estado de mato grosso defensoria pÚblica … superior... · que o defensor público requerente...

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ESTADO DE MATO GROSSO DEFENSORIA PÚBLICA SECRETARIA DO CONSELHO SUPERIOR Missão: Promover assistência jurídica aos necessitados com excelência e efetivar a inclusão social, respaldada na ética e na moralidade. Rua 04, Quadra 10 Lote 01 Setor A - Centro Político Administrativo - CEP. 78.049-040. Telefone: (065) 3613.3400 / Telefax: (065) 3613-3402 - Cuiabá-MT 1 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO Às nove horas (09:00h) do dia vinte e um (21) do mês de outubro do ano de dois mil e dezesseis (2016), na Sede da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, situada na Rua 04, Quadra 10, Lote 01, setor A, Centro Político Administrativo, se realizou, conforme disposição do artigo 18 do Regimento Interno do Conselho Superior da Defensoria Pública, aprovado pela Resolução n° 03/2004 de 16 de julho de 2004, a DÉCIMA QUARTA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO. Abertura, conferência de “quorum”, verificação de sigilo e instalação da reunião pelo Presidente do Conselho Superior - artigo 25, I, RICSDP. PRIMEIRO: O Presidente do Conselho Superior Djalma Sabo Mendes Junior fez a abertura dos trabalhos e conferiu a presença da maioria absoluta dos membros: Primeiro Subdefensor Público-Geral e Secretário do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana, Segundo Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti, Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho, os Conselheiros Augusto Celso Reis Nogueira, Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário, Diogo Madrid Horita e Rafael Rodrigues Pereira Cardoso, bem como o Ouvidor-Geral, Lúcio Andrade Hilário do Nascimento. Presente, também, a representante da AMDEP, Synara Vieira Gusmão. Ausentes os Conselheiros José Carlos Evangelista Miranda Santos e Maria Luziane Ribeiro, por estarem em gozo de folga compensatória e licença prêmio, respectivamente. Registrada a presença dos Defensores Públicos Silvia Maria Ferreira, João Augusto de Sanctis Garcia e Liseane Peres de Oliveira Toledo, acompanhada de seu esposo e advogado. O Presidente do Conselho Superior informou a inexistência de matéria que necessite sigilo e deu por instalada a reunião do Conselho Superior da Defensoria Pública. Leitura do expediente e comunicções do Presidente artigo 25, II, RICSDP. SEGUNDO: O Presidente do Conselho Superior Djalma Sabo Mendes Junior deu bom dia a todos e informou sobre a saída do Defensor Público Fábio Luiz Sant’ana de Oliveira que foi empossado na Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul e que o concurso desta Instituição está em sua terceira fase, cujo último dia se dá hoje, de responsabilidade da UFMT. Comunicações dos Conselheiros artigo 25, III, RICSDP TERCEIRO: O Primeiro Subdefensor Público-Geral e Secretário do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana informou que hoje é ultimo dia da prova oral do V Concurso para o cargo de Defensor Público Substituto da Instituição. O Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho informou o início dos processos de correição do corrente ano e que pretendem ultrapassar a meta legal de 1/3 das comarcas existentes. O Conselheiro Augusto Celso Reis Nogueira desejou um bom dia a todos, oportunidade em que cumprimentou os colegas presentes. A Conselheira Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário cumprimentou os Defensores Públicos presentes e que fará as comunicações ao final, devido a extensão da pauta. PROCEDIMENTOS PARA CONHECIMENTO: QUARTO: Procedimento n°. 509771-2016. Interessado (a): Alex Campos Martins. Assunto: Renúncia no que tange à atuação no Conselho Superior. O Defensor Público-Geral e Presidente do Conselho Superior Djalma Sabo Mendes Junior desejou boas-vindas ao Conselheiro Suplente Augusto Celso Reis Nogueira que assumirá o posto deixado pelo Ex Conselheiro Alex Campos Martins. O Corregedor-geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho desejou boas vindas ao Conselheiro Augusto Celso Reis Nogueira que já ocupou diversos cargos na Instituição e que certamente fará um excelente trabalho. Registrou, por fim, elogio ao ex-Conselheiro Alex Campos Martins, visto que muito contribuiu com este Conselho Superior. Os Conselheiros Diogo Madrid Horita e Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário fizeram coro às palavras do Corregedor-Geral. QUINTO: Procedimento n°. 325275-2016 apenso 312547-2016. Interessado (a): João Augusto de Sanctis Garcia. Assunto: Cessão para exercício de cargo em comissão no Senado Federal. O Defensor Público-Geral e Presidente do Conselho Superior fez um resumo do ocorrido no feito, informando as razões de seu indeferimento do pedido inicial pela Defensoria Pública-Geral, eis que entendeu pela falta de Defensor Público no Estado de Mato Grosso, como também pelo fundamento de que o cargo que pretendia ocupar no Senado Federal não se equivale a de Defensor-Público, não atendendo o dispositivo do art. 21, inciso XXIX, da LCE 146/2003. Informou que o Defensor Público Requerente apresentou recurso administrativo, o que foi igualmente indeferido pelo Defensor Público-Geral, não tendo conhecido o recurso por falta de dispositivo legal. O presidente informou que

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Page 1: ESTADO DE MATO GROSSO DEFENSORIA PÚBLICA … superior... · que o Defensor Público Requerente apresentou recurso ... Informou que não encontrou nenhuma irregularidade passível

ESTADO DE MATO GROSSO

DEFENSORIA PÚBLICA SECRETARIA DO CONSELHO SUPERIOR

Missão: Promover assistência jurídica aos necessitados com excelência e efetivar a inclusão social, respaldada na ética e na moralidade.

Rua 04, Quadra 10 Lote 01 Setor A - Centro Político Administrativo - CEP. 78.049-040.

Telefone: (065) 3613.3400 / Telefax: (065) 3613-3402 - Cuiabá-MT

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ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO

Às nove horas (09:00h) do dia vinte e um (21) do mês de outubro do ano de dois mil e dezesseis (2016), na Sede da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, situada na Rua 04, Quadra 10, Lote 01, setor A, Centro Político Administrativo, se realizou, conforme disposição do artigo 18 do Regimento Interno do Conselho Superior da Defensoria Pública, aprovado pela Resolução n° 03/2004 de 16 de julho de 2004, a DÉCIMA QUARTA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE MATO GROSSO.

Abertura, conferência de “quorum”, verificação de sigilo e instalação da reunião pelo Presidente do Conselho Superior - artigo 25, I, RICSDP.

PRIMEIRO: O Presidente do Conselho Superior Djalma Sabo Mendes Junior fez a abertura dos trabalhos e

conferiu a presença da maioria absoluta dos membros: Primeiro Subdefensor Público-Geral e Secretário do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana, Segundo Subdefensor Público-Geral e Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti, Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho, os Conselheiros Augusto Celso Reis Nogueira, Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário, Diogo Madrid Horita e Rafael Rodrigues Pereira Cardoso, bem como o Ouvidor-Geral, Lúcio Andrade Hilário do Nascimento. Presente, também, a representante da AMDEP, Synara Vieira Gusmão. Ausentes os Conselheiros José Carlos Evangelista Miranda Santos e Maria Luziane Ribeiro, por estarem em gozo de folga compensatória e licença prêmio, respectivamente. Registrada a presença dos Defensores Públicos Silvia Maria Ferreira, João Augusto de Sanctis Garcia e Liseane Peres de Oliveira Toledo, acompanhada de seu esposo e advogado.

O Presidente do Conselho Superior informou a inexistência de matéria que necessite sigilo e deu por instalada a reunião do Conselho Superior da Defensoria Pública.

Leitura do expediente e comunicções do Presidente – artigo 25, II, RICSDP.

SEGUNDO: O Presidente do Conselho Superior Djalma Sabo Mendes Junior deu bom dia a todos e informou

sobre a saída do Defensor Público Fábio Luiz Sant’ana de Oliveira que foi empossado na Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul e que o concurso desta Instituição está em sua terceira fase, cujo último dia se dá hoje, de responsabilidade da UFMT.

Comunicações dos Conselheiros – artigo 25, III, RICSDP

TERCEIRO: O Primeiro Subdefensor Público-Geral e Secretário do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana informou que hoje é ultimo dia da prova oral do V Concurso para o cargo de Defensor Público Substituto da Instituição. O Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho informou o início dos

processos de correição do corrente ano e que pretendem ultrapassar a meta legal de 1/3 das comarcas existentes. O Conselheiro Augusto Celso Reis Nogueira desejou um bom dia a todos, oportunidade em que cumprimentou os colegas presentes. A Conselheira Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário cumprimentou os

Defensores Públicos presentes e que fará as comunicações ao final, devido a extensão da pauta.

PROCEDIMENTOS PARA CONHECIMENTO:

QUARTO: Procedimento n°. 509771-2016. Interessado (a): Alex Campos Martins. Assunto: Renúncia no que

tange à atuação no Conselho Superior. O Defensor Público-Geral e Presidente do Conselho Superior Djalma Sabo Mendes Junior desejou boas-vindas ao Conselheiro Suplente Augusto Celso Reis Nogueira que assumirá o posto deixado pelo Ex Conselheiro Alex Campos Martins. O Corregedor-geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho desejou boas vindas ao Conselheiro Augusto Celso Reis Nogueira que já ocupou diversos cargos na Instituição e que certamente fará um excelente trabalho. Registrou, por fim, elogio ao ex-Conselheiro Alex Campos Martins, visto que muito contribuiu com este Conselho Superior. Os Conselheiros Diogo Madrid Horita e Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário fizeram coro às palavras do Corregedor-Geral.

QUINTO: Procedimento n°. 325275-2016 apenso 312547-2016. Interessado (a): João Augusto de Sanctis

Garcia. Assunto: Cessão para exercício de cargo em comissão no Senado Federal. O Defensor Público-Geral e Presidente do Conselho Superior fez um resumo do ocorrido no feito, informando as razões de seu indeferimento do pedido inicial pela Defensoria Pública-Geral, eis que entendeu pela falta de Defensor Público no Estado de Mato Grosso, como também pelo fundamento de que o cargo que pretendia ocupar no Senado Federal não se equivale a de Defensor-Público, não atendendo o dispositivo do art. 21, inciso XXIX, da LCE 146/2003. Informou que o Defensor Público Requerente apresentou recurso administrativo, o que foi igualmente indeferido pelo Defensor Público-Geral, não tendo conhecido o recurso por falta de dispositivo legal. O presidente informou que

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ESTADO DE MATO GROSSO

DEFENSORIA PÚBLICA SECRETARIA DO CONSELHO SUPERIOR

Missão: Promover assistência jurídica aos necessitados com excelência e efetivar a inclusão social, respaldada na ética e na moralidade.

Rua 04, Quadra 10 Lote 01 Setor A - Centro Político Administrativo - CEP. 78.049-040.

Telefone: (065) 3613.3400 / Telefax: (065) 3613-3402 - Cuiabá-MT

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estava dando conhecimento ao Conselho Superior, tendo em vista que a este colegiado foi feito o pedido inicial. O Defensor Público Requerente João Augusto de Sanctis Garcia solicitou palavra ao Presidente do Conselho Superior, sendo negada em razão do processo estar pautado apenas para conhecimento e não para julgamento. O Conselheiro Rafael Rodrigues Pereira Cardoso utilizou a palavra para indagar sobre a remuneração do cargo oferecido, bem como o grau de hierarquia no Senado Federal. Consignou essa manifestação quanto ao nível do cargo. Os Conselheiros Augusto Celso Reis Nogueira e Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário ponderaram sobre a existência de Defensores Públicos cedidos ao STF e STJ. O Conselheiro Rafael Rodrigues Pereira Cardoso perguntou sobre a admissibilidade do Recurso no Conselho Superior, se não seria atribuição deste Conselho para revisão, em grau recursal. Presidente informou ser ato de gestão e que foge de apreciação do Colegiado. O Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho aproveitou o ensejo para enriquecer o debate, pois como de costume a Defensoria Pública-Geral tem se pautado pela estrita legalidade em suas decisões e que o recurso, nos moldes em que se apresenta, é discutível. Pediu que fosse registrada sua posição de que o juízo de admissibilidade teria que ser coletivo, com todo o respeito em relação aos entendimentos contrários. O Conselheiro Diogo Madrid Horita solicitou que fosse registrada a questão quanto ao recebimento ou não do recurso, sem adentrar no mérito.

SEXTO: Processo nº: 480771-2015. Interessado (a): Corregedoria-Geral. Assunto: Correição Ordinária –

Exercício 2015: Núcleo da Defensoria Pública de Segunda Instância, Núcleo Cível de Atendimento, Conciliação e Propositura de Iniciais, Núcleo Cível de Acompanhamento de Processos de Cuiabá, Núcleo do Consumidor de Cuiabá, Núcleo Criminal de Cuiabá, Núcleo de Execução Penal de Cuiabá, Núcleo da Infância e da Juventude de Cuiabá, Núcleo de Regularização Fundiária de Cuiabá, Coordenadoria de Ações Comunitárias de Cuiabá, Coordenadoria de Direitos Humanos de Cuiabá, Núcleo de Arenápolis, Núcleo de Barra do Bugres, Núcleo de Campo Verde, Núcleo de Chapada dos Guimarães, Núcleo de Diamantino, Núcleo de Jaciara, Núcleo de Juscimeira, Núcleo de Poconé, Núcleo de Primavera do Leste, Núcleo de Nobres, Núcleo de Nortelândia, Núcleo de Rosário Oeste, Núcleo de Santo Antônio do Leverger e Núcleo de Várzea Grande. O Corregedor-Geral e Conselheiro Cid de Campos Borges Filho registrou o apoio recebido pela da Defensoria Pública-Geral.

Informou que a Corregedoria-Geral ultrapassará a meta delimitada na lei. Informou que a Defensoria Pública caminha a passos largos, eis que desde a correição até hoje, vários núcleos tiveram suas sedes mudadas. Informou que não encontrou nenhuma irregularidade passível de apontamento. Agradeceu a participação dos colaboradores Alenir Auxiliadora Ferreira da Silva Garcia, Augusto Celso Reis Nogueira e Marcos Rondon Silva, que não mais faz parte da Corregedoria-Geral. O Conselho Superior tomou conhecimento do feito e não fez nenhum comentário para registro.

SÉTIMO: Procedimento n°. 467030-2016. Interessado (a): Djalma Sabo Mendes Júnior. Assunto: Férias Individuais. O Primeiro Subdefensor Público-Geral e Secretário do Conselho Superior Silvio Jeferson de Santana informou que o procedimento em tela fora colocado em pauta para conhecimento em razão do disposto

no Art. 82, da Lei Complementar 146/03: “O Defensor Público-Geral entrará em gozo de férias comunicando o fato, com uma semana de antecedência ao Conselho Superior da Defensoria Pública.” O Conselho Superior tomou conhecimento do feito e não fez nenhum comentário para registro.

PROCEDIMENTOS PARA JULGAMENTO:

OITAVO: A Defensora Pública Liseane Peres de Oliveira Toledo solicitou inversão de pauta, o que foi

indeferido pelo Conselho Superior, para que não houvesse prejuízo aos procedimentos de mesma matéria. Procedimento nº: 465807-2016. Interessado (a): Ricardo Bosquesi. Assunto: Análise para confirmação na

carreira. O Secretário do Conselho Superior informou que há nos autos pronunciamento favorável da Corregedoria-Geral para a confirmação na carreira do interessado. Informou, também, que o Defensor Público completou o estágio probatório no dia 23-08-2016, mas que em virtude da não realização das últimas reuniões ordinárias do Conselho Superior, a análise deverá ser feita com efeitos retroativos. Decisão: “Após análise do relatório elaborado pela Corregedoria-Geral, o Conselho Superior, por unanimidade, entende que o Defensor Público preenche todos os requisitos elencados no artigo 50, da Lei Complementar 146/03, devendo o feito ser encaminhado para homologação do Defensor Público-Geral, com efeitos retroativos ao dia 23-08-2016, conforme artigo 57, §1°, do Regimento Interno do Conselho Superior. ”

NONO: Procedimento nº: 511530-2016. Interessado (a): Marcus Vinicius Esbalqueiro. Assunto: Análise para

confirmação na carreira. O Secretário do Conselho Superior informou que há nos autos pronunciamento favorável da Corregedoria-Geral para a confirmação na carreira do interessado. Informou, também, que o Defensor Público completou o estágio probatório no dia 11-10-2016, portanto, a análise deverá ser feita com efeitos retroativos. Decisão: “Após análise do relatório elaborado pela Corregedoria-Geral, o Conselho Superior, por unanimidade, entende que o Defensor Público preenche todos os requisitos elencados no artigo 50, da Lei Complementar 146/03, devendo o feito ser encaminhado para homologação do Defensor

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ESTADO DE MATO GROSSO

DEFENSORIA PÚBLICA SECRETARIA DO CONSELHO SUPERIOR

Missão: Promover assistência jurídica aos necessitados com excelência e efetivar a inclusão social, respaldada na ética e na moralidade.

Rua 04, Quadra 10 Lote 01 Setor A - Centro Político Administrativo - CEP. 78.049-040.

Telefone: (065) 3613.3400 / Telefax: (065) 3613-3402 - Cuiabá-MT

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Público-Geral, com efeitos retroativos ao dia 11-10-2016, conforme artigo 57, §1°, do Regimento Interno do Conselho Superior. ”

DÉCIMO PRIMEIRO: Processo nº: 505338-2016. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital

nº 17/2016/DPG – Remoção Voluntária – Defensoria Única do Núcleo de Nova Mutum /MT - Área de Atuação: 1ª, 2ª Vara e J. E. Cível e Criminal - Critério Antiguidade. Análise das Inscrições. O Secretário do Conselho Superior informou que o Defensor Público Jorge Alexandre Felipe Viana Munduruca foi o único

inscrito para o procedimento de remoção voluntária em tela. Considerando que as informações constantes nos autos demonstram que os serviços do Defensor Público Jorge Alexandre Felipe Viana Munduruca estão em dia, e que não sofreu pena disciplinar no período de dois anos anterior ao pedido de inscrição ou esteja afastado do exercício de suas atribuições para o exercício de funções estranhas, os Conselheiros deliberaram pelo deferimento de sua inscrição. Decisão: “Os Conselheiros, à unanimidade, conheceram e deferiram o pedido de inscrição de remoção voluntária por antiguidade do Defensor Público JORGE ALEXANDRE FELIPE VIANA MUNDURUCA.” Pelo Presidente do Conselho Superior foi determinado cumprimento do disposto no artigo 48 do RICSDP: “A relação dos inscritos deferidos pelo Conselho Superior será afixada no átrio da Defensoria Pública e publicada no Diário Oficial, concedendo-se o prazo de três dias para impugnação e reclamações”.

DÉCIMO SEGUNDO: Processo nº: 505339-2016. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital

nº 18/2016/DPG – Promoção – 3ª Defensoria do Núcleo de Rondonópolis/MT - Área de Atuação: 3ª Vara Criminal e 1ª Vara Criminal (Delitos de Trânsito e Cartas Precatórias) - Critério Merecimento. Análise para referendar o Edital nº 24/2016/DPG, publicado no D.O. do dia 14-10-2016, que deferiu e indeferiu as inscrições para a vaga em tela. O Secretário do Conselho Superior informou que os Defensores Públicos ADEMILSON NAVARRETE LINHARES, BETHANIA MENESES DIAS, CAMILA BIANCHINI FERREIRA FERNANDES, FERNANDO MARQUES DE CAMPOS, GISLAINE FIGUEIRA DESTO, JOSÉ EDIR DE ARRUDA MARTINS JÚNIOR, MAICOM ALAN FRAGA VENDRUSCOLO, MARCO AURÉLIO SAQUETTI, MÔNICA BALBINO CAJANGO, SHALIMAR BENCICE E SILVA, SILVIA MARIA FERREIRA e VANESSA CRISTINA LIRA DE OLIVEIRA efetuaram pedidos de inscrição. Foi verificada a necessidade de se aplicar a determinação

do Conselho Superior, em relação ao cálculo da quinta parte da lista de antiguidade, proferida no Procedimento nº 101862/2015, 7ª ROCSDP, no dia 30-04-2015, onde se deliberou que “a primeira quinta parte será o

resultado do número de membros da entrância dividido por cinco. Sendo o resultado um número inteiro este será o número limite para os integrantes da primeira quinta parte, caso este resultado seja fracionário, deverá sofrer arredondamento para o número inteiro superior. A segunda quinta parte deve ser formada considerando o universo dos Defensores Públicos integrantes da mesma entrância, excluindo-se os integrantes da primeira, e assim sucessivamente.” Considerando tal decisão e consultando-se a última lista de antiguidade dos Defensores Públicos de Terceira Entrância, conforme Portaria nº 317-2015, publicada no Diário Oficial do dia 07-07-2015, tem-se, pois, 37 (trinta e sete) Defensores Públicos aptos para a concorrência. Foi verificado o quadro de antiguidade, ocupando os Defensores Públicos as seguintes posições: MÔNICA BALBINO CAJANGO - 1ª posição, ADEMILSON NAVARRETE LINHARES - 4ª posição, CAMILA BIANCHINI FERREIRA FERNANDES - 5ª posição, SILVIA MARIA FERREIRA - 7ª posição, VANESSA CRISTINA LIRA DE OLIVEIRA - 9ª posição, MAICOM ALAN FRAGA VENDRUSCOLO - 14ª posição, MARCO AURÉLIO SAQUETTI - 16ª posição, JOSÉ EDIR DE ARRUDA MARTINS JÚNIOR - 19ª posição, SHALIMAR BENCICE E SILVA - 20ª posição, BETHANIA MENESES DIAS - 21ª posição, GISLAINE FIGUEIRA DESTO - 27ª posição, e FERNANDO MARQUES DE CAMPOS - 37ª posição. Aplicando-se a regra do cálculo da quinta parte tem-se o seguinte resultado:

QUINTA PARTE CÁLCULO INTEGRANTES

Primeira 37/ 5 = 8 1º ao 8º

Segunda 37-8 = 29/5 = 6 9º ao 14º

Terceira 37-14 = 23/5 = 5 15º ao 19º

Quarta 37-19 = 18/5 = 4 20º ao 23º

Quinta 37-23 = 14/5 = 3 24º ao 26º

Sexta 37-26 = 11/5 = 3 27º ao 29º

Sétima 37-29 = 8/5 = 2 30º ao 31º

Oitava 37-31 = 6/5 = 2 32º ao 33º

Nona 37-33 = 4/5 = 1 34º

Décima 37-34 = 3/5 = 1 35º

Décima Primeira 37-35 = 2/5 = 1 36º

Décima Segunda 37- 36 = 1/5 = 1 37º

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DEFENSORIA PÚBLICA SECRETARIA DO CONSELHO SUPERIOR

Missão: Promover assistência jurídica aos necessitados com excelência e efetivar a inclusão social, respaldada na ética e na moralidade.

Rua 04, Quadra 10 Lote 01 Setor A - Centro Político Administrativo - CEP. 78.049-040.

Telefone: (065) 3613.3400 / Telefax: (065) 3613-3402 - Cuiabá-MT

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Foi verificado, pois, que os Defensores Públicos MÔNICA BALBINO CAJANGO, ADEMILSON NAVARRETE LINHARES, CAMILA BIANCHINI FERREIRA FERNANDES E SILVIA MARIA FERREIRA pertencem à 1ª primeira) quinta parte. Os Defensores Públicos VANESSA CRISTINA LIRA DE OLIVEIRA E MAICOM ALAN FRAGA VENDRUSCOLO figuram na 2ª (segunda) quinta parte. Os Defensores MARCO AURÉLIO SAQUETTI – E JOSÉ EDIR DE ARRUDA MARTINS JÚNIOR pertencem a 3ª (terceira) quinta parte. As Defensoras Públicas SHALIMAR BENCICE E SILVA e BETHANIA MENESES DIAS figuram na 4ª (quarta) quinta parte. A Defensora Pública GISLAINE FIGUEIRA DESTO pertence a 6ª (sexta) quinta parte e o Defensor Público FERNANDO MARQUES DE CAMPOS pertence a 12ª (décima segunda) quinta parte. O Conselho Superior constatou o preenchimento, pelos requerentes MÔNICA BALBINO CAJANGO, ADEMILSON NAVARRETE LINHARES, CAMILA BIANCHINI FERREIRA FERNANDES E SILVIA MARIA FERREIRA, dos requisitos previstos no artigo

57, §1º, c/c art. 60 da Lei Complementar Estadual n° 146, e pelo artigo 44, última parte, do Regimento Interno do Conselho Superior e considerando que as informações constantes nos autos respectivos demonstram que os serviços dos Defensores Requerentes estão em dia e que não sofreram pena disciplinar no período de dois anos anterior ao pedido de inscrição ou estejam afastados dos exercícios de suas atribuições para o exercício de funções estranhas, tendo figurados na 1ª (primeira) quinta parte da lista de antiguidade. O Conselho Superior, à unanimidade, indeferiu as inscrições dos Defensores Públicos VANESSA CRISTINA LIRA DE OLIVEIRA, MAICOM ALAN FRAGA VENDRUSCOLO, MARCO AURÉLIO SAQUETTI, JOSÉ EDIR DE ARRUDA MARTINS JÚNIOR, SHALIMAR BENCICE E SILVA, BETHANIA MENESES DIAS, GISLAINE FIGUEIRA DESTO E FERNANDO MARQUES DE CAMPOS, por não pertencerem à 1ª (primeira) quinta parte da lista de antiguidade, aplicadas as regras do artigo 116, §3º da LCF nº 80/1994, c/c art. 134, §4º e 93, II, b, da Constituição Federal c/c a decisão proferida no Procedimento nº 101862/2015, 7ª ROCSDP, de 30-04-2015. Decisão: “O Conselho Superior, à unanimidade, homologou o Edital nº 24/2016/DPG – Edital

Complementar ao Edital nº 18, publicado pelo Defensor Público-Geral no Diário Oficial do dia 14-10-2016”. O Conselheiro Diogo Madrid Horita trouxe a hipótese sobre o deferimento de todas as inscrições,

cabendo ao Conselho Superior votar na quinta parte correspondente, de forma a se precaver nos casos de desistência de algum inscrito posteriormente ao deferimento das inscrições, no que foi seguido pelo Conselheiro Rafael Rodrigues Pereira Cardoso. Em votação plurinominal em que constaram os nomes supracitados, o Conselheiro Silvio Jeferson de Santana votou nos Defensores Públicos Ademilson Navarrete Linhares, Silvia

Maria Ferreira e Camila Bianchini Ferreira Fernandes, diante das circunstâncias e em razão da próxima vaga ser por antiguidade, onde a Defensora Pública Mônica Balbino Cajango está inscrita e assegurada. Entende, também, que os quatro inscritos estão aptos a figurarem na lista tríplice. O Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti votou no Defensor Público Ademilson Navarrete Linhares, por preencher os requisitos do art. 4 da

Resolução 70/2014, teve trabalhos realizados nos mutirões, trabalhou na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social - SETAS, junto à Policia Militar, bem como pelo fato de possuir aspecto qualitativo e produtividade. Votou, também, nas Defensoras Públicas Camila Bianchini Ferreira Fernandes e Silvia Maria Ferreira. O Conselheiro Cid de Campos Borges Filho antes de proferir o seu voto, parabenizou a Secretaria da

Corregedoria-Geral em nome do assessor Jean Paul, que com muito esforço conseguiu atualizar os prontuários. Após, leu seu voto inserido nos autos. Votou nos Defensores Públicos Ademilson Navarrete Linhares, Silvia Maria Ferreira e Mônica Balbino Cajango. O Conselheiro Augusto Celso Reis Nogueira leu seu voto inserido

nos autos – Votou nos Defensores Ademilson Navarrete Linhares, Silvia Maria Ferreira e Camila Bianchini Ferreira Fernandes. A Conselheira Elianeth Glaucia de Oliveira Nazário informou que a não votação em

determinada pessoa não significa demérito. Passando à votação, após análise dos prontuários, votou nas Defensoras Públicas Silvia Maria Ferreira e Camila Bianchini Ferreira Fernandes, que desenvolvem os seus trabalhos com muito êxito. Terceiro voto é em branco. O Conselheiro Diogo Madrid Horita parabenizou todos os

candidatos pelos exímios trabalhos exercidos e se alegrou ao ler os prontuários dos candidatos, oportunidade em que votou nos Defensores Públicos Ademilson Navarrete Linhares, Silvia Maria Ferreira e Camila Bianchini Ferreira Fernandes. O Conselheiro Rafael Rodrigues Pereira Cardoso registrou seu voto nos Defensores

Públicos Ademilson Navarrete Linhares, Silvia Maria Ferreira e Camila Bianchini Ferreira Fernandes, após minuciosa análise dos prontuários. Finalizada a votação, foi obtido o seguinte resultado: SILVIA MARIA FERREIRA - 07 (SETE) VOTOS, ADEMILSON NAVARRETE LINHARES – 06 (SEIS) VOTOS; CAMILA BIANCHINI FERREIRA FERNANDES – 06 (SEIS) VOTO; MÔNICA BALBINO CAJANGO – 01 (UM) VOTO EM BRANCO. A representante da AMDEP/MT Synara Vieira Gusmão registrou elogios a Defensora Pública Silvia Maria Ferreira. Conforme informado pelo Secretário do Conselho, o Defensor Público ADEMILSON NAVARRETE LINHARES figurou uma vez em lista anterior não imediatamente subsequente. Decisão: “O Defensor Público-Geral proclamou promovida, com fundamento no artigo 11, XXVIII, da LCE n° 146/2003, a Defensora Pública SILVIA MARIA FERREIRA para a 3ª Defensoria do Núcleo de Rondonópolis pelo critério de merecimento, cuja área de atuação é na 3ª Vara Criminal e 1ª Vara Criminal (Delitos de Trânsito e Cartas Precatórias”.

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ESTADO DE MATO GROSSO

DEFENSORIA PÚBLICA SECRETARIA DO CONSELHO SUPERIOR

Missão: Promover assistência jurídica aos necessitados com excelência e efetivar a inclusão social, respaldada na ética e na moralidade.

Rua 04, Quadra 10 Lote 01 Setor A - Centro Político Administrativo - CEP. 78.049-040.

Telefone: (065) 3613.3400 / Telefax: (065) 3613-3402 - Cuiabá-MT

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DÉCIMO TERCEIRO: Processo nº: 505337-2016. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital

nº 19/2016/DPG – Promoção – 3ª Defensoria do Núcleo Criminal de Cuiabá/MT - Área de Atuação: 1ª Vara Criminal - Critério Antiguidade. Análise para referendar o Edital nº 25/2016/DPG, publicado no D.O. do dia 14-10-2016, que deferiu as inscrições para a vaga em tela. O Secretário do Conselho Superior informou que os Defensores Públicos ADEMILSON NAVARRETE LINHARES, BETHANIA MENESES DIAS, CARLOS EDUARDO FREITAS DE SOUZA, JOSÉ EDIR DE ARRUDA MARTINS JUNIOR, MAICOM ALAN FRAGA VENDRUSCOLO, MÔNICA BALBINO CAJANGO, ODILA DE FÁTIMA DOS SANTOS, SÁVIO RICARDO CANTADORI COPETTI, SHALIMAR BENCICE E SILVA e SILVIA MARIA FERREIRA efetuaram pedido de

inscrição para o procedimento de promoção em tela. Considerando que as informações constantes nos autos demonstram que os serviços dos Defensores Públicos estão em dia, e que não sofreram pena disciplinar no período de dois anos anterior ao pedido de inscrição ou estejam afastados do exercício de suas atribuições para o exercício de funções estranhas, os Conselheiros deliberaram pelo deferimento de suas inscrições. Decisão: “Os Conselheiros, à unanimidade, homologou o Edital nº 25/2016/DPG – Edital Complementar ao Edital nº 19, publicado pelo Defensor Público-Geral no dia 14-10-2016.”. O Conselho Superior passou à análise do

feito e verificou que o (a) candidato (a) mais antigo (a) da lista de antiguidade da Defensoria Pública, dentre os inscritos, conforme Portaria n° 317/2015, publicada no Diário Oficial do dia 07-07-2015, é a Defensora Pública MONICA BALBINO CAJANGO, cujo nome foi submetido à apreciação dos Conselheiros, não havendo nenhuma manifestação contrária a sua promoção. Assim, o Conselho indicou a aludida Defensora Pública à promoção por antiguidade para o cargo disponível. Decisão: “O Defensor Público-Geral proclamou promovida, com fundamento no artigo 11, XXVIII, da LCE n° 146/2003, a Defensora Pública MÔNICA BALBINO CAJANGO para a 3ª Defensoria do Núcleo Criminal de Cuiabá/MT, com área de atuação perante a 1ª Vara Criminal, pelo critério de antiguidade”.

DÉCIMO QUARTO: Processo nº: 505335-2016. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital

nº 20/2016/DPG – Promoção – 4ª Defensoria do Núcleo de Rondonópolis/MT - Área de Atuação: 4ª Vara (Execuções Penais) - Critério Merecimento. Análise das Inscrições. O Conselho Superior verificou que os Defensores Públicos ADEMILSON NAVARRETE LINHARES, BETHANIA MENESES DIAS, CAMILA BIANCHINI FERREIRA FERNANDES, CARLOS EDUARDO FREITAS DE SOUZA, FERNANDO MARQUES DE CAMPOS, GISLAINE FIGUEIRA DESTO, JOSÉ EDIR DE ARRUDA MARTINS JÚNIOR, MAICOM ALAN FRAGA VENDRUSCOLO, MARCO AURÉLIO SAQUETTI, MÔNICA BALBINO CAJANGO, ROSANA ESTEVES MONTEIRO, SÁVIO RICARDO CANTADORI COPETTI, SHALIMAR BENCICE E SILVA, SILVIA MARIA FERREIRA e VANESSA CRISTINA LIRA DE OLIVEIRA efetuaram pedidos de inscrição. Foi verificada,

também, a necessidade de se aplicar a determinação do Conselho Superior, em relação ao cálculo da quinta parte da lista de antiguidade, proferida no Procedimento nº 101862/2015, 7ª ROCSDP, no dia 30-04-2015, onde se deliberou que “a primeira quinta parte será o resultado do número de membros da entrância dividido por

cinco. Sendo o resultado um número inteiro este será o número limite para os integrantes da primeira quinta parte, caso este resultado seja fracionário, deverá sofrer arredondamento para o número inteiro superior. A segunda quinta parte deve ser formada considerando o universo dos Defensores Públicos integrantes da mesma entrância, excluindo-se os integrantes da primeira, e assim sucessivamente.” Considerando tal decisão e consultando-se a última lista de antiguidade dos Defensores Públicos de Terceira Entrância, conforme Portaria nº 317-2015, publicada no Diário Oficial do dia 07-07-2015, tem-se, pois, 34 (trinta e quatro) Defensores Públicos aptos para a concorrência, haja vista a promoção para Entrância Especial das Defensoras Públicas Silvia Maria Ferreira e Mônica Balbino Cajango, conforme procedimentos de nº 505339-2016 e 505337-2016, julgados anteriormente, bem como a vacância do cargo, a partir de 20-10, do Defensor Público Fábio Luiz Sant´Ana de Oliveira, conforme ato nº 177/2016, publicado no D.O do dia 19-10-2016. Em discussão, em razão do

reposicionamento dos Defensores Públicos e da possibilidade de serem feitas diversas promoções e remoções num mesmo dia, o Conselho deliberou para firmar entendimento de que, no deferimento de inscrições, deverão ser consideradas as quintas partes de todos aqueles que se efetuaram inscrições, deferindo-as, condicionalmente, deixando a análise mais acurada para a reunião em que houver julgamento meritório das promoções ou remoções. O Conselho autorizou, ainda, que o Defensor Público-Geral baixasse portaria com a atualização da lista de antiguidade, a ser referendada pelo colegiado. Assim, foi verificado o quadro de antiguidade, ocupando os Defensores Públicos as seguintes posições: ADEMILSON NAVARRETE LINHARES - 3ª posição, CAMILA BIANCHINI FERREIRA FERNANDES - 4ª posição, VANESSA CRISTINA LIRA DE OLIVEIRA - 7ª posição, CARLOS EDUARDO FREITAS DE SOUZA – 10ª posição, MAICOM ALAN FRAGA VENDRUSCOLO - 12ª posição, MARCO AURÉLIO SAQUETTI - 14ª posição, JOSÉ EDIR DE ARRUDA MARTINS JÚNIOR - 17ª posição, SHALIMAR BENCICE E SILVA - 18ª posição, BETHANIA MENESES DIAS - 19ª posição, ROSANA ESTEVES MONTEIRO – 20ª posição, SÁVIO RICARDO CANTADORI COPETTI – 21ª posição, GISLAINE FIGUEIRA DESTO - 25ª posição, e FERNANDO MARQUES DE CAMPOS - 34ª posição.

Aplicando-se a regra do cálculo da quinta parte tem-se o seguinte resultado:

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QUINTA PARTE CÁLCULO INTEGRANTES

Primeira 34/ 5 = 7 1º ao 7º

Segunda 34-7 = 27/5 = 6 8º ao 13º

Terceira 34-13 = 21/5 = 5 14º ao 18º

Quarta 34-18 = 16/5 = 4 19º ao 22º

Quinta 34-22 = 12/5 = 3 23º ao 25º

Sexta 34-25 = 9/5 = 2 26º ao 27º

Sétima 34-27 = 7/5 = 2 28º ao 29º

Oitava 34-29 = 5/5 = 1 30º

Nona 34-30 = 4/5 = 1 31º

Décima 34-31 = 3/5 = 1 32º

Décima Primeira 34-32 = 2/5 = 1 33º

Décima Segunda 34-33 = 1/5 = 1 34º

O Conselho Superior constatou o preenchimento dos requisitos previstos no artigo 57, §1º, c/c art. 60 da Lei Complementar Estadual n° 146, e pelo artigo 44, última parte, do Regimento Interno do Conselho Superior e considerando que as informações constantes nos autos respectivos demonstram que os serviços dos Defensores Requerentes estão em dia e que não sofreram pena disciplinar no período de dois anos anterior ao pedido de inscrição ou estejam afastados dos exercícios de suas atribuições para o exercício de funções estranhas. Decisão: O Conselho Superior, à unanimidade, DEFERIU suas inscrições, pertencendo os Defensores Públicos na lista de antiguidade da seguinte forma: ADEMILSON NAVARRETE LINHARES, CAMILA BIANCHINI FERREIRA FERNANDES E VANESSA CRISTINA LIRA DE OLIVEIRA pertencem à 1ª (primeira) quinta parte. Os Defensores Públicos CARLOS EDUARDO FREITAS DE SOUZA E MAICOM ALAN FRAGA VENDRUSCOLO figuram na 2ª (segunda) quinta parte. Os Defensores MARCO AURÉLIO SAQUETTI, JOSÉ EDIR DE ARRUDA MARTINS JÚNIOR E SHALIMAR BENCICE E SILVA pertencem a 3ª (terceira) quinta parte. Os Defensores Públicos BETHANIA MENESES DIAS, ROSANA ESTEVES MONTEIRO E SÁVIO RICARDO CANTADORI COPETTI figuram na 4ª (quarta) quinta parte. A Defensora Pública GISLAINE FIGUEIRA DESTO pertence a 5ª (quinta) quinta parte e o Defensor Público FERNANDO MARQUES DE CAMPOS pertence a 12ª (décima segunda) quinta parte, aplicadas as regras do artigo 116,

§3º da LCF nº 80/1994, c/c art. 134, §4º e 93, II, b, da Constituição Federal c/c a decisão proferida no Procedimento nº 101862/2015, 7ª ROCSDP, de 30-04-2015.

DÉCIMO QUINTO: Procedimento n°. 549593-2015. Interessado (a): SINDEP-MT. Assunto: Edição de ato

normativo interno que regulamente as regras e os critérios para designação dos Defensores Públicos no âmbito da Instituição. Conselheiro Relator: Alex Campos Martins. Obs. Vista com o Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti. Procedimento retirado de pauta.

DÉCIMO SEXTO: Processo nº: 50458-2016. Interessado (a): Conselho Superior. Assunto: Edital

nº 01/2016/DPG – Promoção – 01 (uma) vaga para atuação na Defensoria Pública de Segunda Instância Cível – Área de Atuação: Tribunal Pleno, 1ª e 2ª Turmas de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Privado, Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Público e Coletivo, 1ª – 2ª - 5ª e 6ª Câmaras Cíveis – Direito Privado, 3ª e 4ª Câmaras Cíveis – Direito Público, Turma Recursal Única, Conselho da Magistratura - Critério Antiguidade. Impugnação ao deferimento de inscrição à promoção por antiguidade do Núcleo de Segunda Instância e Exceção de Suspeição em desfavor de membro do CSDP. Conselheira Relatora: Elianeth

Gláucia de Oliveira Nazário. A Defensora Pública Liseane Peres de Oliveira Toledo fez pedido para sustentação oral, entretanto, não houve formalização, sendo indeferido pelo Presidente do Conselho Superior por não ter sido oportunizada a outra parte o comparecimento na presente sessão, de modo a exercer o contraditório. A Conselheira Relatora leu seu voto inserido nos autos nos seguintes termos: “Colendo Conselho Superior Da Defensoria Publica. Excelentíssimo Senhores Conselheiros, Trata-se de Procedimento Administrativo dirigido ao Presidente deste Egrégio Conselho Superior da Defensoria Pública, no qual se habilitaram Defensores Públicos de Entrância Especial ao Preenchimento do Cargo de Defensor Público de Segunda Instância, mediante Promoção por Antiguidade, nos termos do Edital nº 01/2016/DPG, veiculado no Diário Oficial de 03/02/2016. Formularam pedidos de inscrição os seguintes Defensores Públicos Doutores: Anderson Cássio Costa Ourives; Liseane Peres de Oliveira Toledo e Milton Antônio Martini Fernandes, como se vê às folhas 03 a 12. Enviado o caderno processual á Corregedoria Geral foi expedida correlata Certidão, inclusa às folhas 13, asseverando nada constar nos prontuários funcionais dos Defensores Públicos nomeados. Na Segunda Reunião Ordinária deste Conselho Superior da Defensoria Publica do Estado de Mato Grosso os autos foram submetidos á apreciação sendo deliberando que ficasse suspensa a sua tramitação, em decorrência do pedido contido no Procedimento de nº 535516/2015, como enunciado em Ata encartada ás páginas 22 a 25. Questionados os Defensores Públicos, acerca da manutenção das suas inscrições, tendo em vista a mudança das atribuições do

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Cargo, os doutores Milton Antônio Martini Fernandes e Liseane Peres de Oliveira Toledo mantiveram a disposição em continuar no certame, como demonstrado às folhas 26 a 29. Os autos novamente foram submetidos ao crivo deste Egrégio Conselho Superior na Nona Reunião Ordinária, realizada em 05/08/2016, cuja decisão foi no sentido de homologar: a desistência da participação no certame formulada pelo Dr. Anderson Cássio Costa Ourives; as inscrições apresentadas pelos Doutores Milton Antônio Martini Fernandes e Liseane Peres de Oliveira Toledo. A respectiva Ata foi publicada no Diário Oficial em 08/08/2016, de páginas 70. Inconformada com sobredita decisão a Douta Defensora Pública Doutora Liseane Peres de Oliveira Toledo, em folhas 31/47, interpôs Impugnação ao ato de Deferimento da Inscrição e participação do Defensor Público Doutor Milton Antônio Martini Fernandes, aduzindo os seguintes motivos: “(..) visto que, embora legitima a pretensão do colega, a sua participação somente poderia ser possível na hipótese de outro candidato não preencher todos os requisitos necessários. Importa asseverar que a insurgência desta impugnante em face da pretensão do Colega não tem,(..), qualquer viés de cunho pessoal ou de obstaculizar justos méritos do mesmo em sua carreira. O que há, e não pode ser dispensado no referido ato administrativo deste Conselho, é que se cuida de ato absolutamente vinculado à estrita observância das normas que regem o pleito. Nada obstante, no entender desta Impugnante, apresenta-se ele em conflito com as normas que disciplinam as promoções por antiguidade, onde ainda a inexorável precondição de experiência mínima (interstício obrigatório) na entrância especial que a antecede.” Folhas 32 Mais adiante, em folhas 34, aponta que o Impugnado, Doutor Milton Antônio Martini Fernandes, não atende ao requisito de Efetivo Exercício na Entrância Especial declarando que: “Questão primeira a ser enfatizada diz respeito ao critério de apuração da lista de antiguidade do Impugnado na Entrância Especial. Ocorre que (..), o Doutor Milton Antônio Martini Fernandes, jamais esteve em Efetivo Exercício na Entrância Especial desta Instituição. (grifamos). “O que tornaria desde já impossível computar-lhe antiguidade na Entrância Especial visto que, de fato e verdade, ele jamais desempenhou qualquer de suas atribuições na posição da carreira para a qual fora promovido. Sendo está uma condição para que sua inscrição no certame fosse acolhida por este Conselho. (grifos nossos) A seguir, a Impugnante refuta o possível manejo do argumento de interesse publico para a designação do Impugnado para Entrância e Comarca de Barra das Garças porquanto nunca houve, sob o seu ponto de vista. Prossegue apontando o critério objetivo contido na lei “1. Porque ele não pertencia a igual entrância daquela para qual estaria sendo designado; 2. Porque para a excepcionalidade do Parágrafo único, o Ato Administrativo de sua designação exige que fosse, obrigatoriamente motivado, além de publicado o que nunca aconteceu; 3 Porque o Doutor Milton Antônio Martini Fernandes demonstra ao longo de sua carreira histórico transcrito ao final, que jamais esteve interessado em sair de sua Lotação inicial, Barra do Garças, o que comprova o fato de mesmo depois de se tornar em 2004 o mais antigo, jamais se inscreveu para promoção a 2ª Instância por antiguidade. (folhas 35) Na página 36, mantendo essa linha de raciocínio, diz que:" (..) O compêndio normativo fixas como condição sine qua nom à promoção para a Entrância Superior: o “efetivo exercício de 02 (dois anos) na respectiva Entrância Inferior. “Interessante que esta mesma lei fixa como ponto de partida para o cômputo da antiguidade do Defensor Público, naquele seu novo posicionamento na carreira, a data de início do exercício, única exegese possível para o Artigo 61 da LCE 146/2003.” “Como já dito alhures, haveria de tornar inclusive discutível classificar o Douto Impugnado em primeiro lugar na lista de antiguidade.” “Para superar obstáculo normativo contundente ao que nos diz de forma explícita a LCE 146/2003, impossível admitir ainda amparo na analogia com a carreira da magistratura, o que somente se permitiria, de forma supletiva, naquilo em que não colidir com o Regimento Próprio dessa Defensoria Pública.” A Impugnante questiona a decisão tomada por este Egrégio Conselho Superior em 30/04/2015 no Procedimento de lavra do Dr. Carlos Eduardo Freitas de Souza, posto que o artigo 48 da Lei Complementar nº 146/03 teria sido interpretado de forma equivocada. Em dando sequência aos seus argumentos a Impugnante afirma que:“(..)para o Impugnado não constam “Designações” na forma da lei, para que ele fosse exercer suas funções naquela Comarca de Terceira Entrância de Barra do Garças.”(Folhas 39) Faz comparações com as disposições legais e jurisprudenciais que regem a Carreira da Magistratura. Conclui em consequência, que “(..) Douto Defensor Público, Doutor Milton Antônio Martini Fernandes, ora Impugnado, não poderia ter seu nome homologado por esse Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso, e nem concorrer no presente certame, considerando que deixou ele de atender ao que preceitua o Artigo 59 da LCE 146/2003, bem como porque existe esta Impugnante que atende a condição concorrendo ao mesmo pleito.”(folhas 44). Encartou á Impugnação documentos de folhas 47 a 74. Por seu turno, o Impugnado - Defensor Público Dr. Milton Antônio Martini Fernandes, ás folhas 90/96, redarguiu nestes termos: “Insurge-se a Impugnante, contra a homologação da inscrição do Impugnado sob a alegação de que faltaria a este a experiência mínima na Entrância Especial”. O que, é manifestadamente improcedente, conforme se demonstrará.” (folhas 90). “Ás razões do inconformismo da impugnante, sempre apegada à sua pessoal interpretação literal de dispositivos legais da lei, olvidando-se da necessária hermenêutica que busca extrair dos dispositivos a intenção do legislador, e no entendimento jurisprudencial, a interpretação que deve ser dada ao texto da lei. (folhas 90). Pondera que a peça de Impugnação possui “(..) a pretenciosa condição de avaliar o que está impróprio e desconexo em nossa Lei Complementar, como fez, tudo para tentar fazer valer seu ponto de vista exclusivamente pessoal.” (Páginas 91).

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Para o Impugnado a questão seria de entendimento óbvio e dispensaria maiores explicações. “A designação não está elencada como não deveria estar, as situações ali relacionadas e mais do artigo 88 da mesma LC, são aquelas em o Defensor Público, nem está desempenhado suas funções.” (Folhas 91). “Não está trabalhando, mas a lei, ainda considera que aquelas situações devam ser consideradas como de efetivo exercício(.).”(Folhas 91). “Se, nas hipóteses ali elencadas deve ser considerado de efetivo exercício, o que dizer do Defensor Público que está trabalhando? Está desempenhando suas atribuições”? (Folhas 91) Alude nesse sentido que “(..) considerar de efetivo exercício situações em que o agente público esteja, na prática, afastado de suas funções, deixando de considerar como tal- efetivo exercício, o trabalho do Defensor Público que não está afastado o que está todos os dias exercendo, verdadeiramente suas funções. “ (Folhas 91). Faz questão de destacar “que é possível até entender que a designação prevista pelo inciso VIII, aliena “a” do mencionado artigo 49, possa ser considerado de relevância para a Instituição, já que o Impugnado, está designado para atuar em Barra do Garças, junto a Primeira Vara Cível, que acumula os processos afetos à Vara da Infância e Juventude.” (Folhas 91). “Se existe ou não outro Defensor que poderia, desempenhar tais atribuições, pensa o Impugnado que não compete a si, muito menos à impugnante, servir-se deste procedimento para extrapolar o seu objeto, que é a promoção para a Segunda Instância.”(Folhas 91/verso) Conclui que “a lei refere-se aos 2 (dois anos) de exercício efetivo, pois aquelas situações de afastamento não são consideradas como efetivo exercício, então no caso o Defensor Público não poderá se inscrever a promoção ao cargo de Segunda Instância, em hipótese alguma.” (Folhas 91/verso). “(..) que o cargo ou função pública possui um plano de carreira como ocorre na Defensoria Pública, existe um prazo mínimo entre uma promoção ou elevação de nível ou classe, e a promoção ou elevação de nível ou classe seguinte.”(Folhas 91/verso) Prossegue dizendo que “em busca de argumento para tentar desqualificar a pretensão do Impugnado a Impugnante chegou ao ponto de parecer estar querendo fazer uma verdadeira devassa correcional na vida funcional Deste, como se alguma situação ou circunstancia ou fato ocorrido desde o seu ingresso na carreira, como se isto tivesse o condão de inviabilizar sua promoção por antiguidade.”(folhas 91). “Ao mencionar o histórico do Impugnado, a impugnante demonstrou desconhecer que no ano de 2002, quando da promoção, não apenas do Impugnado, mas também da Impugnante, estava em vigor a LCE 089/2001 que, em seu artigo 71 estabelecia como critério para promoção a antiguidade na carreira e não na entrância.” (folhas 92). “Em verdade, e isto não diz respeito à Impugnante, o Impugnado não só se inscreveu uma vez à promoção por antiguidade, como também, por uma vez, à promoção por merecimento.”(folhas 92/verso). “Quanto ao consignado na nota 5, o fato do Impugnado haver se candidatado a duas promoções, por si só desqualifica a infeliz nota. Certamente a Impugnação não tem a pretensão de querer que lhe sejam dadas explicações para a não inscrição do Impugnado à terceira vaga de Segunda Instância, já que eram três Colegas Defensores Público em colocação inferior à sua, e que foram promovidos antes daquele.”(folhas 92/verso). “Os atributos dirigidos aos atos de designação, pensa o Impugnado que em nada contribuem para o mérito do procedimento promocional (..)”. (folhas 92/verso) “Não bastasse a total improcedência das alegações da Impugnante em suas razões de mérito, em verdade nem poderia ela se utilizar de tal instrumento, haja vista que não impugnou, no tempo devido, a posição do Impugnado na lista de antiguidade.”(folhas 95). “Conforme a própria Impugnante relata, o Impugnado, desde o ano de 2004, figura em primeiro lugar na lista de antiguidade, contudo, ela, que é a segunda colocada, jamais questionou sua posição em nenhuma das vezes em que se deu a publicação da mencionada lista.”(folhas 95/verso). “A última das publicações ocorreu no Diário Oficial do dia 07/07/2015 às folhas 148/155, e outra vez a Impugnante não interpôs recurso ao Colendo Conselho Superior da Defensoria Pública.” (folhas 95/verso). O Impugnado enfatiza: “o direito não socorre ao que dorme, tendo a Impugnante deixado fluir in abis, seu prazo de recurso contra a própria figuração, em segundo lugar na lista de antiguidade, lhe é defeso agora, servir-se do expediente ora se impugna, para fazê-lo.(folhas 95/verso). Inclusa á peça de defesa, folhas 155 a 173, cópias de jurisprudências versando sobre idêntica matéria. Acrescidas as ponderações acima expostas a Impugnante, ainda, requereu que o Defensor Publico e Segundo Subdefensor Publico Geral da Defensoria Publica Dr. Caio Cesar Buin Zumioti, considere-se como suspeito á participar deste Egrégio Conselho no julgamento deste certame. Em breve síntese, é o que de relevante consta nos autos. Devidamente preparado e distribuído o caderno processual coube a mim a Relatoria. Por razões de lógica e melhor compreensão faremos o exame da matéria de forma enumerada. O Caráter da Norma A Impugnante inicia a sua peça afirmando, peremptoriamente, que: “O Regimento Interno do Conselho Superior não deixa duvida alguma quanto à hierarquia superior da LCE 146/2003, sobre qualquer outra, quanto à matéria de promoção”. (folhas 32) Entretanto, é forçoso reconhecer que a Impugnante equivoca-se. Relembremos que o Estado Federal tem como uma de suas características a repartição constitucional de competências, por meio da qual se atribui parcela de poder aos entes federados para que exerçam atividades legislativas e/ou materiais, de modo a organizar o exercício desse poder em todo o território estatal. Com a evolução histórica e cultural do modelo federativo de organização dos Estados surgiram métodos de repartição da competência que destoam da clássica repartição de critério horizontal, ou seja, que atribui parcelas exatas de competências exclusivas a cada ente federado. Surgem, assim, critérios verticais de repartição, segundo os quais determinados temas são titularizados, de maneira concomitante, por mais de um órgão fracionário da Federação. Uma das formas de

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repartição vertical de competências é a que se denomina competência concorrente, que divide capacidades políticas legislativas entre os entes federados, sob determinados critérios, permitindo, assim, que todos esses entes possam exercer a possibilidade de legislar sobre os mesmos temas nos âmbitos dos interesses prevalecentes: federal (União), regional (Estados e Distrito Federal) e no Brasil, local (Municípios e Distrito Federal). Em parafraseando o insigne JOSÉ AFONSO DA SILVA:“ Competência é a faculdade juridicamente atribuída a uma entidade ou a um órgão ou agente do Poder Publico para emitir decisões. Competências são as diversas modalidades de poder de que se servem os órgãos ou entidades estatais para realizar suas funções

1.

“Essas competências podem ser classificadas quanto à forma, conteúdo, extensão e origem.“ “Quanto à extensão, ou seja, quanto à participação de uma ou mais entidades na esfera da normatividade ou da realização matéria, a competência se distingue em: (a) exclusiva (..) b) privativa (..) c) comum, cumulativa ou pararela (..); d) concorrente, cujo conceito compreende dois elementos: d.1) possibilidade de disposição sobre o mesmo assunto ou matéria por mais de uma entidade federativa; d.2) primazia da União no que tange à fixação de normas gerais (art. 24 e seus parágrafos); e) suplementar (..)

2 Destaquemos que, nos termos do § 2º do artigo 24, a

competência da União para legislar sobre normais gerais não excluiu a competência suplementar dos Estados e do Distrito Federal, e isso abrange não apenas as normas gerais referidas no §1º desse mesmo artigo no tocante á matéria neste relacionada, mas também as normas gerais indicadas em outros dispositivos constitucionais. Inegável que se trata de técnica de repartição de competência federativa que os §§ 3º e 4º complementam sua normatividade, estabelecendo que: inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estado exercerão a competência legislativa plena para atender as suas peculiaridades; a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrária. No que concerne á competência legislativa para estabelecer as atribuições das Defensorias Publicas e dos seus Membros a Constituição Federal no inciso XII, do artigo 24 institui que: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (..) XIII - assistência jurídica e Defensoria pública; (..) È conveniente relembrar os ensinamentos de Hans Kelsen

3 "A ordem jurídica não é um sistema de normas jurídicas ordenadas no mesmo

plano, situadas umas ao lado das outras, mas é uma construção escalonada de diferentes camadas ou níveis de normas jurídicas. A sua unidade é produto da conexão de dependência que resulta do fato de a validade de uma norma, que foi produzida de acordo com outra norma, se apoiar sobre essa outra norma, cuja produção, por sua vez, é determinada por outra; e assim por diante, até abicar finalmente na norma fundamental - pressuposta. A norma fundamental - hipotética, nestes termos - é, portanto, o fundamento de validade último que constitui a unidade desta interconexão criadora.", como exemplifica a figura abaixo: De tal modo, o arcabouço legal que rege as atividades da Defensoria Publica, logo abaixo dos dispositivos Constitucionais, está previsto na Lei Complementar Federal nº 80 de 12/01/1994. No domínio estadual temos a Lei Complementar nº 146 de 29/12/2003 e respectivas alterações. Pois bem, a Lei Complementar Federal nº 80/94 estabelece as Normas Gerais Para a Organização da Defensoria Publica dos Estados, com ênfase, a partir do Título IV. Especificamente quanto ao instituto da Promoção foram estipulados nos artigos 115 a 117. Vejamos: Artigo 115 A promoção consiste no acesso imediato dos membros efetivos da Defensoria Publica do Estado de uma categoria para outra da carreira. Artigo 116 As promoções serão efetivadas por ato do Defensor Publico Geral do Estado, obedecidos, alternadamente, os critérios de antiguidade e merecimento. § 1º È facultada à recusa à promoção, sem prejuízo do critério do preenchimento da vaga recusada. § 2º A Antiguidade será apurada na categoria e determinada pelo tempo de efetivo exercício na mesma. § 3º A promoção por merecimento dependerá de lista tríplice para cada vaga (..). § 4º Os membros da Defensoria Publica do Estado somente poderão ser promovidos após dois anos de efetivo exercício na categoria, dispensado o interstício se não houver quem preencha tal requisito, ou se quem o preencher recusar a promoção. (...) Por consequência lógica, a Lei Complementar Estadual nº 146/2003 mencionada, exaustivamente, pela Impugnante estabeleceu que: Artigo 59 O acesso na carreira se fará de entrância a entrância e da mais alta para Defensor Publico de Segunda Instancia por antiguidade e merecimento, alternadamente, sendo exigido o interstício de 02(dois) anos de efetivo exercício na entrância inferior, podendo ser dispensado, quando não houver candidatos com os requisitos necessários. Paragrafo único. A antiguidade será apurada na entrância e o merecimento pela atuação do membro da Defensoria Publica em toda a carreira (...)”. Artigo 61 – A promoção por antiguidade dos Defensores Públicos regular-se-á pela data na qual se iniciou o exercício; pela posse, se o exercício iniciou-se na mesma data; pelo maior tempo de efetivo exercício na carreira; pelo maior tempo de serviço publico em geral e pela idade, sucessivamente. Paragrafo único - O membro da Defensoria Publica poderá interpor recurso ao Conselho Superior sobre sua posição no quadro respectivo, dentro de 10(dez) dias da publicação da lista no Diário oficial.

1 In, Curso de Direito Constitucional Positivo. 39 ed., ver. E atual- São Paulo: Malheiros, 2016, p.483. 2 Idem p. 485

3 KELSEN, Hans.

Teoria Pura do Direito, Martins Fontes, São Paulo, 1987, p. 240.

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Em restando clarividente que a matéria em debate encontra-se sob a égide da Competência Legislativa Concorrente (Constituição Federal artigo 24), cotejando a Lei Complementar Federal nº 80/1994 com a Lei Complementar Estadual nº 146/2003 insta-nos concluir que a Impugnante não tem razão no primeiro argumento, porquanto a Lei Complementar Estadual nº 146/2003, segue as Normas Gerais gizadas na Lei Complementar Federal nº 80/1994; de tal modo ela não pode ser interpretada isoladamente e com preferencia sobre outra Lei. Sobreleva destacar, também, que ambas as Leis não falam em efetivo exercício na entrância considerando-a como espaço territorial ou critério de classificação das Comarcas pelos Tribunais de Justiça. È certo que a Lei Complementar nº 80/1994 possui redação mais afinada, consignando que a apuração do efetivo exercício ocorrerá na categoria. Por seu turno, a Lei Complementar Estadual nº 146/2003, conquanto não use o termo categoria adota entrância, com idêntico significado. Queremos crer que de tal modo o fez, posto que em seu artigo 6º considerou como Órgãos De Execução os Defensores Públicos Substitutos; os Defensores Públicos de 1ª, 2ª e 3ª Entrância; os Defensores Públicos de Entrância Especial e finalmente os Defensores Públicos de Segunda Instancia. Logo, é improcedente o argumento da Impugnante que a Lei Complementar Estadual nº 146/2003 deva ser aplicada com primazia sobre outras Leis, pelas seguintes razões: a) a Constituição Federal (artigo 24) considera como de competência legislativa concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal legislar sobre os direitos, deveres e atribuições das Defensorias Publicas. Nesse contexto legal temos a Lei Complementar Federal nº80/1994 e a Lei Complementar Estadual nº 146/2003; b) a Lei Complementar Federal nº 80/1994 ao traçar as Normas Gerais Para As Defensorias Publicas Dos Estados, notadamente nos artigos 115 e 116, para apuração do critério de antiguidade considera como efetivo exercício na categoria. Não nos parece razoável atribuir como sinônimo ao termo categoria área ou território; c) a própria Lei Complementar Estadual nº 146/2003, tão decantada pela Impugnante, em momento algum determina que o exercício das atividades funcionais, nesse interstício de 02(dois) anos deva ocorrer SOMENTE em um local ou Comarca. Determina que o candidato deva permanecer na entrância, por 02(dois) anos. Como alhures mencionado a palavra entrância foi usada pelo legislador Estadual no sentido de classe ou categoria, jamais como critério de classificação das Comarcas. Esta é a interpretação que se impõem Senhores Conselheiros! Na remota hipótese de considerarmos o termo entrância como território, teríamos situações nas quais os Defensores Públicos estariam obrigados a permanecer em determinados Comarcas ou locais, mesmo que fossem indispensáveis em outros. Interpretação nesse sentido afrontaria inúmeros Princípios Constitucionais. 2.0 Das Supostas Ausências Em várias oportunidades a Impugnante brada que o Impugnado teria deixado de atender vários requisitos imprescindíveis ao provimento do Cargo de Defensor Publico de Segunda Instancia. Examinemos com vagar. 2.1 Do Efetivo Exercício das Funções perante Entrância Especial e dos Atos Administrativos de Lotação e Designação. È publico e remonta a longa data que o Dr. Milton Antônio exerce as suas funções institucionais em Barra das Garças, Comarca classificada pelo Tribunal de Justiça como de 3ª Entrância. A sua lotação foi realizada através da Portaria nº 02/99, publicada no Diário Oficial nos idos de 29/03/1999. Posteriormente, foi lotado na Comarca de Cuiabá, por meio da Portaria nº 31/00, mas de imediato a Portaria nº 32/00 o designou para a Comarca de Barra Do Garças, indicando como seu substituto nesta Comarca o Dr. Atílio Cesar de Oliveira Junior, como noticia a sua Ficha de Identificação de folhas 110. Em 25/02/2002 por conduto da Portaria nº 14/02 foi estabelecido como marco inicial do seu efetivo exercício na Defensoria Publica o dia 25/02/1999. Meses após, precisamente em 11/11/2002, foi promovido ao cargo de Defensor Publico De Entrância Especial Por Merecimento, através do Ato de Promoção nº 01, como sobressaí nos apontamentos lançados na sua Ficha Funcional de folhas 110/verso. Em cuidadoso exame a Ficha de Identificação/Funcional do Impugnado, ás folhas 110 a 126, evidenciam-se vários Atos Administrativos nomeando-o ou designando-o como Coordenador do Núcleo da Defensoria Publica na Comarca de Barra dos Graças. Foram lançadas, também, as publicações das Listas de Antiguidade dos Membros desta Instituição. Relembre-se que estes fatos e atos nunca foram questionados por qualquer cidadão, autoridade ou membro da Defensoria Publica. Por conseguinte, causa-nos estranheza o fato de a Impugnante somente agora questionar a permanência do Impugnado na Comarca de Barra do Garças, igualmente a sua posição na Lista de Antiguidade. Há priscas eras a mencionada Lista é aprovada por este Egrégio Conselho Superior, no entanto no decorrer dos anos a Impugnante manteve-se em silêncio sepulcral. Aqui calham duas ponderações, quais sejam: a) à Impugnante não subsiste o direito de questionar a sua colocação ou a do Impugnado na Lista de Antiguidade, pois a Lei Complementar Estadual nº 146/2003 no Paragrafo único do Artigo 61 estabelece como prazo para eventual interposição de recurso 10(dez) dias da publicação. Logo a irresignação da Impugnante é intempestiva; b) a suposta inexistência de ato administrativo nomeando e designando o Impugnado, deve ser desconsiderada, uma vez que em seus assentos funcionais, há inúmeros atos administrativos, mormente Portarias, que estabelecem a sua lotação, designação, concedem direitos e obrigações. De mais a mais, este questionamento é inoportuno, uma vez que, dentre os poderes da Administração Pública se insere o da autotutela administrativa, que é o poder de rever seus próprios atos, seja em decorrência de vícios de ilegalidade ou por motivos de conveniência e oportunidade, sem que necessite recorrer ao judiciário para tanto. Neste sentido dispõe a Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não

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se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. No caso do ato administrativo conter um vício de ilegalidade, a invalidação deste é considerada um poder-dever, o qual, contudo, não é absoluto, sendo limitado no tempo se a desconstituição do ato puder causar prejuízos a terceiros de boa-fé, em atenção ao princípio da segurança jurídica. A limitação temporal ao poder de autotutela do ente público não afasta, porém, a possibilidade deste se socorrer do Poder Judiciário para sanar a ilegalidade, pleiteando, para tanto, a anulação do ato administrativo viciado. Entende-se que a interpretação no sentido do R.decisum, que nega ao ente público a possibilidade de se socorrer da via judicial para invalidação de ato ilegal é inconstitucional, uma vez que todo e qualquer ato administrativo é passível de exame de legalidade e revisão judicial pelo Poder Judiciário (artigo 5º, XXXV, da Carta Fundamental). O decurso do prazo decadencial para exercício do poder-dever de autotutela pela Administração extingue tão somente o direito potestativo de autotutela, não se confundindo com, nem interferindo na garantia constitucional de acesso à Jurisdição, de forma que perfeitamente possível o ingresso pelo Poder Público perante o Judiciário com ação anulatória do ato administrativo eivado de ilegalidade, desde que respeitado o prazo prescricional. Assim, no que diz respeito ao prazo prescricional para ajuizamento de ação anulatória do ato administrativo que gerar efeitos para terceiros de boa-fé, entende-se que incide aquele previsto no artigo 205, “caput” do Código Civil, que fixa em 10(dez) anos a regra geral da prescrição. Por outro giro, na eventualidade de a Impugnante questionar os correlatos atos de lotação ou designação deveria ter deduzido perante a Administração Superior no interregno de 05(cinco) anos, posto que esteja sujeita à prescrição quinquenal estabelecida nos termos do Decreto 20.910/32, que não pode ser relevada. 2.2 Do Interesse Publico (Suposta Ausência). A Impugnante assinala que a permanência do Impugnado na Comarca de Barra das Garças não estaria vinculada ao interesse publico, acarretando nulidade dos possíveis atos administrativos concessivos. Preambularmente, merece consignar ensinamentos doutrinários acerca do Instituto do Interesse Publico, tão presente no Direito Administrativo. A tradicional doutrina administrativista que assentava o regime jurídico administrativo sob as balizas do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, amplamente difundida e historicamente aceita quase sem contestação, passou recentemente a sofrer uma série de importantes e qualificadas críticas, que propõem uma interessante e sofisticada releitura do regime jurídico administrativo, a partir dos paradigmas do Estado constitucional de direito, da ponderação de interesses e da teoria dos direitos fundamentais. O conceito de interesse público comum àquele modelo jurídico de cunho marcadamente liberal e individualista, no mais das vezes indiferente às pressões das massas populares e às lutas pelo direito a ter direitos, deve ser suplantado por um conceito de interesse público adequado ao atual modelo de “Estado de direito inclusivo”, que assume obrigações perante os cidadãos e procura dialogar com os anseios dos mais diferentes conjuntos de atores sociais, aqui nomeado de Estado constitucional de direito. A supremacia da Constituição e o caráter vinculante dos direitos fundamentais são traços característicos fundantes do Estado constitucional de direito, um modelo de Estado de direito pautado pela força normativa dos princípios constitucionais e pela consolidação de um modelo de justiça substancial. A análise do nosso sistema jurídico constitucional não prescinde, em hipótese alguma, de um profundo estudo acerca dos princípios constitucionais. A força normativa da Constituição depende diretamente da oxigenação de princípios que tenham lastro no corpo social. Por certo, a Constituição será sempre mais efetiva e vivificada na sociedade, quanto maior a interação dos princípios constitucionais com as aspirações dos cidadãos a ela submetidos. Essas são as bases jurídico-filosóficas sob as quais se deve erigir o atual conceito de interesse público. A construção de um conceito de interesse público não é, certamente, uma empreitada singela. Há quem defenda, inclusive, que o interesse público acabe por ser infenso ao aprisionamento em uma noção propriamente conceitual. Seria, portanto, uma noção muito mais funcional e dinâmica do que conceitual, podendo apresentar inúmeras variações segundo critérios quantitativos e qualitativos, se apurado em diferentes épocas e países. Inclusive, essa dificuldade em estabelecer um conceito de interesse público levou o administrativista argentino GUILLERMO ANDRÉS MUÑOZ a defender que o interesse público é como o amor: é mais fácil sentir do que definir! (MOÑOZ, 2010, p. 21-31). A aventada dificuldade em definir o interesse público também não escapou à aguçada lente do administrativista espanhol JAIME RODRÍGUEZ-ARANA MUÑOZ, atribuindo-lhe, dentre outras particularidades, ao fato de estar visceralmente ligado à realidade, não existindo a sua margem ou dela afastado. O interesse público restaria descortinado e projetado a partir da sua operação de materialização, precipuamente promovida pela Administração Pública. (RODRÍGUEZ-ARANA MUÑOZ, 2010, p. 42). Cabe recordar o escólio do jurista DALMO DE ABREU DALLARI, que há mais de duas décadas atrás defendia a impossibilidade de uma “consideração genérica, prévia e universalmente válida do que seja o interesse público, revelando-se inevitável a avaliação pragmática do que é interesse público. Em cada situação será indispensável fazer a verificação, uma vez que não há um interesse público válido universalmente” (DALLARI, 1987, p. 15). Em diversos casos, inclusive, a própria ordem constitucional define, expressamente, a preponderância de determinado interesse sobre os demais, como ocorre, v. g., no caso do artigo 5º, XXIV da Constituição de 1988, que prevê a possibilidade de “desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro”, submetendo o interesse privado ao interesse público. Quando a Constituição

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estabelece uma relação de prevalência de determinado direito ou interesse, não se pode admitir como legítima outra interpretação que não aquela comprometida com a supremacia constitucional. Mas o certo é que, tanto no caso da ausência de parâmetros normativos definitivos, bem como pela própria complexidade e acirrada disputa entre direitos e interesses que povoam uma ordem constitucional aberta e plural, compete à Administração Pública a função de concretização dos conteúdos, a definição política dos limites e abrangências dos direitos e interesses assegurados pela Constituição e pelas leis. Não a partir de qualquer parâmetro vago e irracional de supremacia do interesse público, mas sim com base em modernas técnicas e critérios de ponderação dos interesses em jogo, levando em consideração as circunstâncias e peculiaridades da situação concreta. Segundo o pensamento de CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, o “interesse público deve ser conceituado como o interesse resultante do conjunto dos interesses que os indivíduos pessoalmente têm quando considerados em sua qualidade de membros da Sociedade e pelo simples fato de o serem” (BANDEIRA DE MELLO, 2005, p. 51). Aprofundando o debate, MARÇAL JUSTEN FILHO propõe uma conceituação negativa de interesse público, ou seja, a partir daquilo que não configura o conceito ou com ele se confunde, a fim de chegar àquilo que poderia ser assim definido. Primeiramente, defende que o interesse público não se confunde com o interesse do Estado, já que este é sim instrumento de realização daquele. O interesse público sequer é essencialmente de titularidade do Estado. Sob as balizas de uma Constituição republicana e democrática como a nossa, não se pode entender o Estado senão como instrumento de satisfação dos interesses públicos, ou seja, a consecução dos direitos fundamentais, instância última de legitimação da própria estrutura estatal (JUSTEN FILHO, 2005, p. 37). Os fatos ora questionados pela Impugnante, e considerados como anuláveis, não devem ser assim considerados por duas razões: Primeira é nítida a presença do interesse publico na permanência do Impugnado na Comarca de 3ª Entrância. Inclusive todas as Cidades e Comarcas deste Estado carecem da presença e atuação dos Defensores Públicos. Conforme noticiam os documentos funcionais do Impugnado, ele atua perante a Vara Especializada em Infância e Juventude. Não olvidemos que nos processos, ali em curso, discutem-se interesses superiores aos de outros Juízos, observados os seguintes apectos: educacional, social, econômico, financeiro e cultural dos Jovens Assistidos. Desconsiderar ou mesmo duvidar da presença do interesse publico e social na manutenção do Impugnado nessa Comarca é afrontar o Principio Constitucional da dignidade da pessoa humana, vetor da Carta Politica de 1988. A Segunda razão, deflui da constatação que a presença do Impugnado naquela Comarca acarrete prejuízo aos Defensores Públicos ali lotados. Ao que nos parece não há procedimentos por eles subscrito ou de autoria da Corregedoria nesse sentido. Adverso a isso, na ficha funcional há pedido e deferimento para atuar perante os Juízos criminais, quando da ausência dos Defensores Públicos titulares. Em acolhendo as palavras do douto Marçal Justen Filho insta-nos concluir que o interesse publico configura-se na permanência do Impugnado naquela Comarca, posto que desempenhe suas funções de maneira correta; o órgão Correcional no transcurso destes anos, não apontou possíveis falhas funcionais; finalmente os cidadãos daquela Comarca tem sido favorecidos com a sua atuação. Logo, é improcedente a afirmativa da inexistência de interesse publico. 3.0 Avaliações Subjetivas das Razões do Impugnado A Impugnante em sua peça aponta e questiona as razões que teriam levado o Impugnado a não concorrer em certames idênticos ao que ora soe ocorrer. Contudo melhor sorte não tem a Impugnante neste ponto. O Impugnado, em sua defesa, indicou e comprovou que essa ilação não é verdadeira, pois outrora participou dos Concursos de Promoção realizados. Se porventura o Impugnado não tivesse participado dos Concursos de Promoção antigamente realizados, por esta razão não pode ser penalizado. Recordemos que a Lei Complementar Federal nº 80/1994 no § 1º do artigo 116 concede ao Defensor Publico Promovido à prerrogativa de abdicar do direito conquistado. Então, parece-nos inadequado avaliar a possível ausência do Impugnado em outros concursos de promoção e os motivos objetivos e subjetivos que o teriam levado a isso, porque a própria Lei outorga-lhe o direito mais amplo, vale dizer, declinar do cargo adquirido. 4.0 Da Colação com a Carreira da Magistratura. A Impugnante elabora traço comparativo da Carreira de Defensor Publico com a de Juiz de Direito, concluindo que ora seriam aplicáveis vários comandos normativos. Novamente discordamos da Impugnante! Embora a Emenda Constitucional nº 80/2014 tenha estendido aos Defensores Públicos prerrogativas da Magistratura, no caso vertente é desnecessário realizar essa analogia, pois a Legislação em vigor, especialmente, as regras para a Promoção estão em vigência, devendo ser aplicadas no tempo e forma como tem pautado este Conselho Superior. Ao derradeiro, somos pela improcedência, na integra, da Impugnação ofertada pela Defensora Publica Drª. Liseane Peres De Oliveira Toledo, podendo o Impugnado, Defensor Publico Dr. Milton Antônio Martini Fernandes permanecer no certame ao preenchimento do Cargo de Defensor Publico de Segunda Instância, nos termos do Edital nº 01/2016/DPG. É COMO VOTO”. Foi informado pelo Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti que a Requerente arguiu sua

suspeição, entretanto, entende pela improcedência, haja vista que os argumentos embasados no pedido, nada mais são do que simples entendimentos jurídicos, não se encaixando em nenhuma das hipóteses do CPC e CPP. A Conselheira Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário reforçou dizendo que todos os membros do Conselho

Superior seguiram o entendimento do Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti, ou seja, por via direta, se suspeito ele for, todos os demais membros também o seriam. O Conselheiro Silvio Jeferson de Santana votou pela

improcedência do pedido de suspeição para atuação no presente feito, em face de ser manifestação em

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procedimento genérico, o que não causa suspeição do conselheiro, sendo seguindo pelos demais Conselheiros. Decisão: “O Conselho Superior, à unanimidade, votou pela improcedência do pedido de suspeição em face do Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti”. O Presidente do Conselho Superior deu prosseguimento ao feito, iniciando a votação. O Conselheiro Silvio Jeferson de Santana acompanhou na íntegra o voto da

Conselheira Relatora, ou seja, pela improcedência da impugnação ajuizada pela Defensora Pública Liseane Peres de Oliveira Toledo. O Conselheiro Caio Cezar Buin Zumioti acompanhou o voto da Conselheira Relatora

e solicitou que fosse anotado o julgamento feito pelo CNJ – Procedimento de Controle Administrativo/PCA nº. 1987-86.2009.2.00.0000. O Conselheiro Cid de Campos Borges Filho parabenizou a Conselheira Relatora pelo

voto, bem como registrou a presença da impugnante, que participa fazendo a defesa daquilo que entende justo. Em relação à admissibilidade, entende que a impugnação não se encontra tangenciada por qualquer óbice ao seu conhecimento, uma vez que a Requerente sustenta como motivo a inexistência de dois anos de efetivo exercício na entrância, o que faria remissão a uma discussão acerca da lista de antiguidade. Considerou que a lei não fez qualquer restrição ao caráter da impugnação, até porque a lista de antiguidade é dinâmica e se modifica com o tempo. E essa condição, conhece a impugnação, em sua integralidade e com todo o respeito e toda vênia, vem concordar com o brilhante voto, lembrando e citando a pirâmide de Kelsen, eis que na Constituição Federal está previsto um dos grandes pilares da Instituição, eis que a Defensoria Pública é autônoma. Assim, a regulamentação de processo de ascensão na carreira e pelo espírito da lei, quando se diz “entrância” se remete à categoria, a Lei Complementar nº 146/2003 lida em compasso com a Lei Complementar Federal nº 80/1994. Nesse sentido considera que o impugnado se encontra na Entrância Especial. Normas concessivas de direito devem ser interpretadas de maneira ampla. Conclui dizendo que a questão está clara, adequando o procedimento legal previsto ao presente caso, votando, portanto, pela improcedência do pedido. O Conselheiro Augusto Celso Reis Nogueira conheceu da impugnação, oportunidade em que solicitou que fosse

registrado o seu voto. Inicialmente diverge do entendimento da i. Conselheira Relatora, atentando-se ao fato de que a impugnante cumpriu todo o percurso na carreira, atendendo sempre o interesse público. Por outro lado, o impugnado não conseguiu demonstrar em sua permanência na Comarca de Barra do Garças que de fato atendeu ao interesse público, pois deveria ter demonstrado no ato administrativo que o designou e o manteve naquela Comarca. Isso porque todo ato administrativo deve ser motivado. O fato do impugnado ter permanecido na Comarca de Barra do Garças atendeu à conveniência pessoal. Enquanto isso, a impugnante foi cumprindo todos os requisitos do interesse público e não à conveniência pessoal, é o seu voto. O Conselheiro Diogo Madrid Horita parabenizou a Conselheira Relatora pelo voto proferido, por ser estar extremamente

fundamentado. Parabenizou, também, a impugnante que tão bem defendeu e expôs sua tese. Entende que a Administração Superior não pode ter condutas contraditórias, ou seja, no momento em que a Administração dá uma ordem, fundada no preceito constitucional de autonomia e independência dos poderes e isso prosseguiu com o consentimento do Estado, não se pode agora querer punir o impugnado, considerando que o Defensor Público-Geral da época permitiu que o impugnado permanecesse na situação que se estendeu até os presentes dias. Com base nesse fundamento, acompanhou a conclusão do voto da Relatora, ou seja, pela manutenção do impugnado na lista, com base nessa situação concreta que se esquadriou. O Conselheiro Rafael Rodrigues Pereira Cardoso rejeitou o recurso apresentado pela Requerente e parabenizou a Relatora pelo voto proferido.

Entende que impugnado de fato não preenche os dois anos de efetivo exercício na entrância inferior, mas não por ato voluntário, mas sim por determinação da Administração Superior. Decisão: “O Conselho Superior, por maioria, rejeitou a impugnação ao deferimento de inscrição à promoção por antiguidade do Núcleo de Segunda Instância. Vencido o Conselheiro Augusto Celso Reis Nogueira que entendeu pelo deferimento da impugnação, pelo fato de que o impugnado permaneceu na Comarca de Barra do Garças/MT atendendo à sua conveniência pessoal e não ao interesse público. O Conselho Superior passou à análise

do feito e verificou que o (a) candidato (a) mais antigo (a) da lista de antiguidade da Defensoria Pública, dentre os inscritos, conforme Portaria n° 317/2015, publicada no Diário Oficial do dia 07-07-2015, é o Defensor Público MILTON ANTÔNIO MARTINI FERNANDES, cujo nome foi submetido à apreciação dos Conselheiros, não

havendo nenhuma manifestação contrária a sua promoção. Assim, o Conselho indicou o aludido Defensor Público à promoção por antiguidade para o cargo disponível. Decisão: “O Defensor Público-Geral proclamou promovido, com fundamento no artigo 11, XXVIII, da LCE n° 146/2003, o Defensor Público MILTON ANTÔNIO MARTINI FERNANDES para a vaga da Defensoria Pública de Segunda Instância Cível , cuja área de atuação é no Tribunal Pleno, 1ª e 2ª Turmas de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Privado, Turma de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Público e Coletivo, 1ª – 2ª - 5ª e 6ª Câmaras Cíveis – Direito Privado, 3ª e 4ª Câmaras Cíveis – Direito Público, Turma Recursal Única, Conselho da Magistratura, pelo critério de antiguidade”.

DÉCIMO SÉTIMO: Procedimento n°: 330962-2016. Interessado (a): Adriana da Silva Rodrigues. Assunto:

Formalização da separação dos Núcleos Cível e Criminal de Rondonópolis-MT. Conselheiro Relator: Cid de Campos Borges Filho. O Conselheiro Relator leu seu voto inserido nos autos. Decisão: O Conselho Superior, à

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unanimidade, acompanhou o voto do Conselheiro Relator, favorável ao pleito, oportunidade em que fora determinado à Secretaria do Conselho Superior que apresentasse a minuta de Resolução nas próximas reuniões para que seja debatida.

DÉCIMO OITAVO: Procedimento n°. 391949-2016. Interessado (a): H.S.G. Assunto: Recurso em face da

decisão proferida nos autos do PAD 18/2014. Conselheiro Relator: José Carlos Evangelista Miranda Santos. Procedimento retirado de pauta em razão do Conselheiro Relator estar em usufruto de folgas compensatórias.

DÉCIMO NONO: Procedimento n°. 434699-2016. Interessado (a): Odonias França de Oliveira. Assunto:

Consulta acerca da constitucionalidade, legalidade e validade de atos normativos que especifica e pedido de providências de caráter decisório e normativo. Conselheiro Relator: Augusto Celso Reis Nogueira. Procedimento retirado de pauta.

VIGÉSIMO: Procedimento n°. 535516-2015. Interessados (as): Marcos Rondon Silva. Assunto: Conversão de

vaga do Núcleo da Defensoria Pública de Segunda Instância – De Cível para Criminal. Conselheiro Relator: Rafael Rodrigues Pereira Cardoso. Obs. Vista com a Conselheira Maria Luziane Ribeiro. Procedimento retirado de pauta em razão da Conselheira com vista estar em usufruto de licença prêmio.

VIGÉSIMO PRIMEIRO: Procedimento nº: 556264-2015. Interessado (a): Defensores Públicos de Segunda

Instância. Assunto: Proposta de alteração das Resoluções nº 56/2012 e 67/2014-CSDP. Conselheiro Relatora: Maria Luziane Ribeiro. Procedimento retirado de pauta em razão da Conselheira Relatora estar em usufruto de licença prêmio.

VIGÉSIMO SEGUNDO: Procedimento n°. 193713-2016. Interessado (a): Corregedoria-Geral. Assunto:

Adequação da Resolução nº 026/2008-CSDP, que disciplina a atuação funcional dos Defensores Públicos do Estado de Mato Grosso junto aos estabelecimentos penais e entidades de cumprimento de medidas sócio educativas. Conselheiro Relatora: Maria Luziane Ribeiro. Procedimento retirado de pauta em razão da Conselheira Relatora estar em usufruto de licença prêmio.

VIGÉSIMO TERCEIRO: Procedimento n°. 388733-2016 apenso 239860-2014. Interessado (a): H.S.G.

Assunto: Recurso em face da decisão proferida nos autos do PAD 22/2014. Conselheira Relatora: Maria Luziane Ribeiro. Procedimento retirado de pauta em razão da Conselheira Relatora estar em usufruto de licença prêmio.

VIGÉSIMO QUARTO: Procedimento n°. 16183-2013. Interessado (a): H.S.G. Assunto: Recurso em face da decisão final proferida nos autos do PAD nº 04/2014. Conselheira Relatora: Maria Luziane Ribeiro. Obs. Vista com o Conselheiro Diogo Madrid Horita. Procedimento retirado de pauta por falta de quórum.

VIGÉSIMO QUINTO: Procedimento n°. 27759-2016 apensos 50041-2016 e 97437-2016. Interessado (a):

Corregedoria-Geral. Assunto: Assistência Jurídica – Direitos do Assistido – Direito de revisão da pretensão no caso de recusa de atuação pelo Defensor Público – Regramento da matéria por meio de Resolução do CSDP. Obs. Análise dos artigos 6º e 7º da minuta apresentada para alteração da Resolução nº 46/2011-CSDP. Conselheiro Relator: Diogo Madrid Horita. Voto pronto, mas não houve possibilidade de apresentação na presente reunião, em razão do adiantado da hora.

VIGÉSIMO SEXTO: Procedimento n°. 388736-2016 apenso 239572-2014. Interessado (a): H.S.G. Assunto:

Recurso em face da decisão proferida nos autos do PAD 21/2014. Conselheiro Relator: Diogo Madrid Horita. Procedimento retirado de pauta por falta de quorum.

VIGÉSIMO SÉTIMO: Procedimento n°. 248631-2016. Interessado (a): Rede de Enfrentamento da Violência

Doméstica Contra a Mulher de Barra do Garças/MT e Pontal do Araguaia/MT. Assunto: Criação da Defensoria Pública da Mulher em Barra do Garças. Conselheiro Relator: Rafael Rodrigues Pereira Cardoso. Os autos foram convertidos em diligência para que sejam ouvidos os Defensores Públicos de Barra do Garças, especialmente agora com a saída do Defensor Público Milton Antonio Martini Fernandes.

Comunicações Finais: A Conselheira Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário agradeceu à Administração

Superior pela criação da Coordenadoria de Conciliação e Mediação. Registrou a necessidade de se atentar aos trabalhos desenvolvidos pelas psicólogas da Instituição. O Conselheiro Diogo Madrid Horita parabenizou a

Administração Superior pela nova sede em Lucas do Rio Verde, eis que houve sensível melhora. O Conselheiro Rafael Rodrigues Pereira Cardoso parabenizou pela produtiva reunião. Informou que teve acesso a um projeto

feito pela assistente social e psicólogas da Defensoria Pública, que pretende diversificar o atendimento para que ele não seja realizado apenas na capital, como também, para as demandas de alguns núcleos da Defensoria Pública no interior do Estado. A representante da AMDEP Synara Vieira Gusmão sugeriu que fosse

Page 15: ESTADO DE MATO GROSSO DEFENSORIA PÚBLICA … superior... · que o Defensor Público Requerente apresentou recurso ... Informou que não encontrou nenhuma irregularidade passível

ESTADO DE MATO GROSSO

DEFENSORIA PÚBLICA SECRETARIA DO CONSELHO SUPERIOR

Missão: Promover assistência jurídica aos necessitados com excelência e efetivar a inclusão social, respaldada na ética e na moralidade.

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regulamentada a questão quando o assistido reside em comarca diversa daquela em que tramita o processo, oportunidade em que foi informada pelo Conselheiro e Corregedor-Geral Cid de Campos Borges Filho de que fora encaminhado requerimento à Secretaria deste Conselho Superior. O Defensor Público-Geral Djalma Sabo Mendes Júnior informou sobre a conversa tida com o Governador do Estado, acerca do projeto de lei para

criação de cargos, eis que não se trata de provimento imediato, e sobre o limite prudencial do executivo, explicando que a Defensoria Pública não entra na conta do executivo, em razão de sua autonomia. Informou que encaminhou uma consulta ao TCE-MT. Depois da resposta, trabalhará junto a Assembleia Legislativa. Nada mais, o Presidente do Conselho deu por encerrada a reunião às 13:30h, sendo por todos lida e assinada a represente ata. Eu, _________, Breno de Almeida Fernandes, Assessor Especial da Defensoria Pública, a digitei.

Djalma Sabo Mendes Júnior

Defensor Público-Geral - Presidente do Conselho Superior

Silvio Jeferson de Santana

1º Subdefensor Público-Geral – Secretário do Conselho Superior

Caio Cezar Buin Zumioti 2º Subdefensor Público-Geral – Conselheiro

Cid de Campos Borges Filho Corregedor-Geral – Conselheiro

Augusto Celso Reis Nogueira Conselheiro

Elianeth Gláucia de Oliveira Nazário Conselheira

(ausente)

(ausente)

José Carlos Evangelista Miranda Santos Conselheiro

Maria Luziane Ribeiro Conselheira

Diogo Madrid Horita Conselheiro

Rafael Rodrigues Pereira Cardoso Conselheiro

Lúcio Andrade Hilário do Nascimento Ouvidor-Geral e Conselheiro

Synara Vieira Gusmão Presidente da AMDEP em exercício