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ESTADO DE GOIÁS
DIRETORIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
Gabinete
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DIRETORIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA – DGAP/GO
Avenida 85, nº 745, 4º andar, Ed. Fátima, Setor Sul, Goiânia – GO, CEP: 74.080-010 Fone: (62) 36201- 7566 – e-mail: [email protected]
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PORTARIA Nº 272/2018-GAB/DGAP
Institui o Regimento de procedimentos
de Segurança e Rotinas Carcerárias dos
Presídios Estaduais de Goiás.
O DIRETOR-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA DO
ESTADO DE GOIÁS, nomeado pelo Decreto de 03 de janeiro de 2018, publicado no
Diário Oficial/GO nº 22.721, de 04 de janeiro de 2018, no uso de suas atribuições legais
e em conformidade com Lei 19.962 de 03 de janeiro de 2018,
Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos de
segurança e rotinas carcerárias dos Presídios Estaduais de Goiás;
Considerando a necessidade de orientar a conduta funcional dos Agentes
Prisionais e demais servidores no âmbito dos Presídios Estaduais de Goiás, de forma a
aprimorar e harmonizar os procedimentos e rotinas das equipes de serviço,
RESOLVE:
Art. 1º Instituir o Regimento de Procedimentos de Segurança e Rotinas
Carcerária dos Presídios Estaduais de Goiás, pertencente a Diretoria-Geral de
Administração Penitenciária – DGAP,na forma dos Anexos I, II, e III a esta Portaria.
Parágrafo único. O Regimento de que trata o caput deste artigo é
atribuído o grau de sigilo e seu conteúdo deverá ser difundido, por meio de cópia
acautelada somente aos servidores dos referidos dos Presídios Estaduais de Goiás, aos
membros do Gabinete da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária e aos que, em
razão das suas atribuições, tiverem necessidade de conhecê-lo para seu fiel
cumprimento.
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Art. 2º A presente Portaria tem vigência imediata a partir desta data.
Art. 3º Ficam revogadas as disposições e normativas em contrário,
especificamente a Portaria nº 149/2018.
Publique-se e Cumpra-se.
Gabinete do Diretor-Geral de Administração Penitenciária do Estado de
Goiás, em Goiânia, 28 de maio de 2018.
EDSON COSTA ARAÚJO – Coronel QOPM R/R
Diretor-Geral de Administração Penitenciária
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Regimento dos
Presídios
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SUMÁRIO
ANEXO I...........................................................................................................................6
1 – TÍTULO I...................................................................................................................6
Capítulo I - Do Objeto.......................................................................................................6
Capítulo II - Das Disposições Iniciais...............................................................................6
Seção I - Definições...............................................................................................6
Seção II - Estrutura Organizacional dos Presídios Estaduais................................9
Seção III - Regime de Funcionamento dos Postos de Serviço............................10
2 – TÍTULO II – DA SEGURANÇA DO PRESÍDIO ESTADUAL.........................12
Capítulo I - Do Plano de Defesa e Contingência Geral...................................................12
Capítulo II - Dos Níveis de Segurança............................................................................12
Capítulo III - Dos Procedimentos de Segurança e Rotinas Carcerárias..........................13
Seção I - Área Externa e Interna de Segurança...................................................13
Seção II - Área de Segurança Máxima................................................................23
Seção III - Preparação de Presos para Escolta.....................................................37
Seção IV - Sistema de Rondas.............................................................................37
Seção V - Formas de Interação com Preso..........................................................39
Seção VI - Meios de Coerção..............................................................................39
3 – TÍTULO III – DOS DIREITOS E DEVERES DOS PRESOS............................42
Capítulo I – Do Objeto e Disposições Iniciais................................................................42
Seção I – Do Objeto.............................................................................................42
Seção II – Dos Direitos, dos Deveres, das Recompensas e Regalias..................43
Seção III – Dos Deveres......................................................................................45
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Seção IV – Das Recompensas e das Regalias......................................................47
4 – TÍTULO IV – PROCEDIMENTOS PARA INCLUSÃO DE PRESOS NO
PRESÍDIO ESTADUAL...............................................................................................49
Capítulo I – Da Definição, Origem e Quantitativos Admitidos......................................49
Capítulo II – Da Documentação Necessária Para a Inclusão de Preso............................50
Capítulo III – Das Medidas Administrativas e de Segurança..........................................51
Capítulo IV – Da Transferência e Soltura de Presos.......................................................53
5 – TÍTULO V – Procedimentos para Visitas.............................................................55
Capítulo I – Procedimentos Gerais..................................................................................55
Capítulo II – Da Documentação Necessária para o Cadastro Junto a Unidade...............56
Capítulo III – Das Visitas Íntimas...................................................................................57
Capítulo IV – Do Cancelamento das Visitas...................................................................59
Capítulo V – Da Conduta dos Visitantes na Unidade Prisional nos Dias de
Visitação..........................................................................................................................60
Capítulo VI – Os Dias e Horários Determinados das Visitas dos Familiares com os
Presos...............................................................................................................................65
6 – TÍTULO VI – PROCEDIMENTOS E REQUISITOS PARA ENTRADA DE
ADVOGADOS NOS PRESÍDIOS ESTADUAIS.......................................................66
Capítulo I – Procedimentos Gerais..................................................................................66
7 – TÍTULO VII – PROCEDIMENTOS DIÁRIOS DE SEGURANÇA DO
PRESÍDIO ESTADUAL...............................................................................................67
Capítulo I – Disposições Gerais......................................................................................67
Capítulo II – Das Orientações e Verbalização para a Realização dos
Procedimentos.................................................................................................................68
Capítulo III – Da Descrição dos Procedimentos e Comandos Realizados......................69
ANEXO II........................................................................................................................74
ANEXO III......................................................................................................................77
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ANEXO I
REGIMENTO DE PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA E
ROTINAS CARCERÁRIAS DOS PRESÍDIOS ESTADUAIS
TÍTULO I
DO OBJETO E DISPOSIÇÕES INICIAIS
CAPÍTULO I
DO OBJETO
Art. 1º -Este regimento estabelece os procedimentos de segurança e
rotinas carcerárias, visando disciplinar o funcionamento adequado dos Presídios
Estaduais de Goiás.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I
Definições
Art. 2º - Para efeito deste Regimento são adotadas as seguintes
definições:
I - Presídio Estadual: É a unidade prisional estadual, destinada ao
recolhimento e a custodia de pessoas presas em caráter provisório e/ou definitivo, com
grau de segurança máxima, integrante da estrutura organizacional da Diretoria-Geral de
Administração Penitenciária;
II - Posto de Serviço: É a unidade física, parte integrante das instalações
da Unidade Prisional, onde os Agentes Prisionais e demais servidores exercem as
atribuições dos seus cargos;
III - Área Externa de Segurança: É a área delimitada a partir do perímetro
externo de vigilância do Presídio Estadual, formada pela cerca externa frontal, pelo
portão de acesso primário lateral e parte frontal do alambrado externo e das guaritas de
vigilância externa (GE0, GEE1, GE2, GE3, GE4, GE5, GE6) do Presídio Estadual até a
cerca que limita o terreno do presídio;
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IV - Área interna de segurança: É a área compreendida entre o alambrado
e o muro dos blocos 1 (um) e 2 (dois) do Presídio Estadual, composto pelas Muralhas
Externas e as quatro guaritas (GI0, GI1, GI2, GI3) e guaritas dos banhos de sol dos
blocos 1 (um) e 2 (dois);
V - Área de segurança máxima: É a área compreendida entre as paredes
externas das celas e o muro que circunda os blocos 1 (um) e 2 (dois);
VI - Área administrativa: É a área composta pelo bloco Administrativo,
Posto de Serviço Administrativo 1 (ADM1), 2 (ADM2) e 3 (ADM3);
VIII - Posto de acesso primário de veículos e de pessoal – PA1 e PA2: É
a área formada pela guarita de acesso a unidade e o portão de acesso primário;
IX - Posto de serviço administrativo 1 – ADM1: Compreende sala de
espera e sala da administração, sala da direção, cartório da unidade;
X - Posto de serviço administrativo 2 – ADM2: É a área formada pelo
portão de acesso de viaturas e suas guaritas de controle, porta de acesso de visitas e
servidores, área de visitas familiares, salas de vistoria e área de estacionamento interno;
XI - Posto de serviço administrativo 3 – ADM3: É a área composta pelo
hall interno e bloco da supervisão de segurança;
XII - Área dos blocos de celas – É a área que engloba os dois blocos de
celas: bloco1 (um) e bloco 2 (dois), os corredores de acesso, seus respectivos pátios de
banho de sol e as celas de triagem e isolamento;
XIII - Bloco administrativo: É a área composta por sala de vídeo
conferência, alojamento da guarda da Polícia Militar, banheiros sociais, depósito,
alojamento de Agentes Penitenciários, administração, sala de reuniões, alojamento
feminino, sala do diretor, sala do gerente adjunto e sala do cartório;
XIV - Área do refeitório: Possui uma parte externa composta por
garagem, área de serviço, despensa, depósito de gás, casas de coleta de lixo e uma parte
interna formada pela área de alimentação, cozinha e almoxarifado;
XV - Servidor: Pessoa legalmente investida no cargo de Agente Prisional
ou em outros cargos de provimento efetivo, temporário ou em comissão que prestem
serviço contínuo na Unidade;
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XVI - Funcionário terceirizado: Empregado de empresa contratada,
conveniada ou parceira, que tem como atribuição apoiar as atividades-meio realizadas
na Unidade Prisional;
XVII - Preso: Pessoa custodiada no Presídio Estadual;
XVIII - Ronda Interna: Inspeção realizada por servidor, na área
administrativa e/ou na área de segurança máxima, conforme prevê este Regimento;
XIX - Ronda Externa: Verificação e acompanhamento por servidor, na
área externa de segurança e suas imediações;
XX - Plano de Defesa: Documento que elenca os procedimentos a serem
adotados em caso de riscos de ameaças ao Presídio Estadual;
XXI - Nível de segurança: Graus de alerta e de procedimentos de
segurança e rotinas carcerárias, adotados em função da análise dos riscos de ameaça à
Unidade Prisional;
XXII - Evento crítico: Qualquer situação que eventualmente possa
colocar em risco a segurança;
XXIII - Avaliação detalhada de risco: Avaliação da intensidade e
extensão do risco de ameaça à Unidade Prisional;
XXIV - Revista eletrônica de materiais: procedimento que consiste na
inspeção de materiais por meio de esteira de raio-x, com o objetivo de identificar armas,
explosivos, drogas ou outros objetos, produtos ou substâncias proibidas;
XXV - Busca eletrônica corporal: procedimento que consiste na inspeção
de servidores e visitantes por meio de scanner, detectores de metais pórticos, banquetas ou
portáteis, com o objetivo de identificar armas, explosivos, drogas ou outros objetos,
produtos ou substâncias proibidas;
XXVI - Revista manual de materiais: Procedimento que consiste na
inspeção tátil e visual de materiais e pertences destinados aos presos, visitantes e
servidores, com o objetivo de identificar armas, explosivos, drogas ou outros objetos,
produtos ou substâncias proibidas;
XXVII- Busca Manual Corporal: Procedimento que consiste em despir-
se, o visitante ou o preso, de forma a possibilitar a inspeção visual e tátil das suas
vestes, além da inspeção visual do corpo (boca, narinas, ouvido, solas dos pés e palmas
das mãos), e ao final submetê-lo a, pelo menos, 03 (três) agachamentos, com o objetivo
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de identificar armas, explosivos, drogas ou outros objetos, produtos ou substâncias
proibidas. Caso haja absoluta necessidade do toque, deverá ser acionado um profissional
habilitado da área de saúde.
Seção II
Estrutura organizacional dos Presídios Estaduais
Art. 3º - A estrutura dos Presídios Estaduais apresenta a seguinte
composição:
I - DIREÇÃO:
a) Diretor;
b) Supervisor Administrativo/Cartório, cadastro e controle;
c) Supervisor de Segurança;
d) Chefe de Equipe.
II - APOIO ADMINISTRATIVO:
a) Administração e Cartório;
b) Patrimônio e Almoxarifado;
c) Tecnologia da Informação.
III - SERVIÇO DE SAÚDE.
IV - SERVIÇO DE SEGURANÇA E DISCIPLINA:
a) Posto de Acesso Primário – PA0 e PA1;
b) Posto de Serviço 1 – P1;
c) Posto de Serviço 2 – P2;
d) Posto de Serviço 3 – P3;
e) Guaritas internas de GI0 a GI3;
f) Blocos 1 e 2;
g) Triagem – TR;
h) Isolamento – IS;
i) Área do Refeitório – AR;
j) Módulo de trabalho – MT;
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k) Equipes de Plantões.
Parágrafo único – No interesse do serviço, o Diretor da Unidade poderá
ativar ou desativar postos de serviços, mediante autorização da SUSEPE.
Seção III
Regime de funcionamento dos postos de serviço
Art. 4º - Os Postos de Serviço que terão funcionamento ininterrupto,
durante todo o período de atividade da Unidade e seus respectivos efetivos mínimos,
são:
I - PA0 e PA1 – Funcionamento interrupto durante todos os dias de
semana com no mínimo 2 (dois) agentes em cada um destes postos;
II - P1 – Posto com funcionamento ininterrupto, com funcionamento
mínimo com dois servidores durante o dia e a noite, funcionamento mínimo como um
servidor, sendo que nos dias de visitação, este posto terá seu efetivo reforçado durante o
expediente em virtude do volume de pessoas atendidas;
III - P2 e P3 – Posto de funcionamento ininterrupto com funcionamento
mínimo com 5 (cinco) servidores, escaladas em escala de plantão. Também estão
escalados para apoio neste posto, os servidores do expediente, responsáveis pela escolta
interna de presos, guaritas dos pátios de banho de sol, sendo que estes últimos dois não
ficam lotados fixos nestes postos em virtude de sua possibilidade de atividades extras;
IV - Guaritas de Vigilância Externa, durante 24 (vinte e quatro) horas;
com o efetivo mínimo de 1(um) Policial Militar por torre.
§ 1º - Os demais integrantes do efetivo disponível, após a ocupação dos
postos aludidos nos incisos deste artigo, serão escalados para os procedimentos nos
Blocos de celas e demais locais do Complexo de Segurança Máxima sendo resguardado
um efetivo mínimo de 03 (três) agentes para tais procedimentos.
§ 2º - O efetivo mínimo de qualquer dos postos aludidos nos incisos deste
artigo poderá ser reforçado a qualquer tempo, a critério do Chefe de Equipe, para
atender as necessidades emergenciais do serviço, considerando o número de agentes
disponíveis no plantão.
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§ 3º - Os serviços nos postos: P1, P2, P3,na Área de blocos de celas de
Detentos e Cumpridores de Pena ou demais áreas do Complexo de Segurança Máxima
serão realizados preferencialmente na modalidade de plantão por agentes penitenciários,
em escalas de revezamento com períodos de trabalho definidos pela Administração,
executados por quatro equipes: Equipe de Plantão A, Equipe de Plantão B, Equipe de
Plantão C e Equipe de Plantão D e, quando necessário, com o auxílio da equipe de
trabalho que se encontre em regime de expediente das 08 (oito) às 18 (dezoito) horas;
§ 4º - Não sendo dia de visita de presos, o P1 não terá escala fixa, e ficará
sob a responsabilidade do chefe de equipe do plantão.
§ 5º - Os Postos P1, P2 e P3 disporão de um Livro de Ocorrências ou
Formulário de Relatório Digital, para registro obrigatório das atividades e ocorrências.
§ 6° - O posto ADM1 funcionará em escala de expediente, sendo
escalado para este posto os servidores do expediente lotados em cada uma das
repartições que o compõe, como descrito no inciso IX do Art. 2° deste regimento;
§ 7° - O postos de serviço ADM2 funcionará em regime de expediente
com no mínimo um servidor nos dias que não forem visitação, e nos dias de visitação,
funcionará com no mínimo 4 (quatro) servidores, sendo composto de homens e
mulheres que realizarão a revista dos visitantes e auxiliarão na triagem da entrada dos
mesmos para a visitação na Unidade;
§ 8° - O posto de serviço ADM3 funcionará em escala de expediente com
os servidores lotados em cada uma das repartições deste posto de serviço. Além desses,
um servidor atuará neste posto em escala de plantão, destacado para a reserva de
armamentos, sendo responsável pelo registro e controle de todos os armamentos e
equipamentos de segurança sobre a cautela da Unidade;
§ 9° - Guaritas internas (GI1 a GI3) são postos de vigilância interna que
funcionarão de forma ininterrupta com um agente por posto, em escala de plantão,
responsável pela vigilância da área de segurança máxima da unidade;
§ 10 - Posto de Observação bloco 1 e 2 (PO1 e PO2) sendo estes as
guaritas de cada uma dos pátios de banho de sol dos dois blocos de celas, funcionando
durante o horário de banho de sol dos presos ou em qualquer momento em que seja
necessário a movimentação de presos nos pátios de banho de sol. Os servidores
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escalados para estes postos serão os componentes do plantão dos postos P2 e P3, em
seus respectivos blocos;
§ 11 - Haverá um posto na retaguarda dos blocos de cela. Sendo este
posto será o responsável pela segurança da retaguarda dos blocos de celas, sendo o
último posto de serviço de cada um dos blocos. Terá no mínimo um servidor escalado
em escala de plantão.
TÍTULO II
DA SEGURANÇA DO PRESÍDIO ESTADUAL
Capítulo I
DO PLANO DE DEFESA E CONTINGÊNCIA GERAL
Art. 5º - Incumbe à Superintendência de Segurança Penitenciária
conjuntamente com a Gerência de Inteligência, elaborar o Plano de Defesa da Unidade.
§ 1º - O Plano de Defesa deverá preferencialmente contar com a
participação da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e outras
instituições congêneres, de acordo com as atribuições de cada Órgão.
§ 2º - O Plano de Defesa deverá ser revisado anualmente e submetido à
aprovação do Diretor-Geral de Administração Penitenciária;
§ 3º - Em face do grau de ameaça o Plano de Defesa poderá ser revisado
a qualquer tempo.
Capítulo II
DOS NÍVEIS DE SEGURANÇA
Art. 6º O nível de segurança empregado deverá ser adotado conforme o
grau de ameaça à Unidade Prisional, sendo:
I - Nível de Segurança 1 (NS1): empregado de forma ordinária, em
situações de normalidade;
II - Nível de Segurança 2 (NS2): empregado mediante decreto do Diretor,
em contraposição a evento crítico;
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III - Nível de Segurança 3 (NS3): empregado a partir da efetiva
necessidade de reação a evento crítico, conforme previsto no Plano de Defesa.
Parágrafo único. Conforme a intensidade e extensão do risco da ameaça,
o Nível de Segurança 2 (dois) poderá ensejar, dentre outras, as seguintes medidas:
a) Suspensão de todas as atividades internas que envolvam presos, tais
como: banhos de sol, visitas e atividades de assistência educacional,
laboral e religiosa, à exceção dos atendimentos de emergências pelo
Serviço de Saúde da Unidade;
b) Reforço do efetivo de Agentes nas Guaritas Externas (GE1, GE2, GE3
e GE4), na Passarela de Vigilância e nos Postos de Serviço 1, 2 e 3 (P1,
P2 e P3);
c) Limitação de acesso às dependências dos Blocos1 (um) e 2 (dois),
Módulos de trabalho e educacionais, Isolamento e Triagem;
d) Suspensão da entrega de correspondências escritas;
e) Inspeção compulsória de todos os veículos que ingressarem na
Unidade a partir do Portão de Acesso Primário (PA0 e PA1), incluindo
porta malas e interior dos veículos;
f) Rondas compulsórias diurnas e noturnas com intervalos definidos a
critério da Gerência/Coordenação.
Capítulo III
DOS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA E ROTINAS CARCERÁRIAS
Seção I
Área externa e interna de segurança
Art. 7º - Todas as portas, portões e cadeados que integram a área externa
e interna de segurança da Unidade, deverão permanecer compulsoriamente trancados e
deverão ser liberados somente por ocasião da realização de procedimentos e rotinas
diárias descritas neste Regimento.
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Parágrafo único - As salas do Bloco Administrativo poderão permanecer
abertas durante o horário de expediente a critério dos responsáveis por cada setor
administrativo.
Art. 8º - Durante o horário de expediente administrativo a
responsabilidade sobre a posse das chaves das instalações, veículos e demais bens que
compõem o patrimônio da Unidade será distribuída da seguinte forma:
a) As chaves das viaturas de escolta ficarão sob responsabilidade dos
membros do grupo de escoltas;
b) As chaves dos cadeados dos portões de acesso interno e externo e das
celas do presídio ficarão sob responsabilidade dos servidores escalados
para os referidos postos de serviço;
§ 1º - As cópias de todas as celas e portões de acesso ficarão sob
responsabilidade do Supervisor de Segurança;
§ 2º - As cópias das chaves relacionadas nas alíneas “a” e “b” deste
artigo, serão mantidas sob a responsabilidade do Chefe de Segurança e Disciplina da
Unidade.
Art. 9º - O Posto de Acesso Primário (PA0) é a primeira barreira para
ingresso de veículos nas instalações da Unidade através da Área de Segurança Externa.
§ 1º - O PA0 constitui posto com escala de serviço fixa, sendo um local
de apoio à observação por parte dos agentes de segurança.
§ 2º - Havendo suspeita por parte do agente, de ameaça à segurança da
unidade, em relação ao ingresso ou aproximação de veículos e pessoas na Área de
Segurança, este deverá informar imediatamente ao Chefe de Equipe e/ou Supervisor de
Segurança que comunicarão com as guaritas externas para preparo em caso de possível
ataque externo.
§ 3º - O Controle de acesso ao PA0 se limitará à observação sumária das
características de pessoas e veículos que pretendam adentrar na Área de Segurança da
Unidade, exceto quando o acesso seja solicitado fora do horário normal de abertura do
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mesmo, ocasião em que serão realizados os procedimentos descritos nas alíneas de “a” a
“e”, do § 3º do Art. 11 deste regimento, no que couber.
§ 4º - Os portões do PA0 e PA1 deverão ser mantidos trancados com
cadeado durante todo o tempo.
§ 5º - Os procedimentos de abertura e fechamento dos PA0 e PA1 no
horário aludido no parágrafo anterior serão realizados pelo servidor escalado para
aquele posto naquele aludido momento.
Art. 10 - O Portão de Acesso de Viaturas e a Porta de Acesso de
Visitantes e Servidores, integrantes do Posto de Serviço 1 (P1) são os acessos à Área
Interna de Segurança.
Art. 11 - O acesso de veículos pelo Portão (PA0) e P1de Acesso de
Viaturas é exclusivo para viaturas da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, e
de demais instituições de segurança pública que se encontrarem integrando escoltas para
transporte de presos ou em outras atividades de apoio operacional, além dos veículos da
empresa responsável pela entrega da alimentação diariamente no presídio, sendo
necessária a identificação dos integrantes dos veículos nestes portões, com a
apresentação de documentos funcionais e identidade, facilitando o registro em livro
próprio das pessoas que estiveram no presídio.
§ 1º - É vedado o ingresso pelo portão citado no caput deste artigo de
qualquer veículo de propriedade particular;
§ 2º - O veículo da empresa responsável pela entrega da alimentação
diária no Presídio Estadual de Formosa é a única exceção ao disposto pelo § 1º a ter
autorização para entrar pelos portões PA0 e P1, sendo que a empresa responsável pela
entrega da alimentação deverá encaminhar antecipadamente a direção do presídio cópias
digitalizadas dos documentos pessoas (RG e CPF) de todos os funcionários que irão
entregar alimentos no presídio, orientando-os a não portarem aparelhos celular ou
assemelhado e nem os terem guardado no interior do veículo utilizado para a entrega de
alimentação; Ainda será necessário que no portão de acesso primário (PA0), o veículo
pare, o motorista desligue o mesmo, vá até a parte traseira do veículo e abra a porta,
devendo o agente vistoriar visualmente se existem pessoas não autorizadas dentro do
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veículo. Caso tenha, deverá o servidor tomar posição segura de contenção, e comunicar
imediatamente o chefe de segurança.
§ 3º - Para a entrada e saída de pessoas, veículos ou materiais pelo Portão
de Acesso de Viaturas (PA0), deslocar-se-ão ao referido portão, no mínimo, 02 (dois)
agentes de segurança, portando armas de fogo com munição letal e equipamentos de
proteção, devendo executar os seguintes procedimentos:
a) Inspecionar, a parte externa, por todos os lados do veículo, e seu
interior, incluindo o porta malas, bem como: cargas, encomendas e
demais objetos que se encontrem com a(s) pessoa(s) ou no(s) veículo(s);
b) Realizar a revista eletrônica pessoal por meio de detector portátil de
metal, caso o visitante não seja servidor da unidade, exceto se estiver
integrando grupo de escolta;
c) Realizar os demais procedimentos descritos nas alíneas de “a” a “h” do
Art. 12 deste Regimento, no que couber;
d) Abrir o Portão de Acesso de Viaturas;
e) Fechar o Portão, trancando-o com cadeado.
§ 3º - A identificação dos ocupantes dos veículos que pretendam
ingressar através do portão citado no caput deste artigo se dará na Porta de Acesso de
Visitantes e Servidores.
§ 4º - Quando se tratar de ingresso de viaturas da Unidade a identificação
dos ocupantes se dará no próprio Portão de Acesso de Viaturas.
Procedimentos na Porta de Acesso de Visitantes e Servidores
Art. 12 - Para autorizar o ingresso de pessoas na Área de Segurança
Interna através da Porta de Acesso de Visitantes e Servidores (PA1), deslocar-se-ão à
referida porta, no mínimo, 02 (dois) agentes de segurança, portando armas de fogo com
munição letal e equipamentos de proteção, devendo executar os seguintes
procedimentos:
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a) Realizar, antes da abertura do portão, uma revista visual sumária do
visitante, solicitando, caso necessário, que ele mostre as mãos, levante a
camisa e vire-se de costas;
b) Identificar o visitante, conferindo o documento de identificação oficial
com foto;
c) Comunicar ao visitante que é proibido o ingresso no presídio de
Formosa portando aparelhos de telefonia móvel celular e seus acessórios,
ou qualquer outro equipamento ou dispositivo eletrônico de comunicação
capaz de transmitir ou receber sinais eletromagnéticos, bem como,
qualquer objeto que represente risco à integridade física ou à vida, e
ainda, bolsas, mochilas, malas ou similares, relógios, carteiras, bonés ou
afins, objetos cortantes ou pontiagudos, entre outros do mesmo gênero;
d) Proibir o ingresso de servidores portando aparelhos celulares;
e) Encaminhar os visitantes a Área de Visitas Familiares ou ao Posto de
Serviço P1 e ADM2, para que sejam submetidos aos demais
procedimentos de segurança tais como passagem pelo Pórtico metálico e
RX dos objetos pessoais trazidos pelos visitantes;
f) Todo servidor, independente da função, deverá ser submetido ao
procedimento de revista eletrônica;
g) Sempre que constatado algum objeto cuja entrada seja proibida, o
servidor deverá comunicar, imediatamente, o fato ao Chefe de Equipe do
plantão, para que este tome as providências cabíveis;
Procedimentos PA1, AMD1, ADM2 e ADM3
Art. 13 - A equipe designada para os Postos de Serviço 1 (P1) e ADM2
são responsáveis pela conferência da lista de visitantes e realização da revista eletrônica
nos visitantes dos presos, caso esta não seja possível, será feita a revista manual,
mantendo-os sob observação contínua enquanto durar a espera até o encaminhamento
para a revista.
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I - Realizar todos os demais procedimentos necessários para garantir o
cumprimento das normas que regulam a visita de presos;
II - Comunicar à equipe escalada para os portões de acesso nos blocos a
conclusão dos procedimentos de segurança e de revista para que esta proceda à
condução dos visitantes até a área de visita;
III - Conferir e zelar pela conservação e segurança dos materiais,
equipamentos e instalações em carga do P1 e ADM2, notificando o Chefe de Equipe de
plantão o extravio, a perda ou a danificação dos mesmos, sendo atribuições do escrivão
escalado para o dia no referido posto, a conferência de todo o material em carga do
aludido posto de serviço, devendo manter o registro destes materiais em campo
específico do livro de ocorrências ou registro eletrônico;
IV - Registrar todas as ocorrências de vulto relevante ocorridas no posto
de serviço, dentre elas, à entrada de advogados, entrada de autoridades (juízes, membros
do MP, chefes do executivo, autoridades eclesiásticas, etc.);
V - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à segurança da Unidade;
VI - Comunicar ao Chefe de Equipe do plantão, ocorrência de situação
que caracterize crime;
§ 1º - A execução dos procedimentos de segurança no Portão do Posto de
Trabalho 1 de área ADM2 é de responsabilidade dos agentes escalados nestes Postos de
serviço.
§ 2º - Compete aos servidores escalados para o posto de serviço ADM2 e
P1 Submeter ao equipamento de raios-x para análise de imagens, tanto na entrada como
na saída, todo material portado por pessoas autorizadas a adentrar a Área de Segurança
Máxima e ou bloco de saúde, incluindo a alimentação e roupas destinadas aos presos,
bem como, os materiais utilizados nos serviços de limpeza e manutenção;
§ 3º - Compete aos servidores do posto de Serviço ADM3 registrar o
acesso de presos ao posto de atendimentos do bloco de atendimentos médicos, além do
acesso de profissionais da saúde que já deverão ter sido revistados pelos servidores dos
postos P1 e ADM2;
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§ 4º - Os presos que receberem atendimentos médicos diários e os que
por ventura estiverem internados no bloco da saúde, deverão ser registrados no livro de
ocorrências do posto ADM3, podendo haver um livro específico para os registros de
saúde e um livro para anotações das ocorrências diárias (quantos presos foram atendidos
diariamente, de qual ala eram, quando chegaram no bloco e quando retornaram para a
área de segurança máxima);
§ 5º- Os agentes dos postos de serviço ADM2 e ADM3 podem revezar os
postos de trabalho entre si, sem deixar nenhum dos postos desguarnecidos de vigilância
constante;
§ 6º -Aos agentes dos postos de serviço ADM 1 compete as atividades
administrativas vinculadas a cada um dos departamentos abarcados por este posto de
serviço.
Posto de Serviço 2 (P2 e P3)
Art. 14 - Os Postos de Serviço 2 P2 e P3 são os locais de acesso aos
blocos 1 e 2 do Presídio Estadual;
Art. 15 - A equipe designada para o Posto de Serviço 2 (P2 e P3) é
responsável pelos procedimentos de segurança para entrada de visitantes já registrados e
revistados pelos portos P1 e ADM2, acesso de advogados para entrevistas com presos,
acesso de servidores ao interior das dependências da área de segurança dos blocos de
celas, acesso de presos para inclusão e qualquer outro procedimento de segurança que
envolva visitantes ou acesso de pessoas ás áreas de segurança dos blocos.
Parágrafo único - Os agentes de segurança escalados no P2 e P3 deverão
estar sempre portando armas com munição letal e também não letal.
Art. 16 - Incumbe ainda aos agentes penitenciários escalados para o P2 e
P3:
I - Conferir e zelar pela conservação e segurança dos materiais,
equipamentos e instalações em carga do P2 e P3, notificando o Chefe de Equipe do
plantão o extravio, a perda ou a danificação dos mesmos, sendo de responsabilidade do
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escrivão de cada um dos postos, notificar em livro próprio ou registro eletrônico, todas
as ocorrências do dia de trabalho, além de registrar as alterações ocorridas com os
internos (movimentação de presos de celas após autorização do Supervisor de
Segurança; ocorrências de movimentação interna como revistas, entre elas a revista
estrutural, realizada diariamente);
II - Identificar todos aqueles que pretendam ter acesso a Área de
Segurança Máxima e aos parlatórios;
III - Lançar em meio eletrônico digital de registro de acesso, os dados de
qualificação dos visitantes, inclusive o motivo da visita e datas e horários de entrada e
saída;
IV - Submeter todas as pessoas que necessitem ter acesso à Área de
Segurança Máxima, ainda que exerçam cargo ou função pública, incluindo os servidores
da Unidade, ao procedimento de revista eletrônica e pórtico detector de metais, para que
este indique a ausência completa de massa metálica, caracterizada pela inexistência de
sinais sonoros e luminosos emitidos pelo equipamento de segurança;
V - Inspecionar todos os objetos e materiais que o visitante portar mesmo
que estes já tenham sido inspecionados nos postos de serviço PA1, P1 e ADM1;
VI - Inspecionar os instrumentos de trabalho dos advogados, sendo
proibido ao advogado adentrar para a sala de parlatório portando qualquer tipo de bolsa,
mala, pasta, computados, ou qualquer outro equipamento eletrônico. Sendo permitido
apenas volumes de processos e/ou inquéritos;
VII - Acompanhar o visitante de preso desde a Área de acesso ao Posto
de acesso dá área P2 e P3, devendo retornar para buscá-lo quando finalizada a visita;
VIII - Trancar, imediatamente após a passagem de pessoas, o Portão de
Acesso à Área de Segurança Máxima;
IX - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à segurança da Unidade;
X - Proceder ao registro das atividades e ocorrências transcorridas
durante o plantão no Livro de Ocorrências ou formulário próprio. Bem como registrar
todo o material em carga do posto de serviço, sendo que tais registros deverão ser feitos
por um escrivão que comporá a equipe em cada um dos blocos;
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Art. 17 - Os servidores e funcionários terceirizados da Unidade somente
poderão ingressar na Área de Segurança Máxima, devidamente uniformizados e
identificados.
Art. 18 - Somente é permitido o acesso à Área de Segurança Máxima
pelo Portão de acesso localizado na base do P2 e P3, salvo os Servidores da Unidade
integrantes das escoltas quando estiverem custodiando preso, que se dará pela Porta de
Acesso a Área de Inclusão.
Parágrafo único –O servidor que não estiver escalado para a equipe de
serviço do dia nos postos P1 e P2 não possui autorização para acesso interno nas áreas e
segurança máxima dos Blocos 1 (um) e 2 (dois), excetuando os integrantes do GIT
durante intervenções e/ou rondas.
Art. 19 - O ingresso de arma de fogo no pórtico do P1 em direção ao
bloco administrativo e áreas do P1 e P2 só será permitido aos servidores da Unidade,
sendo apenas armas de cautela da Unidade ou cautela pessoal com armas da instituição.
Sendo vedada a entrada de servidores portando armas particulares de qualquer natureza,
independentemente de haver ou não registro.
Parágrafo único – Nenhum servidor, excetuando dos grupos de
intervenção táticas, deverá adentrar os pátios de sol dos Blocos 1 (um) e 2 (dois)
portando armas de fogo com munições letais, sendo que a calibre 12 (doze) com
munição de elastômero é a única arma de fogo que poderá ser usada pelos agentes
escalados para os postos P1 e P2 em realização de procedimentos estritamente descritos
nas normas da DGAP referentes às rotinas de segurança do Presídio Estadual.
Art. 20 - Não é permitido o ingresso de arma de fogo e munições letais,
bem como armas e munições menos letais na Área de Segurança Máxima.
Parágrafo único - Constituem exceções à vedação imposta no caput deste
artigo nas seguintes situações:
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a) As armas e munições dos agentes de segurança da Unidade que
ingressarem através do Bloco Administrativo para serviço na Passarela
de Vigilância;
b) As armas utilizadas durante o procedimento deinclusão,
exclusivamente, na antessala da área de Inclusão;
c) As armas e munições menos letais disponibilizadas pela Unidade para
a realização de procedimentos no interior do Complexo de Segurança
Máxima;
d) As armas letais, em situações extremas cuja necessidade da utilização
destas se justifique para a solução da crise, com autorização expressa do
responsável pela segurança seguido o plano de contingência interno da
Unidade.
Art. 21 - Eventuais dúvidas quanto aos acessos a este posto serão
dirimidas pelo Supervisor de Segurança, e se mesmo assim persistir, pelo Diretor da
Unidade, devendo em qualquer dos casos serem consignadas no livro ou no sistema de
registro de ocorrências.
Guaritas externas
Art. 22 - Incumbe aos servidores de serviço nas Guaritas Externas (GE1,
GE2, GE3, GE4, GE4, GE5, GE6) que serão guarnecidas por Policiais Militares os
seguintes procedimentos:
I - Permanecer alerta às atividades de vigilância durante todo o período
de serviço;
II - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à segurança da Unidade;
III - Acionar o dispositivo de alerta sempre que constatado situação de
risco iminente à segurança da Unidade, integridade física ou à vida de pessoas;
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IV - Repelir, quando necessário, qualquer ato de hostilidade que
caracterize injusta agressão atual ou iminente, utilizando-se dos meios moderados e
proporcionais disponíveis;
Art 23 – É proibido o ingresso nas Guaritas Externas e na Passarela de
Vigilância de livros, revistas, manuais, equipamentos, mídias e demais arquivos
eletrônicos ou qualquer material, excetuando aqueles necessários para execução das
atividades de vigilância.
Seção II
ÁREA DE SEGURANÇA MÁXIMA
Posto de Serviço 3 (P2 e P3)
Art. 24 - Os Agentes Prisionais designados para o Posto de Serviço 3
(P3) são responsáveis, pela execução dos procedimentos de segurança finais que
antecedem o acesso a Área de cada um dos blocos de celas onde estão alojados os
presos, Sala de Inclusão, Parlatório de Visitantes e demais áreas integrantes do
Complexo de Segurança Máxima, cujo acesso seja feito através do portão principal do
posto.
Parágrafo único – A base dos postos P2 e P3 é localizada no hall interno
de acesso ao corredor dos blocos e celas.
Art. 25 - É proibido o acesso de qualquer pessoa na área delimitada como
de segurança máxima pela área externa ao Complexo de Segurança Máxima.
§ 1º - Só haverá exceção para o disposto no caput deste artigo no caso de
rondas previstas neste Regimento e para a realização de serviços imprescindíveis na
referida área, acompanhados por pelo menos um agente, com a autorização do Chefe de
Equipe, devendo o fato ser consignado no relatório do livro de ocorrências dos postos
P2 e P3.
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§ 2º - No caso descrito no parágrafo anterior os procedimentos de
acompanhamento serão feitos pelos agentes escalados no P2 e P3 ou outro designado
pelo Chefe de equipe.
Art. 26 - Incumbe aos Agentes Prisionais escalados para o P2 e P3:
I - Conferir e zelar pela conservação e segurança dos materiais,
equipamentos e instalações em carga do P2 e P3, notificando o Chefe de Equipe do
plantão o extravio, a perda ou a danificação dos mesmos;
II - Verificar se a pessoa está devidamente cadastrada e/ou autorizada a
ingressar na Área de Segurança Máxima, tendo passado pelos registros e revistas dos
postos PA1, P1 e ADM1, conferindo o documento de identificação apresentado;
III - Registrar, em livro ou formulário próprio, para conferência na saída,
a entrada dos materiais utilizados nos serviços de limpeza e manutenção, bem como
outros materiais autorizados pelo Chefe de Segurança e Disciplina;
IV - Submeter toda pessoa que necessite ter acesso à Área de blocos de
celas, ainda que exerçam cargo ou função pública, incluindo servidores da Unidade, ao
procedimento de entrevista para verificar se o mesmo passou pela triagem e revista nos
postos de acesso anteriores, recolhendo destes, uma chancela que indica o nível de
permissão de acesso dos visitantes e por qual procedimento de revista o mesmo foi
submetida;
V - Trancar o Portão de Acesso a Área de Pavilhões de Detentos e
Cumpridores de Pena imediatamente após a entrada ou saída de pessoas;
VI - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à Segurança da Unidade;
VII - Proceder, no Livro de Ocorrências ou formulário próprio, o registro
das atividades e ocorrências transcorridas durante o plantão, devendo repassar os
registros de maior vulto tais como apreensões, incidentes que envolvam confrontos
entre presos, e qualquer outra ocorrência que fuja à normalidade do dia-a-dia das
atividades fim, aos servidores do Cartório do Presídio de Formosa, lotados no posto de
serviço ADM1 para que sejam registrados no RAI;
VIII - Proceder as revistas pessoais em presos para saída e retorno à
carceragem – celas – para toda e qualquer atividades em que o preso necessitar ser
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retirado da cela e movido para área interna ou externa, sendo de sua competência a
escolta dos presos dentro dos perímetros de segurança máximo, até caso necessário, o
preso seja entregue a outra equipe de escolta com ordem de missão necessária para a
realização de alguma atividades em específico;
IX - Proceder à revista estrutural diária das de todas as celas do bloco
para o qual está escala (P2 ou P3), sendo esta revista apoiada também por servidores do
expediente GIT e GEP.
§ 1º - Caso nos procedimentos de revista seja localizado algum material
ou equipamento cujo ingresso seja proibido, deverá ser imediatamente comunicado ao
Chefe de Equipe do Plantão para as providências cabíveis.
§ 2º - Eventuais dúvidas quanto aos acessos a este posto serão dirimidas
pelo Supervisor de Segurança, e se mesmo assim persistir, pelo Diretor da Unidade,
devendo em qualquer dos casos serem consignadas no livro de registro de ocorrências.
Procedimento de inclusão e soltura de presos nas celas do presídio
Art. 27 - A porta de acesso às salas de inclusão é para uso exclusivo
quando houver condução de presos destinados aos procedimentos iniciais de inclusão ou
solturas.
Art. 28 - Incumbe à equipe designada para o serviço nos blocos (P2 e P3)
de detentos e cumpridores de pena a responsabilidade pelo procedimento de
recebimento e inclusão dos presos observando o seguinte:
I - Executar os procedimentos de segurança no interior das salas de
inclusão antes de alojar o preso para realização de sua triagem inicial;
II - Executar os procedimentos para a inclusão de presos, conforme
disciplinado nas normas internas dessa Diretoria Geral;
III - Realizar a revista manual no preso conforme descrito neste
Regimento, valendo-se de detectores de metais e banquetas de detectores de metais,
procedendo a revista conforme Portaria específica que disciplina os procedimentos de
revista em presos e visitantes;
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IV - Depois de encerrados os procedimentos descritos nos Incisos
anteriores, encaminhar os presos para a cela indicada pelo Supervisor de Segurança e/ou
Diretor em caso de ausência daquele, através do Portão Interno da Sala de Inclusão
junto ao corredor que dá acesso à Área do bloco de celas.
Parágrafo único – Durante os procedimentos iniciais de inclusão, deverá
permanecer um agente na porta de Acesso a antessala de Inclusão, portando armamento
calibre 12 com munição menos letal e armamento curto com munições letais;
Postos de Serviço na Área dos Blocos de celas
Art. 29 - O Posto de Serviço na Área dos blocos de celas onde são
alojados os presos, compostos pelos blocos 1e 2 (P1 e P2), Triagem e Isolamento,
destina-se a garantir a qualidade no serviço de custódia de presos recebidos pelo
Presídio Estadual.
Art. 30 - Incumbe à equipe designada para o Posto de Serviço nos blocos
de celas:
I - Conferir os presos lotados nas celas dos Blocos 1 (um) e 2 (dois),
Triagem e Isolamento dos referidos blocos, em conformidade com a relação diária e
atualizada de presos, fornecida pelo Setor de Segurança. Esta conferência se dará três
vezes por dia, em horários predefinidos pela Supervisão de Segurança;
II - Conferir e zelar pela conservação e segurança dos materiais,
equipamentos e instalações em carga na Área de blocos de celas, notificando o Chefe de
Equipe do Plantão o extravio, a perda ou a danificação dos mesmos;
III - Fazer a distribuição da alimentação aos presos, que deverá ser
servida no momento previsto para o seu consumo;
IV - Fornecer aos presos, após inspeção visual, os objetos e materiais
autorizados de acordo com normas vigentes, entre eles materiais de higiene tais como
barbeadores e cortadores de unas, que serão entregues aos presos uma vez na semana
para que durante 1 hora, realizem a assepsia necessária, devolvendo tais objetos para a
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conferência minuciosa dos servidores dos postos de serviço P1 e P2 ou equipe
designada pelo supervisor de segurança do Presídio, sendo os mesmos que não forem
descartáveis, alojados em local designado pela Direção para este fim;
V - Liberar e recolher os presos nas diversas atividades previstas na
rotina carcerária;
VI - Desempenhar as atribuições de vigilância durante o banho de sol no
pátio;
VII - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do Plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à segurança da Unidade;
VIII - Acompanhar a coleta do lixo das celas, entregues pelos presos,
inspecionando a equipe designada para este fim.
§ 1º - Os procedimentos descritos no inciso VI, serão realizados com, no
mínimo, 03 (três) agentes penitenciários, sendo que um dos quais permanecerá portando
calibre 12 (doze) com munição menos letal e arma de fogo com munições letais, na
eclusa ou no portão de acesso a ala, estando a arma de fogo com munições letais em seu
coldre e calibre 12 (doze) em posição de pronto baixo;
§ 2º - Os recipientes dos alimentos e outros resíduos devem ser
recolhidos nas celas, com sua integridade mantida e de forma adequada à inspeção
visual e manual dos Agentes Prisionais e, caso contrário, deverá o fato ser repassado à
Supervisão de Segurança que analisará as questões de segurança e poderá determinar
que se realize revista na cela por, no mínimo, 03 (três) Agentes Prisionais, verificando-
se:
a) A grade da cela;
b) A cama, retirando o colchão, observando a parte concretada;
c) As paredes, utilizando a tonfa;
d) O vaso sanitário e o ralo;
e) Os pertences pessoais do preso;
f) As roupas de cama e banho;
g) Todos os demais objetos e locais.
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§ 3º - O Agente Prisional escalado no Posto que presenciar ou tomar
conhecimento de falta de qualquer natureza praticada por preso informará ao Chefe de
Equipe do plantão, redigindo Comunicado do Evento com a descrição minuciosa das
circunstâncias do fato e dos dados dos envolvidos, e encaminhará o documento ao
Supervisor de Segurança para adoção das providências cabíveis.
Art. 31 - Incumbe ao Chefe de Equipe supervisionar e fiscalizar o
cumprimento dos procedimentos de segurança e de rotinas carcerárias executados no
Interior da Área dos Pavilhões de Detentos e Cumpridores de Pena pelos Agentes
Prisionais, podendo eventualmente atuar na execução.
Banho de Sol
Art. 32 - As liberações de presos ao pátio de banho de sol, destinadas à
convivência e atividades recreativas, serão realizadas diariamente, pelo período de 02
(duas) horas, sendo observados os seguintes procedimentos:
I - Incumbe aos agentes das equipes de plantão escalados para os postos
de serviços na Área dos blocos de celas, liberarem ao pátio de sol:
a) No primeiro período do turno matutino, os presos lotados nas celas de
01A a 10A, e no segundo período do turno matutino, os presos lotados
nas celas 11A a 20A;
b) No primeiro período do turno vespertino, os presos lotados nas celas
01B a 10B, e no segundo período do turno vespertino, os presos lotados
nas celas 11B a 17B.
II - Incumbe aos agentes das equipes de plantão 02 (dois), escalados para
os postos de serviços na Área dos blocos de celas 1 e 2 (P2 e P3), liberar ao pátio de sol
seguindo as instruções da normativa citada no:
a) No primeiro período do turno matutino, os presos lotados nas celas
01B a 10B, e no segundo período do turno matutino, os presos lotados
nas celas 11B a 17B;
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b) No primeiro período do turno vespertino, os presos lotados nas celas
01A a 10A, e no segundo período do turno vespertino, os presos lotados
nas celas 11A a 20A.
III - Incumbe aos agentes das equipes de plantão 3, escalados para os
postos de serviços na Área dos blocos de celas, liberar ao pátio de sol observado os
procedimentos descritos pela Instrução de serviço citada no Caput deste artigo,
seguindo os horários descritos:
a) No primeiro período do turno matutino, os presos lotados nas celas de
11A a 20A, e no segundo período do turno matutino, os presos lotados
nas celas 01A a 10A;
b) No primeiro período do turno vespertino, os presos lotados nas celas
11B a 17B, e no segundo período do turno vespertino, os presos lotados
nas celas 01B a 10B.
Art. 33 - Em condições de normalidade, o banho de sol terá a duração de
02 (duas) horas.
Parágrafo Único - Somente será permitido no pátio de banho de sol,
objetos indispensáveis às atividades recreativas autorizadas pela Direção.
Art. 34 - É proibido aos presos, dentre outros comportamentos que
possam comprometer a segurança e a convivência pacífica, durante o período de banho
de sol:
I - Ultrapassar a linha de segurança demarcada no solário;
II - Se comunicar com os demais presos recolhidos nas celas de outra ala
ou blocos sem autorização dos servidores;
III - Executar movimentos de lutas ou artes marciais;
IV - Correr com as duas mãos para trás, simulando correr algemado;
V - Expressar posição de liderança perante os demais presos;
VI - Se reunir com mais de 05 (cinco) presos no pátio;
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VII - Dirigir-se a um agente sem primeiramente pedir permissão para
falar;
VIII -Levar consigo qualquer objeto para o banho de sol sem a devida
autorização e revista dos servidores dos postos P1 e P2.
Art. 35 - Fica estipulado que o corte de cabelo dos presos deverá ser no
padrão n° 2 (corte de máquina).
Art. 36 - Fica estipulado que o preso deverá manter as unhas aparadas,
sendo feita conferencia semanal pelo servidor.
Art. 37 - O preso deverá fazer a barba no mínimo semanalmente, sendo
que o controle dos barbeadores será feito pela supervisão de segurança juntamente com
os servidores plantonistas.
Art. 38 - Para o recolhimento de presos do pátio de banho de sol para as
celas deverão ser observadas as normas internas da Diretoria Geral de Administração
Penitenciária.
Triagem e Isolamento
Art. 39 - É de responsabilidade dos agentes escalados para o serviço nos
blocos de celas os procedimentos diários relacionados aos presos alocados nas celas da
triagem e do isolamento, os quais atentarão para os seguintes procedimentos:
I - Fornecer aos presos, após inspeção visual e com detectores de metais,
os objetos e materiais autorizados de acordo com normas vigentes;
II - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à segurança da Unidade;
III - Executar todas as demais rotinas carcerárias, e procedimentos para
cumprimento de isolamento preventivo e de sanções disciplinares de isolamento caso o
preso esteja em RDD ou, proceder segundo as normas deste regime e das instruções de
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serviço correlatas elaboradas pela DGAP para o alojamento do preso em uma das celas
da Unidade.
Parágrafo único – Em casos excepcionais, mediante decisão da Direção
da unidade, o preso com decisão de isolamento poderá cumprir a medida na própria
cela.
Visitas aos Presos
Art. 40 - A visita aos presos, realizar-se-á, semanalmente, as quarta
e/ou quinta, com observância do disposto nas normas internas para visita ao preso.
Parágrafo único – Por ocasião do recebimento de materiais permitidos,
conforme normatização interna, os agentes penitenciários escalados no P1 serão
responsáveis pelo confere, recebimento e guarda dos materiais trazidos pelos visitantes,
que serão identificados e entregues para a equipe do plantão subseqüente que os
encaminharão aos presos.
Art. 41 - Após a passagem pelos procedimentos no P1 e P2 o visitante
será então encaminhado ao parlatório próximo ao portão principal do P3.
Art. 42 - Os procedimentos a serem realizados com os presos e com os
visitantes durante as visitas serão coordenados e supervisionados pelo Chefe de Equipe
e realizados pelos Agentes Prisionais escalados para os respectivos postos, que deverão
cumprir a seguinte rotina sequencial:
I - Realizar prévia revista do pátio do parlatório de visitas;
II - Conduzir todos os presos que receberão visitas até o Parlatório, um a
um, segurando-os pela algema, devendo cada condução ser realizada por, no mínimo,
dois Agentes Prisionais;
III - Os presos deverão permanecer no parlatório, de frente para a parede,
de costas para os boxes do parlatório até que todos que receberão visitas já tenham sido
conduzidos parlatório;
IV - Retirar as algemas dos presos que se encontrem no parlatório,
através do portão interno localizado ao lado do corredor de acesso a Área dos Pavilhões
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de Detentos, orientando-os a posicionarem-se de frente para os boxes, em silêncio, para
recebimento de suas visitas;
V - Posicionar os visitantes no quadrante de acesso ao parlatório de
visitas e realizar os procedimentos de revista eletrônica e em seguida liberá-los ao
parlatório;
VI - Autorizar, após o ingresso de todas as visitas que os presos se
aproximem dos boxes.
VII - Informar aos presos sobre os procedimentos de visita e sobre as
vedações impostas, bem como orientá-los sobre o local onde deverão permanecer
durante o período de visita social;
VIII - Finalizado o tempo de visita, determinar que os presos se
posicionem em local definido pelo Responsável pelo Pavilhão, para que seja iniciada a
retirada dos visitantes;
IX - Liberar a saída dos visitantes;
X - Em quantidade determinada pelo responsável pelos blocos presos
deverão deslocar-se até a grade do parlatório de visitas para que sejam submetidos à
revista manual, e colocação de algemas e travamento;
XI - Conduzir os presos às celas, segurando-os pela algema, devendo
cada condução ser realizada por, no mínimo, 02 (dois) Agentes Prisionais;
XII - Verificar o trancamento de ferrolhos e cadeados da respectiva cela,
após o recolhimento de cada preso;
XIII - Realizar inspeção no parlatório de Visitas após finalizado o
recolhimento de todos os presos.
§ 1º - O agente escalado no P3 deverá atuar como observador durante a
realização da visita social;
§ 2º - A visita deverá ser imediatamente interrompida e o visitante
retirado da Unidade, no caso da prática de atos contra a moralidade pública, a segurança
ou a Lei Penal, por parte do preso ou do seu visitante, sem prejuízo das medidas legais
cabíveis.
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§ 3º - A visita Íntima será quinzenalmente, sendo agendada com a
direção do estabelecimento mediante o bom comportameno do preso e levando em
consideração a ordem de agendamento.
Entrevistas com Advogados
Art. 43 - A entrevista do preso com seu (s) advogado (s) legalmente
constituído (s) realizar-se-á unicamente em parlatório, mediante prévio agendamento.
Parágrafo único – No caso de advogado ainda não constituído, a
procuração deverá ser encaminhada ao preso, pelo Setor de Apoio Jurídico e
Prontuários da Unidade, para fins de análise e assinatura.
Art. 44 - Deverão ser realizados pelos Agentes Prisionais antes da
liberação de presos para o parlatório, os seguintes procedimentos:
I - Revista prévia do parlatório para garantir a inexistência de materiais e
objetos que possam representar riscos à segurança;
II - Revista manual e algemamento de cada preso a ser liberado, devendo
os Agentes Prisionais:
a) Determinar ao preso que lhe entregue para fins de inspeção, as roupas
e calçados que utilizará no trajeto ao parlatório;
b) Realizar revista manual determinando que o preso mostre as mãos,
com os dedos abertos, bem como a planta dos pés; mostre a parte
posterior das orelhas; abra a boca e levante a língua; mostre a parte
superior e inferior dos lábios, deixando à mostra toda a gengiva e realize
três agachamentos completos; e
c) Determinar que o preso já uniformizado posicione-se com as mãos
para trás, palma com palma das mãos, nas grades, para que seja
algemado.
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Art. 45 - Realizados os procedimentos do artigo anterior, conduzir todos
os presos que receberão advogados para entrevistas até o parlatório, um a um,
segurando-os pelas algemas, devendo cada condução ser realizada por, no mínimo, dois
Agentes Prisionais.
Parágrafo único – Durante a entrevista o preso permanecerá sem
algemas.
Art. 46 - A entrevista do preso com advogado terá duração máxima de
até 1 (uma) hora e o início e o término deverão ser comunicados pelo Agente Prisional
de plantão no respectivo Posto.
Art. 47 -Finalizado o tempo de entrevista, o Agente Prisional deverá:
I - Liberar a saída do advogado;
II - Determinar que os presos se posicionem em local definido para
realização dos procedimentos de segurança;
III - Submeter os presos à revista manual e colocação de algemas com
travamento;
IV - Conduzir os presos às celas, segurando-os pelas algemas, devendo
cada condução ser realizada por, no mínimo, dois Agentes Prisionais;
V - Verificar o trancamento de ferrolhos e cadeados da respectiva cela,
após o recolhimento de cada preso;
VI - Realizar inspeção do parlatório, após o recolhimento de todos os
presos.
Audiências Internas
Art. 48 - A liberação de presos para audiências internas ficará a cargo do
Supervisor de Segurança será realizada pelos Agentes Prisionais por ele designados.
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Art. 49 - Deverão ser realizados pelos Agentes Prisionais antes da
liberação dos presos para audiência interna, os seguintes procedimentos:
I - Revista do local da audiência para garantir a inexistência de materiais
e objetos que possam representar riscos à segurança;
II - Revista manual e algemamento de cada preso a ser liberado,
conforme disposto nas alíneas a, b e c do inciso II do artigo 41 deste Manual.
Art. 50 - Realizados os procedimentos do artigo anterior, conduzir os
presos que participarão de audiências internas, um a um, segurando-os pelas algemas,
devendo cada condução ser realizada por, no mínimo, dois Agentes Prisionais.
Parágrafo único – Durante a audiência o preso permanecerá algemado
sob a vigilância de, no mínimo, 2 (dois) Agentes Prisionais.
Art. 51 - Finalizado o tempo de audiência, o Agente Prisional deverá:
I - Conduzir os presos às celas, segurando-os pelas algemas, devendo
cada condução ser realizada por, no mínimo, dois Agentes Prisionais;
II - Verificar o trancamento de ferrolhos e cadeados da respectiva cela,
após o recolhimento de cada preso;
Procedimentos de Segurança para Assistência ao Preso
Art. 52 - Para fins desta Norma consiste na Assistência ao Preso:
I - Assistência à saúde;
II - Assistência à educação;
III - Assistência ao trabalho;
IV - Assistência religiosa;
V - Assistência social;
VI - Assistência Material.
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Parágrafo único – Incumbe ao Chefe de Equipe do plantão a designação
dos Agentes Prisionais para a execução dos procedimentos de segurança de
deslocamentos de presos para as atividades de que trata o caput.
Art. 53 - O Serviço de Apoio a Humanização e o Serviço de Saúde
deverão disponibilizar ao Supervisor de Segurança, com antecedência, o planejamento
das ações de assistência ao preso a serem executadas.
Art. 54 - O procedimento de segurança para o deslocamento de presos
para as ações de assistência iniciará com a revista manual e colocação de algema em
cada preso a ser deslocado, conforme disposto nas alíneas a, b e c do inciso II do artigo
41 deste Regimento.
Art. 55 - Realizados os procedimentos do artigo anterior, conduzir todos
os presos ao local de assistência, um a um, segurando-os pelas algemas, devendo cada
condução ser realizada por, no mínimo, dois Agentes Prisionais, observando:
I - Ao chegar ao local da assistência o preso será mantido sob vigilância;
II - Respeitadas as regras de segurança, as algemas poderão ser retiradas
durante o atendimento, mediante consenso entre o Agente Prisional e o
profissional atendente;
III - Quando o atendimento for realizado em parlatório, o preso poderá
permanecer sem algemas, sendo desnecessária a presença do Agente
Prisional.
Art. 56 -Finalizado o tempo de assistência, o Agente Prisional deverá:
I - Conduzir os presos às celas, segurando-os pelas algemas, devendo
cada condução ser realizada por, no mínimo, dois Agentes Prisionais;
II - Verificar o trancamento de ferrolhos e cadeados da respectiva cela,
após o recolhimento de cada preso;
III - Realizar inspeção no local da assistência, depois de finalizado o
recolhimento de todos os presos.
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Seção III
Preparação de presos para escolta
Art. 57 - A liberação de presos para escoltas externas ficará a cargo do
Supervisor de Segurança e será realizada por Agentes Prisionais integrantes do Grupo
de Operações Penitenciárias Especiais - GOPE, observando-se os seguintes
procedimentos:
I - Será realizada revista manual nos presos, seguido de colocação das
algemas com travamento conforme disposto nas alíneas a, b e c do inciso II do artigo 41
deste Regimento;
II - No caso de remoção ou audiência externa, caberá ao Responsável
pela escolta:
a) Conferir os pertences dos presos disponibilizados pelo Serviço de
Apoio a Humanização ou pela família do preso;
b) Receber e conferir roupas e itens de higiene pessoal adequados para a
missão;
c) Verificar os documentos autorizadores da escolta fornecidos pela
Direção da Unidade.
III - A saída do preso da Unidade só será autorizada pela equipe escalada
no P2, após a confirmação da documentação de autorização de saída contendo fotos;
IV - No retorno da escolta, o preso deverá ser conduzido à Sala de
Inclusão para a realização da revista manual e inspeção de roupas, para posterior
encaminhamento à sua cela.
Seção IV
Sistema de rondas
Art. 58 -As rondas externas e internas deverão ser realizadas por, no
mínimo, 02 (dois) agentes de segurança.
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Rondas Externas
Art. 59 -Em situação de normalidade, as rondas externas serão realizadas
a critério do Supervisor de Segurança ou do Chefe de Equipe.
Parágrafo único – Havendo necessidade, o Supervisor de Segurança e ou
Chefe de Equipe solicitará apoio da Polícia Militar para realização da abordagem aos
suspeitos ou varredura nas proximidades do presídio.
Rondas Internas
Art. 60 -Em situação de normalidade as rondas internas serão realizadas
aleatoriamente, a critério do Supervisor de Segurança ou do Chefe de Equipe e,
compulsoriamente.
Parágrafo único – As rondas internas aleatórias poderão ser realizadas, no
exterior ou interior das instalações administrativas, dos pavilhões de detentos e das
demais instalações do Complexo de Segurança Máxima, conforme a necessidade e o
objetivo.
Art. 61 -Incumbe aos agentes de serviço no P2 a realização de rondas
internas compulsórias, ao redor das instalações do Complexo de Segurança Máxima por
ocasião da troca de turnos no referido posto, obedecendo ao seguinte:
I - As rondas compulsórias serão realizadas a pé, iniciadas a partir das 20
(vinte) horas até as 06 (seis) horas, com intervalo máximo de 02 (duas) horas entre uma
e outra;
II - Os agentes responsáveis pela realização da ronda serão de regra os
que estiverem assumindo o posto;
III - Os agentes deverão informar à guarnição de serviço na Passarela de
Vigilância o início da ronda, solicitando apoio visual e cobertura armada, caso
necessário;
IV - Para a realização da ronda os agentes deverão portar: lanterna, tonfa,
rádio comunicador, além de armamento e munição menos letais quando possível;
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V - Comunicar imediatamente ao Chefe de Equipe do plantão qualquer
evento suspeito que, em tese, caracterize ameaça à Segurança da Unidade;
VI - Ao concluir a realização da ronda informar a situação encontrada
nas imediações do complexo à equipe escalada no P2 que estiver sendo substituída, que
consignará no Mapa de Rondas do relatório do posto.
Parágrafo único – No caso de baixo efetivo no P2 a ronda interna
compulsória poderá ser realizada por apenas 01(um) agente prisional, devendo este,
porém, solicitar, obrigatoriamente, o apoio visual e cobertura armada dos policiais de
serviço na Passarela de Vigilância durante a execução.
Seção V
Forma de interação com presos
Art. 62 - A interação dos Agentes Prisionais com os presos deve pautar-
se no absoluto respeito à dignidade da pessoa humana.
§ 1º - São proibidas situações vexatórias, xingamentos, desrespeitos e
quaisquer comentários depreciativos.
§ 2º - A voz de comando determinada ao preso deverá ser clara, uniforme
e objetiva.
Seção VI
Meios de coerção
Art. 63 - Os meios de coerção somente serão utilizados quando
absolutamente necessários, desde que esgotada a negociação.
Parágrafo único – Os Agentes Prisionais que recorrerem ao uso
escalonado da força limitar-se-ão a utilizar a mínima força necessária, devendo informar
imediatamente sobre o incidente ao Supervisor de Segurança ou ao Diretor da Unidade.
Art. 64 - O uso dos meios de coerção deve ser progressivo e sempre
proporcional à atitude do preso.
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§ 1º - Cabe ao Agente Prisional a análise do evento e da necessidade da
ação interventiva progressiva, respeitando os seguintes níveis:
I - Nível I - atitude cooperativa:
a) Ausência de força e uso de persuasão especializada;
b) Exige apenas a presença dos Agentes Prisionais em que a
ostensividade possui caráter de intimidação psicológica.
II - Nível II – atitude de resistência passiva:
a) Comandos verbais;
b) Finalidade essencialmente orientadora, em que se utilizam as técnicas
de aviso, persuasão e aconselhamento, devendo os Agentes estar em
condições de progredir a ação interventiva, se houver necessidade.
III - Nível III – atitude de resistência ativa:
a) Táticas de controle manual;
b) Exige comandos verbais para orientação, progredindo-se para a ação
interventiva com técnicas eficazes e proporcionais de imobilização,
revista e, se necessário, algemamento.
IV - Nível IV – atitude agressiva menos letal:
a) Táticas defensivas menos letais;
b) Exige ação interventiva progressiva, que não tenha caráter punitivo,
com técnicas defensivas menos letais, exemplificativamente iniciando-se
com tonfa, espargidor de agente pimenta, granadas menos letais e
utilização de espingarda calibre 12 com munição menos letal.
§ 2º - Na aplicação progressiva da força é vedado o uso de equipamentos
diversos daqueles autorizados pela Unidade.
§ 3º - Quando utilizados equipamentos e materiais previstos neste artigo
o Agente Prisional deverá respeitar as seguintes regras adicionais:
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I - Aplicação compatível com a necessidade;
II - Formalização de comunicado de ocorrência com informações
detalhadas do evento crítico e da utilização de materiais e equipamentos citados neste
artigo, incluindo data, local, horário, testemunhas, pedidos de providências e assinaturas
do comunicante e testemunhas.
§ 4º - Os materiais e equipamentos para intervenção menos letal estarão
disponibilizados na Sala da Administração do P2.
§ 5º - Para missões de escolta externa serão utilizados os mesmos
critérios e diretrizes deste artigo, devendo constar na Ordem de Missão Penitenciária –
OMP os materiais e equipamentos destinados.
Art. 65 - O Serviço de Segurança e Disciplina em parceria com os demais
setores competentes se encarregará de elaborar quadro de rotinas visando organizar as
tarefas diárias do plantão, os atendimentos e outras atividades disponibilizadas aos
presos da Unidade.
Parágrafo único – O registro da realização ou não das atividades diárias
previstas no quadro de rotinas será feito em formulário próprio e/ou consignado no
relatório de serviço, com as devidas informações pertinentes a elas.
Art. 66 - É proibido ao Agente Prisional ingressar na Área de Segurança
Máxima e nos demais Postos de Serviços com livros, revistas, manuais, mídias ou
qualquer material que possa representar distração nas atividades de vigilância.
Art. 67 - Todos os deslocamentos de presos, necessários para a realização
dos procedimentos previstos neste manual, serão sempre acompanhados de agentes em
número superior, os quais sempre que possível, portando tonfas.
Art. 68 - No período compreendido entre 21 (vinte e uma) horas e 06
(seis) horas, se a natureza do serviço e o nível de segurança empregado permitir, será
realizado um revezamento para repouso a ser distribuído de acordo com o efetivo
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disponível no plantão, devendo permanecer em vigilância quantidade suficiente de
agentes para cobrir os postos de serviços ininterruptos.
Art. 69 - A passagem de serviço dos postos do Presídio Estadual de
Formosa deve ocorrer de forma pessoal, sem que haja descontinuidade nas atividades.
Art. 70 - Ao final de cada plantão, todos os relatórios digitais diários
produzidos pela equipe de serviço nos postos de controle da Unidade deverão ser
gravados em banco de dados em formato não editável, em seguida, impressos, assinados
e arquivados em pasta específica na sala do Supervisor de Segurança.
Parágrafo único – O Chefe de equipe deverá, ao final do plantão,
providenciar o envio do Relatório de Plantão, do Relatório do P2, Mapa da População
Carcerária Atualizada e Escala do Plantão por e-mail ao Supervisor Administrativo,
Supervisor de Segurança, Diretor da Unidade, à Gerência de Inteligência Penitenciária e
Superintendência de Segurança Penitenciária.
Art. 71 - Serão realizadas vistorias, mensais planejada e esporádica no
Presídio Estadual de Formosa pelas Gerências de Segurança e Inteligência Penitenciária
para verificação do cumprimento dos procedimentos e rotinas instituídas por este
Regimento.
Art. 72 - Situações excepcionais relacionadas a presos, visitantes e
funcionamento interno da Unidade serão objeto de normatização específica.
TÍTULO III
DOS DIREITOS E DEVERES DOS PRESOS
Capítulo I
DO OBJETO E DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I
DO OBJETO
Art. 73 - Este regimento estabelece o regramento dos direitos e deveres
dos presos custodiados no Presídio Estadual.
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Seção II
DOS DIREITOS, DOS DEVERES, DAS RECOMPENSAS E REGALIAS
Art. 74 - São direitos básicos comuns do preso:
I - Preservação de sua individualidade, observando-se:
a) Chamamento pelo próprio nome;
b) Uso de matrícula e registro somente para qualificação em documentos
penitenciários;
II - Assistência material padronizada que garanta as necessidades básicas
de acordo com o fornecido pelo Estado, englobando:
a) Alimentação balanceada e suficiente, conforme cardápio padrão, bem
como as dietas, quando necessárias, mediante prescrição médica;
b) Vestuário digno, padronizado e guarnição de cama e banho;
c) Condições de habitabilidade normais conforme padrões estabelecidos
pela Organização Mundial de Saúde;
d) Instalações e serviços de saúde, educação, trabalho, esporte e lazer;
III -Receber visitas;
IV - Requerer autorização para exercer qualquer ato civil, que preserve a
família e seu patrimônio;
V - Assistência jurídica gratuita na execução da pena, nos termos da Lei
de Execução Penal (LEP);
VI - Atendimento pelo Serviço Social extensivo aos familiares;
VII -Executar trabalho remunerado segundo sua aptidão ou aquele que
exercia antes da prisão, desde que cabível na unidade prisional, seja por questão de
segurança ou pelos limites da administração;
VIII - Laborterapia, conforme suas aptidões e condições psíquicas e
físicas;
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IX - Tratamento médico-hospitalar e odontológico gratuitos, com os
recursos humanos e materiais do Sistema Unificado de Saúde Pública;
X - Faculdade de contratar, através de familiares ou dependentes,
profissionais médicos e odontológicos de confiança pessoal, a fim de acompanhar ou
ministrar o tratamento, observadas as normas institucionais vigentes;
XI - Prática religiosa, por opção do preso, dentro da programação da
unidade;
XII - Acesso aos meios de comunicação social, através de:
a) Correspondência escrita com familiares e outras pessoas;
b) Leitura de jornais e revistas;
c) Acesso à biblioteca da unidade e posse de livros instrutivos e
recreativos;
XIII -Prática desportiva e de lazer, conforme programação da unidade
durante as 2 horas do seu banho de sol;
XIV - Audiência com as diretorias, respeitadas as respectivas áreas de
atuação;
XV -Peticionar à direção da unidade e demais autoridades;
XVI - Entrevista reservada com seu advogado;
XVII -Reabilitação das faltas disciplinares;
XVIII -Proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;
XIX -Solicitar medida preventiva de segurança pessoal;
XX -Solicitar remoção para outra unidade prisional, no mesmo regime;
XXI - Tomar ciência, mediante recibo, da guarda pelo setor competente
dos pertences de que não possa ser portador;
XXII -Acomodação em alojamento coletivo ou individual, dentro das
exigências legais, podendo manter em seu poder, salvo situações excepcionais, trocas de
roupa de uso pessoal, de cama, banho e material de higiene;
XXIII -Solicitação à área de segurança e disciplina, da mudança de cela
ou pavilhão, que poderá ser autorizada após avaliação dos motivos de possibilidades da
unidade.
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XXIV - Receber e conduzir consigo até sua cela para consumo próprio
um pacote de bolacha de água e sal;
XXV- Direito de ser informado sobre as normas a serem observadas nas
unidades prisionais, respeitando-as.
Art. 75 - Constituem direitos, nos termos da Lei de Execução Penal, as
saídas autorizadas pelo diretor da unidade, mediante escolta de Agente de Segurança
Prisional no regime fechado e semiaberto, nos seguintes casos:
I - Falecimento do cônjuge, companheiro(a), ascendente, descendente ou
irmão;
II -Necessidade de tratamento médico-odontológico, quando a o Posto
Básico de Saúde do Presídio não estiver devidamente aparelhada.
Seção III
DOS DEVERES
Art. 76 - São deveres dos presos:
I - Respeito às autoridades constituídas, funcionários e companheiros
presos;
II - Informar-se sobre as normas a serem observadas na unidade
prisional, respeitando-as;
III - Acatar as determinações de qualquer funcionário no desempenho de
suas funções;
IV - Manter comportamento adequado em todo o decurso da execução da
pena, progressiva ou não e submeter-se à sanção disciplinar imposta;
V -Abster-se de movimento individual ou coletivo de tentativa e
consumação de fuga;
VI - Abster-se de liderar, participar ou favorecer movimentos de greve e
subversão da ordem e da disciplina;
VII - Zelar pelos bens patrimoniais e materiais que lhe forem destinados,
direta ou indiretamente;
VIII -Zelar pela higiene pessoal e ambiental;
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IX - Submeter-se às normas contidas neste Regimento Interno, nas
instruções de serviço Padrão, referentes às visitas, orientando-as nesse sentido;
X - Submeter-se às normas contidas neste Regimento Interno Padrão, que
disciplinam a concessão de saídas externas previstas em lei;
XI - Submeter-se à revista pessoal, de sua cela e pertences a critério da
administração;
XII - Devolver ao setor competente, quando de sua exclusão, os objetos
fornecidos pela unidade e destinados ao uso próprio;
XIII -Abster-se de desviar, para uso próprio ou de terceiros, materiais dos
diversos setores da unidade prisional;
XIV -Abster-se de negociar objetos de sua propriedade, de terceiros ou
do patrimônio do Estado;
XV -Abster-se da confecção e posse indevida de instrumentos capazes de
ofender a integridade física de outrem, bem como daqueles que possam contribuir para
ameaçar ou obstruir a segurança das pessoas e da unidade prisional;
XVI -Abster-se de uso e concurso, para fabricação de bebida alcoólica ou
de substância que possa determinar reações adversas às normas de conduta ou
dependência física ou psíquica;
XVII -Abster-se de apostar em jogos de azar de qualquer natureza;
XVIII -Abster-se de transitar ou permanecer em locais não autorizados
pela área competente de controle da segurança e disciplina;
XIX -Abster-se de dificultar ou impedir a vigilância;
XX -Abster-se de quaisquer práticas que possam causar transtornos aos
demais presos, bem como prejudicar o controle de segurança e disciplina;
XXI - Acatar a ordem de contagem da população carcerária, respondendo
ao sinal convencionado da autoridade competente para o controle da segurança e
disciplina;
XXII - Abster-se de utilizar quaisquer objetos, para fins de decoração ou
proteção de vigias, portas, janelas e paredes, que possam prejudicar o controle de
vigilância;
XXIII -Abster-se de utilizar sua cela como cozinha ou “cantina”;
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XXIV - Abster-se de utilizar aparelhos telefônicos ou similares para
comunicar-se com o mundo exterior;
XXV- Submeter-se à requisição das autoridades judiciais, policiais e
administrativas;
XXVI -Submeter-se à requisição dos profissionais de qualquer área
técnica para exames ou entrevistas;
XXVII -Submeter-se às condições para o regular funcionamento das
atividades escolares e às atividades laborativas de qualquer natureza quando escalado
pelas autoridades competentes;
XXVIII - Submeter-se às condições estabelecidas para a prática religiosa
coletiva ou individual e às condições estabelecidas para a posse e uso de aparelho de
TV;
XXIX - Submeter-se às condições estabelecidas para as sessões
cinematográficas, teatrais, artísticas e socioculturais e submeter-se às condições de uso
da biblioteca do estabelecimento e das práticas desportivas e de lazer;
XXX -Submeter-se aos controles de segurança impostos pelos Agentes
Prisionais durante todo e qualquer procedimento de movimentação de preso, vistorias
das celas e etc.
XXXI - Cumprir rigorosamente o horário do Estabelecimento Penal.
Seção IV
Das recompensas e das regalias
Art. 77- As recompensas têm como pressuposto o bom comportamento
do preso, sua colaboração com a ordem e com a disciplina e sua dedicação ao trabalho.
Art. 78 -São recompensas:
I - o elogio;
II - a concessão de regalias.
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Art. 79 - Será considerado para efeito de elogio a prática de ato de
excepcional relevância humanitária ou do interesse do bem comum, por portaria do
diretor da unidade prisional que será devidamente registrado no prontuário local do
preso.
Art. 80 - Constituem regalias, concedidas ao preso em geral, dentro da
unidade prisional:
I – Receber até 1kg de bolacha sem recheio, tipo água e sal;
II -Praticar esportes em áreas específicas e em horário específico, como
no banho de sol;
III - Será permitida a entrada de 01 (uma) televisão de no máximo 22
(vinte e duas) polegadas, desde que não seja SMART TV, contudo, não
poderá haver mais de um aparelho de TV em cada cela;
VI – No máximo até 2 (dois) ventiladores por cela.
Art. 81 - Constituem regalias, concedidas ao preso em geral, dentro da
unidade prisional:
I - Receber de visitantes bens de uso pessoal na quantidade e
cartecirsticas abaixo descritas, podendo ser substituídos trimestralmente:
a) duas camisetas de manga curta, na cor amarela;
b) uma camiseta de manga longa, na cor amarela;
c) duas bermudas, na cor amarela;
d) uma calça comprida, na cor amarela;
e) 04 (quatro) cuecas amarela;
g) um par de chinelos de dedo tipo “havaianas”, na cor branca;
h) uma toalha na cor amarela;
i) um lençol de solteiro na cor amarela;
j) um cobertor popular solteiro, na cor cinza claro ou amarela.
II - Receber de visitantes bens de consumo de higiene pessoal na
quantidade e cartecirsticas abaixo descritas, quinzenalmente:
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a) um aparelho de barbear (feito de material plástico e descartável, no
máximo de duas lâminas);
b) um desodorante (“roll on”, em material plástico e transparente);
c) um shampoo até 350 ml (acondicionado em material plástico
transparente);
d) um condicionador ou creme de cabelo até 350 ml (acondicionado em
material plástico transparente);
e) um gel dental na forma líquida (em embalagem transparente de até
100gr, na cor azul claro);
f) escova dental simples (feito de material plástico transparente);
g) uma esponja de banho (em tamanho máximo de 15 cm ou bucha
vegetal sem forro em tamanho máximo de 15 cm);
h) um cortador de unha sem lixa,
i) dois sabonete em barra 90 gr;
j) um copo plástico;
k) uma colher plástica;
l) um prato plástico.
Art. 82 - As regalias descritas no Art. 80 e 81 deste regimento, NÃO
poderão ser acrescidas por regulamentos internos dos presídios regionais;
§ 1º - As regalias poderão ser suspensas ou restringidas, por cometimento
de falta disciplinar de qualquer natureza, ou por ato motivado da direção da unidade.
Art. 83 - Os casos omissos serão solucionados pelo Gabinete da DGAP.
Título IV
PROCEDIMENTOS PARA INCLUSÃO DE
PRESOS NO PRESÍDIO ESTADUAL
Capítulo I
DA DEFINIÇÃO, ORIGEM E QUANTITATIVOS ADMITIDOS
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Art. 84 - Este Manual regula os procedimentos adminitrativos e
operacionais a serem adotados pelos servidores, para a inclusão de presos no Presídio
Estadual.
Art. 85 - A inclusão é o procedimento administrativo e de segurança
necessário para a aceitação da custódia do preso pelo Presídio Estadual, oriundo de
outro estabelecimento penal.
Art. 86 - O Presídio Estadual destina-se a custódia de, no máximo, 300
(trezentos) presos provisórios e/ou condenados do sexo masculino, oriundos das
comarcas do Estado de Goiás.
Art. 87 - Não serão incluídos nesse Estabelecimento Penal presas do sexo
feminino.
§ Único – Não serão incluídos presos masculinos acima da lotação
prevista no artigo anterior.
Capítulo II
DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
PARA A INCLUSÃO DE PRESO
Art.88 - Constarão, obrigatoriamente, dos autos do processo de inclusão
ou de transferência do preso para o Presídio Estadual, os seguintes documentos e desde
que respeitada a Portaria de Movimentação de Vagas com prazo de 5 dias para
interposição de recurso contra movimentação:
I - Autorização emitida pelo Gabinete da Diretoria-Geral de
Administração Penitenciária, ou do despacho emitido pela Autoridade Judiciária (Juiz)
em caso de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), conforme disposto no artigo 52 e
60 da LEP (Lei de Execução Penal). Caberá recurso no prazo de 5 dias
II - Guia de Recolhimento emitida por Autoridade Policial ou mandado
de prisão no caso de preso provisório e no caso de condenado, guia de recolhimento
judicial;
III – laudo médico emitido na data do ingresso;
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IV – nota de culpa;
V - Certidão do tempo cumprido em outra Unidade Prisional;
VI - Cópia do documento de identificação pessoal e do comprovante de
inscrição no CPF;
VII - Ficha disciplinar, conforme modelo anexo;
VIII - Ficha de Identificação do prontuário GOIASPEN.
Capítulo III
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS E DE SEGURANÇA
Art. 89 - A inclusão de presos inicia-se com a sua chegada e se concretiza
após a conferência dos seus dados de identificação com a documentação de ingresso e o
seu cadastramento no sistema GOIASPEN, pelo cartório da Unidade.
Parágrafo único – A inclusão do preso no sistema deve ser imediata,
sendo pré-requisito para o seu ingresso na Unidade.
Art. 90 - Compete em ordem descrescentem, ao diretor e ao Supervisor
do Cartório da Unidade, coordenar a realização dos seguintes procedimentos, durante a
inclusão de presos:
I - Receber e conferir a documentação necessária;
II- Cadastrar ou atualizar os dados do preso no Goiáspen;
III - Fazer o registro fotográfico do preso (de frente, perfil, tatuagens e
cicatrizes relevantes).
IV - Encaminhar a liberação de inclusão do preso na unidade ao
Supervisor de segurança e ou chefe de equipe;
V- Montar o protuário do preso.
Art. 91 - Compete em ordem descrescentem, ao diretor e ao Supervisor
de Segurança da Unidade e ou ao Chefe da Equipe de Plantão, coordenar a realização
dos seguintes procedimentos, durante a inclusão de presos:
I - Receber o preso e conferir a documentação necessária;
II - Realizar revista pessoal e de pertences, da seguinte forma:
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a) Revista visual, com o preso despido, de boca, ouvidos, cabelo, nuca,
mãos, braços, axilas, prepúcio, costas e pés, inclusive sua planta;
b) Revista detalhada em roupas e calçados;
c) Passagem do preso por duas vezes, sem vestes, pelo pórtico detector
de metais;
III - Registrar todos os pertences admitidos ao preso em formulário
próprio, mediante a assinatura de contra-recibo, providenciando seu armazenamento em
local adequado até ulterior deliberação, sobre devolução à família ou outra destinação;
IV - Verificar as condições físicas do preso entregue, comunicando
imediatamente ao Diretor do estabelecimento qualquer indício de violação da
integridade física ou moral, assim como debilidade do seu estado de saúde, para que o
mesmo seja encaminhado ao IML;
V - Relacionar medicamentos eventualmente trazidos, encaminhando-os
imediatamente à Farmácia do estabelecimento, para eventuais providências a serem
adotadas;
VI - Entregar o enxoval fornecido pelo estabelecimento penal;
VII - Transmitir as informações sobre os direitos, deveres, regras de
disciplina, de tratamento penitenciário e de funcionamento do estabelecimento penal,
mediante a assinatura de contra-recibo;
VIII - Realizar o processo de higienização pessoal, incluindo:
a) cortar cabelo, utilizando-se como padrão o pente número 02(dois) da
máquina de corte;
b) raspar barba e bigodes.
IX - Realizar registros fotográficos anteriores e posteriores à higienização
pessoal, contendo, no mínimo, fotos de fase, meio corpo frontal, perfis esquerdo e
direito, tatuagens, lesões, cicatrizes e outras marcas de nascença;
X - Recolher o preso à cela destinada à triagem;
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XI - Realizar outros procedimentos eventualmente necessários à
efetivação da inclusão de presos e que estejam relacionados com as atividades próprias
do Setor.
Art. 92 - O Diretor do Presídio Estadual, com o apoio do SUPRESC
envidará todos os esforços a fim de possibilitar, junto ao Serviço de Saúde Pública do
Município, que os presos inclusos sejam submetidos a exames médicos periódicos.
Art. 93 - Por um período de 30 (trinta) dias, a contar de seu ingresso no
Estabelecimento Penal, os presos ficarão obrigatoriamente recolhidos no setor de
Triagem, a fim de que possam se adaptar às regras de segurança da Unidade.
Art. 94 - Nos pavilhões os presos serão lotados observando-se os
seguintes aspectos:
I- Separação dos condenados dos provisórios;
II- Tipo penal a que respondem;
III- Idade e condições de saúde física e/ou mental.
Parágrafo Único - O direito à prisão especial somente será concedido às
pessoas que comprovarem as condições estabelecidas no artigo 295 do Decreto-Lei no
3.689, de 3 outubro de 1941 – Código de Processo Penal.
Capítulo IV
DA TRANSFERÊNCIA E SOLTURA DE PRESOS
Art. 95 - A transferência do preso custodiado pelo Presídio Estadual dar-
se-á por decisão consubstanciada emitida pelo Gabinete da Diretoria-Geral de
Administração Penitenciária e/ou conforme a Portaria de Momiventação de Vagas.
§ 1º - Caberá a Gerência do Cartório, a comunicação ao juizo informando
sobre a transferência de preso para o Presídio Estadual e a Supervisão do Cartório da
unidade fará a comunicação ao Juizo responsavel pela excução penal com jurisdição
sobre o Presídio Estadual;
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§ 2º - A manutenção do preso no Presídio Estadual será reavaliada ha
cada 06 (seis) meses;
I - Havendo evolução em seu comportamento e sendo indicado, o preso
poderá ser transferido para uma Unidade Regional;
II - Caso suas condições de comportamento ou seu grau de
periculosidade contraindiquem a sua saída o preso aguardará nova avaliação.
§ 3º - Para a transferência do preso do Presidio Estadual para outra
Unidade Prisional, será realizado o registro fotográfico, revista pessoal e a seus
pertences, conferência preliminar da documentação pela Supervisão do Cartório e
posterior pela Supervisão de Segurança.
Art. 96 - O preso em favor do qual for expedido o alvará de soltura será
colocado imediatamente em liberdade, se por outro motivo não possa ser liberado.
§ 1º - Cabe ao Supervisor do Cartório, proceder às pesquisas necessárias,
bem como, informar imediatamente ao Juiz que expediu o respectivo alvará e ao Juiz da
Vara de Execuções Penais, quanto a liberção do preso ou sobre os motivos que
impedem sua liberação.
§ 2º - Todos os pertences recebidos, durante a sua custódia no
Estabelecimento Penal, deverão ser devolvidos ao preso, mediante recibo.
Art. 97 - Antes de expirado o prazo previsto no mandado de prisão
temporária para liberação do preso, o Cartório deverá contatar o juizo que expediu o
mandando para cientificar se houve prorrogação ou conversão da temporária em
preventiva.
§ 1º - Em caso de não conversão da temporária em preventiva ou da
prorrogação de seu prazo, o preso deve ser colocado em liberdade.
§ 2º - Em razão da segurança do preso e dos servidores responsáveis por
sua custódia, a liberação do custodiado será realizada, entre as 06:00h e as 18:00h, do
dia posterior ao último dia constante do mandado de prisão temporária.
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Art. 98 - Compete ao Chefe do Cartório realizar todos os procedimentos
de implantação, transferência e inativação dos cadastros Goiaspen.
Art. 99 - Compete ainda ao Chefe do Cartório:
I - manter sob sua guarda, por tempo indeterminado os prontuários com
todas as documentações recebidas e produzidas pelo Estabelecimento Penal de todos os
presos custodiados.
II - Entregar mensalmente à Gerência de Inteligência relação nominal de
todos os presos custodiados pela Unidade Prisional, bem como, as inclusões,
transferências e liberações ocorridas no período.
Parágrafo único - Na relação nominal a ser entregue à Gerência de
Inteligência e ao Juízo de Conhecimento (no caso de prisão cautelar) ou o Juizo da Vara
de Execuções Penais da Comarca competente (no caso de preso condenado), o Chefe de
Cartório fará constar, no mínimo, as informações quanto ao nome do preso, o número
do processo, a Comarca de Origem, o tipo penal que responde, a data de inclusão.
Art. 100 - Será de responsabilidade do Diretor da Unidade a
regularização cartorária e documental dos presos custodiados e colocados sob sua
administração.
Título V
PROCEDIMENTOS PARA VISITAS
Capítulo I
PROCEDIMENTOS GERAIS
Art. 101 - Este título regula os procedimentos a serem adotados para
visitas de presos que cumprem pena no Presídio Estadual e também os dias e horários
determinados para o realistamento das visitas.
Art. 102 - Todo preso encarcerado nesta Unidade Prisional terá direito a
visita semanal.
§ 1º - Será permitido ao reeducando receber visitas de familiares de 1º e
2º graus.
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§ 2º - Para efeitos desta portaria serão observadas as seguintes definições:
I - Familiares 1º grau: compreendem os pais e os filhos;
II - Familiares 2º grau: compreendem os irmãos e os avós.
§ 3º -Cada preso poderá receber visita de até 02 (duas) pessoas por dia de
visitação, caso não esteja cumprindo sanção disciplinar.
§ 4º -Os filhos menores de 18 (dezoito) anos terão direito a visita porém,
terão que agendar com antecipação e a visita será na forma assistida.
Art. 103 - O familiar interessado em visitar o reeducando deverá requerer
prévio cadastramento neste Presídio Estadual.
§ 1º -O cadastro do visitante será realizado pelo cartório do Presídio
Estadual até as 11h00min do dia anterior à visita.
§ 2º -Visando assegurar o cumprimento dos procedimentos de segurança
a visita não será permitida, quando não for realizado o cadastro dentro do prazo
estabelecido.
§ 3º - Caso o reeducando não queira receber a visita de algum parente,
ele deverá informar à Direção, via comunicação por escrito e com aposição de
assinatura.
Capítulo II
DA DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA
O CADASTRO JUNTO A UNIDADE
Art. 104 -Para a realização do cadastro de visitantes, é necessária a
apresentação das seguintes fotocópias acompanhadas do documento original:
I - RG, Carteira de trabalho ou CNH;
II - Cadastro de Pessoa Física – CPF;
III - Comprovante de endereço em nome do visitante, com no máximo,
03 (três) meses anteriores ao pedido;
IV - Certidão de antecedentes criminais, estadual e federal;
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§ 1º -Caso o visitante seja menor de 18 (dezoito) anos, será necessária a
apresentação da Certidão de Nascimento e necessários todos os documentos exigidos no
caput deste artigo, excetuando o item IV.
§ 2º -Aos menores de idade, somente será permitido a entrar no presídio
como visitante, se estiver acompanhado do representante legal.
§ 3º -Após a entrega desta documentação junto ao cartório do Presídio
Estadual, os visitantes receberão um comprovante de entrega da referida documentação,
carimbado e assinado pelo responsável.
Art. 105 - São critérios que podem gerar a não autorização para visitação
no Presídio Estadual, caso o visitante:
I - Tenha cometido ato de indisciplina nas dependências do
Estabelecimento Penal;
II - Tenha certidão criminal estadual ou federal positiva;
III - Apresente documentação falsificada;
IV - Faça o pedido enquanto o preso estiver impedido de receber a visita
por suspensão de direitos, devidamente fundamentado pela Direção do
Presídio, mediante procedimento administrativo;
V - Protocole o pedido fora do prazo estipulado.
Art. 106 - Caso o cadastro do visitante não seja aceito pela Direção do
Presídio Estadual ele será informado da decisão assim como o reeducando, no prazo de
24 (vinte e quatro) horas.
Art. 107 - O visitante cadastrado que não comparecer para visitação, terá
o benefício suspenso por 02 (dois) meses.
Capítulo III
DAS VISITAS ÍNTIMAS
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Art. 108 - A visita íntima tem por finalidade fortalecer os vínculos
familiares e deve ocorrer nos casos de união estável e continuada, a critério da
administração pública e como requisito o bom comportamento.
Art. 109 - Ao preso é facultado receber visita íntima da esposa ou
companheira, comprovado o vínculo afetivo pelas seguintes formas:
I - Existência de Matrimônio mediante a apresentação da certidão de
casamento;
II - Escritura Pública de União Estável lavrada em Cartório ou
Declaração de Convivência disponibilizada pelo Presídio, preenchido e
assinado por 02 (duas) testemunhas.
§ 1° -Não serão aceitas como testemunhas pessoas que visitem os
reeducandos no Presídio Estadual.
§ 2° -No caso de Declaração de Convivência as assinaturas da parte
interessada, bem como das testemunhas deverão ter firmas reconhecidas em Cartório e,
no documento, deverá informar a convivência conjugal com o (a) reeducando (a) que
pretende visitar por período superior a 06 (seis) meses.
§ 3º -Em caso de cancelamento de visita por pedido, divórcio ou
separação, também na hipótese de União Estável ou Declaração de Convivência, só será
permitida a substituição do cônjuge, após o decurso de, no mínimo, 06 (seis) meses do
encerramento do vínculo conforme constar no documento.
Art. 110 - A visita íntima pode ser suspensa ou restringida, por tempo
determinado, nos casos:
I - De falta disciplinar de natureza grave, cometida pelo preso, que
ensejar restrição de direitos ou isolamento celular;
II - Por ato motivado pelo cônjuge ou pela companheira, que causar
problemas de ordem moral ou risco para a segurança ou disciplina no Presídio Estadual;
III - No cometimento de ato de indisciplina pelo visitante, considerando
que ele oferece risco à segurança e à ordem do Estabelecimento Penal, podendo, nesse
caso, ser suspensa por tempo indeterminado.
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Art. 111 - O procedimento de cadastro do visitante para realização de
visitas íntimas a reeducando será o mesmo descrito pelo art. 5º e seus parágrafos desta
Portaria, com o acréscimo da necessidade de uma foto 3x4 atualizada.
Art. 112 - Não será admitida a visita íntima de pessoa menor de idade.
Art. 113 - As regras para proibição de cadastros seguem os critérios
estabelecidos pelo art. 105 deste Regimento.
Capítulo IV
DO CANCELAMENTO DAS VISITAS
Art. 114 - A retirada do cadastro do visitante, familiar ou amásio só será
feita nos casos onde houver:
I - Cometimento de faltas disciplinares por parte do preso, a critério do
Diretor do Presídio após procedimento administrativo;
II - Cometimento de atos de indisciplina de acordo com o art. 21 desta
Portaria;
III - Solicitação do reeducando, que deve ser feita por escrito, com data,
aposição de assinatura no pedido e direcionada ao Diretor do Presídio.
Art. 115 - Ao cancelar o cadastro de um familiar visitante, a sua
recolocação só será realizada mediante solicitação por escrito do reeducando
interessado, após análise da Direção do Presídio, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 116 - Ao cancelar o cadastro de um (a) amásio (a), esposo (a) da lista
de visitante ele só poderá ser recolocado após um período de 03 (três) meses e por meio
de solicitação por escrito do reeducando interessado.
Art. 117 - Não será permitido o relacionamento entre reeducandos,
excetuando os casos em que:
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I - Forem casados civilmente antes da prisão de um deles;
II - Tiverem prole em comum antes da prisão de um deles;
III - Forem presos juntos e provarem por meio de declaração escrita e
com firma reconhecida, com, no mínimo 02 (duas) testemunhas, que na data da prisão
conviviam maritalmente, não podendo ser testemunha qualquer outro visitante do
Presídio Estadual.
Art. 118 - Um visitante amásio (a), esposo (a) que cancelar o cadastro
para visitação de um reeducando não poderá visitar intimamente outro reeducando do
Presídio Estadual, pelo período de 02 (dois) anos.
Capítulo V
DA CONDUTA DOS VISITANTES NA
UNIDADE PRISIONAL NOS DIAS DE VISITAÇÃO
Art. 119 - Qualquer visitante ou qualquer outra pessoa autorizada a
entrar nas unidades prisionais deve obedecer à ordem estabelecida, respeitando
funcionários, presos e outros particulares, bem como cumprir as normas legais,
regimentais, administrativas ou qualquer ordem exarada por autoridade competente no
âmbito das unidades prisionais pertencentes à Diretoria-Geral de Administração
Penitenciária.
I - Somente será permitida o ingresso de visitantes nas Unidades
Prisionais, Presídios e Núcleos que estejam trajando:
a) - Camiseta na cor branca;
b) - Calça cinza em malha, sem metais;
c) - Chinelo estilo “Havaianas” branca sem metais.
Art. 120 - São considerados atos de indisciplina cometidos por visitantes:
I - Praticar ações definidas como crime ou contravenção no interior ou
imediações do Presídio Estadual;
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II - Manter conduta indisciplinada no interior ou nas dependências
externas do Presídio Estadual, desobedecendo a qualquer ordem, seja escrita ou verbal,
emanada por autoridade competente;
III - Desobedecer, desacatar ou praticar qualquer ato que importe em
indisciplina, seja ele praticado contra servidores públicos, presos ou outros particulares;
IV - Promover tumulto, gritaria, algazarra ou portar-se de maneira
inconveniente, de forma a perturbar o trabalho ou o sossego alheio;
V - Porta, fazer uso, induzir ao uso ou estar sob ação de bebida alcoólica,
substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, ou ainda,
introduzir ou auxiliar de qualquer forma a introdução em área sob a administração da
Unidade Prisional de substância alcoólica, entorpecente ou outras que determine
dependência física ou mental;
VI - Vestir-se de maneira inconveniente;
VII - Recorrer a meios fraudulentos em proveito próprio ou alheio;
VIII - Praticar manifestações ou propaganda que motivem a subversão à
ordem e a disciplina das unidades prisionais; a descriminação de qualquer tipo e o
incitamento ou apoio a crime, contravenção ou qualquer outra forma de indisciplina;
IX - Auxiliar, participar ou incentivar a prática de falta disciplinar do
preso, tentada ou consumada;
X - Desenvolver de forma direta ou velada, qualquer forma de liderança
negativa.
Art. 121 - Os atos de indisciplina praticados por visitantes podem
incorrer em:
I - Advertência escrita;
II - Suspensão temporária da autorização para entrada no Presídio
Estadual;
III - Cassação da autorização para entrada no Presídio Estadual.
§ 1º - A advertência escrita será aplicada na prática de ato de indisciplina
que não incidir em dano à ordem e à disciplina do Presídio Estadual, dando-se ciência
ao interessado, que, em caso de recusa, deve ser assinado por 02 (duas) testemunhas.
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§ 2º -A suspensão temporária será aplicada na prática de ato grave de
indisciplina que comprometa a ordem e a segurança ou outro fato danoso no âmbito do
Presídio Estadual.
§ 3º -A cassação da autorização para a entrada no Presídio Estadual será
aplicada em caso de prática de crime, reincidência de falta grave ou de ato que pela
gravidade contraindique a entrada da pessoa na Unidade Prisional.
Art. 122 - O período da suspensão temporária pode ser de 15 (quinze), 30
(trinta), 90 (noventa), 180 (cento e oitenta) ou 360 (trezentos e sessenta) dias, conforme
a gravidade do fato.
Art. 123 - O visitante que tentar entrar ou entrar no Presídio Estadual
com telefone celular ou aparelho de comunicação com o meio exterior, seus
componentes ou acessórios até mesmo chips para celular, bem como, com substâncias
tóxicas consideradas ilícitas, armas ou outros materiais que podem ser utilizados para a
mesma finalidade, além das providências previstas pela legislação, fica terminantemente
proibido de adentrar no Presídio Estadual.
Art. 124 - O visitante que entrar ou tentar com produtos, alimentos ou
equipamentos estranhos aos permitidos, não especificados no artigo anterior, terá seu
direito à visita suspenso pelo período de 01 (um) ano.
Art. 125 - Para aplicação das medidas retro, deverão ser ouvidos, em
termos de declarações: o visitante que atuou de maneira indisciplinada, os funcionários
e as testemunhas, sem prejuízo da adoção de outras providências que visem o
esclarecimento dos fatos e da aplicação das medidas cautelares cabíveis à preservação
do interesse público, desde que devidamente motivados.
Art. 126 - Os atos de indisciplina, praticados por visitantes, não afetam a
avaliação do comportamento carcerário do preso, salvo quando restar comprovado seu
envolvimento direto ou indireto, ou seja, se o visitante comete um crime, sem
participação do preso, este não será prejudicado em seus benefícios legais.
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Art. 127 - Cabe desde que haja elementos comprobatórios
complementares não analisados, pedido de reconsideração, por escrito, sem efeito
suspensivo, dirigido à autoridade que aplicou a punição, no prazo de 05 (cinco) dias
úteis contados da data da decisão.
Art. 128 - Todas as situações disciplinares envolvendo visitantes que não
puderem ser enquadradas nas disposições desta Portaria devem ser decididas pelo
diretor do Presídio Estadual.
Art. 129 - Não pode receber visita de qualquer natureza o preso que
estiver:
I - Em situação de trânsito no Presídio Estadual;
II - Em período de inclusão ou em regime de observação (24 horas);
III - em isolamento em cela de segurança, quando necessária a adoção de
medida preventiva de segurança pessoal;
IV - Em enfermaria;
V - Em cumprimento de sanção disciplinar de restrição de direitos ou de
aplicação de isolamento celular, em cela disciplinar.
Art. 130 - É terminantemente vetada a entrada de visitantes no Presídio
Estadual que não estejam previamente cadastrados.
Art. 131 - É terminantemente vetada a entrada de visitantes menores de
18 (dezoito) anos que não estejam acompanhados pelo pai ou mãe ou ainda por um
representante legal.
Parágrafo único - Em caso de visitante menor de 18 (dezoito) anos
acompanhado por alguém que não seja o pai ou mãe ou ainda por um representante
legal, far-se-á necessária autorização judicial, ou documento com firma reconhecida em
cartório do responsável, autorizando o visitante a acompanhar o menor na visita ao
Presídio Estadual.
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Art. 132 - É vetada a entrada de visitantes na Unidade Prisional que
estejam:
I - Trajando roupas das Forças Armadas, da polícia militar ou polícia
civil (exceto se pertencer a algumas destas corporações);
II - Roupas de cores pretas ou escuras (próximo da coloração preta);
III - Minissaias, shorts curtos, decotes acentuados em blusas, mini blusas;
IV - Utilizando calçado fechado;
V - Grampos, prendedores de cabelo, batom, bolsas, mochilas,
travesseiros, edredons, jaquetas acolchoadas, bonés, chapéus, óculos escuros, capacetes,
roupas transparentes ou ainda, visitantes portando qualquer material capaz de oferecer
risco à integridade física de terceiros.
Art. 133 - É permitida somente a entrada do visitante no Presídio
Estadual que estejam trajando:
I - Camiseta na cor branca;
II - Calça cinza em malha, sem metais;
III - Chinelo estilo “Havaianas” sem metais.
Art. 134 - Todos os visitantes deverão passar por procedimento padrão de
revista, incluindo menores, e serão vistoriados todos os objetos que portarem. O
visitante que se recusar ao procedimento de revista não poderá entrar no Presídio
Estadual.
§ 1º - A revista aos visitantes será realizada em local próprio e sem a
presença de terceiros, salvo se for menor de idade;
§ 2º - Em caso de suspeita por parte do Agente Prisional de que algum
visitante esteja portando objeto ou material cuja entrada não é permitida no Presídio
Estadual destinado a algum reeducando nas partes íntimas de seu corpo, o fato deverá
ser comunicado imediatamente à Direção, que encaminhará o caso a Polícia Civil.
Art. 135 - Os visitantes não poderão permanecer nas dependências do
Presídio Estadual antes ou depois do horário determinado para a visitação.
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Art. 136 - A partir da chegada do preso no Presídio Estadual, os
visitantes terão o prazo de 60 (sessenta) dias para atualizarem seus cadastros no
Presídio, devendo apresentar a documentação no Presídio Estadual, qual seja:
I - Fotocópia do comprovante de endereço atualizado com a apresentação
do original para autenticação pelo servidor responsável;
II - No mínimo 02 (dois) números de telefone para contato;
III - E 01 (uma) foto 3x4 atualizada (a foto não será necessária para os
menores de 14 (quatorze) anos).
Art. 137 - Caso o visitante não realize a atualização cadastral dentro do
prazo de 60 (sessenta) dias, a visita ao reeducando será suspensa por igual período.
Art. 138 - Os casos omissos serão solucionados pelo Diretor do Presídio
Estadual, em última instância pelo Superintendente de Segurança Penitenciária.
CapituloVI
OS DIAS E HORARIOS DETERMINADOS DAS VISITAS DOS
DOS FAMILIARES COM OS PRESOS
Art. 139 - Todo preso encarcerado nos Presídios Estaduais terá direito a
visita semanal após o cumprimento de 30 dias de período de adaptação e desde que não
se encontre cumprindo sanção disciplinar.
§ 1º - Será permitido ao reeducando receber visitas de familiares de 1º e
2º graus adultos.
§ 2º - A visita aos presos, realizar-se semanalmente, nos dias de quarta-
feira e/ou quinta-feira, com duração de 2 (duas) horas, nas áreas
destinadas a visitas de familiares aos presos;
§ 3º - Para efeitos desta portaria serão observadas as seguintes definições:
I - Familiares 1º grau: compreendem os pais e os filhos;
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II - Familiares 2º grau: compreendem os irmãos e os avós.
§ 4º - Cada preso poderá receber visita de até 02 (duas) pessoas por dia
de visitação.
§ 5º - Os filhos menores de 18 (dezoito) anos deverão estar
acompanhados de representantes legais.
Art. 140- a visita de filhos menores será realizada uma vez por mês.
Art. 141- No horário da visita dos menores, um representante legal
obrigatoriamente familiar de primeiro grau deverá acompanhar, os mesmos durante o
tempo da visita.
Art. 142- No horário da visita dos menores somente o preso que vai ter
visita que terá permissão de sair para o pátio destinado para o recebimento das visitas.
Título VI
PROCEDIMENTOS E REQUISITOS PARA ENTRADA DE ADVOGADOS
NOS PRESIDIOS ESTADUAIS
Capítulo I
Art. 143 – Este Título determina os procedimentos a serem seguidos para
entrada e saída dos advogados nos presídios estaduais com o objetivo de manter a
segurança, organização e assegurar os direitosdas prerrogativas dos defensores legais
dos presos.
Art. 144 - Os advogados deverão cumprir os seguintes procedimentos
para visitação nos presídios estaduais:
a) Apresentar a ficha de cadastro devidamente preenchido;
b) Apresentar a cópia carteira funcional da OAB;
c) Entregar as copias das procurações que comprove ser defensor legal
do preso;
d) Agendar a visita através do disque agendamento;
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Art. 145-Os advogados em suas prerrogativas vão ter direito de visitar
um preso de cada vez por agendamento com tempo máximo de trinta minutos e
seguindo os procedimentos de conduta:
a) Comparecer no presidio com cinco minutos de antecedência do
horário e dia agendado;
b) Apresentar a carteira funcional da OAB somente a original;
Não é permitido o advogado entrar com celular, relógio, tablets,
notebooks, pulseiras, carteira, mochilas, garrafas de plástico ou metálica, fone de
ouvido, objetos cortantes, isqueiros, cigarros, balinhas, chicletes;
c) O advogado vai passar por revista eletrônica (detector de metal) se
houver metais no corpo por motivo de cirurgia o mesmo vai ter que
comprovar com documentação necessária;
Art. 146 - Os advogados que entrarem nos presídios estaduais vão ter
que apresentar postura de ética profissional respeitando os servidores e as regras
determinadas no presidio.
Art. 147 - O advogado que transgredir com as regras do presidio
estadual será comunicado a OAB para devidas providencias e caso a transgressão for
tipificada crime o mesmo será encaminhado para delegacia local para os procedimentos
cabíveis.
Título VII
PROCEDIMENTOS DIÁRIOS DE SEGURANÇA DO PRESÍDIO ESTADUAL
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 148 - Este Título regula os procedimentos diários a serem adotados
pelos servidores do Presídio Estadual.
Art. 149 - Os procedimentos e rotinas têm o objetivo de estabelecer
condutas padrão a serem adotadas por servidores e seguidas pelos presos, propiciando
condições de segurança, acompanhamento e controle da Unidade.
Art. 150- Para adequar as ações, ficam estabelecidos os seguintes
procedimentos diários para a realização de procedimentos de segurança:
I - Procedimento inicial;
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II - Procedimento de chamada para conferência de presos em cela;
III - Procedimento de chamada de presos para saída e retorno de presos
das celas;
IV - Procedimento de para retirada de presos de celas;
V - Procedimento para contenção de presos no Pátio.
Capítulo II
DAS ORIENTAÇÕES E VERBALIZAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DOS
PROCEDIMENTOS
Art. 151 - Os comandos para os procedimentos de segurança da rotina de
segurança do Presídio Estadual são:
I -COMANDO: “Atenção ala “X” Procedimento Inicial” - Todos os
presos sentam-se ao chão alinhados em duas filas dentro da cela, estando com as mãos
na nuca e os dedos entrelaçados;
II - COMANDO: “Atenção Ala “X” Procedimento de Chamada”.
Todos os presos ficarão enfileirados em pé, dentro das celas, de costas para a grade de
contenção e com as mãos para trás. Ao ter o nome chamado pelo agente, o preso deverá
virar de frete para o agente, responder a chamada falando todos os seus demais nomes e
sobrenomes, e então sentará no chão da cela de costas para a grade;
III -COMANDO: “Atenção Ala “X” Procedimento de Retorno para
as celas”. Os presos que estiverem no pátio de banho de sol tomarão o dispositivo nos
locais demarcados no piso do pátio estando de constas para as grades de contenção do
pátio com acesso frontal, de mãos para trás, onde após a chamada retornarão as suas
celas;
IV - COMANDO: “Atenção Ala “X” Procedimento para a chamada e
saída para o pátio” - Os presos estarão em posição de chamada, e após responderem a
chamada, seguirão para o pátio de banho de sol onde tomará o dispositivo descrito no
item III deste artigo;
V - COMANDO: “Atenção Ala “X” Procedimento de retorno do
Banho de sol para a cela”. Os presos que estiverem no pátio de banho de sol tomarão
o dispositivo nos locais demarcados no piso do pátio estando de constas para as grades
de contenção do pátio com acesso frontal, de mãos para trás, onde após a chamada
retornarão as suas celas;
VI - COMANDO: “Atenção Ala “X” Procedimento Liberado”.
Quando deste comando, os presos seguiram a rotina normal do presídio.
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Capítulo III
DA DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS E COMANDOS REALIZADOS
Art. 152 - O procedimento de chamada para conferência de presos em
celas, que é o procedimento para verificação exata de todos os presos, será realizada
através de uma conferência nominal e visual utilizando-se de uma lista com o nome de
todos os presos e com o local adequado para marcação da presença ou falta do preso.
Este procedimento será realizado da seguinte forma:
I - Com no mínimo 04 (quatro) servidores denominados 1º,2º,3º, 4º: 1º
Servidor armado com espingarda calibre 12 (doze) com munições de elastômero e uma
arma curta com munições letais; 2º Servidor armado com espingarda calibre 12 (doze)
com munições menos que letais apenas e os 3º e 4º servidores desarmados.
II - O Procedimento de chamada será realizado pelos 3º e 4º servidores
desarmados e acompanhados do 2º servidor armado com calibre 12 (doze) com
munições de elastômero. Eles adentrarão ao pátio de banho de sol e em procedimento
tático de progressão, irão conferir o pátio de banho de sol, devendo observar toda a
estrutura e a existência ou não de algum preso solto no pátio de sol de forma indevida e
não autorizada. Neste momento, o 1º servidor armado com uma espingarda calibre 12
(doze) com munições de elastômero e uma arma curta com munições letais fará a
contenção na grade frontal de acesso do pátio de banho de sol do bloco de celas.
III - Após a conferência do pátio de banho de sol, o 2º servidor armado,
com uma espingarda calibre 12 (doze) com munições de elastômero ficará no pátio
postado diante da primeira abertura de visualização do pátio para a cela (janela
gradeada). O 1º servidor armado como descrito no item II, ficará postado diante da
primeira grade de acesso da ala onde será feita a chamada nas celas com arma
espingarda calibre 12 (doze) com munições de elastômero em posição pronto baixo com
a arma alimentada e destravada e o 3º e 4º Servidores desarmados, iniciarão o
procedimento. Neste momento o 1º servidor dará o seguinte comando “Atenção Ala
“X” Procedimento de Chamada”;
IV - Em seguida, o 4º servidor desarmado abrirá os cadeados da primeira
contenção e o 3º e 4º servidores desarmados, adentrarão a ala. Sendo que o 3º seguirá
conferindo os cadeados e o 4º seguirá o mesmo verificando se há algum preso fora do
procedimento comandado. Os servidores farão o mesmo procedimento até a última cela
de cada uma das células de contenções da ala do procedimento. Em seguida, retornarão
até a primeira cela desta célula verificada e o 3º servidor se postará com a chamada
diante da grade da cela. Em uma posição segura, procederá a chamada nominal e visual
de todos os presos cela a cela, sendo que estes procederão conforme a descrição deste
procedimento descrito neste manual;
V - Durante a progressão dos agentes da chamada no corredor da ala, o
servidor que está dentro do pátio de banho de sol, conforme descrito no item III do
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Art.5 º desta instrução de serviço, seguirá pelo banho de sol, lateralmente ao corredor
das alas, fazendo a contenção dos agentes que estão realizando a chamada nas celas;
VI - A próxima contenção do corredor de celas da ala só será aberta
quando for feita a chamada das celas anteriores, seguindo a chamada em sequência
crescente das celas que estão numeradas;
VII - Ao término da chamada na última cela da ala, os dois agentes que
estão realizando tal procedimento, retornarão com segurança trancando uma a uma as
contenções do corredor até a última, quando então sairão da ala. Ficando postados
diante da grade da primeira contenção da ala, darão o seguinte comando para todas as
celas da ala “atenção Ala “X” procedimento liberado”;
VIII - Em seguida os agentes farão o mesmo procedimento na outra ala
do bloco onde estão de serviço.
Art. 153 - O Procedimento de chamada para saída e retorno de presos
para as celas, é o procedimento utilizado para a saída e retorno dos presos para o pátio
de banho de sol, e será operacionalizado da seguinte forma:
I - Neste procedimento será executado o disposto no Art. 5º, I, II e III,
sendo que neste caso o agente responsável pela contenção, atuará dentro do pátio de
banho de sol, se posicionando sempre na grade de contenção anterior a que estiver o
agente realizando a chamada;
II - O agente responsável pelos comandos e a chamada fará a seguinte
verbalização para a ala onde estará sendo feito procedimento: “Atenção cela “X” para
a chamada e saída para o pátio”;
III - Neste momento, a grade de contenção deverá estar fechada, e com o
cadeado passado no ferrolho, e a cela de acesso do pátio de banho de sol do módulo de
celas da ala onde está havendo o procedimento deverá estar destrancada e apenas
encostada;
IV - O agente responsável pela chamada realizará a chamada nominal de
todos os presos celas da cela, sendo que após serem chamados e terem respondido a
chamada conforme o procedimento do art. 143 deste procedimento, o preso deverá
seguir em fila única para o pátio de banho de sol e ficar perfilado por celas em uma
marca delimita no piso do pátio, em procedimento de “retorno ou saída de cela”;
V - Os agentes seguirão fazendo a chamada cela a cela seguindo sempre
contenção a contenção, trancando as grades de acesso ao banho de sol de cada um dos
módulos de celas da ala onde está sendo feito o procedimento;
VI - Ao término será realizada a retração dos agentes, trancando todas as
grades de contenção com atenção e segurança e prosseguirão o mesmo procedimento
com a outra ala do bloco onde a equipe está escalada sendo que ao final de cada uma
das alas dará o seguinte comando verbal: “Atenção Ala “X” procedimento liberado”;
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Art. 154 - Para o procedimento de chamada de presos para retorno de
presos do pátio de sol para as celas os agentes comporão a equipe para a tranca das celas
com no mínimo quatro servidores, sendo que o servidor responsável pela chamada e por
dar os comandos verbalizará com os presos que estão no pátio de banho de sol da
seguinte forma: “Atenção Pátio de banho de sol procedimento de retorno de cela”, e
neste momento os presos seguirão os procedimentos descritos no Art. 143:
I - Neste momento, seguindo os procedimentos de organização da equipe
descritos pelo Art. 5º, I, II, III, sem, contudo, contar com a figura do agente que fará a
contenção dentro do pátio de banho de sol, estando este agente realizando a contenção
sempre na grade de contenção anterior a que estiver o agente realizando a chamada. No
mínimo dois servidores desarmados entrará no corredor da ala onde será realizado o
procedimento de chamada para o retorno dos presos para cela abrindo contenção por
contenção, até o último módulo de celas, onde, um dos agentes destrancará o cadeado
da grade de acesso do banho de sol para o corredor da ala, deixando a grade travada e
retornando os dois servidores para a primeira grade de contenção, devendo fechar,
travar e deixar um cadeado passado na mesma;
II- Desta primeira grade, o 3º servidor em posição segura, começará fazer
a chamada dos em ordem decrescente das celas, dando o seguinte comando: “Atenção
Ala “X” procedimento de chamada para o retorno de cela” e em sequência
“Atenção cela “X” chamada” e, em seguida os presos da cela chamada pelo agente se
posicionarão em uma área delimitada para este fim, próximo a grade de acesso do pátio
de banho de sol para o corredor da ala onde está sendo realizado o procedimento. O 3º
servidor fará a chamada nominal do preso a preso, devendo o preso, com as mães para
trás, entrar no corredor da ala, vir a frente de uma linha delimitada no piso do corredor e
responderá todos os outros seus sobrenomes, e em seguida seguirá para sua cela onde
ficará em procedimento de chamada conforme descrito no inciso I do Art. 142;
III - O último preso a sair do pátio do banho de sol, deverá encostar e
travar a grade de acesso ao banho de sol. O último preso de cada cela deverá encostar e
travar a grade da cela onde está alojado e imediatamente ficará no procedimento de
chamada descrito no item I do artigo 142;
IV - Após a realização da chamada de todas as celas do módulo de celas
referido, os agentes deste procedimento adentrarão novamente ao módulo de celas e
seguirão em progressão trancando cela a cela com segurança e agilidade, até a última
cela, quando retornarão trancando a grade de contenção e recuarão até a contenção
anterior para a repetição do procedimento com o próximo módulo de celas com a
mesma organização e segurança, seguindo processo interno descrito no inciso IV do
Art. 143.
V - Ao término da chamada e retorno de todos os presos, os agentes
deverão trancar a última cela de contenção e o servidor dará o seguinte comando:
“Atenção Ala “X” procedimento liberado”;
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Art. 155 - Para o procedimento de retirada de presos de cela para
atividades diversas tais como: falar com advogados, para atendimentos médicos, para
falar com o Diretor, para audiências, dentre outros, serão utilizados os procedimentos
descritos nos itens abaixo.
Parágrafo Único - Para a retirada de presos de celas dever-se-á observar
se há, ou não, presos de outra ala no pátio de banho de sol.
Art. 156 - Havendo presos da outra ala no pátio de banho de sol:
I - A equipe organizada conforme o Art. 141, I desta Instrução de
serviço, o 1º servidor dará o comando aos presos do pátio de banho de sol: “Atenção
Pátio de Banho de sol procedimento de retorno de cela”. Então a responsabilidade
pela contenção destes presos passa a ser do agente que estão na guarita do banho de sol;
II - Os agentes seguem para a realização do adestramento da ala, dando o
seguinte comando aos presos: “Atenção Ala “X”, procedimento 1”. Desta forma,
seguindo sempre com uma contenção fixa na primeira grade de acesso, em com no
mínimo outro servidor com armamento espingarda calibre 12 seguindo os servidores
que retirarão o preso até a contenção anterior ao módulo de celas de onde sairá o preso,
sendo que ao chegar à cela dará o seguinte comando “atenção preso, levante-se e venha
até a grade de costas para ser algemado, sendo que a retirada do mesmo da cela se dará
de acordo com os procedimentos de segurança descritos neste Manual.
III - Ao término, os agentes e as contenções armadas deverão conduzir o
preso com até a saída da ala, deixando todas as grades de contenção trancadas.
Art. 157 - A chamada feita na passagem de plantão deverá ser feita pelo
Chefe da equipe que estiver saindo do plantão com o Chefe da equipe que estiver
assumindo o plantão, sendo responsabilidade de quem assume o plantão:
I - Toda vez que um preso deixar e quando retornar para o bloco deverá
passar por revista minuciosa, feita por um servidor do bloco, junto a um servidor da
equipe volante responsável pela condução do preso fora do bloco.
II - Em caso de desobediência aos procedimentos, o servidor do bloco
deverá comunicar ao chefe de equipe que acionará a equipe de intervenção da unidade.
Art. 158 - Todos estes procedimentos deverão ser cobrados dos presos,
diariamente, sendo que os que descumprirem ou se negarem a seguir, terão o nome
notificado em livro próprio para a tomada das medidas legais.
Art. 159 - Situações excepcionais relacionadas ao funcionamento interno
da Unidade seguirão normatização específica.
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Goiás, em Goiânia, aos 28 dias do mês de maio do ano de 2018.
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ANEXO II
Art. 1- Serão vistoriados e, estando em conformidade com as regras de
segurança, entregues aos presos os seguintes itens de complementação às necessidades
básicas:
I – Os Itens de higiene, em embalagem plástica e transparente cuja
reposição será quinzenal e alguns itens condicionada a devolução do usado:
a) 01 aparelho de barbear, desde feito de material plástico, com cabo
vazado e de no máximo duas lâminas. Sua reposição é condicionada à
devolução do usado com as lâminas.
b) 01 desodorante “roll on”, desde que em embalagem plástica e
transparente;
c) 01 shampoo 350 ml em embalagem plástica e transparente;
d) 01 condicionador ou creme de cabelo 350 ml em embalagem plástica e
transparente;
e) 01 gel dental na forma líquida em embalagem plástica e transparente
de 100gr:
f) 01 escova dental simples, cuja reposição se condiciona à devolução da
usada;
g) 03 sabonete em barra 90 g;
h) 01 esponja de banho em tamanho máximo de 15 cm ou bucha vegetal
sem forro em tamanho máximo de 15 cm;
i) 01 um cortador de unha sem lixa, com entrega condicionada à
devolução do anterior;
j) 01 copo de plástico, cuja a troca se condiciona a devolução do usado;
l) 01 colher de plástico, cuja a troca se condiciona a devolução do usado;
m) 01 prato de plástico, cuja a troca se condiciona a devolução do usado.
II – Dos Itens de uso pessoal (roupas) dos presos, cuja reposição será
trimestral e todos os itens condicionada a devolução do usado:
a) duas camisetas de manga curta, na cor amarela;
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b) uma camiseta de manga longa, malha, na cor amarela;
c) duas bermudas, na cor amarela;
d) uma calça comprida, de malha (moleton) sem estampas e lisa, na
cor amarela;
e) uma blusa de frio de moletom amarela, lisa e sem estampa ou
acolchoamento ou forro, bem como sem capuz e zíperes;
f) 04 (quatro) cuecas
g) um par de chinelos de dedo tipo “havaianas”, branca;
h) uma toalha na cor amarela;
i) um lençol de solteiro na cor amarela;
j) um cobertor popular solteiro, na cor cinza claro.
III – Somente será permitida o ingresso de visitantes nas Unidades
Prisionais, Presídios e Núcleos que estejam trajando:
a) - Camiseta na cor branca;
b) - Calça cinza em malha, sem metais;
c) - Chinelo estilo “Havaianas” branca sem metais.
IV – Em relação aos itens de suplementação de alimentação, será
semanal, desde que o reeducando não esteja cumprindo sanção disciplinar e
deverá estar acondicionado em embalagem plástica e transparente:
a) 1 kg de bolachas, sem recheio, tipo água e sal, maizena ou
amanteigado;
V – Alimentos que poderão entrar no dia de visitação da crianças,
desde que o reeducando não esteja cumprindo sanção disciplinar e todos alimentos
deverão estar acondicionado em vasilhames plásticos e transparente:
a) 01 mamadeiras;
b) 01 mudas de roupas;
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c) 02 fraldas descartáveis;
d) 04 Lenços umedecidos;
§ Único – Não será permitido a entrada de alimentos que necessitem de
refrigeração contínua para preservação do seu consumo.
VI – Dos Itens diversos, cuja reposição necessariamente estará
condicionada a devolução do usado:
a) 01 (uma) televisão de até 22 (vinte e duas) polegadas e desde que
NÃO seja smart tv, contudo, não poderá haver mais que 01 (um)
aparelho em cada cela.
b) Será permitido 02 (dois) ventiladores por cela.
Art. 2º- Os Itens descritos neste Anexo II, como alimentícios,
necessidades básicas e pessoais, NÃO poderão ser acrescidos, por regulamentos
internos dos Presídios Regionais e suas Gerências, somente restringidos.
Gabinete do Diretor-Geral de Administração Penitenciária do Estado de
Goiás, em Goiânia, aos 28 dias do mês de maio do ano de 2018.
Edson Costa Araújo – Cel PM R/R
Diretor-Geral de Administração Penitenciária
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ANEXO III
PLANILHA DE TRABALHO E MASSIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
DÍARIOS DE SEGURANÇA
1 - PROCEDIMENTO 1: Utilizado em todo adentramento na ala, salvo
para realização de chamada.
a) COMANDO
O Agente antes de adentrar à Galeria, dará o seguinte comando aos
presos:
“ATENÇÃO ALA “X” PROCEDIMENTO 1”
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
Os presos de todas as celas da ala neste procedimento ficarão sentados
em duas filas alinhadas, de costas para o corredor e com as mãos na nuca e os dedos
entrelaçados; permanecendo assim, até que a equipe saia da ala e dê o comando:
“PROCEDIMENTO LIBERADO”, momento em que voltarão à sua rotina normal.
2 - PROCEDIMENTO DE CHAMADA: Utilizado na realização da
chamada.
a) COMANDO
O agente antes de adentrar a galeria dará o seguinte comando aos presos:
“ATENÇÃO ALA “X” PROCEDIMENTO DE CHAMADA”
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
Os presos de todas as celas da ala neste procedimento ficarão em pé, em
duas filas alinhadas, de costas para o corredor e com as mãos para trás; ao ser chamado
pelo primeiro nome, virará de frente para o agente, respondendo seu sobrenome
completo e sentará de costa para o agente com as mãos sobre as pernas mantendo o
alinhamento das filas; permanecendo assim até que a equipe saia da ala e dê o
Comando: “PROCEDIMENTO LIBERADO”, momento em que voltarão à sua rotina
normal.
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3 - PROCEDIMENTO DE RETORNO PARA CELA: utilizado para
o retorno para as celas
a) COMANDO
O agente antes de adentrar no pátio do banho de sol dará o seguinte
comando aos presos:
“ATENÇÃO ALA “X” PROCEDIMENTO DE RETORNO PARA A
CELA”
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
Quando estiverem no pátio e for ordenado este comando ou ao sair para o
banho de sol, os presos irão se colocar nas raias demarcadas e numeradas no fundo do
pátio, conforme a numeração de sua cela.
c) CONTENÇÃO
Todo adentramento em ala será realizado por, no mínimo, quatro agentes,
sendo dois desarmados e dois armados.
d) CONTENÇÃO COM PRESOS NO PÁTIO DE BANHO DE
SOL:
Dará o seguinte comando aos presos do pátio: “PROCEDIMENTO DE
RETORNO PRA CELA”, momento em que os presos irão para o fundo do pátio, onde
terão raias demarcadas no chão com a numeração das celas, cada um se colocando na
raia da sua respectiva cela. Sendo responsabilidade do agente da passarela a contenção
dos mesmos.
e) RETORNO DOS PRESOS PARA AS CELAS:
Após o retorno dos presos, em fila indiana, para as respectivas celas o
agente dará o Comando “PROCEDIMENTO 1” para a ala e entrará na ala da seguinte
forma:
1 agente armado com Gauge 12 na contenção fixa no início do corredor;
1 agente armado com Gauge 12 na contenção móvel;
2 agentes desarmados para realização do procedimento.
Após a saída da ala dará o comando de procedimento liberado para a ala
e para os presos do pátio para que sigam sua rotina normal.
f) CONTENÇÃO SEM PRESOS NO PÁTIO DE BANHO DE SOL:
Dará o comando de “Procedimento 1” para a ala e adentrará da seguinte
forma:
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- 1 (um) agente armado com Gauge 12 na contenção fixa no início do
corredor.
- 1 (um) agente armado com Gauge 12 na contenção móvel, esta
realizada pelo pátio, onde através das portas e escotilhas conseguirá ter visão e efetuar
disparos se necessário.
- 2 (dois) agentes desarmados para a realização do procedimento.
4 - PROCEDIMENTO DE RETIRADA DE PRESO DA CELA
a) COMANDO:
O agente ao se aproximar da cela dará o seguinte comando aos presos:
“ATENÇÃO PRESO, DE PÉ, VENHA PARA A PORTA DA CELA
DE COSTAS COM AS MÃOS PARA TRÁS”.
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
Observando se há ou não presos no pátio, adentrará a ala dando o
comando de “Procedimentos 1”, que deverá ser obedecido por todos os presos da ala,
mesmo não sendo da cela onde está o preso a ser retirado.
Observando as medidas de contenção ao chegar à porta da cela onde está
o preso a ser retirado, o agente dará o seguinte comando: “ATENÇÃO PRESODE PÉ,
VENHA PARA A PORTA DA CELA DE COSTAS COM AS MÃOS PARA
TRÁS”.
Neste momento o preso será algemado através da grade e retirado da
cela.
Ao sair da ala dará o comando de “PROCEDIMENTO LIBERADO”
para que os presos voltem a sua rotina normal.
5 - PROCEDIMENTO DE RETIRADA DOS PRESOS PARA
BANHO DE SOL: A retirada de presos para o banho de sol será feita de contenção em
contenção, liberando sempre a última cela de cada contenção.
a) COMANDO
O AGENTE DARÁ O COMANDO DE PROCEDIMENTO 1 PARA A
ALA;
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Observando as contenções de “SEGURANÇA 1” agente entra na
primeira contenção, abre o portão de saída para o pátio. Em seguida dirige-se a última
cela da contenção, retira o primeiro e o terceiro cadeado, abre o cadeado do meio e
deixa passado, fazendo isso em todas as celas da contenção irá retirar todos os cadeados
do meio e recuar para trás da contenção inicial, onde dará o seguinte comando:
“ATENÇÃO CELA “X” (ÚLTIMA CELA DA CONTENÇÃO)
CHAMADA PARA SAÍDA PARA O BANHO DE SOL”.
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
Neste momento os presos da cela chamada se levantarão e conforme
forem chamados sairão da cela, irão até a linha demarcada no chão confirmarão o
sobrenome e se dirigirão ao pátio, onde se colocarão nas raias de suas respectivas celas,
onde permanecerão até o final de todo o procedimento.
Quando o último preso de cada cela sair será ordenado que feche a porta
da cela e quando o último preso da contenção sair dará o comando para que feche
também a porta de saída para o pátio e passe o ferrolho. Feito isto o agente desarmado
trancará com cadeado a porta de saída para o pátio e seguirá para a próxima contenção.
Após liberar toda a ala, os agentes se retirarão e já fora da ala darão o
seguinte comando aos presos: “ATENÇÃO ALA “X” BANHO DE SOL LIBERADO”.
6 - PROCEDIMENTO DE RETORNO PARA A CELA - (Fim do
banho de sol):
O retorno dos presos será feito começando da última cela da última
contenção.
a) COMANDO:
Será dado o seguinte comando aos presos que estão no pátio:
“ATENÇÃO ALA “X” PROCEDIMENTO DE RETORNO PRA CELAS”, onde os
presos se colocarão nas raias demarcadas no fundo do pátio, conforme sua cela.
b) FORMA DE EXECUÇÃO:
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A equipe se deslocará para a última contenção, abrirá a porta de saída
para o pátio e voltará para trás da contenção e dará o seguinte comando aos presos
:“ATENÇÃO CELA “X” (ÚLTIMA CELA DA CONTENÇÃO) CHAMADA DE
RETORNO PRA CELA”.
Os presos da cela chamada irão se alinhar rente a parede do corredor,
onde haverá uma linha demarcada no chão e só entrarão no corredor conforme forem
chamados. Ao serem chamados entrarão no corredor, caminharão com as mãos para trás
até a linha demarcada, confirmarão seu sobrenome e irão para a cela, onde
permanecerão sentados, alinhados em duas filas com as mãos sobre as pernas, onde
permanecerá até o fim de todo o procedimento.
Quando o último preso entrar na cela, deverá fechar a porta e passar o
ferrolho; e, quando o último preso da última cela da contenção for chamado deverá
fechar também a porta de saída para o pátio e passar o ferrolho. Feito isso um agente
desarmado fará a tranca das celas e da porta de saída para o pátio, seguindo para a
próxima contenção.
Quando toda a ala estiver trancada, o agente dará o comando:
“PROCEDIMENTO LIBERADO”.
7 - OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
a) A chamada feita na passagem de plantão deverá ser feita por um
servidor que está saindo do plantão com um servidor que está assumindo o plantão,
sendo responsabilidade de quem assume o plantão.
b) Toda vez que um preso deixar e quando retornar para o bloco deverá
passar por revista minuciosa, feita por um servidor do bloco, junto a um servidor da
equipe volante responsável pela condução do preso fora do bloco.
c) Em caso de desobediência aos procedimentos, o servidor do bloco
deverá comunicar ao chefe de equipe que acionará a equipe de intervenção da unidade.
d) Todas as ações realizadas serão feitas através de comando. Para uma
mais fácil compreensão dos presos, elaboramos procedimentos a serem seguidos pelos
mesmos para quando os agentes adentrarem a ala.
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Goiás, em Goiânia, aos 28 dias do mês de maio do ano de 2018.
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