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Fundação Calouste Gulbenkian Programa Novos Talentos em Matemática 2006/2007 Estabilidade e Inércia de Matrizes Telmo Peixe Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Encontro Nacional Lisboa, 7-8 de Setembro de 2007 Telmo Peixe Estabilidade e Inércia de Matrizes

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Fundação Calouste GulbenkianPrograma Novos Talentos em Matemática 2006/2007

Estabilidade e Inércia de Matrizes

Telmo Peixe

Departamento de Matemática daFaculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Encontro NacionalLisboa, 7-8 de Setembro de 2007

Telmo Peixe Estabilidade e Inércia de Matrizes

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Linhas Gerais da Apresentação

IntroduçãoDefinições e PropriedadesAlgumas Notas HistóricasUm Problema em InvestigaçãoAlguns Resultados

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IntroduçãoDefinições e PropriedadesAlgumas Notas HistóricasUm Problema em InvestigaçãoAlguns Resultados

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IntroduçãoDefinições e PropriedadesAlgumas Notas HistóricasUm Problema em InvestigaçãoAlguns Resultados

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Introdução

Consideremos um sistema de equações diferenciais linearesde primeira ordem com coeficientes constantes,

.x(t) = Ax(t)

ondeA ∈ Fn×n;

x(t) =

x1(t)...

xn(t)

;

x1(t), ..., xn(t) tomam valores em F;.x(t) representa a derivada de x(t) em ordem a t.

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Introdução

Consideremos um sistema de equações diferenciais linearesde primeira ordem com coeficientes constantes,

.x(t) = Ax(t)

ondeA ∈ Fn×n;

x(t) =

x1(t)...

xn(t)

;

x1(t), ..., xn(t) tomam valores em F;.x(t) representa a derivada de x(t) em ordem a t.

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Introdução

Consideremos um sistema de equações diferenciais linearesde primeira ordem com coeficientes constantes,

.x(t) = Ax(t)

ondeA ∈ Fn×n;

x(t) =

x1(t)...

xn(t)

;

x1(t), ..., xn(t) tomam valores em F;.x(t) representa a derivada de x(t) em ordem a t.

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Introdução

Consideremos um sistema de equações diferenciais linearesde primeira ordem com coeficientes constantes,

.x(t) = Ax(t)

ondeA ∈ Fn×n;

x(t) =

x1(t)...

xn(t)

;

x1(t), ..., xn(t) tomam valores em F;.x(t) representa a derivada de x(t) em ordem a t.

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Introdução

Consideremos um sistema de equações diferenciais linearesde primeira ordem com coeficientes constantes,

.x(t) = Ax(t)

ondeA ∈ Fn×n;

x(t) =

x1(t)...

xn(t)

;

x1(t), ..., xn(t) tomam valores em F;.x(t) representa a derivada de x(t) em ordem a t.

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Definições e Propriedades

Definição

O sistema.x(t) = Ax(t) diz-se (assintoticamente) estável se

todas as suas soluções convergem para 0 quando t convergepara +∞.

Teorema

O sistema.x(t) = Ax(t) é estável se e só se as partes reais dos

valores próprios de A são negativas.

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Definições e Propriedades

Definição

O sistema.x(t) = Ax(t) diz-se (assintoticamente) estável se

todas as suas soluções convergem para 0 quando t convergepara +∞.

Teorema

O sistema.x(t) = Ax(t) é estável se e só se as partes reais dos

valores próprios de A são negativas.

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Definições e Propriedades

Definição

Seja A ∈ Fn×n. Chama-se inércia de A ao terno

In(A) = (π(A), ν(A), δ(A))

ondeπ(A) representa o número de valores próprios de A com partereal positiva,ν(A) representa o número de valores próprios de A com partereal negativa eδ(A) representa o número de valores próprios de A com partereal nula.

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Definições e Propriedades

Definição

Seja A ∈ Fn×n. Chama-se inércia de A ao terno

In(A) = (π(A), ν(A), δ(A))

ondeπ(A) representa o número de valores próprios de A com partereal positiva,ν(A) representa o número de valores próprios de A com partereal negativa eδ(A) representa o número de valores próprios de A com partereal nula.

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Definições e Propriedades

Definição

Seja A ∈ Fn×n. Chama-se inércia de A ao terno

In(A) = (π(A), ν(A), δ(A))

ondeπ(A) representa o número de valores próprios de A com partereal positiva,ν(A) representa o número de valores próprios de A com partereal negativa eδ(A) representa o número de valores próprios de A com partereal nula.

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Definições e Propriedades

Definição

Seja A ∈ Fn×n. Chama-se inércia de A ao terno

In(A) = (π(A), ν(A), δ(A))

ondeπ(A) representa o número de valores próprios de A com partereal positiva,ν(A) representa o número de valores próprios de A com partereal negativa eδ(A) representa o número de valores próprios de A com partereal nula.

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Nota Histórica

Charles Hermite (1822, Lorraine (Fr.) - 1901, Paris (Fr.))

Teoria dos Números, Teoria das Formas Quadráticas eFunções Elípticas;Em 1858 mostra que uma equação algébrica do quintograu pode ser resolvida usando funções elípticas;Em 1873 publica a primeira demonstração de que e étranscendente sobre Q.

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Nota Histórica

Charles Hermite (1822, Lorraine (Fr.) - 1901, Paris (Fr.))

Teoria dos Números, Teoria das Formas Quadráticas eFunções Elípticas;Em 1858 mostra que uma equação algébrica do quintograu pode ser resolvida usando funções elípticas;Em 1873 publica a primeira demonstração de que e étranscendente sobre Q.

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Nota Histórica

Charles Hermite (1822, Lorraine (Fr.) - 1901, Paris (Fr.))

Teoria dos Números, Teoria das Formas Quadráticas eFunções Elípticas;Em 1858 mostra que uma equação algébrica do quintograu pode ser resolvida usando funções elípticas;Em 1873 publica a primeira demonstração de que e étranscendente sobre Q.

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Nota Histórica

Charles Hermite (1822, Lorraine (Fr.) - 1901, Paris (Fr.))

Teoria dos Números, Teoria das Formas Quadráticas eFunções Elípticas;Em 1858 mostra que uma equação algébrica do quintograu pode ser resolvida usando funções elípticas;Em 1873 publica a primeira demonstração de que e étranscendente sobre Q.

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Definições e Propriedades

Definição

Uma matriz H ∈ Fn×n diz-se hermítica se H∗ = H, sendo H∗ amatriz transposta da conjugada de H.

Definição

Uma matriz S ∈ Fn×n diz-se semi-definida positiva(respectivamente, definida positiva) se para qualqueru ∈ Fn×1 \ {0}, u∗Su é um real não negativo (respectivamente,positivo).

Proposição

Se S ∈ Fn×n for semi-definida positiva, então S é hermítica.

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Definições e Propriedades

Definição

Uma matriz H ∈ Fn×n diz-se hermítica se H∗ = H, sendo H∗ amatriz transposta da conjugada de H.

Definição

Uma matriz S ∈ Fn×n diz-se semi-definida positiva(respectivamente, definida positiva) se para qualqueru ∈ Fn×1 \ {0}, u∗Su é um real não negativo (respectivamente,positivo).

Proposição

Se S ∈ Fn×n for semi-definida positiva, então S é hermítica.

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Definições e Propriedades

Definição

Uma matriz H ∈ Fn×n diz-se hermítica se H∗ = H, sendo H∗ amatriz transposta da conjugada de H.

Definição

Uma matriz S ∈ Fn×n diz-se semi-definida positiva(respectivamente, definida positiva) se para qualqueru ∈ Fn×1 \ {0}, u∗Su é um real não negativo (respectivamente,positivo).

Proposição

Se S ∈ Fn×n for semi-definida positiva, então S é hermítica.

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Definições e Propriedades

Definição

Uma matriz A ∈ Fn×n diz-se estável se o sistema.x(t) = Ax(t)

é (assintoticamente) estável, ou seja, In(A) = (0, n, 0).

Definição

Uma matriz A ∈ Fn×n diz-se estável positiva se todos os seusvalores próprios têm parte real positiva, isto é, In(A) = (n, 0, 0).

Observação

É relativamente fácil observar que A é estável positiva se e sóse −A é estável. Assim, nos enunciados e demonstraçõesusa-se a definição de estável positiva para simplificação daescrita.

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Definições e Propriedades

Definição

Uma matriz A ∈ Fn×n diz-se estável se o sistema.x(t) = Ax(t)

é (assintoticamente) estável, ou seja, In(A) = (0, n, 0).

Definição

Uma matriz A ∈ Fn×n diz-se estável positiva se todos os seusvalores próprios têm parte real positiva, isto é, In(A) = (n, 0, 0).

Observação

É relativamente fácil observar que A é estável positiva se e sóse −A é estável. Assim, nos enunciados e demonstraçõesusa-se a definição de estável positiva para simplificação daescrita.

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Definições e Propriedades

Definição

Uma matriz A ∈ Fn×n diz-se estável se o sistema.x(t) = Ax(t)

é (assintoticamente) estável, ou seja, In(A) = (0, n, 0).

Definição

Uma matriz A ∈ Fn×n diz-se estável positiva se todos os seusvalores próprios têm parte real positiva, isto é, In(A) = (n, 0, 0).

Observação

É relativamente fácil observar que A é estável positiva se e sóse −A é estável. Assim, nos enunciados e demonstraçõesusa-se a definição de estável positiva para simplificação daescrita.

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Nota Histórica

Aleksandr Mikhailovich Lyapunov (1857, Yaroslavl (Rús.)-1918, Odessa (Rús.))

Hidrostática e Teoria da Probabilidade;Em 1900 e 1901 prova o Teorema do Limite Centralusando funções características;Contribuições para o estudo da estabilidade das equaçõesdiferenciais.

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Nota Histórica

Aleksandr Mikhailovich Lyapunov (1857, Yaroslavl (Rús.)-1918, Odessa (Rús.))

Hidrostática e Teoria da Probabilidade;Em 1900 e 1901 prova o Teorema do Limite Centralusando funções características;Contribuições para o estudo da estabilidade das equaçõesdiferenciais.

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Nota Histórica

Aleksandr Mikhailovich Lyapunov (1857, Yaroslavl (Rús.)-1918, Odessa (Rús.))

Hidrostática e Teoria da Probabilidade;Em 1900 e 1901 prova o Teorema do Limite Centralusando funções características;Contribuições para o estudo da estabilidade das equaçõesdiferenciais.

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Nota Histórica

Aleksandr Mikhailovich Lyapunov (1857, Yaroslavl (Rús.)-1918, Odessa (Rús.))

Hidrostática e Teoria da Probabilidade;Em 1900 e 1901 prova o Teorema do Limite Centralusando funções características;Contribuições para o estudo da estabilidade das equaçõesdiferenciais.

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Teorema de Lyapunov (1892)

Uma matriz A ∈ Fn×n é estável positiva se e só se existe umamatriz definida positiva H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definidapositiva.

Demonstração:(⇐) Suponhamos que existe uma matriz definida positivaH ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ é definida positiva.Seja λ ∈ F valor próprio de A.Seja u ∈ Fn×1 vector próprio de A∗ associado ao valor próprioλ (conjugado de λ). Assim, temos que A∗u = λu, donde(A∗u)∗ = (λu)∗, ou seja, u∗A = λu∗.Então 0 < u∗(AH + HA∗)u = u∗AHu + u∗HA∗u =λu∗Hu + λu∗Hu = 2Re(λ)u∗Hu e como H é uma matrizdefinida positiva temos que u∗Hu > 0. Logo Re(λ) > 0. �

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Definições e Propriedades

Definição

Duas matrizes A, B ∈ Fn×n dizem-se semelhantes se existiruma matriz invertível U ∈ Fn×n tal que B = UAU−1.

Definição

Duas matrizes A, B ∈ Fn×n dizem-se congruentes se existiruma matriz invertível X ∈ Fn×n tal que B = XAX ∗.

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Definições e Propriedades

Definição

Duas matrizes A, B ∈ Fn×n dizem-se semelhantes se existiruma matriz invertível U ∈ Fn×n tal que B = UAU−1.

Definição

Duas matrizes A, B ∈ Fn×n dizem-se congruentes se existiruma matriz invertível X ∈ Fn×n tal que B = XAX ∗.

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Definições e Propriedades

Teorema da Inércia de Sylvester

Seja A ∈ Fn×n uma matriz hermítica. Então A é congruentecom a matriz diagonal Iπ(A)

Iν(A)

0δ(A)

TeoremaDuas matrizes hermíticas A, B ∈ Fn×n são congruentes se e sóse In(A) = In(B).

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Definições e Propriedades

Teorema da Inércia de Sylvester

Seja A ∈ Fn×n uma matriz hermítica. Então A é congruentecom a matriz diagonal Iπ(A)

Iν(A)

0δ(A)

TeoremaDuas matrizes hermíticas A, B ∈ Fn×n são congruentes se e sóse In(A) = In(B).

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Nota Histórica

James Joseph Sylvester (1814, Londres (Ingl.) - 1897,Londres, (Ingl.))

Desenvolveu ideias em Teoria das Matrizes nos corredoresdos tribunais de Londres discutindo-as com A. Cayley;Em 1841 tinha já publicado 15 artigos sobre dinâmica defluidos e equações algébricas;Em 1878 funda o American Journal of Mathematics, oprimeiro jornal de matemática nos EUA.

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Nota Histórica

James Joseph Sylvester (1814, Londres (Ingl.) - 1897,Londres, (Ingl.))

Desenvolveu ideias em Teoria das Matrizes nos corredoresdos tribunais de Londres discutindo-as com A. Cayley;Em 1841 tinha já publicado 15 artigos sobre dinâmica defluidos e equações algébricas;Em 1878 funda o American Journal of Mathematics, oprimeiro jornal de matemática nos EUA.

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Nota Histórica

James Joseph Sylvester (1814, Londres (Ingl.) - 1897,Londres, (Ingl.))

Desenvolveu ideias em Teoria das Matrizes nos corredoresdos tribunais de Londres discutindo-as com A. Cayley;Em 1841 tinha já publicado 15 artigos sobre dinâmica defluidos e equações algébricas;Em 1878 funda o American Journal of Mathematics, oprimeiro jornal de matemática nos EUA.

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Nota Histórica

James Joseph Sylvester (1814, Londres (Ingl.) - 1897,Londres, (Ingl.))

Desenvolveu ideias em Teoria das Matrizes nos corredoresdos tribunais de Londres discutindo-as com A. Cayley;Em 1841 tinha já publicado 15 artigos sobre dinâmica defluidos e equações algébricas;Em 1878 funda o American Journal of Mathematics, oprimeiro jornal de matemática nos EUA.

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Nota Histórica

Alexander Markowich Ostrowski (1893, Kiev (Ucr.) - 1986,Lugano, (Suíça))

Em 1973 publica a obra Soluções de Equações emEspaços Euclidianos e de Banach;Publica cerca de 275 trabalhos em diversos tópicos comoálgebra linear, equações algébricas, álgebra, teoria dosnúmeros, geometria, topologia, equações diferenciais,análise complexa e análise numérica.

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Nota Histórica

Alexander Markowich Ostrowski (1893, Kiev (Ucr.) - 1986,Lugano, (Suíça))

Em 1973 publica a obra Soluções de Equações emEspaços Euclidianos e de Banach;Publica cerca de 275 trabalhos em diversos tópicos comoálgebra linear, equações algébricas, álgebra, teoria dosnúmeros, geometria, topologia, equações diferenciais,análise complexa e análise numérica.

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Nota Histórica

Alexander Markowich Ostrowski (1893, Kiev (Ucr.) - 1986,Lugano, (Suíça))

Em 1973 publica a obra Soluções de Equações emEspaços Euclidianos e de Banach;Publica cerca de 275 trabalhos em diversos tópicos comoálgebra linear, equações algébricas, álgebra, teoria dosnúmeros, geometria, topologia, equações diferenciais,análise complexa e análise numérica.

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Nota Histórica

Alexander Markowich Ostrowski (1893, Kiev (Ucr.) - 1986,Lugano, (Suíça))

Em 1973 publica a obra Soluções de Equações emEspaços Euclidianos e de Banach;Publica cerca de 275 trabalhos em diversos tópicos comoálgebra linear, equações algébricas, álgebra, teoria dosnúmeros, geometria, topologia, equações diferenciais,análise complexa e análise numérica.

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Nota Histórica

Hans Schneider (1927 Viena (Áustria) - )

Central no desenvolvimento e consolidação da comunidadecientífica em Álgebra Linear e Teoria de Matrizes;Fundou a Revista Linear Algebra and its Applications e aInternational Linear Algebra Society ;Apesar de “oficialmente” retirado desde 1993 é J. J. SylvesterEmeritus Professor of Mathematics em Madison-Wisconsin.

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Nota Histórica

Hans Schneider (1927 Viena (Áustria) - )

Central no desenvolvimento e consolidação da comunidadecientífica em Álgebra Linear e Teoria de Matrizes;Fundou a Revista Linear Algebra and its Applications e aInternational Linear Algebra Society ;Apesar de “oficialmente” retirado desde 1993 é J. J. SylvesterEmeritus Professor of Mathematics em Madison-Wisconsin.

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Nota Histórica

Hans Schneider (1927 Viena (Áustria) - )

Central no desenvolvimento e consolidação da comunidadecientífica em Álgebra Linear e Teoria de Matrizes;Fundou a Revista Linear Algebra and its Applications e aInternational Linear Algebra Society ;Apesar de “oficialmente” retirado desde 1993 é J. J. SylvesterEmeritus Professor of Mathematics em Madison-Wisconsin.

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Nota Histórica

Hans Schneider (1927 Viena (Áustria) - )

Central no desenvolvimento e consolidação da comunidadecientífica em Álgebra Linear e Teoria de Matrizes;Fundou a Revista Linear Algebra and its Applications e aInternational Linear Algebra Society ;Apesar de “oficialmente” retirado desde 1993 é J. J. SylvesterEmeritus Professor of Mathematics em Madison-Wisconsin.

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Nota Histórica

Olga Taussky-Todd (1906, Olomuc (Rep. Checa) - 1995,Califórnia (USA))

A área de estudo em que foi mais influente foi em Teoriade Matrizes;Fez a sua primeira investigação em Teoria dos Números,área em que teve contribuições importantes;Escreveu também artigos sobre Teoria de Grupos eAnálise Numérica.

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Nota Histórica

Olga Taussky-Todd (1906, Olomuc (Rep. Checa) - 1995,Califórnia (USA))

A área de estudo em que foi mais influente foi em Teoriade Matrizes;Fez a sua primeira investigação em Teoria dos Números,área em que teve contribuições importantes;Escreveu também artigos sobre Teoria de Grupos eAnálise Numérica.

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Nota Histórica

Olga Taussky-Todd (1906, Olomuc (Rep. Checa) - 1995,Califórnia (USA))

A área de estudo em que foi mais influente foi em Teoriade Matrizes;Fez a sua primeira investigação em Teoria dos Números,área em que teve contribuições importantes;Escreveu também artigos sobre Teoria de Grupos eAnálise Numérica.

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Nota Histórica

Olga Taussky-Todd (1906, Olomuc (Rep. Checa) - 1995,Califórnia (USA))

A área de estudo em que foi mais influente foi em Teoriade Matrizes;Fez a sua primeira investigação em Teoria dos Números,área em que teve contribuições importantes;Escreveu também artigos sobre Teoria de Grupos eAnálise Numérica.

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Definições e Propriedades

Teorema Geral da InérciaOstrowski e Schneider (1962) e Taussky (1961)

Seja A ∈ Fn×n. Existe uma matriz hermítica H ∈ Fn×n tal queAH + HA∗ é definida positiva se e só se δ(A) = 0. Além disso,se existir uma matriz hermítica H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ édefinida positiva, então In(A) = In(H).

Este teorema motivou a procura de novos resultados sobreestabilidade e inércia de matrizes.

Telmo Peixe Estabilidade e Inércia de Matrizes

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Definições e Propriedades

Teorema Geral da InérciaOstrowski e Schneider (1962) e Taussky (1961)

Seja A ∈ Fn×n. Existe uma matriz hermítica H ∈ Fn×n tal queAH + HA∗ é definida positiva se e só se δ(A) = 0. Além disso,se existir uma matriz hermítica H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ édefinida positiva, então In(A) = In(H).

Este teorema motivou a procura de novos resultados sobreestabilidade e inércia de matrizes.

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Definições e Propriedades

Teorema Geral da InérciaOstrowski e Schneider (1962) e Taussky (1961)

Seja A ∈ Fn×n. Existe uma matriz hermítica H ∈ Fn×n tal queAH + HA∗ é definida positiva se e só se δ(A) = 0. Além disso,se existir uma matriz hermítica H ∈ Fn×n tal que AH + HA∗ édefinida positiva, então In(A) = In(H).

Este teorema motivou a procura de novos resultados sobreestabilidade e inércia de matrizes.

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Definições e Propriedades

Observação

Seja S ∈ Fn×n uma matriz invertível. Facilmente se verifica que

AH + HA∗ = K

m

(SAS−1)(SHS∗) + (SHS∗)(SAS−1)∗ = SKS∗

Telmo Peixe Estabilidade e Inércia de Matrizes

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Definições e Propriedades

Observação

Seja S ∈ Fn×n uma matriz invertível. Facilmente se verifica que

AH + HA∗ = K

m

(SAS−1)(SHS∗) + (SHS∗)(SAS−1)∗ = SKS∗

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Definições e Propriedades

Observação

Seja S ∈ Fn×n uma matriz invertível. Facilmente se verifica que

AH + HA∗ = K

m

(SAS−1)(SHS∗) + (SHS∗)(SAS−1)∗ = SKS∗

Telmo Peixe Estabilidade e Inércia de Matrizes

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Definições e Propriedades

Utilizando a observação anterior, deduz-se facilmente esteoutro enunciado do Teorema Geral da Inércia

TeoremaSejam Ao, Ho ∈ Fn×n e Ho hermítica. São equivalentes:(a) Existem matrizes A semelhante a Ao, H congruente com

Ho e K congruente com In, tais que AH + HA∗ = K ;(b) δ(A) = 0 e In(A) = In(H).

Esta outra forma de enunciar o Teorema Geral da Inérciaconduz ao seguinte problema:

Telmo Peixe Estabilidade e Inércia de Matrizes

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Definições e Propriedades

Utilizando a observação anterior, deduz-se facilmente esteoutro enunciado do Teorema Geral da Inércia

TeoremaSejam Ao, Ho ∈ Fn×n e Ho hermítica. São equivalentes:(a) Existem matrizes A semelhante a Ao, H congruente com

Ho e K congruente com In, tais que AH + HA∗ = K ;(b) δ(A) = 0 e In(A) = In(H).

Esta outra forma de enunciar o Teorema Geral da Inérciaconduz ao seguinte problema:

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Definições e Propriedades

Utilizando a observação anterior, deduz-se facilmente esteoutro enunciado do Teorema Geral da Inércia

TeoremaSejam Ao, Ho ∈ Fn×n e Ho hermítica. São equivalentes:(a) Existem matrizes A semelhante a Ao, H congruente com

Ho e K congruente com In, tais que AH + HA∗ = K ;(b) δ(A) = 0 e In(A) = In(H).

Esta outra forma de enunciar o Teorema Geral da Inérciaconduz ao seguinte problema:

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Um Problema para Investigar

ProblemaQuais são as relações entre a classe de semelhança de A e asclasses de congruência de H e de K quando se verifica aequação de Lyapunov AH + HA∗ = K .

Observação

O Teorema Geral da Inércia resolve um caso particular desteproblema.

Não se tendo ainda conseguido responder totalmente a esteproblema, alguns investigadores têm publicado resultadosrelacionados. Vamos ver alguns desses resultados, no entanto,será necessário apresentar mais algumas definições epropriedades.

Telmo Peixe Estabilidade e Inércia de Matrizes

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Um Problema para Investigar

ProblemaQuais são as relações entre a classe de semelhança de A e asclasses de congruência de H e de K quando se verifica aequação de Lyapunov AH + HA∗ = K .

Observação

O Teorema Geral da Inércia resolve um caso particular desteproblema.

Não se tendo ainda conseguido responder totalmente a esteproblema, alguns investigadores têm publicado resultadosrelacionados. Vamos ver alguns desses resultados, no entanto,será necessário apresentar mais algumas definições epropriedades.

Telmo Peixe Estabilidade e Inércia de Matrizes

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Um Problema para Investigar

ProblemaQuais são as relações entre a classe de semelhança de A e asclasses de congruência de H e de K quando se verifica aequação de Lyapunov AH + HA∗ = K .

Observação

O Teorema Geral da Inércia resolve um caso particular desteproblema.

Não se tendo ainda conseguido responder totalmente a esteproblema, alguns investigadores têm publicado resultadosrelacionados. Vamos ver alguns desses resultados, no entanto,será necessário apresentar mais algumas definições epropriedades.

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Um Problema para Investigar

ProblemaQuais são as relações entre a classe de semelhança de A e asclasses de congruência de H e de K quando se verifica aequação de Lyapunov AH + HA∗ = K .

Observação

O Teorema Geral da Inércia resolve um caso particular desteproblema.

Não se tendo ainda conseguido responder totalmente a esteproblema, alguns investigadores têm publicado resultadosrelacionados. Vamos ver alguns desses resultados, no entanto,será necessário apresentar mais algumas definições epropriedades.

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Definições e Propriedades

Sejam F um corpo e A ∈ Fn×n. Para qualquer polinómio

f (x) = a0 + a1x + ... + an−1xn−1 + anxn ∈ F[x ],

seja

f (A) = a0In + a1A + ... + an−1An−1 + anAn ∈ Fn×n.

Teorema de Hamilton-Cayley

Seja f (x) = det(xIn − A) o polinómio característico deA ∈ Fn×n. Então f (A) = 0.

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Definições e Propriedades

Sejam F um corpo e A ∈ Fn×n. Para qualquer polinómio

f (x) = a0 + a1x + ... + an−1xn−1 + anxn ∈ F[x ],

seja

f (A) = a0In + a1A + ... + an−1An−1 + anAn ∈ Fn×n.

Teorema de Hamilton-Cayley

Seja f (x) = det(xIn − A) o polinómio característico deA ∈ Fn×n. Então f (A) = 0.

Telmo Peixe Estabilidade e Inércia de Matrizes

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Definições e Propriedades

Sejam F um corpo e A ∈ Fn×n. Para qualquer polinómio

f (x) = a0 + a1x + ... + an−1xn−1 + anxn ∈ F[x ],

seja

f (A) = a0In + a1A + ... + an−1An−1 + anAn ∈ Fn×n.

Teorema de Hamilton-Cayley

Seja f (x) = det(xIn − A) o polinómio característico deA ∈ Fn×n. Então f (A) = 0.

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Definições e Propriedades

Sejam F um corpo e A ∈ Fn×n. Para qualquer polinómio

f (x) = a0 + a1x + ... + an−1xn−1 + anxn ∈ F[x ],

seja

f (A) = a0In + a1A + ... + an−1An−1 + anAn ∈ Fn×n.

Teorema de Hamilton-Cayley

Seja f (x) = det(xIn − A) o polinómio característico deA ∈ Fn×n. Então f (A) = 0.

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Nota Histórica

William Rowan Hamilton (1805, Dublin (Irl.) - 1865, Dublin (Irl.))

Matemático, físico e astrónomo que fez contribuiçõesimportantes no desenvolvimento da óptica, da dinâmica eda álgebra;Uma contribuição importante para a matemática foi adescoberta dos quaterniões em 1843;Entidades da física que ficaram com o seu nome: funçãoHamiltoniana e operador Hamiltoniano.

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Nota Histórica

William Rowan Hamilton (1805, Dublin (Irl.) - 1865, Dublin (Irl.))

Matemático, físico e astrónomo que fez contribuiçõesimportantes no desenvolvimento da óptica, da dinâmica eda álgebra;Uma contribuição importante para a matemática foi adescoberta dos quaterniões em 1843;Entidades da física que ficaram com o seu nome: funçãoHamiltoniana e operador Hamiltoniano.

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Nota Histórica

William Rowan Hamilton (1805, Dublin (Irl.) - 1865, Dublin (Irl.))

Matemático, físico e astrónomo que fez contribuiçõesimportantes no desenvolvimento da óptica, da dinâmica eda álgebra;Uma contribuição importante para a matemática foi adescoberta dos quaterniões em 1843;Entidades da física que ficaram com o seu nome: funçãoHamiltoniana e operador Hamiltoniano.

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Nota Histórica

William Rowan Hamilton (1805, Dublin (Irl.) - 1865, Dublin (Irl.))

Matemático, físico e astrónomo que fez contribuiçõesimportantes no desenvolvimento da óptica, da dinâmica eda álgebra;Uma contribuição importante para a matemática foi adescoberta dos quaterniões em 1843;Entidades da física que ficaram com o seu nome: funçãoHamiltoniana e operador Hamiltoniano.

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Nota Histórica

Arthur Cayley (1821, Richmond (Ingl.) - 1895, Cambr. (Ingl.))

Cruza-se com J. J. Sylvester nos corredores dos tribunais deLondres, onde discutem ideias sobre Teoria de Matrizes;Desenvolve trabalhos importantes em álgebra de matrizes,geometria não euclidiana e geometria n-dimensional;Cria as “Tabelas de Cayley” de um dado grupo de permutação eao desenvolver o conceito de grupo abstracto toma consciênciaque as matrizes e os quaterniões também formam grupos.

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Nota Histórica

Arthur Cayley (1821, Richmond (Ingl.) - 1895, Cambr. (Ingl.))

Cruza-se com J. J. Sylvester nos corredores dos tribunais deLondres, onde discutem ideias sobre Teoria de Matrizes;Desenvolve trabalhos importantes em álgebra de matrizes,geometria não euclidiana e geometria n-dimensional;Cria as “Tabelas de Cayley” de um dado grupo de permutação eao desenvolver o conceito de grupo abstracto toma consciênciaque as matrizes e os quaterniões também formam grupos.

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Nota Histórica

Arthur Cayley (1821, Richmond (Ingl.) - 1895, Cambr. (Ingl.))

Cruza-se com J. J. Sylvester nos corredores dos tribunais deLondres, onde discutem ideias sobre Teoria de Matrizes;Desenvolve trabalhos importantes em álgebra de matrizes,geometria não euclidiana e geometria n-dimensional;Cria as “Tabelas de Cayley” de um dado grupo de permutação eao desenvolver o conceito de grupo abstracto toma consciênciaque as matrizes e os quaterniões também formam grupos.

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Nota Histórica

Arthur Cayley (1821, Richmond (Ingl.) - 1895, Cambr. (Ingl.))

Cruza-se com J. J. Sylvester nos corredores dos tribunais deLondres, onde discutem ideias sobre Teoria de Matrizes;Desenvolve trabalhos importantes em álgebra de matrizes,geometria não euclidiana e geometria n-dimensional;Cria as “Tabelas de Cayley” de um dado grupo de permutação eao desenvolver o conceito de grupo abstracto toma consciênciaque as matrizes e os quaterniões também formam grupos.

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Definições e Propriedades

Sejam F um corpo e A ∈ Fn×n.

Consideremos a aplicação

φA : F[x ] −→ Fn×n,

definida por φA(f (x)) = f (A), para qualquer f (x) ∈ F[x ].

Prova-se que esta aplicação é um homomorfismo de anéis.Assim,

IA = {f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0}

é um ideal não nulo, do domínio de ideais principais F[x ].

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Definições e Propriedades

Sejam F um corpo e A ∈ Fn×n.

Consideremos a aplicação

φA : F[x ] −→ Fn×n,

definida por φA(f (x)) = f (A), para qualquer f (x) ∈ F[x ].

Prova-se que esta aplicação é um homomorfismo de anéis.Assim,

IA = {f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0}

é um ideal não nulo, do domínio de ideais principais F[x ].

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Definições e Propriedades

Sejam F um corpo e A ∈ Fn×n.

Consideremos a aplicação

φA : F[x ] −→ Fn×n,

definida por φA(f (x)) = f (A), para qualquer f (x) ∈ F[x ].

Prova-se que esta aplicação é um homomorfismo de anéis.Assim,

IA = {f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0}

é um ideal não nulo, do domínio de ideais principais F[x ].

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Definições e Propriedades

Sejam F um corpo e A ∈ Fn×n.

Consideremos a aplicação

φA : F[x ] −→ Fn×n,

definida por φA(f (x)) = f (A), para qualquer f (x) ∈ F[x ].

Prova-se que esta aplicação é um homomorfismo de anéis.Assim,

IA = {f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0}

é um ideal não nulo, do domínio de ideais principais F[x ].

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Definições e Propriedades

Definição

O único gerador mónico do ideal IA chama-se o polinómiomínimo de A.

Observação

Resulta, do teorema de Hamilton-Cayley, que o polinómiomínimo de A ∈ Fn×n divide o polinómio característico de A.

Definição

Uma matriz A ∈ Fn×n diz-se não derrogatória se o seupolinómio mínimo e característico coincidem.

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Definições e Propriedades

Definição

O único gerador mónico do ideal IA chama-se o polinómiomínimo de A.

Observação

Resulta, do teorema de Hamilton-Cayley, que o polinómiomínimo de A ∈ Fn×n divide o polinómio característico de A.

Definição

Uma matriz A ∈ Fn×n diz-se não derrogatória se o seupolinómio mínimo e característico coincidem.

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Definições e Propriedades

Definição

O único gerador mónico do ideal IA chama-se o polinómiomínimo de A.

Observação

Resulta, do teorema de Hamilton-Cayley, que o polinómiomínimo de A ∈ Fn×n divide o polinómio característico de A.

Definição

Uma matriz A ∈ Fn×n diz-se não derrogatória se o seupolinómio mínimo e característico coincidem.

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Definições e Propriedades

Proposição

Matrizes semelhantes têm o mesmo polinómio mínimo.

Demonstração:Sejam A, B ∈ Fn×n matrizes semelhantes.Então existe P ∈ Fn×n invertível tal que B = P−1AP.Para qualquer f (x) ∈ F[x ], temos que f (P−1AP) = P−1f (A)P eportanto,

{f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0} = {f (x) ∈ F[x ] : f (B) = 0}.

Logo os polinómios mínimos de A e de B coincidem. �

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Definições e Propriedades

Proposição

Matrizes semelhantes têm o mesmo polinómio mínimo.

Demonstração:Sejam A, B ∈ Fn×n matrizes semelhantes.Então existe P ∈ Fn×n invertível tal que B = P−1AP.Para qualquer f (x) ∈ F[x ], temos que f (P−1AP) = P−1f (A)P eportanto,

{f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0} = {f (x) ∈ F[x ] : f (B) = 0}.

Logo os polinómios mínimos de A e de B coincidem. �

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Definições e Propriedades

Proposição

Matrizes semelhantes têm o mesmo polinómio mínimo.

Demonstração:Sejam A, B ∈ Fn×n matrizes semelhantes.Então existe P ∈ Fn×n invertível tal que B = P−1AP.Para qualquer f (x) ∈ F[x ], temos que f (P−1AP) = P−1f (A)P eportanto,

{f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0} = {f (x) ∈ F[x ] : f (B) = 0}.

Logo os polinómios mínimos de A e de B coincidem. �

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Definições e Propriedades

Proposição

Matrizes semelhantes têm o mesmo polinómio mínimo.

Demonstração:Sejam A, B ∈ Fn×n matrizes semelhantes.Então existe P ∈ Fn×n invertível tal que B = P−1AP.Para qualquer f (x) ∈ F[x ], temos que f (P−1AP) = P−1f (A)P eportanto,

{f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0} = {f (x) ∈ F[x ] : f (B) = 0}.

Logo os polinómios mínimos de A e de B coincidem. �

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Definições e Propriedades

Proposição

Matrizes semelhantes têm o mesmo polinómio mínimo.

Demonstração:Sejam A, B ∈ Fn×n matrizes semelhantes.Então existe P ∈ Fn×n invertível tal que B = P−1AP.Para qualquer f (x) ∈ F[x ], temos que f (P−1AP) = P−1f (A)P eportanto,

{f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0} = {f (x) ∈ F[x ] : f (B) = 0}.

Logo os polinómios mínimos de A e de B coincidem. �

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Definições e Propriedades

Proposição

Matrizes semelhantes têm o mesmo polinómio mínimo.

Demonstração:Sejam A, B ∈ Fn×n matrizes semelhantes.Então existe P ∈ Fn×n invertível tal que B = P−1AP.Para qualquer f (x) ∈ F[x ], temos que f (P−1AP) = P−1f (A)P eportanto,

{f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0} = {f (x) ∈ F[x ] : f (B) = 0}.

Logo os polinómios mínimos de A e de B coincidem. �

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Definições e Propriedades

Proposição

Matrizes semelhantes têm o mesmo polinómio mínimo.

Demonstração:Sejam A, B ∈ Fn×n matrizes semelhantes.Então existe P ∈ Fn×n invertível tal que B = P−1AP.Para qualquer f (x) ∈ F[x ], temos que f (P−1AP) = P−1f (A)P eportanto,

{f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0} = {f (x) ∈ F[x ] : f (B) = 0}.

Logo os polinómios mínimos de A e de B coincidem. �

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Definições e Propriedades

Proposição

Matrizes semelhantes têm o mesmo polinómio mínimo.

Demonstração:Sejam A, B ∈ Fn×n matrizes semelhantes.Então existe P ∈ Fn×n invertível tal que B = P−1AP.Para qualquer f (x) ∈ F[x ], temos que f (P−1AP) = P−1f (A)P eportanto,

{f (x) ∈ F[x ] : f (A) = 0} = {f (x) ∈ F[x ] : f (B) = 0}.

Logo os polinómios mínimos de A e de B coincidem. �

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Alguns Resultados

Carlson, D. e Schneider, H. (1963) apresentam um resultadogeral que podemos particularizar para matrizes nãoderrogatórias.

TeoremaSeja A ∈ Cn×n não derrogatória. Então existe H ∈ Cn×n

definida positiva se e só se A é semiestável positiva (todos osseus valores próprios têm parte real não negativa) e não temvalores próprios imaginários (puros) múltiplos.

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Alguns Resultados

Carlson, D. e Schneider, H. (1963) apresentam um resultadogeral que podemos particularizar para matrizes nãoderrogatórias.

TeoremaSeja A ∈ Cn×n não derrogatória. Então existe H ∈ Cn×n

definida positiva se e só se A é semiestável positiva (todos osseus valores próprios têm parte real não negativa) e não temvalores próprios imaginários (puros) múltiplos.

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Alguns Resultados

A inércia de uma matriz é um invariante para a semelhança, noentanto, não caracteriza completamente a sua classe desemelhança. Partindo de relações entre as inércias dematrizes, DeAlba, L. M. e Johnson, C. R. (1995) apresentamalguns resultados, como por exemplo o seguinte Teorema:

TeoremaSe πh, νh, δh, πk , νk , δk , πa, νa, δa são inteiros não negativos taisque 0 < πh, νh ≤ πk + νk e

πh + νh + δh = πk + νk + δk = πa + νa + δa = n

então existem A ∈ Cn×n invertível e H, K ∈ Cn×n hermíticastais que

AH + HA∗ = K ;In(H) = (πh, νh, δh), In(K ) = (πk , νk , δk ) e In(A) = (πa, νa, δa).

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Alguns Resultados

A inércia de uma matriz é um invariante para a semelhança, noentanto, não caracteriza completamente a sua classe desemelhança. Partindo de relações entre as inércias dematrizes, DeAlba, L. M. e Johnson, C. R. (1995) apresentamalguns resultados, como por exemplo o seguinte Teorema:

TeoremaSe πh, νh, δh, πk , νk , δk , πa, νa, δa são inteiros não negativos taisque 0 < πh, νh ≤ πk + νk e

πh + νh + δh = πk + νk + δk = πa + νa + δa = n

então existem A ∈ Cn×n invertível e H, K ∈ Cn×n hermíticastais que

AH + HA∗ = K ;In(H) = (πh, νh, δh), In(K ) = (πk , νk , δk ) e In(A) = (πa, νa, δa).

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Alguns Resultados

A inércia de uma matriz é um invariante para a semelhança, noentanto, não caracteriza completamente a sua classe desemelhança. Partindo de relações entre as inércias dematrizes, DeAlba, L. M. e Johnson, C. R. (1995) apresentamalguns resultados, como por exemplo o seguinte Teorema:

TeoremaSe πh, νh, δh, πk , νk , δk , πa, νa, δa são inteiros não negativos taisque 0 < πh, νh ≤ πk + νk e

πh + νh + δh = πk + νk + δk = πa + νa + δa = n

então existem A ∈ Cn×n invertível e H, K ∈ Cn×n hermíticastais que

AH + HA∗ = K ;In(H) = (πh, νh, δh), In(K ) = (πk , νk , δk ) e In(A) = (πa, νa, δa).

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Alguns Resultados

A inércia de uma matriz é um invariante para a semelhança, noentanto, não caracteriza completamente a sua classe desemelhança. Partindo de relações entre as inércias dematrizes, DeAlba, L. M. e Johnson, C. R. (1995) apresentamalguns resultados, como por exemplo o seguinte Teorema:

TeoremaSe πh, νh, δh, πk , νk , δk , πa, νa, δa são inteiros não negativos taisque 0 < πh, νh ≤ πk + νk e

πh + νh + δh = πk + νk + δk = πa + νa + δa = n

então existem A ∈ Cn×n invertível e H, K ∈ Cn×n hermíticastais que

AH + HA∗ = K ;In(H) = (πh, νh, δh), In(K ) = (πk , νk , δk ) e In(A) = (πa, νa, δa).

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Alguns Resultados

A inércia de uma matriz é um invariante para a semelhança, noentanto, não caracteriza completamente a sua classe desemelhança. Partindo de relações entre as inércias dematrizes, DeAlba, L. M. e Johnson, C. R. (1995) apresentamalguns resultados, como por exemplo o seguinte Teorema:

TeoremaSe πh, νh, δh, πk , νk , δk , πa, νa, δa são inteiros não negativos taisque 0 < πh, νh ≤ πk + νk e

πh + νh + δh = πk + νk + δk = πa + νa + δa = n

então existem A ∈ Cn×n invertível e H, K ∈ Cn×n hermíticastais que

AH + HA∗ = K ;In(H) = (πh, νh, δh), In(K ) = (πk , νk , δk ) e In(A) = (πa, νa, δa).

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Alguns Resultados

A inércia de uma matriz é um invariante para a semelhança, noentanto, não caracteriza completamente a sua classe desemelhança. Partindo de relações entre as inércias dematrizes, DeAlba, L. M. e Johnson, C. R. (1995) apresentamalguns resultados, como por exemplo o seguinte Teorema:

TeoremaSe πh, νh, δh, πk , νk , δk , πa, νa, δa são inteiros não negativos taisque 0 < πh, νh ≤ πk + νk e

πh + νh + δh = πk + νk + δk = πa + νa + δa = n

então existem A ∈ Cn×n invertível e H, K ∈ Cn×n hermíticastais que

AH + HA∗ = K ;In(H) = (πh, νh, δh), In(K ) = (πk , νk , δk ) e In(A) = (πa, νa, δa).

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Alguns Resultados

Silva, F. C. e Simões, R. (2007) apresentam um resultado quegeneraliza um artigo de DeAlba, L. M. (1996), que é o seguinte:

TeoremaSejam A ∈ Cn×n e πh, νh, πk , νk , δk inteiros não negativos taisque πh + νh = πk + νk + δk = n. Se A é não derrogatória emin{πk , νk} > 0, então existem matrizes HermíticasH, K ∈ Cn×n tais que

AH + HA∗ = K ;In(H) = (πh, νh, 0) e In(K ) = (πk , νk , δk ).

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Alguns Resultados

Silva, F. C. e Simões, R. (2007) apresentam um resultado quegeneraliza um artigo de DeAlba, L. M. (1996), que é o seguinte:

TeoremaSejam A ∈ Cn×n e πh, νh, πk , νk , δk inteiros não negativos taisque πh + νh = πk + νk + δk = n. Se A é não derrogatória emin{πk , νk} > 0, então existem matrizes HermíticasH, K ∈ Cn×n tais que

AH + HA∗ = K ;In(H) = (πh, νh, 0) e In(K ) = (πk , νk , δk ).

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Alguns Resultados

Silva, F. C. e Simões, R. (2007) apresentam um resultado quegeneraliza um artigo de DeAlba, L. M. (1996), que é o seguinte:

TeoremaSejam A ∈ Cn×n e πh, νh, πk , νk , δk inteiros não negativos taisque πh + νh = πk + νk + δk = n. Se A é não derrogatória emin{πk , νk} > 0, então existem matrizes HermíticasH, K ∈ Cn×n tais que

AH + HA∗ = K ;In(H) = (πh, νh, 0) e In(K ) = (πk , νk , δk ).

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Alguns Resultados

Silva, F. C. e Simões, R. (2007) apresentam um resultado quegeneraliza um artigo de DeAlba, L. M. (1996), que é o seguinte:

TeoremaSejam A ∈ Cn×n e πh, νh, πk , νk , δk inteiros não negativos taisque πh + νh = πk + νk + δk = n. Se A é não derrogatória emin{πk , νk} > 0, então existem matrizes HermíticasH, K ∈ Cn×n tais que

AH + HA∗ = K ;In(H) = (πh, νh, 0) e In(K ) = (πk , νk , δk ).

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Alguns Resultados

Silva, F. C. e Simões, R. (2007) apresentam um resultado quegeneraliza um artigo de DeAlba, L. M. (1996), que é o seguinte:

TeoremaSejam A ∈ Cn×n e πh, νh, πk , νk , δk inteiros não negativos taisque πh + νh = πk + νk + δk = n. Se A é não derrogatória emin{πk , νk} > 0, então existem matrizes HermíticasH, K ∈ Cn×n tais que

AH + HA∗ = K ;In(H) = (πh, νh, 0) e In(K ) = (πk , νk , δk ).

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Bibliografia

Brualdi, R.A., A tribute to Hans Schneider, Linear Algebraand its Applications 302-303 (1999) 3-16.Carlson, D. e Schneider, H., Inertia theorems formatrices: the semidefinite case, J. Math. Anal. Appl. 6(1963) 430-446.DeAlba, L.M. e Johnson, C.R., Possible Inertiacombinations in the Stein and Lyapunov equations, LinearAlgebra Appl. 222 (1995) 227-240.DeAlba, L.M., Inertia of the Stein transformation withrespect to some nonderogatory matrices, Linear AlgebraAppl. 241/243 (1996) 191-201.

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Bibliografia

Ostrowski, A. e Schneider, H., Some theorems on theinertia of general matrices, J. Math. Anal. Appl. 4 (1962)72-84.Silva, Fernando C. e Simões, R., On the Lyapunov andStein Equations, Linear Algebra Appl. 420 (2007) 329-338.Silva, Fernando C. e Simões, R., On the Lyapunov andStein Equations, II, Linear Algebra Appl. 426 (2007)305-311.Taussky-Todd, O., A generalization of a theorem ofLyapunov, J. Soc. Indus. Appl. Math. 9 (1961) 640-643.

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