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ANO LXIV FLORIANÓPOLIS, 27 DE ABRIL DE 2015 NÚMERO 6.815 COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO João Amin - Presidente Valdir Cobalchini- Vice-Presidente Darci de Matos Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Kennedy Nunes Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota Dirceu Dresch COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Darci de Matos Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Mauro de Nadal Dirceu Dresch COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Maurício Eskudlark Neodi Saretta COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Dirceu Dresch Presidente Narcizo Parisotto Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Kennedy Nunes- Presidente Marcos Vieira - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Fernando Coruja Ana Paula Lima Narcizo Parisotto COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Valdir Cobalchini - Presidente Luciane Carminatti Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente Patrício Destro Vice-Presidente José Milton Scheffer José Nei Alberton Ascari Patrício Destro José Milton Scheffer Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima Vice-Presidente Jean Kuhlmann Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Mauro de Nadal Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos Presidente Narcizo Parisotto Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima 18ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão Legislativa

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ANO LXIV FLORIANÓPOLIS, 27 DE ABRIL DE 2015 NÚMERO 6.815

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO

E JUSTIÇA

Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti

COMISSÃO DE TRANSPORTES E

DESENVOLVIMENTO URBANO

João Amin - Presidente Valdir Cobalchini- Vice-Presidente Darci de Matos Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga

COMISSÃO DE PESCA

E AQUICULTURA

Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE TRABALHO,

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO

PÚBLICO

Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA PESSOA COM

DEFICIÊNCIA

José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro – Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO

INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,

RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO

MERCOSUL

Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini

COMISSÃO DE FINANÇAS

E TRIBUTAÇÃO

Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Kennedy Nunes Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch

COMISSÃO DE AGRICULTURA

E POLÍTICA RURAL

Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro

Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota Dirceu Dresch

COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA,

TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA

Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Darci de Matos Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Mauro de Nadal Dirceu Dresch

COMISSÃO DE TURISMO

E MEIO AMBIENTE

Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga

João Amin Maurício Eskudlark Neodi Saretta

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

Dirceu Dresch – Presidente Narcizo Parisotto – Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro

COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO

PARLAMENTAR

Kennedy Nunes- Presidente

Marcos Vieira - Vice-Presidente

Jean Kuhlmann

Ricardo Guidi

João Amin

Antonio Aguiar

Fernando Coruja Ana Paula Lima

Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA

E DESPORTO Valdir Cobalchini - Presidente Luciane Carminatti – Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO

PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente Patrício Destro – Vice-Presidente José Milton Scheffer José Nei Alberton Ascari Patrício Destro José Milton Scheffer Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta

COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima – Vice-Presidente Jean Kuhlmann Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Mauro de Nadal Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga

COMISSÃO DE PREVENÇÃO

E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos – Presidente Narcizo Parisotto – Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima

18ª

Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão

Legislativa

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 27/04/2015

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação edistribuição.Coordenador: Roger Luiz Siewerdt

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição erevisão das atas das sessõesordinárias, especiais, solenes e extraor-dinárias.Coordenadora: Carla Silvarina Bohn

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neves

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIVNESTA EDIÇÃO: 20 PÁGINASTIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 008ª Sessão Ordináriarealizada em 24/02/2015........ 2Ata da 009ª Sessão Ordináriarealizada em 25/02/2015........ 9Atos da MesaAtos da Mesa DL.................. 19Publicações DiversasAviso de Resultado .............. 19Edital.................................... 19Extratos................................ 19Portarias............................... 20

P L E N Á R I O

ATA DA 008ª SESSÃO ORDINÁRIADA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 24 DE FEVEREIRO DE 2015PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintes srs.deputados: Aldo Schneider - Ana Paula Lima -Antônio Aguiar - Cesar Valduga - Cleiton Salvaro -Dalmo Claro - Darci de Matos - Dirce Heiderscheidt- Dirceu Dresch - Dr. Vicente Caropreso - FernandoCoruja - Gabriel Ribeiro - Gean Loureiro - GelsonMerisio - Ismael dos Santos - Jean Kuhlmann - JoãoAmin - José Milton Scheffer - José Nei Ascari -Kennedy Nunes - Leonel Pavan - Luciane Carminatti- Luiz Fernando Vampiro - Manoel Mota - MarcosVieira - Mario Marcondes - Maurício Eskudlark -Mauro de Nadal - Narcizo Parisotto - NatalinoLázare - Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera -Patrício Destro - Ricardo Guidi - Rodrigo Minotto -Serafim Venzon - Silvio Dreveck - Valdir Cobalchini.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES - Sr.presidente, deputado Leonel Pavan, que nestemomento preside a sessão, srs. deputados, sras.deputadas que estão aqui presentes, querotambém estender a saudação à prefeita LuziaCoppi Mathias, de Camboriú, capital catarinensedas Missões, que já está-se preparando para maisum encontro dos Gideões Missionários.

mas ao final desse período muitos dessescostumes foram abolidos e práticas modernascomeçaram a ser aceitas. Não conformado DavidMiranda fundou o ministério em 1962. A IgrejaPentecostal Deus é Amor, conforme conta omissionário na sua autobiografia, teve seu nomerevelado pelo próprio Deus numa madrugada deoração.

Gostaria, sr. presidente, de fazer uso dapalavra, neste horário, para fazer um registro,deputado Luiz Fernando Vampiro, da morte de umgrande líder, na noite de sábado, que hoje serásepultado em São Paulo. Trata-se do fundador daIgreja Pentecostal Deus é Amor, o missionárioDavid Miranda, deputado Ismael dos Santos.Quem não se lembra de David Miranda na rádio,pelo seu jeito peculiar de falar, com sua voz emtom que todos conheciam e reconheciam.

Na verdade, David Miranda por nãoaceitar essas mudanças dessas igrejas queparticipava, abriu esse ministério e fundou a IgrejaPentecostal Deus é Amor que hoje tem um impériode programas de rádios, principalmente de rádiosondas curtas, médias, FMs. Ele tem esse potenciale precisa aqui ser homenageado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Havendo quórum regimental e invocando aproteção de Deus, declaro aberta a presentesessão.

Ele tinha quatro filhos: David, Débora,Leia e Daniel, e, além de netos, também deixa aviúva sra. Ereni de Oliveira Miranda.

Eu queria fazer esta homenagempóstuma a este grande líder que no dia 3 de junhode 1962 fundou a Igreja Pentecostal Deus é Amor,que cresceu grandemente. Hoje tem mais de 22mil templos espalhados no Brasil e no mundo,aproximadamente 116 países.

Então, fica aqui o registro do faleci-mento desse líder.Solicito ao sr. secretário que proceda à

leitura da ata da sessão anterior. O deputado Ismael dos Santos talvezpossa ter um pouco mais da historicidade desseassunto, ele que já escreveu livros, inclusive sobrea fundação da Igreja Assembleia de Deus aqui emSanta Catarina e no Brasil. Mas entendo que omissionário David Miranda foi um dos primeirospastores brasileiros a fundar um ministério aqui noBrasil, até porque a Assembleia de Deus, foifundada por Daniel Berg e Gunnar Vingren, queeram de fora e vieram a Belém do Pará.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito à assessoria que proceda à

distribuição do expediente aos srs. deputados.Srs. deputados, antes de passar para

as Breves Comunicações, quero anunciar apresença, nesta Casa, da nossa querida prefeitade Camboriú, Luzia Coppi Mathias, uma dasbrilhantes prefeitas do estado de Santa Catarina.

O Templo da Glória de Deus é a sedemundial da Igreja Pentecostal Deus é Amor, naAvenida do Estado, em São Paulo. Esta igrejapossui 70.000 m² e hoje consegue atender ereceber até 140 mil pessoas na sede mundial daIgreja Pentecostal Deus é Amor, cujo terreno foiadquirido em 1979.

Seja bem-vinda a esta Casa, queridaprefeita, um exemplo de gestora pública. A Igreja Pentecostal Deus é Amor foi

fundada aqui, como eu falei, em 62, e desde lá atéagora sempre teve à frente a presidência e ocomando do missionário, agora já falecido, David

Passaremos às Breves Comunicações. Até a década de 60, a grande maioriadas igrejas pentecostais era radicalmente contra apolítica, o divórcio, a televisão e a outras práticas,

Com a palavra o primeiro orador inscrito,deputado Kennedy Nunes, por até dez minutos.

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27/04/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 3

Miranda. E agora fica a expectativa, deputadoSerafim Venzon, do que vai acontecer, porquetemos algumas igrejas, por exemplo a Assembleiade Deus, a Presbiteriana, a Igreja Batista, a IgrejaLuterana, que também surgiram e não ficaram emcima de um nome, como é até hoje a IgrejaPentecostal Deus é Amor, como a Igreja Universaldo Reino de Deus, que está principalmente emcima do seu líder maior, o bispo Edir Macedo,como é a Igreja Internacional da Graça, que estáem cima do missionário R.R. Soares. São pessoasque fundaram os seus ministérios! Agora vamosver o que vai acontecer. Para mim, como gosto deacompanhar as histórias, será bastanteinteressante acompanhar todo este potencial,essa grandeza, que é a Igreja Pentecostal Deus éAmor. O que vai acontecer com a morte do seulíder principal?

mente na distribuição desses tributos, que devevoltar nas cidades em forma de serviço. Por isso,ontem, discutíamos com essa associação algumasbandeiras, como a questão da energia, que éimportante.

Está sendo criado um fórum para daragilidade, manter a informação e tentarmosestimular a agilidade nessa obra, mas, enquantoisso não acontece, queremos, pelo menos, aconclusão da Rodovia 486, que vai de Brusque aVidal Ramos, faltando apenas 25 ou 30km aserem completamente asfaltados, o que iriafacilitar em muito a ligação da BR-282 e a BR-101.

Santa Catarina e o Brasil têm grandepotencial de geração de energia, a começar peloaproveitamento dos rios. No ano passadoaprovamos uma lei que agiliza a autorização daimplantação de pequenas hidrelétricas, aschamadas PCHs. Esse projeto facilita aimplantação de várias PCHs, e a produção dasmesmas somadas ultrapassam os 3.000megawatts. Então podemos produzir isso gerandoenergia com a água de pequenos rios, sem contarque na região serrana há grande potencial tambémpara produzir energia elétrica do vento, principal-mente na região de Bom Jardim da Serra e SãoJoaquim. Atualmente, a WEG, de Jaraguá do Sul,está produzindo aerogeradores cuja produçãoelétrica ultrapassa três megawatts por gerador.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Leonel

Pavan) - Muito obrigado, deputado Serafim Venzon!O próximo orador inscrito é o deputado

Dirceu Dresch, por até dez minutos.O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -

Muito obrigado, sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, pessoas que nos acompanhamatravés da TVAL ou da Rádio Alesc Digital, pessoaque nos visitam no dia hoje. Eu quero primeirojustificar a minha ausência na semana passadanos dois dias de sessão por ter acompanhado, apedido da nossa agricultura familiar, toda a lutasobre a problemática do leite no oeste catarinense,em que discutimos, fizemos encaminhamentos esoluções para várias mobilizações e atividadestendo em vista a crise que se instalou a partir domomento da identificação de muitas misturas efalsificações do nosso produto tão valioso, o leite.O nosso oeste catarinense é hoje a região demaior produção do Brasil.

Já sabemos que o filho já vinha tocandoa igreja, mas há uma preocupação. A prefeita Luziaestá aqui também e há uma preocupação com osGideões Missionários, que têm na figura do pastorCesino Bernardino o seu fundador e o seu tocador.O que vai acontecer quando não estiverem mais,será que vai persistir ou não.

Eu estava calculando para tentar traduzirpara as pessoas o que significa três megawatts. Oque é um aerogerador?

O rio Itajaí Mirim, que sai de VidalRamos e vem por Itajaí passando por Brusque,aquele rio, afinal, pega uma grande bacia e vaiimplantar uma pequena geração de energiaelétrica, uma pequena PCH, que vai gerar 1.65mega, ou seja, esse aerogerador, e poderia serimplantado vários na região serrana, produz 3,3megawatts, o dobro dessa que vai ser colocada norio.

As igrejas, por exemplo, os ministériosque não são feitos em cima de pessoas, denomes, eles tendem a continuar. Daniel Berg eGunnar Vingren foram e a Assembleia de Deuscontinuou. Depois ela se dividiu no MinistérioMadureira e Ministério Belém, tem Manoel Ferreiraem Madureira, tem José Wellington Bezerra daCosta no Ministério Belém, mas a igreja continuou.Vários outros já passaram, mas a igreja continua.E para mim o que fica, e essa era sempre umadúvida, é o que vamos ver daqui para frente, o quevai acontecer com a Igreja Pentecostal Deus éAmor, com esse império, afinal de contas são 22mil igrejas espalhadas no Brasil e em 116 países,o que vai acontecer com essa administração?Torço para que consiga seguir atendendo aspessoas.

Estivemos acompanhando a atividadedurante o final de semana e participamos de várioseventos para discutir os encaminhamentos queserão levados às empresas, ao governo estadual,ao governo federal, e estamos também noscolocando como porta-vozes desse movimento.

Quero dizer que temos um grandepotencial de geração de energia. O grandeproblema está na transmissão e na qualidade dadistribuição. Quando no governo FernandoHenrique, e o deputado Leonel Pavan também, naocasião, era deputado junto comigo, aprovamos,mesmo sendo do PDT na época, o projeto de leique permitia geração de energia elétrica pelainiciativa privada. Mas se reservou ao poderpúblico a sua distribuição. Acho que é nisso queestamos falhando gravemente. Não o nossogoverno, mas o Brasil como um todo, porque cadaestado tem o seu potencial de geração de grandequantidade de energia, no entanto, a grandedificuldade está, justamente, nas linhas detransmissão e redistribuição. O governadorRaimundo Colombo fez um plano de melhorarjustamente essa redistribuição, implantando váriassubestações em diversas regiões polo. E lá, emBrusque, estamos agraciados com umasubestação que ainda não ocorreu por conta deestudar uma localização mais adequada, ou seja,encontrar um terreno que esteja dentro dos preçosrazoáveis para implantar essa subestação. Então,a Associação Comercial Industrial analisa e pedeapoio ao governo para de fato implantar essasubestação e encontrar formas para que SantaCatarina melhore a distribuição, as linhas detransmissão, podendo aproveitar melhor todo opotencial de geração de energia elétrica, sejaeólica, hídrica e até a energia solar.

E a greve dos caminhoneiros agrava etraz uma tensão ainda maior, pois no dia de onteme de hoje o leite acaba ficando nas propriedades.Então, quero tratar aqui, nesta tribuna, dasmobilizações que estão acontecendo, tanto doscaminhoneiros nesses últimos dias, como amobilização do Magistério Estadual, que esteveaqui trazendo as suas reivindicações e pedindo arevogação da MP n. 198/2015, editada pelo gover-nador do estado agora no início do ano.

Eu respeito, sou uma pessoa muitoprática para isso e muito tolerante. DeputadoPadre Pedro Baldissera, acho que uma das nossasgrandes virtudes é a nossa tolerância, no Brasil,em relação às diferenças religiosas, étnicas etodas as outras. Por exemplo, costumo dizer que aigreja tal não deixa fazer isso, e a outra igreja fazisso. Então, deputado Padre Pedro Baldissera, faloque quando chegar no juízo final ninguém vai dizerque não tinha uma igreja do seu jeito, porque temigreja de todo tipo, de todas as crenças. E cadaum, deputada Luciane Carminatti, vai e professa asua fé naquilo lá. Temos que respeitar e fazer comque as pessoas procurem Deus nas suas formas.E eu torço, quero crer, e vou orar também, paraque a Igreja Pentecostal Deus é Amor prossiganesse caminho brilhante, que vem trilhando desde1962 junto à comunidade brasileira einternacional, com o falecimento do missionárioDavi Miranda.

Então, vou falar um pouco sobre essesdois temas aqui brevemente e colocar um poucoda nossa posição sobre tudo isso que estáocorrendo no nosso estado. Primeiro, sobre o temado Magistério estadual que nós viemosacompanhando várias falas na imprensa por partedo secretário, por parte do governador em relaçãoà medida provisória.

Na nossa avaliação essa medidaprovisória:

(Passa a ler.)“Fortalece novamente a terceirização do

serviço público;- Transforma os ACTs em horistas;- Objetivo da MP n. 198/2015, reduzir

os gastos com a folha de pagamento e diminuir osalário dos professores;Então, portanto, queria, sr. presidente,

que a secretaria da Casa pudesse fazer uma notade pesar, em nome da Assembleia Legislativa,pelo falecimento desse grande líder no Brasil,missionário David Miranda, que acabou falecendono último sábado e foi sepultado na manhã dehoje.

- A qualidade da educação, a valorizaçãoe a qualificação do professor não são prioridadesneste texto;

Então, é uma bandeira a questão daenergia. Também é uma bandeira importante aquestão da infraestrutura rodoviária. Brusque estárecebendo uma das primeiras rodovias estaduaisdentro da capital, dentro da ilha. Uma dasprimeiras rodovias a ser duplicada é a SC-486,também chamada rodovia Antônio Heil, que tem osegmento sendo duplicado numa parceria com aempresa local, no caso, a Irmãos Fischer. E ontemse iniciou o outro segmento que esperamos, emdois ou três anos, complete a duplicação deBrusque até Itajaí, na intersecção com a BR-101,facilitando o transporte do desenvolvimento,porque Brusque tem contribuído muito com SantaCatarina, mas está sendo estrangulada numaestrada simples que impede o transporte.

- Discriminação dupla dos servidoresACTs, professores com a mesma formação terãorenumerações diferentes.

Muito obrigado, sr. presidente! Temos hoje em torno de 19,6 mil ACTse a legislação atual exige a realização de concursopúblico a cada dois anos, mas o que temos vistonestes últimos 12 anos do governo catarinense éa desvalorização da educação e a desvalorizaçãodos profissionais da educação.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Com a palavra o deputadoSerafim Venzon, por dez minutos.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados,prefeitos e vereadores que estão aquiacompanhando os trabalhos da Assembleia,público que nos assiste, quero saudar aAssociação Comercial e Industrial de Brusque, cujopresidente Edmar Fischer todas as segundas-feiras, no final do dia, faz uma reunião com adiretoria executiva da associação, que representatodos os empresários.

A medida provisória estabelece que aremuneração para professores com magistérioseja o piso nacional de R$ 1.917,00 e para os quepossuem graduação o valor é de R$ 2.013,00 umadiferença apenas de R$ 96,00.

Mas além da SC-486, ela sai da BR-101e interliga com a SC-282, isso faria umacomunicação entre a SC-282 com a BR-101. Essarodovia é tão importante quanto à duplicação daBR-470. Mas enquanto não acontece a duplicaçãodo BR-470, que é uma rodovia cara, que tem umaparte burocrática muito longa, que agora osegmento comece de Blumenau até Itajaí.Torcemos para que isso aconteça.

Retira os ACTs da carreira, criainsegurança jurídica, pois não prevê e não fixa ospossíveis reajustes e negociações para o futuro, oque não temos garantia de como será o amanhãdestes profissionais que hoje prestam umimportante serviço ao estado de Santa Catarina e asua população.

No modelo atual do nosso sistematributário, o empresário, ao pagar o imposto, torna-se o principal parceiro do governo. Então, oempresário, que tem essa grande obrigação social,tem certo direito de querer participar mais ativa-

O governo afirma textualmente emredução, economia de R$ 40 milhões, no entanto,

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 27/04/2015

não apresenta nenhum relatório de impacto finan-ceiro.

mais pelos seus alimentos ou vai até faltaragricultores que estão a duras penas produzindopara alimentar este país e para a exportação. Porisso temos que ter o bom senso de dialogar oconjunto e buscar a sua pauta.

leite, no outro não passa o caminhão do frango,temos que concordar, mas não é possível fazeruma omelete sem quebrar os ovos. Todo mundo écontra a baderna! Todo mundo é contra o prejuízoque possa se produzir evidentemente, mas não sefaz omelete sem quebrar ovos.

Outro fato que chama atenção é no finaldo texto da medida provisória, o governo revogapartes, artigos da Lei Complementar n. 456, comoo art. 6º, que trata do regime de trabalho semanaldo professor ou professora ACT - admitido emcaráter temporário e os incisos do art. 8º, quetratam de abonos pelo exercício da docência;prêmio educar, e prêmio assiduidade. E ainda oart. 26 que trata da retribuição pecuniária,acrescidas as gratificações de estímulo ecomplementar à regência de classe. Destaca-se apossibilidade no futuro de debate jurídico frente àpossibilidade de uma medida provisória revogarartigos da lei complementar”.[sic]

Entendemos que o governador precisatambém instalar uma mesa de negociações paradiscutir o motivo da redução dos impostos noscombustíveis. O tema, por exemplo, do ICMS aosprodutos, os temas dos pedágios que estão napauta devem ser discutidos com os governosestaduais. Então, o estado precisa instalar umamesa de negociações e, se for preciso, poderemosinclusive acompanhar uma delegação a Brasília,junto ao governo federal, ou mesmo aqui noestado.

É claro que irá haver efeitos colateraiscom a paralisação, mas me parece que é umaparalisação absolutamente justa. O deputadoMauro de Nadal vai fazer um pronunciamento,inclusive nessa direção, tive a oportunidade deconversar com ele hoje pela manhã. É umaparalisação justa, e dizer: quem é o responsávelpor aquilo que está acontecendo? Sem dúvidanenhuma, são os caminhoneiros. Eles precisamsustentar a sua família. Eles precisam, muitasvezes caminhoneiros autônomos, ter uma atividadeeconômica que permita sobreviver. E essa criseprecisa ser olhada por todos.

Então, este é o nosso grande questiona-mento sobre esse texto da Medida Provisória n.198/2015 em reduzir gastos com a folha depagamento que textualmente está claro que vaireduzir gratificações e tratamento para nossosprofessores.

O caminho não é a radicalização, ocaminho é a negociação. Não concordamos comuma parte de o movimento trilhar por uma linha depedir impeachment para a presidente. Essestemas, na nossa avaliação, já entram nummovimento político-partidário. Isso, com certeza,não ajuda movimento nenhum em nosso país.

Eu quero inclusive sugerir a própriaAssembleia Legislativa, por meio da comissão deTransportes e Desenvolvimento Urbano, quetambém possa ouvir as pessoas. É precisodialogar! É preciso dialogar! É preciso acharsoluções para este momento difícil que estáapenas começando.

Sobre essa Medida Provisória n.198/2015, que começa a tramitar nesta Casa,teremos um grande debate à frente que trata dosnossos trabalhadores e trabalhadoras daeducação, do enfraquecimento do serviço público etambém da qualidade da educação em nossoestado.

É preciso discutir os temas relacionadosà categoria, discutir temas políticos, sim, mas nãofazer o que se fez em alguns atos que nós nãoconcordamos como a radicalização, a queima decarros, que entendemos que isso não ajuda emnada no processo de diálogo com os...

Nós vamos ter mobilizações pelo país!No dia 15 de março vai haver uma grandemobilização, e as pessoas estão nervosas, estãoansiosas. Hoje houve uma mobilização aqui dosprofessores. As pessoas estão preocupadas como destino do país que parece estar caminhandonum destino ruim neste instante por mais otimistaque você seja, por quê? Porque em determinadoinstante não foram tomadas as medidas quedeveriam ser tomadas no país. Em determinadoinstante, tive a oportunidade de um debate aqui nasemana passada, e se entendeu que era apenasuma marolinha aquilo que estava acontecendo nomundo e que não ia atingir o país, mas atingiu, opaís foi atingido e fortemente.

O Sr. Deputado Fernando Coruja - V.Exa.me concede um aparte?

(Discurso interrompido por término dohorário regimental.)

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Pois não!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Leonel

Pavan) - Srs. deputados, quero anunciar apresença, nesta Casa, do vereador Zeca Simas, doDEM, de Camboriú, e do ex-prefeito Ailor Lotério, edas demais pessoas que acompanham a prefeitaLuzia Coppi Mathias.

O Sr. Deputado Fernando Coruja -Rapidamente, deputado Dirceu Dresch, o governoestá para encaminhar uma reforma administrativaa esta Casa, existe um momento de crise nacional.Mas essa reforma, no meu entendimento, tem queser num caminho, e os cargos comissionados vãoter todo o meu apoio nesta Casa, mas acho queesta medida não deve passar por isso que v.exa.levanta, porque vai diminuir direitos relacionadosaos professores e a educação.

Sejam bem-vindos a este Poder.Com a palavra o próximo orador inscrito,

sr. deputado Fernando Coruja, por até dez minutos.O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA -

Sr. presidente, deputado Leonel Pavan, srs. parla-mentares, sras. parlamentares, estamos vendo,em Santa Catarina, uma parte do movimentonacional que é a paralisação das rodovias porparte dos caminhoneiros que reivindicam, entremuitas outras coisas, uma situação melhor para otransporte.

Os governos precisam fazer mudanças,mas no momento de crise precisa ouvir aspessoas, ouvir os caminhoneiros, precisa ouvir osprofessores, que evidentemente não podem pagarsimplesmente a culpa de uma determinadaposição muita influenciada pela questão dareeleição. E aí não quero fazer críticas pessoais àpresidente Dilma Rousseff ou a qualquer um queesteja lá, de repente por esse mecanismo, nossopaís acaba indo nessa linha e não tomando asmedidas que deveria tomar.

Eu não tive oportunidade de medebruçar com atenção sobre esta medidaprovisória, mas pretendo fazer isso. Essaargumentação que os professores ACTs precisamser remunerados da mesma forma que osprofessores efetivos é muito forte e parece-meabsolutamente clara, cristalina, não podemosproduzir diferenciação de remuneração parapessoas em situações iguais, com o mesmo nívelde conhecimento e formação, enfim, não podemoster professores remunerados de forma diferente.

Vivemos uma crise econômica que fezcom que a energia elétrica, por exemplo, nosúltimos meses, aumentasse mais de 60%. Equalquer dona de casa já sente no bolso oresultado desse brutal aumento da energiaelétrica.

O Sr. Deputado Kennedy Nunes - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Muito obrigado, deputado Fernando Coruja. Euquero tratar ainda rapidamente de outro assunto.Estive participando de várias mobilizações doscaminhoneiros neste final de semana, em várioslocais, e olha que já participei de muitasmobilizações, de muitas lutas, entendo e achojusto e meritório as pessoas se organizarem,discutirem sua situação, construirem uma pauta dereivindicações, buscar a negociação. Por isso,estamos articulando junto ao governo federal, nãoapenas junto aos ministros, mas também junto àCasa Civil Nacional do governo federal que,entendemos, deve assumir isso.

O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA -Ouço o deputado Kennedy Nunes.Houve também um aumento muito

importante dos combustíveis e o governo aceleracom a possibilidade de continuar esse aumento.

O Sr. Deputado Kennedy Nunes -Deputado Fernando Coruja, queria aproveitar oaparte para trazer dois assuntos. Temos ainformação, nesse momento, de que SantaCatarina tem 26 pontos de paralisação, desde oextremo oeste até a divisa do Paraná com o RioGrande do Sul, no norte e também em Sombrio. Ouseja, nós temos 26 pontos de paralisação nestemomento.

Se formos procurar as causas, vamosver que talvez a causa imediata desta crise sejaum processo político no Brasil que tem no seuconjunto de regras políticas a reeleição. Falamosem reforma política atualmente, e hoje vi umapesquisa realizada com os parlamentares federaise a maioria dos que compõe a comissão dareforma política é contrária à reeleição. Em segundo lugar, eu fui conversar com

um caminhoneiro, hoje, em Joinville, e ele disseque as empresas de transporte começaram aterceirizar os serviços, é mais barato. Em vez depagar mão de obra e despesa do caminhão, elesterceirizaram. Então, eles começaram a vender assuas frotas para os próprios funcionários, quepediram demissão e começaram a terceirizar oserviço.

Reeleição é um instituto importante emvários países do mundo. Funciona bem nessemodelo americano, é antigo, lá inclusive haviareeleição ilimitada que foi interrompida quandoFranklin Roosevelt se elegeu várias vezes, mashoje, inclusive, a pessoa que ocupa o cargo depresidente duas vezes, depois não pode ocuparnenhum cargo público.

Por isso entendemos que o governofederal tem que tratar isso com muita responsabi-lidade, com muito carinho esse tema tãoimportante. E jamais neste país o governo federal,como a própria presidente Dilma Rousseff, ajudoutanto nos financiamentos, no apoio à categoria dosmotoristas a comprar novos caminhões paramelhorar a sua frota. Então, com certeza elaestará, neste momento, disposta a ajudar.

Aqui no Brasil em função da reeleiçãono último ano, não houve os ajustes queprecisavam ser feitos, e a crise está instalada.Agora, quando vem a crise, alguns pagam e vemosaí o sofrimento dos caminheiros do Brasil emfunção evidente do aumento brutal do custo dotransporte com combustível e das dificuldades queo setor tem. E o setor se mobiliza no país, faz aquiem Santa Catarina paradas nas estradas catari-nenses como no resto do Brasil.

Um frete, saindo de Joinville e indo atéPernambuco, Recife, e voltando com carga a SãoPaulo e retornando a Joinville, a empresa paga R$10 mil por esse frete, Joinville/Recife/São Paulo-Joinville, e 47% desse valor, ou seja, R$ 4.700,00o caminhoneiro paga de diesel e pedágio. Sobra53% para ele pagar o pneu, a manutenção, osalário, o seguro, e assim vai.

Estamos com um desafio e umproblema de justamente buscar as lideranças queirão falar em nome da categoria. Mas uma dascoisas que não concordamos, eu já fiz muitamobilização, srs. deputados, sras. deputadas epessoas que nos estão acompanhando, éprejudicar um setor tão importante, como é o casoda nossa agricultura familiar, que já vem passandopor uma grande crise. Assim sendo, em nossaopinião é que os alimentos devem continuarcirculando, porque, caso contrário, iremosprejudicar o trabalhador que vai precisar pagar

O que eu observei é que essaparalisação, como v.exa. falou, é do motoristaautônomo, que ele está louco da vida por nãoentender como é que pode nos outros países opreço do barril de petróleo baixar, todos os preçosde combustível baixarem na bomba, e no Brasilaumentar. Quando iríamos imaginar que o preço do

Aí vem a questão, e eu vi o deputadoDirceu Dresch falar aqui, de que evidentementeuma paralisação pode trazer prejuízos econômicosa alguns setores é uma consequência natural, derepente, em algum lugar não passa o caminhão de

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27/04/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 5

diesel estaria parecido com o preço da gasolina!Por isso que o caminhoneiro está louco da vida.

que da parte do secretário há essa sensibilidade.Penso que se não houver uma ação direta dogoverno do estado na possibilidade de ampliar osrecursos que o hospital está reivindicando, namédia de R$ 1,5 milhão por mês, ocorrerá aparalisação do hospital São José.

contratação de temporário. Com efeito, segundo aConstituição do Estado: “a lei estabelecerá oscasos de contratação por tempo determinado paraatender a necessidade temporária e excepcionalpúblico” (art. 21, § 2º; na CF, art. 37, inc.IX). Lei,aí, é, obviamente, ordinária. Portanto, no que dizrespeito à legalidade, à constitucionalidade, amedida provisória está amparada pelas duasconstituições, tanto federal quanto estadual. Se láno passado foi cometido equivoco, nestemomento, ao contrário, está regulamentando deacordo com a própria lei ordinária que estabelece ocontrato temporário. Por outro lado, existe apolêmica de que se está reduzindo o salário dosprofessores, quando na verdade, aqueles contra-tados pela atual Lei Complementar n. 0456, queainda está em evidência ou que está invalidada,não terão nenhuma alteração até findar o seucontrato de acordo com o que foi assinado naépoca, seja em dezembro, em novembro ou deacordo com a necessidade.

Como já disse, só há uma categorianeste país que para o Brasil: a categoria doscaminhoneiros! Por isso que nós temos que ficaratentos a esta questão. Gostei quando v.exa. falouda comissão de Transportes entrar em contatocom eles para ouvi-los, é muito importante, masessa decisão está em Brasília.

As tratativas estão ocorrendo. Hádificuldade em todo o estado do Sistema Único deSaúde, do atendimento médico hospitalar. Há anecessidade de uma compreensão sobre isso eprecisamos ter diretamente o dedo do governadorna questão para minimizar esses efeitos. Se existedificuldade de recursos, temos que buscar junto aogoverno federal também uma novacontratualização aqui em Santa Catarina.

Então, parabéns pelo seu pronuncia-mento e gostaria de falar isso que acabei deconversar pela manhã com um dos caminhoneiros.

Muito obrigado!O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA -

Agradeço o aparte.Na linha de encerramento deste

pronunciamento, é exatamente isso. Hoje oscaminhoneiros autônomos do Brasil são, muitasvezes, explorados pelas empresas. São esses queestão sofrendo mais neste instante.

O Sr. Deputado Dalmo Claro - V.Exa. meconcede um aparte?

O SR. DEPUTADO RODRIGO MINOTTO -Pois não!

O Sr. Deputado Dalmo Claro - Sr.presidente, esse assunto é de muita gravidade. E,às vezes, parece que pode cair na banalidade pelotanto que se fala nisso. A situação do hospital SãoJosé de Criciúma é difícil, necessita de um aportede recursos, mas é a mesma vivida por umadezena de hospitais de tal porte que fazem umatendimento relevante na média e altacomplexidade nas diversas regiões. Essa situaçãonão é diferente, por exemplo, no Hospital MunicipalSão José, que é bancado quase que todo pelomunicípio de Joinville, sobre o qual falarei amanhã,e em tantos outros.

A empresa, muitas vezes, consegue atépassar esse tributo, esse ônus para ocaminhoneiro, mas ele, ali na ponta de linha, sofreem consequência disso. E o impacto docombustível, onerado por tributos que estãoaumentando, no momento em que v.exa. lembrabem, que o preço do barril do petróleo diminui nomundo, claro, em função de crises, como a daPetrobras e outros problemas, acenam que precisaser dado, que a Petrobrás ainda tem salvação, equem paga o pato, na ponta da linha, é ocaminhoneiro, é o professor, é aquele que utilizaenergia elétrica. A coisa não pode ser simplificada.

Por outro lado, quando se fala emeconomia de R$ 40 milhões, obviamente, é porqueos temporários não estão inseridos dentro damesma lei complementar, vamos dizer assim, parao efetivo.

Portanto, os próximos contratados estãodiante de um novo regime, de uma nova lei, que dáo seu amparo, no mínimo, do piso, e acrescentavalores conforme a produtividade.

Assim, mais uma vez, quero deixar aquia nossa posição de que na verdade o que se estáfazendo é uma regulamentação através de leiordinária não causando prejuízo aos que estãocontratados. E os novos contratos serão regidospela lei ordinária se aqui for aprovada a MedidaProvisória n. 198, sr. presidente.

A remuneração do SUS não dá parasustentar todos os custos dos hospitais. Tenhocerteza de que o estado não tem condição de arcarcom tudo, mas precisamos achar uma solução. Eo governo federal precisa colocar mais recursosnisso.

Não basta pensar que temos uma crisee precisamos fazer um pacote econômico,reformar, aumentar os tributos para consertar opaís. E quem vai pagar isso tudo? Aquele que estálá na ponta da linha, onde estoura tudo, o servidorpúblico, o trabalhador, o caminhoneiro. Então, épreciso dialogar realmente para encontrarmos asmelhores soluções para esta crise e para tantasoutras que acenam para um futuro próximo.

Muito obrigado!O SR. DEPUTADO RODRIGO MINOTTO -

Por isso, repito, se não houver solução no governodeste estado, precisaremos buscar subsídios econdições no governo federal para essa questão.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Padre

Pedro Baldissera) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, os próximos sãodestinados ao PSDB.Muito obrigado! É um assunto muito sério, como o

deputado Dalmo Claro falou, e não podemos ficaralheios à discussão política e à discussãopreventiva do atendimento que é feito noshospitais de Santa Catarina.

(SEM REVISÃO DO ORADOR) Com a palavra o deputado LeonelPavan, por até cinco minutos.O SR. PRESIDENTE (Deputado Leonel

Pavan) - Passaremos ao horário reservado aosPartidos Políticos. Hoje, terça-feira, o primeirohorário está destinado ao bloco do PSB/PR/PPS.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN - Sras.e srs. deputados, sr. presidente, deputado PadrePedro Baldissera. Acho que o deputado SilvioDreveck precisaria de mais tempo para fazer assuas colocações referentes a esse tema quevamos debater muito ainda. Mas ele tem sidobastante claro até agora e, certamente, vamosdiscutir muito e ouvi-lo muitas vezes para quepossamos dirimir dúvidas.

Muito obrigado!(Pausa) (SEM REVISÃO DO ORADOR)Não havendo oradores inscritos, os

próximos minutos estão destinados ao PDT.O SR. PRESIDENTE (Deputado Leonel

Pavan) - Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PP.

Com a palavra, o sr. deputado RodrigoMinotto, por até cinco minutos.

O SR. DEPUTADO RODRIGO MINOTTO -Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados,quero aqui registrar a presença e cumprimentardois ex-presidentes da Câmara de Araranguá, o sr.Cláudio Roberto e o sr. Airton de Oliveira; o amigode Lebon Regis, Douglas Mello, e as demaispessoas que acompanham a sessão neste dia.

Com a palavra o sr. deputado SilvioDreveck, por até oito minutos. O que eu queria era aproveitar esse

meu tempo para falar sobre um assuntoimportante para a minha região. Seguidamente,uso a tribuna e na maioria das vezes falo da regiãoda Amfri, região de Itajaí, Camboriú, BalneárioCamboriú, Penha, Piçarras, Navegantes, PortoBelo, Bombinhas, Luiz Alves, Ilhota, região que nósabrangemos e eu fui o único deputado eleito,então seguidamente sou procurado para quepossamos tecer aqui alguns comentários, mas nãovamos deixar de lado questões importantes queiremos debater sobre Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr.presidente, srs. deputados, vou utilizar esteespaço para fazer um pequeno esclarecimento arespeito da Medida Provisória n. 198, de 10 defevereiro de 2015 que, na verdade, ainda não tevea admissibilidade votada na comissão deConstituição e Justiça e há controvérsias. Enfim,cabe-me também dar o meu ponto de vista, poisentendemos que o governo saiba a respeito dalegalidade e da constitucionalidade dessa medidaprovisória. O fato é que quando foi construído láem 2009 a alteração por conta do piso nacional,que foi introduzida nos estados, e que nem todosos estados cumpriram, Santa Catarina cumpriu.Mas, ao mesmo tempo, foi utilizado a LeiComplementar n. 0456/2009, para incluir osprofessores em caráter temporário. Essa medidaprovisória ela vem regulamentar aqueles que foramincluídos na lei complementar e que não deveriamter sido incluídos, porque a lei complementar tratados servidores do regime jurídico único, ou seja,daqueles estabelecidos pelo estatuto, doestatutário. Portanto, uma coisa é a contrataçãotemporária, outra é o professor ou servidor nocargo efetivo, através de concurso que é regidopelo regime jurídico único do servidor. Essa medidaprovisória ela tem, sim, amparo legal, entreaquelas reservadas à lei complementar pelaConstituição do Estado, ou seja, ao contrário, é aprópria Constituição do Estado que, repetindo aConstituição Federal, exige apenas lei ordináriapara disciplina relativa à contratação temporária.Então, não cabe lei complementar paracontratação temporária e, sim, lei ordinária para a

Queria demonstrar a nossa preocupaçãocom relação às atividades do hospital São José, deCriciúma. No início do mês houve uma reunião naprefeitura com deputados de várias bancadas dosul de Santa Catarina, e vimos uma sensibilidademuito forte por parte do secretário de estado JoãoPaulo Kleinübing, que demonstrou interesse detentar resolver a situação do hospital em razão dodéficit orçamentário que existe.

Hoje eu quero aproveitar aqui e registrara presença da prefeita de Camboriú, sra. LuziaLourdes Coppi Mathias, juntamente com overeador Zeca Simas, para falar sobre um projetoque liga Camboriú a Brusque, uma rodovia quetraria grandes benefícios para toda a região, defundamental importância e muito trabalhada peloex-deputado Dado Cherem.

Essa é uma situação que nos preocupaporque poderá ocorrer no início de março aparalisação do atendimento naquele hospital. Ohospital São José é referência no sul do estado.Um hospital que trabalha com média e altacomplexidade. O secretário demonstrou interessede cobrir toda a despesa extrateto do atendimentodo SUS do município e da região, deu o incentivode 10% na média complexidade, mais 10% na altacomplexidade, que dá um resultado deaproximadamente R$ 1,6 milhão, totalizando maisde R$ 20 milhões por ano.

E eu me recordo que há uns três anos,mais ou menos, acompanhei o secretário daInfraestrutura, meu amigo Valdir Colbachini, que foirecebido no Recanto das Bromélias, por centenasde pessoas. Lá houve carreata para recebê-lo e omesmo assumiu o compromisso, em nome dogoverno, de pavimentar aquela rodovia. Nósficamos muito contentes! Sabemos, é claro, que osecretário depende muito da boa vontade do gover-nador, mas lá esteve ele, foi aplaudido, e nós oacompanhamos, tanto eu como o deputado DadoCherem, a prefeita Luzia, vereadores e lideranças.

Entretanto, é difícil administrar ohospital pelo seu tamanho, suas necessidades epoucos recursos. Estamos preocupados com essaparalisação. São milhares de usuários queprocuram atendimento médico hospitalar e estão àmercê de uma paralisação. Isso é preocupante ecabe aqui um alerta para que haja do governador asensibilidade de poder ajudar, e tenho certeza de

Mas depois passou alguns meses e ogovernador Raimundo Colombo foi recebidotambém por dezenas de agricultores em outra

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 27/04/2015

região por onde passa essa estrada. O povovibrava, queria tirar fotos, pegar autógrafos efelizes da vida porque o governador foi lá reafirmaresse compromisso.

“A Assembleia Legislativa do Estado deSanta Catarina, aprovando proposição do deputadoMauro de Nadal, apela à sua excelência,presidente da República, ao presidente da CâmaraFederal e ao (respectivamente) competentes daadministração federal (com a urgência que o casorequer, haja vista a iminência de possíveis novosbloqueios de tráfego de veículos no local, bemcomo em outros estados da Federação queaderirem à movimentação iniciada em territóriocatarinense), que examinem a possibilidade deserem estabelecidas macrocondições quefavoreçam o transporte rodoviário de cargas noterritório nacional e, ao mesmo tempo, minorem ascondições adversas que enfrentam os seustrabalhadores motoristas profissionais,especialmente no sentido de: (1) Da definição coma participação de um representante do movimentoreivindicatório de cada estado da Federação, depreço mínimo nacional de frete por quilômetrorodado, balizado na oscilação do valor do barril dopetróleo no mercado internacional; (2) Doestabelecimento de moratória de um ano para opagamento de parcelas dos financiamentos jácontratados de aquisição de veículos de transporterodoviário de cargas; (3) Da redução do óleocombustível e da vinculação de seu reajustamentoà oscilação do valor do barril de petróleo nomercado internacional; (4) Do estabelecimento deaposentadoria especial - aos 25 anos decontribuição previdenciária - para os trabalhadoresmotoristas profissionais de transporte rodoviário decargas; e (5) Da sanção governamental, semvetos, ao Projeto de Lei n. 041/2014, que dispõesobre o exercício da profissão de motorista (acognominada Lei do Descanso). Atenciosamente,deputado Gelson Merisio - presidente.” [sic]

prestação do seu caminhão, porque o preço dodiesel aumentou muito.

E aí tomei a liberdade de fazer umapequena pesquisa para verificar essa oscilação dopreço do diesel. Percebemos que ele foi além doque a inflação se comportou nesses últimos doisanos. Em 2013, tínhamos o litro do diesel a R$2,23. Hoje, o litro do diesel comum está em R$2,75. São 23% de reajustamento no valor do litrodo diesel. Isso falando do diesel comum. Se nóscompararmos esse reajustamento com a inflaçãono período, tivemos uma inflação de 12,4% nessesdois anos.

Ora, que alegria! Ir lá no interior e levarum benefício tão sonhado e importante, que ligariaBalneário Camboriú, Camboriú, Brusque, a BR-101,um novo acesso muito importante e quecertamente traria grandes benefícios para a regiãoque é altamente produtiva. Os agricultoresprecisam muito, e não apenas eles, mas éimportante para o escoamento da produção.

Mas passou-se um tempo e o gover-nador foi até a Câmara Municipal de Camboriú, meperdoem, mas estavam presentes os deputadosJosé Nei Ascari, o ex-deputado Dado Cherem, odeputado Jean Kuhlmann, enfim, outros parla-mentares, e na frente dos vereadores o governadornão apenas reafirmou a obra como assinou aliberação de R$ 5 milhões.

Mas se analisarmos aquilo que estáacontecendo com todos os caminhões novos quesão obrigados a usar o diesel S10, ou seja, odiesel que vem com todos os seus preparos, comarla 32, um produto que é adicionado ao dieselpara diminuir os seus efeitos ambientais, o litro dodiesel está em R$ 2,95. E o preço de tudo isso,quem acaba pagando é a sociedade, é o povobrasileiro que acaba pagando esse reajuste,porque o preço desse diesel vai ser obviamenterepassando para o alimento, para o pão nosso decada dia, para a energia elétrica, que teve umaumento significativo neste ano, e há projeções dereajustes ainda maiores. Isso tudo é preocupante.

Foi um entusiasmo, uma alegria.Primeiro foi o secretário da Agricultura, depois; ogovernador Raimundo Colombo esteve na região.Depois, na Câmara de Vereadores. E tem maisainda, no caderno da campanha estava escrito:obra em andamento. Eu procurei a prefeita Luzia,de Camboriú, que disse: “Por favor, Leonel Pavan,não fale, eu dependo do governo, é difícil governarsem o apoio do governo.”

Por isso que a sociedade está ao ladodos manifestantes. Hoje mesmo nós vamos ter láno extremo oeste, basicamente em todos osmunicípios de fronteira, paralisação de todas assuas atividades, e o comércio paralisando as suasatividades a partir das 15h, em apoio à manifes-tação dos motoristas, dos caminhoneiros que lá seencontram.

Então, eu disse: sei que v.exa. gostadele, eu sei do carinho, da proximidade que existeentre vocês, mas eu sou um parlamentar, defendoa minha região e não posso deixar de falar.

Pasmem! Estava na revista decampanha: obra em andamento. E a obra sequerfoi licitada. Desculpe-me, srs. parlamentares, eu jávim a esta tribuna fazer elogios ao governador pelaparceria com o Morro do Encano, localizado entreItapema e Camboriú, mas fui me informar e fiqueisabendo que não deu em nada, os recursos láconquistados foram através da Prefeitura deCamboriú com empréstimo do BRDE. Eu tenho quedesfritar o ovo, retirar o elogio que fiz, à época.

Então, a sociedade civil organizada estáapoiando esse manifesto porque sabe dos reflexosde tudo isso na vida de cada um dos brasileiros. Eaí apelamos para que não sofrermos impactos nacadeia produtiva do estado de Santa Catarina e emtodo o país, para que lá em Brasília se adotemmedidas urgentes, rápidas, para dar uma respostaa esses que buscam essa satisfação dacontinuidade do seu trabalho que é o transporte decarga, o transporte de riquezas em nosso país.

Encaminhamos esta moção, sr.presidente, tendo em vista o movimento que teveinício lá no município de São Miguel d’Oeste,movimento este que não conta com a titularidadede uma entidade, de um grupo ou de umadeterminada pessoa, mas sim de um movimentoque nasceu da vontade de paralisar, em virtudedas situações difíceis pelas quais passa otransporte nacional. E esses motoristas que hojeestão paralisados não somente em São Migueld’Oeste, como em oito estados da nossaFederação, não conseguem sequer honrar maiscom os seus compromissos, com a prestaçãomensal desse caminhão, prestação esta, diga-sede passagem, incentivada pelo governo federalatravés de um projeto que tinha por objetivomelhorar a frota e diminuir a poluição. Só queneste momento, em virtude do aumento excessivodos combustíveis, esses caminhoneiros nãoconseguem pagar essa prestação que é fruto deum incentivo concedido pela nossa Federação.

Mas é importante deixar registradoque um governo não pode brincar de fazergoverno, eu não estou fazendo Oposição, longedisso, queremos fazer um trabalho consciente.Nós somos cobrados na nossa região,deputado Maurício Eskudlark, que muitas vezesé cobrado e que também teve muitos votosnaquela região, mas precisamos chamar aatenção do governo, porque estamos aqui paraalertar. Eu fui governador por um períodopequeno, foram apenas nove meses, e muitasvezes fui chamado a atenção. Mas tentei fazernesses nove meses o que era possível, e setivesse quatro anos de governo, com certeza,muitas rodovias estariam concluídas.

Também o comércio está recebendo oapoio dos agricultores lá na nossa região, váriosmaquinários se somando às paralisações ao ladodas rodovias como forma de expor a suainsatisfação também com o momento, porque odiesel é a base de tudo aquilo que se produz hojeaqui em nosso país. Por isso, a nossa preocu-pação é justamente para que não tenhamos umimpacto ainda maior na economia de SantaCatarina e no país. É preocupante a situação queas agroindústrias terão que enfrentar nessespróximos dias e já enfrentam hoje. É muitopreocupante toda a situação em que estãocolocados esses cidadãos que estão fazendo amanifestação, porque eles estão em condiçõessub-humanas, parados ao longo das rodovias.

Estou fazendo esse levantamento,voltarei a esta tribuna, irei visitar secretários, sepossível falar com o governador, para que a região,que tem quase 600 mil habitantes, mais de 400mil eleitores, uma região das mais importantes deSanta Catarina, não fique sem o auxilio do governodo estado, especialmente o município deCamboriú.

Eu estive, desde quinta-feira,acompanhando toda essa movimentação e emtodos os momentos que tive a oportunidade deconversar com os motoristas que lá estavamparalisados em um movimento que começou bemtímido e que tomou grandes proporções, aexemplo de aqui em Santa Catarina, com mais de20 pontos de paralisação até o presentemomento, a solicitação que fazíamos aosmanifestantes era que respeitassem o trânsito dacarga perecível. Ou seja, a alimentação e otransporte dos animais e demais produtosperecíveis. E quando tive contato com eles, que foihoje pela manhã, no extremo oeste, que é a regiãoonde tenho mais atuado, em nenhum momentoessas cargas foram paralisadas, todas elastiveram o seu trânsito normal.

Então, uma resposta rápida de Brasília,quem sabe, diminuindo o preço do diesel, comcerteza já vai minimizar os impactos dessemovimento todo e vai abrir um canal denegociações para que o país possa, juntamentecom os motoristas, evoluir nessa pauta denegociações que vem de várias fontes deinformações. Consegui colher cinco para fazerparte dessa moção, mas tem tantas outras aexemplo: revitalização urgente das rodoviasestaduais e federais; redução do preço do pedágio;a não cobrança do pedágio para eixo erguido;praças de parada com infraestrutura para odescanso dos caminhoneiros e tantas outras.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Antes de entrar no horário doPMDB, quero registrar a presença na Casa dosnossos prefeitos da região do vale do Itajaí, doprefeito de Ibirama, o Osvaldo Beltrami; doprefeito de Agronômica, o José Menegatti; e doprefeito de Alfredo Wagner, o Naudir Schmitz.Desejamos as boas-vindas a todos os nossosamigos, companheiros e prefeitos.

Em uma dessas passagens queestive conversando com os motoristas umdeles me fez uma pequena consideração, e aíacompanhando também a fala, há poucosinstantes, do deputado Fernando Coruja, etambém o aparte feito pelo deputado KennedyNunes, percebemos a aflição que eles estãopassando. Conversei com um motorista doMato Grosso do Sul e ele relatava que fica 30dias, 60 dias e até 90 dias na estrada equando retorna para a casa, ao invés de poderlevar um alento financeiro para contentar osseus familiares que lá o aguardam, sequerconsegue honrar com o seu compromisso da

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -V.Exa. me concede um aparte?

Ainda no horário reservado aos PartidosPolíticos, os próximos minutos são destinados aoPMDB.

O SR. DEPUTADO MAURO DE NADAL -Ouço com satisfação o nobre colega deputadoMaurício Eskudlark.

Com a palavra o deputado Mauro deNadal, por até 15 minutos.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Queria parabenizar v.exa., deputado Mauro deNadal, e dizer que esse movimento surgiu deforma voluntária, capitaneado pelos irmãos JúniorBonora e Vilmar Bonora.

O SR. DEPUTADO MAURO DE NADAL -Quero cumprimentá-lo, sr. presidente, ao mesmotempo em que cumprimento todos os colegasdeputados, deputada Luciane Carminatti, e dizerque encaminhei, nesta manhã, a seguinte moção aesta Casa.

Esse movimento não era esperadoneste momento porque se falava nas redes sociaispara o dia 15 de março em nível nacional parademonstrar o descontentamento com a situação.(Passa a ler.)

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Por ser um movimento não programado, não havianenhuma pauta de reivindicações. Depois, sim, foifeita a pauta de reivindicações, como bem dito porv.exa.

Estávamos pagando basicamente R$3,00 um litro de óleo diesel, sem falar que tem odesgaste do pneu, a manutenção do caminhão, aalimentação, o deslocamento e inúmerasdespesas que congregam o frete para o transportede cargas. Então, isso tudo chama e conclamauma atitude rápida do nosso governo federal paraenfrentarmos esta situação e sairmos com umaposição que possa beneficiar, não apenas acategoria dos transportadores, mas a categoria detodos que são envolvidos de uma forma direta ouindireta pelo frete neste país.

fizeram a força perante o governo federal paradesestimular a construção de ferrovias para que otransporte ferroviário fosse cada vez mais forte.

A questão do óleo diesel como v.exa.apresentou, enquanto a gasolina no mesmoperíodo chegou quase a 100% de aumento, o óleodiesel a 300% de aumento. Então, está claro queóleo diesel é o que pesa na inflação, na cestabásica, no custo de vida. E é onde o governo temque encontrar uma forma de subsidiar e de permitira redução desses custos, desses preços. Nóssabemos o quanto o combustível é importante enos preocupa a situação, inclusive em algumascidades como São Miguel d’ Oeste, ontem,nenhum posto tinha mais combustível, seja óleodiesel ou gasolina. Então, temos que ter essaconsciência. O transporte sofre com essa questãodo óleo diesel e tem, sim, que se encontrar umasolução. Acho que o governo aumentou a gasolina,aumentou outros itens, mas o ministério daFazenda tem que encontrar uma forma desubsidiar, de dar alguma redução no preço do óleodiesel.

Ontem o presidente da Fetrancesc,Pedro Lopes, que esteve em São Miguel d’ Oeste,acompanhado de alguns dirigentes do Sindicatodos Transportadores, inclusive demonstrou que amaioria desses itens a Fetranscesc já estádiscutindo com o governo federal, com as auto-ridades trabalhando e querendo o atendimento dealgumas dessas pautas.

Eu vejo, nobre deputado Mauro deNadal, que um dos fatores que impactou a opiniãopública foi o preço do óleo diesel, porque o óleodiesel aumenta, deputado Fernando Coruja, até opreço do alface. Tudo que é transportado, que éproduzido neste país, tem a ver com o óleo diesel.Então, vejo que seria, como citado por v.exa., umaquestão de que se poderia até aumentar agasolina, teria problema, mas não seria com esseimpacto. O governo federal, o ministério daFazenda, tem tantos lugares para buscar recursospara subsidiar, e a questão num gesto inicial erapela redução do preço do óleo diesel.

Muito obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Essa Presidência tomará todas asprovidências para o encaminhamento dosrequerimentos aprovados pelo plenário.

Ainda no horário reservado aos PartidosPolíticos, os próximos minutos são destinados aoPSD.

Com a palavra o deputado Darci deMatos, por 13 minutos.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS - Sr.presidente, desejo fazer menção ao tema que foilevantado pelo deputado Mauro de Nadal. Tenhoem alguns momentos reconhecido o trabalho dogoverno federal em parceria com o governo deRaimundo Colombo, mas confesso que nosúltimos tempos estamos cada vez maispreocupados com o cenário nacional. E me juntoao deputado Mauro de Nadal que apresenta umamoção, colhe apoio, busca assinatura paraarregimentar um movimento nacional e sensibilizara presidente Dilma Rousseff para que o governofederal tome uma providência no sentido deminimizar o impacto do aumento do óleo diesel noBrasil.

Hoje há um sinal para negociação comesse movimento, que é um movimentoespontâneo, tanto que não tem um líder específicomanifestando-se, os próprios presidentes dossindicatos dos transportadores dizem que nãoiniciaram o movimento, mas todos sabem quaissão os pleitos. Um dos sinais que o governofederal poderia dar, neste momento, seria aredução do preço do óleo diesel, um prazoestabelecido de não ter o novo aumento noproduto, tudo isso ajudaria em um entendimento.Preocupa a todos pelo que o transporte representapara a economia catarinense brasileira. Nóssabemos que os frigoríficos, as indústrias, todo osetor produtivo já está sendo afetado por essaquestão. Então, é urgente que o governo federal dêalguma sinalização para que a classe possa voltarà normalidade e possa voltar ao trabalho.

Tendo essa redução do preço do óleodiesel, as outras questões, como a Fetransesc, osrepresentantes dos caminhoneiros etransportadores, em nível de Brasil, teriam comocontinuar negociando, debatendo. Mas vejam quedeveria haver um gesto nesse sentido. E, claro,tem que ter um cuidado muito grande. Como falouv.exa., o preço do leite já está a metade do quedeveria estar, se o produtor não puder entregar,piora ainda mais a situação, e se a carga de raçãonão puder chegar ao produtor também vai criarproblema. Então, temos que ter o cuidado paraque efetivamente o pleito traga melhorias e nãotraga ainda mais dificuldades para a nossa sofridaagricultura do oeste catarinense, que vinhapassando um grande momento e agora enfrentamomentos de dificuldade.

Em homenagem ao PMDB, quero iniciarcom uma frase do saudoso Ulysses Guimarães: “Aúnica coisa que mete medo na política é o povonas ruas”. E nós temos que nos render ao pensa-mento. Apesar das manifestações estaremagendadas para o dia 15 de março, o povo já estáindo para as ruas. Os caminhoneiros já dão suademonstração de imensa insatisfação com apolítica econômica do governo federal.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Obrigado, deputado.Parabéns pela abordagem e nos

somamos ao seu pleito. Concluindo as minhas palavras, sr.presidente, eu também faço questão de citar aquio que escreveu o jornalista Celso Ming no jornal OEstado de S.Paulo.

O SR. DEPUTADO MAURO DE NADAL -Muito obrigado, deputado Maurício Eskudlark.

Sr. presidente, apelo a v.exa. para quelogo, se assim for o entendimento dos nobrespares, possamos aprovar esta moção, sejaencaminhado via fax ou e-mail à Presidência daRepública, ao presidente do Congresso Nacional,ao presidente da Câmara Federal, melhor dizendo,ao presidente do Senado, porque esta pauta, quehoje estamos tratando aqui no Parlamento Catari-nense, com certeza, será a mesma em mais oitoestados da nossa federação onde as paralisaçõestambém estão se intensificando, e temos acompa-nhado que São Paulo tem aderido a estaparalisação desde a tarde de ontem.

Na década de 50 e 60 o governofederal na contramão da história,absurdamente, priorizou o transporte ferroviáriono Brasil. Isso é fato. Em ato contínuo, ogoverno federal nas suas políticas públicas,mais recentemente nas ultimas décadas,aumenta de forma assustadora o preço do óleodiesel. Vamos aos números: em 1996, o valorde um litro de gasolina dava para comprar 3,5litros de óleo diesel. Hoje o preço da gasolina edo óleo diesel está equiparado. Muito bem. De2000 a 2009, a gasolina teve um reajuste de93% e o óleo diesel, pasmem, de 292%. Isso éum absurdo.

Ele afirma o que todos nós sabemos,deputado Mauro de Nadal:

(Passa a ler.)“[...]que a política de preços da

Petrobras é dúbia e pouco transparente. Mesmocom a queda do barril de petróleo de 117 dólarespara 47 dólares.”

O governo federal dá esse aumentoabsurdo para a gasolina e, sobretudo, maispreocupante ainda, para o óleo diesel.

Portanto, esse momento éextremamente delicado porque com essa manifes-tação dos caminhoneiros, dos transportadores doBrasil essa é uma atividade essencial, crucial eque poderá ter desdobramentos diretos eimediatamente negativos na economia do nossoestado e do nosso país.

A aglomeração de veículos é grandeaqui em Santa Catarina. Em São Miguel d’ Oesteultrapassa 700 caminhões. No trevo de Irani, noentroncamento da BR-153 com a BR-282, sãoinúmeros caminhões que lá estão encostados, eisso é preocupante. No Rio Grande do Sul tambéma movimentação se intensificou, lá começoutimidamente, como aqui em Santa Catarina, masestá grande a movimentação, como também noParaná, Mato Grosso e Goiás.

Todos nós sabemos que quandoaumenta o óleo diesel, você está aumentando,impactando, diretamente, o preço das cestasbásicas, os hortifrutigranjeiros, da carne, enfim,porque nós sabemos que 60% da carga do Brasilsão via rodoviária ou muito mais, porque quandovocê vai transportar pelos portos, são oscaminhões que levam para os portos. Então, euquero dizer que estou, extremamente, preocupadocom as manifestações do dia 15 de março, que jácomeçaram, que já foram antecipadas pelasmanifestações legítimas, pertinentes e que tem onosso apoio, em todo aspecto, os nossoscaminhoneiros do Brasil. A única forma de elesprotestarem é assim mesmo: paralisar as suasatividades, deputado Dalmo Claro. É uma formadura, drástica, agressiva até, mas é a única formade eles serem ouvidos e quem sabe serematendidos pelo governo federal e pela classepolítica. Essa é a grande verdade.

O Sr. Deputado Fernando Coruja - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Pois não!

O Sr. Deputado Fernando Coruja -Agradeço o aparte, deputado Darci de Matos.Então, isso acende a luz de alerta para

um encaminhamento urgente e rápido por parte dogoverno federal, para que o Brasil, para que SantaCatarina não sufoque perdas irreparáveis comessa paralisação. Mas quero aqui dar o mérito aomovimento, às pessoas que estão enfrentandoessa necessidade de uma diminuição do preço dodiesel, frisando novamente que não é somenteesta pauta de negociação desses caminhoneirosque estão paralisados, mas este é o ponto crucial,como bem frisou também o deputado MaurícioEskudlark.

Nós observamos, e até vou usar umaterminologia médica aqui, que como medicinapreventiva deveríamos ter construído ferrovias.Talvez tivéssemos, como eu mesmo levantei, queter feito modificações a tempo adequado no planoeconômico brasileiro, o que não foi feito, masagora nós temos uma emergência e o governoprecisa tratar como tal.

Parece-me aqui pelo que levantou odeputado Mauro de Nadal, v.exa. e o deputadoMaurício Eskudlark, que a terapêutica de choqueaqui para emergência é subsidiar o óleo diesel. Onó nesse instante é subsidiar o óleo diesel e achoque essa é a principal sugestão realmente quetodos têm apontado aqui, a mais adequada paraeste momento. E depois temos que procurar,evidentemente, soluções outras para a crise, doponto de vista a médio e a longo prazo.

Se conseguirmos fazer com que ogoverno reduza o preço do diesel com certezavamos alimentar as esperanças dessescaminhoneiros, desses motoristas que estão nomovimento, e alimentar as suas esperanças deque poderemos avançar nas outras pautastambém, porque o combustível impacta na vida eno dia a dia do seu frete.

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -V.Exa. me permite um aparte?

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Pois não!

O Sr. Deputado Maurício Eskudlark -Parabenizando v.exa., acho que essa explanação,essa história é importante. Sabemos, e a históriaconta, que as grandes montadoras de caminhão Muito obrigado!

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 27/04/2015

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Muito obrigado, deputado Fernando Coruja.

a chamar essas empresas e estabelecer umdiálogo.

Mas este será o ponto n. 1 a serdiscutido hoje. O deputado Fernando Corujatambém tocou no assunto, então convido nãosomente os integrantes da comissão como osdeputados que quiserem se fazer presentes, às17h, na sala das comissões, para tratar desteassunto.

Eu concluo as minhas palavrasagradecendo aos srs. deputados que meapartearam e que a nossa preocupação é com acadeia produtiva no que diz respeito ao aumentodo óleo diesel. Mas, sobretudo, com a cestabásica e com o transporte coletivo do nossoestado e do nosso país.

E com relação ao custo do óleo diesel eàs rodovias, sejamos justos, são duas pautas quetambém são estaduais. E por que são estaduais?Porque o diesel tem 12% de ICMS, que não éimposto estadual, deputado Aldo Schneider? Onosso governo do estado, portanto, poderiacomeçar discutindo o ICMS do óleo diesel, porexemplo.

Muito obrigado pelo aparte.A SRA. DEPUTADA LUCIANE

CARMINATTI - Obrigado, deputado.Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR) Com relação às rodovias eu tenho

tranquilidade em dizer se tem um governo quecolocou dinheiro em Santa Catarina pararecuperação de rodovias foi o governo dapresidente Dilma Rousseff, o que inclusive o gover-nador Raimundo Colombo reconhece reiterada-mente. Mas os problemas das rodovias têm queser discutido também com o governador.

Para concluir, sr. presidente, querotambém dizer que apoiamos as reivindicações,mas não apoiamos a obstrução das vias, odesabastecimento, porque isso tem prejudicado osagricultores que estão perdendo a produção etambém os consumidores. Então, responsabi-lidade, sensatez e, acima de tudo, diálogo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Agradeço as manifestações, ascolocações do eminente deputado Darci de Matos,representando o PSD, obviamente, num temaextremamente importante com o qual todos nósdevemos estar preocupados neste momento.

Ainda dentro do horário reservado aosPartidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PT.

Deputado Silvio Dreveck, vou poupá-lohoje com relação à Medida Provisória n. 198, masamanhã eu respondo a cada um dos pontos levan-tados na sua defesa.

Portanto, quero dizer duas coisas: eume somo à luta dos caminhoneiros, mas cada umtem que fazer a sua parte, o que é dosempresários eles é que têm que discutir, deputadoMauro de Nadal. Com relação ao governo doestado, deputado João Amin, eu proponho que acomissão de Transportes e DesenvolvimentoUrbano abra a possibilidade de outros deputadosassumirem e que façamos uma comissão estadualaqui para discutir as pautas estaduais. Comrelação à pauta nacional queremos osinterlocutores para abrir o diálogo com oscaminhoneiros.

Com a palavra a deputada LucianeCarminatti, por até sete minutos. Muito obrigada!

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Boa-tarde a todos os srs., deputadose sras. deputadas.

(SEM REVISÃO DA ORADORA)O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Passaremos à Ordem do Dia.Eu quero me manifestar em nome do PT

sobre o movimento dos caminhoneiros e falar emnome da nossa bancada sobre a responsabilidadee da sensatez que nós temos que ter nestemomento tão delicado em que interesseslegítimos, deputado Mauro de Nadal, manifestam-se e nós temos uma tradição no PT de sempreapoiar os movimentos e as reivindicações de rua.

Esta Presidência comunica queencaminhará aos destinatários, conformedetermina o art. 206 do Regimento Interno, asIndicações n.s: 11, 14, 15, 16, 17, 18 e 19, deautoria do deputado Neodi Saretta; 12, de autoriado deputado Aldo Schneider; 13, de autoria dodeputado Leonel Pavan; 20, de autoria dodeputado Luiz Fernando Vampiro; 21, de autoria dodeputado Maurício Eskudlark; 22, de autoria dodeputado Mario Marcondes; 23, de autoria dodeputado Jean Kuhlmann; 24, de autoria dodeputado Ricardo Guidi, e 25, de autoria dadeputada Luciane Carminatti.

O Sr. Deputado Mauro de Nadal - V.Exa.me concede um aparte?

Portanto, é muito fácil para nós dizer,em primeiro lugar, que apoiamos esse movimento,inclusive traduzimos isso numa moção queposteriormente eu farei a leitura. Mas quero dizerque nós não podemos ser injustos e tratar,deputado Maurício Eskudlark, toda a pautaapresentada como se fosse de responsabilidadedo governo federal.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Pois não!

O Sr. Deputado Mauro de Nadal -Deputada Luciane Carminatti, concordando comalgumas de suas argumentações, somente querofazer um pequeno parênteses sobre a questão doimposto ICMS sobre combustível. Este impostonão foi aumentado, o que foi aumentado foi ocombustível, mas o imposto não, só a suaincidência sobre o valor. Agora, quanto ao ofereci-mento de nomes para representar o movimentodos caminhoneiros, eu sei da sua dificuldade, eusei da dificuldade de Brasília, porque é ummovimento não profissional, é um movimento queé simplesmente uma aglutinação decaminhoneiros, de motoristas que tem por únicoobjetivo melhorar as condições de trafegabilidade,de custos dentro do nosso país. Mas claro, temosalgumas referências à região pelo início doprocesso de paralisação. Então, na sequência,repasso o nome e telefone para que v.exa. e quemsabe alguém do governo federal possa fazercontato, mas teremos o problema que eles nãotêm recursos para irem até Brasília.

Esta Presidência comunica também quedefere os Requerimentos n.s: 41, 42 e 47, deautoria do deputado Cesar Valduga; 44, de autoriado deputado José Milton Scheffer; 45, de autoriada deputada Ana Paula Lima; 46, de autoria dodeputado Aldo Schneider; 48 e 49, de autoria dodeputado Maurício Eskudlark; 50, de autoria dodeputado Neodi Saretta; 51, de autoria dacomissão de Constituição e Justiça; 52, de autoriado deputado Padre Pedro Baldissera; 53 e 54, deautoria do deputado Antonio Aguiar; 55, de autoriada deputada Luciane Carminatti, e 56, de autoriado deputado Kennedy Nunes.

E é nesse sentido que hoje pela manhãa bancada do PT, através da nossa liderança, fezcontatos em Brasília para saber quais as açõesque o governo federal está tomando com relação aesse assunto. E gostaria aqui de tornar público,em primeiro lugar, o grande desafio, e quero pediraqui ao deputado Mauro de Nadal, ao deputadoMaurício Eskudlark e aos demais deputados,porque o governo federal quer dialogar, quernegociar, mas perguntou para nós com quem? Selá em Xanxerê há um movimento e não se sabequem são os lideres; também em São Miguel d’Oeste, em Campos Novos, no sul. Ou seja, quandoeu trato da pauta do Magistério eu negocio com oSinte, ou em nível nacional, com a CNTE.

Requerimento n. 0043/2015, deautoria do deputado Cesar Valduga, que solicita aconstituição de Fórum Parlamentar do Oeste deSanta Catarina para tratar de assuntos deinteresse comum aos municípios que compõem areferida região.Então, gostaria que os deputados nos

ajudassem a dizer para o governo federal quemsão os interlocutores desse movimento para que agente possa avançar nas negociações.

O Sr. Deputado João Amin - V.Exa. meconcede um aparte?

Em discussão.(Pausa)

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Pois não!

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.Tem que ser caminhoneiros que repre-

sentam o movimento, deputado Natalino Lazare,para se ter a legitimidade em se ir até Brasília,sentar com o governo, negociar todas as pautas epoder voltar e ter legitimidade para dialogar.

O Sr. Deputado João Amin - Faltam só18 segundos do seu tempo, mas acho que opresidente pode dar um tempo extra para essadiscussão, que eu acho altamente importante. Acomissão de Transportes e DesenvolvimentoUrbano desta Casa tem hoje a sua primeirareunião, às 17h, e convido não apenas osintegrantes da comissão, mas todos os deputadosque quiserem se fazer presentes nesta reunião.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.

Em segundo lugar, está na Casa Civil aLei do Descanso, a presidente Dilma Rousseff temintenção de sancioná-la nos próximos dias semvetos, deputada Ana Paula Lima, respeitando,inclusive, a construção que houve com esse setore com o Congresso Nacional.

Moção n. 0004/2015, a ser enviada àpresidente da República e aos presidentes doSenado e da Câmara dos Deputados, apelandoque ordene aos setores competentes queexaminem a possibilidade de serem estabelecidasmacrocondições que favoreçam o transporterodoviário de cargas e minorem as condiçõesadversas que enfrentam os seus trabalhadores.

Este assunto vai ser o assunto n. 1 aser discutido hoje.Em terceiro lugar, sobre os financia-

mentos, eu falei hoje, pela manhã, com o PedroLopes, da Fetrancesc - Federação das Empresasde Transportes de Cargas e Logística do Estado deSanta Catarina -, e nessa pauta a federação já temavançado, mas o governo não é o BNDES, isso nósprecisamos entender, não é uma extensão, comoa Polícia Federal, que muitos acham que faz o quea presidente Dilma Rousseff quer ou o que oministro quer. A Polícia Federal no nosso governotem autonomia, também o BNDES. Mas o nossogoverno se propõe a sentar com o BNDES ediscutir os financiamentos e o prazo de carência.

Confesso que estou tentando entrar emcontato com Pedro Lopes desde a manhã de hoje,mas ele está em deslocamento a Brasília numevento do DNIT.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.Srs. deputados, com a quantidade depontos paralisados no estado, outra questão a serdiscutida na comissão de Transportes hoje será oponto de paralisação e a comissão vai fazer umavisita in loco para saber qual será a identificaçãoda representação do movimento. A pauta v.exa. jácolocou muito bem, apesar de discordar de algunspontos, mas este não é o momento de contrapor,pois a pauta é muita extensa. Existe, sim,responsabilidade do empresário, do governo doestado, do governo federal, de governos municipaise, por que não, do ISS ou de algum serviço queseja pauta de reivindicação desses trabalhadores.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.Pedido de informação n. 0011/2015,

de autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações referentes às ações de planejamentopara curto, médio e longo prazo que a Casan vemdesenvolvendo com o objetivo de prevenir umacrise hídrica no estado.

O quarto ponto é sobre o tabelamentodo frete. Todos sabemos que quem determina ofrete são as grandes empresas, deputado JoãoAmin, como a Cargill, a BRF e assim por diante. Oque o nosso governo se propõe a fazer? Propõe-se Em discussão.

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27/04/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 9

(Pausa) Em votação. de autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações sobre eventual previsão de melhoriasna Escola de Educação Básica Santos Dumont, deBlumenau.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Em votação. Aprovado.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Pedido de Informação n. 0015/2015,

de autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações sobre eventual previsão depavimentação da rua August Reinhold, nomunicípio de Blumenau.

Em discussão.Aprovado. (Pausa)Pedido de Informação n. 0012/2015,

de autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformação acerca de projeto e previsão paraexecução das obras de reforma da Escola ErwinRatdke, de Blumenau.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Em discussão. Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Aprovado.

Em discussão. Pedido de Informação n. 0019/2015,de autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações sobre eventual previsão de melhoriase de contratações para a Escola de EducaçãoBásica Coronel Pedro Christiano Feddersen, deBlumenau.

(Pausa) Em votação.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Em votação. Aprovado.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Pedido de Informação n. 0016/2015,

de autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações sobre eventual previsão de ampliaçãoe reforma da Escola de Educação BásicaProfessora Izolete Elisa Gouveia, de Blumenau, esobre a distribuição de materiais de limpeza para areferida escola.

Aprovado. Em discussão.Pedido de Informação n. 0013/2015,

de autoria do deputado Luiz Fernando Vampiro, aser enviado ao secretário de estado daInfraestrutura, solicitando informações acerca doandamento da obra relativa à rodovia SC-447, notrecho entre os municípios de Lauro Müller eTreviso, e da situação financeira do contratocelebrado entre o governo do estado e a empresaresponsável pela obra em questão.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Em discussão.(Pausa) Aprovado.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Finda a pauta da Ordem do Dia.Srs. deputados, amanhã já teremos

matéria para deliberar, inclusive na pauta e lidasno início da sessão. A partir de amanhã, teremosvotação normal, com apreciação de vetos queestão já aptos a serem deliberados, uma vez quetramitaram na comissão de Constituição e Justiça.

Em discussão. Em votação.(Pausa) Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão. Aprovado.

Em votação. Pedido de Informação n. 0017/2015,de autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações sobre eventual previsão de melhoriasna Escola de Educação Básica Hercílio Deeke, deBlumenau.

Os Srs. deputado que o aprovampermaneçam como se encontram.

Passaremos à Explicação Pessoal.Não há oradores inscritos.

Aprovado. Livre a palavra a todos os srs.deputadosPedido de Informação n. 0014/2015,

de autoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao secretário de estado da Educação,solicitando informações sobre eventual previsão demelhorias na Escola de Educação BásicaComendador Arno Zadrozny, do município deBlumenau.

(Pausa)Em discussão. Não havendo quem queira fazer uso da

palavra, esta Presidência, antes de encerrar apresente sessão, convoca outra, ordinária, paraamanhã, à hora regimental, com a seguinte Ordemdo Dia: matérias em condições regimentais deserem apreciadas pelo Plenário.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.

Em discussão. Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.(Pausa) Está encerada a sessão.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Aprovado.Pedido de Informação n. 0018/2015,

ATA DA 009ª SESSÃO ORDINÁRIADA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 25 DE FEVEREIRO DE 2015PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Antônio Aguiar - Cesar Valduga -Cleiton Salvaro - Dalmo Claro - DirceHeiderscheidt - Dirceu Dresch - Dr. VicenteCaropreso - Fernando Coruja - Gean Loureiro- Gelson Merisio - Ismael dos Santos - JeanKuhlmann - João Amin - José Milton Scheffer- José Nei Ascari - Kennedy Nunes - LeonelPavan - Luciane Carminatti - Luiz FernandoVampiro - Manoel Mota - Marcos Vieira -Mario Marcondes - Mauro de Nadal - NarcizoParisotto - Natalino Lázare - Neodi Saretta -Padre Pedro Baldissera - Patrício Destro -Ricardo Guidi - Rodrigo Minotto - RomildoTiton - Serafim Venzon - Silvio Dreveck -Valdir Cobalchini - Valmir Comin.

Solicito ao sr. secretário queproceda à distribuição do expediente aossrs. deputados.

ano, serão celebrados os 110 anos defundação do Rotary Internacional e o 30ºaniversário da Campanha de Erradicação daPoliomelite.Passaremos às Breves Comuni-

cações. Durante toda a semana osrotaryanos de todo o mundo estarãocomemorando esta data. Em muitosParlamentos, especialmente Assembleiasdos diversos estados brasileiros,acontecerão manifestações de deputadosque participam do Rotary sobre estacomemoração, sobre o trabalho do Rotary esobre o que pretende continuar realizandoem prol da sociedade.

O primeiro orador inscrito é o sr.deputado Gean Loureiro, a quemconcedemos a palavra por até dez minutos.

Esta sessão será presidida pelosecretário deputado Padre Pedro Baldissera.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoPadre Pedro Baldissera) - Com a palavra, osr. deputado Gean Loureiro.

O SR. DEPUTADO GEAN LOUREIRO -Boa-tarde, sr. presidente, sras. deputadas,srs. deputados.

Essas duas comemorações sãomarcos significativos na história da nossaorganização, que por mais de um séculoatua em projetos humanitários nas áreas depaz, resolução de conflitos, prevenção etratamento de doenças, recursos hídricos esaneamento, saúde materno infantil,educação e desenvolvimento comunitário.

Venho a essa tribuna, na tarde dehoje, fazer um registro, por solicitação dogovernador, do Distrito 4.651 do RotaryInternacional, bem como da presidente doclube, Eni Ferreira Lemos e do governadordistrital Silvio César dos Santos Rosa.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merisio) - Havendo quórumregimental e invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão.

Solicito ao sr. secretário queproceda à leitura da ata da sessão anterior. Nesta semana, srs. deputados,

especialmente no dia 23 de fevereiro desteA campanha Pólio Plus, a maior e

mais expressiva iniciativa do Rotary(É lida e aprovada a ata.)

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10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 27/04/201 5

internacional, já imunizou mais 2,5 bilhõesde crianças no mundo, salvou mais de 10milhões de paralisia e permitiu que 125países fossem declarados livres daPoliomielite. É bom informar que foi atravésdos recursos da Fundação Rotary que foramrealizados os primeiros investimentos paraque as vacinas fossem aplicadas, queiniciassem essas vacinações em todos oscontinentes. O nosso objetivo é que ascomemorações mostrem as ações do Rotarye reforcem o compromisso da família Rotarypara a construção de um mundo melhor paratodas as pessoas.

secretário Municipal de Trânsito eTransporte, a todo o momento os rotaryanostinham e têm a intenção da melhoria comesse mesmo lema, dar de si, antes depensar em si.

precisamos somar forças, se o gás chegarao Planalto Norte, a região vai crescer e teráainda maior potencial econômico, com umanova matriz energética. E quem sabe essarede possa até ser ampliada para outrasregiões catarinenses.Então, quero parabenizá-lo pela

oportunidade de fazer esse registroimportante na Casa.

Mas, senhoras e senhores,gostaria neste momento de pedir umaatenção especial a todos para outro assuntoque considero de grande importância.

O SR. DEPUTADO GEAN LOUREIRO -Obrigado, deputado. Tenho certeza de quetanto a região da Grande Florianópolis, emtodo o litoral sul, em Criciúma, de maneiramais expressiva, todos fazem parte donosso distrito, um dos distritos de SantaCatarina. E, obviamente, que todas asconferências distritais, os encontros,permitem o encontro cada vez maior nosclubes da Grande Florianópolis com osclubes do sul do estado.

Acompanho há um bom tempo aquestão dos hospitais filantrópicos, quesempre estão às voltas com dificuldadesfinanceiras.

É importante frisar que o fundadordo Rotary Paul Harris tem sua históriamarcada e hoje é reverenciado por todos osrotarianos pelo seu trabalho. Em 1932, foicriado para o Rotary a Prova Quádrupla, quefoi traduzida em mais de 100 idiomas eserve de guia para todos os rotarianos,sobre o que nós pensamos, dissemos oufazemos, e precisa ser verdade e justo paratodos os interessados, criar boa vontade emelhores amizades, ser benéfico para todosos interessados. Esses são os princípios dainstituição, que muitos parlamentaresparticipam, junto as suas bases eleitorais,sendo uma referência de clube de serviçoem todo o mundo.

Nossos 182 hospitais filantrópicossão a primeira porta onde bate a populaçãoquando precisa buscar ajuda por questõesde saúde, na maior parte de nossosmunicípios, especialmente nos de menorporte.Parabéns a v.exa. e a todos os

rotaryanos pelos 110 anos! Os hospitais filantrópicos formamuma rede eficiente e com maior capilaridade,são referencias de atendimento humanizadoe eficaz.

Que a campanha da Pólio Plus, queainda é realizada em alguns países da Áfricaque necessitam imunizar e acabar definitiva-mente com a doença, possa se concretizarcom os investimentos que a FundaçãoRotary realiza com o apoio de todosrotaryanos no mundo e que, efetivamente, oexemplo do Rotary Internacional possacontagiar todas as demais instituições pelobelo trabalho que realiza.

Os hospitais filantrópicos de SantaCatarina - para quem não sabe - totalizam11.700 mil leitos, que representam quase80% dos leitos de toda nossa redehospitalar. Desses, quase 70% sãodedicados exclusivamente ao atendimentoSUS - Sistema Único de Saúde -, cujaremuneração sabidamente não cobre custos,pela defasagem histórica da tabela eentraves burocráticos para a liberação derecursos pelo governo federal.

Já tive oportunidade de visitarclubes em outros países, pude participar deprojetos em conjunto, onde muitas vezespaíses desenvolvidos financiam projetos empaíses em desenvolvimento. E aqui emFlorianópolis funciona o intercâmbio dejovens, que visitam outros países, conhecemoutras culturas e familiarizam-se com afilosofia do Rotary, de dar de si antes depensar em si.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Padre Pedro Baldissera) - Com a palavra opróximo orador inscrito, deputado AntônioAguiar, por até dez minutos.

Por isso, juntamente com um grupode colegas deste Parlamento, estoupropondo a aprovação de uma emenda cons-titucional que vamos protocolar,disciplinando a devolução espontânea derecursos financeiros do duodécimo do PoderLegislativo, do Poder Judiciário, doMinistério Público e do Tribunal de Contasao Poder Executivo.

O SR. DEPUTADO ANTONIO AGUIAR- Sr. presidente, srs. deputados, demaisdeputados, sras. deputadas, comunidadecatarinense.Neste sentido aproveito o horário

das breves comunicações, para trazer oregistro da comemoração dessasinstituições, uma das principais do mundoque tem grande participação em SantaCatarina, com vários distritos. De maneiraespecial, que cumprimentar aos integrantesdo Rotary Clube Florianópolis Atlântico, doqual fui fundador e participo desde a suafundação, pelo trabalho que vêm realiando.Fazemos um trabalho de apoio realizado nosul da ilha de Santa Catarina, com diversosinvestimentos, de apoio às escolas públicasno Saco dos Limões, de maneira especial ascrianças mais carentes.

(Passa a ler.)“Conversei, ontem, com o presidente

da SCGás, Cosme Polêse, sobre a possibi-lidade de ampliação do projeto de gasodutocom implantação prevista entre Araucária e SãoMateus, no Paraná, com uma extensão até oplanalto norte, a partir do município de TrêsBarras, Canoinhas e Porto União.

A ideia central é que as devoluçõesespontâneas sejam utilizadas de formaexclusiva pela secretaria da Saúde embenefício dos hospitais filantrópicos.Portanto, essa proposta de emenda cons-titucional objetiva apoiar instituições querepresentam, em última análise, a primeiraporta onde bate a população catarinensequando precisa se amparar na saúde.

Recebi, recentemente, aconfirmação da ordem para a licitação donovo ramal paranaense. Portanto, emCuritiba, já foi aprovado o gasoduto deAraucária até São Mateus do Sul e, por isso,convidei o dirigente da empresa distribuidoraem Santa Catarina para termos um contatosobre o assunto. A ideia é viabilizar apoiopolítico, no âmbito estadual e federal, paragarantir a expansão do projeto, pois adistância de São Mateus, Três Barras e atéCanoinhas é em torno de 35km, e a partirdesse município pode ser projetada adistribuição do gás para a região.

O principal objetivo é aumentar osinvestimentos públicos na área da saúde emtodo o estado, pois é de domínio públicoque, na campanha eleitoral do ano passado,o governador Raimundo Colombo foi sempretaxativo em dizer Saúde em Primeiro Lugar.Daí a oportunidade de fixar um recursopúblico extraordinário para a área de governoque mais necessita de recursos, aonde apopulação mais precisa apoio.

Então, é a importância de trabalhartodo o conjunto de ações do Rotary,respeitando as autoridades públicas, asinstituições, mas nunca deixando de ser umclube de serviço, buscando a fraternidade eigualdade entre todos os homens.

O Sr. Deputado Luiz FernandoVampiro - V.Exa. me permite um aparte?

O SR. DEPUTADO GEAN LOUREIRO -Pois não!

Inclusive, esse gás pode ir paraCaçador, deputado Valdir Colbachini, para ooeste de Santa Catarina, Chapecó, é um quetem uma fonte nova.

A proposta de emenda cons-titucional também não diminui receita depoderes e órgãos governamentais, somentedisciplina que havendo devolução voluntáriade recursos financeiros por esses entes taisrecursos sejam aplicados em saúde. Aproposta também não limita ou impõe querecursos próprios, como impostos ou taxas,do Poder Executivo devam ser aplicados nasaúde catarinense. O que se pretende éregulamentar a devolução espontânea derecursos financeiros, que geram recursosextraordinários ao Poder Executivo, já queestes poderiam ser aplicados de formadiscriminada em qualquer área do governo,contrariando, assim, a vontade do povo queacreditou no compromisso com a Saúde emPrimeiro Lugar.

O Sr. Deputado Luiz FernandoVampiro - Gostaria de parabenizá-lo pelaproposição importante de registrar, na Casa,essa formatação dos rotaryanos, da formaque vem executando em todo os países queestão presentes, mas gostaria de deixar umtestemunho próprio da cidade de Criciúma,onde o Rotary Clube está inserido nasdiscussões de políticas públicas, da açãosocial, enfim, mas, principalmente,interando independentemente da siglapartidária e fazendo um contraponto,identificando a real necessidade do cidadãoe levando isso para as autoridades públicas.Em várias reuniões que temos participadosomos cobrados, efetivamente. Enquanto fui

O presidente da SCGás ponderouque a legislação federal para o gás se divideem ramais entre os que têm função detransmissão, que podem servir dutosinterestaduais, e os de distribuição, queatendem apenas demandas locais.

Isso porque a função distribuidoraé prerrogativa das empresas estaduais,como a SCGás. Assim, o ramal entreAraucária e São Mateus deve ganhar outradimensão para viabilizar o projeto deabastecimento do planalto norte.

Polêse ficou comprometido com olevantamento de dados técnicos. Nós

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27/04/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 1 1

Par dar dimensão do alcance dessainiciativa, basta lembrarmos montantes derecursos financeiros devolvidos de formaespontânea nos últimos anos: NossaAssembleia Legislativa retornou em 2013 omontante de R$ 20 milhões ao governo, em2014 mais R$ 30 milhões. O Tribunal deJustiça devolveu R$ 50 milhões em 2013,enquanto o Tribunal de Contas devolveu R$30 milhões em 2013 e mais R$ 50 milhõesem 2014, enquanto que o Ministério Públicodevolveu R$ 3,5 milhões em 2014.

negociações na Casa Civil. Os deputadosfederais estão participando, destacando aquia presença dos nossos deputados federaisPedro Uczai e Décio Lima, pois estãoextremamente empenhados em solucionar oproblema; o presidente do nosso partidotambém está em Brasília acompanhando asnegociações e levando as nossasreivindicações.

construir armazéns mais próximos nasregiões. Então, agilizou a logística dearmazenamento de produção. Terceiro,tivemos uma reestruturação nos portosbrasileiros, possibilitando a aceleração dadescarga de caminhões.

Essas três ações do governofederal também fazem com que tenhamosmais agilidade nos fretes, nos portos emrelação aos armazéns e frota de caminhões.Então, é uma negociação que precisa serfeita também com a participação daspróprias empresas.

Hoje, ao meio-dia, a comissão deAgricultura esteve reunida com o secretárioda Agricultura, Moacir Sopelsa, para discutircom ele essa situação e a participação doestado, da secretaria, do governador nesseprocesso de diálogo nacional que precisaser construído. Não é somente um papel daunião, como afirmei isso ontem. Porque sehouver renúncia fiscal os estados e osmunicípios irão também perder.

O Poder Executivo, comodemonstrado por essas cifras, tem recursosextraordinários livres no inicio de cada anoque poderiam servir para aplicar em saúdeem todo estado de Santa Catarina”.

Então, o governo federal precisa eestá assumindo a sua função, o seu papelde negociação, e afirmava isso ontem, quenecessariamente precisa ter a participaçãodos estados, como é o caso da discussãoque nós levantamos, inclusive a redução doICMS também no transporte, noscombustíveis que diz respeito de 12% a17%.

Precisamos deixar claro que estainiciativa é em favor da sociedade, poistodos nós vamos precisar de apoio emnossas instituições hospitalares em algummomento da vida.

Então, isso tem que ser dialogadoem conjunto como, por exemplo, o reajustedos combustíveis que retomou a Cide, que éa contribuição provisória sobre oscombustíveis, que foi um dos motivos doaumento do combustível. E se fizermosdebates a esse respeito todos os estadosserão beneficiados.

Este é o motivo pelo qual estamosapresentando a proposta de emenda cons-titucional.

É isso que está colocado. Há aperspectiva de buscarmos caminho para anegociação, sempre o melhor caminho. Nósnão concordamos com a radicalização sejapor parte dos governos, seja por parte dospróprios caminhoneiros e aí, inclusive, nacomissão de Agricultura e Política Ruraldiscutimos o tema de deixar transitarprodutos perecíveis, especialmente os daagricultura, dos animais, do leite e de outrosprodutos que são importantíssimos para asnossas famílias.

Pretendemos ver isso com todosos deputados, aprovando-se esta emendaconstitucional. Isto fortalece o nossoParlamento e faz a Assembleia Legislativanão somente coadjuvante como atuantenesse processo. E essa PEC deve ser apro-vada por todos os deputados desta Casa,para a qual pedimos apoio.

Quero destacar aqui que esteimposto foi criado em 1999, ainda no entãogoverno de Fernando Henrique Cardoso,depois, em 2004, o ex-presidente Lularetirou este imposto e este ano ele foiretomado para que seja investido principal-mente nas rodovias.Era o que tinha a dizer, sr.

presidente. E Santa Catarina, srs. deputados,sras. deputadas, teve uma participaçãoimportante: o estado recebia em torno de R$68 milhões por ano da contribuiçãoprovisória sobre os combustíveis para fazerinvestimentos em rodovias, época em que oex-governador, Luiz Henrique da Silveira, fezgrande parte dos acessos aos municípioscom esse recurso que vinha da Cide para osestados e municípios, porque não é recursoque fica só na União.

Recebi inúmeras ligações deagricultores que estão derramando desdeontem, anteontem, 500 mil litros de leitenas valas. É um produto que se perde, aeconomia que se perde da nossa agriculturafamiliar. Então, vemos isso com grandepreocupação.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Padre Pedro Baldissera) - Com a palavra opróximo orador inscrito, deputado DirceuDresch, por até dez minutos, segundo trocafeita com o deputado Natalino Lázare. O Sr. Deputado Fernando Coruja -

V.Exa. me concede um aparte?O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH- Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, pessoas que nos acompanham, queroinformar que estão presentes hoje nesteplenário inúmeros vereadores e vereadoras,que nos estão fazendo uma visita. Querocumprimentar todos, pois exercem umimportante papel nos municípios catari-nenses, representando a comunidade nasCâmaras de Vereadores.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH- Pois não!

Então, sobre as reivindicações dapauta duas são as questões que o governoestá tratando com os caminhoneiros, que éa lei dos caminhoneiros, a possibilidade demudar essa legislação e a questão darenegociação das dívidas. Talvez o pontomais polêmico seja justamente a questão doaumento dos combustíveis. Mas aperspectiva de o governo voltar atrás ouretirar a contribuição provisória doscombustíveis precisa ser discutido com osestados e também com os municípios,porque todos vão perder com essa redução.

O Sr. Deputado Fernando Coruja -Agradeço o aparte, deputado Dirceu Dresch,quero cumprimentá-lo, como também acomissão da Agricultura e Política Rural portrabalhar no sentido de encontrar soluções àspreocupações que v.exa. tem e percebo napopulação.

Sr. presidente, assomo à tribunano dia de hoje para dar continuidade a umdebate que já fiz ontem à tarde do momentocrítico que estamos vivendo em termos dotransporte que empaca, como sempredizíamos, que exerce uma função estratégicaimportante no nosso país, que quando parapraticamente para também o país.

Agora, queria fazer duascolocações em relação ao seu pronuncia-mento. Primeiro, entendo que o governofederal deveria voltar atrás, diminuindo opreço do óleo diesel. Está programado,inclusive, um novo aumento.

Então, são temas que aindacontinuam durante todo o dia em debate.Hoje, às 14h, haverá uma nova rodada denegociação. Agora, nós também precisamose sempre gostamos aqui de ser muitocoerente nas questões. Não dá parasimplesmente cair no discurso de alguns ouno discurso político-partidário ou discurso daprópria mídia nacional.

Então, acho que é o momento defazer um gesto e diminuir o preço, já queinternacionalmente há uma diminuição,inclusive. É claro que esse aumento envolvemuito a questão do plano econômico, dasmedidas fiscais colocadas.

Estamos vendo, principalmente nooeste catarinense, como também em outrasregiões do Brasil, que está ocorrendo ummovimento muito grande de mobilização decaminhoneiros. E a segunda questão é que não me

parece que os estados e municípios vão perder,porque já que essas contribuições que ogoverno cria, no caso da Cide, especificamente,não são partilhadas com estados e municípios.

É um momento bastante delicado,srs. deputados e sras. deputadas, em que énecessário buscar encaminhamentos,negociações, pois situações gravíssimasestão sendo colocadas, especialmente comrelação a produtos perecíveis, como é ocaso do leite, dos animais, dos frangos, dossuínos. E com certeza a situação estará, apartir de amanhã, podemos dizer, quasecaótica nos aviários, os frangos irão aospoucos morrer e os pintos descascados, quedeveriam ir para as propriedades, vão ficarna estrada e morrer pelo caminho.

Nós tivemos nos últimos anosprofundas mudanças no setor de transportedo Brasil. Isso precisa ser dito, primeiro,elaboramos uma grande política deinvestimento com recursos para a renovaçãode frotas do governo federal via BNDES, comjuros de mais de 2% ao ano.

Inclusive, estou aqui com umaproposta que vamos encaminhar paradiscutir uma emenda constitucional quecaminha exatamente na direção de que ogoverno federal comece a partilhar essesimpostos com os estados e municípios, queprecisam evidentemente de mais recursos.

Assim, tivemos uma granderenovação de frota, um grande número denovos caminhões. Temos uma disputa hojemuito grande no setor, quer dizer, umaoferta muito grande de frete, muito maior doantes. Temos também outra políticaimportante do governo federal que foi

Mas quero cumprimentá-lo pela suapreocupação, está aqui ontem e hojepreocupado com essas questões, com opequeno agricultor, como sempre esteve, eacho que esse é o caminho do diálogo.

O governo federal está sensível aisso e hoje, por toda a manhã, o ministroMiguel Rossetto ficará coordenando as

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12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 27/04/201 5

Muito obrigado! Eu gostaria, sr. presidente, nestemeu espaço, é a primeira vez que memanifesto neste plenário da AssembleiaLegislativa, de dizer que tenho a honra muitogrande de representar a nossa região, umaregião importantíssima para a economia doestado de Santa Catarina, e venho de ummunicípio pequeno onde fui duas vezesprefeito. Tive o privilégio de ser duas vezesprefeito do município de Arroio Trinta, tive oprivilégio também de, nesta época, serpresidente da Fecam, deputado LuizFernando Coruja. Tive também o privilégio deser secretário regional, e volto a esta Casa,agora, depois de alguns anos, porque eutambém exerci o cargo de chefe de gabineteda Presidência da Assembleia Legislativa, naocasião em que o eminente deputado OnofreSanto Agostini era o presidente.

Gostaria de dizer que estou feliz deestar deputado agora e o PR saiu fortalecidodesse pleito, pois reelegemos o deputadofederal Jorginho Melo e dois deputadosestaduais, este deputado e o deputa MarioMarcondes.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH- Muito obrigado, deputado Fernando Coruja.

Eu quero apenas reafirmar que daCide passada, tenho certeza de queacompanhei isso anualmente na comissãode Finanças, os estados e municípiosparticipavam, sim, e Santa Catarina recebia,na época, em torno de R$ 70 milhões porano desta contribuição provisória. Era, sim,partilhada com os municípios, só que agorana nova proposta talvez isso não estejacolocado, mas quero me inteirar mais noassunto sobre este tema. Mas, com certeza,a participação dos estados e municípios,como na vez passada, se ela não estácolocada, é importante.

Por isso, é um orgulho muitogrande para nós podermos participar agoradessa fase histórica da AssembleiaLegislativa e ajudar a construir uma SantaCatarina cada vez melhor.

Gostaria também de fazer umrelato especial ao bloco, deputado CleitonSalvaro. O nosso Bloco Renovação tem dadouma sustentação muito grande aos parla-mentares que dele fazem parte, porque nosdá condições de trabalhar, de poder fazerparte das comissões. Eu mesmo fui eleitopresidente da comissão de Agricultura e issofoi fruto do trabalho do bloco. Por isso, osmeus cumprimentos aos companheiros debloco, deputados, Cleiton Salvaro, PatricioDestro, Mario Marcondes, Ricardo Guidi.

Claro que entendo de que nóstivemos um reajuste nos combustíveis e averdade precisa ser reconhecida, que todoeste período de alta do petróleointernacional o governo brasileiro segurou opreço durante dois anos, aqui, equilibradopara não subir e descer preço do petróleo, enão tivemos um reajuste. Então, entendoque a negociação precisa existir, e se forpossível, com certeza, a presidente Dilmavai rever a questão dos preços docombustível, sem dúvida nenhuma, nestemomento de crise que nós vivemos no país.

E, agora, anos depois, volto commuita honra como parlamentar, comodeputado. Quero até fazer uma observação:as pesquisas mostram que o conceito doserviço público no Brasil não e dosmelhores. Sou um pouco versado nestaárea. Mas é uma satisfação reencontrarpessoas do passado. E o conceito deservidor público da Assembleia Legislativa éótimo, e isso nos dá garantia, segurança ealicerce para que possamos fazer realmenteum bom trabalho.

Eu gostaria também de poder,neste momento histórico da AssembleiaLegislativa, deputado Kennedy Nunes, dizerque estou aqui também imbuído na tentativade somarmos força para que consolidemos aimagem de que o deputa do estadual deSanta Catarina tenha de fato a marca daseriedade, a marca do trabalho, a marca dadedicação, a marca de fazer com que nãotenhamos medo de sair na rua e tenhavergonha de dizer que é deputado. Eugostaria de contribuir muito, sr. presidente,para que possamos construir aqui de fatoum clima, um cenário propício para quandoformos à rua, à roça, para aonde quer queseja, as pessoas nos vejam como alguémque está preocupado com seus problemas,com suas necessidades, aos seus sonhos eaos seus ideais.

O processo está aberto, estácolocado, felizmente nós temos instaladauma grande mesa de negociação. Isso éextremamente importante para a democraciabrasileira, para justamente valorizar erespeitar também esta categoria tãoimportante, que são os nossoscaminhoneiros, os trabalhadores do serviçode transporte no país.

Percebo que os parlamentarestrouxeram para cá pessoas qualificadas,competentes, e com certeza o Parlamentovai ganhar muito. Parabéns a Assembleiapelo quadro funcional que tem. É uma honramuito grande poder reencontrá-los, estaraqui como parlamentar e contribuir para queessa legislatura seja a melhor legislatura dahistória de Santa Catarina.Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR) Venho da região de Videira, quecompreende Salto Veloso, minha cidadeArroio Trinta, Iomerê, Pinheiro Preto,Tangará, Fraiburgo, de Treze Tilhas,Macieira, Rio das Antas. É uma região degrande potencial agrícola, mas estamospassando por diversas dificuldades. Querotrabalhar nesta Assembleia por SantaCatarina, mas principalmente vou defender aminha região, que é penalizada. Tivemossérias perdas na agroindústria. Temosgraves problemas de infraestrutura. Asestradas estão em estado lastimável. Enfim,a região precisa e merece um olhar maisatento e significativo por parte do gover-nador do estado, no qual eu acredito muito,e também por parte do governo federal.Venho defender que a nossa região precisater um atendimento especial.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoPadre Pedro Baldissera) - O próximo oradorinscrito é o sr. deputado Natalino Lázare, aquem concedemos a palavra por até dezminutos.

Eu lembro-me de que o JamesWhittaker foi o primeiro que alcançou o topodo Monte Everest e quando foi entrevistadopelos jornalistas do mundo inteiro, deputadoCleiton Salvaro, sobre o feito, e ele disse oseguinte: “Levar alguém ao topo é muitomais gratificante do que chegar lá sozinho.”Por isso, esse trabalho da criação de umaimagem positiva do parlamento é umanecessidade urgente nossa. Eu tenho aintenção de chegar na minha região e ouviros eleitores dizerem que tem orgulho deterem votado em mim. Quem tem orgulho deser um parceiro da nossa luta. Nósprecisamos realmente fazer isso.

O Sr. Deputado Luiz FernandoVampiro - Peço a palavra, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoPadre Pedro Baldissera) - Com a palavra,pela ordem, o sr. deputado Luiz FernandoVampiro.

O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDOVAMPIRO - Muito obrigado!

Gostaria de aproveitar aoportunidade para cumprimentar a comitivade Timbé do Sul, aqui presentes, oFernandão, secretário e vereador; o Elder etoda comitiva do hospital, que estão aquipresentes em busca de recursos para ohospital daquela cidade, um hospital muitoimportante para todo extremo sul de SantaCatarina, uma bandeira importante,deputado Manoel Mota, que também estájunto nesse processo.

Deputado Leonel Pavan, um reichamou um sábio e fez duas perguntas: “Sábioquero fazer duas perguntas: Primeiro: Quaissão as pessoas mais importantes do meureino? E o sábio respondeu: “São as pessoasque fazem parte do seu reino. Todas sãoimportantes. Mas as mais importantes são asmais próximas de ti. E qual a minha missãomais importante nesse reino? O sábiorespondeu: “A missão mais importante, rei, doteu reino, é fazer as pessoas felizes.“

Temos um grave problematambém, a questão da transferência daagroindústria para outras cidades. Elasacabam agregando valor lá e não na cidadede origem. Com isso acontece a penalizaçãodas prefeituras, que estão com maisresponsabilidade e menos recursos edinheiro. Essa é uma equação complicada.

Então, gostaria de parabenizá-lospela presença, por estarem nos assistindo,desejando uma boa sorte nesta estada nacapital.

Este Parlamento precisa realmentemeditar, tomar decisões e ir em frente paraacabar com essa grande injustiça. Quemcuida da saúde, do transporte escolar é oprefeito; quem faz assistência social é oprefeito. E ele é quem tem menos dinheirona mão. A nossa região é muito penalizadaem função disso. Não tenho dúvida de quedinheiro na mão do prefeito frutifica seriamelhor aplicado porque ele está maispróximo do povo, da Câmara de Vereadores.O prefeito tem mais capacidade do que ogovernador e o presidente da República deaplicar melhor os recursos.

Eu penso, deputado Luiz FernandoVampiro, que tudo que existe, todos osinvestimentos, todos os recursos, todos osplanejamentos, tudo que se faz, tudo isso éestratégico para construir, na minha opinião,uma pequena coisa, tornar as pessoas quenós representamos felizes. E aí nós teremoscumprido, realmente, com a nossa missão.

Muito obrigado!O SR. DEPUTADO NATALINO

LÁZARE - Sr. presidente desta sessão,deputado Padre Pedro Baldissera, srs. depu-tados, sras. deputadas.

Em primeiro lugar gostaria de fazero registro, também, com muita satisfação,deputado Mário Marcondes, da presença detrês vereadores da minha cidade, Luiz Biava,Joarez Lidani e Vilmar Cossa. Também overeador de Salto Velozo, que são da minhaterra, minha cidade natal.

Por isso, é imbuído dessa intençãoque chego, nesta Casa, para colaborarnesse sentido e fazer com que realmentetenhamos uma vida melhor para os catari-nenses e a vida que nós sonhamos.

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27/04/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 1 3

Nós fazemos parte da comissão deAgricultura e temos a honra de presidi-la.Ontem, na primeira reunião, já acalorada,percebi uma preocupação muito grande detodos os componentes da comissão emfunção da situação que está acontecendo,hoje, no país, a greve dos caminhoneiros.

criticada por colocar a felicidade como umíndice, mas eu inclusive ajudei a defender atese como proposta porque o índice defelicidade parece que começou com o rei deButão. Diziam que o país era miserável e elecolocou a felicidade como ponto importante.

A comissão de Agricultura reiteraque está ao lado do povo catarinense eavalia como necessária a valorização dacategoria dos caminhoneiros, quediariamente batalha pelo seu sustento e queagora busca pleitos legítimos inerentes àsua atividade econômica”.[sic]E hoje a ONU reconhece o índice

da felicidade como um índice que deve serincorporado a outros para ver como o povovai bem.

O Sr. Deputado Mario Marcondes -V.Exa. me permite um aparte?

Era isso, sr. presidente, com osdesejos que essa greve tenha um fimpacífico. Eu fui criado e tenho comocaracterística pessoal o diálogo, acho quedevemos ter diálogo, nunca e jamais oconfronto. E esta Casa é o cenário própriopara nos colocar à disposição e dialogarcom todos para que esse problema seequacione o mais rapidamente possível.

O SR. DEPUTADO NATALINOLÁZARE - Pois não! É claro que no Brasil parece que o

índice de felicidade está na frente daFrança, da Alemanha e, talvez, tenhamosque melhorar outras coisas porque nãopodemos considerar apenas um índice, masdevemos ficar atentos a essa questão.

O Sr. Deputado Mario Marcondes -Quero dizer que sua colocação é de sumaimportância, principalmente a posição dopolítico na sociedade e o fortalecimento dosmunicípios.

O que v.exa. colocou, com muitamaestria, é que nos municípios tudoacontece. É no município que ocorre osproblemas da Saúde, da Educação, doSaneamento Básico, da Segurança, etc.Então, é importante o fortalecimento,principalmente dos municípios menores,daqueles com menor arrecadação. Comesses municípios é que o governo, tantofederal quanto o estadual, deveriam sepreocupar um pouco mais. Temos quecomeçar uma luta, levantar essa bandeira,pois a fatia desse bolo deve ser dividida deuma forma mais justa, mais igualitária,porque o governo federal fica, hoje, com amaior fatia, e o governo do estado com umafatia menor e os municípios com uma menorfatia.

O SR. DEPUTADO NATALINOLÁZARE - Muito obrigado pelo aparte.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Para finalizar eu gostaria de dizerque a nossa comissão de Agricultura ePolítica Rural está preocupada e jáencaminhou uma moção, sr. presidente,ontem, relatando a situação da área agrícolado nosso oeste que o senhor tão bemconhece. E nós redigimos uma nota oficial,que estamos distribuindo para a imprensahoje, na qual consta o seguinte:

O SR. PRESIDENTE (DeputadoPadre Pedro Baldissera) - Feita a manifes-tação do deputado Natalino Lázare.

Ainda dentro do horário destinadoaos Partidos Políticos, os próximos minutossão reservados ao PSDB.

Com a palavra o sr. deputadoMarcos Vieira, por até 12 minutos.

O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA -Sr. presidente, sras. deputadas e srs. depu-tados. Em razão do que vem acontecendoem todo o Brasil, não poderia deixar, no diade hoje, de ocupar esta tribuna para memanifestar, em especial, do período eleitoralpara o período presente da nação brasileira.

(Passa a ler.)“Os integrantes da comissão de

Agricultura e Política Rural da AssembleiaLegislativa de Santa Catarina (Alesc),presidida pelo deputado Natalino Lázare etendo como integrantes os deputados JoséMilton Scheffer, Cesar Valduga, DirceuDresch e Gabriel Ribeiro, comunicam queentendem que o movimento doscaminhoneiros, deflagrado em SantaCatarina e no país, é legitimo e apoia amanifestação desde que se mantenha nocampo do debate.

Lembro-me bem, presidente,deputado Padre Pedro Baldissera, quandodos programas eleitorais, que os candidatosà Presidência da República, deputado LeonelPavan, apresentavam ao eleitor brasileiro, equero destacar o que apresentava àsociedade brasileira a então candidata DilmaRousseff.

Então, certamente, que nós, do PR,a nossa bancada, com dois deputados, estáaqui lutando para que os municípios tenhamuma maior representação e maior atuaçãotanto do poder público federal quanto noestadual.

Eu queria aproveitar aqui tambémpara registrar a presença dos companheirosvereadores da minha região do município deMajor Gercino: Antônio Cézar Formento, doPMDB, nosso amigo; Jair da Cunha; HilbertoArnoldo, do DEM; e o Claudir Albanaes, doPT. Também registro a presença do nossoamigo, companheiro e parceiro de longa datade Garopaba, o vereador Jucélio. Sejamtodos bem-vindos.

Para tanto, recebeu na manhãdesta quarta-feira (25), no nosso gabinete, osecretário de estado da Agricultura, MoacirSopelsa, que relatou sobre a presenteatuação do governo do estado frente aoprotesto como forma de atualizar a comissãosobre os encaminhamentos que estão sendotomados para amenizar a situação.

(Passa a ler.)“Dizia ela:Que a sua campanha teria como

prioridade os menos abastados e que iriapriorizar o controle da inflação e dos juros.Ganhou a eleição.

Mas não demorou muito, um mêsdepois de eleita, confirmou uma alta dejuros elevando o Brasil à condição de paíscom a maior taxa de juros do mundo inteiro.

Segundo o secretário, há umadificuldade das esferas de governo emidentificar o comando do movimento, já queo governo do estado está disposto anegociar, em conjunto com o governofederal, uma saída para o impasse. Osecretário avaliou como necessária umamedida emergencial para aliviar a tensãodos diversos pontos de paralisação emSanta Catarina.

Muito obrigado!O SR. DEPUTADO NATALINO

LÁZARE - Agradeço o aparte, deputado MarioMarcondes.

Para se ter ideia, nos últimos doisanos a soma da inflação no Brasil jáultrapassa a casa dos 15%.

Nesta questão municipalista poruma questão ética eu não gostaria deavançar muito já que fui prefeito por duasvezes.

Mas dizia ainda a candidata DilmaRousseff: ‘Direitos do trabalhador não semuda nem que a vaca tussa.’

E o que aconteceu? Como presentede Ano-Novo, deputado José Nei Ascari,mais precisamente no dia 29 de dezembro,a presidente da República anunciou umpacote de ajustes nas regras para acesso aoabono salarial, seguro desemprego dopescador artesanal, do trabalhador de formageral, pensão por morte e auxílio doença.

O Sr. Deputado Fernando Coruja -V.Exa. me concede um aparte?

Dessa forma, os deputadosponderam que é preciso atenção dapopulação neste momento de reivindicaçõese protestos, quando será preciso equacionare entender a reivindicação doscaminhoneiros, que necessitam de medidasgovernamentais para serem atendidas.

O SR. DEPUTADO NATALIZNOLÁZARE - Pois não, deputado FernandoCoruja, que tem uma proposiçãointeressantíssima sobre essa questão.

O Sr. Deputado Fernando Coruja -Agradeço o aparte, deputado NatalinoLázare, v.exa. realmente é preocupado comessa questão municipalista. Tive aoportunidade de ser seu vice-presidente naFecam quando v.exa, à época, era prefeitode Lages e, quem sabe agora possamosfazer um trabalho em conjunto propondouma emenda constitucional para mudar umpouco o pacto federativo.

Preocupada com o desenrolardeste cenário, a comissão da Agricultura ePolítica Rural enviou moção ao governadordo estado, excelentíssimo sr. RaimundoColombo (PSD), em que constam algumaspreocupações primárias diante da conjunturaem que vive o estado e o país.

O que ela dizia na campanhaeleitoral à população brasileira?

(Continua lendo)“‘Ao bradarmos, Brasil, pátria

educadora’, estamos dizendo que aeducação será prioridade das prioridades.’”

Saiu o contingenciamento dobloqueio de mais de R$ 7 bilhões do orça-mento das universidades federais, que estãoà míngua. Os hospitais universitáriosbrasileiros estão fechando as suas portas,estão funcionando graças à garra e àdedicação do seu corpo técnico, do seucorpo funcional.

Dentre elas, está o risco da faltade abastecimento de produtos de primeiranecessidade, como medicamentos ealimentos, e ainda a paralisação da indústriapela escassez de matéria-prima. Ainda hápreocupante retração da economia, quepode colocar em risco investimentosgovernamentais e a sanidade econômica doestado.

Mas quero cumprimentá-lo pelo seudiscurso em que v.exa. fala em felicidade.Lá no Congresso Nacional a companheira dodeputado César Valduga, a deputadaManuela, apresentou uma PEC para incluirno art. 6º da Constituição o direito àfelicidade. E ela naquele instante foi muito

Dizia ainda no que diz respeito àstaxas de juros:

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 27/04/201 5

(Continua lendo) gasolina. Há lugares no Brasil que subiu40%. A cobrança de pedágio, de acordo como Sindicato das Empresas Transportadorasde Carga, desde o início dos governos doPartido dos Trabalhadores, já subiu nadamais nada menos do que mais de 200% ospedágios do Brasil. Não há, é claro,caminhoneiro que resista a tanto aumento!Um caminhão, uma carreta com cinco eixos,num espaço de 150km chega a pagar R$176,00 de pedágio.

Trabalhadores, é querer, mais uma vez,pregar mentira à população brasileira.Dizia a presidente: “’Asseguro a

esse povo que o Banco Central teráautonomia’. E teve autonomia, tirou maisdinheiro do bolso do trabalhadoraumentando os juros consideravelmente,pois o comitê de política monetária, oCopom do Banco Central, elevou a taxabásica dos juros, a Selic, aumentando para12,25%.”

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Ainda dentro do horárioreservado aos Partidos Políticos, ospróximos minutos são destinados ao PMDB,e serão divididos entre os deputados DalmoClaro e Manoel Mota, por até 15 minutos.

O que disse a presidente DilmaRousseff na campanha?

Com a palavra o sr. deputadoManoel Mota, por até sete minutos e meio.Outro item que empurrou a inflação

para cima: o material escolar subiu mais de13%. O endividamento do trabalhador, deuma forma geral, a exemplo disso.”

(Continua lendo) O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, telespectadores da TVAL e da RádioDigital, companheiros e amigos que vemprestigiar o Parlamento na tarde de hoje,que sofrem conosco os problemas do estadoe também da federação.

“Não vai haver tarifaço! Pode teraumento do preço da gasolina, mas nãotarifaço.” O deputado Dirceu Dresch falou

agora na renovação da frota de caminhõesdo Brasil, é verdade! O governo estimulou oendividamento da população brasileira. Oscaminhoneiros compraram os caminhões,tiveram um prazo de carência, mas o freteficou barato, o óleo diesel ficou caro, opedágio ficou caro, mas hoje não temcondições de pagar a prestação docaminhão.

E o que foi feito depois da eleição?(Continua lendo)“Anunciou quatro medidas de

aumento de impostos, que vai retirar dosbolsos dos trabalhadores brasileiros paraengordar ainda mais as burras do TesouroNacional, nada mais nada menos do quemais do que R$ 20 bilhões!

Eu, como o meu ramo era otransporte, deveria, no mínimo, estar emSombrio neste momento. Hoje temos maisde 20 focos de paralisação em SantaCatarina. Os caminhoneiros fizeram issoporque eles não conseguem sobreviver daforma que está acontecendo. É ocaminhoneiro autônomo que está fazendoisso, porque ele não consegue sobreviver,não tem como sobreviver.

Aumentaram a gasolina, o álcool,encareceu o crédito direto ao consumidor,elevou os tributos sobre as importações,não houve reajuste da tabela do Imposto deRenda.”

Por isso, é que está tudo parado.Somente o déficit da Balança ComercialBrasileira neste mês de janeiro foi de R$ 5bilhões, ou seja, compramos mais do quevendemos para o exterior. Muitas empresasbrasileiras estão dando férias coletivas, aquiem Santa Catarina, inclusive. E ainda vem àtribuna dizer que o governo federal ésensível! É sensível um governo que põe apolícia em cima do trabalhador comoaconteceu ontem no trevo de Xanxerê? Estáaqui, é manchete do jornal Diário Catari-nense. É manchete do jornal Notícias do Dia.Foi manchete dos principais telejornais doBrasil inteiro: “a Polícia Rodoviária Federaldisparando balas de borracha contra umcaminhoneiro autônomo que sofre e queestá parado na estrada há mais de 10 dias.E hoje, inclusive, não tem nem lugar paraalmoçar e nem para fazer as suas neces-sidades básicas.”

Este ano, deputado KennedyNunes, o trabalhador brasileiro vai pagarmais Imposto de Renda!

Os fretes caíram porque asdificuldades do país e das empresas sãograndes e o combustível subiu. No mundointeiro baixou o preço do combustível, só noBrasil que subiu. Um litro de óleo dieselestá R$ 3,2. Isso é impossível para ocaminhoneiro.

(Continua lendo)“Ao longo de quase 20 anos do

Plano Real, a inflação acumulada, desde1994 até 20014, medida pelo IPCA, jáchegou à casa de 350%, deputado DalmoClaro. E, o que é mais grave, a cédula de R$100,00 hoje só vale R$ 22,35. E de 2011até 2014 o real perdeu 85% em relação aodólar americano. Vejam v.exas. quedesvalorização!”

É o caminhoneiro que carrega 95%do PIB brasileiro no tapetão preto. Éevidente que estão desesperados, mas seeles pararem, para o país, porque ocaminhoneiro não precisa fazer greve, para ocaminhoneiro é só encostar o caminhão nafrente da sua casa e está feita a greve. Setodos pararem, não leva cinco dias ecomeça a faltar mercadoria.

Temos ainda a questão agorarecente da Petrobras, o Petrolão, que a cadadia que passa aparecem mais denúncias,aparece mais corrupção dentro da maiorempresa estatal do Brasil. Infelizmente, oorgulho nacional foi rebaixado por agênciasinternacionais e somente no dia de hoje asações da Petrobras, mais uma vez, caíramem mais de 8%. Mas não para por aí.

Eu falei para eles, ontem, que élegítimo o movimento, mas que deixassem acarga perecível passar, não trancando porcompleto. Deixa aquilo que é de emergênciatocar, aí o movimento se torna simpático,diminui o desespero do oeste que não podepassar o seu leite, esse tipo de coisa nãoprecisa acontecer.

O nosso produtor de leite que noano passado sofreu com um grupo decriminosos que adulteravam o leite catari-nense. O preço baixou, mas nosupermercado aumentou mais de 300%,deputado Dalmo Claro.(Continua lendo)

“Em 2012, deputado Manoel Mota,a cesta básica custava R$ 271,64. Hoje,custa R$ 360,64. Em dois anos tivemos umaumento de mais de 32% da cesta básica.

Eu quero aqui dar um depoimentodo prefeito Éder Marmitt, de Sul Brasil, quedizia ontem ainda em meu gabinete:“deputado, esteve em meu gabinete, naprefeitura, uma comerciante que tem umapequena loja lá em Sul Brasil, com quatrofuncionários e, em razão desta crise queestá instalada no Brasil nos últimos dez diassó entrou no caixa da loja nada mais nadamenos do que R$ 500,00. Como será pagoo salário desse pessoal?”

Mas a verdade é que eles estãovivendo o pior momento da sua história. Elescompraram caminhão porque 95% são elesque carregam neste país, mas agora elesnão podem pagar porque não têm comofazer já que as nossas estradas do paísinteiro, vocês sabem, é uma vergonha, é sóburaco. Os pneus custam quase R$ 2,00cada um, esses buracos vão cortando e oslucros vão desaparecendo. E agora essa altado combustível inviabilizou tudo porcompleto.

O levantamento realizado pelo Centrode Estudos e Pesquisas Econômicas - Iepe -indica que em janeiro de 2015 os preçospisaram forte no acelerador, alimentos innatura como frutas, verduras e legumessubiram seus preços violentamente.

Não podemos aqui deixar deregistrar que somente a batata inglesa subiunada mais nada menos do que 47%. Mas de12 anos para 14 anos a carne bovina subiu509%, o leite subiu 528%, o feijão subiu290%, o arroz subiu 316%.

Quero aqui, senhoras e senhores,dizer que precisamos mudar o Brasil, poisesse modelo está esgotado, a populaçãoestá endividada. Não tem mais como pagar,o aluguel subiu, o material escolar subiu, omaterial da construção subiu, o CUB subiu,o transporte coletivo subiu.

Agora, é preciso, sim, muito apoioporque as empresas tem que continuartrabalhando, gerando empregos, e eles sãoresponsáveis porque levam a matéria-prima,levam o produto. Eles precisam selocomover para levar a nossa safra. Façoparte de comissões importantes, a comissãode Agricultura, eu acho, é o termômetro danossa economia e do Transporte, que mexena área que eu estou falando.

E o que tem empurrado a inflaçãopara cima? A educação. Segundo o IBGE, osgastos com a educação puxaram a alta dainflação em fevereiro, a taxa do grupo ficouna mais nada menos do que 6% mais alta!

Não há como hoje dizer que ogoverno é sensível e quer mudar. Por quenão foi sensível no primeiro dia de governohá 12 anos? Por que não foi sensível noprimeiro dia de governo do segundo mandatodo Partido dos Trabalhadores? Por que nãofoi sensível no primeiro dia de governo doterceiro mandato do Partido dosTrabalhadores? E vem dizer isso agora que ogoverno federal é sensível no início doquarto mandato do Partido dos

A conta de luz não ia ter ‘tarifaço’,mas a conta de luz, em média, no Brasilsubiu mais 12%. O transporte coletivo que,no ano passado, incidiu em seu grupo, cerca0,75%. Este ano em fevereiro já impactouem 1,98%.

Então, é por isso, sim, que épreciso muita reflexão, muito trabalho, muitoconvencimento, para que o governo tenhauma proposta, no mínimo, capaz deamenizar esse sofrimento. O financiamentodo caminhão tinha seis meses de carência,

Os combustíveis, quanto estácustando o óleo diesel? O metanol, a

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27/04/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 1 5

essa carência desapareceu, tem que voltar.O caminhoneiro se aposentava com 25 anosde serviço, não existe mais.

Saúde, divulgado em 2012, em saúdepública. Mas nós temos problemas na médiae alta complexidade, na assistência àpopulação. Deputado Serafim Venzon, nós jáconversamos muito sobre isso, inclusive, notempo em que estava na secretaria deEstado da Saúde. Muitas ações têm sidofeitas no estado de Santa Catarina, onde játemos uma qualificação muito grande, altaqualidade na prestação de serviço. Comotransplante, cirurgias cardíacas, mas oacesso da população ainda é muito difícil,pois a quantidade, a velocidade dos serviçosoferecidos não atendem as necessidades danossa população. Isso ocorre, principal-mente, porque não temos o financiamentoadequado à saúde pública, principalmentenos quesitos da média, alta complexidade enos programas que o ministério da Saúdecoloca como obrigações, muitas vezes, noincentivo aos municípios, e não cobra oscustos da maneira adequada, comoprometido no início. Como ocorre com asequipes de saúde na família, em que omunicípio recebe R$ 12 mil, R$ 13 mil epaga R$ 35 mil, R$ 40 mil por mês. Comuma unidade de Samu que custa mais de R$30 mil, unidade básica. O incentivo federalnão chega à metade desse valor. Mas asituação pior que nós temos é com relaçãoaos hospitais filantrópicos e municipais queprestam serviço ao SUS.

pela PPI - Programação Pactuada Integrada -do ministério da Saúde, a secretaria daSaúde dos municípios, das regionais desaúde, cobre 15%, 20% do custo dessespacientes. Então, o cidadão de Joinville, aarrecadação de Joinville e a prefeitura deJoinville, estão bancando a média e a altacomplexidade, isso é, 25% do custo dohospital de São José, para os cidadãos dascidades vizinhas. Então, é um ônus paranós, porque esses municípios não temhospital de média e alta complexidade.

O caminhoneiro tem que ter reflexopara evitar acidentes, é como um professor,impossível trabalhar mais do que 25 anos,pois não tem mais condições de estar nasala de aula.

O motorista é igual. Ele vive o dia adia na estrada. Passa o dia atento no trânsito.Normalmente, o caminhoneiro trabalha 16horas por dia. Por isso precisa ser reconhecido.Então, é preciso voltar a aposentadoria docaminhoneiro para 25 anos para diminuir osacidentes das estradas.

O Sr. Deputado Dr. VicenteCaropreso - V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO DALMO CLARO -Pois não!Cria-se uma lei no sentido de que o

caminhoneiro a tal horário pare, mas, se nãotem estacionamento para isso, vira umproblema. E aí vemos o que estáacontecendo hoje.

O Sr. Deputado Dr. VicenteCaropreso - Deputado Dalmo Claro, temosaqui na Assembleia formada a comissão deSaúde a respeito desse assunto. E nãotenho dúvida de que o financiamento do SUSvai ser a nossa grande contribuição paraenriquecer e sugerir ao governo federal quedeixe de massacrar os orçamentosmunicipais e estaduais com essa perversadistribuição de recursos. Se nós nãomudarmos a tabela do Sistema Único deSaúde, se nós não investirmos naregionalização da saúde, tudo pactuado,pago por atendimento, com todas as cidadesentrando nesse bolo, em todos os setoresda saúde, algumas cidades serãopenalizadas, assim como Joinville estásendo penalizada, assim como outrasgrandes cidades que têm o poder dedesenvolver alguma medicina um poucomais complexa e que arcaram com o ônus, enão haverá dinheiro suficiente para continuarprestando um atendimento de altaqualidade.

Neste momento precisamos sersolidários aos caminhoneiros. Eles precisamde uma luz de sobrevivência no seu trabalho.Fui caminhoneiro e depois tive empresa detransportes, sei das dificuldades que estãovivendo hoje. O governador RaimundoColombo está tentando encontrar umcaminho para ajudar, mas a questão éfederal. Espero que a presidenta possa fazerum encaminhamento no sentido de queconsigam continuar trabalhando ecarregando as riquezas do país por essetapetão preto. Nós temos notícia de que a dívida

acumulada nos hospitais filantrópicos deSanta Catarina já é de R$ 800 milhões,quase R$ 1 bilhão, sem muita perspectivade pagamento. A tabela do SUS estádefasada, no mínimo, há 15 anos e, algunsprocedimentos, há 19 ou 20 anos. Umaapendicectomia custa R$ 420,00; um partoR$ 370,00; uma hérnia R$ 470,00; issoainda tem que cobrir o hospital, cama,comida, enfermeira, refeições por três dias,mais antibiótico, anestésico, cirurgião eanestesista. Essa conta não fecha, porque éuma conta de R$ 2 mil, R$ 3 mil ou R$ 4 milpara cada procedimento desses. E nessaconta também entra os hospitais municipais,bem como os serviços não hospitalares,também de média e alta complexidade dosmunicípios.

Assim, quero convidar todos osdeputados a serem solidários e buscarsoluções para essa questão.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Ainda dentro do horáriodestinado ao PMDB, com a palavra odeputado Dalmo Claro, por até sete minutos.

O SR. DEPUTADO DALMO CLARO -Então, deputado Dr. Vicente Caropreso, issorealmente é importante e diria que temos quereavaliar o baixíssimo financiamento por partedo governo federal, e isso tem que ser ditoisso, é que tem viabilizado a sobrevivênciadesses hospitais.

O SR. DEPUTADO DALMO CLARO -Sr. presidente e srs. deputados, não possodeixar de abordar um assunto tão importantecomo a greve dos caminhoneiros, legitima edramática, que é a questão da saúde e dasnecessidades do sistema de saúde públicano Brasil.

Então, o que está acontecendo?Cada vez mais hospitais filantrópicos,comunitários e municipais vão dar esseatendimento, onerando cada vez mais oshospitais estaduais, que verdade seja dita, ogoverno do estado tem investido cifras, sim,relevantes na saúde.

É inegável que tivemos avançosneste setor. Tive 42 anos de vivência na áreada saúde, com atuação em organizações desaúde privadas e públicas. Em Santa Catarinasomos referência em hemoterapia. O Hemosc éreferência nacional. Quanto à capacitação etransplante de órgãos somos o segundoestado, perdemos para São Paulo. Estamos empatamar de países europeus. O Samu temcobertura em todo o estado. Quanto àtelemedicina, temos hoje análise deeletrocardiograma de pacientes em todo oestado de Santa Catarina, através dessesistema. A cobertura vacinal é recorde no país.

Então, essa situação está-setornando cada vez mais complexa noshospitais filantrópicos e municipais.Tivemos, ontem, notícia da situação,deputado Rodrigo Minotto, do hospital SãoJosé, de Criciúma, hospital filantrópico, deuma organização comunitária religiosa. Etenho uma situação relatada, que inclusivejá foi noticiada no jornal pelo prefeito deJoinville, na semana passada, quanto aoHospital de São José, de Joinville. Joinvilleaplica, hoje, 37% do seu orçamento, da suaarrecadação, na saúde; 82%, aproximada-mente com folha de pagamento, dos quais,mais da metade é com o próprio hospital deSão José. São de R$ 6 a R$ 7 milhões pormês que o município coloca para pagar afolha de pagamento daquele hospital e,mesmo assim, a arrecadação dos seusprocedimentos pelo SUS não é o suficientepara pagar o restante da despesa dohospital. Relata-me o prefeito de Joinville,sr. Udo Döhler, que ocorre o risco de ele terque reduzir o atendimento à população ecom outro agravante, se houver essaredução, deputado, ela se dará, inicialmentepelos moradores, cidadãos, de cidadesvizinhas que são 25% do número depacientes internados no Hospital de SãoJosé. E nós sabemos que, em contrapartida,

O papel importante dos hospitaisregionais do estado de Santa Catarina émuito claro em relação a isso, inclusive naregião de Joinville, que tem três hospitais doestado atuando, não tem nenhum hospitalfilantrópico. Aí recai sobre o governo doestado e o governo municipal. Então, há quese fazer, sim, uma discussão. E sugiro quenós na Assembleia Legislativa de SantaCatarina, em união com as outrasassembleias legislativas, possamos, juntotambém com os secretários de Saúde,empreender uma pressão junto ao governofederal, ao ministério da Saúde, no sentidoque seja contemplado uma renumeraçãoadequada aos serviços hospitalares pres-tados pelo SUS.

Nós temos a menor mortalidadeinfantil do país, abaixo de dez para cada milnascidos vivos morrem no primeiro ano devida. A longevidade no Brasil, nos últimos30 anos, nós ganhamos 11 anos deexpectativa de vida. É como, deputado LuizFernando Vampiro, se nós, nos últimos 30anos, eu, você e toda a população do Brasil,tivéssemos gasto, nesses 30 anos, apenas19 anos do nosso estoque de vidaremanescente. Isso é muita coisa. E asaúde pública no Brasil evoluiu e aexpectativa de vida do brasileiro que é de 73anos e meio, em Santa Catarina é 77 anos emeio, a maior do Brasil.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Muito obrigado, deputado DalmoClaro.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutossão destinados ao PCdoB.Nós temos a maior cobertura do

Brasil em atenção básica. Nós somos oprimeiro estado por índice do Ministério da

O Sr. Deputado Dirceu Dresch -Pela ordem, sr. presidente.

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16 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.815 27/04/201 5

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Com a palavra pela ordem, odeputado Dirceu Dresch.

função desse movimento, que é legitimo epacífico, mas tem que se buscar, semdúvida nenhuma, uma solução.

suspensão dos atendimentos eletivos, taiscomo cirurgias, exames e atendimentos nopronto-socorro.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, antes da minha fala eu nãotinha a segurança na mão sobre a questão daCide, sobre a distribuição. Mas quero dizer aodeputado Fernando Coruja, que nós, na época,fizemos o pedido de informação sobre osrecursos que vinham para o estado, para osmunicípios, assim, temos todos os dados.

Acredito que o governo do estado,o governo federal e o ministério daAgricultura, neste momento, estão reunindo-se em Brasília para buscar uma soluçãopacífica, acima de tudo, para que essessetores não fiquem ainda mais prejudicados,deputado Rodrigo Minotto. Sabemos que éum movimento pacífico e ordeiro e queprecisa ter atenção das nossas autoridadesna busca de soluções. Nós aqui nãopodemos nos omitir desse debate que tratasobre a questão da cadeia produtiva donosso estado e país.

Também se falou muito aqui,deputado Dalmo Claro, dos produtores deleite, da dificuldade da entrega da produção,da falta de ração, enfim, de um problemaseriíssimo que está acarretando e que fazcom que mais do que nunca seja precisoque se encontre de fato uma solução o maisbreve possível.

Quanto aos recursos da Cide, há,sim, a repartição dos recursos com aos es-tados e municípios. Santa Catarina recebia,na época, no total nacional, 3,92% peloconsumo do estado recebia essaporcentagem.

É importante, da mesma forma,que o movimento dos caminhoneirosidentifique algumas pessoas que possamfazer a interlocução das suas reivindicações,pois quando se faz algum movimento éimportante que se possa dialogar com quemtem a responsabilidade para a solução, afim de que se busque efetivamente umasolução para esse impasse.

Neste momento também queroagradecer aos deputados da bancada queconseguimos consagrar no dia de ontem,porque conseguimos formalizar a bancadado oeste de Santa Catarina. Vejo o deputadoNeodi Saretta e posso dizer que o nossogrande oeste vive um momento muito rico napolítica do nosso estado.

Só para titulo de esclarecimento.Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Muito obrigado, deputado DirceuDresch, é uma informação importante paratodos os catarinenses.

Nós sabemos que os preços dosfretes estão defasados. Mas é importanteque as empresas que necessitam dostransportadores possam rever suasplanilhas. Nós sabemos que há a partegovernamental, ou seja, as partes precisamde fato conversar.

Com a palavra o deputado CesarValduga, por até cinco minutos. É claro que vários fóruns estão se

estabelecendo nesta Casa e que vão serdiscutidas questões pontuais do nossoestado. Estes debates serão muitoimportantes quando trazidos para esta Casa,as questões pontuais do sul, do oeste, donorte do estado que possam enriquecer osnossos debates sobre as políticas públicase marcos de Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO CESAR VALDUGA- Muito obrigado, sr. presidente, querocumprimentar todos os srs. deputados equero dizer que o que me traz a esta tribunaé justamente esse movimento, por sinal,democrático e também legítimo dos nossosirmãos caminhoneiros no nosso país,principalmente no nosso sul.

Uma das questões colocadas,recentemente, foi a lei dos caminhoneiros,agora alterada. Há uma sinalização de quehaverá a sanção desta lei que permiteatender uma das questões que estão sendocolocadas, que é a questão da isenção dopedágio para o eixo do caminhão quando eleestiver vazio. É uma questão importante eacho que é uma questão, inclusive, vamosdizer assim, mais fácil de ser encaminhadae solucionada.

Esse movimento deflagrado,democrático e legítimo que tem sido, de certaforma, pacífico e ordeiro, faz com que nós,como representantes desta Casa, de formaalguma, podemos nos omitir ao debate quemerece, sem dúvida nenhuma, o nosso examesobre esse movimento que acontece em nívelde Brasil.

Portanto, quero agradecer aosdeputados do oeste de Santa Catarina queestão com a intenção de discutir as políticaspúblicas e valorizar as demandas que temosno nosso oeste e também a importância emcriarmos o Fórum Parlamentar do Oeste deSanta Catarina, no sentido de somaresforços para soluções e demandas comunsdos municípios que integram essa granderegião ...

Há também a questão dos financia-mentos. Houve bons financiamentos para aaquisição de caminhões, mas em vista dadiminuição da lucratividade do frete, doaumento dos custos com os fretes e o nãoreajustamento dessas tabelas de frete porparte dos que contratam, acho importanteque haja uma discussão respeito dacarência para os financiamentos decaminhões. A questão do parcelamento, dospagamentos, que é também uma questãoque está colocada, é importante.

Mas muito preocupa, sr. presidente,o setor produtivo no nosso de Santa Catarina, efalo, principalmente, com relação ao nossooeste catarinense, sabendo-se que naquelaregião temos os grandes frigoríficos e aprodução leiteira, que são grandes e aquelaregião também vive um momento muito difícilem virtude da greve dos nossos irmãoscaminhoneiros.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Agradeço ao deputado CesarValduga pela sua manifestação.

Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos 14minutos são destinados ao PSD.

Quero dizer que este momentomerece o nosso exame. Hoje, pela manhã,como falou o deputado Natalino Lázare, ascomissões de Agricultura e Política Rural e deTransportes e Desenvolvimento Urbano,reuniram-se para encaminhar uma moção aogoverno do estado e ao governo federal, paraque se busque uma resolução, uma saídapacífica e ordeira com relação a essemovimento que acontece no Brasil e que atingeo grande oeste do nosso estado, sr.presidente, porque 80% dos postos decombustíveis já estão sem combustíveis,também 23 mil funcionários da cadeiaprodutiva estão parcialmente paralisados,principalmente os trabalhadores da cadeiaprodutiva da agroindústria, da suinocultura, oque prejudica, sem dúvida nenhuma, toda apopulação do nosso estado, do nosso país.Com certeza, no grande oeste de SantaCatarina, vai haver falta de matéria-prima, eestão sofrendo reflexos os supermercados.

Acredito que se houver estadisposição das partes nas conversações,poderemos buscar e ajudar no entendimentopara que possa amenizar os prejuízos queestão sendo ocasionados neste momento.

(Pausa)Não havendo deputado do PSD que

queira fazer uso da palavra, os próximosminutos são destinados ao PT. Nós temos que olhar, sim, a

dificuldade do caminhoneiro, daquele quesofre na estrada transportando e queprecisa ter a sua lucratividade, deputadoRomildo Titon, mas também olhar aqueleque está lá produzindo leite, o agricultorsofrido, calejado que agora não consegueentregar a produção; os hospitais queprecisam dos medicamentos para ospacientes.

Com a palavra o sr. deputadoNeodi Saretta, por até sete minutos.

O SR. DEPUTADO NEODI SARRETTA- Sr. presidente, srs. deputados, estimadoscatarinenses que acompanham esta sessão,estivemos, nesses dias, como diversosoutros deputados destas Casa,acompanhando e buscando, de uma formaou de outra, alguma tratativa para tentarsolucionar esse impasse que estamosvivendo, em função da paralisação doscaminhoneiros não somente em SantaCatarina como em todo o Brasil.

Portanto, o momento é de busca,de diálogo, de apoio, de força de todas asesferas de governo. Temos conversado,inclusive com alguns prefeitos que noâmbito municipal e que estão conversandotambém com as lideranças locais.

Toda reivindicação que temfundamento e pontos positivos e justos éclaro que é um direito assegurado, e élouvável que se façam as reivindicações queprecisam ser feitas.

Os deputados federais tambémestão empenhados. Nós sabemos que emBrasília está aberto para a conversação,inclusive de uma mesa de negociação, pelomenos estava encaminhada para aconteceragora à tarde.

Nós recebemos, na tarde de hoje,o nosso secretário da Agricultura e PolíticaRural, Moacir Sopelsa, que está muitopreocupado, porque na avicultura já estáhavendo canibalismo por falta de ração, dosingredientes, da matéria-prima na produção,enfim, na sustentação dos animais.

Por outro lado, também temos apreocupação com a situação dos serviçosindispensáveis, como é o caso da saúde.Alguns hospitais, e cito o exemplo doHospital São Francisco, de Concórdia,anunciaram a paralisação em função dodesabastecimento de medicamentos, e a

Aqui nesta Assembleia Legislativaas manifestações dos diversos deputadosmostram que há disposição das liderançaspolíticas das quais nos incluímos para

Também a produção leiteira já estápassando a viver um momento difícil em

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buscar, de uma forma ou de outra, umasolução desse impasse e que possa trazeruma perspectiva de melhoria paratransportadores, mas também possaamenizar as graves consequências queestão ocasionando com paralisação defrigoríficos, com suspensão de abate deaves, de suínos, com problemas diversosque estão acontecendo.

porque entendendo que é preciso, mesmoque não seja expresso, não encontreiexpressamente isso, que a Mesa e aPresidência determinem que as comissõespreviamente forneçam, com antecedência de24h, a pauta que vai ser votada.

Em discussão.O Sr. Deputado Fernando Coruja -

Pedimos a palavra, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merisio) - Com a palavra o deputadoFernando Coruja.

E aqueles projetos que vão serincluídos nesta pauta sejam deliberadostambém pelo próprio plenário da comissão,no dia, se podem ou não ser incluídos napauta daquele dia.

O SR. DEPUTADO FERNANDOCORUJA - Vou voltar a favor desse projeto deautoria do Antonio Aguiar que impede umadiscriminação. Não teria cabimento cobraruma mensalidade maior pelo fato de umapessoa ter uma deficiência, já que naprópria Constituição não pode haverdiscriminação negativa. Inclusive, veda acobrança de valores adicionais.

Então, a nossa disposição decontinuarmos buscando e auxiliando naquiloque for possível nesta intermediação e,principalmente, para quem tem poder desolução possa de uma forma ou de outrabuscar conversação, negociação comtranquilidade e com rapidez, sim, com urgência,mas com diálogo para poder achar umaalternativa para este grave momento queestamos vivendo não só em Santa Catarina,mas em diversos estados brasileiros.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merisio) - De fato, hoje, pela manhã,tratamos desse assunto na reunião da Mesae a sua exposição vem acrescentar, e deveser dessa forma. Mas por uso e costumeacabou ficando de lado essa rotina que ésimples e fácil de ser feita, basta umaorientação para isso. Por isso, a Mesa vaieditar uma resolução estabelecendo essacondição de que em 24 horas antes de cadareunião das comissões seja feita a pautados projetos que serão abordados, e sópoderão ser deliberados na reunião projetosinclusos na pauta ou com a aquiescênciaunânime de todos os seus membros, para ocaso de eventuais questões de última horaque precisem ser tratadas. Isso valerá paraas reuniões das comissões e da MesaDiretora.

Quero sugerir ao deputado AntônioAguiar que isso seja encaminhado, nosentido de uma discriminação positiva, deuma ação afirmativa. As pessoas que muitasvezes têm deficiência não podem pagarmais, eles inclusive têm direito a umpagamento a menos, uma discriminaçãopositiva, pelo fato de terem aqueladeficiência. Evidentemente, quero apoiar oprojeto do deputado e ressaltar o seutrabalho. Hoje ele apresentou uma propostade emenda constitucional interessante,discutindo a constitucionalidade, mas quer aaplicação dos recursos que sobram naAssembleia Legislativa no final do ano erecursos de outros poderes para aplicar nasaúde pública. Nós temos que debater,procurar, soluções para os problemas doestado.

Obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Agradeço a manifestação doeminente deputado Neodi Saretta noassunto que está tomando conta de toda asociedade catarinense e brasileira nestemomento e, evidentemente, que esta Casatambém está fazendo a sua parte no quetange à solicitação ao governo federalatravés da Presidência da República, doministério dos Transportes, do ministério daAgricultura para que se equacione definitiva-mente este problema.

Passaremos à Ordem do Dia.Discussão e votação em turno

único do Projeto de Lei n. 0009/2015, deprocedência da comissão de Constituição eJustiça, que altera a Lei n. 12. 768, de2003, que declara de utilidade pública aSociedade Corpo de Bombeiros Voluntáriosde Cunha Porã.

Esta Presidência, neste momento,suspende a presente sessão até as 16hpara dar início à Ordem do Dia.

A Assembleia pela sua natureza, e euvou trabalhar nessa questão para ver seconseguimos mudar isso em nível nacional,tem uma capacidade legislativa muito diminuta,muito pequena. As pessoas criticam que aCâmara de Vereadores só dá nome de pessoasàs ruas e os deputados estaduais não fazemprojetos, porque é muito limitada pelaConstituição Federal a possibilidade que temosde legislar. É difícil encontrar propostas eapresentar projetos de leis que sejamconstitucionais, é quase impossível, porquetudo é competência da União. Mas queroressaltar aqui o trabalho do deputado AntônioAguiar que fez um projeto de lei vedando umadiscriminação que poderia ser feita. Sugiro,inclusive, que se apresente uma forma dediscriminação positiva, porque as pessoas comdeficiência não devem ter que pagar menos,evidentemente, mas nunca pagar a mais.

Está suspensa a sessão.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Gelson Merisio) - (Faz soar a campainha.) -Estão reabertos os trabalhos.

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça.

Em discussão.O sr. Deputado Fernando Coruja -

Peço a palavra, pela ordem.(Pausa)Não havendo quem o queira

discutir, encerramos sua discussão.O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merisio) - Com a palavra, pela ordem,o sr. deputado Fernando Coruja.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.O SR. DEPUTADO FERNANDOCORUJA - Deputado, é só para uma questãode ordem.

Aprovado.Discussão e votação em turno

único do projeto de Decreto Legislativo n.0001/2015, de procedência da comissão deFinanças e Tributação, que aprova as contasdo governo do estado de Santa Catarinareferentes ao exercício financeiro de 2012.

Acho, inclusive, que o assunto foitratado na Mesa, hoje. Mas em função doart. 99 do Regimento Interno, que trata daquestão de ordem, e o art. 136 doRegimento Interno, e os dispositivos daConstituição que dizem que o processolegislativo é transparente, e todo Poderemana do povo, que as sessões sãopúblicas, não podem ocorrer fora do plenáriosem autorização legislativa, levanto aseguinte questão de ordem.

Conta com parecer da comissão deFinanças e Tributação.

Continua em discussão.(Pausa)

Em discussão. Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.(Pausa)

Não havendo quem o queiradiscutir, encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Eu percebi, participando dascomissões, que algumas não divulgam navéspera a pauta daquilo que vai ser votado.E como é um pressuposto que osdispositivos do processo legislativo têm queser simétricos, inclusive, do CongressoNacional para cá, entendo eu que todas aspautas devem ser deliberadas na véspera.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Esta Presidência comunica que

serão encaminhadas aos destinatários asIndicações n.s: 26, de autoria do deputadoGean Loureiro; 27 e 28, de autoria dodeputado Kennedy Nunes; 29 e 30, deautoria do deputado Mario Marcondes,conforme determina o art. 206 do RegimentoInterno.

Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0366/2013, deautoria do deputado Antônio Aguiar, queproíbe a cobrança de valores adicionais paramatrícula, renovação de matrícula oumensalidade de estudantes com deficiência,cegos, surdos, portadores de Síndrome deDown, autismo, transtorno invasivo dodesenvolvimento ou outras síndromes eminstituições de ensino, no âmbito do estadode Santa Catarina.

Embora não haja dispositivoregimental expresso, pelo menos nãoencontrei, acho que talvez haja um costumeaqui, mas evidentemente no direitobrasileiro o costume não prevalece sobre odispositivo constitucional. Entendo que ascomissões deveriam ter uma pauta prévia,na véspera, para que a população possasaber o que vai ser votado e cada parla-mentar também.

Esta Presidência comunica quedefere os Requerimentos n.s: 57, de autoriado deputado Cesar Valduga; 58, de autoriado deputado Manoel Mota; 59, 60, 61 e 62,de autoria do deputado Kennedy Nunes; e63, de autoria do deputado Dirceu Dresch.Ao projeto foi apresentada emenda

modificativa. O Sr. Deputado Luiz FernandoVampiro - Pela ordem, sr. presidente.Conta com parecer favorável das

comissões de Constituição e Justiça, deFinanças e Tributação e de Defesa dosDireitos da Pessoa com Deficiência.

Eu, por exemplo, gosto de, navéspera, olhar aquilo que vou votar no outrodia. Então, faço essa questão de ordem

O SR. PRESIDENTE (DeputadoGelson Merisio) - Com a palavra, pela ordem,o deputado Luiz Fernando Vampiro.

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O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDOVAMPIRO - Muito obrigado, sr. presidente. Eugostaria de subscrever a Indicação n. 28, deautoria do deputado Kennedy Nunes, e já pedi aaquiescência do parlamentar.

Aprovado. cidades que ganham menos de R$ 300,00 porhabitante, por ano, enquanto que outrascidades recebem mais de R$ 3 mil porhabitante, ou seja, 10, 15, 20 e até 22 vezes amais, essa foi a maior diferença que existeentre a cidade maior e a menor. Isso acontecepor quê? Não é por vontade nem por safadezada cidade, mas sim por uma lei que regulaessa redistribuição.

Não há mais matéria na pauta daOrdem do Dia.

Passaremos à Explicação Pessoal.Inscrito para falar o sr. deputado

Serafim Venzon, a quem concedemos a palavrapor até dez minutos.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Será incluso. O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, prezados catarinenses que nosacompanham pelos nossos meios de comuni-cações.

Moção n. 05, de autoria da deputadaLuciane Carminatti, a ser enviada à presidenteda República e ao governador do estado,manifestando apoio às reivindicações doscaminhoneiros e apelando pela aberturaimediata de mesas de negociação.

No meu entender, precisamos usar otributo que é pago por todos, porque as pessoasda cidade de Camboriú na hora que compram acerveja, o cigarro, a comida, a bebida, a gasolina, ocarro, enfim, compram tudo com o seu salário igualao outro cidadão de outra cidade que recebe 10,15 vezes mais energia elétrica, telefone, e assimpor diante. O cidadão na hora que compra oproduto paga o imposto embutido, mas na hora devoltar para a prefeitura da sua cidade paramelhorar as estradas, os postos de saúde, teratendimento hospitalar, construir escolas, enfim,todas as questões sociais que as pessoas nãoconseguem fazer por sua conta a prefeitura nãotêm recursos.

No dia 19, semana passada, a secre-taria da Fazenda publicou o resultado dosencaminhamentos do retorno do ICMS doestado para os municípios. Apenas pararelembrar que 25% de todo o ICMS arrecadadopelo estado retorna, é participado com osmunicípios.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Qual é a fração que volta aos

municípios? Existe uma lei, atualmente leiestadual, que regula esse retorno dos 25%para os municípios.

Aprovada.Moção n. 06, de autoria do deputado

Antônio Aguiar, a ser enviada à presidente daRepública e aos presidentes do Senado e daCâmara dos Deputados, apelando pelaalteração da Lei Federal n. 9.503/97, queinstitui o Código Brasileiro de Trânsito,tornando possível o investimento de parte dovalor arrecadado com multas de trânsito emmelhorias viárias.

Eu queria, antes de tudo, recordarque o princípio de criar o imposto e o governo,o poder público, recolhe o imposto não é pararedistribuir, não é para devolver para quempagou, até porque se fosse para devolver paraquem pagou era melhor nem cobrá-lo, seriamais barato, mas cobra-se o imposto parapromover um equilíbrio social. O princípiobásico é justamente promover umaequivalência, fazer chegar a todos ao menosum benefício mínimo e assim termos impostosfederais maiores, como o Imposto de Renda eo IPI, e em nível estadual o maior imposto, amaior arrecadação, é o ICMS. E quem faz a leipara distribuir isso, em princípio, no meuentendimento, teria que ser a Assembleia,apesar de que disse a lei que teria que ser deorigem do governo.

No Brasil e em Santa Catarina temosinúmeras cidades que muitas vezes têmrecurso para atender a maioria da vontade dequem faz o orçamento na cidade, enquanto queoutras cidades ficam prejudicadas em atenderas necessidades essenciais de seus cidadãos.

O Sr. Deputado José Milton Scheffer -V.Exa. me concede um aparte?Em discussão.

(Pausa) O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Pois não!Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão. O Sr. Deputado José Milton Scheffer -Caro deputado Serafim Venzon, querocumprimentá-lo pelo pronunciamento.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram. Deputado, toda essa injustiça queacontece é porque a lei estadual do ICMS, aocontrário de alguns estados brasileiros, emSanta Catarina 15% são socializados entre asdiversas cidades em condições igualitárias e85% do valor arrecadado são pelo valoragregado, pelo número do movimentoeconômico, pelas vendas que acontecem emcada cidade.

Aprovada.Moção n. 07, de autoria do deputado

Natalino Lázare, a ser enviada ao governador doestado e demais autoridades, apelando paraque, com urgência, apresente soluções ematendimento à manifestação dos caminhoneirose, consequentemente, ao problema do bloqueiodas estradas catarinenses.

Portanto, conforme a publicação dasecretaria da Fazenda, o ICMS, conforme a leique existe hoje, o bolo todo do ICMS voltaassim: 85% ele volta em frações aosmunicípios conforme o valor agregado,conforme o movimento econômico daquelemunicípio; e 15% são repartidos em fatiasiguais para todos os municípios.

Em discussão. Isso tem sido injusto porque ao longodo tempo as pequenas prefeituras estão cadavez mais empobrecidas, as grandes estãoatraindo um contingente de população que vemem busca de uma vida melhor numa grandecidade, causando êxodo rural, o esvaziamentode pequenas cidades e um desenvolvimentodesigual e problemas urbanos por aí afora.

(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão. Então, imaginem que 15% do bolo édividido em partes iguais para os 295municípios, e 85% volta conforme o movimentoeconômico. Eu sou autor de um projeto de leique estabelece outro critério para essaquestão, um critério mais justo. E por que euacho o meu critério é mais justo? Porque oatual o que faz? Faz acontecer umadiscrepância inacreditável. Vejam! Existemalguns municípios, não vou citar os nomes,mas o município que mais recebe retorno deICMS recebeu o ano passado R$ 3.655,00 porhabitante, é a média. E o que menos recebeufoi R$ 155,00. Sabem quantas vezes isso dá?São 22 vezes, essa é a diferença. Eu tenho quemultiplicar R$ 155,00 por 22 para ter a somade R$ 3.655,00. Vou citar como exemplo umacidade que gostamos demais, que é a queridacidade de Piratuba, e não por culpa deles, maspara cada cidadão daquela cidade precisamos22 cidadãos da cidade de Camboriú paraequivaler o retorno do ICMS. E assim acontececom outras inúmeras cidades. Por exemplo, acidade de Itá recebe R$ 2.890,00 porhabitante, por ano, a cidade de LageadoGrande, R$ 2.520,00 e assim por diante. Emcompensação, a cidade de Camboriú, vizinhade Balneário Camboriú, recebe R$ 155,00 porhabitante; a cidade de Laguna recebeu R$197,00; a cidade de Itapema, R$ 209,00;Itapoá, R$ 238,00; Governador Celso Ramos,R$ 242,00, e assim posso citar oito ou dez

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.Pedido de Informação n. 20, de

autoria do deputado Leonel Pavan, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações acerca das obras do Centro deConvenções no município de BalneárioCamboriú.

Então, a solução para tudo isso é tornara distribuição mais justa, diminuir o valor variável, ovalor agregado para 75 e aumentar o valor fixopara pelo menos 25. Desta forma, cria-se umponto de equilíbrio na distribuição do ICMS. Hojeele é injusto com as pequenas cidades.

Em discussão. Deputado, o seu pronunciamentoestá muito correto e quero, como ex-presidenteda Fecam, cumprimentá-lo por isso.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão. O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Muito obrigado, deputado José Milton Scheffer,v.exa. que já foi prefeito, que tem um grandeconhecimento e que, como ex-presidente daFecam, conhece as dificuldades de todos osmunicípios.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Pedido de Informação n. 21, de

autoria do deputado Ricardo Guidi, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações acerca das obras da rodovia SC-447, no trecho entre os municípios de LauroMüller e Treviso.

Para encerrar, quero falar sobre ovalor que retorna para as cidades grandes quetodos conhecemos. Então, para Florianópolisretorna, em média, R$ 314,00 por habitante,ao ano; Itajaí, R$ 1.596,00; Joinville, R$747,00; Blumenau, R$ 680,00; Chapecó, R$489,00; Joaçaba, R$ 667,00; Lages, R$495,00 e Criciúma, R$ 376,00.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão. Mesmo entre as cidades grandes existeuma diferença muito grande de retorno. E paraquem cabe mudar isso? Cabe ao governo doestado ou a uma lei que vem do Palácio para cá ou

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.

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para nós daqui! Então, precisamos mudar issopara diminuir essa diferença de tratamento. Equando voltam volumes tão diferentes issorepercute na eficiência...

inscrito, deputado Cesar Valduga. (Pausa)(Pausa) Não havendo mais quem queira fazer

uso da palavra, esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,ordinária, para amanhã, com a seguinte Ordemdo Dia: matérias em condições regimentais deserem apreciadas pelo Plenário.

Com a desistência do deputadoCesar Valduga, com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado José Milton Scheffer.(Discurso interrompido por término do

horário regimental.) (Pausa)(SEM REVISÃO DO ORADOR) Com a desistência do deputado

Milton Scheffer, livre a palavra a todos os srs.deputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MarioMarcondes) - Com a palavra o próximo orador

Está encerrada a sessão.

A T O S D A M E S A

ATOS DA MESA DLa fim de participar de um programa de Missão Técnica Internacionalnos Estados Unidos, elaborado pela Egovi (Escola de Governo de Itajaí),com o objetivo de conhecer Políticas Públicas Americanas, nas áreasde Saneamento, Mobilidade Urbana e Defesa Civil.ATO DA MESA Nº 013-DL, de 2015PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 24 de abril de 2015.A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA

CATARINA, em conformidade com o disposto no art. 50 do RegimentoInterno, no uso de suas atribuições

Deputado GELSON MERISIO - PresidenteDeputado Valmir Comin - 1º SecretárioDeputada Dirce Heiderscheidt - 3ª SecretáriaCONCEDE autorização ao Senhor Deputado Serafim Venzon para

ausentar-se do País, no período de 10 a 22 de maio do corrente ano, afim de viajar à Alemanha, em caráter particular.

*** X X X ***ATO DA MESA Nº 015-DL, de 2015

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, em conformidade com o disposto no art. 50 do RegimentoInterno, no uso de suas atribuições

PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 24 de abril de 2015.Deputado GELSON MERISIO - PresidenteDeputado Valmir Comin - 1º Secretário

CONCEDE autorização ao Senhor Deputado Aldo Schneider paraausentar-se do País, no período de 9 a 20 de maio do corrente ano, afim de participar do I Seminário Internacional de AdministraçãoTributária Brasil x Alemanha, em Berlim, na Alemanha.

Deputada Dirce Heiderscheidt - 3ª Secretária*** X X X ***

ATO DA MESA Nº 014-DL, de 2015 PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 24 de abril de 2015.A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTACATARINA, em conformidade com o disposto no art. 50 do RegimentoInterno, no uso de suas atribuições

Deputado GELSON MERISIO - PresidenteDeputado Valmir Comin - 1º SecretárioDeputada Dirce Heiderscheidt - 3ª Secretária

CONCEDE autorização ao Senhor Deputado Serafim Venzon paraausentar-se do País, no período de 17 a 24 de outubro do corrente ano, *** X X X ***

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AVISO DE RESULTADOcorrente, ás 18h. A secretaria da AFIPOLESC estará recebendo asinscrições das chapas no período determinado das 14h00min às18h00min.

Observação:AVISO DE RESULTADO- As chapas deverão ser inscritas com cargo, nome do

associado, assinatura e copia de documento de identidade.A Pregoeira da Assembleia Legislativa do Estado de Santa

Catarina, designado pela Portaria nº 1196/2015, comunica que,atendidas as especificações constantes do próprio edital, a licitaçãomodalidade Pregão nº 002/2015, obteve o seguinte resultado:

Florianópolis, 24 de Abril de 2015.Lezir Maria Carpes

Presidente da AFIPOLESCOBJETO: AQUISIÇÃO, COM INSTALAÇÃO, DE MÓVEIS SOB MEDIDAPARA ATENDER A SETORES DA ALESC. *** X X X ***

EXTRATOSVencedora: MARIA HELENA COMERCIO DE MOVEIS EIRELI MEValor do Último Lance: R$ 17.400,00Florianópolis, 27 de abril de 2015

BERNADETE ALBANI LEIRIA EXTRATO Nº 040/2015PREGOEIRA REFERENTE: Inexigibilidade nº 003/2015 celebrado em 22/04/2015

*** X X X *** CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

EDITALCONTRATADA: União Nacional dos Legisladores e LegislativosEstaduais- UNALEOBJETO: Inscrição da ALESC com a participação dos Deputados e doseu corpo técnico na XIX Conferência Nacional dos Legisladores eLegislativos Estaduais (CNLE), que acontecerá na cidade de Vitória ES,incluindo o fornecimento de material próprio confeccionado para ostrabalhos, transporte entre o hotel e local do evento e alimentação.

ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS INATIVOS E PENSIONISTAS DOPODER LEGISLATIVO - AFIPOLESC

EDITAL DE CONVOCAÇÃOA Presidente da Associação dos Funcionários Inativos do

Poder Legislativo do Estado de SC - AFIPOLESC, conforme preconiza oCapítulo VII do regulamento eleitoral da entidade, convoca todos osassociados para participarem da ELEIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVAE CONSELHO FISCAL da AFIPOLESC, Conforme capítulo VII Art. 30 doEstatuto da entidade, a realizar-se, no dia 25 de Maio de 2015(segunda-feira) das 14h30min às 17h tendo como Local o Plenarinhoda Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, Situada à RuaJorge Luiz Fontes nº 310.

DATA: 10 a 12 de junho de 2015.VALOR: R$ 10.000,00FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25 da Lei nº 8.666/93, AutorizaçãoAdministrativa para Processo Licitatório nº 012/2015 - LIC e Ato daMesa nº 128, de 27/02/2015.ITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 1144 (Manutenção de ServiçosAdministrativos Gerais) e Item Orçamentário 3.3.90.39.00 (OutrosServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica) e subelemento 3.3.90.39.31(Inscrições em Eventos).

De conformidade com o parágrafo único do regulamentoeleitoral, o prazo para registro de chapas é com antecedência de nomínimo (10) dez dias da data da eleição, só poderá se candidatarassociados aposentados que tiver (1) um ano de contribuição, a contardo dia 24 de abril de 2015, e encerrar-se-á no dia 11 de maio do ano

Florianópolis/SC, 24 de abril de 2015Fabrício Jose Satiro de Oliveira- Diretor AdministrativoLonarte Sperling Veloso- Coordenador de Licitações e ContratosCarlos Alberto de Lima Souza- Diretor-Geral

*** X X X ***

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria d e Publicação

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EXTRATO Nº 041/2015 EXTRATO Nº 045/2015REFERENTE: Contrato nº 004/2015 celebrado em 09/04/2015 REFERENTE: Contrato nº 006/2015 celebrado em 17/04/2015CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: União Nacional dos Legisladores e LegislativosEstaduais- UNALE

CONTRATADA: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais deFlorianópolis- APAEOBJETO: Formalizar a inscrição dos parlamentares e do corpo técnico da

Contratante na XIX Conferência Nacional dos Legisladores e LegislativosEstaduais, na cidade de Vitória/ES, a qual se constitui num grande fórum dediscussões e troca de experiências para o fortalecimento da democracia eaperfeiçoamento das ações do poder legislativo estadual.

OBJETO: Aquisição de cota de participação e de espaço físico na XXVIIIFeira da Esperança que será realizada junto ao Centro Sul -Florianópolis.DATA: 30/04 a 03/05/2015

DATA: 10 a 12 de junho de 2015. VALOR: R$ 50.000,00VALOR: R$ 10.000,00. FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25 da Lei 8.666/93 e alterações

posteriores;Autorização Administrativa 017/2015-LIC Termo deInexigibilidade nº 005/2015 e; Atos da Mesa 094, de 09/02/2015 e128, de 27/02/2015.

FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25 da Lei 8.666/93 e alteraçõesposteriores; Autorização Administrativa 012/2015-LIC; Termo deInexigibilidade nº 003/2015 e; Ato da Mesa nº 128, de 27/02/2015.Florianópolis/SC, 24 de abril de 2015

Florianópolis/SC, 24 de abril de 2015Carlos Alberto de Lima Souza- Diretor-GeralCarlos Alberto de Lima Souza - Diretor-GeralFabrício José Satiro de Oliveira- Diretor AdministrativoFabrício José Satiro de Oliveira - Diretor AdministrativoAlexandre Postal- Presidente DeputadoElizabeth Teresa Donato - Presidente*** X X X ***

*** X X X ***EXTRATO Nº 042/2015EXTRATO Nº 046/2015REFERENTE: Inexigibilidade nº 004/2015 celebrado em 10/04/2015

REFERENTE: Contrato nº 008/2015 celebrado em 22/04/2015.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Cássio Fernando Correa(ESSAE PRODUÇÃO E CASTING)CONTRATADO: Merco Soluções em Saúde Ltda.OBJETO: Locação de espaço físico e de estande com montagem básica

na 12ª Feira do Livro (carpete aplicado no piso do pavilhão, paredes de2,20 metros de altura com esteira frontal e com logomarca, lâmpadasHO e tomadas, mesa e três cadeiras, balcão, depósito com chave eprateleiras, incluindo montagem e desmontagem dos livros, dasrevistas materiais promocionais, limpeza diária e segurança 24 horas),que acontecerá no Centro de Eventos Cau Hansen, em Joinville SC.

OBJETO: Aquisição de 1.200 doses de vacina antigripal 2015 do tipotrivalente em seringa individual preenchida de 0,5 ml, marca Abbott.VALOR UNITÁRIO: R$ 36,00VALOR: R$ 43.200.00, o pagamentos era feito com base naquantidade de vacina efetivamente requisitada.FUNDAMENTO LEGAL: Lei nº 8.666 de 21/6/93 e suas alterações, queregulamenta o art. 37, inciso XXI da Constituição Federal de 1988; Leinº 10.520 de 17/7/2002; Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006;Ato de Mesa nº 128, de 27 de fevereiro de 2015; Autorização paraProcesso Licitatório nº 008 de 12/03/2015, partes integrantes desteinstrumento, assim como todas as cláusulas e condições contidas naspeças que o compõe e Pregão Presencial nº 001 de 17/04/2015.

DATA: 10 a 19 de abril de 2015VALOR: R$ 30.000,00FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25 da Lei nº 8.666/93, Ato da Mesa nº 128,de 27 de fevereiro de 2015, Ato da Mesa 094, de 09/02/2015 eAutorização Administrativa para Processo Licitatório nº 015/2015 - LIC.ITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 1144 (Manutenção de ServiçosAdministrativos Gerais) e Item Orçamentário 3.3.90.39.00 (OutrosServiços de Terceiros - Pessoa Jurídica) e subelemento 3.3.90.39.55(Patrocínio).

Florianópolis/SC, 27 de abril de 2015Carlos Antonio Blosfeld- Diretor de Recursos HumanosCarlos Alberto de Lima Souza- Diretor-GeralFlorianópolis/SC, 24 de abril de 2015Sebastião Rafael Barreto Moraes- ProcuradorFabrício Jose Satiro de Oliveira- Diretor Administrativo

*** X X X ***Lonarte Sperling Veloso - Coordenador de Licitações e Contratos

PORTARIASCarlos Alberto de Lima Souza - Diretor-Geral

*** X X X ***EXTRATO Nº 043/2015

REFERENTE: Contrato nº 005/2015 celebrado em 10/04/2015 PORTARIA Nº 1232, de 27 de abril de 2015CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

CONTRATADA: Cássio Fernando Correia(ESSAE PRODUÇÃO E CASTING)OBJETO: Locação de espaço físico e de estande junto ao Centro deEventos Cau Hansen, Joinville/SC., na 12ª Feira do Livro.DATA: 10 a 19 de abril de 2015. RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,

da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observado os termos do art. 17 daRes. nº 002, de 11 de janeiro de 2006,com redação dada pela Res. nº 009, de 19de dezembro de 2013, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeirode 2015.

VALOR: R$ 30.000,00.FUNDAMENTO LEGAL: Art. 25 da Lei 8.666/93 e alteraçõesposteriores; Autorização Administrativa 0015/2015-LIC,Atos da Mesa094, de 09/02/2015 e 128, de 27/02/2015 e; Termo de Inexigibi-lidade nº 004/2015.Florianópolis/SC, 24 de abril de 2015Carlos Alberto de Lima Souza - Diretor-GeralFabrício José Satiro de Oliveira - Diretor Administrativo DESIGNAR a servidora ROSANE MARIA KRUGER,

matrícula nº 1961, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,para exercer, em substituição, a função de Assessoria Técnica-Consultoria, código PL/FC-5, do Grupo de Atividades de Função deConfiança, enquanto durar o impedimento do respectivo titular, HELIOESTEFANO BECKER FILHO, que se encontra em fruição de licença-prêmio por trinta dias, a contar de 22 de abril de 2015 (MD -Consultoria Legislativa).

Cassio Fernando Correia - Sócio Proprietário*** X X X ***

EXTRATO Nº 044/2015REFERENTE: Inexigibilidade nº 005/2015 celebrado em 17/04/2015CONTRATANTE: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.CONTRATADA: Associação e Pais e Amigos Dos Excepcionais - APAEFlorianópolisOBJETO: Aquisição de cota de participação e de espaço físico na XVIIIEdição da Feira da Esperança que será realizada junto ao Centro Sul -Florianópolis

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***DATA: 30/04 a 03/05/2015 PORTARIA Nº 1233, de 27 de abril de 2015VALOR: R$ 50.000,00 O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

FUNDAMENTO LEGAL: art. 25, “caput”, da Lei nº 8.666/93; AutorizaçãoAdministrativa para Processo Licitatório nº 017/2015, Atos da Mesa094, de 09/02/2015 e 128, de 27/02/2015.ITEM ORÇAMENTÁRIO: Ação 1144 (Manutenção de Serviços AdministrativosGerais) e Item Orçamentário 3.3.90.39.00 (Outros Serviços de Terceiros -Pessoa Jurídica), subelemento 3.3.90.39.55 (Patrocínio).

RESOLVE:LOTAR o servidor JOSE AGRICIO GONCALVES,

matrícula nº 1564, na DRH - Coordenadoria de Estágios Especiais, acontar de 23 de abril de 2015.Florianópolis/SC, 24 de abril de 2015

Fabrício Jose Satiro de Oliveira - Diretor Administrativo Carlos Alberto de Lima SouzaLonarte Sperling Veloso - Coordenador de Licitações e Contratos Diretor-GeralCarlos Alberto de Lima Souza - Diretor-Geral *** X X X ***

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Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração