escÓria de siderurgia
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ESCÓRIA DE SIDERURGIA. Composição química e classificação como resíduo. Prof. Dr. Waldir Bizzo Faculdade de Engenharia Mecânica UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Norma NBR 10004 (2004) – RESÍDUOS SÓLIDOS. CLASSE I - PERIGOSO. INFLAMABILIDADE Ponto de Fulgor < 60º C se líquido - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Prof. Waldir Bizzo [email protected]
ESCÓRIA DE SIDERURGIA
Composição química e classificação como resíduo
Prof. Dr. Waldir BizzoFaculdade de Engenharia MecânicaUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
[email protected]. Waldir Bizzo
•INFLAMABILIDADE
•Ponto de Fulgor < 60º C se líquido
•Produzir fogo por fricção, não sendo líquido
•Oxidante liberando oxigênio
•CORROSIVIDADE
•pH <= 2 e pH >= 12,5•Corroer aço a uma razão maior que 6,35 mm/ano
Norma NBR 10004 (2004) – RESÍDUOS SÓLIDOS
CLASSE I - PERIGOSO
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•REATIVIDADE
•Instável reagindo violentamente com o ar
•Reagir violentamente com a água
•Formar misturas explosivas com a água
•Gerar gases, vapores, fumo
•Produzir reação expressiva ou detonante
•Ser explosivo
•Possuir íons CN – ou S2- , em concentrações que liberem 250 mg de HCN/kg ou 500 mg de H2S/kg de resíduo
•PATOGENICIDADE
•Se possuir microorganismos patogênicos, vírus, toxinas, etc.
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•TOXICIDADE*
•DL50 oral para ratos < 50 mg/Kg
•CL50 inalação para ratos < 2 mg/L
•DL50 dérmica para coelhos < 200 mg/Kg
•Extrato lixiviado conforme NBR-10005,apresenta contaminantes em concentrações superiores aos valores do anexo F
•Restos de embalagem com substancias constantes nos anexos D ou E
•Resultar de derramamento de produtos ou fora de especificação que contenham substancias dos anexos D ou E
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CLASSE II – NÃO PERIGOSO
•CLASSE 2 A – NÃO INERTES
•Extrato solubilizado, conforme norma NBR-10006, apresenta concentrações superiores ao anexo G
•Padrões de concentração superiores ao permitido quanto à potabilidade da água
•CLASSE 2 B – INERTES
•Extrato solubilizado com concentrações inferiores ao anexo G
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A – resíduos perigosos de fontes não específicas
B – resíduos perigosos de fontes específicas
C- Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos
D – Substâncias agudamente tóxicas
E – Substâncias tóxicas
F- Concentração – Limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação
G – Padrões para o ensaio de solubilização
ANEXOS NORMATIVOS DA NBR-10004
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Anexo A: algumas substancias Solventes halogenados ou não Lodos de galvanoplastia Soluções de cianeto, etc
Anexo B: resíduos de processos específicos Pigmentos inorgânicos Diversos processos químicos orgânicos Pesticidas Poeiras de sistemas de limpeza de gases em
alguns processos siderúrgicos
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Anexo C Anexo D Anexo E
Compostos especificos orgânicos e inorgânicos Diversos hidrocarbonetos e compostos
halogenados Diversos pesticidas Metais pesados em geral outros
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Resíduo
Tem origem conhecida?
Consta nos anexos A ou B?
Apresenta:InflamabilidadeCorrosividade
ReatividadeToxicidade
Patogenicidade?
NÃO
SIM
NÃO
Resíduo PerigosoClasse 1
Resíduo Não PerigosoClasse 2
SIM
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Possui constituintes que são
solubilizados em concentrações
superiores ao anexo G?
Resíduo Não PerigosoClasse 2
Resíduo InerteClasse 2 B
Resíduo Não Inerte
Classe 2 A
SIM NÃO
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Composição típica da escória de siderurgia
SiO2 Al2O3 Fe2O3 MnO CaO MgO S% 17-25 3-13 20-40 5-15 12-35 7-10 0,5-3
Cr2O3 TiO2 V2O5 P2O5 K2O CuO NiO
% 0,2-9 0,3-0,8 0-0,9 0,1-1,5 nd nd nd
COMPOSTOS ORGÂNICOS: inexistente
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RESULTADOS DAS ANÁLISES DE LIXIVIAÇÃOAnálise típica
Parâmetros Unidade Ponto 1 Ponto 2 Listagem no 72
Arsênio mg As/ L < 0,315 < 0,315 5,0 Bário mg Ba/ L < 0,046 0,120 0,020 100,0 Cádmio mg Cd/ L < 0,001 < 0,001 0,5 Chumbo mg Pb/ L < 0,358 < 0,358 5,0 Cromo (total)
mg Cr/ L < 0,129 < 0,129 5,0
Fluoreto mg F-/ L 6,95 0,06 16,2 0,1 150,0 Mercúrio mg Hg/ L < 0,0001 0,007 0,001 0,1 Prata mg Ag/ L < 0,0005 < 0,0005 5,0 Selênio mg Se/ L < 0,028 < 0,028 1,0 Hexacloro-benzeno
g/ L < 0,010 < 0,010 1,0
Pentacoro-fenol
g/ L < 0,010 < 0,010 1.000
Anexo F
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RESULTADOS DAS ANÁLISES DE SOLUBILIZAÇÃOParâmetros Unidade Ponto 1 Ponto 2 Listagem no 81
Zinco mg Zn/ L < 0,015 < 0,015 5,0 Selênio mg Se/ L < 0,010 < 0,010 0,01 Manganês mg Mn/ L < 0,005 < 0,005 0,1 Cádmio mg Cd/ L < 0,001 < 0,001 0,005 Chumbo mg Pb/ L < 0,14 < 0,14 0,05 Bário mg Ba/ L 0,010 0,002 0,011 0,001 1,0 Cobre mg Cu/ L < 0,003 < 0,003 1,0 Cromo mg Cr/ L < 0,05 < 0,05 0,05 Prata mg Ag/ L < 0,001 < 0,001 0,05 Sódio mg Na/ L 1,68 0,07 0,350 0,040 200,0 Ferro mg Fe/ L < 0,062 < 0,062 0,3 Arsênio mg As/ L < 0,13 < 0,13 0,05 Alumínio mg Al/ L 1,44 0,24 1,42 0,26 0,2 Mercúrio mg Hg/ L 0,0002 0,0001 < 0,0001 0,001 Fenol (Total) g/ L 23,0 < 20,0 1 Fluoreto mg/ L 2,32 0,09 4,97 0,07 1,5 Cianeto (Total)
mg CN -/ L < 0,008 < 0,008 0,1
Cloretos mg Cl-/ L < 5,00 < 5,00 250,0 Dureza (total) Mg
CaCO3/ L 253 38 227 8 500,0
Sulfatos mgSO4-2/ L < 5,00 8,06 0,59 400,0 Surfactantes mg/ L < 0,2 < 0,2 0,2 Nitratos mg NO3/ L < 0,5 < 0,5 10,0 (mg N/ L) Hexacloro-benzeno
g/ L < 0,010 < 0,010 0,01
Pentacloro-fenol
g/ L < 0,010 < 0,010 10
Anexo G
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Comparação dos resultados: limites máximos permitidos para análises de solos
Escória siderurgica
NormaUSEPA
Norma holandesa(alerta)
Norma holandesa(intervenção)
FENOL 0,23 ppm 5 ppm 4 ppm 8 ppm
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Classificação da Escória como Resíduo
Resíduo classe 2 A: não inerte Parâmetros que classificam como classe 2 A não são
críticos O teor de Fenol está muito abaixo dos limites permitidos
em normas internacionais para análises de solo A presença de Fenol é ATÍPICA: contaminação de ve ter
sido ocasionada após processo de obtenção, e pode ser evitada pelo produtor
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Escória de siderurgia: RESÍDUO ou PRODUTO?
Resíduos podem ser considerados produtos desde que adequadamente tratados como “produtos”:
• Façam parte de um processo sistemático de produção• Integrem um Sistema de Qualidade• O produtor assuma a responsabilidade pelo produto• Sua utilização garanta segurança ao ambiente e a saúde humana• Façam parte de um Sistema de Gestão Ambiental