edição 429 jp notÍcias 25 08 2012

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ATIBAIA ATIBAIA • Página 5 O jornal que chega até você DISTRIBUIÇÃO GRATUITA VENDA PROIBIDA • Fundado em 13 de março de 2004 • Ano 9 • Edição 429 • Sábado, 25 de agosto de 2012 • E-mail: [email protected] Notícias Envolvido com ONG que recebeu verbas públicas, Wanderley pode perder mandato A Abera, instituição filantrópica, tem informações registradas de forma conflitante em documento público Histórico de coronelismo e impasse entre poderes dificultam questão habitacional • Página 13 • Página 7 • Página 16 • Página 14 BRAGANÇA Somente no Green Park, são 1360 pessoas à espera de regularização da moradia Evento do PV pode complicar candidatura de Luiz Fernando Pugliesi Criança é vitima da má conservação das ruas de Bragança Com dúvida no ataque, Braga joga hoje Técnico Roberto Cavalo ainda não definiu escalação Divulgação Bragantino Piracaia se destaca em educação e atinge meta do IDEB • Página 17 • Página 6 ATIBAIA Sem audiência pública, votação do Curma confirma derrota da Prefeitura Caderno Eleições: novas perguntas de eleitores sobre habitação e juventude em Atibaia, Bragança e Piracaia Roberto Santiago é eleito um dos parlamentares mais influentes do Congresso pela quinta vez • Páginas 9, 10, 11 e 12 • Página 18 300,00

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O Jornal que chega até você.

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Page 1: Edição 429 JP NOTÍCIAS 25 08 2012

ATIBAIA

ATIBAIA

• Página 5

O jornal que chega até você

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAVENDA PROIBIDA

• Fundado em 13 de março de 2004

• Ano 9 • Edição 429

• Sábado, 25 de agosto de 2012 • E-mail: [email protected]

Notícias

Envolvido com ONG que recebeu verbas públicas, Wanderley pode perder mandato

A Abera, instituição filantrópica, tem informações registradas de forma conflitante em documento público

Histórico de coronelismo e impasse entre poderes dificultam questão habitacional

• Página 13

• Página 7

• Página 16

• Página 14

BRAGANÇA

Somente no Green Park, são 1360 pessoas à espera de regularização da moradia

Evento do PV pode complicar candidatura de Luiz Fernando Pugliesi

Criança é vitima da má conservação das

ruas de Bragança

Com dúvida no ataque,Braga joga hoje

Técnico Roberto Cavalo ainda não definiu escalação

Divulgação BragantinoPiracaia se destaca em

educação e atinge meta do IDEB• Página 17

• Página 6

ATIBAIA

Sem audiência pública, votação do Curma confirma derrota da Prefeitura

Caderno Eleições: novas perguntas de eleitores sobre habitação e juventude em

Atibaia, Bragança e Piracaia

Roberto Santiago é eleito um dos parlamentares mais influentes do

Congresso pela quinta vez

• Páginas 9, 10, 11 e 12

• Página 18

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Tel.: 4411 3232JP NOTÍCIAS - SÁBADO, 25 DE AGOSTO DE 2012 [email protected]

opinião2

Editorial

OSVALDO LUIS ZAGOAdvogado

Mais uma condenação por danos morais na Justiça do Trabalho

Finalizando série de comentários de decisões da Justiça do Trabalho em ações de indenização por danos morais, tra-go mais um interessante caso, com o objetivo de conscien-tizar, advertir e gerar reflexão por parte dos Departamentos de Recursos Humanos e de superiores hierárquicos em geral.

O Tribunal Superior do Trabalho (Brasília) não acolheu recurso de uma empresa que comercializa material de cons-trução, condenada a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 15 mil à empregada que recebeu apelidos com conotação sexual de um superior hierárquico. A empresa pre-tendia reduzir o valor da indenização, mas a Turma manteve a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP) sobre a condenação.

A empregada ingressou com ação trabalhista alegando que se sentia constrangida com os apelidos utilizados por superior hierárquico, que a chamava de "delícia" e "gosto-sona". Com base em prova testemunhal, que confirmou o uso dos apelidos, também por parte de outros empregados, a sentença concluiu que houve dano moral e condenou a empresa a pagar indenização de R$ 15 mil à empregada.

A empresa recorreu ao TRT de Campinas (SP), mas a condenação foi mantida, já que ficou demonstrado nos autos que a empregada foi ofendida moralmente em razão dos ape-lidos de natureza sexual a ela atribuídos. O Regional explicou que a empresa deve ser penalizada por incentivar e tolerar o uso de apelidos de caráter ofensivo, utilizados inclusive pelo

chefe imediato da empregada, que sofreu constrangimento moral e psíquico, "devendo ver reparada a lesão sofrida".

O relator do processo no TST (terceira instância, Brasí-lia), ministro Walmir Oliveira da Costa, explicou que a con-denação do Regional foi decidida com base na análise do quadro fático, que concluiu ter a empregada sofrido cons-trangimento reiterado, praticado pelo superior hierárquico ao utilizar apelidos inapropriados e de cunho sexual para se referir a ela. Sendo assim, a empresa acabou definitivamen-te condenada a indenizar.

Tenho observado, no exercício da profissão, os “dois lados da moeda”, em diversos casos análogos a.) a ocorrência efe-tiva do achincalhe, do gracejo, do assédio moral e ou sexual, por alguns patrões ou superiores hierárquicos; e em sentido diametralmente oposto; b.) liberdade e confiança conferidos pelo (a) próprio (a) funcionário (a), que, depois de permitir e até incentivar certas brincadeiras, passam a vestir a “más-cara de vítima”. Por isto, caro leitor, bem assim para que seja preservada a dignidade da pessoa humana no ambiente de trabalho, faz-se imprescindível que os superiores hierárqui-cos e empregadores propiciem respeitoso e salutar ambiente de trabalho, para que não ocorram desvios de ordem moral e consequentes condenações na Justiça do Trabalho, e, em última análise, até na Justiça Criminal.

Roberto Santiago Deputado Federal (PSD-SP) - e-mail: [email protected]

A necessidade de Insistir com as operadoras de celular

Depois de terem sido forçadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da própria agência sofrer pressão da Câmara Federal para apresentar planos de me-lhoria da qualidade dos serviços das operadoras de telefonia móvel, agora, as operadoras terão, segundo o próprio ór-gão, os sistemas de faturamento submetidos a fiscalização "sistêmica" e "abrangente".

A agência quer levantar o número de contas que são enviadas com erros de cobrança para os consumidores e o motivo dessas falhas. As primeiras a sofrer inspeção seriam a Vivo e a Claro. As demais operadoras também seriam mo-nitoradas. A principal queixa dos usuários recai atualmente sobre problemas com as faturas – que vão da cobrança in-devida de ligações e aplicação de tarifas inadequadas até a inclusão de pacotes que não foram contratados. O registro de falhas nas contas mensais supera até as reclamações com a qualidade dos serviços. Estão cobrando até seguro-tablet, sem que o cliente sequer tenha um.

Em 2011, convoquei as operadoras para explicar falhas e apresentar soluções definitivas aos consumidores por desres-peitos que vão de A a Z. Ainda mandam o cliente reclamar no SAC antes de cortarem a linha.

A Anatel anunciou que vai aplicar multas que variam de R$ 3400 mil a R$ 15300 mil. Também aprovou a ação de fiscalização e sanções financeiras, os conselheiros relatores determinaram à Superintendência de Radiofrequência e Fis-calização que faça uma triagem sobre como essas empresas calculam os gastos dos usuários.

PromessasExiste uma afirmação do Sindicato Nacional das Em-

presas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) de que haverá antecipação de parte dos

investimentos para melhoria da qualidade da cobertura e do atendimento nos call centers, que são as duas principais reclamações dos consumidores.

No entanto, a entidade questiona as leis municipais que restringem a instalação de antenas de telefonia celular. Se-gundo o presidente do sindicato, Eduardo Levy, “é preciso ter a compreensão da sociedade e dos legisladores, principal-mente municipais, de nos dar facilidade. Sem a infraestru-tura, sem as antenas, é impossível colocar um serviço com a qualidade que a população merece”.

Ainda de acordo com Levy, há mais de 250 legislações municipais restritivas no Brasil. Ele alertou para a urgên-cia de uma lei federal que regule o tema. "Com a chegada da tecnologia 4G, precisaremos de duas vezes mais antenas até 2017". Já o presidente da Anatel lembrou que cabe aos municípios regular a ocupação do solo e que, por isso, há tantas leis sobre a instalação de antenas. "Se criou o mito de que a antena de celular causa câncer. Talvez, por isso, haja restrições", diz.

Entre todas as promessas e justificativas, uma coisa é certa: num futuro muito próximo, o tráfego de dados au-mentará exponencialmente, como mostra a expansão da base de aparelhos 3G e o uso crescente da internet via celular.

Quando fui presidente da Comissão de Defesa do Con-sumidor da Câmara, em 2011, promovi uma sequência de convocações às operadoras de celular para que explicassem os graves problemas nos serviços e apresentassem soluções.

Continuo acompanhando esse caso de perto. Infeliz-mente, temo que a Anatel não consiga cumprir o que propõe, afinal, está sucateada como outras agências e precisa do so-corro do Governo Federal para fiscalizar. Insisto nesse debate na Câmara Federal.

Até a próxima semana.

Acompanhe meu trabalho no Congresso Nacional no endereço eletrônico www.robertosantiago.com.br

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Debates quentes A edição 429 do JP Notícias traz a cobertura completa da

denúncia contra o vereador e candidato a prefeito pelo DEM Pro-fessor Wanderley, que pode ser responsabilizado por comandar indevidamente a Associação Beneficente Evangélica da Região de Atibaia (Abera). A ONG recebeu R$ 76 mil da Prefeitura por meio de convênios firmados em novembro de 2010 e março de 2011. Apesar de aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) a aplicação dos recursos nos convênios é conflitante.

Na última segunda-feira, dia 20, mais problemas no cenário político. Sem audiência pública, o Código de Urbanismo e Meio Ambiente (Curma) caiu por terra. Foi votado e rejeitado na Câ-mara dos Vereadores por 8 votos a 3. O projeto foi rejeitado por não cumprir a formalidade exigida e o prazo para a realização de audiência pública expirou no último dia 16.

Luiz Fernando Pugliesi (PV) é alvo de outra denúncia. Pro-moveu, em nome do PV, um encontro informal não registrado no Cartório Eleitoral. Se protocolada a representação da opo-sição, pode ser considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Sobre os outros candidatos a prefeito de Atibaia, Bragança e Piracaia, chega a 4ª edição nosso Caderno Especial Eleições 2012. Habitação e políticas para os jovens foram o assunto discutidos e aqui está o que cada candidato tem a dizer para o eleitorado.

Em Bragança, o histórico de coronelismo volta à tona. O im-passe entre poderes dificulta a questão habitacional. Mais uma vez, quem sofre é o povo, como o de costume nesta disputa irra-cional em defesa de interesses obscuros.

Interesses que prejudicam o sistema como um todo. No últi-mo dia 17 de julho, uma criança de 11 anos perdeu oito dentes e teve perda óssea e de parte da gengiva após sofrer uma queda de bicicleta na avenida Atílio Menin. Com a força do impacto, faltou pouco para ser jogado contra uma pilha de entulhos, onde havia muitos pedaços de madeira com pregos.

Em situação diferente, ainda que a passos curtos, Piracaia se destaca pela educação. A cidade atingiu a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Criado em 2005 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino, o índice é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa-cionais (Inep) e em taxas de aprovação.

Boa leitura.

Page 3: Edição 429 JP NOTÍCIAS 25 08 2012

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opinião 3

Não foi maciota ter sido adolescente sob o regime militar. Eu tinha 13 anos quando baixaram o AI-5, em dezembro de 1968. Lembrando para os mais jovens: o AI-5 enterrou o que restava das liberdades democráticas – já feridas de morte com o Golpe de 1964.

Ficava proibida qualquer manifestação política contrá-ria à ditadura. A manifestação podia ser uma peça de teatro, uma canção, um livro, uma charge, um artigo de jornal. Podia ser um discurso proferido em uma esquina, ou numa mesa de bar.

A ordem era: cala a boca, se não te prendo, te torturo, te mato, te desapareço. Imaginem, então, descobrir o mundo público em meio ao estado de mordaça e terror. Imaginem o desconforto dos adolescentes tão ávidos de se expressar. Tão a fim de afirmar: eu existo!

Mas não pensem que o autoritarismo vinha apenas dos militares, dos policiais e dos políticos cúmplices. Ele se tor-nou viral. Encorajou porteiros, síndicos, seguranças. Qual-quer um desses estava no direito de exigir documentos e barrar passagens.

O autoritarismo – revólver dos medíocres – passou para as mãos de alguns professores, inspetores, diretores

CLAUDIA FONSECA ROSÈS, Administradora Professora universitária, Diretora Administrativa da FR Treinamento e Consultoria.

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Infelicidade

Coisas que eu sei

As pessoas são felizes em seu trabalho? Sentem-se re-alizadas com o que fazem? Estão satisfeitas com o salário que ganham? Estão à vontade em seus atuais cargos e funções? E mais: se você é um empreendedor, está tran-quilo com os produtos que vende e/ou serviços que presta? É feliz na sua empresa? Dorme tranquilo ou se deita rea-lizado pelo feito heróico de abrir e manter uma empresa?

Pois é. As perguntas acima são complexas e difíceis de serem respondidas. Até porque você estará respon-dendo a si mesmo, pois não há como responder ao pa-pel em que esta coluna está impressa ou para a tela do computador em que você lê o jornal eletronicamente. E eu estou fazendo a pergunta como uma provocação e uma iniciação à história que vou lhes contar agora.

Marcelo Prado, de 56 anos expôs sua história de vida e trabalhou no caderno Mercado da Folha de São Paulo, no último domingo, 19 de agosto. Trata-se de uma bonita história de sucesso para alguém que teve que lutar contra sua doença, ser vencido por ela, ser demitido por causa da crise e, finalmente, transformar a sua vida e a de sua família num exemplo de perseverança e disciplina.

Lendo a história, me vi nela em alguns momentos e vi muitos de meus colegas, amigos e conhecidos mais ou menos passando por algumas das agruras que Mar-celo passou e que relata de forma simples e esclarecedo-ra. Às vezes precisamos ler algo assim para nos darmos conta de que é preciso fazer um balanço de nossas vi-das, profissão, trabalho e ideais, a fim de transformar o necessário em algo bom e justo para cada um de nós.

Marcelo é agrônomo, ficou cego, foi demitido e pas-sou de vice-presidente de uma grande empresa para empresário de seu próprio negócio. Hoje ele incentiva a felicidade no trabalho e a alegria de estar sempre com a família, num mundo em que família e trabalho estão equidistantes e o prazer de se fazer o que gosta está lon-ge da realidade.

Marcelo precisou vencer uma doença rara que, com oito anos de idade já lhe tirou 50% da visão. Aos 17 anos, ele tinha apenas 20% da visão e resolveu se dedicar a memorizar as aulas para tirar as notas que precisava para passar de ano na escola. Muito tímido e fragilizado resolveu tocar teclado para se inserir nos grupos sociais. Foi um sucesso, devido à audição privilegiada, fruto da compensação da deficiência visual. Casou-se e realizou um sonho: cursar engenharia agrônoma, novamente compensando os zeros das aulas práticas em notas ex-celentes nas teóricas. Formou-se com louvor.

Após ser apresentado ao gestor de uma grande in-dústria de óleos vegetais, foi contratado para trabalhar na única empresa que assinou sua carteira. Tornou-se vice-presidente da empresa e, junto com sua equipe, foi responsável por muitas vitórias. Após a crise do setor, Marcelo foi demitido. Nesse ínterim, se submeteu a um tratamento que, sem sucesso, lhe tornou um indivíduo cego, com apenas 1% de visão.

Daí ele fez o que muita gente não faz: não entregou os pontos e foi em frente. Abriu sua empresa de consul-toria e hoje é um empresário de sucesso. Conquistou seus clientes sendo exatamente o que é: “Somos caipi-ras de nível! Falamos inglês e entendemos a cultura e os costumes do interior”. Comprovada a capacidade da empresa, Marcelo fechou bons negócios com clientes renomados.

Mas ele fala de uma realidade muito nossa. Ele fala de empresários e executivos tremendamente infelizes. Segundo ele mesmo cita, são pessoas que tomam cal-mantes, estão depressivos, comem ou bebem compulsi-vamente, não dormem direito e estão eternamente pre-ocupados. Ele cita o fato de conhecer donos de iates que não têm com quem passear. Donos de jato que não têm quem levar para jantar em outra cidade. Eu acrescen-to aqueles que nem saem de casa com medo de serem

sequestrados e encarceram sua família para não serem víti-mas de sequestro. São pessoas frustradas, endinheiradas e, geralmente, não têm ami-gos, pois, afinal, quem é de fato um amigo...?

Marcelo é palestrante. E ele fala de uma nova ver-tente da sustentabilidade: a realização global do cola-borador e do líder. Significa dizer que, se o empresário e seus funcionários não conseguem alcançar a felicidade pessoal e financeira, a produtividade não se sustenta.

Marcelo tem um livro em que conta sua história e sustenta a que não é azarado nem vítima. A incapacida-de física lhe possibilitou desenvolver outras habilidades e sentidos que lhe transformaram em uma pessoa e um profissional diferente. E ele se destaca assim, a revelia da dificuldade física, ele tem alta sensibilidade, audição apurada e memória cavalar. A família e os amigos o ajudam e estão sempre com ele, no trabalho e no lazer. Ele diz que são seus olhos quando estão na praia ou nos locais em que visitam.

E ele arremata: tenho cinco filhos, esposa e quatro prioridades: família, saúde, amigos e empresa. E ele fala: “Preciso provar minha competência vencendo o preconceito de incapacidade que ainda existe contra nós, deficientes”.

Fica a dúvida: Será que não seriam nós mesmos os deficientes, quando não nos dedicamos como podería-mos ou nos esforçamos como deveríamos? Pensar um pouco mais em nossas atividades talvez nos ajude a en-xergar melhor o que é necessário para termos uma vida melhor e mais bem vivida. Que nos fique o exemplo de Marcelo.

Sucesso!

Fonte: www.administradores.com.br – 16/08/2012 - Por Sylvia de Sá, Mundo do Marketing

Por Fernanda PompeuEspaço alternativo

Empresas & Ideias

escolares. Talvez seja impossível para o adolescente de 2012 compreender o que era frequentar uma escola públi-ca sob o regime militar.

Desastre! Perguntar, provocar, pensar fora do quadrado estava definitivamente fora de questão. Éramos encarados como seres sem vontade ou luz próprias. Silêncio! Silêncio!, era o grito que mais ouvíamos.

Fora dos muros da escola, convivíamos com o ufanis-mo oficial. Milagre econômico, operário padrão, prá frente brasil, melhor futebol do mundo, tv globo, miss brasil, inte-gração nacional, transamazônica, ponte Rio-Niterói. Enfim, ame-o ou deixe-o.

Nós, adolescentes de então, novos velhos de hoje, her-damos traços importantes da cultura do cala a boca, quem manda aqui sou eu. Porque pensem: se racismo, sexismo, ho-mofobia, intolerância se aprendem, o autoritarismo também.

O que pergunto para os mais jovens, para os meus ami-gos, para os meus adversários e, fundamentalmente, para mim mesma é: como se desaprende?

(Texto originalmente publicado no blogue Nota de Rodapé)

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atibaia4

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Sessão da próxima semana terá início às 15hA Câmara Municipal de Atibaia

informa que a próxima sessão está agendada para segunda-feira, dia 27 de agosto. Em virtude da pro-gramação da agenda do Fórum Cidadania, a sessão será realizada das 15h às 17h.

Desde maio, as sessões or-dinárias estão sendo realizadas no prédio do Fórum Cidadania. Os trabalhos legislativos foram transferidos em virtude das obras de ampliação e adequação das de-pendências da Câmara Municipal,

que impossibilitam a utilização do plenário, além de restringir a cir-culação de pessoas no local.

As sessões da Câmara são aber-tas ao público. O Fórum Cidada-nia fica na avenida Nove de Julho, 185, no Centro.

TRE acata recursoda coligação de Saulo e camisetas são liberadas

Desembargadores derrubaram decisão daJustiça eleitoral local e campanha poderá usar material

A representação eleitoral apresentada pela Coli-gação Atibaia Tem Pres-

sa, do candidato Luiz Fernando Pugliesi (PV) contra a Coligação Atibaia Mais Forte, do concorrente à Prefeitura de Atibaia, Saulo Pe-droso de Souza, foi derrubada pela Justiça Eleitoral. Segundo a alega-ção da representação, a Coligação Atibaia Mais Forte distribuía cami-setas de campanha, em afronta ao artigo 39, § 6º, da legislação elei-toral, que afirma ser “vedada na campanha eleitoral a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autoriza-ção, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vanta-gem ao eleitor” – incluído pela Lei

nº 11.300, de 2006.“A lei proíbe a confecção,

distribuição ou utilização de ca-misetas ou qualquer outro bem material que possa proporcio-nar vantagem ao eleitor. Ocorre que nossas camisetas não foram confeccionadas para distribuição gratuita e utilização de eleitores e, sim, para uso da equipe de cam-panha, devidamente contratada mediante remuneração para pres-tar serviços ao longo do processo eleitoral. Inclusive, na própria camiseta, existe menção à ‘equipe de campanha’. Portanto, nossas camisetas não se enquadravam na proibição determinada pelo artigo em questão”, explicou o advogado da Coligação, Michel Carneiro.

Com base nessa fundamenta-ção, foi apresentado o recurso pela

Coligação Atibaia Mais Forte e on-tem, dia 23 de agosto, os desem-bargadores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SP) deram provi-mento ao recurso, permitindo no-vamente o uso das camisetas pela equipe de campanha.

Para o candidato Saulo, a vitória no processo só confirma a postura de enfrentamento e a tentativa de tumultuar o processo eleitoral por parte dos candidatos opositores. “Certamente, nossa campanha, que está sendo con-duzida de maneira limpa e com resultados positivos e crescentes nas ruas, está incomodando os grupos adversários. E esse resul-tado, vindo da Justiça Eleitoral, só mostra a verdade dos fatos e a verdadeira intenção dos outros candidatos”, comentou.

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Por Adriana Carvalho

O vereador Wanderley Silva de Souza, Professor Wan-derley (DEM), pode ser

responsabilizado por comandar in-devidamente a Associação Beneficen-te Evangélica da Região de Atibaia (Abera). A presença de ocupantes de cargos eletivos em entidades contra-ria os artigos 54 da Constituição Fe-deral e 31 da Lei Orgânica de Atibaia, que aponta: “o Vereador não poderá: I - desde a expedição do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, au-tarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa con-cessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláu-sulas uniformes”. A pena prevista é a perda do mandato.

A Abera recebeu R$ 76 mil da Prefeitura de Atibaia por meio de dois convênios firmados com a Se-cretaria Municipal de Esportes e La-zer, em novembro de 2010 e março de 2011. Apesar de aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE--SP) a aplicação dos recursos nos convênios é conflitante.

Notas fiscais de valor idêntico para a aquisição de produtos dife-rentes, serviços de transporte de pas-sageiros que não foram confirmados, recibos de pagamento de prestadores de serviços supostamente superfatu-rados e a não confirmação de pessoas atendidas pelo projeto são algumas das irregularidades que podem ser confirmadas pela Justiça.

Material esportivo que teria sido adquirido com verba pública – bo-las de basquete, de futebol, redes e outros, não estariam na sede da Abera. A ONG mudou de endereço e a reportagem não localizou o novo prédio. O telefone indicado na do-cumentação como sendo da Abera, está fora de operação.

Pela documentação que a repor-tagem teve acesso, pessoas direta-mente ligadas ao vereador Wanderley integram os cargos ‘chave’ da Abera. São assessores, parentes, amigos e correligionários políticos. Wanderley e a esposa, Roberta Engler Barsotti, além de também listados no rol de integrantes da entidade, foram fiado-

Envolvido com ONG que recebeu verbas públicas, Wanderley pode perder mandato

A Abera, instituição filantrópica, tem informações registradas de forma conflitante em documento público

res do contrato de aluguel da ONG, quando a entidade funcionou na rua Adolfo André, no centro de Atibaia.

O outro ladoNa quarta-feira, dia 22, às 18h44,

a reportagem enviou e-mail ao vere-ador Professor Wanderley, por meio do endereço oficial da Câmara de Ati-baia, para que ele se manifestasse so-bre a Abera. A assessoria do vereador foi informada – por telefone - sobre o envio da mensagem ao e-mail de Wanderley. Mesmo assim, o vereador não se manifestou.

Contratos O primeiro convênio entre a Pre-

feitura de Atibaia e a Abera foi regis-trado em 5 de novembro de 2010. O repasse integral de R$ 32 mil foi feito na mesma data. O jornal não teve acesso ao processo do detalhamento do convênio e nem à prestação de contas.

A receita e a aplicação dos R$ 32 mil, entretanto, estão listadas em livro caixa, balanço patrimonial e demonstrativo de resultado de exer-cício, documentos públicos registra-dos no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Atibaia.

O segundo convênio foi firmado em março de 2011, no valor de R$ 44 mil e repassado à Abera em quatro parcelas de R$ 11 mil, entre os meses de março e junho.

Cada parcela mensal era, se-gundo a prestação de contas apre-sentada à Prefeitura, investida em folha de pagamento, contratação de transporte para os integrantes do projeto e também aquisição de material de consumo.

Apesar de a prestação de contas ter sido aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado, há pontos obscu-ros nos documentos apresentados. Entre quatro prestadores de serviços (professores e ou monitores) ouvidos pela reportagem, dois deles declara-ram que receberam valores menores ao que está juntado à prestação de contas ou ao livro diário da ONG.

Ligações Sobre o vínculo com a Abera,

Wanderley é autor da lei 3.765/09 que declarou a ONG de utilidade pública e, dessa forma, a credenciou para o recebimento de verbas públi-cas. O próprio Wanderley e a esposa Roberta Engler Barsotti, figuram como integrantes dos conselhos ad-ministrativo/fiscal.

No papel, a entidade é presidida por Jocilaine Alves Batista, funcio-nária de uma ótica localizada na região central de Atibaia. O marido de Jocilaine, Perivaldo dos Santos Reis, é assessor de campanha de Wanderley. Ele acompanha o verea-dor nas sessões da Câmara Munici-pal, caso da realizada.

Ainda no rol de integrantes da Abera, figura a assessora parlamen-tar de Wanderley, Jurema Souza e Sil-va como diretora social. A responsá-vel pelo projeto que consumiu R$ 44 mil de verba pública, é Daniele Sou-za e Silva M. Yoshida, sobrinha de Jurema. Ainda na lista da Abera, fi-guram funcionários da APAE Atibaia, entidade que Wanderley presidiu.

Segundo o jornal apurou, a ata de eleição da diretoria da Abera (2009/2012) está devidamente re-gistrada em cartório. No entanto, algumas pessoas listadas na diretoria sequer tiveram conhecimento de que seriam inseridas no rol.

Filantrópico?Na prática, as ONGs são parceiras

dos governos para o desenvolvimento de projetos sociais.

No papel, a intenção da Abera é válida. No entanto, não há registro dos eventuais resultados positivos que tenham sido produzidos pela en-tidade em contrapartida ao repasse de R$ 76 mil em verba pública.

Sem qualquer histórico anterior

de prestação de serviços à comuni-dade, a entidade começou a traba-lhar com projetos esportivos alguns dias antes de receber os R$ 32 mil da Prefeitura. Quando o dinheiro che-gou, serviu para cobrir os buracos da falta de pagamento dos funcio-nários. A verba foi totalmente con-sumida em novembro e dezembro, como mostra o resumo do balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2010. R$ 66 no caixa.

Em janeiro e fevereiro o proje-to foi interrompido e só retornou em março, quando a Prefeitura liberou a primeira parcela dos R$ 44 mil. No convênio firmado em março de 2011, a descrição do pro-jeto peca pela falta de informação: “ações voltadas às crianças, ado-lescentes, jovens, adultos e pessoas com deficiência presentes no mu-nicípio”. O atendimento previsto e posteriormente atestado na presta-ção de contas é de “300 (trezentas) pessoas presentes no município”.

O atendimento, no entanto, não foi confirmado pelo jornal. A reportagem ouviu relatos de pro-fessores e ou monitores cujo nú-mero de pessoas atendidas por eles atinge, no máximo, 80 pessoas.

A reportagem não localizou prestadores de serviço de moda-lidades esportivas relatadas no projeto e na prestação de contas. Entretanto, dificilmente o número de atendidos salte de 80 para 300, ainda que completada a lista de es-portes oferecidos.

AplicaçãoE se é duvidosa a questão ‘aten-

dimento’, a aplicação dos R$ 44 mil não difere em nada. Apenas em folha de pagamento foram consumidos quase R$ 30 mil. Mesmo assim, há relatos de que os professores e mo-nitores recebiam ‘eventualmente’ neste período.

Sobre os demais gastos, há controvérsias na prestação de con-tas. Apenas com uma empresa de transportes, cuja sede funciona no Jardim Imperial, foram gastos R$ 6.400 mil entre março e junho. O limite exato previsto quando da ela-boração do projeto.

Não há qualquer tipo de rela-

tório juntado à prestação de contas que confirme que integrantes do projeto foram, de fato, transportados até os locais onde seriam oferecidas modalidades esportivas. Apenas uma das quatro pessoas consulta-das pela reportagem afirmou que “alguns” – 6 pessoas – usuários do projeto utilizavam o transporte ofe-recido pela Abera.

Bolas?Outro ponto nebuloso está rela-

cionado ao material de consumo. A Abera teria adquirido uma infinida-de de materiais esportivos. Bolas de basquete, de borracha, de futebol, redes de futebol, agasalhos, camisas, calções, meias, entre outros. Parte desse material, em tese, deveria estar depositado na sede da entidade.

Pelo projeto, a ONG poderia investir R$ 2.031 mil mensais no item material de consumo. Estra-nhamente, duas empresas diferentes emitiram duas notas fiscais cada. Foram quatro NFs no exato valor de R$ 2.031. O gasto também atingiu o limite exato mencionado no pro-jeto: R$ 8.124 mil. As mercadorias listadas nos documentos fiscais são totalmente diferentes. O valor, no entanto, sempre igual: em março, abril, maio e junho.

Entre os prestadores de serviços consultados pelo jornal, apenas um deles relatou que a Abera forneceu alguns agasalhos para competição. Só. Nenhum material esportivo foi entregue a pelo menos 70 dos 80 in-tegrantes do projeto (indicados por monitores e ou professores).

A ONG mudou de endereço e a reportagem não localizou a nova sede. O telefone indicado na docu-mentação está fora de operação. A situação cadastral na Receita Fede-ral, no entanto, permanece como sendo ‘ativa’.

Sobre a continuidade no atendi-mento aos participantes do projeto, alguns grupos – que possuem inte-grantes com algum tipo de deficiên-cia física – são atendidas em outros projetos fornecidos pela Prefeitura.

(Texto originalmente publi-cado no site Atibaia News

www.atibaianews.com.br)

Wanderley diz que se pronunciará na Câmara Denúncia já está no MPPor Redação

Procurado pela reportagem do JP Notícias, o vereador Pro-fessor Wanderley disse que “estão tentando forjar uma denúncia” e que, sobre o trabalho dele com ONGs, “o auxilio não é só o na que está na matéria, como em

outras 12 entidades. Sempre tra-balhei, me envolvi com trabalhos de assistência social, assim e den-tro da legalidade”.

O vereador ressaltou, ainda, que ontem, dia 23, estaria em reunião com os advogados e iria se respaldar juridicamente. “Na segunda-feira, vou usar a

sessão da Câmara para respon-der como se deve a jornalista (autora da matéria)e aos que me acusam”, frisou.

Encerrando a entrevista, Wan-derley declarou: “Não tenho mais informações neste momento, mas me pronunciarei na Câmara dos Vereadores”.

Por Redação

Na quinta-feira, dia 22, a entidade não governamental Centro Nacional de Denúncias de Atibaia (CND-BR) protoco-lou no Ministério Público (MP) uma representação solicitando a investigação do caso envolvendo

o vereador Professor Wanderley. O CND pede providências ao

MP na apuração dos fatos apre-sentados para que “o caso em questão seja objeto de rigorosa apuração, objetivando constatar eventuais atos de improbidade administrativa diante dos fatos noticiados”.

Denúncia envolvendo Professor Wanderley é baseada em documentos e depoimentos

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FAATFaculdades promove

o 3º JOBMIXPor Diego Piovesan

Os cursos de Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Jornalismo da FAAT Faculda-des realizaram, nesta semana, os eventos programados para o “3º JOB MIX”. Foram diversas as atividades dos cursos de Co-municação Social.

O evento contou com a pre-sença de importantes nomes da área de comunicação e vi-sou a interação do curso com o mercado de trabalho por meio de discussões, debates, mostra de trabalhos e palestras sobre diversos temas. Foram cinco dias de atividades, de 20 a 24 de agosto de 2012, sempre a partir das 19h30. Todas as ati-vidades ocorreram nas depen-dências do Campus D. Pedro da FAAT Faculdades.

Na segunda feira, dia 20, a presidente do Conselho Re-gional de Relações Públicas e sócia-proprietária da Thot Comunicação Corporativa, Elaine Lina de Oliveira, falou sobre “Relações Públicas e o Mercado de Trabalho”; Ro-drigo Clemente, presidente do Mercado Jovem, sobre o tema da juventude e técnicas para se relacionar com este públi-co; o jornalista Haisem Abak que trabalha na rádio ESPN e no jornal o Estado de São Paulo palestrou sobre o mun-do contemporâneo.

Na terça-feira, dia 21, hou-ve mostra de TCC’s de Jornalis-mo das Faculdades Faccamp, UMC e Faat; os estudantes de publicidade e propagan-da receberam Luiz Fernando Beltrami, que falou sobre a prática de Story Telling; e a

relações públicas da Natura, Julia Peters, palestrou sobre funções na empresa.

Erica Januário abriu as palestras de quarta-feira para falar aos graduandos de rela-ções públicas sobre os traba-lhos da empresa Schincariol com a comunicação; Publi-cidade e Propaganda recebeu Marlos Navarro, especialista em Administração de Negó-cios e Gestão Empresarial para falar sobre a criatividade e o processo de criação; enquan-to que os jornalistas tiveram quatro opções: oficina e pales-tra de fotografia com Wilson Kunikata; “Segredos para um bom texto jornalístico”, com Edgard de Barros, a arte de produzir capas de revista, com Jean Takada e “Subjetividade e Objetividade no Jornalismo”, com Moriti Neto.

Na quinta-feira, 22 de se-tembro, a comunicação on--line foi pauta do encontro dos graduandos de publicidade com o especialista Wellington Sousa Santos; o relações pú-blicas graduado pela Univer-sidade Metodista de São Paulo falou sobre “Comunicação integrada na ótica de Rela-ções Públicas”; e os alunos de jornalismo contaram com oficinas práticas de fotografia, editoração e criação de textos.

Para encerrar as atividades do 3º JOB MIX, as três habilita-ções tiveram uma palestra so-bre “Phishing e Comunicação nos meios eletrônicos”, reali-zada no auditório ontem, dia 24. O 3º JOB MIX foi organiza-do por alunos e professores do Curso de Comunicação Social da FAAT Faculdades.

Sem audiência pública, votação do Curma confirma derrota da Prefeitura

Por 8 votos a 3, projeto de lei 003/12 foi rejeitadona Câmara; falta de democracia foi um dos problemas

Por Robson Morais

Tanto pelo buzinaço quan-to puro oportunismo elei-toral, os manifestantes

contrários ao Projeto de Lei (PL) sobre o Código de Urbanismo e Meio Ambiente (Curma) tiveram o que comemorar na última semana. O projeto complementar 003/12, de autoria do prefeito Dr. Denig (PV), defendido a punho pela candidata a vice-prefeita da coligação de Luiz Fernando Pugliesi (PV), Professora Gina (PDT), foi rejeitado por 8 vo-tos a 3 na Câmara dos Vereadores. Prejuízo para a situação, que soma à gasta imagem da gestão atual mais um empaque.

Criado em 2008, o Curma pas-sou pela falha supervisão do então presidente da Câmara, Luiz Fernan-do Pugliesi (PV). Apadrinhado de Beto Trícoli (prefeito de Atibaia até 2008, atualmente deputado estadu-al) e Dr. Denig, atropelou o diálogo com a população e participou ati-vamente da implantação do Curma, impondo à Casa a tramitação de um projeto que mais tarde viria a se tornar nada além de uma forte dor de cabeça. A regularização dos imóveis em “áreas de risco” deixou a desejar até na régua.

Se há bairros em situação de desapropriação, o mínimo espera-do seria um estudo aprofundado, o que não houve. Seguindo o sentido contrário, a especulação imobiliá-ria apressou o projeto e, este ano, se confirmou o amadorismo frente à relevância da iniciativa. O proje-to foi rejeitado por não cumprir a formalidade exigida e o prazo para a realização de audiência pública expirou no último dia 16.

Na última sessão da Câmara, no dia 20, as peças centrais contrárias ou não ao projeto se pronuncia-ram. Sem o tumulto orquestrado que marcou a sessão da semana retrasada, a audiência se estendeu por duas horas. Como presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), Gina solicitou em ofício à Mesa Diretora, o adiamen-to da votação para o projeto de lei complementar 003/12, negado por Saulo Pedroso (PSD), na condição de presidente da Casa, com base no Regimento Interno da Câmara. Se-gundo afirmou na sessão, o projeto poderia ter sido retirado por Denig ou pelo vereador Ubiratan, líder do Legislativo. “O PL foi mal condu-zido por Gina, que se perdeu nos prazos para a realização de audiên-cias públicas. Todo documento pre-cisa ser debatido com a população e a relatora não fez isso”, disse em entrevista. Procurada pela repor-

tagem, Gina exigiu entrevista por escrito, mas não respondeu, nem mesmo via assessoria, as perguntas enviadas na última quarta-feira, dia 21. Contra o PL 003/12 votaram Baixinho Barbeiro (PP), Professor Wanderley (DEM), Dedel (DEM), Oswaldo Mendes (DEM), Toni-nho Almendra (PMDB), Emil Ono (PTB), José Paulo Teixeira (PSL) e Saulo Pedroso (PSD), contra os fa-voráveis Pedro Maturana (PMDB), Gina (PDT) e Dr. Ubiratan (PV).

Autor, Denig ressalta o PL: “Desde a aprovação do Plano Di-retor Municipal em 2006, que foi elaborado com a participação da população e já havia a indicação de que o município deveria envidar esforços para a regularização fun-diária com fundamento na justiça social e melhoria na urbaniza-ção”. No início de seu mandato, o prefeito ressalta que nomeou uma comissão encarregada do planeja-mento e execução dos projetos de regularização, um exclusivamente para a regularização de parcela-mento do solo (LC nº 602/09) e outro para a regularização de edi-ficações (LC nº 604/10). Aprovadas com prazos de validade distintos, a lei de regularização de parcela-mento ainda está em vigor. “Como a de edificações expirou em março deste ano e não previa a regulari-zação de construções em meio lote e, em cima da demanda trazida por moradores que querem e ne-cessitam ter seu imóvel legalizado, editamos a mesma lei, que vigorou em 2010 e 2011”, diz o prefeito. Sobre o complemento 003 afirma: “Penso que não houve um enten-dimento do objetivo da lei de forma integrada. A derrota maior é a das mais de 4 mil famílias que não po-dem regularizar seus imóveis”.

Vereadores também defendem o projeto

Autor de emenda contida no PL 003/12, o vereador José Paulo Tei-xeira (PSL) afirma que, além da falta de formalidade, outra falha importante se deu no que classi-ficou como “enxerto” no projeto enviado pelo Executivo, comple-mentando a opinião de Denig. Tre-chos da proposta implicaram dire-tamente na situação de moradores vítimas das enchentes que devas-taram Atibaia em 2009 e 2010. 22 bairros, segundo o documento, passariam a ser classificados como áreas de risco, enquanto a Usina, responsável pelas cheias, segundo estudo feito por Julio Cesar Cer-queira Neto, especialista da Uni-versidade de São Paulo (USP), ob-teria autorização para obras no rio

Atibaia. Na prática, pelo que dizia o PL, em caso de novo alagamento, o culpado seria o morador, inver-tendo a acusação contra o empre-sariado e a Prefeitura, interessados economicamente na produção de energia para o Centro Empresarial. “Muitos não compreenderam a questão das áreas de risco e sobre a construção de energia, os mora-dores se sentiram ameaçados. Com ou sem razão, tudo seria resolvido nas audiências públicas” analisa o vereador.

Sobre a emenda, Teixeira diz ainda que tentou corrigir o mal en-tendido. “O parágrafo 2º do PL estava confuso e contraditório à Lei Fede-ral”, justifica. O parlamentar tam-bém votou contra a aprovação do PL 003/12. “Eu não votei contra minha emenda, mas sim contra o projeto como um todo”, diz. “Não houve corporativismo nem fisiologismo. A desaprovação se deu pela falta de diálogo com a população e a quebra na formalidade”. O melhor, na visão do parlamentar, seria a retirada do projeto e uma nova apresentação, corrigida, à votação na Câmara.

No geral, quem votou contra a aprovação do PL003/12 reconhece o benefício da proposta. Além de José Paulo Teixeira e Saulo, Emil Ono (PTB) segue pelo mesmo rumo na linha de pensamento. “É uma judiação não aprovar um projeto como esse”, analisa. O vere-ador diz que, se o projeto sob a res-ponsabilidade de Gina cumprisse a obrigação legal, haveria votação favorável. “O Tribunal de Justiça já havia considerado uma Ação Dire-ta de Inconstitucionalidade (Adin). Se a gente tomasse outro a coisa se complicaria, já que não houve au-diência pública. Nas audiências, as vítimas das enchentes se manifes-taram, e com razão, mas o projeto não diz respeito somente a eles. Há toda uma cidade que precisa regu-larizar sua situação imobiliária”.

Novo PLA rejeição do PL 003/12 não en-

cerra a novela da regularização de moradias vivida na Câmara. De um lado, moradores organizados em protesto contra uma proposta que acreditam ser nociva e, de outro, ve-readores tentando debater sobre cla-reza na lei e solução aos problemas habitacionais enfrentados em Ati-baia, agravados ainda mais após as enchentes em Atibaia. Na Prefeitura, Denig já adiantou que um novo pro-jeto deverá ser apresentado no pró-ximo ano. Para Saulo, a ideia é boa. “Projeto semelhante pode e deve ser apresentado, mas antas é preciso se debatido com a população”.

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atibaia 7

“Si hay “mal” gobierno yo soy

contra”

Hermano enlouqueceu quando teve que apagar a co-luna já pronta graças a mais uma travessura à lá Eduardo Dusek, ao melhor estilo “Bar-rados no Baile”, protagonizada cinematograficamente por gen-te querida de mais para ficar de fora. A escuta, desta vez, era de tão primeira linha que captou a mensagem mesmo com todo o barulho da festança que contou com presença de deputado da bancada evangélica. Situação aprumada, cabelo feito e terno engomado. No bolso, o lenço e o crachá com foto bonita que andam por aí usando pra dar carteirada até em “terço de anjo”, como diria sábio monge que os altos montes habita. Segue o filme:

Barrados no baileEvento chique para deputado de bancada

evangélica, lá do alto escalão, ocorreu esta semana, no Grêmio Recreativo. O ilustre foi convidado por partido que jura que empla-cou na pesquisa eleitoral. “Será?” pensou Hermano que viu a manchete na banca e quase caiu duro. Gente bonita e arrumada ocupou as cadeiras devidamente aprontadas para o encontro, com direito a ala vip. Na porta, segurança e lista de convidados. “For-taleza impenetrável? Não para o sorriso boni-to da situação”, leu Hermano cara-pelada em página de Facebook.

Barrados no baile 2Dessa vez, porém, sorriso bonito não bas-

tou. Segurança pedia documento e checava o nome de cada um na lista. Cara, crachá, cara, crachá, cara, crachá. Tudo nos conformes, como manda o figurino. O de Gina, por si-nal, estava impecável. Quase tanto quanto o do marido. “Ela, num macacão plástico. Ele, com o corpo elástico”, já se pôs a cantarolar Hermano, afinando a viola que há muito não se toca na Central Cubana.

Barrados no baile 3Acompanhado do ilustre casal estava a

trupe mais popular do Partido Verde. Beto Trícoli e Ismael Fernandes, Dentinho, (PSB) também queriam conferir a cor da gravata do deputado convidado para a festa. Juntinhos, os quatro desceram do carro e se puseram frente ao segurança com torcicolo de tanto “cara, crachá”, crentes que entrariam na fes-ta. Doce ilusão.

Barrados no baile 4Foram barrados. Segurança não reco-

nheceu o brilho dos olhos azuis do ilustre deputado estadual. Não teve choro nem vela. Sem nome na lista, da porta para fora. Tentaram amenizar o constrangimento, alegando “chiqueza”. Dentinho em primei-

ro, Beto em segundo: “Sou isso, sou aquilo, você não me conhece?”, perguntaram ao funcionário contratado da casa, que não fez nem questão de cumprimento. Barrou e ponto. “Aí, desandou”, contou Hermano de ouvido colado na escuta.

Barrados no baile 5E tinha razão. Desandou e não foi pou-

co. Nazareno Piniano, marido da candidata a vice-prefeita da situação, desceu do salto e já se pôs a ameaçar entrar na festa nem que fosse na marra.

Barrados no baile 6(um minuto para Hermano ouvir a músi-

ca de Dusek)“Se não for peixinho não nada...Ten-

taram argumentar, somos chiques, ele, de leve, sugeriu um trambique... Pois foram barrados no baile, tratados como maus ele-mentos, Lá dentro, rolando Bob Marley, cá fora, por favor, documento. Isso é que dá, cê querer frequentar...”

Barrados no baile 7Àquela altura o barraco já estava armado.

Até pedrada Nazareno ameaçou dar na turma que barrou por a + b a moçada da situação. Lá dentro, a festa continuava e deputado ilus-tre não viu nem de longe a tietagem frustra-da. Beto se segurou nas tamancas e se pôs a apaziguar a situação. “Melhor correr antes que engrosse”, aconselhou Hermano do ou-tro lado da escuta, já prevendo a tragédia. E apaziguou. De mansinho, Nazareno parou de ameaçar e pensou em sair de fininho. Den-tinho já nem falava mais e Gina segurou o soluço. Sensibilizaram-se os Hermanos com a saia justa da candidata.

Barrados no baile finalAos poucos, a coisa foi-se acalmando.

A situação voltou pra casa e, na festa, nin-guém deu conta do tumulto. Hermano ain-da ria alto grudado na escuta, pensando que assim acabaria mais um episódio da traves-sura na situação. Estava enganado, pois eis que Beto tinha de fechar o imbróglio com chave de ouro. Sem frase de efeito, não se encerra o filme. Os olhos azuis voltaram a brilhar e, de sorriso duro estampado, man-dou um “Deus te abençoe”, para o segu-rança. Sem mais, juntou as panelas e foi-se embora. “Teve que sartar”.

O Hermano Cubano

a

Moradores temem demolição de casas para

abertura de rua no CentroNa sessão de segunda-feira, 20

de agosto, o vereador Josué Luiz de Oliveira, Dedel (DEM) encami-nhou um requerimento à Prefei-tura em que solicita informações sobre o andamento da obra de abertura de rua no Centro.

“Está sendo realizada a aber-tura de uma via ao lado da rua Voluntários de 1932, no Centro.

Mas, segundo informações dos moradores do local, algumas casas terão que ser demolidas para o an-damento das obras. Essa afirmação procede?”, questionou.

No documento, o vereador soli-cita ainda o valor total da referida obra e cópia integral do projeto. A Prefeitura tem um prazo de 15 dias para responder o questionamento.

Evento do PV pode complicar candidatura de

Luiz Fernando Pugliesi Gratuito ou envolvendo apoio financeiro, encontro pode resultar em inelegibilidade

Por Robson Morais

Um evento promovido pelo Partido Verde (PV), na última terça-feira, dia

20, pode complicar a situação de Luiz Fernando Pugliesi e Professo-ra Gina (PDT) na corrida eleitoral à Prefeitura de Atibaia. Em nome dos candidatos prefeito e vice pela situação, um convite foi enviado a membros do partido e “interes-sados”, chamando para “saborear uma pizza”. O encontro informal não possui registro no Cartório Eleitoral, exigência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a ser cum-prida no prazo máximo de cinco dias anteriores ao evento. Se de-nunciada, a candidatura pode ser considerada inelegível.

Além de Pugliesi e Gina, o nome da candidata à vereadora Claudia Lima (PV) aparece no informativo, também sujeita à de-núncia. Não se sabe se o evento foi ou não gratuito, mas o fato é irre-levante do ponto de vista criminal, como explica Nelson Basile Neto, advogado e membro da Comissão de Estudos Eleitorais e Valorização do Voto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo. “O

Tribunal Superior Eleitoral exige que todo evento seja devidamente registrado, com informações sobre o evento, número de convidados, data e propósito. Cabe, inclusive, a fiscalização”.

Se foi pago, o encontro infor-mal do candidato da situação ser-viu como arrecadador de recurso financeiro. Sem registro, não há como fazer a prestação de contas. No caso de um evento gratuito, a situação configura um possível es-quema de compra de voto. Ofere-cer qualquer tipo de vantagem ao eleitor é crime, segundo prevê a lei eleitoral 9.504, de outubro de 1997. "Art. 41-A. Ressalvado o disposto no art. 26 e seus incisos, constitui captação de sufrágio, vedada por esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a cinquenta mil Ufir, e cassação do registro ou do diploma, observado o procedimento previsto no art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990".

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NotíciasEleições

A eleição vai até você2012

Spam: golpistas enviam e-mail falso do TSE com arquivo maliciosoPor Edgard Matsuki, da EBC

Com a chegada das eleições e início do horário eleitoral gratui-to, um novo golpe está circulando na internet. A tentativa de phishing (se você não sabe o que é phishing, veja o último parágrafo desta ma-téria) usa o nome do Tribunal Su-perior Eleitoral para distribuir ar-quivos maliciosos e roubar senhas dos usuários.

No e-mail falso, há um aviso de que o título eleitoral do usuá-rio está suspenso. Para normalizar

o documento, seria preciso baixar um documento em PDF para des-cobrir as informações sobre como agir. É justamente no anexo que está o segredo do golpe. O link onde estaria o suposto arquivo direciona o usuário para o site “5puntos.co”.

O conteúdo da mensagem (que tem alguns erros de português) pode ser visto abaixo.

Prezado eleitor,A Central do Eleitor tem por

finalidade servir de canal de co-municação direto e efetivo entre

o cidadão e o Tribunal Superior Eleitoral. E viemos informa-lo que seu título de eleitor encontra-se em situação: Suspensa. Para a regula-rização siga as instruções contida neste email.

Os questionamentos encami-nhados, via formulário da Central do Eleitor, serão respondidos em até 2 (dois) dias úteis.Agradecemos sua contribuição e colocamo-nos à disposição.Titulo(s) em Anexo(s) : Titulo.pdf ( 164 kb )Imprimir Titulo(s) : Titulo.pdf (

164 kb )Atenciosamente,José Jorge Ribeiro da Luz

De acordo com um alerta es-crito pelo próprio TSE, a institui-ção afirmou que não envia men-sagens diretas aos usuários (com exceção do TRE-RS, que envia apenas a pessoas que autoriza-ram o recebimento de e-mails) e nem autoriza empresas a fazer o envio. Dessa forma, o usuário deve apagar imediatamente a mensagem ao recebê-la e nunca

clicar nos anexos.Se você recebeu um e-mail do

TSE, saiba que ele é falso.

Entenda o que é phishingO phishing é um termo que

vem do inglês fishing (que quer dizer pescar). A prática é um tipo de fraude eletrônica que visa “pescar” dados de usuários. O roubo de senhas se dá, nor-malmente, por meio de e-mails falsos em nome de grandes ins-tituições como bancos e órgãos públicos.

Propostas mais reais Por Fernanda Domingues

Na quarta edição do Ca-derno Especial de Elei-ções do JP, os candidatos

de Atibaia, Bragança Paulista e Pi-racaia responderam bem aos ques-tionamentos da população sobre os temas perguntados pelos leitores nesta semana. Trouxeram propos-tas mais próximas da realidade de cada cidade, pegando carona, inclusive, em programas federais

do governo da presidente Dilma Rousseff. As assessorias, sem exce-ção, entregaram o material dentro do prazo estipulado pelo JP, como combinado desde o início com as equipes de campanha.

Em Atibaia, o tema abordado foi habitação, um dos maiores déficits da cidade. Pessoas que já possuem casa própria ganharam casas po-pulares no lugar de outras famílias que realmente necessitam, como é o caso das famílias atingidas pelas

enchentes, que ainda sofrem com a falta de moradia digna. Um proble-ma que deve ser solucionado o mais rápido possível e com ações que re-almente solucionem e não somente transfiram o problema.

Na cidade de Bragança, se-gue também o tema habitação. Seguindo o ritmo quente do cres-cimento imobiliário nas cidades da região nos últimos anos, são construídos cada vez mais con-domínios de classe média alta e a

construção de casas populares fica de lado. Consequência disso, as fa-mílias que esperam ser chamadas nos programas federais e estaduais ocupam propriedades de forma irregular por não terem condições financeiras de pagar aluguéis.

Já em Piracaia, a preocupação é com a juventude do município. Falta de capacitação, cursos profis-sionalizantes, atividades de lazer, educação, entretenimento e empre-go empurram os jovens para as dro-

gas e violência. Políticas públicas de prevenção e recuperação devem ser realizadas urgentemente para o bem do futuro de toda a sociedade.

O Caderno Eleições 2012 vem, mais uma vez, com o compro-misso de levar até o eleitor/leitor as propostas dos candidatos que pretendem ser escolhidos como re-presentantes durante os próximos quatro anos. Leia. Avalie. Debata as respostas dos concorrentes aos cargos eletivos. Boa leitura.

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Tel.: 4411 3232JP NOTÍCIAS - SÁBADO, 25 DE AGOSTO DE 2012 [email protected]

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Essa resposta engloba várias áreas do meu plano de governo. Primeiramente, a Prefeitura precisa contribuir efetivamente na Educação, ou seja, precisamos investir no futuro dos nossos jo-vens, oferecendo-lhes todo auxílio para cursar uma faculdade. Irei ampliar o programa de bolsas de estudos, garantir o trans-porte para os universitários, ampliar o programa de vagas para trainees, além de trazer e resgatar cursos profissionalizantes, como os da Etec, por exemplo, que foi uma conquista do PSDB, e que, infelizmente, não foi bem aproveitada.

Também precisamos investir no Esporte. Faz parte do meu plano de governo, rees-truturar o Centro Esportivo, criar o calendário anual municipal, resgatando a prática de diversas atividades esportivas e a realização de torneios e campeonatos escolares, municipais e intermunicipais.

A Cultura e o Lazer também devem ser pensados. Faremos um trabalho de valoriza-ção e resgate das nossas festas tradicionais, dos artistas locais, da nossa cultura. Bus-caremos apoiar iniciativas nas linguagens teatrais, musicais, literárias, coreográficas, plásticas e das culturas populares tradicionais e contemporâneas. Proporcionando aos nossos jovens um ambiente saudável, eles terão a opção de manterem-se com a cabeça ocupada e longe das drogas.

É importante que as pessoas tenham opções que deem prazer na vida e, para terem prazer, não é preciso recorrer a drogas: o prazer está em viver, viver bem, viver com saú-de, e compartilhar alegrias com as outras pessoas.

Rubens e leitores do JP. Sou professor e meu vice também. Convivemos com os jovens. Partilhamos seus sonhos de uma Piracaia com qualidade de vida. Sendo prefeito, irei instituir o Orçamento Participativo Jovem, no qual ele poderá decidir sobre as ações que deseja para em programas sociais dos governos fe-deral e estadual. No esporte: campeonatos, recuperação do Centro Esportivo e quadras do município. Na cultura: incentivo e for-mação de grupos culturais e artísticos. Realização do Festival da Juventude e Gincanas Culturais. Quero qualificar o jovem para o mercado de trabalho por cursos técnicos e profissionalizantes,

intercâmbios nacionais e internacionais. Vou implantar o projeto “Sábado da Cidadania”, que percorrerá todo o município

oferecendo cursos, formações, cinema itinerante, esportes, cultura e lazer. De acordo com a Lei do Menor Aprendiz, criar o Projeto Patrulheiros (Guarda Mirim) que formará a juventude com princípios de cidadania, escotismo, saúde e qualidade de vida, educa-ção musical e ambiental, valores morais e culturais, afastando nossos jovens das drogas e dando-lhes autoestima.

Prezado Rubens e leitores do JP, no meu plano de metas, que distribuirei entre a população, constam mais ações em favor da juventude, futuro de Piracaia. Educação, profissionalização, cultura, lazer e esporte, esse é meu compromisso. Agradeço a pergunta, receba meu abraço e conto com seu apoio, de seus amigos, de sua família e dos jovens de nossa querida Piracaia.

Nossa proposta à juventude consiste na criação de opor-tunidades. Precisamos envolver os jovens em atividades es-portivas e culturais, mas, acima de tudo, temos que melho-rar o ensino e gerarmos mais empregos no município.

A melhor forma de afastarmos o jovem do caminho das drogas é ocupando o tempo dele. O jovem pode ser um apren-diz e, assim, trabalhar, ganhar experiência, aprender uma profissão e, ao mesmo tempo, estar preparado e qualificado para o mercado, com a ajuda de uma formação técnico-pro-fissional. Mas isso depende da geração de desenvolvimento

no município que será alcançada, principalmente, com a implantação do Parque Industrial na região de Batatuba e Canedos.

Paschoal, toda vez que falamos de juventude, nos vem o pen-samento de futuro. Mas para que o futuro dos nossos jovens seja repleto de realizações, vamos iniciar nossas ações agora, no pre-sente. Para trilharmos com segurança o caminho do futuro, preci-samos começar a construir nossos alicerces firmes e seguros neste momento. O tempo passa e a juventude tem pressa. Nós somos o reflexo da formação que tivemos no passado, portanto, somos res-ponsáveis pelo que se tornarão nossos jovens amanhã.

Para cuidar com carinho de nossos jovens, precisamos de ações integradas, incentivando práticas esportivas, culturais e de lazer.

Vamos revitalizar nosso Centro Esportivo Municipal, com apoio sério e contínuo às mais di-versas modalidades esportivas. Todas as escolas terão quadras poliesportivas abertas e moni-toradas nos fins de semana e período de férias. Iremos formar equipes visando à participação nos jogos internos e regionais. O esporte é fator determinante para a elevação da autoestima de nossos jovens, por ele, iremos vestir com orgulho a camisa de nossa cidade, onde acima do nosso brasão estará escrito Piracaia.

Vamos incentivar e desenvolver atividades culturais, como grupos de teatro, música, ban-das e fanfarras. Promoveremos festivais culturais, agregando nossos jovens. Somente ofere-cendo atividades constantes de esporte, cultura e lazer poderemos evitar que nossos jovens se dirijam às drogas.

Cuidar hoje de nossa juventude será a melhor forma de caminharmos com segurança para nosso futuro.

Contribuição em diversas áreas é proposta de Therezinha aos jovens

Professor Wanderley quer Orçamento Participativo Jovem e investimento em vários setores

Edmílson Armellei fala em oportunidades e envolvimento

Ações imediatas para o jovem são metas de Julio Badari

PIRACAIA

“Quais seriam os projetos para fortalecer, no jovem, o carinho por Piracaia, dando a ele acesso a cultura, lazer e, principalmente, mantendo-o longe das drogas?”, Rubens Paschoal, morador do

Vale do Atibaia, em Canedos, funcionário público estadual.

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ATIBAIA

“Como ajudar a população a conseguir casa própria? Quais as propostas para dar moradia a quem realmente precisa e melhorar o critério que, há alguns anos, deu casa popular para muitas pessoas que já tinham casa própria?”, Maria Isabel Silva,

moradora do Jardim Maristela 2. Ela não trabalha, pois cuida da mãe doente.

É um prazer poder responder a você, Maria Isabel. Você sa-bia que hoje a Prefeitura tem projetos em andamento, outros em obras e terrenos para construção de mais de 2000 unida-des de casas populares?

Nossa proposta é, inicialmente, entregar todas essas uni-dades e buscar novos projetos junto ao Governo Estadual e Fe-deral para atender todas as famílias que precisam. Para evitar dúvidas quanto a isso, faremos um novo cadastro social, com atualização dos dados de quem já está na lista.

Nos últimos anos, foram entregues um total de 416 casas populares. Antes disso, Atibaia tinha pouco mais de 200 unidades. Das que foram entregues 368 foram cons-truídas pela Prefeitura em parceria com o Estado, via CDHU. Vale dizer que, nesse caso, o cadastro e posterior sorteio das famílias beneficiadas seguem os padrões da CDHU.

Também foram entregues mais 48 apartamentos construídos em parceria com o Governo Federal, via Ministério das Cidades, no bairro Caetetuba. Ainda estão em obras mais 255 unidades, em Caetetuba e Guaxinduva. Obras que ocorrem via Minis-tério das Cidades e Prefeitura.

Temos projetos encaminhados para mais 2000 unidades encaminhadas via Go-verno Federal para atendimento de famílias nos bairros Caetetuba, Jardim Colonial, Tanque e Guaxinduva.

Tenho o compromisso de acelerar todas essas obras e projetos e entregar tudo no próximo mandato.

A questão da habitação é uma coisa muito séria em Atibaia. A começar pelos moradores da Vila São José, principalmente para o pessoal que mora nas antigas casas, chamadas "casa de lata", que agora são casas de "eucatex" e vivem em condições sub-humanas.

Esse pessoal, vou tirar de lá imediatamente, pois começarei a construir o novo bairro para eles no dia 2 de janeiro de 2013. As construções que foram feitas nos Cerejeiras não são moradias adequadas para se morar. O meu conceito de moradia é total-mente diferente. Vou colocar as pessoas para morar em lugares

muito, mas muito melhores que isso. Farei um cadastramento direto, mesmo porque mudarei o Gabinete do Prefeito para o

Imperial/Cerejeiras e estarei lá no local vendo quem é quem, onde mora cada pessoa. E, isso, com o auxílio de assistentes sociais, que percorrerão os bairros para saber quem efe-tivamente precisa de moradia, quais são as condições de vida de cada pessoa e não como é feito por aí, tudo na base do "mais ou menos" ou de qualquer jeito. Sem organização não se vai a lugar algum.

Meu governo vai enfrentar os problemas de habitação no município. Reduzir o déficit habitacional é uma meta, buscando diferentes linhas de financiamento e ações de parcerias. Para isso, primeiramente, faremos um censo geral da cidade para saber o número exato da população e descobrir qual a renda familiar e per capita. Com essa avaliação, levantaremos diversos dados e as demandas de todas as regiões.

Quando tivermos o conhecimento do déficit habita-cional, vamos fazer o cadastramento específico para saber

quais são as famílias que, de fato, necessitam de moradia popular. Com esse dado em mãos, vamos dialogar com o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Al-ckmin, que demonstrou total apoio a nossa candidatura. Afinal de contas, o nosso candidato a vice-prefeito, Wanderley Lopes, é do mesmo partido, o PSDB.

Vamos lutar para reduzir esse déficit habitacional e garantir moradia digna para quem precisa. O diferencial é que por meio desses dados vamos ter um raio-x da situação e atender a demanda da população. Nosso governo também buscará par-cerias com empreendedores, garantindo a infraestrutura básica dessas áreas, com saneamento básico (água e esgoto) e pavimentação.

A Prefeitura, por meio da secretaria competente e de funcionários qualificados, irá aprimorar o sistema de cadastro das famílias, promovendo uma atualização anual, mesmo que, para isso, num primeiro momento, recorra a um serviço espe-cializado de auditoria. Trabalharemos em favor de uma Atibaia para Todos.

Para ajudar a população a conquistar a casa própria, o nosso Plano de Governo contempla um Plano de Habitação em parceria com o Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, que oferece moradias de melhor qualidade que a Companhia de Desen-volvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do Governo do Estado. Além disso, a entrega das moradias ocorre em menor tempo e com valores mais baixos para a população ter acesso. Pelo convênio, a Prefeitura doa o terreno, reduzindo o custo total do empreendi-mento e barateando o valor final do imóvel para o munícipe, que

quitará o pagamento em parcelas mensais de baixo valor.Em relação a "melhorar o critério", é importante ressaltar que o próprio programa já faz

a triagem dos contemplados por quesitos pré-determinados. Para esse tipo de plano, que pro-pomos em parceria com a população, o beneficiado tem que comprovar rendimentos men-sais, no valor de zero a três salários mínimos, além de não ter nenhum outro imóvel em seu nome, o que já impede que pessoas com moradia própria se beneficiem do programa.

Luiz Fernando Pugliesi quer cadastro social atualizado

Para Arthur Migliari, resolver a questão habitacional começa pela Vila São José

Reduzir o déficit habitacional está entre as metas do Professor Wanderley

Saulo propõe plano de habitação em parceria com Governo Federal

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O crescente número de condomínios privados é reflexo da falta de planejamento urbano. Por isso, nosso Programa de Go-verno, considerado pela população como o melhor e o mais bem elaborado para a retomada do desenvolvimento habitacional, trata da questão como sendo uma das prioridades para Bragança.

Vamos implantar o maior programa habitacional a partir da construção de 4 mil moradias, o que transformará em realidade o sonho da casa própria às famílias bragantinas que mais preci-sam. Para isso, firmaremos parceria com a CDHU, Caixa Econo-mia Federal, Programa “Minha Casa, Minha Vida” e a Agência

Paulista de Habitação Social para a construção de casas e de apartamentos à população de baixa renda.

É preciso criar conjuntos habitacionais de pequeno e médio portes, inseridos em bairros com infraestrutura urbana para facilitar a adaptação ao espaço físico. É preciso aprimorar os projetos para a construção de moradias com áreas de lazer, esporte, cultura e comércio. Nesse sentido, os que vivem em áreas de risco terão prioridade no atendimento público. Vamos revolucionar o sistema habitacional.

Renato Frangini templanejamento urbano como eixo

A quantidade de condomínios aumenta em Bragança. A constata-ção reflete a política da administração pública nos últimos 50 anos. Os últimos prefeitos governaram apenas para os privilegiados e viraram as costas para todos nós.

Não existem meias palavras. É necessário escolher um lado e ele é muito claro: estamos ao lado dos trabalhadores, o que implica uma mudança radical no que se refere à política habitacional. Não podemos aceitar que os condomínios de luxo acabem em degradação da natureza, como é o caso do assoreamento do Lago do Taboão.

Defendemos também o IPTU progressivo. Todos aqueles que possuem mais de uma propriedade devem pagar alíquota maior. Quem tem mais de um imóvel, tem condições de colaborar mais na arrecadação munici-

pal. Além disso, essa é uma medida essencial para combater a especulação imobiliária. Aumentando o IPTU daqueles que têm mais de uma propriedade, colaboramos para que mais trabalhadores possam conquistar a tão sonhada casa própria.

Vale frisar que apoiamos os moradores do Green Park e defendemos a regularização de todas as moradias desse território.

Como você pôde perceber, não se pode governar para os dois lados. Com um governo voltado para os trabalhadores, teremos mais gente morando dignamente.

Fique à vontade para levantar dúvidas ou sugestões pelo telefone (11) 7298 4149 ou pelo blog fredzenorini16.blogspot.com.

Nós temos um projeto de habitação popular para atender quem ainda não teve oportunidade de conquistar casa própria e quem garante o sucesso desse projeto é o nosso principal apoia-dor, o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB) que desti-nou 1800 novas unidades habitacionais para Bragança.

Além disso, no nosso Plano Municipal de Habitação Popular, vamos distribuir 1500 lotes urbanizados, com total infraestrutura

de asfalto, guias, sarjetas, iluminação e água, para garantir melhor qualidade de vida ao

cidadão e, assim, complementar as necessidades habitacionais existentes.Falo com conhecimento de causa e garanto o que está estabelecido em nosso Plano de

Governo, que foi elaborado em conjunto com a comunidade. Eleito prefeito vou fazer.Essas e outras propostas do nosso Plano de Governo podem ser encontradas no nosso

site www.joaocarloscarvalho45.com.br, onde você também encontra vídeos com as nossas propostas e mensagens de apoios a nossa candidatura.

Curta também nossa página no Facebook www.facebook.com/joaocarloscarvalho45. Compartilhe nossas ideias, compare os candidatos e vote consciente.

Ana Paula, a questão é que falta investimento público para a construção de casas populares porque essa não foi uma prioridade da atual administração nem das anteriores em nossa cidade. Os condomínios são feitos com investimentos privados e não depen-dem da Prefeitura, que apenas autoriza a execução.

Para melhorar Bragança, a habitação para a população de bai-xa renda será uma de nossas prioridades, além de programas de regularização nos loteamentos clandestinos. Precisamos conseguir recursos federais para investir em habitação porque orçamento da cidade está comprometido por anos de má administração. Vamos

viabilizar programas do Governo Federal, como o Minha Casa Minha Vida, e estreitar a parce-ria com a Caixa Econômica Federal para facilitar o acesso ao crédito.

Até hoje, isso não foi feito em Bragança por falta de força política e de diálogo. Em nossa gestão, pretendemos acabar com essa situação porque somos do mesmo partido que Lula e Dilma e colocaremos a cidade em sintonia com os programas do Governo Federal.

Para conhecer mais sobre nosso programa e nossas prioridades acesse www.fernao-dias13.com.br

Zenorini: “Não se pode governar para os dois lados”

É intenção primordial do nosso governo não só garan-tir a construção de casas para população, mas dar uma nova qualidade à moradia popular, com uma construção sustentável e mais confortável, uma moradia digna ao ser humano tanto física quanto social.

É fundamental trabalhar sobre esse tema ouvindo a po-pulação, por meio da implantação do Orçamento Partici-pativo, com que o nosso governo irá até o bairro ouvir da comunidade sobre as reais necessidades.

Iremos coordenar a política habitacional de forma a estimular a construção de moradias, visando interesses e propostas para transfor-mação da cidade, que devem surgir a partir da conscientização de seus habitantes.

Para que as políticas públicas para construções de novas moradias realmente funcione, contaremos também com o nosso ótimo relacionamento com os gover-nos Estadual e Federal, que nos auxiliarão para que possamos concretizar todos os nossos projetos nessa área.

Implantação do OP é ferramenta proposta por Gustavo Sartori

Projeto de habitação popular é investida de João Carlos

Priorizar investimento público em moradia é objetivo de Fernão Dias

BRAGANÇA

“A quantidade de condomínios está aumentando cada vez mais em Bragança. Por que as casas populares não aumentam na mesma proporção que os

condomínios? O que vocês pensam em fazer para garantir mais casas próprias para a população?”, Ana Paula de Moraes Lima, manicure, do Jardim da Fraternidade.

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bragança13JP Região

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Histórico de coronelismo e impasse entre poderes dificultam questão habitacional

Ao contrário do que pensa o senso comum, loteamentos irregulares e clandestinos também envolvem áreas ricas; mídia se cala sobre o assunto

Por Fernanda Domingues

O descaso com a habitação em Bragança Paulista é visível. Hoje são, apro-

ximadamente, 200 loteamentos irregulares e clandestinos, que en-volvem pessoas de todas as classes econômicas e não apenas as menos favorecidas, que são estigmatizadas como “favelados”. O que está por trás dessa história também é que es-ses loteamentos são herança de go-vernos anteriores, sendo promovidos, muitas vezes, por interesses políticos de coronéis da cidade.

Loteamentos irregulares são os que foram executados em desconfor-midade com o projeto aprovado ou executados parcialmente, ou seja, não foram concluídas todas as obras de infraestrutura necessária. E os loteamentos clandestinos são os que não possuem existência no mundo jurídico, nunca foram submetidos a qualquer aprovação. Segundo a Kelly Cristina Alvares Fedel, 4ª pro-motora de Justiça da Comarca de Bragança, “a maioria dos loteamen-tos tido por irregulares, na verdade, são clandestinos. Alguns necessitam apenas de regularização dominial, já que, por serem antigos, estão fati-camente consolidados, com infraes-trutura urbana completa instalada. Outros necessitam da regularização dominial e fática”.

A grande maioria dos loteamen-tos tem mais de dez anos e está até hoje sem regularização. Muitos ter-renos estão com entraves na Justiça. Existem 40 ações civis públicas em andamento, visando a regularização e/ou desfazimento de loteamentos clandestinos. Por muito tempo aban-donaram a questão de habitação, o plano diretor do município foi feito em 1991 e houve alterações somen-te em 2007, deixando Bragança sem regras para a construção de empre-endimentos e loteamentos.

Nesse período, houve também a vinda de muitas pessoas do nordes-

te para morar em bairros da cidade, com a promessa de casa própria. “No bairro Águas Claras, por exemplo, existem muitas pessoas que vieram do nordeste e que trouxeram paren-tes da terra natal com a promessa de que, se votassem em tal grupo políti-co, teriam casa própria, caso ganhas-se as eleições. Eles, então, mudavam o título e esperavam a promessa ser cumprida. Infelizmente, foram utili-zados como curral politico”, declara o prefeito João Afonso Sólis (PSDB). Para ele, esse é um dos motivos para o início de loteamentos clandestinos.

Muito se fala dos loteamentos irregulares ocupados por pessoas de baixa renda e se “esquecem” que a maioria deles é ocupada por pessoas de alto poder aquisitivo. Que não tem destaque nas mídias locais e não são autuados facilmente pelo Poder Judi-ciário.

Segundo Márcio Juviniano Bar-ros, ex-chefe da divisão de habitação em Bragança, integrante da entidade União dos Movimentos de Moradia (nível estadual e federal), e colabo-rador e ex-presidente da Associação Comunitária de Habitação Popular de Bragança Paulista (ACOAB) diz que a mídia local é mantida pelo setor imobiliário e, por essa razão, não é falado que os loteamentos de alto poder aquisitivo são irregulares. “A mídia corre o risco de ser fechada por estar mexendo com aquele que a financia. Como é uma questão dire-tamente ligada ao setor imobiliário, a mídia não tem interesse nesse as-sunto”, explica.

O privilégio dessas pessoas que residem em loteamentos não vai para na mídia. Ocorre também nas audi-ências dos tribunais. Márcio afirma que, “a população carente não tem acesso tão facilmente à Justiça como o mais abastado tem. Quem tem ren-da alta, tem condição de entrar com recurso, levar adiante na Justiça e negociar uma compensação. Ele tem

ferramentas para utilizar, para pagar o prejuízo ambiental que fez. Já o po-bre, como não tem essas ferramentas e um advogado com esse poderio de ordenação, acaba sofrendo a reinte-gração de posse com mais facilidade que o mais rico”.

Por não serem loteamentos de interesse social, o município não pode pagar para que haja desa-propriação. Se esses loteamentos estão em Áreas de Proteção Per-manente (APP) deve ocorrer à de-molição das casas.

Jango diz nunca ter visto um lo-teamento de alta renda ser demolido por estar em áreas de APP. “Nunca presenciei um caso. Não é feito nada contra essas pessoas. É muito difícil o Ministério Público (MP) mover uma ação contra elas. O MP move contra a Prefeitura, mas não tem o que fazer se é uma área particular, não posso desapropriar. Eles alegam que não fiscalizei. É humanamente impossível fiscalizar o município inteiro. Mas existe uma ferida, o pró-prio fórum foi construído em cima de uma área de APP”, declara.

MotivosUm dos maiores motivos para a

formação de loteamentos irregula-res e clandestinos de baixa renda é a condição financeira da população. Márcio afirma que as pessoas não têm condições de pagar o aluguel ou de comprar uma casa no muni-cípio e acabam comprando área com preços menores. “Há uma avaliação que a pessoa não poderia pagar um aluguel 30% acima da renda, porque o resto tem que ser gasto com edu-cação, alimentação. Porém, ocorre o contrário, o salário é baixo e o alu-guel é alto. Então, as pessoas não conseguem, de jeito nenhum, alugar uma casa e vão para um sítio, onde preferem parcelar o terreno, fazendo uma cota entre várias famílias. Elas pensam em ir morar de uma forma

menos digna, mas que consiga so-breviver. Aí, começam a criar esses tipos de assentamentos”, relata.

Jango afirma que os donos desses terrenos fazem esse tipo de parcela-mento por arrecadarem mais do que a venda do terreno. Segundo ele, “vi-rou um costume essa atitude, o pes-soal tem terrenos grandes e não con-segue vender, então ele 'pica' a área e faz a demarcação, arrecadando muito mais vendendo lotes irregula-res do que se vender o terreno inteiro. A pessoa sem instrução acha o preço bom e compra um terreno sem sane-amento e energia elétrica”.

Poder PúblicoMárcio aponta que o Resolo (Di-

visão de Regularização Fundiária e Parcelamento do Solo) é um órgão interessante, mas que não tem condi-ções para trabalhar por faltar profis-sionais capacitados, espaço físico, es-trutura para os computadores, entre outros. “É necessário um órgão que seja efetivamente regulador e que haja prontamente assim que houver uma ocorrência de ocupação irregu-lar. Deve conter Guarda Municipal, profissionais do jurídico, da habita-ção, engenheiros. No que existe, fal-tam profissionais, o espaço é peque-no, não há computadores suficientes, programas adequados e novos para se trabalhar com tecnologia e outras coisas a mais”, ressalta.

A promotora também critica o Resolo e aponta ser dever do mu-nicípio a resolução dos problemas relacionados à regularização de lo-teamentos clandestinos e irregulares. De acordo com ela, “compete a ele, nos termos da Constituição Federal, promover o adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso e parcelamento do solo urbano. Para isso, o muni-cípio deve possuir um corpo técnico multidisciplinar capaz de promover a adequada análise dos projetos de

loteamento que são submetidos à aprovação e, ainda, capaz de promo-ver a regularização dos loteamentos clandestinos e irregulares existentes no município. E alfineta: “Sobre o Resolo, na prática, tal divisão não se presta ao fim a que se destina, eis que seu trabalho, na atualidade, se limi-ta a responder os ofícios que lhe são endereçados pelo Ministério Público e pelo Judiciário”.

A política municipal de habita-ção de Bragança, segundo Márcio Ju-viniano, é de construir 400 casas por ano, em razão do governo ter feito a proposta de acabar com o problema de habitação em até 20 anos. “Isso é o mínimo que a cidade tem que construir. Deveria também ter um grande esforço para a amizade entre os três poderes (Legislativo, Executi-vo e Judiciário). Além de se fiscaliza-rem, eles têm se entender, trabalhar conjuntamente. Senão, quem sofre é a população. Hoje, a Prefeitura joga na mão da Justiça e vice-versa. Con-clusão: fica nesse impasse”, salienta.

Jango explica que todos os lote-amentos clandestinos e loteamentos de interesse social estão em fase de regularização por meio do programa Cidade Legal, que é do Governo do Estado de São Paulo. E que os lote-amentos de classe alta dependem da Justiça. Ele fala também que, desde quando assumiu a Prefeitura “regu-larizou seis bairros, melhorou o pla-no diretor, o código de urbanismo e a lei de zoneamento”. “Hoje se a pessoa não cumprir todas as exigências, não consegue construir uma casa. Deixa-mos tudo bem amarrado e de uma forma que dificulta bastante a irre-gularidade”, conta.

Green Park e represaSegundo o prefeito, os casos

mais difíceis para a regulariza-ção são o Green Park, loteamento de interesse social com mais de 1.360 pessoas e a maioria dos lo-teamentos em torno da represa, onde residem famílias de alto poder aquisitivo. “Esses loteamentos não têm saída. Em volta da represa, em áreas de APP, são pessoas de classe alta e não dá para encaixar no Pro-grama Cidade Legal, pois a priori-dade é somente para área social de baixa renda. Não tenho como de-sapropriar essa área também, pelo mesmo motivo. O MP está resolven-do isso. Já no Green Park, a dona do loteamento deve mais de R$ 5 mi-lhões em IPTU. Ela não tem como pagar e o MP não deixa a Prefeitu-ra apropriar o terreno, a promotora fala que o município não tem que colocar dinheiro nessa área. Ela quer que a dona do terreno se reú-na com as pessoas que moram lá e negocie o pagamento”, destaca.

Somente no Green Park, são 1360 pessoas à espera de regularização da moradia

Márcio: “A mídia corre o riscode ser fechada por estar mexendo com aquele que a financia”

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Com dúvidano ataque,

Braga joga hoje Roberto Cavalo não definiu

se Lincom, que treinou ontem, joga contra o Boa Esporte , em Minas

O time do Bragantino realizou o último tra-balho antes de seguir

viagem para a cidade de Varginha (MG), onde hoje, dia 25, às 21h, no estádio Dilzon Melo, o Melão, enfrenta o Boa Esporte pela últi-ma rodada do primeiro turno da Série B. Será o terceiro jogo do técnico Roberto Cavalo, que bus-ca a primeira vitória no comando técnico da equipe.

Os jogadores realizaram um recreativo e Cavalo não conse-guiu definir quem será o com-panheiro de Léo Jaime no ataque do Braga. Lincom, que não traba-lhou quase toda a semana, voltou a ficar à disposição do treinador na tarde de quinta-feira, dia 23, depois de uma conversa com toda a comissão técnica. O atleta es-tava no departamento médico se recuperando de dores no tendão e foi relacionado para a partida.

“O Lincom é um jogador importante dentro do nosso es-quema tático. Aguardamos toda a semana por ele, mas ainda vamos avaliar o aproveitamento na par-tida. Ele viaja com a delegação e

em Varginha definimos a equipe”, explicou o treinador do Braga.

MudançasO time terá algumas mudan-

ças, já que Acleisson cumpriu suspensão e deve reaparecer entre os titulares. Outra novidade pode ser o aproveitamento de André Astorga e Kadu, já que Guilherme sentiu a coxa e foi vetado pelo de-partamento médico. O treinador do Braga tem dúvida também quanto ao esquema tático a ser utilizado em Varginha. Cavalo trabalhou com duas formações: a primeira com três zagueiros e dois volantes e a segunda com dois zagueiros e três volantes.

“Gostei das duas. Os jogado-res mostraram muita disposição e pegada nas duas formações. Em caso de aproveitamento do Lincom, preciso ver qual será a melhor. Não consegui utilizar o Lincom durante a semana, mas ele já conhece os companheiros e sei que, se jogar, não sentirá pro-blemas na partida”, explicou Ro-berto Cavalo antes do embarque para Varginha.

Treinando desde quinta, Lincom pode ser o reforço no ataque do Braga

Divulgação Bragantino

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bragança 15

Mais 22 guardasForam contratados para fazer

mais multas, pois, com certeza, a Tecdet, que prometeu revolucio-nar o sistema de trânsito em nos-sa cidade, gerou uma revolução que realmente ocorreu, mas no bolso dos contribuintes e turistas que, desavisadamente, passam por nossa cidade.

A empresa deve ter reclamado, por isso o aumento de funcioná-rios. Afinal, faltam apenas cinco meses para terminar o ano. Com certeza, em 2013 estarão fora e querem aumentara a renda.

As multas irão aumentarCom certeza, é a vingança

do Jango que é pressionado pela primeira-dama para fazer isso em retaliação a imposição da executiva estadual do partido que os fizeram engolir o candidato do PSDB, João Carlos Carvalho, e não aquele que era gosto dela.

Totalmente abandonadoO prédio onde funcionava

a Unidade Básica de Saúde João Marcondes Escobar, localizado no Jardim Águas Claras, encontra-se totalmente abandonado e a mer-cê de bandidos e vândalos, pois não há nem uma pessoa toman-do conta do imóvel, pois, como é sabidos, a Guarda Municipal está com as principais funções des-viadas para outras atividades que não são suas.

Esse é um retrato do desgover-no Jango e Gonzaga Mathias

Intervenção brancaÉ o que está ocorrendo na

Unimed de nossa cidade. O Dr. Josefran deixou a presidência no ultimo dia 30 de julho e uma junta formada pelos doutores Darwin, Rafael, Florenzano e, por incrível que pareça, nova-mente o Josefran, assumiu a di-reção da cooperativa.

Essa é uma verdadeira inter-venção branca, aliás, tão branca que chega a ser pálida.

7 de setembro não haverá desfile

É exatamente isso que você está lendo. Neste ano, não ha-verá desfile comemorativo ao Dia da Independência aqui em Bragança Paulista, pois a Prefeitura não tem dinheiro para pagar hora-extra para as professoras e para os guardas municipais participarem.

A Prefeitura está falida. Você quer saber onde o Jango enfiou o dinheiro?

Ele tem, hoje, contratado para atender ele e a primeira--dama, perto de 500 funcionários nomeados, sendo que 80% deles não fazem absolutamente nada, são funcionários de primeiro em-

prego, que nunca tiveram uma carteira assinada e ganham altís-simos salários.

Até que ponto chegamos. Pelo que sei, nunca nossa cidade ficou sem um desfile de 7 de setembro. Vejam agora a situação neste des-governo do PSDB.

Em quem votar?Há candidatos a vereador que

não estão nem aí com o candida-to a prefeito de seu grupo políti-co, como também há candidatos a prefeito que não estão nem aí com seus candidatos a vereador, tanto que há santinhos de can-didato a prefeito que o número do candidato a vereador está em branco. E, claro, candidatos de outros grupos utilizam esses san-tinhos para colocar números.

Horário eleitoral...... Começou esse inferno. Na

primeira semana, todos assistem. Depois, não querem nem ver. Atrasa a vida de todo o mundo, pois outros programas começam muito mais tarde.

O pior de tudo é que a ladai-nha deles é sempre a mesma: mentiras e mais mentiras. Tem candidato que leva a mãe, a vó, a tia e as netas. Não perca tempo, analise seu candidato no peito a peito. Na TV, são todos iguais.

Salários dos próximos vereadores

O salário mensal dos 19 novos vereadores que irão tomar posse no dia 1 de janeiro de 2013 será de R$7.455 mil. Chegou-se a esse valor na Comissão de Justiça da atual Câmara dos Vereadores, que analisou o impacto que haveria no orçamento total da Casa.

Portanto, a vocês candidatos a vereador, o salário compensa. Assim, mãos à obra, pois a briga vai ser feia.

Jango mendigando votosO prefeito Jango pode ser

visto batendo de porta em porta pedindo votos para o candidato de seu partido, pois, na certa, deve ter sido pressionado pela executiva estadual que, caso ele se negue a fazer, não terá uma nomeação para ocupar algum cargo na Assembleia Legislati-va de São Paulo.

CEI da Viva a VilaPelo jeito, irá acabar em pi-

zza, pois nem um dos candidatos quer se meter nisso por temer perder votos. Como eles necessi-tam se eleger novamente e não querem perder as rendas mensais que, no caso de alguns vereado-res de nossa câmara chegam até ser vitalícias, tudo ficará parado e para o próximo ano.

Projeto da Sabesp será debatido em audiência pública

Reunião será na próxima terça-feira, dia 28, na Câmara Municipal

Em audiência pública, a Câmara Municipal co-loca em debate projeto

que pretende reafirmar o contrato da Prefeitura com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP). O projeto visa celebrar convênio de cooperação entre o Estado e o Município para a continuidade de prestação de ser-viços públicos de abastecimento de

água e esgotamento sanitário pela Agência Reguladora de Saneamen-to Básico do Estado de São Paulo (ARSESP).

A reunião, aberta a partici-pação popular, será na próxima terça-feira, dia 28, a partir das 18h, na sede do Legislativo e será coor-denada pelo vereador Marcus Valle. As realizações das audiências pú-blicas são previstas pelo Regimento

Interno do Legislativo. O objetivo é ouvir os interessados e também abrir oportunidade a população para que emita opiniões e suges-tões sobre os projetos em pauta, antes de sua votação em Plenário.

A reunião será transmitida, ao vivo, através do endereço eletrônico www.camarabp.sp.gov.br.

Festa dos bancários: Convites devem ser retirados até o dia 30Começou na quarta-feira, dia

22, a distribuição dos convites para a Festa dos Bancários 2012, que acontecerá no dia 31, no Espaço Lellos, em Bragança.

A festa acontece tradicional-mente entre agosto e setembro,

para mobilizar a categoria, cuja data base é 1º de setembro.

Os convites devem ser retirados na Sede do Sindicato (Rua Coronel Teófilo Leme, 790 - telefone 4034 0893) e na Subsede de Atibaia (Rua Adolfo André, 776 - telefone

4412-2944A exemplo do ano passado, o

bancário sindicalizado tem direito a um convite gratuitamente. Cada convidado para R$ 40,00. Crianças de 6 a 10 anos pagam R$ 20,00.

Enade 2012 na USF é amanhã Confira a relação dos alu-

nos inscritos no Exame Nacio-nal de Desempenho de Estu-

dante (Enade) 2012. A prova será aplicada amanhã, dia 25 de agosto, com início às 13h

(horário oficial de Brasília), recomenda-se chegar com 1 hora de antecedência.

Campus Bragança Paulista Campus Campinas Campus São Paulo

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16 bragança

Criança é vitima da má conservação das ruas de Bragança

Menino de 11 anos, morador do Jardim Águas Claras, sofre queda e tem sérios ferimentos

Por Angelito Neto

No último dia 17 de julho, uma criança de 11 anos perdeu

oito dentes e teve perda óssea e de parte da gengiva após so-frer uma queda de bicicleta na avenida Atílio Menin, na região do Jardim Águas Claras. Segun-do relato do jovem Matheus da Silva Borges, que mora com a família no bairro, o acidente ocorreu por volta das 18h.

O menino andava de bici-cleta, quando saiu da avenida e foi para o acostamento. Sem calçada, guia e sarjeta de pro-teção, entrou em uma valeta. A roda da frente se chocou contra uma tubulação e o garoto foi arremessado ao chão. Com a força do impacto, faltou pou-co para ser jogado contra uma pilha de entulhos, onde havia muitos pedaços de madeira com pregos.

Matheus foi socorrido pe-los familiares e também por vizinhos. Depois de um dia e meio em observação, o jovem foi encaminhado para o Hospi-tal Mario Gate, em Campinas,

Falta de acostamento foi um dos motivos do acidente de Matheus

onde faz tratamento. Nas fotos tiradas na época

do acidente, o estado da boca do menino é impactante. Já foi possível reconstituir parte dos lábios, mas ele ainda terá que passar por vários procedimentos até ter toda a estrutura interna da boca recuperada.

No entanto, Evanize Ber-nardo da Silva Borges, mãe de Matheus, diz que os implantes dentários só poderão ser feitos após o garoto completar 18

anos. Até lá, o menino terá que adaptar próteses na boca.

Providências judiciais Em consequência disso, a

família de Matheus entrará na Justiça contra a Prefeitura de Bragança Paulista para que seja reparado o dano causado. “A falta de conservação, ilumi-nação e de acostamento acabou fazendo isso com o meu filho”, explica Evanize. “Quero justiça. Isso não pode ficar assim. Por

pouco, meu filho não morreu”, completa a mãe.

Vanessa Silva, uma vizinha que ajudou a socorrer o jovem, conta que a avenida oferece risco diário aos pedestres, prin-cipalmente no período noturno. O local não tem iluminação e os acostamentos estão com enor-mes valetas e com o esgoto es-correndo a céu aberto. “Isso faz com que nós tenhamos que an-dar na rua, correndo o risco de ser atropelados”, relata Vanessa.

Há cerca de dois meses, na edição de 23 de junho, a re-portagem do JP Notícias abor-dou as condições precárias da avenida Atílio Menin. Desde então, nenhuma melhoria foi realizada no local. “Pelo jeito, os moradores ainda terão que conviver com essa situação. Quem sabe, no ano que vem, o novo prefeito tome alguma atitude”, comenta outro mo-rador do Jardim Águas Claras, Rodrigo Lima.

Apesar de reconstruir parte dos lábios, Matheus terá que conviver com próteses por longo tempo

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Rescisão de contratos de trabalho terá novo modelo a partir de novembroOs documentos para a rescisão

de contratos de trabalho deverão seguir um novo modelo a partir de novembro. O Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) deverá especificar detalhadamen-te as verbas rescisórias devidas ao trabalhador e as deduções.

Se o documento não estiver de acordo com o novo modelo, não será autorizado o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), nas agências da Caixa Econômica Federal. O modelo vale também para a rescisão de contratos de traba-

lhadores domésticos.Os empregadores têm até 31

de outubro para se adequar à regra. O novo modelo está dis-ponível na página do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na internet e já pode ser usado.

No documento devem cons-

tar adicional noturno, de insa-lubridade e de periculosidade, horas extras, férias vencidas, aviso prévio indenizado, déci-mo terceiro salário, gorjetas, gratificações, salário família, comissões e multas. Também deverão ser discriminados valo-

res de adiantamentos, pensões, contribuição à Previdência e Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).

De acordo com o governo, o objetivo é facilitar a conferên-cia dos valores pagos e devidos ao trabalhador.

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piracaia 17JP Região

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Piracaia se destaca emeducação e atinge meta do IDEB

Índice é medido a cada dois anos e número atual é referente a 2011

Criado em 2005 para me-dir a qualidade de cada escola e de cada rede de

ensino, o Índice de Desenvolvi-mento da Educação Básica (Ideb) é calculado com base no desem-penho do estudante em avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e em taxas de aprovação.

O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas muni-cipais e estaduais, tenha nota 6 em 2021 – correspondente à qualida-de do ensino em países desenvolvi-dos. Em Piracaia, o Ensino Funda-

mental já atingiu a meta de 2015. Os números foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) no último dia 15 e são relativos ao ano de 2011.

“Toda Rede Municipal de En-sino trabalhou muito para ele-var o índice do IDEB e atingir as metas propostas pelo Ministério da Educação. Ao iniciarmos o nosso trabalho em 2009, tínha-mos um IDEB de 4,9 e saltamos, ao final do mesmo ano, para 5,6 e em 2011 para 5,7. Desse modo, estamos ocupando o 5º lugar no ranking do Pólo UNDIME de Bra-gança Paulista, constituído por 17

municípios. O resultado é bom, mas isso não significa satisfação total, pois os desafios da educação são diários e constantes”, destaca a diretora do Departamento Mu-nicipal de Educação, Maria Estela de Almeida Izzo.

Dentre os investimentos na educação de Piracaia, se destacam: formação de professores, avaliação por ciclos e redução – a quase zero – a evasão escolar. “Estamos no estágio avançado de proficiên-cia e sabemos que muito há para se fazer. Se tratando de educação, nunca podemos nos dar por satis-feitos”, conclui Maria Estela.

PROERD certifica alunos do municípioOs alunos da EMEF “Cel. Tho-

maz G. da Rocha Cunha”, da EMEF “Profª. Maria Eloyza Peçanha Mo-raes” e da EMEFEI “Alziro Bran-dão” – unidades da rede municipal de ensino – participaram, nesta quinta-feira, dia 23, da cerimônia de entrega de certificados de con-clusão do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violên-cia (PROERD), realizada no Centro Esportivo Municipal.

Estiveram presentes: a prefeita Fabiane Santiago (PV) a diretora do Departamento de Educação Estela Izzo, a supervisora de Ensino Mar-cia Barsotti, o 1º Tenente PM Eduar-do Paganelli Gomes – comandante interino da 4ª Companhia de Bra-gança Paulista – diretores, profes-sores, pais e familiares dos alunos.

No total, 227 alunos do 5º ano receberam o diploma de conclusão do programa que é desenvolvido pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, com objetivo de preven-

Evento contou com apresentações das escolas e presença de 227 alunos

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ção ao consumo de drogas e à práti-ca da violência entre crianças e ado-lescentes. Em Piracaia o programa foi conduzido pelos policiais Giane Isabel Basilo e Antonio Carlos.

A solenidade contou com apresentações das escolas e três alunos, sendo um de cada uni-

dade presente, foram premiados pela melhor redação escrita du-rante o período do programa.

Para a prefeita Fabiane, “a ação da Polícia Militar com o PRO-ERD é de suma importância para o desenvolvimento das crianças e jovens no país”.

Suplente de vereador assume vaga e já anuncia

apresentação de dois projetos de lei

Na última terça-feira, dia 21, o suplente de vereador Fernando de Oliveira e Silva (PV) tomou posse como novo parlamen-tar do município de Piracaia, ocupando o lugar de Edmilson Armellei (PP), que se encontra licenciado do mandato.

Edmilson protocolou pedido de licença, no último dia 2, so-licitando o período de 30 dias, sob a justificativa de dedicação à campanha eleitoral, em que concorre ao cargo majoritário. Porém, nessa última sexta-feira, dia 17, o parlamentar apresen-tou novo ofício requerendo a prorrogação da licença por mais 30 dias.

Diante da licença, nos ter-mos do artigo 333 do Regimento Interno da Câmara Municipal, o presidente, Professor Wanderley de Oliveira (DEM), convocou Fernando para tomar a posse.

Projetos de leiAo fazer uso da tribuna, Fer-

nando fez breves agradecimen-tos aos eleitores pela confiança depositada nas últimas eleições.

Em seguida, o novo parlamen-tar colocou-se à disposição de toda a população piracaiense, mostrando-se empolgado com os trabalhos legislativos.

No ensejo, anunciou a apre-sentação de dois projetos de lei. O primeiro trata da exigência de "ficha limpa" para quem ocupa cargo em comissão. Conforme anunciado, o vereador apresen-tará PL visando à proibição de pessoas condenadas por atos de improbidade administrativa ou crimes contra a Administração Pública, hediondos, eleitorais, entre outros, ocupem cargos “de livre nomeação” na Prefeitura e na Câmara Municipal.

O segundo trata da extinção do subsídio de vice-prefeito. De acordo com o vereador, a pro-posta visa economizar o dinhei-ro público, uma vez que não há, ao seu ver, nenhuma obrigação para o cargo de vice.

O novo vereador obteve, nas últimas eleições, 285 votos.

Imprensa da Câmara

Fernando tem projeto contra nepotismo na Prefeitura e Câmara

Page 18: Edição 429 JP NOTÍCIAS 25 08 2012

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18 região

Lista de pontos de distribuição do JP NotíciasAtibaia

• Padaria Yannuzi - Portão• Agulha e Cia - Portão• Banca Auto Posto Pedra Grande - Recreio

Estoril• Bar do Chico Beraldo - Caetetuba• Posto Ultramarino - rodovia Fernão Dias• Padaria Cristal - Lucas Nogueira Garcez• Banca Magalhães (em frente ao Colégio Es-

paço) - Lucas Nogueira Garcez• Banca do Convém - Lucas Nogueira Garcez• Padaria da Mama - Lucas Nogueira Garcez• Vídeo Trip - Estância - Alvinópolis• Padaria Cristal - Jardim Brasil• Avícola Ovos de Ouro - Alvinópolis• Padaria Nazaré (avenida Dona Gertrudes) -

Alvinópolis• Padaria e Confeitaria - Jardim Alvinópolis• Banca do Jajá (em frente ao Extra) - Jardim • Brasil• Padaria Nice - Centro• Papelaria Barqueta - Centro• Tecidos e Aviamentos - José Lucas (Centro)• Posto Hungry Tiger - Centro• Padaria Legé - Centro• Padaria Kekos - Centro• Bar do Chico (Calçadão) - Centro• Mercadão (Bar Royal) - Centro• Mercadão (Corredor) - Centro• Mercadão (Trailer do Pátio - Sucos Naturais)

- Centro• Posto Águia - Rede Tukas (Centro) - José Bin• Padaria Loanda - Loanda• Mercadinho Fênix - Jardim dos Pinheiros• FAAT - Brogotá

• Panificadora Estrela da Manhã - Bairro da Ponte

• Droga Beltrame - Bairro da Ponte• Vídeo Trip - Ponto 1 (Conveniências) - Al-

vinópolis• Concessionária Luchini (Chevrolet) - Alvi-

nópolis• Padaria Esquina do Pão - Alvinópolis• Concessionária FIAT - Centro• Concessionária Mercantil (Volkswagen) -

Centro• Câmara de Atibaia - Centro• Banca 3 Irmãos - avenida Atibaia

Bragança Paulista• Banca do Baião - Planejada II• Padaria e Supermercado Mille - Jardim do

Lago• Banca da Estância - Jardim do Lago• Banca Popular - Jardim do Lago• Padaria 9 de Julho - Taboão• Posto Shell Tasquinha - Taboão• Loja e Banca Morango Verde - Centro• Posto do Vale - Taboão• Auto Posto Biquinha• Banca Estância - Centro• Banca do Birdão - Centro• Banca do Pardal - Centro• Padaria das Pedras - Jacinto Domingues• Banca da Praça - Jacinto Domingues• Padaria Bem Bolado - Centro• Padaria da Mamãe - Centro• Estacionamento do Mercadão - Centro• Banca de Frutas Mercadão - Centro• Posto PP - Centro

• Banca do Roberto - Matadouro• Posto Sorriso - Lavapés• Posto Midas - Centro• Chaveiro Ventania - Centro• Posto Brasil - Centro• Padaria Bom Pão - Centro• Farma Fácil - Centro• Posto Sabella - Matadouro• Bar do Negrão - Cruzeiro• Padaria Aldo Bolini - Cruzeiro• Posto Galeão - Centro• Posto Selecta - Matadouro• Posto Europa – Jardim Europa• Restaurante da Roseira - Matadouro• Posto Capivarão - Taboão• Base de Apoio Auto Pista Fernão Dias - Rodo•

via Fernão Dias• Posto BR• Frango Assado - Rodovia Fernão Dias• Distribuição Itinerante - Zona Norte• Distribuição Itinerante - Centro e Clube de

Regatas• Posto Comercial Imigrantes - Matadouro• Bem Bolado - Jardim Europa

Piracaia• Goyos Supermercado - Batatuba • Posto BR - Centro• Goyos Supermercado - Centro• Supermercado Hakuo - Centro• Padaria da Praça - Centro• Casa de Pães Santo Antônio - Centro• Banca da Praça - Centro• Café da Dana - Centro• Marcajó - Centro

• Prefeitura - Centro• Posto Labamba - Centro• Loja Botafogo - Centro• Casa de Pesca - Centro• Leitão - Centro• Padaria Sonho Verde - Centro• Auto Peças Avenida - Centro• Supermercado Pouso Alegre - Pouso Alegre• Supermercado Hakuo – Atrás da Rodoviária• Fábrica de Calçados• Supermercado Jair Machado – Jardim Ca-

puava• Casa de Pesca O Campeão - Centro• Auto elétrica Recife - Centro• Sabesp - Centro• Condomínio Boa Vista• Posto da Polícia Militar• Conveniência do Posto - Point One • Material de Construção Morro Grande - Mor-ro • Grande• Supermercado Oliveira - • Material de Construção Custa Menos• Supermercado Água Cumprida - Água Cum-

prida• Distribuidora de Gás - Água Cumprida

Bom Jesus dos Perdões• Auto Posto Happy - Jardim Santos Dumont• Sacolão JP - Jardim Santos Dumont• Auto Posto Bom Jesus - Jardim Santos Du-mont• Banca da Darumã - Centro• Supermercado Souza Bueno - Vila Operária• Auto Posto Comboio - Vila São José

Roberto Santiago é eleito um dos parlamentares mais influentes do Congresso pela quinta vez

Entre vários projetos, deputado da região trabalhou para criminalizar exigência de burocracia no atendimento médico de emergência

Por Carolina Mourão

O deputado federal da região Roberto Santia-go (PSD-SP) foi apon-

tado, na última semana e pela quinta vez consecutiva, segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), como um dos “Cabeças do Con-gresso Nacional”, numa lista que integra os 100 parlamentares mais influentes. O Diap é um órgão independente que acom-panha as atividades do Congresso Nacional.

Em 2011, o parlamentar recebeu a medalha de Grande Oficial do Tribunal Superior do Trabalho, por atuação "decisiva e excepcional em favor dos tra-balhadores do país". Em Brasília, recebeu também o prêmio “De-putado do Ano” pelo site “Con-gresso em Foco” e foi eleito entre os parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, de acor-do com estudo elaborado pela consultoria política Arko Advice, no relatório Elite Parlamentar

Roberto Santiago: “Estou no Congresso para defender o lado mais fraco da corda”

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: Ca

rolin

a M

ou

rão em Brasília, quase sempre em de-

sigualdade nos embates com de-putados que representam a classe empresarial /patronal, maioria na Câmara Federal.

Ainda no ano passado, quan-do presidiu a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, pres-sionou as operadoras de telefonia celular a apresentarem um plano satisfatório de qualidade e aten-dimento após sucessivas convo-cações que ampararam tecnica-mente a suspensão das vendas de chips em julho de 2012. Também foi ele quem pressionou a Agên-cia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para devolver mais de R$ 7 bilhões cobrados sorrateira-mente das contas e luz dos brasi-leiros entre 2002 e 2009 – deter-minada pelo TCU em 2012.

Em meados de 2012, após mais uma morte por negligên-cia médica, Santiago exigiu a aprovação do projeto de lei que criminaliza a exigência de che-ques-caução, notas promissórias e documentos antes de atendi-mentos de emergência. A propos-ta acabou de se tornar lei.

2011, mesmo ano em que relatou o marco legal dos trabalhadores terceirizados após longas nego-ciações e diversas audiências com

sindicatos de patrões e funcioná-rios.

Vice-presidente da União Ge-ral dos Trabalhadores (UGT) que

representa mais de 7 milhões de trabalhadores do país, Roberto Santiago conta que tem defendi-do o lado "mais fraco da corda"

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geral 19

…Se ela não me dá bola, em casa de batuqueiro quem fala alto é a viola. Linda música, mas, infelizmente a corrupção nos faz mudar a letra dessa cantiga. Hoje seria mais ou menos assim: Dinheiro prá que dinheiro, se eles não me dão “bola”, na casa do cachoeira quem fala alto é a pistola. Cuidado, não se meta com cachoeira... Você pode se queimar, ou pior, pode ser “queimado”.

Que pena! Será que o dinheiro está se tornando o vilão da his-tória, chegando ao ponto de ser pejorativamente chamado de “vil metal”? Será que não estarão invertendo as bolas, culpando o di-nheiro pelos estragos produzidos nos mais variados órgãos públi-cos e privados, ao invés de culpar quem manipula satanicamente com ele? Será que aquele termo Bíblico que diz: “O dinheiro quei-mará nas mãos dos homens”, já está funcionando na prática?

Da maneira que a “coisa anda”, com o tal vil metal compran-do a tudo e a todos, indiscriminadamente, chegamos à conclusão que seria melhor voltarmos “aos tempos do onça”, aquele tempo em que se “amarrava cachorro com linguiça”, e simplesmen-te abolir o dinheiro, passando a usar o sistema do troca-troca. Lembram-se, trocava-se de tudo, arroz por feijão, boi por leitão, e outros “trens bão”, mas não se ouvia falar em corrupção. En-

tão poderíamos chamar essa negociação sem dinheiro de “rolo”? Nãoooo! Rolo não!! Feira do Robo, digo, Feira do Rolo é outra coisa...rsrsrs.

Falando sério, analisem a situação: Cidadão é pego bêbado ao volante. Pagou fiança ($$$), “tá limpo, tá solto”. Cidadão é pego armado com revólver, pistola, etc. Pagou fiança ($$$), “tá limpo, tá solto”. Enfim, temos Leis em abundância, mas o dinheiro, digo, o vil metal a transforma em tolerância. Essa moeda é tão forte que abre mais “brechas” que terremoto.

Que pena! A mídia internacional (do 1º. mundo) já está anun-ciando aos “quatro ventos”, que o Brasil está se transformando em “terra de ninguém”. Assaltos à bancos em plena luz do dia e nos moldes do velho faroeste. Explosões de caixas eletrônicos, dentro e fora de estabelecimentos comerciais. Supermercados, shopping e lojas assaltados dia e noite, diariamente. Arrastões em bares, restaurantes, boates, motéis, condomínios, edifícios residenciais. Até delegacia de polícia e o fórum, não escapam, sem contar os incontáveis sequestros relâmpagos praticados pela bandidagem ávida pelo “vil metal”($$$$$).

Então, o que fazer com essa gente (gente??), que faz tudo por

amor, sim, amor pelo dinheiro... E se for do alheio ou do erário, melhor ain-da.? O que nossos “mensaleiros”, maus “empreiteiros”, péssimos “políticos politiqueiros”, “funcionários e prestadores de serviços públicos propineiros” tem a dizer sobre a pecha que nos impingem pelos quatro cantos do mundo? Será que somos “terra de ninguém”? Será que teremos que nos con-finar em masmorras cercadas de jacarés, enquanto os mafiosos, associados aos “metralhas”, se divertem em suas mansões, livres, leves e soltos?

E pensar que, desgraçadamente, toda desgraça que assola o mundo, está diretamente ligada ao “vil metal”... Não! Não está ligada e nem é culpa do dinheiro ganho honestamente, pois acre-ditamos que, tudo que é ético e honesto, sempre será abençoado por Deus!!

-------------------------------------------------------- Começou... Chegou o horário político! Horário “democratica-

mente” obrigatório!Propaganda política hilária:“Trabalhei demais! Agora quero ser vereador”.

LUIZ CARLOS DIB DE ARAÚJOOdontólogo. E-mail [email protected]

Dinheiro, pra que dinheiro…Coluna Vertebral

A fase marighelliana de Mano BrownPor Marcos Grinspum Ferraz

Há cerca de três anos, quando minha mãe (Isa Grinspum Ferraz) começou a produção

do documentário “Marighella” (sobre o líder comunista e guerrilheiro assas-sinado em 1969 pela ditadura), ela me perguntou quem seria o rapper mais in-teressante para fazer uma música para a trilha do filme. A ideia era dialogar também com as novas gerações e com a população de um modo mais amplo, e o rap parecia um bom caminho.

Não precisei pensar muito para res-ponder: “O cara é o Mano Brown. Sem nenhum pingo de dúvida”. Para mim, Brown é não só o maior rapper brasi-leiro, mas também uns dos maiores gênios da música nacional das últimas décadas. Eu já tinha mostrado para minha mãe, desde a adolescência, fai-xas como “Homem na Estrada”, “Fim de Semana no Parque”, “Diário de Um Detento” e “Negro Drama”. Lembrando disso, ela topou na hora.

Mas e para ele topar? Todos sabe-mos que o acesso a Mano Brown não é fácil. E dessa vez não foi diferente. Demorou um ano e meio para con-seguirmos fazer ele aceitar a emprei-tada. A produção do filme já estava bem adiantada. De cara ele pediu para assistir o primeiro corte, de cerca de quatro horas. A partir daí se encantou com a história de Marighella, começou a pesquisar mais e pediu para conhecer Clara Charf, viúva do líder.

As coisas começaram a fluir, até de-sembocar na música “Marighella: Mil Faces de Um Homem Leal” – que fecha o filme e ganhou clipe.

Recentemente, pouco antes da es-treia do filme, foi pedido para que eu fizesse uma entrevista com o Brown para ser usada pela assessoria. Não tive muito tempo de preparar, mas não dava para perder a oportunidade. Algu-mas perguntas tinham mais a ver com a divulgação do trabalho, e as cortei da versão que publico aqui. Minha inten-ção, neste NR, não é divulgar filme ne-

nhum, mas sim colocar no mundo essa entrevista em que Brown fala coisas tão interessantes sobre sua identificação com Marighella.

Quando cheguei na casa em que fui encontrá-lo (sede da produtora do clipe), o cumprimentei e tentei puxar assunto. Comentei que estava ouvindo bastante as músicas do começo dos Ra-cionais, como “Voz Ativa” e “Negro Li-mitado”. Ele me olhou meio estranho e falou: “É mesmo? Você não acha muito radical?”. Fiquei um pouco tenso, e achei que a partir daí a entrevista se-ria difícil. Mas não, o papo fluiu muito bem, como você verá a seguir.

NR – Como você tomou contato com a história do Marighella?Brown – Uma vez falaram pra mim que eu parecia com o Marighella. De-pois, há uns 8 anos encontrei a Clara (Charf) e ela me falou sobre ele. Aí esse nome ficou: Marighella. Eu sabia que era um cara dos nossos, mas ainda não tinha me aprofundado nas ideias dele. Eu também já tinha ouvido rap’s que citavam ele, e um pouco antes de eu ser chamado pra fazer a música, um amigo meu tinha pichado o nome do Marighella em um muro lá na minha quebrada, junto com outros como Che Guevara, Malcom X, Sabotage... Então eu já estava tendo contato aos poucos.

NR – E o convite para o filme?Brown – Me disseram que era o filme da sobrinha do Marighella, aí eu falei que topava fazer. Eu, então, pedi pra ver o filme, porque queria ver como era a obra da diretora, eu queria entrar no contexto. Eu tinha que fazer uma música que combinasse com o filme, não simplesmente um rap sobre o Ma-righella. Tinha que combinar no som, no jeito de cantar, de falar...

NR – E conhecendo melhor a história do Marighella, você con-cordou que vocês se pareciam? Como foi essa identificação?Brown – Parece mesmo. A origem

dele é a mesma que a minha, baia-no com italiano. Preto com branco. O nariz parece... E a adrenalina, ele gostava disso, era sonhador, visionário também. Quase um santo, eu diria. Se você for ver, os grandes heróis da hu-manidade também tiveram que pegar em armas pra lutar por suas causas. Se matou muito em vão, se matou muito em nome de Cristo também. E o Mari-ghella lutava por uma causa até bem mais justa do que o cristianismo, que era justiça, liberdade de religião, e tan-tas outras liberdades.

NR – Quando aceitou fazer a mú-sica você falou para a diretora: “Eu vou fazer porque não é o seu povo que precisa de heróis, mas o meu povo”. Para quais brasilei-ros você acha que a história do Marighella serve como lição de resistência, como exemplo?Brown – O brasileiro no geral. É bom saber que você teve um cara que acre-ditava na justiça, acreditava no país. Era um cara do povo que acreditava no povo dele. Ele via condições de o Brasil ser grande já naquela época. E via que o que não deixava o país ser grande era a corrupção, a desinformação, a alie-nação. E ele lutou contra isso de todas as formas, ensinando, sendo político... E num certo momento chegou a con-clusão de que contra a força, só usando a força. Contra a força, a força.

NR – E a história do Marighella ainda é pouco conhecida de modo geral, principalmente nas periferias, entre as classes bai-xas... Então o seu rap leva essa história pra muita gente que nunca teve acesso a ela... Brown – Foi essa a minha maior ins-piração, aproximar o Marighella da periferia, mostrar que é um cara como nós. Um cara de um valor inestimá-vel, gigante para a história do Brasil e para a raça negra também.

NR – E sobre o processo de

composição do rap, ouvi você dizer que não queria apenas contar uma história, mas “so-mar”, contribuir com algo novo. Como foi isso?Brown – Para dialogar com o filme, eu não podia copiar o estilo da dire-tora. Eu tinha que entender a forma de ver dela, mas fazer a minha, pra somar mesmo. Como se eu colocasse um bonezinho ali em cima do fraque, bem no meu estilo. Então assisti o fil-me umas quatro vezes, pra ver o cami-nho que a autora seguiu e seguir um outro complementar, mas diferente. Porque é arte. Música é arte e cinema é arte. São duas artes, elas não podem se copiar. E tem ali no rap a minha visão, claro, mas eu também não quis “entortar” a história do Marighella pro lado que eu quisesse. Quis levar ele pra periferia, mas não “entortar” a história dele pra fazer com que os caras gostassem. Existe uma verdade. Era um cara que gostava de samba, carnaval, de fazer poesia, mas tam-bém pegava uma arma e assaltava um banco. É um herói mesmo, que deu a vida por uma causa.

NR – Em “Voz Ativa”, lá no co-meço dos Racionais, vocês falam que o Brasil precisava de um lí-der, um herói como Malcom X foi na América... Brown – Marighella! Se fosse fazer essa música Parte 2 seria o Marighella, com certeza. É um herói brasileiro, mas foi bloqueado ao povo saber da história dele. Porque quando os caras ouvem se identificam rápido. Pensam: porra, era um cara comum, que jogava bola, se fantasiava no carnaval... mas era um monstro, de inteligência e de dispo-sição, de foco. Eu queria ter um cara desses na minha família!

NR – Naquela época (ditadu-ra) havia uma clareza maior de quem era o inimigo, contra o que lutar. Como é a resistência hoje? Contra o que?

Brown – Resistência contra qualquer forma de injustiça. Injustiças cotidia-nas, pequenas ou grandes. Pequenos racismos, grandes racismos. A luta é fazer a teoria virar prática. Não ficar só falando, mas fazer mais. Às vezes, sair da música e ir pra escola, por exemplo. Nos anos 1990 tudo foi muito cantado, nos anos 2000 tá sendo vivido. Talvez a música tenha dado mais espaço à prá-tica. Se faz o que se cantava nos 90.Tem muita coisa pra melhorar ainda. No Brasil todo. O país tá mais antenado com o mundo, mas falta muita coisa. Falta escola, universidade gratuita pra todos. Tem muita repressão ainda. Tem ainda uma guerra de poderes no novo Brasil, tem ainda uma esquerda e uma direita. De vez em quando eles convi-vem, negociam. Mas quando não dá certo quem paga é o povo.

NR – Por que os brasileiros de-vem ver um filme como “Mari-ghella”?Brown – Porque o país está em um momento novo e o brasileiro precisa saber que tem gente com a cara dele que faz tempo que é grande. Tem Zum-bi, tem Marighella.

NR – E entre várias músicas do Racionais compostas depois do último CD, por que vocês esco-lheram fazer um clipe justamen-te de “Marighella”?Brown – O Marighella precisava de um clipe, de uma apresentação, mos-trar a figura dele. E é uma música compacta, que já dava um caminho pro clipe. Foi uma música que foi im-pactante de fazer. Acima da média. Bati três carros... fiquei doente (risos). Mari-ghella é pesado, fui mexer com o cara... foi uma fase, essa fase marighelliana. Parei tudo pra fazer a música, não ti-nha como fazer mais nada. É uma puta responsa. Falar de mim é uma coisa, fa-lar de outros é foda.

(Texto originalmente publica-do no blogue Nota de Rodapé)

As coisas começaram a fluir, até desembocar na música “Marighella: Mil Faces de Um Homem Leal” – que fecha filme e ganha clipe

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Momento de facilidade nas comunica-ções com superiores. Boa hora pra pedir uma promoção ou ser reconhecido pelo seu excelente trabalho. Oportunidades de se divertir. Preste atenção aos sinais de cansaço. No amor; paraíso astral. Aproveite!

Seus amigos podem fazer uma bela sur-presa. Vai se sentir querido e considera-do por familiares e colegas de trabalho. Boas energias são enviadas pelos astros e favorecerão assuntos ligados a herança ou pensão. No amor: seu par realiza seus desejos.

Você precisa dar um tempo nessa mania de assumir toda responsabilidade nos assuntos familiares. É chegada a hora de mostrar sua insatisfação. Verdades vi-rão à tona! Assuntos delicados devem ser tratados com delicadeza. No amor: seja maleável e não perca a paciência.

Você irá perceber que as pessoas com quem sempre contou ficarão do seu lado mais do que nunca. Poderá também aprender algo muito valioso para seu crescimento interior. Uma pessoa mais velha pede atenção. No amor: tome ini-ciativa e pare de adiar decisões .

É preciso ter em mente que, no trabalho, você precisa de paciência para desempe-nhar suas funções. Por sua persistência e capacidade de concentração, há chances de se destacar esta semana. Conquistas à vista! No amor: divirta-se, saia da rotina, viaje e o clima esquentará.

áries 21/03 a 20/04 touro 21/04 a 20/05

Semana de reflexões e de decisões. Você estará mais focado em seus objetivos. Decida o que quer fazer da vida profis-sional e como agir para conseguir o que quer e assim atingir suas ambições. No amor: seu par vai surpreender. Doçura e romantismo no ar...

gêmeos 21/05 a 20/06

câncer 21/06 a 21/07

Você poderá estar mais vulnerável a sentimentos negativos, como a inveja. Portanto, cuidado para não se iludir com pessoas ao seu redor que passem a bajular. Carregue no bolso três pedrinhas de sal grosso. No amor: várias novidades no setor afetivo. Alguém especial aparece.

leão 22/07 a 22/08

Se precisar tomar uma atitude ousada, não tenha medo! E se as coisas não sa-írem como planejou, evite arrepender--se. Errar é natural e serve como lição. Coloque-se a disposição e ouça outras ideias, se for o caso. No amor: Charme acentuado. Use cores quentes e perfume.

virgem 23/08 a 22/09

Seja auto-suficiente, pois poderá ter abor-recimentos caso fique contando com seus amigos ou conhecidos. Será a hora de as-sumir a frente dos seus projetos, trabalhar com atenção e não se desviar dos objeti-vos. Reclamar? Nunca! No amor: procure manter-se afastado de fofocas.

libra 23/09 a 22/10

Um jeito expansivo e divertido, mas ao mesmo tempo filosófico e profundo to-mará conta de você. Deixe o passado de lado e planeje o futuro. Vai se sentir livre e feliz para tomar atitudes duradouras. No amor: um passeio estreita os laços de amor. Relaxe e aproveite a fase.

escorpião 23/10 a 21/11

Tudo indica que seu humor estará va-riável. Pode enfrentar altos e baixos no local de trabalho e sua atitude deve ser de calma. Procure cercar-se de pessoas boas e alegres. No amor: pode pintar uma pai-xão. Se tem alguém, ouça seu par com atenção e respeito.

sagitário 22/11 a 21/12

aquário 21/01 a 19/02 peixes 20/02 a 20/03capricórnio 22/12 a 20/01

Marcia Haubrich

Horóscopo

Caso apareça alguma divergência no setor profissional, esforce-se para manter a situação no controle. Sendo assim, se tiver que tomar alguma atitude impor-tante, procure se tranquilizar antes. No amor: seja romântico para agradar a pessoa amada.

CinemaO Ditador

Jogos Vorazes

Maria do Caritó

Locadora

Teatro

Dirigido por: Larry CharlesCom: Sacha Baron Cohen, Anna Faris, Ben Kingsley Gênero: ComédiaNacionalidade: EUA

SinopseA heróica história do General Aladeen (Sacha Baron Cohen), ditador de um país localizado no Oriente Médio, que colocou em risco a própria vida para que a democracia jamais chegasse ao local que governa. Ele e um pastor de cabras resolvem viajar aos Estados Uni-dos, onde cruzam o país para conhecê--lo melhor.Dirigido por Larry Charles, o longa tentará repetir os sucessos de Brüno e Borat - O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América. O elenco conta com as

Por Cris Siqueira

son, Liam Hemsworth Gênero: Ação, Drama, Ficção científicaNacionalidade: EUA

Sinopse Num futuro distante, boa parte da po-pulação é controlada por um regime totalitário, que relembra esse domí-nio realizando um evento anual - e mortal - entre os 12 distritos sob sua tutela. Para salvar sua irmã caçula, a jovem Katniss Everdeen ( Jennifer Lawrence) se oferece como voluntá-ria para representar seu distrito na competição e acaba contando , com a companhia de Peeta Melark ( Josh Hutcherson), desafiando não só o sis-tema dominante, mas também a força dos outros oponentes.

Em cartaz no Teatro FAAPLilia Cabral traz ao Teatro FAAP o espe-táculo que divertiu e emocionou mais de 60 mil pessoas, em sua temporada de oito meses, no Rio de Janeiro.

Depois de três anos longe dos palcos, Lilia Cabral voltou ao teatro no espetáculo Ma-ria do Caritó, que estreou no Rio de Janei-ro em 2010. O texto, escrito especialmente para a atriz por Newton Moreno, do acla-mado As Centenárias, tem direção de João Fonseca. No elenco Eduardo Reyes, Dani Barros, Fernando Neves e Silvia Poggetti.Sucesso de público e critica, Maria do Ca-ritó foi vencedor do Prêmio Arte Qualida-de Brasil 2010 nas categorias Diretor, Atriz e Espetáculo e teve indicação recorde ao Prêmio Shell 2010, sendo indicado em 06 categorias: direção, texto, atriz, cenogra-fia, trilha sonora e figurino, ficando com o prêmio de melhor direçãoMaria do caritó (Lilia Cabral) tem quase 50 anos e ainda é virgem, pois foi pro-metida por seu pai a São Djalminha. Faz promessas a Santo Antonio e todas as simpatias para burlar a promessa do pai e conseguir um marido.

Ficha Técnica:Texto: Newton Moreno

Direção: João FonsecaDireção de Produção: Maria SimanElenco: Lilia Cabral, Eduardo Reyes, Fer-nando Neves, Silvia Poggetti e Dani Barros

Serviço:Teatro FAAP (500 lugares). Rua Alagoas, 903 – Higienópolis. Informações e vendas: 3662 7233 e 3662 7234.Sexta, às 21h30; Sábado, às 21h; Domin-go, às 18h.

presenças de Anna Faris, John C. Reilly, Ben Kingsley e Megan Fox.

Ingredientes:• 800g de lingüiça calabresa fresca• 1 cebola pequena picada• 2 pães amanhecidos• 1 ovo• Sal e pimenta a gosto• Óleo para fritar

Molho:• 6 colheres (sopa) de azeite• 3 dentes de alho picados• 1Kg de tomates sem pele e sementes• Sal e pimenta a gosto• 1 embalagem de cream cheese• Salsa picada a gosto

• 500g de fusilli cozido “al dente”

Modo de preparo:Tire a pele da lingüiça e pique. Em uma tigela, mis-ture a lingüiça, a cebola, o pão esfarelado, o ovo, o sal e a pimenta. Molde as almôndegas e frite no óleo quente até dourar. Reserve.

Molho: Em uma frigideira, aqueça o azeite, doure o alho e acrescente o tomate. Junte o sal, a pimenta e cozinhe até o tomate começar a desmanchar. Mistu-re o macarrão, espalhe colheradas de cream cheese, por cima acomode as almôndegas e salpique a salsa. Tampe a frigideira e deixe no fogo brando até o cre-am cheese derreter. Sirva em seguida.

Macarrão prático com almôndegas de linguiça

CulináriaCulinária••••••••••••••••••••••••••

Dirigido por: Gary RossCom: Jennifer Lawrence, Josh Hutcher-

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