especialização tecnologias do passado, do presente e do futuro
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Apresentação feita na primeira aula da disciplina Ensino e Aprendizagem de Língua Mediados por ComputadorTRANSCRIPT
Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras: utilizando tecnologias do passado, do presente e
do futuro Profª. Drª. Eliane Carolina de Oliveira – UFG
Profª. MsC Margarida Rosa Alvares - UFG
• Como você passa as horas em uma típica semana da sua vida?
• Quantas horas por semana você gasta…?– comendo– dormindo– indo de um lugar para outro– trabalhando– …
• Com quais recursos tecnológicos você tem contato durante a semana?
• Como seu aluno/sua aluna passa as horas uma típica semana da vida dele/a?
• Quantas horas por semana ele/ela gasta…?– comendo– dormindo– estudando (na escola)– fazendo tarefa (em casa)– assistindo TV– conversando com colegas– …
• Com quais recursos tecnológicos ele/ela tem contato durante a semana?
"O inventor desse sistema merece ser classificado entre os melhores contribuintes à aprendizagem e à ciência, se não o maior benfeitor da humanidade."
Josiah F. Bumstead - 1841
• Tecnologia– Ao conjunto de conhecimentos e princípios
científicos que se aplicam ao planejamento, à construção, à utilização de um equipamento em um determinado tipo de atividade, chamamos de “tecnologia” (KENSKI, 2007, p. 24)
– Conjunto de conhecimentos específicos, acumulados ao longo da história sobre as diversas maneiras de se utilizar os ambientes físicos e seus recursos materiais em benefício da humanidade (SILVA, 2005)
– Qualquer ferramenta ou técnica, produto ou processo, equipamento físico ou método de fazer ou realizar, pelos quais a habilidade humana é ampliada (SCHÖN, 1967)
E na escola, na sala de aula...?
E no ensino de línguas estrangeiras?
• Fora do espaço escolar…
– a televisão a cabo, as revistas e jornais, impressos ou virtuais, os CDs ROM, os DVDs e a rede Internet
– desenvolvimento tecnológico contribui enormemente para a divulgação das práticas de autonomia: o aparelho de som, gravador, o xerox, a TV e o vídeo, e mais recentemente o computador oferecem oportunidades de acesso e prática da língua estrangeira
Professores, Alunos e Tecnologias
• Resistência• Descrença• Indiferença• Receio• Ansiedade• Ceticismo
Você A Tecnologia
A batalha que enfrentamos
Professores, Alunos e Tecnologias
• Atitudes: • Tradicionais -Oposição• Resistentes - Recusa• Deslumbrados• Usuários
– Inovadores– Moderados– Dependentes
Acho que está certo, mas deixe-me verificar.
Professores, Alunos e Tecnologias
Você quer que eu te mostre como usar o Power Point?
Minhas Férias
Não posso só mandar o link do meu blog?
Os Papéis do Professor Paradigma educacional atual X paradigma emergente.
Adaptado de Queiroz e Mustaro (1999)
Em relação à (ao)
Como é atualmente Como poderia ser
Professor Possui e transmite o conhecimento
Guia os estudos
Aluno Recebe os conhecimentos passivamente
Interage com os conteúdos e os grupos e aprende de forma autônoma
Sala de aula Local de transmissão de conhecimento
Local de construção e troca de conhecimento
Os Papéis do Professor
Em relação à (ao)
Como é atualmente Como poderia ser
Experiência Educacional
Processo de transmissão hierárquica do professor para o aluno
Processo de troca entre os membros do grupo que é integrado pelo professor
Aprendizado e Estudo
Obrigatório, passível de punição
Agradável (conduz ao crescimento)
Conteúdo Curricular
Pré-estabelecido e de formato rígido e restrito
Flexível e de estrutura aberta que pode direcionar para múltiplos caminhos
Os Papéis do ProfessorEm relação
à (ao)Como é atualmente Como poderia ser
Novas Tecnologias
de Comunicação
Utilizadas somente para chamar a atenção para certo tópico e torná-lo, dessa forma, mais “interessante”
Fazem parte do ambiente espacial da sala de aula e apresentam diferentes tipos de mídia integrada e simultânea.
Tecnologia e Informática Educacional
O professor teme ser substituído pela máquina instrucional
A máquina é vista como um elemento estimulador da aprendizagem
Uso das Novas
Tecnologias de
Comunicação
São utilizadas pelo professor que estrutura suas aulas antecipadamente
Tanto o professor quanto os alunos as utilizam – o que possibilita a troca de conhecimento e idéias
Eras tecnológicas
• Todas as eras foram, portanto, cada uma à sua maneira, "Eras tecnológicas" (KENSKI, 2004)
Tempo de incorporação de uma inovação tecnológica
50 milhões de usuários
eletricidade 1873 depois de 46 anos de existência
automóvel 1886 35 anos
telefone 1876 três décadas
rádio 1906 22
televisão 1926 26
microcomputador
1975 16
celular 1983 13 anos
internet 1995 e
1999
4 anos
A tecnologia se integra de tal forma ao nosso cotidiano que deixa de ser
vista como algo a ser temido.
Normalização (Bax,2003; Chambers e Bax, 2006)
Normalização (Bax, 2003)
– 7 estágios na normalização das atividades de ensino de línguas mediadas por computador.
•1. primeiros adeptos e alguns poucos professores e escolas adotam a tecnologia por curiosidade;
•2. a maioria das pessoas ignora a tecnologia ou demonstra ceticismo;
•3. experimentam a tecnologia, mas rejeitam o novo frente aos primeiros obstáculos;
● 4. nova tentativa: alguém os convenceu que a tecnologia funciona; vantagens relativas.
● 5. mais pessoas começam a usar a nova ferramenta; ainda existe medo ou expectativas exageradas.
● 6. a tecnologia passa a ser vista como algo normal;
● 7. integra-se em nossas vidas e se torna invisível, normalizada.
Normalização (Bax, 2003)
Eras tecnológicas
• Paiva (2008)– livro– som– imagem
Eras tecnológicas
• Paiva (2008)– gramáticas– livros com
imagens
Eras tecnológicas
• Paiva (2008)– tecnologias de
áudio e vídeo
Lévy (1997)
Computador
tutor ferramenta
Lévy (1997)
• O computador como tutor :– professor substituto.– fundamentos do behaviorismo.– prática em exercícios do tipo repetição
(drills) ou lúdicos (games).– provê o feedback apropriado.– aprendiz produzir formas e respostas
previamente estabelecidas. – apesar de participar ativamente do
processo, o aprendiz tende a não iniciar interações, apenas a produzir respostas.
Lévy (1997)
• O computador como ferramenta instrucional:– sua função não é necessariamente
fornecer material linguístico, mas facilitar para o aprendiz o uso ou entendimento da língua.
– Exemplos: processadores de texto, verificadores de gramática e ortografia, programas de publicação, dicionários online etc.
Lévy (1997)
• O computador como ferramenta instrucional:– não possui a natureza avaliativa do
papel de tutor .– o professor é o elemento chave. – preparar o aluno para utilizar de forma
eficaz os recursos computacionais. – auxiliar e orientar o aprendiz em busca
de um papel mais autônomo.
• Autonomia não é:
– sinônimo de auto-instrução;– o aluno como auto-didata. – aprender sem um professor. – um novo método:
•colocar MP3/CD/IPOD debaixo do travesseiro, dormir e acordar bilíngue.
• Autonomia é
– o aprendiz ganhar mais e mais independência;
– se tornar mais e mais capaz de controlar seu próprio aprendizado;
– ter a habilidade de tomar decisões por conta própria e cumpri-las;
– ter responsabilidade para com sua própria aprendizagem, ao invés de ser dependente do professor.
• A autonomia do aprendiz envolve idéias como:
• o professor ...
– se tornando menos um instrutor e mais um facilitador;
– desencorajando os estudantes de tê-lo como a fonte principal de conhecimento;
– incentivando os estudantes de sua capacidade para aprender por sua própria conta;
– incentivando-os a tomar decisões sobre o que aprender;
– conscientizando-os de seus próprios estilos de aprendizagem;
– incentivando-os a desenvolver suas próprias estratégias de aprendizagem.
Possibilidades dos recursos tecnológicos
Possibilidades dos recursos tecnológicos
Possibilidades dos recursos tecnológicos
Trabalhando offline processador de texto (word) Correção de ortografia Opções de auto-correção Inserção de imagem Inserção de comentários Inserção de notas Inserção de cabeçalho e rodapés Inserção de número de páginas Inserção de índice Inserção de autoformas (exemplo setas) Inserção de hiperlinks internos e externos Inserção de bordas e sombreamentos Inserção de tabelas Marcadores e numeração Divisão do texto em colunas Classificação em ordem alfabética
Possibilidades dos recursos tecnológicos
Trabalhando offline editor de slides (power point) programa de planilha eletrônica
(excel) programa de edição de vídeo (movie
maker) ferramenta de editoração (publisher)
– Lista/Grupos de discussão
– Blogs I– Blogs II– Blogs III– Podcast– Slideshare
Possibilidades dos recursos tecnológicos
"3 em 1": texto, voz e vídeo
download e utilização em minutos
chat individual (1X1)
arquivo automático de todos as comunicações
chat de grupo (1Xmuitos)
até 5 grupos em simultâneo
voz e vídeo simultâneos
a imagem confere realismo e aproxima as
pessoas
Vantagens para o ensino de línguas estrangeiras
● "4 em 1": permite utilizar as 4 competências básicas
● ler e escrever: chat de texto
● ouvir e falar: chat de voz
● a imagem enriquece a comunicação
Comentários Finais
● todas estas ferramentas trazem vantagens evidentes para a formação profissional e o ensino de línguas, quer híbrido/misto ou à distância;
● todas podem ser usadas de diferentes maneiras: a imaginação é o limite!
● vale a pena integrá-las na prática diária, seja no ensino básico ou no superior.
Educar é estar mais atento às possibilidades do que aos limites.
Educar é procurar chegar ao aluno por todos os caminhos possíveis: pela experiência, pela imagem, pelo som, pela representação (dramatizações, simulações), pela multimídia.
É partir de onde o aluno está, ajudando-o a ir do concreto ao abstrato, do presencial para o virtual, da dependência para a autonomia. (Moran, 2000)
Referências• BAX, S. CALL – past, present and future. System, v. 31, p. 13-28, 2003. • CORRÊA, J. Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação: novas
estratégias de ensino/aprendizagem. In: COSCARELLI, C. V. Novas Tecnologias, Novos Textos, Novas Formas de Pensar. 2ª edição, Autêntica: Belo Horizonte, 2003. p. 43-50.
• GREMMO, M. Learner Autonomy: defining a new pedagogical relationship. Forum for Modern Languages Studies. v. XXXIC, n. 2, 1998.
• JOHNSON, M. Thinking about the Future. Electronic School, v. 47, p. 16-23, 2000. Disponível em <http://www.electronic-school.com/2000/01/0100flpart1.html> acesso em 12/07/2004.
• LEFFA, V. L. O Computador e o Ensino de Línguas Estrangeiras. In: LEFFA, V. J. (compilador) CD TELA (Textos em Lingüística Aplicada). Publicação Eletrônica de Linguagem e Ensino, Curso de Mestrado em Letras, Universidade Federal de Pelotas, 2000. p. 43-51.
• KENSKI, V. M. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas:SP Papirus, 2007.
• LÉVY, M. Computer Assisted Language Learning – context and conceptualization. Oxford: Oxford University Press, 1997.
• MORAN COSTAS, J. M. Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias. Interações (Universidade São Marcos), São Paulo, v. V, n. 9, p. 57-72, 2000.
• SCHÖN, D. Technology and change: The new Heraclitus. Oxford: Pergamon. 1967.
• SILVA, K. V; SILVA, M. H. Dicionário de Conceitos Históricos. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2005. 439 p.
• WARSCHAUER, M. A Developmental Perspective on Technology in Language Education. TESOL QUARTERLY, v. 36, n. 3, p. 453-475, 2002.
Navegar é Preciso.
Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras: utilizando tecnologias do passado,
do presente e do futuro Profª. Drª. Eliane Carolina de Oliveira – UFG
Profª. MsC Margarida Rosa Alvares - UFG