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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PADRÃO - SEDUC (MEMORIAL DESCRITIVO) ESTABELECIMENTO: E.E. MONTEIRO LOBATO ASSUNTO / OBRA: CONSTRUÇÃO DE QUADRA POLI-ESPORTIVA COBERTA 32X24M 1. Características Geométricas 1.1 Largura da Obra = 24,0m 1.2 Comprimento da Obra = 32,0M LOCAL / DATA: PRIMAVERA DO LESTE – MT / JULHO DE 2.009.

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PADRÃO - SEDUC

(MEMORIAL DESCRITIVO) ESTABELECIMENTO: E.E. MONTEIRO LOBATO ASSUNTO / OBRA: CONSTRUÇÃO DE QUADRA POLI-ESPORTIVA COBERTA 32X24M

1. Características Geométricas 1.1 Largura da Obra = 24,0m 1.2 Comprimento da Obra = 32,0M

LOCAL / DATA: PRIMAVERA DO LESTE – MT / JULHO DE 2.009.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente memorial tem por objetivo estabelecer critérios, definir tipos de materiais e descrever de forma clara os serviços a serem executados, bem como estabelecer normas para execução da obra de construção supracitada.

A obra será executada de acordo com o estabelecido neste memorial, e nas quantidades especificadas em planilha, salvo alterações da elaboração dos projetos executivos, devidamente aprovados pela SUEE/SEDUC/MT.

Todos os materiais a serem empregados nas obras deverão ser comprovadamente de boa qualidade e satisfazer rigorosamente as especificações a seguir. Todos os serviços serão executados em completa obediência aos princípios de boa técnica, devendo ainda satisfazer rigorosamente às Normas Brasileiras.

INTERPRETAÇÃO DE DOCUMENTOS FORNECIDOS

No caso de divergências de interpretação entre documentos fornecidos, será obedecida a seguinte ordem de prioridades:

• Em caso de divergências entre esta especificação e os desenhos/projetos fornecidos deverá ser consultado a SUEE/SEDUC/MT.

• Em caso de divergência entre os projetos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes.

• As cotas dos desenhos prevalecem sobre o desenho (escala).

FISCALIZAÇÃO E DOCUMENTOS DA OBRA Serão fornecidos pelo construtor todos os projetos executivos para execução

da obra: planta arquitetônica da obra, projeto estrutural, hidráulico, elétrico, urbanístico, prevenção e combate a incêndio e GLP.

O recolhimento de ART junto ao CREA-MT para execução da obra será de competência do construtor, devendo uma das vias ser mantida na obra.

O Proprietário (SEDUC) designará para acompanhamento das obras, engenheiros, arquitetos e seus prepostos, para exercerem a FISCALIZAÇÃO.

A FISCALIZAÇÃO deverá orientar sobre questões técnicas burocráticas da obra, sem que isto implique em transferência de responsabilidade sobre a execução da obra, a qual será única e exclusivamente de competência do Construtor.

Obriga-se ainda o Construtor a manter no canteiro de obras um livro denominado “DIÁRIO DE OBRAS”, onde se anotarão os serviços em execução no dia, condições do tempo e quaisquer outras anotações julgadas oportunas pelo Construtor.

A FISCALIZAÇÃO terá acesso direto a este livro, podendo também nele escrever tudo que julgar necessário, a qualquer tempo. Todas as comunicações e ordens de serviço, tanto do Construtor, quanto da FISCALIZAÇÃO, só serão levadas em consideração se contidas no “DIÁRIO DE OBRAS”.

CRITÉRIO DE SIMILARIDADE

Todo material empregado na execução dos serviços será de primeira qualidade, sendo rejeitados aqueles que não se enquadrarem nas especificações fornecidas.

Serão aceitos materiais similares aos especificados, desde que consultada previamente a FISCALIZAÇÃO a respeito de sua utilização, devendo ser registrado no diário de obras.

O Construtor obriga-se, no entanto, a demonstrar a similaridade do material ou equipamento proposto mediante a apresentação de laudos comprobatórios ou testes de ensaio, que atestem as mesmas características e mesmas especificações.

EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS O construtor obriga-se a empregar todos os equipamentos e ferramentas

necessárias à boa execução dos serviços. Para a sua utilização, deverão ser observadas todas as recomendações com relação à segurança do trabalho contidas nas normas do Ministério do Trabalho.

O construtor deverá verificar periodicamente as condições de uso dos diversos equipamentos, não se admitindo atraso no cumprimento de etapas em função do mau funcionamento de qualquer equipamento. Os equipamentos somente poderão ser operados por profissionais especializados, a fim de se evitar acidentes.

Caso seja necessário o uso de algum equipamento que não seja de propriedade do construtor, este será obrigado a sublocá-lo imediatamente, visando não se observar atrasos na execução dos serviços.

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

O construtor se obriga a manter na obra todos os equipamentos de proteção individual - "E.P.I.” - necessários à execução dos serviços, sendo estes em bom estado de conservação. Serão observadas as normas pertinentes ao assunto. Poderá ser exigida pelo Propietário, de acordo com o porte da obra, a presença em tempo integral no canteiro, de um profissional que seja efetivo membro da "CIPA".

Deverá ainda ser previsto no canteiro de obras a colocação de extintores de incêndio em locais estratégicos. Com relação ao transporte vertical, é terminantemente proibido o transporte simultâneo de pessoas e cargas no mesmo equipamento.

Fica estabelecido ainda que o Proprietário não possa ser responsabilizado por qualquer acidente ocorrido em execução de algum serviço da obra.

ADMINISTRAÇÃO LOCAL

As obras serão obrigatoriamente dirigidas por engenheiro residente, podendo a pedido da FISCALIZAÇÃO o mesmo ter que permanecer em tempo integral no canteiro de obras. Pelo engenheiro residente deverão ser feitas todas as comunicações entre a FISCALIZAÇÃO e o construtor. Será obrigatória, também, a presença um mestre-de-obras e/ou encarregado de obras com experiência comprovada, bem como profissionais para outras funções tais como vigilância, serviços de escritório, distribuição e guarda de ferramentas e outros mais necessários.

Também poderá a FISCALIZAÇÃO a seu critério exigir a substituição de qualquer profissional que não esteja se portando de acordo com a posição que ocupa.

Serão empregados profissionais em número compatível com o bom andamento dos serviços, de comum acordo com a FISCALIZAÇÃO. A vigilância do canteiro de obras será de exclusiva competência do construtor, não cabendo ao Proprietário nenhuma responsabilidade sob qualquer fato ocorrido neste sentido.

LICENÇAS E FRANQUIAS

O construtor será encarregado de obter todas as licenças necessárias ao início dos serviços, bem como pagamento de todas as taxas e emolumentos. Incluímos neste item as despesas decorrentes do registro da obra no CREA, no INSS e outros, exigidos pela Municipalidade local.

O construtor providenciará ainda os seguros de incêndio e riscos de engenharia, em Companhia de sua preferência. Será entregue ao Proprietário, cópia da apólice destes seguros. Será de responsabilidade do construtor o pagamento de todas as multas, bem como o cumprimento de todas as exigências decorrentes da execução da obra.

Ao final dos serviços, caberá ao construtor a obtenção do "Habite-se", emitido pela Municipalidade local. Também deverão ser obtidos os certificados de aprovação de execução das Instalações prediais junto às concessionárias locais, assim como providenciada as ligações definitivas destas instalações.

O Construtor estará obrigado a providenciar o atendimento a todas as exigências formuladas pelos órgãos, no prazo suficiente para não se verificar atraso na entrega da obra. Após a obtenção de todas as declarações necessárias ao funcionamento da edificação, o construtor enviará os originais destas declarações ao Proprietário. Somente após este procedimento será possível dar a obra por encerrada.

SERVIÇOS PRELIMINARES

• A limpeza do terreno na área a ser edificada deverá ser a primeira providência ao se iniciar a obra.

• A limpeza a que se refere este item consiste na remoção de elementos tais como entulhos, matéria orgânica, etc., além dos serviços de capina, destocamento de arbustos e eventual queima de resíduos.

• As instalações Abrigo provisório deverá ser do tipo: Container ALMOXARIFADO, dimensão 6,00 X 2,40 X 2,50m, em aço galvanizado, com janela na frente e no fundo, com instalação elétrica para iluminação e tomada, inclusive mobilização e desmobilização conforme abaixo:

• Há previsão ainda de Instalações Provisórias: 'Ligação provisória de luz e força para obra (instalação mínima).

• Os consumos decorrentes da utilização de tais ligações provisórias correrão por conta do Construtor. O construtor providenciará ainda o desligamento das instalações provisórias tão logo as ligações definitivas entrarem em funcionamento.

• Será fornecido Placa de Obra Modelo 05 Obras Públicas conforme detalhe abaixo: - Para obras com valor acima de R$ 350.000,00 - Dim. 5,00 x 2,50m - Para obras com valor até R$ 350.000,00 - Dim. 2,50 x 1,25m

• IMPORTANTE: SOMENTE SERÁ LIBERADA A PRIMEIRA MEDIÇÃO, SE A PLACA DE OBRA E AS LIGAÇÕES PROVISÓRIAS DE ENERGIA E ÁGUA ESTIVEREM INSTALADAS.

MOVIMENTO DE SOLOS

• Todas as escavações deverão ser protegidas quando for o caso, contra a ação da água superficial e profunda, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento de lençol freático.

• A escavação será executada conforme planta de locação das sapatas e blocos. A escavação será executada em função do tipo de solo, usualmente manual a céu aberto com profundidade máxima de 2,00m, com bota fora do excedente que não for aproveitado com reaterro ou aterro entre baldrames. Para escavação das estacas deverá ser usada máquina perfuratriz.

• O fundo das valas deverá ser fortemente apiloados com maço de 30kg a 60Kg, pronto para o lançamento do concreto magro.

• O material escavado será usado para reaterro das valas e o excedente será usado como aterro entre baldrame. O enchimento junto a arrimos deverá ser executado cuidadosamente, de modo a impedir deslocamentos que afetem a própria estrutura ou edificações adjacentes.

• A quantidade de aterro previsto no orçamento foi considerada para área de locação da quadra + arquibancada com profundidade 0,20m. O lançamento do

aterro. Será efetuado em camadas de 20cm de espessura, medidas após a compactação. A umidade do solo deverá ser mantida próxima da taxa ótima, por método manual, admitindo-se variação de no máximo 10%. O aterro será sempre compactado até atingir um grau de compactação de no mínimo 95% do Procto Normal, com referência ao ensaio de compactação normal de solos.

INFRA-ESTRUTURA

• As fundações serão do Tipo "Diretas” (Sapatas e Blocos), adequada para atender às cargas determinadas pelo cálculo estrutural, e rigorosamente de acordo com as especificações de projeto, para tensão admissível do solo = 1,2 kg/cm².

• Caso o solo apresente taxa menor que a especificação deverá ser informada a SUEE/SEDUC/MT, para adequação do tipo de fundação.

• Será executada uma camada de 10cm de espessura de brita granilítica para proteção de ferragem das sapatas.

• As formas em madeira serão previamente untadas com desmoldante e devidamente contraventadas para evitar deformação.

• A ferragem será conforme o projeto estrutural. Observando o que prescreve a norma NBR 6118 com relação aos recobrimentos da ferragem.

• O concreto estrutural terá resistência característica mínima de fck=20 Mpa e adensado com vibração (mangote de 1’’ diamentro).

MESO E SUPER ESTRUTURA

• O concreto para estrutura deverá ter resistência mínima de fck=25 Mpa, e deverá ser adensado com vibrador e mangote de 1” de diâmetro, preparado com betoneira, observando slamp máximo de 7cm.

• As formas da estrutura principal referente aos arcos da estrutura serão em chapa compensada resinada de 12,00mm, medianta aplicação de desmoldante. Essas estruturas serão aparente, devendo sua execução conforme o que preceitua a NBR 6118.

• As demais formas serão de tábuas comuns mediante aplicação de desmoldante com 02 reaproveitamentos.

• A ferragem será disposta conforme projeto estrutural. Observando o que prescreve a norma NBR 6118 com relação aos recobrimentos da ferragem. O Aço aplicado será CA 50 para barras longitudinais e CA 60 para elementos transversais (estribos).

ELEMENTOS DE VEDAÇÃO • As alvenarias de elevação da mureta de proteção do oitão serão executadas com

tijolo cerâmico 8 furos, dim. média 9,00x19,00x19,00cm, com assente de 1/2 vez, conforme indicações de projeto, com argamassa mista no traço 1:2:8 (cimento, cal e areia), junta 12mm, observando o nivelamento de fiadas, e prumo. Os materiais deverão ser de primeira qualidade.

• Para execução das arquibancadas, as alvenarias de elevação serão executadas com tijolo maciço, dim. média 9,00x9,00x19,00cm, espessura da parede 19cm

assente de 1 vez, conforme indicações de projeto, com argamassa mista no traço 1:2:8 (cimento, cal e areia), junta 12mm, observando o nivelamento de fiadas, e prumo. Os materiais deverão ser de primeira qualidade.

• As fiadas serão perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas. As juntas terão espessura máxima de 1,5 cm e serão rebaixadas a ponta de colher para que o reboco adira perfeitamente. O cunhamento será feito com tijolo comum.

• A ligação da alvenaria com concreto armado em pilares será executada através de esperas de ferro diâmetro 4,2mm previamente fixados a cada 38cm, que corresponde a duas fiadas de tijolos.

COBERTURAS

• Fornecimento de Estrutura metálica para cobertura, com especificações mínimas: perfil aço dobrado, laminado e chaparia ASTM A 36, eletrodo E6013, especificação AWS, inclusive montagem e fundo anti corrosão a base de cromato de zinco, conforme as indicações do projeto. - Sistema Principal Arco bi-apoiado em estrutura de concreto-armado de fundação. Os pilares de oitão

são apoiados em fundações de concreto-armado e nos arcos de oitão. Os apoios dessas estruturas no concreto-armado são feitos através de chumbadores previamente concretados.

- Reticulados Os arcos e pilares de oitão são treliçados com banzos em perfis “U”, montantes e

diagonais em cantoneiras, todos em chapas dobradas. As vigas de rigidez são formadas por banzos em perfis cartola e diagonais em perfis “U”, todos em chapas dobradas.

- Contra ventos e Chumbadores Os contra ventos são em barras redondas aço SAE 1020. Os chumbadores são

formados por barras redondas roscadas apta para receber 2 arruelas lisas e uma porca sextavada de aço SAE1020 e galvanizadas a fogo.

- Terças e Longarinas As terças e longarinas são feitas de perfis cartola todas de chapas dobradas.

- Lanternim O lanternim ocupará toda a extensão da obra, terá altura de 0,30m acima do arco.

O lanternim é composto por perfil U (banzos e montantes) em chapas dobradas e será soldado no banzo superior de cada arco.

- Mão-Francesa Serão compostas por perfis “U” em chapas dobradas.

- Solda Serão executadas de acordo com a A.W.S. Os eletrodos recomendados são o

E7018 de diâmetro 3,25mm. - Materiais

- Perfis em chapas dobradas aço ASTM A-36

- Barras redondas aço SAE 1020 - Perfis laminados aço ASTM A-36

• A estrutura metálica da cobertura deverá pintada com tinta esmalte sintético de 1ª linha (Renner, Suvinil ou Ipiranga) com 02 demãos, na cor “AZUL”. Será feita mediante prévia limpeza, lixamento e aplicação de tinta anti-oxidante zarcão laranja.

As telhas serão onduladas para a cobertura dos arcos e trapezoidais (h=25 mm) para o fechamento dos oitões. A espessura da telha será 0,43mm, galvanizada e no caso das ondulas, fixadas com recobrimento duplo. Ambas pré-pintadas. As telhas serão fixadas as terças e longarinas através de parafusos sextavados, galvanizados, auto atarraxantes, com uma arruela de aço e uma de neoprene obedecendo à disposição conforme especificações do fabricante. As telhas serão pré-pintadas (pintura eletrostática) com certificados de garantia, conforme projeto arquitetônico anexo.

• A disposição das cores das telhas será conforme detalhe do projeto, Vermelho, Azul, Verde, Amarelo e Branco apenas no oitão.

REVESTIMENTOS • Toda superfície de alvenaria e de concreto a ser revestida deverá ter chapisco de

aderência c/argamassa de cimento e areia traço 1:3, espessura de 5 cm. • Os pilares de 70x35cm da estrutura principal não serão rebocados. Serão em

concreto aparente. • O revestimento das paredes, será com reboco paulista usando argamassa mista

de cimento cal e areia no traço 1:2:9 com 20mm de espessura, e com acabamento esponjado.

• Os revestimentos de argamassa deverão apresentar paramentos perfeitamente desempenados, aprumados, alinhados e nivelados. A mescla dos componentes das argamassas será feita com o devido cuidado para que a mesma adquira perfeita homogeneidade. As superfícies de paredes serão limpas e abundantemente molhadas antes do início dos revestimentos. O revestimento só será iniciado após embutidas todas as canalizações que sob eles passarem.

• Os rebocos serão regularizados e desempenados a régua e desempenadeira, com paramento perfeitamente planos, não sendo tolerada qualquer ondulação e desigualdade de alinhamento das superfícies.

PISOS

• Será fornecido e executado em toda a área de piso lona preta de 200 micras para impermeabilização do piso da Quadra

• O piso da quadra será todo em concreto de 8,0cm de espessura. Devendo ser usado na sua confecção brita 01 isenta de pó (lavar se for preciso) e areia grossa (de preferência artificial). O traço do concreto deverá ser definido em função da qualidade dos materiais disponíveis na região, de modo a obter uma resistência mínima de 20Mpa aos 28 dias.

• A área de jogo 18x30m será polido mecanicamente com acabadora, de forma que apresente um resultado final uniforme (textura e coloração) e sem saliências e

trincas. É de responsabilidade da executora do piso atingir a plasticidade do concreto necessária para o polimento com a acabadora.

• Entre o muro/arquibancada e o piso da quadra (em todo o seu perímetro) deverá ser colocado isopor na largura de 1,0cm e na altura do piso (8,0cm).

1.1. Juntas serradas (J.S.): As juntas serradas devem ser executadas no período entre 6 a 12 horas do

término do acabamento do piso, com utilização de serra cliper e corte com profundidade de no mínimo 3 cm da espessura do piso. Os cortes deverão seguir rigorosamente a paginação proposta. IMPORTANTE: 1. Após a execução dos cortes deverá ser promovida a limpeza das juntas e da superfície do concreto, evitando a impregnação da nata de cimento ao piso. 2. Todas as juntas devem ser preenchidas com produto base Mastique de Poliuretano tipo NP1 da BASF ou Sika Flex 1A. Profundidade mínima de preenchimento: 1,0 cm. 3. O preenchimento das juntas somente deverá ser executado após o período de cura do concreto, prazo mínimo de 28 dias após a concretagem.

1.2. Juntas de encontro (J.E.) – Contorno do piso:

Estas juntas são executadas somente em casos do piso se encontrar em face a outras estruturas como alvenarias, paredes diafragmas, arquibancadas, etc. Alvenaria ou arquibancada

Piso de concreto Lona

Brita 1 OBS: A mesma lona plástica utilizada sob o concreto deve envolver a alvenaria ou estrutura da edificação, isolando o piso de qualquer interferência existente. Nestas juntas não é necessário colocar isopor.

1.3. Junta de concretagem (J.C.) – Central:

Junta sêca de concretagem 8,0 cm Lona

OBS: não há necessidade de promover o corte nesta junta, desde que a fôrma de concretagem esteja bem alinhada.

Especificações do concreto: O concreto deverá atender as seguintes características:

• Concreto fck > 20,0 MPa, aos 28 dias; • Espessura mínima de 8 cm; • Consumo mínimo de cimento de 320 kg/m³; • Utilizar cimento tipo CP II ou CP III 40 com adição < 55% de escória; • Relação água/cimento < 0,56; • Curva granulométrica contínua; • Utilizar agregados com granulometria máxima de 19 mm (brita 1); • Teor de argamassa 50 a 52% ( em volume absoluto); • Abatimento de 90 + 10 mm (tipo bombeável); • Pode-se adicionar aditivo plastificante redutor de água ou polifuncional, de modo a

garantir tempo de início de pega em torno de 4 a 5 horas; Controle tecnológico do concreto Antes do lançamento do concreto devem ser executados ensaios de abatimento (Slump Test) de todo caminhão, devendo o concreto apresentar abatimento de 90 a 100mm para sua liberação ao uso. Deverão ser moldados CPs de acordo com a ES-10-C-21-004 e rompidos nas idades de 7, 14 e 28 dias. Ressalta-se que o piso só poderá ser liberado ao uso com resistência à compressão axial de 25 MPa após 28 dias da concretagem.

Caimento da quadra As quadras deverão ter um caimento médio de 0,25%, que favoreça o escoamento

da água de limpeza, evitando poças na área de jogo.

PINTURAS • A pintura será executada no melhor nível de qualidade, oferecendo acabamento

perfeito. • Pintura de marcação da quadra de esportes c/tinta especial para piso nas cores

Branca, Preta e Amarela, inclusive preparo da superfície (larg. 5.00 cm): • Nos dois Oitões será pintada a logomarca do Governo do Estado de Mato Grosso,

conforme detalhe do projeto. • A pintura das paredes será executada com tinta látex de 1ª linha (Renner, Coral ou

Suvinil) em duas demãos, mediante preparo prévio, limpeza, lixamento e aplicação de 01 demão de liquído selador pigmentado. No muro de proteção atrás dos gols será pintado com látex acrílico na cor “AMARELO CANÁRIO”.

• Deverá ser executada pintura sobre piso da arquibancada conforme detalhado no projeto executivo nas cores AMARELO CANÁRIO e VERMELHO, inclusive limpeza preliminar, 02 Demãos.

• A estrutura metálica da cobertura será pintada com tinta esmalte sintético de 1ª linha (Renner, Suvinil ou Ipiranga) com 02 demãos, na cor “AZUL”. Será feita mediante prévia limpeza, lixamento e aplicação de tinta anti-oxidante zarcão laranja.

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LONA PRETA 200 micras

LONA PRETA 200 micras

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PINTURA EM LATEX ACRÍLICOCOR AMARELO CANÁRIO

PINTURA EM LATEX ACRÍLICOCOR AMARELO CANÁRIO

SERVIÇOS COMPLEMENTARES • Fornecimento e Instalação de TABELA BASQUETEBOL,Tipo: oficial, Medidas:

1,80m horizontal e 1,20m verticalmente , Características Adicionais: em laminado naval à prova d`água, com aro de ferro sólido de 1,6cm, com diâmetro até 45,7cm, na cor laranja, com 12 pontos de fixação ao redor do aro e rede em nylon, Cor: branca. Inclui o suporte metálico/concreto.

• Fornecimento e Instalação de TRAVE FUTSAL,Tipo: oficial, Medidas: 3m de comprimento, 2m de altura, com pé de 15cm preso ao piso, Características Adicionais: tubo 3`` em ferro, com largura e espessura dos postes e do travessão de 8 cm, na cor branca e rede de nylon fio 4mm malha 12x12.

• Fornecimento e Instalação de POSTE VOLEIBOL,Tipo: oficial, Medidas: 2,55m, Características Adicionais: tubo de 3`` ferro galvanizado, redondo e liso, com cremalheira e roldana ajustáveis, na cor Branca e rede de nylon 2mm.

• Fornecimento e instalação de Obelisco/Totem de inauguração, conforme detalhe SEDUC/SINFRA.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Todos os materiais deverão ser de primeira linha, atendendo às especificações

de qualidade, funcionamento e projeto conforme normas técnicas vigentes. Caso algum material ou equipamento não atenda às condições técnicas, deverá ser rejeitado.

Os serviços relacionados com a entrada de energia, bem como a execução da instalação de Entrada de Energia deverão obedecer aos padrões da concessionária de energia local (REDE/CEMAT), conforme Tabela de Dimensionamento da entrada de serviço, tipo de fornecimento. Os serviços da Entrada serão entregues totalmente acabados e deverão estar incluidos: 1) serviços de alvenaria, reboco e pintura; 2) caixas de passagem; 3) fornecimento e instalação de chave blindada completa (se for o caso), tubulações e conexões, inclusive indicadores de circuitos.

A Contratada terá a responsabilidade de manter com a concessionária os entendimentos necessários à aprovação da instalação e à ligação definitiva da energia elétrica da edificação.

Onde houver tráfego de veículos sobre a entrada subterrânea, deverão ser tomadas precauções para que a tubulação não seja danificada; as caixas de passagem de rede deverão ter tampas de ferro fundido, do tipo pesado.

Os eletrodutos nas peças estruturais de concreto armado serão posicionados de modo a não suportarem esforços não previstos, conforme disposição da NBR 5410.

Eletrodutos e materiais que não atendem a especificação de ANTICHAMA, somente poderão ser utilizados quando envolvidos por material isolante não propagante de chamas.

Deverão ser utilizadas caixas: • Nos pontos de entrada e saída dos condutores; • Nos pontos de emenda ou derivação dos condutores; • Nos pontos de instalação de aparelhos ou dispositivos; • Nas divisões dos eletrodutos;

Em cada trecho contínuo, de quinze metros de eletrodutos, para facilitar a passagem ou substituição de condutores.

As caixas embutidas nas paredes deverão facear o revestimento da alvenaria; serão niveladas e aprumadas de modo a não provocar excessiva profundidade depois do revestimento.

As caixas deverão ser fixadas de modo firme e permanente às paredes, presa a pontos dos condutos por meio de arruelas de fixação e buchas apropriadas, de modo a obter uma ligação perfeita e de boa condutibilidade entre todos os condutos e respectivas caixas; deverão também ser providas de tampas apropriadas, com espaço suficiente para que os condutores e suas emendas caibam folgadamente dentro das caixas depois de colocadas as tampas.

As caixas com interruptores e tomadas deverão ser fechadas por espelhos, que completam a montagem desses dispositivos. As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente alinhadas e dispostas de forma a apresentar uniformidade no seu conjunto.

A enfiação só poderá ser executada após a conclusão dos seguintes serviços: • Telhado ou impermeabilização de cobertura; • Revestimento de argamassa; • Colocação de portas, janelas e vedação que impeça a penetração de

chuva; • Pavimentação que leve argamassa.

As emendas de condutores somente poderão ser feitas nas caixas, não sendo permitida a enfiação de condutores emendados, conforme disposição da NBR 5410. O isolamento das emendas e derivação deverá ter, no mínimo, características equivalentes às dos condutores utilizados.

Nas tubulações de piso, somente iniciar a enfiação após o seu acabamento. No caso de instalações elétricas onde não há laje, deverão ser utilizados

(condutores com bitola inferior a 10,00 mm2) fios sólidos, fixados a roldana de PVC (a cada três metros) aparafusadas ao madeiramento do telhado com espaçamento mínimo entre os condutores de 10cm,

Os condutores deverão ser identificados com o código do circuito por meio de indicadores, firmemente presos a estes, em caixas de junção, chaves e onde mais se faça necessário a critério da Fiscalização.

Para condutores de secção maior que 10,00mm2, utilizar cabos isolados 750v quando instalação interna, e 1000V para as instalaçãoes externas.

Não serão permitidas emendas nos cabos de alimentação geral e de circuitos de alimentação.

As emendas dos cabos de 240v a 1000v serão feitas com conectores de pressão ou luvas de aperto ou compressão. As emendas, exceto quando feitas com luvas isoladas, deverão ser revestidas com fita de borracha moldável até se obter uma superfície uniforme, sobre a qual serão aplicadas, em meia sobreposição, camadas de fita isolante adesiva. A espessura da reposição do isolamento deverá ser igual ou superior à camada isolante do condutor.

Os quadros embutidos em paredes deverão facear o revestimento da alvenaria e ser nivelados e aprumados. Os diversos quadros de uma área deverão ser perfeitamente alinhados e dispostos de forma a apresentar conjunto ordenado.

Os quadros para montagem aparente deverão ser fixados através de chumbadores em quantidades e dimensões necessárias à sua perfeita fixação.

Os quadros de distribuição deverão comportar disjuntor geral, barramento de neutro, barramento de terra, atendendo as condições funcionais e estéticas, sendo fixada tabela de identificação dos circuitos na parte interna das portas.

Todos os quadros de distribuição deverão comportar barramento de terra, conectados através de condutor apropriado a um mesmo ponto equipotencial, ligado a malha de aterramento composta de pelo menos sete hastes cobreada de 5/8”x240mm interligadas por cabo de cobre 25,00 mm2, com uma resistência de aterremento de no máximo 20 ohm.

Os barramentos indicados no projeto serão constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nu, cujas diferentes fases serão identificadas por cores convencionais: verde, amarelo e violeta, conforme a NBR 5410. Os barramentos deverão ser firmemente fixados sobre isoladores.

As luminárias serão do tipo projetor retangular, fundo polido para lâmpada mista de 500 W, soquete E-40, com protetor.

Recebimento das instalações elétricas estará condicionado à aprovação dos materiais, dos equipamentos e da execução dos serviços pela Fiscalização. Além disso, as instalações elétricas somente poderão ser recebidas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento, comprovado pela Fiscalização e ligado à rede de concessionária de energia local.

As instalações elétricas só poderão ser executadas com materiais e equipamentos examinados e aprovados pela Fiscalização. A execução será inspecionada durante todas as fases de execução, bem como após a conclusão, para comprovar o cumprimento das exigências do contrato e desta Prática.

Eventuais alterações em relação ao projeto somente poderão ser aceitas se aprovadas pela Fiscalização e notificadas ao autor do projeto. A aprovação acima referida não isentará a Contratada de sua responsabilidade.

A Fiscalização efetuará a inspeção de recebimento das instalações, conforme prescrição do capítulo 7 da NBR 5410. Serão examinados todos os materiais, aparelhos e equipamentos instalados, no que se refere às especificações e perfeito estado.

Será verificada a instalação dos condutores no que se refere a bitolas, aperto dos terminais e resistência de isolamento, cujo valor deverá seguir a tabela 81 do anexo J da NBR 5410.

Serão verificados os quadros de distribuição quanto à operação dos disjuntores, aperto dos terminais dos condutores, proteção contra contatos diretos e funcionamento de todos os circuitos com carga total; também serão conferidas as etiquetas de identificação dos circuitos, a placa de identificação do quadro, observada a facilidade de abertura e fechamento da porta, bem como o funcionamento do trinco e fechadura.

A execução de serviços de Instalações Elétricas deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares:

• Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos; • Normas da ABNT e do INMETRO; • NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Procedimento • Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e

Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; • Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA.

LIMPEZA

• Será de responsabilidade da empresa a retirada de toda sobra de material e limpeza do local de trabalho.

• Os serviços de limpeza geral deverão ser executados com todo cuidado a fim de não se danificar os elementos da construção. A limpeza fina de um compartimento só será executada após a conclusão de todos os serviços a serem efetuados

neste, sendo que após o término da limpeza, o ambiente será trancado com chave, sendo impedido o acesso ao local.

• Ainda ao término da obra, será procedida uma rigorosa verificação final do funcionamento e condições dos diversos elementos que compõem a obra, cabendo ao Construtor refazer ou recuperar os danos verificados.

Obelisco Inaugural

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