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Gesp.010.01

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

TÁSIA ALEXANDRA MOREIRA DOS SANTOS

RELATÓRIO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM GESTÃO

Janeiro/2012

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Gesp.010.01

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

TÁSIA ALEXANDRA MOREIRA DOS SANTOS

RELATÓRIO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM GESTÃO

Janeiro/2012

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Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos

Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda

i CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Dedico este trabalho aos meus cunhados, à minha família e a toda a gente que me

ajudou a realizar este trabalho.

“Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas

também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar”

Jacques Anatole François Thibault

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Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos

Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda

ii CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Agradecimentos A conclusão deste trabalho só foi possível através da colaboração e

interferência, direta e indireta, de pessoas que passo a agradecer com

muito carinho:

Ao Professor Doutor Amândio Baía por ter aceite ser meu

orientador de estágio e que sem a insistência dele não era

possível a sua concretização.

Ao Instituto Politécnico da Guarda e aos docentes pelo

conhecimento que me proporcionaram;

À CARMIM por ter aceite o meu pedido de estágio, por me ter

acolhido como família, por me ter ensinado o que estava ao

seu alcance e por me ter dado a oportunidade de compreender

o mundo empresarial e de sonhar;

À D. Marília Lopes, minha coordenadora de estágio, que me

possibilitou a aprendizagem no meu caminho;

Ao Dr. António Medinas por me ter “aturado” três meses, pela

amizade que me disponibilizou e pelos conselhos;

À Ana Nunes, pela amizade… adorei ter-te conhecido e ter

trabalhado contigo!

Agradeço em grande parte aos meus cunhadinhos, Carla e

Afonso, que me acolheram em sua casa, que me aturaram,

deram-me colo e foram meus companheiros para a diversão!

Se não fossem eles não era possível ter estagiado numa das

maiores cooperativas de Portugal e ter-me integrado numa das

maiores fontes de rendimento nacional. ADORO-VOS;

Ao meu namorado e alma gémea Paulinho! Obrigada por teres

sido o meu apoio, principalmente pelos mais críticos, por

poder contar contigo sempre, enfim, por tudo! AMO-TE

anjinho!

Ao meu fantasma da floresta, Carlos Martins… obrigada por

seres o meu melhor amigo! ADORO-TE!

À minha maninha linda, minha cara-metade… Ioana.

Aos meus amigos que de uma maneira ou outra me deram

apoio e uma palavra no momento certo, a ti Sofia, Andrézinho,

Patrícia, Sara, Alexandra, Catarina e Diogo, cada um à sua

maneira, são muito especiais para mim;

Por fim, e não a menos importante, à minha mãezinha

pequenina! A ti mamã devo-te tudo! Obrigada pelo amor e

apoio. Se eu hoje sou o que sou, é por ti e hei-de fazer de tudo

para te ver sempre a sorrir! AMO-TE muito mamã!

A todos vós, o meu sincero MUITO OBRIGADA!

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Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos

Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda

iii CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Ficha de Identificação:

Discente: Tásia Alexandra Moreira dos Santos;

Número: 1009566;

Estabelecimento de

Ensino:

Escola Superior de Tecnologia e

Gestão no Instituto Politécnico da

Guarda;

Curso: Gestão;

Empresa Recetora: CARMIM – Cooperativa Agrícola

de Reguengos de Monsaraz;

Morada: Rua Professor Mota Pinto (Estrada

para Monsaraz), Edifício

Administrativo - Apartado 3

7200-999 Reguengos de Monsaraz

Portugal;

Contatos: Telefone: +351 266 508 200

Fax: +351 266 508 280

NIF: 500 912 629

Email: [email protected]

Duração do Estágio: Quatrocentas horas;

Início do Estágio: 12 de Julho de 2011;

Termo do Estágio: 30 de Setembro de 2011;

Supervisora: D. Marília Lopes;

Orientador de Estágio: Professor Doutor Amândio Baía.

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iv CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Plano de Estágio

Atualização da Declaração 2011 – Sociedade Ponto Verde;

Estudo da melhor opção para compra de câmaras de vigilância;

Organização e conferência de faturas e guias de remessa vindas de todos

os fornecedores;

Conferência e atualização dos contratos das viaturas da CARMIM e

MONSARAZ VINHOS com as Seguradoras;

Envio de ofícios aos sócios, clientes e organismos oficiais com quem a

CARMIM tinha contrato;

Atualização de todas as fichas dos produtos da CARMIM (azeites e

vinhos);

Preenchimento dos relatórios diários enviados pelos promotores;

Realização dos Cartões dos Sócios a partir do programa MagiCard;

Atualização dos dados técnicos das medidas de todas as embalagens, de

todos os vinhos e azeites;

Central Telefónica e Receção;

Abertura e registo diário da correspondência;

Conferência da existência de publicidade da CARMIM nas revistas e

jornais;

Registo da saída de material dos arrumos;

Arquivo;

Conferência das faturas a retalho de pequenos clientes da Monsaraz

Vinhos;

Conferência das notas de encomenda e de entrega com as faturas das

grandes Superfícies Comerciais e Pousadas de Portugal.

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Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda

v CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Resumo

Palavras-chave Sector Vitivinícola, CARMIM, Vinhos, Aprovisionamento,

Administração.

O objetivo do presente relatório de estágio é dar a conhecer ao

leitor a experiência vivida durante sensivelmente três meses

de estágio curricular na CARMIM para obtenção do grau de

Licenciatura no Instituto Politécnico da Guarda, na Escola

Superior de Tecnologia e Gestão.

Para além de fazermos uma descrição minuciosa das tarefas

realizadas no estágio, fizemos uma breve caracterização desta

organização e também uma pesquisa da história da cultura

vitivinícola para perceber o porquê da sua importância social

e económica.

Está presente também um capítulo de reflexão crítica sobre as

tarefas desempenhadas e são feitas propostas de melhoria para

algumas situações que consideramos que deveriam mudar.

Por fim, faz-se uma breve avaliação sobre o contributo que o

estágio proporcionou tanto a nível profissional como pessoal.

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vi CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Índice

Índice de Ilustrações………………………………………….…...…………………....vii

Índice de Tabelas…………………...……………………….…………………………viii

Índice de Gráficos……………………………………………………………………….ix

Lista de Abreviaturas…………………………………………………………………….x

Introdução................................................................................................................... 2

1. Exposição da Organização ......................................................................................... 5

1.1. Enquadramento Geográfico da CARMIM ..................................................................... 5

1.2. Apresentação da CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz CRL 7

1.3. Missão, Visão e Valores .............................................................................................. 12

1.4. Capital Social .............................................................................................................. 14

1.5. Rendibilidade, reservas e distribuição de excedentes .................................................. 15

1.6. Análise SWOT ............................................................................................................ 17

1.7. Órgãos Sociais ............................................................................................................. 19

1.8. Recursos Humanos ...................................................................................................... 20

1.9. Organograma da CARMIM ......................................................................................... 22

1.10. Marcos históricos na Evolução da Cooperativa ........................................................... 25

2. Atividades desenvolvidas no estágio........................................................................ 28

3. Reflexão crítica sobre as tarefas desempenhadas e apresentação de sugestões de

melhoria ............................................................................................................... 43

4. Sector Vitivinícola em Portugal e no Mundo ........................................................... 50

4.1. História do Vinho ............................................................................................................... 50

4.2. Geografia da Vinha ............................................................................................................ 53

4.3. Criação de uma Organização Comum do Mercado Vitivinícola ........................................ 55

4.4. Cultura da vinha em Portugal ............................................................................................. 56

4.5. Produção, Consumo e Exportação ..................................................................................... 60

5. Contributo do estágio para o desenvolvimento pessoal e profissional do aluno….65

6. Conclusão ................................................................................................................. 69

Bibliografia……………………………………………………………………………..71

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vii CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Índice de Ilustrações

Ilustração 1 – Mapa do Concelho de Reguengos de Monsaraz .................................. 5

Ilustração 2 – Logotipo da CARMIM ......................................................................... 7

Ilustração 3 – Instalações da CARMIM ...................................................................... 7

Ilustração 4 – Anúncio do Novo Projeto ................................................................... 47

Ilustração 5 – Zona de Produção de Vinhos ............................................................. 57

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viii CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Índice de Tabelas

Tabela I – Demonstração de Resultados por Natureza ..................................................... 8

Tabela II – Proposta para Aplicação de Excedentes....................................................... 16

Tabela III – Análise SWOT ............................................................................................ 18

Tabela IV – Estudo da Viabilidade da Compra de Câmaras .......................................... 30

Tabela V – Exemplificação da Disposição do Arquivo ................................................. 38

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Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda

ix CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Índice de Gráficos

Gráfico I – Qualificação do Quadro Técnico dos Funcionários da CARMIM ..... 20

Gráfico II – Distribuição Etária dos Colaboradores ............................................... 21

Gráfico III – Organograma da CARMIM 1 ............................................................ 23

Gráfico IV – Organograma da CARMIM 2 ............................................................ 24

Gráfico V – Evolução da produção de Vinho em Portugal .................................... 60

Gráfico VI – Evolução da Produção de Vinho por Região ..................................... 61

Gráfico VII – Relação entre a Produção e Consumo Nacional ................................ 61

Gráfico VIII – Exportação de Vinho .......................................................................... 62

Gráfico IX – Destino da Exportação ....................................................................... 62

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x CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

ANPOC Associação Nacional dos Produtores de

Cereais;

AORE Associação de Olivicultores da Região de

Elvas;

APAFNA Apuramento de Produtores Agrícola e

Florestal do Norte Alentejano;

ATEVA Associação Técnica dos Viticultores do

Alentejo;

CEE Comunidade Económica Europeia;

COM Organização Comum do Mercado;

CTT Correios, Telégrafos e Telefones;

CVRA Comissão Vitivinícola Regional

Alentejana;

DOC Denominação de Origem Controlada;

DOP Denominação de Origem Protegida;

INE Instituto Nacional de Estatística;

IVV Instituto da Vinha e do Vinho;

SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities e

Threats;

UNICADE União das Cooperativas Agrícolas do

Distrito de Évora;

VEQPRD Vinho Espumante de Qualidade Produzido

em Região Determinada;

VFQPRD Vinho Frisante de Qualidade Produzido em

Região Determinada.

VLQPRD Vinho Licoroso de Qualidade Produzido

em Região Determinada;

VQPRD Vinho de Qualidade Produzido em Região

Determinada;

Lista de Abreviaturas

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Introdução

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2 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Introdução

O presente trabalho descreve as atividades efetuadas durante o estágio, obrigatório para

o cumprimento dos requisitos necessários para obtenção do grau de Licenciatura em

Gestão no Instituto Politécnico da Guarda, Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

Como o meu objectivo sempre foi voar mais alto, procurei uma grande empresa, de

renome e no ramo de maior influência do sector primário da economia portuguesa, para

aprender o máximo e funcionar como estratégia de no futuro poder ser “selecionada”

para um bom emprego por ter tido a oportunidade de conhecer uma realidade de

referência incontornável não só a nível regional, mas também a nível nacional e

internacional.

O estágio foi realizado na Carmim – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz,

eleita pela Revista dos Vinhos pela décima quarta vez consecutiva a Adega Cooperativa

do ano, que se dedica essencialmente à produção, engarrafamento e distribuição de

vinhos e azeites alentejanos, e teve a duração de quatrocentas horas, com início no dia

12 de Julho e término no dia 30 de Setembro de 2011 sob orientação do Professor

Doutor Amândio Baía e coordenação da Dª Marília Lopes, chefe dos Serviços

Administrativos.

O referido estágio estava destinado a abranger a área de Gestão, Contabilidade,

Administração, Publicidade e Marketing, mas o facto do estagiário ter entrado na

empresa na altura da vindima, restringiu um bocado a realização das tarefas acordadas

inicialmente. As funções executadas passaram a ser no campo do Aprovisionamento,

Receção, Administração, Vendas e Marketing.

O objetivo primordial deste estágio centra-se na interacção do estagiário no seio de uma

empresa para poder perceber que todos os conteúdos lecionados no percurso académico

são de extrema importância e nenhum pormenor pode ser negligenciado.

É com trabalho e prática que se consegue observar realmente como o mundo

empresarial funciona, daí este trabalho estar repleto de conhecimentos, experiências e

informação recolhidos pelo estagiário, dentro e fora da CARMIM, assim como, durante

e depois do estágio, com gente de dento e fora da empresa.

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3 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

O presente trabalho está subdividido por sete capítulos que passamos a identificar:

Capítulo I – Consiste na apresentação exaustiva da CARMIM – Cooperativa

Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL. Aqui pretendemos fazer uma

referência ao seu enquadramento geográfico na cidade de Reguengos de

Monsaraz e a toda a informação que consideramos pertinente enquanto uma

Cooperativa de Responsabilidade Limitada;

Capítulo II – Fazemos uma breve síntese de todas as atividades realizadas

durante o período de estágio juntamente com uma explicação para o leitor poder

viver a situação;

Capítulo III – Esta parte do trabalho é referente a uma reflexão crítica sobre as

tarefas realizadas e apresentação de sugestões de melhoria. Apresentamos os

pontos fracos que detectamos ao longo do percurso e sugerimos algumas

recomendações.

Capítulo IV – Levada pela curiosidade que despertou em mim o sector

vitivinícola, decidimos explorar este ramo agrícola, perceber a sua história em

Portugal e no mundo e compreender a sua evolução;

Capítulo V – Vamos fazer uma consideração sobre o contributo do estágio no

desenvolvimento pessoal e profissional do estagiário e descrevemos o

sentimento geral e as influências positivas que este percurso profissional deixou.

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CAPÍTULO I

Exposição da Empresa

Recetora do Estágio

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5 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

1. Exposição da Empresa Recetora do Estágio

1.1. Enquadramento Geográfico da CARMIM

O Concelho de Reguengos de Monsaraz (Figura 1) pertence ao distrito de Évora, na

região do Alentejo, tem uma área de cerca de 474

Km² e é constituído por cinco freguesias

(Campinho, Campo, Corval, Monsaraz e Reguengos

de Monsaraz). É demarcado a Norte pelos

Concelhos de Redondo e Alandroal, a Sul pelos

concelhos de Moura e Portel, a Este pelo concelho

de Mourão, a Oeste pelos Concelhos de Évora e

parte do concelho de Portel e a Sudoeste é banhado

em 200 km pela Albufeira de Alqueva.

Reguengos de Monsaraz é uma freguesia que

circunscreve uma área total de 99 km², tem 10.936

habitantes em 2011 e uma densidade populacional

de 71,4 habitantes por quilómetro quadrado.

É uma região de clima mediterrânico, Verões quentes e secos e Invernos curtos e

chuvosos e é cortada por várias linhas de água, que na sua maioria são ribeiras que vão

desaguar no Rio Degebe e no Rio Guadiana.

A CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz é a principal empresa

de Reguengos de Monsaraz e um dos principais motores de desenvolvimento

económico e social da região. Desfruta de um complexo agro-industrial de oito hectares

dotada da mais alta tecnologia para produzir vinhos e azeites de elevada qualidade.

Esta cooperativa conta com cerca de mil associados, o que demonstra uma boa

representatividade do tecido agro-empresarial nesta região.

A área geográfica da sub-região vitivinícola de Reguengos abarca todas as freguesias

deste município, onde a exposição dominante das vinhas é a sul e a sua topografia, no

geral, é de encosta ligeira e planície.

Ilustração 1 – Mapa do Concelho de

Reguengos de Monsaraz

(Fonte: viajar.clix.pt)

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6 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Dos 3.600 hectares de vinha cadastrada, setenta e nove por cento diz respeito a castas

tintas e apenas vinte e um por cento a castas brancas.

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7 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

1.2. Apresentação da CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de

Monsaraz CRL

A CARMIM – Cooperativa Agrícola de

Reguengos de Monsaraz, é uma organização

que se destina essencialmente à produção,

engarrafamento e distribuição de vinhos e

azeites alentejanos classificada, segundo a

Classificação Portuguesa das Atividades

Económicas, com o número 11021 (Produção

de Vinhos Comuns e Licorosos); 11022

(Produção de Vinhos Espumantes e

Espumosos); 11011 (Fabricação de

Aguardentes Preparadas); 10412 (Produção de

Azeite); 47192 (Comércio a Retalho em Outros

Estabelecimentos Não Especializados, Sem Predominância de Produtos Alimentares,

Bebidas ou Tabaco) e 55306 (Restaurantes) que neste caso diz respeito ao Enoturismo.

Foi criada em 1962 por um conjunto de 12 viticultores, contando atualmente com cerca

de mil associados e produz vinte e quatro referências de vinhos, aguardentes e azeites de

reconhecida qualidade.

A cooperativa agrícola denominada por Carmim - Cooperativa Agrícola de Reguengos

de Monsaraz, CRL constituída por alvará de 30 de Março de 1971, Registada na

Conservatória do Registo Comercial

de Reguengos de Monsaraz com

Matrícula 00011/840402 em 5 de

Dezembro de 2001 tem sede na Rua

Professor Mota Pinto, em

Reguengos de Monsaraz, na

freguesia e concelho de Reguengos

de Monsaraz, no distrito de Évora.

Ilustração 2 - Logotipo da CARMIM

(Fonte: www.facebook.com)

Ilustração 3 – Instalações da CARMIM

(Fonte: www.carmim.eu)

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8 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

A CARMIM é uma média empresa, dado que emprega oitenta e um trabalhadores e

contabilizou em 2010 um volume de negócios de aproximadamente vinte e seis milhões

de euros como é possível ver na Tabela I na rubrica Vendas e Serviços Prestados.

Tabela I – Demonstração de Resultados por Natureza

(Fonte: Relatório de Contas da Gerência de 2010)

A área social abrange as freguesias do concelho de Reguengos de Monsaraz e ainda as

freguesias limítrofes dos concelhos vizinhos.

As secções presentes na Cooperativa são as seguintes:

A secção de Aprovisionamento que se responsabiliza pela aquisição de

equipamentos e fatores produtivos indispensáveis às suas explorações agrícolas

para fornecimento aos seus cooperadores dentro das melhores condições

possíveis. É de exclusiva competência desta secção manter o funcionamento

normal de um local onde disponha em stock todo o material de uso mais

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Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda

9 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

frequente e corrente. Providencia a aquisição, sob proposta, dos fatores de

produção e equipamentos, que estão em rotura, e que sejam encomendados pelos

membros da Cooperativa e fomenta o aperfeiçoamento técnico-profissional dos

seus cooperadores;

A secção Vitivinícola diz respeito ao produto uva. Aqui é onde se transformam

as uvas oriundas das vinhas dos cooperadores, engarrafam e comercializam os

produtos e subprodutos daí resultantes. É da sua competência criar e atualizar

constantemente o cadastro de todas as áreas de vinha inscritas na cooperativa;

colaborar com os vários serviços deste sector do Ministério da Agricultura,

nomeadamente com a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) e

com a Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo (ATEVA); proceder à

formação dos distintos tipos de vinho; promover a venda dos produtos

fabricados e acompanhar a sua evolução no mercado; contribuir para o progresso

da Viticultura nacional e regional e manter o bom funcionamento das oficinas de

fabrico, conservação e produção dos vinhos e aguardentes;

A secção Olivícola trabalha com o produto azeitona. Nesta secção produz-se e

engarrafa-se azeite com toda a qualidade para posteriormente serem

comercializados. A sua competência é idêntica à do sector Vitivinícola, mas os

serviços deste ramo do Ministério da Agricultura são a Apuramento de

Produtores Agrícola e Florestal do Norte Alentejano (APAFNA) e com a

Associação de Olivicultores da Região de Elvas (AORE);

A secção Ovinícola trata, como intermediário, da comercialização da lã, da carne

e do leite. É da sua inteira competência a recepção, armazenagem e transporte

das lãs provenientes dos rebanhos; fomentar a venda dos animais, das lãs e dos

queijos nas melhores condições; contribuir para o progresso deste sector

regional e nacionalmente; colaborar com os serviços do sector pecuário do

Ministério da Agricultura, nomeadamente com a União das Cooperativas

Agrícolas do Distrito de Évora (UNICADE) e promover o aperfeiçoamento

técnico-profissional dos ovinicultores;

A secção de Cereais também, trata da concentração e comercialização de

cereais. As responsabilidades desta secção são as de manter em funcionamento

instalações próprias para a receção e armazenamento dos cereais vindos das

searas dos cooperadores; contribuir para o progresso da cerealicultura nacional e

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da cooperativa; promover as vendas dos mesmos e acompanhar a sua evolução

no mercado e cooperar com os serviços deste sector do Ministério da

Agricultura, particularmente com a Associação Nacional dos Produtores de

Cereais (ANPOC);

A secção de Gestão de Empresa Agrícola presta serviços, nomeadamente no

apoio técnico, económico e fiscal aos cooperadores a fim de contribuir para o

aumento dos rendimentos das explorações agrícolas e melhorar as condições de

vida dos empresários agrícolas. Esta secção tem a obrigação de fazer o

levantamento técnico-económico das explorações agrícolas; recolher, tratar e

propagar toda a informação importante aos seus membros e gerir as explorações

agrícolas;

Finalmente a secção de Proteção e Produção Integradas que protege as culturas

de modo economicamente rentável e sustentável mantendo todos os aspetos

fundamentais, como o sabor do alimento, minimizando a poluição e

maximizando a segurança do agricultor e do consumidor, isto é, tem por

objetivo primordial a contribuição para o equilíbrio e melhoria do ecossistema

agro-rural da zona social da cooperativa e elevar as condições de vida dos seus

cooperadores. Esta secção promove a formação dos empresários agrícolas

fazendo-os participar em todos os processos e limita a utilização de produtos

fitofarmacêuticos, adotando meios de luta biológica, biotécnica, genética, física

e cultural.

A CARMIM produz 24 referências de vinhos (dos brancos aos tintos, dos jovens aos

reservas, passando pelos licorosos, rosé ou espumantes), aguardentes e azeites de

reconhecida qualidade. Estes vinhos já obteram mais de duzentos e cinquenta prémios

em vários concursos nacionais e internacionais.

A CARMIM receciona cerca de um milhão e duzentos mil quilos de uva por dia,

engarrafa vinte e uma mil garrafas por hora e tem capacidade de armazenamento até

trinta e dois milhões de litros, com sete marcas bem conhecidas por todo o país e não só

(Terras D’el Rei, Reguengos, Monsaraz, Bom Juíz, Garrafeira dos Sócios, Museu

Aberto, Régia Colheita) para além das monocastas (Alicante Bouschet, Trincadeira,

Tinta Caiada, Syrah, Cabernet Sauvignon e Aragonês), o que faz desta cooperativa a

maior adega do Alentejo e uma das maiores de Portugal! Esta cooperativa detém um dos

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mais modernos e complexos parques agro-industriais do país contribuindo para o

desenvolvimento regional, atraindo cada vez mais turistas.

Sete por cento do volume total das vendas diz respeito à exportação. A Carmim conta

com trinta e quatro distribuidores internacionais espalhados por vários países como:

Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Luxemburgo,

Noruega, Polónia, República Checa, Suíça, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Canadá,

Estados Unidos da América, Brasil, Venezuela, Índia, Japão, Macau, Austrália.

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1.3. Missão, Visão e Valores

A Missão de uma organização vai de encontro ao objetivo da empresa, ou seja, a missão

é um instrumento estratégico da filosofia empresarial que a empresa deve desenvolver

junto do seu público interno e externo. Para que uma empresa consiga sucesso e

ultrapasse todas as barreiras que vão aparecendo ao longo do tempo, tem que se

conhecer muito bem, de maneira a aproveitar todas as suas forças e identificar, eliminar

ou superar todos os seus pontos fracos. Tem que manter uma ideologia conhecida por

todos os colaboradores, para estes em conjunto trabalharem para um objetivo geral e

que seja do interesse de todos.

É neste sentido que a CARMIM, para além dos números, reconhece todas as pessoas e

todos os seus colaboradores, pois importa-se com o seu bem-estar e com o

melhoramento das suas condições de vida, e em conjunto com a sua equipa sempre

empenhada e motivada trabalha com a melhor eficácia e eficiência para poder servir ao

cliente com produtos e serviços de extrema qualidade de forma a superar sempre as suas

expectativas.

“A CARMIM realça a valorização humana, o bem-estar crescente e a melhoria das

condições de vida dos associados.” (www.carmim.eu/category/1/2/carmim visitado no dia 22 de

Agosto de 2011).

A Visão de uma organização traduz um conjunto de intenções e de aspirações para o

futuro que servem como inspiração dos seus colaboradores.

Como geralmente a visão de uma empresa não está escrita, é transmitida através

conversas e atos, atrevemo-nos a proferir que a Visão da CARMIM é a ambição de ser

uma referência de vinhos nacional e internacional pelo melhoramento contínuo dos seus

produtos e satisfação dos seus associados.

Os Valores de uma organização são princípios ou crenças que norteiam o

comportamento, as decisões e responsabilidades dos colaboradores, que articulados com

a Missão, alcançam a Visão transmitida.

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É neste sentido que a CARMIM valoriza o trabalho de equipa num bom ambiente

interno, de plena satisfação e companheirismo de maneira a não originar

desentendimentos entre colegas e lutar por um objetivo comum, o sucesso.

Valoriza também as relações entre entidade, cliente e fornecedor, de maneira a estes se

sentirem seguros nas apostas que estão a fazer, pois cada vez mais o mercado se está a

tornar mais competitivo e nestas ligações a CARMIM mostra que é uma empresa de

excelência e de confiança.

Esta cooperativa defende trabalhar em conformidade com todas as regras e leis regentes

e com os critérios ordinariamente aplicados à atividade exercida e princípios

contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Orienta ainda os objetivos, as estratégias e as ações de maneira a certificar a satisfação

de todos os intervenientes, promovendo assim a reputação desta organização.

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1.4. Capital Social

Quando se constitui uma sociedade, que neste caso é de responsabilidade limitada, há

que congregar os meios financeiros suficientes à dimensão e complexidade da atividade

que se quer exercer e essa junção de meios financeiros diz respeito ao património inicial

de uma organização, ou seja, ao Capital Social. O Capital Social de uma empresa é,

portanto, um valor numérico correspondente a dinheiro, constante, correlacionado com

o património de constituição da organização.

Sendo o Capital Social a soma de todas as participações dos sócios, este é variável e

ilimitado, sendo o valor mínimo de 60.000,00 euros. É representado por títulos de

capital de valor unitário 25,00 euros que são nominais e devem conter a designação da

Cooperativa, o número de registo da mesma, o valor, a data de emissão, o número em

série contínua, a assinatura de dois representantes da direção e o nome e assinatura do

cooperador titular.

O Capital Social é fixado no contrato social e compete aos cooperadores assumirem a

responsabilidade de pagarem os títulos adquiridos que perfaçam o total do capital social.

Este pagamento pode ser feito de imediato.

O capital subscrito é totalmente realizado em dinheiro se o número de títulos subscritos

em cada secção for apenas o mínimo exigido, este será pago de uma só vez

imediatamente à admissão. Se o número de títulos subscritos em cada secção for entre

cinco e doze, o capital poderá ser pago em duas prestações, uma de imediato alusiva a

metade do capital subscrito que não pode ser inferior ao valor de quatro títulos e a

segunda no valor restante datada para daí a um ano; se o número de títulos subscritos

em cada secção for superior a doze, o capital pode ser pago em três prestações de valor

igual, vencendo-se a primeira no ato da admissão, a segunda daí a um ano, e a terceira

no prazo de dois anos da data de admissão ou um ano da data da segunda prestação.

A Cooperativa só pode adquirir títulos do seu próprio capital de forma gratuita.

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1.5. Rendibilidade, reservas e distribuição de excedentes

A atividade económica de uma empresa, em atividade normal, traduz-se na entrada e

saída de valores monetários. Um dos principais meios para estudar a existência de

rendibilidade é equiparar os fluxos de receitas com os fluxos de despesas. A diferença

entre estes dois fatores será o excedente monetário ou cash-flow.

É neste sentido que podemos afirmar que as receitas desta organização são os fluxos

monetários provenientes da sua atividade, do rendimento dos seus bens e dos donativos

e subsídios a fundo perdido. Este componente aumenta o ativo do balanço da

Cooperativa.

O excedente daí resultante servirá para amortização de todas as dívidas decorrentes do

processo produtivo, como as faturas e os salários, e os cash-flows serão repartidos por

reservas e se a Assembleia Geral assim o entender retornar aos seus cooperadores. Tem

que ser revertida uma parte do excedente para reservas obrigatórias criadas pela

Assembleia Geral, como a Reserva Legal que está destinada a cobrir eventuais perdas

do exercício, a Reserva para Educação e Formação Cooperativa, que servirá para cobrir

as despesas com a formação e educação técnico-profissional dos seus membros e outra

qualquer reserva facultativa. Para Reserva Legal reverte pelo menos vinte por cento dos

excedentes anuais líquidos, para a Reserva em Educação e Formação reverte pelo

menos cinco por cento dos excedentes anuais líquidos e os donativos e subsídios que

forem exclusivamente destinados a reservas. A forma como será aplicada esta última

reserva será estabelecida pela Assembleia Geral.

Como acima referido, os excedentes poderão retornar aos seus cooperadores, desde que

a Assembleia Geral assim o decida e numa percentagem não superior a cinco por cento.

Note-se que as reservas obrigatórias, sem alguma exceção, e as reservas que provenham

de operações com terceiros não podem sofrer qualquer tipo de repartição entre os

cooperadores.

A CARMIM propõe, na Tabela II, a aplicação de excedentes em 2010.

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Tabela II – Proposta para Aplicação de Excedentes

(Fonte: Adaptado de Relatório de Contas da Gerência de 2010)

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1.6. Análise SWOT

Atualmente torna-se imprescindível avaliar o comportamento de uma organização em

relação às forças competitivas do mercado, identificando deste modo a sua posição no

sector em que atua. Para fazer esta avaliação, tem que se recorrer a instrumentos

capazes de perceber as características internas organizacionais e o meio externo. Estes

elementos, em conjunto, apoiam a tomada de decisão, reduzindo assim a ocorrência de

erros relativos a ações mal planeadas.

O ambiente externo está em constante mutação e uma organização tem que estar pronta

a adaptar-se a essas mudanças no sentido de tirar maior partido das forças identificadas

e suprir as fraquezas. A análise interna identifica os principais pontos fortes e fracos

caracterizadores de uma empresa em determinado momento. Este estudo é de extrema

importância, pois são estes aspetos que estão diretamente relacionados com os fatores

críticos de sucesso de uma organização. A análise externa tem como objetivo identificar

as principais oportunidades e ameaças que se colocam perante uma organização em

determinado momento. De acordo com as mudanças externas é de louvar as empresas

que têm agilidade em ultrapassar os obstáculos que vão surgindo, aproveitando ao

máximo as oportunidades de maneira a não sofrer as consequências das ameaças.

O modelo SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats) consiste na

avaliação da posição competitiva de uma empresa no mercado com recurso a uma

matriz que conjuga os pontos fortes e fracos da análise interna com as oportunidades e

ameaças provenientes do mercado. Recorrendo a este modelo de análise estratégica

criam-se condições para traçar uma estratégia eficiente de negócio. Desta maneira é-nos

possível apresentar a seguinte análise SWOT (Tabela III):

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(Fonte: Elaboração Própria)

Tabela III – Análise SWOT

junto a Espanha

Construção de novas plataformas

SUGESTÕES

Aposta cada vez mais no Enoturismo

Aposta em publicidade

Aposta nos benifícios do vinho

SUGESTÕES

Contratação de pessoal especializado

Mudanças das necessidades

Existência de concorrentes

Introdução de produtos substitutos

Internacional

Reforço na capacidade de Gestão

Forte experiência internacional

Aumento da regulamentação

Barreiras ao comércio exterior

Recessão

AMEAÇAS

servidos

para captar clientes ainda não

Reforço da rede de distribuição

SUGESTÕES

Formação constante dos Promotores

PONTOS FRACOS

Boa imagem

Bons métodos de distribuição

Novas tecnologias

Rápido crescimento no mercado

Abertura aos mercados estrangeiros

OPORTUNIDADES

Problemas operacionais internos

Vulnerabilidade face à

concorrência internacional.

Boa rede de Distribuição

Boa reputação da empresa

SUGESTÕES

Produtos de Qualidade

Inovação Tecnológica

Cobertura Geográfica

Ótimas instalações

PONTOS FORTES

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1.7. Órgãos Sociais

Os órgãos Sociais da CARMIM são a Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal,

o seu mandato tem a duração de três anos, mas é permitida a sua reeleição não havendo

qualquer limitação no número de mandatos.

A Assembleia Geral é o órgão principal da CARMIM e as suas ponderações e reflexões

tomadas nos termos estatutários e legais são obrigatórias para todos os órgãos sociais e

membros desta. É da sua competência nomear e destituir os membros dos órgãos

sociais; estudar e votar o relatório anual, o plano de actividades, o orçamento do

exercício vindouro, o balanço e as contas da direção; votar o parecer do conselho fiscal;

apreciar a Certificação Legal de Contas; aprovar a forma de distribuição dos excedentes;

alterar os estatutos e aprovar o regulamento interno, entre outras atribuições de elevada

importância.

A Direção é formada por cooperadores e é composta pelos seguintes cargos: Presidente;

Vice-presidente; Secretário; Tesoureiro e Vogal, devendo estar estes cargos sempre

ocupados. Em caso de impossibilidade de completar a Direção pela forma acima

indicada, a Assembleia Geral terá trinta dias para proceder ao preenchimento da vaga. É

da sua exclusiva competência promover e fazer cumprir o plano de atividades aprovado;

zelar pelo respeito da Lei; contratar e gerir o pessoal fundamental às laborações da

Cooperativa; acatar as petições do Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas nas

matérias de sua competência, entre outras competências.

O Conselho Fiscal é composto pelo Presidente, por um Secretário e por um Vogal e

deve ser coadjuvado por um Revisor Oficial de Contas. Este órgão é o responsável pela

fiscalização e controlo da Cooperativa, é quem verifica o cumprimento da Lei; é quem,

quando há necessidade, averigua o saldo de caixa e a existência de títulos e valores;

elabora o relatório sobre a ação fiscalizadora executada durante o ano e dá o parecer

sobre o relatório da Direção, sobre as contas do exercício, o plano de atividades e o

orçamento para o ano seguinte e examinar toda a documentação da Cooperativa sempre

que o julgar necessário.

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20 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

0%

0%

14,81%

24,69%

20,988

39,5%

Douturamento

Mestrado

Licenciatura

12º ano

9º ano

Menos do 9º ano

1.8. Recursos Humanos

Na procura de potenciar a eficácia das empresas e dos seus recursos humanos, a

formação para o desempenho do cargo é essencial para o sucesso. Uma organização

ruma ao sucesso se se mostrar flexível face ao mercado em constante mudança, ou seja,

uma organização tem que ser capaz de se adaptar e preparar o pessoal para a mudança e

de certificar a eficiência e eficácia das tarefas realizadas.

A maioria do pessoal não tem qualquer tipo de qualificação superior, como é possível

observar no Gráfico I embora a formação informal também seja de extrema relevância

para a atividade no cargo e para o desenvolvimento pessoal e organizacional.

Defendemos a ideia de que por vezes as vivências conseguem superar as aprendizagens

académicas. Para uma empresa deste gabarito, a formação profissional é indispensável

tendo em conta que o valor humano é um fator de competitividade, ou seja, esta

organização não funciona à base de maquinaria e sem pessoas.

De acordo com a vivência na organização, é possível afirmarmos que a equipa

CARMIM é uma equipa integrada num ambiente informal e descontraído, que alicia um

bom trabalho de equipa e um saudável ambiente de trabalho o que faz com que o

pessoal se sinta à vontade e em casa. A partir dos dados do Anexo I, é-nos possível

observar que a CARMIM é constituída por oitenta e uma pessoas (fora o grupo dos

engenheiros colaboradores neste sector do Ministério da Agricultura, os diretores e

Gráfico I – Qualificação do Quadro Técnico dos Funcionários da CARMIM

(Fonte: Elaboração Própria a partir do Anexo I)

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21 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

vendedores espalhados pelo país) distribuídas por vários departamentos cada uma com

funções e responsabilidades autónomas.

Continuando a analisar o Gráfico I, podemos inferir que a maior parte dos

colaboradores da CARMIM, cerca de trinta e nove por cento, têm qualificação inferior

ao nono ano de escolaridade, correspondendo ao pessoal de linha, ou seja, ao operário

da adega como podemos constatar no quadro do Anexo I, em que o trabalho não exige

formação académica, embora requeira formação contínua.

Sensivelmente catorze por cento do pessoal é licenciado e pertence aos escritórios

perfazendo o universo de trinta e duas pessoas. É de notar que não existe nenhum

colaborador com grau superior a licenciado, embora haja alguns dos licenciados a tirar

pós graduações, pois a atividade exercida assim o exige.

Quarenta e quatro por cento são operários com uma qualificação entre o nono e o

décimo segundo ano, operam em cargos que exigem mais conhecimento e

responsabilidade, estando a maior parte ligados aos escritórios.

Esta cooperativa é composta essencialmente por pessoas entre a faixa etária dos trinta

aos cinquenta e nove anos (Gráfico II), com grande experiência pessoal e e com

grande sentido de responsabilidade e educação essenciais para que os objetivos e metas

sejam alcançados.

Gráfico II – Distribuição Etária dos Colaboradores

(Fonte: Elaboração Própria a partir do Anexo I)

4

22

23

29

2 1

20 a 29

30 a 39

40 a 49

50 a 59

60 a 69

70 a 79

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1.9. Organograma da CARMIM

Um organograma é uma espécie de diagrama usado para evidenciar as relações

hierárquicas dentro de uma organização.

A estrutura de recursos humanos da CARMIM, por funções hierarquizadas, pode ser

vista a partir dos organogramas apresentados nos Gráficos 4 e 5.

A partir da visualização destes organogramas é possível vislumbrar que a CARMIM faz

uso de um tipo de organograma mais horizontal, ou seja, opta por uma gestão mais

descentralizada. Este tipo de arranjo exige uma forte participação dos colaboradores no

processo de decisão, o que facilita a comunicação, aumenta a motivação, potencia o

sentimento de responsabilidade, o que em conjunto, conduz a uma maior satisfação no

trabalho.

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Direcção

Director Geral

Vitivinicultura

Director de Produção

Engarrafamento

Chefe de Linha Logística Grupagem e Expedição

Controlo de Produção

Controlo Qualidade Vinhos

Adega

Adegueiro Manutenção

Cereais Ovinicultura Cadastro Olivicultura

Lagar Controlo

Qualidade Azeite

Aprovisionamento

Posto de Vendas

Departamento Comercial

Mercado Nacional

Promotor

Mercado Internacional

Expediente de Exportação

Area Sales Manager

Enoturismo

Departamento Administrativo

Facturação Expediente

Departamento Contabilístico /

Financeiro

Tesouraria Contabilidade Recursos Humanos

Gestão Qualidade e Ambiente

Controlo Qualidade

Engarrafamento

Director Executivo

Gráfico III – Organograma da CARMIM 1

(Fonte: Serviços Administrativos)

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24 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Direcção

Director Geral

José Canita

Vitivinicultura

Director de Produção

Rui Veladas

Engarrafamento

Dália Santos

Chefe de Linha

Joaquim Cruz

Logística

Marcos Dias

Grupagem e Expedição

António Curvinha

Victor Cavaco

Controlo de Produção

Helena Godinho

Pedro Correia

Controlo Qualidade Vinhos

Madalena Simões

Adega

Carlos Balixa

Adegueiro

Cesaltino Romão

Manutenção

José Quintas

Luis Correia

Cereais

Joaquim Murteira

Ovinicultura

Jorge Mantas

Cadastro

Pedro Correia

Olivicultura

Helena Marcão

Lagar

José Cardoso

Controlo Qualidade Azeite

Helena Marcão

Aprovisionamento

António Medinas

Posto de Vendas

Departamento Comercial

José Canita

Mercado Nacional

Jorge Mantas

Promotor

Paulo Lourenço

Nuno Carvalho

Mercado Internacional

José Canita

Expediente de Exportação

Elsa Lourinho

Area Sales Manager

Daniel Lopes

Ricardo Duarte

Enoturismo

Filipe Ferro

Departamento Administrativo

Marília Lopes

Facturação

José Gomes

Helena Montalto

Célia Varela

Expediente

José Fernandes

Silvia Cebola

Departamento Contabilístico /

Financeiro

José Alberto

Tesouraria

Joaquina Lopes

Contabilidade

Célia Rosado

Recursos Humanos

Joaquim Rosado

Gestão Qualidade e Ambiente

Helena Godinho

Controlo Qualidade Engarrafamento

Dália Santos

Director Executivo

Joaquim Murteira

Gráfico IV – Organograma da CARMIM 2

(Fonte: Serviços Administrativos)

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25 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

1.10. Marcos históricos na Evolução da Cooperativa

De forma sucinta apresentamos algumas datas que, de alguma forma, marcaram a vida

da CARMIM.

23 de Novembro de 1962:

Fruto da insatisfação do mal pagamento das uvas que forneciam e que davam

origem a vinhos de muito boa qualidade, conjugado com o aparecimento no

mercado desses vinhos modificados e misturados com outros, um grupo de

viticultores decidiu unir esforços para um objectivo comum: doze sócios

fundaram a Adega Cooperativa de Reguengos de Monsaraz, C.R.L. com sede em

Reguengos de Monsaraz.

30 de Março de 1971:

Alteração da designação social para Cooperativa Agrícola de Reguengos de

Monsaraz, C.R.L., já com 60 sócios e criadas as secções de Compra e Venda,

Vitivinícultura, Olivicultura e de Ovinicultura.

23 de Março de 1991:

O Sr. Primeiro Ministro, Professor Doutor Cavaco Silva, procede ao lançamento

da primeira pedra na modernização tecnológica da adega.

15 de Junho de 1997:

O Sr. Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, lança a primeira pedra na

modernização tecnológica do pavilhão de engarrafamento.

3 de Novembro de 1998:

O Sr. Primeiro Ministro, Engº António Guterres, inaugura o novo pavilhão de

engarrafamento.

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26 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Dezembro de 2000:

A CARMIM regista um volume de vendas de 28,6 milhões de euros (5,7

milhões de contos) - 8% derivam da exportação, um total de 958 associados, e

3.478,5 hectares de área de vinha. O capital social, nesta data, cifra-se em

1.435.413 euros (287 mil contos).

29 de Abril de 2001:

A ampliação da Adega de VQPRD (Vinho de Qualidade Produzido em Região

Determinada) é inaugurada pelo Ministro da Agricultura, Dr. Capoulas Santos.

Em 2003:

A CARMIM regista um volume de vendas de 37,84 milhões de euros. A 13 de

Julho, é inaugurado o Enoturismo da CARMIM pelo Ministro da Agricultura,

Engº Sevinate Pinto, especialmente preparado para receber num ambiente

acolhedor e requintado, todos os que nos visitam anualmente. Também a 13 de

Julho, o Ministro da Agricultura coloca a primeira pedra para a construção do

edifício administrativo e inaugura a modernização tecnológica da Adega de

Vinho Regional.

28 de Março de 2004:

A CARMIM concretiza um "antigo" anseio, com a inauguração do novo edifício

administrativo pelo Ministro da Agricultura, Engº Sevinate Pinto. Construído

dentro do parque agro-industrial, este passo marca um regresso às origens da

Cooperativa, que começou por ter os escritórios dentro da própria adega.

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CAPÍTULO II

Atividades desenvolvidas no

estágio

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2. Atividades desenvolvidas no estágio

No âmbito do estágio realizado na Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, na

área da gestão, as atividades realizadas inseriram-se, como anteriormente referido nas

áreas do Aprovisionamento, Receção, Administração, Vendas e Marketing.

Na primeira manhã de estágio, a tarefa inicial foi conhecer os departamentos e os

colaboradores que trabalhavam nos serviços administrativos. Fui conhecendo o restante

pessoal ao longo do percurso na cooperativa. A adaptação foi considerada fácil pois

todos os membros mostraram-se, desde logo, muito dedicados, simpáticos e atenciosos.

No final da primeira manhã já quase que me sentia em casa e foi-me proposto a primeira

atividade: fazer os cartões de todos os quatrocentos e oitenta sócios da parte vitivinícola,

com a ajuda do programa MagiCard mas, por azar, acabou a película da impressora que

permitia a impressão da imagem e do texto no cartão o que fez com que esta tarefa fosse

adiada.

Quando cheguei depois do almoço, já tinha à minha espera uma secretária, um

computador e um telefone com uma linha exclusiva para mim, destinado a fazer todas

as chamadas que achava conveniente no meu percurso pela CARMIM. O meu posto de

trabalho a partir dali foi num escritório de grande dimensão, que partilhava com o Dr.

António Medinas, chefe da secção de aprovisionamento. Com estas óptimas instalações

o que alguém poderia querer de melhor?

À tarde a tarefa que me foi atribuída foi a atualização, numa folha de Excel, dos pesos

de todos os componentes de uma garrafa para efeitos fiscais e de auditoria. Esta

atividade tinha como finalidade fornecer os pesos corretos à Sociedade Ponto Verde,

para posteriormente a CARMIM proceder ao pagamento em termos percentuais, dos

gastos em papel, plástico e metal, fruto da atividade produtiva. Para cada garrafa de

vinho ou de azeite que fosse produzida, era necessário uma garrafa de vidro ou plástico,

um rótulo, um contra-rótulo, uma rolha ou tampa e uma cápsula. Para o produto poder

sair das instalações era necessário uma caixa, os rótulos que se colocam nas caixas e

plástico. O meu trabalho baseou-se na pesagem de todos estes elementos e de todas as

referências de vinhos e azeites produzidos no momento. Teria que saber qual era o peso

certo para dar essa informação à Sociedade Ponto Verde, uma vez que quanto mais

gastarmos em material reciclável, mais teríamos que pagar e se por ventura houvesse

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uma fiscalização de um componente, nem que fosse da etiqueta que colam no filme de

plástico depois de juntar uma palete de caixas, que não estivesse conforme os dados

fornecidos, teríamos direito a uma represália, ou quem sabe, a uma multa, daí efetuar

este serviço com o máximo de cuidado e responsabilidade.

Esta atividade demorou cerca de três dias, foi um processo complexo, uma vez que esta

organização produz para o mercado nacional e externo o Terras d’El Rei branco e tinto,

de 1 litro, de 750 mililitros e de 375 mililitros; Reguengos branco e tinto, de 750

mililitros e de 375 mililitros; Monsaraz DOC branco e tinto, de 750 mililitros e de 375

mililitros; Monsaraz DOC Rosé; Trincadeira; Aragonez; Alicante Bouschet; Syrah;

Tinta Caiada; Cabernet Sauvignon; Reguengos Reserva branco e tinto; Régia Colheita,

Bom Juiz; Monsaraz Museu Aberto; Reguengos Garrafeira dos Sócios; Monsaraz

Premium; Monsaraz Espumante; Aguardente Bagaceira Terras d’El Rei; Aguardente

Vínica Monsaraz; Reguengos Bag in Box branco e tinto; Monsaraz Millennium branco

e tinto; Vinho Licoroso 40 anos; Genial; Real Forte branco e tinto; Alente branco e

tinto; Finisterra branco e tinto; Porta do Castelo branco e tinto; Azeite Terras d’El Rei

DOC Virgem Extra de 1 litro, 500 mililitros e 750 mililitros; Azeite Terras d’el Rei

Virgem Extra de 5 litros; Azeite Monsaraz Virgem Extra de 500 mililitros e Azeite

Terras d’el Rei Virgem de 500 mililitros, 750 mililitros, 2 litros e 5 litros. Este trabalho

pode ser consultado no ANEXO II.

Na tarefa seguinte deram-me a responsabilidade de procurar e estudar a melhor opção

para compra de câmaras de filmar para tornar as instalações mais seguras. Para isto,

foram-me fornecidas algumas propostas muito incompletas. Não me foi dito nada mais

acerca das câmaras, de que tipo eram ou para que lugar eram precisas. Em primeiro

lugar, quis saber e questionei para onde eram necessárias as câmaras, para poder decidir

da qualidade e efeitos de ampliação de imagem e depois fui à descoberta de qual seria a

melhor opção.

Elaborei um documento em Excel para poder resumir as propostas. A informação de

que dispunha era dada pelos fornecedores, através de reuniões pessoais que marcava no

escritório onde estava instalada, ou então pelo que me era dito nos telefonemas que

fazia aos fornecedores quando tinha alguma dúvida. Também contactei o serviço de

Segurança, para ter uma ideia das áreas que teriam que ser abrangidas pelas câmaras e

ver que tipo de resolução era preciso a partir das câmaras antigas, isto é, ver se as

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câmaras que já estavam instaladas eram suficientemente eficientes na área abrangida e

comparar. Depois disso estudei os sítios onde iriam ficar as novas câmaras para saber

qual o tipo de resolução que era necessário. Assim, por exemplo, não era preciso fazer

um gasto numa câmara de grande resolução, que por sua vez era muito mais

dispendiosa, para uma sala pequena.

A partir das propostas da NISCAYAH, da TYTEC, da ControlVideo e da SPV

Segurança, elaborei a Tabela IV e a partir de uma análise, encontrei a mais adequada, a

da TYTEC, cuja proposta é a que tem preço mais baixo, apresentando um equipamento

igual ao dos outros concorrentes. Embora a NISCAYAH não cobre dinheiro pela

montagem, ligação e configuração pratica preços exageradamente elevados nas

câmaras.

Tabela IV – Estudo da Viabilidade da Compra de Câmaras

(Fonte: Elaboração Própria)

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A partir desta data e com a interação com os funcionários foi-me possível aperceber dos

primeiros pontos fracos da empresa, situações descritas no Capítulo IV.

Depois de estar quase resolvida a situação da compra das câmaras para o salão de

Enoturismo, parque de estacionamento e reservatório de água, uma vez que dei o meu

parecer na proposta que parecia ser a melhor opção, mas aos poucos iam aparecendo

mais dados e como depois fui transferida para outra secção, não cheguei a saber se

aceitaram o meu estudo ou não.

Na semana seguinte, passei para a organização e conferência das faturas vindas de todos

os fornecedores, sem exceção, para juntar às guias de remessa e posteriormente mandar

para a contabilidade, para regularizar as operações no sistema informático, e para a

tesouraria para procederem ao pagamento das faturas. O lema desta organização é: só se

efetua o pagamento de uma fatura mediante a guia de remessa assinada pelo cooperador

que recebeu o material. O meu trabalho a partir dessa semana foi o seguinte: recebia

todas as guias de remessa ou transporte ao mesmo tempo que as faturas, separava as

faturas que tinham guias de remessa das que não era preciso, como por exemplo as da

EDP ou das faturas que eram processadas através do orçamento; de seguida organizava

as guias de remessa por ordem alfabética e por fornecedor, sublinhava o número da guia

para facilitar o trabalho que vinha a seguir, verificava se estavam todas assinadas por

algum colaborador e arquivava-as em pastas, divididas também alfabeticamente.

Organizava também as faturas por ordem alfabética, para ser mais fácil encontrar a guia

correspondente, sublinhava o número da guia se estivesse na fatura e separava as faturas

que tinham que ser pagas com urgência, para aproveitar os descontos de pronto

pagamento, das outras que normalmente tinham prazo médio de recebimento de

sessenta dias. Por fim, pegava nas faturas e procurava a guia de remessa correspondente.

Mal a encontrasse teria que conferir as quantidades a pagar com as que deram entrada

nas instalações. Se correspondesse, entregava ao chefe da secção de aprovisionamento

para este carimbar, assinar e enviar para a contabilidade e proceder ao pagamento. Se

não correspondesse, tinha que ver quem fez o pedido da encomenda e quem a recebeu

para resolver a situação ou se a guia de remessa não estivesse na minha posse tinha que

ver qual era o produto que se tinha encomendado e ver quem é que estava responsável

por esse tipo de mercadoria para telefonar e tentar saber onde estava a guia de remessa,

pois sem ela não se fazia o pagamento. Se quem recebeu o produto já não tivesse a guia,

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porque já a enviou para os escritórios e esta não apareceu, tinha que contactar os

fornecedores para pedir uma segunda via da guia de remessa assinada por um membro

cooperador da CARMIM que por sua vez enviava ao meu conhecimento, via e-mail ou

fax (exemplo de e-mail no ANEXO III). Esta atividade perdurou até à última semana

de estágio juntamente com outras tarefas.

Quando terminei a conciliação e a conferência das faturas com as guias de remessas do

dia, pois este trabalho tinha que ser feito diariamente devido à vasta quantidade de

compras, comecei a tratar dos Seguros das viaturas dos membros da cooperativa. Havia

duas pastas com os contratos das seguradoras, um com os contratos das viaturas da

CARMIM, e outra com os contratos das viaturas da MONSARAZ VINHOS. A

MONSARAZ VINHOS é uma plataforma de distribuição subsidiária da CARMIM.

Nesta tarefa, desempenhada em sensivelmente duas horas, foi-me incumbido a

organização dos contratos de cada viatura para verificar os que já estavam ultrapassados

e atualizar os seguros.

A partir da primeira semana de Agosto, para além de exercer funções na secção de

aprovisionamento fui desempenhando outras tarefas para aproveitar e aprender ao

máximo nesta curta estadia pela CARMIM. Foi altura de ir para os escritórios da

administração.

A primeira função desempenhada foi de enviar ofícios a todos os sócios da parte

vitivinícola, para dar a conhecer a data de início da vindima, as fichas para preencher

quem procedesse à vindima mecânica, a ficha para preencher com o tipo de castas a

entregar e a declaração de compromisso.

De seguida, comprometi-me a manter as fichas de produto atualizadas de todos os

vinhos e azeites para o mercado nacional e internacional. Este trabalho pode ser

visualizado no ANEXO IV.

Posteriormente, começando a ser um trabalho diário, procedia à elaboração de ofícios

(ANEXO V) que eram enviados juntamente com as faturas aos clientes e aos

associados. Esta tarefa processava-se da seguinte maneira: a chefe dos serviços

administrativos, entregava-me as faturas referentes a vendas às grandes superfícies

comerciais (Companhia Portuguesa de Hipermercados que diz respeito ao grupo

Auchan, CooplecNorte que diz respeito ao E.Leclerc, El Corte Inglés, Regional

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Mercadorias que diz respeito ao Intermarché, Sonae que diz respeito ao Continente,

Continente Bom Dia e Modelo Continente e Pingo Doce), Hotéis de Portugal e sócios

onde o estagiário, num documento previamente preenchido, completava com a data, o

número do registo da correspondência, o número de cliente ou de sócio, o assunto, o

número de cada fatura, correspondentes valores e por vezes algum texto.

Era importante e não podia ser esquecido tirar cópias dos ofícios preenchidos, já

assinados pela chefe dos serviços administrativos, uma para arquivar na pasta de cada

cliente e associado e outra para arquivar na pasta de correspondência geral. A CARMIM

tem um sistema interno de correspondência, em que nenhuma carta pode ser enviada

pelo correio sem ter sido registada e autenticada no sistema informático (ANEXO VI),

para que caso haja alguma situação em que se tenha que procurar o ofício, basta ver o

número no sistema e procurar, pelo número, no dossier de correspondência geral. É de

notar que as fotocópias que eram tiradas não eram logo arrumadas em arquivo, mas sim

em gavetas, juntamente com outros documentos e só posteriormente é que se fazia a

separação e o arquivo propriamente dito. Esta função será minuciosamente explicada

mais adiante. Depois de se terem tirado as cópias, o ofício era, juntamente com a fatura

anexada, dobrado e posto dentro do envelope para no final da tarde ser enviado via CTT

(Correios, Telégrafos e Telefones).

Mais tarde, para além dos ofícios referentes a faturas, comecei a fazer ofícios das

existências para as seguradoras no final do mês para cobertura de Incêndio, Elementos

da Natureza, Derrame e Roubo; Fichas de Cessão de Créditos para a entidade Bancária;

aviso aos associados do pagamento do prémio relativamente à campanha da uva, ou

seja, ao pagamento que diz respeito a contratos existentes com as seguradoras; vendas a

dinheiro, entre outros.

Depois de dado por terminada a tarefa acima referida, competia-me preencher o

relatório diário das grandes superfícies comerciais de todo o país. Esta técnica serve

como base de marketing, para se ter uma visão de como os vinhos da CARMIM são

comercializados por todo o país, e mais, para saber exactamente onde e como estão

posicionadas as garrafas, os preços praticados e se o posicionamento favorece a direção

do olhar do consumidor enquanto este passeia pelos corredores da secção de vinhos

quando vai às compras. Teria que preencher os mapas numa folha de Excel previamente

preparada com os dados que os promotores enviavam diariamente. As grandes

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superfícies comerciais que nos despertavam mais interesse, pois eram as que envolviam

mais quantidades requeridas, eram o grupo SONAE com o Continente, Continente

Modelo e Continente Bom Dia; as lojas Intermarché; as lojas AUCHAN com o Jumbo e

Pão de Açúcar; e as lojas E.Eleclerc. Esta tarefa pode ser observada em Anexo VII.

Numa das vezes em que conferia e conciliava as guias de remessa juntamente com as

faturas, aproximava-se da data da abertura da época da vindima era necessário fazer os

cartões dos sócios com a máxima brevidade e como o Sr. Eng.º, responsável por este

processo, estava de férias teria que fazer alguma coisa para que os cartões fossem feitos

e estivessem preparados a tempo. Informei a minha coordenadora de estágio da situação

e como o tempo era escasso deu-me autorização para avançar. Após um dia de trabalho,

consegui terminar e imprimir cerca de setecentos cartões a partir do programa

MagiCard. Estes cartões continham o número de sócio e de série, uma vez que havia

sócios com mais do que um cartão, o código de barras para quando trouxessem o

carregamento da uva a informação entrasse diretamente no sistema informático e o

nome completo para identificação do sócio (exemplo do Cartão no Anexo VIII).

Findada a tarefa supracitada, foi-me proposta outra, a atualização num documento em

Excel dos dados técnicos das medidas de todas as embalagens, de todos os vinhos e

azeites, desde o rótulo à palete com ajuda da Sra. Eng.ª responsável pela Adega e da

Sra. Eng.ª responsável pelo Lagar. Nesta tarefa teria que pesquisar toda a informação

necessária para poder proceder à atualização. Este Trabalho pode ser consultado no

Anexo IX.

Passado algum tempo a minha supervisora decidiu que seria útil, e só no final do estágio

iria compreender o porquê (passamos a explicar no Capítulo VI), aprender como

funciona a Central ou Receção, pois ser “a cara e fotografia” da CARMIM era uma

tarefa muito mais complexa e complicada do que se pode imaginar. Ao final da tarde

passava algum tempo com a rececionista da CARMIM, e ninguém melhor do que ela

para me ensinar tudo aquilo que lhe estivesse ao alcance. Nada melhor para aprender a

sério do que lidar com a situação. Só consegui aprender mesmo com a minha

experiência, porque ao estar a ver o que ela fazia não era assim tão proveitoso. Após

sensivelmente quatro horas de aprendizagem fui posta à prova completamente sozinha

naquele mundo novo e durante uma semana fui “a cara” e primeira impressão da

CARMIM. Tinha que conhecer toda a gente, saber quem eram os principais clientes e

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ter uma ideia de todos o fornecedores. Era eu que recebia as pessoas e os telefonemas,

era a mim que competia registar o correio e fazer a respetiva distribuição, conferir em

que revistas e jornais continham publicidade sobre a CARMIM e registar todas as saídas

de material dos arrumos.

Às oito e meia da manhã já estava pronta para abrir a porta principal. Era extremamente

importante que mantivesse uma boa apresentação para dar uma boa imagem da

CARMIM e que, acima de tudo, fosse extremamente simpática e nada inibida, mas com

o tempo ganhei o à vontade necessário. De seguida tinha que retirar o telefone principal

do serviço noturno, ou seja, desativar os códigos do reenvio de todas as chamadas que

eram recebidas para a portaria para voltarem a ser recebidas na Central. Depois

colocava o material necessário em cima da minha secretária, nomeadamente todos os

números das extensões telefónicas de todos os departamentos e de todas as pessoas

(Anexo X) e um bloco de notas para não me esquecer do nome das pessoas que

telefonavam, ou do nome das pessoas ou entidade que me pediam para efetuar as

chamadas ou do assunto; ligava o Outlook para poder ter à mão todos os contatos que

iam ser pedidos durante o dia e esperava até que o telefone começasse a tocar. Dada a

primeira chamada, sempre por volta das nove da manhã, o telefone nunca mais parava

de tocar e tinha que manter a organização entre as chamadas vindas do exterior da

CARMIM, e das chamadas interiores bem como das pessoas que entravam. Este

trabalho envolve muita responsabilidade e capacidade de concentração para fazer muita

coisa ao mesmo tempo, pois não se devia passar chamadas para alguém sem autorização

ou para a pessoa errada, e bastava carregar, sem querer, num botãozinho no meio de

tantos outros e criar um grande problema.

De todas as chamadas que recebia, tinha que em primeiro lugar cumprimentar quem

estivesse do outro lado do telefone, ouvir com muita atenção o que tinham para me dizer

e se não me dissessem de que parte vinham tinha que perguntar, porque nunca se

passava uma chamada sem saber com quem se estava a falar. Havia chamadas para

determinados membros da Cooperativa que não devia passar, logo, educadamente tinha

que arranjar uma forma de dizer que essa pessoa não estava e para contactar mais tarde

ou expor a situação por e-mail.

Às dez da manhã abria o economato para todo o pessoal que tivesse falta de material,

assim eu ou o chefe da secção do aprovisionamento, acompanhávamos os nossos

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colegas à sala e de seguida fechávamos a porta até o dia a seguir. Só estava autorizado a

ter a chave daquele local, o chefe do aprovisionamento e, excepcionalmente alguém em

quem depositavam confiança. Depois de fechar a porta do economato registava todo o

material que era levantado, num ficheiro Excel, com a data, o tipo de material, o código,

a quantidade e o nome de quem levantou, isto para no final de cada mês o chefe da

secção de aprovisionamento fazer um levantamento do material que mais se gastava

para o poder ter em stock em maior quantidade.

Entretanto recebia a correspondência (cerca de trinta cartas por dia, fora as revistas e os

jornais) de um colega que a vai buscar aos CTT, e em primeiro lugar tinha que registar

os cheques e levá-los à tesouraria para começarem, desde logo, a fazer os pagamentos.

De seguida, registava todas as cartas da MONSARAZ VINHOS, que sempre eram em

menor quantidade, com a data, o remetente, o assunto, o número do documento e a data

da correspondência. Posteriormente procedia ao registo das cartas para a CARMIM,

noutro livro, com a data, a data da correspondência, o remetente, o número do

documento e o assunto.

Normalmente este trabalho demorava até a hora do almoço, e ao meio dia fechava a

porta principal, desligava o ar condicionado de todos os escritórios no sistema central e

ao meio dia e meio tinha que reencaminhar todas as chamadas que chegavam à central

para a portaria. Era hora do almoço.

Às duas da tarde abria novamente a porta principal e desativava o reenvio das

chamadas. Mal fazia isso, as chamadas começavam a chegar, mas nos momentos raros

que havia de pausa, conferia a publicidade da CARMIM nos jornais e revistas que

chegavam via CTT.

Com o decorrer da tarde continuava a receber as chamadas e reenviá-las para as

extensões/pessoas competentes, a receber as pessoas e reencaminhá-las aos escritórios

convenientes e continuava a responder a dúvidas de pessoas que pessoalmente ou pelo

telefone iam tendo até às cinco e meia que fechava a porta central, desligava o ar

condicionado e às cinco horas e quarenta e oito minutos reenviava as chamadas para os

Securitas.

Dado que me ambientei tão bem, fui muito competente e responsável por conseguir

lidar com tudo numa semana como que se já estivesse no ramo durante anos (isto dito

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pelas próprias pessoas, sócios, diretores e funcionários que também gostaram e

elogiaram muito a minha prestação) que a supervisora do estágio quis que ficasse mais

uma semana para desenvolver as relações pessoais que num curso de Gestão são

determinantes. Quando a rececionista foi de férias, em vez de ocupar o lugar dela a

rececionista substituta, fiquei eu.

Passadas essas duas semanas comecei a fazer tarefas diferentes. O trabalho de arquivo

era uma atividade também muito complexa que tive que aprender com muita atenção

para poder tratar do arquivo da cooperativa. Devido ao número de pessoas e entidades

envolvidas no seio desta organização, é indispensável manter os documentos todos

organizados e saber quem são todas as entidades envolvidas neste circuito económico,

para caso seja necessária a procura de um documento, conseguirmos encontrá-las com

facilidade.

O arquivo principal, onde era arrumado todo o documento que já tivera sido revisto e

tratado, estava dividido num armário com seis prateleiras muito grandes, devido à

quantidade de documentos. As prateleiras eram organizadas por Clientes, Fornecedores,

Organismos Oficiais, Diversos, Marketing e Marcas, onde:

A prateleira Clientes agrupava por pastas, dispostas por ordem alfabética, todos

os clientes que a CARMIM tem regularmente, exceto uma pasta de Diversos

Clientes que continha os clientes mais casuais;

A prateleira Fornecedores, à semelhança da de Clientes, também agrupava por

pastas e por ordem alfabética, todos os Fornecedores regulares e na pasta

Diversos Fornecedores os casuais;

Na prateleira denominada por Organismos Oficiais, estavam arrumados todos os

documentos em pastas ordenadas alfabeticamente, que diziam respeito a

entidades com quem a CARMIM tinha contrato, como por exemplo as

seguradoras, o Ministério da Economia e da Agricultura, o Sabor do Ano, a

Comissão Vitivinícola da Região Alentejana (CVRA), o Instituto da Vinha e do

Vinho (IVV), o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre outros, não

esquecendo a pasta Diversos Organismos;

A prateleira cujo nome era Diversos, continha também por pastas dispostas

alfabeticamente, todos os assuntos que não diziam respeito a Clientes,

Fornecedores, Organismos Oficiais, Marketing nem a Registo de Marcas e

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Patentes, ou seja, era tudo que tivesse a ver com membros e funcionários da

Cooperativa, Estágios, Pedidos de Emprego, Enoforum, CARMIM,

Comunicações Internas, Questionários, Convites, Comunicações, Diversos, entre

outros;

Na prateleira Marketing encontravam-se, dispostas por ordem alfabética, todas

as revistas e jornais com quem a CARMIM tem contratos de publicidade, como

por exemplo o Teatro Maria Vitória, Revista Alma Alentejana, Revista Uno,

Revista O Escanção, Revista de Enologia, Loja das Meias Magazine, Revista In

Alentejo, Revista Néctar, Jornal Gazeta do Conde, Revista Eles e Elas, Revista

Mais Alentejo, Revista de Vinhos, Revista Essência do Vinho, Jornal Notícias

de Beja, Revista Mesa Magazine, Jornal Diário do Sul, Jornal Expresso, Jornal

Público, Jornal Correio da Manhã, Millennium Magazine, assim como Feiras e

Desporto onde tivesse publicidade;

Na prateleira Marcas estavam todas as marcas e patentes da CARMIM.

Deste modo o arquivo funcionava da seguinte maneira: todos os documentos que

chegavam à CARMIM tinham que ser vistos por alguém competente da área e depois de

tratados, eram colocados à medida que iam chegando numa espécie de arrumações em

ponto pequeno. Quando se formava um conjunto considerável, era necessário ler

documento a documento e classificá-lo consoante o assunto: se era cliente ou

organismo, ou seja, se era um documento da SONAE ou do Instituto da Vinha e do

Vinho, e da maneira como estavam separados os assuntos no próprio arquivo. Os que

pertenciam ao mesmo subgrupo, como por exemplo à SONAE, eram dispostos por datas

e os grupos, como os fornecedores eram ordenados alfabeticamente.

Para melhor compreensão, vejamos a Tabela V:

(Fonte: Elaboração Própria)

Tabela V – Exemplificação da Disposição do Arquivo

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Como vemos na Tabela V a gaveta é composta por grupos organizados por ordem

alfabética e dentro desses grupos, os documentos estão dispostos por ordem decrescente

de datas.

Para além deste tipo de arquivo, arquivava também todos os documentos respeitantes

aos sócios em pastas destinadas para tal, onde se organizavam por ordem alfabética do

nome do sócio. Arquivava também as faturas que já tinham sido pagas em pastas

designadas para o efeito. Aqui tinha que ter sempre muita atenção pois tinha que

verificar se havia algum documento no meio daquelas faturas já pagas que não eram

para arquivar nesses dossiers. Quando havia, arquivava também as edições do Diário da

República e as folhas de entrada e saída de pessoas e funcionários da CARMIM que

eram feitas na portaria pelos membros da Securitas Direct, porque não entrava ninguém

nas instalações sem autorização de alguém dos escritórios. Eles registavam a hora e o

minuto de toda a gente, inclusive funcionários, que entrava e saía das instalações.

Esta tarefa de arquivo depois de aprendida e compreendida totalmente foi também

definida como diária. No final de arrumar o arquivo, que geralmente era feito mal

chegasse às instalações, procedia ao preenchimento de todos os ofícios necessários. De

seguida preenchia os relatórios diários das grandes superfícies comerciais que os

promotores enviavam e eis uma nova tarefa: conferência das faturas a retalho de

pequenos clientes da Monsaraz Vinhos e das notas de encomenda e de entrega com as

faturas das grandes Superfícies Comerciais e Pousadas de Portugal.

Em primeiro lugar depois de receber, em mão, as faturas a retalho devidamente

assinadas da MONSARAZ VINHOS na Plataforma em Paio Pires e Loulé, conferia se

estas correspondiam com as que descreveram no ofício que vinha a acompanhar. De

seguida imprimia, a partir dum sistema informático partilhado, essas faturas de venda a

retalho que entravam diretamente no sistema da CARMIM mal se efectuava uma venda

e posteriormente organizava por número as faturas em ordem crescente. As faturas que

imprimia depois de ordenadas arquivava-as e as outras juntava-as, uma por uma, com as

notas de crédito correspondentes e com a fatura que imprimi, conferindo o tipo de

vinho, as quantidades e valor ao mesmo tempo (exemplo no Anexo XI).

Seguidamente vinham as faturas das grandes Superfícies Comerciais e Pousadas de

Portugal, onde o procedimento era ligeiramente diferente. A base do Intermarché, do

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Pingo Doce, da Auchan, da Sonae e do E.Leclerc enviava as notas de encomenda para

as instalações da Cooperativa e o pessoal responsável pelas vendas registava e mandava

seguir as encomendas. Depois de serem recebidas as mercadorias na base de cada

superfície comercial, estas enviavam por fax a guia de entrega devidamente carimbada e

assinada para os meus colegas juntarem à nota de encomenda e darem ordem de

impressão da fatura correspondente. Depois das faturas terem sido impressas, cabia-me

a mim preencher o número do pedido, o número de ordem da encomenda na fatura e o

número da fatura na guia de entrega. Como as faturas são quadruplicadas, juntava a

original e o duplicado para enviar com o ofício ao cliente. A triplicada que era a folha

amarela entregava-a para arquivar e a quadruplicada que era a cor-de-rosa, juntava-a à

nota de encomenda e à guia de entrega. De seguida tinha que conferir o tipo de vinho

encomendado e as quantidades da fatura com a nota de entrega e arquivar nas pastas

correspondentes.

A partir daí, normalmente da parte da tarde até ao final do dia conferia e juntava as

faturas que iam chegando diariamente com as guias de remessa, arrumava as guias de

remessa e tentava resolver os problemas do desaparecimento das guias, fazendo

telefonemas aos colegas para saber onde estas estavam, ou aos fornecedores para me

enviarem uma segunda via devidamente assinada pelo nosso colaborador que recebeu a

mercadoria nas instalações, ou marcava reuniões com os colegas para assinarem as

faturas para poder remeter à contabilidade e efetuarem o pagamento.

Nas semanas seguintes as tarefas processaram-se da maneira acima referida, aparecendo

um ou outro trabalho diferente, como por exemplo, abrir a correspondência e sinalizar

com um carimbo e com a data para poderem ser registadas, para em eventual situação

saber-se o dia em que deu entrada a correspondência nas instalações; como era altura de

receção da uva, as máquinas separavam o sumo da uva, as cascas e o caule, estas cascas

eram usadas para criar posteriormente o subproduto aguardente bagaceira, assim,

competia-me a mim conferir o número do documento de acompanhamento de

Transporte dos Produtos Vitivinícolas com o Certificado de Recepção do Produto na

Destilaria para a produção da aguardente; foi-me pedido para analisar a caixa do novo

vinho Licoroso como edição comemorativa dos quarenta anos de existência da

CARMIM para detetar algum erro ou alguma irregularidade, onde encontrei um erro

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ortográfico e outra expressão incorreta gramaticalmente, e fazer o levantamento de

existências na distribuidora MONSARAZ VINHOS.

De acordo com o programado, o meu estágio acabaria no dia vinte e três de Setembro,

mas dado que faltei, só pude terminar dia vinte e seis, mas decidi ficar até ao dia trinta

do mesmo mês. Como uma colega estava de férias ofereci-me para ficar a trabalhar até

ela voltar, acabando a última semana de estágio como “o rosto” da CARMIM.

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CAPÍTULO III

Reflexão crítica sobre as tarefas

desempenhadas e apresentação

de sugestões de melhoria

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3. Reflexão crítica sobre as tarefas desempenhadas e apresentação

de sugestões de melhoria

O estágio curricular com duração de quatrocentas horas, com início no dia doze de

Julho e término no dia trinta de Setembro do corrente ano, teve como objetivo essencial

ganhar uma visão alargada da forma como funciona o tecido empresarial.

Este estágio, inicialmente preparado para as funções de Gestão, Contabilidade,

Administração, Publicidade e Marketing, mas posteriormente alterado para

Aprovisionamento, Receção, Administração, Vendas e Marketing devido a

condicionantes várias, consistiu num autêntico desafio, onde tive a possibilidade de me

integrar numa grande organização, viver e aprender o que estava ao meu alcance, e

desenvolver o meu lado empresarial, começando por me aperceber de determinadas

situações que, em princípio, eu trataria de maneira diferente.

Sendo a CARMIM uma estrutura empresarial bastante grande e complexa havia

necessidade de ter alguém presente que pudesse organizar a estrutura de maneira mais

eficiente e eficaz. Dado os intervenientes com formação superior serem na sua maioria

engenheiros, penso que haveria necessidade de terem um gestor de topo que pudesse

suprir todas as dificuldades que surgissem por parte do pessoal.

Uma situação frequente que reparei que anda de braços dados com o que está acima

referido é o facto de existirem dúvidas a nível económico-financeiro por parte de

colaboradores sem formações académicas e que havia uma dificuldade em esclarecê-las,

pois não havia alguém sempre disponível para responder e resolver a situação

rapidamente. Tentavam tirar as suas dúvidas junto ao chefe do aprovisionamento ou

outro, que por sua vez também não conseguia ajudar da melhor maneira e acabava por

se formar ali uma bola de neve, porque não havia alguém que resolvesse logo essa

questão. Esta é a principal falha que encontrei, pois se não houver alguém habilitado de

saberes, há uma forte probabilidade de originar erros, graves ou não, profissionais.

Seria uma mais-valia para a CARMIM providenciar a contratação de um gestor, com

bom currículo ou dar oportunidade a um gestor com ânsia de aprender e de mostrar as

suas capacidades, habituado a trabalhar sob pressão e que tenha capacidade para

solucionar problemas.

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Outra situação que eu achava intolerável era o desaparecimento das guias de remessa

para se poder proceder ao seu pagamento. Penso que o procedimento adotado pela

CARMIM seja o melhor para ter as faturas pagas sob controlo (pois só se efetuava o

pagamento de uma fatura mediante a guia de remessa) de maneira a ter-se a certeza que

o material faturado chegou às instalações da cooperativa nas quantidades e condições

previstas e saber quem o requereu. É muito grave esse tipo de documentos desaparecer

sem qualquer tipo de explicação. É grave no sentido do esforço que cria ao colaborador

em procurar esse documento e é grave porque se a guia não aparece tem que se chamar

quem pediu a encomenda para assinar a fatura. Essa pessoa responsabilizar-se-á pela

situação, ou seja, assina e compromete-se que o material chegou, mas tem que se ter em

atenção que entra muita mercadoria nas instalações e é quase impossível o respetivo

colaborador lembrar-se exatamente das quantidades que foram entregues, o que por

vezes pode induzir em erro. Finalmente é grave por ter que ser necessário pedir uma

segunda via ao fornecedor. Não saber onde está a guia ou quem a requereu, dá uma

imagem de irresponsabilidade e descredibilidade à CARMIM.

Se eu fosse membro da direção, tudo faria para mudar a maneira como são recolhidos e

transportados esse tipo de documentos. Fazia com que os documentos que saíssem de

todos os departamentos que dissessem respeito a guias de remessa e de transporte

fossem registados numa folha, com o nome do fornecedor, o número do documento e a

data, pelo colega responsável pelo seu transporte de maneira a certificar que as guias

foram enviadas ao escritório. Caso houvesse desaparecimento da guia e esta se

encontrasse registada de como foi levantada, aí o problema residia no transporte e/ou

distribuição do correio. Caso não se encontre a saída registada nesse tal documento é

porque o problema reside nos responsáveis pelos departamentos que não enviam as

guias e consequentemente estas desaparecem.

Com o tempo fui-me apercebendo de outra situação, que não favorece em qualquer

circunstância a posição da CARMIM, que são as faturas que não são pagas dentro do

seu prazo de vencimento. Dado o vasto leque de fornecedores e tarefas ao cargo de uma

única pessoa, que neste caso é o chefe da secção de aprovisionamento, é quase

impossível que esta pessoa consiga sozinho: conciliar todos os pedidos de encomendas

de todas as secções da cooperativa, conferir todas as faturas e guias de remessa que dão

entrada, dar tratamento de todos os contratos com as seguradoras, certificar se há

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sempre todo a material de escritório que é gasto e necessário no processo produtivo,

estar sempre atento a todas as necessidades que possam surgir, tratar do processo Ponto

Verde, ajudar todos os colaboradores nas dúvidas que aparecem constantemente, entre

outras atividades e responsabilidades. Para uma pessoa só, é demasiado. Se essa pessoa

vai de férias está o caos instalado, e é muito desmotivante essa pessoa só poder tirar

férias de quatro dias ou um só dia e mesmo assim estando de férias o seu telefone

pessoal não parar de tocar e este estar sujeito a voltar ao trabalho em qualquer instante.

Assim, é natural que no meio de tanta fatura e de tanta guia de remessa algumas vençam

o seu prazo de pagamento, sem se dar conta.

Ao não manter as faturas pagas dentro dos prazos fixados faz com que a CARMIM

ganhe uma imagem negativa de falta de credibilidade, rigor e desorganização. Qual é o

fornecedor que gosta de ter um cliente que não cumpre com a sua palavra? Eu na

Direção faria de tudo para que esta situação não acontecesse. Contratava uma pessoa

que o auxiliasse ou que ficasse com parte das suas tarefas e que o conseguisse substituir

no período de férias e de doença.

O próximo caso, que eu aponto como um ponto fraco, é a demora que se verifica no

lançamento no sistema informático dos produtos que dão entrada nas instalações o que

condiciona, por sua vez, o envio das guias de remessa aos escritórios. É mau no sentido

de se poderem perder descontos de pronto pagamento. Todas as mercadorias que dão

entrada nas instalações da CARMIM, têm que ser registadas no sistema informático

para controlo interno, pelo que é necessário a guia de remessa para se poder registar o

número do documento, as quantidades, o tipo de material e a data conforme a

informação. Sem o registo feito não se pode enviar a guia de remessa para o escritório e

no meio dessas guias podem estar aquelas cujas faturas dão descontos de pronto

pagamento o que se traduz num gasto desnecessário. Se se tem esse tipo de descontos e

de oportunidades, porque não aproveitar e deixá-los passar?

Eu como chefe da secção de aprovisionamento, daria uma lista de todos os fornecedores

que concedessem descontos de pronto pagamento a todos os membros que registam as

entradas de mercadoria, para estes mal vissem alguma guia correspondente a esse

fornecedor procedessem logo ao seu registo. No início iriam consultar a tabela, mas

com o tempo acabavam por decorar quais eram os fornecedores.

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Considero igualmente um ponto fraco quando tem que se tomar uma decisão, ou quando

é preciso adquirir algum material com alguma urgência ou então é benéfica a sua

aquisição, verifica-se uma grande demora e uma certa desorganização. Lembro-me do

caso das câmaras de segurança que eram necessárias no Enoturismo, no parque de

estacionamento e no depósito da água, que quando me pediram para fazer o estudo, a

informação estava incompleta e baralhada. Acredito que me delegaram a

responsabilidade de tratar de tudo, e fazer a pesquisa necessária, mas em termos de

fornecedores e na segunda semana de estágio, estava com as mãos e pés atados.

Tinha várias opções de cada fornecedor, mas a informação não estava concisa nem

completa, faltavam preços e propostas. Como se faz um estudo sem informação

disponível ou se nem sequer sabem propriamente o que é preciso, ou que as várias

propostas eram incompletas e imprecisas? Aí o mal vem também do representante do

fornecedor que não expõe de forma clara a proposta e não é competente, se quer vender,

tem que evitar ao máximo de fazer com que o cliente perca tempo em pesquisar e

telefonar para tirar dúvidas que podiam estar esclarecidas nas propostas. Por isso é que

decidi marcar reuniões com os fornecedores pois assim ficava tudo elucidado.

As câmaras eram necessárias para a altura das vindimas, que é quando se regista mais

entrada e saída de pessoas. No final de Setembro, ainda não se tinha efetuado nenhuma

compra, já tendo passado a época da vindima e receção da uva e eu ter procurado toda a

informação necessária para se tomar uma decisão.

Outra situação idêntica à referida foi quando se fizeram os cartões para os sócios.

Quando iniciei o processo, acabou a fita que permitia a impressão de imagem e texto no

cartão, pelo que efetuei o pedido desse tipo de tinteiros e encomendaram-nos. Quando

chegaram, ninguém informou que já lá estavam e este era um serviço com alguma

urgência. O tempo passou, e com ele aproximou-se a época da vindima e da receção da

uva. Acontece que o engenheiro responsável se encontrava de férias e não havia alguém

responsável por este assunto. Como não havia alguém responsável, atrevi-me e decidi

questionar se já tinha chegado os tinteiros, explicar e perguntar à minha coordenadora se

podia proceder è elaboração dos cartões, arregaçar as mangas e começar o trabalho. Só

que havia uma coisa que me preocupou um pouco, se eu não me lembrasse, quando iam

ser feitos os cartões? Em cima da hora? Cartões esses que eram fundamentais para a

contabilização da entrada da uva nas instalações.

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Dever-se-ia ter mais em atenção a esse tipo de pormenores e suprir em tempo devido

necessidades com alguma importância que já estão planeadas, de maneira a estar tudo

sempre a par com o plano de atividades que foi elaborado para o ano corrente.

Outro motivo que me deixou um bocado intrigada foi dos colaboradores receberem

encomendas de fornecedores, as aceitarem sem saberem e sem verem o que são, ou seja,

recebe-se uma encomenda que não se sabe o que é, quem a enviou e nem recebem a

nota de entrega ou guia de transporte/remessa. Assinam o documento que a

transportadora leva e nem informam ninguém. Imagine-se que era algo prejudicial, sei

que essas coisas não devem acontecer mas também nunca se pode descartar hipótese

alguma. Se fosse algo explosivo, não se sabia quem tinha enviado! Refiro o caso de

umas prateleiras que se pediu apenas um orçamento e só se soube da sua existência nas

instalações quando recebemos a fatura para pagar!

Esse tipo de situações não deve acontecer e deve ter-se mais cuidado e informar os

colaboradores dos perigos!

A CARMIM é a maior cooperativa do Alentejo e uma das maiores de Portugal,

ocupando as suas instalações nove hectares e seria muito bom para esta Cooperativa

investir em publicidade para todo o país e não

ficar presa à publicidade regional. Esta

Cooperativa investe em publicidade nos

jornais da zona e em revistas enólogas, e visto

que os vinhos da CARMIM são dos que

recebem mais prémios e são dos mais

reconhecidos nacional e internacionalmente

pelos enólogos e apreciadores de vinho, faz

todo o sentido lançarem anúncios televisivos,

porque se uma pessoa não sabe da qualidade

do vinho ou da marca não o vai comprar, e

um vinho conhecido é como um voto de

confiança.

Apesar da CARMIM fazer parceria com o

conhecido cantor Mário Moita, apoiando a sua digressão pelo país por um bom motivo,

Ilustração 4 - Anúncio do Novo Projeto

(Fonte: www.google.com)

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penso que não seja o suficiente. Também esta Cooperativa lançou um vinho de causas

(Ilustração 4), o Monsaraz Millennium branco e tinto como um projeto de

responsabilidade social de longo prazo em que interessa realçar mais a pessoa humana

do que a marca, cujo intuito primordial é ajudar diretamente pessoas sem recursos

financeiros a resolverem problemas na área da saúde, da educação, do emprego e na

concretização de talentos. Segundo o Sr. Diretor Geral da CARMIM “este projeto parte

do princípio de que é fundamental transmitir a importância do fator humano,

melhorando a qualidade de vida das pessoas e comunicando valores e conceitos

humanistas”. Este vinho abraça uma causa que se formou em volta de ideias como a

dignidade, a aspiração por uma vida melhor e a confiança nas capacidades humanas.

Mesmo com este tipo de publicidade, continua a não ser suficiente, porque quem está

informado disto são apenas as pessoas mais ligadas à CARMIM.

Penso que um anúncio televisivo de um minuto em todo o país poderá fazer a diferença

no volume de negócios, mesmo sabendo que este tipo de publicidade televisiva é

bastante dispendiosa. Calculo que no final seria gratificante, pois com um anúncio bem

apelativo e apetitoso, quem não fica tentado em provar os produtos da CARMIM?

Em suma, face ao exposto, pensamos que a CARMIM muito teria a ganhar se

implementasse um sistema de Gestão da Informação que de certeza supriria muitas das

questões suscitadas e contribuiria, de forma decisiva, para um melhor desempenho.

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CAPÍTULO IV

Sector Vitivinícola em

Portugal e no Mundo

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4. Setor Vitivinícola em Portugal e no Mundo

4.1. História do Vinho

O estágio realizado na CARMIM despertou em mim um sentimento profundo sobre a

temática do vinho, o que me levou a proceder a uma pesquisa, embora superficial, que

gostaríamos de partilhar com o leitor.

Segundo J. Amaral e Reynier nas obras “O Grande Livro do Vinho” e “Manual de

Viticultura”, respetivamente, desde os tempos mais longínquos que o vinho tem sido

considerado uma bebida apreciada por milhões de pessoas por todo o mundo. É um

produto vivo que nasce, cresce, envelhece e morre, sofrendo um longo processo que faz

do viticultor um artista que acompanha a sua evolução até que este atinja o momento

para ser consumido. Estando presente na vida quotidiana, sobre o vinho desenrolaram-

se lendas e idealizaram-se mitos.

Beber e apreciar vinho é encarado como uma arte e nos países de tradição vinícola este

está presente no quotidiano, nas horas da refeição, nas festas e romarias, casamentos e

batizados e em alguns casos minora o sofrimento e a saudade… mas também tem o seu

lado negativo. Quando ingerido sem moderação pode provocar doenças graves atacando

principalmente o cérebro e o fígado, apesar de um conhecedor de vinho raramente ser

alcoólico.

A cultura da vinha e atividades decorrentes do consumo do vinho foram ao longo de

séculos fundamento de inspiração artística na cerâmica, na vidraria, na ourivesaria, na

escultura e na pintura.

A origem do vinho tem grande importância histórica, pois desde os tempos mais

remotos tem vindo a desempenhar um papel relevante nas civilizações ocidentais. Cada

cultura conta o seu surgimento de diversas formas, mas os enólogos defendem que esta

bebida emergiu, por acaso, por um punhado de uvas esmagadas esquecidas num

recipiente que posteriormente sofreu um processo de fermentação.

Note-se que os primeiros enólogos foram os egípcios e foram estes os primeiros a

registar o processo de vinificação e o uso do vinho em celebrações, em pinturas e

documentos sensivelmente nos anos 1000 a 3000 a. C., enfim o Egipto constituiu um

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dos berços da Viticultura, seguida da introdução do azeite de oliveira que foi também

um grande impulso no comércio egípcio.

Na Palestina, nas antigas civilizações, a vinha era uma cultura bem conhecida, era a

terra de onde crescia em abundância a vinha e a figueira e onde o vinho “corre com

mais abundância do que a água”.

A Pérsia também produzia vinho devido às encostas do Monte Zagros serem favoráveis

à sua cultura. O contato com a Mesopotâmia facilitou a expansão da vinha.

A China conheceu a viticultura vinda do Ocidente e o vinho desempenhou um papel

deveras importante nos rituais religiosos nas épocas de Chang e Chou. Foi a partir da

China que a cultura da vinha foi introduzida no Japão, que até aí só era conhecida uma

casta selvagem de bagos negros que eram utilizados como tinta no sector têxtil.

No mundo mitológico Dionísio, filho de Zeus, era o Deus das artes, do teatro e do vinho

sendo este um fator cultural para os gregos. Quando o território grego começou a ser

invadido por povos indo-europeus originando mudanças, vicissitudes essas que os

povos repartiram entre si as várias regiões da Grécia agrupando-se politicamente em

cidades onde tiveram contacto com culturas agrícolas típicas do mediterrâneo que

desconheciam, nomeadamente a vinha.

Os romanos levavam o vinho como uma “demarcação de território”, forma esta de

impor os seus costumes e a sua cultura nas áreas que conquistavam. A cultura da vinha

despertava grande entusiasmo entre os cidadãos, segundo Catão “Se me perguntarem

qual, entre os bens da terra, vem em primeiro lugar, eu direi que é a vinha” (Praedium

quod primum sit me regabis sic dicam… vinea est prima). O vinho aqui era guardado

em barris de madeira para esmerar o seu sabor, este processo ainda é feito em Portugal e

no sul da Itália.

Após a queda do último imperador, o Império Romano Ocidental entrou em colapso, na

idade média, e uma grande crise abateu-se sobre a Europa causando grande

instabilidade económica. Os invasores bárbaros encontraram a viticultura romana no seu

auge e provocaram um período de delapidações resultantes do choque das civilizações

tão diferentes, contribuindo assim para o abandono das terras e das culturas e para a

miséria da classe rural, embora a conversão dos bárbaros ao cristianismo fosse exercer

um papel elementar no renascimento da Viticultura. Esta situação fez com houvesse um

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recuo na produção do vinho e este deixou de ser envelhecido em bons barris de madeira

que, por consequência, teria que ser consumido de imediato perdendo a sua categoria de

vinho antigo.

A vinicultura volta a ser beneficiada através do surgimento da Igreja Católica

caracterizada pelo seu grande poder religioso e portadora da verdade e da sabedoria,

sendo o vinho na liturgia católica o sangue de Cristo. As vinhas eram cultivadas nos

mosteiros das principais ordens religiosas da Europa onde o vinho era produzido para

sustento dos monges e para o sacramento da eucaristia.

O vinho também foi uma bebida que se sobressaiu no sector médico, defendia-se que o

vinho aromatizado possuía propriedades curativas contra diversas doenças.

Com a Revolução Industrial no século XVIII para a produção vinícola poder adaptar-se

à industrialização e ser possível a produção em massas de vinho e sua venda, este

perdeu a sua qualidade, pois foram adotados modos de fabrico menos rústicos.

Entretanto no século XIX assistia-se à fraude do vinho e ao aparecimento de uma

doença nas vinhas que reduziu drasticamente a produção. Em França, onde as vinhas

foram as primeiras a ser atacadas, a produção baixou de oitenta e três milhões de

hectolitros em 1875 para vinte e cinco milhões em 1879.

No século XX devido aos avanços tecnológicos e genéticos, o sector vitivinícola

progrediu imenso, salvo que a formação de leveduras transgénicas, o cruzamento

genético das cepas das uvas e a produção mecanizada ergueram a qualidade e o sabor do

vinho.

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4.2. Geografia da Vinha

Em 1970 a Espanha criou o Instituto Nacional de Denominações de Origem com vista a

garantir a tipicidade dos vinhos. As Denominações de Origem abrangem 50 porcento da

produção. A Espanha é o país com maior área plantada de vinha e o ato mais solene de

união entre o sagrado e o profano é a bênção da uva e o nascimento do vinho novo.

Na França os vinhos de mesa são de grande prestígio. Os vinhos com designação de

origem sendo Appellations d’Origine Contrôlées os grandes vinhos de França, Vins

Délimités de Qualité Supérieure os bons vinhos regionais e Vins de Pays que são vinhos

de mesa provenientes de determinada zona vinícola, são sempre comercializados sob

termos geográficos exactos para se saber o local onde foram produzidos. Bordéus ocupa

em França um lugar excepcional na produção e comércio de vinhos devido à ligação de

diversas sub-regiões.

Durante a primeira metade do século XVI a Alemanha era grande produtora de vinho na

região centrada no Reno, mas no século XVIII devido ao arrefecimento cíclico do clima

a produção baixou. No século XV o seu consumo por habitante era de cento e vinte

litros e nos hospitais para médicos e doentes era de sete litros. A Guerra dos trinta anos

devastou a Alemanha juntamente com as vinhas e foram os monges os responsáveis

pelo renascimento dos vinhais.

Como maior produtor, consumidor e exportador do mundo, temos a Itália. Os gregos a

consideravam a “Pátria do Vinho” e esta possui regiões demarcadas. Os vinhos italianos

podem ser Vini d’Origine Simplice, de Denominazione d’Origine Controllata ou mais

rigorosa que a anterior, onde os vinhos são analisados, Denominazione d’Origine

Controlllata e Garantita.

Na Suíça as condições naturais não são favoráveis à cultura da vinha na maior parte do

seu território, mas produz quantidades razoáveis de vinho, nomeadamente o branco.

Os melhores vinhos Austríacos e Húngaros são os brancos.

A Roménia é o país balcânico que produz vinho de melhor qualidade, em quantidade

consagra o sexto lugar entre os países europeus (1994).

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A ex-URSS pode ser consideradoa um bom importador, embora se empenhe no

desenvolvimento da vitivinicultura.

Os atuais vinhos gregos não fazem jus aos vinhos antigos e se o seu “sabor é apetecido

dos gregos, é detestado pela maior parte dos estrangeiros”.

No Chipre a vinha é cultivada em encostas de altitude até novecentos metros e o seu

vinho mais célebre é o licoroso.

Devido à tecnologia avançada os Estados Unidos da América são projetados como

produtores na Califórnia dos melhores vinhos do mundo.

Na América Latina a cultura da vinha foi introduzida pelos missionários franciscanos e

jesuítas e os vinhais são bastante regados dado a secura do clima.

Em África, a Argélia durante o domínio francês detinha na vinicultura uma das suas

maiores riquezas, posteriormente diminuída depois da independência.

A cultura da vinha em Israel é bastante remota, mas quando o Irão conquistou a

Palestina esta cultura foi destruída, voltando a ser reavivada pelos judeus.

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4.3. Criação de uma Organização Comum do Mercado Vitivinícola

Com o tratado de Roma em 1957, tornou-se evidente que os vinhos, os mostos e os

sumos de uva deveriam ser incluídos na lista de produtos agrícolas que deveriam

integrar na Política Agrícola Comum e segundo Antonio Niedarbacher (1982) isto

deveu-se à importância socioeconómica da produção de vinho e derivados em vários

países da CEE (Comunidade Económica Europeia) e pela produção precisar de

intervenções públicas por causa dos desequilíbrios repetidos entre a oferta e a procura.

Depois da entrada em vigor do Tratado de Roma o esperado não teve logo o resultado

desejado, porque foram necessárias negociações para harmonizar a posição dos estados

membros e articular bases de organização do mercado vitivinícola.

As primeiras decisões ao mercado comum tinham por objetivo o estabelecimento de um

cadastro em cada Estado Membro, a formação para o conjunto da Comunidade de um

regime de declarações de colheitas e de stocks, a instituição de um equilíbrio provisório

dos recursos e necessidades no início da campanha, a fixação das bases de

regulamentação dos VQPRD, o controlo da cultura da videira e do seu potencial de

produção; distinguir cada tipo de vinho, a fixação de regras enólogas de produção do

vinho, a delimitação das zonas territoriais, a adaptação da oferta à procura, a promoção

do auxílio à exportação e dificultação das importações a países terceiros e autorização à

livre circulação dos produtos vitivinícolas entre os países membros.

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4.4. Cultura da vinha em Portugal

O vinho é um líquido alcançado a partir da fermentação total ou parcial de uvas frescas

ou do mosto de uvas frescas.

Em Portugal, igualmente como aconteceu em outros países a sua evolução tem sofrido

oscilações devido às mudanças do mercado e depois da crise vivida no final do Século

XIX e no Século XX que terminou nas décadas de sessenta e setenta, esta situação levou

ao significativo abandono da cultura da vinha e consequentemente à sua troca por outras

culturas.

A vinha e o vinho representam um património cultural e económico e após a fundação

de Portugal em 1143, as ordens religiosas que se instalaram neste país permitiram a

propagação da cultura vinícola e gastronómica. Com os descobrimentos e a expansão

marítima no Século XV e XVI os produtos vinícolas eram levados para posteriormente

serem comercializados e com o passar do tempo, após viagens longínquas, o vinho

ficava alterado, configurando-lhe um melhor sabor e permitindo que fossem vendidos a

ótimos preços.

Com a implementação da OCM (Organização Comum do Mercado) no sector

vitivinícola, previu-se um aumento da competitividade dos produtores de vinho e

estabeleceu-se regras para que permitisse contrabalançar a oferta e a procura de maneira

a preservar as tradições da produção vitivinícola.

Nos Séculos XVII e XVIII devido ao estabelecimento de acordos comerciais por causa

do prestígio dos vinhos portugueses, originou-se um aumento substancial do consumo

de vinho, na sua exportação e no desenvolvimento de algumas regiões vitivinícolas,

embora no Século XIX uma praga ter devastado a maior parte dessas regiões.

Em 1907/1908 iniciou-se o processo de regulamentação das denominações de origem e

atualmente esta política conta com vinte e nove Denominações de Origem e onze

Indicações Geográficas Protegidas.

Há quem considere que a melhor caraterística do nosso sector vitivinícola seja a

diversidade, esta só é possível através do clima, dos solos e da variedade de castas e

videiras adequadas a cada uma das regiões.

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Portugal, para poder distinguir os vinhos oriundos de cada zona, procedeu à sua

classificação a partir da Denominação de Origem reforçando a qualidade dos vinhos

portugueses inerente a cada região, daí existirem várias denominações tais como

VQPRD que significa Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada,

VLQPRD que significa Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região

Determinada, VEQPRD que diz respeito ao Vinho Espumante de Qualidade Produzido

em Região Determinada e VFQPRD que significa Vinho Frisante de Qualidade

Produzido em Região Determinada. Também distingue os vinhos provenientes de

regiões produtoras mais antigas e sujeitos a legislação própria que são os DOC

Denominação de Origem Controlada e os vinhos cujo caraterísticas são devidas ao meio

geográfico que são os DOP Denominação de Origem Protegida.

A partir da Ilustração 5 é possível identificar as regiões vitivinícolas portuguesas.

Os vinhos de Trás-os-Montes já

existiam na altura da ocupação romana, são

diversificados devido ao microclima que

lhes dão origem e são conhecidos devido à

sua qualidade.

Os vinhos tintos desta região são

geralmente frutados e levemente

adstringentes. Os vinhos brancos são

suaves e com aroma floral;

Também durante a ocupação

romana já se cultivava a vinha e se

produzia vinho nos vales do Alto Douro e

esta é a primeira Região Demarcada e

Regulamentada do Mundo. Devido ao

microclima que se faz sentir e da região acidentada orograficamente, esta divide-

se em três sub-regiões o Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior,

produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados,

espumantes, licorosos e aguardentes vínicas. Cinquenta por cento desta Região

Demarcada é designada à produção do Vinho do Porto;

Ilustração 5 – Zona de Produção de Vinhos

(Fonte: www.infovini.com)

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A região da Bairrada é caraterizada pela produção de vinho tinto e branco a

partir de castas tradicionais;

A região do Dão está rodeada por serras que protegem as vinhas do vento e

daqui saem vinhos com grande capacidade de envelhecimento na garrafa. Os

vinhos brancos são aromáticos e frutados. Os tintos são bem encorpados,

aromáticos e podem ganhar bastante complexidade após envelhecimento em

garrafa. Considera-se que a região do Dão seja a segunda região demarcada

portuguesa;

A região Beira Interior, Távora Varosa e Lafões localiza-se no interior de

Portugal, devido a diversidade de sub-regiões e dos climas aí sentidos,

proporciona a produção de vinhos muito distintos. Nesta zona permanecem três

denominações de origem: Lafões, Távora Varosa e Beira Interior;

Lisboa, anteriormente conhecida como Estremadura, é a região cuja história é a

mais longínqua, devido a diversidade do relevo e do microclima, produz uma

grande variedade de vinhos. É uma zona propícia para a produção de vinhos de

qualidade, mas há uns anos atrás, sensivelmente quinze, ficou conhecida por

produzir grandes quantidades de vinho, de fraca qualidade. Esta situação

provocou uma restruturação nas vinhas, onde as novas castas eram escolhidas e

plantadas de acordo com a qualidade e não com a quantidade;

Devido aos custos de produção reduzidos a zona do Ribatejo é uma região fértil

que produz vinhos brancos e tintos a preços competitivos e pelos quais já foi

afamado abastecendo restaurantes e tabernas de toda a Lisboa;

A Península de Setúbal compreende as duas Denominações de Origem e

Palmela e Setúbal e uma Designação de Origem de Vinho Regional a Península

de Setúbal. No século XIX, foi nesta região que se considerou a maior vinha do

mundo, abrangendo um total de quatro mil hectares para um único produtor;

O Alentejo é uma das zonas com mais regiões vitivinícolas do País. A presença

dos romanos contribuiu para a cultura da vinha, já no Século XII existiam

escritos da sua cultura. A posição meridional e inexistência de relevo são os

fatores encarregados pelas características de clima Mediterrânico e Continental.

Devido à forte insolação, confere à uva uma acumulação de açúcar e de matéria

corante na película dos bagos.

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O Algarve é uma zona onde, ultimamente, a cultura da vinha decresceu que fez

com que o vinho algarvio corresse o risco de extinção devido às indústrias

turísticas que ocuparam grande parte dos terrenos agrícolas. Atualmente voltou o

gosto pela cultura vitivinícola, investindo-se cada vez mais no desenvolvimento

deste setor agrícola. Historicamente, depois da reconquista do Algarve, os

cristãos usufruíram da organização económica deixada pelos muçulmanos, uma

vez que estes, embora a sua religião não permitia o consumo de álcool,

cultivavam a vinha em grandes quantidades e usavam o vinho como moeda para

troca de outros produtos.

Na Madeira, a superfície vitivinícola ocupa cerca de mil e setecentos hectares e

produz essencialmente o Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região

Determinada “Madeira”, vinho este que possui aromas complexos e um sabor

destintivo que o levou ao seu reconhecimento mundial, que mesmo após muitos

anos de engarrafamento, continua a conferir as suas caraterístas, mantendo-as

inalteradas.

Finalmente nos Açores as vinhas são plantadas em locais, naturalmente ou pela

mão do homem, que fiquem abrigadas dos efeitos das condições climatéricas

pouco propícias nesta região. Aqui pratica-se a cultura do vinho branco licoroso

na ilha Pico e Terceira e branco em Graciosa.

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0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

4.5. Produção, Consumo e Exportação

Portugal apresenta uma grande variedade de vinhos, cada um com a característica da

zona onde é produzido, da diversidade climatérica e de relevos. A videira adapta-se a

climas mais diversos, mas desenvolve-se melhor em zonas quentes e temperadas. É uma

planta que sustenta as variações de temperatura e a secura, embora seja afetada pela

geada e chuvas prolongadas.

No mesmo país, a atividade vitivinícola é de relevante importância económica e social e

segundo o Gráfico V é bem visível que ao longo do período em estudo houve algumas

oscilações, embora se tenha verificado uma grande quantidade de hectolitros

produzidos. É importante dizer que a quebra considerável do ano de 1998 a 1999 deveu-

se essencialmente à praga que devastou a maior parte das regiões vitivinícolas

portuguesas. Nos seguintes casos deve-se principalmente às condições climatéricas que

são mais ou menos propícias às plantações, da forma de cultivo da vinha ou do tipo de

castas.

Partindo agora para o particular, a partir do Gráfico VI pode dizer-se que a região que

mais produz vinho em Portugal é, sem dúvidas, a região de Trás-os-Montes e as que

produzem menores quantidades de vinho são as ilhas dos Açores e da Madeira. As

restantes regiões vão ocupando lugares, durante o período em estudo, díspares e

irregulares, tomando posições umas vezes acima uns dos outros e outras vezes abaixo.

Gráfico V – Evolução da produção de Vinho em Portugal

(Fonte: www.viniportugal.pt)

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500

1000

1500

2000

2500 Minho

Trás-os-Montes

Beiras

Ribatejo

Estremedura

Setúbal

Alentejo

Algarve

Madeira

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

Produção

Consumo

A partir do Gráfico VII observa-se que ao longo dos anos a situação da relação entre o

consumo e a produção quase que se manifesta de maneira igual, à excepção da

campanha 1998/1999 em que a produção não cobre as necessidades dos consumidores,

nos restantes anos a produção sempre se manteve acima do consumo o que quer dizer

que uma parte tinha outros fins, nomeadamente a exportação.

A partir dos dados do seguinte Gráfico VIII é possível afirmar que o tipo de vinho que

mais se exporta, em percentagem, é o Vinho de mesa e Regional, seguido do Vinho

Licoroso de Qualidade de Produção em Região Determinada. O vinho mais raro a ser

exportado é o Espumante ou Espumoso e outros.

Gráfico VI – Evolução da Produção de Vinho por Região

(Fonte: www.viniportugal.pt)

Gráfico VII – Relação entre a Produção e Consumo Nacional

(Fonte: www.viniportugal.pt)

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Gráfico VIII – Exportação de Vinho

(Fonte: www.viniportugal.pt)

Quanto ao destino da exportação, podemos observar o seguinte gráfico (Gráfico IX).

Gráfico IX – Destino da Exportação

(Fonte: www.viniportugal.pt)

Do retratado podemos concluir que a CARMIM opera num segmento de mercado cheio

de oportunidades, onde a palavra qualidade é determinante.

0

10

20

30

40

50

60

70

VQPRD

Vinho de Mesa e Regional

Vinho Espumante e Espumoso

VLQPRD

Outros Vinhos

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200000

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400000

500000

600000

700000

800000

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Alemanha

Áustria

Bélgica/Luxemburgo

Dinamarca

Espanha

Finlândia

França

Grécia

Holanda

Irlanda

Itália

Reino Unido

Suécia

Islândia

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Os vinhos da CARMIM já são mundialmente reconhecidos, em que a exportação

representa sete por cento do volume de negócios total. Conta com trinta e quatro

colaboradores internacionais espalhados pela Alemanha, Bélgica, Espanha, França,

Holanda, Inglaterra, Irlanda, Luxemburgo, Noruega, Polónia, República Checa, Suiça,

Angola, Cabo Verde, Moçambique, Canadá, Estados Unidos da América, Brasil,

Venezuela, Índia, Japão, Macau, Austrália.

A CARMIM pretende aumentar de forma significativa a contribuição do mercado

externo para o volume de negócios desta organização, tornando-se, assim, cada vez

mais visível internacionalmente.

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CAPÍTULO V

Contributo do estágio para o

desenvolvimento pessoal e

profissional do aluno

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5. Contributo do estágio para o desenvolvimento pessoal e

profissional do aluno

O estágio ao longo do percurso académico, seja qual for o curso, é de extrema

importância visto que dá a possibilidade do aluno perceber como se aplicam os

conhecimentos adquiridos ao longo do curso. É uma pena só estar incluído em algumas

licenciaturas! Penso que qualquer estudante devia ter a oportunidade de experimentar o

que os alunos estagiários, como eu, experimentam enquanto aprendizes, pois o estágio é

capaz de fazer com que o aluno encontre sentido e interligue tudo o que aprendeu.

Saí da CARMIM com a impressão de que devia ou podia ter aprendido mais, porque

sempre quis mais e mais, mas essa ambição acabou por desaparecer pois três meses não

é tempo algum e é impossível aprender metade, ou menos, do que vamos usar como

instrumento de trabalho no nosso futuro.

Fiquei muito grata e foi muito recompensadora a confiança que esta organização

depositou em mim, confiança tal que quase nenhuma empresa deposita num estagiário!

Transpus características que considerava um terror para mim, nomeadamente a timidez.

Descobri que conseguia fazer quase tudo com muita facilidade e aprendi que era capaz e

que em vez de gostar muito, amava o curso que tirei e que se tiver possibilidades, um

dia hei-de conseguir aprofundar tudo o que aprendi enquanto aluna.

Na CARMIM, senti-me em casa! Acolheram-me como que se me conhecessem há

muitos anos, trataram-me com toda a simpatia e respeito que é-me impossível

descrever! E no final, na hora da partida, as despedidas comoventes deixaram-me com

várias lágrimas no canto do olho!

Fazer algo que vai de encontro com o que aprendemos na escola e que vai ser, em

princípio, o nosso futuro é óptimo. É uma sensação de capacidade e destreza tão grande

que ficamos com “fome” de mais! Ficamos com a sensação de que tudo é possível e que

com esforço, garra e sabedoria conseguimos tudo, é só darem-nos uma oportunidade de

crescer e de mostrar o que valemos!

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As quatrocentas horas passadas na Cooperativa foram maravilhosas, aprendi muito,

apercebi-me que fui feita para o mundo empresarial e quis acreditar que era capaz de

levantar um império!

Com o trabalho de receção, dei razão ao que a minha coordenadora disse no início: “só

no final irás perceber a importância e a mais-valia que o trabalho de receção traz”. Hoje,

no final da minha caminhada sinto-me uma pessoa diferente, desinibida, dada às

pessoas e sem problemas de falar em público. Até quem me conhece, mais de perto,

reparou que mal cheguei a casa passado três meses estava diferente, para melhor!

A experiência na CARMIM desenvolveu valores pessoais necessários para a vida futura

como a responsabilidade, motivação e imaginação. Sem estes fatores é quase impossível

ir a lado algum. Desenvolveu também valores de relação pessoal que neste contexto

empresarial são imprescindíveis, pois é necessário conhecer o ser humano como

trabalhador e saber o que o deixa feliz no seu posto de trabalho, com vontade de

trabalhar e motivado para exercer as suas funções. Não havia distinção entre

engenheiros, doutores, e pessoal com qualificação inferior, formando assim uma grande

família, onde são todos iguais e só mudam as responsabilidades. Isto é importante para

que todos se sintam úteis e realizados, porque desde a funcionária de limpeza até ao

diretor, todos são necessários e basta falhar um para que as coisas não corram em

conformidade.

Em termos profissionais, tive o prazer de lidar com pessoas muito competentes,

maduras e diferentes que não tinham qualquer problema em ensinar tudo o que sabiam,

porque para elas o conhecimento e o saber não ocupam lugar! O fato de ter tido a

oportunidade de circular por muitos postos de trabalho, fez-me perceber que por detrás

de qualquer produto está uma equipa trabalhadora, unida e motivada para que nada

falhe, e se alguma coisa falhar, resolvem logo o problema de maneira a que o cliente

nunca saia prejudicado nem com uma má imagem da Cooperativa.

Profissionalmente descobri que era capaz de trabalhar sob pressão, pois a partir de

meados do segundo mês exercia cinco postos de trabalho feitos por cinco pessoas

distintas, num só dia, e no final do dia tinha tudo organizado e pedia sempre mais para

fazer.

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Em suma, este estágio deixou-me muito feliz e com vontade de empreender outro

estágio profissional noutro ramo e de um dia, quem sabe, liderar o meu próprio grupo de

trabalho. O estágio tem a vantagem de criar a perceção do que somos capazes, e neste

país onde a recessão toma conta de nós, porque não agarrar as oportunidades em vez de

ficar na fila de espera?

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CAPÍTULO VI

Conclusão

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6. Conclusão

A CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz é uma organização

cuja atividade insere-se na produção, engarrafamento e comercialização de vinhos e

azeites alentejanos, assim como comercialização de cereais, lã, carne e leite, situada em

Reguengos de Monsaraz, uma cidade medieval na região do Alentejo.

Foi nesta empresa que realizei o estágio curricular com a duração de sensivelmente três

meses, estágio esse muito enriquecedor tanto a nível profissional como pessoal, porque

vivi um grande conjunto se situações, que de uma maneira ou outra, vão-me ser

indubitavelmente úteis no futuro.

O estágio não deve ser considerado como uma obrigação para terminar um curso pois

este faculta vivências e experiências da realidade do mercado de trabalho.

Devido à força de vontade, à agilidade e à capacidade de conseguir trabalhar sob

pressão, consegui conciliar alguns dados leccionados em tão pouco espaço de tempo no

estágio. Certo é que gostava de ter aprendido mais, de aprofundar o ramo da

contabilidade, por exemplo, mas três meses é relativamente pouco tempo para poder

aprender tudo.

Hoje, acordo com um objetivo. O estágio proporcionou-me uma vontade de concorrer a

estágio profissional, para poder viver mais um pouco o mundo empresarial e testar se

tenho capacidade para organizar e erguer o meu próprio negócio e vê-lo crescer a partir

do meu trabalho.

“Só não erra quem não tenta!” por isso o que custa tentar?

Por outro lado o estágio despertou em mim uma curiosidade sobre o sector vitivinícola

em Portugal e no mundo, pelo que decidimos fazer um estudo, perceber a história, e não

só, deste ramo agrícola preponderante para criação do rendimento nacional. Consegui

também perceber o quanto esta bebida é importante em todo o mundo.

Este estágio foi muito gratificante pois contribuiu para um contacto próximo com o

mundo empresarial e aumentou ainda mais o meu interesse pela Gestão.

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“Quando tudo parece perdido e já nada parece ter solução, é aí que se mostra um

verdadeiro líder.”

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Bibliografia

Amaral, J. (1994), “O Grande Livro do Vinho”, Círculo de Leitores, Portugal.

Amorim, Ester – Dossier da Unidade Curricular de Gestão Financeira, 2010, ESTG-

IPG;

Boletim informativo da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, (nº 212 –

Maio/Junho 2011) CARMIM NOTÍCIAS, Diana Litográfica.

Estatutos e Regulamento Interno da CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de

Monsaraz, CRL, (Aprovados em Assembleia Geral de 1 de Julho de 2001).

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http://www.carmim.eu/content/1/20/regiao visitado no dia 22 de Agosto de 2011;

http://www.carmim.eu/content/1/20/regiao visitado no dia 28 de Novembro de 2011.

http://www.carmim.eu/content/1/21/associados visitado no dia 22 de Agosto de 2011;

http://www.carmim.eu/content/1/32/carmim-mundo visitado no dia 22 de Agosto de

2011;

http://www.cm-reguengos-monsaraz.pt visitado no dia 18 de Outubro de 2011;

http://www.eicpme.iapmei.pt/eicpme_art_03.php?actual=0&temaid=24&temasubid=17

6&id=435 visitado no dia 7 de Novembro de 2011;

http://www.infovini.com/classic/pagina.php?codPagina=2&flash=1 visitado no dia 9 de

Novembro de 2011;

http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3897 visitado no dia 10 de Novembro

de 2011;

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Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos

Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda

72 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3899 visitado no dia 10 de Novembro

de 2011;

http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3901 visitado no dia 10 de Novembro

de 2011;

http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3903 visitado no dia 10 de Novembro

de 2011;

http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3905 visitado no dia 10 de Novembro

de 2011;

http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3907 visitado no dia 10 de Novembro

de 2011;

http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3909 visitado no dia 10 de Novembro

de 2011;

http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3911 visitado no dia 10 de Novembro

de 2011;

http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3913 visitado no dia 10 de Novembro

de 2011;

http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/125 visitado no dia 8 de Novembro de 2011;

http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/279 visitado no dia 10 de Novembro de 2011;

http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/280 visitado no dia 10 de Novembro de 2011;

http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/56 visitado no dia 10 de Novembro de 2011;

http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/76 visitado no dia 9 de Novembro de 2011;

http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/vinha visitado no dia 9 de Novembro de 2011;

http://pt.wikipedia.org/wiki/Denomina%C3%A7%C3%A3o_de_origem_protegida

visitado no dia 9 de Novembro de 2011;

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_vinho visitado no dia 3 de Novembro

de 2011;

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Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos

Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda

73 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL

Relatório de Contas da Direção, Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal das

Contas, (Gerência de 2010).

Reynier, A. (1986), “Manual de Viticultura”, Publicações Europa-América, Portugal.

Simões, João – Dossier da Unidade Curricular de Contabilidade Financeira III, 2011,

ESTG-IPG;

Simões, Victor – Dossier da Unidade Curricular de Auditoria, 2011, ESTG-IPG.

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Anexos

RELATÓRIO DE ESTAGIO - 2011

TÁSIA ALEXANDRA MOREIRA DOS SANTOS

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ANEXO I

Listagem dos Colaboradores

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Nome Adm. Nascimento Idade Anos Escolaridade

Colaborador nº 1 1 25-09-1986 25 12º ano

Colaborador nº 2 1 11-09-1961 50 Licenciatura

Colaborador nº 3 1 22-10-1961 50 9º ano

Colaborador nº 4 1 18-05-1979 32 12º ano

Colaborador nº 5 1 24-12-1978 33 12º ano

Colaborador nº 6 1 15-10-1968 43 11º ano

Colaborador nº 7 1 18-08-1975 36 12º Ano

Colaborador nº 8 1 15-09-1979 32 4º ano

Colaborador nº 9 1 24-10-1980 31 12º ano

Colaborador nº 10 1 30-07-1978 33 12º ano

Colaborador nº 11 1 10-06-1968 43 12º ano

Colaborador nº 12 1 06-09-1964 47 11º ano

Colaborador nº 13 1 09-01-1933 79 9º ano

Colaborador nº 14 1 28-09-1972 39 Licenciatura

Colaborador nº 15 1 05-07-1959 52 12º ano

Colaborador nº 16 1 29-06-1964 47 Licenciatura

Colaborador nº 17 1 06-08-1969 42 Licenciatura

Colaborador nº 18 1 02-10-1973 38 12º ano

Colaborador nº 19 1 25-04-1951 60 4ª Classe

Colaborador nº 20 1 09-01-1967 45 8º ano

Colaborador nº 21 1 24-08-1970 41 11º ano

Colaborador nº 22 1 30-12-1981 30 Licenciatura

Colaborador nº 23 1 13-11-1959 52 11º ano

Colaborador nº 24 1 14-04-1954 57 9º ano

Colaborador nº 25 1 01-03-1980 31 Licenciatura

Colaborador nº 26 1 28-08-1961 50 9º ano

Colaborador nº 27 1 27-08-1982 29 12º ano

27 Média 42

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Nome Adega Motorista Lagar Enotur. P.Vendas Promotores Nascimento Idade Escolaridade

Colaborador nº 28 1 29-12-1987 24 12º ano

Colaborador nº 29 1 18-10-1979 32 12º ano

Colaborador nº 30 1 23-12-1960 51 5º ano

Colaborador nº 31 1 21-11-1956 55 4ª classe

Colaborador nº 32 1 20-11-1956 55 11º ano

Colaborador nº 33 1 27-03-1974 37 6º classe

Colaborador nº 34 1 04-02-1958 53 6º classe

Colaborador nº 35 1 19-04-1957 54 3ª classe

Colaborador nº 36 1 17-06-1976 35 Licenciatura

Colaborador nº 37 1 22-01-1950 61 4ª classe

Colaborador nº 38 1 29-11-1964 47 7º ano

Colaborador nº 39 1 27-11-1962 49 8º ano

Colaborador nº 40 1 13-12-1970 41 Licenciatura

Colaborador nº 41 1 28-03-1954 57 4ª classe

Colaborador nº 42 1 14-05-1964 47 4ª classe

Colaborador nº 43 1 27-04-1971 40

Colaborador nº 44 1 27-10-1963 48 4ª classe

Colaborador nº 45 1 10-04-1960 51 6º classe

Colaborador nº 46 1 27-08-1964 47 10º ano

Colaborador nº 47 1 05-03-1967 44 4ª classe

Colaborador nº 48 1 17-07-1960 51 9º Ano

Colaborador nº 49 1 29-12-1956 55 4ª Classe

Colaborador nº 50 1 13-09-1961 50 10º ano

Colaborador nº 51 1 13-07-1969 42 Licenciatura

Colaborador nº 52 1 05-12-1956 55 4ª Classe

Colaborador nº 53 1 18-08-1961 50 11º ano

Colaborador nº 54 1 18-04-1953 58 4ª Classe

Colaborador nº 55 1 25-06-1965 46 9º ano

Colaborador nº 56 1 08-08-1954 57 4ª Classe

Colaborador nº 57 1 28-09-1955 56 4ª Classe

Colaborador nº 58 1 15-01-1956 55 4ª Classe

Colaborador nº 59 1 27-03-1966 45 2º ano

Colaborador nº 60 1 23-10-1961 50 12º Ano

Colaborador nº 61 1 26-06-1975 36 9º ano

Colaborador nº 62 1 21-01-1963 48 9º ano

Colaborador nº 63 1 16-04-1977 34 12º Ano

Colaborador nº 64 1 14-07-1977 34 12º ano

Colaborador nº 65 1 11-09-1958 53 11º Ano

Colaborador nº 66 1 20-01-1953 58 4ª Classe

Colaborador nº 67 1 24-07-1961 50 4ª Classe

Colaborador nº 68 1 12-09-1979 32 12º ano

Colaborador nº 69 1 15-07-1971 40 Licenciatura

Colaborador nº 70 1 26-09-1979 32 9º ano

Colaborador nº 71 1 28-04-1977 34 6º Ano

Colaborador nº 72 1 17-06-1956 55 8º ano

45 47

Colaborador nº 73 1 14-11-1966 45 2º ano

1 45

Colaborador nº 74 1 01-07-1969 42 8º ano

Colaborador nº 75 1 02-07-1976 35 Licenciatura

Colaborador nº 76 1 27-11-1956 55 4ª classe

3 44

Colaborador nº 77 1 20-09-1972 39 12º ano

1 39

Colaborador nº 78 1 29-10-1971 40 12º ano

Colaborador nº 79 1 19-08-1952 59 4ª Classe

2 48

Colaborador nº 80 1 02-10-1976 35 12º ano

Colaborador nº 81 1 01-12-1982 29 12º ano

2 33

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ANEXO II

Declaração 2011

Sociedade Ponto Verde

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Códigos Vidro Vinhos Quantidade Peso Total

EC37062 Garrafas de 0,375 L - Bordalesa Prestigio Monsaraz 0 0,482 0,00

EC37050 Garrafas de 0,375 L - Bordalesa Leve Terras/Reguengos 0 0,253 0,00

Garrafas de 0,750 L - Premium Monsaraz 0,784 0,00

EC37051 Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Leve Terras 0 0,348 0,00

EC37055 Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Pesada Diversos 0 0,733 0,00

EC37057 Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Prestige (Castanha) Monsaraz + Diversos 0 0,463 0,00

Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Prestige (Azul) Monsaraz + Diversos 0,494 0,00

EC37070 Garrafas de 0,750 L - espumante Monsaraz 0 0,800 0,00

EC37053 Garrafas de 0,750 L - abafado Reguengos 0 0,463 0,00

EC37068 Garrafas de 0,700 L - aguardente Aguardente 0 0,515 0,00

EC37077 Garrafas de 0,700 L - aguardente Aguardente Vinica 0,744 0,00

EC37052 Garrafas de 1,000 L - Bordalesa Terras 0 0,497 0,00

EC37060 Garrafas de 1,500 L - Bordalesa Garrafeira 0 1,004 0,00

Garrafas de 0,750 L - licoroso 40 anos 0,612 0,00

Garrafas de 0,750 L - Millennium (Branca) 0,500 0,00

Garrafas de 0,750 L - millennium (Castanha) 0,500 0,00

EC37064 Garrafas de 5,000 L - Bordalesa Tradição Reserva 0 3,000 0,00

Total Garrafas 0 0,00

Códigos Tipos de ROLHAS - Garrafas Quantidade Referência Peso Total

Garrafas de 0,375 L - Bordalesa Prestigio 0 38x22 Sup a 0,002776 0

Garrafas de 0,375 L - Meia Bordalesa 0 38x22 II 0,002776 0

Garrafas de 0,750 L - Premiun 0 38x24 II 0,003893 0

Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Leve 0 38x24 II 0,002959 0

Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Pesada 0 45x26 Ext/Flôr 0,003893 0

Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Prestige Reserva 0 45x24 I/Flôr 0,002804 0

Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Prestige 38x24 II 0,002959 0

Garrafas de 0,750 L - Monocastas 45x24 Flor Nat 0,002804 0

Garrafas de 0,750 L - espumante 0 48x30,5 0,008888 0

Garrafas de 0,750 L - licoroso 40 anos rolha madeira 0,001188 0

Garrafas de 0,750 L - abafado 0 0,002804 0

Garrafas de 0,70 L - aguardente vínica 0 27x23,3 0,002307 0

Garrafas de 1,000 L - Bordalesa 0 38x24 II 0,002959 0

Garrafas de 1,500 L - Bordalesa 0 45x26 Ext/Flôr 0,003893 0

Garrafas de 5,000 L - Bordalesa Tradição 0 45x26 Ext/Flôr 0,009700 0

Total ROLHAS - Garrafas 0 0,00

EC37101

Embalagem de Cortiça de 1 x 1,500 L 0,2669

TOTAIS 0 0,2669

Cortiça de Packs Secundária

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Códigos PAPEL Quantidade Rotulo+Conta Rótulo Total

Terras d' El Rei - Branco Regional:

PE34084 Garrafa de 0,375L 0,001086 0

PE34106 Garrafa de 0,750L 0,001085 0

Garrafa de 1,000L 0,001048 0

Finisterra - Branco

Garrafa de 0,750 L (em papel) 0,001010 0

PE34931 Garrafa de 0,750L (em autocolante) 0,001122 0

Real Forte - Branco

Garrafa de 0,750 L (Nacional) 0,000921 0

PE34934 Garrafa de 0,750L (Internacional) 0,001071 0

Reguengos - Branco DOC

PE34081 Garrafa de 0,375L 0,001044 0

PE34100 Garrafa de 0,750L 0,001406 0

Alente - Branco DOC

PE34932 Garrafa de 0,750L 0,001063 0

Monsaraz - Branco DOC

PE34144 Garrafa de 0,375L 0,001052 0

PE34105 Garrafa de 0,750L 0,001088 0

Régia Colheita - Branco DOC

PE34111 Garrafa de 0,750L 0,001438 0

Terras d' El Rei - Tinto Regional:

PE34090 Garrafa de 0,375L 0,001086 0

PE34122 Garrafa de 0,750L 0,001085 0

PE34130 Garrafa de 1,000L 0,001048 0

Adega das Pousadas Reserva

Garrafa de 0,750L 0,001216 0

Adega das Pousadas Tinto

Garrafa de 0,750 L 0,001216 0

Adega das Pousadas Branco

Garrafa de 0,750 L 0,001216 0

Finisterra - Tinto Regional

Garrafa de 0,750 L ( autocolante) 0,001220 0

Garrafa de 0,750L (papel) 0,001010 0

Real Forte - Tinto Regional

Garrafa de 0,750 L ( Nacional) 0,000921 0

Garrafa de 0,750L ( Internacional) 0,001071 0

Reguengos - Tinto DOC

PE34087 Garrafa de 0,375L 0,001440 0

diversos Garrafa de 0,750L 0,001046 0

Alente - Tinto DOC

PE34933 Garrafa de 0,750L 0,001063 0

Monsaraz - Tinto DOC

PE34145 Garrafa de 0,375L 0,001052 0

PE34121 Garrafa de 0,750L 0,001400 0

V. Museu Aberto - D.O.C. Tinto

PE34114 Garrafa de 0,750L 0,001420 0

Licoroso 40 Anos

Garrafa de 0,750 L

Reserva - Tinto DOC

PE34123 Garrafa de 0,750L 0,001776 0

Garrafa de 5,000L FINISTERRA

Reserva - Branco DOC

PE34935 Garrafa de 0,750L 0,001546 0

Bom Juiz Reserva - Tinto DOC

PE34096 Garrafa de 0,750L 0,001751 0

Garrafeira dos Sócios - Tinto DOC

PE34108 Garrafa de 0,750L 0,002181 0

Garrafa de 1,500L 0,001968 0

Monocastas

diversos Garrafa de 0,750L 0 0,000926 0

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Códigos CÁPSULAS Quantidade Referência Peso Total

Garrafas de 0,375 L - Bordalesa Prestigio 0 28x45 0,000665 0

Garrafas de 0,375 L - Meia Bordalesa 0 28x45 0,000579 0

Garrafas de 0,750 L - Premiun 0 31x50 0,001006 0

Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Leve 0 31x50 0,000790 0

Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Pesada 0 31x50 0,000734 0

Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Prestige 0 31x50 0,000765 0

Garrafas de 0,750 L - espumante 0 0,002132 0

Garrafas de 0,750 L - abafado 0 0,000765 0

Garrafas de 0,70 L - aguardente 0 0,006517 0

Garrafas de 0,750 L - licoroso 40 anos 0,006900

Garrafas de 0,700 L - aguardente vinica 0 0,000882 0

Garrafas de 1,000 L - Bordalesa 0 31x50 0,000790 0

Garrafa 0,750 L - Millennium 0,000850

Garrafas de 1,500 L - Bordalesa 0 31x50 0,000752 0

Garrafas de 5,000 L - Bordalesa Tradição 0 31x50 0 Produto esgotado

Total Garrafas 0 0,00

CÓDIGO ARMAZÉM DATA MOVIM. QUANTID. DESCRIÇÃO

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos

Peso por rolo 18 kg 0 ROLOS

Total Plástico Terceário 19,13157895

Plástico Total Peso por Unidade Total

Torneiras dos BIB 0 0,0163 0,00

EC37304 Sacos dos BIB 5 litros c/ tornreira 0 0,0496 0,00

Sacos dos BIB 3 litros c/ torneira 0 0,0382 0,00

Totais 0 0,00

Totais de Plástico Primário

Metal Quantidade Peso Total

Armação (Espumante) 0,005032

Carica (Espumante) 0,003040

Totais

0,00

Co

nsi

der

arem

plá

stic

ote

rceá

rio

en

ãoem

pri

már

ioco

mo

até

esta

dat

a,u

ma

vez

qu

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Códigos Garrafas, Garrafões e Caixas Cartão Quantidades Peso Total

Garrafas de vidro 0,75 L 0 0,516 0

Garrafas de vidro 0,50 L 0 0,402 0

Garrafas Plásticas de 2,000 L 0 0,080 0

Cx. Cartão de 12 x 0,50 L 0 0,218 0

Cx. Cartão de 6 x 0,750 L (Virgem) 0 0,144 0

Cx. Cartão de 6 x 0,750 L (DOP) 0,162 0

Cx. Cartão de 4 x 5,000 L 0 0,466 0

Cx. Cartão de 8 x 2,000 L 0 0,314 0

Garrafões de 5 L 0 0,096 0

Cápsulas Garrafões 0,006 0

Capsulas 0 0,010 0

Rotulos+ Contra Rotulos (Garrafa 2 L Virgem) 0 0,002 0

Rótulos+ Contra Rótulos (Garrafa 2 L V. Extra) 0,002 0

Rótulos Garrafão Virgem Extra 0,002 0

Rótulos Garrafão Virgem 0,002 0

Rótulos Cx. (8x2) Virgem 0,002 0

Rótulo Cx. (8x2) Virgem Extra 0,002 0

Rótulo Cx. (4x5) Virgem 0,002 0

Rótulo Cx (4x5) Virgem Extra 0,002 0

Rótolo Azeite Virgem Extra 0,750 L 0,000602 0

Contra-Rótulo Azeite Virgem Extra 0,750 L 0,000422 0

Rótulo Azeite Virgem 0,750 L 0,000829 0

Contra-Rótulo Azeite Virgem 0,750 L 0,000440 0

Rotulos garrafão 0,002 0

Azeites

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ANEXO III

Exemplo de informação

enviada ao cuidado do aluno

estagiário

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ANEXO IV

Fichas dos Produtos

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FICHA DO PRODUTO

Terras Del Rei

TIPO Branco

CONTEUDO 1L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa 1L Verde

ROLHA: 38x24-2ª Colm

CÁPSULA Verde escura+verde c/imp branco pvc-30,5x55

RÓTULO: Dimensões- 100x90 mm

CONTRA-RÓTULO:Dimensões - 70x58 mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão - 35x31x26 cm; Nº caixas/Palete- 36

PALETE: Altura- 138 cm; Peso- 648 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377311123

ITF-14: 25601377311127

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.130

Rótulo Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Terras Del Rei

TIPO Branco

CONTEUDO 0,75L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Leve Verde

ROLHA: 38x24-2ª Colm

CÁPSULA Verde escura+verde c/imp branco pvc-30,5x55

RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm

CONTRA-RÓTULO:Dimensão- 70x58mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão - 32x29x24; Nº caixas/Palete- 60

Nº Garrafas/Caixa- 6; Dimensão - 24x29x16; Nº caixas/Palete- 92PALETE: Altura- 160cm; Peso- 840Kg

Altura- 128cm; Peso- 644Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75

EAN-13: 5601377311086

ITF-14: 25601377311080

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.129

Rótulo Contra-Rótulo

560137711086

15601377311083

59.129

6x0,75

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FICHA DO PRODUTO

Terras Del Rei

TIPO Branco

CONTEUDO 0,375L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa 37,5 Verde

ROLHA: 38x24-2ª Colm

CÁPSULA Verde escura+verde c/imp branco pvc-28x45

RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 70x58 mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa-20; Dimensão - 31x24x26 cm; Nº caixas/Palete -60

PALETE: Altura- 160 cm; Peso - 840Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377311024ITF-14: 45601377311022

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.128

Rótulo Contra_Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

TIPO Branco

CONTEUDO 0,75L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO: Dimensão - 100x105 mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 85x55 mm

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13:

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo Contra-Rótulo

Terras D'el Rei - Colheita Seleccionada

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FICHA DO PRODUTO

Terras Del Rei

TIPO Tinto

CONTEUDO 1L

ANO 2009

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa 1L verde

ROLHA: 38x24-2ª Colm

CÁPSULA Bordeaux+vermelho c/imp branco pvc - 30,5x55

RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 70x58 mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão - 35x31x26 cm; Nº Caixas/Palete- 36

PALETE: Altura 138 cm Peso 644 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377331121

ITF-14: 25601377331125CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.131

Rótulo Contra-rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Terras Del Rei

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2009

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Leve Verde

ROLHA: 38x24-2ª Colm

CÁPSULA Bordeaux+vermelho c/imp branco pvc - 30,5x55

RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm

CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 70x58 mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão- 32x29x24 cm; Nº Caixas/Palete- 60

Nº Garrafas/Caixa- 6; Dimensão- 24x29x16 cm; Nº Caixas/Palete- 92PALETE: 12x0,75 - Altura- 160 cm; Peso- 840 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75

EAN-13: 5601377331084

ITF-14: 25601377331088

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.133

Rótulo Contra-Rótulo

6x0,75 - Altura- 128cm; Peso- 644 Kg

5601377331084

6x0,75

15601377331081

59.133

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FICHA DO PRODUTO

Terras Del Rei

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,375L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa 37,5 Verde

ROLHA: 38x22-2ª Colm

CÁPSULA Bordeaux+vermelho c/imp branco pvc - 28x45

RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm

CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 70x58 mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 20; Dimensão- 31x24x26 cm; Nº Caixas/Palete- 60

PALETE: Altura- 160 cm; Peso- 840 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377331022ITF-14: 45601377331020

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.132

Rótulo Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO: Dimensão - 100x105 mm

CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 85x55 mm

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75

EAN-13:

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo Contra-Rótulo

Terras D'el Rei - Colheita Seleccionada

6x0,75

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FICHA DO PRODUTO

Reguengos Doc

TIPO Branco

CONTEUDO 0,375 L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa 37,5 Verde;

ROLHA: 38x22-2ª Colm

CÁPSULA verde + verde claro c/imp branco pvc - 28x45

RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm

CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 70x58 mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 20; Dimensão- 31x24x26 cm; Nº Caixas/Palete- 60

PALETE: Altura- 160 cm; Peso- 840 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377027024

ITF-14: 45601377315020CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.127

Rótulo Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Reguengos Doc

TIPO Branco

CONTEUDO 0,750L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Azul

ROLHA: 38x24-2ª Colm

CÁPSULA verde+verde claro c/imp branco pvc - 30,5x55

RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 70x58 mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão- 30x33x23 cm; Nº Caixas/Palete- 60

Nº Garrafas/Caixa- 6; Dimensão- 23x33x16 cm; Nº Caixas/Palete- 92PALETE: 12x0,75 - Altura- 180 cm; Peso- 960 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75EAN-13: 5601377315183

ITF-14: 25601377315187

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.67

Contra-rótulo

Rótulo

6x0,75 - Altura- 148; Peso- 736

6x0,755601377315183

15601377315180

59.67

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FICHA DO PRODUTO

Reguengos DOC

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,375 L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa 37,5 verde

ROLHA: 38x22-2ª Colm

CÁPSULA Laranja + castanho c/imp branco; pvc - 28x45

RÓTULO: Dimensão- 100x90 mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 58x70 mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 20; Dimensão- 31x24x26 cm; Nº Caixas/Palete- 60

PALETE: Altura- 160 cm; Peso- 840 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377017025

ITF-14: 45601377335028CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.125

Rótulo

Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Reguengos DOC

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,750L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar

ROLHA: 34x24- 2ª colm

CÁPSULA Laranja+castanho c/imp branco; pvc-30,5x55

RÓTULO: Dimensão - 140x70 mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 83x90 mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão- 30x33x23 cm; Nº Caixas/Palete- 60

Nº Garrafas/Caixa- 6; Dimensão- 23x33x16 cm; Nº Caixas/Palete- 92PALETE: 12x0,75 - Altura - 180 m; Peso - 960 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75EAN-13: 5601377335082

ITF-14: 25601377335086

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.126

Contra-Rótulo

Rótulo

6x0,75 - Altura - 148; Peso - 736

6x0,755601377335082

15601377335089

59.126

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FICHA DO PRODUTO

Monsaraz Doc

TIPO Branco

CONTEUDO 0,375L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio 37,5 Ambar

ROLHA: 38x22-2ª colm

CÁPSULA Verde c/imp branco; pvc-28x55

RÓTULO: Dimensão- 127x55mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão- 85x70mm

CAIXA: Nº Garrafa/caixa- 20; dimensão- 31x30x25 cm; nº caixa/palete - 60

PALETE: Altura- 165 cm; Peso - 1020 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377013027ITF-14: 45601377013025

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 55.79

Contra-Rótulo

Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Monsaraz Doc

TIPO Branco

CONTEUDO 0,750L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Azul

ROLHA: 38x24 - 2ª colm

CÁPSULA Azul c/imp preto; pvc - 30,5x55

RÓTULO: Dimensão-140x70 mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão-90x83 mm

CAIXA: Nº Garrafas/caixa - 12; Dimensão - 30x33x23 cm; nº caixas/palete - 60

Nº Garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16 cm; nº caixas/palete - 92PALETE: 12x0,75- Altura - 180 cm; Peso - 960 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75

EAN-13: 5601377319082

ITF-14: 25601377319086

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.135

Contra-Rótulo

Rótulo

6x0,75 - Altura148 cm; Peso- 736 Kg

6x0,75

5601377319082

15601377319089

59.135

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FICHA DO PRODUTO

Monsaraz Doc

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,375 L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio 37,5 Ambar

ROLHA: 38x22 -2ª colm

CÁPSULA: Preto c/imp branco ; pvc - 28x55

RÓTULO: Dimensão- 127x55 mm

CONTRA-RÓTULO:Dimensão- 85x70 mm

CAIXA: Nº Garrafas/caixa- 20; Dimensão- 31x30x25 cm; Nº Caixas/Palete- 60

PALETE: Altura-165 cm; Peso- 1020 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377023026ITF-14: 45601377023024

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.136

Contra-Rótulo

Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Monsaraz Doc

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar

ROLHA: 12x0,75 - 45x24-1ª colm

6x0,75 - 38x2-sup.colm

CÁPSULA: Preto c/imp branco; pvc- 30,5x55

RÓTULO: Dimensão- 140x70 mm

CONTRA-RÓTULO:Dimensão-83x90 mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa - 12; Dimensão - 30x33x23; Nº Caixas/Palete - 60

Nº Garrafas/Caixa - 6; Dimensão - 23x33x16; Nº Caixas/Palete - 92PALETE: 12x0,75 - Altura - 180cm; Peso - 960Kg

6x0,75 - Altura - 148cm; Peso - 736Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75EAN-13: 5601377339080

ITF-14: 25601377339084

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.137

Rótulo

5601377339080

15601377339087

59.137

6x0,75

Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Trincadeira

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75 L

ANO 2008

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar

ROLHA: 45x24-Flor nat.

CÁPSULA: Cinza c/imp preto; pvc-30,5x55

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16; Nº caixas/palete - 92

PALETE: Altura-148 cm; Peso-736 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377022081ITF-14: 15601377022088

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Dimensão - 83x90 mm

Dimensão - 34x83mm

Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Aragonez

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2008

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar

ROLHA: 45x24 - Flor nat.

CÁPSULA: Cinza c/imp preto; pvc - 30,5x55

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16; Nº caixas/palete - 92

PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377020087ITF-14: 15601377020084

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Dimensão - 83x34mm

Dimensão - 83x90mm

Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Alic Bouschet

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2009

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar

ROLHA: 45x24-Flor nat.

CÁPSULA: Cinza c/imp preto; pvc - 30,5x55

RÓTULO: Dimensão - 83x34 mm; Acabamento - estampagem a quente prata

CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 83x90 mm; Acabamento- estampagem a quente prata

CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16 cm; Nº caixas/palete - 92

PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377000386ITF-14: 15601377000383

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.73

Rótulo

Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Syrah

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2009

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar

ROLHA: 45x24 - Flor nat.

CÁPSULA Cinza c/imp preto; pvc - 30,5x55

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16 cm; Nº caixas/palete - 92

PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377000515ITF-14: 15601377000512

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Dimensão - 83x34 mm

Dimensão - 83x90 mm

Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

T Caiada

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2005

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar

ROLHA: 45x24-Flor nat.

CÁPSULA Cinza c/imp preto; pvc - 30,5x55

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16 cm; Nº caixas/palete - 92

PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377025082ITF-14: 15601377025089

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Contra-Rótulo

Dimensão - 83x90mm

Dimensão - 83x34 mm

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FICHA DO PRODUTO

Cabernet Sauvignon

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2007

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar

ROLHA: 45x24- Flor nat.

CÁPSULA Cinza c/imp preto; pvc - 30,5x55

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16 cm; Nº caixas/palete - 92

PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377021084ITF-14: 15601377021081

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Contra-Rótulo

Dimensão- 83x34 mm

Dimensão- 83x90 mm

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FICHA DO PRODUTO

Reguengos Reserva

TIPO Branco

CONTEUDO 0,75 L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar

ROLHA: 38x24- Flor nat.

CÁPSULA Verde c/imp dourado; pvc - 30,5x55

RÓTULO: Dimensão-140x70 mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão- 90x83mm

CAIXA: Nºgarrafas/caixa - 6; Dimensão- 23x33x16;Nº caixas/palete - 92

PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377000393ITF-14: 15601377000390

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.85

Contra-Rótulo

Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Reguengos Reserva

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75 L

ANO 2008

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar

ROLHA: 45x24-Flor nat.

CÁPSULA Bordeaux c/imp dourado; pvc-30,5x55

RÓTULO: Dimensão - 140x70 mm

CONTRA-RÓTULO:Dimensão- 83x90 mm

CAIXA: Nº Garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16; Nº Caixas/palete - 92

PALETE: Altura - 148; Peso - 736

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377333187ITF-14: 15601377333184

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.44

Rótulo

Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Régia Colheita

TIPO Branco

CONTEUDO 0,75 L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Pesada

ROLHA: 45x26-Extra nat.

CÁPSULA Verde c/imp dourado; pvc-30,5x55

RÓTULO: Dimensão- 100x90 mm; Acabamento - Estampagem a quente ouro

CONTRA-RÓTULO: Dimensão-90x83 mm

CAIXA: NºGarrafas/Caixa-6; Dimensão-25x32x17; Nº Caixas/Palete-92

PALETE: Peso-145cm; Peso- 828 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377315084ITF-14: 15601377315081

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.83

Rótulo Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Bom Juiz

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2008

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Pesada

ROLHA: 45x26- Extra nat.

CÁPSULA Castanho claro c/imp castanho; pvc-30,5x55

RÓTULO: Dimesão - 140x70 mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 90x83 mm

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa - 6; Dimensão-25x32x17; Nº Caixas/Palete - 6

PALETE: Altura - 145 cm; Peso - 828

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377120084ITF-14: 1561377120081

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.84

Rótulo

Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Monsaraz Museu Aberto

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2002

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa pesada

ROLHA: 45x26-Extra nat.

CÁPSULA: Azul c/imp preto

RÓTULO: Dimensão - 70x140 mm

CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 83x90 mm

CAIXA: Nº Garrafas/caixa - 6; Dimensão - 25x32x17; Nº caixas/palete - 92

PALETE: Altura - 145 cm; Peso - 828 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377129087ITF-14: 15601377129084

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.19

Rótulo

Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Garrafeira dos Sócios

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2004

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa pesada

ROLHA: 38x24 - 2ª colm

CÁPSULA: Bordeaux c/imp dourado; pvc - 30,5x55

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA: Nº Garrafas/caixa - 6; Dimensão- 25x32x17; Nº caixas/palete - 92

PALETE: Altura - 145 cm; Peso - 828 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377337482ITF-14: 15601377337489

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.50

Rótulo

Dimensão - 125x95mm

Dimensão - 83x90 mm

Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Monsaraz Premium

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2008

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Bordalesa Venus

ROLHA: 45x26 - Extra nat.

CÁPSULA: Prata c/imp preto;

RÓTULO: Dimensão - 110x85 mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 70x85 mm

CAIXA: Nº Garrafas/caixa - 3; Dimensão - 29x33x12; Nº caixas/palete - 80

PALETE: Altura - 140 cm; Peso - 520 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377000638ITF-14: 35601377000639

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Monsaraz Espumante

TIPO Espumante

CONTEUDO 0,75L

ANO 2008

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Cruz de France

ROLHA: 48x30,5 Extra

CÁPSULA Castanho claro c/imp preto

RÓTULO: Dimensão - 103x72 mm

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA: Nº Garrafas/Caixa - 3; Dimensão- 33x10x25;Nº Caixas/Palete - 10

PALETE: Altura- 112 cm; Peso - 500 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377000348ITF-14: 35601377000349

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Contra-Rótulo

Rótulo

Dimensão - 65x80 mm

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FICHA DO PRODUTO

Aguardente Bagaceira

TIPO Aguardente

CONTEUDO 0,7L

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Licor Branca

ROLHA: Cápsula de metal

CÁPSULA Dourado

RÓTULO: Dimensão - 90x87 mm

CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 90x58 mm

CAIXA: Nº garrafas/caixa-6; Dimensão - 24x32x16; Nº caixas/Palete - 92

PALETE: Altura - 140 cm; Peso - 690 kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377000010ITF-14: 15601377000017

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.141

Rótulo

Contra-Rótulo

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FICHA DO PRODUTO

Aguardente Vínica

TIPO Vinica

CONTEUDO 0,7L

ANO 2003

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA: Nº garrafas/caixa-1; Nº caixas/Palete - 100

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377000775ITF-14: 35601377000776

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.49

Rótulo Contra-Rótulo

27x23,3

Preto mate c/imp branco; pvc-34,5x55

Decanter Contessa Branca

Peso - 200Kg

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FICHA DO PRODUTO

Reguengos Doc BIB

TIPO Branco

CONTEUDO 3L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

CAIXA: Nº Caixa/Palete - 188; Dimensão - 17x22x10 cm

PALETE: Altura - 102 cm; Peso - 602 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉISITF-14: 5601377000737

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.54

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FICHA DO PRODUTO

Reguengos Doc BIB

TIPO Tinto

CONTEUDO 3L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

CAIXA: Nº caixas/palete - 188; Dimensão - 17x22x10 cm

PALETE: Altura - 102 cm; Peso - 602 Kg

CÓDIGOS APLICAVÉISITF-14: 5601377000744

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

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FICHA DO PRODUTO

Monsaraz Millennium

TIPO Branco

CONTEUDO 0,75L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Millenium Light

ROLHA: 45x24 Flor nat.

CÁPSULA Branco cobre/creme; pvc- 34,2x60

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA: Nº garrafa/caixa-6; Dimensão- 24x34x16 cm; nºgarrafas por palete- 92

PALETE: Altura- 152cm; Peso- 736kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13:

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Contra-rótulo

1501377000805

15601377000802

59.81

Dimensão- 96x105 mm

Dimensão- 95x73 mm

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FICHA DO PRODUTO

Monsaraz Millennium

TIPO Tinto

CONTEUDO 0,75L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA: Millenium Light

ROLHA: 45x24

CÁPSULA Preto/cobre; pvc 34,2x60

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA: Nº garrafa/caixa-6; Dimensão- 24x34x16 cm ; nºgarrafas por palete- 92

PALETE: Altura- 152cm; Peso- 736kg

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13:

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Contra-rótulo

5601377000782

15601377000789

59.82

Dimensão- 95x73 mm

Dimensão- 96x105 mm

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FICHA DO PRODUTO

Monsaraz Millennium

TIPO

CONTEUDO 0,75L

ANO 2010

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

SELO PARA CONTRA-RÓTULO

CÁPSULA PAPEL

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13:

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo Contra-rótulo Cápsula

selo paraContra-rótulo

Dimensão- 60x50 mm

Dimensão- 55x80 mm

Dimensão- 108,5x56,5 mm + 80x10 mm

Dimensão- 27x52 mm

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 500 ml

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377760143

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Contra-Rótulo

Azeite Virgem Extra

Terras D'él Rei DOC

Dimensões- 149x59 mm

Dimensões - 70x59 mm

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 750 ml

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377720123

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Dimensões - 70x59 mm

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Contra-Rótulo

Azeite Virgem Extra

Terras D'él Rei DOC

Dimensões- 149x59 mm

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 5 lt

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377730184

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Azeite Virgem Extra

Terras D'él Rei DOC

Dimensões- 140x142,5 mm

Não tem

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 500 ml

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377750144

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Azeite Virgem

Contra-Rótulo

Terras D'él Rei

Dimensões- 145x59 mm

Dimensões - 65x59 mm

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 750 ml

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377710124

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Azeite Virgem

Contra-Rótulo

Terras D'él Rei

Dimensões- 145x59 mm

Dimensões - 65x59 mm

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 5 lt

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377700187

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Azeite Virgem Extra

Terras D'él Rei

Dimensões- 130x90 mm

Não tem

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 500 ml

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377700026

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Azeite Virgem Extra

Contra-Rótulo

Monsaraz

Verde escura+verde c/imp branco pvc-30,5x55

Dimensões- 145x59 mm

Dimensões - 65x59 mm

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 5 lt

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377710186

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Azeite Virgem

Terras d'él Rei

Dimensões- 130x90 mm

Não tem

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 2 lt

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377770203

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Azeite Virgem

Terras d'él Rei

Dimensões- 59x147 mm

Não Tem

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 500 ml

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377740145

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Azeite Virgem Extra

Contra-Rótulo

Terras D'él Rei

Dimensões- 145x59 mm

Dimensões - 65x59 mm

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 750 ml

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377700125

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Dimensões - 65x59 mm

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Contra-Rótulo

Terras D'él Rei

Virgem Extra

Dimensões- 145x59 mm

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FICHA DO PRODUTO

TIPO

CONTEUDO 2 lt

STANDARD PACKAGING

GARRAFA:

ROLHA:

CÁPSULA

RÓTULO:

CONTRA-RÓTULO:

CAIXA:

PALETE:

CÓDIGOS APLICAVÉIS

EAN-13: 5601377780202

ITF-14:

CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA

Rótulo

Não Tem

Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-

Altura- cm; Peso- Kg

Terras D'él Rei

Azeite Virgem Extra

Dimensões- 59x147 mm

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ANEXO V

Exemplo de Ofícios

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ANEXO VI

Exemplo do Registo da

Correspondência enviada

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ANEXO VII

Exemplo do preenchimento

dos Relatórios Diários dos

Promotores

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ANEXO VIII

Exemplo do Cartão de

Sócio

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ANEXO IX

Dados Técnicos das

Embalagens

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Códigos garrafa Produto Caixa Capacidade Garrafa Cor Rotulo Contra-

Rotulo

Rolha Qualidade Cápsula Código Barras Caixa

"ITF 14"

Dim Gar. AltxFund(mm) Dim Cx. LargxAltxComp(cm) Peso Caixa (kg) Nº Cx/Fiada Nº Fiadas/Palete Nº Caixas Palete Altura Palete (cm) Peso Palete (kg)

5601377331121 Terras Dél Rei tinto 12 un. 1,000 lt Bordalesa Litro Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377331125 304x84,7 35x31x26 18,00 9 4 36 138 648

5601377331084 Terras Dél Rei tinto 6 un. 0,750 lt Bordalesa Leve Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 15601377331081 279x76,5 24x29x16 7,00 23 4 92 128 644

5601377331084 Terras Dél Rei tinto 12 un. 0,750 lt Bordalesa Leve Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377331088 279x76,5 32x29x24 14,00 12 5 60 160 840

5601377331022 Terras Dél Rei tinto 20 un. 0,375 lt Bordalesa 37,5 Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 22 2ª Colmatado 28x45 45601377331020 234x62 31x24x26 14,00 10 6 60 160 840

5601377000867 Terras dél Rei Tinto Colheita 6 un. 0,750 lt 100 x 105 85 x 55 15601377000864

5601377311123 Terras Dél Rei branco 12 un. 1,000 lt Bordalesa Litro Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377311127 304x84,7 35x31x26 18,00 9 4 36 138 648

5601377311086 Terras Dél Rei branco 6 un. 0,750 lt Bordalesa Leve Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 15601377311083 279x76,5 24x29x16 7,00 23 4 92 128 644

5601377311086 Terras Dél Rei branco 12 un. 0,750 lt Bordalesa Leve Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377311080 279x76,5 32x29x24 14,00 12 5 60 160 840

5601377311024 Terras Dél Rei branco 20 un. 0,375 lt Bordalesa Standart Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 22 2ª Colmatado 28 x 45 45601377311022 234x62 31x24x26 14,00 10 6 60 160 840

5601377000850 Terras dél Rei Branco Colheita 6 un. 0,750 lt 100 x 105 85 x 55 15601377000857

5601377000645 Genial 6 un. 0,750 Lt Prestigio Ambar 127x55 85x70 38x24 2ª Colmatado 30,5x55 15601377000642

5601377000645 Genial 12 un. 0,750 Lt Prestigio Ambar 127x55 85x70 38x24 2ª Colmatado 30,5x55

Olaria Tinto 4 un. 5 lts 5601377000751 26x12,5x19 5,20 36 4 144 117 749

Olaria Branco 4 un. 5 lts 5601377000768 26x12,5x19 5,20 36 4 144 117 749

5601377335082 Reguengos DOC tinto 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140 x 70 90 x 83 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 15601377335089 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377335082 Reguengos DOC tinto 12 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140 x 70 90 x 83 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377335086 325x73,4 30x33x23 16,00 12 5 60 180 960

5601377017025 Reguengos DOC tinto 20 un. 0,375 lt Bordalesa 37,5 Verde 100 x 90 34 x 83 38 x 22 2ª Colmatado 28 x 45 45601377335028 234x62 31x24x26 14,00 10 6 60 160 840

5601377315183 Reguengos DOC branco 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140 x 70 90 x 83 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 15601377315180 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377315183 Reguengos DOC branco 12 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140 x 70 90 x 83 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377315187 325x73,4 30x33x23 16,00 12 5 60 180 960

5601377027024 Reguengos DOC branco 20 un. 0,375 lt Bordalesa 37,5 Verde 100 x 90 34 x 83 38 x 22 2º Colmatado 28 x 45 45601377315020 234x62 31x24x26 14,00 10 6 60 160 840

5601377333187 Reguengos Reserva Tinto 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140x70 83x90 45 x 24 Flor Nat. 31 x 50 15601377333184 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377000393 Reguengos Reserva Branco 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140x70 83x90 45 x 24 Flor Nat. 30,5x55 15601377000390 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

Reguengos BIB Tinto 3 lts BIB 5601377000744 17x22x10 3,20 47 4 188 102 602

Reguengos BIB Branco 3 lts BIB 5601377000737 17x22x10 3,20 47 4 188 102 602

5601377339080 Monsaraz tinto 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140x70 90 x 83 38x24 2ª Colmatada 30,5x55 15601377339087 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377339080 Monsaraz tinto 12 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140x70 90 x 83 38x24 2ª Colmatada 30,5x55 25601377339084 325x73,4 30x33x23 16,00 12 5 60 180 960

5601377023026 Monsaraz tinto 20 un. 0,375 lt Bordalesa Prestigio 37,5 Ambar 127x55 85 x 70 38x22 2ª Colmatada 28x55 45601377023024 295x60 31x30x25 17,00 12 5 60 165 1020

5601377319082 Monsaraz branco 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Azul 140x70 90 x 83 38x24 2ª Colmatada 30,5x55 15601377319089 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377319082 Monsaraz branco 12 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Azul 140x70 90 x 83 38x24 2ª Colmatada 30,5x55 25601377319086 325x73,4 30x33x23 16,00 12 5 60 180 960

5601377012027 Monsaraz branco 20 un. 0,375 lt Bordalesa Prestigio 37,5 Ambar 127 x 55 85 x 70 38x22 2ª Colmatada 28x55 45601377013025 295x60 31x30x25 17,00 12 5 60 165 1020

5601377000355 Monsaraz Rosé 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Azul 38x24 2ª Colmatada 15601377000352 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377000638 Monsaraz Premium 3 un. 0,750 lt Bordalesa Venus Castanha 110x85 70x85 45x26 Extra Nat. 35601377000639 305x75,5 29x33x12 6,50 8 10 80 140 520

5601377129087 Monsaraz Museu Aberto 6. un. 0,750 lt Bordalesa Pesada Castanha 140x70 90x83 45x26 Extra Nat. 30,5x55 15601377129084 315x78 25x32x17 9,00 23 4 92 145 828

5601377000805 Millennium garrafa 0,75 branco 6 un. 0,750 lt Millenium Light Branca 105x96 95x73 45x24 Flor Nat. 34,2x60 15601377000802 332x67 24x34x16 8,00 23 4 92 152 736

5601377000782 Millennium garrafa 0,75 tinto 6 un. 0,750 lt Millenium Light Castanha 105x96 95x73 45x24 Flor Nat. 34,2x60 15601377000789 332x67 24x34x16 8,00 23 4 92 152 736

5601377120084 Bom Juiz 6. Uni. 0,750 lt Bordalesa Pesada Castanha 140x70 90x83 45x26 Extra Nat. 30,5x55 15601377120081 315x78 25x32x17 9,00 23 4 92 145 828

5601377315084 Régia Colheita 6 un. 0,750 lt Bordalesa Pesada Ambar 100x90 90x83 45x26 Extra Nat. 30,5x55 15601377315081 315x78 25x32x17 9,00 23 4 92 145 828

5601377022081 Monocasta Trincadeira 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377022088 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377020087 Monocasta Aragonês 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377020084 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377025082 Monocasta Tinta Caiada 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377025089 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377000386 Monocasta Alicante Boushet 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377000383 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377021084 Monocasta Cabernet Sauvignon 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377000383 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377000515 Monocasta Syrah 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377000512 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

5601377760143 Azeite Virgem Extra DOP 12 un. 0,500 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 25601377760147

5601377720123 Azeite Virgem Extra DOP 6 un 0,750 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 15601377720120

5601377740145 Az. Virgem Extra Terras D'el Rei 12 un. 0,500 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 25601377740149

5601377700125 Az. Virgem Extra Terras D'el Rei 6 un. 0,750 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 15601377700122

5601377750144 Azeite Virgem Terras D'el Rei 12 un. 0,500 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 25601377750148

5601377710124 Azeite Virgem Terras D'el Rei 6 un 0,750 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 15601377710121

5601377700002 Azeite Virgem Extra Monsaraz 6 un 0,750 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 15601377700009

5601377700019 Azeite Virgem Monsaraz 6 un 0,750 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 15601377700016

5601377700187 Azeite Virgem Extra 4 un. 5,000 lt PET. Verde 25601377700181

5601377780202 Azeite Virgem Extra 8 un. 2,000 lt PET. Verde 55601377780207

560137700010 Aguardente Bagaceira 6 un 0,70 lt Licor Branca 90x87 90x58 Cápsula Metal 15601377000017 287x76,4 24x32x16 7,50 23 4 92 140 690

Aguardente Vinica Monsaraz 1 un. 0,700 lt Decanter Contessa Branca 27x23,3 34,5x55 5601377000775 221x79,4 20,5x33,5x10 2,00 10 10 100 130 200

5601377036088 Licoroso 6 un. 0,750 lt Planicie Tradition Castanha 45x24 Flor Nat. 15601377036085 324,5x63,3 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736

Abafado 6 un 0,750 lt Bordalesa Tradition

5601377000348 Espumante Monsaraz 3 un. 0,75 Cruz de France Castanha 48x30,5 Extra 35601377000349 300x91,2 33x10x25 5,00 10 10 100 112 500

5600320460024 Real Forte - Branco 12 un 0,750 lt Prestige Azul 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatado 75600320460023

5600320460093 Real Forte - Branco semi sweet 12 un. 0,750 lt Prestige Azul 55x127 70x85 38x24 2ª Colmatado 75600320460092

5600320460116 Real Forte - Tinto 12 un 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatado 75600320460115

5600320460086 Real Forte - Tinto semi sweet 12 un. 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 70x85 38x24 2ª Colmatado 75600320460085

5600320469072 Alente - Tinto - Semi Dry 6 un 0,750 lt Prestige Castanha 70x95 55x93 45x24 1ª Colmatado 65600320469074

5600320469089 Alente - Branco - Semi Dry 6 un 0,750 lt Prestige Azul 70x95 55x93 45x24 1ª Colmatado 65600320469081

5600320469119 Finisterra - Tinto - Dry 6 un 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatada 65600320469111

5600320469119 Finisterra - Tinto - Dry 12 un. 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatada 75600320469118

5600320460055 Finisterra - Tinto - Semi Dry 6 un 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatada 65600320460057

5600320460062 Finisterra - Tinto - Semi-Sweet 6 un 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatada 65600320460064

5600320469126 Finisterra - Branco - Dry 6 un 0,750 lt Prestige Azul 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatada 65600320469128

5600320469126 Finisterra - Branco - Dry 12 un. 0,750 lt Prestige Azul 55127 58x70 38x24 2ª Colmatada 75600320469125

5600320460093 Finisterra - Branco - Semi-Sweet 6 un 0,750 lt Prestige Azul 55x127 70x85 38x24 2ª Colmatada 75600320460092

5600320460130 Finisterra - Rosé - Semi Dry 6 un. 0,750 tt Prestige Azul 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatado 65600320460132

5600320460123 Porta do Castelo Tinto 12 un. 0,750 lt Prestige Castanha 60x110 55x93 38x24 2ª Colmatada 75600320460122

5600320460109 Porta do Castelo Branco 12 un. 0,750 lt Prestige Azul 60x110 55x93 38x24 2ª Colmatada 75600320460108

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ANEXO X

Listagem da Central de

Telefones

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200 Central

210 Diretor Geral - Eng.º José Canita

211 Diretor Executivo - Sr. Joaquim Murteira

212 Presidente da Direção - Eng.º Manuel Murteira

215 Chefe Serv. Adm. - D. Marília Lopes

223 Exportação - D. Elsa Lourinho

230 Exportação - Dalila Matos

231 Departamento Adm. - Sr. José Gomes

232 Departamento Adm. - D. Helena Montalto

233 Departamento Adm. - Célia Mendes

244 Departamento Adm. - Sílvia Cebola

248 Tásia

213 Sala de Reuniões - Direção

220 TOC - Sr. José Alberto Torrado

221 Aprovisionamento - Dr. António Medinas

222 Eng.º Paulo Pereira

234 Tesouraria - D. Joaquina e Sr. Salvador

235 Contabilidade - Sr. Armando, Carmen e Daniel Balixa

245 contabilidade - Sr. Joaquim António

236 Contabilidade - D. Célia Rosado e Elsa Branquinho

237 Eng.º Pedro Correia

243 Departamento Internacional - Dr. Daniel Lopes

267 Guia Enoturismo - Filipe Ferro

238 Sala de Formação

216 ATEVA - Eng.º João Maria

217 Eng.ª Helena Marcão

218 Gestão Agrícola- Dr. Jorge Mantas

276 Marketing - Dra. Joana Godinho

240 Departamento Adm. - José Paulo Fernandes

241 ATEVA - Eng.º António Mau

242 ATEVA - Eng.º Filipe Perdiz

246 Central de dados

247 Auditório Engarrafamento

248 Refeitório/Cantina

249 Sala de Reuniões

250 Laboratório Qualidade - Eng.ª Patrícia Tirapicos

251 Eng.ª Dália Santos

252 Stocks linha - Sr. Marcos e D. Raquel

253 Gabinete Médico

254 Expedição- Sr. Curvinha

255 Gabinete Chefe de linha/Gestão de linha

256 Oficina da linha

261 Eng.º Rui Veladas e Eng.ª Helena Godinho

262 Eng.ª Madalena

258 Báscula de entrada

259 Báscula de saída

263 Casa Sr. Quintas

264 Controlo de temperaturas - Adega Nova

265 Controlo de temperaturas - Adega Velha

266 Tégão Novo - Adega Nova

267 Tégão Tinto - Adega Velha

268 Tégão Branco - Adega Velha

269 Oficina Geral

EDIFÍCIO ADMINISTRATIVO

ADEGA

PAVILHÃO DE ENGARRAFAMENTO

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ANEXO XI

Exemplo de Faturas

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