espectros atômicos

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Química Centro de Ciências e Tecnologia - CTC Departamento de Química Geral e Inorgânica Química: Licenciatura Plena Química Experimental I Espectro de emissão dos metais 1

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Espectros atomicos

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Page 1: Espectros Atômicos

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Instituto de Química

Centro de Ciências e Tecnologia - CTC

Departamento de Química Geral e Inorgânica

Química: Licenciatura Plena

Química Experimental I

Espectro de emissão dos metais

Data da prática: 19/04/2010

Professora: Joana Mara T. Santos

Alunas: Fernanda Elmas e Nicoli Shimene

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Page 2: Espectros Atômicos

- Espectro de emissão dos metais –

Com a experiência realizada, pode-se perceber que quando excitados por uma chama os átomos

emitem fótons com energia na faixa do visível. E isto difere de átomo para átomo, pois cada um ocupa um

determinado nível que possui uma quantidade de energia. Essa mudança de estado de energia do elétron é

possível ser observada a olho nu, pois estes ao saltarem para um estado de maior energia e retornarem ao

seu estado fundamental emitem fótons (luz) na faixa do visível.

Cada elemento emite uma luz com uma cor característica isso se dá devido a cada elemento possuir

uma diferente energia quantizada - que permite de forma muito eficiente a determinação de qual elemento

está emitindo uma determinada cor na faixa do visível. As emissões obtidas foram advindas dos íons

(cátions) dos elementos utilizados, já que eles estavam formando compostos com o elemento cloro. A

excitação vinda da chama do Bico de Bunsen permitiu que o íon sofresse uma excitação e passasse para

um estado de maior energia e, ao retornar para o seu estado fundamental emitisse fótons na região do

visível.

Isto foi comprovado por Bohr, que a partir de então pôde concluir que cada elemento tem um

espectro diferente do outro e esse é o mesmo para cada elemento, pois as transições de níveis realizadas

caem sempre em uma mesma região.

Os sais utilizados no ensaio de chamas estavam na forma de cloretos isso porque o cloreto é

bastante volátil, o que propicia melhores resultados na observação da emissão de luz na faixa do visível

dos átomos em interesse. A partir dos dados coletados os elementos que possuíram o maior e o menor

comprimento de onda nas raias espectrais foram respectivamente: Estrôncio e Potássio. O comprimento de

onda das raias espectrais é característico do elemento que as produz, assim pode-se associar os elementos

abaixo aos valores obtidos na prática.

Cor

SubstânciaVermelho Amarelo Verde Laranja Azul Lilás

Lítio 6,1 6,9 - - - -

Sódio - 7,0 - - - -

Potássio 5,65 7,0 5,65 - - -

Cálcio 6,5 6,9 7,6 - - -

Estrôncio 6,5 7,1 - 6,9 9,1 -

Bário 6,75 7,0 7,5 7,0 > 9,0 8,85

Cobre 6,75 7,0 7,75 - 8,75 > 9,0

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Page 3: Espectros Atômicos

- Justificativas para as cores emitidas pelos elementos químicos –

Lítio → emitiu as seguintes cores: vermelho (700 nm) e amarelo (580 nm);

Sódio → emitiu a seguinte cor: amarelo (580 nm);

Potássio →emitiu as seguintes cores: vermelho (700 nm), amarelo (580 nm) e verde (530 nm);

Cálcio → emitiu as seguintes cores: vermelho (700 nm), amarelo (580 nm) e verde (530 nm);

Estrôncio → emitiu as seguintes cores: vermelho (700nm), amarelo (580 nm), laranja (620 nm) e azul (470 nm);

Bário → emitiu as seguintes cores: vermelho (700 nm), amarelo (580 nm), verde (530 nm), laranja (620 nm), azul (470 nm) e lilás (420 nm);

Cobre → emitiu as seguintes cores: vermelho (700 nm), amarelo (580 nm), verde (530 nm), azul (470 nm) e lilás (420 nm).

Observação: Os comprimentos de onda que foram determinados para cor pertencem a uma faixa de variação de comprimentos de onda, ou seja, não correspondem necessariamente a esses comprimentos. Por exemplo, o vermelho não aparece somente com 700 nm, e sim numa faixa que corresponde de 620 nm a 700 nm, como demonstra a figura retirada do livro.

- Referências Bibliográficas –

ATKINS, P.; JONES L.: Princípios de Química – Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre. Bookman ®. 2006.

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