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ESPIRITUALIDADE E E

DEPRESSÃO

Espiritualidade e Depressão

Experiência humana universal

Personagens bíblicos

Idade Média (Acídia)

Escravos africanos (Banzo)

Phillipe Pinel


Classificações psiquiátricas:

Kraepelin – Psicose maníaco depressiva

Forma melancólica – Simples

Com delírio

Estupor


Classificação Internacional de Doenças – CID 10:

Episódio depressivoEpisódio depressivo

Transtorno depressivo recorrente

Transtorno bipolar, episódio depressivo

Transtorno persistente do humor: Distimia

Transtorno depressivo breve, recorrente


Diagnostic and Statistical Manual – DSM 5:

Transtorno disruptivo da desregulação do humor

Transtorno depressivo maior

Transtorno depressivo persistente (Distimia)Transtorno depressivo persistente (Distimia)

Transtorno disfórico pré menstrual

Transtorno depressivo induzido por substância/medicamento

Transtorno depressivo devido a outra condição médica

Transtorno depressivo com outra especificação:

Depressão breve recorrente

Episódio depressivo de curta duração


Critérios para Depressão maior:

Cinco (ou +)sintomas, por 2 semanas (ou +):

- Humor deprimido

- < interesse ou prazer

- Perda ou ganho de peso

- Insônia ou hipersonia

- Agitação ou retardo psicomotor

- Fadiga ou perda de energia

- Sent. de inutilidade ou culpa

- < capacidade de pensar/concentrar, indecisão

- Pensamentos recorrentes de morte


Caso – M.M.V., 85, viúva, sup., apos., sem religião.

Transt. depressivo recorrente, episódio atual grave

Depressão maior, grave, com caract. melancólica

“The Lord is my shepherd”


Causalidade múltipla:

Predisposição genética

Situações vividas (gravidez, parto, infância)Situações vividas (gravidez, parto, infância)

Personalidade, esquemas cognitivos

Experiências traumáticas

Perdas reais e/ou simbólicas

Períodos do ciclo vital

Conflitos existenciais/espirituais


Caso – M.T., 21, solt. Ens. médio, comerc., evang.

Oscilações bruscas do humor

Sintomas depressivos intensos

Fugas, impulsos suicidas

Uso de drogas dos 14 aos 20 anos

Depressão induzida por substâncias?

Depressão breve recorrente?

Personalidade “borderline”?


Influências múltiplas:

Histórico de depressão na família (mãe, tios...)

Gravidez e infância turbulentas (sep. dos pais)Gravidez e infância turbulentas (sep. dos pais)

Adolescência com atos de indisciplina

Solidão, carência de modelos de identificação

Conversão religiosa (exigências, espiritualização)

Iniciação profissional (disciplina, relacionamentos)

Cobrança paterna (“Você não é crente?”)


Pesquisa relevante:

Koenig HG, Larson DB.

Religion and mental health: evidence for an association.

Intern Review of Psychiatry. 2001; 13: 67-78.Intern Review of Psychiatry. 2001; 13: 67-78.

101 estudos no século XX sobre E/R e Depressão

2/3: > religiosidade = < Depressão

68%: “Dose efeito” (Qto + E/R = < Depressão)

22 estudos prospectivos

Intervenção religiosa + trat. = > melhora


Outras pesquisasOutras pesquisas

Revisões bibliográficas


Estratégias de enfrentamento:

“Coping” + = Buscar a proteção de Deus

Usar literatura religiosaUsar literatura religiosa

Perdoar e ser perdoado

Orar por outras pessoas

Tomar decisões sob oração

“...crer que Ele existe e que recompensa

os que procuram conhece-lo melhor.”

(Hebreus 11.6)


“Coping” + =

Melhor aceitaçãoMelhor aceitação

Gratidão

Maior autoestima

Maior resiliência

Doação de sentido


“Coping” - = Revolta atribuída a Deus

Visão de Deus punitivo

Delegar responsabilidades

Religiosidade passiva

Insatisfação, rancor

Conflito com a instit. religiosa


Transtorno bipolar –Maior envolvimento religioso/espiritual (88%)

Relatos de conversão (“salvação”)Relatos de conversão (“salvação”)

Uso frequente de “coping” religioso

Rel. intrínseca e coping + = < depressão

“ “ e env. Igreja = > qualid. de vida

Coping religioso - = < qualidade de vida


Suicídio – Fatores de proteção:

Maior envolvimento religioso

Crença na vida após a morte

Grau de autoestima Grau de autoestima

Objetivos de vida

Compreensão das dificuldades

Valorização grupal

Significado para as provações

Filiação religiosa? (todas desaprovam)


Estudos prospectivos – Columbia University:

Kasen S, Wickramaratne P, Gameroff MJ, et al.

Religiosity and resilience in persons at high risk for major Religiosity and resilience in persons at high risk for major depression.

Psychological Medicine. 2012; 42: 509-19.

Miller L, Wickramaratne P, Gameroff MJ, et al.

Religiosity and major depression in adults at high risk: a ten-year prospective study.

Am J Psychiatry. 2012; 169(1): 89-94.


Estudos prospectivos – Columbia University:

Miller L, Bansal R, Wickramaratne P, et al.

Neuroanatomical correlates of religiosity and spyrituality: a study in adults at high and low familial risk for depression. study in adults at high and low familial risk for depression.

JAMA Psychiatry. 2014; 71(2):126-35.

Miller L, Warner V, Wickramaratne P, Weissman MM.

Religiosity and depression: ten-year follow-up ofdepressed mothers and offspring.

J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 1997; 36(10):1416-25.


Influência da religião sobre a saúde mental

Francisco Lotufo NetoFrancisco Lotufo Neto

Zenon Lotufo

José Cássio Martins

São Paulo: Ed. ESETec, 2009


Superando a tristeza e a depressão com a fé

Richard Baxter

São Paulo: Arte Editorial, 2008.


Caso – Pastor, 68, casado, superior.

Igreja grande, em São Paulo

Dois meses afastado

Depoimento no retorno


Espiritualidade/Religiosidade:

São recursos valiosos frente a Depressão São recursos valiosos frente a Depressão Aproveitar

Podem ser fonte de problemas Abordar

Possíveis efeitos negativos:

> religiosidade = < adesão a tratamentos

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