edição 430 jp notícias de 01 de setembro de 2012

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ATIBAIA ATIBAIA BRAGANÇA ATIBAIA PIRACAIA ATIBAIA BRAGANÇA • Página 4 • Página 5 • Página 13 O jornal que chega até você DISTRIBUIÇÃO GRATUITA VENDA PROIBIDA • Fundado em 13 de março de 2004 • Ano 9 • Edição 430 • Sábado, 1 de setembro de 2012 • E-mail: [email protected] Notícias 300,00 Caderno Eleições: candidatos respondem sobre educação em Atibaia, Bragança e Piracaia REGIÃO ATIBAIA Por unanimidade, TRE decide que Mario Inui é ficha limpa Tribunal derruba sentença motivada por Migliar e vice de Saulo está apto para ir às urnas Nota no Ideb 2011 é confrontada pela realidade da educação bragantina Condephaat anuncia tombamento do Centro Histórico Joaninha do Toró: escolha seu candidato Números do Ideb não refletem situação real da rede municipal de ensino Educação Centro de Referência da Mulher é inaugurado • Página 6 • Página 15 • Página 15 • Página 17 Wagner Benazzi chega ao Bragantino para escapar do rebaixamento O Hermano Cubano traz a polêmica sessão da Câmara envolvendo o Professor Wanderley • Páginas 9, 10, 11 e 12 • Página 7

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Edição 430 do JP Notícias de 01/09/2012.

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Page 1: Edição 430 JP Notícias de 01 de Setembro de 2012

ATIBAIAATIBAIA

BRAGANÇA

ATIBAIA

PIRACAIA

ATIBAIA

BRAGANÇA

• Página 4

• Página 5

• Página 13

O jornal que chega até você

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAVENDA PROIBIDA

• Fundado em 13 de março de 2004

• Ano 9 • Edição 430

• Sábado, 1 de setembro de 2012 • E-mail: [email protected]

Notícias

300,

00

Caderno Eleições: candidatos respondem sobre educação em Atibaia, Bragança e Piracaia

REGIÃO

ATIBAIA

Por unanimidade, TRE decide que Mario Inui é ficha limpa

Tribunal derruba sentença motivada por Migliar e vice de Saulo está apto para ir às urnas

Nota no Ideb 2011é confrontada pela realidade

da educação bragantina

Condephaat anuncia tombamento do Centro Histórico

Joaninha do Toró: escolha seu candidato

Números do Ideb não refletem situação real da rede municipal de ensino

Educação

Centro de Referênciada Mulher é inaugurado

• Página 6

• Página 15

• Página 15

• Página 17

Wagner Benazzi chegaao Bragantino para escapar

do rebaixamento

O Hermano Cubano traza polêmica sessão da Câmara

envolvendo o Professor Wanderley

• Páginas 9, 10, 11 e 12

• Página 7

Page 2: Edição 430 JP Notícias de 01 de Setembro de 2012

Tel.: 4411 3232JP NOTÍCIAS - SÁBADO, 1 DE SETEMBRO DE 2012 [email protected]

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Editorial

OSVALDO LUIS ZAGO

Advogado

Homoafetivos conseguem guarda provisória de duas crianças

Recentemente, o juiz substituto Alexandre Meinberg Ce-roy, da Comarca de Feliz Natal (distante 536 km a norte de Cuiabá), concedeu a guarda provisória de dois irmãos a um “casal” homoafetivo. O magistrado levou em consideração os preceitos da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e Adolescente, bem como o fato de uma das componentes do casal ser tia das crianças, além do vínculo afetivo ter sido de-monstrado. Na decisão, o juiz levou em conta o fato de os me-nores terem apresentado desvios de conduta em decorrência de estar há mais de seis meses em instituição de acolhimento.

Consta dos autos do processo que as crianças foram ins-titucionalizadas (internadas em abrigo) por meio de ato do Conselho Tutelar do município. O relatório apontou que de-vido à ausência do seio familiar, elas apresentaram danos psí-quicos (distúrbios de personalidade). Também por meio do relatório social e psicológico, o magistrado constatou que o casal de mulheres demonstrou interesse na guarda. Também ficou consubstanciado que as duas crianças mantêm víncu-los afetivos com o “casal” e que o convívio de ambas seria o melhor para o bom desenvolvimento dos menores. Conforme relatório de acompanhamento do Conselho Tutelar, as crian-ças estavam passando os finais de semana em companhia do casal, que, para o juiz, detém condições sociais para a referida guarda.

O juiz Ceroy salientou que as crianças são indivíduos física e psicologicamente em formação, razão pela qual me-recem tratamento diferenciado. Ressaltou que o legislador constitucional previu, no artigo 227 da Constituição Federal, que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao la-zer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discrimina-ção, exploração, violência, crueldade e opressão.

O juiz ressaltou, ainda, que o constituinte determinou a convivência familiar como um direito básico de toda criança e que o legislador infraconstitucional editou a lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e Adolescente - ECA), refor-çando os objetivos da Carta Magna. Conforme o juiz substitu-to, o capítulo 3º da referida lei destinou uma seção inteira so-mente para regular a convivência familiar, dando prioridade a esta em detrimento do acolhimento institucional.

Afirmou, ainda, que a convivência familiar está ex-pressamente inserida no artigo 19, parágrafo 4º do ECA, que institui que toda criança ou adolescente tem o direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente em família substituta. Explicou que, havendo possibilidade do convívio familiar, a institucionalização deve ser reputada antijurídica, posto que viola preceito expresso.

Entendeu o juiz que o conceito de família não pode ser entendido somente como a antiga sociedade conjugal for-mada por homem e mulher. “O desenlace da sociedade aos puritanismos religiosos e a liberação sexual determinaram uma revolução substancial no campo familiar. Tanto é que a própria Constituição de 1988, dando os primeiros passos no reconhecimento de entidades familiares antes tidas por irre-gulares, reconheceu a existência da união estável e do concu-binato puro”, pontuou.

Para o julgador, as crianças estão apresentando início de desvio de comportamento justamente em razão da ausência do convívio familiar. Além disso, ele destacou que as crianças estão institucionalizadas há mais de seis meses, sendo que, nesse ínterim, somente o referido casal tomou atitudes para a adoção.

Não sendo o autor da coluna psicólogo, fica, aos senho-res leitores, a necessária reflexão sobre o tema que se afigura, sem dúvida, deveras polêmico.

Roberto Santiago Deputado Federal (PSD-SP) - e-mail: [email protected]

A mercantilização da saúde e os direitos humanos

Temos uma situação muito grave na área da saúde, pois não é de pouco tempo que dinheiro público vem sendo utilizado para pagar leitos em clínicas privadas. Os mes-mos governos que dificilmente conseguem investir o que deveriam investir na saúde fazem determinados acordos e convênios colocando dentro da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) as chamadas comunidades terapêuticas, gas-tando uma fortuna.

Como militante dos direitos humanos há muito tempo, minha função como deputado federal só faz sentido na prá-tica de um mandato que tem a luta por eles entre os pontos fundamentais. E a luta por direitos humanos dialoga com a saúde, direito elementar.

Em 10 de julho último, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou a suspensão de 268 planos de saúde comercializados por 37 operadoras. O motivo foi o desrespeito aos prazos máximos de atendimento aos usuá-rios, conforme a Resolução Normativa 259 da ANS.

As empresas terão até este mês de setembro para se adequar aos prazos que variam conforme a especialidade médica. Para as consultas básicas, o cliente deve esperar no máximo por sete dias úteis para conseguir o atendimento. Para outras especialidades, o prazo é 14 dias e para procedi-mentos de alta complexidade, 21 dias.

A suspensão foi motivada, segundo a ANS, pelo número de reclamações de usuários que chegaram ao órgão. De 19

de março a 18 de junho, foram 4.682 mil queixas por causa do não cumprimento dos prazos.

O crescimento do setor privado de saúde e, sobretudo, sua má qualidade, são preocupações de especialistas e de-fensores da saúde pública. Em minha opinião, não se pode mais falar em apenas um sistema único hoje. A sociedade brasileira não pode mais fingir que nós temos um sistema único. O sistema privado hoje cobre uma parcela de acima de 30% da população.

O crescimento dos planos de saúde privados avança. Segundo o último Caderno de Informação da Saúde Suple-mentar da ANS, o primeiro trimestre de 2012 encerrou-se com o registro de 47,9 milhões de vínculos de beneficiários a planos de assistência médica. Em dezembro de 2000, esse número era de 30,7 milhões.

Em 2011, o mercado dos planos de saúde teve um fa-turamento de R$ 83,4 bilhões, o que representa um cresci-mento de 11,7% quando comparado a 2010. Na avaliação de especialistas, é preciso frear, com urgência, o crescimen-to da saúde privada, principal responsável pela fragilização do Sistema Único de Saúde.

Ao mesmo tempo, se reforça a necessidade de voltar aten-ções à saúde pública, por meio de mais investimentos. A mer-cantilização da saúde traz perigosos riscos para a sociedade.

Até a próxima semana

Acompanhe meu trabalho no Congresso Nacional no endereço eletrônico www.robertosantiago.com.br

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Jornal Pioneiro Notícias Ltda/ME - CNPJ 04.224.993/0001-36

• Editor e Jornalista Responsável: Moriti Neto MTB Nº 57-855Reportagem: Robson Morais

• Estagiária: Fernanda Domingues• Diretor Administrativo: Anderson Gama

• Chargista: Moisés Bezerra• Editor de Arte: Alexsandro Santos Goes

• Colaboradores: Odair (Pancho), Angelito Neto, Paulo Gama, Cesar Zecchin, Gustavo Watanabe e Fernanda Domingues• Colunistas: Roberto Santiago, Osvaldo Zago, Claudia F.

Rosès, Luiz Carlos Dib, Marcia Haubrich e Cris Siqueira • Gráfica: Taiga - Tel.: (11) 3693 8027

A horizontalidade as faces dos candidatos

As eleições municipais entram na decisiva parte do processo de es-

colha dos candidatos da região. O mês de setembro é tempo para as co-

ligações encararem a realidade. Assim, elas decolam ou caem. A essas

alturas, a correção total de rumos é praticamente impossível, já que as

tendências caminham para a fase de confirmação e somente fatos explo-

sivos são capazes de alterar radicalmente o cenário.

Tanto é a importância deste mês que os resultados das pesquisas de

opinião passam a ser mais considerados a partir dele. A exposição midi-

ática mostra os efeitos em números, o que atrai a confiança do eleitor e

mesmo de apoiadores.

De qualquer forma, em uma região como a nossa, onde as carac-

terísticas da comunicação e dos empreendimentos/produtos emissores

diferem de cidade para outra, mudam as formas de relação do eleitor/

receptor com os pretendentes aos cargos eletivos. No entanto, essas dife-

renças não se apresentam tão sensíveis quando se trata de campanha na

rua, algo que, em municípios de porte pequeno como Atibaia, Bragança

e Piracaia, acaba sendo fator decisivo.

Nessas cidades, a horizontalidade é a tônica das eleições. Ou seja,

não há distância significativa entre o candidato e o eleitor, como ocor-

re em grandes centros, onde predomina a verticalização e a enorme

dependência das mídias para que se consiga encurtar os caminhos

entre votantes e postulantes.

Com relação mais horizontal, a rua e a visita de porta em porta – nos

lares e empresas – propiciam ao eleitor conhecer o candidato de perto,

questioná-lo e debater propostas frente a frente. Para o pretendente ao

cargo, criam-se as possibilidades de aprofundamento na real situação da

cidade, de entender as necessidades e desejos dos moradores, e, dessa forma,

elaborar propostas mais consistentes e condizentes com o que é preciso.

As vantagens são muitas, mas os problemas surgem àqueles que não

têm no DNA o hábito de caminhar entre a população e se colocar à dis-

posição das comunidades. Causa estranheza ao eleitorado os que tentam

parecer peixes dentro d’água em rios que jamais mergulharam.

E alguns candidatos são justamente isso. Somem de cena, inclusive

passando muito tempo fora das cidades onde são hoje pleiteantes a car-

gos públicos, ressurgindo fantasiados com a face do envolvimento em

tempos de corrida às urnas.

A questão é que as cores desses não combinam com as necessidades

da maioria dos cidadãos, pois são apenas agentes a serviço de grupos que

querem monopolizar o poder político a qualquer custo ou pagar dívidas

do passado.

Page 3: Edição 430 JP Notícias de 01 de Setembro de 2012

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opinião 3

Quando o avião aterrissou no Aeroporto Internacional Ben Gu-rion, pertinho de Tel Aviv, às quatro horas da manhã daquela quinta--feira Santa, 28 de março de 2002, eu não tinha ideia, e nem poderia ter, da dimensão e da gravidade dos fatos que iria testemunhar.

Não foi pouca coisa. Para ser sincero, foi assustador: presenciei o início de uma grande operação militar, vi o assassinato de uma senhora a poucos metros de distância, acompanhei um enterro co-letivo e, de dentro de uma kombi palestina, fui perseguido por um tanque israelense.

Não era para fazer este tipo de coisa que eu tinha escolhido jornalismo? Bom, não exatamente, mas aquilo me parecia menos monótono do que ser recepcionista de hotel, meu trabalho anterior. Menos monótono e um pouquinho mais tenso.

Fui para Israel como repórter da Caros Amigos, revista fundada pelo inesquecível Sérgio de Souza (1934-2008). A pauta inicial – ra-dicalmente modificada no decorrer da viagem – previa, entre outras coisas, um pequeno relato sobre grupos europeus que, aos montes, chegam à “Terra Santa” para prestar apoio ao povo palestino. Para tanto, viajei com o Ya Basta!, grupo italiano engajado em campa-nhas de defesa dos direitos humanos, em lugares onde estes direitos insistem em não existir.

Um dia antes da nossa chegada, um atentado cometido por um homem-bomba palestino havia deixado 21 mortos e 140 feridos numa cidade balneária de Israel. As vítimas estavam celebrando a Pessach, a Páscoa hebraica, evento que marca o fim da escravidão sob o domínio dos faraós.

Pouco antes do atentado, o então presidente da Autoridade Na-cional Palestina (ANP), Yasser Arafat, em discurso pela tevê, desejara à população de Israel “uma Páscoa de paz, do mesmo modo que gos-taria de celebrar com os palestinos a liberdade”. Palavras ao vento. Foi o mais grave atentado da Nova Intifada.

“Você é o jornalista latino-americano?” perguntou-me um su-jeito alto e de voz grossa. Era um dos líderes do Ya Basta!. Sem que eu demonstrasse interesse, ele disparou um discurso – e eu era a plateia.

Estávamos no saguão do aeroporto, na fila para os temidos inter-rogatórios da imigração. Havia a preocupação de que o grupo fosse impedido de entrar no país por ter uma posição clara em defesa dos palestinos. Se isso acontecesse, seriamos mandados de volta no pri-meiro voo disponível.

O líder ativista iniciou seu discurso: “Estamos aqui para de-nunciar ao mundo a ocupação israelense em terras palestinas, usurpadas em 1967. É uma ocupação ilegal e imoral, sob todos os pontos de vista”. Com o canto dos olhos, percebi um militar israelense nos observando.

Quanto mais nos aproximávamos das cabines de controle de passaporte, mais ele aumentava o tom da voz. Sem saber o que fazer, eu sorri para o militante, para ver se ele se acalmava um pouco e diminuía o tom da indignação, e depois sorri para o soldado isra-elense, como que dizendo “não tenho nada com isso, nem conheço este cara”. Imparcialidade jornalística, como se ensina nas escolas de jornalismo, é a alma do negócio.

Fui o primeiro da fila a enfrentar a funcionária militar da imi-gração. Imaginei uma mulher com cabelos raspados, o queixo qua-drado e olhar tão árido como o deserto de Negev. Mas ela não era assim. Tinha o rosto redondo, olhos bons, e sem aquele uniforme, talvez fosse até bonita. Mesmo assim ou por isso mesmo, pressenti o que iria acontecer.

“Nunca confie numa mulher bonita de uniforme”, alertou-me, um pouco antes de morrer, meu querido bisavô Córis, navegador por vocação, cantor nas horas vagas e mulherengo em tempo integral. Ele não gostava de guerras, nem de uniformes, mas sabia reconhecer um mar furioso e uma mulher perigosa.

A mulher perigosa, ali na minha frente, iria decidir se me deixava ou não entrar em Israel. Seria inútil argumentar que eu estava com os militantes, mas era apenas e exclusivamente um jornalista latino--americano, sem dinheiro no banco, sem contatos importantes...

Eu sabia. Ela iniciaria uma sequência de atos decorados, gestos, pausas e perguntas, uma encenação para que eu me sentisse culpado de alguma coisa, como um criminoso e que, no final das contas, cansado e rendido, confessaria o terrível crime que planejava contra o Estado de Israel.

As perguntas foram inocentes no início. Entretanto, quando eu estava menos tenso e menos inseguro, com os músculos mais rela-xados, ela disparou:

– Qual a sua opinião sobre o Estado de Israel? Como? Será que ela perguntou isso mesmo? Entendi correta-

mente? – Minha opinião... bem... hum... essa é a primeira vez que venho. Olhei para o relógio e tentei um ar mais decidido. – Acho que a senhora deveria perguntar para quem sai e não

para quem entra, certo? Ótimo, eu pensei, boa resposta. Confiança é o melhor cartão de visitas. Mas qual é o limite que separa a confiança da prepotência? A prepotência da agressividade? Tento outra vez.

– Acho Israel um país ótimo, muito civilizado e seguro. Seguro? Mas que merda estou dizendo? – O senhor pretende ficar aqui quantos dias? – Duas semanas, nós vamos para Jerusalém. – O senhor vai ficar hospedado onde?

Respondi. Ela me olhava diretamente nos olhos, mas era como se não estivesse prestando atenção nas minhas palavras, parecia ob-servar a dilatação da minha pupila porque pupila dilatada, alguém me disse quando criança, é sinal de mentira.

– O senhor está junto com o grupo de italianos? – Sim. Resposta curta e direta. Mais cinco pontos. E completei:– Mas não vou participar de nenhuma manifestação. Observação cretina. – Estou com esse grupo de italianos, mas não sou militante, sou

jornalista, vim aqui escrever sobre o conflito. Conflito? Palavra proibida. Menos dez pontos. Xeque-mate, ela

havia conseguido. Eu me sentia patético e fraco, com medo de ouvir, simplesmente: “sinto muito, mas seu visto foi negado. Próximo”.

– O senhor, ela falou muito calmamente, espere ali naquele can-to, por favor. Próximo.

A mulher adotou o mesmo procedimento para todo o grupo. Não devolveu nenhum passaporte porque “precisava conferir alguns detalhes”. Além disso, pediu muito educadamente, mas sem ne-nhum sorriso, para que todos tivessem paciência e fizessem silêncio. O tempo foi passando: 6, 7, 8 horas da manhã e nada. Nenhuma explicação pela demora e nenhum sinal dos passaportes. Estranhos procedimentos. Era só o início.

Às 10 horas, o líder do grupo explicou: “Todos os passaportes ganharam o mesmo carimbo: Entrada Negada. Fomos todos expul-sos”. Puta merda, pensei, a culpa é minha. “Porém, enquanto eles esperavam o avião que nos levaria de volta à Europa”, ele continuou, “acionamos a embaixada italiana, fizemos pressão diplomática e, no final, as autoridades israelenses recuaram. Agora receberemos outro carimbo, e poderemos entrar”.

Silêncio. Ninguém comemorou, o mau humor já tinha se espa-lhado, estavam todos cansados demais. Além disso, entrar em Israel, naquele momento, não era motivo de alegria. Dias antes, o intelec-tual palestino-americano Edward W. Said (1935-2003) havia escrito um perturbador artigo, publicado em vários jornais internacionais, afirmando que aquele era o mais grave momento da história recente da região.

Nos bastidores do poder, as engrenagens da guerra já estavam em movimento e o Exército israelense dava início à Operação Escudo Defensivo, reforçando a análise perspicaz de Said. Por pura sorte, fui o único jornalista brasileiro a testemunhar, in loco, o que aconteceu.

(Texto originalmente publicado no blogueNota de Rodapé)

CLAUDIA FONSECA ROSÈS, Administradora

Professora universitária, Diretora Administrativa da FR Treinamento e Consultoria.

[email protected]

Por que perdemos nossos clientes?

Meu crime contra Israel

Uma pesquisa do Procon-FGV mostra algumas estatísticas que podem ajudar na identificação das causas da perda de clientes e bai-xo faturamento. A reportagem foi extraída do site administradores.com.br e foi adaptada por mim com a inserção de outros dados. Va-mos lá.

O estudo sobre os principais motivos que fazem com que os clientes abandonarem fornecedores, foi realizado pelo Procon-FGV e pode nos dar boas dicas para a tomada de decisões em nossos ne-gócios. O resultado é impressionante e, ao mesmo tempo, óbvio. Aquela máxima de que o “preço” é fator extremamente importante, principalmente em serviços, foi derrubada. Sempre ocorre a famo-sa “guerra de preços”, geralmente em épocas e datas importantes, como Natal, Dia dos Namorados e outras. Isso acontece porque os fornecedores ainda não se deram conta do principal motivo da perda ou do ganho de clientes.

Segundo a pesquisa, 68% das pessoas entrevistadas não voltam mais ao fornecedor pela má qualidade no atendimento. A qualidade do produto ou do serviço é responsável por 14% dos que procuram por novos fornecedores. O preço alto demais é responsável por mais 9%. Nesse quesito, preços precisam ser compatíveis com o pratica-do em outros produtos similares. A mudança de hábitos (5%) é um fator importante, seja pelo fato de que os consumidores gostam de experimentar novos produtos ou porque buscam novas formas de se fazer as coisas. Isso implica na necessidade de buscar um portfólio de produtos e serviços cada vez mais atualizado com as expectativas

do cliente. Pesquisa de tendências é uma boa técnica para se des-cobrir o que as pessoas estão fazendo e para o que estão migrando.

Note que “preço alto demais” corresponde apenas a 9%. Isso mesmo, 9%. Agora, vamos ao principal motivo, ou seja, “má qua-lidade no atendimento”, que representa 68%, isso quer dizer que a cada dez clientes, sete estão insatisfeitos com o atendimento ofere-cido.

Antes de sermos fornecedores nós também somos clientes. E se isso está correto, todos nós possuímos uma assinatura de internet, uma TV a cabo ou até mesmo aquela padaria que vamos todo dia pela manhã tomar um café. E, se pararmos para pensar, o atendi-mento, por muitas vezes, é o que nos prende a determinados fornece-dores. Há casos em que, para alguns setores da economia, cujo pro-blema do atendimento é generalizado, somos obrigados a optar por outros fatores, como, por exemplo, a qualidade do produto e o preço.

Quando falamos em atendimento, consequentemente, falamos de comunicação. Para melhorar o atendimento ao cliente, é preciso ouvi-lo mais, entendê-lo mais, tratar como um amigo(a) pois, de fato, ele é. É ele que faz uso de produtos ou serviços e você precisa dessa fidelidade. Seja mais simpático com para que esteja confortá-vel em trabalhar com você e influencie, positivamente, outros clien-tes. Lembre-se que toda pessoa é um cliente em potencial, mesmo que ainda não esteja usando o produto. Um venda que você não realizou hoje, pode ser realizada amanhã.

Falando em influenciar pessoas, há 15 anos um cliente insa-

tisfeito influenciava, negativamente, de 5 a 20 pessoas. Hoje, com a inter-net popularizada, as diversas redes sociais, o mesmo cliente insatisfeito pode acabar com o produto ou a empresa. Oferecer um bom serviço, com um bom atendimento, é obrigação de todos os fornecedores, afinal o cliente está pagando por isso.

Nesse sentido, aproveitando que o assunto é a perda de clientes, vamos considerar que, talvez estejamos perdendo nossos preciosos clientes por não sabermos construir o melhor preço ou não esteja-mos conseguindo influenciar nossos colaboradores para que sejam mais motivados e mais atentos ao público que queremos.

A dica é, novamente, pela capacitação. Não por acaso o IFR, instituto voltado também para a educação corporativa, na qual sou diretora administrativa, está oferecendo cursos interessantes em par-ceria com o CIESP de Bragança Paulista. Um deles ajuda justamente a entender como formar preços competitivos, de acordo com a reali-dade de cada empresa ou negócio. Acesse a página do IFR www.insti-tutofr.com.br ou o site do CIESP e faça sua inscrição. Esta é uma boa oportunidade de conhecer técnicas que facilitem a tarefa de reduzir custos e formar preços mais adequados e competitivos. Aproveite.

Sucesso!

Fonte: www.administradores.com.br – 30/08/2012 - Por Claudio Bonel

Por Fernando EvangelistaEspaço alternativo

Empresas & Ideias

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Por unanimidade, TRE decide que Mario Inui é ficha limpa

Tribunal derruba sentença motivada por Migliari

e vice de Saulo está apto para ir às urnas

O Tribunal Regional Elei-

toral (TRE-SP) julgou

procedente o recurso

apresentado pela Coligação Atibaia

Mais Forte contra o pedido de im-

pugnação da candidatura de Ma-

rio Inui a vice-prefeito de Atibaia

ao lado de Saulo Pedroso, candida-

to a prefeito. O pedido foi apresen-

tado pelo Partido Humanista da

Solidariedade (PHS), do candidato

Arthur Migliari.

Apesar de o pedido ter sido

aceito em primeira instância pelo

juiz eleitoral da Comarca de Ati-

baia, Brenno Gimenes Cesca, o

TRE divulgou, nesta quinta-feira,

dia 30, o julgamento favorável ao

recurso, acatado por unanimi-

dade pela Câmara Julgadora. “A

Procuradoria Regional Eleitoral

já havia manifestado seu pare-

cer favorável ao acolhimento do

recurso, de forma a permitir a

candidatura de Mario Inui, com o

entendimento de que ele não esta-

ria enquadrado nas hipóteses que

o impediriam de ser candidato de

acordo com a Lei do Ficha Limpa.

E, na quinta-feira, a Câmara Jul-

gadora acolheu o voto proferido

pelo relator juiz Encinas Manfré,

dando provimento ao recurso, por

unanimidade, julgando-o plena-

mente apto a participar das elei-

ções municipais de 2012 na chapa

da Coligação Atibaia Mais Forte”,

explicou o departamento jurídico

da Coligação.

“Sempre pude contar com o

apoio irrestrito do meu compa-

nheiro Saulo, assim como de toda

a equipe e do meu eleitorado nes-

sa jornada, que representou a bus-

ca pela verdade. Sempre soube que

isso não passaria de uma tentativa

de nos agredir e de atrapalhar a

nossa campanha. E, como provou

a Justiça, uma tentativa em vão.

Estamos cada vez mais fortes”,

ressalta Mario Inui.

O candidato a prefeito Saulo

Pedroso afirma que o resultado

comprova o que era defendido pela

coligação desde o início. “Esses

processos nada mais são do que

tentativas dos outros candidatos

de tumultuar a nossa campanha

e o processo eleitoral, confundindo

o eleitorado. O TRE só confirmou

o que já sabíamos. Mario Inui é

ficha limpa e apto a concorrer às

eleições municipais”, reforça.

Em matéria publicada no dia

3 de agosto, com o título “Sau-

lo indeferido: Coligação Atibaia

Mais Forte caiu com ficha suja de

Inui”, o portal Atibaia News che-

gou a afirmar, erroneamente, e

profetizar, precocemente: “Saulo

está indeferido. A chapa majoritá-

ria é indivisível e, por conta disso,

a coligação está indeferida. Caiu

Inui, Saulo e a Coligação Atibaia

Mais Forte”.

A respeito da publicação, Sau-

lo não economiza críticas: “Com

uma postura nitidamente a favor

do grupo situacionista, o portal

divulgou diversas matérias ten-

denciosas e com informações dis-

torcidas a respeito de processos de

iniciativa dos próprios candidatos

que concorrem às eleições à Pre-

feitura de Atibaia, com o intui-

to claro de confundir o eleitor e

manchar a nossa imagem. Apesar

disso, sempre mantivemos a pos-

tura que adotamos desde o início,

a de fazer uma campanha limpa,

com apresentação de propostas,

baseada na ética e no respeito ao

eleitorado e também aos candida-

tos opositores. Queremos conquis-

tar o munícipe pelo que propomos

para melhorar a cidade e a qua-

lidade de vida da população, de

forma a tornar Atibaia mais forte,

enfatiza Saulo“.

Com vitória no TRE, Saulo e Mario Inui seguem a campanha até dia 7 de outubro

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atibaia 5

Números do Ideb não refletem situação real da rede municipal de ensino

Longe do centro, escolas da zona rural sofrem com descaso no transporte e melhorias na qualidade de vida do aluno

Robson Morais

Na última terça-feira, dia 14, o Ministério da Edu-cação (MEC) divulgou

as notas do Índice de Desenvolvi-mento da Educação Básica (Ideb), dos anos iniciais - 4ª série/5º, e das séries finais -8ª/9º 2011, indicador que mede a qualidade do ensino no país. Nos números, Atibaia se saiu bem, atingiu a marca de 6,4 na rede municipal e 4,8 na rede pública (que inclui a rede estadu-al), superando a meta estipulada pelo Governo. Na prática, porém, a realidade é outra. A rede muni-cipal se destaca no centro, mas na zona rural sofre com o descaso do Poder Público no transporte escolar e investimento em instituições nas zonas mais afastadas da cidade.

O Ideb foi criado em 2007, na gestão do ex-ministro da Edu-cação Fernando Haddad (PT). A principal função é mensurar o de-sempenho do sistema educacional brasileiro. Neste ano, participaram de todo o processo 4,4 milhões de estudantes, de 58,6 mil escolas lo-calizadas em 5.546 cidades. Neste montante, está Atibaia, destacada pelo desempenho da escola Profª Maria Helena Faria Ferraz, que obteve nota 7,4. A Instituição ficou entre as 30 melhores do Estado de São Paulo e entre as 200 mais do Brasil. O mérito é evidente, mas, quanto ao nível da educação na rede municipal, o papel da Prefei-tura e da Secretaria de Educação deveria ser mais simples: não to-mar como regra uma exceção.

Esta semana, o JP Notícias ouviu professores, diretores e pais de alunos de escolas da rede mu-nicipal. No bairro da Boa Vista, uma entrevistada relata a precária condição enfrentada por alunos dos anos iniciais. Seu nome, assim como o das mães de alunos que aparecerão ao longo desta repor-tagem, não será revelado, a pedido das fontes. Segundo afirmam, há medo de represálias por parte da Secretaria de Educação de Atibaia e da pressão que poderá ser enfren-tada pelos filhos dentro da escola. “Os números do Ideb não falam pelas escolas. Há instituições mui-to atrasadas e, agora, os professores estão correndo atrás do prejuízo para impressionar nos números”, conta uma professora da rede mu-nicipal. “Se o professor der nota ruim ao aluno, ele paga por isso. É obrigado, muitas vezes, a dar uma nota boa para evitar pressão por

Com apenas cinco veículos es-colares rodando, o efeito é a super-lotação. Nos ônibus que transitam por áreas mais afastadas de Ati-baia, crianças entre 4 e 10 anos de idade disputam espaço e se amon-toam todos os dias. Insuficiente, mães e professores afirmam que é preciso mais de uma viagem para que todas as crianças cheguem até o destino. Quem mora mais longe, sai de casa mais cedo e volta mais tarde. “O aluno é obrigado a che-gar à escola às 7h e inventar algo que passe o tempo, já que a aula só tem início às 8h”, diz E. No trajeto, há falta de segurança dentro do ve-ículo e não há monitores que au-xiliem o trabalho do motorista que transita, muitas vezes, em alta ve-locidade pelas vias esquecidas pela política, salvo em ano eleitoral.

Em nota, a Secretária de Edu-cação de Atibaia afirma que há sim transporte para todos os alunos da rede municipal. Iete Reis, secretá-ria, informou ao JP Notícias que “o transporte escolar atende to-das as escolas. Com frota própria, transportamos em torno de 1200 crianças por dia na zona rural e bairros de difícil acesso”. O ór-gão promete contratar monitores concursados. Na rede estadual, quem não utiliza o ônibus esco-lar (o transporte é exclusivo para alunos da rede municipal) recebe um cartão, como o passe, para a utilização de circulares. “O cartão existe, mas, vez ou outra, não é re-carregado. Há alunos que não vêm para a escola porque o bilhete não está funcionando. Não sei o quanto é depositado, nem se demora para os créditos caírem. Sei que, neste meio tempo, tem aluno faltando”, conta uma vice-diretora.

De volta ao IdebAinda que distante da rea-

lidade prática, o índice do Ideb

deve ser levado em conta, é o que afirma o sociólogo e professor universitário Marcos Bernardi. “Os testes são válidos como indi-cadores que permitem comparar estado e município. Uma análise temporal. O segredo é garantir a lisura no processo de aplicação e correção dessas provas. Com um controle eficaz, que combata pos-síveis fraudes, os resultados dos testes servem para orientar ações. O Estado e as Prefeituras tem que diagnosticar os problemas nas escolas e propor mudanças. Seria interessante fazer uma radiogra-fia das instituições que obtiveram bons e maus índices, pegando o que foi melhor como modelo a ser seguido”, sugere.

Segundo o especialista, o mais importante quanto aos nú-meros alcançados pelo Ideb em todo o Brasil é a desvinculação definitiva da relação dinheiro x ensino. Como exemplo, ele cita casos de cidades com renda per capta pequena e índices altos no Ideb. Situação contrária a que ocorreu na cidade de São Paulo. “O mito de ir para São Paulo, dar condições melhores à educação dos filhos, precisa ser revisto. Ci-dades da região superaram em muito as notas da capital”, diz Bernardi. “O que influencia na questão financeira é má admi-nistração da verba pública, além da falta de investimento”.

Quanto à distância entre índi-ces alcançados, Bernardi afirma que há influência de localização. A dificuldade de escolas em zonas mais afastadas não é refletida nos números divulgados pelo Ideb. “É preciso entender que há um dife-rencial médio entre a zona rural e urbana. O município pode ter particularidades, por isso, uma pesquisa em nível maior pode trazer dados mais significativos”, explica. Para ele, a solução pode estar no modelo instituído pelo MEC para avaliar o nível da edu-cação no nível superior. “Aplicam a mesma prova para o primeiro e para o último ano. Isso esclarece o quanto o aluno se desenvolveu dentro da realidade onde vive, o que já traz consigo os fatores ex-ternos. Essa opção serve de ferra-menta para avaliar a qualidade de ensino do aluno daquela realida-de específica, se ele em particular está, de fato, se preparando para o futuro. Isso mostra o quando a instituição está cuidando de seus alunos”, analisa.

parte da secretaria e da direção da escola. Aluno com nota boa, tudo certo”, explica, detalhando que há um corte de verba do Poder Públi-co para escolas que não atingem as metas estipuladas, o que força o profissional a trabalhar de olho em um número não condizente com a realidade.

Sobre os critérios de avaliação do Ideb e postura das escolas, ela acusa a facilitação em testes simi-lares, somada a aprovação incon-sequente de alunos que ao longo do ano não alcançaram boas no-tas. É, na prática, o que ocorre com a chamada progressão continuada (aprovação automática). “Tem aluno que a gente simplesmente não pode reprovar. Faz parte do jogo criado para dizer o quanto à educação segue a todo vapor em todo o Estado. Na verdade, a edu-cação não anda e os alunos sofrem ainda com falta de vagas”.

A acadêmica conta que leciona em uma escola que vai do 1º ao 5º (antiga 4ª série) ano do ensino fundamental. Para suprir a lista de espera citada acima, só mesmo na base do improviso. Salas de com-putação, por exemplo, têm de ser utilizadas como salas de aula nor-mais. Enviados pelo Governo Fede-ral, os equipamentos se encontram abandonados e não há capacitação de professores para ensinar utili-zando a rede.

Enquanto isso, escolas muni-cipais que poderiam suprir a de-manda nos bairros mais afastados estão de portas fechadas. É o caso de Cachoeira e Guaxinduva. No segundo, a Prefeitura prometeu uma reforma que ainda não foi concluída. Os alunos de lá hoje se viram para conseguir vaga e trans-

porte para outras instituições. No bairro do Esmeralda, a Prefeitura não fortaleceu a verba que deve-ria ser destinada a uma entidade transformada em escola de período integral. De volta ao Boa Vista, há falta de uniforme e funcionários que auxiliem em trabalhos bási-co, como o de limpeza e serviços de cozinha. Na parte da tarde, os alunos só comem bolacha. Há as refeições normais, como café da manhã e almoço, mas em certo horário é preciso melhora na co-mida. A Secretaria de Educação informa que, por lei, o município deve investir, no mínimo, 25% dos recursos disponíveis na educação, o Estado 25% e a União 18%. Pelo percentual, recurso há. Trabalho, nem tanto.

Problemas para ir e virSobre o transporte, problema

maior. Nove ônibus da Prefeitura deveriam estar à disposição de alu-nos dos bairros mais afastados, mas apenas cinco estão em circulação. Um ônibus da Secretaria de Esportes tem “quebrado o galho”, segundo a professora. “Quando o ônibus escolar quebrou, meu filho ficou 15 dias sem poder ir à escola. Cheguei ao ponto de parar um ônibus circular e pedir que descesse até minha rua, desviando do trajeto normal. Pais de alunos recla-maram na Prefeitura e Secretaria de Educação e só nos pediam paciên-cia”, é o que afirma E. mãe de dois alunos da rede municipal. Moradora da zona rural, ela conta que o difícil acesso faz com que motoristas de ôni-bus escolares, isso quando os veículos estão em pleno funcionamento, de-sistam de buscar as crianças. Em dias de chuva, a chance dos filhos irem à escola é nula.

Alunos da zona rural tem que enfrentar poeira e falta de ônibus escolar para ir e voltar da escola

Para sociólogo e professor universitário Marcos Bernardi, números precisam acompanhar a realidade dos alunos

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6 atibaia

Centro de Referência da Mulher é

inaugurado em AtibaiaPara fazer denúncia anônima, basta ligar 180 ou 4402 2716

Foi inaugurado nesta

quinta-feira, dia 30,

o Centro de Refe-

rência da Mulher. Localizado

no centro da cidade, no local

trabalha uma equipe especia-

lizada que oferece atendimen-

to psicológico, social e jurídico

às mulheres vítimas de violên-

cia. O Centro de Referência da

Mulher, que já está em funcio-

namento, atende cerca de 15

pessoas por dia na cidade.

O Centro de Referência da

Mulher está ligado ao Conse-

lho Municipal da Mulher de

Atibaia (Commati) e a Coor-

denadoria de Cidadania e fun-

ciona de segunda a sexta-feira,

das 9h às 17h. O endereço é

rua 13 de maio, 55.

Para fazer a denúncia

anônima, basta ligar 180 ou

4402 2716.

O que é Central de

Atendimento à Mulher –

Telefone 180

A Central de Atendimento

à Mulher é um serviço oferta-

do pela Secretaria de Políticas

para as Mulheres (SPM) com

o objetivo de receber denúncias

ou relatos de violência, recla-

mações sobre os serviços da

rede e de orientar as mulheres

sobre direitos e legislação vi-

gente, encaminhando-as para

os serviços quando necessário.

Além da importância de

um serviço nacional e gratui-

to, que pode constituir uma

importante porta de entrada

na rede de atendimento para

as mulheres em situação de

violência, a Central tem se

revelado bastante útil para o

levantamento de informações

que subsidiam o desenho da

política de enfrentamento

da violência e para o moni-

toramento dos serviços que

integram a rede em todo o

país. Atualmente, a secretaria

conta com informações atua-

lizadas mensalmente sobre a

oferta de serviços especializa-

dos em todas as unidades da

federação, sobre o perfil das

mulheres que procuram os

serviços, os principais proble-

mas identificados nos serviços

integrantes da Rede de Atendi-

mento, o número de relatos de

violência recebidos por UFs e

o tipo de violência reportada,

entre outros.

O que é a violência contra

a mulher?

É qualquer ato ou conduta

que cause morte, dano ou sofri-

mento físico, sexual ou psicoló-

gico à mulher e que pode ocor-

rer tanto em lugares públicos

como privados.

Como identificar uma

relação violenta?

Assim como existem diver-

sas formas de manifestação

violenta, o limite da situação

varia de mulher para mulher.

No entanto, alguns indicadores

podem sugerir que esteja viven-

do numa relação violenta:

- Você tem medo do homem

com quem vive;

- Você não sente segurança

em sua própria casa;

- Além de você, seus filhos

também são espancados;

- Você se sente cansada de

ser humilhada;

- A sua vontade de ação fica

restrita ao medo;

- O seu companheiro passa

a usar formas violentas para

lhe obrigar a manter relações

sexuais;

- As atitudes do seu com-

panheiro são tão violentas que

você sente que da “próxima vez

pode morrer”;

- Você começa a sentir no

próprio corpo os efeitos da vio-

lência e do medo, pela insônia,

dor pélvica, dor no peito, dor de

cabeça constante, depressão e

mesmo hematomas semelhan-

tes aos de espancamentos, den-

tre outros.

Assessoria de Comunica-

ção da Prefeitura

A Câmara teve depoimento

de munícipe em tribuna livre, na

sessão da última quarta-feira, 29

de agosto, realizada na parte da

manhã. Para ocupar o espaço, o

cidadão precisa se inscrever pre-

viamente, informando o assunto

da fala. Após o deferimento pelo

presidente, é marcada a data

para a manifestação. A tribuna

livre disponibiliza 20 minutos

para isso. “Temos o direito de

reivindicar”, comentou inicial-

mente Sidney Dias Martins, que

falou sobre segurança pública e

vigilância sanitária.

Ele informou que mora há

um ano em Atibaia, tendo nas-

cido em Bragança e crescido em

Joanópolis. “Quanto à segurança

pública, o município de Atibaia

é complexo, difícil. No caso dos

bairros Vitória Régia e Jardim

Maracanã, estamos constatando

a facilidade do crime e da fuga

dos criminosos. Gostaria de con-

tar com o Legislativo no sentido

de cobrarmos o fechamento de

saídas nesses bairros, onde está

aumentando o número de furtos,

roubos e casos de drogas”.

Além disso, Sidney pediu

blitz na entrada da cidade, não

somente para a fiscalização de

motos, mas, principalmente, em

caminhões de carga, “conhecidos

como cavalos de Tróia”. Ainda em

relação à segurança, o morador

citou a rodoviária como outro

ponto crítico, além dos terrenos

baldios da Estância. “Nossas

crianças e adolescentes precisam

de policiamento nas entradas e

saídas. Vamos orientá-los sobre os

riscos das drogas”, afirmou.

Sobre a vigilância sanitária,

Sidney comentou informalmente

sobre experiência que teve re-

centemente: “Trabalhei numa

avícola no Alvinópolis e tive de

sair, porque não aguentava mais

ver tanto rato. Precisamos de um

programa de combate aos ratos.

Vim aqui falar porque quero con-

tribuir para a nossa comunidade,

mesmo não sendo candidato a

cargo algum. Temos de exigir da

administração melhoria de quali-

dade tanto na segurança pública

quanto na vigilância”.

Imprensa da Câmara

Morador utiliza a tribuna livre para falar de segurança

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atibaia 7

“Si hay “mal” gobierno yo soy contra”

Hermano se disfarçou de abajur e correu para

a sessão da Câmara dos Vereadores da última

quarta-feira, dia 29. Ficou ali, no cantinho, ante-

nado e com medo do que poderia vir de vereador

e candidato a prefeito encrencado que estampou

a manchete da última edição do jornal.

Com medo da sapatada que a qualquer mo-

mento poderia vir de Professor Wanderley (DEM),

se pôs a acompanhar o clima de tumulto anun-

ciado desde o início da semana. Jornalista que

jura não ter medo de cara feia também estava lá.

A “macacada reunida”, os ilustres a postos e

aos poucos Hermano/abajur sentia aumentar o

nó na garganta. Resolveu reservar a coluna desta

semana exclusivamente para o ocorrido, que con-

tou ainda com mais uma bela trapalhada de Gina

e o com ilustre que causou saia justa quando deu

de profeta. O segundo mês de campanha eleitoral,

para Hermano, mais parece novela mexicana:

Novela mexicana 1

Para começar, vale lembrar que, na última se-

mana, a sessão foi transferida para a quarta-feira.

Como de costume, a sessão deveria ter ocorrido

dois dias antes. Salvo os motivos pela alteração

na data, quem se beneficiou com a situação foi

justamente o ilustre mais esperado: Professor

Wanderley (DEM), candidato a prefeito, que nas

últimas semanas se enrolou até o pescoço com

denúncia de verba sumida e funcionário fantas-

ma por baixo das asas. “Essa rende”, analisou

Hermano, ainda vestindo sobre a cabeça a cúpula

do disfarce de abajur que lhe garantira posição

estratégica na Casa. “E agora, onde enfio essa

lâmpada?”, pensou na inocência.

Novela mexicana 2

Até os 30 do segundo tempo, a sessão de nada

tinha novo. Vereador dorminhoco deixando a

baba na pilha de moção. Ubiratan e Baixinho

Barbeiro quietos e o vereador metido a super-he-

rói guardando o rojão para o final. Mal sabia que,

desta vez, rojão nenhum faria mais barulho que a

pérola dita no improviso. Projeto vai, projeto vem,

cara de sono e língua inglesa dos vereadores, se

segurando para manter formalidade. Hermano

abajur precisou ser forte para não tirar o disfarce

e pedir para acelerar a coisa toda. “Bora com isso,

moçada. Que hoje tem marmelada”, gritou para

dentro do figurino James Bond que importou di-

retamente de terras paraguaias.

Novela mexicana 3

Dali para frente, a sessão pegou fogo. A co-

meçar por Dedel (DEM) que numa inspiração

profética pediu a palavra e já começou com o pé

esquerdo. O candidato a vereador pelo DEM cha-

mou Saulo (PSD) de prefeito, na cara dura. Coi-

tado de Wanderley, que, além das mil preocupa-

ções, teve que ouvir de pertinho a apunhalada do

ilustre. Tentando consertar a entregada, fechou

com chave de ouro: “Desculpe, senhor presidente

(Saulo), é que, de tão distraído, já estou profeti-

zando”. Silêncio e riso contido na Casa. “Amém”,

tossiu Hermano no canto da sala.

Novela mexicana 4

O segundo maestro da sessão foi ela: Gina,

rainha do discurso. Dos dez minutos que tinha

direito para se pronunciar, usou pelo menos 11.

Bateu na tecla de que Atibaia anda as mil, graças

ao governo da situação. “Jeitinho maroto de fazer

campanha. Só não pode dar entrevista”, comen-

tou Hermano-cara-pelada, de penetra na Central

Cubana. Elogiou a turma toda, até o prefeito su-

mido que enfim deu o ar da graça na inaugura-

ção do CRAS da Mulher. Nem o ronco alto de cida-

dão dorminhoco na platéia impediu a candidata

a vice-prefeita pela coligação do Partido Verde, de

Luiz Fernando Pugliesi, de soltar o verbo pronto

sobre a “excelente” educação municipal. Herma-

no foi conferir a excelência frisada pela candidata

e disse que só retornaria à Central Cubana depois

de atestada a belezura. Até o fechamento desta co-

luna, ainda não retornou.

Novela mexicana 5

Gina se sentou e a turma resolveu acordar

de novo. Ainda faltava discurso. Ou melhor,

barraco. Eis que, no fim da sessão, Professor

Wanderley perde as tamancas e solta o verbo

para cima de jornalista que o ilustre acusa ser

contratada da situação para plantar denúncia.

Hermano diz que não sabe mais em quem acre-

dita, mas que viu documento, viu. O candidato

Democrata parece mesmo estar mais enrolado

que namoro de cobra.

Novela mexicana final

(em cima da hora)

Hermano chefe lembrou de mais uma memo-

rável travessura de Professor Wanderley: Hermano

cara pelada quase caiu duro depois de sessão. Já

fora da Casa, o ilustre deu de frente com Hermano

“tuti-frutti”, que há tempos botava o bedelho na

política alheia. O candidato chamou o barbudo e,

sem cerimônia, o agarrou com as duas mãos nos

ombros, bem pertinho do pescoço de cubano que

já sonhava com dia tranquilo na Central Cubana.

Do outro lado da rua, Hermanito engoliu

seco, soltou um “eita, danado” e se pós acom-

panhar o ocorrido. Longe de susto, candidato

não parecia bravo com o cubano abelhudo, que

deixou escapar um “ufa!”, se despreocupando

aos poucos com conteúdo no jornal. Conversa

de “bons amigos” e um “alivia lá pra mim,

pô”, fecharam o diálogo. Semana que vem, tem

mais. É o que dizem.

O Hermano CubanoFalta de transporte escolar no Cachoeira

é questionada pelaCâmara

“Situação está

prejudicando o desenvolvimento escolar

das crianças”, afirmou vereador

Os transtornos causados

pela falta de transporte

escolar no município

foram novamente tema de discus-

são na Câmara. Nesta semana, o

presidente Saulo Pedroso de Souza

apresentou um requerimento em

que solicita à Prefeitura informa-

ções sobre o transporte de alunos

do bairro Cachoeira.

O documento foi elaborado a

partir de reclamações das famílias

residentes na região do Cachoeira

cujos filhos não conseguem ir à

escola por conta da ausência do

transporte escolar. “Vale ressaltar

que o referido transporte é realiza-

do pelo ônibus da Prefeitura e há

dias que ele não aparece na região.

Além disso, a Administração Muni-

cipal não presta esclarecimentos

aos moradores sobre os motivos da

falta de transporte escolar para os

alunos do bairro”, afirmou Saulo

no documento.

“É preciso providências urgen-

tes para essa situação, uma vez que

expõe as crianças em risco, além

de prejudicar o desenvolvimento

escolar das mesmas”, ressaltou.

Munícipes voltama reclamar dos inúmeros

buracos nas ruasTendo em vista as inúmeras

reclamações de munícipes com re-

lação à má conservação de vias e

estradas do município, foram pro-

tocoladas, na sessão desta quarta-

-feira, dia 29 de agosto, diversas

indicações solicitando serviços de

reparo em ruas do Centro, Parque

das Nações e Vila Rica.

Emil Ono, autor dos docu-

mentos, pede para que a Prefeitu-

ra tome providências no sentido

de tapar os buracos dos seguintes

locais: rua São Vicente de Paula e

rua Nossa Senhora Aparecida, am-

bas no Centro, rua Brasília, no Par-

que das Nações, e rua 21 de Abril,

no bairro Vila Rica.

“Os buracos foram abertos pelo

SAAE e, após a execução dos servi-

ços, não foram tapados”, explicou.

“Na Vila Rica, por exemplo, o bura-

co foi aberto há aproximadamente

20 dias e sua abertura se alastra a

cada dia, dificultando o trânsito de

veículos na via”.

Em outra indicação, Emil so-

licita uma solução para a cratera

existente na Alameda Bruxelas, no

Parque das Nações. “Apresentei este

documento em virtude das recla-

mações de muitos motoristas que

utilizam a referida rua. Segundo

eles, a cratera tem provocado pro-

blemas nos veículos, principal-

mente em dias de chuva, quando

a visualização dos condutores fica

prejudicada”, relatou..

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NotíciasEleições

A eleição vai até você2012

Mulheres somam mais de 30% do total de candidatosNas eleições municipais deste

ano, o percentual de candidatas

às vagas de vereador e prefeito em

todo o país atingiu 32,57% acima,

portanto, do que estabelece a Lei

das Eleições (Lei 9504/97). É a pri-

meira vez que os partidos políticos e

coligações atingem o percentual de

30% da chamada Cota de Gênero.

De acordo com estudo realiza-

do pelo Tribunal Superior Eleito-

ral (TSE) nas eleições deste ano,

o número de candidatos do sexo

masculino chegou a 302.348 mil e

o de candidatos do sexo feminino a

146.059 mil..

Nas eleições municipais de

2004, o percentual de participa-

ção feminina foi de 21,04%, com

287.558 mil candidatos do sexo

masculino e 81.263 mil do sexo fe-

minino. Nas eleições de 2008, esse

percentual foi de 19,84%, sendo

274.110 mil candidatos masculi-

nos e 77.409 mil do sexo feminino.

A Lei das Eleições estabele-

ce que, em uma eleição, deve ser

observado o mínimo de 30% e o

máximo de 70% de candidatos do

mesmo gênero sexual do total dos

registrados por um partido ou co-

ligação.

Até a última eleição municipal,

em 2008, o mínimo de vagas (30%)

deveria ser apenas “reservado”, não

necessariamente preenchido. No

entanto, a Resolução 23.373/2011

do TSE, que dispõe sobre a escolha

e o registro de candidatos nas elei-

ções de 2012, trouxe a modificação

estabelecida na minirreforma elei-

toral (Lei 12034/09).

Agora, o artigo 10, parágrafo

3º da Lei das Eleições determina

que “cada partido ou coligação

preencherá o mínimo de 30% e o

máximo de 70% para candidaturas

de cada sexo”. Antes, o texto da lei

observava apenas que cada partido

ou coligação “deveria” preencher

esses percentuais.

A cota eleitoral de gênero tem

por objetivo garantir uma maior

participação das mulheres na vida

política do país.

De olho na educaçãoPor Robson Morais

A partir deste sábado, se

inicia uma nova eta-

pa na corrida eleitoral

2012. Nesta reta final, candidatos

despreparados dificilmente conse-

guirão correr atrás do prejuízo. Da

redação, o JP Notícias tem acom-

panhado a cada semana o posicio-

namento e o compromisso dos que

brigam pelo voto na urna. Esta se-

mana, o tema foi educação, e per-

mitiu a cada um o direito de optar

por um discurso criativo e direto ao

ponto ou pelo falatório copiado dos

debates da TV. O conteúdo diz tudo,

para ambos os lados.

De Piracaia, a preocupação

não está no que precisa ser feito,

mas, sim, no que carece ser man-

tido. A melhora dos últimos anos é

o principal desafio ao novo prefeito

da cidade, que tem ainda a missão

de transformar setores deficitários

em todo o município, alguns deles

já abordados nas edições anteriores

do Caderno Eleições 2012.

Para Atibaia, um olhar mais

atento à zona rural se faz crucial

nesta etapa da campanha eleitoral,

exigindo ainda que a atenção per-

dure pelos próximos anos. Quando

não falta segurança nas escolas,

faltam as próprias escolas.

Aos candidatos de Bragança,

atenção à precariedade no ensino e

à capacitação profissional. Na era

de internet, é preciso que a educa-

ção se alie em definitivo aos tem-

pos modernos.

Foram esses os questionamentos

levantados nas ruas. Essa é a dúvida

do povo que vota e elege represen-

tantes. Quem anseia por melhoria

precisa, desde já, sentir os primeiros

resultados, ainda que na promessa.

É na concretude e na transparência

da proposta que o candidato se so-

bressai. É falando a verdade, mos-

trando que o caminho pode ser tri-

lhado com política limpa e corajosa.

A educação é a ponte para o

avanço. Cabe ao candidato condu-

zir a travessia.

Page 10: Edição 430 JP Notícias de 01 de Setembro de 2012

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Educação é mais um tema de que posso falar com proprie-dade. Como todos sabem, sou educadora, lecionei durante mui-to tempo na zona rural e fui diretora da Escola Thomaz Cunha. Não é de agora que Piracaia se destaca na educação. Histori-camente, nossa cidade sempre teve um ensino de qualidade. Temos profissionais excelentes e dedicados que cuidam dos nossos alunos com muito carinho. Por isso, minha administra-ção será pautada no reconhecimento e valorização dos nossos professores, diretores e demais profissionais da educação.

Vamos sempre ouvir os professores, verificando com eles tudo aquilo que precisam para o sucesso e o rendimento de suas aulas. Precisamos decidir juntos quais serão os métodos de ensino que acham mais eficazes para se trabalhar. Afinal, são eles que estão dentro das salas de aula e é com eles que devemos verificar, por exemplo, que cursos realmente precisam fazer. Com experiência, afirmo que, quando pensamos numa sala de aula, buscamos logo as soluções que sejam mais interessantes e viáveis para que os alunos tenham interesse e participação.

Para os alunos devemos garantir transporte e merenda de qualidade. Garantiremos também, a distribuição de kits escolares, assim como já fiz em minha administração. Garantiremos bolsas e transporte aos universitários, ampliaremos o programa de vagas para trainees e traremos cursos profissionalizantes para o município. Sempre digo: Investir na educação é investir no futuro. E acreditar no cidadão tendo a certeza que o amanhã pode ser muito melhor.

Diego e leitores do JP. Sendo prefeito, irei implantar o ensino

de período integral, visando reduzir a evasão escolar, aumentar

a qualidade de ensino e afastar nossas crianças das ruas. Os pro-

fessores serão valorizados e respeitados. Mais vagas nas creches

também é meu compromisso.

Na educação de jovens e adultos, quero oferecer cursos de

alfabetização, conclusão de séries e qualificação profissional. In-

centivar e apoiar a participação das escolas em eventos de com-

petição esportiva, cultural, artística e nos programas estaduais:

Férias, Turismo do Saber.

Priorizar o atendimento médico aos alunos da Rede Municipal, visando o diagnóstico

precoce de problemas de saúde (visão, audição, coordenação, nutrição, tratamento dentário

e outros). Firmar parcerias com universidades para oferta de cursos universitários à distância

e aprimorar a oferta de cursos pré-vestibulares comunitários.

Ampliar o acervo das bibliotecas, manter e aprimorar atividades das fanfarras, corais,

Escola da Família, etc. O transporte escolar será ampliado e vou construir pontos de ônibus

nas estradas rurais para que nossas crianças não fiquem ao relento.

Diego e leitores do JP, estas são apenas algumas de nossas metas. Em breve, lançaremos

nosso plano de governo com todas as nossas propostas. Agradeço sua pergunta, conto com

seu apoio, de sua família, seus amigos e de todos os professores e profissionais da educação do

município de Piracaia. Um abraço.

Até ofechamento

desta edição,a coligação do

candidato Edmílson Armellei não enviou

o material para publicação.

Caro Diegão, você nos serve para exemplificar a importância de uma boa educação em nossas vidas. Pelo incentivo da Irani, da Helena e do Miltão, você se qualificou e hoje caminha com as próprias pernas. Parabéns, você é um vencedor.

A educação formal caminha bem em nossa cidade, visto que alcançamos metas importantes e ganhamos vários prêmios, muito nos honra ter uma escola estadual (Augusta do Amaral Peçanha) entre as melhores do estado. Vamos trabalhar muito para cons-cientizar nossas famílias da importância que a educação tem na formação do caráter de seus filhos.

É importante salientar que também sou professor e tenho pós- graduação em psicopeda-gogia, sempre me dediquei com muito orgulho em dar aulas de graça para alunos de cursos pré-vestibulares por entender que devo retribuir à sociedade a oportunidade que tive em estu-dar numa Universidade Estadual (Unesp).

Portanto, sou conhecedor da importância em educarmos nossa população (chega de pão e circo), quero um povo instruído, pois essa é a melhor forma de construirmos nossos desti-nos. Irei disponibilizar todos os recursos necessários para que nossa população tenha acesso à educação de qualidade com ótimas escolas, nossos filhos continuarão tendo ótimos profes-sores, uma ótima merenda e um ótimo transporte escolar.

Nossos professores serão valorizados na minha administração, eles elegerão entre seus colegas o diretor do Departamento de Educação, pois entendo que eles possuem competência para tal. Os professores sempre foram o elo entre o sucesso e o fracasso de uma sociedade, E eu quero o sucesso para o nosso povo.

Therezinha ressalta diálogo com professores

Wanderley destaca ensino em período integral

Julio Badari quervalorização do professor

PIRACAIA

“A educação em Piracaia melhorou bastante nos últimos anos.

O que pretendem fazer para manter a qualidade de ensino na

cidade e quais são as propostas para que ela melhore cada vez

mais?”, Diego José Lopes, locutor de rádio, morador do Centro.

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ATIBAIA

“O que fazer sobre a falta de escolas nos bairros da zona rural e melhorar

a segurança nas unidades da rede municipal de ensino?”. Tatiane Maria

Evangelista Pires, carpideira e costureira, moradora do bairro Boa Vista.

A questão das escolas rurais é um tema muito importante para a cidade. Sei que hoje muita coisa mudou. Até alguns anos atrás, na zona rural, as crianças eram obrigadas a estudar em escolas improvisadas, em casas muitas vezes doadas ou caindo aos pedaços. A merenda era ruim, não havia material escolar nem transporte. Hoje, os alunos das escolas rurais têm uniformes. Sem falar o transtorno que era para os professores lecionarem com as salas multisseriadas, onde havia alunos de duas, três séries no mesmo espaço.

Agora, a situação é outra, com a construção de escolas em áreas afastadas, como Boa Vista, Tanque, Portão, Usina e São Felipe. Muitas unidades sem condições foram desativadas e as crianças acomodadas em espaços com toda a infraestrutura.

No entanto, ainda não é suficiente. Ainda há regiões que precisam de atenção. Não necessariamente de novas escolas, porque as que foram construídas atendem à demanda, mas, sim, ampliar os serviços de transporte e segurança.

A Prefeitura transporta centenas de crianças da zona rural, todos os dias, de graça. Mas vou ampliar esse serviço utilizando os projetos que já existem. Atendendo melhor a garotada e dando mais opções de horários e itinerários, inclusive com monitores em todos os ônibus da Prefeitura que fazem essas linhas.

Quanto à segurança, vamos ampliar o efetivo da Guarda Municipal, com novo concurso público e destinar guarnições especiais para a zona rural. Esses GMs poderão atuar tanto na segurança geral dessas regiões, como dar atenção especial à entrada e saída das escolas.

Olá, Tatiane. Sua pergunta é um dos carros-chefes do meu pla-no de governo - que está registrado no TRE-SP há muito tempo e que agora vem sendo copiado na maior cara de pau por alguns candidatos - mesmo porque é o melhor de todos.

Reabrirei todas as escolas rurais e, ainda, se possível, criarei ou-tras nos bairros mais distantes, permitindo que os filhos daqueles que residem nesses locais estudem onde moram. Mais, como sou professor universitário e sei das dificuldades dos alunos e profes-sores, estabelecerei três professores por sala de aula, para que não existam desculpas sobre faltas e prejuízo para os alunos.

O meu plano de governo prevê a criação da Faculdade Municipal, por meio de uma fun-dação, pois a fundação é controlada pelo Ministério Público e não tem como nenhum político tentar manipular vagas. As crianças ficarão nas creches municipais a partir dos 4 meses de idade e sairão com diploma de faculdade. É um projeto para pegar todos os alunos em idade escolar e pretendo dar um futuro melhor para todos os alunos, pois somente com educação faremos um grande país.

Na questão da rede municipal de ensino, principalmen-te das escolas mais distantes da área central de Atibaia, a ideia é que as crianças tenham condições de ficar próxi-mas às residências, por isso, vamos analisar e estudar as principais regiões em que se faz necessária a implantação de novas unidades escolares.

Nessas áreas mais isoladas, nossa proposta é implantar a escola em período integral, objetivando atender aos alu-nos no período contraturno, com atividades educacionais,

culturais e esportivas. Por exemplo, se o aluno estuda no período da manhã, à tarde ele fará atividades extracurriculares, como a prática de esportes ou aulas de informática, teatro e artes.

Em relação à segurança na rede municipal de ensino, vamos implantar o vi-deomonitoramento nas escolas e o projeto cão farejador, com profissionais com-petentes que vão acompanhar os cachorros altamente treinados e realizarão vi-sitas periódicas com o objetivo de detectar entorpecentes nas unidades escolares.

Além disso, vamos descentralizar a Guarda Municipal (GM) aumentar o efe-tivo e a frota de veículos para uma intervenção mais ativa e qualificada nas proximidades das escolas da rede municipal. Vamos ter também o efetivo da GM aliado à Polícia Militar para implantarmos a ronda escolar permanente e mais efetiva no município.

Para as escolas rurais, o principal objetivo é intensificar investi-mentos de forma a zerar a diferença existente na qualidade de ensino entre as escolas rurais e as do centro da cidade, conforme aponta o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Um governo sério não pode admitir essa diferenciação.

Quanto à falta de escolas, vamos rever a política de distribuição de vagas, que entendemos ser equivocada. Por exemplo, a lógica de deslocar estudantes que moram no bairro Brogotá para o Boa Vista. Se atentarmos somente à distância percorrida, isso é, no mínimo, um desperdício, sem contar outros transtornos.

Outro problema é a falta de transporte adequado aos alunos, que re-solveremos com a regulamentação do transporte seletivo (por vans), que percorrerá as regiões não atendidas pelo transporte coletivo convencional e com o aumento da frota de veículos escolares da Prefeitura, todos acompanhados por monitores. Destinaremos equipes exclusivas de manutenção para todas as regiões da cidade, garantindo melhores condições nas vias e estradas rurais.

Pela segurança nas áreas das escolas, iremos implantar câmeras de segurança e aumentare-mos o efetivo da Guarda Municipal e da PM (por Operação Delegada). Com isso, poderemos criar equipes especificas para atender as escolas (ronda escolar).

Uma de nossas principais propostas para a educação é a implantação de oficinas socioeducativas e esportivas em complementação à programação pedagógica, com aprendizados voltados à cidadania, integração e cooperação social. Com isso, ofereceremos atividades em tempo integral para os alunos, tirando as crianças e adolescentes das ruas e combatendo a criminalidade e a disseminação das drogas.

Implantaremos plano de carreira específico para os professores, resgatando o valor da cate-goria para a sociedade, como forma de estimular o exercício da profissão e melhorar a qualidade de ensino em toda a rede.

Luiz Fernando Pugliesi quer ampliação de transporte e Guarda Municipal

Arthur Migliari fala em reabertura de escolas rurais

Proximidade das residências é base da proposta do Professor Wanderley

Objetivo de Saulo é igualar nível de escolas rurais e urbanas

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Acesso à tecnologia é essencial ao processo de aprendizagem. No entanto, é preciso que o plano político-pedagógico de salas am-biente de informática seja elaborado por pedagogos e por especia-listas em educação para que possam realmente atender a necessi-dade dos alunos.

Antes de tudo, faremos uma completa reformulação, que vai contar com a compra de equipamentos e de mobiliário adequado às crianças e aos jovens em formação. Na prática, iremos moder-nizar a estrutura de organização administrativa com a adoção de mecanismos, sistemas e meios tecnológicos para um serviço públi-

co de qualidade e excelência. Além disso, vamos implantar a Sede Educacional Rural (Ser), com a reestruturaç ã o e mo-

dernização do ensino na zona rural e acabar com as classes multiseriadas. Todos os processos contarão com a informatização da educação, com Internet e salas ambiente de informática.

Por fim, buscaremos apoio junto ao Ministério das Comunicações para a implantação da “Cidade Digital”, projeto que irá resultar na instalação de pontos de acesso à internet para uso livre e gratuito.

Frangini propõeespecialistas e salas ambiente

As propagandas eleitorais das outras candidaturas apresentam soluções milagrosas para a educação. Como educador, entendo que os problemas nessa área são muito mais complexos e a solução não é tão simples como as que aparecem na TV.

Muitas escolas não têm a mínima infraestrutura. Na zona rural, por exemplo, existem escolas que não têm sala dos professores ou telefone. Em outras, faltam materiais básicos e até mesmo funcionários.

O governo sempre fala “que não tem dinheiro” para educação. Ocorre que ele não fala o mesmo com relação aos cargos de confiança, que equi-valem a um gasto de, no mínimo, 30 milhões de reais anuais. Pra você ter uma ideia, poderíamos construir dez escolas por ano.

Quanto poderia ser investido em educação se cortássemos 50% dos cargos de confiança?

Defendemos que toda a verba destinada seja amplamente discutida com toda a comunidade escolar (professores, funcionários, pais). Nada melhor do que aqueles que vivem a educação no dia-dia para saber onde o dinheiro deve ser investido.

Você verá promessas de outros candidatos dizendo que fornecerão notebooks e tablets para alunos e professores. Entretanto, além de garantir o acesso a novas tecnologias, é preciso investir na formação e re-muneração dos professores para que tenham condições de fazer o melhor uso possível dessas ferramentas.

Fico à disposição para duvidas e sugestões no meu blog fredzenorini16.blogspot.com e pelo tel (11) 9729 84149

A administração do PSDB implantou nos últimos anos 17 sa-las de informática nas escolas de ensino fundamental da rede mu-nicipal de ensino. Isso é, sem sombra de dúvidas, um avanço na educação já que antes, além de não existirem salas de informática, sequer havia computadores nas secretarias das escolas, que hoje estão todas informatizadas.

Eleitos, eu e a Dra. Maria Amália iremos implantar salas de in-formática nas escolas que ainda não possuem, inclusive nas escolas da zona rural, melhoran-do assim a qualidade de ensino. Ainda nas escolas da zona rural, implantaremos bibliotecas,

brinquedotecas e salas de saúde.Vamos também contratar professores de informática, bem como mais professores de

educação física, afinal, nas escolas que ainda não possuem quadras poliesportivas, tam-bém iremos construir. Nosso objetivo é, com professores de informática disponíveis na rede, implantar atividades extracurriculares ao aluno, gerando oportunidades de aprendizado, lazer e diversão.

Essas e outras propostas do nosso plano de governo estão disponíveis no site www.joao-carloscarvalho45.com.br e também no facebook/joaocarloscarvalho45. Curta e compartilhe nossas ideias. Quem compara vota 45.

Eloísa, umas de nossas principais preocupações é revolucionar

a educação em Bragança e conectá-la com as novas tecnologias.

Acreditamos que o principal investimento é na qualificação e no

incentivo aos professores, inclusive nessa área, a informática.

Mas nosso programa vai além. Uma das propostas é disponibi-

lizar um notebook para cada professor e um tablet para cada aluno

do ensino fundamental para conectá-los com as novas tecnologias

e acabar com o analfabetismo digital, preparando os alunos para o

mundo virtual e para o mercado de trabalho.

Essa experiência de distribuição de computadores já foi implantada em cidades adminis-

tradas pelo PT, como Cubatão. Em Atibaia, aqui do lado, os professores também receberam

notebooks. Mesmo países como o Uruguai já conseguiram distribuir computadores para os

alunos, com resultados extraordinários.

Essa medida junta-se a outras, como a luta pela construção da Universidade Federal em

Bragança, para transformar a cidade e a região num polo de desenvolvimento tecnológico e

atrair empresas e desenvolvimento econômico.

Fred Zenorini quer gasto com cargos de confiança convertido para escolas

O uso dos computadores está cada vez mais presente na vida de todos nós. Sendo assim, a educação não pode ficar de fora, pois a criança precisa da informática para complementar a formação, sendo essa muito importante para o desenvolvimento, deve ser integral e preparativa para os desafios futuros.

Um dos objetivos da educação em nossa administração será dar condições e fazer com que o educador torne o computador uma parte do ambiente natural da criança, explorando todas as possibilidades que o computador lhes oferecer, proporcionando cursos de qualifica-ção e atualização para os profissionais que irão trabalhar nessa área, para que os mesmos possam desenvolver um trabalho satisfatório,

dando dinamismo ao ensino e instalando salas de informática em todas as escolas da rede mu-nicipal.

Temos certeza de que com a introdução de computadores na vida escolar das crianças, estare-mos contribuindo para que a aprendizagem ocorra com mais prazer, com aulas mais criativas e dinâmicas, aumentando o acesso à informação e a relação com o saber, ultrapassando os limites impostos pela educação tradicional.

Assim, estaremos alcançando o nosso objetivo de aumentar a qualidade de ensino de maneira satisfatória. E, por consequência, melhorando o desenvolvimento da aprendizagem.

Sartori sugere computador como parte do “ambiente natural”

João Carlos projeta salas de informática na zona rural

Fernão Dias defende notebooks e tablets nas salas de aula

BRAGANÇA

“Existem escolas em Bragança que não possuem salas de informática e, muitas das que

possuem, não têm profissionais especializados para trabalhar. Quais são as propostas de

vocês para que as crianças tenham mais acesso à tecnologia, colaborando com a melhoria

da qualidade de ensino?”, Eloísa Inês Louzada, dona de casa, bairro da Penha.

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bragança13

com o profissional. Segundo ela, “a construção do conhecimento não é um método, é uma concepção. O tradicional é o professor que detém esse conhecimento. Não existe conhe-cimento de fora para dentro, do pro-fessor ir e ficar falando para os alunos decorarem. Com o construtivismo, a criança aprende em cima de ações”.

Para Célia, trabalhar com o mé-todo tradicional é caminhar na con-tramão do que orienta os estudiosos. Ela declara também que esse método excluía as crianças que não acompa-nhavam o ritmo das outras. “No tra-dicional, o aluno só recebe a proposta do professor, não constroi nada. Esse método era excludente, aquele que não conseguia decorar ficava para trás. Agora, é um conhecimento de cada um no seu ritmo”.

A professora da rede municipal fala que o sistema construtivista só funciona se for utilizado paralela-mente ao tradicional, pois, se for usado sozinho, não tem eficácia. Para ela, “a maioria dos professores reprovam trabalhar somente com esse sistema, temos que trabalhar com todos os métodos, por isso que as crianças chegam na 3ª série sem saber ler e escrever, antigamente isso não acontecia. Peguei um terceiro com 10 alunos e nove não sabiam ler e escrever. A realidade da Prefei-tura é essa, as crianças que saem da rede municipal não acompanham os alunos de escola particular”. E revela: “Trabalho com os dois e não só com o que a rede nos obriga a trabalhar. Não temos opção, tem que ser escondido, se a formadora da rede descobre que estou trabalhando com o método tra-dicional, ele me cobra e me proíbe”.

Progressão continuadaOutro ponto de bastante discus-

são na educação municipal de Bra-gança é a progressão continuada, que, por opção do município, ocorre em dois módulos. As crianças podem repetir de série no terceiro ano e de-pois no quinto. Célia afirma que, “na vida da gente o que não aprendemos não volta mais, o que aprendeu está aprendido, é dali para frente. Por essa razão, havia muita evasão”.

Nilza também defende a progres-são continuada e afirma que quando não há esse sistema o aluno fica des-motivado. “Se a criança faz de novo uma série, ele desmotiva. Com a pro-gressão continuada dessa forma que o município optou, as crianças têm três anos para atingir a alfabetização e matemática. Se elas não consegui-rem, darão continuidade e não come-çarão desde o início”, ressalta.

Para a professora que não quer se identificar, o sistema de progressão continuada não funciona e prejudica o aprendizado dos alunos. “Antiga-

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Nota no Ideb 2011 é confrontadapela realidade da educação bragantinaMesmo batendo a meta do MEC, Bragança tem vários problemas, como a aprovação indiscriminada de alunos

Por Fernanda Domingues

A nota da última edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)

(2011) saiu no dia 14 de agosto. Bra-gança Paulista tirou a nota 5,3, a meta projetada para o ano de 2017, porém a nota foi inferior a alguns municípios da região, como Atibaia que tirou 6,4, Socorro com 6,1, Joa-nópolis ficou com 6,0 e Piracaia que tirou 5,7. A escola municipal com a melhor nota foi novamente a EM Dr. Jorge Tibiriçá, com 6,2 (quatro dé-cimos a mais que no Ideb de 2009). Uma escola conceituada, que se lo-caliza no Centro da cidade e, desde 2007, início da aplicação da prova, se mantém na frente. Já a pior escola foi a EM Prof.ª Arlene Menin Andrade, com 3,6. Essa escola está situada no bairro rural Agudo dos Menin e é a primeira participação dela no índice.

No Ideb de 2009, a escola que tirou a pior nota foi EM Prof.ª Zitta de Mello Barbosa, com 4,0. No Ideb de 2011, a escola não participou do índice por não ter número suficiente de alunos para a Prova Brasil, um dos critérios de avaliação para o índice. O Ministério da Educação (MEC) exige, no mínimo, 20 alunos por sala de aula, porém, no ano passado, a sala da 5ª série estava com 18 alunos. “Em 2010, tínhamos dez salas na es-cola, eram duas salas para cada série. Em 2011, nossa escola tinha alunos da Penha, do Toró, do Torózinho e do Maranata, porém uma escola foi construída no bairro do Toró e muitos alunos mudaram para lá. Esperáva-mos uma diminuição de alunos e tí-nhamos dúvida se estaríamos dentro ou não da Prova Brasil. O MEC, então, fez a contagem em agosto e ficamos de fora da avaliação”, conta Tatiane Feitosa Beltrame, diretora da escola Zitta Barbosa.

Tatiane assumiu a diretoria da escola em fevereiro de 2010 e não es-tava quando foi realizada a avaliação do Ideb 2009. Ela afirma que, mes-mo sem ter feito a avaliação do Ideb 2011, a escola melhorou bastante, não possuindo os antigos problemas que causaram o mau desemprenho em 2009. Segundo Tatiane, “em 2009 a escola tinha problemas de falta de professor, muitos alunos reprovados, alunos não alfabetizados em séries mais avançadas. Hoje, não temos alu-nos não alfabetizados na 4ª e 5ª série e os professores são muito compro-metidos, eles faltam somente quando necessitam e têm substituto para não deixar os alunos sozinhos”. A escola fez o Saresp, avaliação realizada pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que mostrará se o rendi-mento melhorou. A secretaria ainda

faz as estatísticas e o resultado deve sair ainda este ano.

A Escola Municipal Prof.ª Arlene Menin Andrade também passou pelo problema que a escola Zitta Barbo-sa. Os gestores da época em que a avaliação do Ideb foi aplicada não estão mais na escola. A nova diretora está no cargo há apenas seis meses. “Como cheguei em fevereiro, não sei dizer quais foram os problemas da gestão anterior. A escola do campo tem características próprias, estamos tentando aproximar nossa escola das escolas da rede urbana. Hoje, temos biblioteca, sala de informática, tenho coordenação. Acredito que estamos caminhando, nas avaliações internas temos visto que estamos tendo me-lhorias. Vou transformar esse ponto negativo em positivo”, declara a di-retora Sandra Maria Vidiri Machado.

Sandra conta que a grande di-ficuldade que passa na escola é em relação ao pequeno espaço físico que tem. De acordo com ela, “o espa-ço físico deixa a desejar, não temos quadra para as crianças praticarem as atividades físicas, brinquedotecas, não temos como ampliar a escola porque não tem terreno. Para isso, será preciso a compra de terrenos do

lago para que haja a ampliação”.Célia Aparecida Russi Lang,

chefe da divisão técnica pedagógica e substituta da Secretaria de Educa-ção em Bragança, que está de férias, afirma que é complicado comparar municípios e que a nota da cidade é um grande avanço. “Essa nota mos-tra o avanço na aprendizagem das crianças. O que importa é olhar esse resultado como dado para ver o que estamos fazendo e o que necessita-mos avançar. Comparar municípios é complicado, porque não sabemos como cada um estava no processo, o importante é estar comparando com as metas do Governo Federal”, relata.

Nilza Aparecida de Almeida, su-pervisora de ensino, também vê o re-sultado obtido no Ideb deste ano mui-to importante e que cada crescimento na nota deve ser comemorado. Para ela, “em termos de média, ficamos muito felizes, o município avançou bastante, dois décimos, parece pouco, mas, se for considerado o que está por trás dessa nota, o mínimo é bastante. Sobre a nota dos outros municípios, nem sempre o que investiu mais é o que esta com a maior nota. É neces-sário ver a estrutura anterior deles”.

Método de ensinoUma professora da rede munici-

pal que não quer se identificar desa-prova o método de ensino implantado pela Secretaria de Educação. “Eles se-guem o sistema construtivista, eu não concordo. Prefiro o sistema tradicio-nal, que antigamente a gente traba-lhava com cartilhas e hoje em dia a gente não pode mais dar isso. A edu-cação no infantil, que são crianças de até cinco anos, a gente não pode dar nada, a criança só pode brincar. Anti-gamente, começávamos a alfabetizar. No primeiro ano, que são crianças de 6 anos, não podemos trabalhar com letras e alfabetização”, declara.

Nilza afirma que a questão pe-dagógica do construtivismo é toda voltada para a construção do co-nhecimento da criança em conjunto

mente, não tinha aluno na 3ª série sem saber ler e escrever, tenho mais de 20 anos de rede, acompanhei ou-tros processos. Para mim, está pro-vado que não funciona. As crianças têm que repetir em todos os anos, é melhor para o próprio aprendizado”.

Para o professor universitário graduado em ciências sociais pela PUC / SP, mestre em educação pela Unicamp e doutor pelo programa de Língua Portuguesa da PUC / SP, Gil-van Elias Pereira, a progressão con-tinuada foi uma tentativa de superar um modelo escolar seletivo fundado na “indústria” da reprovação. “A progressão continuada tem sido mal praticada e, em muitos casos, contri-bui para evidenciar os problemas do insucesso escolar. A escola pública não vai bem há muito tempo. A ques-tão é que o crescimento quantitativo da oferta escolar no Brasil, nas últi-mas décadas, representou um grande avanço, mas comprometeu em muito a qualidade do ensino”, afirma.

Professores faltososOutro apontamento negativo para

a educação bragantina é o elevado nú-mero de professores com faltas e licen-ças médicas. A professora da rede que não quer se identificar conta que falta comprometimento da grande parte dos profissionais. “Penso que indepen-dentemente do salário que se ganha, do lugar que se dá aula, quem são os chefes, deve ser empenho. Quando prestei o concurso, sabia que iria ter que me esforçar, que o meu salario seria baixo, não posso reclamar. Se o profissional não está contente, peça a exoneração. Mas a grande maioria não pensa assim. Na minha escola, no período da tarde, tem seis salas de fun-damental, sou a única professora que não falta naquela escola”.

Ela também afirma que a Prefei-tura deveria ter o programa de Medi-cina do Trabalho Eficiente, que é um médico fixo na instituição pública para evitar as faltas sem necessidade. “Esse funcionário faltoso é ampara-do por um médico que deu o atestado medico, falta um médico do trabalho dentro da escola para que os profes-sores não hajam de má fé”.

Célia concorda que esse é um pro-blema crescente na rede municipal e que, se faltam professores na sala de aula, é pela quantidade de profissio-nais que faltam e se licenciam. “Não temos falta de professor, temos profes-sor faltoso. Temos profissionais para manter todas as salas e um substitu-ído em cada escola, por turno. A gente parte do princípio que elas estão afas-tadas por necessidade, não me cabe questionar, não sou da área da saúde. Não temos um médico que acompa-nhe o profissional. É uma coisa que necessitamos investir mais”, conta.

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Na primeira participação no Ideb, escola do bairro Menin tem a pior nota do município

“Vou transformar esse ponto negativo

em positivo”, declara a diretora que

está há apenas seis meses no cargo

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Foto: Divulgação

Dieese: 96,5% dos reajustes salariais no 1º semestre ficaram acima da inflaçãoPara especialista, expansão do PIB

não é o fator determinante do

bom desempenho dos reajustes

Por Eduardo Maretti

O Departamento Intersin-

dical de Estatística e Es-

tudos Socioeconômicos

(Dieese) apresentou, na quinta-feira,

dia 30, o balanço das negociações

dos reajustes salariais do primeiro

semestre de 2012. De acordo com

os números, 96,5% dos 370 reajustes

analisados no estudo ficaram acima

da inflação registrada pelo Índice

Nacional de Preços ao Consumidor

(INPC) do IBGE. Como 3% dos ca-

sos tiveram reajustes iguais aos da

inflação medida no período, apenas

0,5% do total ficou abaixo do índice.

O coordenador de relações sin-

dicais do Dieese, José Silvestre, res-

saltou que os resultados do semes-

tre são melhores do que os de 2010,

que registrou o maior crescimento

do PIB desde 1996. Naquele ano, o

total de reajustes salariais superio-

res ao INPC chegou a 88,1%, con-

tra os 96,5% dos primeiros seis me-

ses de 2012, ano em que o PIB deve

crescer em torno de apenas 2% (o

crescimento em 2010 foi de 7,5%,

o maior dos últimos 25 anos). O

que mostra, segundo ele, que a

expansão do PIB não é o fator de-

terminante do bom desempenho

dos reajustes: inflação baixa, esta-

bilidade do mercado de trabalho,

crescimento da massa salarial, que

influencia as vendas, são outros fa-

tores da equação.

“Nunca tivemos, como de 2004

para cá, na democracia brasileira

recente, um período que combi-

nasse democracia, participação

institucional da sociedade de ma-

neira tripartite, inflação estável e

crescimento econômico”, diz Sil-

vestre. “Todos esses fatores, aliados

às lutas sindicais, têm proporcio-

nado os ganhos reais dos trabalha-

dores.”

No setor industrial, 98,2% dos

reajustes resultaram em ganhos

reais para os trabalhadores. Com

desempenho quase igual, o co-

mércio chegou a 98,1%. Um pou-

co abaixo está o setor de serviços,

com 94,2% dos reajustes acima da

inflação.

Dos 370 reajustes da pesquisa,

38,1% (141) são da região Sudeste

e 25,9% (96) da região Sul. O Nor-

deste aparece no estudo com 21,1%

(78) do total analisado, o Centro

Oeste, com 8,6% (32), e o Norte,

com 6,2% (23).

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bragança 15

Escolha seu candidatoFernão Dias da Silva Leme PT

Na história do PT em nossa cidade, eses é o primeiro candidato a prefeito que tem credibilidade moral e politi-ca para representar o partido. Foi delegado seccional de nossa cidade que é a sede de mais 19 cidades.

Nasceu em São Paulo, em 1965. Tem um patrimônio que soma R$ 573 mil.

Fred Zenorini PSTUProfessor de Ensino Médio, representa a famosa es-

querda festiva.Se trata de uma candidatura apenas para marcar pre-

sença nas eleições.São extremamente radicais e apresentam projetos

praticamente utópicos para um país capitalista. Nasceu em Santo André, em 1980. Tem um patrimô-

nio que soma R$ 26 mil.

Renato Frangini DEM É médico ginecologista. É o representante do Grupo

Chedid, que já governou nossa cidade. Na certa, quem irá dar as cartas nesta administração será o Jesus e o deputa-do Edmir Chedid.

Nasceu em São Paulo em 1951. Tem um patrimônio que soma R$ 747.234,93 mil.

João Carlos dos Santos Carvalho PSDBÉ atual presidente da Câmara dos Vereadores de

nossa cidade. Está em seu quarto mandato como ve-reador, conhece os problemas da cidade como nem um outro.

Nasceu em Santa Rosa (RS) em 27 de agosto de 1964. Tem um patrimônio que soma R$ 48 mil.

Gustavo Sarzi Sartori PSB Já foi vereador e esta é a segunda tentativa de se

eleger prefeito. Na ultima eleição, obteve perto de 16 mil votos.

Nasceu em São Paulo, em 1977. Tem um patrimônio que soma R$1.126.835,30 milhão.

Nas próximas semanas, comentarei os prós e os con-tras de cada um deles para que depois você não venha alegar ignorância. Estarei mais focado na vida profissio-nal e particular de cada um deles, principalmente se são tão honestos quanto dizem. Será que nem um deles nunca roubou pelo menos uma goiaba?

Será que todos eles são tão fiéis a as esposas e famílias quanto insinuam ser?...Veremos.

Colégio São LuizO prefeito Jango (PSDB) diz que o contrato com a em-

presa vencedora da licitação da construção do Colégio São Luiz será assinado neste sábado, mas ainda não se sabe quando a empresa irá iniciar as obras.

Enquanto isso, temendo que alguém acabe com o pouco que resta do prédio, ele determinou que a Guarda Municipal vigie 24 horas por dia.

Esse cuidado ele já deveria ter tomado muito antes dos dois incêndios criminosos que ocorreram por lá.

Graças a Deus este governo está acabandoPalavras da atual secretária da Saúde de nossa cidade,

Maria da Graça Bassi Viviani, quando afirmou que não mais irá atender assessores dos vereadores, segundo rela-tou o vereador Moufid, na última seção.

Se ela esta dando graças a Deus, imaginem então nos-sa população?

Quantas mentirasO programa das mentiras eleitorais gratuito ini-

ciou na semana passada e tenho ouvido os maiores absurdos possíveis. Tem um candidato que promete levar remédios ao portador, ou seja, a Prefeitura terá

um delivery de entrega de remédios.Um promete atender doentes 24 horas por dia todos os

dias do ano. Outro promete empregos que nem o parque industrial de Extrema poderá suportar.

Meu querido leitor. Não se iluda, não se deixe enganar por promessas que eles jamais terão como cumprir.

O que eles querem mesmo é ser prefeitos e poder ter acesso aos milhares de benefícios que o cargo lhes propor-cionará. E de uma coisa pode ter certeza, quem é honesto não precisa ficar falando aos quatro ventos.

Analisem a ficha de cada um deles e vejam seus ante-cedentes tais como:

Já foram políticos? Estiveram do lado de quem? Com quem estão hoje?

Tem algum processo de improbidade administrativa correndo contra ele?

Caso positivo, de uma coisa pode ter certeza. O lobo perde o pelo, mas não perde o cheiro.

Perguntar não ofendeGostaria de saber de alguns vereadores se os mesmos

não se sentem envergonhados de passar todo o mandato apenas dando nome de ruas.

Quando vocês recebem salários não ficam com complexo de culpa de não terem feito nada de útil para sua cidade?

Na urna eleitoral, deveria ter também a opção excluir. Pensem nisso.

Pediu afastamentoO vereador e presidente da Câmara dos Vereado-

res João Carlos Carvalho, que também é candidato a prefeito pelo PSDB, pediu afastamento para fazer campanha política.

Em seu lugar ainda não se sabe quem ficará. Logi-camente que o vice presidente já se prontificou a assu-mir, mas, diante desse afastamento, quem decidirá será o juiz eleitoral.

E a CEI da Viva a VilaOs vereadores que fazem parte dessa Comissão Espe-

cial de Investigação (CEI) não estão nem aí e nem que-rem ouvir falar nisso. Alguns deles esperam ter alguns vo-tos das pessoas que, de uma maneira ou de outra, tenham alguma ligação com esta ONG.

O primeiro a se pronunciar que não pretende se en-volver com a CEI foi o vereador Nelson Koki (PMDB) que quer distância desse assunto.

Pesquisas eleitoraisTudo que você ler ou ouvir até o dia 10 de setembro

não passa de mentiras deslavadas, pois ninguém em sã consciência irá pagar para fazer uma pesquisa no mo-mento, sendo que os melhores resultados só poderão ser obtidos após o dia 5 de setembro.

Até lá, o eleitor poderá ter uma opinião formada tendo em vista os programas eleitorais de radio e da TV, portan-to, não se iluda. Hoje, estão todos eles praticamente empa-tados tecnicamente.

Audiência inútil com a SabespNa última terça-feira, ocorreu um debate público com

a Sabesp na Câmara dos Vereadores, que foi presidida pelo vereador Marcus Valle (PV), com a finalidade de discutir clausulas do contrato que deverá ser firmado entre a Pre-feitura e a empresa pelo prazo de 30 anos.

Foi uma verdadeira perda de tempo onde alguns can-didatos a vereador, com o intuito de aparecer, fizeram inú-meras perguntas inúteis que, na maioria, nada tinham a ver com o contrato.

Sabendo-se que a Câmara não tem poder de fazer alteração no contrato, competindo a ela aprovar ou não, acredito que também não tenha passado de um palanque eleitoral.

Novo treinadordo Bragantino

chega para escapar do rebaixamento Wagner Benazzi foi apresentado na

quarta-feira, técnico quer força em casa

Na tarde de quarta-feira,

dia 29, o Braganti-

no - 18º colocado na

classificação geral do Campeonato

Brasileiro da Série B com 15 pontos

ganhos, na zona de rebaixamen-

to – teve a apresentação do novo

treinador para a sequência da com-

petição. Depois de Marcelo Veiga e

Roberto Cavalo, Wagner Benazzi,

que dirigiu o Botafogo de Ribeirão

Preto, livrando a equipe do descen-

so no Paulistão, chegou e conver-

sou por cerca de meia hora com os

atletas do clube.

“Falei para eles que o Bragan-

tino sempre teve uma equipe difícil

de ser batida aqui e que tem que

continuar assim. Também disse

que alguns jogadores vão chegar,

mas vai jogar quem tiver melhor.

Se o que chegar não for melhor de

quem está jogando, ele fica fora”,

explicou Benazzi que comple-

mentou: “O Bragantino tem que

ter força, determinação e vontade

de ganhar. Nesse aspecto, conheço

bem esse time”.

Quando questionado sobre as

experiências iguais vividas na car-

reira, Benazzi explicou. “Já tive a

oportunidade de tentar salvar uma

equipe com 10 ou 11 jogos e conse-

gui. Passei isso para os jogadores e

acho que eles conseguiram enten-

der o nosso pensamento”.

Wagner Benazzi também pe-

diu o apoio do torcedor e disse

entender a chateação dos mesmo

devido ao momento atravessado

pelo Bragantino. “Se o torcedor

puder nos ajudar este é um bom

momento. Eu vou fazer tudo o que

ele gosta para tirar o Bragantino

desta situação”.

Comissão Técnica

Junto com Wagner Benazzi

chegam para compor a nova co-

missão técnica do Bragantino o

ex-zagueiro Darci Marques e o pre-

parador físico Ronnie Silva. Ambos

já trabalhavam com o treinador.

Além dos profissionais que

chegam com Benazzi, a comissão

do Braga está formada com o pre-

parador de goleiros Serginho Mi-

randa, que voltou ao clube depois

de um ano afastado da função, e

o auxiliar técnico André Gaspar,

que ficou fora do clube por 15

dias devido ao ex-técnico Roberto

Cavalo ter trazido a própria co-

missão técnica.

Para conhecer o elenco, Benazzi pede ajuda e garante que vai atender o torcedor

Foto: Divulgação Bragantino

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16 bragança

Daniel Dias confirma favoritismoe é ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres

A primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres veio com Daniel Dias, para-atleta de Bragança, na na-tação. Ele venceu a prova de 50 metros livre na categoria S5. Dias confirmou seu favoritismo com o tempo de 32s05, superando o an-tigo recorde mundial (32s27), re-gistrado em 2010.

Também na natação, André Brasil conquistou a medalha de prata na prova de 200 metros med-ley na categoria SM10 (atletas com limitações físico motoras). O Brasil ganhou ainda uma medalha de bronze no judô, com Michelle Fer-reira (categoria até 52 quilos).

No basquete feminino de ca-deira de rodas, a equipe brasileira

Acidente expõe precariedade na Alziro de Oliveira

Avenida é palco de problemas crônicos e coloca em risco a população

Por Angelito Neto

Um acidente de grandes

proporções ocorreu na

quarta-feira, dia 29, no

Jardim Santa Lúcia, zona norte da

cidade. Esse poderia ter sido ape-

nas mais um nas estatísticas, mas

chama atenção por dois detalhes.

O primeiro foi a destruição total

de um veiculo Ford K. O segundo

tem relação com as reclamações

dos moradores da região sobre a

falta de proteção e sinalização nas

ruas do bairro.

Além do carro, uma moto

também se envolveu no acidente.

O motorista conduzia o veiculo

Ford K na avenida Alziro de Olivei-

ra, sentido bairro/centro quando

perdeu o controle, atingindo uma

moto e em seguida invadindo uma

calçada onde estavam materiais

de construção. Com a velocidade,

o carro voou cerca de 10 metros,

parando no quintal de uma resi-

dência onde não havia ninguém.

O condutor da moto e o mo-

torista do carro sofreram lesões

médias, já a passageira do car-

ro foi arremessada para fora do

veiculo, tendo traumatismo cra-

niano. Todos foram socorridos

pelas unidades do Serviço Mó-

vel de Atendimento de Urgência

(Samu) e bombeiros.

Sobre a falta de sinalização

viária nas ruas do bairro, prin-

cipalmente na avenida Alziro de

Oliveira, percebe-se a ausência de

placas e redutores de velocidade.

O morador Olavo dos Santos ob-

serva que o local é uma verda-

deira “pista de corrida nos finais

de semana”. “São motos e carros

correndo, ninguém respeita nin-

guém”, conclui.

O acidente poderia ter pro-

porções menores se existisse uma

proteção no local. “Se houvesse

algo semelhante ao que existe em

rodovias, com proteções, não seria

tão grave”, comenta o morador

Carlos Andrade.

Legenda: Veículo “decolou”, destruiu muro e caiu no quintal de uma casa

Foto

: An

ge

lito

Ne

to

Morre segunda vítimade atropelamento no centro

estreou com derrota para a Dina-marca, atual campeã Paralímpica, por 52 a 50. Com o resultado, a

equipe brasileira ocupa o terceiro lugar no grupo e volta à quadra hoje, dia 1, contra as inglesas.

Daniel representa o Brasil e Bragança Paulista nas Paralimpíadas

Foto

: Div

ulg

açã

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Mo

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iro

- C

PB

Pouco mais de dois meses e

a segunda vitima de um atro-

pelamento ocorrido no centro

de Bragança Paulista faleceu

nesta quinta-feira, dia 30.

Romualdo Côas, de 83 anos,

foi internado várias vezes em

decorrência de ferimentos de-

corridos do atropelamento no

centro da cidade. O acidente

provocou comoção em toda a

população.

O fato ocorreu no dia 25 de

junho, quando o veiculo diri-

gido por Maria Lúcia perdeu o

controle na rua professor Luiz

Nardi, invadiu a calçada e atin-

giu dois idosos. Ivanilda Mar-

ques Siqueira, 71 anos morreu

na mesma semana do acidente.

A condutora do carro disse em

depoimento a policia que pre-

cisou assumir a direção em vir-

tude do marido estar passando

mal. Isso teria ocorrido na pra-

ça José Bonifácio.

Última vitima desse aci-

dente, Romualdo foi velado em

Bragança Paulista. No final da

tarde do mesmo dia 30, o corpo

foi levado para o Paraná, onde

foi sepultado.

Morador improvisa para proteger casa

Morador da tua Placidio

Covaleiro, no bairro São Lou-

renço, Lázaro Silva resolveu

improvisar. Depois de presen-

ciar vários acidentes, entre eles

um envolvendo a quase inva-

são de um veículo na varanda

de casa, impedida por uma

árvore, ele decidiu colocar pe-

daços de trilhos na calçada.

Segundo o morador, ele já

se cansou de ir à Prefeitura

para solicitar placas e lomba-

das para conter a velocidade

excessiva que os veículos em-

pregam na via. A rua dá acesso

ao Distrito Industrial do Ube-

raba. Durante a semana, os

caminhões sobem e descem

aos finais de semana. São os

carros e motos que trafegam

em alta velocidade.

Cansado de tanto recla-

mar e esperar as providências

do Poder Público, Lázaro dis-

se que foi obrigado a tomar a

decisão para garantir a pre-

servação do patrimônio. “Já

faz mais de um ano que os

moradores aguardam as sina-

lizações, até abaixo assinado

já foi feito, mas nenhum re-

torno foi dado pela secretaria

responsável pelo trânsito de

Bragança”, conta.

André de Moraes, morador

da mesma rua, observa que os

caminhões chegam a perder

força na subida e muitas vezes

acabam voltando de ré até o

inicio da rua para pegar no-

vamente e tentar subir. “Houve

caminhões que se perderam

na hora de realizar a manobra

e atingiram algumas residên-

cias”, lembra.

A via é de velocidade con-

trolada, mas ninguém sabe di-

zer qual é a certa, pois não há

sinalização aérea de indicação.

Há mais de um ano esperando sinalização, morador fez proteção com trilhos

Foto: Angelito Neto

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piracaia 17JP Região

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Presidente do Condephaat anuncia tombamento do Centro Histórico

Conjunto formado por praças, igrejas, cadeia

e residências é exemplar do desenvolvimento urbano

promovido pela economia cafeeira no século 19

A presidente do Conselho

de Defesa do Patrimônio

Histórico, Arqueológico,

Artístico e Turístico (Condephaat)

Fernanda Bandeira de Mello, esteve

em Piracaia na terça-feira, dia 28,

onde foi recebida pela prefeita Fa-

biane Santiago (PV). Acompanha-

da da diretora da área de Estudo

de Tombamento Elizabete Mitiko,

do representante do Instituto de

Arquitetos do Brasil (IAB), Eduardo

Carlos Pereira, do assistente técnico

Osterno de Souza e do historiador

Carlos Mourão, Fernanda anun-

ciou, oficialmente, o ato que prevê

a preservação histórica de diversas

edificações. A decisão foi tomada

pelo colegiado em reunião realiza-

da em 20 de agosto e visa à con-

servação urbana da época do café e

republicana de fins do século 19 até

meados do século 20.

A decisão de tombamento recai

sobre as praças Santo Antônio e Jú-

lio de Mesquita que, além da Igreja

Santo Antônio, abrange o Antigo

Teatro e Cinema Sant’Áurea, o edi-

fício que abriga o Centro Cultural

Walter Puccinelli. Também ficam

tombados a Igreja do Rosário, o

antigo Fórum e Cadeia (atual Ca-

deia Municipal), a antiga Estação

de Piracaia da Estrada de Ferro

Bragantina (onde atualmente

funciona uma creche) e algumas

residências.

O parecer técnico analisado

pelo Condephaat explica que a ci-

dade de Piracaia teve a ocupação

iniciada no século 19 durante o

ciclo da economia cafeeira e que

o desenvolvimento se deu ao redor

da atual Praça Júlio de Mesquita,

onde foram doadas terras para a

construção da Igreja de Santo An-

tônio. Ainda de acordo com o pare-

cer, a coesão do conjunto tombado

permite compreender a história da

ocupação das cidades paulistas em

um curto percurso.

O detalhamento das diretrizes

de proteção será definido com a

minuta de tombamento, que ainda

será avaliada pelo Condephaat. A

minuta definirá o que exatamente

deverá ser preservado em cada edi-

fício, bem como estipulará a área

envoltória do conjunto – o perí-

metro do entorno dos bens tom-

bados e que também terá regras

específicas para intervenções. “Os

proprietários de imóveis tombados

não precisam ficar preocupados.

Para esclarecer, em detalhes, em

outubro, iremos realizar oficina

aos interessados. Tão breve tenha-

mos a data, iremos informar”, diz

Fernanda Mello.

Para a prefeita, o tombamen-

to é uma grande conquista para a

cidade e veio em momento opor-

tuno, já que a Matriz Paróquia de

Santo Antônio passa por obras de

restauro e a próxima a passar pelo

processo será a Igreja do Rosário.

“O tombamento é um impor-

tante ato cultural e histórico para

Piracaia. Sem o tombamento, fi-

caria difícil conseguir verba para

ajudar a concluir a reforma da

Igreja da Matriz e, em breve, re-

formar a Igreja do Rosário. Com o

tombamento, foi possível a emen-

da do deputado federal Roberto

Santiago (PSD) no valor de R$

200 mil, destinada a reforma da

Matriz. Sabemos que o valor não

representa o valor total dos serviços

que aindam restam ser feitos, mas,

agora, será mais fácil buscar recur-

sos, até mesmo junto ao Governo

do Estado”, completou a prefeita.

Os proprietários das edifica-

ções particulares serão convi-

dados a participarem da oficina

técnica, que ocorrerá em outubro,

assim como anunciado pela pre-

sidente do Condephaat. “Para que

nenhum proprietário de imóvel

tombado fique preocupado, tenho

a informar que o tombamento se

dá pelas fachadas, ou seja, por

dentro o imóvel pode passar por

reformas. Na parte externa, as

reformas e obras de conservação

ocorrem com o consentimento

do Condephaat, que irá fornecer

gratuitamente a consultoria ne-

cessária. Além disso, para fazer

a devida manutenção do que for

tombado como patrimônio, o pro-

prietário poderá recorrer a recur-

sos públicos”, conclui a prefeita

Fabiane Santiago.

Caminhada pela cidade teve visitas a pontos que serão tombados

Em parceria da Prefeitura de Piracaia, o Serviço Nacional de Aprendi-

zagem Industrial (Senai)formou mais uma turma no dia 28 de agos-

to. Para a prefeita Fabiane Santiago, “o investimento nas pessoas é o

passo fundamental para o desenvolvimento sustentável”.

Page 18: Edição 430 JP Notícias de 01 de Setembro de 2012

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18 região

Lista de pontos de distribuição do JP NotíciasAtibaia

• Padaria Yannuzi - Portão• Agulha e Cia - Portão• Banca Auto Posto Pedra Grande - Recreio

Estoril• Bar do Chico Beraldo - Caetetuba• Posto Ultramarino - rodovia Fernão Dias• Padaria Cristal - Lucas Nogueira Garcez• Banca Magalhães (em frente ao Colégio Es-

paço) - Lucas Nogueira Garcez• Banca do Convém - Lucas Nogueira Garcez• Padaria da Mama - Lucas Nogueira Garcez• Vídeo Trip - Estância - Alvinópolis• Padaria Cristal - Jardim Brasil• Avícola Ovos de Ouro - Alvinópolis• Padaria Nazaré (avenida Dona Gertrudes) -

Alvinópolis• Padaria e Confeitaria - Jardim Alvinópolis• Banca do Jajá (em frente ao Extra) - Jardim • Brasil• Padaria Nice - Centro• Papelaria Barqueta - Centro• Tecidos e Aviamentos - José Lucas (Centro)• Posto Hungry Tiger - Centro• Padaria Legé - Centro• Padaria Kekos - Centro• Bar do Chico (Calçadão) - Centro• Mercadão (Bar Royal) - Centro• Mercadão (Corredor) - Centro• Mercadão (Trailer do Pátio - Sucos Naturais)

- Centro• Posto Águia - Rede Tukas (Centro) - José Bin• Padaria Loanda - Loanda• Mercadinho Fênix - Jardim dos Pinheiros• FAAT - Brogotá

• Panificadora Estrela da Manhã - Bairro da Ponte

• Droga Beltrame - Bairro da Ponte• Vídeo Trip - Ponto 1 (Conveniências) - Al-

vinópolis• Concessionária Luchini (Chevrolet) - Alvi-

nópolis• Padaria Esquina do Pão - Alvinópolis• Concessionária FIAT - Centro• Concessionária Mercantil (Volkswagen) -

Centro• Câmara de Atibaia - Centro• Banca 3 Irmãos - avenida Atibaia

Bragança Paulista• Banca do Baião - Planejada II• Padaria e Supermercado Mille - Jardim do

Lago• Banca da Estância - Jardim do Lago• Banca Popular - Jardim do Lago• Padaria 9 de Julho - Taboão• Posto Shell Tasquinha - Taboão• Loja e Banca Morango Verde - Centro• Posto do Vale - Taboão• Auto Posto Biquinha• Banca Estância - Centro• Banca do Birdão - Centro• Banca do Pardal - Centro• Padaria das Pedras - Jacinto Domingues• Banca da Praça - Jacinto Domingues• Padaria Bem Bolado - Centro• Padaria da Mamãe - Centro• Estacionamento do Mercadão - Centro• Banca de Frutas Mercadão - Centro• Posto PP - Centro

• Banca do Roberto - Matadouro• Posto Sorriso - Lavapés• Posto Midas - Centro• Chaveiro Ventania - Centro• Posto Brasil - Centro• Padaria Bom Pão - Centro• Farma Fácil - Centro• Posto Sabella - Matadouro• Bar do Negrão - Cruzeiro• Padaria Aldo Bolini - Cruzeiro• Posto Galeão - Centro• Posto Selecta - Matadouro• Posto Europa – Jardim Europa• Restaurante da Roseira - Matadouro• Posto Capivarão - Taboão• Base de Apoio Auto Pista Fernão Dias - Rodo•

via Fernão Dias• Posto BR• Frango Assado - Rodovia Fernão Dias• Distribuição Itinerante - Zona Norte• Distribuição Itinerante - Centro e Clube de

Regatas• Posto Comercial Imigrantes - Matadouro• Bem Bolado - Jardim Europa

Piracaia• Goyos Supermercado - Batatuba • Posto BR - Centro• Goyos Supermercado - Centro• Supermercado Hakuo - Centro• Padaria da Praça - Centro• Casa de Pães Santo Antônio - Centro• Banca da Praça - Centro• Café da Dana - Centro• Marcajó - Centro

• Prefeitura - Centro• Posto Labamba - Centro• Loja Botafogo - Centro• Casa de Pesca - Centro• Leitão - Centro• Padaria Sonho Verde - Centro• Auto Peças Avenida - Centro• Supermercado Pouso Alegre - Pouso Alegre• Supermercado Hakuo – Atrás da Rodoviária• Fábrica de Calçados• Supermercado Jair Machado – Jardim Ca-

puava• Casa de Pesca O Campeão - Centro• Auto elétrica Recife - Centro• Sabesp - Centro• Condomínio Boa Vista• Posto da Polícia Militar• Conveniência do Posto - Point One • Material de Construção Morro Grande - Mor-ro • Grande• Supermercado Oliveira - • Material de Construção Custa Menos• Supermercado Água Cumprida - Água Cum-

prida• Distribuidora de Gás - Água Cumprida

Bom Jesus dos Perdões• Auto Posto Happy - Jardim Santos Dumont• Sacolão JP - Jardim Santos Dumont• Auto Posto Bom Jesus - Jardim Santos Du-mont• Banca da Darumã - Centro• Supermercado Souza Bueno - Vila Operária• Auto Posto Comboio - Vila São José

Crescimento da economiaé prenúncio de resultados melhores no segundo semestre, diz Mantega

Foto: José Cruz

Por Flávia Albuquerque,

repórter da Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Gui-

do Mantega, disse ontem, dia

31, na capital paulista, que os

números apresentados pelo Ins-

tituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) que apontam

crescimento de 0,4% na econo-

mia brasileira são bons e, apesar

de não serem extraordinários,

mostram tendência de cresci-

mento para o restante do ano.

“Esse número que estamos

vendo hoje é um número que

estamos olhando pelo retrovi-

sor. Está ficando para trás esse

resultado. De qualquer forma é

bom, comparado ao primeiro

trimestre. Não é excepcional,

mas é o prenúncio de resultados

melhores que virão no segundo

semestre”.

Mantega disse ainda que os

dados indicam que a economia

está acelerando gradualmente e a

expectativa é que o país continue

nessa trajetória de aceleração no

terceiro e quarto trimestres. “O

terceiro e quarto trimestres serão

ainda melhores que o segundo,

que foi fortemente influenciado

pela crise internacional que não

melhorou e afetou o desempenho

dos países emergentes”.

Mantega: Não é excepcional, mas é o prenúncio de resultados melhores que virão no segundo semestre”

População brasileira chegaa 194 milhões, estima IBGE

Cidade de São Paulo continua sendo a mais populosa do Brasil

Por Gilberto Costal

Em 1º julho deste ano, a população brasileira al-cançou 193.946.886 de

pessoas, segundo estimativa do Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE) publicada ontem, dia 31, pelo Diário Oficial da União.

Segundo a projeção, a popula-ção cresceu 1,57 milhão (0,81%), em relação a julho de 2011. Pela projeção, o Estado de São Paulo é o mais populoso, com 41,9 milhões de pessoas (21,6% do total de habitan-tes do país).

Depois de São Paulo, Minas Ge-rais é a unidade da Federação mais populosa (19,8 milhões), seguida do Rio de Janeiro (16,2 milhões), da Bahia (14,1 milhões), do Rio Grande do Sul (10,7 milhões), Pa-raná (10,5 milhões), de Pernam-buco (8,9 milhões) e do Pará (7,7 milhões).

O município de São Paulo con-tinua sendo a cidade mais populosa do Brasil com aproximadamente 11,4 milhões de pessoas (27% dos residentes no estado e 5,86% do total

da população brasileira).A divulgação das estimativas po-

pulacionais está prevista em lei e os dados estatísticos são usados para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos do Governo Fe-deral, além de servir de parâmetro para a repartição de recursos das políticas públicas e para a distri-buição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.

Conforme resolução do IBGE, a forma de fazer a projeção do tama-nho da população no próximo ano será modificada. “Deverá incorpo-

rar novas informações relacionadas à dinâmica demográfica local e incluir procedimentos metodológi-cos alternativos, como aqueles que fazem uso de variáveis econômicas, sociais e demográficas em nível municipal”, diz o texto.

Em 2013, o chamado Sistema de Projeções da População do Bra-sil, será atualizado com as informa-ções do Censo Demográfico 2010, das pesquisas por amostragem mais recentes (Pnad), bem como dos re-gistros administrativos (de cadastros públicos) referentes ao ano de 2010.

Dados populacionais são usados para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos do Governo Federal

Foto: Paulo Liebert

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região 19

Cara, como encarar, em pleno século 21, a desfaçatez de políticos e eleitores que, na maior “cara de pau”, continuam negociando com a melhor arma que temos em mãos num país democrático: o voto. Pasmem! Tem eleitor (e não são poucos) que já transferiu o título para cidades vizinhas de seu real en-dereço, comprados por políticos miseráveis por míseros R$50, com direito a transporte de ida e volta, mais o lanche. Conti-nuem pasmos... Tem eleitores de alto nível social e cultural, considerados politizados, dizendo-se já comprometidos com seu voto, pois, o candidato “fulano” sempre “quebrou o galho” nas repartições públicas quando precisou, principalmente na Prefeitura. É de doer! Por essas e mais aquelas, continuamos no fundo do poço em todos os níveis: social, cultural, habita-cional, educacional, na saúde pública, segurança, transporte... Ah! Se o povo soubesse quanto vale o seu voto!

VotarNão sei se vocês têm meditado como devem no funciona-

mento do complexo maquinismo político que se chama go-verno democrático, ou governo do povo. Em política, a gente se desabitua de tomar as palavras no seu sentido imediato. No entanto, talvez não exista, mais do que esta, expressão nenhu-ma nas línguas vivas que deva ser tomada no seu sentido mais literal: governo do povo. Porque, numa democracia, o ato de votar representa o ato de “fazer o governo”.

Pelo voto não se serve a um amigo, não se combate um ini-

migo, não se presta ato de obediência a um chefe, não se satisfaz uma simpatia. Pelo voto a gente escolhe, de maneira definitiva e irrecorrível, o indivíduo ou grupo de indivíduos que vão go-vernar por determinado prazo de tempo. Escolhem-se pelo voto aqueles que vão modificar as leis velhas e fazer leis novas. E quão profundamente nos interessa essa manufatura de leis. A lei nos pode dar e nos pode tirar tudo, até o ar que se respira e a luz que nos alumia, até os sete palmos de terra da derradeira moradia.

Entregamos a esses homens tanques, metralhadoras, ca-nhões, granadas, aviões, submarinos, navios de guerra... e a flor da nossa mocidade, a eles presa por um juramento de fide-lidade. E tudo isso pode se virar contra nós e nos destruir, como o monstro Frankenstein se virou contra o seu amo e criador.

Votem, irmãos, votem... Mas pensem bem antes. Votar não é assunto indiferente, é questão pessoal, e quanto! Escolham com calma, pensem e meçam os candidatos, com muito mais paciência do que se estivessem escolhendo uma noiva. Porque, afinal, a mulher quando é ruim, briga-se com ela, devolve-se ao pai, pede-se desquite. E o governo, quando é ruim, ele é quem briga conosco, ele é que nos põe na rua, tira o último pedaço de pão da boca dos nossos filhos e nos faz apodrecer na cadeia. E quando a gente não se conforma, nos intitula de revoltoso e dá cabo de nós a ferro e fogo.

E agora um conselho final, que pode parecer um mau conselho, mas no fundo é muito honesto. Meu amigo e leitor, se você estiver comprometido a votar com alguém, se sofrer

pressão de algum poderoso para su-fragar este ou aquele candidato, não se preocupe. Não se prenda a uma promessa arrancada à sua pobreza, à sua dependência ou à sua timidez. Lembre-se que o voto é secreto.

(Parte do texto de Raquel de Queiroz - Revista “O Cruzei-ro”-11-01-1947)

“Acorda Brasil... Despertem brasileiros!” P/relaxar... Afinal, ninguém é de ferro!Como explicar sem ofenderUm homem de 88 anos foi fazer seu check-up anual.O médico perguntou como ele estava se sentindo.- Nunca me senti tão bem - respondeu o senhor. Minha

nova esposa tem 18 anos e está grávida, esperando um filho meu. Qual a sua opinião a respeito, doutor?

O médico refletiu por um momento e disse:- Deixe-me lhe contar uma estória. Eu conheço um cara

que é caçador fanático, nunca perdeu uma estação de caça. Mas um dia, por engano, colocou seu guarda-chuva na mochi-la de caça, ao invés da espingarda. Quando estava na floresta, um urso apareceu na sua frente. Ele sacou o guarda-chuva da sua mochila, apontou para o urso e bang... O urso caiu morto!

-Ha! Ha! Ha! Sorriu o velhinho - Isso é impossível - Algum outro caçador deve ter atirado no urso.

- Exatamente!(Atenção: nessa eleição, não seja o “véinho” da piada.)

LUIZ CARLOS DIB DE ARAÚJO

Odontólogo. E-mail [email protected]

Quanto vale o seu voto?Coluna Vertebral

Brasil ainda tem 1,4 milhão de crianças de 4 e 5 anos fora da escola

Entre os que não estão matriculados nos sistemas de ensino, a maior parte é negra Por Amanda Cieglinski,

repórter da Agência Brasil

Até 2016, o Brasil tem a obrigação de incluir todas as crianças de 4 e 5 anos

na escola. A tarefa não será fácil: de acordo com relatório lançado ontem, dia 31, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), há 1.419.981 crianças nessa faixa de idade que não estão matriculadas no sistema de ensino. Uma emenda constitucional aprovada em 2009 ampliou a faixa etária em que a frequência à escola é obrigatória. Antes, apenas a população de 7 a 14 anos tinha que estar neces-sariamente matriculada no ensino fundamental, mas a partir de 2016 o ensino obrigatório irá cobrir desde a pré-escola até o ensino médio (dos 4 aos 17 anos).

O relatório Todas as Crianças na Escola em 2015 – Iniciativa Glo-

bal pelas Crianças Fora da Escola – baseou-se em estatísticas nacionais, como a Pesquisa Nacional por Amos-tra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2009. No total, cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescen-tes entre 4 e 17 anos estão fora da escola no Brasil. A maior defasagem é na pré-escola e no ensino médio, já que entre os brasileiros de 6 e 14 anos o grupo que não frequenta a escola é menor, cerca de 730 mil.

Entre os brasileiros de 4 e 5 anos que não estão matriculados nos siste-mas de ensino, a maior parte é negra – 56% do total. A renda também é um fator que influencia o acesso à educa-ção. Enquanto 32% das crianças de famílias com renda familiar per capita de até um quarto do salário mínimo estão fora da escola, apenas 6,9% da-quelas oriundas de famílias com ren-da superior a dois salários mínimos

per capita estão na mesma situação. Os números indicam que a frequência ainda insuficiente de crianças de 4 e 5 anos está relacionada, muitas vezes, à falta de vagas na rede pública. Por isso, no grupo com renda um pouco maior (dois salários per capita) o percentual de crianças fora da escola é menor, já que nesse caso a família acaba optan-do por pagar uma escola particular.

Para Maria de Salete Silva, coor-denadora do Programa de Educação do Unicef no Brasil, o desafio é gran-de, mas algumas iniciativas governa-mentais, como o Proinfância, que tem a meta de construir 6 mil creches em todo o país até 2014, são respostas in-teressantes ao problema. “A última po-lítica do governo, o Brasil Carinhoso, prioriza as família abaixo da linha da pobreza no acesso à escola e ataca exa-tamente essa desigualdade”, aponta.

A representante do Unicef ressalta, entretanto, que o maior desafio está

“na outra ponta” da educação básica. O relatório diz que 1.539.811 adoles-centes entre 15 e 17 anos estão fora da escola. Nesse caso, os problemas de frequência não estão tão relacionados à falta de vagas, mas ao desinteresse da população nessa faixa etária pelo ensino médio. Para muitos jovens já envolvidos com o mercado de traba-lho, a escola é pouco atrativa.

“Isso requer uma mudança muito grande no ensino médio. Estamos com a maior população de adolescentes da história do Brasil, a gente não pode perder isso e esperar para resolver na próxima geração porque está conde-nando o país a ter milhões de adultos sem formação escolar”, avalia Salete.

Segundo ela, não será necessário apenas ampliar as vagas para incluir os jovens que estão fora da escola, mas torná-la mais atrativa para a realida-de deles. “Você precisa trazer o aluno e incorporar na escola aquilo que é

parte do projeto de vida deles. A escola está longe da vida dos adolescentes”, aponta.

Para incluir toda a população de crianças e jovens ainda fora da esco-la, o estudo aponta como uma das medidas necessárias a ampliação dos recursos para a área. O Unicef apoia a meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em edu-cação, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE) que está em debate no Congresso Nacional.

“A gente discorda de quem acha que o problema da educação no Bra-sil não é dinheiro, mas gestão. Nós temos problemas sérios de gestão, mas só com os recursos que temos hoje não conseguimos fazer tudo que é necessário: incluir todos na escola, ter qualidade, professor bem remunerado e capacitado, escola com boa infraestrutura. O desafio é enorme”, argumenta.

Comissão da Verdade pede à Justiça retificação de atestado de óbito de Vladimir HerzogPor Elaine Patricia Cruz,

repórter da Agência Brasil

A Comissão Nacional da Ver-dade encaminhou na quinta-feira, dia 30, à Justiça Paulista uma solicitação para que o documen-to de óbito do jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975 durante a ditadura militar, seja retificado.

Atendendo a um pedido da família de Herzog, a comissão solicitou ao Juízo de Registros Públicos de São Paulo que no do-cumento conste que a morte dele decorreu de “lesões e maus-tratos sofridos durante interrogatório em dependência do 2º Exército Desta-camento de Operações de Infor-mações - Centro de Operações de

Defesa Interna (DOI-Codi)” e não por asfixia mecânica, como está no laudo necroscópico e no ates-tado de óbito.

A solicitação foi decidida por unanimidade pelos membros da comissão, que se reuniram no úl-timo dia 27. Além da recomenda-ção, a comissão também enviou à Justiça cópia da sentença da ação

declaratória, movida pela famí-lia Herzog, e de acórdãos em tri-bunais, que manteve a sentença de 1978 de que não havia prova de que Herzog se matou na sede do DOI-Codi de São Paulo, órgão subordinado ao Exército, que fun-cionou durante o regime militar.

“Quando a sentença rejeita a tese do suicídio exclui logica-

mente a tese do enforcamento e, então, a afirmação de enforca-mento - que se transportou para o atestado e para a certidão de óbito - encobre a real causa da morte, a qual, segundo os depoimentos colhidos em juízo indicam que foi decorrente de maus tratos durante o interrogatório no DOI-Codi”, diz o parecer da comissão.

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variedades20 JP Região

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Não blefe e nem saia por aí ameaçando que vai fazer e acontecer. Faça acontecer! O momento é ótimo para atitudes firmes e objetivas. A sorte está do seu lado neste período e seria bom não deixar escapar as boas oportunidades. No amor: fique aten-to, o diálogo pode restaurar a relação.

Você já sabe que precisa aprender a con-viver com os desafios, os que vêm enfren-tando não são nada do ponto de vista técnico. Vá à luta e resolva logo essa pen-dencia. Parcerias são fundamentais para você e trazem lucros. No amor: compre-ensão da pessoa amada é necessária.

Quando os mal-entendidos não são escla-recidos por bem, tem que ser pelo cami-nho do mal mesmo. Perdas e constrangi-mentos podem fazer parte desse período. Você deve finalizar o que vem sendo elabo-rado. No amor: nem tudo depende de você. Saiba ser grato na hora certa.

Nem sempre os melhores trabalhos são premiados. Contente-se se o seu for ob-servado com atenção e alegre-se! Você sabe que é preciso reagir bem mesmo diante das crises. Não se esquive, enfrente as emoções. No amor: é conversando que vocês se entendem.

Sempre que desejamos dar um salto qua-litativo surgem desafios para testar nosso jogo de cintura. O cerco pode apertar e o conselho dos astros é para que se orga-nize para debelar os impedimentos. Não enfrente figura do poder. No amor: revise sua postura no relacionamento.

áries 21/03 a 20/04 touro 21/04 a 20/05

O momento pede que você confie no seu potencial e que defenda suas ideias, pro-jetos e posições no setor profissional. Seja assertivo, objetivo e pragmático. Depois, dedique-se a família e relacionamento pessoal. No amor: não fique desconfiado, felicidade existe!

gêmeos 21/05 a 20/06

câncer 21/06 a 21/07

Semana para estabelecer sua liderança sem impor. Estimule seu grupo a produ-zir. Já deve ter percebido que seus esforços nos últimos meses lhe renderam lucros e reconhecimento por parte de superiores. No amor: saiba amar e conviver em paz com seu par. Afaste os conflitos.

leão 22/07 a 22/08

Alguém pode forçar você a aceitar algo que não concorda. Você não é obrigado a aceitar mesmo sabendo que essa pessoa tem o apoio da maioria. Posicione-se e faça-se ouvir. Situação tensa, rompimen-tos de parcerias e desgaste emocional. No amor: sentimento de angústia.

virgem 23/08 a 22/09

Você está com vontade de chutar o balde? Calma! Na verdade você está com medo das responsabilidades que acarretam a dedicação. Projetos sociais e humanitá-rios fazem parte desse ciclo e devem ser desenvolvidos com muito discernimento. No amor: tranquilidade.

libra 23/09 a 22/10

Se você acha que estão fazendo um com-plô contra você, é hora de esclarecer. Po-nha a questão em foco e desemperre essa situação antes que as coisas fujam do seu controle. Controle a teimosia e autorita-rismo. No amor: pode surgir uma crise. Contorne a situação com um passeio.

escorpião 23/10 a 21/11

Fase próspera e iluminada. Coloque os planos de fim de ano em pratica. É hora de se planejar e conquistar o que sempre desejou. Fase excelente para negociações com imóveis ou terrenos. No amor: viver a dois pressupõe altos e baixos. Emita suas opiniões com serenidade.

sagitário 22/11 a 21/12

aquário 21/01 a 19/02 peixes 20/02 a 20/03capricórnio 22/12 a 20/01

Marcia Haubrich

Horóscopo

Não desdenhe o que lhe é oferecido. Se somar a energia disponível com a sorte que vem lhe sorrindo, terá as ferramen-tas e meios adequados para transformar em realidade os seus sonhos. No amor: os astros aconselham rever seus valores, caso contrário, o passado virá á tona.

CinemaOs Mercenários 2

American Pie - O Reencontro

Como ter sexo a vida toda com a mesma pessoa

Locadora

Teatro

Dirigido por: Simon WestCom: Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li Gênero: Ação, AventuraNacionalidade: EUA

Sinopse Após o brutal assassinato de Tool (Mickey

Rourke) durante uma missão, a turma de mercenários se reúne mais uma vez em busca de vingança. Ao mesmo tempo, a bela filha de Tool, Fiona, busca fazer justiça com as próprias mãos, mas acaba sendo cap-turada. Barney Ross (Sylvester Stallone) e companhia tentarão salvá-la.

Por Cris Siqueira

nigan) estão casados e têm um filho, Evan (George Christopher Bianchi). A nova situ-ação como pais fez com que se afastassem sexualmente, apesar de ambos manterem o apetite sexual. Kevin (Thomas Ian Nicho-las) é casado e, segundo Jim, o “dono de casa perfeito”. Oz (Chris Klein) se tornou apresentador de um programa de esportes na TV e leva uma vida de aparências ao lado da namorada. Finch (Eddie Kaye Tho-mas) simplesmente desapareceu e mantém contato apenas através de sua página no Facebook. Jim, Kevin, Oz e Finch foram con-vidados para a festa de reunião da turma de 1999 e, para matar a saudade dos bons tempos, decidem se encontrar na cidade em que moravam dois dias antes da festa. Logo ao chegar eles reencontram Stifler (Seann William Scott), que trabalha como estagi-ário em uma importante empresa, mas é sempre humilhado pelo chefe. Juntos, eles percebem o quanto mudou em suas vidas desde a época em que eram adolescentes, precisam lidar com as responsabilidades que surgiram e ainda reencontram antigos amores e amigos.

Com Tania BondezanDe Monica SalvadorDireção de Odilon Wagner

Inaugurando um novo espaço cultural em São Paulo: Teatro da Vila no Shopping JK IguatemiO espetáculo tem a forma de um seminário, onde a atriz Tania Bondezan conduz a pla-teia/participantes numa divertida, porém instrutiva dissertação sobre a difícil arte de conviver, e sobretudo, “ter sexo a vida toda com a mesma pessoa”.Tania dá vida a uma personagem divertida chamada Annetta Poché, sexóloga formada na Universidade Sorbonne, na França, que introduz ao público técnicas para a vida sexual dos casais, dando receitas insólitas para superar as diversas crises que ocorrem ao longo de anos de convivência.

Serviço:Teatro da Livraria da Vila (125 lugares) -

Shopping JK IguatemiAvenida Presidente Juscelino Kubitscheck, 2041, 2° andar, Vila Olímpia.Informações: 5180 4790 /Sextas e sábados, às 20h30. Domingos, às 18h.

Ingredientes:

• 1 pacote de pão de forma

• 1 lata molho de tomate

• 300 g de presunto

• 300 g de mussarela

• 1 copo de requeijão

• 1 caixinha de creme de leite

• 1 tomate

• orégano a gosto

Preparo:

Unte uma travessa com margari-

na, coloque uma camada de pão,

Sanduiche de fornoCulináriaCulinária

••••••••••••••••••••••••••

Dirigido por: Jon Hurwitz, Hayden Schlos-sbergCom: Jason Biggs, Alyson Hannigan, Chris Klein Gênero: ComédiaNacionalidade: EUA

Sinopse Jim ( Jason Biggs) e Michelle (Alyson Han-

Contrata-se vendedorexterno para o JP Notícias.Remuneração, fixo maiscomissão, horário flexível.Tratar com Anderson Gama,diretor administrativotel.: (11) 4411 3232e cel.: (11) 99945 4030

Notícias

em cima do pão coloque uma ca-

mada de molho, depois uma ca-

mada de presunto, uma de mus-

sarela, o requeijão, uma camada

de molho, outra camada de pão,

em cima do pão uma camada de

creme de leite, uma camada de

presunto, finalize com mussarela,

tomate e orégano.Leve ao forno

até borbulhar e o queijo derreter!!