estado de santa catarina 3ª sessão legislatura legislativa · tenente, yuri leandro coelho lyra,...

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ANO LXVI FLORIANÓPOLIS, 20 DE OUTUBRO DE 2017 NÚMERO 7.186 COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Jean Kuhlmann - Presidente Valdir Cobalchini - Vice-Presidente Mauro de Nadal José Nei A. Ascari Darci de Matos Dirceu Dresch João Amin Marcos Vieira Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO João Amin - Presidente Marcos Vieira Vice-Presidente Manoel Mota Milton Hobus Cesar Valduga Valdir Cobalchini Luciane Carminatti COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Pe. Pedro Baldissera - Presidente José Milton Scheffer Vice- Presidente Antonio Aguiar Dóia Guglielmi Manoel Mota Gabriel Ribeiro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Serafim Venzon - Presidente Cesar Valduga Vice-Presidente Dirceu Dresch Manoel Mota Fernando Coruja Jean Kuhlmann Altair Silva COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente Serafim Venzon Vice-Presidente Luciane Carminatti Antonio Aguiar Romildo Titon Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta Vice- Presidente Mauro de Nadal Manoel Mota Gelson Merisio Altair Silva Marcos Vieira COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Antonio Aguiar Vice-Presidente Luciane Carminatti Fernando Coruja Milton Hobus Gabriel Ribeiro José Milton Scheffer Patricio Destro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Natalino Lázare - Presidente Mauro de Nadal Vice-Presidente José Milton Scheffer Dóia Guglielmi Valdir Cobalchini Pe. Pedro Baldissera Cesar Valduga COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Cleiton Salvaro - Presidente Dirceu Dresch Vice-Presidente Mauro de Nadal Jean Kuhlmann Nilso Berlanda Dóia Guglielmi Narcizo Parisotto COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Valdir Cobalchini - Presidente Ricardo Guidi Vice-Presidente Mauro de Nadal Neodi Saretta João Amin Dóia Guglielmi Cesar Valduga COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Antonio Aguiar - Presidente Narcizo Parisotto Vice- Presidente Luciane Carminatti Fernando Coruja Gelson Merisio Ismael do Santos Altair Silva Cleiton Salvaro Dóia Guglielmi COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Mauro de Nadal - Presidente Cesar Valduga Vice-Presidente Fernando Coruja Dalmo Claro Dirceu Dresch Nilso Berlanda Marcos Vieira COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Manoel Mota Dirceu Dresch Patricio Destro Serafim Venzon Rodrigo Minotto COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Luciane Carminatti - Presidente Valdir Cobalchini Vice-Presidente Antonio Aguiar Serafim Venzon Ricardo Guidi Natalino Lázare Rodrigo Minotto COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente Pe. Pedro Baldissera Vice-Presidente Darci de Matos Romildo Titon Manoel Mota Altair Silva Dóia Guglielmi COMISSÃO DE SAÚDE Neodi Saretta - Presidente Antonio Aguiar Vice-Presidente José Milton Scheffer Serafim Venzon Fernando Coruja Dalmo Claro Cesar Valduga COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patricio Destro - Presidente Milton Hobus Vice- Presidente Fernando Coruja Romildo Titon Pe. Pedro Baldissera Serafim Venzon Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos Vice- Presidente Valdir Cobalchini Fernando Coruja Neodi Saretta Nilso Berlanda Narcizo Parisotto COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Luciane Carminatti Vice- Presidente Narcizo Parisotto Serafim Venzon Romildo Titon Dalmo Claro Natalino Lázare 18ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa

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ANO LXVI FLORIANÓPOLIS, 20 DE OUTUBRO DE 2017 NÚMERO 7.186

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO

E JUSTIÇA

Jean Kuhlmann - Presidente Valdir Cobalchini - Vice-Presidente Mauro de Nadal José Nei A. Ascari Darci de Matos Dirceu Dresch João Amin Marcos Vieira Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE TRANSPORTES E

DESENVOLVIMENTO URBANO

João Amin - Presidente Marcos Vieira – Vice-Presidente Manoel Mota Milton Hobus Cesar Valduga Valdir Cobalchini Luciane Carminatti

COMISSÃO DE PESCA

E AQUICULTURA

Pe. Pedro Baldissera - Presidente José Milton Scheffer –Vice- Presidente Antonio Aguiar Dóia Guglielmi Manoel Mota Gabriel Ribeiro Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE TRABALHO,

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO

PÚBLICO

Serafim Venzon - Presidente Cesar Valduga – Vice-Presidente Dirceu Dresch Manoel Mota Fernando Coruja Jean Kuhlmann Altair Silva

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA PESSOA COM

DEFICIÊNCIA

José Nei A. Ascari - Presidente Serafim Venzon – Vice-Presidente Luciane Carminatti Antonio Aguiar Romildo Titon Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO

INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,

RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO

MERCOSUL

Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta –Vice- Presidente Mauro de Nadal Manoel Mota Gelson Merisio Altair Silva Marcos Vieira

COMISSÃO DE FINANÇAS

E TRIBUTAÇÃO

Marcos Vieira - Presidente Antonio Aguiar – Vice-Presidente Luciane Carminatti Fernando Coruja Milton Hobus Gabriel Ribeiro José Milton Scheffer Patricio Destro Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE AGRICULTURA

E POLÍTICA RURAL

Natalino Lázare - Presidente Mauro de Nadal – Vice-Presidente José Milton Scheffer Dóia Guglielmi Valdir Cobalchini Pe. Pedro Baldissera Cesar Valduga

COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA,

TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA

Cleiton Salvaro - Presidente Dirceu Dresch – Vice-Presidente Mauro de Nadal Jean Kuhlmann Nilso Berlanda Dóia Guglielmi Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE TURISMO

E MEIO AMBIENTE

Valdir Cobalchini - Presidente Ricardo Guidi – Vice-Presidente Mauro de Nadal Neodi Saretta João Amin Dóia Guglielmi Cesar Valduga

COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO

PARLAMENTAR

Antonio Aguiar - Presidente Narcizo Parisotto Vice- Presidente Luciane Carminatti Fernando Coruja Gelson Merisio Ismael do Santos Altair Silva Cleiton Salvaro Dóia Guglielmi

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

Mauro de Nadal - Presidente Cesar Valduga – Vice-Presidente Fernando Coruja Dalmo Claro Dirceu Dresch Nilso Berlanda Marcos Vieira

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA

Romildo Titon - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Manoel Mota Dirceu Dresch Patricio Destro Serafim Venzon Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA

E DESPORTO

Luciane Carminatti - Presidente Valdir Cobalchini – Vice-Presidente Antonio Aguiar Serafim Venzon Ricardo Guidi Natalino Lázare Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO

PARTICIPATIVA

Cesar Valduga - Presidente Pe. Pedro Baldissera – Vice-Presidente Darci de Matos Romildo Titon Manoel Mota Altair Silva Dóia Guglielmi

COMISSÃO DE SAÚDE

Neodi Saretta - Presidente Antonio Aguiar – Vice-Presidente José Milton Scheffer Serafim Venzon Fernando Coruja Dalmo Claro Cesar Valduga

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL

Patricio Destro - Presidente Milton Hobus –Vice- Presidente Fernando Coruja Romildo Titon Pe. Pedro Baldissera Serafim Venzon Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE

Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos –Vice- Presidente Valdir Cobalchini Fernando Coruja Neodi Saretta Nilso Berlanda Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE PREVENÇÃO

E COMBATE ÀS DROGAS

Ismael dos Santos - Presidente Luciane Carminatti –Vice- Presidente Narcizo Parisotto Serafim Venzon Romildo Titon Dalmo Claro Natalino Lázare

18ª

Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão

Legislativa

2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/2017

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos, bem como editoração,diagramação e distribuição.

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição erevisão das atas das sessõesordinárias, especiais, solenes eextraordinárias.

DIRETORIA DE TECNOLOGIAE INFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgaçãoe Serviços Gráficos:

Responsável pela impressão.

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Dr. Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SC

CEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXVINESTA EDIÇÃO: 56 PÁGINASTIRAGEM: 4 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 022ª Sessão Especialrealizada em 16/10/2017........ 2Ata da 096ª Sessão Ordináriarealizada em 17/10/2017........ 5Ata da 023ª Sessão Especialrealizada em 17/10/2017........ 7Publicações DiversasAtas de ComissõesPermanentes.......................... 9Audiência Pública................. 12Extratos................................ 19Ofícios.................................. 19Projetos de Lei Complementar .............................................. 20

P L E N Á R I O

ATA DA 022ª SESSÃO ESPECIALDA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 16 DE OUTUBRO DE 2017,EM COMEMORAÇÃO AOS 500 ANOS DA REFORMA LUTERANA

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO SILVIO DREVECK

O SR. PRESIDENTE (Deputado MiltonHobus) - Invocando a proteção de Deus, declaroaberta a presente sessão especial.

Excelentíssimas autoridades, senhorase senhores, a presente sessão especial foiconvocada por proposição dos senhoresdeputados: Milton Hobus, Jean Kuhlmann e AldoSchneider, e aprovada por unanimidade pelosdemais parlamentares em Comemoração aos 500anos da Reforma Luterana.

Senhor secretário executivo deAssuntos Institucionais da SC Parcerias S/A,Marcelo Brick, neste ato representando osenhor presidente Gabriel Ribeiro;Convido, neste momento, para compor

a mesa as excelentíssimas autoridades queserão nominadas a seguir:

Ilustríssimo senhor segundo-tenente, Yuri Leandro Coelho Lyra, neste atorepresentando o ilustríssimo senhorcomandante do 63º Batalhão de Infantaria,coronel André Vicente Scafutto de Menezes;

Excelentíssimo senhor deputadoestadual Jean Kuhlmann, proponente destasessão, neste ato representando oexcelentíssimo senhor deputado estadual AldoSchneider, que se encontra enfermo;

Neste momento, teremos ainterpretação do Hino Nacional pelo coral daAssembleia Legislativa, sob a regência domaestro Reginaldo da Silva.

Senhor procurador do estado deSanta Catarina, André Emiliano Uba, neste atorepresentando o senhor presidente daComunidade Evangélica Luterana deFlorianópolis, Daniel Schaeffer Sell;

(Procede-se à interpretação do hino).Senhor pastor sinodal JacsonHomero Eberhardt, neste ato representando osenhor presidente da Igreja Evangélica deConfissão Luterana no Brasil - IECLB, NestorPaulo Friedrich;

Gostaria de registrar a presença dasseguintes autoridades: Senhor defensor público-geral do

estado de Santa Catarina, Ralf Zimmer Júnior;Senhor chefe de gabinete, JerryComper; e o senhor assessor parlamentar,Almir Círico; neste ato representando oexcelentíssimo senhor deputado estadual AldoSchneider, vice-presidente da AssembleiaLegislativa;

Senhor representante doNúcleo de Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da Faculdade Católica de SantaCatarina (FACASC), professor Renato Porath;

Senhor presidente do ConselhoSinodal do Sínodo Centro-Sul Catarinense,Vanderlei Boeing;

Senhora presidente do ConselhoSinodal do Sínodo do Uruguai, Dirce Semin Zang;

Neste momento, convido para fazer usoda palavra, o senhor deputado Jean Kuhlmann.Excelentíssimo senhor presidente da

Câmara Municipal de Vereadores, de Gaspar,vereador Ciro André Quintino;

[Degravação: Tayliny da Silva]Senhor presidente do ConselhoSinodal do Sínodo do Vale do Itajaí, RubensOlbrisch;

O SR. DEPUTADO JEAN KUHLMANN -Boa noite a todos e a todas. Eu peçopermissão aqui, para cumprimentar o deputadoMilton Hobus e o assessor parlamentar Jerry,que representa o deputado Aldo Schneider, quesão proponentes desta sessão; assim,

Excelentíssimo senhor vereador domunicípio de Gaspar, Rui Carlos Deschamps;Senhora pastora da Paróquia do

Planalto Central Catarinense, em Curitibanos,Camila Elisa Schütz, neste ato representando oSínodo do Norte Catarinense;

Senhora presidente da IgrejaEvangélica de Confissão Luterana do Brasil -Gaspar, Jacqueline Susan Sofia Schneider;

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração

20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 3

cumprimentar todos os integrantes desta CasaLegislativa. Cumprimentar o pastor sinodalJacson Eberhardt, e também o presidenteVanderlei Boeing, que representa o ConselhoSínodo Centro-Sul Catarinense. Cumprimentar apresidente Dirce Zang, que representa oConselho Sinodal Uruguai, do nosso oestecatarinense. Também cumprimentar, meuamigo, o presidente Rubens Olbrisch, querepresenta o Sínodo do Vale do Itajaí.Cumprimentar a pastora Camila Elisa Schützque representa o Sínodo do Norte Catarinense;e me permitam fazer uma saudação especial aoex-prefeito de Blumenau, Victor Sasse, que foium exemplo de conduta na vida pública, émuito bom tê-lo aqui, pois, para nós deputados,ter uma referência na vida pública como alguémluterano, é algo muito importante.Cumprimentar a pastora Mariani, que nos repre-senta no Conselho Estadual de Educação, ecumprimentando o pastor Breno, querocumprimentar a todos vocês.

Portanto, sejam bem-vindos. Muitoobrigado por terem ajudado a construir umaSanta Catarina cada vez melhor!

A comunidade luterana no Brasil, emSanta Catarina, se organizou como verdadeirascomunidades, primeiramente a igreja, porqueum homem tem que ter fé; depois a escolapara os filhos. Nós fizemos, em Rio do Sul, oColégio Sinodal Ruy Barbosa, que é umareferência, e todas as cidades têm também;pensamos na saúde das pessoas econstruímos um hospital; no lazer, para omomento das festividades, erguemos o centroparoquial e, assim, a nossa comunidadeluterana foi se fortalecendo no Brasil,especialmente em Santa Catatina.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Milton

Hobus) - Muito obrigado deputado Jean Kuhlmann!Neste momento, solicito à assessoria

da Casa a exibição do vídeo institucional paraque todos possam acompanhar.

(Procede-se a exibição do vídeo).(Palmas)Realmente, muito bonito e profundo!Neste momento, convido o nobre

colega, deputado Jean Kuhlmann, para assumira Presidência dos trabalhos para que eu possafazer o pronunciamento. Muito obrigado!

Nos dias de hoje, vivemos um mundotão diferente daquele que os luteranos que aquichegaram e trouxeram sua tradição, suasorigens que, de certa forma, perderam osvalores básicos do ser humano. Eu me recordo,quando criança, logo depois de ter perdido omeu pai que infelizmente foi atropelado numacidente, fomos morar com meus avós. Naminha convivência com o meu avô Júlio, queveio de Hamburgo, Alemanha; aprendi coisasfantásticas, quando eu ia à roça com ele e medizia assim: “Meu filho, nunca se esqueça dosvalores básicos. Um homem nunca pode perdero seu crédito, que é uma das coisas maisimportantes da vida. O crédito não é só pagar aconta em dia, o homem para ter crédito tem queter palavra, princípio, tem que honrar o que diz e oque faz. E outra coisa, nós não somos nada semos amigos, porque as verdadeiras amizades sãomuito caras para cada um de nós”.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JeanKuhlmann) - Com a palavra o deputadoMilton Hobus.

[Degravação: Iago Zilli]O SR. DEPUTADO MILTON HOBUS -

Eu gostaria de cumprimentar o colega,deputado Jean Kuhlmann; o pastor sinodalJacson Homero Eberhardt, o presidente doConselho Sinodal do Sínodo do Centro SulCatarinense, Vanderlei Boeing; a presidente doConselho Sinodal do Sínodo do Uruguai,Dirce Semin Zang, o presidente do ConselhoSinodal do Sino do Vale do Itajaí, RubensOlbrisch; e a senhora pastora da Paróquia doPlanalto Central Catarinense, em Curitibanos,representando o Sínodo norte catarinense,Camila Elisa Schütz; gostaria de saudar todosos pastores aqui presentes, todos que repre-sentam nossa Igreja de Confissão Luterana noBrasil aqui em Santa Catarina. Permitam-mecumprimentar o colega pastor Bruno e suaesposa Elsa, que estiveram conosco algunsanos em Rio do Sul; pastor Adelmo, que nosprovocou também, para que esse ato ocorresseaqui na Assembleia Legislativa, o que paratodos nós é uma grande honra; e, quero maisuma vez ressaltar a ausência do deputado AldoSchneider, vice-presidente desta Casa.

No dia 31 de outubro de 1517, talvezuma data que mudou a história do mundo, umadata que, com certeza, talvez nem MartinhoLutero imaginasse o que o seu ato repre-sentaria e as consequências do mesmo. Umato que marcou muito o mundo, muitasgerações e que, para nós, em Santa Catarina nãoé diferente, pois seja na época da primeira colônialuterana, que trouxe 166 famílias para SantaCatarina, em 1829, em São Pedro de Alcântara; nacolonização de Blumenau; e na colonização daColônia Dona Francisca, hoje Joinville. E isso a nossa comunidade luterana

soube fazer bem ao reunir os amigos nosgrandes corais, que também nós temos emtodas as igrejas; nos encontros semanais que ospastores proporcionam aos casais e à juventude.Nós vivemos em comunidade porque os princípiosda nossa Igreja Luterana nos fizeram assim.[Degravação: Taquígrafa Elzamar]

A Igreja Luterana sempre teve umpapel fundamental, representando muito maisdo que apenas uma igreja, muito mais do queapenas um ensino religioso, a nossaespiritualidade, ela representa também aquestão da luta por uma educação melhor,como em Blumenau, por exemplo, temos aEscola Barão do Rio Branco; a busca de umasaúde melhor, e cito novamente Blumenau ondetemos o Hospital Santo Antônio; ou até a busca doacolhimento da criança, muitas vezes em umjardim de infância ou mesmo em um asilo.

E neste momento que nós nosindignamos com tanta coisa ruim acontecendo,hoje, no Brasil, não apenas da classe política,mas na sociedade como um todo, desde aperda de valores básicos, nos pergun-tamos quantos líderes teremos hoje comcoragem para se levantar como se levantouLutero. Ele poderia estar acomodado, era ummonge da igreja, e foi lá na porta do seu temploe colocou 95 teses de protesto contra aquiloque não achava correto para o povo naquelaépoca, que a igreja não poderia estar fazendoaquilo. Por isso, tantos nos conhecem comoprotestantes e nós temos que ter na nossavida a capacidade de nos indignarmos e deprotestar, sigamos todos juntos, vocês que nosacompanham através da TVAL e da Rádio AlescDigital, pois nos momentos mais difíceis dasnossas vidas, é na esperança que cada um denós procura por líderes capazes de se indignare mostrar novos caminhos.

Eu quero aproveitar a presença detodos os pastores da nossa igreja para quefaçamos em silêncio, e cada um do seu jeito,uma oração de fé para o deputado AldoSchneider, que está tratando de uma doençagrave, mas se Deus quiser conseguirá vencê-la,e tenho certeza de que ele está em pensa-mento com todos nós, aqui, na noite de hoje.

A Igreja Luterana tem um papel quevai muito além da formação espiritual. Ela temum papel de acolher a família, acolhendoluteranos e não luteranos, de acolher econstruir pessoas melhores neste mundo, sejana educação infantil, cuidando do idoso, dasaúde ou da educação como um todo daspessoas. A Igreja Luterana sempre desenvolveueste trabalho, elaborando de forma conjuntatudo aquilo que forma o ser.

Eu queria, assim como o deputadoJean Kuhlmann, dizer a vocês que tenho muitoorgulho de ter sido batizado junto com a minhairmã e com o meu irmão na Igreja Luterana BelaAliança, em Rio do Sul, pastor Sasse, ondefizemos o ensino confirmatório, depois passamosa ser membro também da comunidade do centro,ou seja, das duas igrejas.

Por isso, nesta noite, estamos aquipara fazer uma referência ao ato de MartinhoLutero, aos 500 anos da reforma, mas mais doque isso, deputado Milton Hobus, para prestartambém uma homenagem a todos àqueles queajudaram a construir uma Igreja Luterana fortee preocupada com as pessoas, que este é ogrande fundamento. E nós devemos nospreocupar com a formação das pessoas, poruma sociedade melhor e um mundo melhor, eeste papel a nossa Igreja Luterana faz. Porisso, sejam todos bem-vindos a esta casa.

Eu, a minha esposa Karin e meusdois filhos, Karina e Milton Jonathas, tivemos afelicidade de sermos batizados na fé na mesmaIgreja Luterana, em Rio do Sul. Também, tenhoa satisfação de dizer que o meu genro Marcelo,a minha nora Flávia, vieram da Igreja Católica,mas casaram na Igreja Luterana e o meu netoLucas lá foi batizado. Então, a família continuanesse caminho de fé que a Igreja Luterana nosfaz acolher sempre.

Assim, que esses 500 anos daReforma Luterana no mundo possamservir, neste momento, de inspiração, deputadoJean Kuhlmann; o deputado Aldo Schneider quenão pode estar aqui; para cada um de nós,brasileiros, que temos coragem e vergonha para seindignar e fazer da nossa indignação a possibi-lidade de dias melhores para o nosso país, pornosso estado de Santa Catarina.

Com certeza, todos aqueles queserão homenageados nesta noite, aqui, sãomerecedores, porque mais importante do queser homenageado, é você merecer estahomenagem. E, hoje, nós abrimos as portas daAssembleia Legislativa, do Parlamento catari-nense, para prestar justamente estahomenagem a quem ajudou a construir umaigreja forte, seja ela pela conduta, postura,quantidade de membros, mas também por terajudado na construção de uma sociedade catari-nense melhor, e se, hoje, Santa Catarine é o queé, deve-se muito ao papel da Igreja Luterana.

Viva a Igreja Evangélica Luteranado Brasil!

Nós não somos a maior igreja doBrasil, mas temos uma importância muitogrande em tudo que foi feito no país na fécristã, principalmente aqui nos estados do suldo Brasil - Rio Grande do Sul e Santa Catarina,onde a imigração dos nossos descendentes,especialmente os germânicos, na grandemaioria luteranos, deputado Jean Kuhlmann,trouxeram-nos ensinamentos que serviramcomo lição de vida.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Milton

Hobus) - Muito obrigado deputado Jean Kuhlmann!Neste momento, convido o mestre de

cerimônias para proceder à nominata doshomenageados dessa noite.

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria d e Publicação

4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/2017

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS(Marcos Roberto Pereira) - Neste momento, oPoder Legislativo catarinense, presta homenagemaos 500 anos da Reforma Luterana.

O SR. PASTOR SINODAL JACSONHOMERO EBERHARDT - Boa noite a todos!

compromete incondicionalmente com a vidaaqui e agora, com uma ética que éconsequente com o evangelho, se esta graçade Deus, que não foi barata, mas altamentecara, que foi pago pelo preço do sangue doúnico filho Jesus em nosso lugar. Então, istome torna consequente com as minhas atitudes.

Eu quero saudar de maneira especialo deputado que hoje preside esta sessãosolene, sr. Milton Hobus; o deputado JeanKuhlmann, um dos proponentes também destasessão; a sra. Dirce, que preside o ConselhoSinodal do Sínodo Uruguai; a sra. Camila querepresenta o Sínodo Norte Catarinense; o meucompanheiro Vanderlei, que preside o ConselhoSinodal do Sínodo Centro-Sul Catarinense; o sr.Rubens, do Vale do Itajaí; e, de maneiraespecial, o colega Breno, também um pastorsinodal entre nós; os demais ministros eministras aqui presentes; as pessoas que vêmaqui, de alguma forma, participar destemomento importante, singelo, mas que marcano sentido de podermos expressar de maneirapública a nossa gratidão por estes 500 anos daReforma Luterana, da Reforma Protestante.

A Reforma Protestante foium movimento reformista cristão, culminado noinício do século XVI por Martinho Lutero,quando através da publicação de suas 95teses, em 31 de outubro de 1517, na portada igreja do Castelo deWittenberg, protestou contra diversos pontosda doutrina da Igreja Católica Romana,propondo uma reforma no catolicismo romano.

E este espírito protestante de algumaforma também nos compromete, não só emtermos de ética, mas também de anúncio edenúncia. Hoje, diante, como já mencionado,das muitas dificuldades que temos passado,vemos recentemente como a família, que é abase da vida cristã, tem sido atacada, eindiscriminadamente, valores que vêm da éticacristã e comprometida com o evangelho, temsido descartada.

Lutero foi apoiado por vários religiosose governantes europeus provocando umarevolução religiosa, iniciada na Alemanha,estendendo-se pela Suíça, França, PaísesBaixos, Reino Unido, Escandinávia e algumaspartes do leste europeu, principalmenteos Países Bálticos e a Hungria.

Então, fica neste sentido a voz deprotesto com relação ao mundo, à sociedadeque precisa enxergar no nosso testemunho, umaética comprometida com o evangelho de que Cristoainda vive e que estamos comprometidos comeste senhor até que Ele volte.

O resultado da reforma protestantefoi a divisão da chamada igreja doocidente entre os católicos romanos e osreformados ou protestantes, originandoo protestantismo.

Gostaria de saudar a todos ospresentes e, de maneira especial, a cadapessoa citada aqui nesta mesa, com a palavraque foi uma delas central em todo esseprocesso de reforma para pessoa do MartinhoLutero e que de alguma maneira acompanhou-onesse processo. Assim, cito Paulo, na suacarta aos Romanos, no capítulo 1, versos 16 e17, onde lemos: “Não me envergonho doEvangelho, porque é o poder de Deus para asalvação de todo aquele que crê”.

Muito obrigado pela homenagemque recebemos e pela comemoração nestedia tão importante.Convidamos os excelentíssimos

senhores deputados estaduais Milton Hobuse Jean Kuhlmann para fazerem a entrega dashomenagens.

Muito obrigado!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Convidamos para receber a homenagemo senhor pastor sinodal Jacson HomeroEberhardt, neste ato representando opresidente da Igreja Evangélica de ConfissãoLuterana no Brasil, Nestor Paulo Friedrich.

[Degravação: Taquígrafa Ana Maria]O SR. PRESIDENTE (Deputado Milton

Hobus) - Nós agradecemos ao pastor Eberhardte o parabenizamos pela importante reflexão.

[Degravação: Taquígrafa Cristiany]Faço apenas uma ressalva antes de

seguir, porque quando ele diz que não seenvergonha do Evangelho, não significanecessariamente dos quatro Livros: Mateus,Marcos, Lucas e João. Quando diz que não seenvergonha do Evangelho, ele se refere a estaboa nova, a este anúncio maravilhoso e ao atoda graça de Deus, em Cristo Jesus, que é oevangelho encarnado, aquele que morreu pelosnossos pecados. Por isto, ele segue, porque noevangelho em Cristo, nesta boa nova, érevelada a justiça de Deus, uma justiça que doprincípio ao fim é pela fé, como está escrito e,aí Paulo cita Romanos 2:4 “O justo viverá pelafé”. Uma tendência humana quando tratamosdo relacionamento com Deus.

Convidamos o pastor sinodal BrenoCarlos Willrich, do Sínodo do Vale do Itajaí, paranos dirigir a oração final e benção. Por favor!

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)

O SR. PASTOR BRENO CARLOSWILLRICH - Eu gostaria de convidar aqueles eaquelas, que puderem, a se colocarem de pé.

Convidamos para receber a homenagemrepresentando o Sínodo Norte Catarinense, asenhora pastora Camila Elisa Schütz, daParóquia Planalto Central Catarinense, emCuritibanos, neste ato representando o senhorpastor sinodal Inácio Lemke.

Convido a todos para orarmos.(Procede-se à oração.)‘Amado Deus, bondoso pai, nós te

agradecemos porque tu fazes históriaconosco. Fazes história através de homens emulheres. Fizeste história através de nossoreformador, Martinho Lutero e Katharina VonBora, porque agiste em seus corações peloestudo da palavra, pelo conhecer doevangelho, para que o mundo pudesseredescobrir o evangelho da tua misericórdia, datua graça e da salvação por fé somente.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas) [Degravação: Cinthia de Lucca]Convidamos para receber a

homenagem, representando o Sínodo Vale doItajaí, o senhor pastor sinodal Breno Carlos Willrich.

Nós mesmos nos justificamos comboas obras, com uma lapidada na nossa moral,especialmente quando as coisas não vão bem,deve-se procurar dar uma ajeitada para ver seDeus novamente nos leva em consideração, edar uma arrumada em nossa vida.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Convidamos para receber a

homenagem, representando o Sínodo Centro-Sul Catarinense, o senhor presidente doConselho Sinodal, pastor Vanderlei Boeing.

Graças por esse episódio da históriaacontecido há 500 anos e por tudo que vemsendo realizado por causa da força e da alegriado evangelho nesses 500 anos. Graças, porquecontinuas escrevendo história, através dehomens e mulheres que fazem parte da IgrejaLuterana, da igreja da reforma no mundo, noBrasil e em Santa Catarina.

As indulgências estão no centro dapolêmica, porque através delas cobrava-seespécie de imposto eclesiástico na tentativa,como já referido, de redimir as pessoas diantede Deus. Era um passe automático, assim queo dinheiro caia na sacola e entrava no caixa, aalma estava redimida no céu, a cadeira estavareservada. E isto é um dos elementos centrais,como já foi mencionado, e que moveu Lutero apregar naquela porta, na igreja do Castelo deWittenberg, na Alemanha, no dia 31 de outubro,suas 95 teses de protesto, de indignação com oevangelho que acabava de redescobrir, que o justoviverá pela fé, pela graça, pela obra que Deus fez anosso favor, e que não se vende isso.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Convidamos para receber a

homenagem, representando o Sínodo Uruguai,a senhora presidente do Conselho Sinodal,Dirce Semin Zang.

Graças, pelo teu evangelho que éproclamado a cada domingo, a cada semanaem nossas igrejas. Graças, pelo povo que temcongregado e porque tu tens falado aos seuscorações. Graças, pela educação, pela saúde, pelocuidado com a criança, com o jovem, com apessoa idosa, cuidados promovidos pela IgrejaEvangélica de Confissão Luterana no Brasil.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Agradecemos aos senhores depu-

tados pela entrega das homenagens, e tambémao senhor Jerry Comper, que neste ato repre-senta o sr. vice-presidente da AssembleiaLegislativa, deputado Aldo Schneider.

Nós te damos graças por todo bemque a Igreja Luterana tem representadotambém na história e na vida do estado deSanta Catarina. E porque não queremos caminharsozinhos e, não podemos caminhar sozinhos,rogamos pela tua benção, intercedemos para quecom o teu poder esteja conosco.

Esta sessão está sendo transmitidaao vivo pela TVAL e durante a semana seráreprisada. Acompanhem a programação.

Há pouco comentava que a graçaparece uma palavra que induz muitas vezes auma tendência a barateá-la, afinal é de graça.Então, o que mais importa se Deus é tãogracioso? Então, vamos deixar a vida rolar,porque ele é gracioso e quando apertar eleassim agirá comigo.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Milton

Hobus) - Neste momento, convido para fazeruso da palavra, em nome da instituição, anossa Igreja Luterana, o senhor pastor sinodalJacson Homero Eberhardt, neste ato repre-sentando o senhor presidente da IgrejaEvangélica de Confissão Luterana no Brasil,Nestor Paulo Friedrich.

Queremos ser igreja a cada dia maisatrativa, mais inclusiva, ser lugar para todos etodas. Queremos ser igreja cada vez maismissionária. Queremos continuar sendo igrejafiel ao teu evangelho redescoberto por Lutero.Queremos ser igreja que promove a ética, ajustiça e o direito. Igreja que promove vida.

No entanto, percebe-se que tambémLutero voltou-se, como já foi falado, para adimensão da ética, a partir da graça, daredenção em Cristo pela fé Nele, como único esuficiente senhor e salvador, isto nos

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Queremos ser igreja que olha com carinho paraa criação e para cada ser humano e para tudoque vive em nós e em nosso meio. Que tuestejas conosco proporcionando para que issoseja verdade. Aproveitamos esse momento emque te agradecemos por esta sessão solene,por essa lembrança da redescoberta de Luterodos 500 anos da reforma para interceder poraqueles que estão doentes.

“Pai Nosso que estás no céu O SR. PRESIDENTE (Deputado MiltonHobus) - Mais uma vez, deputado JeanKuhlmann, deputado Aldo Schneider, com quemdividimos a proposição deste momento especialpara todos nós, da Igreja Evangélica de ConfissãoLuterana no Brasil, em Santa Catarina, de termospropiciado esta justa homenagem.

Santificado seja o teu nomeVenha o teu reinoSeja feita a tua vontadeAssim na terra como no céuO pão nosso de cada dia nos dá hojeE perdoa as nossas dívidasAssim como nós também perdoamosaos nossos devedores

Antes do encerramento, queremosagradecer a presença de todas as autoridadesque nos honraram com o seu comparecimentonesta noite.

[Degravação: Taquígrafa Sílvia] E não nos deixe cair em tentaçãoLembramos, de forma especial, o

deputado Aldo Schneider, que Tu estejas comele fortalecendo, também estando com osmédicos e agindo através do tratamento aoqual ele se submete. Também nos lembramosde nossa irmã secretária-geral da IECLB,diácona Ingrit Vogt, que também passa por ummomento delicado na vida, que Tu estejas comela, com sua mão poderosa abençoa aquelesque são fracos e os fortaleça. E tudo mais quenós queremos te agradecer e pedir, incluímosna oração que o teu filho Jesus nos ensinou.

Mas livra-nos do malPois teu é o reino, o poder Neste momento, teremos a

interpretação do Hino de Santa Catarina peloCoral da Assembleia Legislativa, sob a regênciado maestro Reginaldo da Silva.

E a glória para sempre.”Amém!Recebamos assim a benção do todo

Poderoso Deus. O Senhor te abençoe e teguarde. O Senhor faça resplandecer o seu rostosobre ti. E tenha misericórdia de ti. O Senhorsobre ti levante o seu rosto. E te dê a paz.

(Procede-se à interpretação do hino.)Antes de encerrar a presente sessão,

a Presidência convoca outra, ordinária, para odia subsequente, à hora regimental.[Degravação: Taquígrafa Sara][Revisão:Taquígrafa Sílvia].

Amém!Muito obrigado!(Palmas)

ATA DA 096ª SESSÃO ORDINÁRIADA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 17 DE OUTUBRO DE 2017PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO SILVIO DREVECK

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Altair Silva - Ana Paula Lima -Antônio Aguiar - Cesar Valduga - Cleiton Salvaro- Dalmo Claro - Darci de Matos - DirceHeiderscheidt - Dirceu Dresch - Dóia Guglielmi -Fernando Coruja - Gabriel Ribeiro - GelsonMerisio - Ismael dos Santos - Jean Kuhlmann -João Amin - José Milton Scheffer - José NeiAscari - Kennedy Nunes - Luciane Carminatti -Manoel Mota - Marcos Vieira - Mário Marcondes- Maurício Eskudlark - Mauro de Nadal - MiltonHobus - Natalino Lázare - Neodi Saretta - NilsoBerlanda - Padre Pedro Baldissera - RicardoGuidi - Rodrigo Minotto - Romildo Titon - SerafimVenzon - Silvio Dreveck.

que a atuação destes especialistas é um dospilares no atendimento à população brasileira.

áreas, levando dignidade à população há mais de20 anos e fazendo um trabalho de prevenção devárias doenças. [Taquígrafa: Sílvia]Comunica que vai apresentar

requerimento para a realização de umaaudiência pública, onde pretende debater osimpactos da obstrução judicial da liminarimposta pelo juiz, e também moção de apelo aoConselho Nacional de Justiça, pedindoceleridade no trato sobre o tema.

DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA(Orador) - Contesta mais uma vez o pagamentodas aposentadorias dos ex-governadores doestado de Santa Catarina, previsto no art. 195,da Constituição estadual, entretanto salientaque tal artigo foi revogado pelo Parlamento,observando os princípios da ConstituiçãoFederal, contidos no art. 37, inciso XIII.

Conclui reafirmando que saúde não émercadoria, e que no Brasil, enfermeiros eenfermeiras já contribuem com estas ações hámais de 20 anos. [Taquígrafa: Ana Maria]

Considera que tal assunto envolveuma questão legal, moral e ética do estado,desembolsando o valor equivalente a R$ 4milhões anuais aos ex-governadores catari-nenses em detrimento da população,referindo-se à saúde, agricultura, educação esegurança pública.

DEPUTADA ANA PAULA LIMA (Oradora) -Reporta-se à decisão de um juiz da 20ª VaraFederal Cível da Seção Judiciária do DistritoFederal, que equivocadamente fez uso daantiga regulamentação do exercício daEnfermagem. Repudia a ação judicial doConselho Federal de Medicina, no sentido deimpactar no atendimento pelo SUS dosprofissionais de Enfermagem. Discorre que talatividade já está estabelecida nas portariaspelo SUS para a realização da política deatenção básica à saúde, que previne e resolve80% dos problemas de saúde da populaçãobrasileira, evitando, por exemplo, asinternações hospitalares.

PRESIDÊNCIA - Deputados:Silvio DreveckAna Paula Lima

Chama a atenção do Supremo TribunalFederal, pelo descaso da Ação Direta de Incons-titucionalidade, proposta pelo Ministério PúblicoFederal de Santa Catarina, em 2008, por nãose manifestar a respeito da matéria.

Maurício EskudlarkDEPUTADO SILVIO DREVECK

(Presidente) - Abre os trabalhos da sessãoordinária. Solicita a leitura da ata da sessãoanterior para aprovação e a distribuição doexpediente aos srs. deputados.

Por fim, informa que a sociedadeconclama pela atuação do Parlamento, esolicita à Mesa Diretora e aos demais parla-mentares colocar em votação a emenda cons-titucional que privilegia os ex-governadores doestado de Santa Catarina.

*********Breves Comunicações

DEPUTADO CESAR VALDUGA (Orador)- Parabeniza o amigo Anaor Battisti, que assumea cadeira de vereador, em Jaraguá do Sul, peloPCdoB, e também a Claudio Vignati, em CamposNovos, desejando votos de sucesso.

Menciona que os órgãos relacionadosà saúde do estado e dos municípios fizeramuma carta de esclarecimento à sociedadecatarinense informando que as prerrogativaslegais desses procedimentos realizadas peloprofissional de Enfermagem estão mantidas eque os serviços continuarão funcionandonormalmente.

Deputada Luciane Carminatti(Aparteante) - Parabeniza o deputado pela luta,considerando-a significativa para combater osprivilégios no estado. Paralelamente aoassunto, comenta que o Parlamento aprovou alei do segundo professor, e o governo doestado entrou com uma ADIN, sendo julgadaem apenas cinco dias. [Taquígrafa: Elzamar]

Registra que a União NacionalLGBT, a UNA, completou em data anteriordois anos de existência, é uma entidadepreocupada não apenas com os direitoscivis, mas luta também pela melhoria equalidade de vida de toda população.

Lembra que o Outubro Rosa, programamundial, é o mês de mobilização de prevençãode câncer de mama em defesa da saúde damulher, sendo que muitas vezes nas redesfemininas de combate ao câncer tem apenasum profissional para realizar a coleta dopreventivo ou para atendimento.

DEPUTADO RODRIGO MINOTTO (Orador)- Comenta sobre a portaria MTE n. 1129/2017,assinada pelo presidente Temer e publicada noDiário Oficial da União, que traz regras sobre otrabalho escravo e dificulta o acesso à listasuja dos empregadores flagrados na atividade.

Informa que participou de um atojuntamente com várias entidades eprofissionais da área da saúde, contra liminarde um juiz federal que tira o direito dosmesmos de realizarem coletas de examespreventivos de sífilis, HIV, enfim, que inviabiliza acolaboração destes trabalhadores em diversasatividades de atenção básica a área, destacando

Cita que o Sistema Único de Saúdetambém presta serviços a partir de equipesmultidisciplinares e multiprofissionais de diversas

Considera vergonhosas as novasregras, pois alteram o modelo de fiscalização edispõem sobre novos conceitos de trabalho

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escravo, jornada exaustiva e condiçõesanálogas à de escravo para fins de concessãode seguro-desemprego ao trabalhador que viera ser resgatado em fiscalização do Ministériodo Trabalho, além de mascarar a intenção dedificultar a punição de flagrantes em situaçõesdegradantes.

Finaliza salientando que a obra vaiser fundamental para a região sul, vaibeneficiar o escoamento da produção e aintegração do Rio Grande do Sul, SantaCatarina e Argentina. [Taquígrafa: Ana Maria]

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0252/2017, de autoria dodeputado Dóia Guglielmi, que declara deutilidade pública o Circolo Vicentino di NovaVeneza e Regione, de Nova Veneza.

Partido: PSD Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

DEPUTADO DARCI DE MATOS (Orador)- Reporta-se à questão do uso das novasferramentas tecnológicas beneficiando áreascomo a segurança pública, saúde e a reduçãoda burocracia no serviço público. Cita que oestado deve oferecer serviços de qualidade àpopulação, assim defende que tecnologiaalavanca o desenvolvimento socioeconômico eexemplifica sua aplicação em hospitaispúblicos, no sentido de diminuir custos, pois noestado uma UTI gasta R$ 5 mil por dia,enquanto a do hospital filantrópico a despesa éde R$ 2,5 mil.

Destaca que à época do ministroManoel Dias a política de combate ao trabalhoescravo resgatou milhares de trabalhadores emcondições sub-humanas, mas agora os avançosobtidos estão ameaçados de retrocesso.Manifesta apoio e solidariedade ao conjunto deauditores fiscais encarregados da fiscalizaçãoe, ao mesmo tempo, declara-se contra estamedida tomada pelo mais impopular presidenteda República dos últimos anos.

Em discussão.(Pausa)Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0259/2017, de autoria dodeputado José Nei A. Ascari, que declara deutilidade pública a Academia Tubaronense deLetras (ACATUL), de Tubarão.

Também presta solidariedade aoconjunto de trabalhadores e suas famíliasprotagonistas do descaso e vilania de mausempresários que em nada contribuem para odesenvolvimento do país e pelo aprimoramentodas relações de trabalho. [Taquígrafa: Sara]

Discorre sobre as três revoluções queocorreram na história: a primeira tratava dasegurança das pessoas; a segunda, emmeados do século XIX visava à garantia e aliberdade das pessoas; a terceira, direitossociais das pessoas; e, a quarta, é a que estáacontecendo e, que precisa acontecer noserviço público, que é o uso de novastecnologias e da inteligência artificial (IA).

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Em discussão.(Pausa)**********Em votação.Partidos PolíticosOs srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Partido: PRDEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK

(Orador) - Manifesta-se sobre a proposta deemenda à Constituição que trata das pensõesde ex-governadores, destacando a emendasubstitutiva global de sua autoria, e solicita quea matéria venha logo ao plenário para que osdeputados possam se posicionar e dar umasolução à questão. Também questiona o casodas aposentadorias dos policiais civis,enfatizando que há uma lei que garante umaaposentadoria especial a tais profissionais,porém destaca que a Procuradoria, a Casa Civile o Iprev conseguiram uma liminar no STF parasuspender os pagamentos, criando um clima deinjustiça e insegurança no setor.

Aprovado.Deputado Nilso Berlanda (Aparteante)

- Parabeniza o deputado e corrobora com a fala,mencionando que as empresas desligaram asluzes e o telefone, passando a usar mais ainternet, porém o serviço público continuaengessado. [Taquígrafa: Sílvia]

Discussão e votação em primeiroturno do Projeto de Lei n. 0098/2017, deautoria dos deputados Cesar Valduga e Darcide Matos, que modifica o art. 3º da Leinº 16.869, de 15 de janeiro de 2016.

Ao presente projeto foi acrescentadaemenda substitutiva global.Partido: PT

DEPUTADO DIRCEU DRESCH (Orador)- Tece comentários ao debate ocorrido, no diaanterior, no Parlamento catarinense, paradiscutir a questão do Brasil, sobre o brasileirona sua grandeza territorial, na recuperação doestado já enfraquecido via incentivos fiscais eperdão de dívidas aos banqueiros, tornando opaís forte para o capital e o estado mínimo parao povo brasileiro.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; deFinanças e Tributação; e de Trabalho,Administração e Serviço Público.

Em discussão.(Pausa)Em votação.

Relata que recebeu um expediente daAssociação das Empresas de TransporteTurístico e de Fretamento de Santa Catarina edo sindicato da categoria referente ao projetode lei que tratava do valor das multas aplicadaspelo Deter, que foi aprovado na Assembleia econvertido em Lei. Coloca a indignação do setorcom a medida provisória do governo do estadoque altera o que foi amplamente debatido noParlamento pelos deputados e a categoria, econcede poder ao Executivo de criar tipicidadesde multa, além das já previstas noregulamento, além de majorar ao dobro o valorde multa em caso de reincidência. Entende quese trata de um ato arbitrário do PoderExecutivo, desrespeitando uma decisão daAssembleia Legislativa. [Taquígrafa: Cristiany]

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Salienta que é um debate salutar, eafirma que a população entende o que estáacontecendo no país quando recuperouempresas públicas, referindo-se ao sistemanaval, aeroviário, entretanto afirma que ogoverno Temer está desmontando o Brasil paraos chineses que querem controlar o sistemaTelebrás, a energia do país, procedimento quemantém grande parte da população abaixo dalinha de pobreza.

Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0301/2017, deautoria do deputado José Nei A. Ascari, que alteraa Lei nº 348, de 1958, que "Altera a divisãoterritorial do Estado", para fazer a correçãoortográfica do nome do município de Grão Pará.

Conta com parecer favorável daComissão de Constituição e Justiça.

Em discussão.DEPUTADO MAURÍCIO ESKUDLARK

(Presidente) - Suspende a sessão até o inícioda Ordem do Dia. [Taquígrafa: Elzamar]

(Pausa)Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.**********Aprovado.Ordem do Dia

Partido: PMDB Moção n. 0212/2017, de autoria dadeputada Luciane Carminatti, a ser enviada aoPresidente da Caixa Econômica Federal, aossenadores e aos deputados federais catari-nenses, apelando pela manutenção da Caixacomo empresa pública estatal e manifestacontrariedade a qualquer tentativa deprivatizá-la.

DEPUTADO SILVIO DREVECK(Presidente) - Reabre a sessão e dá início àOrdem do Dia.

DEPUTADO MANOEL MOTA (Orador) -Relata que há 60 dias o sul catarinensejuntamente com vários prefeitos, secretários eequipe do governo estadual, está trabalhandopara reverter o processo de fechamento daunidade da JBS em Morro Grande, informandoque na presente data dois representantes daJBS comunicaram que seis grupos deinvestidores querem comprar a empresa, e queesta seria a solução para resolver a questão dea unidade continuar a gerar emprego edesenvolvimento na região.

A Presidência comunica que a comissãode Constituição e Justiça apresentou parecercontrário ao Projeto de Lei n. 0346/2017.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0222/2017, de autoria dodeputado Darci de Matos, que declara deutilidade pública a entidade Obras Sociais daCasa Espírita Bezerra de Menezes, de Joinville.

Em discussão.(Pausa)Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Ao presente projeto foi apresentada

emenda substitutiva global.Comenta que luta há 30 anos pela

pavimentação da BR-285, na Serra da Rocinha,e que agora vai deslanchar com previsão deinauguração em março de 2019, registrandoagradecimento ao Fórum Parlamentar Catari-nense, aos deputados e senadores de SantaCatarina que com um trabalho gigantescoconseguiram recursos para conclusão doinvestimento.

Aprovada.Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; e deTrabalho, Administração e Serviço Público.

Moção n. 0213/2017, de autoria dodeputado Neodi Saretta, a ser enviada aoConcórdia Atlético Clube, manifestandoaplausos pela conquista do Campeonato Catari-nense de Futebol Série B 2017.

Em discussão.(Pausa)Em votação.

Em discussão.Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram. (Pausa)

Em votação.Aprovado.

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 7

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Em votação. deputado Milton Hobus; 0967/2017, de autoriada deputada Ana Paula Lima; e 0968/2017, deautoria do deputado Antônio Aguiar.

Os srs. deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.Aprovada.

Moção n. 0214/2017, de autoria dodeputado Maurício Eskudlark, a ser enviada aoPresidente da Petrobras, apelando pelapermanência da empresa no município de Itajaí.

Aprovada. Igualmente, a Presidência comunicaque serão enviadas aos destinatários,conforme determina o art. 206 do RegimentoInterno, as Indicações n.s: 0709/2017, deautoria do deputado Neodi Saretta;0710/2017, de autoria do deputado AntônioAguiar; e 0711/2017, de autoria do deputadoCesar Valduga.

Moção n. 0217/2017, de autoria dodeputado Cesar Valduga, a ser enviada aoexcelentíssimo Juiz Substituto da 20ª VaraFederal Civil da SJDF e ao presidente doConselho Nacional de Justiça, manifestandopreocupação e apelando pela revogação dadecisão liminar que suspende parcialmente osefeitos da Portaria n. 2428, de 21 de outubrode 2011, do Ministério da Saúde.

Em discussão.(Pausa)Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram. Finda a pauta da Ordem do Dia.Aprovada. A Presidência suspende a sessão por

até dez minutos, para que possam fazer uso datribuna os srs. Nilvo Dorini, prefeito de Capinzale Marcelo Henrique Barison, coordenador geralda Expovale, juntamente com a rainha FernandaTaise Machajewski e princesas Maria EduardaTobaldini e Helena Crivelatti Coelli, emanifestam-se a respeito da Expovale Capinzal2017. [Taquígrafa: Sara]

Moção n. 0215/2017, de autoria dodeputado Maurício Eskudlark, a ser enviada aoministro do Desenvolvimento Social, apelandopela revogação da Portaria nº 088/15 e do art.58 da Portaria nº 113/15. (repasses derecursos federais)

Em discussão.(Pausa)Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.

Em discussão. Esta Presidência comunica quedefere de plano os Requerimentos n.s:0956/2017, de autoria do deputado RodrigoMinotto; 0957/2017, de autoria do deputadoSilvio Dreveck; 0958/2017, de autoria dodeputado Narcizo Parisotto; 0959/2017, deautoria do deputado Padre Pedro Baldissera;0960/2017, de autoria do deputado José NeiAscari; 0961/2017, 0962/2017, 0963/2017,0964/2017, de autoria do deputado MaurícioEskudlark; 0965/2017, de autoria do deputadoCleiton Salvaro; 0966/2017, de autoria do

(Pausa)Em votação. **********Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Explicação Pessoal

DEPUTADO SILVIO DREVECK(Presidente) - Reabre a sessão e passa àExplicação Pessoal e, não havendo oradores afazer uso da palavra, encerra-a, convocandooutra, especial, para a presente data, às 19horas, em homenagem à Federação Estadualde Taekwondo, seus atletas, treinadoresárbitros, apoiadores e patrocinadores.

Aprovada.Moção n. 0216/2017, de autoria do

deputado Jean Kuhlmann, a ser enviada aosenhor Nerino Furlan, manifestando aplausospelos 30 anos de atividades da Planetapeia.

Em discussão.(Pausa)

ATA DA 023ª SESSÃO ESPECIALDA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 17 DE OUTUBRO DE 2017, EM HOMENAGEMÀ FEDERAÇÃO ESTADUAL DE TAEKWONDO, SEUS ATLETAS,

TREINADORES, ÁRBITROS, APOIADORES E PATROCINADORESPRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO SILVIO DREVECK

O SR. PRESIDENTE (Deputado MárioMarcondes) - Invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão especial.

Senhor mestre Francisco Bezerra dosSantos Neto;

“Senhoras e Senhores! Atletas,técnicos, colaboradores, patrocinadores eamigos do esporte!Senhor presidente do Conselho

Estadual de Esporte, Alexandre BeckMonguilhott. [Degravação: Tayliny da Silva]

Boas noites a todos! Sabe-se, hoje, que para praticaratividade física e fazer a manutenção da saúdeé de extrema importância. O sedentarismo éfator de risco que predispõe o organismo adiversas doenças.

Sejam todos bem vindos ao Parlamentocatarinense, a Casa de Leis do Estado deSanta Catarina, para esta sessão especial quefoi solicitada por este deputado à mesa diretoradesta Casa. Com honradez, recebi a solicitaçãoem meu gabinete, e organizamos da melhormaneira possível. Esperamos que este seja ummomento ímpar na vida de vocês e que asimagens e palavras que advirão desta sessãofiquem marcadas na memória. E que façamdesta entidade uma verdadeira representaçãodo esporte catarinense.

Excelentíssimas autoridades,senhoras e senhores, a presente sessãoespecial foi convocada por solicitação da Mesae aprovada por unanimidade pelos demaisparlamentares, em homenagem a FederaçãoEstadual de Taekwondo, seus atletas,treinadores, árbitros, apoiadores epatrocinadores.

O Taekwondo é uma das artesmarciais mais apreciadas como atividade físicae também um dos poucos desportos de luta aser modalidade olímpica, juntando a isto o fatode ser um desporto nacional e a arte marcialmais praticada no mundo.Neste momento, teremos a execução

do Hino Nacional Brasileiro. Esta Casa Parlamentar homenageiasemanalmente grandes personalidades da áreada cultura, da educação, da saúde e nosdiversos segmentos da sociedade. Masprecisamos ter também a preocupação dehomenagear entidades esportivas, a exemploda Federação Catarinense de Taekwondo, quena data presente completa 20 anos detrajetória valorosa, de grande relevância esingularidade, contribuindo diretamente para aregulamentação, organização, divulgação e,sobre tudo para o engrandecimento do esporteno solo catarinense. Vejo presente na Casa,cidadãos e cidadãs, cujo propósito maior éservir ao esporte e à entidade.

(Procede-se à execução do hino).Convido, neste momento, as auto-

ridades que irão compor a mesa e que serãonominadas a seguir:

Queremos ainda registrar a presençadas seguintes autoridades:

Senhor vice-presidente da FederaçãoCatarinense de Taekwondo, Adílio Alves;Senhor presidente do Tribunal de

Justiça Desportivo Antidopagem do Ministériodo Esporte, dr. Luciano Hostins; Senhor técnico da seleção catari-

nense de Taekwondo, Lenoir Oliveira;Senhor diretor da equipe técnica,Adelido da Silva filho, neste ato representandoo presidente da Confederação Brasileira deTaekwondo, Alberto Maciel Cavalcante Junior;

Senhor diretor técnico daFederação Catarinense de Taekwondo,Erickson Melquiore Busatto de Souza;[Degravação: Taquígrafa Cristiany]Senhor o presidente da Federação

Catarinense de Taekwondo, Allan Fábio Siqueira; Senhor presidente da empresa Dezdan,fornecedora de material esportivo, Félix EduardoOsório Sokolowski;

Senhor segundo-vice-presidente doConselho Regional de Educação Física de SantaCatarina, Jean Carlo Leutprecht; Senhor presidente fundador da

Associação de Amigos da Saúde Nacional,Gasparino Martinho Rodrigues.

Por isso, fico muito honrado aoafirmar que a Federação Catarinense deTaekwondo, atualmente presidida pelo sr. AllanFábio Siqueira, só traz alegrias para o estado. É

Senhor presidente da Associação dasFederações Esportivas de Santa Catarina,Frederico Leite Neto; (Passa a ler.)

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/2017

uma instituição que tem grande história, tem nasua biografia a formação de talentosesportistas, exemplos para nós catarinensesde dedicação, esforço e comprometimento.

Convidamos para receber a homenagemo diretor técnico da Federação Catarinense deTaekwondo, senhor Erickson Melquiore Busattode Souza.

fazer a entrega de troféu ao senhor mestre JeanCristiano dos Santos, sócio fundador daFederação Catarinense de Taekwondo.

(Procede-se à entrega do troféu.)Que a atual gestão continue elevando

o nome da modalidade e oportunizando ocrescimento profissional a todos os filiados,pois foram vários os atletas vitoriosos ao longodos anos. Além do trabalho social quedesenvolvem, também proporcionam esperançaas crianças, a juventude e as suas famílias.

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Palmas)(Palmas) Convidamos o senhor vice-presidente

do Conselho Regional de Educação Física, JeanLeutprecht, para receber o troféu.

Convidamos para receber a homenagemo técnico da Seleção Catarinense deTaekwondo, senhor Lenoir Oliveira. (Procede-se à entrega do troféu.)

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Palmas)(Palmas) [Degravação: Cinthia de Lucca] Agradecemos ao senhor Allan Fábio

Siqueira.Muito obrigado pela atenção! Parabénsa todas as famílias da Federação, que com certezaestá tendo uma justa homenagem esta noite.”

Convidamos para receber a homenagemo senhor presidente da empresa Dezdan,fornecedora de material esportivo, Félix EduardoOsório Sokolowski.

Esta sessão está sendo transmitidaao vivo pela TVAL, e durante a semana seráreprisada. Acompanhe a programação!Muito obrigado!

(Procede-se à entrega da homenagem.) Muito obrigado!(Palmas)(Palmas) O SR. PRESIDENTE (Deputado Mário

Marcondes) - Parabenizamos todos oshomenageados e seus familiares aquipresentes, as pessoas e as entidadeshomenageadas. Pode parecer muito singela ahomenagem, mas tenham certeza de que é oreconhecimento de toda a sociedade catari-nense pelo trabalho que tem feito pelaFederação e seus integrantes.

Gostaria, ainda, de registrar apresença do senhor diretor de esporte daFundação Catarinense de Esportes, Dárcio deSaules. Seja bem-vindo! Estava sentindo faltada Fesporte.

Neste momento, o Parlamento catari-nense fará entrega de certificados aos atletasda Federação Catarinense de Taekwondo queconquistaram vaga e participaram decompetição internacional oficial, motivo deorgulho para o estado de Santa Catarina.

Neste momento, convido o sr. mestrede cerimônias para proceder à nominata doshomenageados da noite. Convidamos para receber os

certificados:O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS(Marcos Roberto Pereira) - Neste momento, oPoder Legislativo catarinense, em sessãoespecial, presta homenagem à FederaçãoEstadual de Taekwondo, seus atletas,treinadores, árbitros, apoiadores epatrocinadores.

Atleta Gabriel Thomaz Hubner Alves; Neste momento, gostaria de convidarpara fazer uso da palavra, em nome doshomenageados, o sr. Adelino da Silva Filho.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)Atleta Alessandra Trevisan; O SR. ADELINO DA SILVA FILHO - Boa

noite a todos!(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas) Gostaria de cumprimentar o

excelentíssimo senhor deputado MárioMarcondes, e por meio dele os demaismembros da Mesa.

Atleta Victor Candido Porto;Convidamos o senhor deputado MárioMarcondes, para fazer a entrega das homenagens.[Degravação: Taquígrafa Ana Maria]

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)Atleta Eduardo Luiz Baretta. Cumprimento o mestre Francisco

Bezerra, conhecido carinhosamente por todoscomo mestre Chiquinho, e por intermédio delecumprimento os demais homenageados.

A Federação Catarinense de Taekwondocontribui diretamente para a regulamentação,organização, divulgação e crescimento doesporte em todas as regiões catarinenses,elevando o nome da modalidade eoportunizando o crescimento profissional atodos os filiados. Por esta razão, convidamospara receber a homenagem o senhor presidenteda Federação Catarinense de Taekwondo, AllanFábio Siqueira.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)Dando continuidade à solenidade,

faremos a entrega de certificados àspersonalidades e entidades que contribuempara o crescimento e fortalecimento do esporteem nosso estado.

Cumprimento, também, os convidadosque prestigiam esta cerimônia.

Senhoras e senhores, desde suafundação, a Federação de Taekwondo, há 20anos, vem construindo a muitas mãos oTaekwondo catarinense em todo o seuterritório, avançando a passos largos em todasas áreas do desporto, desde a iniciaçãodesportiva até o alto rendimento, passandopelos grandes eventos e servindo aos atletas ea nossa seleção brasileira.

Convidamos para receberem oscertificados:

Senhor presidente do ConselhoEstadual de Esporte, Alexandre BeckMonguilhott.

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)Dando continuidade à solenidade, o

Parlamento catarinense presta homenagem àspersonalidades que contribuíram para ofortalecimento e crescimento da Federação,buscando sempre agregar ações para o bem dacoletividade.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)Senhor presidente do Tribunal de

Justiça Desportiva Antidopagem - Ministério doEsporte, em Brasília, e advogado da FederaçãoCatarinense de Taekwondo, dr. Luciano Hostins.

Lembro-me da assembleia de fundação,no Hotel Baia Norte, aqui na capital, compoucas pessoas, mas muitos sonhos, 20 anosatrás. Entidade esta que tive a honra e aresponsabilidade de presidir, dedicando-memuito, juntamente com os demaiscolaboradores.

Convidamos para receber a homenagemo senhor presidente da Confederação Brasileirade Taekwondo, Alberto Maciel CavalcanteJunior, neste ato representado pelo senhorAdelino da Silva Filho.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas)Senhor presidente da Associação das

Federações Desportivas do Estado de SantaCatarina, Frederico Leite Neto.

Ao olhar para trás, constato que asconquistas foram muitas, dentre as quaispodemos destacar: uma sede um Florianópolis,uma sub-sede em Jaraguá do Sul; o desenvol-vimento de ferramentas administrativasmodernas; uma estrutura completa paraeventos; a execução de um calendário deeventos extenso e que atende todas as regiõesdo estado; a inclusão da modalidade nos Jogose nos Joguinhos Abertos de Santa Catarina.Sediamos neste período quatro grandes eventosnacionais oficiais da Confederação Brasileira deTaekwondo; classificamos vários atletas para aSeleção Brasileira nacional, que representaram onosso país em inúmeros eventos internacionais.[Degravação: Taquígrafa Sara]

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas) (Palmas)Convidamos para receber a homenagem

o senhor presidente da Federação Catarinensede Taekwondo, Allan Fábio Siqueira.

Senhor diretor de esportes da FundaçãoCatarinense de Esporte, Darcio de Saules.

(Procede-se à entrega do certificado.)(Procede-se à entrega da homenagem.) (Palmas)(Palmas) Senhor gerente da Federação Catari-

nense de Taekwondo, no período de 2007 a2017, Gustavo Rodolfo da Silva.

Convidamos para receber a homenagemo senhor vice-presidente da Federação Catari-nense de Taekwondo, Adílio Alves. (Procede-se à entrega do certificado.)

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Palmas)(Palmas) Senhora Lisiane Kersting, neste ato

representando o seu cônjuge, o senhorpresidente da Federação Catarinense deTaekwondo, no período de 2001 a 2005, AriDias - in memoriam.

Convidamos para receber a homenagemo senhor presidente da Federação Catarinensede Taekwondo no período de 2005 a 2016,Adelino da Silva Filho.

Somos destaque e estamos entre asgrandes potências nacionais do Taekwondo,sempre figurando entre as três principais seleçõesestaduais em todas as competições nacionais quetemos participado nos últimos seis anos.

(Procede-se à entrega da homenagem.) (Procede-se à entrega do certificado.)(Palmas) (Palmas) [Degravação: Taquígrafa Sílvia]Convidamos para receber a homenagem

o mestre pioneiro, senhor Francisco Bezerrados Santos Neto.

Agradecemos ao senhor deputadopela entrega das homenagens. Temos técnicos, professores e mestres

com muito potencial no Taekwondo nacional,certificados através de um credenciamento anualtécnico de alta qualidade e muito concorrido.

Neste momento, convidamos opresidente da Federação Catarinense deTaekwondo, senhor Allan Fábio Siqueira, para

(Procede-se à entrega da homenagem.)(Palmas)

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 9

Fazer parte desta história é motivo deorgulho para mim e para os homenageados dehoje, sem dúvida nenhuma. Todos nós somossabedores da dificuldade de se desenvolver oesporte em nosso país, mas a perseverança eo desejo de devolver ao esporte o que ele nosproporcionou é muito maior.

É claro que esta Federação não foiconstituída apenas por um presidente ou umvice-presidente, foi constituída por mestres,atletas, com o apoio do poder público, tambémpor apoiadores como a empresa Dezdan quevem fazendo um trabalho fantástico com aFederação. Cumprimento todos vocês!Agradeço de coração ao deputado MárioMarcondes pela oportunidade.

Muito obrigado! Deus abençoe a todos!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)[Degravação: Iago Zilli]O SR. PRESIDENTE (Deputado Mário

Marcondes) - Dizem que cada pessoa devefazer o melhor na sua profissão, e o pessoal doTaekwondo fala pouco, mas luta bem. Isso é oque interessa! Eu, quando presido as sessõesda Assembleia, também a conduzo de formarápida, tranquila e pontual para que não sejacansativo e possa passar a mensagem àsociedade, aos presentes, como no caso destasessão especial, homenageando as pessoasescolhidas nestes 20 anos da Federação. Etenho certeza de que a Federação, os atletas,os patrocinadores, os técnicos se sentiramhomenageados.

O reconhecimento do poder públicovem motivar e impulsionar nossas ações efortalecer a entidade e seu trabalho, com acerteza de que jogamos um bom jogo eseguimos firmes, cada um em sua função, mastodos tentando atingir o mesmo alvo.

Hoje, graças a Deus, a FederaçãoCatarinense é uma das maiores do Brasil, emnível organizacional e de atletas, tanto é quemostramos bom desempenho nos doiscampeonatos nacionais que houve este ano.No primeiro, em Londrina, ficamos como asegunda melhor equipe da União e no segundo,no campeonato brasileiro adulto no Rio deJaneiro, também ficamos como a segundamelhor equipe, atrás somente de São Paulo.Isto é uma satisfação para nós.

Por fim agradeço a Deus, a minhaesposa Nádia, as minhas filhas Mariana e Júlia,aos meus alunos, aos atletas, à equipe, àdiretoria, aos amigos e a todos que deram suportepara que chegássemos juntos a este momento.

Muito obrigado a todos e boa noite!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR) A Presidência agradece a presença

dos senhores, senhoras, dos atletas, doshomenageados, componentes da Mesa que meajudaram a conduzir a presente sessão e detodos que vieram prestigiar o evento, parentes,amigos, companheiros e associados daFederação, convidando-os para um coquetel nohall deste Poder.

O SR. MÁRIO MARCONDES - Obrigadoao Adelino por suas palavras, curtas, pontuaise sinceras. Gostaria agora de convidar para fazeruso da palavra, em nome da instituiçãohomenageada, o sr. presidente da FederaçãoCatarinense de Taekwondo, Allan Fábio Siqueira.

Saúdo de coração a todos osprofessores e mestres, principalmente aquelesque trabalham com projetos sociais. Estavaouvindo, antes, um amigo dizer que, somenteem Joinville, atende sozinho mais de 140crianças carentes. É uma satisfação.

O SR. ALLAN FÁBIO SIQUEIRA - Boanoite!

Hoje, a Federação Catarinense temaproximadamente 10 mil filiados, distribuídosem todo o estado. O dia a dia do Taekwondo, odia a dia de técnicos e atletas é sempre muitodifícil, sofrido, desgastante, mas ao final dodia, quando desamarramos nossa faixa, vemoso quanto é gratificante ter atendido tantaspessoas, ter conversado com todos, osabraçado. Eu amo meu trabalho e é umasatisfação estar aqui hoje com vocês!

Neste momento, teremos a execuçãodo Hino de Santa Catarina.

Saúdo a todos os companheiros aquipresentes, mestres e atletas, e ao deputadoMário Marcondes por nos oportunizar estabonita sessão. Vi que nosso colega e meuantecessor, mestre Adelino, até se comoveu. Éclaro que a emoção vem pelo fato de aFederação ter trilhado as tantas dificuldadesque o esporte enfrenta em nível nacional, quesão grandes.

(Procede-se à execução do hino.)Antes de encerrar a presente sessão,

a Presidência convoca outra, ordinária, para odia subsequente, à hora regimental.[Degravação: Taquígrafa Elzamar] [Revisão:

Taquígrafa Cristiany].

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

ATAS DE COMISSÕESPERMANENTES

presença dos Senhores Deputados: Serafim Venzon, Manoel Mota,Jean Kuhlmann e Fernando Coruja. Os Senhores Deputados Altair Silva,Dirceu Dresch, Cesar Valduga apresentaram ofícios justificando suasausências. Havendo quórum regimental o Senhor Presidente abriu areunião, agradeceu a presença dos Senhores Deputados. Na sequênciao Senhor Presidente submeteu à apreciação e votação a Ata da 15ªReunião Ordinária realizada no dia 26 de setembro de dois mil edezessete e a Ata da 2ª Reunião Extraordinária realizada no dia 27 desetembro de dois mil e dezessete, que foram aprovadas porunanimidade. Ato continuo o Senhor Presidente deu conhecimento dasCorrespondências recebidas pela comissão: Requerimento do SenhorDeputado Rodrigo Minotto, solicitando a realização de Audiência Públicana Alesc, no dia 06 de novembro, às quatorze horas, com o objetivo dedebater sobre a situação dos trabalhadores da cadeia produtiva da JBS,que colocado em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade.Requerimento da Senhora Deputada Luciane Carminatti, solicitando arealização de Audiência Pública na Alesc, para promover o debate sobrea temática “os recursos para o Sistema Único da Assistência Social -SUAS”. Colocado em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade. Obedecendo a ordem de chegada, o Senhor Presidentepassou à palavra aos relatores: Ao Senhor Deputado Manoel Mota quepassou a relatar o PL./0259.4/2017 - que “Declara de utilidadepública a Academia Tubaronense de Letras (ACATUL), de Tubarão”,exarando parecer pela aprovação. Colocado em discussão e votação,foi aprovado por unanimidade. O PL./0252.8/2017 - que”Declara deutilidade pública o Circolo Vicentino di Nova Veneza e Regione, de NovaVeneza”, exarando parecer pela aprovação. Colocado em discussão evotação, foi aprovado por unanimidade. O PL./0098.5/2017 - que“Modifica o art. 3º da Lei nº 16.869, de 15 de janeiro de 2016”,exarando parecer pela aprovação nos termos da emenda substitutivaglobal. Colocado em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade. O Senhor Deputado Jean Kuhlmann foi substituído peloSenhor Deputado Darci de Matos. Ao Senhor Deputado FernandoCoruja que passou a relatar o parecer do Senhor Deputado CesarValduga do PL./0222.2/2017 - que “Declara de utilidade pública aentidade Obras Sociais da Casa Espírita Bezerra de Menezes, deJoinville”, exarando parecer pela aprovação nos termos da emendasubstitutiva global. Colocado em discussão e votação, foi aprovado por

ATA DA 3ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL,DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA.Aos quatro dias do mês de outubro de dois mil e dezessete, às onzehoras e trinta minutos, na Sala 118, sob a Presidência do senhorDeputado Patrício Destro, com amparo nos artigos 131 e 134 doRegimento Interno, foram abertos os trabalhos da 3ª Reunião Ordináriada Comissão de Proteção Civil, referente à 3ª Sessão Legislativa da 18ªLegislatura. Foram registradas as presenças dos seguintes Deputados:Patrício Destro, Fernando Coruja Padre Pedro Baldissera e MiltonHobus. Foi justificada a ausência do seguinte Deputado Estadual:Romildo Titon. Havendo quórum regimental, o senhor Presidente abriua reunião, agradeceu a presença de todos e começou o expedienteapresentando, requerimento para a realização de uma AudiênciaPublica, com data a definir, no município de Jaraguá do Sul, na AMVALI(Associação dos Municípios de Itapocu), objetivando debater sobre “OCombate do Maruim - mosquito do mangue”. Para realização daaudiência serão convidados todos os municípios que fazem partedaquela região. Colocado em votação, requerimento aprovado porunanimidade. Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente deu porencerrada à reunião, que após lida e aprovada por todos os membros,será assinada pelo Senhor Presidente e, posteriormente, publicada noDiário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Deputado Patrício Destro*** X X X ***

ATA DA 16ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVADA 18ª LEGISLATURA.Aos dez dias do mês de outubro de dois mil e dezessete, às onzehoras, na Sala de Reunião das Comissões, sob a Presidência doSenhor Deputado Serafim Venzon, com amparo nos artigos 131 e 134do Regimento Interno, foram abertos os trabalhos da 16ª ReuniãoOrdinária da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público,referente à 3ª Sessão Legislativa da 18ª Legislatura. Foi registrada a

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10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

unanimidade. O Senhor Presidente Deputado Serafim Venzon passou arelatar: O PL./0081.7/2017 - que “Dispõe sobre a instauração deprocesso administrativo pelo DETRAN/SC, para aplicação ecumprimento da penalidade de suspensão do direito de dirigir”,exarando parecer pela aprovação. Colocado em discussão foi pedidovista em gabinete pelo Senhor Deputado Fernando Coruja, o que foiaceito pelo Senhor Presidente. Nada mais havendo a tratar, o SenhorPresidente agradeceu a presença dos Senhores Deputados e encerroua presente reunião, deixando o restante da pauta para deliberação napróxima Reunião Ordinária, pela ausência dos relatores. E para constareu, secretário da Comissão, Jero dos Passos Espíndola, lavrei a presenteata que após lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e,posteriormente será publicada no Diário da Assembleia Legislativa.

Fernando Coruja que devolveu o PL 291.4/2016 que “Dispõe sobre aapresentação, por meio eletrônico, da documentação relativa àregularidade fiscal e trabalhista, para fins de recebimento de contratosde prestação de serviço firmados por órgãos do Poder ExecutivoEstadual”, sem manifestação das vistas concedidas a ele na reuniãoanterior, e na sequência solicitou inclusão na pauta da presentesessão. Colocado em votação o pedido de inclusão na pauta, restouaprovado pelos presentes. Sendo o relator do projeto o SenhorDeputado Serafim Venzon, Presidente da Comissão, este solicitoutambém a inclusão em pauta dos projetos de lei - PL 0355.3/2017 que“Autoriza a doação de imóvel no Município de Tangará”, e PL0367.7/2017 que “Declara de utilidade pública o Centro Musical,Assistencial e de Projetos Sócio-Educativos Tom Maior, de Indaial”.Colocado em votação o pedido de inclusão na pauta, restou aprovadopelos presentes. Assim, passou o senhor presidente a relatar o PL0291.4/2016, exarando parecer pela aprovação nos termos daemenda modificativa e aditiva apresentada. Colocado em discussão evotação, restou aprovado por unanimidade. Passando ao PL0355.3/2017, o relator exarou parecer pela aprovação. Colocado emdiscussão e votação, restou aprovado por unanimidade. Por fim, emanálise o PL 0367.7/2017 o relator exarou parecer pela aprovação.Colocado em discussão e votação, restou aprovado por unanimidade.Por derradeiro, o Senhor Deputado Jean Kuhlmann solicitou aopresidente que na próxima reunião fosse pautado o PL 0081.7/2017que “Dispõe sobre a instauração de processo administrativo peloDETRAN/SC, para aplicação e cumprimento da penalidade desuspensão do direito de dirigir”, houve discussão entre os presentes eo Deputado Fernando Coruja, que está com vistas do projeto, secomprometeu a analisá-lo e trazê-lo para votação na próxima reunião.Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente agradeceu a presençados Senhores Deputados e encerrou a presente reunião. E para constareu, Assessor de Comissão Permanente. Ronaldo Moreira, lavrei a presenteata que após lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente e,posteriormente será publicada no Diário da Assembleia Legislativa.

Deputado Serafim VenzonPresidente

*** X X X ***ATA DA 17ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVADA 18ª LEGISLATURA.Aos dezessete dias do mês de outubro de dois mil e dezessete, àsonze horas, na Sala de Reunião das Comissões, sob a Presidência doSenhor Deputado Serafim Venzon, com amparo nos artigos 131 e 134do Regimento Interno, foram abertos os trabalhos da 17ª ReuniãoOrdinária da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público,referente à 3ª Sessão Legislativa da 18ª Legislatura. Foi registrada apresença dos Senhores Deputados: Serafim Venzon, Jean Kuhlmann,Fernando Coruja, Altair Silva, Dirceu Dresch, Cesar Valduga e ManoelMota. Havendo quórum regimental o Senhor Presidente abriu a reunião,agradeceu a presença dos Senhores Deputados. Na sequência oSenhor Presidente submeteu à apreciação e votação a Ata da 16ªReunião Ordinária realizada no dia 10 de outubro de dois mil edezessete que foi aprovada por unanimidade. Dando prosseguimento eobedecendo a ordem de chegada, o Senhor Presidente passou àpalavra aos relatores: Ao Senhor Deputado Cesar Valduga que passoua relatar o PL 0239.0/2017 que “Autoriza a cessão de uso de imóvelno Município de Curitibanos”, exarando parecer pela aprovação.Colocado em discussão e votação foi aprovado por unanimidade. ODeputado ainda solicitou a inclusão em pauta do PL 0313.4/2017 que“Declara de utilidade pública a Associação Lar Recanto do Carinho, deFlorianópolis”. Colocado em votação o pedido de inclusão na pauta,restou aprovado pelos presentes. Lido o parecer pela aprovação doprojeto, foi colocado em discussão e votação, restou aprovado porunanimidade. Ao senhor Deputado Altair Silva que passou a relatar oPL 0288.9/2017 que “Declara de utilidade pública a Associação emProl do Hospital Frei Rogério de Tangará - AHFR - Associação Anjos doFrei, de Tangará”, exarando parecer pela aprovação nos termos daemenda substitutiva global apresentada pelo relator. Colocado emdiscussão e votação foi aprovado por unanimidade. Após, o PL0326.9/2017 que “Declara de utilidade pública a AssociaçãoParadesporto Escolar de Blumenau (APESBLU), do Município deBlumenau”, exarando parecer pela aprovação nos termos da emendasubstitutiva global de fls. 48. Colocado em discussão e votação foiaprovado por unanimidade. Ao Deputado Dirceu Dresch que passou arelatar o PL 0041.0/2017 que “Dispõe sobre a proibição daAdministração Pública Estadual de adquirir ou alugar imóvel cujoproprietário seja detentor de cargo eletivo ou comissionado naAdministração Pública Estadual, ou cônjuge, companheiro ou parenteem linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até oterceiro grau do detentor do cargo eletivo ou comissionado”, exarandoparecer pela aprovação nos termos da Emenda substitutiva global defls. 24, já aprovada na Comissão precedente, com SubemendaModificativa apresentada pelo relator. Colocado em discussão, osSenhores Deputados Fernando Coruja e Jean Kuhlmann solicitaramvistas do projeto em gabinete, o que foi deferido pelo SenhorPresidente. Na sequência o Deputado Dirceu solicitou inclusão empauta do PLC 0014.2/2016 que “Altera a redação do art. 2º da LeiComplementar nº 188, de 1999, que dispõe sobre o Fundo deReaparelhamento da Justiça (FRJ) e adota outras providências” e do PL0298.0/2017 que “Declara de utilidade pública a Rede Feminina deCombate ao Câncer de Pinhalzinho”. Colocado em votação o pedido deinclusão na pauta, restou aprovado pelos presentes. Na sequência, lidoo parecer pela aprovação do PLC 0014.2/2016, nos termos daEmenda aprovada na forma de Requerimento de destaque em separadode fls. 51 e 52, aprovada na Comissão de Finanças e Tributação, comEmenda Modificativa de fls. 131 e Emenda Aditiva apresentada pelorelator. Colocado em discussão e votação foi aprovado porunanimidade, com abstenções dos Senhores Deputados JeanKuhlmann, Altair Silva e Serafim Venzon. Passando para a leitura doparecer pela aprovação do PL 0298.0/2017, foi colocado emdiscussão e votação, restou aprovado por unanimidade. Ao Deputado

Deputado Serafim VenzonPresidente

*** X X X ***ATA DA 31ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃOE JUSTIÇA DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURAAos dezessete dias do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete,às nove horas, em cumprimento aos artigos 131 e 134 do RegimentoInterno, reuniram-se na Sala de Reunião das Comissões da AssembleiaLegislativa do Estado de Santa Catarina, sob a Presidência do SenhorDeputado Jean Kuhlmann, os Deputados Membros da Comissão deConstituição e Justiça: Darci de Matos, Dirceu Dresch, José Nei Ascari,Marcos Vieira, Mauro de Nadal e Rodrigo Minotto. O presidente fez aleitura do ofício nº 114/2017 expedido pelo gabinete do SenhorDeputado João Amin que justifica a ausência do parlamentar e quedesigna o Senhor Deputado Altair Silva como seu substituto. Aausência do Senhor Deputado Valdir Cobalchini foi justificada atravésdo ofício nº 217/2017 expedido pelo gabinete do parlamentar. Havendoquorum regimental, o presidente abriu a reunião e submeteu àapreciação a Ata da 30ª Reunião Ordinária, que posta em discussão evotação, foi aprovada por unanimidade. Na sequência, o presidenteconcedeu a palavra aos membros, obedecendo a ordem de chegada,para discussão de matérias. O SENHOR DEPUTADO ALTAIR SILVADELIBEROU ACERCA DAS SEGUINTES MATÉRIAS: PL./0270.0/2017,de autoria do Governador do Estado, que altera o art. 131-D da Leinº 14.675, de 2009, que institui o Código Estadual do Meio Ambiente eestabelece outras providências. Devolveu vista da matériamanifestando concordância com o parecer do relator, favorável àmatéria. PL./0168.2/2017, de autoria do Governador do Estado, quealtera o art. 2º da Lei nº 14.652, de 2009, que institui a avaliaçãointegrada da bacia hidrográfica para fins de licenciamento ambiental eestabelece outras providências. Devolveu vista da matériamanifestando concordância com o parecer do relator, favorável àmatéria. O SENHOR DEPUTADO JEAN KUHLMANN DELIBEROUACERCA DAS SEGUINTES MATÉRIAS: PL./0349.5/2017, de autoriado Governador do Estado, que autoriza o Poder Executivo a renegociaras operações de crédito firmadas com recursos do Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ao amparo do art. 2º daLei Complementar federal nº 156, de 2016. Houve devolução de vistacoletiva da matéria sem manifestação dos deputados. O parecer dorelator (Deputado Jean Kuhlmann) favorável a matéria, foi posto emdiscussão e votação, sendo aprovado por maioria, tendo voto contráriodo Deputado Dirceu Dresch; PL./0350.9/2017, de autoria do Gover-nador do Estado, que autoriza o Poder Executivo a celebrar termosaditivos ao contrato firmado com a União com base na Lei federal

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 1 1

nº 9.496, de 1997, e na Medida Provisória federal nº 2.192-70, de2001, para adoção das condições estabelecidas pela LeiComplementar federal nº 156, de 2016. Houve devolução de vistacoletiva da matéria, tendo manifestação apenas por parte do DeputadoDirceu Dresch que apresentou requerimento de diligência. O parecer dorelator (Deputado Jean Kuhlmann) favorável a matéria, foi posto emdiscussão e votação, sendo aprovado por maioria, tendo votoscontrários dos Deputados Dirceu Dresch e Rodrigo Minotto;PL./0256.1/2017, de autoria do Governador do Estado, que altera asLeis nºs 3.938, de 1966; 5.983, de 1981; 7.543, de 1988; 10.297,de 1996; 12.646, de 2003; 13.136, de 2004; 13.992, de 2007; e15.856, de 2012; e estabelece outras providências. Exarou parecerfavorável acolhendo as Emendas Aditivas de fls. 132 e 133 e comEmendas Aditiva e Modificativa, que posto em discussão, foi concedidavista coletiva. O SENHOR DEPUTADO DIRCEU DRESCH DELIBEROUACERCA DAS SEGUINTES MATÉRIAS: PL./0303.2/2017, de autoriado Governador do Estado, que autoriza a cessão de uso de imóvel noMunicípio de Canoinhas. (Polo de Apoio Presencial de Canoinhas, doSistema Universidade Aberta do Brasil). Devolveu vista da matériamanifestando concordância com o parecer do relator. O parecer dorelator (Deputado Darci de Matos) favorável a matéria, foi postodiscussão e votação, e aprovado por unanimidade; PL./0210.9/2015,de autoria do Deputado Patricio Destro, que dispõe sobre critérios erestrições para comercialização de produtos em feiras e eventostransitórios no Estado de Santa Catarina e adota outras providências.Apresentou requerimento de diligência à Federação do ConventionsBureau e à Associação Brasileira de Empresas Organizadoras deEventos, que posto em discussão e votação, foi aprovado porunanimidade. Houve devolução de vista da matéria por parte dos Depu-tados José Nei Ascari e João Amin, comunicada pelo seu representanteDeputado Altair Silva, sem manifestação; PL./0369.9/2017, deautoria da Deputada Ana Paula Lima, que institui a Semana de SantaCatarina de Alexandria, no Estado de Santa Catarina. Exarou parecerfavorável à matéria, que posto em discussão e votação, foi aprovadopor unanimidade; PL./0352.0/2017, de autoria do Deputado NeodiSaretta, que institui a Semana Catarinense da Conscientização sobre aPreservação das Áreas de Manguezais, no Estado de Santa Catarina.Exarou parecer favorável com Emenda Modificativa, que posto emdiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade;OF./0735.7/2016, de autoria da Entidade Social, que solicita aalteração da Lei que declarou de utilidade pública a Sociedade EspíritaEncontro Fraterno, de Blumenau. Exarou parecer favorável à matéria,que posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade. OSENHOR DEPUTADO JOSÉ NEI ASCARI DELIBEROU ACERCA DASSEGUINTES MATÉRIAS: PL./0045.3/2014, de autoria da DeputadaAngela Albino, que dispõe sobre a utilização da linguagem inclusiva degênero no âmbito da Administração Pública Estadual. Exarou parecerfavorável a matéria com Emenda Modificativa e pela rejeição doPL./0059.9/2016 que tramita conjuntamente (apensado), que postoem discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;PL./0327.0/2016, de autoria do Deputado Neodi Saretta, queautoriza o Poder Executivo a conceder terapia em grupo para asmulheres com câncer de mama, nas unidades de saúde do Estado deSanta Catarina. Exarou parecer pela rejeição da matéria, sugerindo suatransformação e indicação, que posto em discussão, foi concedidavista em gabinete ao Deputado Dirceu Dresch; PL./0240.4/2017, deautoria do Deputado Pe. Pedro Baldissera, que estabelece normas ecritérios básicos de acessibilidade por deficiência auditiva e visual empolíticas públicas no Estado de Santa Catarina. Requereu diligência àFundação Catarinense de Educação Especial, ao Centro de ApoioPedagógico e Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP) eao Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e de Atendi-mento às Pessoas com Surdez (CAS), que posto em discussão evotação, foi aprovado por unanimidade. O SENHOR DEPUTADORODRIGO MINOTTO DELIBEROU ACERCA DAS SEGUINTES MATÉRIAS:PL./0080.6/2017, de autoria do Deputado João Amin, que acrescentao art. 2º-A à Lei nº 16.719, de 2015, que consolida as Leis quedispõem sobre a instituição de datas festivas alusivas no âmbito doEstado de Santa Catarina. Exarou parecer favorável à EmendaSubstitutiva Global de fl. 08 com Subemenda Modificativa de fls. 19-20,que posto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;PL./0111.7/2017, de autoria da Mesa, que consolida as Leis quedispõem sobre Símbolos Estaduais e Regionais do Estado de SantaCatarina. Exarou parecer favorável com Emenda Substitutiva Global, queposto em discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;PL./0358.6/2017, de autoria da Deputada Ana Paula Lima, quedenomina Rodovia dos Mineiros a Rodovia SC-440. Requereu diligência

à Autora da matéria, que posto em discussão e votação, foi aprovadopor unanimidade. O SENHOR DEPUTADO MAURO DE NADALDELIBEROU ACERCA DA SEGUINTE MATÉRIA: PL./0276.5/2016, deautoria do Deputado Pe, Padre Baldissera, que dispõe sobre a PolíticaEstadual de Incentivo à Formação de Bancos Comunitários deSementes e Mudas e adota outras providências. Exarou parecerfavorável à matéria, que posto em discussão e votação, foi aprovadopor unanimidade; PL./0370.2/2017, de autoria da Deputada AnaPaula Lima, que permite as ligações de água e luz para as moradiascujos terrenos estiverem iniciado o processo de regularização dentro doPrograma “Lar Legal” e adota outras providências. Requereu diligênciaà Companhia Catarinense de Águas e Saneamento, à Centrais Elétricasde Santa Catarina e à Federação Catarinense de Municípios, que postoem discussão e votação, foi aprovado por unanimidade;PL./0374.6/2017, de autoria do Deputado Manoel Mota, quedenomina Altícimo Tournier, a Policlínica Regional de Araranguá.Requereu diligência ao Autor da matéria, que posto em discussão evotação, foi aprovado por unanimidade. O SENHOR DEPUTADO JOSÉNEI ASCARI DELIBEROU EXTRAPAUTA ACERCA DA SEGUINTEMATÉRIA: PLC./0022.2/2017, de autoria do Deputado MarioMarcondes, que regulamenta os §§ 9º, 10, 11, 12 e 13 do art. 120 daConstituição do Estado de Santa Catarina. Devolveu vista da matériamanifestando concordância com voto do relator. Houve devolução devista coletiva da matéria por parte dos demais deputados sem manifes-tação. O parecer do relator (Deputado Jean Kuhlmann) favorável àmatéria, foi posto em discussão e votação, sendo aprovado porunanimidade. O SENHOR DEPUTADO DARCI DE MATOS DELIBEROUEXTRAPAUTA ACERCA DAS SEGUINTES MATÉRIAS:PL./0373.5/2017, de autoria do Deputado Antonio Aguiar, queautoriza o Poder Executivo a regulamentar e consolidar a implantaçãode prontuário eletrônico do paciente nos serviços de saúde públicos eprivados no Estado de Santa Catarina e estabelece diretrizes para asua implementação. Requereu diligência à Secretaria de Estado daSaúde, Secretaria de Estado da Casa Civil, à Federação das Casas,Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina(FEHOSC), que posto discussão e votação, foi aprovado porunanimidade; PRS./0010.3/2017, de autoria do Deputado João Amin,que institui Campanha de Conscientização sobre o Uso deDescartáveis, no âmbito da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.Requereu diligência à Mesa, que posto discussão e votação, foi apro-vado por unanimidade; PL./0328.0/2017, de autoria do DeputadoCesar Valduga, que estabelece a obrigatoriedade de indicaçãoexpressa, nas embalagens, sobre o uso de agrotóxicos nos produtosalimentares comercializados no Estado de Santa Catarina. Requereudiligência à Vigilância Sanitária Estadual, à Secretaria de Estado daCasa Civil, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), àFederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (FECOMÉRCIO), àFederação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina(FCDL), ao Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para DefesaAnimal (SINDIVEG) e ao Fórum Estadual dos Agrotóxicos, que postodiscussão e votação, foi aprovado por unanimidade;PL./0174.0/2017, de autoria do Deputado Patricio Destro, que incluino calendário oficial de eventos do Estado de Santa Catarina a FestaCatarinense do Arroz, no Município de Massaranduba. Exarou parecerfavorável à matéria, que posto em discussão e votação, foi aprovadopor unanimidade; PL./0397.2/2016, de autoria do Governador doEstado, que altera a Lei nº 7.541, de 1988, que dispõe sobre as taxasestaduais e dá outras providências. Exarou parecer favorável acolhendoa Emenda Supressiva e Modificativa de fls. 33-36 e a EmendaModificativa de fls. 44-45 de autoria do Executivo e com SubemendasModificativas à Emenda Supressiva e Modificativa, que posto emdiscussão, foi concedida vista coletiva. O SENHOR DEPUTADO JEANKUHLMANN DELIBEROU EXTRAPAUTA ACERCA DA SEGUINTEMATÉRIA: PL./0251.7/2017, de autoria do Tribunal de Justiça, quedispõe sobre a doação de um imóvel de propriedade do Estado aoMunicípio de Pinhalzinho e adota outras providências. Exarou parecerfavorável à matéria, que posto em discussão, foi concedida vista emgabinete ao Deputado Dirceu Dresch. Nada mais havendo a tratar, opresidente agradeceu a presença dos Senhores Deputados e dos demaispresentes e encerrou a presente reunião, da qual, eu Robério de Souza,Chefe de Secretaria da Comissão, lavrei esta Ata que, após lida e aprovadapor todos os membros do colegiado, será assinada pelo Senhor Presidentee, posteriormente, publicada no Diário da Assembleia.

Sala de Reunião das Comissões, 17 de outubro de 2017.DEPUTADO JEAN KUHLMANN

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça*** X X X ***

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

AUDIÊNCIA PÚBLICAConvido o Deputado Estadual Manoel Mota para conduzir a

audiência pública.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) - Eu

quero com muita honra saudar o Deputado Zé Milton Scheffer, quecomigo trabalhou pela realização desta audiência pública; quero saudaro Prefeito de Sombrio, o amigo Zênio, que tem contribuído fortementepara essa rodovia; quero saudar o Prefeito de Jacinto Machado, onosso amigo Gaiola, jovem, que tem uma disposição incrível e participade todas as ações; quero saudar o Prefeito de Gaivota, o Ronaldo, quevem dar a sua contribuição; e quero saudar e agradecer a presença doSecretário de Infraestrutura, o Vampiro. Vampiro, você sabe o quanto asua presença é importante aqui, queremos agradecer a sua presença.

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURACOORDENADORIA DE TAQUIGRAFIA DAS COMISSÕES

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA PELA COMISSÃO DETRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA PARA DEBATER ASITUAÇÃO ATUAL E AS AÇÕES PARA RECUPERAÇÃO DA RODOVIASC-449, REALIZADA NO DIA 28 DE SETEMBRO DE 2017, ÀS 19H, NOSALÃO COMUNITÁRIO MORRO DO CIPÓ, NO MUNICÍPIO DE SOMBRIO

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS (Maria Natel SchefferLorenz) - Nos termos do Regimento Interno do Poder Legislativo catari-nense, damos início à audiência pública convocada pelo Presidente daComissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da AssembleiaLegislativa do Estado de Santa Catarina, Deputado Estadual João Amin,por proposição dos Deputados Estaduais Manoel Mota e José MiltonScheffer, para debater a situação atual e as ações para recuperação darodovia SC-449, no trecho entre os Municípios de Balneário Gaivota,Sombrio e Jacinto Machado.

Todos já foram nominados pelo protocolo, e em nome dessesque eu saudei, quero saudar toda a mesa, todos os presidentes dascooperativas, todos os Presidentes de Câmaras e todos os Vereadores.Chamo o Deputado Estadual Dóia Guglielmi que acaba de chegar paracompor a mesa. Saúdo todos os companheiros e peço licença a elespara parabenizar o grande número de mulheres presente nesta noite,nesta audiência que é fundamental para que nós tenhamos êxito. A449 faz parte da vida de cada um, por isso estamos realizando estaaudiência na noite de hoje.

Convido para tomar assento junto à mesa dos trabalhos asseguintes autoridades: excelentíssimo senhor membro da Comissão deTransportes e Desenvolvimento Urbano, Deputado Estadual ManoelMota; excelentíssimo senhor Deputado Estadual José Milton Scheffer,líder do bloco PP, PR e PSB; excelentíssimo senhor Secretário deEstado da Infraestrutura, Luiz Fernando Vampiro; excelentíssimo senhorPrefeito de Sombrio, Zênio Cardoso; excelentíssimo senhor Prefeito deJacinto Machado, João Batista Mezzari (Gaiola); excelentíssimo senhorPrefeito de Balneário Gaivota, Ronaldo Pereira da Silva; excelentíssimosenhor Presidente da Câmara de Vereadores de Sombrio; VereadorAgenor Colares Gomes; excelentíssimo senhor Presidente da Câmarade Vereadores de Jacinto Machado; Vereador Valdir Trombim; senhorPresidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sombrio,Fernando Dalla Vecchia de Souza; senhora Presidente da Câmara deDirigentes Lojistas (CDL) de Jacinto Machado, Rosinei Tomasi Isoppo;senhor diretor de Planejamento e Projetos do Deinfra, Carlos AlbertoSimone Ferrari, neste ato representando o senhor Presidente doDeinfra, Wanderley Teodoro Agostini; senhor Secretário ExecutivoRegional da Agência de Desenvolvimento Regional de Araranguá,Eriberto Afonso Schmidt; senhor Luiz Hames, neste ato representandoo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina(Fiesc), senhor Glauco José Côrte; senhor presidente do Conselho deAdministração da Cooperativa Agroindustrial (Cooperja), Vanir Zanatta;senhor presidente da Cooperativa de Eletrificação Rural de JacintoMachado Ltda (Cejama), Valdemiro Recco; senhor presidente do SicoobCredija, Wolni José Walter; excelentíssimo senhor Prefeito de Ermo,Aldoir Cadorin. (Palmas.)

Vamos falar pouco porque queremos ouvir vocês, afinal esteé o objetivo da noite de hoje. E para dar andamento a audiência, passoa palavra ao Deputado Estadual José Milton Scheffer. (Palmas.)

O SR. DEPUTADO ESTADUAL JOSÉ MILTON SCHEFFER - Boanoite. É uma alegria muito grande estar aqui no Morro do Cipó comtanta gente numa audiência pública nesta quinta-feira. A presença decada um de vocês, de Balneário Gaivota, de Sombrio, de JacintoMachado, de Ermo, mostra que a rodovia é fundamental para a região.

Valeu a pena a articulação que fizemos com o CDL, com ascooperativas, com as entidades, com as associações comerciais, comas prefeituras, com os presidentes de câmara - e quero chamar oVereador Enio de Balneário Gaivota, que acabou de chegar, para sejuntar à mesa de trabalhos. Quando nós conversamos na Assembleia,eu e o Deputado Mota, combinamos que esta reunião não teria dono,teria que ser uma reunião da comunidade, do povo, das pessoas. Aínós fizemos duas reuniões na CDL de Sombrio com diversas liderançase hoje chegamos aqui e nos deparamos com o salão cheio. Temos aquimais de 250 pessoas. Então, o meu aplauso e o meu agradecimento épela presença de vocês. É bom, quando fizemos um ato e a populaçãovem junto e participa. Por isso, estou muito feliz, Deputado Mota.

A ideia dessa reunião não pertence a ninguém, a nenhumpartido, a nenhuma instituição, é um projeto dos três Municípios queprecisam de investimento para uma rodovia crucial para a segurança daspessoas que a usam diariamente e para o desenvolvimento econômico.

Hoje a rodovia que liga Balneário Gaivota a Sombrio éfundamental para o futuro de Balneário Gaivota. A rodovia que ligaSombrio a Jacinto Machado hoje abriga diversas empresas e é oprincipal elo de ligação com a BR-101. E diariamente os moradores dastrês cidades circulam por essas rodovias. A rodovia de BalneárioGaivota está esgotada, mesmo no inverno a fila de carros entrando narodovia é notável; no verão, nem se fala. Nos domingos, a partir das15h até às 19h, o engarrafamento é enorme. A rodovia de JacintoMachado foi feita em 2000, tem quase 18 anos, e de lá para cá elatem recebido apenas a Operação Tapa-Buraco. Isso levou a umasituação que a cada ano que passa, mais dinheiro será necessáriopara recuperar a obra.

Registramos as seguintes presenças: senhor presidente doSindicato dos Produtores Rurais de Jacinto Machado, Antônio JoséPorto; senhor presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais deJacinto Machado, Valdir Barbosa de Oliveira; senhora presidente daAssociação dos Estudantes Universitários de Sombrio, RenildaEspíndola de Oliveira; senhor presidente do Conselho do HospitalRegional de Araranguá, pastor Valdir Paulino; senhor vice-presidente doConselho de Administração da Cooperativa Agroindustrial (Cooperja),Antonio Moacir De Noni; senhor assessor parlamentar Everaldo Martins,neste ato representando o Deputado Estadual José Nei Ascari;excelentíssima senhora Vice-Prefeita e Secretária Municipal de Saúdede Sombrio, Gislaine Dias Cunha; excelentíssimo senhor Vice-Prefeitode Jacinto Machado, Aldo Brognoli; excelentíssimo senhor Vice-Presidente da Câmara de Vereadores de Jacinto Machado, VereadorEliseu Lorenço Land de Borba; excelentíssimo senhor Vice-Presidenteda Câmara de Vereadores de Sombrio, Vereador Fabiano Rogério Pinho;senhor Vereador de Sombrio, Marcello Fagundes Areão; senhorVereador de Sombrio, Adenir Duarte; senhor Vereador de Sombrio,Edson Martins da Rosa; senhor Vereador de Jacinto Machado, MoacirCandiotto; senhora Vereadora de Jacinto Machado, Terezinha Zanatta;senhora Vereadora de Jacinto Machado, Rosangela Ferreira; senhorVereador de Jacinto Machado, Enison José Recco; senhor Vereador deJacinto Machado, Zelito Paganini; senhor Vereador de Jacinto Machado,José Talau; senhor Vereador de Balneário Gaivota, Antonio da SilvaSantos; excelentíssimo senhor Secretário Municipal de Obras de JacintoMachado, Vânio de Melo; senhor Vereador de Balneário Gaivota,Ronaldo Coelho Ramos; senhor Vereador de Balneário Gaivota, ValdineiCoelho da Rosa; presidente da Associação de Ceramistas do Vale doAraranguá, Ademir da Silva; senhor Vereador de Sombrio, JuvenilManoel Colares; 1º Secretário da Câmara de Vereadores de BalneárioGaivota, Adir Ivo Ramos; excelentíssimo senhor Presidente da Câmarade Vereadores de Balneário Gaivota, Vereador José Enio da Silva, aquem pedimos que componha a mesa de autoridades.

Por isso, nós conversando na Assembleia chegamos àconclusão de fazermos uma reunião conjunta com todas as entidades.E eu já me dou por satisfeito pela participação, pela mobilização. Emuitos que aqui não puderam estar, estão torcendo pelo resultadodesta audiência. [Taquígrafa-Revisora: Sabrina Schmitz.]

Por que audiência? A Assembleia Legislativa, o DeputadoDóia, o Deputado Mota, o Deputado Vampiro que no momento é oSecretário de Estado de Infraestrutura, há pouco tempo, é verdade,mas que é um grande parceiro aqui da nossa região.

Na audiência pública será elaborado um documento, pois ela estásendo gravada e filmada, com as prioridades que as partes irão colocar.

Temos aqui importantes diretores do Deinfra, representandoo diretor, Wanderley Agostini; a presença do Secretário Vampiro, aoqual a gente agradece, é um sinal de respeito e de valorização da nossacomunidade, quero te agradecer, Vampiro, pela boa vontade, porque a tuaagenda é muito corrida, mas a tua presença aqui enaltece mais o respeitocom a comunidade e também, pois você, por ser Deputado do sul do Estadoe também, como nós, tem vontade que essa obra saia do papel. Mas estaaudiência vai ser um ponto de partida.

Em 2012 foi contratado, na época pelo Deinfra, o projeto derecuperação desta malha viária, assinado na época pelo Paulo Meller.O projeto andou um pouco, depois parou. Depois foi retomado e agora,em março, abril, ele ficou concluído o projeto que nós vamos conhecerhoje, que vai ser apresentado.

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 1 3

Nós Deputados, todos juntos, já incluímos no PPA, que é umalei que precisa ter essa aprovação do PPA para a obra poder sair.Então, se depender do Orçamento, se depender do PPA, da parte legal,ela já está resolvida, e com o apoio de todos os quarenta Deputadosda Assembleia Legislativa.

espera que isso aconteça mesmo. (Palmas.) [Taquígrafo-Revisor:Eduardo Delvalhas dos Santos]

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) - Coma palavra o senhor Zênio Cardoso, Prefeito de Sombrio.

O SR. PREFEITO ZÊNIO CARDOSO (Sombrio/SC) - Boa noitea todos. Estou imensamente feliz por estar aqui no Morro do Cipó, queé um lugar pelo qual tenho carinho enorme e quero dar, como Prefeitode Sombrio, boas-vindas a todos os que vieram de fora do Municípiopara participar desse pleito que é tão importante para todos nós, queestamos aqui e para àqueles, que como disse o Deputado Zé Milton,que estão torcendo por uma coisa boa, embora não pudessem estaraqui. Mas também estamos felizes pela quantidade de pessoas queestão participando desta audiência, isso prova a urgente necessidadede que se faça esse reparo nessa rodovia.

Claro que o momento é delicado, mas a gente observa, àsvezes, obras acontecendo em outras regiões, e a gente aqui no Vale,onde tudo é difícil, por mais boa vontade que as lideranças, que oGovernador e que o Vice-Governador tenham com a nossa região, massempre as coisas ocorrem com muita dificuldade. Por isso é necessáriaa união de todos, e esta audiência torna isso muito claro para nós,essa mensagem das lideranças que estão hoje aqui.

E se nós trabalharmos unidos, acontecerá. O que vinhaacontecendo? O Deputado Vampiro reivindica e quer fazer, já pediu estarodovia; o Deputado Mota, já pediu uma centena de vezes. Ascooperativas já pediram, a Rose e Fernando estão aqui, do CDL,também já pediram. O Deputado Dóia já fez esse pedido; eu, que soude Sombrio, também, assim como uma série de outras autoridades,mas isoladamente. A ideia é colocar peso, um grupo de lideranças, e aínós conquistarmos os recursos necessários.

Deputado Secretário Vampiro, nós, os de cabelos brancose mais aqueles, iguais a mim, quase sem cabelo que estamos aqui,conhecemos muito a história dessa rodovia. Muitos bois morrerampara fazer a festa aqui, porque íamos receber a rodovia asfaltada. ODeputado Zé Milton é mais novo, mas também se lembra de que, cadavez que vinham os políticos para cá, os boizinhos iam para o mato,porque ia morrer um boi para fazer a festa. (Risos.) Cortavam todas astaquaras, pintavam de vermelhinho, saiam pregando na beira daestrada, marcando a estrada, não é Mota? Já estão marcando, aestrada vai sair, passava a eleição... Teve uma vez que trouxeram umasmáquinas, Vanir, acho que tu deves lembrar também, colocaram asmáquinas ali do lado. Bah, mas agora sai mesmo! Passou à eleição, asmáquinas se foram, as taquaras apodreceram nos acostamentos, o boitambém, o boi é o primeiro que vai para o churrasco, e nada de rodovia.É, Deputado Dóia, o senhor está achando graça, mas é verdade. É durotirar uma obra, é muito duro, é muito difícil!

Com isso, eu quero agradecer pela presença de todos aquina mesa. Agora nós vamos passar um vídeo que nós pedimos parafazer, com o depoimento de algumas lideranças, que vai falar de toda aimportância, do porquê nós estarmos nesta noite aqui. Devolvendo a palavraao Deputado Mota, peço para que seja projetado no telão o vídeo.

(Procede-se à exibição de vídeo a respeito do tema abordado)O SR. PRESIDENTE (DEPUTADO ESTADUAL MANOEL MOTA)

- Nós queremos agradecer todo o pessoal que contribuiu e participoudesta filmagem, que mostrou um pouco da situação da estrada.

Eu quero dizer que aqui não está presente um companheiro,que é o nosso Vice-Governador, porque ele estará se casando nopróximo sábado, e ele estava com vontade de vir, mas com esse tempoele não teria como vir de avião. O tempo fechou, mas ele confirmou, nasegunda-feira ele disse: Olha, se o tempo estiver bom, eu sou capaz deir. Mas com esse tempo, foi impossível. Mas encaminhou um abraço atodos companheiros e companheiras.

Em 1995 nós tivemos, o Secretário Eriberto deve lembrar-se,um maluco, Paulo Afonso Evangelista Vieira que disse assim: “Masagora nós vamos tirar essa obra do papel.” Eu pensei: lá vai outro boi.Mas aí nós tivemos a sorte do empreendedorismo do Governador,muito municipalista por sinal, que foi um dos que mais olhou para oMunicípio em toda a história dos governadores de Santa Catarina, e eletirou do papel. E enfrentou muitos problemas, porque essa região tinhamuito banhado, porque era uma região produtora, uma região commuita lavoura de arroz, muita produção, mas saiu a obra, e, como disseo Vanir, o Dema e outros, aqui, ela trouxe grande desenvolvimento paraa região. O Governador que fez acabou perdendo a eleição e queminaugurou foi o Governador Esperidião, terminou de concluir a obra e ainaugurou no ano de 2000, ganhou a eleição no ano de 1999.

Dizer o seguinte: o Zênio e o João Batista Mezzari estiveramcom o Vice-Governador, que sinalizou altamente positivo para que nóstenhamos a recuperação desta obra. E este movimento vai fortalecerainda mais, porque a situação financeira não é das melhoras, e se temalguns poucos recursos, se não lutar por eles, ao invés de ele vir paracá, vai para outra região. Então nós temos que lutar para vir para anossa região.

Então eu espero que a gente possa superar qualquerdificuldade e trazer esse recurso para a nossa região.

Mas essa é a importância de se trabalhar unidos, indepen-dentemente de partido político nós, todos que estamos aqui, nãoestamos fazendo proselitismo político, nem preocupados com partido a,b ou c. Nós estamos aqui numa reivindicação forte para a população.Então tivemos alegria, o Gaiola, para não fazer injustiça o Prefeito TiagoZilli, de Turvo, que até convidei para ele vir aqui, mas ele está comcompromisso em Turvo, o Vereador Nego Gomes, na época, estavarespondendo como Prefeito de Sombrio - eu tinha me licenciado e ele,como Presidente da Câmara estava em exercício como Prefeito -; eudisse: Prefeito, vamos lá também; então fomos juntos lá conversar como Governador em exercício Eduardo Pinho Moreira levandoalgumas reivindicações e, dentre elas, também essa. Como disse oDeputado José Milton isso tem muitas mãos, tem muita torcida, oDeputado Mota não se cansa de pedir, de reivindicar, de brigar -brigador como é e sempre foi - pelas obras da região, mas nós todossabemos que o cobertor é curto, o dinheiro público é curto, as neces-sidades são muitas. Então quem puxa mais se tapa melhor e não temconversa. Nós temos que puxar para onde? Nós temos que puxar abrasa para a nossa sardinha.

Passo a palavra ao senhor João Batista Mezzari, o Gaiola,Prefeito do Município de Jacinto Machado.

O SR. PREFEITO JOÃO BATISTA MEZZARI (JACINTOMACHADO/SC) - (Cumprimenta os integrantes da mesa e osdemais presentes.)

Como o Deputado falou, a gente esteve em Florianópolis nocomeço de abril, onde tivemos uma reunião com o nosso Vice-Gover-nador, Eduardo Pinho Moreira, e antes já tínhamos conversado com oSecretário Vampiro pedindo a revitalização desta rodovia. E por sinal oVampiro falou assim: “Nós estamos terminando o projeto.” Eu falareicom o Eduardo, eu apoio vocês e o que vocês decidirem nós vamoscomeçar a fazer.

O Eduardo nos passou o que vai fazer, e que o Governador,passando o governo para ele, como foi combinado, ele secomprometeu em fazer a revitalização desta rodovia.

Então a gente saiu de lá com este compromisso. Nósestamos numa audiência pública, e tudo o que vier de esforço parajuntar as partes, nos trará mais força. É louvável aqui a ação doDeputado José Milton e do Deputado Mota, de dar toda a oportunidadepara os que estão aqui presentes apoiando esta ideia. A gente esperaque o Governador e que o Secretário realizem o que sinalizaram para agente. A gente tem essa esperança neles, até porque o que eles,desde então que firmaram com a gente, eles têm cumprido.

Essa iniciativa da Assembleia, através do Deputado JoséMilton, do Deputado Mota, está aqui presente, também, o DeputadoDóia, que sempre é parceiro, nós temos ações... e temos na Secretariade Infraestrutura outro do sul, que é o Deputado Vampiro, não podemosde maneira nenhuma perder essa grande oportunidade, eu sei que édifícil, cobertor é curto, mas o Secretário Vampiro certamente vai sairdaqui entusiasmado com o número de pessoas que estão aqui, porqueessa é a nossa reivindicação. Essa é a reivindicação de todos. Essa éa reivindicação de 28 empresas só em Sombrio, às margens darodovia. Nós temos cinco cerâmicas produzindo quatro cinco vezesmais do que produziam naquele momento, que o Vanir falava que eraestrada de chão.

Vou dar um exemplo: nessa mesma reunião a gente fez opedido da continuidade do projeto da rodovia de Jacinto à Praia Grande,onde o Governador sinalizou que era um projeto que estava paradofaziam dois anos. E ele, com a verba do gabinete dele, tirou a verba dogabinete, passou para a empresa, a empresa já fez o levantamentodesta rodovia, está finalizando o projeto. Inclusive nesta semana agente entregou no Deinfra um escopo do projeto para ser aprovado epara ser finalizado futuramente.

Eu já tenho 42 anos de casado, mas antes disso, eu tiveuma namorada em Jacinto Machado e eu saia de Sombrio e ia até lánamorar, arrebentei um fusca ali, que fui obrigado a abandonar. Aí eupensei, ou eu abandono a namorada ou me quebro todo. Então,comecei a namorar só em Sombrio mesmo de tão ruim que era aestrada; se fosse hoje, de repente, poderia estar casado com umajacinto machadense.

Então o que eles sinalizaram quanto às outras ações, elescumpriram e acredito que irão cumprir isso também. A força de todos éimportante para que essa caminhada ganhe corpo. Muitos falam queaudiência pública é feita somente para cobrar do governo, mas euacredito que eles têm a palavra de fazer essa revitalização, e gente

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

Mas não é isso, minha gente, essas histórias a gente contaporque parece que mentira, não é? Nós temos aí jovens que não sabebem, eu penso que o Prefeito Gaiola, na época, não era nascidoainda, porque tem uma cara de guri que Deus o livre, mas, de repente,a família dele contribui com um boizinho desses para fazer a festa paraos políticos que vinham aqui.

a sorte de ter dois Deputados Estaduais hoje, daqui da nossa região daAmesc, eleitos por aqui, que seriam o Deputado Mota e o Deputado ZéMilton e um reforço dos Deputados da região de Criciúma que também sãonossos parceiros, porque estão vendo a necessidade da região.

Tudo que nós queremos, os nossos empresários, os nossosMunicípios é ter estradas boas, o resto o empresariado faz, acomunidade faz e todo mundo cresce. O Município de BalneárioGaivota, hoje, cresce bastante, mas também dependemos de umcrescimento bom de Sombrio, de um crescimento de Jacinto Machado,para vocês gastarem esse dinheiro suado que vocês ganham, aqui,numa bela praia que se chama Balneário Gaivota.

Então, minha gente, nós estamos juntos, o DeputadoVampiro trouxe aqui o projeto que já foi trabalhado, que precisa serprovavelmente adequar. Tem a reivindicação muito forte do VanirZanatta, que está ali, que não é uma reivindicação para ele, como eledisse, é uma obra em que ele vai investir R$ 50 milhões. Ainiciativa privada investe. A iniciativa privada investe. E o governo, o queprecisa fazer? Precisa alavancar o recurso para pelo menos dar ainfraestrutura. Nós estamos no nosso sul sofrido; nós estamos nonosso sul menos favorecido, não vou dizer pobre, porque temos umariqueza de diversidade enorme aqui; temos um povo honesto,trabalhador, lutador se for - e foi relegado a segundo plano, porque aduplicação veio até Floripa e de Floripa já pulou lá para Osório, e nósficamos nesse meio, meio que abandonado aqui. A duplicação recémterminou de sair e ainda temos alguns gargalos em que estãotrabalhando lá no Morro dos Cavalos, aquela coisa toda.

Então conto com ajuda de todos, mas vai depender muito dosnossos Deputados [Taquígrafa-Revisora: Almerinda Lemos Thomé][Taquígrafa-Leiturista: Dulce M da Costa Faria] e vamos investirbastante, que o resto, não só nós, mas a população dos nossos quinzeMunicípios é que irão ganhar com isso.

Desejo a todos um bom final de semana, fiquem com Deus, evamos rezar para que não se matem os coitados dos bois, mas que sefaça novamente o que já foi feito no passado, uma reforma na rodovia.Hoje essa reforma contribuirá para o crescimento da região

Muito obrigado a todos. (Palmas.)Mas nós estamos com a bola da vez, o sul é a bola da vez.

Nós já temos porto, aeroporto e temos uma pujança impressionante deempresários. Empresários que, aqui do sul, dão aula de como fazerestrada, de como plantar arroz, de como fazer cooperativa, de comoproduzir. É a região mais produtora... Turvo, por exemplo, produz umaimensidade de sementes de arroz que o Brasil inteiro come, e, mesmoassim abandonados, estamos trabalhando. É a hora e a vez do sul doEstado, e temos também a 285 que sai daqui a pouco.

O SR. PREFEITO ZÊNIO CARDOSO (Sombrio/ SC) - Querofazer um adendo, colega Prefeito, se sair o inicio da obra, o boi é porminha conta. Depois vamos comer outro no final da obra, mas sóquando a obra começar. (risos)

O SR. DEPUTADO ESTADUAL JOSÉ MILTON SCHEFFER -Pessoal, antes do Deputado Mota, quero fazer um pedido às pessoas quequiserem falar e fazer perguntas. Aqui a minha direita tem uma equipe daAssembleia para vocês se cadastrarem e preencherem um cartão.

Nós, por não estarmos muitas vezes unidos o suficiente,Deputado, acabamos de perder o recurso da Serra do Faxinal, vou falarbaixinho aqui, perdendo para Lages, não sei o porquê. Então, cada vezmais precisamos nos unir, precisamos arrumar alguém - até estavacomentando com o Vanir, ali no canto, Deputado -, com condições detrabalhar pelo sul. Oxalá, nós tenhamos um Governador do sul, porquenós nunca elegemos o Governador aqui da região sul, nós temos umVice-Governador, que trabalha muito, que fez muito. É preciso que agente trabalhe, que se tenha união, a importância da união é extraordi-nária independentemente se está no PSDB, está no PP, está no PMDB,esse tal de P aí, não me leva, o que me leva é a união de todos pelamelhoria da nossa população. Nós não somos nada se nãoconseguirmos progredir nas nossas empresas, progredir nas nossasindústrias que não têm o mínimo necessário para desenvolver essacapacidade extraordinária que tem o nosso empresário.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) - Emseguida vamos convidar as pessoas para se manifestarem de maneirasuscinta e objetiva. Quero registrar e agradecer a presença do EribertoSchmidt. Com a palavra o Deputado Estadual Dóia Guglielmi.

O SR. DEPUTADO ESTADUAL DÓIA GUGLIELMI - Quero saudara cada um de vocês e dizer da satisfação de estar aqui em JacintoMachado e Sombrio, especialmente na comunidade de Cipó.

Cumprimento o colega e amigo Deputado Estadual Vampiro,Secretário de Estado da Infraestrutura, os Deputados Manoel Mota e ZéMilton, os dois proponentes dessa audiência pública, e dizer que estãode parabéns por essa iniciativa, e que nesta noite possamos fazer osencaminhamentos que agilizem o processo da restauração. Estendotambém meus cumprimentos aos Prefeitos João Batista de JacintoMachado, e o Zênio de Sombrio, ao nosso colega Ronaldo de Gaivota, oZika aqui do Ermo, ao Eriberto, Secretário da ADR da Amesc que aquirepresenta o governo do Estado. Da mesma forma cumprimento oVereador Nego Gomes e o Alberto, que representa o Deinfra. Sintam-setodos cumprimentados, inclusive também o Guide que vem deBalneário Gaivota.

Portanto, Deputado Milton, Deputado Mota, eu penso quehoje nós estamos vivendo um novo momento, um marco para aumentaro nosso desenvolvimento e não tem dúvida nenhuma que vamosconseguir com a força de todos. Nós vamos chegar ao Governador,vamos levar a palavra para o nosso Vice-Governador, o DeputadoVampiro, e os outros Deputados que aqui estão, nós temos uma forçamuito grande no sul e é preciso que chegue de Criciúma um pouco parabaixo, e vai chegar com certeza.

Nós temos três situações no sul do Estado que devem serresolvidas, temos conversado muito sobre isto, não apenas o Dóia, oVampiro, o Mota e o Zé Milton. Somos atualmente 10 parlamentaresque representam o sul de Santa Catarina, isto quer dizer, 25% daqueleparlamento. Temos que fazer por merecer esse espaço e vocês têmrealmente o direito de estar nos cobrando, porque amanhã estaremosaqui novamente de uma forma ou de outra, Prefeito, e independente desigla partidária, passando por aqui pedindo votos. Nós também temosque dar a nossa contribuição e esse é um encaminhamento que vamosfazer no final; e quero dizer que quando eu falei em três situações, sãoos gargalos que temos conversado muito e o secretário Vampiro sabedisso, e o Deinfra também.

Muito obrigado. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) -

Agradeço ao Prefeito Zênio. Também quero dizer, Prefeito, que fiz umprojeto estadualizando a estrada que liga Balneário Gaivota e o Gover-nador ainda não decidiu se aceita ou não, mas está aprovado e nósincluímos nesse mutirão aí. Por isso, colocamos tudo para queestendam que é importante.

Com a palavra o senhor Ronaldo Pereira da Silva, Prefeito deBalneário Gaivota.

O SR. PREFEITO RONALDO PEREIRA DA SILVA(Balneário Gaivota/ SC) - Boa noite a todos. Eu querocumprimentar, primeiro, à comunidade do Morro do Cipó, belíssimacomunidade do Município de Sombrio.

Quando falamos da SC-390 que liga Orleans à Serra, damesma forma quando falamos da SC-445 que liga a BR-101 a Içara eCriciúma, parabenizo, Vampiro, a tua estrutura, a tua Secretaria e oempenho de todos nós Parlamentares. Nesta segunda-feira que passoujá foi dada a ordem de serviço para fazer aquela rodovia. Mas o que euacho mais emergente, mais urgente, é a nossa SC-490 que liga otrecho aqui de Jacinto Machado a Sombrio, e Sombrio a BalneárioGaivota. Aqui o início dela é de apenas 18 quilômetros, e não é fazerrevitalização não, pessoal, aqui tem que ser feito uma restauração. Nãoadianta fazermos um piche ou qualquer tipo de remendo em cima edaqui cinco anos ou seis anos, estarmos com problema novamente.Deve se feito uma restauração, que é praticamente uma rodovia nova.

(Cumprimenta os componentes da mesa e os demais presentes.)Como é uma audiência pública, que se trata com simplicidade,

mas com um objetivo muito grande para todos nós, vamos falar bemfrancamente, não é Zênio? Existe dois pesos, duas medidas ou umamedida e um peso, não quero dizer com isso... Mas existe uma sópalavra, enquanto a nossa região da Amesc (Associação dosMunicípios do Extremo Sul Catarinense) tem aproximadamente 120 mileleitores, só o Município de Criciúma deve ultrapassar essaquantidade, e não adianta nada virmos para cá torcer por um únicopartido que vamos ter menos voto, cada vez mais, e menos repre-sentatividade junto ao governo do Estado.

Peço a atenção dos dez Deputados Estaduais, do Secretárioda ADR e do nosso Secretário Vampiro, que o encaminhamentoprincipal será fazer uma comissão, e marcar urgentemente umaaudiência com o Governador e o Vice-Governador para que consigamosbater o martelo esse ano ainda. Ano que vem é um ano de eleição, éum ano difícil de buscar recursos. E como já temos o projeto, quecertamente será apresentado para vocês, teremos um passo à frentepara que as coisas possam acontecer.

Agora, fazendo isso que está sendo feito aqui hoje, algo quejá poderia estar acontecendo há muito tempo, essa união de todos ospartidos, entre PP, PMDB, PSDB, PPS, todos, vamos ter uma soma de120 mil eleitores aproximadamente e isso vai fazer a diferença junto aogoverno do Estado, junto aos nossos Deputados. Eu falo isso porque temos

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Por isso quero dizer da alegria de estar aqui, mas não só porvocês caros Deputados, mas por estarmos juntos e assim podermosfazer com que deixemos pronta e licitada a ordem de serviço e parainício de janeiro ou fevereiro a obra comece.

ganhar corpo? Podemos observar aqui embaixo, aqui assim, (mostraimagem) uma camada que vamos ter de macadame seco, que é aquelapedra britada um pouco maior. Uma estrutura de brita graduada e acapa. Aqui a seção rural do pavimento, essa parte que aparece branca,eu me refiro que seria a parte de uma pedra maior que vai dar estruturaa rodovia. Essa rodovia vai ser levantada, o que chamamos - que ograde é levantado - Aqui um projeto de drenagem! Por que estamosmostrando para vocês?

Essa é a minha contribuição, contem conosco, estamos àdisposição.

Um abraço. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) -

Agradecendo o eminente Deputado Dóia Gluglielmi, e enquanto aequipe vai pegando algumas assinaturas daquelas pessoas que depoisvão usar a palavra, convido neste momento, para fazer o uso da palavra osenhor Carlos Alberto Simone Ferrari, diretor de Planejamento e Projetos doDepartamento Estadual de Infra Estrutura (Deinfra), neste ato representandoo Presidente do Deinfra, senhor Wanderley Teodoro Agostini.

Esta rodovia atravessa as áreas de arrozais, é necessárioque tentemos secar um pouco o corpo da rodovia, fazendo algumasvalas longitudinais ao longo da rodovia que já existem, apenas estamosretificando ela. Estamos aumentando a capacidade dela, com issoconseguimos enxugar um pouco, baixar um pouco o lençol freático darodovia para a umidade não atingir o leito da estrada. Existem vasoscomunicantes, existem bueiros ligando a rodovia de um lado para ooutro para que essa água abasteça os arrozais. Aqui é só para mostrara sessão da vala, a rodovia está aqui em cima; depois temos umafastamento de 3 metros até ter o corpo dessas valas; aqui é só umesquemático das fontes de materiais onde vamos buscar o asfalto, aemulsão, o asfalto diluído, a areia, é onde está localizada a pedreira ea usina de asfalto próximo a saída de Sombrio. Como eu falei isso aquié um orçamento preliminar que precisa ser atualizado, em torno deR$ 27 milhões. Esse projeto foi contratado pelo Deinfra e a empresaexecutora do projeto, é a empresa Esse Engenharia Consultiva.

O SR. CARLOS ALBERTO SIMONE FERRARI - Boa noite a todos.Quero agradecer especialmente o convite do amigo, Secretário de Estado daInfraestrutura, Deputado Vampiro, para virmos apresentar o projeto.

Estamos aqui representando o presidente do Deinfra,Wanderlei Agostini. Sendo breve, agradecer... vamos mostrar o projeto,mas sem antes fazer uma menção. Eu já participei de algumasaudiências públicas pelo Estado, mas pela primeira vez estou vendouma representatividade tão grande como essa que não tinha visto isso.Estou acostumado a fazer algumas audiências no interior do Estado,mas essa bateu todos os recordes. Parabéns para a comunidade,parabéns aos organizadores, e isso é muito importante, porque é oanseio da população, anseio do povo. Vemos a necessidade.

Apresentei de uma maneira bem corrida, eu sei que o tempoaqui é curto. As autoridades ainda tem muita coisa para falar, vocês tem quese manifestar, mas as perguntas sobre o projeto estou à disposição paraesclarecer, após as explanações dos demais membros da mesa.

Sem querer me alongar, vou fazer uma apresentação suscintado projeto porque ele é muito técnico, por isso tentamos fazer umacondensação pequena para que vocês consigam entender de umamaneira mais simples possível, mas independente disso estarei àdisposição de vocês, para qualquer dúvida no encerramento.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) -

Vamos agora ouvir a manifestação do presidente da Cooperativa, dapopulação e daqueles que se inscreveram. Com a palavra o senhorValdir Paulino.

(Utiliza imagens em PowerPoint para ilustrar suaapresentação)

O SR. VALDIR PAULINO - Cumprimento a todos com um boa-noite. Tenho três perguntas simples para fazer, mas para fazê-las, preciso daresposta dessa, que ninguém falou e acho que ninguém vai falar. [Revisora:Ilka Maria Fretta]Mas eu vou falar, porque eu vim para isso.

É a Rodovia SC-449, trecho BR-101 de Sombrio até JacintoMachado, com 18,72 quilômetros. O projeto foi contratado por um valorde aproximadamente R$ 540 mil e o valor previsto da obra, faltando seratualizado, na faixa de R$ 27 milhões e 271 mil. Prazo previsto da obraem nosso cronograma 18 meses. São dados técnicos do projeto:relatórios de projeto e projeto executivo; seção transversal. São coisas queestão no corpo do projeto e não interessa muito falarmos isso aqui para nãoperdermos muito tempo. Aqui (aponta para o mapa) é um mapaesquemático da situação: Jacinto Machado e Sombrio; e aqui a situação deSombrio e Jacinto Machado e as principais atividades que vamos ter.

Quantos dos senhores aqui presentes já tiveram pneuestourado, aro torto, carro quebrado nessa rodovia, nessa buraqueira?Levante a mão, só para que as nossas autoridades vejam.

(Vários participantes levantam a mão.)Senhores, é uma surpresa, não é verdade? Os senhores sabem

que pelos cálculos que eu fiz, o valor chega a mais de R$ 1 milhão deprejuízo para a população desta região por causa dessa buraqueira?Tiramos algumas fotografias na saída de Sombrio, onde terá

aquela pista dupla e um tratamento urbanizado com todos oscruzamentos sendo sinalizados, com travessia de pedestres, etc; aqui(mostra imagem) mais uma parte do desenho, quando saímos doperímetro urbano de Sombrio e chegamos naquela rotatória, dali emdiante inicia-se a parte rural, como chamamos na rodovia; logo emseguida já saímos e temos a primeira ponte, e a ponte vai ser tratada erestaurada; continuando seguimos o trecho: em cima temos algumasfotografias que mostram a situação da rodovia que vocês conhecemmelhor que nós; aqui é um modelo de uma interseção no bairro da BoaEsperança - essa interseção é uma delas - só coletamos uma parasimplesmente mostrar como trabalhamos; aqui embaixo, aqui assim,podemos observar, bem nesse finalzinho a seção transversal darodovia: 1,5metro de acostamento; 3,5 metros de pista; 3,5 metros depista e o outro acostamento de 1,5 metro; continuando, aqui é a seçãotransversal e aquela que eu mostrei para vocês, lá na saída deSombrio, é uma pista dupla com trecho um estacionamento; a pista derolamento: um canteiro central e novamente se repete no outro lado.

E a outra pergunta que eu queria fazer é a seguinte, talvez ossenhores possam dizer: quantos dos senhores processaram o Estadopara cobrar a despesa? Ninguém. Então nós estamos colaborando como Estado, pois ninguém o processou. Mas eu queria saber, Deputados,a quem eu devo recorrer, porque eu já tive pneu estourado, e não foi sóuma vez... A quem recorrer? Porque é dever do governo manter arodovia perfeita para nós andarmos, agora se nós estragamos o carrona rodovia, o governo é responsável. A quem nós devemos recorrerpara cobrar e ser ressarcidos desses prejuízos aos nossos veículos,porque o que me disseram por aí, andando de casa em casa paraconvidar o pessoal para vim, é que não adianta recorrer, porque nuncavai receber, leva cinco anos, dez anos, quinze anos, vinte anos, ouseja, o cara morre ou desiste.

Então eu queria que os senhores nos explicassem a quemdevemos recorrer, onde é a fonte para indenizar, para pagar essesprejuízos que nós estamos sofrendo até agora.

Muito obrigado. (Palmas.)Na área rural temos um trecho de 1,5 metro, como mostrei

anteriormente, e aqui a sessão transversal de 3,50 metros, mais 3,50metros e 1,5 metro de acostamento pra cada lado; sessão tipo deterraplanagem no trecho urbano de Jacinto Machado: calçada, faixavariável de estacionamento, pista, 3,50 metros, 3,50 metros e repete acalçada do outro lado também com 1,50 metro . Aqui são alguns tiposde como é uma rodovia rural e existe diversos segmentos de ruasmunicipais chegando ao longo da rodovia, temos algumas interseçõessimples que são apontadas. São relacionadas aqui pelaquilometragem da rodovia o local de cada interseção dessas: umasmais simples e outras um pouco mais complexas. As paradas deônibus obedecem sempre as que já existem. Essa (mostra imagem) é otipo da estrutura de concreto da parada de ônibus e aqui o projeto depavimentação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) -Valdir Paulino, você tem razão de sobra, porque a população semprepaga a conta, essa que é a verdade. A população sempre paga aconta e sempre é o sofredor, paga os impostos e paga a conta. Vocêtem toda a razão.

Com a palavra o Vereador Edson Martins da Rosa, deSombrio, que com certeza conhece mais do que ninguém aproblemática, porque ele passa todo dia nessa rodovia.

O SR. VEREADOR EDSON MARTINS DA ROSA (Sombrio/SC)- Boa noite, senhoras e senhores.

O que o senhor (dirige-se ao senhor Valdir Paulino, que oantecedeu) falou aqui era o meu desabafo também. As condições darodovia... Hoje ela está numa situação razoável, mas já esteve muitopior, muito pior. Eu nasci aqui nesta comunidade do Morro do Cipó, eumoro na Garuva e sou Vereador aqui no Sombrio, portanto eu passonessa rodovia todos os dias, e há três anos, quatro anos, quando elaestava numa situação precária mesmo, eu, o D’angelo, o Daniel Palitoe o Jimmy, na época era Vereador, batemos fotos de toda a margem darodovia e levamos no Deinfra. Na época, quem respondia pelo órgãoera o Paulo Meller e ele nos recebeu, disse que vinha ver a rodovia, e

Aqui eu gostaria de parar um pouquinho para dar umaexplicação para vocês. O Deputado Dóia falou que isso aqui trata-se deuma reconstrução. A rodovia chegou num estado que não adiantafazermos um tapa buraco, não sei, somos obrigados a interferir de umamaneira radical na rodovia.Terá a retirada do pavimento, a retirada daestrutura de alguns pontos e essa estrutura vai ganhar corpo. O que é

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veio; nós fomos lá novamente, duas vezes, três vezes, quatro vezes,cinco vezes, e na quinta vez ele disse: eu vou mandar fazer o projeto.Começou a ser feito o projeto, que acredito já esteja pronto, porque jáfaz três anos, quatro anos. Então o que falta? Falta executar o projeto,botar a mão na obra e fazer.

E o que eu gostaria de encaminhar nesta fala? Há pouco tevealguém que disse que vai ser tirado o pouco do recurso do gabinete doGovernador do Estado na tentativa de pavimentar a rodovia Sombrio-Praia Grande. Faço uma proposta... E cumprimento o Deputado Dóiaque tem um projeto de lei lá na Assembleia Legislativa para acabar comessas ADRs, assim como a Deputada Ana Paula Lima tem um projetono mesmo sentido. Deputado (dirige-se ao Deputado Dóia Guglielmi),eu concordo com o seu projeto, e peço aos Deputados José Milton eManoel Mota voto para o projeto do Dóia, fechem as ADRs e façamestrada para o nosso povo.

Adianta o povo participar desta audiência aqui, adianta? Onecessário é que o Deputado cobre do Deinfra e do Governador, porquenós estamos na região mais pobre de Santa Catarina, já que o Gover-nador só olha até Criciúma, Tubarão, para cá ele não olha. A Catulo daPaixão Cearense ficou cinco anos brigando pela Catulo, a Escola daIgreja São José a mesma coisa, o Faxinal, a estrada de Jacinto a DoisIrmãos no ano passado os agricultores tiveram que patrolar a estrada...Então é um abandono total na nossa região.

Boa noite. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) -

Quero agradecer o posicionamento do Vereador Marcello e convidar afazer uso da palavra o senhor Vanir Zanatta, presidente da CooperativaAgroindustrial Cooperja.

Nós temos que falar, porque eu escuto todos os dias, agoraquem tem que dar pressão no Governador são os nossos Deputados.

O SR. VANIR ZANATTA - Boa noite.Era isso. Muito obrigado. (Palmas.)(Cumprimenta os componentes da mesa e os demais presentes.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) -

Obrigado, Vereador. Comunidade de Morro do Cipó, obrigado pela acolhida eparabéns pela união da comunidade.Agora convidamos o senhor Vereador José Eraldo Soares, de

Sombrio, para também fazer uso da palavra, expressando os seussentimentos.

Bom, gente, sobre essa rodovia muito já foi falado, quem nãoconhece o seu passado não tem como fazer futuro, mas a gente temque ter confiança nesse pessoal que nos governa, em quem nós votamos, etemos que cobrar, não tem outra maneira, não. Aqui, com esta audiênciapública, nós estamos dando um exemplo de gente grande.

O SR. VEREADOR JOSÉ ERALDO SOARES (Sombrio/SC) -Boa noite a todos.

Eu vou ser bem prático e objetivo com o Secretário deInfraestrutura. Essa rodovia é muito importante para a nossa região,especialmente para Sombrio, e esta audiência só vai ter fundamento eser importante se realmente a obra for executada. Nós vimos nosúltimos anos a região de Criciúma receber mais de R$ 400 milhões eminvestimentos em rodovias, que também são importantes, mas aí fica oquestionamento, porque nós temos o Vice-Governador do Estado que éde Criciúma, o Secretário de Infraestrutura que é de Criciúma, e anossa região do Vale do Araranguá não recebe praticamentenenhum real em investimento nas rodovias.

Nós, de Jacinto Machado, das cooperativas, e depois eu achoque todos vão querer comentar, usamos bastante essa rodovia. Comoeu falei no vídeo, já tivemos problemas, hoje mesmo, vindo para cá,tivemos um pequeno problema no carro, infelizmente, a chuva nãodeixou ver, tinha carro contrário. A Cooperativa tem a intenção, já temprojeto, de investir próximo ao Araçá, na nossa comunidade ládo Último Rio, e é por isso que a gente já conversou com o Vampiro,com o nosso Prefeito, com o Agostini, para fazer uma adaptação a fimde que a rodovia tenha uma rótula naquela localidade, para que a gentetenha mais segurança. Tudo isso vai ser feito.Nessa rodovia já morreu muita gente e o nosso pedido aqui é

que esta audiência realmente sensibilize o Secretário Vampiro para queleve ao Governador, ao Vice-Governador a necessidade de executaressa obra, não deixando para trazer o projeto um ano antes da eleição.A inauguração tem que ser antes da eleição, e aí, sim, todos aquelesque querem captar os votos podem ter orgulho de dizer: eu trouxe, eufiz, foi com a minha assinatura.

Eu gostaria só de deixar a mensagem, como eu falei, de queessa rodovia precisa ser feita, precisa ser recuperada. Achei o valoralto, R$ 1,5 milhão o quilômetro feito, achávamos que era menos, mastenho certeza, Vampiro, que você, junto com o Governador, com o Vice-Governador, e todos aqui já falaram, já deram o seu depoimento, vaifazer com que isso agora saia do papel. O ano que vem é ano em que agente pode fazer valer a nossa voz, é no voto que a nossa comunidadetem que fazer a sua voz valer mais; precisamos saber votar, saber emquem votar para que tenhamos orgulho do nossos Deputados, dosnossos governantes. É assim que funciona a democracia.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) -

Convidamos a fazer uso da palavra o Vereador Marcello FagundesAreão, de Sombrio. Mas nós queríamos que a sociedade também semanifestasse, aí nós vamos intercalando entre Vereador, sociedade,representantes de cooperativas, a fim de que todos possam expressarseu sentimento, o que é fundamental.

Era isso o que eu tinha a dizer. Eu espero que o nossoprojeto, que é bonito, saia do papel e que tenhamos uma rodovia dignana qual a gente transite com segurança.

Obrigado, José Milton e Manoel Mota. (Palmas.)O SR. VEREADOR MARCELLO FAGUNDES AREÃO(Sombrio/SC) - Boa noite, autoridades da esfera estadual; boa noite,autoridades da esfera municipal, os que representam a sociedade civilorganizada, e boa noite principalmente à população que vive ao longoda rodovia, que vai desde Balneário Gaivota, passando por Sombrio, atéJacinto Machado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) -Queremos agora ouvir o senhor Wolni José Walter, presidente do SicoobCredija, a quem concedemos a palavra.

O SR. WOLNI JOSÉ WALTER - Boa noite. Acredito que 90% ou95% de todos que estão aqui são associados da nossa Sicoob Credija,então acho que é uma caminhada pelo cooperativismo também embusca dessa causa, para a qual se está lutando hoje.

Eu quero aproveitar esta fala para acrescentar alguns itensnovos àquilo que já foi abordado pelos oradores que me precederam.Chega a ser uma anedota o que acontece nessa rodovia sobre a qualestamos abordando esta noite.

O sétimo princípio do cooperativismo diz que nós temos queter interesse pela comunidade. Dos sete princípios existentes, este éum dos mais importantes. E quando diz que temos que ter interessepela comunidade, não é só a cooperativa, mas acho também que os nossospolíticos, os nossos governantes, todas as pessoas que representam apopulação e querem que ela tenha, na sua essência, a melhor qualidade devida. Então acho que é uma causa importante para todas as pessoas ondequer que elas morem, onde quer que elas estejam.

Eu sou professor da Escola Jovem e um dia desses um alunomeu disse: professor, saí mais cedo da escola, fui caminhando até BoaEsperança pelo acostamento, acabou o acostamento, tropecei e caí.Essa é uma situação. Outra situação: estava andando com o meucarro, desviei do primeiro buraco, desviei do segundo, no terceiroestourei o pneu. Outra situação: esse senhor (dirige-se ao senhor ValdirPaulino, que falou anteriormente) acabou de perguntar neste salão quem játeve prejuízo com pneu estourado, e mais de 50% levantaram o braçodizendo que tiveram esse prejuízo. Outra situação: nas redes sociais jáplantaram até árvore dentro de buracos nessa rodovia SC-449. Então nóstemos uma série de anedotas relacionada a essa rodovia.

Falando isso, eu só gostaria de elogiar a atitude e a decisãodo Deputado José Milton e do Deputado Mota de esquecer o ladopartidário e se unir por uma causa tão importante, que é a luta poressa estrada. Eu acredito que desta forma nós poderemos confiar querealmente a estrada vai sair do projeto, como foi apresentado para nóshoje. Eu tenho esperança, porque não é mais partido a ou partido b queestá buscando a iniciativa, mas, sim, os partidos estão tendo ointeresse, e eu estou convencido que para nós esse é o sétimoprincípio do cooperativismo, que é o interesse pela comunidade.

Outra situação: há mais ou menos três anos o Secretário daAgência de Desenvolvimento Regional (ADR) esteve falando na Câmarade Vereadores de Sombrio, trazendo números e prazos para início efinal da revitalização da rodovia. Passou o tempo, estourou o prazo econtinua a gente aqui discutindo sobre essa situação. É lamentável asituação em que se encontra essa rodovia e na minha visão vaideixando de ter a tocada de anedota para ter a tocada de tragédia,meus senhores, quando tem gente que morre por causa dessa rodovia.Como foi falado por um senhor no vídeo há pouco, pessoassombrienses, de Jacinto Machado, de Balneário Gaivota já perderam avida transitando nessa rodovia. Portanto, deixa de ser uma anedota epassa a ser tragédia.

Então, hoje, aqui, eu quero dizer que estou confiante. Claroque vai depender dos recursos que vão ser aprovados para buscar isso,não é simplesmente dizer que vai sair, mas eu acredito que vocês vãolutar e eu tenho a esperança que não vamos precisar estar aqui outravez brigando por essa rodovia. Esse é o meu posicionamento: eu estouconfiante que vocês vão fazer esse trabalho por nós, pela comunidade,porque o foco realmente são as pessoas, não nós, o bem-estar daspessoas e a qualidade de vida, isso é o que mais importa.

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 1 7

Muito obrigado pela presença de todos e uma boa-noite.(Palmas.) [Taquígrafa-Revisora: Siomara G. Videira]

uma reunião, como foi dito aqui, e fazer uma comissão grande para quevá bastante gente a Florianópolis para apertar o governo do Estado, oVice-Governador para que essa obra saia e, aí, sim, se não sair, marquembem a data de hoje: dia 25. Quero acreditar que em seis meses vamos ter aresposta, aí, se não der, eu quero dizer para vocês que essa rodovia vai serfechada e nós vamos brigar de uma forma diferente para que saia do papel,Deputado, e não venham aqui só prometer.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) - Coma palavra o senhor Valdemiro Recco, presidente da Cooperativa deEletrificação Rural de Jacinto Machado (Cejama).

O SR. VALDOMIRO RECCO - Boa noite a todos e a todas.É um prazer muito grande estar aqui na comunidade do Morro

do Cipó. Era só isso. Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) -

Nós temos um tempo para a nossa audiência pública e essetempo está se esgotando.

(Cumprimenta os componentes da mesa e os demais presentes.)Dizer que acho muito louvável essa atitude dos nossos Depu-

tados de fazer esse chamamento para todas as autoridades, paratodas as empresas, para todas as pessoas da comunidade queresidem desde a Gaivota até Jacinto Machado para fazer essemanifesto. Acho que essa é a melhor forma que temos para que atingiros nossos objetivos.

Com a palavra o senhor Valdir Barbosa de Oliveira, presidentedo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jacinto Machado.

O SR. VALDIR BARBOSA DE OLIVEIRA - Senhoras esenhores, boa noite. (Cumprimenta os componentes da mesa e osdemais presentes.)Essa rodovia, já foi falado, todos já se pronunciaram, eu acho

que há muito tempo já deveria estar melhor do que está e estouconfiante que com todas essas autoridades, com toda essa população,juntos, torcendo pela mesma causa, se todos mantiverem essecompromisso vamos ter essa rodovia, com certeza, boa que possafazer com que a nossa população, a nossa comunidade corra menosrisco e tenha mais facilidade de acesso para ir de uma cidade a outra.

Num passado não muito distante, foi construída essarodovia. Será que no presente não temos recursos suficientes paramantê-la? Em um País onde se encontram R$ 51 milhões em umapartamento e não se tem R$ 1,5 milhão para construir uma rodovia,para manter uma rodovia. Será que neste país nós temos que trabalharem nível de protesto, de manifesto, de pressão, como num tempo nãomuito distante, quando o governo federal encaminhou para oCongresso um projeto para que todos os brasileiros se aposentassemcom 65 anos, e foi através de manifestação, de pressão que o governorecuou. O que nós temos que fazer? Nós temos que pressionar e paraisso nós temos que contar com os nossos Parlamentares, muitos falamdos Deputados, mas nós precisamos deles e eles estão aqui paratrabalhar a nosso favor, é com eles que contamos. Nós contamos comvocês e se precisarem de nós para irmos a Florianópolis, contemconosco que estaremos lá com quarenta ônibus de for preciso.

Muito obrigado às autoridades e até a próxima. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) - Com a

palavra o senhor Ronaldo Pereira da Silva, Prefeito de Balneário Gaivota.O SR. PREFEITO RONALDO PEREIRA DA SILVA (Balneário

Gaivota/SC) -Bem rapidinho, Deputado, eu queria fazer o pedido pessoal

ao nosso Secretário de Infraestrutura, Vampiro, e já, encarecidamente,como o Deputado Manoel Mota falou, juntamente com o Zé Milton,pedir o apoio do Dóia, para que a gente volte a estadualizar a rodoviaque liga Sombrio ao Balneário Gaivota. Ela era estadualizada, masgovernos anteriores mudaram, e a princípio, hoje, ela não é nem deGaivota nem do Estado. Então nós precisamos disso porque BalneárioGaivota recebe em média de 70 mil a 100 mil pessoas na temporadade verão; temos um fluxo muito grande de veículos que passam entreSombrio, Jacinto Machado e chegam a Balneário Gaivota. Nósprecisamos também, como estava conversando com o Prefeito Zênio,incluir uma ciclovia no acesso de Sombrio à Balneário Gaivota.

Um abraço, obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) -

Agora nós vamos ouvir o senhor Luiz Fernando Vampiro, Secretário deEstado da Infraestrutura de Santa Catarina.

O SR. SECRETÁRIO LUIZ FERNANDO VAMPIRO - Boa noite atodos e a todas.

Primeiro, eu gostaria de fazer uma justificativa. Vocêsouviram muito falar que o Secretário Vampiro...que agora o Vampiroresolve... Primeiro, gostaria de dizer para vocês que assim como oDeputado Manoel Mota, o Deputado José Milton e o Deputado DóiaGuglielmi, o Vampiro é Deputado Estadual, mas, neste momento, ocupouma Secretaria de Estado por uma missão. Eu gostaria de dizer paravocês que há doze anos a Secretaria de Infraestrutura estava na mãoou do norte do Estado de Santa Catarina ou do oeste de SantaCatarina; desde o Deputado Federal Edinho Bens não havia nenhumsulista na Secretaria.

Então pedimos encarecidamente que o Deputado a incluatambém para Sombrio e Gaivota, mas não nos abandone, poisBalneário Gaivota é uma cidade carente, não tem poder de investimentopara manter um asfalto como esse. Ele está um pouco melhor do queesse, mas há uma necessidade muito grande de reparo para que nossacomunidade volte a crescer como está crescendo.

Fica o pedido, muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) - Com

a palavra o senhor Agenor Colares Gomes (Nego Gomes), Presidente daCâmara de Vereadores de Sombrio.

Eu gostaria de dizer também que ouvi muita gente fazendocríticas contundentes e colocando a responsabilidade, mas a sorte queele fala e já...: “O Vampiro tem que resolver.” Eu estou completandohoje sete meses na frente da Secretaria e estamos comprometidoscom a região. Eu disse isso no meu primeiro dia quando assumi. Eu falei:Governador Raimundo Colombo eu terei um olhar para Santa Catarina, maso meu coração será no sul de Santa Catarina. E assim estamos fazendo eassim estamos construindo em conjunto com o Governador, principalmentecom o Vice-Governador, ações nesse sentido.

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DESOMBRIO (Vereador Agenor Colares Gomes) (Nego Gomes) - Boanoite a todos.

Eu quero cumprimentar os Deputados Manoel Mota e JoséMilton por serem os proponentes desta audiência.

(Cumprimenta os componentes da mesa e os demais presentes.)Eu tenho dito nas minhas conversas às vezes que quando

eles vão na Câmara eles estão dentro da nossa casa e eles estão aqui,hoje, dentro da nossa casa porque aqui é o Morro do Cipó que pertencea Sombrio. A nossa união entre Balneário Gaivota, Sombrio e JacintoMachado, não tenho dúvidas, tenho certeza, mas ainda não estouacreditando porque vamos ter que brigar bastante.

Eu gostaria primeiro de fazer o registro deste momentoimportante quando a gente ouve as pessoas falarem. O Deputado JoséMilton, o Deputado Manoel Mota, um da Comissão, outro propositor, eo Deputado Dóia, que representam junto comigo os dez Deputados noParlamento do sul catarinense, estamos fazendo com que essa obra ouqualquer obra, seja em Garopaba, seja Jaguaruna, seja em Criciúma, ouseja em Passo de Torres, não seja de autoria de um Deputado, mas deautoria da bancada do sul de Santa Catarina. Por isso que a região temcrescido muito, por essa união de uma bancada que entende, que sabecobrar, que sabe decidir. E dizer uma coisa pessoal para vocêstambém, não era minha vontade, no meu primeiro mandato comoDeputado Estadual, assumir uma Secretaria de Infraestrutura, mas fizisso por um objetivo maior, pensando que em 2018 nós poderíamos edeveremos ter um sulista no governo de Santa Catarina, Eduardo PinhoMoreira, para resgatarmos muito tempo perdido.

Eu primeiro lugar já quero agradecer a união, que não se viaantes, dos dois Deputados da nossa região, e agora com a nossa luta,porque como foi passado aqui, na minha opinião, um valor muito altodessa obra, R$ 27 milhões, parece que vão iniciar uma obra nova. Aobra já tem boa parte pronta, como todo mundo sabe, que são aspontes, algumas passagens de água e assim por diante, a base pronta.E aí a briga é esse valor que é um valor difícil de sair a obra, poiscoloca-se o valor lá em cima e fica difícil. Eu tenho certeza que não vaiesse recurso todo como foi dito. Nós brigamos bastante pela situaçãoda Escola Estadual Catulo da Paixão Cearense, Deputado José Milton,quando lá no início se falava que para a reforma seria necessárioquase R$ 4 milhões, a empresa que ganhou está ali trabalhando, éuma das melhores empresas da região e estão fazendo por menos deR$ 3 milhões, mas se veem com um projeto desses vamos lutar, sim,vamos brigar bastante.

Esse projeto que estamos apresentando aqui está rolando,rolando, rolando desde quando? Desde 2013, desde 2013! Alguémtinha visto esse projeto? Não. Tinham apresentado para alguém estedo projeto? Não. Alguém tinha ideia do projeto? Não. Para dizer que aminha função como Secretário é essa, é colocar a bola na marca dopênalti, é trabalhar nesse sentido.Eu quero dizer para os dois Deputados que nós das Câmaras

de Vereadores, tanto de Balneário Gaivota, quanto de Sombrio e deJacinto Machado estamos bastante unidos, inclusive no mês de julho,dia 14, estava marcado o dia em que íamos fechar essa rodovia e fazerum protesto. E não vai ficar parado porque é o seguinte, nós vamos ter

Eu gostaria de fazer um registro, neste momento, além dosPrefeitos que aqui estão, que lutam muito, está o engenheiro BetoFerrari chegou para mim e falou: “Vampiro, você vai na audiênciapública?” Eu disse: Eu vou. O Beto falou: “Vampiro, eu também vou.”

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18 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

Eu vou passar em Tubarão, vou passar na ponte do rio Caverá, queestá sendo feita a recuperação; vou na obra de R$ 8 milhões, queninguém citou aqui, uma obra super importante para região, que é aligação de Meleiro a Araranguá, que nós vamos entregar no início domês de dezembro. É um eixo também de Turvo, Ermo e Forquilha deacesso à BR-101 e às praias do Arroio do Silva. E assim nós estamosconstruindo, mas o Beto Ferrari veio de Floripa fazendo vistorias, foi narodovia de Meleiro, foi em Araranguá, foi na ponte, passou em Tubarão.Obrigado, Beto, obrigado pela tua disponibilidade de ter vindo. O Beto éo engenheiro diretor de Planejamento de todas as obras.

Agostini, o presidente tem nos ajudado muito com as ações, junto como Beto Ferrari, e ligou para o Governador e disse: Governador, eu nãotenho recurso. Eu acho que foi o que o Zênio acabou de colocar. Eu voucolocar então três parcelas de R$ 250 mil para a entrega do projeto.Beleza. O Vanderlei acertou, já foi feito o pagamento da primeiraparcela, a segunda foi depositada e em breve nós teremos o projeto deJacinto Machado - Praia Grande. Vampiro, mas eles estão pedindo outracoisa aqui; eles estão pedindo a recuperação da rodovia não sei o quê.Onde está o projeto, onde está o projeto? Deixa eu ver, Governador. Aífui no Beto Ferrari e o Beto falou: Vampiro, isso aí do projeto, não veio,faltou um detalhe de pagamento, nós temos que recuperar, a empresaEsse não quer entregar, quanto é que falta? Vamos resolver, vamosresolver o projeto, vamos tirar o projeto. O primeiro passo nós demos, oprojeto está aqui.

Nós temos 5.800 quilômetros pavimentados de rodovia etemos que assumir que a nossa malha viária é muito ruim, muitoantiga, temos rodovias com quarenta anos, trinta e cinco anos e, àsvezes, não conseguimos dar a manutenção adequada. Isso é fato everdadeiro e essa rodovia também é efetivamente resultado disso, afalta de manutenção a comprometeu por inteiro. Mas gostaria de dizerque está aí, o projeto apareceu, e eu acho que esse é o fundamentoimportante desta audiência pública. A sociedade conheceu oprojeto, ela viu, porque até então... ou estou errado, Deputado ZéMilton e Deputado Mota? Se eu estiver, vocês podem me corrigir,Prefeito Ronaldo, Prefeito Zênio e Prefeito Gaiola, ou alguém dacomunidade, podem me corrigir. Eu quero dizer para vocês que oprojeto é a primeira peça fundamental da execução de uma obra. Semprojeto no setor público tu não consegues nem saber o que vais ter quefazer e mensurar. E é fato, o Ferrari vinha me dizendo... Quandoapareceram 18 quilômetros, R$ 27 milhões, eu falei: Meu Deus do céu,o que é isso? Tem obras em que você faz uma revitalização que émenos, mas o Ferrari falou: “Vampiro, a base e sub-baseestão comprometidas; o nosso ensaio do projeto entendeu que não dápara fazer uma perfilação, como é chamado, ou seja, uma recuperaçãopaliativa, pois tem que ser construída uma nova rodovia em cima darodovia existente.” Certo ou errado, Ferrari? Perfeito, por isso que ovalor é tão expressivo.

O que eu quero dizer é que a bancada do sul, mas principal-mente a união desses dois Parlamentares, o Zé Milton e o Mota, queno corredor, assim como com o Dóia, eu fico cobrando muito, e eu souum homem que não corre. Eu poderia muito bem ficar só comoDeputado e só cobrar, por que Deputado é igual a Vereador: cobra. OVereador cobra o Prefeito; a porta de entrada, na verdade, dareclamação da comunidade é o Vereador e o Vereador cobra o Prefeito.E o Deputado cobra o Governador e o Vice-Governador. Mas eu,entendendo que para o sul esse pode ser o momento para destravaressas questões, e é por isso que nós estamos à frente daSecretaria de Infraestrutura, e ando não só por aqui, mas por todaSanta Catarina com o mesmo discurso, falo isso em toda a região: queo nosso coração e a nossa atenção vai ser para o sul de SantaCatarina. E assim temos feito.

Mas o Vice-Governador, que pode ser o Governador em 2018,nesse sentido fez um pronunciamento e, na verdade, faz umcompromisso, que eu acho importante, na nossa concepção,porque não adianta ter o projeto se não tiver o dinheiro. O dinheiro deonde vem a autorização vem do Governador e do Vice-Governador.O projeto está pronto, os Deputados estão aqui irmanados e o Gover-nador e o Vice-Governador agora estão com a bola da vez. Mas eu digoque o Vice-Governador fez um pronunciamento que eu gostaria quetodos assistissem. (Procede-se à exibição do vídeo.)

Mas gostaria de dizer para vocês que eu tenho uma coisa,como esses Parlamentares têm. Sempre andei na minha vida decabeça erguida, sempre, como o Deputado Dóia, o Deputado Mota,e eu sempre falo muito do Deputado Mota com esses anos de mandatoque tem. Conseguir andar de cabeça erguida neste momento do País,não é para qualquer um. Eu tenho dito isso em todo lugar que eu vou,ao Deputado Zé Milton. Somos Parlamentares de respeito e me incluocomo tal. Eu não vim aqui para [Taquígrafa-Revisora: Almerinda LemosThomé] [Taquígrafa-Leiturista: Sibelli D’Agostini] prometer nada, eu nãovim prometer, eu vim me comprometer, é um pouco diferente. Sabe porque eu digo isso, Prefeito Gaiola, Vânio? Quem anuncia obra nova noMunicípio de Jacinto Machado? É o Prefeito Gaiola ou é o Secretário?Quem anuncia? É o Prefeito. Eu sou Secretário e sou um homemdisciplinado, quem anuncia a obra nova é o Governador e o Vice-Gover-nador, mas como Secretário de Infraestrutura, como Deputado do sulde Santa Catarina, como membro da bancada do sul, eu tenho quedeixar tudo pronto. E é isso que estamos fazendo, e é isso que está aí.Vai ter ajustes? Óbvio que vai ter ajustes; recebemos a demanda doZanatta da Cooperja, dos Deputados, do Prefeito Zênio, do Gaiola, quetem se dedicado muito, tem ido a Florianópolis - eu vou mostrar oregistro dele em Florianópolis.

Perfeito, eu só gostaria de traduzir o que o Vice-Governadorfalou. Ele disse que se houver esse compromisso, se for cumprido e oGovernador Raimundo Colombo sair no final do ano e ele assumir ogoverno, uma das primeiras ações que ele fará enquanto Governador,não em exercício, Governador de Santa Catarina será lançar esseprojeto. Esta não é uma fala minha, é a fala do Vice-Governador nessecompromisso nessa linha.

Era isso que eu tinha para colocar. Muito obrigado a todos,eu quero parabenizar na verdade a comunidade. O Beto Ferrari falouuma coisa verdadeira, ele que está em várias audiências por todo o Estadode Santa Catarina: as rodovias estão ruins não só aqui na nossa região,mas por todo o Estado, no oeste, no norte, está tudo ruim.

E as audiências públicas não têm uma qualificação depessoas educadas, pessoas que escutam (ininteligível)... É por issoque nós voltamos aqui e vamos a Florianópolis, temos reunião amanhã às 9horas, mas temos o compromisso de estarmos aqui com os Deputados quefazem parte da bancada, com os Prefeitos e com todos vocês.Eu não iria vir sozinho para cá. O Deputado Mota falou

comigo, nós tomamos café da manhã segunda-feira na Assembleiacom o Eduardo Moreira, e ele gravou um vídeo especialmente paraessa audiência, por que é importante nós termos o compromissodaquele que tem a caneta. Eu não tenho a caneta, eu tenho oinstrumento para construir o documento, o projeto e a execução paraque o Governador e o Vice-Governador assumam esse compromisso.

Muito obrigado e contem com o trabalho do DeputadoVampiro. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) - Eupeço a todos que permaneçam nesta importante audiência paraaprovarmos os encaminhamentos. Para tanto, passo a palavra aoDeputado Zé Milton.

O SR. DEPUTADO ESTADUAL JOSÉ MILTON SCHEFFER - Nestemomento faremos os encaminhamentos desta produtiva reunião.Conhecemos o projeto, temos o comprometimento do Vice-Governadorem determinadas condições, mas independente disso tenho certezaque, se batermos na porta dele, ele vai nos ajudar. O Secretário daInfraestutura está presente, também o presidente do Deinfra muito bemrepresentado pelo Beto Ferrari.

Então, o que eu vim dizer a todos vocês, ao CDL que noscobra porque a atividade econômica é forte, aos agricultores, aosempresários, ao Heriberto que tem me cobrado de uma forma muitointensa e fez uma boa recuperação na rodovia, a que se considerar,aos Presidentes de Vereadores, aos Vereadores.... Esse é o objetivodessa audiência pública, é o compromisso e a união entre todos nós.

Por isso, eu gostaria de dizer que... No primeiromomento, está registrada na verdade a ação que foi feita na BR deAraranguá, e é importante fazer porque realmente ela estava numasituação... o Gaiola me ligou e falou: Vampiro, pelo amor de Deus, oque está acontecendo? A rodovia estava em péssimas condições e foifeita em 2016, em julho, uma situação; em 2017 teve outra operação eali deu-se a primeira reunião na qual estavam presentes os Prefeitos daregião. Nesse dia o que aconteceu? Nesse dia eu recebi umtelefonema do Vice-Governador Eduardo Moreira, que estava comoGovernador, falando o seguinte: Vampiro, eu estou aqui com osPrefeitos e eles vão te procurar, mas tu destravas esse projeto deJacinto Machado - Praia Grande. Como que é? Esse é o primeiro pedidodele. Por que o que falta? Falta pagar R$ 700 mil para entregar oprojeto, ela não é pavimentada e falta entregar. O Deinfra, o Wanderley

Eu vou fazer algumas propostas que constarão numdocumento a ser levado ao doutor Eduardo Moreira, ao RaimundoColombo, com a presença das autoridades que estão nessa mesa. Anossa proposta é, primeiro, Balneário Gaivota, a estadualização, nósvamos convocar uma reunião com o Governador para discutir o decreto.Só falta o decreto. Então, estadualizar, e também vamos colocar napauta desta reunião um pedido de um projeto a ser feito pelo Deinfraou pela Seinfra de uma ciclovia ligando Sombrio à Balneário Gaivota,por uma questão de segurança e de racionalidade no uso dotransporte. Esses são os dois pleitos que nós temos, que, quando forfazer a ciclovia, já fazer um projeto de restauração um pouco menor.

Temos que agradecer aqui ao Deinfra e ao Seinfra pelarecuperação da ponte que nos próximos meses deverá estar concluída.

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 1 9

E também, como sugestão, novos estudos para alternativasfuturas do trecho que liga Sombrio a Balneário Gaivota porque ele jáestá congestionado. Então é algo que tem que ser feito um estudo,talvez mais tarde, numa segunda etapa.

EXTRATO Nº 246/2017REFERENTE: 04º Termo aditivo celebrado em 02/10/2017, referenteao Contrato nº 014/2015-00, celebrado em 17/06/2015.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC)

Outra, a inclusão no projeto de adequação de um trevo aondevai ser instalada a Cooperja, como já pedido aqui pelo Vanir. Inclusive oSecretário Vampiro já tem sinalizado positivamente os investimentos de(ininteligível) que será feito ali, está bem encaminhado.

CONTRATADA: Irmandade do Senhor Jesus dos Passos e ImperialHospital de Caridade.OBJETO: O presente termo aditivo tem por finalidade reajustar ocontrato com base nos índices do IGPM/FGV acumulado no período dejunho de 2016 a maio de 2017, inclusive, que foi de 1,5735%,redundando num aumento mensal no valor do aluguel de R$ 524,43.

Vamos colocar também e vai ser levado para as autoridadesum novo trevo com acesso a Boa Esperança, e aqui tem várias pessoasque precisam pelo menos de um trevo alemão no projeto, e tambémalgumas outras comunidades pedem adaptações nas saídas nos novosacessos, porque quando foi feita a rodovia era no meio do banhado,hoje é cidade. Então tem que ser feitas essas adequações.

VALOR MENSAL: Em decorrência de tal reajuste o valor passa de R$33.328,10 para R$ 33.852,53, com efeitos financeiros a contar de17/06/2016., redundando num aumento no valor de R$ 524,43.FUNDAMENTO LEGAL: Art. 65, II, "d", combinado com o § 8º da Lei nº8.666/93; Art. 40. inc. XI, Art. 55, inc. III e Art. 58, V, § 2º, da Lei8.666/93; Art. 18 da Lei 8.245/1991; Cláusula Terceira, item 3.3 doContrato original; Atos da Mesa nºs. 094/2015, 128/2015 e131/2016 e; Autorização Administrativa através da ComunicaçãoInterna nº 081/DF/2016.

Óbvio, o projeto contempla também, na Garuva, que euentendo que já esteja no projeto, o Zênio me lembra aqui, e vamosincluir. Óbvio que o pedido que vai ser feito será para a recuperaçãodas pistas e para a construção de acostamentos adequados paramáquinas e para bicicletas; e se não der para fazer ciclovias ao longodelas, mas um acostamento de um lado mais largo que de paratransitar um trator, o ciclista, porque o jeito que está é a causa dosacidentes nesta rodovia.

Florianópolis/SC, 18 de outubro de 2017Carlos Alberto de Lima Souza - Diretor-GeralRafael Schmitz - Diretor AdministrativoEm termos de encaminhamentos era isso. A palavra aqui é

de agradecimento a vocês que vieram, às entidades presentes, àsassociações comerciais, às Câmaras de Veraedores, às três Prefeituras, aoDeputado Dóia Guglielmi, ao Secretário Regional, a todos os presentes, aoDeinfra, à Seinfra, da minha parte meu muito obrigado.

Luiz Mário Bratti - Prourador GeralNelson Pamplona da Rosa - Provedor

*** X X X ***

OFÍCIOSEu acho que nós estamos dando hoje um passo importantepara conquistar esse benefício para a sociedade, e isso se deve àmobilização e à presença das lideranças dos três Municípios.

OFÍCIO Nº 0685.3/2017Devolvo a palavra ao Deputado Mota. (Palmas.)OFICIO Nº 29O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Manoel Mota) - Eu

quero nesse instante aprovar este encaminhamento que o Zé Milton fezsobre a estrada de Sombrio à Balneário Gaivota. Eu quero já aprovarporque está sendo gravado para depois nós podermos fazer a ata.Quem concorda permaneça como está, quem não concorda semanifesta. Aprovado por unanimidade.

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais (APAE) de Entre Rios, referente ao exercício de 2016.

Paty Cristina CarbonariDiretoraEu quero agradecer ao Carlos Alberto Simone Ferrari pela

belíssima exposição de um projeto extraordinário, e você, PrefeitoGaiola, que é engenheiro civil, sabe perfeitamente a qualidade doprojeto apresentado. Queremos que leve um abraço ao presidente doDeinfra pela sua presença aqui, muito importante para nós. Tambémquero agradecer os três Prefeitos, Dóia, obrigado pela sua presença, osCDLs, as cooperativas, os Vereadores, a comunidade, as liderançasque nos deram a honra de vir aqui prestigiar esse momento importantede uma audiência pública da 449. Nós não temos palavras paraagradecer a você que vieram aqui numa noite cinzenta. Não temospalavras para lhes agradecer, e não vamos nos diminuir porque nósmerecemos, nós vamos aprovar o projeto apresentado pelo Deinfra epelo Vampiro. É aquele que nós vamos aprovar. Eu acho que nósmerecemos que o governo do Estado invista na nossa região, e se osengenheiros fizeram, por que é uma obra que foi feita às pressas,antes não tinha infraestrutura, se fizer uma obra menor daqui a poucoestá cheio de buraco, e nós queremos uma obra de qualidade.

Lido no Expediente

Sessão de 17/10/17

*** X X X ***OFÍCIO Nº 0686.4/2017

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Rede Feminina de Combate ao Câncer,de São Francisco do Sul, referente ao exercício de 2016.

Neusa Ferreira da RosaPresidente

Lido no Expediente

Sessão de 17/10/17

*** X X X ***OFÍCIO Nº 0687.5/2017

Co. 166/2017 Florianópolis, 11 de outubro de 2017.Solicita a alteração da Lei que declarou de utilidade pública a Câmarade Dirigentes Lojistas de Florianópolis (CDL).

Por isso, eu quero botar em votação: quem concordar com aobra apresentada, com o projeto de engenharia pronto, permaneçacomo está, e quem não concordar se manifeste. Aprovado porunanimidade.

Lidomar Antônio BisonPresidente

Vamos lutar pela obra! Um abraço. Obrigado. Nada maishavendo a tratar está encerrada a audiência pública. (Palmas.) (Atasem revisão dos oradores.) [Taquígrafa-Revisora: Sabrina Schmitz.][Leiturista Final: Ilka Maria Fretta]

Lido no Expediente

Sessão de 17/10/17

*** X X X ***OFÍCIO Nº 0688.6/2017DEPUTADO ESTADUAL MANOEL MOTA

Ofício nº 2906-01/2017 São Bento do Sul, 29 de junho de 2017PRESIDENTE DA AUDIÊNCIA PÚBLICASolicita a alteração da Lei que declarou de utilidade pública aAssociação Regional da Pequena Empresa Moveleira (ARPEM), de SãoBento do Sul.

*** X X X ***

EXTRATOSReinaldo Baechtold Filho

PresidenteEXTRATO DE TERMO DE CONVÊNIOLido no ExpedienteESPÉCIE: Termo de Convênio 007/2017.Sessão de 19/10/17PARTÍCIPES: A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina -

ALESC e Prefeitura Municipal de Jaguaruna. *** X X X ***OBJETO: Cooperação técnico-profissional entre os Poderes Legislativo ea Prefeitura Municipal de Jaguaruna possibilitando a cedência recíprocade seus servidores efetivos ou empregados públicos.

OFÍCIO Nº 0689.7/2017Ofício 045/2016/SE Rio do Sul, 16 de outubro de 2017Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação da Indústria e Comércio deRio do Sul, referente ao exercício de 2016.

VIGÊNCIA: O presente convênio vigorará com efeitos a partir de01/01/2017 até 31/12/2017, podendo ser prorrogado.SIGNATÁRIOS: Deputado Silvio Dreveck - Presidente da ALESC eEdenilson Montini da Costa - Prefeito Municipal de Jaguaruna. Amandio João da Silva Júnior

PresidenteFlorianópolis, 17 de outubro de 2017.Lido no ExpedienteCarlos Antonio BlosfeldSessão de 19/10/17Diretor de Recursos Humanos

*** X X X ****** X X X ***

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20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

OFÍCIO Nº 0690.0/2017 IV - adquirir bens e contratar serviços, efetuando a respectivacontabilização;Ofício nº 018/2017 Palhoça, 18 de setembro de 2017

V - propor ao Poder Legislativo a criação, transformação eextinção de seus cargos, a fixação e reajuste dos vencimentos ousubsídios dos seus membros e vantagens correspondentes;

Encaminha documentação para a manutenção do título de reconheci-mento de utilidade pública da Associação Desportiva, CulturalRecreativa Pedra Branca, de Palhoça, referente ao exercício de 2016.

VI - propor ao Poder Legislativo a criação, transformação eextinção dos cargos de seus serviços auxiliares e a fixação e reajustedos respectivos vencimentos e vantagens;

Altamir Jorge BressianiPresidente

Lido no ExpedienteVII - prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços

auxiliares, bem como nos casos de opção, remoção, promoção edemais formas de provimento derivado;

Sessão de 19/10/17

*** X X X ***Ofício nº 01/2017 Florianópolis, 17 de outubro de 2017

VIII - editar atos de aposentadoria, exoneração e outros queimportem em vacância de cargos da carreira e dos serviços auxiliares, bemcomo os de disponibilidade de seus membros e de seus servidores;

A Sua Excelência o SenhorDeputado Silvio DreveckPresidente da ALESC

IX - organizar secretarias e serviços auxiliares dos órgãos deadministração e execução;

Nesta CasaSenhor Presidente,

X - compor os seus órgãos de administração;Com os cordiais cumprimentos, nos termos do artigo 50 doRegimento Interno desta casa, sirvo-me do presente para comunicarque no período de 19 de outubro a 06 de novembro do corrente anoestarei ausente, em decorrência de viagem ao exterior que serárealizada em caráter pessoal.

XI - elaborar seus regimentos internos; eXII - exercer outras competências decorrentes de sua autonomia.§ 1º O Ministério Público instalará seus órgãos de

administração, de execução e de serviços auxiliares em prédios sobsua administração, além de contar com dependências próprias nosprédios destinados ao funcionamento da Justiça, em igualdade decondições com as da Magistratura.

Cordialmente.Carlos Chiodini

Deputado Estadual Licenciado§ 2º As decisões do Ministério Público, fundadas em sua

autonomia funcional, administrativa e financeira, obedecidas àsformalidades legais, têm autoexecutoriedade e eficácia plena,ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e doTribunal de Contas.

Lido no ExpedienteSessão de 18/10/17

*** X X X ***

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR§ 3º Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias

próprias e globais, compreendidos os créditos suplementares eespeciais, ser-lhe-ão entregues até o dia 20 (vinte) de cada mês, semvinculação a qualquer tipo de despesa.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 0035.7/2017Consolida as Leis que Instituem a LeiOrgânica do Ministério Público do Estadode Santa Catarina.

§ 4º Os recursos próprios, não originários do Tesouro doEstado, serão recolhidos diretamente e utilizados em programasvinculados a finalidades específicas do Ministério Público.Art. 1º Esta Lei Complementar tem por objetivo consolidar as

Leis que instituem a Lei Orgânica do Ministério Público do Estado deSanta Catarina, nos termos da Lei Complementar nº 589, de 18 dejaneiro de 2013.

§ 5º A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,operacional e patrimonial do Ministério Público, quanto à legalidade,legitimidade, economicidade, aplicação de dotações e recursos própriose renúncia de receitas, serão exercidas, mediante controle externo,pelo Poder Legislativo e, ainda, por sistema próprio de controle interno.

Parágrafo único. A presente consolidação não importa ageração de novos direitos, mas, tão somente, a manutenção integral detodos os direitos plenamente adquiridos nos termos das Leisconsolidadas referidas no art. 2º desta Lei Complementar. § 6º O controle interno a que se refere o § 5º deve ser

realizado por auditores, ocupantes de cargos de provimento efetivo eintegrantes do quadro de servidores do Ministério Público.

Art. 2º Ficam consolidadas, nos termos desta Lei, a LeiComplementar nº 197, de 13 de julho de 2000; Lei Complementar nº277, de 27 de dezembro de 2004; Lei Complementar nº 298, de 4 deoutubro de 2005; Lei Complementar nº 359, de 8 de maio de 2006;art. 8º; 9º; 10; 11; 12 e 13 da Lei Complementar nº 368, de 14 dedezembro de 2006; Lei Complementar nº 424, de 01 de dezembro de2008; Lei Complementar nº 434, de 7 de janeiro de 2009; LeiComplementar nº 448, de 13 de julho de 2009; Lei Complementar nº461, de 22 de outubro de 2009; Lei nº 15.694, de 21 de dezembro de2011; Lei Complementar nº 573, de 5 de julho de 2012; LeiComplementar nº 594, de 9 de abril de 2013; Lei nº 16.520, de 22 dedezembro de 2014; Lei Complementar nº 647, de 24 de junho de 2015; art.1º, 2º, 3º e 5º da Lei Complementar nº 665, de 16 de dezembro de 2015;art. 10 e 11 da Lei Complementar nº 683, de 16 de dezembro de 2016; e,Lei Complementar nº 693, de 3 de abril de 2017.

TÍTULO IIDA ORGANIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CAPÍTULO IDA ESTRUTURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Seção IDos Órgãos do Ministério Público

Art. 5º O Ministério Público compreende os seguintes órgãos:I - da Administração Superior;II - da Administração;III - de Execução; eIV - Auxiliares.

Seção IIDos Órgãos da Administração Superior

Art. 6º São órgãos da Administração Superior do MinistérioPúblico:

LIVRO IDA AUTONOMIA, DA ORGANIZAÇÃO E DAS ATRIBUIÇÕES DO

MINISTÉRIO PÚBLICO I - a Procuradoria-Geral de Justiça;II - o Colégio de Procuradores de Justiça;TÍTULO IIII - o Conselho Superior do Ministério Público; eDAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DA AUTONOMIA DO MINISTÉRIO PÚBLICOIV - a Corregedoria-Geral do Ministério Público.CAPÍTULO IParágrafo único. A chefia do Ministério Público cabe ao

Procurador-Geral de Justiça, o qual conta com prerrogativas e repre-sentação protocolar de Chefe de Poder, posicionando-se logo após oPresidente do Tribunal de Justiça.

DAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 3º O Ministério Público é instituição permanente,

essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais eindividuais indisponíveis. Seção III

Dos Órgãos da AdministraçãoParágrafo único. São princípios institucionais do MinistérioPúblico a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Art. 7º São órgãos da Administração do Ministério Público:

I - as Procuradorias de Justiça; eCAPÍTULO IIII - as Promotorias de Justiça.DA AUTONOMIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Seção IVArt. 4º Ao Ministério Público é assegurada autonomiafuncional, administrativa e financeira, cabendo-lhe, especialmente: Dos Órgãos de Execução

Art. 8º São órgãos de Execução do Ministério Público:I - praticar atos próprios de gestão;I - o Procurador-Geral de Justiça;II - praticar atos e decidir sobre a situação funcional e

administrativa do pessoal, ativo e inativo, da carreira e dos serviçosauxiliares, organizados em quadros próprios;

II - o Colégio de Procuradores de Justiça;III - o Conselho Superior do Ministério Público;IV - os Procuradores de Justiça;III - exercer o controle administrativo e financeiro das folhas

de pagamento, da elaboração à quitação, bem como expedir osrespectivos demonstrativos;

V - as Coordenadorias de Recursos; eVI - os Promotores de Justiça.

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 2 1

Seção V § 15. O Procurador-Geral de Justiça tomará posse e entraráem exercício em sessão solene do Colégio de Procuradores de Justiça,no primeiro dia útil seguinte ao término do mandato do seu antecessor.

Dos Órgãos AuxiliaresArt. 9º São órgãos Auxiliares do Ministério Público:I - a Secretária-Geral do Ministério Público; § 16. Não podendo comparecer à sessão solene do Colégio

de Procuradores de Justiça, por motivo justificado, o nomeado poderáter prorrogada a data da sua posse por até 90 (noventa) dias.

II - os Centros de Apoio Operacional;III - a Comissão de Concurso;IV - o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional; § 17. Na hipótese prevista no parágrafo anterior, o mandato

deve ser iniciado pelo Procurador de Justiça mais antigo no grau, queexercerá o cargo até a efetiva posse do Procurador-Geral de Justiça.

V - os órgãos de apoio técnico e administrativo;VI - os Estagiários; eVII - a Ouvidoria do Ministério Público. Subseção II

CAPÍTULO II Da Substituição do Procurador-Geral de JustiçaDOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR Art. 11. O Procurador-Geral de Justiça poderá designar

Procuradores de Justiça ou Promotores de Justiça da mais elevadaentrância e com mais de 10 (dez) anos de carreira, até o limite de 3(três), para as funções de Subprocurador-Geral de Justiça, os quais,além de substituí-lo nas hipóteses legais, exercerão, por delegação,outras atribuições na forma disciplinada em ato próprio.

Seção IDa Procuradoria-Geral de Justiça

Subseção IDa Escolha, Nomeação e Posse do Procurador-Geral de Justiça

Art. 10. O Procurador-Geral de Justiça deve ser nomeado peloChefe do Poder Executivo, dentre os membros do Ministério Públicocom mais de 10 (dez) anos de carreira integrantes de lista trípliceelaborada na forma desta Lei Complementar, para mandato de doisanos, permitida uma recondução, observado o mesmo procedimento.

§ 1º Nos impedimentos e ausências do Procurador-Geral deJustiça, a presidência do Colégio de Procuradores de Justiça, dorespectivo Órgão Especial e do Conselho Superior do Ministério Públicocaberá a um dos Subprocuradores-Gerais, desde que ocupante decargo de Procurador de Justiça; em estando ausentes ou impedidos osSubprocuradores-Gerais de Justiça ocupantes de cargo de Procuradorde Justiça ou sendo todos os Subprocuradores-Gerais ocupantes decargo de Promotor de Justiça, a presidência do Colégio de Procuradoresde Justiça, do respectivo Órgão Especial e do Conselho Superior doMinistério Público caberá ao membro mais antigo dentre os seusintegrantes.

§ 1º São permitidas reconduções alternadas ao cargo deProcurador-Geral de Justiça, observado sempre o procedimento deinvestidura previsto nesta Lei Complementar.

§ 2º Os integrantes da lista tríplice, caput deste artigo, serãoos membros do Ministério Público mais votados em eleição realizadapara essa finalidade, mediante voto pessoal obrigatório, secreto eplurinominal de todos os membros do Ministério Público do quadroativo da carreira. § 2º No caso de vacância, assumirá o cargo de Procurador-

Geral de Justiça o Procurador de Justiça mais antigo no grau,competindo-lhe presidir o Colégio de Procuradores de Justiça para osfins do art. 12 desta Lei Complementar.

§ 3º A eleição da lista tríplice realizar-se-á entre 30 (trinta) a40 (quarenta) dias antes do término do mandato de Procurador-Geralem curso, cabendo ao Colégio de Procuradores de Justiça expedir oedital convocatório e publicá-lo no Diário Oficial Eletrônico do MinistérioPúblico, dele fazendo constar dia, horário e local de votação, além dosnomes dos membros da Comissão Eleitoral por ele designados.

Art. 12. Ocorrendo vacância no cargo de Procurador-Geral deJustiça, o Colégio de Procuradores de Justiça providenciará a realizaçãode eleição para a formação da lista tríplice, no prazo máximo de 60(sessenta) dias, para mandato pleno, aplicando, no que couberem, asnormas regulamentadoras do processo eleitorais previstas no art. 10desta Lei Complementar.

§ 4º Para compor a Comissão Eleitoral serão designados 3(três) membros titulares e 3 (três) suplentes, dentre os Procuradores deJustiça e Promotores de Justiça da mais elevada entrância, cabendo aomais antigo presidi-la e, ao mais moderno, secretariá-la. Art. 13. O prazo de complementação do mandato, em

qualquer das hipóteses, não será considerado para o efeito da restriçãocontida no art. 128, § 3º, da Constituição Federal e na parte final docaput do art. 10 desta Lei Complementar.

§ 5º O edital de convocação deverá ser publicado com omínimo de 90 (noventa) dias de antecedência ao término do mandatoem curso e, a parti de sua publicação, correrá o prazo de 3 (três) diasúteis para a inscrição de candidatos. Subseção III

§ 6º São inelegíveis para o cargo de Procurador-Geral deJustiça os membros do Ministério Público que ainda não tenhamcompletado 10 (dez) anos de carreira e os que estiverem afastadosdesta até 120 (cento e vinte) dias antes do início do prazo de inscriçãoprevisto no § 5º deste artigo.

Da Destituição do Procurador-Geral de JustiçaArt. 14. A destituição do Procurador-Geral de Justiça, que

somente poderá ocorrer por iniciativa do Colégio de Procuradores deJustiça, terá cabimento em caso de abuso de poder, condutaincompatível ou grave omissão nos deveres do cargo.

§ 7º Os pedidos de inscrição serão dirigidos à Comissão Eleitoral,cabendo a esta decidir a seu respeito e publicar sua decisão até 72 (setentae duas) horas após o encerramento do prazo para as inscrições.

Art. 15. A proposta de destituição do Procurador-Geral deJustiça, por iniciativa da maioria absoluta dos membros do Colégio deProcuradores de Justiça, formulada por escrito, dependerá daaprovação de dois terços de seus integrantes, mediante voto secreto,assegurada ampla defesa.

§ 8º Da decisão da Comissão Eleitoral que indeferir pedidode inscrição caberá recurso, dentro do prazo de 24 (vinte e quatro)horas da publicação da decisão, ao Colégio de Procuradores de Justiça,que o julgará em 2 (dois) dias úteis.

§ 1º Apresentada a proposta ao Colégio de Procuradores, oseu Secretário, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, dela cientificarápessoalmente o Procurador-Geral de Justiça, fazendo-lhe entrega decópia integral do requerimento.

§ 9º Ressalvada a hipótese de votação por meio eletrônico,conforme dispuser Resolução do Colégio de Procuradores de Justiça, acédula eleitoral, rubricada pelos membros da Comissão, conterá anominata dos candidatos em ordem alfabética e lugar apropriado paraque o eleitor assinale sua votação.

§ 2º No prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência daproposta, o Procurador-Geral de Justiça poderá oferecer contestação erequerer a produção de provas.

§ 10. A Comissão Eleitoral requisitará pessoal e todos osmateriais necessários para o bom andamento das eleições.

§ 3º Encerrada a instrução, será marcada, no prazo de 5(cinco) dias, reunião para julgamento, facultando-se ao Procurador-Geralde Justiça fazer sustentação oral, ao fim da qual o Presidente doColégio de Procuradores de Justiça procederá à colheita dos votos.

§ 11. Findas a votação e apuração, que deve ser imediata eincumbirá à Comissão Eleitoral, após decidir sobre eventuaisreclamações ou protestos, ainda que apresentados oralmente, remeterata circunstanciada dos seus trabalhos ao Colégio de Procuradores deJustiça, a quem compete julgar, em 2 (dois) dias, os recursosinterpostos nas 24 (vinte e quatro) horas seguintes ao encerramentodos trabalhos, homologando, logo após, o resultado da eleição.

§ 4º O processo deve ser presidido pelo Procurador deJustiça mais antigo no grau.

§ 5º A proposta de destituição, se aprovada, deve serencaminhada, juntamente com os autos respectivos, à AssembleiaLegislativa, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ou, se rejeitada,deve ser arquivada.§ 12. Homologado o resultado da eleição, o Colégio de

Procuradores de Justiça encaminhará, no prazo de 24 (vinte e quatro)horas, por ofício, a lista tríplice ao Governador do Estado, com aindicação do número de votos de cada candidato.

Art. 16. Encaminhada à Assembleia Legislativa a proposta dedestituição do Procurador-Geral de Justiça, deve ser ele pessoalmentecientificado, concedendo-se-lhe o prazo de 10 (dez) dias para oferecimentode defesa prévia, após o que, pelo voto de um terço dos seus membros, oPoder Legislativo deliberará sobre a admissibilidade da proposta.

§ 13. Serão incluídos na lista tríplice, em ordem decrescente,os nomes dos 3 (três) candidatos mais votados. Em caso de empate,deve ser incluído o nome do candidato mais antigo na carreira. § 1º Admitida à proposta de destituição pelo Poder

Legislativo, o Procurador-Geral de Justiça deve ser afastadoprovisoriamente do cargo e substituído na forma desta LeiComplementar até ultimação do processo, facultando-se-lhe, no prazode 15 (quinze) dias, contados da sua cientificação, a apresentação dedefesa escrita, assim como a juntada de documentos e a produção deoutras provas.

§ 14. Caso o Chefe do Poder Executivo não nomeie oProcurador-Geral de Justiça nos 15 (quinze) dias que se seguirem aorecebimento da lista tríplice, será havido, automaticamente, porinvestido no cargo o membro do Ministério Público mais votado, paraexercício do mandato, resolvendo-se eventual empate em favor do maisantigo na carreira.

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22 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

§ 2º Cessará o afastamento previsto neste artigo, se oprocesso de destituição na Assembleia Legislativa não for concluído em90 (noventa) dias, a contar da data da admissão da proposta.

XIII - dirimir conflitos de atribuição entre membros doMinistério Público;

XIV - quanto à administração de pessoal:§ 3º Encerrada a instrução, que não poderá exceder o prazo

de 60 (sessenta) dias contados da cientificação referida no § 1º desteartigo, a Assembleia Legislativa deliberará e comunicará em 24 (vinte equatro) horas o resultado da votação ao Colégio de Procuradores de Justiça.

a) determinar a abertura de concurso de ingresso à carreirado Ministério Público e dos serviços auxiliares;

b) homologar os resultados de concursos públicos eprocessos seletivos realizados pelo Ministério Público, ressalvado odisposto no art. 35, XVII, desta Lei Complementar;Art. 17. A destituição do Procurador-Geral de Justiça

dependerá da deliberação, mediante voto secreto, da maioria absolutados membros da Assembleia Legislativa.

c) prover os cargos iniciais da carreira e dos serviçosauxiliares, bem como nos casos de promoção, remoção, opção edemais formas de provimento derivado, e, ainda, dar posse e exercícioaos membros e servidores do Ministério Público;

Art. 18. Aprovada a destituição, o Colégio de Procuradores deJustiça, diante da comunicação da Assembleia Legislativa, declararávago o cargo de Procurador-Geral de Justiça e adotará, caso o for, asprovidências previstas no art. 12.

d) nomear ou exonerar os ocupantes dos cargos em comissão;e) conceder e decidir sobre aposentadoria voluntária ou

compulsória, por invalidez ou por idade, ou exonerar, a pedido, titularde cargo, bem como editar atos de disponibilidade de membros eservidores do Ministério Público ou quaisquer outros que importem emvacância de cargos da carreira ou dos serviços auxiliares;

Subseção IVDas Atribuições do Procurador-Geral de Justiça como Chefe do

Ministério PúblicoArt. 19. São atribuições do Procurador-Geral de Justiça, como

Chefe do Ministério Público: f) praticar atos e decidir sobre a situação funcional dopessoal ativo e inativo da carreira e dos serviços auxiliares, organizadosem quadros próprios, bem como homologar o processo de promoçãodos servidores;

I - representar a instituição, judicial e extrajudicialmente,promovendo todas as medidas adequadas para a defesa dos direitos,interesses e garantias do Ministério Público;

g) efetuar a contratação de pessoal especializado, nashipóteses legais, fixando retribuição tendente à compatibilização com omercado de trabalho;

II - integrar, como membro nato, e presidir o Colégio deProcuradores de Justiça, o Conselho Superior do Ministério Público e aComissão de Concurso;

h) admitir ou autorizar a admissão de servidores, bem comodispensá-los, nos termos da legislação pertinente;

III - submeter ao Colégio de Procuradores de Justiça:a) a proposta de criação, transformação e extinção de cargos

da carreira do Ministério Público e de seus serviços auxiliares; i) atribuir gratificação pelo exercício de função de confiança adirigente e chefe de serviços administrativos, observada a legislação dofuncionalismo público estadual;

b) a proposta de orçamento anual do Ministério Público; ec) a proposta de fixação, exclusão, inclusão ou qualquer outra

modificação nas atribuições das Promotorias de Justiça ou dos cargosdos Promotores de Justiça que as integram;

j) fixar e atribuir gratificação a servidores de outros órgãospúblicos que prestem serviços ao Ministério Público, bem comodeterminar o valor das bolsas de estudo instituídas por convênio;IV - encaminhar ao Governador do Estado a proposta

orçamentária do Ministério Público para inclusão no projeto de leiorçamentária a ser submetido ao Poder Legislativo;

l) fixar o valor da bolsa mensal a ser pago aos estagiários doMinistério Público;

m) fixar o valor da hora-aula devida pelo exercício doMagistério ao membro do Ministério Público que for designado paraproferir aula no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional ou ementidades com este conveniadas;

V - encaminhar aos Presidentes dos Tribunais respectivos aslistas sêxtuplas a que se referem os arts. 94, caput e 104, parágrafoúnico, II, da Constituição Federal;

VI - encaminhar ao Poder Legislativo o projeto de lei deinteresse do Ministério Público, notadamente propondo: n) fixar o valor das diárias dos membros do Ministério Público

e dos seus servidores, disciplinando, por ato próprio, a forma do seupagamento e prestação de contas;

a) a criação, a extinção, a modificação ou a organização decargos do Ministério Público e dos serviços auxiliares;

o) deferir a averbação de tempo de serviço anterior, públicoou particular, nos termos da lei, aos membros, funcionários ouservidores do Ministério Público;

b) a fixação e reajustes dos vencimentos e subsídios doscargos do Ministério Público e dos serviços auxiliares; e

c) a organização, as atribuições e o Estatuto do MinistérioPúblico, por meio de Lei Complementar à Constituição; p) conceder férias, licenças, adicional por tempo de serviço e

salário-família aos membros, funcionários e servidores do MinistérioPúblico, bem como deferir-lhes outras vantagens asseguradas por lei;

VII - comparecer perante a Assembleia Legislativa ou suasComissões, de forma espontânea ou quando regularmente convocado,em dia e hora ajustados com antecedência, para prestar esclareci-mentos ou informações sobre assuntos previamente determinados;

q) determinar medidas necessárias à verificação daincapacidade física ou mental dos membros e servidores do MinistérioPúblico, promovendo, nos termos da lei, o afastamento do cargo;VIII - firmar convênios de interesse do Ministério Público;

r) fazer publicar, anualmente e no mês de fevereiro, o quadrogeral de antiguidade dos membros do Ministério Público;

IX - expedir recomendações, sem caráter normativo, aosórgãos do Ministério Público, para o desempenho de suas funções;

s) designar e dispensar estagiários;X - expedir instruções, resoluções e atos disciplinando as

atividades administrativas dos membros do Ministério Público;t) criar grupos especializados no primeiro e no segundo grau,

e designar seus membros; eXI - delegar suas funções administrativas; u) expedir carteira funcional dos membros do Ministério Público;XII - designar membros do Ministério Público para: XV - quanto à matéria disciplinar:a) exercer as atribuições de dirigente, coordenador ou

integrante de Centros de Apoio Operacional e outros serviços especiaisou órgãos auxiliares;

a) determinar a instauração de processo administrativo ou desindicância;

b) aplicar as sanções disciplinares de sua competência aosmembros do Ministério Público, nos termos desta Lei Complementar;b) ocupar cargo ou exercer funções de confiança junto aos

órgãos da Administração Superior; c) decidir processo disciplinar contra servidor, aplicando assanções cabíveis; ec) integrar organismos estatais afetos à sua área de atuação;

d) oferecer denúncia ou propor ação civil pública nashipóteses de não confirmação de arquivamento de inquérito policial oucivil, bem como de quaisquer peças de informação;

d) afastar do exercício do cargo, durante o processodisciplinar, servidor ou membro do Ministério Público, sem prejuízo daremuneração;

e) acompanhar inquérito policial ou atos investigatórios juntoa órgãos policiais ou administrativos, devendo recair a escolha sobre omembro do Ministério Público com atribuição para, em tese, oficiar nofeito, segundo as regras ordinárias de distribuição de serviços;

XVI - quanto às obras, serviços, compras, locações econcessões, determinar:

a) a realização de licitação, obedecidos aos princípios legaispertinentes;

f) assegurar a continuidade dos serviços, em caso devacância, afastamento temporário, ausência, impedimento oususpeição de titular de cargo ou com o consentimento deste;

b) a organização e manutenção de cadastro de contratantes,indicativos de sua capacidade financeira e operacional, bem assim desua atuação relativamente ao Ministério Público; e

g) por ato excepcional e fundamentado, exercer funçõesprocessuais afeitas a outro membro da instituição, após préviaautorização do Conselho Superior do Ministério Público;

c) a aquisição de bens e serviços, providenciada a devidacontabilização;

XVII - quanto à administração financeira e orçamentária:h) oficiar, perante a Justiça Eleitoral de primeira instância ou

junto ao Procurador-Regional Eleitoral, quando por este solicitado; ea) elaborar proposta de orçamento de custeio e investimento,

com dotação própria, bem como de programação financeira, consoantenormas legais aplicáveis, submetendo-as à apreciação do Colégio deProcuradores de Justiça;

i) substituir, por convocação, membros do Ministério Públicolicenciado ou afastado de suas funções;

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 2 3

b) adotar medidas contábeis e de apuração de custos, deforma a permitir a análise da situação econômica, financeira eoperacional do Ministério Público, em seus vários setores, e aformulação de programas de atividades e de seus desdobramentos;

portarias à autoridade competente da Justiça Eleitoral para os fins depagamento a que alude o inciso VI do art. 50 da Lei federal nº 8.625,de 12 de fevereiro de 1993.

§ 2º O Procurador-Geral de Justiça poderá designarProcuradores ou Promotores de Justiça da mais elevada entrância parao exercício de funções de confiança de seu gabinete.

c) dispor sobre a aplicação e a execução do orçamento anual;d) baixar, no âmbito do Ministério Público, normas relativas à

administração financeira e orçamentária, de acordo com as normaslegais pertinentes;

Seção IIDo Colégio de Procuradores de Justiça

e) manter contato com os órgãos centrais de administraçãofinanceira e orçamentária;

Art. 20. O Colégio de Procuradores de Justiça, órgão daAdministração Superior e de Execução do Ministério Público, éintegrado por todos os Procuradores de Justiça não afastados dacarreira e presidido pelo Procurador-Geral de Justiça.

f) exercer atos próprios de gestão dos fundos e recursospróprios, não originários do Tesouro Estadual;

g) autorizar adiantamento; § 1º O Colégio de Procuradores de Justiça contará com ÓrgãoEspecial, composto pelo Procurador-Geral de Justiça, que o presidirá,pelo Corregedor-Geral do Ministério Público e, ainda, por 22 (vinte e dois)Procuradores de Justiça, sendo metade representada pelos 11 (onze) maisantigos e, os demais, eleitos por voto direto, obrigatório, secreto eplurinominal dos integrantes do Colégio de Procuradores de Justiça.

h) autorizar liberação, restituição ou substituição de cauçãogeral e de fiança, quando dadas em garantia de execução de contrato;

XVIII - quanto à administração de material e patrimônio:a) expedir normas para a aplicação das multas de acordo

com a legislação vigente;b) autorizar: § 2º Caberá ao Órgão Especial o exercício das atribuições

previstas no art. 21, exceto as de seus incisos II, III, V, VI, XI, XIV, XV,XVII e XVIII, além de outras que lhe forem delegadas ou atribuídas porlei, observado o disposto nos arts. 22 e 23 desta Lei Complementar,competindo-lhe, também, elaborar o seu Regimento Interno.

1. a transferência de bens móveis, inclusive para outrasunidades da administração;

2. o recebimento de doações de bens móveis, sem encargo; e3. a locação de imóveis;c) decidir sobre assuntos referentes a licitações, podendo: § 3º A eleição de que trata o §1º deste artigo deve ser

realizada em Sessão do Colégio de Procuradores de Justiça, no mêsque anteceder ao término dos mandatos dos membros do ÓrgãoEspecial, considerando-se eleitos os 11 (onze) Procuradores de Justiçamais votados.

1. autorizar sua abertura ou dispensa;2. designar a comissão julgadora;3. exigir, quando julgar conveniente, a prestação de garantia;4. homologar a adjudicação;5. anular ou revogar a licitação e decidir os recursos; § 4º No caso de empate na votação para a eleição dos membros

do Órgão Especial, deve ser considerado eleito o mais antigo no grau.6. autorizar a substituição, a liberação e a restituição de garantia;7. autorizar a alteração de contrato, inclusive a prorrogação

de prazo;§ 5º O resultado da eleição, depois de solucionados

eventuais incidentes, deve ser homologado na mesma Sessão doColégio de Procuradores de Justiça, com proclamação imediata doseleitos para mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução.

8. designar funcionário, servidor ou comissão pararecebimento do objeto do contrato;

9. autorizar a rescisão administrativa ou amigável do contrato; e § 6º Os membros eleitos para o Órgão Especial tomarãoposse e entrarão em exercício em sessão solene do Colégio deProcuradores de Justiça, a ser realizada no primeiro dia útil do mêssubsequente ao da realização da eleição.

10. aplicar penalidades legais ou contratuais;d) decidir sobre a utilização de prédios do Estado destinado

ao Ministério Público, bem como autorizar, fundamentadamente, aalteração de destinação das salas, gabinetes e locais de trabalho doMinistério Público em qualquer edifício, ouvido o membro do MinistérioPúblico interessado;

§ 7º Os Procuradores de Justiça eleitos para integrar o ÓrgãoEspecial serão substituídos, no caso de ausência, vacância, impedi-mento ou suspeição, pelos suplentes, assim considerados osProcuradores de Justiça que se seguirem na ordem de votação. OsProcuradores de Justiça mais antigos serão substituídos, no caso deausência, vacância, impedimento ou suspeição, por suplentes, assimconsiderados os Procuradores de Justiça que se lhes seguirem emordem de antiguidade.

XIX - quanto à organização dos serviços administrativos:a) expedir atos para instituir e organizar os serviços auxiliares

de apoio administrativo, fixando as respectivas competências;b) criar comissões não permanentes e grupos de trabalho;c) coordenar, orientar e acompanhar as atividades técnicas e

administrativas das unidades subordinadas; Art. 21. Compete ao Colégio de Procuradores de Justiça:d) baixar normas de funcionamento das unidades

subordinadas, fixando-lhes as áreas de atuação;I - convocar a eleição de que trata o art. 10 desta Lei

Complementar;e) aprovar o programa de trabalho das unidades

subordinadas e as alterações que se fizerem necessárias; eII - opinar, por solicitação do Procurador-Geral de Justiça ou

de um quarto de seus integrantes, sobre matéria relativa à autonomiado Ministério Público, bem como sobre outras de interesseinstitucional;

f) expedir as determinações necessárias para a manutençãoda regularidade dos serviços;

XX - quanto às competências residuais: III - propor ao Poder Legislativo a destituição do Procurador-Geral de Justiça na forma prevista nos arts. 14 e 15 desta LeiComplementar;

a) administrar e responder pela execução das atividades doMinistério Público;

b) decidir sobre pedidos formulados em grau de recurso; IV - propor ao Procurador-Geral de Justiça a criação de cargose serviços auxiliares, modificações nesta Lei Orgânica e providênciasrelacionadas ao desempenho das funções institucionais;

c) expedir atos e instruções para a boa execução dasConstituições Federal e Estadual, das leis e regulamentos no âmbito doMinistério Público; V - eleger e destituir o Corregedor-Geral do Ministério Público,

na forma do art. 37 desta Lei Complementar;d) decidir sobre as proposições encaminhadas pelosdirigentes dos órgãos subordinados; VI - eleger seus representantes junto ao Conselho Superior do

Ministério Público;e) praticar todo e qualquer ato e exercer quaisquer dasatribuições ou competências dos órgãos, funcionários ou servidoressubordinados;

VII - aprovar a proposta orçamentária anual do MinistérioPúblico, elaborada pela Procuradoria-Geral de Justiça, bem como osprojetos de criação e extinção de cargos e serviços auxiliares;f) avocar, de modo geral ou em casos especiais, as

atribuições ou competências dos órgãos, funcionários ou servidoressubordinados;

VIII - recomendar ao Corregedor-Geral do Ministério Público ainstauração de procedimento administrativo disciplinar contra membrodo Ministério Público e a realização de correições extraordinárias;g) designar os membros do seu gabinete e distribuir os

serviços entre eles; IX - julgar recurso contra decisão:h) determinar as implantações de vencimentos, decorrentes

do sistema remuneratório dos membros do Ministério Público e dosseus funcionários e servidores, da ativa ou inativa, fazendo elaborar arespectiva folha de pagamento;

a) de vitaliciamento ou não de membro do Ministério Público;b) condenatória ou absolutória em procedimento administrativo

disciplinar, salvo nos casos de sua competência originária;c) proferida em reclamação sobre o quadro geral de

antiguidade;i) elaborar o Regimento Interno da Procuradoria-Geral de Justiça;j) exercer as demais competências concernentes à

administração financeira, orçamentária, patrimonial e de pessoal; ed) de disponibilidade e remoção de membro do Ministério

Público por motivo de interesse público; ek) exercer outras competências necessárias ao desempenho

de seu cargo.e) de recusa na indicação por antiguidade feita pelo Conselho

Superior do Ministério Público;§ 1º Feitas às designações referidas no inciso XII, alínea “h”,

deste artigo, o Procurador-Geral de Justiça encaminhará as respectivasX - decidir sobre pedido de revisão de procedimento

administrativo disciplinar;

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24 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

XI - deliberar, por iniciativa de um quarto de seus integrantesou do Procurador-Geral de Justiça, que este ajuíze ação civil dedecretação de perda do cargo e de cassação de aposentadoria ou dedisponibilidade de membro vitalício do Ministério Público nos casosprevistos nesta Lei Complementar;

Art. 26. Somente poderão concorrer às eleições referidas noart. 25 os Procuradores de Justiça que se inscreverem comocandidatos ao cargo, mediante requerimento dirigido ao Presidente doColégio de Procuradores de Justiça, durante a primeira quinzena domês de julho do ano da eleição.

XII - deliberar, por maioria absoluta de seus membros, sobreproposta do Procurador-Geral de Justiça, que exclua, inclua oumodifique as atribuições das Promotorias de Justiça ou dos cargos dosPromotores de Justiça que as integram, bem como as atribuições dosórgãos especiais referidos no § 3º do art. 47 desta Lei Complementar;

Art. 27. Os Procuradores de Justiça que se seguirem aoseleitos serão considerados seus suplentes.

Art. 28. Em caso de empate, deve ser considerado eleito omais antigo no grau.

Art. 29. Os membros eleitos do Conselho Superior doMinistério Público tomarão posse e entrarão em exercício em sessãosolene do Colégio de Procuradores de Justiça, a ser realizada noprimeiro dia útil do mês de setembro do ano da eleição.

XIII - deliberar sobre a indicação de Promotores de Justiçapara assessorar o Corregedor-Geral do Ministério Público, a pedido deste,em casos de recusa do Procurador-Geral de Justiça em designá-los, bemcomo sobre a revisão da designação, a pedido de um ou de outro; Art. 30. Os suplentes substituem os membros do Conselho

Superior do Ministério Público em seus impedimentos ou afastamentos,sucedendo-os em caso de vacância.

XIV - estabelecer normas sobre a composição, organização efuncionamento das Procuradorias de Justiça;

XV - fixar critérios objetivos para a distribuição equitativa dosprocessos entre os Procuradores de Justiça que integram asProcuradorias de Justiça, observadas as regras de proporcionalidade,especialmente a alternância em função da natureza, volume e espéciedos feitos, desde que não sejam elas definidas consensualmente pelosProcuradores de Justiça;

Art. 31. São inelegíveis para o Conselho Superior doMinistério Público os Procuradores de Justiça que estiverem afastadosda carreira até 120 (cento e vinte) dias antes da data do pleito e os quetenham exercido, ainda que por substituição, as funções de Procurador-Geral de Justiça ou de Corregedor-Geral do Ministério Público até 90(noventa) dias antes da data do pleito.

XVI - recomendar ao Corregedor-Geral do Ministério Públicoque realize inspeções nas Procuradorias de Justiça, apreciandorelatórios reservados e deliberando, se necessário, sobre asprovidências a serem tomadas;

Art. 32. O Conselho Superior do Ministério Público reunir-se-á porconvocação do Presidente ou por proposta da maioria de seus membros.

§ 1º As reuniões serão públicas, salvo nos casos de sigilolegal, delas lavrando-se ata circunstanciada, na forma regimental.

XVII - dar posse, em sessão solene, ao Procurador-Geral deJustiça, ao Corregedor-Geral do Ministério Público, aos seus membros eaos do Conselho Superior do Ministério Público;

§ 2º As deliberações do Conselho Superior do MinistérioPúblico serão tomadas por maioria simples de votos, presente amaioria absoluta de seus membros, cabendo ao Presidente também ovoto de desempate.XVIII - elaborar seu Regimento Interno; e

XIX - desempenhar outras atribuições que lhe foremconferidas por lei.

§ 3º As decisões do Conselho Superior do Ministério Públicoserão motivadas e publicadas, por extrato, salvo nas hipóteses legais desigilo ou por deliberação da maioria de seus integrantes, resguardado odireito do interessado em postular certidão de sua íntegra.

Art. 22. As decisões do Colégio de Procuradores de Justiçaserão tomadas por maioria simples de votos, presente a maioriaabsoluta de seus membros, cabendo ao Presidente também o voto dedesempate, ressalvadas as exceções previstas nesta LeiComplementar e na Lei Orgânica Nacional do Ministério Público.

§ 4º As votações do Conselho Superior do Ministério Público,salvo nas hipóteses legais de sigilo, serão feitas de forma oral, e os votosidentificadamente registrados na ata a que se refere o § 1º deste artigo.

Parágrafo único. As decisões do Colégio de Procuradores deJustiça serão motivadas e publicadas por extrato, salvo nas hipóteses legaisde sigilo ou por deliberação da maioria de seus integrantes, resguardado odireito do interessado em postular certidão de sua íntegra.

§ 5º Na análise e revisão dos procedimentos extrajudiciaisreferentes à proteção do patrimônio público e social, do meio ambientee de outros interesses difusos ou coletivos, o Conselho Superior doMinistério Público poderá funcionar em turmas, com o mínimo de 3 (três)membros, hipótese em que as deliberações serão tomadas por maioriasimples de seus integrantes, cabendo ao mais antigo deles o exercício dapresidência, nos termos em que dispuser o Regimento Interno.

Art. 23. Além das reuniões ordinárias, conforme estabelecidopelo Regimento Interno, o Colégio de Procuradores de Justiça poderáreunir-se extraordinariamente por convocação de seu Presidente ou deum terço de seus membros. Art. 33. Perderá o mandato o Conselheiro eleito que deixar de

comparecer, injustificadamente, a 3 (três) reuniões consecutivas ou 5(cinco) alternadas, num período de 12 (doze) meses.

Parágrafo único. Das reuniões ordinárias e extraordináriasserão lavradas atas circunstanciadas.

Seção III Parágrafo único. A perda do mandato deve ser declarada peloConselho Superior, por provocação de qualquer de seus membros,cabendo da decisão recurso com efeito suspensivo ao Colégio deProcuradores de Justiça, no prazo de 5 (cinco) dias, contado da suapublicação. O recurso deve ser decidido no prazo de 30 (trinta) dias.

Do Conselho Superior do Ministério PúblicoArt. 24. O Conselho Superior do Ministério Público, órgão da

Administração Superior e de Execução do Ministério Público, éintegrado pelo Procurador-Geral de Justiça, seu Presidente, peloCorregedor-Geral do Ministério Público, ambos os membros natos, e pormais 11 (onze) Procuradores de Justiça eleitos, por voto pessoal,obrigatório, secreto e plurinominal, sendo 3 (três) pelo Colégio deProcuradores de Justiça e 8 (oito) pelos membros do Ministério Públicode primeira instância, para mandato de 2 (dois) anos.

Art. 34. A Secretaria do Conselho Superior do MinistérioPúblico, caso não disponha de modo diverso o seu Regimento Interno,deve ser exercida pelo Secretário-Geral do Ministério Público, cabendo-lhe, dentre outras atribuições que lhe forem conferidas, lavrar as atasdas reuniões e promover as medidas administrativas que visemassegurar o pleno funcionamento do órgão.Art. 25. A eleição a que se refere o artigo 24 desta Lei

Complementar deve ser realizada na primeira quinzena do mês deagosto dos anos pares, podendo o eleitor votar em cada um doselegíveis até o número de cargos postos em eleição, de acordo com asinstruções baixadas pelo Colégio de Procuradores de Justiça,observadas as seguintes normas:

Parágrafo único. Nos casos de movimentação na carreira aSecretaria do Conselho Superior do Ministério Público deveráencaminhar, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas dadata designada para a reunião, os dados indispensáveis para que oCorregedor-Geral possa prestar as informações necessárias àdeliberação.I - publicação de aviso no Diário Oficial Eletrônico do

Ministério Público, fixando o dia e horário da votação, que não poderáser inferior a 6 (seis) horas;

Art. 35. São atribuições do Conselho Superior do MinistérioPúblico:

II - apuração pública, logo após o encerramento da votação,realizada por comissão eleitoral designada pelo Colégio deProcuradores de Justiça, sob a presidência do mais antigo;

I - aprovar o quadro geral de antiguidade do Ministério Público edecidir sobre reclamações formuladas a esse respeito, desde que apresen-tadas no prazo de 15 (quinze) dias, contados da publicação oficial;

III - proclamação imediata dos eleitos, após solução de eventuaisincidentes pela comissão, devendo ser lavrada ata pelo mais moderno;

II - aprovar os pedidos de opção ou remoção por permutaentre os membros do Ministério Público;

IV - do pleito caberá impugnação, mediante recurso, comefeito suspensivo, ao Colégio de Procuradores de Justiça, no prazo de48 (quarenta e oito) horas, contado da publicação do resultado noDiário Oficial Eletrônico do Ministério Público;

III - aprovar os pedidos de reversão, examinando suaconveniência, e indicar, para aproveitamento, membro do MinistérioPúblico em disponibilidade;

IV - autorizar o afastamento de membro do Ministério Públicopara frequentar curso ou seminário de aperfeiçoamento e estudo, noPaís ou no exterior;

V - o material relativo à eleição permanecerá, durante o prazoprevisto no inciso IV, sob a responsabilidade do Secretário daComissão, ao final do qual as cédulas serão incineradas; e V - autorizar o Procurador-Geral de Justiça a designar, por ato

excepcional e fundamentado, membro do Ministério Público paraexercer as funções processuais afetas a outro membro da Instituição;

VI - havendo recurso, este será decidido pelo Colégio deProcuradores de Justiça no prazo de 2 (dois) dias.

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 2 5

VI - apreciar as justificativas apresentadas por membros doMinistério Público que não comparecerem às eleições previstas nestaLei Complementar;

Seção IVDa Corregedoria-Geral do Ministério Público

Art. 36. A Corregedoria-Geral do Ministério Público é órgão daAdministração Superior do Ministério Público encarregado da orientaçãoe fiscalização das atividades funcionais e da conduta dos membros doMinistério Público.

VII - convocar membro do Ministério Público para prestaresclarecimentos quando não atender aos deveres funcionais;

VIII - decidir sobre vitaliciamente de membro do Ministério Público;§ 1º Compete também à Corregedoria-Geral do Ministério

Público avaliar o resultado das atividades das Promotorias de Justiça e,quando autorizada nos termos desta Lei Complementar, dasProcuradorias de Justiça.

IX - decidir, em última instância, os recursos interpostos doresultado final do concurso de ingresso na carreira do Ministério Público;

X - deliberar sobre instauração de sindicâncias e deprocessos administrativos contra membro do Ministério Público;

§ 2º A Corregedoria-Geral do Ministério Público terá umPromotor de Justiça, da mais elevada entrância, indicado peloCorregedor-Geral do Ministério Público, como Secretário, designadopelo Procurador-Geral de Justiça, com atribuições disciplinadas norespectivo Regimento Interno.

XI - delegar, quando entender conveniente, nos casos depromoção por merecimento, a competência a que alude o inciso VI doart. 61 da Lei federal nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993;

XII - determinar, independentemente de representação, porvoto de dois terços de seus integrantes, a disponibilidade ou remoçãode membros do Ministério Público, por interesse público, asseguradaampla defesa;

Art. 37. O Corregedor-Geral do Ministério Público deve sereleito, por voto obrigatório e secreto, pelo Colégio de Procuradores deJustiça, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução,observado o mesmo procedimento.

XIII - elaborar, mediante voto plurinominal, as listas sêxtuplasa que se referem os arts. 94, caput, e 104, parágrafo único, inciso II,da Constituição Federal;

§ 1º São permitidas reconduções alternadas ao cargo deCorregedor-Geral do Ministério Público, desde que observado sempre oprocedimento de escolha previsto nesta Lei Complementar.XIV - elaborar o regulamento e as normas de concurso de

ingresso à carreira do Ministério Público; § 2º Em caso de empate na votação, observar-se-á o dispostono art. 28 desta Lei Complementar.XV - editar assentos de caráter normativo em matéria de sua

competência; § 3º O Corregedor-Geral do Ministério Público poderá indicarum Procurador de Justiça para a função de Subcorregedor-Geral doMinistério Público, que, depois de aprovada a indicação pelo Colégio deProcuradores de Justiça, deve ser designado pelo Procurador-Geral deJustiça para exercer, além das substituições ao Corregedor-Geral doMinistério Público, outras atribuições que lhe forem delegadas,inclusive as de correição e sindicância.

XVI - eleger os membros da Comissão de Concurso paraingresso na carreira do Ministério Público, observado o disposto no art.19, II, e no caput do art. 56 desta Lei Complementar;

XVII - homologar o resultado do concurso de ingresso nacarreira do Ministério Público;

XVIII - indicar ao Procurador-Geral de Justiça, em lista tríplice,os candidatos à remoção ou promoção por merecimento; § 4º Ocorrendo vacância ou em caso de afastamento superior

a 180 (cento e oitenta) dias, o Colégio de Procuradores de Justiça, noprazo de 5 (cinco) dias, elegerá novo Corregedor-Geral, que tomaráposse em 10 (dez) dias da data da eleição.

XIX - indicar o nome do mais antigo membro do MinistérioPúblico para remoção ou promoção por antiguidade;

XX - recusar, fundamentadamente, na indicação porantiguidade, o membro do Ministério Público mais antigo, pelo voto dedois terços de seus integrantes, conforme procedimento próprio,repetindo-se a votação até fixar-se a indicação, após o julgamento deeventual recurso interposto ao Colégio de Procuradores de Justiça;

§ 5º O Corregedor-Geral do Ministério Público deve sernomeado por ato do Procurador-Geral de Justiça e empossado, emsessão solene do Colégio de Procuradores de Justiça, na primeiraquinzena do mês de abril.

§ 6º O Corregedor-Geral do Ministério Público poderá serdestituído pelo voto de dois terços dos membros do Colégio deProcuradores de Justiça, em caso de abuso de poder, condutaincompatível ou grave omissão dos deveres do cargo, por representação doProcurador-Geral de Justiça ou da maioria dos seus integrantes, asseguradaampla defesa, observando-se, quanto ao procedimento, no que couber, odisposto nos arts. 14 e 15 desta Lei Complementar e no Regimento Internodo Colégio de Procuradores de Justiça.

XXI - indicar, em lista tríplice, ao Procurador-Geral deJustiça, Promotores de Justiça da mais elevada entrância parasubstituição por convocação, bem como opinar sobre sua cessação porconveniência do serviço;

XXII - opinar sobre o afastamento da carreira de membro doMinistério Público para o exercício de outro cargo, emprego ou funçãode nível equivalente ou superior, observado o disposto no art. 29, § 3º,do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da ConstituiçãoFederal, bem como nos casos de opção previstos no art. 148 desta LeiComplementar;

Art. 38. Somente poderão concorrer à eleição para o cargo deCorregedor-Geral do Ministério Público os Procuradores de Justiça quese inscreverem, mediante requerimento dirigido ao Presidente doColégio de Procuradores de Justiça, durante a primeira quinzena domês de março do ano da eleição.

XXIII - promover, de ofício, aposentadoria compulsória demembro do Ministério Público;

XXIV - solicitar informação ao Corregedor-Geral do MinistérioPúblico sobre a conduta e atuação funcional dos Promotores de Justiçae sugerir a realização de correições e visitas de inspeção para averificação de eventuais irregularidades dos serviços;

Art. 39. São inelegíveis para o cargo de Corregedor-Geral doMinistério Público os Procuradores de Justiça que estiverem afastadosda carreira até 120 (cento e vinte) dias antes do início do prazo deinscrição previsto no art. 38 desta Lei Complementar.XXV - sugerir ao Procurador-Geral de Justiça a edição de

recomendações, sem caráter vinculativo, aos órgãos do MinistérioPúblico para o desempenho de suas funções e a adoção de medidasconvenientes ao aprimoramento dos serviços;

Art. 40. O Corregedor-Geral do Ministério Público deve serassessorado por Promotores de Justiça da mais elevada entrância por eleindicados e designados a seu pedido pelo Procurador-Geral de Justiça.

§ 1º Recusando-se o Procurador-Geral de Justiça a designaros Promotores de Justiça que lhe forem indicados, o Corregedor-Geraldo Ministério Público poderá submeter a indicação à deliberação doColégio de Procuradores de Justiça.

XXVI - tomar conhecimento dos relatórios da Corregedoria-Geral do Ministério Público;

XXVII - elaborar seu Regimento Interno;XXVIII - determinar a verificação de incapacidade física ou

mental de membro do Ministério Público;§ 2º A designação será considerada finda com o término do

mandato do Corregedor-Geral que os indicar ou em razão de dispensa,a pedido deste.XXIX - sugerir ao Procurador-Geral de Justiça o afastamento

do exercício do cargo, sem prejuízo dos vencimentos ou subsídios, demembro do Ministério Público que esteja respondendo a processodisciplinar;

§ 3º O Colégio de Procuradores de Justiça, mediante solicitaçãodo Corregedor-Geral do Ministério Público, poderá autorizar que o Procuradorde Justiça o auxilie em correições previamente designadas.

XXX - decidir as exceções de impedimento ou suspeiçãoopostas contra membros do Ministério Público no exercício de suasatribuições legais; e

Art. 41. São atribuições do Corregedor-Geral do Ministério Público:I - acompanhar o estágio probatório dos membros do

Ministério Público, conforme disposto no Regimento Interno daCorregedoria-Geral;XXXI - exercer outras atribuições previstas em lei.

§ 1º Das decisões referentes aos incisos II, III, IV e XII,caberá recurso ao Colégio de Procuradores de Justiça, no prazo de 48(quarenta e oito) horas da publicação.

II - apresentar ao Procurador-Geral de Justiça e ao Colégio deProcuradores de Justiça, no mês de fevereiro, relatório das atividadesda Corregedoria-Geral do Ministério Público, nele inserindo dadosestatísticos sobre as atividades das Procuradorias e Promotorias deJustiça relativas ao ano anterior;

§ 2º No caso do inciso XX deste artigo, a recusa e osrespectivos fundamentos serão comunicados à Corregedoria-Geral doMinistério Público, recomendando-se a instauração de processodisciplinar para apuração de eventual falta funcional inerente aosmotivos da recusa.

III - apresentar ao Conselho Superior do Ministério Público oprontuário dos membros do Ministério Público interessados emmovimentação na carreira ou afastamento desta;

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26 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

IV - determinar e superintender a organização dos assenta-mentos relativos às atividades funcionais e à conduta dos membros doMinistério Público, coligindo todos os elementos necessários àapreciação de seu merecimento;

I - a denominação das Procuradorias de Justiça, de acordocom a respectiva área de atuação;

II - o número de cargos de Procurador de Justiça que asintegrarão; e

V - delegar ao Promotor de Justiça Assessor da Corregedoria-Geral, no curso de procedimentos que lhe caiba instruir, a prática deatos que entender necessários;

III - as normas de funcionamento e de organização interna.§ 1º O remanejamento de cargos de Procurador de Justiça

de uma para outra Procuradoria dependerá de aprovação do Colégiode Procuradores de Justiça, sempre com fundamento na necessidadedo serviço.

VI - dirigir e distribuir os serviços da Corregedoria;VII - expedir atos, visando à regularidade e ao

aperfeiçoamento dos serviços do Ministério Público, nos limites desuas atribuições;

§ 2º Antes do provimento de vaga no cargo de Procurador deJustiça, o Procurador-Geral de Justiça, a requerimento do interessado,formulado no prazo de 3 (três) dias úteis da ocorrência da vaga,atenderá eventual pedido de remoção, respeitada a antiguidade dosrequerentes no grau.

VIII - fazer recomendações, sem caráter vinculativo, a órgãode execução;

IX - integrar, como membro nato, o Conselho Superior doMinistério Público; § 3º Os integrantes de cada Procuradoria de Justiça

escolherão o Procurador de Justiça responsável pelos serviçosadministrativos da Procuradoria.

X - instaurar fundamentadamente pedido de explicações, bemcomo determinar o seu arquivamento;

XI - instaurar, de ofício ou por recomendação dos demaisórgãos da Administração Superior do Ministério Público, processoadministrativo disciplinar contra membros do Ministério Público, precedido ounão de sindicância, presidindo-o e aplicando as sanções que lhe foremcabíveis, ou encaminhando-o ao Procurador-Geral de Justiça;

§ 4º Cada Procuradoria de Justiça definirá consensualmente,conforme critérios próprios, a divisão interna dos serviços processuaisdentre seus integrantes e, não havendo consenso, aplicar-se-á odisposto no inciso XV, do art. 21, desta Lei Complementar.

§ 5º As Procuradorias de Justiça realizarão, obrigatoriamente,reuniões mensais para tratar de assuntos de seu peculiar interesse, eespecialmente para:

XII - realizar correições e inspeções nas Promotorias de Justiça;XIII - realizar inspeções nas Procuradorias de Justiça, quando

autorizado nos termos desta Lei Complementar, remetendo relatórioreservado ao Colégio de Procuradores de Justiça; I - fixação de tese jurídica, sem caráter vinculativo, inclusive

para interposição de recursos aos Tribunais Superiores, encaminhando-as ao Procurador-Geral de Justiça para conhecimento e publicidade;

XIV - remeter ao Conselho Superior do Ministério Públicorelatório circunstanciado sobre a atuação pessoal e funcional dosmembros do Ministério Público em estágio probatório, propondo, se foro caso, o não vitaliciamento;

II - propor ao Procurador-Geral de Justiça a escala de fériasindividuais de seus integrantes;

XV - interpor recurso ao Colégio de Procuradores de Justiça dadecisão de vitaliciamento de Promotor de Justiça proferida peloConselho Superior do Ministério Público, quando houver opinadocontrariamente ao vitaliciamento;

III - solicitar ao Procurador-Geral de Justiça, em caso delicença de Procurador de Justiça ou afastamento de suas funções juntoà Procuradoria de Justiça, que convoque Promotor de Justiça da maiselevada entrância para substituí-lo;

XVI - remeter aos demais órgãos da Administração Superiorinformações necessárias ao desempenho de suas atribuições;

IV - definir critérios para a presença de Procurador de Justiçanas sessões de julgamento dos processos; e

XVII - requisitar das Secretarias dos Tribunais de Justiça, dosdiversos cartórios ou de qualquer repartição judiciária, cópias de peçasreferentes a feitos judiciais, certidões ou informações;

V - estabelecer o sistema de inspeção permanente dosserviços dos Promotores de Justiça nos autos em que oficiem cujosrelatórios serão remetidos à Corregedoria-Geral do Ministério Público.

XVIII - sugerir ao Procurador-Geral de Justiça ou ao Colégio deProcuradores de Justiça a adoção de medidas indispensáveis aocumprimento das atividades do Ministério Público;

§ 6º A participação nas reuniões das Procuradorias de Justiçaé obrigatória e delas serão lavradas atas, cujas cópias serão remetidasao Procurador-Geral de Justiça e ao Colégio de Procuradores de Justiça.XIX - organizar o serviço de estatística das atividades do

Ministério Público; e § 7º Qualquer membro do Colégio de Procuradores de Justiçapoderá propor alteração na organização das Procuradorias de Justiça.XX - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas em Lei.

Art. 45. Os serviços auxiliares das Procuradorias de Justiçaserão instituídos e organizados por ato do Procurador-Geral de Justiça.

§ 1º Dos assentamentos dos membros do Ministério Público,de que trata o inciso IV, deverão constar obrigatoriamente:

Seção III - os documentos e trabalhos do Promotor de Justiçaenviados à Corregedoria-Geral do Ministério Público; Das Promotorias de Justiça

Art. 46. As Promotorias de Justiça são órgãos deAdministração do Ministério Público, com um ou mais cargos dePromotor de Justiça e serviços auxiliares necessários ao desempenhodas funções que lhes forem cometidas na forma desta LeiComplementar.

II - as referências constantes de pedido de inscrição dointeressado no concurso de ingresso;

III - as anotações resultantes da fiscalização permanente dosProcuradores de Justiça e as referências em julgados dos Tribunais poreles enviadas;

Art. 47. As Promotorias de Justiça, que poderão ser judiciaise extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas, serãoorganizadas por ato do Procurador-Geral de Justiça.

IV - as observações feitas em correições ou vistorias; eV - outras informações pertinentes.§ 2º As anotações a que se refere o inciso III do § 1º, quando

importarem em demérito, serão inicialmente comunicadas ao membrodo Ministério Público interessado, que poderá apresentar justificativano prazo de 30 (trinta) dias.

§ 1º As atribuições das Promotorias de Justiça e dos cargosde Promotores de Justiça que as integram serão fixadas medianteproposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Colégio deProcuradores de Justiça;§ 3º Se a justificativa não for aceita, o interessado poderá

recorrer ao Conselho Superior do Ministério Público no prazo de 3 (três)dias e, somente com o desprovimento do recurso, poderá ser feita aanotação no seu prontuário.

§ 2º A exclusão, inclusão ou outra modificação nasatribuições das Promotorias de Justiça ou dos cargos de Promotores deJustiça que as integram serão efetuadas mediante proposta doProcurador-Geral de Justiça, aprovada pela maioria absoluta do Colégiode Procuradores de Justiça.

Art. 42. Por solicitação do Corregedor-Geral do MinistérioPúblico, o Colégio de Procuradores de Justiça poderá instituir ComissãoDisciplinar Permanente para auxiliar a Corregedoria-Geral na elaboraçãode processo disciplinar contra membro do Ministério Público.

§ 3º Para implementar e coordenar as atividades dasPromotorias de Justiça poderá ser criado órgãos especiais decoordenação e execução, com atribuições definidas por ato doProcurador-Geral de Justiça, depois de aprovadas pelo Colégio deProcuradores de Justiça.

Parágrafo único. A Comissão Disciplinar Permanente referidaneste artigo será presidida pelo Corregedor-Geral do Ministério Públicoe os demais integrantes serão escolhidos conforme dispuser oRegimento Interno do Colégio de Procuradores de Justiça.

§ 4º Os membros do Ministério Público designados para osórgãos especiais referidos no parágrafo anterior atuarão na plenitudedas suas prerrogativas e funções institucionais, inclusive como órgãosde execução perante o Poder Judiciário.

CAPÍTULO IIIDOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Seção IDas Procuradorias de Justiça

Art. 48. Cada Promotoria de Justiça deverá manter os livros,pastas e arquivos obrigatórios, bem como o registro e controle permanentedos seus procedimentos e expedientes, findos ou em andamento.

Art. 43. As Procuradorias de Justiça são órgãos de Administraçãodo Ministério Público, com cargos de Procurador de Justiça e serviçosauxiliares necessários ao desempenho das suas funções.

Art. 49. Sem prejuízo de outras dependências, asPromotorias de Justiça integrarão os conjuntos arquitetônicos dosfóruns, instaladas em alas sob a administração do Ministério Público.

Art. 44. As Procuradorias de Justiça serão instituídas por atodo Colégio de Procuradores de Justiça, mediante proposta doProcurador-Geral de Justiça, em que deverá constar:

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 2 7

Parágrafo único. Dependerá de prévia concordância do Procurador-Geral de Justiça qualquer mudança, alteração ou destinação de locais ondefuncionem ou devam funcionar as Promotorias de Justiça.

VII - prestar apoio aos órgãos de execução do MinistérioPúblico, especialmente na instrução de inquéritos civis ou napreparação e propositura de medidas judiciais;

Art. 50. Os serviços auxiliares das Promotorias de Justiça,sob a supervisão de um Coordenador Administrativo designado,mediante rodízio, para mandato de um ano, dentre os Promotores de Justiçada respectiva comarca, observado o critério de antiguidade nesta, serãoinstituídos e organizados por ato do Procurador-Geral de Justiça.

VIII - apresentar ao Procurador-Geral de Justiça propostas esugestões para:

a) elaboração da política institucional e de programasespecíficos;

b) alteração legislativa ou a edição de normas jurídicas;CAPÍTULO IV c) realização de convênios;

DOS ÓRGÃOS AUXILIARES d) realização de cursos, palestras e outros eventos;Seção I e) edição de atos e instruções, sem caráter normativo,

tendentes à melhoria do serviço do Ministério Público; eDa Secretaria-Geral do Ministério PúblicoArt. 51. À Secretaria-Geral do Ministério Público, exercida por

um Procurador de Justiça ou por um Promotor de Justiça da maiselevada entrância designado pelo Procurador-Geral de Justiça, caberá aresponsabilidade de supervisão e direção dos serviços afetos aosórgãos de apoio técnico e administrativo do Ministério Público.

f) criação de grupos de atuação especial e transitória.IX - remeter, anualmente, na primeira quinzena de fevereiro,

ao Procurador-Geral de Justiça, relatório das atividades do MinistérioPúblico relativas às suas áreas de atribuições;

X - acompanhar as políticas nacional e estadual afetas assuas áreas;Art. 52. Ao Secretário-Geral do Ministério Público compete, além

das delegações que lhe forem feitas pelo Procurador-Geral de Justiça: XI - zelar pelo cumprimento das obrigações do Ministério Público,decorrentes de convênios firmados nas suas áreas de atuação; eI - assistir o Procurador-Geral de Justiça no desempenho de

suas funções; XII - exercer outras funções compatíveis com suasfinalidades, definidas em ato do Procurador-Geral de Justiça, vedado oexercício de qualquer atividade de órgão de execução, bem como aexpedição de atos normativos a estes dirigidos.

II - elaborar a proposta orçamentária do Ministério Públicoe submetê-la à apreciação do Procurador-Geral de Justiça,devidamente instruída;

III - autorizar adiantamento de despesa dentro dos limitesimpostos pelas dotações orçamentárias, bem como firmar contratos,quando for o caso;

Seção IIIDa Comissão de Concurso

Art. 56. A Comissão de Concurso, órgão auxiliar de naturezatransitória, incumbida de realizar a seleção de candidatos ao ingressona carreira do Ministério Público, é presidida pelo Procurador-Geral de Justiçae composta por 6 (seis) membros vitalícios da instituição, eleitos peloConselho Superior do Ministério Público, e de 1 (um) representante doConselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

IV - fazer cumprir as normas estaduais referentes à execuçãoorçamentária e de encerramento do exercício financeiro;

V - conduzir os processos administrativos ou sindicâncias defuncionários e servidores do Ministério Público, inclusive para apuraçãode responsabilidade em acidente com veículos oficiais, podendodelegar a membro do Ministério Público os atos instrutórios;

§ 1º O Conselho Superior do Ministério Público, apóseleger os membros da Comissão de Concurso, escolherá, pelaordem, 6 (seis) suplentes.

VI - aprovar e encaminhar ao Procurador-Geral de Justiça aspropostas de alterações da estrutura administrativa do Ministério Público;

VII - baixar normas de funcionamento das unidadessubordinadas; § 2º Nos impedimentos eventuais do Procurador-Geral de

Justiça exercerá, pela ordem, a Presidência da Comissão:VIII - coordenar, orientar e acompanhar as atividades dasunidades subordinadas; I - Corregedor-Geral do Ministério Público, se a integrar;

II - o Procurador de Justiça mais antigo que a integre; eIX - despachar o expediente da Secretaria-Geral do MinistérioPúblico com o Procurador-Geral de Justiça; III - o Promotor de Justiça mais antigo que a integre.

§ 3º O Procurador-Geral de Justiça oficiará ao ConselhoSeccional da OAB solicitando a indicação, no prazo de 15 (quinze) dias,de seu representante para integrar a Comissão, informando, ainda, adata da reunião de instalação dos trabalhos.

X - encaminhar documentos, processos e expedientesdiretamente aos órgãos competentes para manifestação sobre osassuntos neles tratados;

XI - emitir pareceres sobre assuntos técnico-administrativos;§ 4º As decisões da Comissão de Concurso serão tomadas

por maioria absoluta de votos, cabendo ao presidente também o votode desempate.

XII - responder, conclusivamente, às consultas formuladaspelos órgãos de Administração Pública sobre assuntos de suacompetência;

§ 5º Não poderão servir na Comissão de Concurso o cônjugeou companheiro(a) e os parentes consanguíneos ou afins até o terceirograu de qualquer candidato, enquanto durar o impedimento.

XIII - solicitar informações a outros órgãos ou entidades;XIV - visar extratos para publicação no Diário Oficial Eletrônico

do Ministério Público;Seção IVXV - zelar pelo cumprimento dos prazos fixados para o

desenvolvimento dos trabalhos; e Do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento FuncionalXVI - exercer outras atribuições decorrentes da sua

responsabilidade de supervisão e direção dos serviços administrativos.Subseção I

Disposições GeraisArt. 53. O Secretário-Geral do Ministério Público portará fé pública. Art. 57. O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional

destina-se a realizar ou patrocinar cursos, seminários, congressos,simpósios, pesquisas, atividades, estudos e publicações, visando aoaprimoramento profissional e cultural dos membros da instituição, deseus auxiliares e funcionários, bem como a melhor execução de seusserviços e racionalização de seus recursos materiais.

Seção IIDos Centros de Apoio Operacional

Art. 54. Os Centros de Apoio Operacional, órgãos auxiliaresda atividade funcional do Ministério Público, serão instituídos eorganizados por ato do Procurador-Geral de Justiça.

Parágrafo único. Poderão ser designados membros doMinistério Público para prestar serviços junto aos Centros de ApoioOperacional, vedada a designação dos que não tenham vitaliciedade oude Promotores de Justiça Substitutos.

§ 1º O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcionalpoderá também desenvolver atividades destinadas à preparação decandidatos ao concurso de ingresso na carreira do Ministério Público ede seus serviços auxiliares.

Art. 55. Compete aos Centros de Apoio Operacional: § 2º Os recursos provenientes das atividades previstas nesteartigo serão destinados a um Fundo Especial criado por esta LeiComplementar.

I - estimular a integração e o intercâmbio entre órgãos deexecução que atuem na mesma área de atividade e que tenhamatribuições comuns; Art. 58. Para atingir seus objetivos, o Centro de Estudos e

Aperfeiçoamento Funcional poderá relacionar-se, celebrar convênios ecolaborar, pelos meios adequados, com outros órgãos do MinistérioPúblico do Estado de Santa Catarina, com a Associação Catarinense doMinistério Público, com os demais Ministérios Públicos, com osinstitutos educacionais, com as universidades ou com outrasinstituições e entidades públicas ou privadas nacionais ou estrangeiras.

II - colaborar no levantamento das necessidades dos órgãosdo Ministério Público, com vistas à adoção das providências cabíveis;

III - estabelecer intercâmbio permanente com entidades ouórgãos públicos ou privados que atuem em áreas afins, para obtençãode elementos técnicos especializados necessários ao desempenho desuas funções;

IV - implementar e acompanhar os planos e programas dasrespectivas áreas especializadas; Subseção II

Da Organização e Atribuições GeraisV - receber representações e expedientes relacionados comsuas áreas de atuação, encaminhando-os ao órgão de execução aquem incumba dar-lhe atendimento;

Art. 59. São órgãos internos do Centro de Estudos eAperfeiçoamento Funcional:

I - Conselho; eVI - remeter informações técnico-jurídicas, sem carátervinculativo, aos órgãos ligados à sua atividade; II - Diretoria.

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28 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

§ 1º São órgãos internos do Conselho: Subseção III - Presidente; Do EstágioII - Vice-Presidente; Art. 64. O Estágio compreende o exercício transitório de

funções auxiliares do Ministério Público, como definido nesta LeiComplementar.

III - Secretário; eIV - Conselheiros.§ 2º A Diretoria é composta por 1 (um) Diretor, escolhido

dentre os membros do Ministério Público, em exercício ou aposentado,nomeado pelo Conselho, e por auxiliares designados pelo Procurador-Geral de Justiça.

Art. 65. O Ministério Público poderá oferecer estágios:I - para estudantes de ensino médio;II - para estudantes dos 3 (três) últimos anos do curso de

graduação em Direito;Art. 60. O Conselho é o órgão de direção do Centro de

Estudos e Aperfeiçoamento Funcional, integrado:III - para estudantes de curso de graduação em áreas do

conhecimento diversas do Direito; eI - pelo Procurador-Geral de Justiça; IV - para bacharéis regularmente matriculados em cursos de

pós-graduação, em nível de especialização, mestrado, doutorado oupós-doutorado, em áreas de conhecimento que tenham pertinência comas funções institucionais do Ministério Público estadual ou que comelas guardem afinidade.

II - pelo Corregedor-Geral do Ministério Público;III - por 1 (um) membro do Colégio de Procuradores de Justiça

eleito por seus pares; eIV - por 2 (dois) membros do Ministério Público de Primeira

Instância escolhidos pelo Conselho Superior do Ministério Público. Parágrafo único. As exigências mínimas quanto aos cursos depós-graduação, para admissão ao estágio nesta modalidade, serãodefinidas em ato do Procurador-Geral de Justiça.

Parágrafo único. A Presidência do Conselho será exercidapelo Procurador-Geral de Justiça e a Vice-Presidência pelo Corregedor-Geral do Ministério Público. Art. 66. O número de estagiários será fixado por ato do

Procurador-Geral de Justiça, observados os limites legais, quedeverá submeter a proposta à deliberação prévia do Colégio deProcuradores de Justiça.

Art. 61. Compete ao Conselho:I - nomear e destituir o Diretor, bem como apreciar seu pedido

de renúncia;II - fixar as diretrizes de atuação do Centro; Art. 67. O estágio não confere vínculo empregatício com o

Estado, sendo vedado estender aos estagiários direitos ou vantagensasseguradas aos servidores públicos.

III - fixar o valor de inscrição ou mensalidade a ser recolhidapelos interessados nas atividades referidas no art. 57 desta LeiComplementar, à vista da estimativa de gastos a serem reembolsados; Subseção III

IV - aprovar o planejamento anual ou plurianual de cursos,congressos, seminários, simpósios, estudos, pesquisas, publicações eatividades diversas;

Da Seleção, da Designação e da PosseArt. 68. Os Estagiários serão selecionados pela Procuradoria-Geral

de Justiça por meio de processo público de credenciamento, de carátereliminatório, a ser definido em ato do Procurador-Geral de Justiça.V - aprovar seu Regimento Interno e o do Centro de Estudos e

Aperfeiçoamento Funcional, bem como as respectivas alterações; Art. 69. O processo público de credenciamento, facultada acobrança de taxa de inscrição, será:VI - aprovar convênios;

VII - apreciar a prestação de contas do Centro de Estudos eAperfeiçoamento Funcional e de recursos repassados a entidadesconveniadas, estabelecendo formas de acompanhamento e fiscalizaçãoquanto às receitas e despesas;

I - precedido de publicação de edital no Diário OficialEletrônico do Ministério Público, que especificará a forma e o prazo deinscrição e o número de vagas para credenciamento, com ocorrespondente local de exercício do estágio;

VIII - deliberar sobre a aplicação dos recursos do FundoEspecial referido no § 2º do art. 57 desta Lei Complementar;

II - composto de, no mínimo, 1 (uma) prova escrita; eIII - válido por 6 (seis) meses, contados da data da publicação

de sua homologação no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público, eprorrogável por igual período.

IX - convocar o Diretor para esclarecimentos, quando julgarnecessário;

X - eleger seu Secretário; e Art. 70. O ingresso em estágio no Ministério Público dar-se-ápor meio de termo de compromisso, devendo o candidato, para fins deinvestidura, no mínimo:

XI - exercer as demais funções inerentes à sua atividade.Seção V

Dos Órgãos de Apoio Técnico e Administrativo I - comprovar, quando for o caso:Art. 62. Os órgãos e serviços auxiliares de apoio técnico e

administrativo do Ministério Público serão organizados e instituídos porlei de iniciativa do Procurador-Geral de Justiça e contarão com quadropróprio de cargos de carreira que atendam às suas peculiaridades, àsnecessidades da administração e às atividades funcionais.

a) estar em dia com as obrigações militares; eb) estar no gozo dos direitos políticos;II - apresentar:a) certificado de matrícula em curso compatível com a

modalidade de estágio;§ 1º Os cargos dos órgãos de apoio técnico e administrativo

do Ministério Público serão providos por concurso público, salvo em setratando de cargos de provimento em comissão e nas hipóteses legaisde contratação por tempo determinado para atender à necessidadetemporária de excepcional interesse público.

b) declaração de que pode dispor, dentro do horário normal deexpediente, de tempo suficiente para dedicação exclusiva ao estágio; e

c) atestado médico que comprove aptidão clínica para oexercício da função.

§ 1º O termo de compromisso especificará as datas de inícioe término do estágio, a jornada de atividade e o local em que deverão serexercidas as funções, ficando a lavratura condicionada à prévia concordânciada chefia imediata, perante a qual o estagiário deverá oficiar.

§ 2º Os cargos de provimento em comissão serão osestritamente necessários ao adequado funcionamento dos órgãos deapoio técnico e administrativo do Ministério Público.

§ 3º É vedada a nomeação para cargos de provimento emcomissão, de cônjuges, companheiros ou parentes, na linha reta ou nacolateral, até o terceiro grau, inclusive, de qualquer membro doMinistério Público em atividade.

§ 2º É vedada a admissão de estagiário para atuar soborientação ou subordinação direta a membro do Ministério Público ou aservidor ocupante de cargo de direção, chefia ou assessoramento quelhe seja cônjuge, companheiro ou parente até o terceiro grau, inclusive.

§ 4º A vedação constante do § 3º aplica-se também aoscônjuges, companheiros ou parentes, na linha reta ou colateral, até oterceiro grau, inclusive, de qualquer servidor ocupante de cargo oufunção de direção ou chefia no Ministério Público.

Subseção IVDa Dispensa

Art. 71. O estagiário será dispensado:I - a pedido seu ou de sua chefia imediata;

§ 5º A proibição a que alude o § 3º não alcança o servidorocupante de cargo de provimento efetivo do quadro do MinistérioPúblico, observada a compatibilidade do grau de escolaridade do cargo deorigem, caso em que a vedação ficará restrita à nomeação ou designaçãopara servir junto ao membro determinante da incompatibilidade.

II - por interesse e conveniência do Ministério Público;III - automaticamente:a) quando da conclusão ou do abandono do curso em que

estiver matriculado;b) ao completar o período máximo de permanência no estágio;

Seção VI c) caso deixar de comparecer para o desempenho de suasatividades por 8 (oito) dias consecutivos ou 15 (quinze) intercalados,durante o ano civil;

Dos EstagiáriosSubseção I

Disposição Geral d) caso não haja renovada sua matrícula no curso; eArt. 63. Os Estagiários, auxiliares do Ministério Público, após

regular processo de credenciamento, serão admitidos para o exercíciode suas funções por período não superior a 2 (dois) anos, salvo setratar de pessoa com deficiência, oportunizando o desempenho deatividades complementares em sua área de formação, objetivando seudesenvolvimento para a cidadania, a vida e o trabalho.

e) ao término do prazo de validade do termo de compromisso;IV - quando violar os deveres contidos no art. 77 ou incidir

nas vedações de que cuidam o art. 78 desta Lei Complementar.Parágrafo único. Observado o período máximo de

permanência no estágio, o estagiário de pós-graduação, prestes aconcluir o curso, poderá requerer o prosseguimento no exercício das

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 2 9

funções, devendo comprovar, antes do término do prazo constante notermo de compromisso, a matrícula em novo curso compatível com arespectiva modalidade de estágio, sob pena de desligamento.

§ 2º A licença de que trata o inciso III do caput deste artigonão será computada para quaisquer efeitos, exceto para apuração doperíodo máximo de permanência no estágio.

Subseção V § 3º As causas que ensejarem os afastamentos de quetratam o inciso IV do caput deste artigo deverão ser devidamentecomprovadas.

Das Atribuições dos EstagiáriosArt. 72. Incumbe ao estagiário, no exercício de suas funções:I - o levantamento de dados, de conteúdo doutrinário ou

jurisprudencial, necessários ou convenientes ao correspondenteexercício funcional;

Art. 77. São deveres do estagiário:I - atender à orientação que lhe for dada pela chefia imediata;II - cumprir o horário que lhe for fixado, registrando a

frequência na forma estabelecida pela Instituição;II - a realização ou o acompanhamento das diligências deinvestigação de que for incumbido, exceto as de polícia judiciária; III - comprovar, no início de cada semestre ou ano letivo, a

renovação da matrícula no respectivo curso;III - o estudo das matérias que lhe sejam confiadas, propondoa adoção dos procedimentos consequentes; IV - manter sigilo sobre fatos relevantes de que tiver conheci-

mento no exercício de suas funções;IV - o atendimento ao público, nos limites da orientação quevenha a receber; V - apresentar-se ao serviço convenientemente trajado;

V - o controle da movimentação dos autos de processosadministrativos ou judiciais, acompanhando a realização doscorrespondentes atos e termos;

VI - manter a urbanidade no trato com as pessoas noambiente de trabalho;

VII - exercer com retidão e dignidade as suas funções; eVI - a execução dos serviços de digitação, correspondência,

escrituração, registro e arquivo que lhe for atribuída; eVIII - outros que se mostrarem essenciais ao bom e

regular exercício das funções auxiliares, fixados em ato doProcurador-Geral de Justiça.VII - o desempenho de quaisquer outras atividades

compatíveis com sua condição acadêmica. Art. 78. Ao estagiário é vedado:Art. 73. São atribuições comuns a todo estagiário: I - ter comportamento incompatível com a natureza da

atividade funcional;I - o auxílio na execução da atividade administrativadesempenhada pelo órgão a que estiver vinculado; II - identificar-se, invocando sua qualidade funcional, ou

usar papéis com timbre do Ministério Público em qualquer matériaalheia ao serviço;

II - o levantamento e o tratamento de dados necessários ouconvenientes ao exercício de suas atividades;

III - a execução dos serviços de digitação, correspondência,escrituração, registro e arquivo que lhe for atribuída; e

III - utilizar distintivos e insígnias privativas dos membros doMinistério Público;

IV - o desempenho de quaisquer atividades compatíveis comsua condição acadêmica.

IV - praticar quaisquer atos, processuais ou extraprocessuais,que exijam capacidade postulatória ou que constituam atribuiçãoexclusiva de órgão de execução do Ministério Público, inclusive assinarpeças processuais ou manifestações nos autos;

Parágrafo único. São atribuições específicas dos estagiáriosdos cursos de graduação em Direito e de pós-graduação, respeitado ograu de complexidade inerente à formação acadêmica de cada qual: V - exercer atividade privada incompatível com sua condição

funcional;I - o levantamento de dados, de conteúdo doutrinário oujurisprudencial, necessário ou conveniente ao correspondenteexercício funcional;

VI - exercer a advocacia ou outra atividade remunerada;VII - exercer outro estágio, remunerado ou não, exceto se

curricular obrigatório; eII - a realização ou o acompanhamento das diligências deinvestigação de que for incumbido, exceto as de polícia judiciária; VIII - exercer cargo, emprego ou função pública nos Poderes

Judiciário e Legislativo ou na Administração Pública direta ou indireta dequaisquer dos entes federativos.

III - o estudo das matérias que lhe seja confiado, propondo aadoção dos procedimentos consequentes, inclusive minutando peçaspara análise do órgão de execução respectivo; Subseção VII

IV - o atendimento ao público, nos limites da orientação quevenha a receber; e

Das TransferênciasArt. 79. Atendida a conveniência do serviço e com a anuência

das respectivas chefias, será possível a transferência de estagiário deum para outro órgão do Ministério Público:

V - o controle da movimentação dos autos de processosadministrativos ou judiciais, acompanhando a realização doscorrespondentes atos e termos. I - a pedido, independentemente da localidade para a qual

tenha sido credenciado; eArt. 74. A jornada de atividades do estagiário deverá observaro horário normal de expediente do Ministério Público, compatibilizar-secom as atividades escolares do curso em que esteja matriculado ecorresponderá:

II - de ofício, desde que respeitada a localidade para a qualtenha sido credenciado.

Subseção VIIII - para estagiários de cursos de nível médio e de graduação,

a 20 (vinte) horas semanais; eDa Avaliação do Estagiário

Art. 80. O estagiário, no exercício de suas funções, sesujeitará à fiscalização e supervisão, conforme disposto em ato doProcurador-Geral de Justiça, bem como à inspeção permanente eorientação dos órgãos perante os quais exerce suas atividades.

II - para estagiários de cursos de pós-graduação, a 30 (trinta)horas semanais.

Subseção VIDos Direitos, Deveres e Vedações Art. 81. Compete ao órgão incumbido da supervisão ou da

orientação do estágio avaliar o desempenho do estagiário, nos termosdo regulamento que vier a ser estabelecido.

Art. 75. O estagiário receberá bolsa mensal, cujo valor seráfixado por ato do Procurador-Geral de Justiça.

Art. 76. O estagiário terá direito: Parágrafo único. Concluído o estágio, será expedidocertificado no qual conste o período e a avaliação de desempenho.I - a auxílio-transporte, em valor fixado por ato do Procurador-

Geral de Justiça; Seção VIIII - a período de recesso anual remunerado de 30 (trinta) dias,

que coincidirá com o recesso das atividades do Ministério Público,devendo eventual saldo ser gozado, preferencialmente, durante orecesso escolar;

Da OuvidoriaSubseção I

Disposição GeralArt. 82. A Ouvidoria, órgão auxiliar do Ministério Público, em

consonância com as disposições do art. 130-A, § 5º, da ConstituiçãoFederal, acrescido pela Emenda Constitucional nº 45, de 8 dedezembro de 2004, tem por objetivo contribuir para elevarcontinuamente os padrões de transparência, presteza e segurança dasatividades dos membros, órgãos e serviços auxiliares da Instituição.

III - à licença, sem remuneração, por tempo que nãoprejudique o desenvolvimento e as finalidades do estágio, com aanuência da chefia imediata e nos termos estabelecidos em ato doProcurador-Geral de Justiça;

IV - a ausentar-se do serviço, sem qualquer prejuízo:a) por 8 (oito) dias consecutivos, em razão de falecimento do

cônjuge, companheiro, ou parente até o segundo grau, inclusive;§ 1º A Ouvidoria deverá criar canais permanentes de

comunicação e interlocução que permitam o recebimento de repre-sentações, denúncias, reclamações, críticas, apreciações, comentários,elogios, pedidos de informações e sugestões de cidadãos, entidadesrepresentativas, órgãos públicos e autoridades, bem como a obtenção,por parte destes, de informações sobre ações desenvolvidas pelaInstituição.

b) por 1 (um) dia, para alistamento militar ou seleção para oserviço militar;

c) pelo dobro de dias de convocação da Justiça Eleitoral;d) por 1 (um) dia, para doação de sangue; ee) sem limites de dias, por motivo de doença que impossibilite o

exercício de suas funções ou apresente risco de contágio. § 2º As notícias de irregularidades, representações,reclamações e denúncias deverão ser minimamente fundamentadas e,quando possível, acompanhadas de elementos de prova.

§ 1º O recesso não usufruído em decorrência da cessação doestágio fica sujeito à indenização proporcional.

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30 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

Art. 83. Cabe ao Procurador-Geral de Justiça definir aestrutura organizacional e administrativa da Ouvidoria.

III - por via telefônica, hipótese em que o conteúdo daconversação será gravado e reduzido a termo, mediante autorizaçãodos interlocutores; eSubseção II

IV - por via eletrônica, por mensagem eletrônica ou na páginaoficial do Ministério Público na Internet.

Do OuvidorArt. 84. O Ouvidor, ocupante de cargo do mais elevado grau

da carreira, será nomeado pelo Procurador-Geral de Justiça, dentreintegrantes de lista tríplice elaborada pelo Colégio de Procuradores deJustiça, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução,observado igual procedimento.

TÍTULO IIIDAS ATRIBUIÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CAPÍTULO IDOS PLANOS E PROGRAMAS DE ATUAÇÃO INSTITUCIONAL

Art. 88. A atuação do Ministério Público deve levar em contaos objetivos e diretrizes institucionais estabelecidos a cada 2 (dois)anos no Plano Geral de Atuação, destinados a viabilizar a consecuçãode metas prioritárias nas diversas áreas de suas atribuições legais.

§ 1º Durante o exercício do mandato, o Ouvidor ficaráimpedido de exercer outros cargos ou funções no Ministério Público,salvo as inerentes ao cargo de Procurador de Justiça, e somentepoderá concorrer a cargo eletivo, no âmbito da Instituição, caso seafaste do exercício da Ouvidoria com antecedência mínima de 120(cento e vinte) dias da data da eleição.

Art. 89. O Plano Geral de Atuação será estabelecido peloProcurador-Geral de Justiça, com a participação dos Centros de ApoioOperacional, Coordenadoria de Recursos, Procuradorias e Promotoriasde Justiça, ouvido o Conselho Consultivo de Políticas e PrioridadesInstitucionais.

§ 2º O Ouvidor será substituído, nas suas faltas, impedi-mentos, férias e licenças, por Procurador de Justiça por ele indicado edesignado pelo Procurador-Geral de Justiça, após aprovação do Colégiode Procuradores de Justiça. § 1º Para execução do Plano Geral de Atuação devem ser

estabelecidos:§ 3º Em caso de vacância, independentemente da data emque houver ocorrido, proceder-se-á à nova eleição. I - Programas de Atuação das Promotorias de Justiça;

II - Programas de Atuação Integrada das Promotorias de Justiça; eArt. 85. O Ouvidor poderá ser destituído do cargo em caso deabuso de poder, conduta incompatível e grave omissão nos deveres docargo, observando-se o procedimento relativo à destituição doCorregedor-Geral do Ministério Público.

III - Projetos Especiais.§ 2º A composição e atribuições do Conselho Consultivo

de Políticas e Prioridades Institucionais, bem como o procedimentode elaboração do Plano Geral de Atuação, dos Programas deAtuação e dos Projetos Especiais, serão disciplinados em ato doProcurador-Geral de Justiça.

Parágrafo único. O Procurador-Geral de Justiça, com aanuência da maioria absoluta do Colégio de Procuradores, poderádeterminar o afastamento do Ouvidor enquanto perdurar o procedi-mento de destituição. CAPÍTULO II

DAS FUNÇÕES INSTITUCIONAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICOSubseção IIISeção IDas competências

Das Funções InstitucionaisArt. 86. Compete à Ouvidoria:Art. 90. São funções institucionais do Ministério Público, nos

termos da legislação aplicável:I - receber, examinar e encaminhar representações,

denúncias, reclamações, críticas, apreciações, comentários, elogios,pedidos de informações e sugestões sobre as atividades desenvolvidaspelo Ministério Público;

I - promover a defesa do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis;

II - promover a representação destinada à intervenção doEstado nos Municípios para assegurar a execução de lei, ordem oudecisão judicial;

II - representar, fundamentadamente, diretamente aoConselho Nacional do Ministério Público, nas hipóteses a que alude oart. 130-A, § 2º, da Constituição Federal, ou, se for o caso, aos órgãosda Administração Superior do Ministério Público; III - propor ação direta de inconstitucionalidade de leis ou

atos normativos estaduais ou municipais em face da ConstituiçãoEstadual, inclusive por omissão;

III - determinar, fundamentadamente, o arquivamento dasdenúncias, reclamações ou peças informativas quando os fatos nelasnarrados não traduzirem, em tese, irregularidade;

IV - promover, privativamente, a ação penal pública;V - impetrar habeas corpus e mandado de segurança;

IV - elaborar e encaminhar ao Procurador-Geral de Justiça e aoCorregedor-Geral do Ministério Público, trimestralmente, relatóriocontendo a síntese das representações, das denúncias, dasreclamações, das críticas, das apreciações, dos comentários, doselogios, dos pedidos de informações e das sugestões recebidas,destacando os encaminhamentos dados a cada expediente e, se for ocaso, os resultados concretos decorrentes das providências adotadas;

VI - promover o inquérito civil e a ação civil pública, na formada lei, para:

a) a proteção dos direitos constitucionais;b) a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao

patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordemeconômica e aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,turístico e paisagístico;

V - manter os registros dos expedientes endereçados àOuvidoria, informando ao interessado sobre as providências adotadas,exceto nas hipóteses legais de sigilo;

c) a proteção dos interesses individuais indisponíveis,individuais homogêneos, difusos e coletivos relativos à família, àcriança, ao adolescente, ao idoso e às minorias étnicas;

VI - organizar e manter arquivo da documentação relativa àsrepresentações, denúncias, reclamações, críticas, apreciações,comentários, elogios, pedidos de informações e sugestõesendereçadas à Ouvidoria, inclusive das respectivas decisões;

d) a anulação ou declaração de nulidade de atos lesivos aopatrimônio público ou à moralidade administrativa do Estado ou deMunicípio, de suas administrações indiretas, fundacionais ou entidadesprivadas de que participem; e

VII - informar ao Procurador-Geral de Justiça, ao Corregedor-Geral do Ministério Público e ao Conselho Nacional do MinistérioPúblico, sempre que solicitado, sobre o panorama geral das repre-sentações, das denúncias, das reclamações, das críticas, dasapreciações, dos comentários, dos elogios, dos pedidos deinformações e das sugestões recebidas, bem como sobre questõespontuais a elas relacionadas;

e) a proteção de outros interesses individuais indisponíveis,individuais homogêneos, sociais, difusos e coletivos;

VII - exercer a defesa dos direitos assegurados nas ConstituiçõesFederal e Estadual, sempre que se cuidar de garantir-lhes o respeito:

a) pelos poderes estaduais ou municipais;b) pelos órgãos da Administração Pública estadual ou

municipal, direta ou indireta;VIII - propor ao Procurador-Geral de Justiça a elaboração de

levantamentos e diagnósticos acerca das rotinas e resultadosoperacionais dos órgãos do Ministério Público, podendo coordenar projetoscom tais objetivos e sugerir medidas tendentes ao equacionamento deanomalias ou problemas pontuais eventualmente detectados; e

c) pelos concessionários e permissionários de serviço públicoestadual ou municipal; e

d) por entidades que exerçam outra função delegada doEstado ou do Município ou executem serviço de relevância pública;

VIII - exercer a fiscalização dos estabelecimentos prisionais edos que abriguem idosos, crianças, adolescentes, incapazes oupessoas portadoras de deficiência;

IX - divulgar, permanentemente, seu papel institucional nasociedade.

Parágrafo único. É vedado à Ouvidoria substituir-se nasatribuições legalmente conferidas aos demais Órgãos da AdministraçãoSuperior do Ministério Público.

IX - responsabilizar os gestores de dinheiro público por contasirregulares ou ilegalidade de despesa e prática de atos de improbidadeadministrativa;

Subseção IV X - manifestar-se nos processos em que sua participação sejaobrigatória por lei e, ainda, quando entender cabível a intervenção emrazão de interesse público, para assegurar o exercício de suas funçõesinstitucionais, não importando a fase ou o grau de jurisdição em que seencontrem os processos;

Da ComunicaçãoArt. 87. A comunicação com a Ouvidoria deve ser feita:I - pessoalmente, mediante depoimento que será reduzido

a termo;II - por correspondência remetida por via postal ou fac-símile; XI - interpor recursos;

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 3 1

XII - promover, além da ação civil pública, outras ações neces-sárias ao exercício de suas funções institucionais, em defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, interesses individuais homogêneos, especialmentequanto à ordem econômica, à ordem social, ao patrimônio cultural, àprobidade administrativa e ao meio ambiente;

b) requisitar informações, exames, perícias e documentos deautoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos órgãos eentidades da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dospoderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

c) promover inspeções e diligências investigatórias junto às auto-ridades, órgãos e entidades a que se refere à alínea “b” deste artigo;

II - tomar as medidas previstas nas alíneas do inciso I desteartigo, quando se tratar de procedimentos administrativos preparatóriosdo inquérito civil;

XIII - promover outras ações necessárias ao exercício de suasfunções institucionais, nelas incluído o mandado de injunção, sempreque a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitose liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à cidadania,quando difusos ou coletivos os interesses a serem protegidos;

III - requisitar informações e documentos a entidadesprivadas, para instruir procedimento ou processo em que oficie;

IV - requisitar à autoridade competente a instauração desindicância ou procedimento administrativo cabível, acompanhá-los eproduzir provas;

XIV - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desdeque compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedadas a repre-sentação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas;

V - requisitar diligências investigatórias e a instauração deinquérito policial e de inquérito policial militar, observando o disposto no art.129, inciso VIII, da Constituição Federal, podendo acompanhá-los;

XV - promover a ação para declaração da indignidade ouincompatibilidade para o oficialato e perda do correspondente posto oupatente, e para perda da graduação dos Praças da Polícia Militar;

VI - praticar atos administrativos executórios, de caráterpreparatório;

XVI - realizar audiências públicas sobre temas afetos a suaárea de atuação, visando dirimir, prevenir conflitos e buscar soluções,envolvendo a sociedade civil e os setores interessados; VII - dar publicidade dos procedimentos administrativos não

disciplinares que instaurar e das medidas que adotar;XVII - exercer o controle externo da atividade policial, civil oumilitar, podendo, entre outras medidas administrativas e judiciais: VIII - sugerir ao Poder competente a edição de normas e a

alteração da legislação em vigor, bem como a adoção de medidaspropostas destinadas à prevenção e controle da criminalidade;

a) ter livre ingresso em estabelecimentos policiais ou prisionais;b) ter acesso a quaisquer documentos relativos à atividade

de polícia judiciária, ou requisitá-los; IX - ter acesso incondicional a qualquer banco de dados decaráter público ou relativo a serviço de relevância pública;c) requisitar à autoridade competente a adoção de

providências para sanar a omissão ou para prevenir ou corrigirilegalidade ou abuso de poder;

X - requerer ao órgão judicial competente:a) a quebra de sigilo bancário e das comunicações

telefônicas, para fins de investigação criminal ou instrução processualpenal, instrução de procedimento administrativo preparatório deinquérito civil ou de ação civil, bem como manifestar-se sobre repre-sentação a ele dirigida para os mesmos fins; e

d) requisitar à autoridade competente a abertura de inquéritosobre a omissão ou fato ilícito ocorridos no exercício da atividadepolicial, determinando as diligências necessárias e a forma de suarealização, podendo acompanhá-las e também proceder diretamente ainvestigações, quando necessário; b) a aplicação de penalidades por infrações cometidas contra

as normas de proteção à infância e à juventude, sem prejuízo dapromoção da responsabilidade civil e penal do infrator, quando cabível;

e) acompanhar atividades investigatórias;f) recomendar à autoridade policial a observância das leis e

princípios jurídicos; XI - representar:a) à Assembleia Legislativa, visando ao exercício das

competências desta ou de qualquer de suas Comissões; eg) requisitar à autoridade competente a instauração de

sindicância ou procedimento administrativo cabível;b) ao Tribunal de Contas, visando ao exercício das

respectivas competências;h) exigir comunicação imediata sobre apreensão de

adolescente; e XII - expedir recomendações, visando à melhoria dos serviçospúblicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses,direitos e bens cuja defesa lhe compete promover, fixando prazorazoável para a adoção das providências cabíveis.

i) avocar inquérito policial em qualquer fase de suaelaboração e requisitar, a qualquer tempo, as diligências que se fizeremnecessárias;

§ 1º O controle externo da atividade policial será exercidotendo em vista:

§ 1º Nenhuma autoridade poderá opor ao Ministério Público, sobqualquer pretexto, a exceção de sigilo, preservado o caráter sigiloso dainformação, do registro, do dado ou documento que lhe seja fornecido.I - o respeito aos fundamentos do Estado Democrático de

Direito, aos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil,aos princípios informadores das relações internacionais, bem como aosdireitos assegurados na Constituição Federal e na lei;

§ 2º O membro do Ministério Público será responsável pelouso indevido das informações e documentos que requisitar, inclusivenas hipóteses legais de sigilo.

II - a preservação da ordem pública, da incolumidade daspessoas e do patrimônio público;

§ 3º Serão cumpridas gratuitamente as requisições feitaspelo Ministério Público às autoridades, órgãos ou entidades daadministração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderesda União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

III - a prevenção e a correção de ilegalidade ou de abuso de poder;IV - a indisponibilidade da persecução penal;V - a competência dos órgãos incumbidos da segurança pública; e § 4º A falta ao trabalho, em virtude de atendimento à

notificação ou requisição, na forma do inciso I deste artigo, não autorizadesconto de vencimento ou salário, considerando-se de efetivoexercício, para todos os efeitos, mediante comprovação escrita demembro do Ministério Público.

VI - outros interesses, direitos e valores relacionados aoexercício da atividade policial.

§ 2º A prisão de qualquer pessoa, por parte de autoridadepolicial estadual, deverá ser comunicada imediatamente ao membro doMinistério Público que tenha atribuição para apreciá-la, com indicaçãodo lugar onde se encontra o preso e cópia dos documentoscomprobatórios da legalidade da prisão.

§ 5º A falta injustificada e o retardamento indevido documprimento das requisições do Ministério Público implicarão naresponsabilidade de quem lhe der causa.

§ 3º Cabe ao Ministério Público receber notícia, repre-sentação ou petição de qualquer pessoa ou entidade representativa declasse, por desrespeito aos direitos assegurados na ConstituiçãoFederal e na Constituição do Estado, dando-lhes andamento no prazomáximo de 30 (trinta) dias.

§ 6º As requisições do Ministério Público serão feitas fixando-se prazo razoável de até 10 (dez) dias úteis para atendimento,prorrogável mediante solicitação justificada.

§ 7º As notificações e requisições previstas neste artigo,quando tiverem por destinatários o Governador do Estado, os membrosda Assembleia Legislativa, os Desembargadores ou os Conselheiros doTribunal de Contas, serão encaminhadas e levadas a efeito pelo Procurador-Geral de Justiça, dentro do prazo de 10 (dez) dias úteis, contado dorecebimento da solicitação, cabendo às autoridades mencionadas fixar data,hora e local em que puderem ser ouvidas, se for o caso.

§ 4º Toda a representação ou petição formulada ao MinistérioPúblico será distribuída entre os membros da instituição que tenhamatribuições para apreciá-la, observados os critérios fixados pelo Colégiode Procuradores de Justiça.

§ 5º As funções do Ministério Público só podem ser exercidaspor integrantes da carreira, que deverão residir na comarca darespectiva lotação.

Seção IIDo Inquérito Civil

Art. 91. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá: Art. 92. O inquérito civil, procedimento investigatório denatureza inquisitorial, será instaurado por portaria, em face de repre-sentação ou de ofício, em decorrência de qualquer outra notícia quejustifique o procedimento.

I - instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedi-mentos administrativos pertinentes e, para instruí-los:

a) expedir notificações para colher depoimento ou esclareci-mentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitarcondução coercitiva, inclusive pela polícia civil ou militar, ressalvadasas prerrogativas previstas em lei;

§ 1º Sempre que necessário para formar seu convencimento,o membro do Ministério Público poderá instaurar procedimentoadministrativo preparatório do inquérito civil.

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32 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

§ 2º As providências referidas neste artigo e no parágrafoanterior serão tomadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Art. 100. Os conflitos de atribuição deverão ser suscitadosfundamentadamente e serão decididos pelo Procurador-Geral de Justiça.

Parágrafo único. O conflito deverá ser suscitado sempre quecolidentes os interesses patrocinados pelos diversos órgãos doMinistério Público, estabelecidos ou não em uma mesma comarca.

§ 3º As diligências investigatórias, quando devam serrealizadas em outra comarca, poderão ser deprecadas a outro órgão deexecução do Ministério Público, obedecida eventual disciplina internade encaminhamento. CAPÍTULO III

DAS FUNÇÕES DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃOArt. 93. A representação para instauração de inquérito civilque independe de formalidades especiais será dirigida ao órgão doMinistério Público competente e deverá conter, sempre que possível:

Seção IDo Procurador-Geral de Justiça

Art. 101. Além de outras previstas em normas constitucionaisou legais, são atribuições processuais do Procurador-Geral de Justiça:

I - nome, qualificação e endereço do representante e do autordo fato;

I - propor ação nos casos de infrações penais comuns e decrimes de responsabilidade, nas hipóteses de competência origináriado Tribunal de Justiça;

II - descrição do fato objeto das investigações; eIII - indicação dos meios de prova.§ 1º Do indeferimento da representação de que trata este

artigo caberá recurso ao Conselho Superior do Ministério Público noprazo de 10 (dez) dias, contado da data em que o representante tomarciência da decisão.

II - impetrar, no interesse do Ministério Público, mandados desegurança e habeas data contra atos do Governador, da Mesa e daPresidência da Assembleia Legislativa, da Presidência do Tribunal de Justiçaou de algum de seus membros, do Presidente ou de membro do CorpoDeliberativo do Tribunal de Contas do Estado e dos Secretários de Estado;

§ 2º Antes de encaminhar os autos ao Conselho Superior doMinistério Público, o membro do Ministério Público poderá, no prazo de5 (cinco) dias, reconsiderar a decisão recorrida. III - impetrar, no interesse do Ministério Público, mandados de

injunção, quando a inexistência de norma regulamentadora estadual oumunicipal, de qualquer dos poderes, inclusive da administraçãoindireta, torne inviável o exercício de direitos assegurados em normasconstitucionais e infraconstitucionais;

Art. 94. O inquérito civil, quando instaurado, instruirá apetição inicial da ação civil pública.

Art. 95. Se o órgão do Ministério Público, esgotadas asdiligências, se convencer da inexistência de fundamento para apropositura da ação civil, deve promover o arquivamento dos autos doinquérito civil, do procedimento administrativo preparatório ou daspeças de informação, fazendo-o fundamentadamente.

IV - impetrar, além de mandado de segurança, qualquer outroprocedimento judicial para a defesa dos direitos e interesses doMinistério Público;

V - exercer as atribuições do art. 129, incisos II e III, daConstituição Federal, quando a autoridade reclamada for o Governadordo Estado, os Presidentes da Assembleia Legislativa, do Tribunal deJustiça ou do Tribunal de Contas, bem como quando contra estes, porato praticado em razão de suas funções, deva ser ajuizada acompetente ação;

§ 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informaçãoarquivados serão remetidos, no prazo de 3 (três) dias, sob pena defalta grave, ao Conselho Superior do Ministério Público, competindo-lheo exame e deliberação acerca da promoção de arquivamento, conformedispuser o seu Regimento Interno.

§ 2º Deixando o Conselho Superior do Ministério Público dehomologar a promoção de arquivamento, comunicará, desde logo, aoProcurador-Geral de Justiça, para a designação de outro órgão doMinistério Público para o ajuizamento da ação ou prosseguimento dasinvestigações.

VI - propor ação de inconstitucionalidade de lei ou atonormativo estadual ou municipal, contestados em face da ConstituiçãoEstadual e ação de inconstitucionalidade por omissão em face depreceito da Constituição Estadual;

VII - propor representação para fins de intervenção do Estadonos Municípios, para assegurar a observância dos princípios indicadosna Constituição do Estado, bem como para prover a execução de lei, deordem ou decisão judicial;

Art. 96. Depois de homologada pelo Conselho Superior doMinistério Público a promoção de arquivamento do inquérito civil, doprocedimento administrativo preparatório ou das peças de informação,o órgão do Ministério Público somente poderá proceder a novasinvestigações se tiver notícia de outras provas. VIII - propor, nas hipóteses previstas em lei, ações

rescisórias de julgados nos casos em que a decisão rescindenda tiversido proferida em processo de competência originária dos Tribunais;

Art. 97. O órgão do Ministério Público, nos inquéritos civis ounos procedimentos administrativos preparatórios que tenha instaurado,e desde que o fato esteja devidamente esclarecido, poderá formalizar,mediante termo nos autos, compromisso do responsável quanto aocumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, ou das obrigaçõesnecessárias à integral reparação do dano, que terá eficácia de títuloexecutivo extrajudicial.

IX - propor, perante o Tribunal de Justiça, ação civil destinadaà decretação da perda do cargo e de cassação de aposentadoria ou dedisponibilidade de membro vitalício do Ministério Público, nas hipótesesprevistas nesta Lei Complementar;

X - exercer as atribuições do Ministério Público nos processosreferidos neste artigo e seus incidentes, bem como nos casos previstos nosincisos I, V, VI, VII e VIII, quando a ação tiver sido proposta por terceiros;

Art. 98. O inquérito civil instaurado para apurar violação dedireito assegurado nas Constituições Federal e Estadual ouirregularidade nos serviços de relevância pública poderá ser instruídopor meio de depoimentos colhidos em audiência pública.

XI - recorrer, pessoalmente ou por membro do MinistérioPúblico designado, nos processos de sua atribuição e também nosdemais processos, sem prejuízo, nesta última hipótese, de igualatribuição do Procurador de Justiça oficiante, cujo recurso prevaleceráse mais abrangente for;

§ 1º Encerrado o inquérito civil, o órgão de execução doMinistério Público poderá fazer recomendações aos órgãos ouentidades referidas no inciso VII do art. 90 desta Lei Complementar,ainda que para maior celeridade e racionalização dos procedimentosadministrativos, requisitando do destinatário sua divulgação adequadae imediata, bem como resposta por escrito.

XII - determinar o arquivamento de representação, notícia decrime, peças de informação, inquérito civil ou inquérito policial, nashipóteses de suas atribuições legais;

XIII - representar, de ofício ou por provocação do interessado,aos órgãos censórios competentes, sobre faltas disciplinares ouincontinência de conduta de autoridades judiciárias;

§ 2º Além das providências previstas no § 1º deste artigo,poderá o órgão de execução do Ministério Público emitir relatórios,anuais ou especiais, encaminhando-os às entidades mencionadas noinciso VII do art. 90 desta Lei Complementar, delas requisitandotambém divulgação adequada e imediata.

XIV - representar o Ministério Público nas sessões plenáriasdo Tribunal de Justiça;

XV - promover a ação para declaração da indignidade ouincompatibilidade para o oficialato e perda do correspondente posto oupatente, e para perda da graduação dos Praças da Polícia Militar; e

Seção IIIDas Atribuições Concorrentes e dos Conflitos de Atribuição

Art. 99. No mesmo processo ou procedimento não oficiarásimultaneamente mais de um órgão do Ministério Público. XVI - delegar a membro do Ministério Público suas funções de

órgão de execução.§ 1º Para fins de atuação conjunta e integrada, comopropositura de ações ou interposição de recursos, será admitida aatuação simultânea de membros do Ministério Público.

Seção IIDo Colégio de Procuradores de Justiça

Art. 102. Compete ao Colégio de Procuradores de Justiçarever, pelo voto da maioria absoluta dos seus integrantes, decisão dearquivamento de inquérito policial ou peças de informação determinadapelo Procurador-Geral de Justiça, nos casos de sua atribuição originária:

§ 2º Se houver mais de uma causa bastante para aintervenção do Ministério Público, por ele oficiará o órgão incumbido dozelo do interesse público mais abrangente.

§ 3º Em se tratando de interesse de abrangência equivalente,oficiará no feito o órgão do Ministério Público investido da atribuiçãomais especializada; e, sendo todas as atribuições igualmenteespecializadas, incumbirá ao órgão que por primeiro oficiar no processoou procedimento, ou a seu substituto legal, exercer todas as funçõesde Ministério Público.

I - mediante encaminhamento do relator, em caso de nãoconfirmação do arquivamento pelo Tribunal de Justiça; e

II - mediante requerimento do legítimo interessado, desde queprotocolado no Ministério Público no prazo de 5 (cinco) dias, contado darespectiva intimação, sob pena de preclusão.

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 3 3

§ 1º Ao recurso de que cuida este artigo aplica-se o dispostono § 2º do art. 93 desta Lei Complementar.

Parágrafo único. O Promotor de Justiça Substituto tem aatribuição de substituir ou auxiliar membro do Ministério Público,conforme designação do Procurador-Geral de Justiça, cumprindo-lheexercer as funções judiciais e extrajudiciais daquele a quem substituirou auxiliar.

§ 2º Na hipótese de não confirmação do arquivamento, osautos serão distribuídos, por sorteio, a um dos Procuradores de Justiçaque tenham proferido voto vencedor.

LIVRO IISeção IIIDO ESTATUTO DO MINISTÉRIO PÚBLICODo Conselho Superior do Ministério Público

TÍTULO IArt. 103. Ao Conselho Superior do Ministério Público caberever o arquivamento de inquérito civil ou de peças de informação, naforma da lei e de seu Regimento Interno.

DA CARREIRACAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARESParágrafo único. Na hipótese de não confirmação doarquivamento proposto pelo Procurador-Geral de Justiça, os autos serãodistribuídos, por sorteio, a um dos membros do Colégio deProcuradores de Justiça que não integrem o Conselho Superior.

Art. 108. A carreira do Ministério Público é constituída pelosseguintes cargos:

I - Procurador de Justiça;II - Promotor de Justiça de entrância especial;Seção IVIII - Promotor de Justiça de entrância final;Dos Procuradores de JustiçaIV - Promotor de Justiça de entrância inicial; eArt. 104. Aos Procuradores de Justiça cabe exercer as

atribuições de Ministério Público junto ao Tribunal de Justiça, inclusivea de interpor recursos aos Tribunais Superiores, desde que nãoprivativas do Procurador-Geral de Justiça.

V - Promotor de Justiça Substituto.Parágrafo único. O cargo inicial da carreira é o de Promotor de

Justiça Substituto e o do último nível o de Procurador de Justiça.CAPÍTULO II§ 1º Os Procuradores de Justiça terão vista dos autos antes da

sessão de julgamento, podendo emitir parecer ou fazer sustentação oral. DO PROVIMENTOArt. 109. Os cargos da carreira do Ministério Público são de

provimento vitalício.§ 2º O prazo para devolução dos autos com manifestação de

Procurador de Justiça não poderá, salvo situações especiais, exceder30 (trinta) dias. Art. 110. Os cargos da classe inicial serão providos por

nomeação, em caráter vitalício, mediante concurso público.§ 3º Verificada a necessidade de medidas judiciais ouextrajudiciais de atribuição do Ministério Público, os Procuradores deJustiça deveram providenciar para que sejam encaminhadas as peçasnecessárias ao órgão de execução competente.

Art. 111. A vitaliciedade somente será alcançada após 2(dois) anos de efetivo exercício, nos termos desta Lei Complementar.

Art. 112. Não haverá provimento em cargo inicial da carreirado Ministério Público durante os 90 (noventa) dias anteriores à eleiçãopara o cargo de Procurador-Geral de Justiça.§ 4º É obrigatória a presença de Procuradores de Justiça nas

sessões de julgamento dos processos da respectiva Procuradoria de Justiça. CAPÍTULO IIISeção V DO CONCURSO DE INGRESSO

Das Coordenadorias de Recursos Art. 113. O ingresso nos cargos iniciais da carreira dependeráda aprovação prévia em concurso público de provas e títulos,organizado e realizado pela Procuradoria-Geral de Justiça.

Art. 105. As Coordenadorias de Recursos, chefiadas porProcuradores de Justiça, serão organizadas por ato do Procurador-Geral de Justiça. § 1º É obrigatória a abertura do concurso de ingresso,

quando o número de vagas atingir a um quinto do total dos cargosiniciais da carreira.

Parágrafo único. Podem ser designados membros doMinistério Público para prestar serviços nas Coordenadorias deRecursos, vedada à designação dos que não tenham vitaliciedade oude Promotores de Justiça Substitutos.

§ 2º Assegurar-se-ão ao candidato aprovado a nomeação e aescolha do cargo, de acordo com a ordem de classificação no concurso.

Art. 106. Compete às Coordenadorias de Recursos, respei-tadas as suas áreas específicas:

§ 3º São requisitos para o ingresso na carreira:I - ser brasileiro;

I - interpor recursos judiciais, inclusive aos TribunaisSuperiores, sem prejuízo da atribuição concorrente de outros órgãos doMinistério Público;

II - ter concluído o curso de bacharelado em Direito, emescola oficial ou reconhecida;

III - estar quite com o serviço militar e com as obrigaçõeseleitorais;II - dar suporte técnico e operacional aos demais órgãos de

execução, em primeiras e segundas instâncias, nas situaçõesprocessuais em que se vislumbre necessidade de interposição derecurso extraordinário ou especial;

IV - estar no gozo dos direitos políticos;V - gozar de boa saúde, física e mental; eVI - ter boa conduta social e não registrar antecedentes

criminais incompatíveis com o exercício da função.III - pugnar pela defesa das teses jurídicas de interesse doMinistério Público sempre que debatidas em recursos interpostos porseus órgãos ou pelas partes;

Art. 114. O concurso será realizado nos termos deregulamento expedido pelo Conselho Superior do Ministério Público.

§ 1º O edital de abertura do concurso fixará para asinscrições prazo não inferior a 30 (trinta) dias, contado de suapublicação no Diário da Justiça do Estado, e deverá conter ascondições para inscrição, os requisitos para o provimento do cargo, asmatérias sobre as quais versarão as provas, bem como, se for o caso,os títulos que o candidato poderá apresentar e os respectivos critériosde valoração.

IV - buscar, em articulação com as Procuradorias ePromotorias de Justiça, a definição de teses jurídicas que se amoldem àsdiretrizes da política de atuação do Ministério Público, promovendo em tornodelas estudos e debates e dando-lhes a divulgação necessária;

V - manter sistema de acompanhamento e controle dasdecisões judiciais e dos prazos recursais relativamente aos feitos emque o Ministério Público houver oficiado, especialmente aqueles queversem sobre matéria objeto de teses defendidas pela Instituição; e § 2º O edital será, ainda, publicado por 2 (duas) vezes, por

extrato, em jornal diário de ampla circulação no Estado.VI - exercer outras atividades previstas em ato do Procurador-Geral de Justiça, compatíveis com suas atribuições. Art. 115. Encerradas as provas, a Comissão de Concurso, em

sessão secreta, procederá ao julgamento do concurso, cujo resultadoserá publicado no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público, com anominata e a média final dos aprovados segundo a ordem declassificação.

Seção VIDos Promotores de Justiça

Art. 107. Cabe aos Promotores de Justiça exercerem asatribuições de Ministério Público junto aos órgãos jurisdicionais deprimeira instância, competindo-lhes, ainda:

Art. 116. O Procurador-Geral de Justiça marcará prazo paraque os aprovados, obedecida à classificação, formalizem a escolha davaga dentre as que lhes forem colocadas à disposição.I - atender a qualquer do povo, adotando, quando for o caso,

as medidas de sua competência; § 1º O candidato aprovado que, por qualquer motivo, nãomanifestar sua preferência nessa ocasião, perderá o direito de escolha,cabendo ao Procurador-Geral de Justiça indicar o cargo para o qualdeverá ser nomeado.

II - oficiar perante a Justiça Eleitoral de primeira instância,com as atribuições do Ministério Público Eleitoral previstas na LeiOrgânica do Ministério Público da União que forem pertinentes, além deoutras estabelecidas na legislação específica; § 2º Encerrada a escolha, o Procurador-Geral de Justiça

expedirá, imediatamente, o ato de nomeação.III - propor ação direta de inconstitucionalidade de lei ou atonormativo municipal, em face da Constituição Estadual, e ação deinconstitucionalidade por omissão, em face de preceito da ConstituiçãoEstadual, no âmbito dos Municípios de sua atuação.

CAPÍTULO IVDA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 117. A posse será dada pelo Procurador-Geral de Justiça,em sessão solene do Colégio de Procuradores de Justiça, medianteassinatura de termo de compromisso de desempenhar com retidão osdeveres do cargo e de cumprir a Constituição e as leis.

IV - impetrar habeas corpus e mandado de segurança erequerer correição parcial ou interpor reclamação, inclusive perante oTribunal de Justiça ou Turmas de Recursos.

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34 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

§ 1º A sessão solene do Colégio de Procuradores de Justiçaserá designada dentro de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do atode nomeação no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público, podendoo prazo ser prorrogado por igual período, havendo motivo de forçamaior, a critério do Procurador-Geral de Justiça.

§ 6º Da decisão favorável ao vitaliciamento e contrária ao relatóriodo Corregedor-Geral do Ministério Público, caberá recurso deste ao Colégiode Procuradores de Justiça nos termos do § 4º deste artigo.

§ 7º O autor da impugnação prevista pelo § 2º do art. 121desta Lei Complementar também poderá interpor recurso ao Colégio deProcuradores de Justiça da decisão favorável ao vitaliciamento, noprazo previsto pelo § 4º deste artigo.

§ 2º Não podendo comparecer à sessão solene do Colégio deProcuradores de Justiça, por motivo justificado, o nomeado poderá tomarposse, em 30 (trinta) dias, no Gabinete do Procurador-Geral de Justiça. Art. 123. O Conselho Superior do Ministério Público terá o

prazo máximo de 60 (sessenta) dias para decidir sobre o não vitalicia-mento e o Colégio de Procuradores de Justiça 30 (trinta) dias paradecidir eventual recurso.

§ 3º É condição indispensável para a posse ter o nomeadoaptidão física e psíquica comprovada por laudo de junta médica oficialdo Estado, realizado por requisição do Ministério Público.

§ 4º No ato da posse o candidato nomeado deveráapresentar declaração de seus bens.

§ 1º Durante a tramitação do procedimento de impugnação, omembro do Ministério Público perceberá vencimentos integrais,contando-se para todos os efeitos o tempo de suspensão do exercíciofuncional, no caso de vitaliciamento.

Art. 118. Os empossados, antes de entrarem emexercício, ficarão à disposição da Procuradoria-Geral de Justiçapara estágio de orientação. § 2º Transitada em julgado a decisão desfavorável ao

vitaliciamento, o Promotor de Justiça será exonerado por ato doProcurador-Geral de Justiça.

Parágrafo único. Findo o estágio de orientação, osempossados, sob pena de exoneração, deverão entrar em exercício noprazo de 15 (quinze) dias, fazendo a devida comunicação aoProcurador-Geral de Justiça e ao Corregedor-Geral do Ministério Público.

Art. 124. Eventual promoção no curso do estágio probatórionão importa em confirmação antecipada na carreira.

Art. 119. O tempo de serviço no grau inicial da carreira serácomputado desde a data da posse.

CAPÍTULO VIDAS FORMAS DE PROVIMENTO DERIVADO

Parágrafo único. Para os empossados na mesma dataserá obedecida, para efeito de antiguidade, a ordem declassificação no concurso.

Seção IDisposição Geral

Art. 125. São formas de provimento derivado dos cargos doMinistério Público:CAPÍTULO V

DO VITALICIAMENTO I - promoção;Art. 120. Nos 2 (dois) primeiros anos de exercício do cargo,

contados a partir da comunicação a que alude o parágrafo único do art.118 desta Lei Complementar, o membro do Ministério Público terá seutrabalho e sua conduta avaliados pelos Órgãos de AdministraçãoSuperior do Ministério Público para fins de vitaliciamento.

II - remoção;III - opção;IV - reintegração;V - reversão; eVI - aproveitamento.

§ 1º A avaliação de que trata este artigo será feita levando-seem conta o disposto no art. 127 desta Lei Complementar.

Seção IIDa Promoção

§ 2º Durante o período previsto neste artigo, o membro doMinistério Público remeterá à Corregedoria-Geral do Ministério Públicocópias de trabalhos jurídicos, relatórios de suas atividades e peças quepossam influir na avaliação de seu desempenho funcional, devendo,ainda, comunicar ao Corregedor-Geral do Ministério Público a ocorrênciade qualquer das hipóteses previstas no art. 53 da Lei federal nº 8.625,de 12 de fevereiro de 1.993, e no art. 157 desta Lei Complementar.

Art. 126. A promoção será sempre voluntária e acontecerá,alternadamente, por antiguidade e merecimento, do cargo dainvestidura inicial à entrância inicial, desta para as outras entrâncias eda mais elevada para o cargo de Procurador de Justiça.

Parágrafo único. O membro do Ministério Público, quandopromovido, terá direito a 15 (quinze) dias de trânsito, prorrogável porigual período, em caso de justificada necessidade.Art. 121. O Corregedor-Geral do Ministério Público, 2 (dois)

meses antes de decorrido o biênio, remeterá ao Conselho Superior doMinistério Público e ao Colégio de Procuradores de Justiça relatóriocircunstanciado sobre a atuação pessoal e funcional dos membros doMinistério Público em estágio probatório, concluindo, fundamentada-mente, pelo seu vitaliciamento ou não.

Art. 127. O merecimento será apurado pela atuação domembro do Ministério Público em toda a carreira e para sua aferição oConselho Superior do Ministério Público levará em conta:

I - a conduta do membro do Ministério Público na sua vidapública e particular e o conceito de que goza na comarca;

II - a operosidade e a dedicação no exercício do cargo;§ 1º Se a conclusão do relatório for contra o vitaliciamento,suspende-se, até definitivo julgamento, o exercício funcional do membrodo Ministério Público em estágio probatório.

III - a presteza e segurança nas suas manifestaçõesprocessuais;

IV - a eficiência no desempenho de suas funções, verificadapor meio das referências dos Procuradores de Justiça em sua inspeçãopermanente, dos elogios insertos em julgados dos Tribunais, dapublicação de trabalhos forenses de sua autoria e das observaçõesfeitas em correições e visitas de inspeção;

§ 2º Os membros do Conselho Superior do Ministério Públicoe do Colégio de Procuradores de Justiça poderão impugnar, no prazo de15 (quinze) dias, a contar do recebimento do relatório do Corregedor-Geral do Ministério Público, por escrito e motivadamente, a proposta devitaliciamento, caso em que se aplica o disposto no § 1º deste artigo.

V - o número de vezes que já tenha participado de listas depromoção ou remoção;

§ 3º O Corregedor-Geral do Ministério Público, observando odisposto neste artigo, excepcionalmente poderá propor ao ConselhoSuperior do Ministério Público o não vitaliciamento de Promotor deJustiça antes do prazo nele previsto, aplicando-se, também, neste casoo disposto no § 1º.

VI - a frequência e o aproveitamento em cursos oficiais, oureconhecidos, de aperfeiçoamento;

VII - o aprimoramento de sua cultura jurídica, por meio dapublicação de livros, teses, estudos, artigos e obtenção de prêmiosrelacionados com sua atividade funcional;

Art. 122. Se a conclusão do relatório do Corregedor-Geral doMinistério Público for desfavorável ao vitaliciamento ou se forapresentada a impugnação de que cuida o § 2º do artigo 121 desta LeiComplementar, o Conselho Superior do Ministério Público ouvirá noprazo de 10 (dez) dias o Promotor interessado, que poderá apresentardefesa prévia e requerer provas nos 5 (cinco) dias seguintes,pessoalmente ou por procurador.

VIII - a atuação em Promotoria de Justiça que apresenteparticular dificuldade para o exercício das funções;

IX - a participação nas atividades da Promotoria de Justiça aque pertença e a contribuição para a consecução dos objetivosdefinidos pela Administração Superior do Ministério Público; e

X - a atuação comunitária para prevenir ou resolver conflitos.§ 1º Durante a instrução e antes das provas de defesa,poderão ser produzidas também provas eventualmente requeridas peloCorregedor-Geral do Ministério Público ou pelo autor da impugnação.

Art. 128. A antiguidade será apurada na entrância, ou nocargo quando se tratar de investidura inicial, determinada, neste caso,pela ordem de classificação no concurso.§ 2º Encerrada a instrução, o interessado terá vista dos

autos para alegações finais pelo prazo de 10 (dez) dias. § 1º O desempate na classificação por antiguidade serádeterminado, sucessivamente, pela ordem de abertura das vagas oupela antiguidade na entrância anterior.

§ 3º Na primeira reunião ordinária subsequente, o ConselhoSuperior do Ministério Público decidirá pelo voto da maioria absolutados seus membros. § 2º Na abertura simultânea de vagas, o critério de

provimento de cada qual será estabelecido mediante sorteio público aser realizado pelo Conselho Superior do Ministério Público, devendo aconsulta obedecer à mesma ordem do sorteio.

§ 4º Da decisão contrária ao vitaliciamento caberá recurso dointeressado ao Colégio de Procuradores de Justiça, no prazo de 10(dez) dias contados de sua intimação, que será processada na formade seu Regimento Interno. Seção III

Da Remoção§ 5º A intimação do interessado e de seu procurador, quandohouver, será pessoal ou, havendo motivo justificado, por publicação noDiário Oficial Eletrônico do Ministério Público.

Art. 129. A remoção far-se-á sempre para cargo de igualentrância e poderá ser voluntária, compulsória ou por permuta.

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 3 5

Art. 130. A remoção voluntária dar-se-á alternadamente, porantiguidade e merecimento, aplicando-se-lhe, no que couberem, asdisposições da seção anterior.

§ 2º Extinto o cargo e não existindo, na entrância, vaga a serocupada pelo reintegrado, será ele posto em disponibilidaderemunerada enquanto não aproveitado nos termos desta LeiComplementar.Parágrafo único. Quando removido para outra comarca, o

membro do Ministério Público terá direito a 15 (quinze) dias de trânsito,prorrogável por igual período, em caso de justificada necessidade.

§ 3º A disponibilidade prevista no § 1º deste artigo asseguraao membro do Ministério Público, caso tenha sido promovido pormerecimento, lotação por promoção na primeira vaga a ser provida poridêntico critério, atribuindo-se-lhe, quanto à antiguidade na entrância,os efeitos de sua promoção anterior.

Art. 131. A remoção compulsória somente poderá serefetuada com fundamento no interesse público e será processadamediante representação do Procurador-Geral de Justiça ou doCorregedor-Geral do Ministério Público ao Conselho Superior doMinistério Público.

§ 4º O membro do Ministério Público reintegrado serásubmetido à inspeção médica e, se considerado incapaz, seráaposentado compulsoriamente, com as vantagens a que teria direito seefetivada a reintegração.

§ 1º Apresentada a representação referida neste artigo, oConselho Superior do Ministério Público ouvirá, no prazo de 10 (dez) dias, oPromotor interessado, que poderá apresentar defesa prévia e requererprovas nos 5 (cinco) dias seguintes, pessoalmente ou por procurador.

Seção VDa Reversão

§ 2º Durante a instrução e antes das provas de defesa, poderãoser produzidas também provas eventualmente requeridas pelo Procurador-Geral de Justiça ou pelo Corregedor-Geral do Ministério Público.

Art. 134. A reversão à carreira do Ministério Público, a critériode sua Administração Superior, dar-se-á na entrância em que seaposentou o membro do Ministério Público, em vaga a ser provida pelocritério de merecimento.§ 3º Encerrada a instrução, o interessado terá vista dos

autos para alegações finais pelo prazo de 5 (cinco) dias. § 1º A reversão, no caso de aposentadoria voluntária portempo de serviço, poderá ser concedida desde que atendidos osseguintes requisitos:

§ 4º Na primeira reunião ordinária subsequente, o ConselhoSuperior do Ministério Público decidirá pelo voto de dois terços dosseus membros.

I - não estar o interessado aposentado há mais de 3 (três) anos econtar, à data do pedido, com até 55 (cinquenta e cinco) anos de idade;

§ 5º Decidindo o Conselho Superior do Ministério Público pelaremoção compulsória, o interessado poderá, no prazo de 5 (cinco) dias,contado de sua intimação, recorrer ao Colégio de Procuradores deJustiça que decidirá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, na forma deseu Regimento Interno.

II - estar apto física e mentalmente para o exercício dasfunções, conforme comprovado por meio de laudo da Junta MédicaOficial do Estado, realizado por requisição do Ministério Público; e

III - inexistência de candidato aprovado em concurso, quandose tratar de reversão para cargo da classe inicial da carreira.

§ 6º A intimação do interessado e de seu procurador, quandohouver, será pessoal ou, havendo motivo justificado, por publicação noDiário Oficial Eletrônico do Ministério Público. § 2º Revertido a pedido, o membro do Ministério Público não

poderá voltar a requerer aposentadoria voluntária sem que tenhamdecorrido 5 (cinco) anos da reversão.

§ 7º Inexistindo cargo disponível no momento em que sedeva verificar a remoção compulsória, o Promotor de Justiça ficará àdisposição da Procuradoria-Geral de Justiça, até seu adequadoaproveitamento em vaga a ser provida pelo critério de merecimento epara a qual não haja inscrição de interessados na remoção voluntária.

Art. 135. A reversão será ainda concedida quandoinsubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria de membrodo Ministério Público.

§ 1º Será contado como tempo de serviço, para todos osefeitos legais, o período entre a aposentadoria e a reversão, se aquelativer sido causada por erro administrativo para o qual não hajaconcorrido o aposentado.

§ 8º O membro do Ministério Público removido compulsoriamentenão poderá voltar a ter exercício na mesma comarca e, pelo prazo de 2 (dois)anos, fica impedido de postular remoção por permuta.

§ 9º Aplica-se à remoção compulsória o disposto noparágrafo único do artigo 130 desta Lei Complementar. § 2º A reversão na hipótese deste artigo dependerá também

de aptidão física e psíquica para o exercício das funções, comprovadapor meio de laudo de Junta Médica Oficial do Estado, realizado porrequisição do Ministério Público.

Art. 132. A remoção por permuta entre membros doMinistério Público dependerá de pedido escrito e conjunto, formuladopor ambos os pretendentes, e importará no impedimento de promoção,por antiguidade ou merecimento, pelo prazo de 1 (um) ano e deremoção voluntária pelo prazo de 2 (dois) anos.

Art. 136. O pedido de reversão, devidamente instruído, serádirigido ao Procurador-Geral de Justiça que o encaminhará ao ConselhoSuperior do Ministério Público para deliberação.§ 1º A remoção por permuta será livremente apreciada pelo

Conselho Superior do Ministério Público, tendo em conta o interessepúblico, e não poderá ser deferida quando um dos pretendentes:

Seção VIDo Aproveitamento

I - tiver sofrido penalidade de censura ou suspensão,respectivamente no período de 1 (um) ano ou 2 (dois) anos,anteriormente à ocorrência do pedido;

Art. 137. O aproveitamento é o retorno do membro doMinistério Público em disponibilidade ao exercício funcional.

§ 1º O membro do Ministério Público será aproveitado emcargo com funções de execução iguais ou assemelhadas às daqueleque ocupava quando posto em disponibilidade, salvo se aceitar outrode igual entrância ou categoria ou se for promovido.

II - tiver tempo bastante para a aposentadoria voluntária,conforme verificado nos seus assentamentos;

III - tiver completado 69 (sessenta e nove) anos de idade;IV - tiver sido removido por permuta, no período de 2 (dois)

anos anteriores à apreciação do pedido;§ 2º Ao retornar à atividade, será o membro do Ministério

Público submetido à inspeção médica e, se julgado incapaz,aposentado compulsoriamente, com as vantagens a que teria direito seefetivado o seu retorno.

V - não contar, na data do pedido, com o interstício mínimopara remoção, nos termos do art. 147 desta Lei Complementar; e

VI - estiver afastado das suas funções no órgão de execuçãode que é titular, em qualquer das hipóteses do art. 207 desta LeiComplementar.

CAPÍTULO VIIDO CONCURSO DE PROMOÇÃO E REMOÇÃO

Art. 138. Ao provimento inicial e ao concurso de promoçãoprecederão, sucessivamente, a opção, o concurso de remoçãovoluntária, a remoção compulsória, ressalvado, em caso de remoçãovoluntária, o disposto no art. 147 desta Lei Complementar.

§ 2º A remoção por permuta não confere direito à ajuda decusto e somente poderá ser renovada após o decurso de 2 (dois) anosda permuta anterior, implicando na retomada do exercício funcional noprazo improrrogável de 5 (cinco) dias, quando se tratar demovimentação para outra comarca. Art. 139. Aberta a vaga sujeita a concurso de promoção ou

remoção, o Conselho Superior do Ministério Público fará publicar, noprazo de 20 (vinte) dias, edital no Diário Oficial Eletrônico do MinistérioPúblico para inscrição dos candidatos.

§ 3º Caberá à Corregedoria-Geral do Ministério Público averificação e informação ao Conselho Superior do Ministério Público documprimento das condições estabelecidas neste artigo.

Parágrafo único. Para cada vaga destinada ao preenchimentopor promoção ou remoção expedir-se-á, se da mesma entrância, editaldistinto, sucessivamente, o qual conterá a indicação do cargocorrespondente e do critério de provimento.

Seção IVDa Reintegração

Art. 133. A reintegração, que decorrerá de sentençatransitada em julgado ou de decisão definitiva em processoadministrativo, é o retorno do membro do Ministério Público ao cargo,com ressarcimento do subsídio ou dos vencimentos e as vantagensdeixadas de perceber em razão do afastamento, inclusive a contagemdo tempo de serviço.

Art. 140. O membro do Ministério Público interessado noconcurso de promoção ou remoção deverá manifestar-seexpressamente, encaminhando sua inscrição no prazo de 3 (três) diasúteis contados da publicação do respectivo edital.

Art. 141. A inscrição para o concurso de promoção ouremoção só será admitida se o candidato preencher os requisitosestabelecidos nesta Lei Complementar, na data da abertura da vaga ou, emcaso de criação de cargo, na data da instalação do respectivo órgão.

§ 1º Achando-se provido o cargo no qual será reintegrado omembro do Ministério Público, o seu ocupante ficará à disposição daProcuradoria-Geral de Justiça até aproveitamento obrigatório na primeiravaga que venha a ocorrer na entrância.

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36 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

Parágrafo único. Formalizada a inscrição, o candidato poderádesistir desde que o faça no dia útil seguinte ao encerramento do prazopara as inscrições.

CAPÍTULO VIIIDA OPÇÃO

Art. 148. É facultado ao Promotor de Justiça optar pelaocupação de vaga ocorrida na comarca em que se encontre lotado.Art. 142. Não podem concorrer à promoção e remoção por

merecimento os Promotores de Justiça afastados da carreira nashipóteses previstas nos incisos VIII e IX do art. 207 desta LeiComplementar e os que tenham sofrido pena disciplinar ou remoçãocompulsória, respectivamente no período de 1 (um) ano ou 2 (dois)anos anteriores à elaboração da lista.

§ 1º O candidato à vaga formalizará requerimento no prazo de2 (dois) dias úteis seguintes à vacância.

§ 2º A opção será apreciada pelo Conselho Superior doMinistério Público e, havendo mais de 1 (um) requerente, será deferidaao mais antigo na entrância.

Parágrafo único. O tempo de afastamento por disponibilidadedecorrente do art. 151 desta Lei Complementar não será computadopara efeito de promoção ou remoção.

§ 3º Observado o disposto no § 2º, dar-se-á atendimento aqualquer outra opção pela vaga que se suceder.

Art. 149. O membro do Ministério Público terá garantida asua permanência na comarca cuja entrância for elevada e, quandopromovido, nela será efetivado desde que formalize a opção no prazode 5 (cinco) dias.

Art. 143. Encerrado o prazo de inscrição, o Conselho Superiordo Ministério Público reunir-se-á para decidir sobre a movimentação nacarreira, devendo estar preenchida a vaga em, no máximo, 60(sessenta) dias do encerramento daquele prazo. CAPÍTULO IX

Art. 144. No concurso de promoção por merecimento, a lista,se assim viabilizar o número de inscritos, será formada com os nomesdos três candidatos mais votados, desde que obtida maioria dos votos,procedendo-se, para alcançá-la, a tantas votações quantas neces-sárias, observados pela ordem os seguintes critérios:

DA DISPONIBILIDADEArt. 150. Em caso de extinção de cargo, de comarca ou

mudança de sede da Promotoria de Justiça, será facultado ao Promotorde Justiça remover-se para outra Promotoria de igual entrância oucategoria ou obter a disponibilidade com vencimentos integrais e acontagem do tempo de serviço como se estivesse em exercício.I - exame dos nomes dos candidatos que tenham completado

2 (dois) anos de exercício na respectiva entrância e estejamrelacionados na primeira quinta parte da lista de antiguidade,observado o número de cargos providos, e, em havendo 3 (três) oumais candidatos que preencham ambos os requisitos, não serãoexaminados os nomes dos demais inscritos;

Art. 151. O membro vitalício do Ministério Público tambémpoderá por interesse público, ser posto em disponibilidade pordeliberação do Conselho Superior do Ministério Público, dentre outras,nas seguintes hipóteses:

I - escassa ou insuficiente capacidade de trabalho; eII - exame dos nomes dos candidatos que preencham um dos

requisitos referidos no inciso I; eII - conduta incompatível com o exercício do cargo,

consistente em abusos, erros ou omissões que comprometam omembro do Ministério Público para o exercício do cargo ou acarretemprejuízo ao prestígio ou à dignidade da Instituição.

III - exame dos nomes dos demais candidatos inscritos.Parágrafo único. Obedecida à classificação de candidatos

estabelecida neste artigo, os nomes dos remanescentes da última listaserão preferencialmente examinados nos respectivos escrutínios.

§ 1º Na disponibilidade prevista neste artigo, aplica-se oprocedimento previsto no art. 131 desta Lei Complementar, garantindo-se ao membro do Ministério Público vencimentos ou subsídiosproporcionais ao tempo de serviço, assegurada, no mínimo, a terçaparte dos seus vencimentos.

Art. 145. É obrigatória a promoção do Promotor de Justiçaque figure por 3 (três) vezes consecutivas ou 5 (cinco) alternadas emlista de merecimento.

Parágrafo único. Não sendo caso de promoção obrigatória, aescolha recairá no membro do Ministério Público mais votado,observada a ordem dos escrutínios, conforme a classificação decandidatos estabelecida no artigo 144 desta Lei Complementar,prevalecendo, em caso de empate, a antiguidade na entrância, salvo sepreferir o Conselho Superior do Ministério Público delegar acompetência ao Procurador-Geral de Justiça.

§ 2º O Conselho Superior do Ministério Público, arequerimento do interessado, decorridos dois anos do termo inicial dadisponibilidade, examinará a ocorrência ou não da cessação do motivoque a determinou.

Art. 152. O membro do Ministério Público em disponibilidaderemunerada continuará sujeito às vedações constitucionais e seráclassificado em quadro especial, provendo-se a vaga que ocorrer.

Art. 146. No concurso de promoção por antiguidade, oConselho Superior do Ministério Público poderá recusar, motivada-mente, pelo voto de dois terços de seus integrantes, o nome docandidato mais antigo, com fundamento no interesse do serviço,repetindo-se a votação até fixar-se a indicação, após o julgamento deeventual recurso interposto pelo interessado.

CAPÍTULO XDA PERDA DO CARGO E DA CASSAÇÃO DA APOSENTADORIA OU DA

DISPONIBILIDADEArt. 153. O membro vitalício do Ministério Público somente

perderá o cargo ou terá cassada a aposentadoria ou disponibilidade porsentença judicial transitada em julgado, proferida em ação civil próprianos seguintes casos:§ 1º Ocorrendo a recusa prevista no caput, o interessado

será pessoalmente notificado pelo Secretário do Conselho Superior doMinistério Público, a quem cabe, logo após, expedir certidão do ato.

I - prática de crime incompatível com o exercício do cargo,após decisão judicial transitada em julgado;

§ 2º O interessado poderá, no prazo de 5 (cinco) dias,contado de sua notificação, recorrer ao Colégio de Procuradores deJustiça, que decidirá na forma de seu Regimento Interno.

II - exercício da advocacia, salvo se aposentado; eIII - abandono de cargo por prazo superior a 30 (trinta) dias

corridos.§ 3º Inexistindo recurso ou não sendo conhecido ou provido,

o Conselho Superior do Ministério Público prosseguirá no exame dapromoção até se fixar a indicação.

§ 1º Para os fins previstos no inciso I deste artigo,consideram-se incompatíveis com o exercício do cargo, dentre outros,os crimes contra a administração e a fé pública e os que importemlesão aos cofres públicos, dilapidação do patrimônio público ou debens confiados a sua guarda.

§ 4º A recusa apenas impede o provimento imediato de vagaúnica ou daquelas para as quais eventualmente tenha se inscrito ocandidato recusado. § 2º A ação civil para decretação da perda do cargo ou para

cassação da aposentadoria ou da disponibilidade, baseada no inciso Ideste artigo, somente poderá ser ajuizada após o trânsito em julgadoda decisão condenatória proferida no processo criminal instaurado emdecorrência da prática do crime.

Art. 147. No concurso de remoção, o Conselho Superior doMinistério Público somente poderá indicar candidatos que tenhamcompletado 1 (um) ano de exercício na respectiva comarca.

§ 1º Quando a remoção for por merecimento, a lista, seassim viabilizar o número de inscritos, será formada com os nomes dostrês candidatos mais votados, desde que obtida maioria dos votos,procedendo-se, para alcançá-la, a tantas votações quantas neces-sárias, observados, no que couberem, os critérios do art. 144 desta LeiComplementar.

Art. 154. A ação civil para a decretação da perda de cargo, oupara a cassação da aposentadoria ou da disponibilidade será propostapelo Procurador-Geral de Justiça perante o Tribunal de Justiça doEstado, após autorização do Colégio de Procuradores de Justiça, naforma prevista nesta Lei Complementar.

§ 2º É obrigatória a remoção do Promotor de Justiça quefigure por 3 (três) vezes consecutivas ou 5 (cinco) alternadas em listade merecimento.

Parágrafo único. Por motivo de interesse público, o ConselhoSuperior do Ministério Público poderá determinar, pelo voto de doisterços de seus integrantes, o afastamento cautelar do membro doMinistério Público, antes ou durante o curso da ação, sem prejuízo deseus vencimentos.

§ 3º Aplica-se à remoção o disposto no parágrafo único doart. 145 desta Lei Complementar.

§ 4º Quando a remoção for por antiguidade, o ConselhoSuperior do Ministério Público poderá recusar, motivadamente, pelovoto de dois terços de seus integrantes, o nome do candidato maisantigo, com fundamento no interesse do serviço, procedendo-se, nocaso de recusa, ao que dispõe o artigo 146 desta Lei Complementar.

Art. 155. O membro não vitalício do Ministério Público estarásujeito às penas de demissão, cassação da aposentadoria ou dadisponibilidade, impostas em processo administrativo, no qual lhe seráassegurada ampla defesa, nos mesmos casos previstos no art. 153 destaLei Complementar, sem prejuízo do não vitaliciamento, quando for o caso.

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 3 7

Parágrafo único. Instaurado o processo administrativodisciplinar, o membro do Ministério Público não vitalício ficará automa-ticamente suspenso do exercício funcional, até definitivo julgamento,sem prejuízo dos vencimentos.

§ 1º Durante o período de substituição por convocação, oPromotor de Justiça convocado, se assim o desejar, será dispensadode suas atribuições, e o Procurador-Geral de Justiça designará outropara substituir o convocado.

CAPÍTULO XI § 2º O Promotor de Justiça será dispensado da convocação:DO TEMPO DE SERVIÇO I - a pedido;

Art. 156. A apuração do tempo de serviço no grau, na carreira, noserviço público estadual e no serviço em geral será feita em dias.

II - quando o substituído reassumir o exercício do cargo; eIII - por conveniência do serviço, ouvido o Conselho Superior

do Ministério Público.Parágrafo único. O número de dias será convertido em anos emeses, considerando o ano como de 365 (trezentos e sessenta ecinco) dias e o mês como de 30 (trinta) dias.

Art. 163. Ocorrendo motivo para convocação, o Procurador-Geral de Justiça mandará publicar edital no Diário Oficial Eletrônico doMinistério Público, com prazo de 5 (cinco) dias úteis para inscrição dosinteressados.

Art. 157. Além do que dispõe o § 4º do art. 207 desta LeiComplementar, são considerados como de efetivo exercício, para todosos efeitos legais, exceto para vitaliciamento, os dias em que o membrodo Ministério Público estiver afastado de suas funções em razão de:

§ 1º A convocação será feita pelo Procurador-Geral de Justiça,após a indicação mediante lista tríplice de merecimento, se assimviabilizar o número de inscritos, organizada pelo Conselho Superior doMinistério Público, com observância do art. 127 desta LeiComplementar.

I - licenças previstas no art. 194, salvo a do inciso V destaLei Complementar;

II - férias;III - trânsito decorrente de remoção ou promoção; § 2º A consulta terá validade para as convocações neces-

sárias nos 3 (três) meses seguintes à abertura do Edital.IV - convocação para serviços obrigatórios por lei;V - disponibilidade remunerada, observado o disposto no

parágrafo único do art. 142 desta Lei Complementar;§ 3º Quando o período de licença, gozo de férias ou

afastamento for inferior a 30 (trinta) dias, o Procurador-Geral de Justiçapoderá convocar integrantes da lista imediatamente anterior, que serãopreviamente consultados sobre a sua concordância.

VI - prisão provisória, da qual não resulte processo ousentença condenatória transitada em julgado; e

VII - outras hipóteses definidas em lei. Art. 164. Ao Promotor de Justiça convocado não serãoredistribuídos processos quando já iniciado ou findo o prazo paramanifestação.

Art. 158. É vedada a acumulação de tempo de serviçoconcorrente ou simultaneamente prestado ao serviço público.

CAPÍTULO XII Parágrafo único. Finda a convocação, o Promotor de Justiçacontinuará vinculado aos processos que recebeu mediante distribuição,vedada a sua devolução sem a prática do ato que lhe incumbia,podendo o Procurador-Geral de Justiça avocá-los, mediante deliberaçãodo Conselho Superior do Ministério Público, em caso de excessivo einjustificado atraso na devolução.

DA EXONERAÇÃO E DA APOSENTADORIAArt. 159. A exoneração será concedida ao membro do

Ministério Público desde que não esteja sujeito a processoadministrativo ou judicial.

Art. 160. O membro do Ministério Público será aposentado, comproventos integrais, nas hipóteses previstas na Constituição Federal. TÍTULO III

§ 1º Ao completar a idade limite para permanência noserviço, o membro do Ministério Público afastar-se-á do exercício desuas funções, comunicando o seu afastamento ao Procurador-Geral deJustiça para formalização de sua aposentadoria.

DOS DEVERES, PROIBIÇÕES, IMPEDIMENTOS, DIREITOS, GARANTIAS EPRERROGATIVAS ESPECÍFICAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CAPÍTULO IDOS DEVERES, PROIBIÇÕES E IMPEDIMENTOS

§ 2º Na verificação da invalidez será observado o seguinte: Art. 165. São deveres funcionais dos membros do MinistérioPúblico, além de outros previstos na Constituição e na lei:I - o processo terá início a requerimento do membro do

Ministério Público ou mediante representação do Procurador-Geral deJustiça ou do Corregedor-Geral do Ministério Público ao ConselhoSuperior do Ministério Público;

I - manter, pública e particularmente, conduta ilibada ecompatível com o exercício do cargo;

II - zelar pelo prestígio da Justiça, por suas prerrogativas epela dignidade de suas funções;II - apresentado o requerimento ou a representação a que se

refere o inciso anterior, o Conselho Superior do Ministério Públicorequisitará exame pericial;

III - zelar pelo respeito aos membros do Ministério Público,aos magistrados e advogados;

III - a perícia será feita por médico ou junta médica oficial, senecessário na residência do examinando ou no estabelecimentohospitalar em que estiver internado;

IV - tratar com urbanidade as partes, testemunhas,funcionários e auxiliares da Justiça;

V - desempenhar com zelo e presteza as suas funções,praticando os atos que lhe competir;IV - em se tratando de verificação de incapacidade mental, o

Conselho Superior do Ministério Público promoverá, desde logo, oafastamento do paciente do exercício do cargo;

VI - declarar-se suspeito ou impedido, nos termos da lei;VII - indicar os fundamentos jurídicos de seus pronunciamentos

processuais, lançando identificadamente o seu parecer ou requerimento eelaborando relatório em sua manifestação final ou recursal;

V - comprovada a invalidez para o exercício do cargo por meiode laudo de junta médica oficial, o membro do Ministério Público seráaposentado compulsoriamente; VIII - observar as formalidades legais no desempenho de sua

atuação funcional;VI - a recusa do paciente em submeter-se à perícia médicapermitirá decisão baseada em quaisquer outras provas; e IX - não exceder, sem justo motivo, os prazos processuais

previstos em lei;VII - o processo deverá ser concluído no prazo de 60(sessenta) dias, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem. X - resguardar o sigilo sobre o conteúdo de documentos ou

informações obtidos em razão do cargo ou função e que, por força delei, tenham caráter sigiloso;

TÍTULO IIDAS SUBSTITUIÇÕES

CAPÍTULO I XI - adotar, nos limites de suas atribuições, as providênciascabíveis em face das irregularidades de que tenha conhecimento ouque ocorram nos serviços a seu cargo;

DISPOSIÇÕES GERAISArt. 161. A substituição de membros do Ministério Público,

nos casos de impedimento, faltas, férias ou licenças, dar-se-á conformedesignação do Procurador-Geral de Justiça.

XII - atender regularmente ao expediente da Promotoria de Justiça,mantendo a necessária assiduidade, salvo nos casos em que tenha deproceder à diligência indispensável ao exercício de sua função;§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, o interessado, sob

pena de responsabilidade, fará imediata comunicação à Secretaria-Geral do Ministério Público.

XIII - participar das audiências e demais atos judiciais quandoobrigatória ou conveniente a sua presença, salvo nos casos em que tenhade comparecer a diligências indispensáveis ao exercício de sua função;§ 2º Nas sedes das circunscrições do Ministério Público,

os respectivos Promotores de Justiça Substitutos, independente-mente de designação, substituirão os titulares nos casos de falta eimpedimento ocasionais.

XIV - reservar, no mínimo, 2 (duas) horas diárias do expedientenormal para atendimento ao público e aos interessados, sem prejuízo doatendimento, a qualquer momento, nos casos urgentes;

CAPÍTULO II XV - residir, se titular, na respectiva comarca, salvoautorização expressa do Procurador-Geral de Justiça, em caso dejustificada e relevante razão, após ouvido o Conselho Superior doMinistério Público, comunicando ainda à Corregedoria-Geral doMinistério Público sempre que dela tiver de se ausentar;

DA SUBSTITUIÇÃO POR CONVOCAÇÃOArt. 162. O Promotor de Justiça da mais elevada entrância poderá

ser convocado à substituição, em caso de licença de Procurador de Justiçaou do afastamento de suas funções junto à Procuradoria de Justiça.

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38 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

XVI - atender, com presteza, à solicitação de membros doMinistério Público para acompanhar atos judiciais ou diligências quedevam se realizar na área em que exerçam suas atribuições;

XI - auxílio-funeral;XII - gratificação pelo exercício em Promotoria de Justiça de

difícil provimento, assim definida e indicada em ato do Procurador-Geralde Justiça, ouvido o Colégio de Procuradores de Justiça;XVII - acatar, no plano administrativo, as decisões e atos

normativos dos órgãos da Administração Superior do Ministério Público; XIII - gratificação pelo exercício de funções como membroeleito do Conselho Superior do Ministério Público;XVIII - prestar informações solicitadas ou requisitadas pelos

órgãos da Instituição; XIV - auxílio-alimentação;XIX - exercer permanente fiscalização sobre os servidores

subordinados;XV - auxílio-moradia, nas Comarcas em que não haja

residência oficial condigna para o membro do Ministério Público;XX - comparecer às reuniões dos órgãos colegiados da Instituição

aos quais pertencer, bem como às reuniões dos órgãos de execução quecomponha, salvo quando justo motivo o impedir de fazê-lo; e

XVI - auxílio-transporte;XVII - indenização de férias não gozadas;XVIII - indenização de transporte;

XXI - exercer o direito de voto, desde que obrigatório, naseleições previstas nesta Lei Complementar, salvo motivo de força maiorjustificado perante o Conselho Superior do Ministério Público.

XIX - licença-prêmio convertida em pecúnia;XX - benefícios de plano de assistência médico-social;XXI - bolsa de estudo que tenha caráter remuneratório;

Art. 166. Aos membros do Ministério Público é vedado: XXII - abono de permanência em serviço, no mesmo valor dacontribuição previdenciária, conforme previsto no art. 40, § 19, daConstituição da República; e

I - receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto,honorários, percentagens ou custas processuais;

II - exercer a advocacia; XXIII - outras vantagens previstas em lei, inclusive asconcedidas aos servidores públicos em geral.III - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial,

exceto como quotista ou acionista; § 1º Aplicam-se aos membros do Ministério Público osdireitos sociais previstos no art. 7º, incisos VIII, XVII, XVIII e XIX, daConstituição Federal.

IV - exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outrafunção pública, salvo a de Magistério; e

V - exercer atividade político-partidária. § 2º Computar-se-á, para efeito de aposentadoria, disponibi-lidade e adicional por tempo de serviço o tempo de exercício daadvocacia, até o máximo de quinze anos.

Parágrafo único. Não constituem acumulação, para os efeitosdo inciso IV deste artigo, as atividades exercidas em organismosestatais afetos à área de atuação do Ministério Público, em Centro deEstudos e Aperfeiçoamento do Ministério Público, em entidades derepresentação de classe e o exercício de cargo ou função de confiançana Administração Superior e junto aos órgãos de Administração ouAuxiliares do Ministério Público.

§ 3º Constitui parcela dos vencimentos, para todos osefeitos, a verba de representação do Ministério Público.

§ 4º A vantagem prevista no inciso XII deste artigo, denatureza remuneratória, será concedida em até 15% (quinze por cento)calculada sobre o respectivo subsídio, conforme critérios estabelecidosem ato do Procurador-Geral de Justiça, ouvido o Colégio deProcuradores de Justiça.

Art. 167. Os membros do Ministério Público estão impedidosde atuar junto a juiz ou escrivão que seja seu ascendente oudescendente, cônjuge, sogro ou genro, irmão, cunhado durante ocunhadio, tio ou sobrinho.

§ 5º A vantagem prevista no inciso XIII deste artigo, denatureza remuneratória, corresponderá a 10% (dez por cento) dorespectivo subsídio.

Art. 168. O membro do Ministério Público, dando-se porsuspeito ou impedido, deverá comunicar motivadamente o fato aoProcurador-Geral de Justiça. § 6º A vantagem prevista no inciso XVI deste artigo, de natureza

indenizatória, não poderá exceder a 10% (dez por cento) do subsídio,conforme critérios estabelecidos em ato do Procurador-Geral de Justiça.

CAPÍTULO IIDOS DIREITOS

§ 7º A remuneração das férias e das licenças do Promotor deJustiça Substituto corresponderá ao valor do seu subsídio, acrescido damédia dos valores recebidos a título de diferença de entrância, consi-derados os últimos 12 (doze) meses.

Seção IDos Vencimentos ou Subsídios

Art. 169. A política remuneratória dos membros do MinistérioPúblico será estabelecida em lei de iniciativa do Procurador-Geral de Justiça.

§ 8º A vantagem prevista no inciso XV deste artigo, denatureza indenizatória, será fixada por ato do Procurador-Geral deJustiça e terá, como limite máximo, o valor de idêntico benefícioconcedido aos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se lheaplicando o art. 171 desta Lei Complementar.

Art. 170. O subsídio de Procurador de Justiça corresponderáa 90,25 % (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) dosubsídio mensal do Ministro do Supremo Tribunal Federal, sendorevisto na mesma proporção e época.

Art. 171. O subsídio dos Promotores de Justiça de entrânciaespecial corresponderá a 95% (noventa e cinco por cento) do subsídiodo Procurador de Justiça, sendo aos demais níveis, inclusive aosPromotores de Justiça Substitutos, fixados com a diferença de 5%(cinco por cento) de uma para outra entrância, igualmente reajustadosna mesma proporção e época.

Art. 174. O décimo terceiro salário corresponderá a um dozeavos da remuneração do membro do Ministério Público no mês dedezembro, por mês de exercício no respectivo ano, considerando-secomo mês integral a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias.

§ 1º Ocorrendo substituição durante o ano, o décimo terceirosalário será calculado proporcionalmente ao número de meses deefetivo exercício em cada cargo substituído, tendo como base aremuneração, no mês de dezembro, dos diversos cargos em que sedeu a substituição.

Art. 172. O membro do Ministério Público, convocado oudesignado para substituição, terá direito à diferença de vencimentoou subsídio entre seu cargo e aquele para o qual tenha sido designadoou convocado.

§ 2º Em caso de exoneração antes do mês de dezembro, odécimo terceiro salário será proporcional aos meses de exercício e calculadocom base na remuneração do mês em que ocorrer a exoneração.

Seção IIDas Vantagens e Indenizações

Art. 173. Os membros do Ministério Público farão jus, ainda,às seguintes vantagens e indenizações: § 3º O décimo terceiro salário será pago até o dia 20 (vinte)

do mês de dezembro de cada ano.I - décimo terceiro salário;Art. 175. Ressalvado o disposto no § 3º deste artigo, o

membro do Ministério Público que, em virtude de promoção ouremoção, passar a ter exercício em nova sede, ali passando a residirem caráter permanente, terá direito, a título de ajuda de custo, ao valorcorrespondente a um mês de remuneração, para indenizar as despesasde instalação.

II - ajuda de custo;III - diárias;IV - verba de representação de Ministério Público;V - gratificação adicional por tempo de serviço, incidente

sobre a remuneração básica, observado o disposto no § 3º deste artigoe no inciso XIV do art. 37 da Constituição Federal;

§ 1º O disposto neste artigo aplica-se:VI - gratificação pelo exercício da função de coordenadoradministrativo de órgão de administração do Ministério Público, cujovalor será fixado em ato do Procurador-Geral de Justiça;

I - em caso de designação para o exercício de cargo oufunção de confiança junto aos órgãos de Administração ou Auxiliares doMinistério Público, exceto na hipótese de expresso período inferior a 6(seis) meses; e

VII - gratificação pelo exercício cumulativo de cargos ou funções;VIII - verba de representação pelo exercício de cargos de

direção ou de confiança junto aos órgãos da Administração Superior; II - quando findar a designação prevista no inciso I, que tenhaperdurado por mais de 6 (seis) meses.IX - hora-aula pelo exercício do magistério;

§ 2º Ao ser empossado, o Promotor de Justiça Substituto,para cobrir as despesas de instalação, perceberá, a título de ajuda decusto, o valor correspondente a 1 (um) mês de remuneração.

X - auxílio-doença, no valor correspondente à remuneração,quando ocorrer licença para tratamento de saúde por mais de um anoou invalidez declarada no curso da licença;

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 3 9

§ 3º Sem que tenha decorrido 1 (um) ano da data da últimaremoção, a promoção do membro do Ministério Público no curso desteprazo não gera direito à percepção de ajuda de custo.

Seção IVDas Férias

Art. 187. Os membros do Ministério Público terão direito a 60(sessenta) dias de férias anuais, coletivas ou individuais.§ 4º A indenização de transporte prevista no inciso XVIII do

art. 173 desta Lei Complementar compreenderá as despesas demudança do membro do Ministério Público, em razão da transferênciade residência prevista neste artigo, e será paga mediante requerimentodevidamente comprovado.

Parágrafo único. As férias coletivas dos membros doMinistério Público serão gozadas nas mesmas épocas das fériascoletivas dos magistrados.

Art. 188. Computar-se-á proporcionalmente, para fim deaquisição de direito a férias, o período compreendido entre a data daposse e o último dia do ano em que esta houver ocorrido.

Art. 176. O membro do Ministério Público, quando em serviçofora da sede de exercício, para atender às despesas de locomoção,alimentação e pousada, terá direito à percepção de diárias, conformecondições e valores fixados por ato do Procurador-Geral de Justiça, asquais serão pagas por adiantamento ou na folha de pagamentoseguinte ao mês em que realizou a atividade.

Art. 189. Não gozarão férias coletivas, mas terão direito,anualmente, a 60 (sessenta) dias de férias individuais, os Promotoresde Justiça Substitutos.

Art. 190. O Procurador-Geral de Justiça organizará a escala deférias individuais, conciliando as exigências do serviço com as neces-sidades dos interessados.

Art. 177. O membro do Ministério Público, pelo exercíciocumulativo de cargos ou funções de execução (art. 173, VII), perceberáuma gratificação correspondente a 15% (quinze por cento), incidentesobre o subsídio, salvo no caso de designação para atuar perante asTurmas de Recursos, hipótese em que o valor será fixado por ato doProcurador-Geral de Justiça, respeitado aquele limite.

Art. 191. Ao entrar em gozo de férias, o membro do MinistérioPúblico informará ao Procurador-Geral de Justiça e ao Corregedor-Geral doMinistério Público o endereço onde poderá ser encontrado e, ao reassumir oexercício de seu cargo, dar-lhes-á ciência do fato.

Art. 192. Por necessidade do serviço, o Procurador-Geral deJustiça poderá indeferir as férias ou determinar que qualquer membrodo Ministério Público em férias reassuma, imediatamente, o exercíciode seu cargo.

Art. 178. O Procurador-Geral de Justiça, o Corregedor-Geral doMinistério Público e o Subprocurador-Geral de Justiça perceberãogratificação especial correspondente, respectivamente, a 20% (vinte porcento), 15% (quinze por cento) e 15% (quinze por cento), dos venci-mentos ou subsídio. Parágrafo único. As férias que, por necessidade de serviço ou

qualquer outro motivo justo devidamente comprovado, tiverem seu gozoindeferido ou suspenso, serão gozadas no mês subsequente ao doindeferimento ou da suspensão ou anotadas para gozo oportuno, arequerimento do interessado.

Art. 179. Ao membro do Ministério Público investido emcargos de confiança ou funções de direção, chefia, coordenação ouassessoramento, junto aos órgãos da Administração Superior eAuxiliares e à Coordenadoria de Recursos, é devida uma gratificaçãopelo seu exercício, correspondente a 10% (dez por cento) dos venci-mentos ou subsídio.

Art. 193. Independentemente de solicitação, as férias serãoremuneradas com acréscimo de um terço da remuneração global domembro do Ministério Público, referente ao mês do pagamento.Art. 180. A hora-aula será devida ao membro do Ministério

Público que for designado para proferir aula no Centro de Estudos eAperfeiçoamento Funcional ou em entidades com este conveniadas.

Seção VDas Licenças

Art. 194. Conceder-se-á licença:Parágrafo único. O valor da hora-aula será fixado por ato doProcurador-Geral de Justiça. I - para tratamento de saúde;

II - por motivo de doença em pessoa da família;Art. 181. O membro do Ministério Público, pela participaçãoem Comissão de Concurso de ingresso na carreira, inclusive nacondição de secretário, fará jus a uma gratificação especial a serarbitrada pelo Procurador-Geral de Justiça, a qual terá como limitemáximo o vencimento básico ou o subsídio do cargo de Promotor deJustiça Substituto.

III - à gestante, de 120 (cento e vinte) dias;IV - paternidade, de até 20 (vinte) dias;V - em caráter especial;VI - para casamento, até 8 (oito) dias;VII - por luto, em virtude de falecimento do cônjuge ou compa-

nheiro, ascendente, descendente, enteados, irmãos, sogros, nora,genro, padrasto e madrasta, até 8 (oito) dias;Parágrafo único. A gratificação de que trata o caput estende-

se ao representante da Ordem dos Advogados do Brasil indicado paracompor a Comissão de Concurso de Ingresso na Carreira do MinistérioPúblico, nos termos do art. 129, § 3º, da Constituição Federal.

VIII - licença-prêmio, nos termos do art. 201 desta LeiComplementar;

IX - por adoção; eArt. 182. Ao cônjuge sobrevivente e, em sua falta, aos

herdeiros ou dependentes de membro do Ministério Público, ainda queaposentado ou em disponibilidade, será pago auxílio-funeral em impor-tância igual a 1 (um) mês de vencimento, subsídio ou proventospercebidos pelo falecido.

X - em outros casos previstos na lei.Art. 195. A licença para tratamento de saúde por prazo

superior a 30 (trinta) dias, bem como as prorrogações que importemem licença por período ininterrupto, também superior a 30 (trinta) dias,dependem de inspeção pela junta médica oficial.

Art. 183. À família do membro do Ministério Público quefalecer no serviço ativo será devido, no prazo de 1 (um) ano, contado doóbito, o transporte do mobiliário para a localidade em que pretendafixar residência no Estado de Santa Catarina.

§ 1º Se o membro do Ministério Público estiver emtratamento de saúde fora do Estado, o laudo poderá ser da juntamédica que o assistir.

§ 2º Findo o prazo da licença, o licenciado será submetido àinspeção médica oficial, que concluirá pela volta ao serviço, pelaprorrogação da licença ou pela aposentadoria.

Seção IIIDos Proventos da Aposentadoria e da Pensão por Morte

Art. 184. Os proventos da aposentadoria serão revistos namesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar aremuneração dos membros do Ministério Público em atividade, sendotambém estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagensposteriormente concedidos àqueles, inclusive quando decorrentes detransformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu aaposentadoria.

Art. 196. O membro do Ministério Público que, acidentado emserviço, necessitar de tratamento especializado, não disponível eminstituição pública do Estado, poderá ser tratado em instituição privada,à conta de recursos públicos, desde que o tratamento sejarecomendado por junta médica oficial.

§ 1º Configura acidente em serviço o dano físico ou mental quese relacione, mediata ou imediatamente, com as funções exercidas.

Parágrafo único. Os proventos dos membros do MinistérioPúblico aposentados serão pagos na mesma data em que o forem osvencimentos ou subsídios dos membros em atividade, figurando emfolha de pagamento elaborada pelo Ministério Público.

§ 2º Equipara-se ao acidente em serviço o dano decorrentede agressão não provocada e sofrida no exercício funcional, bem comoo dano sofrido em trânsito a ele pertinente.

§ 3º A prova do acidente deverá ser feita no prazo de 10(dez) dias, contado de sua ocorrência, prorrogável quando ascircunstâncias o exigirem.

Art. 185. A pensão por morte, igual à totalidade dos venci-mentos, subsídios ou proventos percebidos pelos membros ematividade ou inatividade do Ministério Público, será reajustada namesma data e proporção daqueles.

Art. 197. O membro do Ministério Público que, após doisanos contínuos de licença para tratamento de saúde, não for consi-derado apto para retornar ao serviço, conforme perícia médica oficial,será aposentado compulsoriamente por invalidez.

Parágrafo único. A pensão obrigatória não impedirá apercepção de benefícios decorrentes de contribuição voluntária paraqualquer entidade de previdência. Art. 198. A licença por motivo de doença em pessoa da

família, assim considerando-se os relacionados no inciso VII do art.194 desta Lei Complementar, será precedida de exame por médico ou

Art. 186. Para os fins deste Capítulo, equiparam-se oscompanheiros aos cônjuges, nos termos da lei.

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40 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

junta médica oficial, somente sendo deferida se a assistência direta domembro do Ministério Público for indispensável e não puder ser dadasimultaneamente com o exercício do cargo.

c) cargo ou função de confiança nos órgãos de Administraçãoe Auxiliares do Ministério Público.

VII - exercer o cargo de presidente da entidade de repre-sentação de classe do Ministério Público;Parágrafo único. A licença a que se refere este artigo será

concedida até 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogada por igual prazo. VIII - exercer outro cargo, emprego ou função, de nívelequivalente ou superior, observado o art. 29, § 3º, do Ato dasDisposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal;

Art. 199. Na licença à gestante serão observadas asseguintes condições:

IX - exercer cargo eletivo nos casos previstos em lei ou a elesconcorrer, observados os prazos de desincompatibilização previstos nalei eleitoral;

I - poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação,salvo antecipação por prescrição médica;

II - no caso de nascimento prematuro, a licença terá início apartir do parto; § 1º Aos membros do Ministério Público que hajam

ingressado na carreira a partir de 5 de outubro de 1988 é vedadoconcorrer a mandato eletivo.

III - no caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias doevento, a mãe será submetida a exame médico e, se julgada apta,reassumirá as suas funções; e § 2º Os afastamentos previstos neste artigo somente

ocorrerão após a expedição do competente ato do Procurador-Geral deJustiça, observado, quanto aos incisos I e VIII, o procedimentoestabelecido nos incisos IV e XXII do art. 35 desta Lei Complementar.

IV - em caso de aborto atestado por médico oficial, a licençadar-se-á por 30 (trinta) dias, a partir da sua ocorrência.

§ 1º A licença à gestante de que trata o caput pode prorroga-se por 60 (sessenta) dias além do prazo fixado no art. 194, inciso III,desta Lei Complementar.

§ 3º Os afastamentos dar-se-ão sem prejuízo dos venci-mentos e demais vantagens do cargo, salvo nos casos dos incisos VIIIe IX deste artigo, se o membro do Ministério Público optar pelos venci-mentos do cargo, emprego ou função que venha a exercer.

§ 2º A prorrogação de que trata o parágrafo anterior não éautomática, dependendo de requerimento a ser subscrito pelalicenciada antes do dia previsto para o término da licença em curso. § 4º O período de afastamento será considerado de efetivo

exercício para todos os efeitos legais, exceto para:§ 3º A licença e a respectiva prorrogação referidas nos §§ 1º e 2ºsão garantidas também à Procuradora de Justiça ou à Promotora de Justiçaque adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança.

I - vitaliciamento;II - remoção ou promoção por merecimento, nos casos dos

incisos VIII e IX deste artigo; eArt. 200. Conceder-se-á, a critério do Procurador-Geral deJustiça, licença especial, não remunerada, para tratamento deassuntos particulares, pelo prazo máximo de 2 (dois) anos.

III - concorrer a cargo eletivo, no caso do inciso IX, “a”,deste artigo.

§ 5º Durante o estágio probatório só será permitidoafastamento nos casos dos incisos III e IV deste artigo.

Art. 201. Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, omembro do Ministério Público fará jus a 3 (três) meses de licença-prêmio.

Art. 208. Os afastamentos previstos nos incisos I e II doartigo 207 desta Lei Complementar observarão as seguintes normas:

§ 1º Não se concederá licença-prêmio a quem, durante operíodo aquisitivo, sofrer penalidade disciplinar de suspensão ou tivergozado a licença prevista no artigo 200 desta Lei Complementar. I - contar o interessado, no mínimo, 5 (cinco) anos de

exercício na carreira;§ 2º A licença-prêmio poderá ser deferida em parcelasmensais, aplicando-se-lhe o disposto no art. 192 desta LeiComplementar.

II - o pedido de afastamento conterá minuciosa justificação desua conveniência;

III - o interessado deverá comprovar a frequência e oaproveitamento no curso ou seminário realizado;

Art. 202. Pela adoção ou obtenção de guarda judicial decriança de até 5 (cinco) anos de idade, o prazo da licença do adotanteou detentor da guarda será de 30 (trinta) dias, contados da data doevento, podendo ser prorrogado por igual período, em caso decomprovada necessidade.

IV - ressalvada a hipótese de ressarcimento do que houverrecebido a título de vencimentos, subsídios e vantagens, não seráconcedida exoneração ou licença para tratar de interesse particularantes de decorrido período igual ao do afastamento; eArt. 203. Ressalvado o disposto no inciso V do art. 194 desta

Lei Complementar, o membro do Ministério Público licenciadoperceberá vencimentos ou subsídios integrais.

V - o Conselho Superior do Ministério Público expedirá normasdisciplinando a forma pela qual, obrigatoriamente, o membro doMinistério Público, uma vez concluído o curso ou seminário, realizará adifusão, entre os demais membros da Instituição, dos conhecimentosque houver adquirido.

Art. 204. O membro do Ministério Público que entrar em gozode licença fará a comunicação de que trata o art. 191 desta LeiComplementar.

CAPÍTULO IIIArt. 205. As licenças serão concedidas pelo Procurador-Geralde Justiça. DAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS

Art. 209. Os membros do Ministério Público sujeitam-se aregime jurídico especial, gozam de independência no exercício de suasfunções e têm as seguintes garantias:

Parágrafo único. As licenças do Procurador-Geral de Justiçaserão concedidas pelo seu substituto legal.

Art. 206. O membro do Ministério Público licenciado não podeexercer qualquer de suas funções. I - vitaliciedade, após 2 (dois) anos de efetivo exercício, não

podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;§ 1º Ressalvadas as hipóteses previstas nos incisos V e VIIIdo art. 194 desta Lei Complementar e outras exceções previstas emlei, o membro do Ministério Público licenciado também não poderáexercer qualquer outra função pública ou particular.

II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público,mediante decisão do Conselho Superior do Ministério Público, por votode dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa; e

III - irredutibilidade de vencimentos ou subsídios, observado,quanto à remuneração, o disposto na Constituição Federal.

§ 2º Salvo contraindicação médica, o membro do MinistérioPúblico licenciado poderá oficiar nos autos que tiver recebido, comvista, antes da licença. Art. 210. Os membros do Ministério Público, ainda que afas-

tados das funções, nas infrações penais comuns e de responsabi-lidade, serão processados e julgados originariamente pelo Tribunal deJustiça do Estado de Santa Catarina, ressalvada exceção de ordemconstitucional.

Seção VIDos Afastamentos

Art. 207. O membro do Ministério Público pode se afastar doexercício de suas funções para:

Parágrafo único. Nos crimes de responsabilidade, oProcurador-Geral de Justiça será processado e julgado pela AssembleiaLegislativa, nos termos do art. 40, inciso XXI, da Constituição Estadual.

I - frequentar curso ou seminário de aperfeiçoamento eestudo, no País ou no exterior, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

II - elaborar e apresentar dissertação conclusiva de cursos de pós-graduação em nível de mestrado, doutorado ou pós-doutorado, pelo prazo de6 (seis) meses, prorrogável por no máximo mais 3 (três) meses;

Art. 211. Quando, no curso de investigação, houver indício deprática de infração penal por parte de membro do Ministério Público, aautoridade policial civil ou militar remeterá imediatamente osrespectivos autos ao Procurador-Geral de Justiça, a quem competirá darprosseguimento à apuração do fato.

III - comparecer a seminários ou congressos, no País ou exterior;IV - ministrar cursos e seminários destinados ao

aperfeiçoamento dos membros da Instituição;Art. 212. Os membros do Ministério Público, na ativa ou

aposentados, terão carteira funcional, que valerá em todo o territórionacional como cédula de identidade e porte permanente de arma,independentemente de qualquer ato formal de licença ou autorização,salvo o registro da arma no órgão competente.

V - ausentar-se do País em missão oficial;VI - exercer, mediante designação do Procurador-Geral de Justiça:a) atividade de relevância para a Instituição;b) atividades em organismos estatais afetos à área de

atuação do Ministério Público; e

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 4 1

§ 1º Por representação do Procurador-Geral de Justiça aoConselho Superior do Ministério Público, o porte de arma poderá sercassado quando qualquer membro do Ministério Público se utilizar daprerrogativa em circunstâncias que acarretem prejuízo ao prestígio ou àdignidade da Instituição.

TÍTULO IVDO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO IDA FISCALIZAÇÃO DA ATIVIDADE FUNCIONAL E DA CONDUTA DOS

MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICOArt. 214. Sem prejuízo do disposto no art. 41, inciso X, desta

Lei Complementar, a atividade funcional dos Promotores de Justiçaestá sujeita à:

§ 2º O membro do Ministério Público afastado cautelarmentedas suas funções, em face de processo administrativo disciplinar ounos termos do parágrafo único do art. 154 desta Lei Complementar,sob pena de incorrer em infração disciplinar, fará a entrega da carteirafuncional ao Procurador-Geral de Justiça, só podendo reavê-la aoreassumir as suas atribuições funcionais.

I - fiscalização permanente;II - inspeção ou vistoria;III - correição ordinária; eIV - correição extraordinária.

Art. 213. Constituem prerrogativas dos membros do MinistérioPúblico, além de outras asseguradas pela Constituição e pelas leis:

Parágrafo único. Qualquer pessoa poderá reclamar aoProcurador-Geral de Justiça e ao Corregedor-Geral do Ministério Públicosobre abusos, erros, omissões ou conduta incompatível dos membrosdo Ministério Público.

I - ser ouvido, como testemunha ou ofendido, em qualquerprocesso ou inquérito, em dia, hora ou local previamente ajustado como Juiz ou autoridade competente; Art. 215. A fiscalização permanente será procedida pelos

Procuradores de Justiça ao examinar os autos em que devam oficiar.II - estar sujeito à intimação ou convocação para compareci-mento, somente se expedida pela autoridade judiciária ou por órgão daAdministração Superior do Ministério Público competente, ressalvadasas hipóteses constitucionais;

Parágrafo único. O Corregedor-Geral do Ministério Público, deofício ou à vista das informações enviadas pelos Procuradores deJustiça, quando for o caso, fará aos Promotores de Justiça, oralmenteou por escrito, em caráter reservado, as recomendações ouobservações que julgar cabíveis, dando-lhes ciência dos elogios emandando consignar em seus assentamentos as devidas anotações.

III - ser preso somente por ordem judicial escrita, salvo emflagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade, sob pena deresponsabilidade, fará de imediato a comunicação e a apresentação domembro do Ministério Público ao Procurador-Geral de Justiça; Art. 216. As vistorias serão realizadas em caráter informal

pelo Corregedor-Geral do Ministério Público ou por seus Assessores,aplicando-se, no que couber, o parágrafo único do artigo 215 desta LeiComplementar.

IV - ser custodiado ou recolhido à prisão domiciliar ou à salade Estado Maior, por ordem e à disposição do Tribunal competente,quando sujeito à prisão antes do julgamento final, e à dependênciaseparada no estabelecimento em que houver de ser cumprida a pena;

Art. 217. A correição ordinária deve ser efetuadapessoalmente pelo Corregedor-Geral do Ministério Público, para verificara regularidade do serviço, a eficiência e a pontualidade dos membrosdo Ministério Público no exercício de suas funções, o cumprimento dasobrigações legais e das determinações da Procuradoria-Geral de Justiçae da Corregedoria-Geral do Ministério Público, bem como sua partici-pação em atividades comunitárias, prevenindo ou dirimindo conflitos,participando de reuniões, palestras, audiências públicas e vistoriais, esua contribuição para a consecução dos objetivos definidos pelaAdministração Superior do Ministério Público.

V - ter assegurado o direito de acesso, retificação ecomplementação dos dados e informações relativos à sua pessoa,existentes nos órgãos da Instituição, mediante requerimento dirigido,conforme o assunto, ao Procurador-Geral de Justiça ou ao Corregedor-Geral do Ministério Público;

VI - receber o mesmo tratamento jurídico protocolardispensado aos membros do Poder Judiciário perante os quais oficiem;

VII - ingressar e transitar livremente:Art. 218. A correição extraordinária deve ser realizada

pessoalmente pelo Corregedor-Geral do Ministério Público, de ofício, porrecomendação do Procurador-Geral de Justiça, do Colégio deProcuradores de Justiça ou do Conselho Superior do Ministério Público,para a imediata apuração de:

a) nas salas de sessões de Tribunais, mesmo além dasdependências que lhes sejam especialmente reservadas; e

b) nas dependências que lhes estiverem destinadas nosedifícios de Fóruns e Tribunais perante os quais servirem, e tambémnas salas de audiência, secretarias, cartórios, tabelionatos, ofícios dejustiça, inclusive dos registros públicos, nas delegacias de polícia eestabelecimentos de internação coletiva.

I - abusos, erros ou omissões que incompatibilizem omembro do Ministério Público para o exercício do cargo ou função;

II - atos que comprometam o prestígio ou dignidade daInstituição; e

VIII - usar as vestes talares e as insígnias e distintivosprivativos do Ministério Público, de acordo com os modelos oficiais;

III - descumprimento do dever funcional ou procedimento incorreto.IX - tomar assento contíguo à direita e no mesmo plano dos juízesde primeira instância ou do Presidente do Tribunal, Seção, Grupo ou Turma;

Art. 219. A partir das correições realizadas, o Corregedor-Geral do Ministério Público deve elaborar relatório circunstanciado,mencionando os fatos observados, as providências adotadas, ainda, epropondo as de caráter disciplinar ou administrativo que excedam suasatribuições, bem como informar sobre os aspectos moral, intelectual efuncional dos Promotores de Justiça.

X - ter vista dos autos após distribuição às Turmas ouCâmaras, intervir nas sessões de julgamento, para sustentação oral oupara esclarecer matéria de fato ou que julgue relevante;

XI - receber intimação pessoal em qualquer processo e graude jurisdição, por meio dos autos com vista; Parágrafo único. O relatório da correição extraordinária deve

ser levado ao conhecimento do órgão da Administração Superior que atenha recomendado.

XII - examinar, em qualquer juízo ou Tribunal, autos deprocessos findos ou em andamento, ainda que conclusos amagistrado, podendo copiar peças e tomar apontamentos; Art. 220. Com base nas observações feitas nas correições, o

Corregedor-Geral do Ministério Público, ouvidos o Procurador-Geral deJustiça e o Conselho Superior do Ministério Público, poderá baixarinstruções aos Promotores de Justiça.

XIII - examinar, em qualquer repartição policial, autos deflagrantes ou inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusosà autoridade policial, podendo copiar peças e tomar apontamentos;

Art. 221. Sempre que em correição ou vistoria verificar aviolação dos deveres impostos aos membros do Ministério Público, oCorregedor-Geral do Ministério Público deve tomar notas reservadas do quecoligir no exame de autos, livros, papéis e das informações que obtiver,determinando a instauração do procedimento disciplinar adequado.

XIV - ter acesso ao indiciado preso a qualquer momento,mesmo quando decretada a sua incomunicabilidade e, bem assim, aadolescente internado ou em cumprimento de qualquer medidasócioeducativa;

XV - ter acesso livre a qualquer recinto público ou privado,ressalvada a garantia constitucional de inviolabilidade de domicílio;

Art. 222. A atividade funcional dos Procuradores de Justiçaserá fiscalizada por meio de inspeção nas Procuradorias de Justiça.

Art. 223. O Corregedor-Geral do Ministério Público, porrecomendação do Colégio de Procuradores de Justiça, pode realizarinspeção nas Procuradorias de Justiça.

XVI - requisitar informações ou diligências de qualquer órgãopúblico ou privado;

XVII - obter, sem despesa, a realização de buscas e fornecimentode certidões dos cartórios ou de quaisquer outras repartições públicas; e Parágrafo único. Para o trabalho de inspeção, o Corregedor-

Geral do Ministério Público deve ser acompanhado por uma comissãoformada por 3 (três) Procuradores de Justiça, por ele indicados ereferendados pelo Colégio de Procuradores de Justiça.

XVIII - não ser indiciado em inquérito policial, observado odisposto no art. 211 desta Lei Complementar.

Parágrafo único. Os membros do Ministério Público aposen-tados não perdem as prerrogativas enumeradas nos incisos IV e Vdeste artigo, bem como a prevista no art. 210 desta Lei Complementar,se o fato ocorreu quando no exercício da função.

Art. 224. A inspeção dirá respeito somente à regularidadeadministrativa dos serviços de distribuição e devolução de processos,da qual o Corregedor-Geral do Ministério Público deve elaborar relatório,remetendo-o ao Colégio de Procuradores de Justiça.

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42 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

CAPÍTULO II CAPÍTULO IIIDAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES E DAS PENALIDADES DO PROCESSO DISCIPLINARArt. 225. Constituem infrações disciplinares: Seção II - violação de vedação constitucional ou legal; Disposições PreliminaresII - acumulação proibida de cargo ou função pública; Art. 239. A apuração das infrações disciplinares deve ser

feita mediante:III - abandono de cargo por prazo superior a 30 (trinta) dias;IV - lesão aos cofres públicos, dilapidação do patrimônio

público ou de bens confiados à sua guarda;I - processo administrativo sumário, quando cabíveis as

penas de advertência, censura e suspensão inferior a 45 (quarenta ecinco) dias; eV - cometimento de crimes praticados com abuso de poder ou

contra a administração e a fé pública; e II - progresso administrativo ordinário, quando cabíveis aspenas de suspensão de 45 (quarenta e cinco) a 90 (noventa) dias, decassação da disponibilidade ou da aposentadoria e de demissão.

VI - descumprimento de dever funcional previsto no art. 165desta Lei Complementar.

Art. 226. Os membros do Ministério Público são passíveisdas seguintes sanções disciplinares:

Parágrafo único. O processo administrativo pode serprecedido de sindicância, de caráter simplesmente investigatório,quando não houver elementos suficientes para concluir pela ocorrênciade infração ou de sua autoria.

I - advertência;II - censura;III - suspensão inferior a 45 (quarenta e cinco) dias; Art. 240. Compete ao Corregedor-Geral do Ministério Público

a instauração de sindicância ou processo administrativo:IV - suspensão de 45 (quarenta e cinco) a 90 (noventa) dias;V - cassação da disponibilidade ou da aposentadoria; e I - de ofício; eVI - demissão. II - por provocação do Procurador-Geral de Justiça, do Colégio de

Procuradores de Justiça ou do Conselho Superior do Ministério Público.Art. 227. Compete ao Procurador-Geral de Justiça aplicar as

sanções previstas nos incisos I e II do art. 226 desta LeiComplementar, quando o infrator for Procurador de Justiça e, emqualquer caso, as previstas nos seus incisos III, IV, V e VI.

§ 1º Quando o infrator for Procurador de Justiça, oCorregedor-Geral do Ministério Público, desde que autorizado peloColégio de Procuradores de Justiça, deve instaurar e presidir o procedi-mento, que seguirá, conforme o caso, o disposto na seção III ou IVdeste Capítulo, sempre acompanhado por 3 (três) Procuradores deJustiça, indicados por aquele órgão colegiado.

Art. 228. Compete ao Corregedor-Geral do Ministério Públicoaplicar as sanções disciplinares previstas nos incisos I e II do art. 226desta Lei Complementar, quando o infrator for Promotor de Justiça.

Art. 229. As penas de advertência, censura ou suspensãoinferior a 45 (quarenta e cinco) dias serão aplicadas no caso dedescumprimento de dever funcional, conforme a natureza e a gravidadeda infração, as circunstâncias em que foi praticada, os danos que delaresultaram ao serviço, a terceiro, à dignidade da Instituição ou daJustiça e os antecedentes do infrator.

§ 2º Encerrada a instrução, em caso de sindicância, processoadministrativo sumário ou ordinário contra Procurador de Justiça, oCorregedor-Geral do Ministério Público deve elaborar relatóriocircunstanciado e conclusivo, encaminhando os autos ao Procurador-Geral de Justiça.

Art. 230. A pena de suspensão, de 45 (quarenta e cinco) a90 (noventa) dias, será aplicada em caso de inobservância dasvedações previstas no art. 166 desta Lei Complementar, com exceçãodo exercício da advocacia, em face do disposto no inciso II de seu art.153 desta Lei Complementar.

Art. 241. Ressalvada a hipótese do parágrafo único do art.233 desta Lei Complementar, durante a sindicância ou o processoadministrativo, o Procurador-Geral de Justiça, por solicitação doCorregedor-Geral do Ministério Público e ouvido o Conselho Superior doMinistério Público, pode afastar o sindicado ou o indiciado do exercíciodo cargo, sem prejuízo de seus vencimentos ou subsídios e vantagens.Art. 231. Enquanto perdurar, a suspensão acarretará a perda

dos direitos e vantagens decorrentes do exercício do cargo, nãopodendo ter início durante as férias ou licenças do infrator.

Parágrafo único. O afastamento dar-se-á por decisãofundamentada na conveniência do serviço, para apuração dos fatos,para assegurar a normalidade dos serviços ou a tranquilidade pública, enão excederá a 60 (sessenta) dias, podendo, excepcionalmente, serprorrogado por igual período.

Art. 232. A pena de cassação da disponibilidade ou daaposentadoria será aplicada nos casos de falta passível de perda docargo ou demissão, praticada quando no exercício do cargo ou função.

Art. 233. A pena de demissão será aplicada ao membro nãovitalício do Ministério Público, nos casos previstos no art. 153 desta LeiComplementar.

Art. 242. No processo administrativo fica assegurada aosmembros do Ministério Público ampla defesa, na forma desta LeiComplementar, exercida pelo próprio indiciado, por procurador oudefensor, os quais serão intimados dos atos e termos do procedimentopessoalmente ou, havendo motivo justificado, por publicação no DiárioOficial Eletrônico do Ministério Público.

Parágrafo único. Instaurado o processo administrativodisciplinar ordinário, o membro do Ministério Público não vitalício ficaráautomaticamente suspenso do exercício funcional, até definitivojulgamento, sem prejuízo dos vencimentos ou subsídios. Art. 243. Dos atos, termos e documentos principais da

sindicância e do processo administrativo serão extraídas cópias, queformarão autos suplementares.

Art. 234. Prescreve a punibilidade:I - em 2 (dois) anos das faltas puníveis com as penas de

advertência, censura e suspensão; eArt. 244. Os autos de sindicância e de processos

administrativos findados serão arquivados na Corregedoria-Geral doMinistério Público.

II - em 4 (quatro) anos das faltas puníveis com as penas dedemissão e cassação da disponibilidade e da aposentadoria.

§ 1º A falta também definida como crime prescreverájuntamente com a ação penal. Art. 245. Aplicam-se subsidiariamente ao processo disciplinar

as normas do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado, doEstatuto dos Funcionários Públicos Civis da União e do Código deProcesso Penal.

§ 2º A prescrição começa a correr:I - do dia em que a falta tiver sido cometida; eII - do dia em que tenha cessado a continuação ou

permanência, nas faltas continuadas ou permanentes. Seção IIDa Sindicância§ 3º Interrompe-se o prazo da prescrição pela expedição da

portaria instauradora do processo administrativo e pela decisão deste. Art. 246. A sindicância, ressalvada a hipótese do § 1º do art.240 desta Lei Complementar, deve ser processada na Corregedoria-Geral do Ministério Público e terá como sindicante o Corregedor-Geraldo Ministério Público.

Art. 235. As decisões referentes à imposição de penadisciplinar constarão do prontuário do infrator, com menção dos fatosque lhe deram causa.

§ 1º O Corregedor-Geral do Ministério Público pode delegar asfunções de sindicante a 1 (um) ou mais membros do Ministério Públicointegrantes de sua assessoria.

Parágrafo único. Decorridos 5 (cinco) anos da imposição dasanção disciplinar, sem cometimento de nova infração, não maispoderá ela ser considerada em prejuízo do infrator, inclusive para efeitode reincidência. § 2º O Corregedor-Geral do Ministério Público pode solicitar

ao Procurador-Geral de Justiça a designação de membros do MinistérioPúblico, de categoria funcional igual ou superior a do sindicado, paraauxiliar nos trabalhos.

Art. 236. As decisões definitivas referentes à imposição depena disciplinar, salvo as de advertência e de censura, serãopublicadas no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público.

§ 3º Da instalação dos trabalhos lavrar-se-á ata resumida.Art. 237. Somente ao infrator poderá ser fornecida certidãorelativa à imposição das penas de advertência e de censura, salvo sefor fundamentadamente requerida para defesa de direitos e esclareci-mento de situações de interesse pessoal.

§ 4º A sindicância terá caráter reservado e deve estarconcluída dentro de 30 (trinta) dias, a contar da instalação dostrabalhos, prorrogáveis por igual prazo, mediante despachofundamentado do sindicante.Art. 238. Pelo exercício irregular da função pública, o membro

do Ministério Público responde penal, civil e administrativamente,observado, neste caso, o que dispõe a Constituição Federal.

Art. 247. Colhidos os elementos necessários à comprovaçãodo fato e da autoria, deve ser imediatamente ouvido o sindicado.

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 4 3

Art. 248. Cumprido o disposto no art. 247 desta LeiComplementar, o sindicante, em 10 (dez) dias, deve elaborar relatório,em que deve proceder ao exame e os elementos da sindicância econcluir pela instauração de processo administrativo ou pelo seuarquivamento.

Art. 255. Esgotado o prazo de que trata o art. 254 desta LeiComplementar, o Corregedor-Geral do Ministério Público terá prazo de15 (quinze) dias para proferir decisão ou, na hipótese do § 2º do art.240 desta Lei Complementar, elaborar relatório conclusivo,encaminhando os autos ao Procurador-Geral de Justiça.

Parágrafo único. Se na sindicância ficarem apurados fatosque recomendem a disponibilidade ou a remoção compulsória, este e aquelepor interesse público, o Corregedor-Geral do Ministério Público deve repre-sentar para esse fim ao Conselho Superior do Ministério Público.

Art. 256. O processo deve ser concluído em 90 (noventa)dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta) dias.

Art. 257. O indiciado será intimado pessoalmente da decisão,pelo Secretário da Corregedoria-Geral do Ministério Público, salvo se forrevel ou furtar-se à intimação, casos em que deve ser feita porpublicação no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público.

Seção IIIDo Processo Administrativo Sumário

Art. 249. O processo administrativo sumário, para aplicaçãodas sanções disciplinares indicadas no art. 226, incisos I, II e III, destaLei Complementar, é instaurado e conduzido pelo Corregedor-Geral doMinistério Público, observado, quando se tratar de Procurador deJustiça, o disposto no § 1º do seu art. 240.

Seção IVDo Processo Administrativo Ordinário

Art. 258. O processo administrativo ordinário para a apuraçãode infrações punidas com as penas de suspensão de 45 (quarenta ecinco) a 90 (noventa) dias, de cassação da disponibilidade ou daaposentadoria, e demissão, deve ser instaurado e presidido peloCorregedor-Geral do Ministério Público, observado, quando se tratar deProcurador de Justiça, o disposto no § 1º do art. 240 desta LeiComplementar.

Parágrafo único. O Corregedor-Geral do Ministério Públicopode delegar os atos instrutórios a um ou mais assessores, bem comodesignar servidores para secretariar os trabalhos.

Art. 250. A portaria de instauração deve conter a qualificaçãodo indiciado, a exposição dos fatos imputados e a previsão legalsancionadora, e será instruída com a sindicância, se houver, ou com oselementos de provas existentes.

Art. 259. A portaria de instauração deve conter a qualificaçãodo indiciado, a exposição circunstanciada dos fatos a ele imputados e aprevisão legal sancionadora, indicando as provas e diligências neces-sárias à comprovação dos fatos e da sua autoria, designando a datapara realização do interrogatório do indiciado e determinando a suacitação, sendo instruída com a sindicância, se houver, ou com oselementos de provas já existentes.

Art. 251. Compromissado o secretário, e autuadas asportarias e a sindicância e os documentos que as acompanham, oCorregedor-Geral do Ministério Público deve deliberar sobre a realizaçãode provas e diligências necessárias à comprovação dos fatos e da suaautoria, bem como designará a data para a audiência de instrução, emque serão ouvidos o indiciado e as testemunhas arroladas pelaacusação e pela defesa, até o máximo de 3 (três) para cada 1 (uma).

Parágrafo único. Na portaria podem ser arroladas até 8 (oito)testemunhas.

Art. 260. A citação do indiciado, realizada pelo Secretário daCorregedoria-Geral do Ministério Público, deve ser pessoal, com antece-dência mínima de 5 (cinco) dias da data do interrogatório, sendo-lheentregue cópia da portaria de instauração do processo.

§ 1º O Corregedor-Geral do Ministério Público, na audiênciareferida neste artigo, pode ouvir o denunciante se entender que a suarepresentação não contém suficiente exposição dos fatos.

§ 2º O indiciado será, desde logo, citado da acusação, peloSecretário da Corregedoria-Geral do Ministério Público, recebendo cópiada portaria e do despacho referido neste artigo.

§ 1º Se o indiciado não for encontrado ou furtar-se à citação,será citado por aviso publicado no Diário Oficial Eletrônico do MinistérioPúblico, no prazo de 10 (dez) dias.

§ 3º No prazo de 10 (dez) dias contados da citação, oindiciado, pessoalmente ou por procurador, poderá apresentar defesa,com o rol de testemunhas, oferecendo e especificando as provas quepretenda produzir.

§ 2º Se o indiciado não atender à citação, será declaradorevel, designando-se defensor dentre os membros do MinistérioPúblico, de categoria igual ou superior, o qual não pode escusar-se daincumbência, sem justo motivo, sob pena de advertência.

§ 4º Se o indiciado não for encontrado ou furtar-se à citação,será citado por aviso publicado no Diário Oficial Eletrônico do MinistérioPúblico, no prazo de 3 (três) dias.

§ 3º O indiciado, depois de citado, não pode, sob penade prosseguir o processo à sua revelia, deixar de comparecer, semjusto motivo, aos atos processuais para os quais tenha sidoregularmente intimado.§ 5º Se o indiciado não atender à citação, será declarado

revel, designando-se defensor dentre os membros do MinistérioPúblico, de categoria igual ou superior, o qual não pode escusar-se daincumbência, sem justo motivo, sob pena de advertência.

§ 4º A todo tempo, o indiciado revel pode assumir a suadefesa, caso em que o defensor que lhe houver sido nomeado ficarádispensado de oficiar no processo.

§ 6º O procurador ou defensor terá vista dos autos naCorregedoria-Geral do Ministério Público, podendo retirá-los, mediantecarga, durante o prazo de defesa prévia.

Art. 261. O indiciado será interrogado sobre os fatosconstantes da portaria, lavrando-se o respectivo termo.

Art. 262. O indiciado terá o prazo de 5 (cinco) dias, contadodo interrogatório, para apresentar defesa prévia, oferecer e especificarprovas, podendo arrolar até 8 (oito) testemunhas.

§ 7º O Corregedor-Geral do Ministério Público deve determinara intimação das testemunhas de acusação e de defesa, salvo se,quanto às últimas, houver expressa dispensa na defesa prévia.

Parágrafo único. No prazo da defesa prévia, os autos poderãoser retirados mediante carga.

§ 8º O Corregedor-Geral do Ministério Público pode indeferirprovas impertinentes ou que tenham intuito meramente protelatório.

Art. 263. Findo o prazo para defesa prévia, o Corregedor-Geraldo Ministério Público deve designar data para audiência de instrução,podendo indeferir fundamentadamente as provas desnecessárias,impertinentes ou que tiverem intuito protelatório.

§ 9º O indiciado, depois de citado, não poderá, sob penade prosseguir o processo à sua revelia, deixar de comparecer, semjusto motivo, aos atos processuais para os quais tenha sidoregularmente intimado.

Art. 264. O indiciado e seu procurador ou defensor devem serintimados pessoalmente de todos os atos e termos do processo, comantecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, quando não oforem em audiência.

§ 10. A todo tempo, o indiciado revel pode assumir a suadefesa, caso em que o defensor que lhe houver sido nomeado ficarádispensado de oficiar no processo.

§ 11. Na hipótese do § 1º do art. 240 desta LeiComplementar, será facultado ao Procurador-Geral de Justiça intervirem todos os atos do processo administrativo sumário, podendo,inclusive, dirigir reperguntas a testemunhas, ao denunciante ou aoindiciado, se este vier a ser ouvido pessoalmente.

Art. 265. Serão intimados para comparecer à audiência astestemunhas de acusação e da defesa, bem assim o indiciado e seuprocurador ou defensor.

§ 1º As testemunhas são obrigadas a comparecer àsaudiências quando regularmente intimadas e, se, injustificadamente,não o fizerem, podem ser conduzidas pela autoridade policial, medianterequisição do Corregedor-Geral do Ministério Público.

§ 12. Para o fim previsto no § 11, o Procurador-Geral deJustiça será intimado pessoalmente da data designada para a práticados atos processuais.

§ 2º As testemunhas serão inquiridas pelo Corregedor-Geraldo Ministério Público, facultado o direito de repergunta.

Art. 252. Se a autoridade processante verificar que apresença do indiciado pode influir no ânimo do denunciante ou datestemunha, de modo que prejudique a tomada do depoimento,solicitar a sua retirada, prosseguindo na inquirição com a presença deseu procurador ou de defensor nomeado para o ato, devendo, nestecaso, constar do termo a ocorrência e os motivos que a determinaram.

§ 3º Se a autoridade processante verificar que a presença doindiciado pode influir no ânimo do denunciante ou da testemunha, demodo que prejudique a tomada do depoimento, deve solicitar a suaretirada, prosseguindo na inquirição com a presença de seu procuradorou de defensor nomeado para o ato, devendo, neste caso, constar dotermo a ocorrência e os motivos que a determinaram.

Art. 253. A instrução deve ser concluída no mesmo dia, e,não sendo possível, será designada audiência em continuação, saindointimados todos os interessados. § 4º Na impossibilidade de inquirir todas as testemunhas na

mesma audiência, o Corregedor-Geral do Ministério Público poderá, desdelogo, designar tantas datas quantas forem necessárias para tal fim.

Art. 254. Concluída a instrução, o indiciado terá 10 (dez) diaspara apresentar alegações finais por escrito.

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44 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

§ 5º Será facultado ao Procurador-Geral de Justiça intervir emtodos os atos do processo administrativo ordinário, podendo, inclusive,dirigir reperguntas a testemunhas, ao denunciante ou ao indiciado, seeste vier a ser ouvido pessoalmente.

LIVRO IIIDOS FUNDOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO

TÍTULO IDO FUNDO ESPECIAL DO CENTRO DE ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO

FUNCIONAL§ 6º Para o fim previsto no § 5º, o Procurador-Geral de Justiçaserá intimado pessoalmente da data designada para a prática dos atosprocessuais.

Art. 279. O Fundo Especial do Centro de Estudos eAperfeiçoamento Funcional do Ministério Público de Santa Catarina seráconstituído da receita de:Art. 266. Encerrada a produção de provas, será concedido o

prazo de 3 (três) dias para requerimento de diligências. I - recolhimento efetuado pelos interessados nas atividadesreferidas no caput e § 1º do art. 57 desta Lei Complementar,correspondente ao valor de inscrição ou mensalidades, cuja fixaçãoserá feita pelo Conselho do Centro de Estudos, à vista da estimativa degastos a serem reembolsados; e

Parágrafo único. Transcorrido esse prazo, o Corregedor-Geraldo Ministério Público deve decidir sobre as diligências requeridas epode determinar outras que julgar necessárias.

Art. 267. Concluídas as diligências, o indiciado terá vista dosautos pelo prazo de 10 (dez) dias para oferecer alegações finais por escrito. II - rendimentos decorrentes de depósitos bancários e

aplicações financeiras, observadas as disposições legais pertinentes.Art. 268. Esgotado o prazo de que trata o art. 267 desta LeiComplementar, o Corregedor-Geral do Ministério Público, em 15(quinze) dias, deve elaborar relatório, opinando fundamentadamentesobre a absolvição ou punição, e remeterá os autos ao Procurador-Geralde Justiça, que proferirá decisão no prazo de 20 (vinte) dias.

§ 1º Os recursos a que se refere este artigo serão deposi-tados em conta especial em instituição financeira oficial, sob adenominação “Fundo Especial do Centro de Estudos e AperfeiçoamentoFuncional do Ministério Público do Estado de Santa Catarina”, cujosaldo credor, apurado em balanço de cada exercício financeiro, serátransferido para o exercício seguinte, a seu crédito.§ 1º Se o Procurador-Geral de Justiça não se considerar

habilitado a decidir, pode converter o julgamento em diligência,devolvendo os autos à Corregedoria-Geral do Ministério Público para osfins que indicar, com prazo não superior a 15 (quinze) dias.

§ 2º O Conselho do Centro de Estudos, observadas asdisposições legais pertinentes, deve estabelecer formas deacompanhamento e fiscalização quanto ao recolhimento, gestão eprestação de contas, inclusive perante o Tribunal de Contas do Estado.§ 2º Retornando os autos, o Procurador-Geral de Justiça

decidirá em 20 (vinte) dias. § 3º Os recursos do Fundo Especial destinam-se,exclusivamente, a custear as atividades do Centro de Estudos eAperfeiçoamento Funcional do Ministério Público de Santa Catarina.

Art. 269. O indiciado, em qualquer caso, será intimado dadecisão na forma prevista no art. 257 desta Lei Complementar.

§ 4º Em caso de extinção do Fundo Especial, os recursosexistentes reverterão à conta do Ministério Público.

Art. 270. O processo administrativo ordinário deve estarconcluído dentro de 120 (cento e vinte) dias, prorrogáveis por mais 60(sessenta) dias. TÍTULO II

DO FUNDO PARA RECONSTITUIÇÃO DE BENS LESADOS (FRBL)Parágrafo único. Os atos e termos, para os quais não foremfixados prazos, serão realizados dentro daqueles que o Corregedor-Geral do Ministério Público determinar.

Art. 280. O Fundo para Reconstituição de Bens Lesados(FRBL), previsto no art. 13 da Lei federal nº 7.347, de 24 de julho de1985, é instituído no Estado de Santa Catarina.

Seção V Parágrafo único. O FRBL é vinculado ao Ministério Público deSanta Catarina (MPSC) e será gerido por um Conselho Gestor,constituído na forma estabelecida neste Capítulo.

Dos RecursosArt. 271. Das decisões condenatórias proferidas pelo

Procurador-Geral de Justiça ou pelo Corregedor-Geral do MinistérioPúblico caberá recurso, com efeito suspensivo, ao Colégio deProcuradores de Justiça, que não pode agravar a punição.

CAPÍTULO IDOS OBJETIVOS DO FUNDO

Art. 281. O FRBL destina-se a ressarcir a coletividade pordanos causados ao meio ambiente, ao consumidor, à economiapopular, a bens e direitos de valor artístico, histórico, estético, turísticoe paisagístico, à ordem urbanística, à ordem econômica, ao patrimôniopúblico ou a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.

§ 1º Das decisões absolutórias proferidas pelo Procurador-Geral de Justiça caberá recurso do Corregedor-Geral do MinistérioPúblico ao Colégio de Procuradores de Justiça, sem efeito suspensivo.

§ 2º Das decisões absolutórias proferidas pelo Corregedor-Geral do Ministério Público caberá reexame necessário, sem efeitosuspensivo, pelo Colégio de Procuradores de Justiça, aos quais osautos devem ser remetidos no prazo de 3 (três) dias.

CAPÍTULO IIDAS RECEITAS

Art. 282. Constituem receitas do Fundo:I - as indenizações decorrentes de condenações e acordos

judiciais por danos causados aos bens e direitos descritos no artigoanterior e as multas aplicadas em razão do descumprimento de ordensou de cláusulas naqueles atos estabelecidas;

Art. 272. O recurso deve ser interposto pelo indiciado, seuprocurador ou defensor, ou pelo Corregedor-Geral, no prazo de 10 (dez)dias, contado da intimação da decisão, por petição dirigida aoPresidente do Colégio de Procuradores de Justiça, que deve conter,desde logo, as razões do recorrente. II - os valores decorrentes de medidas compensatórias,

quando convertidas em medidas indenizatórias, estabelecidas emacordo extrajudicial ou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e demultas pelo descumprimento de cláusulas estabelecidas nessesinstrumentos;

Art. 273. O julgamento realizar-se-á de acordo com as normasregimentais, intimando-se o recorrente da decisão, na forma do art.257 desta Lei Complementar, cabendo à Secretaria do Colégio deProcuradores de Justiça realizar a intimação. III - as doações de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou

estrangeiras;Seção VIDa Revisão do Processo Administrativo IV - os valores decorrentes de sanções administrativas

aplicadas pelo órgão estadual de defesa do consumidor;Art. 274. Admitir-se-á, a qualquer tempo, a revisão deprocesso disciplinar de que tenha resultado imposição de pena, sempreque forem alegados fatos ou circunstâncias ainda não apreciados ouvícios insanáveis do procedimento, que possam justificar, respectiva-mente, nova decisão ou anulação.

V - os rendimentos decorrentes de depósitos bancários eaplicações financeiras, observadas as disposições legais pertinentes;

VI - o valor dos honorários advocatícios fixados em açõescivis públicas interpostas e vencidas pelo Ministério Público; e

VII - as transferências orçamentárias provenientes de outrasentidades públicas.

§ 1º A simples alegação da injustiça da decisão não seráconsiderada como fundamento para a revisão.

§ 1º Os recursos referidos no inciso I deste artigo serãodestinados integralmente ao FRBL, nos termos do art. 13 da Lei federal nº7.347, de 1985, assim como aqueles previstos nos incisos III, IV, V, VI e VII.

§ 2º Não será admitida a reiteração de pedido pelo mesmofundamento.

Art. 275. A instauração do processo revisional pode serrequerida pelo próprio interessado ou, se falecido ou interdito, por seucurador, cônjuge, companheiro, ascendente, descendente ou irmão.

§ 2º Os recursos referidos no inciso II deste artigo podem serdestinados, até o limite de 50% (cinquenta por cento) do valor damedida indenizatória, ao Município onde o dano tenha ocorrido, desde queeste mantenha fundo específico, instituído por lei municipal, destinado àproteção do bem ou interesse lesado, em regular funcionamento.

Art. 276. O pedido de revisão deve ser dirigido ao Colégio deProcuradores de Justiça por petição instruída com as provas que orequerente possuir ou com indicação daquelas que pretenda produzir. CAPÍTULO III

Parágrafo único. O julgamento realizar-se-á de acordo com asnormas regimentais.

DA ARRECADAÇÃO E REPARTIÇÃO DAS RECEITASArt. 283. As receitas do Fundo devem ser centralizadas em

conta única denominada “Ministério Público de Santa Catarina - Fundopara Reconstituição de Bens Lesados (FRBL)”.

Art. 277. Deferida a revisão, a autoridade competente pode alterara classificação da infração, absolver o punido, modificar a pena ou anular oprocesso, vedado, em qualquer caso, o agravamento da pena. § 1º Fica autorizada a aplicação financeira das disponibi-

lidades do Fundo em operações ativas, de modo a preservá-las contraeventual perda do poder aquisitivo da moeda.

Art. 278. Julgada procedente a revisão, restabelecer-se-ão emsua plenitude os direitos atingidos pela punição.

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 4 5

§ 2º Os recursos devem ser recolhidos ao Fundo por meio deguia própria, a ser emitida por meio do sítio eletrônico oficial do MPSC,de forma a identificar a sua origem, ou por intermédio de cooperaçãotécnica com outro órgão estatal.

CAPÍTULO VDO CONSELHO GESTOR

Art. 286. O Fundo deve ser gerido por um Conselho Gestor,com sede na Capital do Estado, com a seguinte composição:

§ 3º O saldo credor do Fundo, apurado em balanço notérmino de cada exercício financeiro, deve ser transferido para oexercício seguinte.

I - 1 (um) representante do MPSC de 2º (segundo) grau, que opresidirá;

II - o Coordenador do Centro de Apoio Operacional do MeioAmbiente e o Coordenador do Centro de Apoio Operacional doConsumidor do MPSC;

§ 4º As informações pertinentes às receitas, às despesas,aos contratos e aos convênios do Fundo devem ser publicadasmensalmente no portal transparência do MPSC. III - 1 (um) representante da Polícia Militar Ambiental do

Estado de Santa Catarina;Art. 284. Os recursos arrecadados pelo FRBL, nos termos doart. 282 deste Capítulo, devem ser destinados: IV - 1 (um) representante da Fundação do Meio Ambiente;

I - ao custeio de projetos submetidos à análise e aprovaçãodo Conselho Gestor do FRBL, que tenham por objeto os bens jurídicosde que trata o art. 281 deste Capítulo;

V - 1 (um) representante do Instituto Geral de Perícias;VI - 1 (um) representante da Secretaria de Estado da Saúde;VII - 1 (um) representante da Secretaria de Estado da Justiça

e Cidadania;II - ao custeio de perícias solicitadas pelo Ministério Públicono âmbito de inquéritos civis públicos e procedimentos preparatóriosinstaurados por seus Membros e de perícias para efeito de prova emações civis públicas, e pelo Estado quando figure como parte,assistente ou terceiro interessado e cujo objeto seja a tutela de bens,interesses ou valores referidos no art. 281 desta Lei Complementar;

VIII - 1 (um) representante da Procuradoria-Geral do Estado; eIX - 4 (quatro) representantes de entidades civis que atendam

aos pressupostos do inciso V da Lei federal nº 7.347, de 1985.§ 1º O Conselho deve dispor de uma Secretaria Executiva

diretamente subordinada ao seu Presidente.III - às Secretarias de Estado e aos órgãos estaduais ligados

à proteção e defesa dos direitos difusos e coletivos de que trata o art.281 desta Lei Complementar, inclusive àqueles responsáveis pelaelaboração de perícias destinadas à proteção desses mesmos direitos,sempre mediante a apresentação de projetos à apreciação e aprovaçãodo Conselho Gestor do FRBL.

§ 2º Os representantes do MPSC devem ser designados peloProcurador-Geral de Justiça e os representantes dos demais órgãosestaduais pelos seus respectivos titulares.

§ 3º As entidades referidas no inciso IX deste artigo devemser escolhidas pelo Presidente do Conselho dentre aquelaspreviamente cadastradas junto à Secretaria Executiva e se revezarão acada 2 (dois) anos de exercício.§ 1º Os projetos cuja origem e execução sejam de

responsabilidade de órgãos e entidades públicas, estaduais oumunicipais, tem a preferência na aplicação dos recursos a que serefere o inciso I deste artigo.

§ 4º Havendo mais de 4 (quatro) entidades cadastradas, aescolha deve ser feita mediante sorteio público pelo Presidente do Conselho.

§ 5º No processo de renovação do Conselho devem serexcluídas as entidades sorteadas na composição anterior e caso nãohouver número suficiente, devem ter preferência para novo mandato osrepresentantes das entidades que reunirem, comprovadamente, maiornúmero de integrantes.

§ 2º Os recursos previstos no inciso III deste artigo deverãoser aplicados exclusivamente em projetos de aparelhamento emodernização da atuação finalística relacionada aos direitos previstosno art. 281.

§ 3º Os recursos previstos nos incisos II e III deste artigodevem ser repassados por descentralização de crédito, nos termos daLei nº 12.931, de 13 de fevereiro de 2004, após a aprovação dosrespectivos projetos ou perícias pelo Conselho Gestor do FRBL.

§ 6º Os representantes das entidades civis referidas noinciso IX deste artigo devem ter mandato de 2 (dois) anos, permitidauma única recondução.

§ 7º É vedada a remuneração, a qualquer título, pela partici-pação no Conselho Gestor, sendo esta considerada como serviçopúblico relevante.

CAPÍTULO IVDA APLICAÇÃO DOS RECURSOS

Art. 285. Os recursos arrecadados pelo FRBL devem seraplicados:

§ 8º Nas hipóteses de impedimento os membros doConselho podem se fazer representar por quem vier a ser expressa eformalmente designado pelo dirigente do órgão ou da entidade queesteja representando.

I - em projetos relativos à reconstituição, reparação,preservação e prevenção dos bens, interesses e valores mencionadosno art. 281 deste Capítulo; § 9º O Conselho Gestor se reunirá na forma fixada em seu

regimento interno.II - na promoção de eventos educativos e científicos, bemcomo, a juízo do Conselho Gestor, na edição de material informativo decunho pedagógico, cuja finalidade seja o fomento de cultura ou práticasprotetivas dos bens, interesses e valores mencionados no art. 281desta Lei Complementar;

§ 10. O Conselho Gestor integrará a estrutura organizacionaldo Fundo, cabendo ao MPSC prestar o apoio necessário ao seu regularfuncionamento, inclusive espaço físico para as reuniões, recursoshumanos e materiais.

III - no custeio de honorários decorrentes da realização deperícias solicitadas pelos órgãos de execução do Ministério Público,para fins de instrução de inquéritos civis, procedimentos preparatóriosou outros instrumentos para cuja instauração esteja legalmentelegitimada, ou para efeito de prova na instrução de ações civis públicase ações penais correlatas cujo objeto seja a tutela de bens, interessesou valores referidos no art. 281, desde que não possam ser execu-tadas por órgãos oficiais do Estado de Santa Catarina com atribuiçãolegal para realizá-las;

Art. 287. Ao Conselho Gestor compete:I - zelar pela boa e regular aplicação dos recursos do FRBL,

velando para a consecução dos fins previstos no art. 281;II - examinar e decidir acerca dos pedidos de recursos para

execução de projetos, nos moldes previstos neste Capítulo;III - aprovar convênios e contratos firmados com o objetivo de

elaborar, acompanhar e executar projetos compatíveis com asfinalidades do Fundo;

IV - estimular, por intermédio dos órgãos da AdministraçãoPública do Estado e dos Municípios e de entidades civis interessadas,a promoção de eventos educativos ou científicos cuja temática tenhapertinência com as finalidades do Fundo;

IV - no custeio de honorários decorrentes da realização deperícias para efeito de prova em ações civis públicas em que o Estadode Santa Catarina figure como parte, assistente ou terceiro interessadoe cujo objeto seja a tutela de bens, interesses ou valores referidos noart. 281, desde que não possam ser executadas por órgãos oficiais doEstado com atribuição legal para realizá-las; e

V - fazer editar, inclusive com a colaboração de órgãosoficiais ou de entidades civis, material informativo sobre matériascompreendidas no campo temático aludido no art. 281 desta LeiComplementar;V - em investimentos necessários à modernização

tecnológica, à capacitação e ao aparelhamento finalístico dos órgãosreferidos no inciso III do art. 284 desta Lei Complementar, desde querelacionados à defesa e proteção dos direitos difusos e coletivosprevistos no art. 281 desta Lei Complementar.

VI - acompanhar junto ao Poder Judiciário e ao MinistérioPúblico as ações e os procedimentos a que se refere à Lei federal nº7.347, de 1985, especialmente no que tange ao correto recolhimentodos valores destinados ao FRBL;

Parágrafo único. Podem pleitear recursos do Fundo, para finsde execução de projetos voltados à tutela e preservação dos bens,interesses e valores mencionados no art. 281, os órgãos daAdministração Direta ou Indireta do Estado e dos Municípios, assimcomo as organizações não governamentais sem fins lucrativosregularmente constituídas e em funcionamento há mais de 2 (dois)anos, cujas finalidades institucionais e atuação, comprovadamente,estiverem harmonizadas com as finalidades do Fundo.

VII - firmar convênios e termos de cooperação com órgãosoficiais do Estado quando necessários, inclusive visando à realizaçãode fiscalizações e perícias nas áreas de abrangência do FRBL;

VIII - prestar contas aos órgãos competentes, na forma legal;IX - aprovar o projeto de orçamento anual e o plano plurianual

do Fundo; eX - aprovar a liberação de recursos dos projetos submetidos

para análise.

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46 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

CAPÍTULO VI XXV - Lei Complementar nº 573, de 5 de julho de 2012;XXVI - Lei Complementar nº 594, de 9 de abril de 2013;DA CONTABILIDADE E DA PRESTAÇÃO DE CONTASXXVII - Lei nº 16.520, de 22 de dezembro de 2014;Art. 288. O FRBL tem escrituração contábil própria, atendidas às

legislações federal e estadual pertinentes e às normas emanadas peloTribunal de Contas do Estado e pela Secretaria de Estado da Fazenda.

XXVIII - Lei Complementar nº 647, de 24 de junho de 2015;XXIX - arts. 1º; 2º; 3º; 4º e 5º da Lei Complementar nº 665,

de 16 de dezembro de 2015;Art. 289. Os recursos destinados à execução de projetosdevem atender, para efeito de liberação, a critérios objetivos e acompromisso prévio e expresso de prestação de contas, consoantes asregras usuais de auditoria e contabilidade pública, os quais devem serprevistos em regulamento próprio, a ser aprovado pelo Conselho Gestor.

XXX - arts. 10 e 11 da Lei Complementar nº 683, de 16 dedezembro de 2016; e,

XXXI - Lei Complementar nº 693, de 3 de abril de 2017.Sala das Sessões,Deputado Silvio Dreveck - PresidenteLIVRO IVDeputado Kennedy Nunes - SecretárioDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASDeputada Dirce Heiderscheidt - SecretáriaArt. 290. É criada, no âmbito do Ministério Público, uma Casa

Militar, vinculada ao Gabinete do Procurador-Geral de Justiça, cujachefia será exercida por um Coronel da Polícia Militar do Estado.

JustificativaO presente Projeto de Lei visa consolidar as Leis que

Instituem a Lei Orgânica do Ministério Público, nos termos da LeiComplementar nº 589, de 18 de janeiro de 2013.

Parágrafo único. Para o desenvolvimento de tarefas que lhecompetem e, em especial, para o serviço de segurança das instalaçõesfísicas do edifício-sede do Ministério Público, a Casa Militar contarácom efetivo necessário de oficiais e praças, conforme vier a serdefinido junto ao Comando-Geral da Corporação.

O Projeto de Lei foi elaborado pela Comissão Parlamentarconstituída por meio do Ato da Presidência nº 007-DL, de 26 defevereiro de 2015, com o apoio técnico dos servidores da AssembleiaLegislativa designados pelos Atos da Presidência nº 003, de 16 demarço de 2015, e nº 006, de 14 de maio de 2015.

Art. 291. É instituído o Diário Oficial Eletrônico do MinistérioPúblico do Estado de Santa Catarina, como instrumento oficial depublicação, divulgação e comunicação dos seus atos processuais eadministrativos.

A aprovação deste Projeto de Lei ensejará na revogação de31 (trinta e uma) leis, sendo 28 leis na íntegra e 3 leis parciais, acontar do ano de 1952 até o ano de 2017.Parágrafo único. O Diário Oficial Eletrônico de que trata esta

Lei Complementar substitui a versão impressa das publicações oficiaise será veiculado, sem custos, no site do Ministério Público do Estadode Santa Catarina, na rede mundial de computadores - Internet.

O art. 297 revoga, expressamente: a Lei Complementar nº17, de 5 de julho de 1982, revogada parcialmente pelo art. 25, incisoVII da Lei Complementar nº 129, de 07 de novembro de 1994 etotalmente revogada pelo art. 279 da Lei Complementar nº 197, de 13de julho de 2000; e, a Lei Complementar nº 467, de 09 de dezembrode 2009, revogada pelo art. 10 da Lei Complementar nº 573, de 05 dejulho de 2012, consoantes ao disposto no art. 7º, § 2º, inciso XIII daLei Complementar 589, de 18 de janeiro de 2013.

Art. 292. A publicação deve atender aos requisitos deautenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade daInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP - Brasil).

Art. 293. Os procedimentos de implementação do DiárioOficial Eletrônico de que trata esta Lei Complementar serão regulamen-tados por ato do Procurador-Geral de Justiça, que deve considerar:

O Projeto de Lei Complementar foi elaborado observando asdiretrizes estabelecidas na Constituição Federal (CF) e Constituiçãodo Estado de Santa Catarina (CE), na Lei Complementar nº 197, de13 de julho de 2000, que Institui a Lei Orgânica do Ministério Públicoe adota outras providências.

I - data de publicação o 1º (primeiro) dia útil seguinte aoda disponibilização da informação no Diário Oficial Eletrônico doMinistério Público; e

II - automaticamente suspenso o prazo processual ouadministrativo quando, por motivos técnicos, o Diário Oficial Eletrônicodo Ministério Público tornar-se indisponível, reestabelecendo-se acontagem no dia útil seguinte à solução do problema.

Destaca-se que todos os benefícios e direitos, bem como asobrigações dispostas na legislação acerca da Lei Orgânica do MinistérioPúblico foram preservados.

A Lei Complementar nº 197, de 13 de julho de 2000 estásubmetida à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) - 3329 e à AçãoDireta de Inconstitucionalidade (ADI) - 5386.

Art. 294. Aplicam-se subsidiariamente ao Ministério PúblicoEstadual as disposições da Lei Complementar Federal nº 75, de 20 demaio de 1993 - Lei Orgânica do Ministério Público da União, e as doEstatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado que não colidiremcom as desta Lei Complementar.

Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) - 3329 osdispositivos legais questionados são a Alínea "d", inciso XVII do art. 82e do art. 83, inciso I, alíneas "a", "b" e "c".

Art. 295. Eventuais despesas decorrentes da aplicação destaLei Complementar correrão à conta das dotações próprias consignadasno orçamento do Ministério Público.

Nesta consolidação os artigos 82 e 83 foram renumeradospara artigos 90 e 91, estando estes submetidos a ADI - 3329:

“Art. 90. São funções institucionais do Ministério Público, nostermos da legislação aplicável:Art. 296. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de

sua publicação. ..........................................................................................XVII - exercer o controle externo da atividade policial, civil ou

militar, podendo, entre outras medidas administrativas e judiciais:Art. 297. Ficam revogadas, expressamente: a Lei

Complementar nº 17, de 5 de julho de 1982; e, Lei Complementar nº467, de 09 de dezembro de 2009, consoantes ao disposto no art. 7º,§ 2º, inciso XIII da Lei Complementar 589, de 18 de janeiro de 2013.

..........................................................................................d) a anulação ou declaração de nulidade de atos lesivos ao

patrimônio público ou à moralidade administrativa do Estado ou deMunicípio, de suas administrações indiretas, fundacionais ou entidadesprivadas de que participem;”

Art. 298. Ficam revogadas as seguintes Leis:I - Lei nº 726, de 22 de agosto de 1952;II - Lei nº 733, de 9 de setembro de 1952;

“Art. 91. No exercício de suas funções, o MinistérioPúblico poderá:

III - Lei nº 1.662, de 24 de junho de 1957;IV - Lei nº 336, de 7 de janeiro de 1958;

I - instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedi-mentos administrativos pertinentes e, para instruí-los:

V - Lei nº 2.913, de 14 de novembro de 1961;VI - Lei nº 4.557, de 7 de janeiro de 1971;

a) expedir notificações para colher depoimento ou esclareci-mentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitarcondução coercitiva, inclusive pela polícia civil ou militar, ressalvadasas prerrogativas previstas em lei;

VII - Lei nº 4.570, de 14 de junho de 1971;VIII - Lei nº 4.732, de 14 de junho de 1972;IX - arts. 2º; 3º; 4º; 5º; 6º e 7º da Lei nº 4.823, de 15 de

janeiro de 1973; b) requisitar informações, exames, perícias e documentos deautoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos órgãos eentidades da administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dospoderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

X - Lei nº 5.415, de 02 de maio de 1978;XI - Lei Complementar nº 32, de 14 de dezembro de 1990;XII - Lei Complementar nº 41, de 10 de dezembro de 1991;XIII - Lei Complementar nº 115, de 30 de março de 1994; c) promover inspeções e diligências investigatórias junto às auto-

ridades, órgãos e entidades a que se refere à alínea “b” deste artigo;”XIV - Lei Complementar nº 142, de 28 de setembro de 1995;XV - Lei Complementar nº 197, de 13 de julho de 2000; Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) - 5386 o

dispositivo legal questionado é o art. 167, XIII e § 5º, da LeiComplementar nº 197, de 13 de julho de 2000.

XVI - Lei Complementar nº 277, de 27 de dezembro de 2004;XVII - Lei Complementar nº 298, de 4 de outubro de 2005;XVIII - Lei Complementar nº 359, de 8 de maio de 2006; Nesta consolidação o artigo 167 foi renumerado para art.

173, estando este submetido a ADI - 5386:XIX - arts. 8º; 9º; 10; 11; 12 e 13 da Lei Complementar nº368, de 14 de dezembro de 2006; “Art. 173. Os membros do Ministério Público farão jus, ainda,

às seguintes vantagens e indenizações:XX - Lei Complementar nº 424, de 01 de dezembro de 2008;XXI - Lei Complementar nº 434, de 7 de janeiro de 2009; ..........................................................................................XXII - Lei Complementar nº 448, de 13 de julho de 2009; XIII - gratificação pelo exercício de funções como membro

eleito do Conselho Superior do Ministério Público;XXIII - Lei Complementar nº 461, de 22 de outubro de 2009;XXIV - Lei nº 15.694, de 21 de dezembro de 2011; ..........................................................................................

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20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 4 7

§ 5º A vantagem prevista no inciso XIII deste artigo, denatureza remuneratória, corresponderá a 10% (dez por cento) dorespectivo subsídio.”

Art. 6º A Promotoria Temática da Serra do Tabuleiro, deEntrância Especial, sediada na Comarca de Palhoça, tem comoatribuição prioritária a proteção jurídica do patrimônio natural, turístico epaisagístico do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.É importante mencionar, ainda, que a consolidação das Leis

que Instituem a Lei Orgânica do Ministério Público, teve o indispensávelapoio e aprovação do Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público deSanta Catarina (MPSC) e da Assessoria da Procuradoria-Geral de Justiça.

Parágrafo único. A Promotoria de Justiça disposta no caputterá competência funcional para atuar em todas as Comarcascompreendidas no âmbito territorial do bem jurídico a ser por ela protegido,observando-se, na definição de suas atribuições específicas, o disposto noart. 23, § 2º, da Lei federal nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993.

Finalizada esta etapa dos trabalhos da ComissãoParlamentar, a Mesa da Assembleia Legislativa, no uso de suasatribuições constitucionais, tem a satisfação de encaminhar a presentematéria para análise dos senhores Deputados.

Art. 7º A instalação das Promotorias de Justiça e oprovimento dos cargos criados por Lei Complementar, cuja iniciativafica reservada, em caráter exclusivo, ao Procurador-Geral de Justiça,dependerão da existência de suporte orçamentário e financeiro paraatender aos respectivos custos de instalação e manutenção.

Deputado Silvio Dreveck - PresidenteDeputado Kennedy Nunes - SecretárioDeputada Dirce Heiderscheidt - Secretária Art. 8º As despesas decorrentes desta Lei Complementar correrão

por conta das dotações orçamentárias próprias do Ministério Público.*** X X X ***PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR 0036.8/2017 Art. 9º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua

publicação.Consolida as Leis que dispõem sobre aEstrutura Orgânica do Ministério Público doEstado de Santa Catarina.

Art. 10. Ficam revogadas, expressamente: a Lei nº 9.425, de07 de janeiro de 1994; o art. 2º da Lei nº 8.036, de 18 de julho de1990; art. 5º da Lei Complementar nº 368, de 14 de dezembro de2006; art. 5º da Lei Complementar nº 399, de 19 de dezembro de2007; art. 6º da Lei Complementar nº 416, de 7 de julho de 2008; art.3º da Lei Complementar nº 570, de 8 de maio de 2012, consoantes aodisposto no art. 7º, § 2º, inciso XIII da Lei Complementar 589, de 18 dejaneiro de 2013.

Art. 1º Esta Lei Complementar tem por objetivo consolidar asLeis que dispõem sobre a Estrutura Orgânica do Ministério Público doEstado de Santa Catarina, nos termos da Lei Complementar nº 589, de18 de janeiro de 2013.

Parágrafo único. A presente consolidação não importa ageração de novos direitos, mas, tão somente, a manutenção integral detodos os direitos plenamente adquiridos nos termos das Leisconsolidadas referidas no art. 2º desta Lei Complementar.

Art. 11. Ficam revogadas as seguintes Leis:I - art. 1º da Lei nº 4.823, de 15 de janeiro de 1973;

Art. 2º Ficam consolidadas, nos termos desta Lei: o art. 1º daLei nº 4.823, de 15 de janeiro de 1973; Lei nº 5.586, de 27 desetembro de 1979; art. 3º, alínea “d” e art. 5º, alínea “b”, da Lei nº6.543, de 13 de junho de 1985; art. 11, alínea “d”, art. 13, alínea “b”e art. 14, alínea “b”, da Lei nº 6.899, de 05 de dezembro de 1986; Leinº 7.419, de 21 de setembro de 1988; art. 1º da Lei nº 8.036, de 18de julho de 1990; Lei Complementar nº 72, de 29 de dezembro de1992; Lei Complementar nº 110, de 08 de janeiro de 1994; Lei nº10.049, de 27 de dezembro de 1995; Lei nº 10.262, de 20 denovembro de 1996; Lei Complementar nº 191, de 18 de abril de 2000;art. 1º da Lei Complementar nº 203, de 28 de dezembro de 2000; art.1º; 2º; 4º e 7º da Lei Complementar nº 368, de 14 de dezembro de2006; Lei Complementar nº 399, de 19 de dezembro de 2007; LeiComplementar nº 416, de 7 de julho de 2008; Lei Complementar nº440, de 31 de março de 2009; art. 1º e 3º da Lei Complementar nº498, de 25 de março de 2010; Lei Complementar nº 514, de 8 desetembro de 2010; Lei Complementar nº 515, de 8 de setembro de2010; art. 1º e 2º da Lei Complementar nº 552, de 12 de dezembro de2011; art. 1º e 2º da Lei Complementar nº 553, de 12 de dezembro de2011; art. 1º, 2º e 4º da Lei Complementar nº 570, de 8 de maio de2012; art. 1º e 2º da Lei Complementar nº 599, de 28 de maio de2013; Lei Complementar nº 608, de 19 de dezembro de 2013; LeiComplementar nº 633, de 8 de agosto de 2014; art. 1º, 2º e 3º da LeiComplementar nº 637, de 16 de dezembro de 2014; art. 1º e 2º da LeiComplementar nº 650, de 9 de julho de 2015; art. 1º da LeiComplementar nº 651, de 9 de julho de 2015; art. 1º, 2º, 3º, 4º e 7º daLei Complementar nº 664, de 16 de dezembro de 2015; e, art. 1º; 2º;3º; 4º; 5º; 12; 13; 14 e 15 da Lei Complementar nº 683, de 16 dedezembro de 2016.

II - Lei nº 5.586, de 27 de setembro de 1979;III - art. 3º, alínea “d” e art. 5º, alínea “b”, da Lei nº 6.543,

de 13 de junho de 1985;IV - art. 11, alínea “d”, art. 13, alínea “b” e art. 14, alínea

“b”, da Lei nº 6.899, de 05 de dezembro de 1986;V - Lei nº 7.419, de 21 de setembro de 1988;VI - art. 1º; 3º; 4º; 5º e 6º da Lei nº 8.036, de 18 de julho

de 1990;VII - Lei Complementar nº 71, de 21 de dezembro de 1992;VIII - Lei Complementar nº 72, de 29 de dezembro de 1992;IX - Lei Complementar nº 110, de 08 de janeiro de 1994;X - Lei nº 10.049, de 27 de dezembro de 1995;XI - Lei nº 10.262, de 20 de novembro de 1996;XII - Lei Complementar nº 167, de 29 de julho de 1998;XIII - Lei Complementar nº 191, de 18 de abril de 2000;XIV - art. 1º e 3º da Lei Complementar nº 203, de 28 de

dezembro de 2000;XV - art. 1º; 2º; 4º e 7º da Lei Complementar nº 368, de 14

de dezembro de 2006;XVI - Lei Complementar nº 399, de 19 de dezembro de 2007;XVII - Lei Complementar nº 416, de 7 de julho de 2008;XVIII - Lei Complementar nº 440, de 31 de março de 2009;XIX - art. 1º; 3º; 5º; 6º e 7º da Lei Complementar nº 498, de

25 de março de 2010;XX - Lei Complementar nº 514, de 8 de setembro de 2010;XXI - Lei Complementar nº 515, de 8 de setembro de 2010;XXII - art. 1º; 2º; 4º; 5º e 6º da Lei Complementar nº 552, de

12 de dezembro de 2011;XXIII - art. 1º; 2º; 4º; 5º e 6º da Lei Complementar nº 553, de

12 de dezembro de 2011;XXIV - art. 1º; 2º; 3º; 4º; 6º; 7º e 8º da Lei Complementar nº

570, de 8 de maio de 2012;Art. 3º As Procuradorias de Justiça, órgãos de Administração

e instituídas nos termos da Lei Orgânica, contarão com cargos deProcuradores de Justiça, os quais integram a estrutura de segundo graudo Ministério Público do Estado de Santa Catarina, segundo o totalprevisto no Anexo I desta Lei Complementar.

XXV - art. 1º; 2º; 4º; 5; e 6º da Lei Complementar nº 599, de28 de maio de 2013;

XXVI - Lei Complementar nº 608, de 19 de dezembro de 2013;XXVII - Lei Complementar nº 633, de 8 de agosto de 2014;Art. 4º As Promotorias de Justiça, órgãos de Administração,

contarão com cargos de Promotores de Justiça, os quais integram aestrutura de primeiro grau do Ministério Público do Estado de SantaCatarina, segundo o previsto no Anexo II desta Lei Complementar.

XXVIII - art. 1º; 2º; 3º; 6º; 7º e 8º da Lei Complementar nº637, de 16 de dezembro de 2014;

XXIX - art. 1º; 2º; 5º; 6º e 7º da Lei Complementar nº 650, de9 de julho de 2015;

§ 1º A cada Promotoria de Justiça corresponderá 1 (um)cargo de Promotor de Justiça, o qual será o seu titular.

XXX - art. 1º; 3º; 4º e 5º da Lei Complementar nº 651, de 9 dejulho de 2015;

§ 2º As Promotorias de Justiça, integrantes das Comarcasexistentes no Estado de Santa Catarina, serão classificadas em níveisde entrância, conforme previsão nos Anexos II a IV desta LeiComplementar, a saber:

XXXI - art. 1º, 2º, 3º, 4º; 7º; 8º e 9º da Lei Complementar nº664, de 16 de dezembro de 2015; e,

XXXII - art. 1º; 2º; 3º; 4º; 5º; 12; 13; 14 e 15 da LeiComplementar nº 683, de 16 de dezembro de 2016.

a) entrância especial (Anexo II); Deputado Silvio Dreveck - Presidenteb) entrância final (Anexo III); e Deputado Kennedy Nunes - Secretárioc) entrância inicial (Anexo IV). Deputada Dirce Heiderscheidt - SecretáriaArt. 5º As Circunscrições do Ministério Público, integrantes da

estrutura de primeiro grau do Ministério Público do Estado de SantaCatarina, contarão com cargos de Promotor de Justiça Substituto,conforme previsto no Anexo V desta Lei Complementar.

Lido no ExpedienteSessão de 17/10/17

ANEXO IQUADRO DE CARGOS DAS PROCURADORIAS DE JUSTIÇA

Parágrafo único. Compete ao Colégio de Procuradores deJustiça, por proposta do Procurador-Geral de Justiça, definir asComarcas integrantes de cada Circunscrição do Ministério Público.

CARGO NÚMERO

PROCURADOR DE JUSTIÇA 68

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48 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

ANEXO IIPROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA ESPECIAL

COMARCA PROMOTORIAS DE JUSTIÇACARGOS DEPROMOTORDE JUSTIÇA

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú

1111

BalneárioCamboriú

5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú

11

7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú

1111

TOTAL 101ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau

111

4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau

11111

Blumenau 9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau 110ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau12ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau14ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau

11111

15ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau16ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau17ª Promotoria de Justiça da Comarca de Blumenau

111

TOTAL 171ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque

11

Brusque 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque

11

5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque

11

TOTAL 61ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó

11

3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó

11

5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó

11

Chapecó 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó

11

9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó

11

11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó12ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó

11

13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó14ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó

11

TOTAL 141ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma

11

3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma

11

5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma

11

Criciúma7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma

111

10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma

11

12ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma

11

14ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma15ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma

11

TOTAL 151ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital2ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

3ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital4ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

5ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital6ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

7ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital8ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração

20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 4 9

9ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital10ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

11ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital12ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

13ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital14ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

15ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital16ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

17ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital18ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital19ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

111

Florianópolis20ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital21ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital22ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

111

23ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital24ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital25ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

111

26ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital27ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

28ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital29ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

30ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital31ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

32ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital33ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

34ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital35ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

36ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital37ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

38ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital39ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital

11

40ª Promotoria de Justiça da Comarca da CapitalPromotor de Justiça Especial

16*

TOTAL 461ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí

11

3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí

11

5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí

11

Itajaí 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí 18ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí

11

10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí

11

12ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí

11

TOTAL 131ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul

111

Jaraguá do Sul 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul

11

6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaraguá do Sul

111

TOTAL 081ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville

111

4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville

111

7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville

111

Joinville10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville12ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville

111

13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville14ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville15ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville

111

16ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville17ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville18ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville

111

19ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville20ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville21ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville

111

TOTAL 21

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria d e Publicação

50 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages

11

3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages

11

5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages

11

Lages 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages

11

9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages

11

11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages12ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages

11

13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages14ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages

11

TOTAL 141ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça

111

Palhoça 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça

11

6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça

111

TOTAL 081ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio do Sul2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio do Sul

11

Rio do Sul 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio do Sul4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio do Sul

11

5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio do Sul6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio do Sul

11

TOTAL 061ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José2ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José

11

3ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José4ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José

11

5ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José6ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José

11

São José 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José8ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José

11

9ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José10ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José

11

11ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José12ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José

11

13ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José14ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José

11

TOTAL 141ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão

111

Tubarão4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão

111

7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão8ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão

111

TOTAL 09TOTAL DA ENTRÂNCIA ESPECIAL 201

* A Comarca de Florianópolis possui 6 (seis) cargos de Promotor de Justiça Especial que atuam por designação, sem titularidade.ANEXO III

PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL

COMARCA PROMOTORIAS DE JUSTIÇACARGOS DEPROMOTORDE JUSTIÇA

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Araranguá2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Araranguá

11

Araranguá 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Araranguá4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Araranguá5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Araranguá

111

TOTAL 05

Balneário Piçarras1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Piçarras2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Piçarras

11

TOTAL 02

Barra Velha1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Barra Velha2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Barra Velha

11

TOTAL 02

Biguaçu

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Biguaçu2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Biguaçu3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Biguaçu

111

4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Biguaçu 1TOTAL 04

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração

20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 5 1

Braço do Norte

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Braço do Norte2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Braço do Norte3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Braço do Norte

111

TOTAL 03

Caçador

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caçador2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caçador3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caçador

111

4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caçador 1TOTAL 04

Camboriú

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Camboriú2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Camboriú3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Camboriú

111

TOTAL 03

Campos Novos

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Campos Novos2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Campos Novos3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Campos Novos

111

TOTAL 03

Canoinhas

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas

111

4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas 1TOTAL 04

Capinzal1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Capinzal2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Capinzal

11

TOTAL 02

Concórdia

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Concórdia2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Concórdia3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Concórdia

111

4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Concórdia 1TOTAL 04

Curitibanos

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Curitibanos2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Curitibanos3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Curitibanos

111

4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Curitibanos 1TOTAL 04

Fraiburgo

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Fraiburgo2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Fraiburgo3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Fraiburgo

111

TOTAL 03

Gaspar

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Gaspar2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Gaspar3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Gaspar

111

TOTAL 03

Guaramirim1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Guaramirim2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Guaramirim

11

TOTAL 02

Ibirama1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ibirama2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ibirama

11

TOTAL 02

Içara

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Içara2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Içara3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Içara

111

TOTAL 03

Imbituba1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Imbituba2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Imbituba

11

TOTAL 02

Indaial

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial

111

TOTAL 03

Itapema

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itapema2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itapema3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itapema

111

TOTAL 03

Ituporanga

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ituporanga2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ituporanga3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ituporanga

111

TOTAL 03

Joaçaba

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joaçaba2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joaçaba3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joaçaba

111

TOTAL 03

Laguna

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Laguna2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Laguna3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Laguna

111

TOTAL 03

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria d e Publicação

52 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

Mafra

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mafra2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mafra3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mafra

111

TOTAL 03

Maravilha1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Maravilha2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Maravilha

11

TOTAL 02

Navegantes

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Navegantes2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Navegantes3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Navegantes

111

4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Navegantes 1TOTAL 04

Orleans1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Orleans2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Orleans

11

TOTAL 02

Pomerode1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Pomerode2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Pomerode

11

TOTAL 02

Porto Belo1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto Belo2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto Belo

11

TOTAL 02

Porto União

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto União2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto União3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto União

111

TOTAL 03

Rio Negrinho1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio Negrinho2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Rio Negrinho

11

TOTAL 02

Santo A. da Imperatriz1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santo A. da Imperatriz2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santo A. da Imperatriz

11

TOTAL 02

São Bento do Sul

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Bento do Sul2ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Bento do Sul3ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Bento do Sul

111

TOTAL 03

São Francisco do Sul

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do Sul2ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do Sul3ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Francisco do Sul

111

TOTAL 03

São João Batista1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São João Batista2ª Promotoria de Justiça da Comarca de São João Batista

11

TOTAL 02

São Joaquim1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Joaquim2ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Joaquim

11

TOTAL 02

São Miguel Do Oeste

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Miguel do Oeste2ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Miguel do Oeste3ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Miguel do Oeste

111

4ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Miguel do Oeste 1TOTAL 04

Sombrio1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sombrio2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Sombrio

11

TOTAL 02

Tijucas1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tijucas2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tijucas

11

TOTAL 02

Timbó

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Timbó2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Timbó3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Timbó

111

TOTAL 03

Trombudo Central1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Trombudo Central2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Trombudo Central

11

TOTAL 02

Urussanga

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Urussanga2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Urussanga3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Urussanga

111

TOTAL 03

Videira

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Videira2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Videira3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Videira

111

TOTAL 03

Xanxerê

1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Xanxerê2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Xanxerê3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Xanxerê

111

TOTAL 03

Xaxim1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Xaxim2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Xaxim

11

TOTAL 02TOTAL DA ENTRÂNCIA FINAL 126

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração

20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 5 3

ANEXO IVPROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL

COMARCA PROMOTORIAS DE JUSTIÇACARGOS DEPROMOTORDE JUSTIÇA

Abelardo Luz1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Abelardo Luz2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Abelardo Luz

11

TOTAL 02

AnchietaPromotoria de Justiça da Comarca de Anchieta

TOTAL101

Anita GaribaldiPromotoria de Justiça da Comarca de Anita Garibaldi

TOTAL101

Araquari1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Araquari2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Araquari

11

TOTAL 02

ArmazémPromotoria de Justiça da Comarca de Armazém

TOTAL101

AscurraPromotoria de Justiça da Comarca de Ascurra

TOTAL101

Bom RetiroPromotoria de Justiça da Comarca de Bom Retiro

TOTAL101

Campo Belo do SulPromotoria de Justiça da Comarca de Campo Belo do Sul

TOTAL101

Campo ErêPromotoria de Justiça da Comarca de Campo Erê

TOTAL101

Capivari de BaixoPromotoria de Justiça da Comarca de Capivari de Baixo

TOTAL101

CatanduvasPromotoria de Justiça da Comarca de Catanduvas

TOTAL101

Coronel FreitasPromotoria de Justiça da Comarca de Coronel Freitas

TOTAL101

Correia PintoPromotoria de Justiça da Comarca de Correia Pinto

TOTAL101

Cunha PorãPromotoria de Justiça da Comarca de Cunha Porã

TOTAL101

DescansoPromotoria de Justiça da Comarca de Descanso

TOTAL101

Dionísio Cerqueira1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Dionísio Cerqueira2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Dionísio Cerqueira

11

TOTAL 02

ForquilhinhaPromotoria de Justiça da Comarca de Forquilhinha

TOTAL101

Garobapa1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Garopaba2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Garopaba

11

TOTAL 02

GaruvaPromotoria de Justiça da Comarca de Garuva

TOTAL101

Herval d’OestePromotoria de Justiça da Comarca de Herval d'Oeste

TOTAL101

ImaruíPromotoria de Justiça da Comarca de Imaruí

TOTAL101

IpumirimPromotoria de Justiça da Comarca de Ipumirim

TOTAL101

ItáPromotoria de Justiça da Comarca de Itá

TOTAL101

ItaiópolisPromotoria de Justiça da Comarca de Itaiópolis

TOTAL101

ItapirangaPromotoria de Justiça da Comarca de Itapiranga

TOTAL101

ItapoáPromotoria de Justiça da Comarca de Itapoá

TOTAL101

Jaguaruna1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaguaruna2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jaguaruna

11

TOTAL 02

Lauro MüllerPromotoria de Justiça da Comarca de Lauro Müller

TOTAL101

Lebon RégisPromotoria de Justiça da Comarca de Lebon Régis

TOTAL101

MeleiroPromotoria de Justiça da Comarca de Meleiro

TOTAL101

ModeloPromotoria de Justiça da Comarca de Modelo

TOTAL101

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria d e Publicação

54 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

MondaíPromotoria de Justiça da Comarca de Mondaí

TOTAL101

Otacílio CostaPromotoria de Justiça da Comarca de Otacílio Costa

TOTAL101

PalmitosPromotoria de Justiça da Comarca de Palmitos

TOTAL101

Papanduva1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Papanduva2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Papanduva

11

TOTAL 02

PinhalzinhoPromotoria de Justiça da Comarca de Pinhalzinho

TOTAL101

Ponte SerradaPromotoria de Justiça da Comarca de Ponte Serrada

TOTAL101

Presidente GetúlioPromotoria de Justiça da Comarca de Presidente Getúlio

TOTAL101

QuilomboPromotoria de Justiça da Comarca de Quilombo

TOTAL101

Rio do CampoPromotoria de Justiça da Comarca de Rio do Campo

TOTAL101

Rio do OestePromotoria de Justiça da Comarca de Rio do Oeste

TOTAL101

Santa CecíliaPromotoria de Justiça da Comarca de Santa Cecília

TOTAL101

Santa Rosa do SulPromotoria de Justiça da Comarca de Santa Rosa do Sul

TOTAL101

São CarlosPromotoria de Justiça da Comarca de São Carlos

TOTAL101

São DomingosPromotoria de Justiça da Comarca de São Domingos

TOTAL101

São José do CedroPromotoria de Justiça da Comarca de São José do Cedro

TOTAL101

São Lourenço do Oeste1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Lourenço do Oeste2ª Promotoria de Justiça da Comarca de São Lourenço do Oeste

11

TOTAL 02

SearaPromotoria de Justiça da Comarca de Seara

TOTAL101

TaióPromotoria de Justiça da Comarca de Taió

TOTAL101

TangaráPromotoria de Justiça da Comarca de Tangará

TOTAL101

Três BarrasPromotoria de Justiça da Comarca de Três Barras

TOTAL101

Turvo1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Turvo2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Turvo

11

TOTAL 02

UrubiciPromotoria de Justiça da Comarca de Urubici

TOTAL101

TOTAL 61ANEXO V

CIRCUNSCRIÇÕES E PROMOTORES DE JUSTIÇA SUBSTITUTOSCIRCUNSCRIÇÃO COMARCA-SEDE CARGOS DE PROMOTOR DE JUSTIÇA

1ª Circunscrição do Ministério Público Itajaí

1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto3º Promotor de Justiça Substituto

03

2ª Circunscrição do Ministério Público Blumenau

1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto3º Promotor de Justiça Substituto4º Promotor de Justiça Substituto

04

3ª Circunscrição do Ministério Público Joinville

1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto3º Promotor de Justiça Substituto4º Promotor de Justiça Substituto5º Promotor de Justiça Substituto

05

4ª Circunscrição do Ministério Público Rio do Sul1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

5ª Circunscrição do Ministério Público São Bento do Sul1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

6ª Circunscrição do Ministério Público Canoinhas1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração

20/10/2017 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 5 5

7ª Circunscrição do Ministério Público Joaçaba1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

8ª Circunscrição do Ministério Público Curitibanos1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

9ª Circunscrição do Ministério Público Concórdia1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

10ª Circunscrição do Ministério Público Lages

1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto3º Promotor de Justiça Substituto

03

11ª Circunscrição do Ministério Público Tubarão1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

12ª Circunscrição do Ministério Público Criciúma

1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto3º Promotor de Justiça Substituto

03

13ª Circunscrição do Ministério Público Chapecó

1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto3º Promotor de Justiça Substituto

03

14ª Circunscrição do Ministério Público São Miguel do Oeste1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

15ª Circunscrição do Ministério Público Xanxerê1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

16ª Circunscrição do Ministério Público Balneário Camboriú1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

17ª Circunscrição do Ministério Público Videira1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

18ª Circunscrição do Ministério Público Capital

1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto3º Promotor de Justiça Substituto4º Promotor de Justiça Substituto5º Promotor de Justiça Substituto6º Promotor de Justiça Substituto7º Promotor de Justiça Substituto

07

19ª Circunscrição do Ministério Público São José

1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto3º Promotor de Justiça Substituto

03

20ª Circunscrição do Ministério Público Brusque1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

21ª Circunscrição do Ministério Público Jaraguá do Sul1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

22ª Circunscrição do Ministério Público Palhoça1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

23ª Circunscrição do Ministério Público Araranguá1º Promotor de Justiça Substituto2º Promotor de Justiça Substituto

02

- Comarca da CapitalPromotor de Justiça Substituto *

01*TOTAL 62

* Cargo em extinçãoJUSTIFICATIVA A aprovação deste Projeto de Lei Complementar ensejará

na revogação de 32 (trinta e uma) leis, a contar do ano de 1973até o ano de 2016.

O presente Projeto de Lei Complementar visa consolidar asLeis que dispõem sobre a Estrutura Orgânica do Ministério Público deSanta Catarina, nos termos da Lei Complementar nº 589, de 18 dejaneiro de 2013.

O art. 10, desta Consolidação, revoga a Lei nº 9.425, de 07de janeiro de 1994, já revogada pelo art. 33 da Lei Complementar nº223, de 10 de janeiro de 2002; e os dispositivos: art. 2º da Lei nº8.036, de 18 de julho de 1990, revogado pelo art. 12 da LeiComplementar nº 110, de 08 de janeiro de 1994; art. 5º da LeiComplementar nº 368, de 14 de dezembro de 2006, revogado pelo art.15 da Lei Complementar nº 683, de 16 de dezembro de 2016; art. 5º

O Projeto de Lei Complementar foi elaborado pela ComissãoParlamentar constituída por meio do Ato da Presidência nº 007-DL, de26 de fevereiro de 2015, com o apoio técnico dos servidores daAssembleia Legislativa designados pelos Atos da Presidência nº 003,de 16 de março de 2015, e nº 006, de 14 de maio de 2015.

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56 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 7.186 20/10/201 7

da Lei Complementar nº 399, de 19 de dezembro de 2007, revogadopelo art. 15 da Lei Complementar nº 683, de 16 de dezembro de 2016;art. 6º da Lei Complementar nº 416, de 7 de julho de 2008, revogadopelo art. 4º da Lei Complementar nº 693, de 3 de abril de 2017; art. 3ºda Lei Complementar nº 570, de 8 de maio de 2012, revogado pelo art.15 da Lei Complementar nº 683, de 16 de dezembro de 2016,consoantes ao disposto no art. 7º, § 2º, inciso XIII da LeiComplementar 589, de 18 de janeiro de 2013.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINAFaço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

Art. 1º Os artigos 1º e 70 da Lei Complementar n. 202, de 15de dezembro de 2000, passam a vigorar com os seguintes acréscimos:

"Art. 1º ..............................................................................XVII - celebrar Termo de Ajustamento de Gestão - TAG.”

A Lei Complementar nº 71, de 21 de dezembro de 1992, queinstitui o Centro das Promotorias da Coletividade - CPC, e dá outrasprovidências é considerada implicitamente revogada pelas LeisComplementares 197, de 2000, que Institui a Lei Orgânica doMinistério Público e adota outras providências e pelas leis consolidadasno art. 2º desta Lei Consolidadora, visto que o Centro das Promotoriasda Coletividade - CPC não faz parte da estrutura do Ministério Públicodo Estado de Santa Catarina, conforme leis já mencionadas. Talrevogação é consoante ao disposto no art. 7º, §2º, inciso XII da LeiComplementar 589, de 18 de janeiro de 2013.

“Art. 70...............................................................................VIII - descumprimento de Termo de Ajustamento de Gestão - TAG.”Art. 2º O Capítulo II do Título II da Lei Complementar n. 202,

de 15 de dezembro de 2000, passa a vigorar acrescido da Seção VII -Termo de Ajustamento de Gestão - TAG -, com a inclusão dos artigos36-A e 36-B, nos seguintes termos:

“Seção VII Termo de Ajustamento de Gestão -TAGArt. 36-A Fica instituído Termo de Ajustamento de Gestão

visando à conformidade com as normas constitucionais e legais, deatos e procedimentos considerados, pelo Tribunal de Contas, comoirregulares, ilegítimos ou contrários aos princípios do Direito Público.A Lei Complementar nº 167, de 29 de julho de 1998, que

ajusta os cargos da carreira do Ministério Público Estadual à Divisão eOrganização Judiciária do Estado é considerada revogada tacitamentepela Lei Complementar nº 416, de 7 de julho de 2008, que dispõesobre a reclassificação de Promotorias de Justiça e de cargos nacarreira do Ministério Público do Estado de Santa Catarina e adotaoutras providências, uma vez que esta lei extingue em seu art. 1º aentrância intermediária na carreira do Ministério Público do Estado deSanta Catarina, cujas Promotorias de Justiça passam a classificar-seem entrância inicial, entrância final e entrância especial.

§ 1º O Termo de Ajustamento de Gestão a que se refere ocaput poderá ser proposto pelo Tribunal de Contas, pelos titulares dePoderes, e respectivos órgãos e entidades por ele controlados, do Estado oudos Municípios ou pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, desdeque não limite a competência discricionária do gestor.

§ 2º A assinatura do Termo de Ajustamento de Gestãosuspenderá a aplicação de penalidades ou sanções, relativas àsirregularidades abrangidas pelo Termo, conforme condições e prazosnele previstos.

O art. 6º com redação dada pelo art. 3º da Lei Complementar191, de 2000, contém veto pela Mensagem de Veto (MSV) 418, de2000. Sendo este rejeitado por esta Casa Legislativa, no dia 04 deabril de 2000.

§ 3º Fica interrompida a prescrição da pretensão punitiva doTribunal, prevista no parágrafo anterior, bem como a fluência do prazoprocessual extintivo previsto no art. 24-A desta Lei Orgânica, a partir dapublicação da decisão do Tribunal Pleno que homologou o Termo deAjustamento de Gestão.É importante mencionar, ainda, que a consolidação das Leis

que dispõem sobre a Estrutura Orgânica do Ministério Público de SantaCatarina, teve o indispensável apoio e aprovação do Procurador-Geralde Justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e daAssessoria da Procuradoria-Geral de Justiça.

§ 4º É vedada a celebração de TAG:I - caso esteja previamente configurado o desfalque, desvio

de dinheiro, bens e valores públicos;II - sobre ato ou procedimento apreciado em processo com

decisão irrecorrível sobre a mesma matéria;Finalizada esta etapa dos trabalhos da Comissão

Parlamentar, a Mesa da Assembleia Legislativa, no uso de suasatribuições constitucionais, tem a satisfação de encaminhar a presentematéria para análise dos senhores Deputados.

III - sobre ato ou procedimento objeto de TAG não homologado;IV - com gestor signatário de TAG em execução, sobre a

mesma matéria;Deputado Silvio Dreveck - PresidenteV - com gestor que tenha descumprido metas e obrigações

assumidas por meio de TAG, até o final de sua gestão;Deputado Kennedy Nunes - SecretárioDeputada Dirce Heiderscheidt - Secretária

VI - caso proposto no período de 180 (cento e oitenta) diasantes das eleições na esfera de governo a qual a unidade gestoraestiver vinculada.

*** X X X ***PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 0037.9/2017

TRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA CATARINA§ 5º Os efeitos decorrentes da celebração de Termo de

Ajustamento de Gestão não serão retroativos se resultarem nodesfazimento de atos administrativos ampliativos de direito, salvo nocaso de comprovada má-fé.

GABINETE DA PRESIDÊNCIAOfício TC/GAP n. 14329/2017

Florianópolis, 10 de outubro de 2017.Ao Excelentíssimo Senhor

§ 6º O não cumprimento das obrigações previstas no Termode Ajustamento de Gestão pelas autoridades signatárias enseja suarescisão, retornando o processo de fiscalização ao seu estado anterior,prosseguindo a instrução, incluindo a aplicação das sanções cabíveis,se for o caso.

Deputado SILVIO DREVECKPresidente da Assembleia Legislativa de SCFlorianópolis - SCRef.: Processo Normativo - Anteprojeto de Lei Complementar - Institui o

Termo de Ajustamento da Gestão - TAG, no âmbito do Tribunal deContas do Estado de SC. § 7º Cumpridas as obrigações previstas no Termo de

Ajustamento de Gestão, o processo relativo aos atos e procedimentosobjeto do termo será arquivado.

Excelentíssimo Senhor Presidente,Com meus cordiais cumprimentos, tenho a honra de

submeter à apreciação dessa Augusta Casa Legislativa o Anteprojetode Lei Complementar que institui o Termo de Ajustamento da Gestão -TAG no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina,conforme Exposição de Motivos às fls. 4 e 5 do processo PNO17/00253309.

§ 8º O Termo de Ajustamento de Gestão deverá sersubmetido à homologação do Tribunal Pleno no prazo máximo de 90(noventa) dias contados da data da sua proposição, sob pena desuspensão definitiva.

§ 9º O gestor que venha substituir aquele que celebrou oTermo de Ajustamento de Gestão fica automaticamente comprometidocom as obrigações previstas no Termo.

Certo da acolhida por Vossa Excelência e seus dignos paresao pleito ora apresentado, aproveito o ensejo para renovar protestos deelevado e distinguido apreço. § 10 O Ministério Público de Contas deverá se manifestar

nos procedimentos administrativos de celebração do Termo deAjustamento de Gestão.

Respeitosamente,Conselheiro Luiz Eduardo Cherem

§ 11 O Termo de Ajustamento de Gestão será publicado naíntegra no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas - DOTC-e.

PresidenteLido no Expediente

Art. 36-B O Tribunal de Contas regulamentará a aplicação doTermo de Ajustamento de Gestão em ato normativo próprio.”

Sessão de 17/10/17PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 0037.9/2017

Art. 3º - Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.Altera a Lei Complementar n. 202, de 15 dedezembro de 2000, para instituir o Termode Ajustamento de Gestão - TAG -, noâmbito do Tribunal de Contas do Estado deSanta Catarina.

Florianópolis,RAIMUNDO COLOMBOGovernador do Estado

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