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1 ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO E BEBIDAS RUA DE ANGOLA OLIVAL BASTO - ODIVELAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ÍNDICE 1. - INTRODUÇÃO 2. - LEGISLAÇÃO E NORMAS 3. - INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO 4. - ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 5. - REDE DE BAIXA TENSÃO 6. - QUADROS ELÉTRICOS 7. - CANALIZAÇÕES ELÉTRICAS 8. - PROTEÇÕES 9. - SISTEMA DE TERRA DE PROTEÇÃO 10. - ILUMINAÇÃO INTERIOR 11. - ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA 12. - TOMADAS E ALIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS 13. - SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS (SADI) 14. - SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETEÇÃO DE GÁS (SADG) 15. - SISTEMA DE ALARME DA I. S. DEFICIENTES 16. - CONSIDERAÇÕES FINAIS

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ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO E BEBIDAS

RUA DE ANGOLA – OLIVAL BASTO - ODIVELAS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

ÍNDICE

1. - INTRODUÇÃO

2. - LEGISLAÇÃO E NORMAS

3. - INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO

4. - ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

5. - REDE DE BAIXA TENSÃO

6. - QUADROS ELÉTRICOS

7. - CANALIZAÇÕES ELÉTRICAS

8. - PROTEÇÕES

9. - SISTEMA DE TERRA DE PROTEÇÃO

10. - ILUMINAÇÃO INTERIOR

11. - ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA

12. - TOMADAS E ALIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

13. - SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS (SADI)

14. - SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETEÇÃO DE GÁS (SADG)

15. - SISTEMA DE ALARME DA I. S. DEFICIENTES

16. - CONSIDERAÇÕES FINAIS

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ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO E BEBIDAS

RUA DE ANGOLA – OLIVAL BASTO - ODIVELAS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1. – INTRODUÇÃO

O presente projeto refere-se às Instalações Elétricas do Estabelecimento de Restauração e

Bebidas a instalar na Rua de Angola, Nº 47, 2620-036 Olival Basto – Odivelas, propriedade da

Empresa Distâncias e Percentagens Unipessoal, Lda.

Trata-se de um edifício existente, havendo lugar à remodelação geral do espaço a ocupar,

incluindo as instalações elétricas.

2. - LEGISLAÇÃO E NORMAS

2.1 - REGULAMENTAÇÃO

O presente projeto estabelecerá as condições de execução das instalações e equipamentos

elétricos e na sua elaboração observou-se a seguinte legislação:

Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT), publicadas na

Portaria nº 949-A/2006 de 11 de setembro de 2006;

Normas aplicáveis e/ou mencionadas nesta Memória Descritiva;

O espaço que é objeto do presente projeto é classificado quanto ao tipo de utilização, nos

termos das RTIEBT, no grupo dos “Estabelecimentos Recebendo Público – Empreendimentos

Turísticos e Estabelecimento Similares – Restauração e Bebidas – 4ª Categoria (Lotação:

50<N≤ 200)”.

2.2 - CONFORMIDADE DAS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS

Os materiais a instalar deverão homologados e certificados, estando de acordo com a

regulamentação nacional em vigor, ou obedecer às normas Europeias CENELEC ou da IEC.

A classificação dos locais quanto aos fatores de influência externa consta da peça desenhada

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respetiva. Os índices de proteção (IP) e o índice de proteção contra impactos mecânicos (IK)

dos quadros, aparelhagens e equipamentos a instalar deverão ser adequados à classificação

dos locais em presença, em conformidade com as normas e as Regras Técnicas das

Instalações Elétricas de Baixa Tensão e com as normas NP EN 60529 e EN 50102,

respetivamente.

3. – INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO

Na elaboração do projeto teve-se em atenção o traçado das redes projetadas, assim como a

localização dos vários equipamentos, de forma a garantir a conformidade com as Normas e

Regulamentos em vigor para cada tipo de instalação.

As instalações com que será necessário dotar este espaço foram estudadas de forma a

assegurar-se boas condições de segurança, funcionalidade e conforto, sem descurar os

aspetos económicos.

Fazem parte do presente projeto as seguintes instalações:

Alimentação de energia

Quadros elétricos

Iluminação normal

Iluminação de segurança

Tomadas de usos gerais

Alimentação de equipamentos

Deteção de incêndios

Deteção de gás

Alarme I.S. Deficientes

4. - ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

4.1 - ENTRADA DE ENERGIA

A potência total instalada apresenta o valor de 66 kVA, de acordo com a folha de cálculo anexa

à presente Memória Descritiva.

Da análise da instalação existente, verifica-se que a potência atual é muito inferior ao valor

necessário para o funcionamento do Estabelecimento de Restauração e Bebidas. Deste modo,

será necessário solicitar o aumento de potência contratada.

Assim, a alimentação de energia elétrica será assegurada pela portinhola existente (P100), da

classe II de isolamento. Deverá ser instalado um novo ramal de baixa tensão. O quadro geral de

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energia (Q.GERAL) ficará instalado no local indicado em planta, junto à porta de entrada. O

respetivo sistema de contagem (caixa para telecontagem) e TI’s ficará instalado no murete

exterior junto da portinhola.

O contador e TI’s serão instalados em caixas normalizadas pela EDP, constituídas por

material isolante, da classe II de isolamento ou de isolamento equivalente.

O ramal de baixa tensão será dimensionado e instalado pela Empresa de Distribuição Local,

terminando na referida portinhola.

5. - REDE DE BAIXA TENSÃO

5.1 - DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

A partir do quadro geral – Q.GERAL será alimentado o quadro parcial Q.P(COZ) na cozinha.

Por sua vez, este quadro alimentará o quadro do 1º piso (Q.P(PISO1). Os quadros terão saídas

para alimentação dos circuitos de iluminação, tomadas e equipamentos.

Os alimentadores foram dimensionados tendo em conta as potências previstas para o respetivo

quadro, os coeficientes de simultaneidade e de segurança apropriados e as seguintes

condicionantes:

Capacidade de transporte em regime permanente

Máxima queda de tensão admissível: 2,5 %

Suporte de corrente de curta duração até à actuação das protecções

Os valores das intensidades de corrente admissíveis em regime permanente estão de acordo

com as normas e regras técnicas aplicáveis.

Os valores considerados foram corrigidos em função do tipo de instalação adoptada, do

agrupamento, número de cabos e seu afastamento. Quanto à temperatura adoptou-se o valor

de 25ºC.

5.2 – CORTE DE ENERGIA

Foi prevista a colocação de uma botoneira e dupla sinalização “aberto-fechado” para corte da

rede de energia localizada junto da entrada, para ser atuada pelos Bombeiros ou pelo

Responsável da segurança do estabelecimento comercial.

6. – QUADROS ELÉTRICOS

Os quadros deverão obedecer aos esquemas elétricos respetivos.

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A localização e instalação dos quadros foi prevista de modo que um acidente que se produza

no seu interior não possa, em caso algum, causar obstáculo à evacuação das pessoas ou à

organização de socorros. Assim, os quadros elétricos serão instalados em nichos ou espaços

técnicos previstos para esse efeito.

Os quadros elétricos são para serem manuseados por pessoas qualificadas. Assim, como se

trata de um estabelecimento recebendo público, os quadros e os dispositivos de

seccionamento, comando e proteção dos circuitos estão inacessíveis ao público, só podendo

ser manobrados por pessoas qualificadas (BA5) ou por pessoas instruídas (BA4), devidamente

autorizadas. Os quadros elétricos a instalar serão da classe II, terão em conta as indicações

específicas das RTIEBT.

Os quadros serão de um modo geral do tipo armário, para montagem embebida ou semi-

embebida. Terão invólucros assegurando um índice de proteção apropriado aos respetivos

locais de instalação e serão dotados dos órgãos de corte e proteção dos circuitos de saída.

Os quadros possuirão de portas e painéis com dobradiças e fechaduras. Os painéis

apresentarão as furações correspondentes aos comandos dos disjuntores e mostradores de

instrumentos.

Todos os quadros elétricos deverão possuir um ligador de massa devidamente identificado,

onde serão ligados os condutores de proteção da instalação.

Os quadros terão interruptor geral de corte omnipolar e comportarão disjuntores magneto-

térmicos para proteção dos circuitos de utilização, com poder de corte adequado às correntes

de curto-circuito suscetíveis de ocorrer nos pontos em que se encontram inseridos.

Os alimentadores de baixa tensão serão estabelecidos com canalizações elétricas embebidas

no pavimento ou em caminho de cabos.

De acordo com a folha de cálculo anexa a esta Memória Descritiva, verifica-se que a queda de

tensão nos alimentadores é de 0,49% no troço da canalização entre os ligadores de saída da

portinhola e a origem da instalação de utilização, pelo que estão cumpridos os requisitos

estabelecidos na secção 803.2.4.4.2 das RTIEBT.

O quadro geral (Q.GERAL) deverá cumprir os ensaios estabelecidos na norma EN60439-3.

7. – CANALIZAÇÕES ELÉTRICAS

As canalizações elétricas foram projetadas tendo em consideração a classificação dos

diferentes locais, quer quanto à utilização quer quanto aos fatores de influência externa.

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Quando estabelecidas a cota superior à do teto falso, as canalizações serão ocultas no teto

falso, em braçadeiras ou em caminho de cabos. Quando a cota inferior, serão estabelecidas em

montagem embebida em paredes, tetos ou pavimento.

Serão executadas com cabos e condutores dos seguintes tipos:

Alimentador do quadro geral - RZ1-K(AS) – cabos com isolamento e bainhas em

material isento de halogéneo (LSZH – “Low Smoke Zero Halogen”)

Alimentadores dos quadros Q.P(COZ) e Q.P(PISO1) - SZ1-K(AS+) – cabos de

bainha ignífuga, com isolamento e bainha em material isento de halogéneo

(LSZH – “Low Smoke Zero Halogen”)

Circuitos de iluminação, tomadas e alimentação de equipamentos – condutores

do tipo RZ1-K(AS)

Quando em instalação embebida ou oculta em teto falso, os cabos serão protegidos por tubos

dos tipos VD e ERM de diâmetros adequados.

No dimensionamento das canalizações atendeu-se às potências pedidas pelos diferentes

utilizadores, às quedas de tensão admissíveis e às exigências regulamentares quanto ao

número, constituição e dimensionamento dos circuitos.

Os condutores e cabos a instalar terão características adequadas às exigências dos circuitos

respetivos e aos locais de instalação. Serão dos tipos indicados nas peças desenhadas.

8. – PROTEÇÕES

A proteção de pessoas contra os contactos diretos e contra os contactos indiretos será feita de

acordo com as secções 411.1, 412 e 413 da RTIEBT.

A proteção de pessoas contra contactos diretos será assegurada pela adoção de disposições

construtivas dos aparelhos e equipamentos elétricos, nomeadamente de isolamento e/ou

afastamento das suas partes ativas, colocação de anteparos, etc. e pela utilização, em toda a

instalação, de aparelhos e equipamentos cujo fabrico obedeça às prescrições impostas pelos

Regulamentos de Segurança e pelas normas em vigor aplicáveis.

A proteção contra contactos indiretos ficará assegurada, nos termos regulamentares (sistema

TT), com a instalação de aparelhos sensíveis à corrente diferencial-residual e pela ligação das

massas da instalação à terra de proteção.

A proteção das canalizações elétricas contra sobreintensidades será assegurada por

disjuntores equipados com relés térmicos e eletromagnéticos, instalados nos quadros elétricos,

com poder de corte adequado face às correntes de curto-circuito suscetíveis de ocorrer nos

pontos de instalação respetivos (mínimo de 10 KA).

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No dimensionamento das proteções foram seguidas as prescrições regulamentares aplicáveis,

designadamente:

Proteção contra sobrecargas

IB ≤ In ≤ Iz e I2 ≤ 1,45 Iz sendo:

IB = Intensidade de corrente de serviço do circuito (A)

Iz = Intensidade de corrente máxima admissível na canalização (A)

In = Intensidade de corrente estipulada do aparelho de proteção (A)

I2 = Intensidade de corrente convencional de funcionamento do aparelho de

proteção (A)

Na determinação dos valores de Iz utilizaram-se os valores das tabelas das correntes

admissíveis nos cabos (I), consoante os métodos de referência aplicáveis, bem como os fatores

de correção correspondentes ao modo de colocação (K1), à temperatura ambiente (K2) e ao

agrupamento de condutores e cabos (K3), sendo:

Iz = I x K1 x K2 x K3

Proteção contra curto-circuitos

Pc ≥ Iccm e √ t ≤ k . S / Icc sendo:

Pc = Poder de corte do aparelho de proteção

Iccm = Intensidade máxima de corrente de curto-circuito franco trifásico no ponto de

instalação do aparelho de proteção

t = Tempo de corte do aparelho de proteção em segundos (máx. 5 s)

S = Secção dos condutores em mm2

K = Constante = 115 para condutores com alma de cobre isolada a policloreto de

vinilo ou 76 para condutores com alma de alumínio isolada a policloreto de

vinilo

Como atrás referido, a proteção de pessoas contra contactos indiretos ficará assegurada, nos

termos regulamentares (sistema TT), com a instalação de aparelhos sensíveis à corrente

diferencial-residual de alta sensibilidade (tomadas) ou de média sensibilidade (outros usos) e

pela ligação das massas da instalação à terra de proteção.

A resistência de terra não deverá ser superior a 10 Ohm à data de entrada em exploração. Fica

assim amplamente satisfeita a imposição regulamentar (RTIEBT – Secção 413.1.4.2) quanto ao

valor máximo da resistência de terra das massas, designadamente:

RA x Ia = UL R = 50/0,3 166,67 Ω sendo:

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RA = Soma das resistências do elétrodo de terra e dos condutores de proteção

das massas

Ia = 0,3 A = Corrente que garante o funcionamento automático do dispositivo

de proteção

UL = 50 V = Tensão limite convencional de contacto

Os condutores de proteção serão do mesmo tipo dos condutores ativos, farão parte integrante

das canalizações respetivas e terão as secções regulamentares. Terão isolamento na cor

verde/amarelo e a sua continuidade mecânica e elétrica deverá ser assegurada ao longo de

todo o percurso, sendo instalados de acordo com o disposto na secção 543.3 das RTIEBT.

9. – SISTEMA DE TERRA DE PROTEÇÃO

9.1 – TERRA DE PROTEÇÃO

A instalação de terra de proteção será constituída por elétrodo, condutores de terra, barramento

principal de terra e condutores de proteção.

O elétrodo de terra a instalar será, de preferência, constituído por varetas com corpo de aço

revestidas a cobre (espessura mínima do revestimento: 120 µm, garantida por galvanização por

imersão a quente) com 2 metros de comprimento, dotadas de batente em aço temperado e

terminal para ligação do cabo na parte superior e ponteira em aço no topo inferior para facilitar a

introdução no terreno.

As varetas serão enterradas verticalmente no solo, a uma profundidade tal que entre a

superfície do solo e o topo superior das mesmas haja uma distância mínima de 0,8 m, em locais

tão húmidos quanto possível, de preferência em terra vegetal, fora das zonas de passagem e a

distância conveniente de depósitos de substâncias corrosivas que existam ou se possam

infiltrar no terreno.

Os ligadores serão fixados aos elétrodos por soldadura adequada, rebitagem ou aperto

mecânico de construção robusta e com dispositivo de segurança contra desaperto acidental.

Deverá dar-se especial atenção aos problemas de corrosão eletrolítica.

O número e / ou a profundidade dos elétrodos será tal que o valor da resistência de terra seja

inferior a 10 ohm para cada um dos elétrodos.

Caso o valor indicado da resistência de terra não seja atingido com uma só vara, deverão ser

instaladas as varas necessárias para atingir tal valor. O afastamento entre as varas deverá ser

superior a 2 m.

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Poder-se-á utilizar terra vegetal ou qualquer solução adequada à melhoria da resistência de

terra, mas de modo que não provoque corrosão nos elétrodos.

Nos condutores de terra deverá ser prevista a instalação de um dispositivo instalado em local

acessível e que permita a medição do valor da resistência do elétrodo de terra. Este dispositivo

apenas deverá ser desmontável por meio de ferramenta própria, deverá ser mecanicamente

seguro e garantir a continuidade elétrica das ligações à terra.

A ligação entre este dispositivo e o elétrodo será executada com condutor H07V-R de 35 mm2,

enfiado em tubo VD de 32 mm de diâmetro.

A ligação entre o ligador amovível e o quadro será feita por cabo com secção nominal de

35mm2.

9.2 - LIGAÇÕES EQUIPOTENCIAIS

Estão previstas ligações equipotenciais que consistem na ligação ao circuito de terra de todas

as massas condutores acessíveis e estranhas à instalação elétrica de que não haja garantia

que estejam isoladas da terra.

À terra de proteção ficarão ligados:

Envolvente metálica dos aparelhos;

Ferragens de apoio e proteção;

Canalização e bainhas metálicas dos cabos;

Caminhos de cabos e tetos falsos metálicos;

Canalizações de água;

Nas ligações equipotenciais deverão usar-se condutores e ligadores adequados para evitar

eventuais fenómenos de corrosão eletrolítica. Ao nível dos quadros parciais deverão ser

efetuadas ligações equipotenciais através de condutores de cobre de 16mm2, tais como nas

canalizações de água quente e fria, bem com as prateleiras metálicas dos caminhos de cabos.

Nas instalações sanitárias, as peças sanitárias metálicas e as peças com sifões metálicos, se

os houver, deverão ser ligadas por condutores de cobre de 4 mm2 ao circuito de terra mais

próximo.

10. – ILUMINAÇÃO NORMAL

O estudo luminotécnico dos diversos locais teve em conta as prescrições e recomendações

aplicáveis. Os níveis luminosos previstos estão dentro dos padrões recomendados para os tipos

de ocupação respetivos.

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Tendo em vista assegurar a maior economia de energia, a seleção das fontes

luminosas teve em consideração o seu rendimento, pelo que se optou por lâmpadas

equipadas com módulos de LED.

Os circuitos de iluminação dos locais com permanência de público serão comandados a partir

dos quadros respetivos. Para comando da iluminação das instalações sanitárias foram previstos

detetores de movimento. Os restantes circuitos terão comandos locais (interruptores e

comutadores) convenientemente localizados.

Os equipamentos a instalar estão definidos na peça desenhada respetiva (L1 a L17).

11. – ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA

Foi prevista uma instalação de iluminação de segurança para funcionar em caso de falha de

tensão na rede normal de energia.

Tratando-se de um local classificado na 4ª categoria, a iluminação de segurança prevista

contempla, no mínimo, as exigências regulamentares relativas ao tipo B.

Será obtida através de blocos autónomos com regime de funcionamento do tipo "permanente”.

Deverão ser fornecidos em conjunto com dísticos autocolantes portadores dos símbolos

adequados.

Os blocos autónomos serão equipados com baterias, carregador e inversor automático

“rede/baterias”. A capacidade das baterias deverá permitir uma autonomia não inferior a 1 hora

de funcionamento.

Será assegurado o telecomando dos blocos autónomos, nos termos prescritos pelas RTIEBT,

através de unidades de telecomando a instalar no quadro geral.

A colocação destes aparelhos está indicada nas Peças Desenhadas e a sua alimentação derivada

do circuito de iluminação do espaço onde se inserem.

Os equipamentos a instalar são dos seguintes tipos:

TIPO E1 – Bloco autónomo de iluminação de segurança para montagem embebida no

teto falso, com difusor de dupla face, IP42, IK07, Classe II, telecomandável, equipado

com lâmpada Led de 250 Lm, com regime de funcionamento do tipo "permanente"

(funcionamento à custa da rede, em situação normal, e à custa das baterias em caso de

falha da rede), com 1 hora de autonomia mínima.

Tipo: Legrand URA 34 – 6 611 60 + 6 612 92 + 6 612 94, ou equivalente.

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TIPO E2 – Bloco autónomo de iluminação de segurança para montagem mural saliente,

IP65, IK07, Classe II, telecomandável, equipado com lâmpada Led de 200 Lm, com

regime de funcionamento do tipo "permanente", com 1 hora de autonomia mínima.

Tipo: Legrand Ura 21 – 6614 33, ou equivalente.

TIPO E3 – Bloco autónomo de iluminação de segurança para montagem mural saliente,

IP65, IK07, Classe II, telecomandável, equipado com lâmpada Led de 200 Lm, com

regime de funcionamento do tipo "não permanente", com 1 hora de autonomia mínima.

Tipo: Legrand Ura 21 – 6614 33, ou equivalente.

KITS DE EMERGÊNCIA – Para instalação em aparelhos de iluminação normal,

assistindo a lâmpada de LED, com características gerais e regime de funcionamento do

tipo “permanente”, idêntico ao descrito para os blocos autónomos. Os Kits são para

incorporar nas luminárias do tipo L14.

Tipo: EEE, ou equivalente.

TELECOMANDO – Para colocação em repouso dos blocos autónomos e dos kits após

se ter desligado a iluminação normal. Deverá ainda permitir o teste de continuidade da

linha de telecomando e de acendimento dos blocos sem necessidade de corte de

energia. O telecomando instalado no quadro Q.GERAL deverá assegurar o comando

geral de colocação em repouso de toda a instalação.

Tipo: Legrand 0 039 00, ou equivalente.

12. – TOMADAS E ALIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

A instalação projetada compreende as canalizações elétricas e as tomadas de corrente a

instalar nos locais indicados nas peças desenhadas.

Além dos circuitos de tomadas, serão executados os circuitos de alimentação dos diversos

equipamentos previstos, nomeadamente centrais dos sistemas de alarme de incêndio e de gás,

etc.

Estão previstas tomadas de corrente para usos gerais, de modo a permitir a ligação de

pequenos aparelhos portáteis, de informática, de iluminação localizada e outros.

Todo os circuitos serão devidamente subdivididos e dimensionados.

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As tomadas serão, na generalidade, monofásicas com borne de terra. Terão classe de

protecção adequada ao ambiente e utilização, sendo do tipo “schuko” 250V/16A. As tomadas

dos locais acessíveis ao público terão dispositivos de tapamento de bornes (alvéolos

protegidos) e serão ligadas a circuitos distintos.

Serão estabelecidas as alimentações necessárias para os equipamentos eléctricos a instalar

nos diferentes locais, incluindo os equipamentos de AVAC. A alimentação destes equipamentos

encontra-se indicada na planta respectiva.

Estes circuitos terminam em tomadas (monofásicas ou trifásicas) , caixas terminais ou ligação

direta aos equipamentos.

13. – SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS (SADI)

O SADI – Sistema Automático de Deteção de Incêndios abrangerá a totalidade do edifício e terá

os seguintes objetivos principais:

A vigilância automática e contínua de todos os locais com risco de deflagração de um

foco de incêndio

A deteção de um foco de incêndio em fase precoce, de forma a minimizar os prejuízos e

a aumentar as probabilidades de êxito no combate com meios tão primários quanto

possível

O alerta aos ocupantes do edifício em tempo útil, de forma a possibilitar a evacuação da

zona sinistrada com condições de segurança, isto é antes que a densidade de fumos

e/ou a elevação de temperatura inviabilizem ou tornem perigosos os acessos ao exterior

A execução automática das funções de segurança associadas à deteção de um foco de

incêndio, designadamente o fecho de portas corta-fogo, a paragem de sistemas de

ventilação e ar condicionado, o fecho de válvulas de gás, o corte de enegia elétrica aos

equipamentos de cozinha, o comando do sistema de desenfumagem, etc.

A transmissão do alarme aos bombeiros ou a uma central de segurança privada em

tempo oportuno

Os sensores a instalar serão do tipo ótico de fumos, por se tratar de sensores de alta sensibilidade

que analisam o fenómeno associado à combustão que se manifestará em primeiro lugar,

designadamente a libertação de gases e fumos de combustão. Foi considerada uma área de

cobertura máxima de 80 m2 por sensor.

Nos locais onde possa ocorrer a presença de fumos em situação normal, optou-se pela instalação de

sensores térmicos, de forma a obviar a ocorrência de falsos alarmes. Foi considerada uma área de

cobertura máxima de 40 m2 por sensor.

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Os alarmes gerais de “fogo” e “avaria” serão transmitidos aos bombeiros ou a uma central de

segurança privada, através de emissor de alarme por linha telefónica.

Para uma mais fácil e rápida identificação dos sensores instalados sobre o teto falso da sala de

refeições (no teto real – piso 1), foi prevista a instalação de indicadores de ação equipados com

sinalizadores do tipo led, com visibilidade a partir do piso 0.

O sistema previsto é de tipo “endereçável / analógico”, dotado de uma unidade de controlo,

sinalização e alarme equipada para um circuito de deteção. Será constituído por:

Sensores óticos de fumos pontuais

Sensores térmicos pontuais

Botoneiras de alarme manual

Sirenes de alarme

Indicadores de ação

CDI – Central de deteção, controlo e alarme equipada com fonte de alimentação e

emissor de alarme à distância

O sistema a fornecer e instalar deverá permitir:

O reconhecimento imediato e localizado do dispositivo em alarme e o seu tipo

A distribuição dos sensores e botoneiras por zonas, de acordo com os métodos

convencionais, facilitando a interpretação das informações

A informação permanente sobre o estado dos sensores (limpeza, envelhecimento,

alarme, etc.) através de uma leitura contínua dos seus valores analógicos

Um sistema de comunicação rigoroso e fiável entre a central e os sensores, imune a

interferências exteriores

A localização exata de uma interrupção de circuito, mantendo-se a linha de deteção

(“loop”) em pleno funcionamento

O isolamento automático de setores em avaria, mantendo-se o resto do sistema em

pleno funcionamento

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

Atingido o nível de alarme num sensor ou atuada uma botoneira de alarme manual, deverá ser

desencadeado o processo de alarme local e à distância conforme adiante descrito.

Os alarmes de fogo terão sempre prioridade, pelo que, caso ocorram simultaneamente alarmes

de fogo e avaria, estes serão automaticamente cancelados, sendo indicados sequencialmente

apenas os primeiros.

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Os comandos de "aceitação de alarme" não deverão cancelar o funcionamento dos alarmes

luminosos da central, mantendo-se as sinalizações de fogo enquanto o sistema não for reposto

em situação normal e as de avaria enquanto as causas respetivas persistirem.

Também a situação de "aceitação de alarme", deverá ser automaticamente anulada pela

ativação de qualquer alarme proveniente de outro sensor ou botoneira.

A CDI deverá permitir a programação das funções auxiliares mais adequadas, designadamente:

Temporização de alarmes de acordo com a sua origem

Programação das funções auxiliares de acordo com a sua origem (geral, “loop”,

grupo de sensores / botoneiras e/ou sensor / botoneira individual)

Programação das funções auxiliares de acordo com o seu objetivo (sinais

instantâneos ou temporizados, intermitentes ou contínuos). A programação deverá

ser passível de futuras alterações, sem que o sistema tenha de ser posto fora de

serviço.

ORGANIZAÇÃO DO ALARME

Deverá existir uma situação diferenciada do processo de alarme durante os períodos noturno

(instalações desocupadas) e diurno (instalações ocupadas). Assim:

Situação “Dia”

Em caso de alarme proveniente da deteção automática, a sinalização ótico-acústica deverá

ocorrer de imediato na CDI e deverá ser iniciada uma temporização que permita ao operador

proceder à aceitação do alarme (temporização de “presença”).

Caso o alarme não seja aceite, a central admite que não existe ninguém no local que possa

tomar conta da ocorrência, devendo por isso transmitir de imediato e automaticamente o alarme

à distância (bombeiros ou central de segurança privada) e atuar os dispositivos de alerta e

comando.

Caso contrário, inicia-se uma segunda temporização (temporização de “reconhecimento”), que

tem por objetivo permitir às pessoas encarregadas da segurança das instalações identificarem

as causas do alarme e eventualmente atuarem com os meios de primeira intervenção.

Caso esta temporização termine sem que a central seja reposta em situação normal, esta

deverá transmitir automaticamente o alarme à distância e atuar os dispositivos de aviso e de

comando.

Se o alarme for proveniente de um dispositivo de ação humana (botoneira de alarme manual),

além de ser sinalizado visual e acusticamente na central, deverá ser transmitido de imediato o

alarme à distância e atuados os dispositivos de alerta e comando, sem quaisquer

temporizações.

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Situação “Noite”

Na situação “Noite” pressupõe-se que as instalações se encontram desocupadas. Assim, a CDI,

em caso de qualquer alarme, deverá transmitir de imediato o alarme à distância e atuar os

dispositivos de alerta e de comando.

TRANSMISSÃO DE ALARMES À DISTÂNCIA

A transmissão de alarmes à distância deverá ser assegurada por equipamento próprio, via

GSM, ao quartel de Bombeiros mais próximo ou a uma Central de Segurança privada, de

acordo com a opção do Dono da Obra, incluindo-se na Empreitada o fornecimento, montagem,

ligações e ensaios do equipamento digital de transmissão.

13.1 - EQUIPAMENTOS

CDI – CENTRAL DE DETEÇÃO DE INCÊNDIOS

A CDI deverá monitorizar continuamente todos os sensores, bem como a cablagem do sistema.

Uma rápida mudança nas condições de um sensor deverá ser assinalada, consoante os valores

analógicos registados, como situação de avaria, pré-alarme ou alarme. Pequenas alterações na

sensibilidade ou nas condições ambientais serão automaticamente compensadas, dentro de

determinados limites.

O ciclo de monitorização do “loop” (circuito de deteção) deverá ser inferior a 4 segundos em

“stand by” e a 2 segundos em alarme.

A CDI deverá satisfazer os seguintes requisitos:

Equipada para 1 “loop” com capacidade para 198 elementos endereçáveis (99 sensores

+ 99 módulos digitais), numa extensão máxima de 2 km

“Display” LCD de 80 caracteres alfanuméricos retroiluminado onde se possam visualizar

mensagens escritas em português com o número do “loop”, número, tipo e localização

do equipamento, tempo real (data e hora), bem como textos definidos pelo utilizador

Teclado alfanumérico de 30 teclas

Programação no local através do teclado da central ou de um terminal, com códigos de

acesso de 3 níveis, continuando em operação na fase de programação. A programação

poderá ser carregada e descarregada através de um PC

Programação automática por “defeito”

Compensação automática da sujidade dos sensores

Função de adaptação de cada sensor às condições ambientais

10 Níveis de sensibilidade

16

Deteção automática de equipamentos não configurados ou com endereços duplicados

Ajuste manual ou automático da sensibilidade “dia / noite” dos sensores

Algoritmos AWACS para controlo e estabilidade dos sensores

Função automática de alerta de manutenção para sensores com sujidade antes que se

produza um falso alarme

Verificação de alarmes e contador de verificações para cada sensor

Inabilitação e habilitação de cada dispositivo

Interrogação com maior frequência de sensores prioritários

Informação do estado de todos os equipamentos ligados ao sistema

Funções programáveis por eventos – blocos de programação pré-definidos, seleção de

seguimento / encravamento de endereços, gestão de pontos de “não alarme” (baixa

prioridade)

Controlo de funções de tempo de atuação por data e hora

Programação de temporizações

Arquivo histórico em memória – 400 eventos (visualização e impressão)

Relógio não volátil para indicação da data e hora dos eventos

Comandos de reposição do sistema, teste de sinalizações, silenciamento de alarmes

acústicos e evacuação

Possibilidade de ligação de elementos não endereçáveis ao “loop” através de

“interfaces” adequados. Estes “interfaces” deverão ser identificados por um endereço

exclusivo e pertencer à gama de produtos “standard” do fabricante dos sensores que

equipam o sistema

“Loop” estabelecido a dois condutores (em circuito aberto ou fechado), alimentando os

equipamentos endereçáveis e transportando as informações respetivas através de sinais

digitais codificados que se sobrepõem à tensão da linha

Identificação do tipo de equipamento correspondente a cada endereço, de modo a evitar

a ligação acidental de um sensor inadequado ou a retirada abusiva de qualquer

equipamento de campo

Subdivisão do “loop” em zonas geográficas, com sinalização ótica e acústica (mínimo de

16 zonas)

Isolamento automático de secções em avaria através da inclusão de módulos de

isolamento no “loop”

Teste automático ou manual do sistema com ativação e verificação de cada sensor

17

Fonte de alimentação comutada (230V 50Hz – 24V CC) equipada com baterias

estanques com capacidade para assegurar ao sistema uma autonomia mínima de 72

horas em “stand by” seguidas de 30 minutos em alarme

6 Circuitos de saída programáveis por relé

Instalação dos elementos endereçáveis no “loop” independente da sua ordem ou

número, de modo a flexibilizar o sistema, devendo ainda ser permitidas derivações no

“loop”

Saída RS232 para ligação a PC, impressora ou software gráfico

Saída RS485 para ligação a quadros repetidores

Certificação conforme norma EN54-2/4

Tipo: Notifier ID60, ou equivalente

SENSORES ANALÓGICOS

Os sensores e as bases deverão ser construídos em policarbonato branco auto-extinguível.

Os sensores deverão analisar continuamente as áreas que protegem. Os valores analógicos

variam em função da densidade de fumos (sensores óticos) ou da temperatura (sensores de

temperatura), sendo convertidos em sinais digitais nos sensores e transmitidos através dos dois

condutores do “loop” e permanentemente avaliados pela CDI.

A cada sensor é atribuído um código programável e facilmente alterável através de 2

interruptores giratórios de 10 posições (0 a 9).

As bases dos sensores deverão ser universais, para que possam ser intermutáveis, do tipo

baioneta, com dispositivo de encravamento que impeça a retirada inadvertida ou acidental dos

sensores. Opcionalmente poderão ser utilizadas bases com sinalizador acústico incorporado.

Os sensores serão ligados à central por intermédio de 2 condutores, com uma tensão nominal

de 24 V CC (tolerância de operação: 15V a 28V CC).

Deverão possuir 2 indicadores de ação do tipo “LED”, permitindo a visualização do seu estado a

partir de qualquer posição. Estarão iluminados de forma intermitente em situação normal e de

forma contínua quando em alarme. O funcionamento intermitente poderá ser eliminado (opção).

Deverão disponibilizar uma saída para acionamento de um indicador remoto ou outro dispositivo

com limitação de corrente de 4 mA.

Deverão também incorporar um micro-interruptor suscetível de ser ativado através de um

pequeno íman, permitindo assim testar a entrada em alarme do sensor respetivo.

18

Todos os circuitos eletrónicos deverão ser protegidos contra humidade e fungos e os pontos de

entrada de fumos deverão ter proteção contra a entrada de poeiras e insetos, através de uma

rede resistente à corrosão.

Todos os sensores deverão ser fornecidos completamente calibrados e testados em fábrica.

Homologações: Conforme normas EN54, UL, FM e LPCB.

SENSORES DE FUMOS

Os sensores óticos de fumos devem ser próprios para deteção de fumos visíveis, com

funcionamento baseado numa câmara ótica, utilizando o princípio da dispersão da luz, com

recurso a uma fonte luminosa interior intermitente e uma célula fotoelétrica

Deverão operar dentro dos seguintes parâmetros:

▪ Tensão de funcionamento: 15 a 28 V CC

▪ Consumo: 0,2 mA

▪ Temperatura: -10º a +60º C

▪ Humidade: 0% a 93%

▪ Circulação de ar: < 8 m/s com fluxo constante

Tipo: Notifier NFX/ISO-OPT, ou equivalente.

SENSORES TÉRMICOS

Os sensores térmicos devem ser de funcionamento eletrónico, utilizando um “termistor” para

avaliação da temperatura ambiente, com atuação nas seguintes situações:

▪ Elevação brusca de temperatura num intervalo de tempo reduzido - superior a 9º

C / minuto

▪ A uma temperatura máxima – 57º C

Deverão operar dentro dos seguintes parâmetros:

▪ Tensão de funcionamento: 15 a 28 V CC

▪ Consumo: 0,2 mA

▪ Temperatura: -10º a +60º C

▪ Humidade: 0% a 93%

▪ Circulação de ar: Irrelevante

Tipo: Notifier NFX/ISO-TDIFF, ou equivalente.

BOTONEIRAS DE ALARME MANUAL ENDEREÇÁVEIS

As botoneiras de alarme manual serão construídas em policarbonato auto-extinguível, na cor

vermelha, para montagem mural saliente.

19

Terão funcionamento por atuação sobre um vidro ou acrílico frontal e serão de tipo rearmável,

incorporando um isolador de curto-circuito e um indicador de ação do tipo “LED” que estará

iluminado de forma intermitente em situação normal e de forma contínua quando em alarme.

Cada botoneira terá um código programável e facilmente alterável através de 2 interruptores

giratórios de 10 posições (0 a 9).

Deverão possuir dispositivo de teste através de chave própria.

Características principais:

Tensão de funcionamento: 15 a 28 V CC

Consumo em situação normal: 160 µA

Consumo em alarme: 7,6 mA

Temperatura: -10º a +49º C

Humidade: 10% a 93%

Índice de proteção: IP44

Normas: EN54

Tipo: Notifier M700KAC-IFF/C, ou equivalente.

SIRENES DE ALARME INTERIORES ENDEREÇÁVEIS

As sirenes serão exclusivas do sistema de deteção e alarme de incêndios, com som distinto de

todos os restantes alarmes acústicos existentes no edifício, de funcionamento eletrónico, baixo

consumo, endereçáveis, com alimentação através do “loop” e dotadas de isolador de linha.

A cada sirene será atribuído um código programável e facilmente alterável através de 2

interruptores giratórios de 10 posições (0 a 9).

Características principais:

▪ Cor: Vermelha

▪ Tensão de funcionamento: 15 a 32 V CC +/- 25%

▪ Consumo: 5 mA

▪ Potência sonora: 87 – 103 dBA

▪ Nº de tons selecionáveis: 32

▪ Tipos de som selecionáveis: contínuo, frequência rápida e frequência lenta

▪ Temperatura: -10º a +60º C

▪ Humidade: 10% a 93% sem condensação

▪ Normas: EN54; BASEFA

Tipo: Notifier AWS32/R-I, ou equivalente.

20

INDICADORES DE AÇÃO

Para uma mais fácil e rápida identificação dos sensores instalados sobre o teto falso da sala de

refeições (no teto real – piso 1), serão instalados indicadores de ação equipados com

sinalizadores do tipo led, visíveis a partir do piso 0.

Características principais:

▪ Tensão de funcionamento: 2,5 a 30 V CC

▪ Consumo: 15 mA

▪ Temperatura: -10º a +70º C

▪ Índice de proteção: IP40

Tipo: Notifier IRK-2E, ou equivalente.

CANALIZAÇÕES ELÉTRICAS

As canalizações elétricas serão estabelecidas com cabos resistentes ao fogo (mínimo de trinta

minutos), do tipo JE-H(St)H Bd FE180 / E30 2x2x0,8, protegidos por tubos VD20 embebidos e

em braçadeiras ou instalados em caminhos de cabos, com os traçados indicados nas peças

desenhadas e estabelecidas em conformidade com as prescrições aplicáveis do presente

Caderno de Encargos.

DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

É da responsabilidade do Adjudicatário a confirmação das áreas de cobertura dos sensores,

bem como das canalizações elétricas e sua compatibilidade com o equipamento proposto.

Depois de concluída a instalação, o sistema será submetido aos seguintes ensaios:

▪ Verificação das características de todos os componentes

▪ Ensaio de todos os dispositivos de sinalização e comando da CDI

▪ Testes funcionais da instalação, incluindo testes de deteção, alarme, vigilância

de defeitos, sinalizações à distância e funções auxiliares

Todos os ensaios serão executados na presença da Fiscalização da obra e acompanhados

pelo(s) operador(es) designado(s) pelo Dono da obra, a quem o Adjudicatário deverá ministrar

todas as instruções e treino necessários à condução e manutenção do sistema e fornecer os

manuais de funcionamento e manutenção (em português) e os esquemas elétricos relativos aos

equipamentos instalados.

21

14. – SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETEÇÃO DE GÁS (SADG)

O SADG – Sistema Automático de Deteção de Gás destina-se à cozinha e será constituído

pelos seguintes equipamentos:

Central de deteção microprocessada para 4 zonas (1 a 4 sensores)

Sensores de gás (metano ou LPG) – 4 a 20 mA; 0 a 100% LEL

Painel de alarme acústico e visual de atmosfera perigosa

Além das funções de alarme, a central deverá assegurar o fecho da válvulas de alimentação de

gás e o corte de energia elétrica aos equipamentos da cozinha.

14.1 - EQUIPAMENTOS

CENTRAL DE DETEÇÃO DE GÁS

A central de deteção de gás será microprocessada, gerindo sinais tipo 4–20 mA provenientes

de sensores para gases inflamáveis.

Será alojada em caixa metálica com espaço para fonte de alimentação 230 V CA / 12 V CC e

bateria de 12 V – 7 A/h. A central será equipada para 4 zonas de deteção.

Cada circuito de entrada deverá permitir a programação dos níveis de alarme com escala em %

do LEL (limite inferior de explosividade) diretamente a partir do teclado da central. Incorporará

saídas de relé para indicação de alarmes de níveis 1, 2 e 3 e de avaria geral, bem como um relé

programável.

A central estará dotada de visor LCD retroiluminado de 16 caracteres (duas linhas) para

visualização de eventos. Deverá incorporar os seguintes sinalizadores led:

3 sinalizadores dos níveis de alarme e 1 de avaria

1 sinalizador de baixa tensão da bateria

1 sinalizador de energia da rede disponível

1 sinalizador de estado do relé auxiliar

Caraterísticas técnicas:

Tecnologia Microprocessador 8 Bits

Entradas 4 zonas (4–20 mA)

Saídas 5 relés NA/NF configuráveis

Visor LCD retroiluminado

Visualização Alarme nível 1, Alarme nível 2, Alarme nível 3, Avaria

Tensão da bateria baixa e relé auxiliar

Alimentação 230 V CA ± 10 %

A central a instalar será do tipo Notifier PL4+, ou equivalente.

22

SENSORES DE GÁS

Os sensores de gás inflamável deverão atuar em atmosferas onde o componente principal é o

ar e a presença de substâncias combustíveis se expressam em % do limite inferior de

explosividade (% LEL).

Os sensores serão do tipo catalítico, não sendo aceitáveis sensores do tipo semicondutor.

Serão de montagem estanque (IP 55) e incorporarão microprocessador de 8 Bits para gestão

dos seguintes algoritmos:

Autodiagnóstico, para garantir o correto funcionamento de todas as partes do sensor

Controlo nível zero, para compensar as variações por condições atmosféricas.

Filtro digital dos valores obtidos e ciclo de histerese

Característica técnicas:

Sensor Catalítico

Gama de medida 0-100 % LEL

Alimentação 12-24 V CC ± 15%

Consumo Máx. 180 mA a 12 V CC

Temperatura de trabalho -10 ºC a 55 ºC

Humidade relativa 20% a 90% a 40 ºC

Velocidade do ar < 6 m/s

Os sensores a instalar serão do tipo Notifier Smart 3, ou equivalente.

CANALIZAÇÕES ELÉTRICAS

As canalizações elétricas serão estabelecidas com cabos do tipo LiYCY nos circuitos de

deteção e alarme e do tipo SZ1-K(AS+) E60 nos circuitos de comando, protegidos por tubos

VD20 em braçadeiras ou instalados em caminhos de cabos, com os traçados indicados nas

peças desenhadas e estabelecidas em conformidade com as prescrições aplicáveis do presente

Caderno de Encargos.

DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

São válidas, no aplicável ao sistema de deteção de gás, as disposições complementares

indicadas para o SADI.

15. – SISTEMA DE ALARME DA I. S. DEFICIENTES

A instalação sanitária de utentes com mobilidade condicionada será dotada de um sistema de

alarme, dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei 163/2006 de 8 de agosto. O

sistema será constituído pelos seguintes componentes:

23

Módulo de controlo

Botão de pressão acionado através de cordão isolante

Módulo eletrónico de alarme acústico e visual, a instalar junto ao acesso à I.S.

Teclado digital de aceitação / reposição de alarme, a instalar no interior da I.S.

Fonte de alimentação

O sistema deverá funcionar a tensão reduzida (12 ou 24 V).

EQUIPAMENTOS

▪ Fonte de alimentação – 230 V / 12 ou 24 V

▪ Módulo eletrónico de comando e controlo – Modelo: Sinótica CCE, ou

equivalente

▪ Módulo de chamada com comando por cordão a instalar na periferia da I. S. –

Modelo: Sinótica WCH, ou equivalente

▪ Módulo de sinalização acústica e luminosa – Modelo: Sinótica AC/12, ou

equivalente

▪ Módulo de aceitação / reposição de alarme através de teclado digital – Modelo:

Sinótica TDWC, ou equivalente.

CANALIZAÇÕES ELÉTRICAS

As canalizações elétricas serão estabelecidas com cabos do tipo UTP da categoria 6,

protegidos por tubos VD20, com os traçados indicados nas peças desenhadas e estabelecidas

em conformidade com as prescrições aplicáveis do presente Caderno de Encargos.

16. – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na execução de todas as instalações deverá atender-se à presente Memória Descritiva e

demais peças que integram o projeto, aos regulamentos e normas em vigor em Portugal e às

indicações dadas pela Fiscalização da Obra.

Lisboa, janeiro de 2019

António Campos Vieira

Eng.º Eletrotécnico. - DGE nº 2361

24

Nome:

Telefone: E-Mail:

Morada:

C. Postal:

Nome:

Telefone: E-Mail:

Freguesia:

E1 Coordenadas GPS:

Coordenadas GPS:

Tipo da

Instalação (3)

Entrada

do

Imóvel

Ramal

N.ºAndar Fração Entrada

Total

Instalado

(kVA)

Fator de

Simulta-

neidade

Potência a

Alimentar

(kVA)

C E1 1 RC A Trif 66,00 1,00 66,00

C E1 1 RC B Trif 20,70 1,00 20,70

C E1 1 RC SC Mono 6,90 1,00 6,90

0,00

0,00

2019/04/01

FE_v.20190102

(1) Localização (Rua e numeração de porta ou Lugar) do(s) ponto(s) de entrega ao imóvel (ramais de alimentação).

Caso a instalação de utilização seja alimentada por um ramal próprio, deve mencionar a respetiva localização.

(2) Conforme Anexo I do Despacho n.º 1/2018 da DGEG.

(3) Conforme art.º 3.º do Decreto-Lei nº 96/2017. Para instalações do "Tipo A", de socorro ou segurança, indicar a "Entrada", "Ramal N.º", "NIP" e "CPE" da instalação de utilização a que está associado.

(4) NIP - Número de Identificação do Prédio. Caso ainda não esteja atribuído, colocar "-".

(5) CPE - Código do Ponto de Entrega (conforme art.º 229º do RRC). Caso ainda não esteja atribuído, colocar "-".

(6) Conforme Anexo II do Despacho n.º 1/2018 da DGEG.

3034665

Estabelecimentos comerciais

NIP(4)

(existente)

3034665

3034665

Potência Total

Instalada (kVA)

Distrito:

(Data e assinatura do técnico responsável)

Declaro que a informação apresentada caracteriza a instalação elétrica.

0,00Tipo A: geradores de segurança e de socorro

Tipo de Instalação

5 - Instalação Eletrica

Tipo utilização individual (6)

Total Ramais: 0

4 - Caraterização do imóvel

0,00

93,60

Tipo B: instalações alimentadas em MT/AT/MAT

Tipo C: instalações alimentadas em BT

Serviços comuns

PT00020000123808038AF

PT0002000123808049AH

PT0002000045398188PD

Rua de Angola, Nº 26, Olival Basto

Odivelas

FICHA ELETROTÉCNICA

DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR(emitido nos termos do disposto no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

963098001

Armazém

Restaurante

CPE(5)

(existente)

Descrição do Imóvel:

Classificação das instalações(2):

108420205

Rua José Ramos Madruga, Nº 1, R/c Dto

Colectivo Instalação: Existente

3 - Localização do imóvel

Entrada(1) principal (Lugar/Rua):

Outra Entrada(1) do Imóvel:

Concelho:Olival Basto Lisboa

2690-598 Santa Iria de Azóia

1 - Requerente/Entidade Exploradora

NIF/NIPC: 514925124Distância e Percentagens Unipessoal Lda

2 - Técnico Responsável

N.º DGEG: 10478

NIF:

[email protected]

António Carlos Rodrigues de Campos Vieira

Inserir linha

Inserir linha

Ficha Eletrotécnica 05-04-2019 1/1

AFO1146
Carimbo

Anexo 1

DGEG.DSEE.Mod_TermoRespProjeto_v2018.1 1/1

TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR

(artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

1 Promotor / Entidade Exploradora

Nome: Distância e Percentagens Unipessoal Lda

Telefone: 965582324 E-mail: [email protected] NIF: 514925124

2 Técnico responsável pelo projeto

Nome: António Carlos Rodrigues de Campos Vieira

N.º BI/CC: 1122543

Telefone: 963098001 E-mail: [email protected] NIF: 108420205

N.º DGEG: 2361 N.º OE: 10478 N.º OET:

Morada: Rua Professor Manuel Cavaleiro de Ferreira, Nº 4, 1º D

C. Postal: 1600-642 Lisboa

3 Identificação do imóvel

Lugar/Rua: Rua de Angola, Nº 26

Freguesia: Olival Basto

Concelho: Odivelas Distrito: Lisboa

Tipo de estabelecimento: Restauração e Bebidas

4 Identificação da instalação elétrica

NIP: Instalação nova

CPE(s): Instalação existente X

Declaro que se observam, no projeto de execução, as disposições regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável. 07 / 02/ 2019

(Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)

ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO E BEBIDAS

RUA DE ANGOLA – OLIVAL BASTO - ODIVELAS

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ÍNDICE

1 – Ficha de Identificação

2 – Termo de Responsabilidade

3 – Cópia do Documento de Identificação e Comprovativo de Inscrição como

Técnico Responsável

4 – Ficha Eletrotécnica

5 – Memória Descritiva

PD_IE01 – Planta de Localização

PD_IE02 – Caminho de Cabos – Piso 1

PD_IE03 – Alimentação de Quadros e Classificação de Locais – Piso 0

PD_IE04 – Alimentação de Quadros e Classificação de Locais – Piso 1

PD_IE05 – Iluminação Normal – Piso 0

PD_IE06 – Iluminação Normal – Piso 1

PD_IE07 – Iluminação de Segurança – Piso 0

PD_IE08 – Iluminação de Segurança – Piso 1

PD_IE09 – Tomadas de Usos Gerais e Alimentação de Equipamentos – Piso 0

PD_IE10 – Tomadas de Usos Gerais e Alimentação de Equipamentos – Piso 1

PD_IE11 – Quadros Elétricos

IC 17IC 22

Rua C

abo V

erde

Rua da Guiné

Rua Macau

Rua Açores

Rua S

ão To

mé e Pr

íncipe

Rua Damão

Rua Luís

Stau

Monteiro

Rua Timor

Rua A

ngola

Prac

etaMa

riaLa

mas

Rua Heróis de Chaimite

Prac

etaSid

ónio Muralha

IC 22

Olival de Basto

34

8

2

2

65

6

7

1

2

2

4

8

7

6

5

12

3 6

9

4

4

3

8

3

9

21

9

5

7

1

4

5

20

7B

1723

47

6A

16

11 123A

11

13

12

32

16

34

4B

6B

1A

9A

29

318A

7D

24

17

39

6A

1015

13

36

3B

6D 228C

32

14

4A

2825

8B

3B

33

30

4A

10

16

26

18

49

20

2A

6C

26

18

15

32

20

10

1321

1113

33

3A

14

8D

4C

30

45

9B

35

2A11

27

22

31

37

11

24

10

13B

47C

12A

45C

10B

16B10D

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15B

13A

10B

16B10A

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45A

17A

16A

13A

16C

35A

16A

11B

11A

10D

16D13A

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15A

15A

20A

47A

39A

15A

20A

17B

11A

10A

32A

Lt 38

Lt 39

Lt 36

Lt 37

Lt 21

Lt 118P: -97,051 m

M: -9

0,071

m

±

P L A N TA D E L O C A L IZ A Ç Ã OP L A N TA D E L O C A L IZ A Ç Ã OD E P A R T A M E N T O D E G E S T Ã O E O R D E N A M E N T O U R B A N Í S T I C OD E P A R T A M E N T O D E G E S T Ã O E O R D E N A M E N T O U R B A N Í S T I C O

O Funcionário

B a s e C a r t o g r á f i c a B a s e C a r t o g r á f i c a (2 0 0 7 )(2 0 0 7 )

Cartografia Base: Georreferenciação - PT-TM06/ETRS89; Data - 2005; Rigor - 1:10.000

P: -96,712 m

M: -8

9,680

mSe

ctor d

e Inf

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ção G

eogr

áfica

(SIG

/DPE

DE/D

GOU)

Legenda:

IDENTIFICAÇÃO:IDENTIFICAÇÃO:Nome/Designação:NIF:Local:Freguesia:

Data de Emissão:Escala:

GEPAE502809299

ODIVELAS<FREGUESIA> 1:2,000

21-08-2018

Local

Nota: No concelho de Odivelas existem áreas que carecem de validação em termos de toponímia e números de polícia

Limite de Concelho (CAOP 2016)Limite de Freguesia (CAOP 2016)EdifíciosRede ViáriaNúmero de Polícia

IE02

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