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ESCOLA TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE MANUAL DE REDAÇÃO DA ESCOLA TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Elaborado por: Prof. Dieice Fagundes de Oliveira PORTO ALEGRE 2012

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ESCOLA TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

MANUAL DE REDAÇÃO DA ESCOLA TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

Elaborado por: Prof. Dieice Fagundes de Oliveira

PORTO ALEGRE 2012

2

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 TIPOS DE TRABALHOS..........................................................................................4

2.1 RESUMO...............................................................................................................5

2.2 RESENHA..............................................................................................................7

2.3 RELATÓRIO DE ESTÁGIO...................................................................................9

2.4 ARTIGO CIENTÍFICO............................................................................................9

2.5 PROJETO DE PESQUISA.....................................................................................9

2.6 TRABALHO DE CONCLUSÃO............................................................................10

3. COMO ELABORAR CITAÇÕES...........................................................................11

3.1 CITAÇÕES DIRETAS..........................................................................................11

3.2 CITAÇÕES INDIRETAS......................................................................................12

3.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO......................................................................................13

4. COMO ELABORAR REFERÊNCIAS....................................................................16

5. LEI DO DIREITO AUTORAL N.º 9.610 19/02/1998..............................................18

REFERÊNCIAS..........................................................................................................30

ANEXO I- MODELO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO................................................31

ANEXO II- MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO........................................................42

ANEXO III- MODELO DE PROJETO DE PESQUISA................................................52

ANEXO IV- MODELO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO.........................................70

3

INTRODUÇÃO

A elaboração deste manual tem por objetivo a padronização dos trabalhos

realizados. A partir das orientações das normas brasileiras apresentadas pela

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT será gerada a uniformidade nas

documentações da Instituição.

4

2 TIPOS DE TRABALHOS

Existem vários tipos de trabalhos que os discentes precisam elaborar

durante a sua formação. Cada trabalho possui características específicas. Neste

manual, veremos itens fundamentais para cada tipo de trabalho bem como as regras

gerais de apresentação de cada um:

a) resumo;

b) resenha;

c) artigo científico;

d) projeto de pesquisa;

e) relatório de estágio;

f) trabalho de conclusão – TC (monografia, trabalho monográfico).

5

2.1 RESUMO

O resumo é uma apresentação sucinta, compactada dos pontos mais

importantes de um texto. O resumo deve influenciar e estimular os leitores a

consulta do texto completo.

A norma da ABNT recomenda que o resumo tenha até 100 palavras se for

de notas e comunicações breves, por exemplo, reportagens. Caso seja um resumo

de monografias (TC) e artigos científicos, sua extensão será de até 250 palavras.

Quando se tratar de resumo de relatórios, é informado que podem ter até 500

palavras.

Observações para elaboração de um resumo:

Deve-se ler todo o texto, sem interrupções, para se inteirar do assunto

por completo;

Se necessário, releia, uma ou mais vezes, parágrafo por parágrafo,

aproveite para ir sublinhando frases ou palavras que ajudem a

identificar as ideias principais do autor;

É indicado realizar uma síntese de cada parágrafo. Ao mesmo tempo,

elimine expressões desnecessárias para a compreensão global,

lembre-se de empregar suas próprias palavras;

Não se deve criticar as ideias do autor, registre apenas o que ele

escreveu, não use expressões como: segundo o autor, a autor afirmou

que.

Quanto à forma de apresentação:

Margens: 3cm (superior e esquerda), 2cm (inferior e direita);

Fonte: Arial ou Times New Roman, tamanho 12;

Espaçamento entre linhas: simples;

Recuo de parágrafo: 2cm

No primeiro parágrafo do resumo colocar exatamente na ordem para

identificação: SOBRENOME DO AUTOR, Nome do autor. Título da

obra. Local: Editora, ano. Número de páginas da obra seguido da letra

“p”.

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Veja o exemplo:

3 cm

3 cm 2 cm

2 cm

ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO

ALEGRE

Nome: _______________Turma:__________ Disciplina: _________ Prof.:____________

TZU, Sun. A arte da guerra. São Paulo: L&PM Editores, 2000. 144 p.

O livro “A Arte da Guerra” do chinês Sun Tzu, apresenta um texto que procura

remontar à época dos Estados Combatentes na China, mostrando as ideias de um filósofo-estrategista que comandou e venceu muitas batalhas por terra.

Neste livro é mostrado que dominar a arte da guerra é de extrema importância para o Estado, deve-se considerar que conhecê-la bem é questão de vida ou morte. A obra “A Arte da Guerra” significa conhecer a si mesmo, conhecer o seu inimigo, comandar seus subordinados com disciplina total e saber todas as informações táticas necessárias para vencer a batalha.

A obra é composta por cinco princípios: a Lei moral apontada pela submissão cega e incondicional. A Terra apontada pelo perigo, segurança, distâncias, vida e morte. O Céu referindo as estações (frio, calor etc.). O Chefe indicando a sabedoria, coragem retidão e integridade. O Método que se aplicará a disciplina nas divisões militares bem como, nos pelotões, tropas, regimentos entre outros.

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2.2 RESENHA

A resenha consiste em um resumo com a apresentação crítica da obra,

ou seja, o autor do resumo coloca sua opinião no texto. Geralmente, uma resenha é

feita por cientistas que, além do conhecimento sobre o tema em questão, têm

capacidade de juízo crítico. Nas escolas, são feitas por estudantes como um

exercício de compreensão e crítica.

Observações para elaboração de uma resenha:

Inicialmente, devem ser indicadas na resenha as informações sobre

o/a autor/a, por exemplo, titulação, vida acadêmica, outras obras,

publicações, realizações, etc.;

Na sequência, deve-se apresentar um resumo com as principais ideias

da obra;

Após a exposição dos tópicos anteriores, deve aparecer a análise

crítica da obra, ou seja, o autor da resenha coloca sua opinião no

texto;

Por fim, são apresentadas outras informações solicitadas ao

estudante/resenhista.

Quanto ao tamanho, entende-se que varia conforme a obra sobre a

qual a resenha será feita, por exemplo, pode-se desenvolver uma

resenha sobre um livro, uma reportagem, um artigo científico, entre

outros.

Quanto à forma de apresentação:

Margens: 3cm (superior e esquerda), 2cm (inferior e direita);

Fonte: Arial ou Times New Roman, tamanho 12;

Espaçamento entre linhas: simples;

Recuo de parágrafo: 2cm

No primeiro parágrafo do resumo colocar exatamente na ordem para

identificação: SOBRENOME DO AUTOR, Nome do autor. Título da

obra. Local: Editora, ano. Número de páginas da obra seguido da letra

“p”.

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3 cm

3 cm 2 cm

2 cm

Veja o exemplo:

ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO

ALEGRE

Nome: _______________Turma:__________ Disciplina: _________ Prof.:____________

TZU, Sun. A arte da guerra. São Paulo: L&PM Editores, 2000. 144 p.

O livro “A Arte da Guerra” do chinês Sun Tzu, apresenta um texto que procura

remontar à época dos Estados Combatentes na China, mostrando as ideias de um filósofo-estrategista que comandou e venceu muitas batalhas por terra.

Sun Tsu teve ilustres seguidores que utilizaram de seus ensinamentos, e enquanto os seguiam a risca foram amplamente bem sucedidos, como exemplo temos o General da Segunda Guerra Mundial Erwim Rommel, que seguia os ensinamentos de Sun Tsu na guerra no deserto (Afrika Korps) ele foi vitorioso mesmo com desvantagem numérica de homens e de material bélico.

Neste livro é mostrado que dominar a arte da guerra é de extrema importância para o Estado, deve-se considerar que conhecê-la bem é questão de vida ou morte. A obra “A Arte da Guerra” significa conhecer a si mesmo, conhecer o seu inimigo, comandar seus subordinados com disciplina total e saber todas as informações táticas necessárias para vencer a batalha.

A obra é composta por cinco princípios: a Lei moral apontada pela submissão cega e incondicional. A Terra apontada pelo perigo, segurança, distâncias, vida e morte. O Céu referindo as estações (frio, calor etc.). O Chefe indicando a sabedoria, coragem retidão e integridade. O Método que se aplicará a disciplina nas divisões militares bem como, nos pelotões, tropas, regimentos entre outros.

Comandar é ser forte, e ser forte é treinar não só as tropas quanto o próprio general, para garantir que sua tropa seja vitoriosa diante de um ataque inimigo bem organizado se faz necessário que seus soldados estejam bem treinados, e que o espírito de batalha, que caracteriza pelas chances de vencer, esteja em alta entre os soldados, pois se o exercito não acredita na vitória, certamente sairá derrotado.

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2.3 RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Relatório de estágio é o documento que visa apresentar a descrição do

local onde foi realizado o estágio, o período de duração e as atividades

desenvolvidas pelo estagiário.

No relatório devem aparecer as informações da teoria relacionada às

práticas executadas na instituição onde se desenvolveu o estágio.

Quanto à forma de apresentação:

Margens: 3cm (superior e esquerda), 2cm (inferior e direita);

Fonte: Arial ou Times New Roman, tamanho 12;

Espaçamento entre linhas: simples e 1,5 (verificar modelo);

Recuo de parágrafo: 2cm

O modelo utilizado pela Instituição encontra-se no Anexo I deste manual.

2.4 ARTIGO CIENTÍFICO

Conforme a ABNT “um artigo científico é parte de uma publicação com

autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas e processos e

resultados nas diversas áreas de conhecimento”.

Um artigo científico costuma ter uma estrutura considerada padrão que

varia conforme a instituição na qual será publicado. O artigo pode ser publicado em

revistas ou periódicos especializados (publicações eletrônicas ou impressas que,

como o nome indica tem edições periódicas), no entanto, antes de submeter

qualquer artigo a um periódico, deve-se verificar quais as regras estabelecidas pelo

mesmo.

Um artigo científico pode ser (a) original que consiste na publicação de

resultados de uma pesquisa ou, (b) de revisão que compreende a análise de

pesquisas e documentos já publicados.

Quanto à forma de apresentação:

Margens: 3cm (superior e esquerda), 2cm (inferior e direita);

Fonte: Arial ou Times New Roman, tamanho 12;

Espaçamento entre linhas: simples e 1,5 (verificar modelo);

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Recuo de parágrafo: 2cm

O modelo utilizado pela Instituição encontra-se no Anexo II deste manual.

2.5 PROJETO DE PESQUISA

Para a ABNT um projeto de pesquisa “compreende uma das fases da

pesquisa. É a descrição da sua estrutura”. Deve-se elaborar um projeto de pesquisa

antes de um Trabalho de Conclusão ou um Artigo. Em um projeto de pesquisa

aparece, por exemplo, o cronograma com a projeção das atividades que serão

executadas durante a pesquisa, ou seja, no projeto de pesquisa são lançadas as

ideias para a pesquisa, a execução ocorrerá somente no Trabalho de Conclusão ou

Artigo.

Quanto à forma de apresentação:

Margens: 3cm (superior e esquerda), 2cm (inferior e direita);

Fonte: Arial ou Times New Roman, tamanho 12;

Espaçamento entre linhas: simples e 1,5 (verificar modelo);

Recuo de parágrafo: 2cm

O modelo utilizado pela Instituição encontra-se no Anexo III deste manual.

2.6 TRABALHO DE CONCLUSÃO

De acordo com a ABNT, a Monografia (Trabalho de Conclusão e

Similares) são documentos que representam o resultado de um estudo, devendo

expressar conhecimento do assunto escolhido e deve ser emanado de uma

disciplina, módulo, curso, programa e outros ministrados. São desenvolvidos sempre

sob a coordenação de um orientador.

A elaboração desse tipo de trabalho varia de acordo com a finalidade e a

função a que se destina, a parte textual é dividida em etapas (seções, capítulos)

para facilitar a sua realização. Os elementos que devem constar no trabalho se

dividem em elementos essenciais (que não podem faltar) e opcionais (que não são

obrigatórios).

Quanto à forma de apresentação:

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Margens: 3cm (superior e esquerda), 2cm (inferior e direita);

Fonte: Arial ou Times New Roman, tamanho 12;

Espaçamento entre linhas: simples e 1,5 (verificar modelo);

Recuo de parágrafo: 2cm

O modelo utilizado pela Instituição encontra-se no anexo IV deste manual.

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3. COMO ELABORAR CITAÇÕES

Citações são trechos retirados de documentos consultados para a

elaboração do trabalho. Devem ser relevantes e contribuir para a fundamentação

teórica do trabalho.

Ao redigir uma citação, deve-se colocar obrigatoriamente o autor e o ano

da obra consultada, quanto ao número(s) da(s) página(s) referente(s) à citação, são

obrigatórias somente quando a citação for do tipo direta ou do tipo citação de

citação.

Segundo a NBR 10520 (2002), as citações são classificadas como:

citação direta, citação indireta ou citação de citação.

3.1 CITAÇÃO DIRETA

É a transcrição literal de um texto ou parte de um texto de um documento

consultado. Nesse caso, é obrigatório colocar o número da página consultada. As

citações diretas podem ser curtas (até três linhas) ou longas (mais de três linhas).

Citação curta (até três linhas)

Deve ser inserida no parágrafo, entre aspas duplas. No caso de parte da

citação estar entre aspas no texto original, deve-se utilizar aspas simples (apóstrofo)

neste trecho, pois se trata de citações ou conceitos de outros autores.

Exemplos:

Segundo Souza e Silva (2004, p. 15), “a natureza deve ser mantida com o uso

de recursos financeiros próprios”.

“A natureza deve ser mantida com o uso de recursos financeiros próprios”.

(SOUZA;SILVA, 2004, p. 15).

Citação longa (com mais de três linhas)

Deve ser apresentada destacada do texto, deixando-se um espaço para

iniciar a transcrição da citação. A citação deve estar recuada 4 cm da margem

esquerda, em fonte similar a do texto, mas com tamanho 10 e espacejamento

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simples entre linhas. Para recomeçar o texto normal, deixa-se outro espaço em

branco.

Exemplo:

Quanto à análise de projetos comerciais Lapponi (2003) afirma que:

O projeto 1 inicia o desenvolvimento do primeiro modelo das operações comerciais com margem bruta sobre o preço apresentando todos os resultados com duas células, uma para todos os resultados desejados e a outra para o título que identifica esse resultado. Na primeira parte do projeto, foram definidos o layout e as especificações do modelo (LAPPONI, 2003, p. 59).

Para omitir trechos dispensáveis ao entendimento da citação e que não

alteram o relatado pelo autor, utilizam-se colchetes e reticências [...] a fim de indicar

a supressão.

Exemplo:

Quanto à análise de projetos comerciais Lapponi (2003) afirma que:

O projeto 1 inicia o desenvolvimento do primeiro modelo das operações comerciais com margem bruta sobre o preço apresentando todos os resultados com duas células [...]. Na primeira parte do projeto, foram definidos o layout e as especificações do modelo (LAPPONI, 2003, p. 59).

3.2 CITAÇÃO INDIRETA

É a transcrição livre do texto, ou seja, usa-se a ideia do autor sem utilizar as

mesmas palavras da fonte original. Neste tipo de citação, as aspas não são

utilizadas, mas mesmo assim deve-se citar a fonte, com sobrenome do(s) autor(es) e

data da publicação. Não é obrigatório colocar o número da página da qual foram

extraídas as ideias, mas se o autor o faz deve repetir o procedimento em todas as

citações.

Exemplo:

De acordo com Lapponi (2003), as operações comerciais podem ser

apresentadas conforme o projeto 1, que determina os resultados de margem bruta e

preços para cada situação.

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3.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO

É a transcrição de um trecho de um documento do qual se teve conhecimento

por meio de uma segunda fonte, sem ter acesso ao original.

Geralmente ocorre nos casos de edições esgotadas de livros antigos, cujo

acesso é difícil. Ao realizar este tipo de citação, deve-se certificar que a

interpretação e as conseqüentes afirmações feitas pela fonte secundária (consultada

por você) em relação à obra original são fidedignas ao texto original.

Este tipo de citação obedece a seguinte ordem: sobrenome(s) do(s) autor(es)

original(is), separados pela letra “e”, seguidos da data de publicação, termo citado

por ou apud (do latim, significa “citado) e sobrenome(s) do(s) autor(es) e data da

fonte estudada, redigidas dentro de parênteses.

Exemplo para citação de citação direta:

Antunes (2001, p.19 apud GONZAGA; FREITAS, 2003, p. 31), em relação ao

movimento como forma de comunicação afirma: “Consideramos a motricidade, a

linguagem e a linguagem escrita como formas de expressão, [...]”.

Exemplo para citação de citação indireta:

Fernandes (1984 apud LOPES; ARAUJO, 2002) relata que, para uma criança

elaborar conceitos, são necessários contatos com inúmeras vivências.

REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES

Um autor

Coloca-se o sobrenome do autor, seguido da data e da página do documento

do qual foi extraída a citação (página é opcional para citação indireta).

Pode ser apresentado de duas formas:

Primeira: trazer o autor para o contexto da redação, empregando termos

como “segundo”, “de acordo com”, “afirma”, “relata”, “descreve”, etc. desta maneira

deve-se colocar o sobrenome do autor com a primeira letra maiúscula, seguido do

ano entre parênteses.

Segunda: redigir o texto e ao final do trecho a ser citado, entre parênteses,

informar o autor e a data nos quais aquele período da redação está baseado. Neste

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caso o sobrenome do autor será em letras maiúsculas seguido de vírgula e o ano da

publicação.

Exemplos:

Segundo Fumeron (2005), farmacogenômica estuda a influência da genética

na resposta a fármacos e a relação do genoma com o desenvolvimento de novos

fármacos.

Farmacogenômica estuda a influência da genética na resposta a fármacos e a

relação do genoma com o desenvolvimento de novos fármacos. (FUMERON, 2005).

Até três autores

O procedimento é o mesmo para um autor, apenas ressaltando os

sobrenomes dos dois ou três autores na ordem em que aparecem na publicação.

Quando a citação não pertencer à frase, separa-se os sobrenomes dos

autores, redigidos em letras maiúsculas, por ponto-e-vírgula (;), seguida da data da

publicação e página.

Exemplo:

Farmacogenética define o estudo da influência de fatores genéticos sobre a

resposta a fármacos (SANTINI; CARVALHO, 2004).

Quando o sobrenome dos autores estiver incluído na sentença, deve-se

digitar em letras minúsculas (inicial maiúscula) e separa-los por letra “e”, no caso de

dois autores. No caso de três autores, deve-se separar o primeiro e segundo autores

por vírgula e o segundo e terceiro autores por “e”.

Exemplos:

Segundo Santini e Carvalho (2004) farmacogenética define o estudo da

influência de fatores genéticos sobre a resposta a fármacos.

Segundo Magalhães, Rosa e Bastos (2004) somente citações de obras com

mais de três autores é que devem ser apresentadas com sobrenome do primeiro

autor seguido da expressão et al (e outros).

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Mais de três autores

Deve-se citar o sobrenome do primeiro autor, o segundo e terceiro autores

são opcionais, seguido da expressão et al. que vem do latim e significa “e outros”,

seguido do ano de publicação e página (opcional para citação indireta).

Exemplos:

Cabral et al. (1995, p.70) descrevem que “A linguagem é uma capacidade

exclusivamente humana.”

“A linguagem é uma capacidade exclusivamente humana.” (CABRAL et al.,

1995, p.70).

Autores com mesmo sobrenome e data

Deve-se acrescentar as iniciais de seus prenomes e, se mesmo assim a

coincidência continuar, colocam-se os prenomes por extenso.

Exemplo:

(SOUZA, A., 2006) (SOUZA, Antônio, 2006)

(SOUZA, O., 2006) (SOUZA, Ademir, 2006)

Um autor com mais de uma obra publicada no mesmo ano

Deve-se citar o sobrenome do autor e o ano de publicação da obra, seguido

de uma letra minúscula sem espaçamento e o número da página. A ordenação da

obras do autor (a, b, c, ...) obedecerá à ordem alfabética do título.

Exemplo:

(FIGUEIRA, 2006a, p. 13)

(FIGUEIRA, 2006b, p. 65)

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4. COMO ELABORAR REFERÊNCIAS

Conforme a NBR 6023 (2002, p. 2) referência é um conjunto de

elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos

impressos ou registrados em diversos tipos de materiais. A principal função, além da

padronização é a de identificar com facilidade dos documentos e suas fontes.

No capítulo das referências, as mesmas devem aparecer em fonte Arial

ou Times New Roman tamanho 12, com espaçamento entre linhas simples e espaço

duplo entre uma referência e outra. E a folha com a seguinte formatação: margens

de 3cm (superior e esquerda) e 2cm (inferior e direita) com o título centralizado

escrito referências em letras maiúsculas e negrito.

Geralmente, são compostas na seguinte ordem: SOBRENOME DO

AUTOR, Prenome. Obra: Subtítulo da obra (se houver). Edição. Local: Editora, ano

de publicação da obra. Número de páginas (opcional).

Abaixo, algumas variações quanto à formação da referência:

Tipos de autores Autor pessoa física: Deve ser apresentado o sobrenome em letras maiúsculas seguido de vírgula e o prenome com a primeira letra maiúscula. Exemplo: O autor é Rodrigo Silva, fica assim: SILVA, Rodrigo ou SILVA, R. Autor entidade: Órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários ou outros: devem ser apresentados com o nome por extenso em letras maiúsculas. Exemplos: ESCOLA TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE, CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO. Autor entidade genérica/coletiva:Deve-se mencionar o nome do órgão superior ou da jurisdição para diferenciar. Exemplos: O autor é o Ministério da Educação, fica assim: BRASIL. Ministério da Educação. O autor é a Secretaria da Saúde, fica assim: RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Saúde. Sem autor:Deve-se colocar o título da obra, colocando a primeira palavra do título em maiúsculo. Exemplo: O título da obra é Coletânea de estudos organizacionais, fica assim: COLETÂNEA de estudos organizacionais.

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Número de autores Um autor: Deve-se colocar o SOBRENOME, Nome. Exemplo: O autor é Cláudio de Moura Castro. Fica assim: CASTRO, Cláudio de Moura. Dois autores: Coloca-se o nome dos autores conforme o item anterior e separá-los os autores com ponto e vírgula. Exemplo: Os autores são Amado Luiz Cervo e Pedro Alcino Bervian, fica assim: CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Três autores: Coloca-se o nome de todos os autores conforme item anterior, separados por ponto e vírgula. Exemplo: Os autores são Délcia Silva, Marlene Grillo e Ivone Fernandes, fica assim: SILVA, Délcia; GRILLO, Marlene; FERNANDES, Ivone. Mais de três autores: Menciona-se um, dois ou três autores conforme no item anterior, seguidos da expressão latina et al. que significa “e outros”. Exemplos: Os autores são Ângela Lage Ribeiro, Ivone Fernandes, Marlene Grillo e outros, fica assim: RIBEIRO, Ângela Lage et al. ou RIBEIRO, Ângela Lage; Fernandes, Ivone et al. ou ainda RIBEIRO, Ângela Lage; Fernandes, Ivone; GRILLO, Marlene et al. Outros casos Eventos (congressos, conferências, encontros...): Colocar o título (nome do evento) em maiúsculo, o número do evento (1º, 2º, I, IV etc), ano, local (do evento). Exemplo: O evento é o Congresso Brasileiro de Educação Pré-Escola, fica assim: CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLA, II, 2010, São Paulo. Referência Legislativa (leis, decretos, portarias...): Colocar em letras maiúsculas o local (referência territorial) pode ser o nome do país, o nome do estado, nome da cidade. Na sequência o registro propriamente dito, pode ser a Constituição Federal, a lei, a portaria, o decreto entre outros. Por fim, do ano de publicação, pode-se colocar também, a data por extenso referindo o dia, mês e ano da publicação. Exemplos: BRASIL. Constituição Federal, 1988.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Trabalho de conclusão/Monografia: Deve-se colocar no nome do autor em letras maiúsculas. O título em negrito com a primeira letra maiúscula. O local da publicação: Instituição, ano de publicação. Número de páginas ou volumes seguido da letra “p”. Letra “p” com o número(s) da(s) página(s) ou volume(s) consultado(s). Exemplo: DIEICE FAGUNDES DE OLIVEIRA. A inserção e desenvolvimento de pessoas com deficiência em um hospital de Porto Alegre. 67p. P. 45 e 46. Periódicos como um todo:Colocar o título do periódico em letras maiúsculas. O local: editora ou entidade responsável, ano, volume- Periodicidade. Exemplo: O periódico é a revista Ciência e Movimento, fica assim: CIÊNCIA EM MOVIMENTO. Porto Alegre: Editora Universitária Metodista, 1999, volume 2- Semestral.

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Documento eletrônico: Deve-se colocar o sobrenome do autor em letras maiúsculas, o prenome com a primeira letra maiúscula. O título em negrito com a primeira letra maiúscula. A frase: Disponível em: <http:// (o endereço eletrônico)>. A frase: Acesso em: dia mês (abreviado) ano. Exemplo: QUEIROZ, Marco Antonio. Como designar pessoas que têm deficiência?. 2009. Disponível em: <http://www.bengalalegal.com/pessoas-com-deficiencia/ creditos.html>. Acesso em: 10 set. 2012.

Após estruturadas as referências utilizadas no trabalho, deve-se colocar

em ordem alfabética as mesmas como espaço entre linhas de1.5. Como exemplo,

verificar na página 30 deste Manual as referências utilizadas na sua elaboração.

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5. LEI DO DIREITO AUTORAL N.º 9.610 19/02/1998

Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Art. 1º Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os

que lhes são conexos. Art. 2º Os estrangeiros domiciliados no exterior gozarão da proteção assegurada nos acordos, convenções

e tratados em vigor no Brasil. Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei aos nacionais ou pessoas domiciliadas em país que

assegure aos brasileiros ou pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade na proteção aos direitos autorais ou equivalentes.

Art. 3º Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis. Art. 4º Interpretam-se restritivamente os negócios jurídicos sobre os direitos autorais. Art. 5º Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - publicação - o oferecimento de obra literária, artística ou científica ao conhecimento do público, com o

consentimento do autor, ou de qualquer outro titular de direito de autor, por qualquer forma ou processo; II - transmissão ou emissão - a difusão de sons ou de sons e imagens, por meio de ondas radioelétricas;

sinais de satélite; fio, cabo ou outro condutor; meios óticos ou qualquer outro processo eletromagnético; III - retransmissão - a emissão simultânea da transmissão de uma empresa por outra; IV - distribuição - a colocação à disposição do público do original ou cópia de obras literárias, artísticas ou

científicas, interpretações ou execuções fixadas e fonogramas, mediante a venda, locação ou qualquer outra forma de transferência de propriedade ou posse;

V - comunicação ao público - ato mediante o qual a obra é colocada ao alcance do público, por qualquer meio ou procedimento e que não consista na distribuição de exemplares;

VI - reprodução - a cópia de um ou vários exemplares de uma obra literária, artística ou científica ou de um fonograma, de qualquer forma tangível, incluindo qualquer armazenamento permanente ou temporário por meios eletrônicos ou qualquer outro meio de fixação que venha a ser desenvolvido;

VII - contrafação - a reprodução não autorizada; VIII - obra: a) em co-autoria - quando é criada em comum, por dois ou mais autores; b) anônima - quando não se indica o nome do autor, por sua vontade ou por ser desconhecido; c) pseudônima - quando o autor se oculta sob nome suposto; d) inédita - a que não haja sido objeto de publicação; e) póstuma - a que se publique após a morte do autor; f) originária - a criação primígena; g) derivada - a que, constituindo criação intelectual nova, resulta da transformação de obra originária; h) coletiva - a criada por iniciativa, organização e responsabilidade de uma pessoa física ou jurídica, que a

publica sob seu nome ou marca e que é constituída pela participação de diferentes autores, cujas contribuições se fundem numa criação autônoma;

i) audiovisual - a que resulta da fixação de imagens com ou sem som, que tenha a finalidade de criar, por meio de sua reprodução, a impressão de movimento, independentemente dos processos de sua captação, do suporte usado inicial ou posteriormente para fixá-lo, bem como dos meios utilizados para sua veiculação;

IX - fonograma - toda fixação de sons de uma execução ou interpretação ou de outros sons, ou de uma representação de sons que não seja uma fixação incluída em uma obra audiovisual;

X - editor - a pessoa física ou jurídica à qual se atribui o direito exclusivo de reprodução da obra e o dever de divulgá-la, nos limites previstos no contrato de edição;

XI - produtor - a pessoa física ou jurídica que toma a iniciativa e tem a responsabilidade econômica da primeira fixação do fonograma ou da obra audiovisual, qualquer que seja a natureza do suporte utilizado;

XII - radiodifusão - a transmissão sem fio, inclusive por satélites, de sons ou imagens e sons ou das representações desses, para recepção ao público e a transmissão de sinais codificados, quando os meios de decodificação sejam oferecidos ao público pelo organismo de radiodifusão ou com seu consentimento;

XIII - artistas intérpretes ou executantes - todos os atores, cantores, músicos, bailarinos ou outras pessoas que representem um papel, cantem, recitem, declamem, interpretem ou executem em qualquer forma obras literárias ou artísticas ou expressões do folclore.

Art. 6º Não serão de domínio da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios as obras por eles simplesmente subvencionadas. Título II Das Obras Intelectuais Capítulo I Das Obras Protegidas

Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:

I - os textos de obras literárias, artísticas ou científicas; II - as conferências, alocuções, sermões e outras obras da mesma natureza; III - as obras dramáticas e dramático-musicais; IV - as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe por escrito ou por outra qualquer

forma; V - as composições musicais, tenham ou não letra;

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VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas; VII - as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia; VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética; IX - as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza; X - os projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia, topografia, arquitetura,

paisagismo, cenografia e ciência; XI - as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas como criação

intelectual nova; XII - os programas de computador; XIII - as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e outras obras,

que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual. § 1º Os programas de computador são objeto de legislação específica, observadas as disposições desta

Lei que lhes sejam aplicáveis. § 2º A proteção concedida no inciso XIII não abarca os dados ou materiais em si mesmos e se entende

sem prejuízo de quaisquer direitos autorais que subsistam a respeito dos dados ou materiais contidos nas obras. § 3º No domínio das ciências, a proteção recairá sobre a forma literária ou artística, não abrangendo o seu

conteúdo científico ou técnico, sem prejuízo dos direitos que protegem os demais campos da propriedade imaterial.

Art. 8º Não são objeto de proteção como direitos autorais de que trata esta Lei: I - as idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos matemáticos como tais; II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios; III - os formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação, científica ou não, e

suas instruções; IV - os textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais e demais atos

oficiais; V - as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastros ou legendas; VI - os nomes e títulos isolados; VII - o aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras. Art. 9º À cópia de obra de arte plástica feita pelo próprio autor é assegurada a mesma proteção de que

goza o original. Art. 10. A proteção à obra intelectual abrange o seu título, se original e inconfundível com o de obra do

mesmo gênero, divulgada anteriormente por outro autor. Parágrafo único. O título de publicações periódicas, inclusive jornais, é protegido até um ano após a saída

do seu último número, salvo se forem anuais, caso em que esse prazo se elevará a dois anos. Capítulo II Da Autoria das Obras Intelectuais

Art. 11. Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica. Parágrafo único. A proteção concedida ao autor poderá aplicar-se às pessoas jurídicas nos casos

previstos nesta Lei. Art. 12. Para se identificar como autor, poderá o criador da obra literária, artística ou científica usar de seu

nome civil, completo ou abreviado até por suas iniciais, de pseudônimo ou qualquer outro sinal convencional. Art. 13. Considera-se autor da obra intelectual, não havendo prova em contrário, aquele que, por uma das

modalidades de identificação referidas no artigo anterior, tiver, em conformidade com o uso, indicada ou anunciada essa qualidade na sua utilização.

Art. 14. É titular de direitos de autor quem adapta, traduz, arranja ou orquestra obra caída no domínio público, não podendo opor-se a outra adaptação, arranjo, orquestração ou tradução, salvo se for cópia da sua.

Art. 15. A co-autoria da obra é atribuída àqueles em cujo nome, pseudônimo ou sinal convencional for utilizada.

§ 1º Não se considera co-autor quem simplesmente auxiliou o autor na produção da obra literária, artística ou científica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo sua edição ou apresentação por qualquer meio.

§ 2º Ao co-autor, cuja contribuição possa ser utilizada separadamente, são asseguradas todas as faculdades inerentes à sua criação como obra individual, vedada, porém, a utilização que possa acarretar prejuízo à exploração da obra comum.

Art. 16. São co-autores da obra audiovisual o autor do assunto ou argumento literário, musical ou lítero-musical e o diretor.

Parágrafo único. Consideram-se co-autores de desenhos animados os que criam os desenhos utilizados na obra audiovisual.

Art. 17. É assegurada a proteção às participações individuais em obras coletivas. § 1º Qualquer dos participantes, no exercício de seus direitos morais, poderá proibir que se indique ou

anuncie seu nome na obra coletiva, sem prejuízo do direito de haver a remuneração contratada. § 2º Cabe ao organizador a titularidade dos direitos patrimoniais sobre o conjunto da obra coletiva. § 3º O contrato com o organizador especificará a contribuição do participante, o prazo para entrega ou

realização, a remuneração e demais condições para sua execução. Capítulo III Do Registro das Obras Intelectuais

Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

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Art. 19. É facultado ao autor registrar a sua obra no órgão público definido no caput e no § 1º do art. 17 da Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973.

Art. 20. Para os serviços de registro previstos nesta Lei será cobrada retribuição, cujo valor e processo de recolhimento serão estabelecidos por ato do titular do órgão da administração pública federal a que estiver vinculado o registro das obras intelectuais.

Art. 21. Os serviços de registro de que trata esta Lei serão organizados conforme preceitua o § 2º do art. 17 da Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973. Título III Dos Direitos do Autor Capítulo I Disposições Preliminares

Art. 22. Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou. Art. 23. Os co-autores da obra intelectual exercerão, de comum acordo, os seus direitos, salvo convenção

em contrário. Capítulo II Dos Direitos Morais do Autor

Art. 24. São direitos morais do autor: I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra; II - o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o do autor,

na utilização de sua obra; III - o de conservar a obra inédita; IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificações ou à prática de atos que,

de qualquer forma, possam prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra; V - o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada; VI - o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer forma de utilização já autorizada, quando a

circulação ou utilização implicarem afronta à sua reputação e imagem; VII - o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se encontre legitimamente em poder de

outrem, para o fim de, por meio de processo fotográfico ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua memória, de forma que cause o menor inconveniente possível a seu detentor, que, em todo caso, será indenizado de qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado.

§ 1º Por morte do autor, transmitem-se a seus sucessores os direitos a que se referem os incisos I a IV. § 2º Compete ao Estado a defesa da integridade e autoria da obra caída em domínio público. § 3º Nos casos dos incisos V e VI, ressalvam-se as prévias indenizações a terceiros, quando couberem. Art. 25. Cabe exclusivamente ao diretor o exercício dos direitos morais sobre a obra audiovisual. Art. 26. O autor poderá repudiar a autoria de projeto arquitetônico alterado sem o seu consentimento

durante a execução ou após a conclusão da construção. Parágrafo único. O proprietário da construção responde pelos danos que causar ao autor sempre que,

após o repúdio, der como sendo daquele a autoria do projeto repudiado. Art. 27. Os direitos morais do autor são inalienáveis e irrenunciáveis.

Capítulo III Dos Direitos Patrimoniais do Autor e de sua Duração

Art. 28. Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literária, artística ou científica. Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer

modalidades, tais como: I - a reprodução parcial ou integral; II - a edição; III - a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações; IV - a tradução para qualquer idioma; V - a inclusão em fonograma ou produção audiovisual; VI - a distribuição, quando não intrínseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros para uso ou

exploração da obra; VII - a distribuição para oferta de obras ou produções mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou

qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para percebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário;

VIII - a utilização, direta ou indireta, da obra literária, artística ou científica, mediante: a) representação, recitação ou declamação; b) execução musical; c) emprego de alto-falante ou de sistemas análogos; d) radiodifusão sonora ou televisiva; e) captação de transmissão de radiodifusão em locais de freqüência coletiva; f) sonorização ambiental; g) a exibição audiovisual, cinematográfica ou por processo assemelhado; h) emprego de satélites artificiais; i) emprego de sistemas óticos, fios telefônicos ou não, cabos de qualquer tipo e meios de comunicação

similares que venham a ser adotados; j) exposição de obras de artes plásticas e figurativas;

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IX - a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as demais formas de arquivamento do gênero;

X - quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas. Art. 30. No exercício do direito de reprodução, o titular dos direitos autorais poderá colocar à disposição do

público a obra, na forma, local e pelo tempo que desejar, a título oneroso ou gratuito. § 1º O direito de exclusividade de reprodução não será aplicável quando ela for temporária e apenas tiver

o propósito de tornar a obra, fonograma ou interpretação perceptível em meio eletrônico ou quando for de natureza transitória e incidental, desde que ocorra no curso do uso devidamente autorizado da obra, pelo titular.

§ 2º Em qualquer modalidade de reprodução, a quantidade de exemplares será informada e controlada, cabendo a quem reproduzir a obra a responsabilidade de manter os registros que permitam, ao autor, a fiscalização do aproveitamento econômico da exploração.

Art. 31. As diversas modalidades de utilização de obras literárias, artísticas ou científicas ou de fonogramas são independentes entre si, e a autorização concedida pelo autor, ou pelo produtor, respectivamente, não se estende a quaisquer das demais.

Art. 32. Quando uma obra feita em regime de co-autoria não for divisível, nenhum dos co-autores, sob pena de responder por perdas e danos, poderá, sem consentimento dos demais, publicá-la ou autorizar-lhe a publicação, salvo na coleção de suas obras completas.

§ 1º Havendo divergência, os co-autores decidirão por maioria. § 2º Ao co-autor dissidente é assegurado o direito de não contribuir para as despesas de publicação,

renunciando a sua parte nos lucros, e o de vedar que se inscreva seu nome na obra. § 3º Cada co-autor pode, individualmente, sem aquiescência dos outros, registrar a obra e defender os

próprios direitos contra terceiros. Art. 33. Ninguém pode reproduzir obra que não pertença ao domínio público, a pretexto de anotá-la,

comentá-la ou melhorá-la, sem permissão do autor. Parágrafo único. Os comentários ou anotações poderão ser publicados separadamente. Art. 34. As cartas missivas, cuja publicação está condicionada à permissão do autor, poderão ser juntadas

como documento de prova em processos administrativos e judiciais. Art. 35. Quando o autor, em virtude de revisão, tiver dado à obra versão definitiva, não poderão seus

sucessores reproduzir versões anteriores. Art. 36. O direito de utilização econômica dos escritos publicados pela imprensa, diária ou periódica, com

exceção dos assinados ou que apresentem sinal de reserva, pertence ao editor, salvo convenção em contrário. Parágrafo único. A autorização para utilização econômica de artigos assinados, para publicação em

diários e periódicos, não produz efeito além do prazo da periodicidade acrescido de vinte dias, a contar de sua publicação, findo o qual recobra o autor o seu direito.

Art. 37. A aquisição do original de uma obra, ou de exemplar, não confere ao adquirente qualquer dos direitos patrimoniais do autor, salvo convenção em contrário entre as partes e os casos previstos nesta Lei.

Art. 38. O autor tem o direito, irrenunciável e inalienável, de perceber, no mínimo, cinco por cento sobre o aumento do preço eventualmente verificável em cada revenda de obra de arte ou manuscrito, sendo originais, que houver alienado.

Parágrafo único. Caso o autor não perceba o seu direito de seqüência no ato da revenda, o vendedor é considerado depositário da quantia a ele devida, salvo se a operação for realizada por leiloeiro, quando será este o depositário.

Art. 39. Os direitos patrimoniais do autor, excetuados os rendimentos resultantes de sua exploração, não se comunicam, salvo pacto antenupcial em contrário.

Art. 40. Tratando-se de obra anônima ou pseudônima, caberá a quem publicá-la o exercício dos direitos patrimoniais do autor.

Parágrafo único. O autor que se der a conhecer assumirá o exercício dos direitos patrimoniais, ressalvados os direitos adquiridos por terceiros.

Art. 41. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1° de janeiro do ano subseqüente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil.

Parágrafo único. Aplica-se às obras póstumas o prazo de proteção a que alude o caput deste artigo. Art. 42. Quando a obra literária, artística ou científica realizada em co-autoria for indivisível, o prazo

previsto no artigo anterior será contado da morte do último dos co-autores sobreviventes. Parágrafo único. Acrescer-se-ão aos dos sobreviventes os direitos do co-autor que falecer sem

sucessores. Art. 43. Será de setenta anos o prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre as obras anônimas ou

pseudônimas, contado de 1° de janeiro do ano imediatamente posterior ao da primeira publicação. Parágrafo único. Aplicar-se-á o disposto no art. 41 e seu parágrafo único, sempre que o autor se der a

conhecer antes do termo do prazo previsto no caput deste artigo. Art. 44. O prazo de proteção aos direitos patrimoniais sobre obras audiovisuais e fotográficas será de

setenta anos, a contar de 1° de janeiro do ano subseqüente ao de sua divulgação. Art. 45. Além das obras em relação às quais decorreu o prazo de proteção aos direitos patrimoniais,

pertencem ao domínio público: I - as de autores falecidos que não tenham deixado sucessores; II - as de autor desconhecido, ressalvada a proteção legal aos conhecimentos étnicos e tradicionais.

Capítulo IV Das Limitações aos Direitos Autorais

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Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: I - a reprodução: a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos,

com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos; b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza; c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada

pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa neles representada ou de seus herdeiros;

d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários;

II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro;

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;

IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou;

V - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão de rádio e televisão em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstração à clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização;

VI - a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em qualquer caso intuito de lucro;

VII - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova judiciária ou administrativa; VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer

natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores.

Art. 47. São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito.

Art. 48. As obras situadas permanentemente em logradouros públicos podem ser representadas livremente, por meio de pinturas, desenhos, fotografias e procedimentos audiovisuais. Capítulo V Da Transferência dos Direitos de Autor

Art. 49. Os direitos de autor poderão ser total ou parcialmente transferidos a terceiros, por ele ou por seus sucessores, a título universal ou singular, pessoalmente ou por meio de representantes com poderes especiais, por meio de licenciamento, concessão, cessão ou por outros meios admitidos em Direito, obedecidas as seguintes limitações:

I - a transmissão total compreende todos os direitos de autor, salvo os de natureza moral e os expressamente excluídos por lei;

II - somente se admitirá transmissão total e definitiva dos direitos mediante estipulação contratual escrita; III - na hipótese de não haver estipulação contratual escrita, o prazo máximo será de cinco anos; IV - a cessão será válida unicamente para o país em que se firmou o contrato, salvo estipulação em

contrário; V - a cessão só se operará para modalidades de utilização já existentes à data do contrato; VI - não havendo especificações quanto à modalidade de utilização, o contrato será interpretado

restritivamente, entendendo-se como limitada apenas a uma que seja aquela indispensável ao cumprimento da finalidade do contrato.

Art. 50. A cessão total ou parcial dos direitos de autor, que se fará sempre por escrito, presume-se onerosa.

§ 1º Poderá a cessão ser averbada à margem do registro a que se refere o art. 19 desta Lei, ou, não estando a obra registrada, poderá o instrumento ser registrado em Cartório de Títulos e Documentos.

§ 2º Constarão do instrumento de cessão como elementos essenciais seu objeto e as condições de exercício do direito quanto a tempo, lugar e preço.

Art. 51. A cessão dos direitos de autor sobre obras futuras abrangerá, no máximo, o período de cinco anos.

Parágrafo único. O prazo será reduzido a cinco anos sempre que indeterminado ou superior, diminuindo-se, na devida proporção, o preço estipulado.

Art. 52. A omissão do nome do autor, ou de co-autor, na divulgação da obra não presume o anonimato ou a cessão de seus direitos. Título IV Da Utilização de Obras Intelectuais e dos Fonogramas Capítulo I Da Edição

Art. 53. Mediante contrato de edição, o editor, obrigando-se a reproduzir e a divulgar a obra literária, artística ou científica, fica autorizado, em caráter de exclusividade, a publicá-la e a explorá-la pelo prazo e nas condições pactuadas com o autor.

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Parágrafo único. Em cada exemplar da obra o editor mencionará: I - o título da obra e seu autor; II - no caso de tradução, o título original e o nome do tradutor; III - o ano de publicação; IV - o seu nome ou marca que o identifique. Art. 54. Pelo mesmo contrato pode o autor obrigar-se à feitura de obra literária, artística ou científica em

cuja publicação e divulgação se empenha o editor. Art. 55. Em caso de falecimento ou de impedimento do autor para concluir a obra, o editor poderá: I - considerar resolvido o contrato, mesmo que tenha sido entregue parte considerável da obra; II - editar a obra, sendo autônoma, mediante pagamento proporcional do preço; III - mandar que outro a termine, desde que consintam os sucessores e seja o fato indicado na edição. Parágrafo único. É vedada a publicação parcial, se o autor manifestou a vontade de só publicá-la por

inteiro ou se assim o decidirem seus sucessores. Art. 56. Entende-se que o contrato versa apenas sobre uma edição, se não houver cláusula expressa em

contrário. Parágrafo único. No silêncio do contrato, considera-se que cada edição se constitui de três mil

exemplares. Art. 57. O preço da retribuição será arbitrado, com base nos usos e costumes, sempre que no contrato não

a tiver estipulado expressamente o autor. Art. 58. Se os originais forem entregues em desacordo com o ajustado e o editor não os recusar nos trinta

dias seguintes ao do recebimento, ter-se-ão por aceitas as alterações introduzidas pelo autor. Art. 59. Quaisquer que sejam as condições do contrato, o editor é obrigado a facultar ao autor o exame da

escrituração na parte que lhe corresponde, bem como a informá-lo sobre o estado da edição. Art. 60. Ao editor compete fixar o preço da venda, sem, todavia, poder elevá-lo a ponto de embaraçar a

circulação da obra. Art. 61. O editor será obrigado a prestar contas mensais ao autor sempre que a retribuição deste estiver

condicionada à venda da obra, salvo se prazo diferente houver sido convencionado. Art. 62. A obra deverá ser editada em dois anos da celebração do contrato, salvo prazo diverso estipulado

em convenção. Parágrafo único. Não havendo edição da obra no prazo legal ou contratual, poderá ser rescindido o

contrato, respondendo o editor por danos causados. Art. 63. Enquanto não se esgotarem as edições a que tiver direito o editor, não poderá o autor dispor de

sua obra, cabendo ao editor o ônus da prova. § 1º Na vigência do contrato de edição, assiste ao editor o direito de exigir que se retire de circulação

edição da mesma obra feita por outrem. § 2º Considera-se esgotada a edição quando restarem em estoque, em poder do editor, exemplares em

número inferior a dez por cento do total da edição. Art. 64. Somente decorrido um ano de lançamento da edição, o editor poderá vender, como saldo, os

exemplares restantes, desde que o autor seja notificado de que, no prazo de trinta dias, terá prioridade na aquisição dos referidos exemplares pelo preço de saldo.

Art. 65. Esgotada a edição, e o editor, com direito a outra, não a publicar, poderá o autor notificá-lo a que o faça em certo prazo, sob pena de perder aquele direito, além de responder por danos.

Art. 66. O autor tem o direito de fazer, nas edições sucessivas de suas obras, as emendas e alterações que bem lhe aprouver.

Parágrafo único. O editor poderá opor-se às alterações que lhe prejudiquem os interesses, ofendam sua reputação ou aumentem sua responsabilidade.

Art. 67. Se, em virtude de sua natureza, for imprescindível a atualização da obra em novas edições, o editor, negando-se o autor a fazê-la, dela poderá encarregar outrem, mencionando o fato na edição. Capítulo II Da Comunicação ao Público

Art. 68. Sem prévia e expressa autorização do autor ou titular, não poderão ser utilizadas obras teatrais, composições musicais ou lítero-musicais e fonogramas, em representações e execuções públicas.

§ 1º Considera-se representação pública a utilização de obras teatrais no gênero drama, tragédia, comédia, ópera, opereta, balé, pantomimas e assemelhadas, musicadas ou não, mediante a participação de artistas, remunerados ou não, em locais de freqüência coletiva ou pela radiodifusão, transmissão e exibição cinematográfica.

§ 2º Considera-se execução pública a utilização de composições musicais ou lítero-musicais, mediante a participação de artistas, remunerados ou não, ou a utilização de fonogramas e obras audiovisuais, em locais de freqüência coletiva, por quaisquer processos, inclusive a radiodifusão ou transmissão por qualquer modalidade, e a exibição cinematográfica.

§ 3º Consideram-se locais de freqüência coletiva os teatros, cinemas, salões de baile ou concertos, boates, bares, clubes ou associações de qualquer natureza, lojas, estabelecimentos comerciais e industriais, estádios, circos, feiras, restaurantes, hotéis, motéis, clínicas, hospitais, órgãos públicos da administração direta ou indireta, fundacionais e estatais, meios de transporte de passageiros terrestre, marítimo, fluvial ou aéreo, ou onde quer que se representem, executem ou transmitam obras literárias, artísticas ou científicas.

§ 4º Previamente à realização da execução pública, o empresário deverá apresentar ao escritório central, previsto no art. 99, a comprovação dos recolhimentos relativos aos direitos autorais.

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§ 5º Quando a remuneração depender da freqüência do público, poderá o empresário, por convênio com o escritório central, pagar o preço após a realização da execução pública.

§ 6º O empresário entregará ao escritório central, imediatamente após a execução pública ou transmissão, relação completa das obras e fonogramas utilizados, indicando os nomes dos respectivos autores, artistas e produtores.

§ 7º As empresas cinematográficas e de radiodifusão manterão à imediata disposição dos interessados, cópia autêntica dos contratos, ajustes ou acordos, individuais ou coletivos, autorizando e disciplinando a remuneração por execução pública das obras musicais e fonogramas contidas em seus programas ou obras audiovisuais.

Art. 69. O autor, observados os usos locais, notificará o empresário do prazo para a representação ou execução, salvo prévia estipulação convencional.

Art. 70. Ao autor assiste o direito de opor-se à representação ou execução que não seja suficientemente ensaiada, bem como fiscalizá-la, tendo, para isso, livre acesso durante as representações ou execuções, no local onde se realizam.

Art. 71. O autor da obra não pode alterar-lhe a substância, sem acordo com o empresário que a faz representar.

Art. 72. O empresário, sem licença do autor, não pode entregar a obra a pessoa estranha à representação ou à execução.

Art. 73. Os principais intérpretes e os diretores de orquestras ou coro, escolhidos de comum acordo pelo autor e pelo produtor, não podem ser substituídos por ordem deste, sem que aquele consinta.

Art. 74. O autor de obra teatral, ao autorizar a sua tradução ou adaptação, poderá fixar prazo para utilização dela em representações públicas.

Parágrafo único. Após o decurso do prazo a que se refere este artigo, não poderá opor-se o tradutor ou adaptador à utilização de outra tradução ou adaptação autorizada, salvo se for cópia da sua.

Art. 75. Autorizada a representação de obra teatral feita em co-autoria, não poderá qualquer dos co-autores revogar a autorização dada, provocando a suspensão da temporada contratualmente ajustada.

Art. 76. É impenhorável a parte do produto dos espetáculos reservada ao autor e aos artistas. Capítulo III Da Utilização da Obra de Arte Plástica

Art. 77. Salvo convenção em contrário, o autor de obra de arte plástica, ao alienar o objeto em que ela se materializa, transmite o direito de expô-la, mas não transmite ao adquirente o direito de reproduzi-la.

Art. 78. A autorização para reproduzir obra de arte plástica, por qualquer processo, deve se fazer por escrito e se presume onerosa. Capítulo IV Da Utilização da Obra Fotográfica

Art. 79. O autor de obra fotográfica tem direito a reproduzi-la e colocá-la à venda, observadas as restrições à exposição, reprodução e venda de retratos, e sem prejuízo dos direitos de autor sobre a obra fotografada, se de artes plásticas protegidas.

§ 1º A fotografia, quando utilizada por terceiros, indicará de forma legível o nome do seu autor. § 2º É vedada a reprodução de obra fotográfica que não esteja em absoluta consonância com o original,

salvo prévia autorização do autor. Capítulo V Da Utilização de Fonograma

Art. 80. Ao publicar o fonograma, o produtor mencionará em cada exemplar: I - o título da obra incluída e seu autor; II - o nome ou pseudônimo do intérprete; III - o ano de publicação; IV - o seu nome ou marca que o identifique.

Capítulo VI Da Utilização da Obra Audiovisual

Art. 81. A autorização do autor e do intérprete de obra literária, artística ou científica para produção audiovisual implica, salvo disposição em contrário, consentimento para sua utilização econômica.

§ 1º A exclusividade da autorização depende de cláusula expressa e cessa dez anos após a celebração do contrato.

§ 2º Em cada cópia da obra audiovisual, mencionará o produtor: I - o título da obra audiovisual; II - os nomes ou pseudônimos do diretor e dos demais co-autores; III - o título da obra adaptada e seu autor, se for o caso; IV - os artistas intérpretes; V - o ano de publicação; VI - o seu nome ou marca que o identifique. VII - o nome dos dubladores. (Incluído pela Lei nº 12.091, de 2009) Art. 82. O contrato de produção audiovisual deve estabelecer: I - a remuneração devida pelo produtor aos co-autores da obra e aos artistas intérpretes e executantes,

bem como o tempo, lugar e forma de pagamento; II - o prazo de conclusão da obra;

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III - a responsabilidade do produtor para com os co-autores, artistas intérpretes ou executantes, no caso de co-produção.

Art. 83. O participante da produção da obra audiovisual que interromper, temporária ou definitivamente, sua atuação, não poderá opor-se a que esta seja utilizada na obra nem a que terceiro o substitua, resguardados os direitos que adquiriu quanto à parte já executada.

Art. 84. Caso a remuneração dos co-autores da obra audiovisual dependa dos rendimentos de sua utilização econômica, o produtor lhes prestará contas semestralmente, se outro prazo não houver sido pactuado.

Art. 85. Não havendo disposição em contrário, poderão os co-autores da obra audiovisual utilizar-se, em gênero diverso, da parte que constitua sua contribuição pessoal.

Parágrafo único. Se o produtor não concluir a obra audiovisual no prazo ajustado ou não iniciar sua exploração dentro de dois anos, a contar de sua conclusão, a utilização a que se refere este artigo será livre.

Art. 86. Os direitos autorais de execução musical relativos a obras musicais, lítero-musicais e fonogramas incluídos em obras audiovisuais serão devidos aos seus titulares pelos responsáveis dos locais ou estabelecimentos a que alude o § 3o do art. 68 desta Lei, que as exibirem, ou pelas emissoras de televisão que as transmitirem. Capítulo VII Da Utilização de Bases de Dados

Art. 87. O titular do direito patrimonial sobre uma base de dados terá o direito exclusivo, a respeito da forma de expressão da estrutura da referida base, de autorizar ou proibir:

I - sua reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo; II - sua tradução, adaptação, reordenação ou qualquer outra modificação; III - a distribuição do original ou cópias da base de dados ou a sua comunicação ao público; IV - a reprodução, distribuição ou comunicação ao público dos resultados das operações mencionadas no

inciso II deste artigo. Capítulo VIII Da Utilização da Obra Coletiva

Art. 88. Ao publicar a obra coletiva, o organizador mencionará em cada exemplar: I - o título da obra; II - a relação de todos os participantes, em ordem alfabética, se outra não houver sido convencionada; III - o ano de publicação; IV - o seu nome ou marca que o identifique. Parágrafo único. Para valer-se do disposto no § 1º do art. 17, deverá o participante notificar o organizador,

por escrito, até a entrega de sua participação. Título V Dos Direitos Conexos Capítulo I Disposições Preliminares

Art. 89. As normas relativas aos direitos de autor aplicam-se, no que couber, aos direitos dos artistas intérpretes ou executantes, dos produtores fonográficos e das empresas de radiodifusão.

Parágrafo único. A proteção desta Lei aos direitos previstos neste artigo deixa intactas e não afeta as garantias asseguradas aos autores das obras literárias, artísticas ou científicas. Capítulo II Dos Direitos dos Artistas Intérpretes ou Executantes

Art. 90. Tem o artista intérprete ou executante o direito exclusivo de, a título oneroso ou gratuito, autorizar ou proibir:

I - a fixação de suas interpretações ou execuções; II - a reprodução, a execução pública e a locação das suas interpretações ou execuções fixadas; III - a radiodifusão das suas interpretações ou execuções, fixadas ou não; IV - a colocação à disposição do público de suas interpretações ou execuções, de maneira que qualquer

pessoa a elas possa ter acesso, no tempo e no lugar que individualmente escolherem; V - qualquer outra modalidade de utilização de suas interpretações ou execuções. § 1º Quando na interpretação ou na execução participarem vários artistas, seus direitos serão exercidos

pelo diretor do conjunto. § 2º A proteção aos artistas intérpretes ou executantes estende-se à reprodução da voz e imagem,

quando associadas às suas atuações. Art. 91. As empresas de radiodifusão poderão realizar fixações de interpretação ou execução de artistas

que as tenham permitido para utilização em determinado número de emissões, facultada sua conservação em arquivo público.

Parágrafo único. A reutilização subseqüente da fixação, no País ou no exterior, somente será lícita mediante autorização escrita dos titulares de bens intelectuais incluídos no programa, devida uma remuneração adicional aos titulares para cada nova utilização.

Art. 92. Aos intérpretes cabem os direitos morais de integridade e paternidade de suas interpretações, inclusive depois da cessão dos direitos patrimoniais, sem prejuízo da redução, compactação, edição ou dublagem da obra de que tenham participado, sob a responsabilidade do produtor, que não poderá desfigurar a interpretação do artista.

28

Parágrafo único. O falecimento de qualquer participante de obra audiovisual, concluída ou não, não obsta sua exibição e aproveitamento econômico, nem exige autorização adicional, sendo a remuneração prevista para o falecido, nos termos do contrato e da lei, efetuada a favor do espólio ou dos sucessores. Capítulo III Dos Direitos dos Produtores Fonográficos

Art. 93. O produtor de fonogramas tem o direito exclusivo de, a título oneroso ou gratuito, autorizar-lhes ou proibir-lhes:

I - a reprodução direta ou indireta, total ou parcial; II - a distribuição por meio da venda ou locação de exemplares da reprodução; III - a comunicação ao público por meio da execução pública, inclusive pela radiodifusão; IV - (VETADO) V - quaisquer outras modalidades de utilização, existentes ou que venham a ser inventadas. Art. 94. Cabe ao produtor fonográfico perceber dos usuários a que se refere o art. 68, e parágrafos, desta

Lei os proventos pecuniários resultantes da execução pública dos fonogramas e reparti-los com os artistas, na forma convencionada entre eles ou suas associações. Capítulo IV Dos Direitos das Empresas de Radiodifusão

Art. 95. Cabe às empresas de radiodifusão o direito exclusivo de autorizar ou proibir a retransmissão, fixação e reprodução de suas emissões, bem como a comunicação ao público, pela televisão, em locais de freqüência coletiva, sem prejuízo dos direitos dos titulares de bens intelectuais incluídos na programação. Capítulo V Da Duração dos Direitos Conexos

Art. 96. É de setenta anos o prazo de proteção aos direitos conexos, contados a partir de 1º de janeiro do ano subseqüente à fixação, para os fonogramas; à transmissão, para as emissões das empresas de radiodifusão; e à execução e representação pública, para os demais casos. Título VI Das Associações de Titulares de Direitos de Autor e dos que lhes são Conexos

Art. 97. Para o exercício e defesa de seus direitos, podem os autores e os titulares de direitos conexos associar-se sem intuito de lucro.

§ 1º É vedado pertencer a mais de uma associação para a gestão coletiva de direitos da mesma natureza. § 2º Pode o titular transferir-se, a qualquer momento, para outra associação, devendo comunicar o fato,

por escrito, à associação de origem. § 3º As associações com sede no exterior far-se-ão representar, no País, por associações nacionais

constituídas na forma prevista nesta Lei. Art. 98. Com o ato de filiação, as associações tornam-se mandatárias de seus associados para a prática

de todos os atos necessários à defesa judicial ou extrajudicial de seus direitos autorais, bem como para sua cobrança.

Parágrafo único. Os titulares de direitos autorais poderão praticar, pessoalmente, os atos referidos neste artigo, mediante comunicação prévia à associação a que estiverem filiados.

Art. 99. As associações manterão um único escritório central para a arrecadação e distribuição, em comum, dos direitos relativos à execução pública das obras musicais e lítero-musicais e de fonogramas, inclusive por meio da radiodifusão e transmissão por qualquer modalidade, e da exibição de obras audiovisuais.

§ 1º O escritório central organizado na forma prevista neste artigo não terá finalidade de lucro e será dirigido e administrado pelas associações que o integrem.

§ 2º O escritório central e as associações a que se refere este Título atuarão em juízo e fora dele em seus próprios nomes como substitutos processuais dos titulares a eles vinculados.

§ 3º O recolhimento de quaisquer valores pelo escritório central somente se fará por depósito bancário. § 4º O escritório central poderá manter fiscais, aos quais é vedado receber do empresário numerário a

qualquer título. § 5º A inobservância da norma do parágrafo anterior tornará o faltoso inabilitado à função de fiscal, sem

prejuízo das sanções civis e penais cabíveis. Art. 100. O sindicato ou associação profissional que congregue não menos de um terço dos filiados de

uma associação autoral poderá, uma vez por ano, após notificação, com oito dias de antecedência, fiscalizar, por intermédio de auditor, a exatidão das contas prestadas a seus representados. Título VII Das Sanções às Violações dos Direitos Autorais Capítulo I Disposição Preliminar

Art. 101. As sanções civis de que trata este Capítulo aplicam-se sem prejuízo das penas cabíveis. Capítulo II Das Sanções Civis

Art. 102. O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada, poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem prejuízo da indenização cabível.

Art. 103. Quem editar obra literária, artística ou científica, sem autorização do titular, perderá para este os exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço dos que tiver vendido.

29

Parágrafo único. Não se conhecendo o número de exemplares que constituem a edição fraudulenta, pagará o transgressor o valor de três mil exemplares, além dos apreendidos.

Art. 104. Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será solidariamente responsável com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no exterior.

Art. 105. A transmissão e a retransmissão, por qualquer meio ou processo, e a comunicação ao público de obras artísticas, literárias e científicas, de interpretações e de fonogramas, realizadas mediante violação aos direitos de seus titulares, deverão ser imediatamente suspensas ou interrompidas pela autoridade judicial competente, sem prejuízo da multa diária pelo descumprimento e das demais indenizações cabíveis, independentemente das sanções penais aplicáveis; caso se comprove que o infrator é reincidente na violação aos direitos dos titulares de direitos de autor e conexos, o valor da multa poderá ser aumentado até o dobro.

Art. 106. A sentença condenatória poderá determinar a destruição de todos os exemplares ilícitos, bem como as matrizes, moldes, negativos e demais elementos utilizados para praticar o ilícito civil, assim como a perda de máquinas, equipamentos e insumos destinados a tal fim ou, servindo eles unicamente para o fim ilícito, sua destruição.

Art. 107. Independentemente da perda dos equipamentos utilizados, responderá por perdas e danos, nunca inferiores ao valor que resultaria da aplicação do disposto no art. 103 e seu parágrafo único, quem:

I - alterar, suprimir, modificar ou inutilizar, de qualquer maneira, dispositivos técnicos introduzidos nos exemplares das obras e produções protegidas para evitar ou restringir sua cópia;

II - alterar, suprimir ou inutilizar, de qualquer maneira, os sinais codificados destinados a restringir a comunicação ao público de obras, produções ou emissões protegidas ou a evitar a sua cópia;

III - suprimir ou alterar, sem autorização, qualquer informação sobre a gestão de direitos; IV - distribuir, importar para distribuição, emitir, comunicar ou puser à disposição do público, sem

autorização, obras, interpretações ou execuções, exemplares de interpretações fixadas em fonogramas e emissões, sabendo que a informação sobre a gestão de direitos, sinais codificados e dispositivos técnicos foram suprimidos ou alterados sem autorização.

Art. 108. Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do intérprete, além de responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade da seguinte forma:

I - tratando-se de empresa de radiodifusão, no mesmo horário em que tiver ocorrido a infração, por três dias consecutivos;

II - tratando-se de publicação gráfica ou fonográfica, mediante inclusão de errata nos exemplares ainda não distribuídos, sem prejuízo de comunicação, com destaque, por três vezes consecutivas em jornal de grande circulação, dos domicílios do autor, do intérprete e do editor ou produtor;

III - tratando-se de outra forma de utilização, por intermédio da imprensa, na forma a que se refere o inciso anterior.

Art. 109. A execução pública feita em desacordo com os arts. 68, 97, 98 e 99 desta Lei sujeitará os responsáveis a multa de vinte vezes o valor que deveria ser originariamente pago.

Art. 110. Pela violação de direitos autorais nos espetáculos e audições públicas, realizados nos locais ou estabelecimentos a que alude o art. 68, seus proprietários, diretores, gerentes, empresários e arrendatários respondem solidariamente com os organizadores dos espetáculos. Capítulo III Da Prescrição da Ação

Art. 111. (VETADO) Título VIII Disposições Finais e Transitórias

Art. 112. Se uma obra, em conseqüência de ter expirado o prazo de proteção que lhe era anteriormente reconhecido pelo § 2º do art. 42 da Lei nº. 5.988, de 14 de dezembro de 1973, caiu no domínio público, não terá o prazo de proteção dos direitos patrimoniais ampliado por força do art. 41 desta Lei.

Art. 113. Os fonogramas, os livros e as obras audiovisuais sujeitar-se-ão a selos ou sinais de identificação sob a responsabilidade do produtor, distribuidor ou importador, sem ônus para o consumidor, com o fim de atestar o cumprimento das normas legais vigentes, conforme dispuser o regulamento. (Regulamento) (Regulamento)

Art. 114. Esta Lei entra em vigor cento e vinte dias após sua publicação. Art. 115. Ficam revogados os arts. 649 a 673 e 1.346 a 1.362 do Código Civil e as Leis nºs 4.944, de 6 de

abril de 1966; 5.988, de 14 de dezembro de 1973, excetuando-se o art. 17 e seus §§ 1º e 2º; 6.800, de 25 de junho de 1980; 7.123, de 12 de setembro de 1983; 9.045, de 18 de maio de 1995, e demais disposições em contrário, mantidos em vigor as Leis nºs 6.533, de 24 de maio de 1978 e 6.615, de 16 de dezembro de 1978.

Brasília, 19 de fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

30

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Catalogo. Disponível em: < http://www.abntcatalogo.com.br/>. Acesso em: 15 set. 2012. BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFLED, Neide Aparecida de Souza. Projeto de Pesquisa: propostas metodológicas. Rio de Janeiro: Vozes, 1990. BRASIL. Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm>. Acesso em 17 de outubro de 2012. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 1999. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. Rio de Janeiro: Vozes, 2007. SANTOS, Vanice dos; CANDELORO, Rosana J. Trabalhos acadêmicos: uma orientação para a pesquisa e normas técnicas. Porto Alegre: Age, 2006.

31

ANEXO I- MODELO DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO

32

ETS – ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

CURSO TÉCNICO _______________________________

Nome do aluno

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

Porto Alegre Ano

33

ETS – ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

CURSO TÉCNICO _______________________________

Nome do aluno

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

Relatório de Estágio apresentado ao Curso ___________ da Escola Técnica em Saúde no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Supervisor(a): _______________________

Porto Alegre Ano

34

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................

2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................

2.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA.....................................................................

2.2 ATIVIDADES REALIZADAS..............................................................................

3 CONCLUSÃO.......................................................................................................

REFERÊNCIAS.......................................................................................................

APÊNDICE..............................................................................................................

ANEXO....................................................................................................................

35

1 INTRODUÇÃO

Na introdução deverá ser apresentada uma síntese geral do relatório, um

panorama do que será exibido. O texto deve responder as seguintes perguntas: O

que será feito? Por que vai ser feito? O que se pretende mostrar? Deve ser realizado

com espaçamento entre linhas de 1,5.

36

2 DESENVOLVIMENTO

Neste capítulo (2), deve-se colocar somente um parágrafo introdutório

referindo que a seguir será colocada a apresentação da empresa e as atividades

realizadas. Deve ser realizado com espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo: Neste capítulo será realizada a apresentação da empresa,

inicia-se com um breve histórico da instituição e a descrição da área física atual...

num segundo momento é serão mostradas as atividades realizadas durante o

período de estágio...

2.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

Neste item, devem aparecer informações sobre a empresa em que se

realiza o estágio, como razão social, nome fantasia, localização, etc., um breve

histórico da instituição; a descrição da área física, número de funcionários,

organograma, horário de funcionamento, setor onde será realizado o estágio,

descrição sobre o setor, entre outras informações relevantes para o estágio. Deve

ser realizado com espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo: O estágio foi realizado no setor de recepção da Empresa Saúde

em Dia Ltda. que se encontra localizada na Rua São Manoel, 2356 no Bairro Bom

Fim na cidade de Porto Alegre. A Empresa oferece exames de Raio X através de

atendimento particular e através de operadoras de planos de saúde...possui com

uma estrutura física de aproximadamente 230m² e os seguintes equipamentos... seu

quadro funcional atual conta com 34 colaboradores no seguinte horário de

funcionamento...

2.2 ATIVIDADES REALIZADAS

Neste item, serão colocadas as informações sobre o setor de estágio,

período de estágio, total de horas cumpridas, nome completo do professor

37

supervisor do estágio, bem como do coordenador de estágio (chefe do setor). Deve

conter detalhadamente as atividades que foram desenvolvidas durante o estágio, o

conteúdo poderá ser dividido em títulos e subtítulos dentro de uma sequência lógica

para facilitar a compreensão e a ordem das atividades. Deve ser realizado com

espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo: O estágio foi realizado no período entre 03 de junho de 2011

até 04 de fevereiro de 2012, totalizando 200 horas... com a supervisão do

professor... e sob a coordenação da Sra. ...foram realizadas atividades como...

foram observadas a utilização dos seguintes equipamentos...

38

3 CONCLUSÃO

Neste item, devem aparecer as conclusões sobre o período de estágio, ou seja,

deve-se apontar a relação do conteúdo teórico com a prática observada no local de estágio

(pode-se adicionar citações de autores estudados durante o conteúdo teórico). Será exposta

a opinião de forma formal em primeira pessoa em relação aos pontos fortes e fracos

encontrados durante a realização de seu estágio curricular. Pode-se evidenciar também as

conquistas alcançadas com o estágio, indicar as limitações e dificuldades durante a

execução do estágio, sugerir recomendações para melhorar o curso/ alguma disciplina,

assim como algum conteúdo para melhorar a qualidade do estágio e o desempenho do

estagiário. Deve ser realizado com espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo: Após a realização do estágio conclui que...no que diz respeito

ao conteúdo teórico, pode-se evidenciar que na prática a Empresa realiza os

exames de maneira... Considero como pontos fortes os seguintes itens...e como

pontos fracos...

39

REFERÊNCIAS

Colocar as informações de identificação das obras consultadas durante a

elaboração do trabalho: livros, artigos, periódicos, etc.

Deve-se consultar o Manual de Redação da Escola.

40

APÊNDICE

Neste capítulo são colocados os documentos como: entrevistas, roteiros,

entre outros documentos que o aluno desenvolveu durante o estágio, lembre-se que

devem ser colocados os modelos em branco. Caso tenha mais de um documento,

pode-se enumerar como APÊNDICE 1, APÊNDICE 2 etc.

41

ANEXO

Neste capítulo são colocados os documentos como: formulários padrão

da Escola ou da instituição onde se realizou o estágio, fluxogramas, ou seja,

documentos prontos que o pesquisador utilizou durante a pesquisa, porém não os

desenvolveu. Caso tenha mais de um documento, pode-se enumerar como ANEXO

1, ANEXO 2 etc.

42

ANEXO II- MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO

43

ETS – ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

CURSO TÉCNICO _______________________________

TÍTULO DO ARTIGO: Subtítulo (se houver)

Nome do autor do artigo Nome do professor orientador

RESUMO

No resumo aparecem os tópicos principais do artigo e as conclusões

obtidas através do trabalho. Geralmente, as pessoas se baseiam no resumo para

decidirem ler ou não o restante de um artigo. Em alguns casos, é solicitado o

Abstract (resumo em inglês). Recomenda-se que o resumo não ultrapasse 250

palavras. Não se devem incluir referências, figuras ou equações nesta seção. Deve

ser escrito com fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12, com espaçamento

entre linhas simples e em um único parágrafo sem recuo.

Exemplo:

Este trabalho tem por objetivo analisar as possibilidades de ascensão de carreira... no Hospital “X”. Busca-se: mapear os setores do hospital onde há pessoas com potencial para assumir cargos de chefia; verificar como as pessoas percebem a influência do gestor na sua inserção e no desenvolvimento no local de trabalho. Foram realizadas entrevistas com funcionários... Os dados foram transcritos, analisados e interpretados. Os resultados mostram... A conclusão faz refletir sobre.... Palavras-chave:

Neste item deve-se colocar um conjunto de palavras-chave (sugere-se de

2 a 3 palavras) que caracterizem o seu artigo. Estas palavras serão usadas

posteriormente para permitir que o artigo seja encontrado por sistemas eletrônicos

de busca. Por isso, você deve escolher palavras-chave abrangentes, mas que ao

mesmo tempo identifiquem o artigo. Quando solicitado o resumo em inglês, devem-

se colocar também as Keywords (palavras chave em inglês).

44

INTRODUÇÃO

A introdução é um apanhado geral do conteúdo do artigo científico. Deve-

se expor a finalidade e os objetivos do trabalho de modo que o leitor tenha uma

visão geral do tema abordado. A introdução pode apresentar: o assunto objeto de

estudo (tema), trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema, o problema

(objetivo geral em forma de pergunta), os principais resultados e as justificativas que

levaram a escolha do tema. Nessa justificativa recomenda-se especificar a

relevância da publicação do artigo, ou seja, explique como o trabalho contribuirá

para ampliar o conhecimento em uma determinada área da ciência, ou se ele

apresentará novos métodos para resolver um problema. Neste item, também será

mostrada uma revisão da literatura recente (publicada nos últimos 5 anos), ou seja,

citações sobre o tópico abordado. Deve ser realizado com espaçamento entre linhas

de 1,5.

Exemplo:

A globalização é um processo que vem sendo muito discutido, pois com

ela ocorrem avanços e retrocessos no mercado de trabalho. Pode-se observar, por

exemplo, que diante do ambiente atual e das modificações que ocorrem no setor

trabalhista, a tendência será a caracterização de um novo perfil de gestor,

identificados como pessoas empreendedoras, flexíveis, altamente qualificadas,

capazes de antecipar-se às mudanças e que tenha capacidade de comunicação.

Porém, neste mundo que possibilita a parceria das tecnologias da

informação e comunicação, as diferenças, contradições e injustiças são muito

evidentes, podendo-se citar, por exemplo, o preconceito enfrentado pelas pessoas

com deficiência no mercado de trabalho.

Segundo Clemente (2004), no ano 2000 havia aproximadamente sete

milhões e quinhentos mil pessoas com deficiência desempregadas no país e sete

milhões e oitocentos mil pessoas com de deficiência empregadas no Brasil e que

aproximadamente trinta e dois por cento desse total, encontrava-se empregada no

setor de serviços.

Esse número mostra o cenário das contratações de pessoas com

deficiência realizadas no país, após a propagação das informações relativas a esse

45

tema em âmbito nacional juntamente com a implementação de políticas

governamentais que objetivaram a conscientização da sociedade sobre capacidade

de trabalho desses indivíduos. Todavia, Gil (2002, p. 23) afirma que “a contratação é

apenas uma das etapas da inclusão da pessoa com deficiência na empresa. A

permanência [...] requer outras medidas importantes”.

Conforme Carreira (1997, p. 28), deve-se “desenvolver o trabalhador

portador de deficiência junto com os demais empregados”. Para desenvolver

perspectivas de carreira para as pessoas com deficiência, se faz necessário a oferta

das mesmas oportunidades para todos os colaboradores da empresa, assim

permite-se que as pessoas com deficiência possam adquirir capacidades e

experiências para progredir em suas carreiras em igualdade de condições com os

demais colaboradores.

Porém, percebe-se que o “deficiente ainda sofre com a falta de

credibilidade, por isso não ocupa lugares de destaque” (NOGUEIRA, 2008, p. 2).

Essa afirmação sucede partindo do pressuposto que deficiência significa falta de

eficiência, e como citado anteriormente, os profissionais que gerenciam setores ou

departamentos, como chefes, supervisores ou diretores são pessoas evidenciadas

como polivalentes e eficientes.

Assim, tem-se como problema de pesquisa: Quais as possibilidades de

ascensão de carreira de Pessoas com Deficiência no Hospital “X”? São objetivos

específicos os seguintes:

- Mapear os setores do Hospital onde há pessoas com deficiência com

potencial para assumir cargos de chefia;

- Verificar como as pessoas com deficiência percebem a influência do

gestor na sua inserção e no desenvolvimento no local de trabalho para a sua

ascensão profissional;

- Identificar políticas de desenvolvimento de pessoas com deficiência para

ascensão profissional dentro do Hospital “X”.

46

METODOLOGIA

Na metodologia, deve-se escrever de forma abrangente todos os

materiais e a metodologia utilizada de forma que os leitores sejam capazes de

reproduzir o seu estudo. Devem aparecer: a caracterização da pesquisa quanto à

abordagem, quanto aos objetivos ou aos fins e quanto aos procedimentos técnicos,

escrita em forma de texto. Deve ser realizado com espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo: “Quanto à abordagem do problema, a pesquisa caracteriza-se

como qualitativa, pois conforme Santos e Candeloro (2006, p. 71), “a pesquisa não

tem a pretensão de mensurar[...], mas de analisar, qualitativamente, as informações

levantadas[...] através da aplicação de um instrumento de coleta de dados”.

Deve ser utilizado o quadro abaixo para orientação:

1. Quanto a abordagem do Problema

2. Quanto aos Objetivos (GIL)

ou aos Fins (VERGARA)

3. Quanto aos Procedimentos Técnicos (GIL) ou aos Meios (VERGARA)

1.1 Pesquisa Quantitativa

1.2 Pesquisa Qualitativa

3.3 Pesquisa Explicativa

3.1 Pesquisa Exploratória

3.2 Pesquisa Descritiva

3.2 Pesquisa Documental

3.10 Estudo Experimental

3.3 Pesquisa ex-post-facto

3.7 Pesquisa Participante

3.6 Pesquisa-ação

3.5 Estudo de Caso

3.8 Estudo Longitudinal

3.4 Survey (Levantamento)

3.11 Etnografia

3.1 Pesquisa Bibliográfica

3.9 Estudo de Corte Transversal

47

Funcionários de um hospital

Quanto às informações referentes à delimitação pesquisa, como:

População ou universo

Segundo Marconi; Lakatos (1996) e Levin (1985) a população a ser

pesquisada ou universo da pesquisa, é definida como o conjunto de indivíduos que

partilham de, pelo menos, uma característica em comum.

Amostra

A amostra caracteriza-se como parte de um universo, é a parcela de

população de sujeitos selecionada segundo conveniência da pesquisa. As amostras

variam de tamanho segundo os critérios específicos de seleção de sujeitos.

Exemplo:

O universo pode ser um hospital, a população são os funcionários da

lavanderia e a amostra são os funcionários da área limpa da lavanderia.

Exemplo: o universo da pesquisa serão os funcionários de um hospital e a

população consiste nos funcionários da lavanderia, pois Segundo Marconi; Lakatos

(1996) e Levin (1985) a população a ser pesquisada ou universo da pesquisa, é

definida como o conjunto de indivíduos que partilham de, pelo menos, uma

característica em comum. E a mostra serão os funcionários da área limpa da

lavanderia, pois a amostra caracteriza-se como parte do universo.

No tocante as informações referentes às técnicas e instrumentos para

coleta de dados na pesquisa, descrever com base nos exemplos abaixo:

Funcionários da lavanderia

Funcionários da área limpa da

lavanderia

48

» Coleta documental- o pesquisador busca informações em arquivos de

documentos sobre o tema.

Exemplo: Coleta e análise das últimas faturas glosadas (rejeitadas) de

uma instituição de saúde.

» Entrevista- o pesquisador elabora uma lista com perguntas para

conduzir uma entrevista.

» Questionário- o pesquisador elabora um questionário com perguntas

abertas ou fechadas para coleta de informações.

» Observação- o pesquisador programa uma ou mais visitas para

observar uma atividade/rotina.

Deve-se lembrar que no momento de descrever as técnicas e

instrumentos de coleta de dados é necessário utilizar citações de autores que

comprovem a afirmação do pesquisador. E observar que é possível utilizar mais de

um tipo de instrumento na pesquisa.

Exemplo:

Um dos instrumentos utilizados na pesquisa será a observação, pois

segundo Barros e Lehfeld (1990), a observação é uma técnica imprescindível nas

pesquisas científicas, e que observar consiste em aplicar atentamente os sentidos a

uma determinada situação para adquirir um conhecimento claro e preciso da

mesma.

Descrever também as informações referentes às técnicas de análise dos

dados da pesquisa, por exemplo, os procedimentos para análise e interpretação de

dados, ou seja, indicar os recursos que serão utilizados para a análise dos dados.

Exemplo:

Uma das técnicas de análise será a comparação entre os resultados e o

referencial teórico construído ao longo da pesquisa, pois conforme Santos e

Candeloro (2006, p. 80), na pesquisa qualitativa deve-se realizar a análise dos

dados de acordo com o referencial teórico construído ao longo do trabalho.

49

RESULTADOS

Neste item, pode-se apresentar tabelas com os dados obtidos. Se

possível, utilize figuras, gráficos, e outras representações diagramáticas atrativas

para ilustrar de maneira clara os dados. Gráficos e tabelas devem sempre ter

legendas, dizendo exatamente o que representam. Caso tenha utilizado

questionários para realização do artigo, coloque as respostas obtidas durante as

entrevistas, lembre-se de mencionar o referencial teórico encontrado durante a

elaboração do artigo para apontar a relação teóricaXprática. Deve ser realizado com

espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo:

Foram entrevistados quatro funcionários: dois homens e duas mulheres,

com idade entre 24 e 57 anos, considerados nesta análise como A, B, C e D para

não serem identificados.

No que diz respeito a pergunta número 1, os mesmos relataram o

seguinte...

Pode-se associar, neste momento, as palavras de Clemente (2003),

quando afirma que ...

50

CONCLUSÃO

Na conclusão, deve-se ser feito um resumo, apontando e reforçando as

ideias principais e as contribuições proporcionadas pelo artigo. Pode-se iniciar a

conclusão dizendo o que foi aprendido através do estudo. A conclusão deve ser

analítica, interpretativa, e incluir argumentos explicativos. Deve-se fornecer

evidências da solução de seu problema através dos resultados obtidos através do

artigo. Deve ser realizado com espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo:

Uma das conclusões a que se pode chegar é a de que não existe de

maneira específica uma prática de gestão...dentro da Instituição.

A partir do exposto, propõem-se ao Hospital “X” as sugestões abaixo listadas...

51

REFERÊNCIAS

Colocar as informações de identificação das obras consultadas durante a

elaboração do trabalho: livros, artigos, periódicos, etc.

Deve-se consultar o Manual de Redação da Escola.

52

ANEXO III- MODELO DE PROJETO DE PESQUISA

53

ETS – ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

CURSO TÉCNICO _______________________________

Nome do aluno

TÍTULO DO PROJETO: Subtítulo (se houver)

Porto Alegre Ano

54

ETS – ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

CURSO TÉCNICO _______________________________

Nome do aluno

TÍTULO DO PROJETO: Subtítulo (se houver)

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso ___________ da Escola Técnica em Saúde no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Orientador(a):

Porto Alegre Ano

55

RESUMO

Colocar um resumo de todas as informações contidas e características do

projeto, assim, orienta-se que seja desenvolvido após o término do trabalho. O

resumo deve conter no máximo 250 palavras em um único parágrafo com espaço

entre linhas simples. Algumas informações que devem aparecer no resumo veja o

exemplo:

Este trabalho tem por objetivo geral..... e como objetivos específicos... busca-se: mapear os setores da instituição...... Trata-se de (características da pesquisa) um estudo de caso com características descritiva e qualitativa. A pesquisa será composta por......... (amostras). O estudo justifica-se pelo fato de.......

Palavras-chaves: 2 ou 3 palavras que mais se destacam dentro do trabalho

56

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO .......................................................................................... 1.2 PROBLEMA ............................................................................................................. 1.3 HIPÓTESES/QUESTÕES NORTEADORAS .......................................................... 2 OBJETIVOS ............................................................................................................... 2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................... 3 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 4 REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................................... 4.1 SUBTÍTULO............................................................................................................. 4.1.1 Subtítulo............................................................................................................... 5 METODOLOGIA ........................................................................................................ 6 CRONOGRAMA ......................................................................................................... REFERÊNCIAS ............................................................................................................. ANEXOS .......................................................................................................................

57

1 INTRODUÇÃO

Na introdução de um projeto de pesquisa deve-se descrever de forma

inicial o tema, ou seja, um panorama do que será buscado com a pesquisa, local e

período de realização, relevância da pesquisa, bem como a apresentação dos

capítulos seguintes. Devem-se buscar informações atuais para contextualizar o

tema, para isso, é necessário buscar citações de autores que falem sobre o assunto.

Deve ser realizado com espaçamento entre linhas de 1.5.

1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO

O tema abordado constitui-se no objeto de estudo da pesquisa. A

indicação do tema da pesquisa é o primeiro passo da elaboração do projeto. Nesse

item, o tema deve ser exposto de forma clara, definindo o objeto a ser estudado.

Ressalta-se que a escolha do tema deve ser sempre permeada por vários

fatores que auxiliarão no desenvolvimento da proposta da pesquisa, dos quais se

destacam: vontade pessoal de desenvolver a pesquisa, possibilidades de execução,

inovação / ineditismo e, estar de acordo com a área de atuação do curso. Deve ser

realizado com espaçamento entre linhas de 1.5.

Exemplo:

Esta pesquisa terá como tema a lavanderia hospitalar, pretende-se

analisar os fluxos encontrados na área limpa do setor do Hospital “X”. A escolha foi

determinada pelo fato do (a) pesquisador (a) trabalhar na Instituição e, assim torna-

se mais viável a observação das rotinas.

1.2 PROBLEMA

É a definição do problema ou problemas teóricos e/ou práticos a serem

resolvidos com a execução da pesquisa. O problema deve ser formulado como

pergunta. Geralmente, o problema é formulado depois de muita leitura sobre o tema.

Deve ser realizado com espaçamento entre linhas de 1.5.

58

Exemplo:

Esta pesquisa pretende analisar os fluxos da área limpa da lavanderia do

Hospital “X”, assim, tem-se como problema de pesquisa: Quais os gargalos

encontrados no processo da área limpa da lavanderia do Hospital “X”?

1.3 HIPÓTESES/QUESTÕES NORTEADORAS

Faz parte do trabalho do pesquisador (a) a antecipação de hipóteses para

a solução do problema proposto. A indicação de hipóteses, depois da definição do

problema é um recurso de que se vale o pesquisador para tentar superar o impasse

produzido pelo problema.

As hipóteses são as respostas provisórias aos problemas, o pesquisador

deve supor, através de uma afirmação, a possível solução para o problema de

pesquisa.

Outra possibilidade para o pesquisador, ao elaborar o seu projeto, é

apresentar questões norteadoras, que direcionam a pesquisa conforme os objetivos

estipulados, isto é, as questões norteadoras são perguntas que o pesquisador se

propõe a responder.

Exemplo:

A presente pesquisa tem como questões norteadoras:

1. Quais são as etapas que a área limpa da lavanderia deve executar?

2. Quais são as dificuldades para o cumprimento dessas etapas?

3. A Empresa tem algum projeto para melhoria contínua dos processos?

59

2 OBJETIVOS

No item dos objetivos são estipuladas metas para a realização da

pesquisa. Descrever o que se pretende alcançar com a realização da pesquisa.

Neste item, colocar somente um parágrafo introdutório referindo que a

seguir serão apresentados os objetivos geral e específicos. Deve ser realizado com

espaçamento entre linhas de 1.5.

Exemplo: Neste capítulo serão abordados o objetivo geral e os objetivos

específicos da pesquisa.

2.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral define em uma frase ou parágrafo o que o pesquisador

pretende atingir com sua investigação. Lembre-se que o verbo é no infinitivo. Ex:

analisar, observar, descrever, elaborar, criar, desenvolver, examinar, traçar, calcular,

produzir, fomentar... Deve ser realizado com espaçamento entre linhas de 1.5.

Exemplo: Analisar a rotina da área limpa da lavanderia do Hospital “X”.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos definem etapas do trabalho a serem realizadas

para que se alcance o objetivo geral. Podem ser: exploratórios, descritivos e

explicativos. Deve ser realizado com espaçamento entre linhas de 1.5.

Lembre-se de utilizar verbos no infinitivo para iniciar os objetivos:

Exploratórios- são utilizados em pesquisas investigativas.

Exemplo de verbos: conhecer, identificar, levantar, descobrir.

Descritivos- são utilizados em pesquisas que buscam descrever algo

(setor, teoria, etc.).

Exemplos de verbos: caracterizar, descrever, traçar, determinar.

60

Explicativos- são utilizados em pesquisas que buscam compreender o

funcionamento de algo.

Exemplos de verbos: analisar, avaliar, verificar, explicar.

Podem aparecer vários tipos de objetivos específicos em uma pesquisa.

Exemplo: são objetivos específicos da pesquisa:

1- Descrever a rotina da área limpa da lavanderia;

2- Analisar a rotina da área limpa da lavanderia.

Este é o único capítulo de todo o projeto que deve aparecer na forma de

tópicos, ao contrário dos demais capítulos que deverão ser apresentados em forma

de texto: discursivo e problematizado. Assim, ele é geralmente curto e não deve

conter muitos objetivos, pois poderá desvirtuar a pesquisa e até mesmo não ser

concluída em tempo hábil, sugere-se no mínimo 2 objetivos específicos e no máximo

3.

61

3 JUSTIFICATIVA

Descrever neste item a importância e viabilidade do desenvolvimento da

pesquisa. Justificar consiste em descrever e argumentar sobre as razões e

motivações da escolha do tema em questão, apresentando de forma clara e objetiva,

a relevância teórica (utilizar citações) ou prática da pesquisa. Na justificativa, tem de

ficar claro por que a pesquisa é importante.

Como a justificativa nada mais é do que “convencer o outro”, é importante

o pesquisador colocar-se na posição de alguém alheio à pesquisa para analisar os

motivos pelos quais seria levado a ler tal estudo. Assim, é importante realizar

também conexões do seu tema a outras pesquisas, bibliografias e descobertas

recentes. A importância do tema a ser trabalhado cresce à medida que se consegue

ligá-lo ao mundo externo. Deve ser realizado com espaçamento entre linhas de 1.5.

62

4 REVISÃO DA LITERATURA

Neste capítulo, deve-se colocar um parágrafo introdutório referindo que a

seguir será apresentado o referencial teórico encontrado. Deve ser realizado com

espaçamento entre linhas de 1.5.

Exemplo: Neste capítulo será apresentado o referencial teórico

encontrado sobre o tema, num primeiro momento fala-se sobre..... num segundo

momento é apresentado..... por fim é mostrado que........

Após esse parágrafo introdutório, inicia-se a subdivisão do capítulo 4.

Exemplo: 2.1 HISTÓRIA DAS LAVANDERIAS NA ÁREA DA SAÚDE

2.2 LEGISLAÇÃO VIGENTE NO BRASIL

O referencial teórico consiste em apresentar um resumo do que já foi

escrito sobre o tema em forma de citações, a busca será realizada em livros, artigos,

revistas, outros trabalhos de conclusão, etc.. Neste capítulo devem aparecer

somente informações de outros autores, a opinião do pesquisador não aparece.

Considerando que uma pesquisa não parte do zero, indica-se que o

pesquisador deve fazer uma pesquisa prévia sobre o que já foi escrito em relação ao

tema sobre o qual pretende estudar para ter certeza que conseguirá embasamento

teórico sobre o assunto.

63

5 METODOLOGIA

Escrever em forma de texto as informações referentes à pesquisa, como

ela se caracteriza quanto à abordagem, quanto aos objetivos fins e quanto aos

procedimentos técnicos. Deve ser realizado com espaçamento entre linhas de 1.5.

Exemplo: “Quanto à abordagem do problema, a pesquisa caracteriza-se

como qualitativa, pois conforme Santos e Candeloro (2006, p. 71), “a pesquisa não

tem a pretensão de mensurar[...], mas de analisar, qualitativamente, as informações

levantadas[...] através da aplicação de um instrumento de coleta de dados”.

1. Quanto a abordagem do Problema

2. Quanto aos Objetivos (GIL)

ou aos Fins (VERGARA)

3. Quanto aos Procedimentos Técnicos (GIL) ou aos Meios (VERGARA)

1.1 Pesquisa Quantitativa

1.2 Pesquisa Qualitativa

3.3 Pesquisa Explicativa

3.1 Pesquisa Exploratória

3.2 Pesquisa Descritiva

3.2 Pesquisa Documental

3.10 Estudo Experimental

3.3 Pesquisa ex-post-facto

3.7 Pesquisa Participante

3.6 Pesquisa-ação

3.5 Estudo de Caso

3.8 Estudo Longitudinal

3.4 Survey (Levantamento)

3.11 Etnografia

3.1 Pesquisa Bibliográfica

3.9 Estudo de Corte Transversal

Sobre a delimitação da pesquisa, escrever em forma de texto as

informações referentes à delimitação pesquisa, como:

População ou universo

Segundo Marconi; Lakatos (1996) e Levin (1985) a população a ser

pesquisada ou universo da pesquisa, é definida como o conjunto de indivíduos que

partilham de, pelo menos, uma característica em comum.

Amostra

A amostra caracteriza-se como parte de um universo, é a parcela de

população de sujeitos selecionada segundo conveniência da pesquisa. As amostras

variam de tamanho segundo os critérios específicos de seleção de sujeitos.

Exemplo:

64

Funcionários de um hospital

O universo pode ser um hospital, a população são os funcionários da

lavanderia e a amostra são os funcionários da área limpa da lavanderia.

Exemplo: o universo da pesquisa serão os funcionários de um hospital e a

população consiste nos funcionários da lavanderia, pois Segundo Marconi; Lakatos

(1996) e Levin (1985) a população a ser pesquisada ou universo da pesquisa, é

definida como o conjunto de indivíduos que partilham de, pelo menos, uma

característica em comum. E a mostra serão os funcionários da área limpa da

lavanderia, pois a amostra caracteriza-se como parte do universo.

No que diz respeito às técnicas e instrumentos para a coleta de dados,

deve-se escrever em forma de texto as informações referentes às técnicas e

instrumentos para coleta de dados na pesquisa, como:

» Coleta documental- o pesquisador busca informações em arquivos de

documentos sobre o tema.

Exemplo: Coleta e análise das últimas faturas glosadas (rejeitadas) de

uma instituição de saúde.

» Entrevista- o pesquisador elabora uma lista com perguntas para

conduzir uma entrevista.

» Questionário- o pesquisador elabora um questionário com perguntas

abertas ou fechadas para coleta de informações.

» Observação- o pesquisador programa uma ou mais visitas para

observar uma atividade/rotina.

Funcionários da lavanderia

Funcionários da área limpa da

lavanderia

65

Lembrar que no momento de descrever as técnicas e instrumentos de

coleta de dados é necessário utilizar citações de autores que comprovem a

afirmação do pesquisador. E que é possível utilizar mais de um tipo de instrumento

na pesquisa.

Exemplo:

Um dos instrumentos utilizados na pesquisa será a observação, pois

segundo Barros e Lehfeld (1990), a observação é uma técnica imprescindível nas

pesquisas científicas, e que observar consiste em aplicar atentamente os sentidos a

uma determinada situação para adquirir um conhecimento claro e preciso da

mesma.

Sobre as técnicas para analise dos dados, deve-se escrever em forma de

texto as informações referentes às técnicas de análise dos dados da pesquisa, por

exemplo, os procedimentos para análise e interpretação de dados, ou seja, indicar

os recursos que serão utilizados para a análise dos dados.

Exemplo:

Uma das técnicas de análise será a comparação entre os resultados e o

referencial teórico construído ao longo da pesquisa, pois conforme Santos e

Candeloro (2006, p. 80), na pesquisa qualitativa deve-se realizar a análise dos

dados de acordo com o referencial teórico construído ao longo do trabalho.

66

5.1 CRONOGRAMA

O cronograma de realização do trabalho é o tempo que o aluno dispõe

para a elaboração da pesquisa. A pesquisa deve ser dividida em partes, com

previsão do tempo necessário para passar de uma fase a outra. Algumas partes

podem ser executadas simultaneamente enquanto outras dependem das fases

anteriores. Assim, o cronograma visa distribuir o tempo total disponível para a

realização da pesquisa, incluindo nesta divisão a elaboração do relatório final

(Trabalho de Conclusão).

Exemplo de cronograma:

ETAPAS SET/2012 OUT/2012 NOV/2012 DEZ/2012

Levantamento bibliográfico

X X

Transcrição das

citações

X X

Organização do

projeto (capítulos)

X

Revisão / entrega X

5.2 CUSTOS

Neste item são apresentados os custos previstos para a realização da

pesquisa e apontar em casos de financiamento da pesquisa.

Exemplo:

ITEM VALOR R$

Despesas com deslocamento R$ 35,00

Despesas com material permanente (equipamentos) R$ 0,00

Despesas com material de expediente (papel A4, cartuchos, caneta, entre outros) R$ 30,00

Despesas com serviços de terceiros (gráfica) R$ 20,00

TOTAL R$ 85,00

A presente pesquisa não necessitará de financiamento para sua

realização.

67

REFERÊNCIAS

Colocar as informações de identificação das obras consultadas durante a

elaboração do trabalho: livros, artigos, periódicos, etc.

Deve-se consultar o Manual de Redação da Escola.

68

APÊNDICE

Neste capítulo são colocados os documentos como: entrevistas, roteiros,

entre outros documentos que o aluno desenvolveu durante a pesquisa, lembre-se

que devem ser colocados os modelos em branco. Caso tenha mais de um

documento, pode-se enumerar como APÊNDICE 1, APÊNDICE 2 etc.

69

ANEXO

Neste capítulo são colocados os documentos como: formulários padrão

da Escola ou da instituição pesquisada, fluxogramas, ou seja, documentos prontos

que o pesquisador utilizou durante a pesquisa, porém não os desenvolveu. Caso

tenha mais de um documento, pode-se enumerar como ANEXO 1, ANEXO 2 etc.

70

ANEXO IV- MODELO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO

71

ETS – ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

CURSO TÉCNICO _______________________________

Nome do aluno

TÍTULO DO TRABALHO: Subtítulo (se houver)

Porto Alegre Ano

72

ETS – ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

CURSO TÉCNICO _______________________________

Nome do aluno

TÍTULO DO TRABALHO: Subtítulo (se houver)

Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso ___________ da Escola Técnica em Saúde no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Orientador(a):

Porto Alegre Ano

73

RESUMO

Colocar um resumo de todas as informações contidas e características do

projeto, assim, orienta-se que seja desenvolvido após o término do trabalho. O

resumo deve conter no máximo 250 palavras em um único parágrafo com espaço

entre linhas simples. Algumas informações que devem aparecer no resumo veja o

exemplo:

Este trabalho tem por objetivo geral..... e como objetivos específicos... busca-se: mapear os setores da instituição...... Trata-se de (características da pesquisa) um estudo de caso com características descritiva e qualitativa. A pesquisa será composta por......... (amostras). O estudo justifica-se pelo fato de.......

Palavras-chaves: 2 ou 3 palavras que mais se destacam dentro do trabalho

74

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................ 1.1 PROBLEMA DE PESQUISA .................................................................................. 1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA.................................................................................... 1.2.1 Objetivo geral...................................................................................................... 1.2.2 Objetivos específicos......................................................................................... 1.3 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA.............................................................................. 2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................... 2.1 SUBTÍTULO............................................................................................................. 2.1.1 Subtítulo............................................................................................................... 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................................... 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA....................................................................... 3.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA................................................................................ 3.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS.................................... 3.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DOS DADOS.................................................................. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO DA PESQUISA....................................................... 4.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA................................................................................... 4.2 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES COLETADAS..................... 5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES.................................................................................. REFERÊNCIAS.............................................................................................................. APÊNDICE..................................................................................................................... ANEXO...........................................................................................................................

75

1 INTRODUÇÃO

Na introdução deverá ser apresentada uma síntese geral do projeto, um

panorama do que será buscado com a pesquisa, ou seja, é necessário aparecer o

objetivo geral. Devem-se buscar informações atuais para contextualizar o tema, para

isso, é necessário buscar citações de autores que falem sobre o assunto. Deve ser

realizada com espaçamento entre linhas de 1,5.

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

O problema de pesquisa é uma pergunta. É necessário colocar algumas

citações de autores que indiquem a importância de responder a sua pergunta.

Geralmente, o problema é formulado depois de muita leitura sobre o tema. Deve ser

realizada com espaçamento entre linhas de 1,5.

1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA

Neste item (1.2) colocar somente um parágrafo introdutório referindo que

a seguir serão apresentados os objetivos geral e específicos. . Deve ser realizado

com espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo: Neste capítulo serão abordados o objetivo geral e os objetivos

específicos da pesquisa.

1.2.1 Objetivo geral

O objetivo geral define em uma frase ou parágrafo o que o pesquisador

pretende atingir com sua investigação. Lembre-se que o verbo é no infinitivo. Ex:

analisar, observar, descrever, elaborar, criar, desenvolver, examinar, traçar, calcular,

produzir, fomentar... . Deve ser realizada com espaçamento entre linhas de 1,5.

76

1.2.2 Objetivos específicos

Os objetivos específicos definem etapas do trabalho a serem realizadas

para que se alcance o objetivo geral. Podem ser: exploratórios, descritivos e

explicativos. . Deve ser realizada com espaçamento entre linhas de 1,5.

Lembre-se de utilizar verbos no infinitivo para iniciar os objetivos:

Exploratórios- são utilizados em pesquisas investigativas.

Exemplo de verbos: conhecer, identificar, levantar, descobrir.

Descritivos- são utilizados em pesquisas que buscam descrever algo

(setor, teoria, etc.).

Exemplos de verbos: caracterizar, descrever, traçar, determinar.

Explicativos- são utilizados em pesquisas que buscam compreender o

funcionamento de algo.

Exemplos de verbos: analisar, avaliar, verificar, explicar.

Podem aparecer vários tipos de objetivos específicos em uma pesquisa.

Exemplo: são objetivos específicos da pesquisa:

3- Descrever a rotina da área suja da lavanderia;

4- Analisar a rotina da área suja da lavanderia.

Este é o único capítulo de todo o projeto que deve aparecer na forma de

tópicos, ao contrário dos demais capítulos que deverão ser apresentados em forma

de texto: discursivo e problematizado. Assim, ele é geralmente curto e não deve

conter muitos objetivos, pois poderá desvirtuar a pesquisa e até mesmo não ser

concluída em tempo hábil, sugere-se no mínimo 2 objetivos específicos e no máximo

3.

1.3 JUSTIFICATIVA DA PESQUISA

Justificar consiste em descrever e argumentar sobre as razões e

motivações da escolha do tema em questão, apresentando de forma clara e objetiva,

a relevância teórica (utilizar citações) ou prática da pesquisa. Na justificativa, tem de

77

ficar claro por que a pesquisa é importante. Deve ser realizada com espaçamento

entre linhas de 1,5.

Como a justificativa nada mais é do que “convencer o outro”, é importante

o pesquisador colocar-se na posição de alguém alheio à pesquisa para analisar os

motivos pelos quais seria levado a ler tal estudo. Assim, é importante realizar

também conexões do seu tema a outras pesquisas, bibliografias e descobertas

recentes. A importância do tema a ser trabalhado cresce à medida que se consegue

ligá-lo ao mundo externo.

78

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo (2), deve-se colocar um parágrafo introdutório referindo

que a seguir será apresentado o referencial teórico encontrado. . Deve ser realizada

com espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo: Neste capítulo será apresentado o referencial teórico

encontrado sobre o tema, num primeiro momento fala-se sobre..... num segundo

momento é apresentado..... por fim é mostrado que........

Após esse parágrafo introdutório, inicia-se a subdivisão do capítulo 2.

Exemplo: 2.1 HISTÓRIA DAS LAVANDERIAS NA ÁREA DA SAÚDE

2.2 LEGISLAÇÃO VIGENTE NO BRASIL

O referencial teórico consiste em apresentar um resumo do que já foi

escrito sobre o tema em forma de citações, a busca será realizada em livros, artigos,

revistas, outros trabalhos de conclusão, etc.. Neste capítulo devem aparecer

somente informações de outros autores, a opinião do pesquisador não aparece.

Considerando que uma pesquisa não parte do zero, indica-se que o

pesquisador deve fazer uma pesquisa prévia sobre o que já foi escrito em relação ao

tema sobre o qual pretende estudar para ter certeza que conseguirá embasamento

teórico sobre o assunto.

79

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Neste item (3), colocar somente um parágrafo introdutório referindo o que

será apresentado a seguir. . Deve ser realizada com espaçamento entre linhas de

1,5.

Exemplo: A seguir serão apresentados a caracterização e delimitação da

pesquisa, as técnicas e instrumentos de coleta de dados e as técnicas para analisar

os dados coletados.

Quando descrever os itens abaixo da metodologia da pesquisa, colocar

citações de autores para exemplificar como será a pesquisa.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

Escrever em forma de texto as informações referentes à pesquisa, como

ela se caracteriza quanto à abordagem, quanto aos objetivos fins e quanto aos

procedimentos técnicos. . Deve ser realizada com espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo: “Quanto à abordagem do problema, a pesquisa caracteriza-se

como qualitativa, pois conforme Santos e Candeloro (2006, p. 71), “a pesquisa não

tem a pretensão de mensurar[...], mas de analisar, qualitativamente, as informações

levantadas[...] através da aplicação de um instrumento de coleta de dados”.

1. Quanto a abordagem do Problema

2. Quanto aos Objetivos (GIL)

ou aos Fins (VERGARA)

3. Quanto aos Procedimentos Técnicos (GIL) ou aos Meios (VERGARA)

1.1 Pesquisa Quantitativa

1.2 Pesquisa Qualitativa

3.3 Pesquisa Explicativa

3.1 Pesquisa Exploratória

3.2 Pesquisa Descritiva

3.2 Pesquisa Documental

3.10 Estudo Experimental

3.3 Pesquisa ex-post-facto

3.7 Pesquisa Participante

3.6 Pesquisa-ação

3.5 Estudo de Caso

3.8 Estudo Longitudinal

3.4 Survey (Levantamento)

3.11 Etnografia

3.1 Pesquisa Bibliográfica

3.9 Estudo de Corte Transversal

80

Funcionários de um hospital

3.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA

Escrever em forma de texto com espaçamento entre linhas de 1,5 as

informações referentes à delimitação pesquisa, como:

População ou universo

Segundo Marconi; Lakatos (1996) e Levin (1985) a população a ser

pesquisada ou universo da pesquisa, é definida como o conjunto de indivíduos que

partilham de, pelo menos, uma característica em comum.

Amostra

A amostra caracteriza-se como parte de um universo, é a parcela de

população de sujeitos selecionada segundo conveniência da pesquisa. As amostras

variam de tamanho segundo os critérios específicos de seleção de sujeitos.

Exemplo:

O universo pode ser um hospital, a população são os funcionários da

lavanderia e a amostra são os funcionários da área limpa da lavanderia.

Exemplo: o universo da pesquisa serão os funcionários de um hospital e a

população consiste nos funcionários da lavanderia, pois Segundo Marconi; Lakatos

(1996) e Levin (1985) a população a ser pesquisada ou universo da pesquisa, é

definida como o conjunto de indivíduos que partilham de, pelo menos, uma

característica em comum. E a mostra serão os funcionários da área limpa da

lavanderia, pois a amostra caracteriza-se como parte do universo.

Funcionários da lavanderia

Funcionários da área limpa da

lavanderia

81

3.3 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Escrever em forma de texto com espaçamento entre linhas de 1,5 as

informações referentes às técnicas e instrumentos para coleta de dados na

pesquisa, como:

» Coleta documental- o pesquisador busca informações em arquivos de

documentos sobre o tema.

Exemplo: Coleta e análise das últimas faturas glosadas (rejeitadas) de

uma instituição de saúde.

» Entrevista- o pesquisador elabora uma lista com perguntas para

conduzir uma entrevista.

» Questionário- o pesquisador elabora um questionário com perguntas

abertas ou fechadas para coleta de informações.

» Observação- o pesquisador programa uma ou mais visitas para

observar uma atividade/rotina.

Lembrar que no momento de descrever as técnicas e instrumentos de

coleta de dados é necessário utilizar citações de autores que comprovem a

afirmação do pesquisador. E que é possível utilizar mais de um tipo de instrumento

na pesquisa.

Exemplo:

Um dos instrumentos utilizados na pesquisa será a observação, pois

segundo Barros e Lehfeld (1990), a observação é uma técnica imprescindível nas

pesquisas científicas, e que observar consiste em aplicar atentamente os sentidos a

uma determinada situação para adquirir um conhecimento claro e preciso da

mesma.

3.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DOS DADOS

Escrever em forma de texto as informações referentes às técnicas de

análise dos dados da pesquisa, por exemplo, os procedimentos para análise e

interpretação de dados, ou seja, indicar os recursos que serão utilizados para a

análise dos dados. . Deve ser realizada com espaçamento entre linhas de 1,5.

82

Exemplo:

Uma das técnicas de análise será a comparação entre os resultados e o

referencial teórico construído ao longo da pesquisa, pois conforme Santos e

Candeloro (2006, p. 80), na pesquisa qualitativa deve-se realizar a análise dos

dados de acordo com o referencial teórico construído ao longo do trabalho.

83

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO DA PESQUISA

Neste item colocar somente um parágrafo introdutório referindo que a

seguir será apresentada a descrição da empresa e a análise das informações

coletadas durante a pesquisa. . Deve ser realizada com espaçamento entre linhas

de 1,5.

Exemplo: Neste capítulo serão mostradas a descrição da empresa e a

análise das informações coletadas durante esta pesquisa.

4.1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA

Breve descrição do histórico da empresa e as informações relevantes

para a pesquisa. . Deve ser realizada com espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo: O hospital foi fundado em 1973 .... Segundo o Cadastro

Nacional de Estabelecimentos de Saúde (2009), atualmente, o hospital atende pelo

Sistema Único de Saúde- SUS, particular e convênios. Conta com 18 leitos e

aproximadamente 140 funcionários. Sendo caracterizado como um hospital

especializado de pequeno porte sem fins lucrativos.

4.2 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES COLETADAS

Colocar as informações levantadas durante a pesquisa (entrevistas,

observações, etc) e analisar utilizando os autores citados no referencial teórico do

trabalho. . Deve ser realizada com espaçamento entre linhas de 1,5. Por exemplo:

“No que diz respeito às deficiências dos funcionários, os mesmos

relataram as seguintes: deficiência física, deficiência auditiva e deficiência visual.

Pode-se associar, neste momento, as palavras de Clemente (2003),

quando afirma que há seleção por deficiência, e também aos dados do Censo 2000

do IBGE, que aponta que a deficiência que mais dificulta a inserção no mercado de

trabalho é a mental e as que têm maior inserção, são a visual, a auditiva e a física.

84

5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES

Neste capítulo devem aparecer as conclusões gerais da pesquisa e

sugestões de melhorias/inovação, trabalhos futuros... Deve ser realizada com

espaçamento entre linhas de 1,5.

Exemplo:

Uma das conclusões à que se pode chegar é a de que...

A partir do exposto, propõem-se ao hospital... as sugestões abaixo...

85

REFERÊNCIAS

Colocar as informações de identificação das obras consultadas durante a

elaboração do trabalho: livros, artigos, periódicos, etc.

Deve-se consultar o Manual de Redação da Escola.

86

APÊNDICE

Neste capítulo são colocados os documentos como: entrevistas, roteiros,

entre outros documentos que o aluno desenvolveu durante a pesquisa, lembre-se

que devem ser colocados os modelos em branco. Caso tenha mais de um

documento, pode-se enumerar como APÊNDICE 1, APÊNDICE 2 etc.

87

ANEXO

Neste capítulo são colocados os documentos como: formulários padrão

da Escola ou da instituição pesquisada, fluxogramas, ou seja, documentos prontos

que o pesquisador utilizou durante a pesquisa, porém não os desenvolveu. Caso

tenha mais de um documento, pode-se enumerar como ANEXO 1, ANEXO 2 etc.