esteira seletora
DESCRIPTION
Projeto de esteira com torre de alimentação de peças com auxílio de um pistão e sensor de final de curso, atuando um motor através de um inversor de frequência.A esteira irá separar três objetos de características diferentes:- Objetos metálicos são detectados pelo primeiro sensor e devidamente direcionados- Objetos escuros permanecem na pista original, enquanto objetos coloridos e não metálicos são encaminhados para outro destino.Utiliza-se de três pistões pneumáticos, um sensor de fim de curso, um sensor indutivo, um sensor de cor, motor e inversor de frequência.Demonstração disponível no YouTube:http://www.youtube.com/watch?v=Z8bKhtCnX2wTRANSCRIPT
FAG - FACULDADE ASSIS GURGACZ
MAIKON LUCIAN LENZ
MICHEL ADUR
NILSON CUSTÓDIO JUNIOR
ESTEIRA SELETORA
CASCAVEL 2011
FAG - FACULDADE ASSIS GURGACZ
MAIKON LUCIAN LENZ
MICHEL ADUR
NILSON CUSTÓDIO JUNIOR
ESTEIRA SELETORA
Trabalho apresentado na disciplina de Informática Industrial II, do curso de Bacharelado em Engenharia de Controle e Automação, da FAG, como requisito parcial de conclusão da disciplina.
Docente: Ederson Zanchet
CASCAVEL 2011
Índice de ilustrações
Figura 1 - Esquema elétrico primeira etapa .................................................... 8
Figura 2: Esquema elétrico segunda etapa .................................................... 8
Figura 3 - Placa Montada ............................................................................... 9
Figura 4 - Esteira .......................................................................................... 10
Figura 5 - Guia Metálica, medidas em cm .................................................... 11
Figura 6 - Tabelas de Entrada e Saída Respectivamente ............................ 12
Figura 7 - %A000.4 - Timer de duas ocasiões, passo 2 e passo 6 ............... 14
Figura 8 - Operando CAR responsável por carregar o valor da memória no
sistema, todos os demais testes executados serão comparados a este valor .......... 15
Figura 9 - Diagrama de Estados ................................................................... 16
Figura 10 - Janela Principal .......................................................................... 19
Figura 11 - Display2 ...................................................................................... 19
Figura 12 - Slider1 ........................................................................................ 20
Figura 13 - Slider2 ........................................................................................ 20
Figura 14 - Display2 ...................................................................................... 21
Figura 15 - Gauge1 ....................................................................................... 21
Figura 16 - Botão1 ........................................................................................ 22
Figura 17 - Programa Principal - Lógicas 0 à 2 ............................................ 29
Figura 18 - Programa Principal - Lógicas 3 à 5 ............................................ 30
Figura 19 - Programa Principal - Lógicas 6 à 8 ............................................ 31
Figura 20 - Programa de Partida - Inicia Tabelas de Entrada e Saída ......... 32
SUMARIO1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 6
1.1. OBJETIVO ........................................................................................... 6
2. MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................... 7
3. LÓGICA DE CONTROLE ......................................................................... 11
4. DIAGRAMA DE ESTADOS ...................................................................... 16
5. SISTEMA SUPERVISÓRIO ...................................................................... 17
5.1. TAGs .................................................................................................. 17
5.1.1. TAG PLC ..................................................................................... 17
5.1.2. TAG RAM .................................................................................... 18
5.2. ELEMENTOS VISUAIS ...................................................................... 19
5.2.1. DISPLAY DE ESTADOS ............................................................. 19
5.2.2. AJUSTE FINO DA VELOCIDADE NOMINAL .............................. 20
5.2.3. AJUSTE FINO DA VELOCIDADE DE PARADA .......................... 20
5.2.4. DISPLAY DE VELOCIDADE DO MOTOR ................................... 21
5.2.5. INDICADOR DE VELOCIDADE DA ESTEIRA ............................ 21
5.2.6. AVI ............................................................................................... 22
5.2.7. BOTÃO FECHA ........................................................................... 22
5.3. SCRIPTS............................................................................................ 22
5.3.1. SCRIPTS IMPLÍCITOS ÀS TAGs ................................................ 22
5.3.1.1. SENSOR_TORRE ................................................................ 23
5.3.1.2. SENSOR_INDUTIVO ............................................................ 23
5.3.1.3. SENSOR_ÓPTICO ............................................................... 24
5.3.1.4. VÁLVULA_TORRE ............................................................... 24
5.3.1.5. TELA/APLICAÇÃO................................................................ 24
5.3.2. SCRIPTS DE OBJETOS ............................................................. 25
5.3.2.1. BOTÃO FECHA .................................................................... 25
5.3.2.2. SLIDER1 ............................................................................... 25
5.3.2.3. SLIDER2 ............................................................................... 25
6. Considerações finais ................................................................................ 27
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 28
ANEXO I ...................................................................................................... 29
1. INTRODUÇÃO
Tendo sido apresentados os métodos de programação em MODO 1000 e
MODO 3000 em sala de aula, propôs-se que fosse desenvolvido um sistema capaz
de operar através de uma interface elétrica, sensores e atuadores, de forma a
evidenciar o funcionamento destes sistemas.
Seguindo este foco, o grupo desenvolveu uma esteira capaz de selecionar
três tipos diferentes de peças, e separá-las em pistas diferentes de uma esteira. A
ideia é bastante genérica, e com algumas alterações de atuadores e sensores
apenas, utilizando a mesma lógica, seria capaz de desenvolver inúmeros métodos
de seleção, seja por peso, cor, código, etc...
1.1. OBJETIVO
A esteira deverá selecionar entre 3 tipos de peças, metálica, madeira clara ou
preta. Três pistões irão atuar conforme resposta dos sensores, sendo o primeiro
para jogar a peça da torre para a esteira e outros dois para alterar o curso da
mesma.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para o controle do processo foi uitlizado um controlador programável ALTUS
GR-370.
Os sinais necessários para o devido funcionamento do sistema são obtidos
através de 3 sensores, sendo eles:
1 Chave de Fim de Curso
1 Sensor Óptico
1 Sensor Indutivo
A resposta é dada pelos elementos abaixo:
1 Motor Trifásico
1 Inversor de Frequência
2 Pistões de acionamento pneumático, tanto para avanço quanto para
retorno
1 Pistão de acionamento pneumático para avanço com retorno por mola
Foi utilizado ainda uma placa interface, desenvolvida pelo grupo, para isolar
eletricamente o CLP do restante do sistema evitando que as cargas acionadas não
interfiram no sinal que será recebido e enviado pelo CLP. A placa é demonstrada no
esquema abaixo.
A interface possui fotoacopladores para garantir uma entrada com baixos
níveis de corrente e total isolamento elétrico.
As saídas são comutadas por relés eletromecânicos, que apesar de não
conseguirem atingir um tempo de resposta baixo, ainda assim é tempo suficiente
para os atuadores utilizados, já que estes são relativamente lentos e o processo em
si não demanda maior frequência de atuação.
Figura 1 - Esquema elétrico primeira etapa
Figura 2: Esquema elétrico segunda etapa
Outros elementos utilizados na montagem da esteira:
Lona e base de esteira de corrida com eixos e polia para motor
Suportes e guias metálicas
Chapa 500 mm x 800 mm x 1,5 mm de madeira compensada
Cabos com conectores do tipo banana
Figura 3 - Placa Montada
A chapa de madeira compensado foi utilizada para dar sustentação a lona da
esteira, e com os tubos metálicos foi desenvolvida uma guia para direcionar as
peças para a 1ª à esquerda do desenho. Este procedimento foi necessário já que os
pistões possuiam um curso de atuação demasiado curto para realizar o processo,
assim sendo, as peças de característica metálica deverão ser detectadas antes do
início da guia, desta forma o pistão será capaz de jogá-la para a segunda pista e
naturalmente esta deslizará até a primeira pista com o auxílio da guia metálica.
Figura 4 - Esteira
Figura 5 - Guia Metálica, medidas em cm
3. LÓGICA DE CONTROLE
Duas tabelas são responsáveis pelo controle de todo o processo. A
primeira é a tabela de Entrada de Estados (%TM0000) e a segunda a Tabela de
Saídas de Estados (%TM0001), vide figura 6.
Para o correto funcionamento do MODO 1000, utilizado neste
programa, ambas as tabelas devem conter a mesma quantidade de elementos,
neste caso são oito.
SAÍDAS (S0002.X)
VÁLVULA1 Aciona o pistão da Torre Bit 0
V2_FECHADA Recua o 1° Pistão da Esteira Bit 1
V2_ABERTA Avança o 1° Pistão da Esteira Bit 2
V3_FECHADA Recua o 2° Pistão da Esteira Bit 3
V3_ABERTA Avança o 2° Pistão da Esteira Bit 4
ESTEIRA Movimenta a Esteira Bit 5
ENTRADAS (E0000.X)
S_TORRE Fim de Curso – Peça na Torre Bit 0
S_INDUTIVO 1° Sensor Peça Metálica Bit 1
S_OTICO 2° Sensor Peça Clara Bit 2
AUXILIARES (A0000.X)
%A0000.0 Sensor da Torre Ativado Bit 0
%A0000.1 Sensor Indutivo Ativado Bit 1
%A0000.2 Sensor Óptico Ativado Bit 2
%A0000.3 Timer Finalizado de 1,5s Bit 3
%A0000.4 Timer Finalizado de 0,5s Bit 4
%A0000.5 - Bit 5
%A0000.6 Timer Finalizado de 0,3s Bit 6
%A0000.7 Timer Finalizado de 1s Bit 7
%A0001.0 Timer Finalizado de 2s Bit 0
%A0090.1 Timer Finalizado de 30s Bit 1
Figura 6 – Tabela de Variáveis
Utilizando um sequenciador (instrução SEQ) o MODO 1000 incrementará um
indexador que será usado para ambas as tabelas. A entrada é atualizada conforme
os relés auxiliares são ligados ou desligados. Por exemplo, o estado zero equivale
ao %A0000.0 ligado, o estado 3 ao %A0000.3 e assim por diante.
O sequenciador seguirá incrementado a posição das duas tabelas cada vez
que o estado atual da tabela de entrada for atingido.
Inicialmente como se pode ver, o valor decimal de 42, corresponde a 101010
e portanto é ativada a esteira e os dois pistões presentes nela são recuados já que
este não tem retorno por mola. Portanto seguindo a ordem das tabelas, o primeiro
estado a ser testado é se somente o auxiliar %A0000.0 está ativado o que indicará
que existe peça na torre.
Havendo peça na torre, o passo 1 ainda é o mesmo da condição anterior
para as saídas, e deste espera-se que o auxliar de número três esteja ativado, que
faz menção a um atraso de 1,5 segundos após a evolução do passo 0 para o passo
1.
Passado o tempo necessário, a tabela evolui novamente, desta vez a
condição saída é o valor 43, 101011 em binário, que além das ações já executadas
anteriormente de recuar os dois pistões da esteira e ativar o motor desta, também
será acionado o pistão da torre, jogando o cubo para lona da esteira. Nesta posição
a tabela aguardará pelo acionamento do auxiliar %A0000.4, correspondente a um
tempo 0,5 segundos.
No passo 3 retornamos a condição inicial (4210) até que o auxiliar de número
5 seja acionado indicando que um dos sensores foi ativado.
Mantém-se então a saída em 42 por 0,3 segundos, tempo necessário para
que a peça seja alinhada com o centro do pistão na velocidade à qual foi configura a
esteira. O relé %A0000.6 é ativado e a tabela incrementada.
Assim, a condição de saída é alterada para 10 (001010 em binário) o que irá
desligar o motor da esteira, mas ainda permanecerá com os pistões recuados.
O relé %A0000.7 é acionado assim que o tempo de 1 segundo for contado,
esse tempo é aguardado para esperar que a esteira pare e com a inércia a peça
seja posicionada devidamente ao centro do pistão.
A penúltima saída (2010) aciona apenas o recuo do 1° pistão na esteira. São
aguardados 0,5 segundos referentes ao %A0000.4, e no passo seguinte a esteira
voltará a ser ligada recuando todos os pistões (condição inicial).
Aqui foi utilizado um método para simplificar a seleção de qual dos pistões
deveria ser ativado. Optou-se por não mover o conteúdo de todas as memórias
diretamente para a saída, justamente para que os bits 4 e 2 da memória fossem
usados em série com os bits 1 e 2 do auxiliar %A0000, assim num mesmo estado
podemos selecionar qual dos dois pistões atuarão, se o sensor 1 foi detectado, será
o pistão 1, caso contrário será o pistao 2. Vale ressaltar ainda que desta forma, em
caso de ambos os sensores serem ativados, ambos os pistões atuarão, impedindo
portanto que uma peça siga erroneamente seu caminho. Para que isso desse certo,
estes dois auxiliares em específico são acionados pelo método de Liga Bobina,
assim quando a entrada for desligada o auxiliar permanecerá ativado como uma
Figura 6 - %A000.4 - Timer de duas ocasiões, passo 2 e passo 6
espécie de histórico de qual sensor foi acionado. E claro, deve-se prever também
que ao reiniciar o processo, estas bobinas sejam desligadas.
Para finalizar o processo o auxiliar %A0001.0 após 30 segundos forçará o
retorno ao passo 0.
O restante do programa consiste em mover cada posição da memória para
as saídas, mas antes deve-se mover o estado atual da tabela para esta memória,
faz-se isso através do operando MOT.
Existe também um timer de 7 segundos, que será ativado a paritr da posição
três, ou seja, momento em que a peça espera pela detecção de algum sensor para
reiniciar o indexador do sequenciador. Assim o programa interpretará que houve a
passagem de uma peça, no caso a peça escura.
O programa na íntegra consta no Anexo I.
Figura 7 - Operando CAR responsável por carregar o valor da memória no sistema, todos os demais testes executados serão comparados a este valor
4. DIAGRAMA DE ESTADOS
Figura 8 - Diagrama de Estados
5. SISTEMA SUPERVISÓRIO
O sistema supervisório foi desenvolvido no ambiente Elipse SCADA.
Escolhido pela sua fácil comunicação com o CLP, que é integrado através de um
driver próprio para o programa.
Através deste driver é possível obter os valores de estado das memórias,
auxiliares, saídas, entradas e outras variáveis do controlador sem se preocupar com
a comunicação e a forma como chegam estes sinais, os valores podem ser
atribuídos automaticamente a TAGs apenas indicando a porta de comunicação do
computador, a velocidade de transferência para sincronização, o endereço desejado
do CLP e o tipo de dado a ser lido.
Pode-se ainda especificar o tempo de varredura de cada TAG, que deverá ser
administrado adequadamente para evitar que dados atualizados muito rapidamente
sejam ignorados pelo sistema.
O driver utilizado é o AL200032.dll que faz a integração do CLP utilizado,
GR370 da Altus.
5.1. TAGs
Existem 8 tipos de TAGs possíveis de serem utilizadas no Elipse SCADA, no
entanto neste sistema apenas dois se fizeram necessários, as TAGs PLC e as TAGs
RAM.
5.1.1. TAG PLC
As TAGs PLC são utilizadas para efetuar a comunicação diretamente com
um equipamento externo, nesse caso o CLP.
Cinco foram utilizadas:
SENSOR_TORRE
VÁLVULA_TORRE
SENSOR_INDUTIVO
SENSOR_ÓPTICO
VELOCIDADE_NOMINAL
As quatro primeiras citadas são necessárias para manipular o video e indicar
em que parte do processo se encontra a esteira no momento. Já a última recebe o
valor de tensão que está sendo aplicado no inversor de frequência no momento para
poder calcular e indicar na tela a velocidade de movimentação da esteira.
5.1.2. TAG RAM
As TAGs RAM são utilizadas como variáveis globais dentro do sistema.
Neste trabalho foram necessárias principalmente para o cálculo da velocidade da
esteira para alimentar o gauge e também para enviar nova velocidade para a esteira
através de um slider.
VELOCIDADE_REAL
TENSÃO
SL
A última refere-se ao valor do Slider que será utilizado por outras partes do
programa para o cálculo da tensão.
5.2. ELEMENTOS VISUAIS
5.2.1. DISPLAY DE ESTADOS
Este display recebe os valores da TAG: LEITURA_ESTADOS, que faz
referência a memória 50 do controlador, ou seja, o passo do sequenciador. Deste
modo ela irá nos dizer em que parte da máquina de estados se encontra o processo.
5.2.2. AJUSTE FINO DA VELOCIDADE NOMINAL
Figura 9 - Janela Principal
Figura 10 - Display2
Neste Slider foi utilizado a função ONLButtonUp do seu script para recalcular
o valor da TAG ram de tensão e escrever um novo valor na TAG VELOCIDADE_
que irá alterar a tensão enviada ao inversor pelo CLP.
Esse procedimento é executado toda vez que o botão esquerdo do mouse
for solto após ter sido pressionado no slider, desta forma o usuário poderá ajustar a
velocidade desejada, e só ao final observar a alteração.
5.2.3. AJUSTE FINO DA VELOCIDADE DE PARADA
O Segundo Slider é responsável pela velocidade de expulsão da esteira, ou
seja, a velocidade em que ela irá trabalhar quando estiver no período ocioso (sem
peça ou com no estado considerado “desligado” durante as transições de pistas das
peças).
Deste modo, é possível manter a síncronia entre a velocidade da esteira e o
tempo de resposta dos pistões, já que estes terão de reagir mais rapidamente
quanto maior a velocidade do processo e vice-versa, assim ao invés de alterar o
tempo de resposta, é alterada o tempo de chegada da peça do sensor até o pistão.
Figura 11 - Slider1
Figura 12 - Slider2
5.2.4. DISPLAY DE VELOCIDADE DO MOTOR
Com base no valor de tensão enviado, este display exibe a velocidade atual
do motor em rotações por minuto. Recebendo valores diretamente da TAG
VELOCIDADE_ que se refere ao relé auxiliar 200 do CLP.
5.2.5. INDICADOR DE VELOCIDADE DA ESTEIRA
Figura 13 - Display2
Para indicar a velocidade real da esteira, foi utilizado um Gauge
representado o valor da TAG VEOCIDADE_REAL.
5.2.6. AVI
Na figura 10 é possível ver ao centro a imagem da esteira que está dentro
de um objeto AVI.
Figura 14 - Gauge1
5.2.7. BOTÃO FECHA
Apenas encerra a aplicação.
5.3. SCRIPTS
O código de todo o processo é simples e extremamente intuitivo.
Começando pelos eventos dentro das próprias TAGs, 4 delas possuem scripts
internamente. Além destas outros 3 elementos possuem scripts.
5.3.1. SCRIPTS IMPLÍCITOS ÀS TAGs
Em todos os sensores existem scripts implícitos com o mesmo intuito de
alterar a execução do video.
Para este fim é utilizado em todos eles o evento OnAlarmHigh com uma a
cada varredura 10ms. O Script relacionado, será então executado toda vez que for
detectado uma mudança no valor da TAG para o nível alto.
5.3.1.1. SENSOR_TORRE
No caso do SENSOR_TORRE ser ativado, sabe-se que existe uma nova
peça na torre, no entanto somente isto não basta para indicar que o video será
posicionado ao início, portanto é utilizado um teste, para verificar se o estado atual
da máquina de estados é igual a 0, indicando que estamos sem peça ou qualquer
outra atuação no momento.
IF LEITURA_ESTADOS == 0 Avi.StopAVI() Avi.PlayAVI(511,511) ENDIF
Figura 15 - Botão1
Como já foi explicado anteriormente, o video deve iniciar a partir da peça
preta já que ela não é detectada por sensor nenhum. Também cabe ressaltar que o
fato de a peça preta estar localizada por último no video é para evitar que uma
possível contradição entre o tempo de processo da esteira e o tempo de reprodução
do video façam com que seja exibida uma condição incorreta do estado atual. Por
exemplo, se a esteira fosse iniciada e o video estive mais rápido que a velocidade de
funcionamento desta, então a peça preta iria percorrer todo o video e dar sequência
com os demais processos como a peça de metal ou de madeira até que algo fosse
detectado no algoritmo para alterar essa condição.
5.3.1.2. SENSOR_INDUTIVO
O grupo optou por utilizar a resposta dos sensores ao invés dos sinais dos
atuadores pelo fato de o video iniciar com uma peça desconhecida (branca), e
mudar de cor após a detecção do sensor. Desta forma, podemos exibir o
reconhecimento desta (no video o sensor muda da sua cor natural para verde) antes
da atuação do pistão, exatamente como ocorre no processo real.
Este caso é mais simples que o anterior, bastando que o estado de nível alto
seja reconhecido para executar o script.
Avi.StopAVI() Avi.PlayAVI(319,508)
5.3.1.3. SENSOR_ÓPTICO
No mesmo molde que o SENSOR_INDUTIVO, assim que detectado o nível
alto o sensor para o video e inicia novamente a partir do ponto atual do processo.
Avi.StopAVI() Avi.PlayAVI(163,270)
5.3.1.4. VÁLVULA_TORRE
A válvula da torre executa o video a partir da peça a preta até o término
deste.
Avi.StopAVI() Avi.PlayAVI(511)
5.3.1.5. TELA/APLICAÇÃO
A tela em si também possui a capacidade de executar scripts segundo
alguns eventos.
Neste caso, foram utilizados os eventos OnShow para posicionar o video no
inicio assim que a tela seja criada.
Avi.PlayAVI(511,511)
E também o evento WhileRunning, que executa o código determinado a cada
X milissegundos enquanto o aplicativo estiver sendo utilizado.
TENSÃO = VELOCIDADE_ * 5/15000 VELOCIDADE_REAL=TENSÃO*320
A ele cabe a função de atualizar o valor das TAGs RAM: TENSÃO, e do
Gauge1 através da TAG VELOCIDADE_REAL.
Para o evento WhileRunning é determinado um tempo de scan de 1 segundo.
5.3.2. SCRIPTS DE OBJETOS
Estes scripts referem-se as interações do usuário com o sistema através dos
botões e dos sliders.
5.3.2.1. BOTÃO FECHA
Utiliza-se o evento OnPress (ao pressionar) para encerrar o aplicativo:
Aplicação.StopRunning()
5.3.2.2. SLIDER1
Este Slider como já foi dito, ajusta a velocidade da esteira, através do evento
OnLButtonUp, não se deve esquecer que ele está relacionado a TAG SL, ou seja, o
valor setado neste objeto será também armazenado pela TAG RAM SL.
TENSÃO=SL/320 VELOCIDADE_=TENSÃO*15000/5 VELOCIDADE_DE_PARADA = 600 – SL
Note que além de calcular o valor de tensão esteira, ele também altera o
valor da TAG VELOCIDADE_DE_PARADA, que está relacionada ao Slider2 (ajuste
da velocidade de expulsão), assim toda vez que for alterado valor do Slider1, o valor
do Slider2 também será.
5.3.2.3. SLIDER2
Apesar de o valor do Slider2 ser alterado juntamente com o valor do Slider1,
nada impede que este seja alterado manualmente, a aplicação não irá manter o
valor do Slider2 fixo com relação Slider1, este é apenas setado desta forma durante
o evento OnLButtonUp do Slider1 e em nenhum momento mais.
Este objeto não possui qualquer script internamente, já que seu valor está
relacionado a TAG VELOCIDADE_DE_PARADA diretamente sem qualquer
necessidade de cálculo deste.
Devemos notar que o Slider2 quando alterado pelo Slider1, é apenas
subtraído o valor do máximo daquele pelo atual deste, e como o Slider2 possui um
valor máximo duas vezes maior que o Slider1, aquele terá seu valor reduzido pela
metade quando o valor do Slider1 estiver no máximo, que aproximadamente a
necessidade observada pelo grupo.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A paritr deste projeto pode-se visualizar com clareza a capacidade de
atuação dos sistemas de informática industrial, além da notória praticidade de
integração do sistema supervisório com o sistema de controle.
É evidente que ao longo de todo o projeto foram encontradas dificuldades e
obstáculos que muitas vezes desviaram nossa maneira de atuação com este. Mas
são dificuldades que contribuíram para o melhor conhecimento de tais ferramentas,
já que pudemos explorar alguns detalhes que não esperávamos ser necessário de
início, como por exemplo, a opção de utilizar o supervisório com a manipulação de
um video ao invés da sequencia de imagens que poderia tornar o ciclo do programa
muito grande e ao atrasar o processo perder toda sua fidelidade com a realidade.
Também pode-se destacar a opção pelo modo 1000 após inúmeras
tentativas de utilizar o modo 3000, que mesmo funcionando, tornava o processo todo
demasiadamente complexo para o projeto em questão. Esta mudança no entanto
apresentou desvantagens durante o supervisório, mesmo que ínfimas, já que com o
modo 3000 poderíamos utilizar apenas a Máquina de Estados para gerir toda a
supervisão, ao invés de se utilizar este estado em conjunto com o estado de outras
quatro TAGs de sensores e pistões.
Mas o mais importante sem sombra de dúvidas é a visão com que
concluímos o trabalho, aonde um processo relativamente simples, pode nos ensinar
as dificuldades, vantagens e gama de possibilidades de se utilizar um sistema de
controle supervisionado.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERLANDA, J. Informática Industrial I: Introdução aos Sistemas
Automatizados e ao Controlador Programável.
Elipse Sofware. AL200032(BR). Disponível em:
<http://www.elipse.com.br/secure/download_driver.aspx?driverId=12&idioma=1>.
Acesso em 30 jun. 2011.
Elipse Software. MANUAL DO ELIPSE SCADA. Disponível em:
<http://www.elipse.com.br/get/Elipse%20SCADA%5Cv2.29%5CBuild121%5Cscada
manual_br.pdf>. Acesso em 30 jul. 2011.
Faculdade Assis Gurgacz. MANUAL PARA ELABORAÇÃO E
APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS. Disponível em
<http://www.fag.edu.br/academicon/arquivos/manual_trabalhos_academicos.pdf>
acesso em: 23 ago.2010.
ANEXO I
Figura 16 - Programa Principal - Lógicas 3 à 5
Figura 17 - Programa Principal - Lógicas 6 à 8
Figura 18 - Programa de Partida - Inicia Tabelas de Entrada e Saída