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FREI LUÍS DE SOUSA Análise da personagem Manuel Sousa Coutinho

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Page 1: Manuel de Sousa Coutinho-Frei Luis de Sousa

FREI LUÍS DE SOUSAAnálise da

personagem Manuel Sousa

Coutinho

Page 2: Manuel de Sousa Coutinho-Frei Luis de Sousa

Manuel de Sousa Coutinho

“Telmo: (...) Manuel de Sousa... o senhor Manuel De Sousa Coutinho é guapo cavaleiro, honrado fidalgo, bom português”

“Telmo: (…) é a filha do senhor Manuel de Sousa Coutinho, fidalgo de tanto primor, e de tão boa linhagem como os que se têm por melhores neste reino, em toda a Espanha… (…)”

Page 3: Manuel de Sousa Coutinho-Frei Luis de Sousa

Manuel de Sousa Coutinho “Manuel: Ora ouve cá minha filha. Tu tens uma grande propensão para achar maravilhas e mistérios nas coisas mais naturais e singelas. E Deus entregou tudo à nossa razão, menos os segredos de Sua natureza inefável, os de Seu amor, e de Sua justiça e misericórdia para connosco. Esses são os pontos sublimes e imcompreensíveis da nossa fé!”

Page 4: Manuel de Sousa Coutinho-Frei Luis de Sousa

Manuel de Sousa Coutinho

“Manuel: (...) É preciso sair desta casa e jᔓMaria: Ah! ainda bem, meu pai!”“Manuel: Ainda mal! mas não há outro remédio. Sairemos esta noite mesma. Já dei ordens a toda a família. (...)” “Manuel: Meu pai morreu desastrosamente (...) em menos tempo ainda. (Arrebata duas tochas das mãos dos criados, corre à porta da esquerda, atira com uma para dentro; e vê-se atear logo uma labareda imensa. Vai ao fundo, atira outra tocha e sucede o mesmo. Ouve-se alarido de fora.)”

Page 5: Manuel de Sousa Coutinho-Frei Luis de Sousa

Manuel de Sousa Coutinho“Manuel: Vou, já te disse, vou dar uma lição aos nossos tiranos que lhes há de lembrar” (...)

“Manuel: Luís de Moura (...) Hei delhes dar uma lição, a eles e a este escravo deste povo que os sorfe, como não levam tiranos há muito tempo nesta terra.”

Page 6: Manuel de Sousa Coutinho-Frei Luis de Sousa

Manuel de Sousa Coutinho

“Manuel: (...) vou dar um exemplo a este povo que os há de alumiar...”

“Manuel: Aquele era D. João de Portugal, um honrado fidalgo e um valente cavaleiro”

Page 7: Manuel de Sousa Coutinho-Frei Luis de Sousa

Manuel de Sousa Coutinho“Manuel: Oh minha filha, minha filha! (Silêncio longo) Desgraçada filha, que ficas orfã!... Orfã de mãe e pai... (Pausa) e de família e de nome, que tudo perdeste hoje... (Levanta-se com violenta aflição) A desgraçada nunca os teve. Oh! Jorge, que esta lembrança é que me mata, que me desespera! (...) É o castigo terrível do meu erro... Se foi erro... Crime sei que não foi. E sabe-o Deus, Jorge, e castigou-me assim, meu irmão”

“Manuel: Então não conhece, como eu, toda a extenção, toda a indubitável desgraça. Ainda bem! Talvez possa duvidar, consolar-se com alguma esperança de incerteza.

Page 8: Manuel de Sousa Coutinho-Frei Luis de Sousa

Manuel de Sousa Coutinho

“Manuel: (depois de algum espaço, levanta-se de joelhos) Minha irmã, rezemos por alma... encomendemos a nossa alma a este anjo, que Deus levou para si. Padre Prior, podeis-me lançar aqui o escapulário?”

Page 9: Manuel de Sousa Coutinho-Frei Luis de Sousa

Manuel de Sousa CoutinhoPersonagem clássica- Superioridade física e moral;- A razão a cima de tudo.

Page 10: Manuel de Sousa Coutinho-Frei Luis de Sousa

Manuel de Sousa CoutinhoHybris (Conflito): Desafía a ordem natural das coisas ao casar, com D.Madalena, cujo o marido perdeu na guerra, pois D.Manuel é o segundo casamento de D.Madalena.

Pathos (Sofrimento): Morte da filha e por se sentir ilegítimo no casamento com D.Madalena.

Morte: Social e moral desencadeada, pela dor após a chegada do Romeiro, pela morte da filha, pela destruição do seu casamento e por isso foi para um convento.