Deve também ser
verificado se as famílias atendem aos critérios mínimos exigidos para a função, inclusive em relação ao desejo,
disponibilidade e concordância de todos os membros do núcleo familiar em acolher e participar dos encontros de
seleção, capacitação e acompanhamento.
# Avaliação Documental: Documentação mínima a ser exigida constitui em documentos pessoais (RG, CPF),
comprovante de residência, comprovante de rendimentos, certidão negativa de antecedentes criminais, atestado de saúde
física e mental. Os documentos devem ser solicitados a todos os membros maiores de idade do núcleo familiar. Em se
tratando de casal, é indicado que o termo de guarda seja expedido em nome de ambos. Os responsáveis pelo
acolhimento não devem ter
qualquer problema em sua documentação. Quanto aos outros membros da família, a equipe técnica do programa deverá
avaliar cada situação.
# Seleção: Após a avaliação inicial, as famílias inscritas como potenciais acolhedoras deverão passar por um estudo
psicossocial, com o objetivo de identificar os aspectos subjetivos que qualificam ou não a família para sua participação.
Essa etapa deverá envolver entrevistas individuais e coletivas, dinâmicas de grupo e visitas domiciliares, sempre
utilizando metodologias que privilegiem a co-participação das famílias, em um processo que inclua a reflexão e auto-
avaliação das mesmas. É essencial que todo o grupo familiar participe do processo de avaliação e seleção, uma vez que
todos os componentes do núcleo familiar devem estar de acordo e serem compatíveis com a proposta. Algumas
características a serem observadas são:
disponibilidade afetiva e emocional;
padrão saudável das relações de apego e desapego;
relações familiares e comunitárias;
rotina familiar;
não envolvimento de nenhum membro da família com dependência química;
espaço e condições gerais da residência;
motivação para a função;
aptidão para o cuidado com crianças e adolescentes;
capacidade de lidar com separação;
flexibilidade;
tolerância;
pró-atividade;
capacidade de escuta;
estabilidade emocional;
capacidade de pedir ajuda e de colaborar com a equipe técnica, dentre outras.
Além da avaliação quanto à compatibilidade com a função de acolhimento, o estudo psicossocial realizado pela equipe
técnica deverá indicar, também, o perfil de criança e/ou adolescente que cada família está habilitada a acolher. É
importante nesse processo, ouvir a opinião da família quanto a este aspecto, ainda que durante o processo de
capacitação essa avaliação possa modificar-se.
# Capacitação: as famílias selecionadas deverão participar de processo de capacitação. Tal processo deve ser
desenvolvido com metodologia participativa, de modo dinâmico, por meio de oficinas e seminários, que podem ser
conduzidos pelos profissionais da equipe do Serviço e por especialistas convidados (outros profissionais da rede, do
Sistema de Justiça, etc). Também é bastante recomendável que, durante o processo de capacitação, sejam feitas
apresentações de experiências de famílias acolhedoras que já vivenciaram o acolhimento, assim como de famílias de
origem cujas crianças/adolescentes foram acolhidos pelo serviço e já retornaram ao lar, de modo a dar concretude à
proposta .
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Alguns temas relevantes a serem trabalhados em uma capacitação inicial são:
Operacionalização jurídico-administrativa do serviço e particularidades do mesmo;
Direitos da criança e do adolescente;
Novas configurações familiares e realidade das famílias em situação de vulnerabilidade social;
Etapas do desenvolvimento da criança e do adolescente (características, desafios, comportamentos típicos,
fortalecimento da autonomia, desenvolvimento da sexualidade); brincadeiras e jogos adequados para cada faixa etária,
exploração do ambiente, formas de lidar com conflitos, colocação de limites, etc.);
Comportamentos freqüentemente observados entre crianças/ adolescentes separados da família de origem, que sofreram
abandono, violência, etc;
Práticas educativas; como ajudar a criança/adolescente a conhecer e a lidar com sentimentos, fortalecer a auto-estima e
contribuir para a construção da identidade;
Políticas públicas, direitos humanos e de cidadania;
Papel da família acolhedora, da equipe técnica do programa e da família de origem.
# Cadastramento: As famílias que forem consideradas aptas a serem acolhedoras deverão formalizar sua inscrição no
Serviço, com o preenchimento da ficha de cadastro, onde constam os documentos necessários (já citados no item
Avaliação Documental), informações sobre toda a família e indicação quanto ao perfil de criança/ adolescente que se
julga capaz de acolher. A documentação necessária deverá ser encaminhada pela coordenação do Serviço à Justiça da
Infância e Juventude, para que possa ser emitido, com presteza, o termo de guarda e responsabilidade quando ocorrer o
acolhimento de uma criança/adolescente pela família cadastrada.
# Acompanhamento: Os serviços da rede de proteção à infância e juventude, especialmente o requerente do ingresso da
criança no programa (Justiça da Infância e Juventude, Conselho Tutelar, Equipe de Supervisão e Apoio aos Serviços de
Acolhimento, etc.), devem iniciar discussão do caso com a equipe técnica, antes que a modalidade acolhimento familiar
seja a opção de proteção decidida. Objetiva-se com isso traçar um trabalho em rede e de continuidade ao atendimento à
criança e sua família.
Preparação para o Acolhimento e Acompanhamento
A partir do momento em que uma criança/adolescente for encaminhada para o serviço, a equipe técnica deve iniciar a
preparação e acompanhamento psicossocial da criança/adolescente, da família acolhedora, da família de origem e da
rede social de apoio. Isso poderá ocorrer por meio de ações específicas tais como:
Com a criança/adolescente:
# Preparação da criança/adolescente para a entrada no programa, buscando-se estabelecer um vínculo de confiança,
fornecendo explicação da situação e esclarecimentos quanto ao acolhimento familiar. Essa ação deve ser partilhada com
o órgão que encaminhou a criança ou adolescente.
# Aproximação supervisionada entre a criança/adolescente e a família acolhedora.
# Escuta individual da criança/adolescente, com foco na adaptação à família acolhedora.
# Acompanhamento do desempenho escolar da criança e sua situação de saúde.
# Viabilização de encontro semanal entre a família de origem e a criança e/ou adolescente, o qual deverá ser
acompanhado pela equipe técnica.
Com a família acolhedora:
# Preparação da família acolhedora para a recepção da criança/adolescente, inclusive informando a situação sócio-
jurídica do caso e, quando possível, previsão inicial do tempo de acolhimento.
# Aproximação supervisionada entre a criança/adolescente e a família acolhedora.
# Construção de um plano de acompanhamento da família acolhedora, em conformidade com as necessidades do
acolhimento de cada criança/adolescente, respeitando-se as características das famílias e do acolhido.
# Acompanhamento da família acolhedora, com entrevistas e visitas domiciliares com foco na adaptação e
desenvolvimento do acolhimento, com freqüência mínima quinzenal ou de acordo com a avaliação do caso.
# Construção de espaço para troca de experiências entre famílias acolhedoras (Ex.: grupos de apoio, de escuta mútua).
Com a família de origem:
# Contato inicial com a família de origem (salvo em situações de restrição judicial) para esclarecimento do que é o
acolhimento familiar, seus termos e regras, assim como para convidá-la a participar do processo de adaptação da
criança/adolescente na família acolhedora, fornecendo informações sobre seus hábitos e costumes. Se possível,
possibilitar o encontro da família de origem com seu filho(a).
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# Acompanhamento da família de origem, com entrevistas e visitas domiciliares periódicas, articuladas com o
planejamento realizado para superação das vulnerabilidades da família.
# Construção de espaço para troca de experiências entre famílias de origem (Ex.: grupos de apoio, de escuta mútua).
Outras atribuições da equipe técnica do programa:
# Construir com a participação da família de origem e serviços da rede de proteção um plano de acompanhamento da
família de origem, nuclear ou extensa, que objetive a superação dos motivos que levaram à necessidade do afastamento
da criança/adolescente e conseqüente reintegração familiar.
# Providenciar encaminhamentos jurídico-administrativos e junto à rede de educação, saúde, dentre outros que se
fizerem necessários.
# Possibilitar situações de escuta individual, ao longo de todo o tempo de acolhimento, de qualquer dos envolvidos
(família de origem, família acolhedora e acolhido).
Atribuições das Famílias Acolhedoras:
# Preservar o vínculo e convivência entre irmãos e parentes (primos, sobrinhos) quando o acolhimento for realizado por
famílias diferentes.
# Responsabilizar-se pelas atividades cotidianas e rotineiras dos acolhidos (levar à escola, atendimentos de saúde etc),
cabendo à equipe técnica auxiliar as famílias acolhedoras na obtenção destes atendimentos, preferencialmente na rede
pública.
# Comunicação à equipe do serviço todas as situações de enfrentamento de dificuldades que observem durante o
acolhimento, seja sobre a criança, seja sobre a própria família acolhedora e a família de origem.
Desligamento da criança/adolescente
O desligamento do programa ocorrerá quando for avaliado pela equipe de profissionais do serviço, em diálogo com a
Justiça da Infância e Juventude, com o Ministério Público, Conselho Tutelar e rede envolvida - a possibilidade de
retorno familiar (à família de origem, nuclear ou extensa); a necessidade de acolhimento em outro espaço de proteção,
ou o encaminhamento para adoção. A esta avaliação deve suceder a preparação e o apoio específico por parte da equipe
técnica, com ações:
Com a criança/adolescente:
# Escuta individual e apoio emocional à criança/adolescente, com foco no retorno à família de origem e separação da
família acolhedora.
Com a família de origem:
# Intensificar e ampliar, de forma progressiva, os encontros entre a criança/adolescente e sua família - que
gradativamente deverão deixar de ser acompanhados pela equipe, a permanência com a família nos finais de semana e,
por fim, o retorno definitivo.
# Dar continuidade ao acompanhamento à família de origem após a reintegração da criança/adolescente, por um período
mínimo de seis meses, de forma a lhe dar suporte para o cumprimento de suas funções de cuidado e proteção, buscando
sua autonomia e visando evitar a reincidência da necessidade de acolhimento. Conforme estrutura local, tal
acompanhamento poderá ser feito pela equipe técnica do serviço de famílias acolhedoras que acompanhou o
acolhimento ou por outro serviço socioassistencial (CRAS, CREAS) em articulação com a rede local.
Com a família acolhedora:
# Orientar a família acolhedora para intensificar a preparação da criança/adolescente para o retorno à família de origem.
# Realizar encontros com a família acolhedora (entrevistas individuais e com o grupo familiar), com foco na saída da
criança/adolescente e na experiência de separação, oferecendo apoio psicossocial após a saída do(a) acolhido(a)
manutenção das atividades em grupo com outras famílias acolhedoras e do contato regular com a equipe técnica.
# Intermediar e orientar a família acolhedora com relação à manutenção de vínculos com a criança/adolescente e sua
família após a reintegração familiar, o que também amplia a proteção da criança/adolescente acolhido. Entretanto, deve
ser respeitado o desejo de todos os envolvidos, além de serem consideradas as características de cada caso, avaliando-se
a pertinência ou não da manutenção desde contato.
No caso em que forem esgotadas todas as possibilidades de reintegração familiar e a criança/adolescente for
encaminhada para adoção, a família acolhedora deverá contribuir para essa transição e, em conjunto com a equipe
técnica do serviço, preparar esta criança para a colocação em uma família definitiva.
O desligamento do programa deve ocorrer mediante conhecimento e autorização da Justiça da Infância e Juventude, que
deve estar devidamente informado das ações do serviço e atuar em conjunto com estas.
4.3.5 Recursos humanos
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Em se tratando de serviços de acolhimento desenvolvidos por organizações nãogovernamentais, a equipe técnica deverá
pertencer ao quadro de pessoal da entidade ou ser cedida pelo órgão gestor da Assistência Social ou por outro órgão
público ou privado, exclusivamente para esse fim. Em ambos os casos, deverá ser respeitado o número mínimo de
profissionais necessários, a carga horária mínima e o cumprimento das atribuições abaixo elencadas.
Equipe Profissional Mínima
Coordenador e equipe técnica, conforme detalhado abaixo:
Coordenador
Perfil
Formação Mínima: Nível superior e experiência em função congênere
Amplo conhecimento da rede de proteção à infância e juventude, de políticas públicas e da rede de serviços da
cidade e região.
Quantidade 1 profissional por serviço
Principais Atividades Desenvolvidas
Gestão e Supervisão do funcionamento do serviço
Organização da divulgação do serviço e mobilização das famílias acolhedoras
Organização da seleção e contratação de pessoal e supervisão dos trabalhos desenvolvidos
Organização das informações das crianças e adolescentes e respectivas famílias;
Articulação com a rede de serviços;
Articulação com o Sistema de Garantia de Direitos
A composição da equipe que deve atuar nos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes foi regulamentada
pela Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (Resolução Nº130, de 2005 do CNAS).
Equipe Técnica
Perfil
Formação Mínima: Nível superior
Experiência no atendimento a crianças, adolescentes e famílias em situação de risco
Quantidade
2 profissionais para o acompanhamento de até 15 famílias de origem e 15 famílias acolhedoras
Carga Horária Mínima Indicada: 30 horas semanais
Destaca-se a necessidade de flexibilidade nos horários de trabalho dos profissionais, para atendimento às
peculiaridades desta modalidade de atendimento (possível necessidade de atendimento fora do horário comercial).
Principais Atividades Desenvolvidas
Acolhida, avaliação, seleção, capacitação, acompanhamento, desligamento e supervisão das famílias
acolhedoras;
Articulação com a rede de serviços e Sistema de Garantia de Direitos;
Preparação e acompanhamento psicossocial das famílias de origem, com vistas à reintegração familiar;
Acompanhamento das crianças e adolescentes;
Organização das informações de cada caso atendido, na forma de prontuário individual;
Encaminhamento e discussão / planejamento conjunto com outros atores da rede de serviços e do Sistema de
Garantia de Direitos das intervenções necessárias ao acompanhamento das crianças e adolescentes e suas famílias;
Elaboração, encaminhamento e discussão com a autoridade judiciária e Ministério Público de relatórios, com
freqüência bimestral ou semestral, sobre a situação de cada criança e adolescente
apontando: i. possibilidades de reintegração familiar; ii. Necessidade de aplicação de novas medidas; ou, iii. quando
esgotados os recursos de manutenção na família de origem, a necessidade de encaminhamento para adoção
Os parâmetros para a composição mínima da equipe técnica dos serviços de acolhimento foram estabelecidos pela
NOB-RH/SUAS, a qual define que a equipe de referência dos serviços de acolhimento deve ser formada por psicólogo e
assistente social. É importante que sejam agregados à equipe mínima profissionais com diferentes formações, compondo
uma equipe interdisciplinar.
As atividades a serem desenvolvidas pela equipe interprofissional deverão respeitar as normas quanto a atividades
privativas definidas pelos respectivos conselhos de categorias profissionais
4.3.6 Infra-estrutura e espaços mínimos sugeridos
Espaços que deverão funcionar em área específica para atividades técnico-administrativas
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
Cômodo Características Sala para equipe técnica
Com espaço e mobiliário suficiente para desenvolvimento de atividades de natureza técnica (elaboração de
relatórios, atendimento, reuniões, etc), com independência e separação de outras atividades e/ou programas que a
instituição desenvolva.
Sala de coordenação /atividades administrativas
Com espaço e mobiliário suficiente para desenvolvimento de atividades administrativas (área
contábil/financeira, documental, logística, etc.
O espaço administrativo deve ter área reservada para guarda de prontuários das crianças e adolescentes, em
condições de segurança e sigilo.
Sala de atendimento
Com espaço e mobiliário suficiente para atendimento individual ou familiar e condições que garantam
privacidade.
Sala / espaço para reuniões
Com espaço e mobiliário suficiente para a realização de reuniões de equipe e de atividades grupais.
Deverá ser disponibilizado meio de transporte que possibilite a realização de visitas domiciliares e reuniões
com os demais atores do Sistema de Garantia de Direitos e da Rede de Serviços.
BALSAS
PORTARIA Nº. 001/2017 – 4ª PJB
MOISÉS CALDEIRA BRANT, Promotor de Justiça, Titular da 4ª Promotoria de Justiça da
Comarca de Balsas, usando das atribuições que lhe confere o art. 129, inciso III, da Constituição Federal, e o art. 26,
inciso I, da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais
pertinentes,
CONSIDERANDO a necessidade de conferir maior celeridade e efetividade nas
investigações, denúncias e acompanhamento das Ações Penais pela prática dos crimes de abuso e exploração sexual,
tortura, maus tratos e tráfico de crianças e adolescentes;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 127 e seguintes da Constituição Federal, constitui
atribuição do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais
indisponíveis;
CONSIDERANDO o que consta na Notícia de Fato nº. 002/2017;
RESOLVE
I) A autuação da Notícia de Fato como Procedimento Administrativo, instaurado por meio da
presente Portaria, ficando, desde já, nomeada a servidora Thays Fernanda Selhorst Piacentini para atuar como secretária
e, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, devendo proceder na forma disciplinada nas normas do Colégio
de Procuradores do Ministério Público do Maranhão e ato Conjunto da PGJ e CGMP de registro cronológico;
II) Seja a presente PORTARIA registrada em livro próprio, adotando o procedimento
administrativo a mesma identificação numérica da portaria, nos termos do art. 4º, § 2º, da Resolução nº 10/2009-CPMP,
devendo ser anotado, ainda, como assunto objeto de investigação seguinte: Recomendação 043/2016 – CNMP (Dispõe
sobre a necessidade de conferir maior celeridade e efetividade nas investigações, denúncias e acompanhamento das
Ações Penais pela prática dos crimes de abuso e exploração sexual, tortura, maus tratos e tráfico de crianças e
adolescentes).
III) Providencie a remessa de cópia ao Setor de Coordenação de Documentação e
Biblioteca, mediante cópia dos originais assinados, além do seu inteiro teor em meio magnético ou enviado ao
seguinte e-mail: [email protected], bem como publicação no local de costume;
IV) Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público.
Balsas/MA, 25 de agosto de 2017.
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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Promotor de Justiça MOISÉS CALDEIRA BRANT
Titular da 4ª Promotoria de Justiça de Balsas
PORTARIA Nº. 041/2017-5ª PJB
Rita de Cássia Pereira Souza, Promotora de Justiça respondendo pela 5ª Promotoria da Comarca de Balsas, usando das
atribuições que lhe confere o art. 129, inciso III, da Constituição Federal, e o art. 26, inciso I, da Lei Orgânica Nacional
do Ministério Público (Lei 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes,
CONSIDERANDO a necessidade de apurar denúncia de abandono dos filhos de M. B. dos R.;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 127 e seguintes da Constituição Federal, constitui atribuição do Ministério
Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis;
CONSIDERANDO que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem,
com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (art. 227, caput, da Constituição Federal);
CONSIDERANDO o que consta na Notícia de Fato nº. 02/2017;
RESOLVE
I) A autuação do presente procedimento como Procedimento Administrativo, instaurado por meio da presente Portaria,
ficando, desde já nomeadas as servidoras Camila Sarney Costa Lima Borgneth e Lívia Cristina da Silva Nogueira para
atuarem como secretárias e, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, devendo proceder na forma disciplinada
nas normas do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Maranhão e ato Conjunto da PGJ e CGMP de registro
cronológico;
II) Seja a presente PORTARIA registrada em livro próprio, adotando o procedimento administrativo a mesma
identificação numérica da portaria, nos termos do art. 4º, § 2º, da Resolução nº 10/2009-CPMP, devendo ser anotado,
ainda, como assunto objeto de investigação seguinte: apurar a denúncia de abandono dos filhos de M. B. dos R.;
III) Providencie a remessa de cópia ao Setor de Coordenação de Documentação e Biblioteca, mediante cópia dos
originais assinados, além do seu inteiro teor em meio magnético ou enviado ao seguinte e-mail:
[email protected], bem como publicação no local de costume;
IV) Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público.
Balsas, 18 de julho de 2017.
RITA DE CÁSSIA PEREIRA SOUZA
Promotora de Justiça, Respondendo
PORTARIA Nº 11/2017-1a PJB
A PROMOTORA DE JUSTIÇA TITULAR DA 1A PROMOTORIA DE BALSAS, no uso de suas
atribuições legais, decide converter a Notícia de Fato nº 17/2015 – 1ª PJE em Procedimento Administrativo Stricto
Sensu, que tem como objeto reclamação do Sr. LEANDRO FERREIRA NUNES, o qual informou que possui
diagnóstico de OBESIDADE MÓSBIDA GRAU 3, e desde o mês de fevereiro de 2015 vem tentando conseguir
Tratamento Fora do Domicílio junto ao Município de Balsas/MA para a realização de cirurgia BARIÁTRICA e até a
presente data não logrou êxito na resolução da demanda, pelo que
RESOLVE
Instaurar, sob sua presidência, procedimento administrativo Strictu Sensu para garantir a tutela do
direito individual indisponível à saúde de LEANDRO FERREIRA NUNES.
Para auxiliar nos trabalhos, fica nomeado o servidor Raylon Klysmann Araújo de Carvalho, independentemente de
compromisso. Desde logo, resolve, ainda, determinar que sejam tomadas as seguintes providências, além de outras que
posteriormente se façam necessárias.
1) Autuem-se os documentos coletados até o presente momento;
2) Registre-se a Portaria no livro próprio;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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3) Oficie-se à Secretaria Municipal de Saúde de Balsas para que informe, no prazo de dez dias úteis, as
providências adotadas para realização da cirurgia do paciente.
4) Publique-se no mural desta Promotoria de Justiça;
5) Seja providenciada a numeração das páginas;
6) Após, conclusos.
Balsas (MA), 03 de agosto de 2017.
DAILMA MARIA DE MELO BRITO
Promotora de Justiça
PORTARIA Nº 012/2017 – 1ª PJB
A Dra. Dailma Maria de Melo Brito, Titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balsas, no uso das atribuições
que lhe confere o art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei Orgânica do Ministério Público (Lei 8.625/93), sem
prejuízo das demais disposições legais pertinentes
CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos
serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua
garantia, conforme o disposto no artigo 129, inciso II da Constituição Federal;
CONSIDERANDO o recebimento do Ofício nº 138/2015 - CAO/Saúde o qual solicitou uma série de diligências
relativas à redução da mortalidade materna.
CONSIDERANDO a expiração do prazo de tramitação da notícia de fato nº 25/2015.
RESOLVE
Converter, com supedâneo na disposição do art. 4º, §4º, do Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014, a notícia de fato nº
52/2015 em Procedimento Administrativo Stricto Sensu, com o objetivo de acompanhar e fiscalizar POLÍTICAS
PÚBLICAS DE PREVENÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA, INFANTIL E FETAL, implementadas pelo Estado
do Maranhão e pelos Municípios que compõe a comarca de Balsas, tomando as medidas cabíveis em cada caso,
conforme a situação fática observada em cada momento.
Registre-se no SIMP. Proceda-se às cautelas de praxe para a sua devida publicação. Afixe-se cópia no átrio desta
Promotorias de Justiça.
Balsas, 03 de agosto de 2017.
DAILMA MARIA DE MELO BRITO
Promotora de Justiça
PORTARIA Nº 15/2017-1a PJB
A PROMOTORA DE JUSTIÇA TITULAR DA 1A PROMOTORIA DE BALSAS, no uso de suas atribuições
legais, decide converter a Notícia de Fato nº 26/2015 – 1ª PJE em Procedimento Administrativo Stricto Sensu, que tem
como objeto reclamação da Sra. REJANE FEITOSA DO NASCIMENTO, a qual informou que precisa fazer uma
cirurgia de raspagem no ombro direito e desde o mês outubro de 2014 vem tentando conseguir Tratamento Fora de
Domicílio junto ao Município de Balsas/MA, para realização da referida cirurgia, todavia, até a presente data não logrou
êxito na resolução da demanda, pelo que
RESOLVE
Instaurar, sob sua presidência, procedimento administrativo Strictu Sensu para garantir a tutela do direito
individual indisponível à saúde de REJANE FEITOSA DO NASCIMENTO.
Para auxiliar nos trabalhos, fica nomeado o servidor Raylon Klysmann Araújo de Carvalho, independentemente de
compromisso. Desde logo, resolve, ainda, determinar que sejam tomadas as seguintes providências, além de outras que
posteriormente se façam necessárias.
1) Autuem-se os documentos coletados até o presente momento;
2) Registre-se a Portaria no livro próprio;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
3) Oficie-se à Secretaria Municipal de Saúde de Balsas para que informe, no prazo de dez dias úteis, as
providências adotadas para realização da cirurgia do paciente.
4) Publique-se no mural desta Promotoria de Justiça;
5) Seja providenciada a numeração das páginas;
6) Após, conclusos.
Balsas (MA), 04 de agosto de 2017.
DAILMA MARIA DE MELO BRITO
Promotora de Justiça
PORTARIA Nº. 044/2017-5ª PJB
Rita de Cássia Pereira Souza, Promotora de Justiça respondendo pela 5ª Promotoria da Comarca de Balsas, usando das
atribuições que lhe confere o art. 129, inciso III, da Constituição Federal, e o art. 26, inciso I, da Lei Orgânica Nacional
do Ministério Público (Lei 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes,
CONSIDERANDO a necessidade de apurar denúncia de vulnerabilidade dos menores D. O. dos S. e L. O. dos S;
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 127 e seguintes da Constituição Federal, constitui atribuição do Ministério
Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis;
CONSIDERANDO que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem,
com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (art. 227, caput, da Constituição Federal);
CONSIDERANDO o que consta na Notícia de Fato nº. 13/2017;
RESOLVE
I) A autuação do presente procedimento como Procedimento Administrativo, instaurado por meio da presente Portaria,
ficando, desde já nomeadas as servidoras Camila Sarney Costa Lima Borgneth e Lívia Cristina da Silva Nogueira para
atuarem como secretárias e, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, devendo proceder na forma disciplinada
nas normas do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Maranhão e ato Conjunto da PGJ e CGMP de registro
cronológico;
II) Seja a presente PORTARIA registrada em livro próprio, adotando o procedimento administrativo a mesma
identificação numérica da portaria, nos termos do art. 4º, § 2º, da Resolução nº 10/2009-CPMP, devendo ser anotado,
ainda, como assunto objeto de investigação seguinte: apurar a denúncia de vulnerabilidade dos menores D. O. dos S. e
L. O. dos S;
III) Providencie a remessa de cópia ao Setor de Coordenação de Documentação e Biblioteca, mediante cópia dos
originais assinados, além do seu inteiro teor em meio magnético ou enviado ao seguinte e-mail:
[email protected], bem como publicação no local de costume;
IV) Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público.
Balsas, 18 de julho de 2017.
RITA DE CÁSSIA PEREIRA SOUZA
Promotora de Justiça, Respondendo
BARRA DO CORDA
PORTARIA Nº 005/2017
Instaura procedimento administrativo para averiguar a possíveis inconsistências dos procedimentos pedagógicos
conducentes à inclusão das crianças com necessidades educacionais especiais.
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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O PROMOTOR DE JUSTIÇA TITULAR DA SEGUNDA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE BARRA
DO CORDA (MA), especializada na defesa da educação, no exercício das atribuições conferidas pelos arts. 127 e 129,
inciso III, da Constituição Federal, e art. 26, inciso I, da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),
CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Publico, por determinação constitucional, a defesa dos interesses
sociais e individuais indisponíveis, dentre os quais se insere o direito `educação em plena igualdade pata todos (art. 5º,
caput, c/c o art. 6º, ambos, da constituição da República),cumprindo zelar pelo efetivo respeito dos podres públicos e
dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na constituição Federal, promovendo as medidas necessárias
à sua garantia (arts. 127 e 129, inciso II, da CF);
CONSIDERANDO o que dispõem a Convenção Internacional sobre Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificado
pelo Congresso Nacional em 09/07/2008 e promulgado pelo Presidente da República em 25 de agosto de 2009, a
Constituição Federal, em seu art. 3º, inciso IV, e a Lei Federal n. 13.146, de 06 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa
com Deficiência), cujo escopo é garantir o pleno gozo de direito aos membros da sociedade com necessidades
educativas especiais;
CONSIDERANDO o conteúdo do relatório da reunião realizada em 26/4/2017, com alunos, pais, mestre e gestores da
Unidade Escolar Izabel Cafeteira, que denota a existência de crianças com deficiência auditiva, deficiência visual,
síndrome de Down e trastorno do espectros altistas matriculadas ab Rede municipal de ensino, que não dispõe de uma
politica adequada ao atendimento a suas demandas;
Instaura, sob sua presidência, procedimento administrativo para proceder ao censo de todas as crianças com deficiência,
matriculadas na Rede Municipal de Ensino de Barra do Corda (MA) e avaliar o desempenho das políticas de
atendimento educacional especializado, para fins da adoção de medidas administrativas e judiciais porventura
necessárias à plena efetivação dos direitos dessas crianças, em consonância com a legislação regente.
Nomeia, para secretariar o procedimento, Ricardo Santana Pacheco, Técnico Ministerial, matrícula nº 1060920,
determinando desde logo que se procedam às comunicações de praxe e ainda à:
1) autuação e registro nos meios de costume e publicação com o envio desta portaria ao Diário Oficial do Estado e
Diário Eletrônico do MPMA (Lei nº 10.399, de 29 de dezembro de 2015), via biblioteca da PGJ, bem assim no átrio das
Promotorias de Justiça;
2) Juntada de cópia dos relatórios das referidas reuniões, realizadas nas Unidades Escolares mencionadas e da Escuta
realizada com a Professora Jerilee Mendes Barbosa e de outros documentos porventura pertinentes;
3) Requisição à Secretaria Municipal de Educação de Barra do Corda (MA), para resposta em até 10 (dez) dias úteis, de
informação sobre a existência de equipe multidisciplinar e sobre os procedimento pedagógicos e materiais de apoio
especial utilizados pela Rede Municipal de Ensino para garantir a plena inclusão das crianças e adolescentes com
necessidades educacionais especiais.
Cumpra-se com prioridade.
Barra do Corda – MA, 02 de maio de 2017.
EDILSON SANTANA DE SOUSA
Promotor de Justiça
TUTÓIA
REC-PJTUT - 32017
Código de validação: 14BE7D4F3D
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por seu Promotor de Justiça in fine
assinado, titular da Promotoria de Justiça de Tutoia/MA, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, em
especial as conferidas pelo art. 27, parágrafo único, IV, da Lei n.º 8.625/93, pelo art. 6.º, XX, da Lei Complementar
Federal n.º 75/93;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da
moralidade e eficiência administrativas, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, na forma dos
artigos 127, caput, e 129, III, da Constituição da República; artigo 25, IV, “a”, da Lei n.º 8.625/93, e do art. 26, V, “a” e
“b”, da Lei Complementar Estadual n.º 13/91;
CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público, consoante o previsto no art. 27, IV da Lei
Complementar Estadual nº 13/91, expedir recomendações visando ao efetivo respeito aos interesses, direitos e bens cuja
defesa lhe cabe promover;
CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública e da atuação de seus
respectivos gestores, a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência;
CONSIDERANDO que a administração pública deve na aquisição de bens e serviços observar e
seguir os ditames da Lei nº 8.666/93;
CONSIDERANDO que o art. 55, incisos III e V, da Lei 8.666/93, prevê que é cláusula essencial
no contrato administrativo a que estabelece e define o preço (é dizer, o valor líquido a ser pago), bem como o crédito
pelo qual correrá a despesa. Assim, nos contratos em que a Administração Pública tenha de despender recursos, o preço
tem de ser certo e preestabelecido, não se admitindo um contrato cujo valor é desconhecido e depende de fatores
aleatórios, como o êxito ou não na demanda;
CONSIDERANDO que já se encontra sedimentado na jurisprudência dos Tribunais de Contas
(Consulta n. 7458/2011-TCE/MA, Decisão PL TCE n. 100/2012, e Prejulgado nº 1199 do TCE/SC) o entendimento de
que somente é admissível o contrato de risco (ad exitum) na Administração pública quando o poder público não gasta
qualquer valor, sendo a remuneração do contratado exclusivamente os honorários pela sucumbência devidos pela parte
vencida, nos montantes determinados em juízo;
CONSIDERANDO que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério – FUNDEF, atualmente substituído pelo Fundo de Manutenção e desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos profissionais da educação – FUNDEB, foi instituído pela Emenda Constitucional
n. 14/96, que deu nova redação ao art. 60 do ADCT, como um fundo de natureza contábil (§ 1º do art. 60), que
assegurava aos Estados e Municípios o repasse automático de seus recursos, de acordo com os coeficientes de
distribuição previamente estabelecidos e publicados;
CONSIDERANDO ainda que a Lei n.º 9.424/96, que regulamentou o art. 60 do ADCT, definiu
mais ainda os contornos do FUNDEF, disciplinando a organização do Fundo, determinou expressamente que seus
recursos fossem obrigatoriamente aplicados na manutenção e no desenvolvimento do ensino fundamental público e na
valorização do magistério;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
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CONSIDERANDO o disposto no art. 8º, parágrafo único, da LC 101/2000, segundo o qual “Os
recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua
vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso”;
CONSIDERANDO, todavia, que o Município de Paulino Neves/MA, consoante extrato publicado
no Diário Oficial do Estado do dia 26/12/2016, pág. 23, firmou com o escritório de advocacia JOÃO AZEDO E
BRASILEIRO SOCIEDADE DE ADVOGADOS, inscrito no CNPJ sob o número 05.500.356/0001-08, decorrente de
processo de inexigibilidade de licitação não identificado, Contrato de prestação de serviços advocatícios, que tem por
objeto a prestação de serviços visando o recebimento dos valores decorrentes de diferenças do FUNDEF pela
subestimação do valor mínimo anual por aluno (VMAA), previsto na Lei do FUNDEF (Lei n.º 9.424/96);
CONSIDERANDO que, no Estado do Maranhão, este mesmo e único escritório de advocacia
(JOÃO AZEDO E BRASILEIRO SOCIEDADE DE ADVOGADOS), no período de novembro de 2016 a 02 de janeiro
de 2017, celebrou contrato similar para recuperação de tais créditos, com nada menos que 110 Municípios, todos
escudados em suposta “inexigibilidade de licitação”, pela “singularidade dos serviços prestados”;
CONSIDERANDO que a contratação em epígrafe envolve milhões de reais e prevê, como
pagamento pela prestação dos serviços, a título ad exitum, que o valor dos honorários advocatícios será a quantia
correspondente a 20% (vinte por cento) do montante auferido com a execução do objeto do contrato, a ser pago no
momento que o Município perceber o crédito, chegando também à cifra de milhões de reais, incorrendo assim em tripla
ilegalidade: 1ª) a primeira concernente à contratação de escritório de advocacia por inexibilidade de licitação,
contrariando a regra de realização de concurso público para contratação de procurador do ente público interessado, bem
como a previsão de que a contratação por inexigibilidade é medida excepcionalíssima, que deve ocorrer quando
configurada e comprovada a necessidade de serviços de profissional de notória especialização, nos termos do art. 25, II,
§ 1º, da Lei 8666/93; 2) a segunda refere-se à celebração de contrato de risco que não estabelece preço certo na
contratação e que vincula a remuneração do contratado a um percentual sobre o crédito a ser auferido, em desacordo
com os arts. 5º, 6º, VIII e 55, III e V, da Lei n. 8.666/93, e 3) a terceira relacionada à previsão de pagamento do
contratado com recursos que possuem destinação vinculada à manutenção e desenvolvimento da educação de qualidade;
CONSIDERANDO que o contrato celebrado nestes moldes é, além de ilegal, lesivo ao patrimônio
público e ao patrimônio educacional dos alunos maranhenses, por prever honorários contratuais incompatíveis com o
alto valor e a inexistente complexidade da causa, que trata de matéria exclusivamente de direito, já pacificada no âmbito
dos Tribunais superiores. Além disso, não se reconhece no caso a “singularidade” da matéria, a carecer de serviços
jurídicos especializados que justifiquem a contratação via inexigibilidade de licitação, vez que vários escritórios de
advocacia no país têm ajuizado sobreditas ações, de idêntico conteúdo, a grande parte limitando-se ao cumprimento de
sentença proferida em ação civil pública interposta pelo Ministério Público Federal no Estado de São Paulo, Processo nº
1999.61.00.05.0616-0;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 28/08/2017. Publicação: 29/08/2017. Edição nº 158/2017.
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CONSIDERANDO que destinar recursos públicos vinculados à educação ao pagamento de
serviços de advocacia contratados sem o devido processo licitatório, ou seja, sem a necessária competitividade que
garanta a higidez do preço pactuado, sem margem de dúvida malfere os postulados legais e constitucionais acima
explicitados, além de causar grave prejuízo ao erário municipal;
CONSIDERANDO ainda que a contratação de profissionais de advocacia sem vínculo
empregatício com a entidade pública contratante somente deve ocorrer via processo licitatório, e ainda assim em
situações raras, pois a regra deve ser a realização de concurso público para contratação de procurador do ente público
interessado. Apenas em casos excepcionalíssimos, caso se configure e comprove a necessidade de serviços de
profissional de notória especialização, a contratação poderá ser efetuada por inexigibilidade, nos termos do art. 25, II,
§ 1º, da Lei n.º 8.666/93;
CONSIDERANDO que os honorários advocatícios objeto do contrato em tela não podem ser
remunerados com recursos do FUNDEF/FUNDEB, por tratar-se estes de recursos de aplicação vinculada à melhoria da
qualidade da educação, consoante exigência da Lei 9.424/96, bem como art. 60 do ADCT;
CONSIDERANDO as decisões emanadas do pleno do Egrégio Tribunal de Contas do Estado do
Maranhão, em medidas cautelares, deferidas em 08, 15 e 22 de março de 2017, no bojo de representações do Ministério
Público de Contas/MA, em desfavor de 109 (cento e nove) municípios maranhenses, determinando a suspensão dos
pagamentos de honorários advocatícios decorrentes das contratações para recebimento das diferenças do FUNDEF pela
subestimação do valor mínimo anual por aluno (VMAA), bem como a obrigação dos municípios representados de
procederem à anulação de tais contratos;
CONSIDERANDO que a Nota Técnica nº 430/2017/NAE/MA/Regional/MA da Controladoria
Geral da União também aponta diversas irregularidades na contratação dos escritórios de advocacia para a recuperação
dos valores do VMAA, concluindo que “não há fundamento para a contratação dos escritórios por inexigibilidade de
licitação, uma vez que há possibilidade de competição e que os serviços (cumprimento de sentença) não são de
natureza singular, mas rotineiros para escritórios de advocacia. Quanto aos cálculos dos valores, como ficou
devidamente explicado nesta Nota Técnica, não são de alta complexidade e exigem apenas os dados disponibilizados
pelo FNDE nos autos da ACP nº 1999.61.00.050616-0 ou que também podem ser solicitados diretamente àquele
Fundo, por meio da Lei de Acesso à Informação, ou ainda parcialmente obtidos por meio de consultas a sites abertos
na internet”;
CONSIDERANDO que a referida Nota Técnica destaca, ainda, que “os 149 cumprimentos de
sentença de municípios maranhenses formulados perante a Justiça Federal – Seção Judiciário do Distrito Federal
comprovam que os escritórios venderam a um elevado preço um direito já garantido por meio de ação Ministerial a
custo zero para os municípios, possivelmente utilizando-se do desconhecimento dos gestores públicos acerca da ACP
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
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transitada em julgado em São Paulo. É dizer, com esses contratos os escritórios buscam participar do quinhão já
garantido aos municípios pela ação ministerial”;
RESOLVE:
RECOMENDAR ao Excelentíssimo Senhor Prefeito de Paulino Neves/MA, Sr. ROBERTO SILVA
MAUÉS, que:
a) Proceda, no prazo de 10 (dez) dias:
a.1) à suspensão de quaisquer pagamentos advindos do Contrato de prestação de serviços
advocatícios firmado com o escritório JOÃO AZEDO E BRASILEIRO SOCIEDADE DE ADVOGADOS, consoante
EXTRATO em anexo;
a.2) à anulação, em face do Poder de autotutela da Administração (Súmula 473 do STF), do
sobredito Contrato;
a.3) envie cópia autêntica do procedimento de contratação do escritório de advocacia mencionado,
incluindo o contrato celebrado entre as partes
b) a partir do recebimento da presente Recomendação, informe a esta Promotoria de Justiça se já
recebeu alguma vez precatórios referentes a diferenças da complementação federal do FUNDEF, bem como a destinação
que lhes foi dada; e ainda que todos os recursos recebidos ou a receber a esse título tenham sua aplicação vinculada a
ações em educação, mediante conta específica a ser aberta para tal finalidade;
c) a partir do recebimento da presente Recomendação, e uma vez anulado o Contrato de
prestação de serviços advocatícios em epígrafe, a demanda judicial que ensejou a contratação seja imediatamente
assumida pela Procuradoria Municipal, que detém atribuição de representação do Município em juízo, face à
inexistente complexidade da causa, a fim de evitar-se o pagamento de valores desproporcionais ou lesivos ao
erário. Nessa vereda, deve-se também determinar ao Representado que informe a qualificação do Procurador
Municipal, e respectivos contatos.
Em caso de não acatamento desta RECOMENDAÇÃO, o Ministério Público informa que adotará
as medidas legais necessárias a fim de assegurar a sua implementação, inclusive através do ajuizamento da ação civil
pública cabível e por improbidade administrativa.
Publique-se esta Recomendação no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.
Encaminhe-se cópia eletrônica à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca para publicação no
Diário Eletrônico do MPMA.
Encaminhe-se cópias para cada um dos Vereadores de Paulino Neves/MA, para conhecimento e
acompanhamento
Tutoia/MA, 30 de Maio de 2017.
FERNANDO JOSE ALVES SILVA
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
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