especialista na educação

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De acordo com o texto “A especificidade da atuação do supervisor e orientador educacional na gestão democrática da escola” de Robson Luiz de França (2010), percebemos que à atuação do profissional em educação, especificamente o “Pedagogo” tem uma ampla função, sendo possível trabalhar em diferentes ambientes na gestão escolar: orientador educacional, supervisor, administrador escolar e como professor das séries iniciais do ensino fundamental. E ainda sua atuação se estende a trabalhar em outros setores como as indústrias e empresas que contribuirá com projetos educativos de formação profissional. Este profissional colabora de forma ampla, sua assistência educacional extrapola o ambiente educacional. O pedagogo na escola está em um momento que as funções que a ele são exigidas, têm sofrido inúmeras transformações. Nos dias atuais, este profissional tem sido sobrecarregado em suas funções escolar. O trabalho que deveria desempenhar está sendo comprometida por outras emergências, que a escola lhe confia. Alguns equívocos estão relacionados às atribuições para formação deste profissional. Tais como: incompreensão para formação do profissional e sua verdadeira atuação, habilidades, competências para esta formação; não mais como especialista, mas como conhecedor de todas as áreas do campo de atuação da escola: coordenação, planejamento, organização do projeto pedagógico da escola, administração, etc; e uma visão mais específica que o curso pode oferecer. Segundo Kuenzer, à necessidade de um comprometimento político com a qualidade social e produtiva, pois a escola é um dos lugares que houve uma mudança de pensamento em que o trabalho coletivo, faz a diferença para um trabalho mais satisfatório. Mas alguns equívocos aconteceram com o pedagogo, com a desprofissionalização e descaracterização na sua formação para além da docência no sentido pedagógico. Nota-se que esta falta faz refletir nas Instituições de ensino superior que dá formação a este profissional ,mas que o mercado de trabalho lhe exige outras habilidades. A própria LDB deixa a situação mais confusa, criando cursos em supervisão e orientação com cargas horárias baixas, sendo que o conteúdo que este profissional precisaria aprender para sua

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Page 1: Especialista na educação

De acordo com o texto “A especificidade da atuação do supervisor e orientador educacional na gestão democrática da escola” de Robson Luiz de França (2010), percebemos que à atuação do profissional em educação, especificamente o “Pedagogo” tem uma ampla função, sendo possível trabalhar em diferentes ambientes na gestão escolar: orientador educacional, supervisor, administrador escolar e como professor das séries iniciais do ensino fundamental.

E ainda sua atuação se estende a trabalhar em outros setores como as indústrias e empresas que contribuirá com projetos educativos de formação profissional. Este profissional colabora de forma ampla, sua assistência educacional extrapola o ambiente educacional.

O pedagogo na escola está em um momento que as funções que a ele são exigidas, têm sofrido inúmeras transformações. Nos dias atuais, este profissional tem sido sobrecarregado em suas funções escolar. O trabalho que deveria desempenhar está sendo comprometida por outras emergências, que a escola lhe confia. Alguns equívocos estão relacionados às atribuições para formação deste profissional. Tais como: incompreensão para formação do profissional e sua verdadeira atuação, habilidades, competências para esta formação; não mais como especialista, mas como conhecedor de todas as áreas do campo de atuação da escola: coordenação, planejamento, organização do projeto pedagógico da escola, administração, etc; e uma visão mais específica que o curso pode oferecer.

Segundo Kuenzer, à necessidade de um comprometimento político com a qualidade social e produtiva, pois a escola é um dos lugares que houve uma mudança de pensamento em que o trabalho coletivo, faz a diferença para um trabalho mais satisfatório.

Mas alguns equívocos aconteceram com o pedagogo, com a desprofissionalização e descaracterização na sua formação para além da docência no sentido pedagógico. Nota-se que esta falta faz refletir nas Instituições de ensino superior que dá formação a este profissional ,mas que o mercado de trabalho lhe exige outras habilidades. A própria LDB deixa a situação mais confusa, criando cursos em supervisão e orientação com cargas horárias baixas, sendo que o conteúdo que este profissional precisaria aprender para sua formação, não será aplicada no contexto em que vem sendo aplicada nestes últimos anos.

O pedagogo deveria ser o suporte do professor, estar sempre à frente do educador com didáticas, conteúdos atualizados, sugestões para ministrar as aulas de forma mais dinâmica. Mas o que se percebe é uma prática multitarefada.

Este profissional deveria trabalhar de acordo com a LDB:

I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Mas quem é este profissional para esta atuação?Segundo Pimenta (1985), o pedagogo é o grande mediador o articulador entre os

envolvidos neste processo ensino aprendizagem.É importante fazermos uma breve observação o que Dálmas (2004)

No dia–a–dia enfrentam-se situações que exigem planejamento, porém nem sempre formalizado. No momento em que a realidade se torna mais complexa, somos obrigados a uma maior sistematização de pensamento e de ação para poder compreendê-la e transformá-la (DALMÁS, 2004, p. 23).

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Há necessidades em que o planejamento fica em segundo plano, sendo necessárias outras atuações, agindo de forma diferente para uma compreensão e transformação. Existem trabalhos distintos no âmbito escolar e este resultado é que dependerá o desenvolvimento interior da escola.

Veiga ressalta que para um bom êxito na organização do trabalho pedagógico é necessário uma troca de experiência para este trabalho coletivo, que é através deste intercâmbio no conhecimento é que contribuirá para uma reflexão abrangente no processo educativo.

Assim o trabalho do Pedagogo transcende a própria atuação ou mesmo a abordagem de atividades, pois sobressai seu desempenho dos demais gestores do processo ensino aprendizagem.

De acordo com a Resolução CNE/CP nº. 1, de 15 de maio de 2006, que institui diretrizes curriculares nacionais para o curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura e do Parecer CNE/CP nº. 05/2005, do Parecer CNE/CP nº. 03/2006, à atuação é abrangente, pois lhe é rezada em ministrar as séries do ensino fundamental, ensino médio e outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Planejar executar, coordenar tarefas próprias no âmbito escolar. Trabalhar como supervisor, orientador educacional, inspetor ou administrador escolar e que ofereçam ensino fundamental e médio.

Segundo as DCNs nos artigo, 2º é o mesmo da Resolução CNE/CP n°.1.Ressalva o artigo 5º das Diretrizes Curriculares Nacionais prevê que o egresso

do curso de Pedagogia deve atuar de forma física, psicológica, intelectual e social, para a construção de uma sociedade mais justa, favorecer na aprendizagem daqueles que não tiveram oportunidade em seu tempo certo.

Em suma, a amplitude de atuação deste profissional é imensa, mas o importante é ver o seu comprometimento com sua ação pedagógica no favorecimento na formação humana

Referência: FRANÇA, Robson Luiz de. A especificidade da atuação do supervisor e orientador educacional na gestão democrática da escola. In. Princípios e Organização do Trabalho do Pedagogo II. . Apostila. 2010. (mimeo). p.37 a 49.