especial idiomas

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“Costumo assistir seriados norte-americanos com legendas em Inglês e muitas vezes sem legendas, pois assim aprendo expressões e até diferentes formas de se dizer a mesma palavra por meio de diferentes sotaques das diversas regiões onde o idioma é falado”, comenta o engenheiro Gabriel Dalla dos Santos Foto: Teylor Soares

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Caderno especial idiomas

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“Costumo assistir seriados norte-americanos com

legendas em Inglês e muitas vezes sem legendas, pois

assim aprendo expressões e até diferentes formas de se dizer a mesma palavra por

meio de diferentes sotaques das diversas regiões onde o

idioma é falado”, comenta o engenheiro

Gabriel Dalla dos Santos

Foto

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IDIOMAS

Laura Lizier, proprietá-ria e coordenadora da escola Teacher Laura explica que uma das primeiras perguntas

ao futuro aluno é se ele fez curso anteriormente. Se a resposta for afi rmativa, é importante saber por quanto tempo estudou e há quanto está parado. “Então preparamos uma entrevista baseada no nível que ele diz ter e apresentamos o curso ideal. Se o aluno nunca estudou Inglês, o curso básico é indicado

automaticamente”, afi rma. Outro ponto analisado é a faixa

etária. Segundo o diretor da escola CNA Flávio Almeida Barbosa e as coor-denadoras pedagógicas Talita Gusmão e Liliane Leal, se o futuro aluno já tem conhecimento do idioma a coordenação pedagógica aplica um teste de nível para que ele não tenha que estudar o que já sabe novamente e tão pouco fi car em um nível que não vai conseguir acompanhar. “Os alunos também são direcionados pela faixa etária evitando assim uma diferença de idade negativa para o aprendizado”, garantem.

O diretor do Centro Cultural Bra-sil Estados Unidos Unidade Itavuvu, Cleberson Luciano Moscatelli tam-bém destaca a importância do teste de nível. “Nós valorizamos muito a transparência e a aprendizagem rá-pida e efi caz, por isso consideramos sempre o conhecimento prévio do aluno que, antes de ingressar em

ou fazer um teste de nível?Começar pelo curso básico

Começar a estudar um idioma ou voltar a estudar estão, com certeza, entre os objetivos de muitas pessoas nesses primeiros meses de 2013. Mas, como é o procedimento das escolas quando elas são procuradas para a matrícula?

nossa escola, faz um teste de nível para ser matriculado em uma turma que esteja no mesmo patamar. Tam-bém fazemos avaliações periódicas

para dar, aos alunos que se des-pontam, a oportunidade de avançar de nível e terminar seu curso em menos tempo”, comenta.

Os diretores da rede de franquias First Idiomas Gilberto Gomes e Rosana Laccava e a coordenadora pedagógica Flávia Patrícia do Nascimento Martins comentam sobre a importância do teste oral durante a avaliação de nível. “Depende muito do histórico do aluno; se ele nunca estudou o idioma começa das lições básicas, mas se ele afi rma ter conhecimento faz o teste de nivelamento escrito e, em seguida, é avaliado oralmente, pois assim vemos as reais necessidades de cada um”, afi rmam.

Marcelo Cavaletti e Rogério Biasoto, sócios-diretores da Infl ux Sorocaba também ressaltam que o importante é identifi car qual a necessidade do aluno e quais objetivos ele pretende alcançar. Antes dos testes, Edison Welin, gerente da Asap Idiomas, comenta que o primeiro passo para quem quer estudar um novo idioma é tomar a decisão e estar ciente da dedicação que deve ter. Para ele, com os testes escritos e orais durante o nivelamento, é possível avaliar com mais precisão o nível do aluno, verifi cando qual é a sua compreensão e a sua capacidade de fala. “Devemos salientar novamente que quem decide estudar um novo idioma, precisa mesmo de muita dedicação e horas de estudo. Nenhuma escola faz milagre, é preciso muito estudo para atingir o objetivo buscado”, destaca.

Avaliação oral

EXPEDIENTE:

Editor:Urbano Martins

Coordenação e textos:

Cida HaddadCapa e

diagramação:Manoel

Magueta

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CENTRO CULTURAL

JORNAL IPANEMA / 26 de janeiro de 2013

Segundo a coordenadora Mônica Yang Hen Win, do Nin Hao Centro de Idioma e Cultura, devido à importância da China no mundo e no Brasil, é um grande diferencial que o candidato à uma vaga de emprego tenha conhecimento em Mandarim no seu currículo. “Como hoje o principal parceiro comercial do Brasil é a China, para

as pessoas que já trabalham nas empresas que comercializam com a China ou que pretendem entrar no ramo, é essencial conhecer o idioma para estreitar o relacionamento com os chineses e evitar falha de comunicação”, complementa Mônica. O aprendizado do idioma, comenta a coordenadora, abrange os níveis Básico, Intermediário, Avançado e Aprimoramento.

Mandarimsurge como opção importante

Se o idioma Inglês é exigência e não mais diferencial, a busca por aprender outras línguas tem crescido e entre elas está o Mandarim.

Como em todos os idio-mas, os estudos são neces-sários também em casa, por exemplo. “Para melhor apro-veitamento do curso deve, além de comparecer às aulas, fazer os exercícios propostos é preciso tempo de estudo individual fora do período de aula. Os alunos também po-dem por meio de DVDs, CDs, livros, redes sociais da escola acrescentar o conhecimento de cultura, curiosidade e a história da China. Fora isso a escola oferece todas as semanas uma hora de conversação, com isso o aluno pode pra-ticar e aprimorar sua fluência na língua”, explica Mônica.

IDIOMAS

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IDIOMAS

TEACHER LAURA

Conhecer idiomasé a ferramentapara mundo globalizado

Quando se fala em idiomas, ainda o mais lembrado é o Inglês. O sócio-diretor da Influx

Sorocaba Marcelo Cavaletti, junta-mente com Rogério Biasoto, afirmam que as oportunidades para quem domina o idioma são infinitamente maiores do que para quem não fala Inglês, ou estuda há algum tempo, mas não tem segurança em falar a língua com naturalidade. “O inglês deixou de ser um diferencial compe-titivo e passou a ser disciplina básica de quase todos os profissionais e es-tudantes do mundo”, dizem. Segundo a coordenadora pedagógica da rede de franquias First Idiomas, Flávia Patrícia do Nascimento Martins, é extremamente necessário investir em diferentes idiomas pela compe-titividade no mercado de trabalho. Os diretores da rede de franquias Gilberto Gomes e Rosana Laccava e a coordenadora garantem que essa percepção é notada nas diferentes cidades onde a escola tem unidades, pois muitos alunos buscam oportuni-dades em centros como São Paulo.

Ao mesmo tempo em que o mercado exige uma qualificação diferenciada em termos de idio-mas, o gerente da Asap Idiomas, Edison Welin comenta que “in-felizmente ainda há uma parcela muito pequena da população que se comunica em outro idioma e são muitas as portas abertas para quem fala outra língua”.

“Aprender um idioma é abrir-se a novos horizontes”. Assim descreve o diretor da escola CNA Flávio Al-meida Barbosa e as coordenadoras pedagógicas Talita Gusmão e Liliane Leal. “Dominando um ou mais idio-mas podemos com facilidade fazer viagens internacionais, participar de processos seletivos para cargos com melhor remuneração, ler os melhores livros e artigos. Pesquisas apontam que um profissional qualifi-cado e com domínio de um segundo idioma pode ter um salário até 40% maior”, garantem.

A melhora no salário é lembrada também por Laura Lizier, proprietária e coordenadora dos cursos da escola Teacher Laura comenta que o Inglês é a língua mais falada em todo o mundo. “As grandes empresas e multinacionais dão preferência a candidatos que saibam falar Inglês, e esses tendem a ganhar mais do que aqueles que não dominam a língua”, afirma.

Ainda quanto à qualificação, Cleberson Luciano Moscatelli, diretor do Centro Cultural Brasil Estados Unidos Unidade Itavuvu, afirma que cerca de 80% de toda comunicação feita hoje é realizada em Inglês, mui-tos países adotam a língua inglesa como segundo idioma oficial, além de pesquisas científicas e grande parte do conhecimento humano estar registrado nesse idioma.

Ter fluência em diferentes idiomas é um dos principais atrativos para quem busca

sucesso em uma carreira.

maior Salário até40%

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IDIOMAS

O diretor do Centro Cultural Brasil Estados Unidos Unida-de Itavuvu Cleberson Luciano Moscatelli afirma que é ofere-cido mesmo no nível básico,

o foco na comunicação oral com a construção de vocabulário e uso da gramática para desenvolver a conversação. “Nos níveis intermediários e avançados os alunos são preparados para se comunicar em inglês e transmitir suas ideias em seu segundo idioma. Com o método de aprendizagem cíclica em cada nível o aluno tem a chance de solidificar e expandir o conteúdo de-senvolvendo a habilidade de falar e entender nos diversos tempos verbais sobre assun-tos profissionais, acadêmicos e da vida social”, afirma.

Os diretores da rede de franquias First Idiomas Gilberto Gomes e Rosana Laccava e a coordenadora pedagógica Flávia Patrícia do Nascimento Martins afirmam que o curso é voltado para pessoas que nunca ou pouco tiveram contato com o idioma, englobando as quatro habilidades: audição, fala, leitura

e escrita, permitindo que o aluno construa um vocabulário e adquira fluência. “A ênfase é dada à fala e à escrita, ou seja, à compreensão em si. O curso tem como principal função desenvolver a habilidade de se comunicar de acordo com situa-ções e propósitos”, garantem.

Situações rotineiras

Trabalhar situações do presen-te, passado e futuro fazem parte dos conteúdos presentes no curso básico da escola Influx Sorocaba.

Os sócios-diretores Marcelo Cavaletti e Rogério Biasoto afir-mam que no nível básico o aluno será capaz de se comunicar em situações rotineiras e interagir de modo simples, podendo falar sobre o presente, o passado e o futuro. No nível intermediário o aluno irá se comunicar de maneira mais ampla

sobre assuntos como trabalho, estudos e lazer. “Ele já poderá falar sobre experiências, opiniões, suges-tões e assuntos de interesse pessoal. Já no nível avançado, tanto a sua compreensão e a sua fala per-mitem flexibilidade na comunicação. Ele reconhece o significado implícito de textos bem como amplia a produção textual e se expressa espontaneamente sobre assuntos mais complexos”, dizem.

Diferenças dos cursos

e avançado

básico,intermediário

Entre os módulos dos cursos de Inglês estão o Básico, Intermediário e Avançado. Em cada um deles, diferentes ensinamentos são passados de acordo com o método de cada unidade de ensino.

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ASAP

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IDIOMAS

Bom, para uma aula acontecer só em inglês precisa-se de bons pro-fessores; estes apai-xonados pelo idioma

e pela educação! Já nos níveis in-termediário e avançado, é a hora de “lapidar” os alunos, ou seja, corrigir os erros que ainda possuem e tentar

Perder o medo defalar o idiomaO diretor da Asap Edison Welin explica que em todos os níveis, os profissionais procu-ram falar só na língua escolhida pelo aluno. “Se o idioma for o inglês (o mais procurado hoje em dia), desde o nível básico a aula será feita em inglês. Muitos acham impossível e aí eu pergunto: Como você aprendeu o português? para qual língua você traduziu?

deixar cada vez melhor, seja na fala ou na escrita”, comenta.

O diretor da escola CNA Flávio Almeida Barbosa e as coordenadoras pedagógicas Talita Gusmão e Liliane Leal comentam que desde o início o aluno CNA está em contato com situações vivenciais aprendendo a se comunicar em diferentes contextos.

No nível básico o aluno aprende a apresentar e identificar pessoas, expressar habilidades e descrever ações, lugares e trajetos. Além dis-so, aprende a fazer, aceitar e recu-sar convites, descrever sua casa e família, identificar profissões, falar sobre filmes e outras preferências, escolher e comprar comidas e

bebidas, entre outros. Já no nível intermediário os principais assuntos são entrevistas de emprego, relato de notícias, comparação, características físicas e de personalidade, vocabulá-rios diversos, dar e receber conselhos, utilizar diferentes tempos verbais, descrever lugares e situações, falar sobre hobbies etc.

A diretora e coordenadora da escola Teacher Laura, Laura Lizier diz que no curso básico é fundamental que o aluno adquira o vocabulário mínimo para se comunicar e entenda a estrutura gramatical da língua. “No intermediário, o aluno já tem noção da gramática, vamos aprofundar esse conhecimento, enriquecer o vocabu-lário e mostrar o caminho para ele por em prática o que aprendeu até o momento, superar o medo de falar. Já no avançado o aluno precisa praticar, e o papel da escola é orientar essa prática, e ajudar o aluno a lapidar o inglês que aprendeu ao longo dos cursos feitos” esclarece.

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FIRST

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IDIOMAS

Entre os testes mais pro-curados atualmente está o Toeic. Os diretores da rede de franquias First Idiomas, Gilberto

Gomes, Rosana Laccava e a coorde-nadora pedagógica Flávia Patrícia do Nascimento Martins comentam que na escola são aplicados os testes do Toeic (Test of English for International Com-munication). “É de extrema importância ter um certificado de proficiência pelo fato de as grandes empresas utilizarem os testes como processo seletivo, para ingressar em um mestrado, fazer um curso no exterior e atuar como profes-sores de Inglês”, dizem.

O certificado é emitido no país originário do teste. O diretor da escola CNA Flávio Almeida Barbosa e as coor-denadoras pedagógicas Talita Gusmão e Liliane Leal comentam que o CNA é centro aplicador exclusivo do ELSA no Brasil, teste de proficiência da univer-sidade de Cambridge - Inglaterra, que é válido em mais de 100 países. Este pode ser realizado no inglês britânico ou americano conforme a escolha do aluno. “O teste de proficiência é de grande importância, pois com ele você não necessita de mais nenhum outro certificado inclusive se a intenção for estudar em outros países ou então trabalhar no exterior. O certificado é emitido no país originário do teste, no caso do ELSA a Inglaterra e os alunos são avaliados segundo o Marco Comum Europeu por este motivo é válido em território internacional”, explicam.

A professora Sheila Tortorella Mandl explica que para cada caso há tipos diferen-tes de exames. Sheila menciona quatro certificados que considera os principais: Toefl, Toeic, Ielts e Cambridge. O Toefl foi criado em 1963, nos Estados Unidos, e tem como objetivo principal avaliar o inglês de quem pretende ingressar em universidades nos EUA ou Canadá, portanto com vocabulário e textos voltados a temas acadêmicos. O Toeic surgiu em 1979, também nos Estados Unidos, e é mais direcionado a aquelas pessoas que precisam provar proficiência em Inglês voltada ao mercado de trabalho. Quanto ao Ielts, Sheila explica que é semelhante ao Toefl, porém britânico, sob a responsabilidade da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, em parceria com o British Council. Ele vale na Inglaterra e nos outros países do Reino Unido, na Austrália e na Nova Zelândia. Tem orientação acadêmica (para universidades) e orientação geral (para o mercado de trabalho). O Cambridge é o exame britânico reconhecido por empresas, instituições de en-sino e órgãos governamentais, tanto no Brasil como no exterior como altamente confiável e imparcial, e se divide em 5 níveis: KET: Key English Test - nível 1, PET: Preliminary English Test - nível 2, FCE: First Certificate in English - nível 3, CAE: Certificate in Advanced English - nível 4 e CPE: Certificate of Proficiency in English - nível 5. Quanto a forma de estudar, na opinião de Sheila, é preciso também treinar como administrar o tempo, fator decisivo no exame, desenvolver foco e atenção e na redação treinar como organizar seu pensamento e escrever de forma clara e objetiva. Sheila lembra que o Toefl, Toeic e Ielts são válidos por dois anos. Acredita-se que a habilidade em língua estrangeira pode se alterar significativamente num período de dois anos. O Cambridge não expira. Uma vez recebido o certificado, será válido para sempre, afirma.

Certificados internacionais de proficiência também são importantes ferramentas para

qualificação no mercado de trabalho.

O Centro Cultural Brasil Estados Unidos é centro aplicados dos testes TOIEC, TOEFL, TESE PRIME, FIDESCU entre outros. Segundo Cleberson Luciano Moscatelli, diretor do Centro Cultural Brasil Estados Unidos Unida-de Itavuvu, esses testes certificam a proficiência e ou competência do aluno na língua estrangeira. “Mais do que a satisfação de ter uma certificação internacional, esses documentos reco-nhecem que o aluno sabe outro idioma facilitando e permitindo sua entrada em cursos de extensão acadêmica como mestrados e doutorados, per-mite a participação de recrutamento em empresas multinacionais, além de programas de créditos educacionais como o programa Ciências Sem Fron-teiras e outros”, afirma. De acordo com os sócios-diretores da Influx Sorocaba, Marcelo Cavaletti e Rogério Biasoto, comentam que é aplicado também ao final do curso regular o TOEIC reconhecido teste internacional, “no qual garantimos uma pontuação cor-respondente ao nível avançado”.

Na escola Asap Idiomas há pre-parações para os testes de proficiên-cia. “Temos professores específicos para este tipo de aula e o feedback com os alunos desta categoria é sem-pre bom. O interessante deste tipo de treinamento é a relação entre aluno e professor, já que os dois têm que trabalhar com muita sintonia, tentan-do corrigir da melhor forma os pontos fracos para a prova”, diz Edison Welin, gerente da escola.

Testes para diferentes necessidades

Testes de proficiênciaauxiliam na

qualificaçãoprofissional

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Ninguém aprende em nosso lugar. A apren-dizagem é individual e, geralmente, gradativa. As novas tecnologias

são recursos auxiliares que o professor poderá utilizar, mas são “meios” e não “fins”, isto é, não garantem que a apren-dizagem ocorra.

Deve haver a contrapartida do estu-dante (tenha a idade que tiver), esforço pessoal, disposição para aprender. Então, a motivação é essencial para que ocorra a aprendizagem e essa condição também se aplica ao estudo de idiomas. Aprender

Aprendizagem individualinglês, espanhol, francês, alemão ou outro idioma, porque o adolescente pretende fa-zer intercâmbio cultural e estudar em outro país, quando for universitário, é motivo suficiente para o esforço pessoal investido, diferentemente daquele que estuda idiomas por imposição dos pais. Esses dois jovens conseguem aprender, mas a duração e a transferência da aprendizagem é muito maior, no primeiro caso. No entanto, as metodologias empregadas contribuem para facilitar ou dificultar essa aprendizagem. Há experiências exitosas no ensino de idiomas, de escolas que oferecem opor-tunidade dos alunos praticarem o idioma

que estão aprendendo, em situações outras que não a sala de aula: acampamentos, restaurantes, concertos, visitas a shopping e assim por diante. É o momento do aluno se autoavaliar, pois a conversação com os pares e com o professor deve ocorrer sem o auxílio de anotações, livros e dicionários. É o aluno se apropriando do conhecimento; é a leitura da palavra precedendo a leitura do mundo, segundo a concepção educacional de Paulo Freire.

Professora Sonia Chébel Mercado Sparti, Doutora em Psicologia da Educação pela PUC-SP

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IDIOMAS

Aluno do curso avançado de Inglês, o engenheiro Gabriel Dalla dos Santos afirma que não deixa de treinar o idioma também

fora da sala de aula. No seu trabalho, ele utiliza o inglês para a tradução de alguns manuais de máquinas, utiliza-ção de softwares de projetos e para conversar com clientes e fornecedores de outros países. “Costumo assistir se-riados norte-americanos com legendas em inglês e muitas vezes sem legendas, pois assim aprendo expressões e até diferentes formas de se dizer a mesma palavra por meio de diferentes sotaques das diversas regiões onde o Inglês é falado”, comenta. Para estudar fora da escola, outra opção do engenheiro é, além de seriados, as músicas e o vide-ogame. “Os jogos também contribuem bastante por muitas vezes estar em contato com outras pessoas do mundo inteiro pelo modo online e tudo isso é diversão com aprendizado”, garante.

Seriados, músicas e jogos de videogame contribuem para oaprendizado fora da sala de aulaAprender um idioma não é somente estar presente nas salas de aula. Os estudos, com diferentes atividades, não podem ser deixados de lado.

Profissionais incentivam os estudos em casa “Felizmente, o Inglês e o Espa-

nhol são idiomas mais acessíveis nos dias de hoje. O esforço adicional fora de sala de aula é imprescindível. O que o CNA indica é que os alunos busquem um contato maior com o idioma no dia-a-dia, optando por atividades descontraídas como fil-mes e músicas, porém apresentados em Inglês ou Espanhol, praticando leituras e realizando as tarefas pro-postas também no idioma”, afirmam o diretor Flávio Almeida Barbosa e as coordenadoras pedagógicas Ta-lita Gusmão e Liliane Leal.

Cleberson Luciano Moscatelli, diretor do Centro Cultural Brasil Estados Unidos Unidade Itavuvu, afirma que os profissionais da escola entendem que o desenvolvimento da fluência em um idioma é feito por estágios. Em cada aula o aluno é conduzido por atividades que vão fazer com que ele saia fluente em pelo menos um assunto. “Nós tra-balhamos a partir da compreensão

Aperfeiçoamento do espanhol

O estudante de Economia Luiz Carlos Ferreira estudou um semestre na Universidad Nacional del Litoral (UNL), em Santa Fé – Argentina. “Como obtive essa viagem por meio de um programa que proporcionava bolsas de estudo, eu morei em uma residência para alunos estrangeiros, ad-ministrada pela própria UNL, na qual convivi com cerca de 34 pessoas, de diversas partes do mundo. Havia gente do Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru, Guatemala e até um alemão vivendo todos na mesma casa. Por mais esse motivo essa viagem tornou-se tão enriquecedora culturalmente falando, pois conviver com tanta gente distinta era conhecer um pedaço diferente do mundo sem sair da casa”, afirma.

Quanto ao idioma espanhol, ele conta que passou de um nível quase “zero” para um estágio em que, no final, já entendia tranquilamente as aulas e se comuni-cava sem grandes dificuldades com o pessoal, pois teve que aprender rapidamente o idioma para poder passar nas matérias e até mesmo fazer as coisas do cotidiano, como ir ao supermercado.

de que a aprendizagem se dá em duas pernas, a primeira do papel da escola que dá todo o suporte para o aluno com melhor material disponível, professores treinados regularmente, suporte e acompa-nhamento pedagógico. A segunda é a dedicação do aluno para usar os recursos oferecidos para maximizar seu desenvolvimento. As duas partes em conjunto permitem um caminhar sólido, contínuo e permanente em busca da fluência completa na língua estrangeira”, comenta.

Para os alunos, a coordenadora pedagógica da First Idiomas, Flávia Patrícia do Nascimento Martins pede para eles estudarem diariamente, pelo menos 15 minutos. “Digoque música também ajuda bastante no aprendizado de qualquer idioma, principalmente para se familiarizarem cada vez mais com o idioma que estão aprendendo. Leitura, assistir seriados, filmes, programas de TV em geral em Inglês brincando com o controle

remoto, tirando a legenda quando possível. Nas redes sociais, procure escrever frases em Inglês, bater papo com os amigos em Inglês ou até fazer novas amizades com pes-soas de países diferentes. Haverá a prática do idiomas de uma maneira divertida”, comenta.

Aulas extras também são ferramentas consideradas im-portantes para o aprendizado na opinião dos sócios diretores da Influx Sorocaba, Marcelo Cavaletti e Rogério Biasoto. Laura Lizier, diretora e coordenadora da escola Teacher Laura, lembra também da importância do Plantão de Dúvida. Tarefas de rotina e um CD intera-tivo fazem parte do currículo da Asap Idiomas, lembra o gerente Edison Welin.