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Gesp.010.01
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico da Guarda
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
TÁSIA ALEXANDRA MOREIRA DOS SANTOS
RELATÓRIO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM GESTÃO
Janeiro/2012
Gesp.010.01
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico da Guarda
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
TÁSIA ALEXANDRA MOREIRA DOS SANTOS
RELATÓRIO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM GESTÃO
Janeiro/2012
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda
i CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Dedico este trabalho aos meus cunhados, à minha família e a toda a gente que me
ajudou a realizar este trabalho.
“Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas
também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar”
Jacques Anatole François Thibault
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda
ii CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Agradecimentos A conclusão deste trabalho só foi possível através da colaboração e
interferência, direta e indireta, de pessoas que passo a agradecer com
muito carinho:
Ao Professor Doutor Amândio Baía por ter aceite ser meu
orientador de estágio e que sem a insistência dele não era
possível a sua concretização.
Ao Instituto Politécnico da Guarda e aos docentes pelo
conhecimento que me proporcionaram;
À CARMIM por ter aceite o meu pedido de estágio, por me ter
acolhido como família, por me ter ensinado o que estava ao
seu alcance e por me ter dado a oportunidade de compreender
o mundo empresarial e de sonhar;
À D. Marília Lopes, minha coordenadora de estágio, que me
possibilitou a aprendizagem no meu caminho;
Ao Dr. António Medinas por me ter “aturado” três meses, pela
amizade que me disponibilizou e pelos conselhos;
À Ana Nunes, pela amizade… adorei ter-te conhecido e ter
trabalhado contigo!
Agradeço em grande parte aos meus cunhadinhos, Carla e
Afonso, que me acolheram em sua casa, que me aturaram,
deram-me colo e foram meus companheiros para a diversão!
Se não fossem eles não era possível ter estagiado numa das
maiores cooperativas de Portugal e ter-me integrado numa das
maiores fontes de rendimento nacional. ADORO-VOS;
Ao meu namorado e alma gémea Paulinho! Obrigada por teres
sido o meu apoio, principalmente pelos mais críticos, por
poder contar contigo sempre, enfim, por tudo! AMO-TE
anjinho!
Ao meu fantasma da floresta, Carlos Martins… obrigada por
seres o meu melhor amigo! ADORO-TE!
À minha maninha linda, minha cara-metade… Ioana.
Aos meus amigos que de uma maneira ou outra me deram
apoio e uma palavra no momento certo, a ti Sofia, Andrézinho,
Patrícia, Sara, Alexandra, Catarina e Diogo, cada um à sua
maneira, são muito especiais para mim;
Por fim, e não a menos importante, à minha mãezinha
pequenina! A ti mamã devo-te tudo! Obrigada pelo amor e
apoio. Se eu hoje sou o que sou, é por ti e hei-de fazer de tudo
para te ver sempre a sorrir! AMO-TE muito mamã!
A todos vós, o meu sincero MUITO OBRIGADA!
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda
iii CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Ficha de Identificação:
Discente: Tásia Alexandra Moreira dos Santos;
Número: 1009566;
Estabelecimento de
Ensino:
Escola Superior de Tecnologia e
Gestão no Instituto Politécnico da
Guarda;
Curso: Gestão;
Empresa Recetora: CARMIM – Cooperativa Agrícola
de Reguengos de Monsaraz;
Morada: Rua Professor Mota Pinto (Estrada
para Monsaraz), Edifício
Administrativo - Apartado 3
7200-999 Reguengos de Monsaraz
Portugal;
Contatos: Telefone: +351 266 508 200
Fax: +351 266 508 280
NIF: 500 912 629
Email: [email protected]
Duração do Estágio: Quatrocentas horas;
Início do Estágio: 12 de Julho de 2011;
Termo do Estágio: 30 de Setembro de 2011;
Supervisora: D. Marília Lopes;
Orientador de Estágio: Professor Doutor Amândio Baía.
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
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iv CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Plano de Estágio
Atualização da Declaração 2011 – Sociedade Ponto Verde;
Estudo da melhor opção para compra de câmaras de vigilância;
Organização e conferência de faturas e guias de remessa vindas de todos
os fornecedores;
Conferência e atualização dos contratos das viaturas da CARMIM e
MONSARAZ VINHOS com as Seguradoras;
Envio de ofícios aos sócios, clientes e organismos oficiais com quem a
CARMIM tinha contrato;
Atualização de todas as fichas dos produtos da CARMIM (azeites e
vinhos);
Preenchimento dos relatórios diários enviados pelos promotores;
Realização dos Cartões dos Sócios a partir do programa MagiCard;
Atualização dos dados técnicos das medidas de todas as embalagens, de
todos os vinhos e azeites;
Central Telefónica e Receção;
Abertura e registo diário da correspondência;
Conferência da existência de publicidade da CARMIM nas revistas e
jornais;
Registo da saída de material dos arrumos;
Arquivo;
Conferência das faturas a retalho de pequenos clientes da Monsaraz
Vinhos;
Conferência das notas de encomenda e de entrega com as faturas das
grandes Superfícies Comerciais e Pousadas de Portugal.
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda
v CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Resumo
Palavras-chave Sector Vitivinícola, CARMIM, Vinhos, Aprovisionamento,
Administração.
O objetivo do presente relatório de estágio é dar a conhecer ao
leitor a experiência vivida durante sensivelmente três meses
de estágio curricular na CARMIM para obtenção do grau de
Licenciatura no Instituto Politécnico da Guarda, na Escola
Superior de Tecnologia e Gestão.
Para além de fazermos uma descrição minuciosa das tarefas
realizadas no estágio, fizemos uma breve caracterização desta
organização e também uma pesquisa da história da cultura
vitivinícola para perceber o porquê da sua importância social
e económica.
Está presente também um capítulo de reflexão crítica sobre as
tarefas desempenhadas e são feitas propostas de melhoria para
algumas situações que consideramos que deveriam mudar.
Por fim, faz-se uma breve avaliação sobre o contributo que o
estágio proporcionou tanto a nível profissional como pessoal.
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda
vi CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Índice
Índice de Ilustrações………………………………………….…...…………………....vii
Índice de Tabelas…………………...……………………….…………………………viii
Índice de Gráficos……………………………………………………………………….ix
Lista de Abreviaturas…………………………………………………………………….x
Introdução................................................................................................................... 2
1. Exposição da Organização ......................................................................................... 5
1.1. Enquadramento Geográfico da CARMIM ..................................................................... 5
1.2. Apresentação da CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz CRL 7
1.3. Missão, Visão e Valores .............................................................................................. 12
1.4. Capital Social .............................................................................................................. 14
1.5. Rendibilidade, reservas e distribuição de excedentes .................................................. 15
1.6. Análise SWOT ............................................................................................................ 17
1.7. Órgãos Sociais ............................................................................................................. 19
1.8. Recursos Humanos ...................................................................................................... 20
1.9. Organograma da CARMIM ......................................................................................... 22
1.10. Marcos históricos na Evolução da Cooperativa ........................................................... 25
2. Atividades desenvolvidas no estágio........................................................................ 28
3. Reflexão crítica sobre as tarefas desempenhadas e apresentação de sugestões de
melhoria ............................................................................................................... 43
4. Sector Vitivinícola em Portugal e no Mundo ........................................................... 50
4.1. História do Vinho ............................................................................................................... 50
4.2. Geografia da Vinha ............................................................................................................ 53
4.3. Criação de uma Organização Comum do Mercado Vitivinícola ........................................ 55
4.4. Cultura da vinha em Portugal ............................................................................................. 56
4.5. Produção, Consumo e Exportação ..................................................................................... 60
5. Contributo do estágio para o desenvolvimento pessoal e profissional do aluno….65
6. Conclusão ................................................................................................................. 69
Bibliografia……………………………………………………………………………..71
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
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vii CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Índice de Ilustrações
Ilustração 1 – Mapa do Concelho de Reguengos de Monsaraz .................................. 5
Ilustração 2 – Logotipo da CARMIM ......................................................................... 7
Ilustração 3 – Instalações da CARMIM ...................................................................... 7
Ilustração 4 – Anúncio do Novo Projeto ................................................................... 47
Ilustração 5 – Zona de Produção de Vinhos ............................................................. 57
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viii CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Índice de Tabelas
Tabela I – Demonstração de Resultados por Natureza ..................................................... 8
Tabela II – Proposta para Aplicação de Excedentes....................................................... 16
Tabela III – Análise SWOT ............................................................................................ 18
Tabela IV – Estudo da Viabilidade da Compra de Câmaras .......................................... 30
Tabela V – Exemplificação da Disposição do Arquivo ................................................. 38
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ix CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Índice de Gráficos
Gráfico I – Qualificação do Quadro Técnico dos Funcionários da CARMIM ..... 20
Gráfico II – Distribuição Etária dos Colaboradores ............................................... 21
Gráfico III – Organograma da CARMIM 1 ............................................................ 23
Gráfico IV – Organograma da CARMIM 2 ............................................................ 24
Gráfico V – Evolução da produção de Vinho em Portugal .................................... 60
Gráfico VI – Evolução da Produção de Vinho por Região ..................................... 61
Gráfico VII – Relação entre a Produção e Consumo Nacional ................................ 61
Gráfico VIII – Exportação de Vinho .......................................................................... 62
Gráfico IX – Destino da Exportação ....................................................................... 62
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda
x CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
ANPOC Associação Nacional dos Produtores de
Cereais;
AORE Associação de Olivicultores da Região de
Elvas;
APAFNA Apuramento de Produtores Agrícola e
Florestal do Norte Alentejano;
ATEVA Associação Técnica dos Viticultores do
Alentejo;
CEE Comunidade Económica Europeia;
COM Organização Comum do Mercado;
CTT Correios, Telégrafos e Telefones;
CVRA Comissão Vitivinícola Regional
Alentejana;
DOC Denominação de Origem Controlada;
DOP Denominação de Origem Protegida;
INE Instituto Nacional de Estatística;
IVV Instituto da Vinha e do Vinho;
SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities e
Threats;
UNICADE União das Cooperativas Agrícolas do
Distrito de Évora;
VEQPRD Vinho Espumante de Qualidade Produzido
em Região Determinada;
VFQPRD Vinho Frisante de Qualidade Produzido em
Região Determinada.
VLQPRD Vinho Licoroso de Qualidade Produzido
em Região Determinada;
VQPRD Vinho de Qualidade Produzido em Região
Determinada;
Lista de Abreviaturas
Introdução
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
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2 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Introdução
O presente trabalho descreve as atividades efetuadas durante o estágio, obrigatório para
o cumprimento dos requisitos necessários para obtenção do grau de Licenciatura em
Gestão no Instituto Politécnico da Guarda, Escola Superior de Tecnologia e Gestão.
Como o meu objectivo sempre foi voar mais alto, procurei uma grande empresa, de
renome e no ramo de maior influência do sector primário da economia portuguesa, para
aprender o máximo e funcionar como estratégia de no futuro poder ser “selecionada”
para um bom emprego por ter tido a oportunidade de conhecer uma realidade de
referência incontornável não só a nível regional, mas também a nível nacional e
internacional.
O estágio foi realizado na Carmim – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz,
eleita pela Revista dos Vinhos pela décima quarta vez consecutiva a Adega Cooperativa
do ano, que se dedica essencialmente à produção, engarrafamento e distribuição de
vinhos e azeites alentejanos, e teve a duração de quatrocentas horas, com início no dia
12 de Julho e término no dia 30 de Setembro de 2011 sob orientação do Professor
Doutor Amândio Baía e coordenação da Dª Marília Lopes, chefe dos Serviços
Administrativos.
O referido estágio estava destinado a abranger a área de Gestão, Contabilidade,
Administração, Publicidade e Marketing, mas o facto do estagiário ter entrado na
empresa na altura da vindima, restringiu um bocado a realização das tarefas acordadas
inicialmente. As funções executadas passaram a ser no campo do Aprovisionamento,
Receção, Administração, Vendas e Marketing.
O objetivo primordial deste estágio centra-se na interacção do estagiário no seio de uma
empresa para poder perceber que todos os conteúdos lecionados no percurso académico
são de extrema importância e nenhum pormenor pode ser negligenciado.
É com trabalho e prática que se consegue observar realmente como o mundo
empresarial funciona, daí este trabalho estar repleto de conhecimentos, experiências e
informação recolhidos pelo estagiário, dentro e fora da CARMIM, assim como, durante
e depois do estágio, com gente de dento e fora da empresa.
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
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3 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
O presente trabalho está subdividido por sete capítulos que passamos a identificar:
Capítulo I – Consiste na apresentação exaustiva da CARMIM – Cooperativa
Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL. Aqui pretendemos fazer uma
referência ao seu enquadramento geográfico na cidade de Reguengos de
Monsaraz e a toda a informação que consideramos pertinente enquanto uma
Cooperativa de Responsabilidade Limitada;
Capítulo II – Fazemos uma breve síntese de todas as atividades realizadas
durante o período de estágio juntamente com uma explicação para o leitor poder
viver a situação;
Capítulo III – Esta parte do trabalho é referente a uma reflexão crítica sobre as
tarefas realizadas e apresentação de sugestões de melhoria. Apresentamos os
pontos fracos que detectamos ao longo do percurso e sugerimos algumas
recomendações.
Capítulo IV – Levada pela curiosidade que despertou em mim o sector
vitivinícola, decidimos explorar este ramo agrícola, perceber a sua história em
Portugal e no mundo e compreender a sua evolução;
Capítulo V – Vamos fazer uma consideração sobre o contributo do estágio no
desenvolvimento pessoal e profissional do estagiário e descrevemos o
sentimento geral e as influências positivas que este percurso profissional deixou.
CAPÍTULO I
Exposição da Empresa
Recetora do Estágio
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
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5 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
1. Exposição da Empresa Recetora do Estágio
1.1. Enquadramento Geográfico da CARMIM
O Concelho de Reguengos de Monsaraz (Figura 1) pertence ao distrito de Évora, na
região do Alentejo, tem uma área de cerca de 474
Km² e é constituído por cinco freguesias
(Campinho, Campo, Corval, Monsaraz e Reguengos
de Monsaraz). É demarcado a Norte pelos
Concelhos de Redondo e Alandroal, a Sul pelos
concelhos de Moura e Portel, a Este pelo concelho
de Mourão, a Oeste pelos Concelhos de Évora e
parte do concelho de Portel e a Sudoeste é banhado
em 200 km pela Albufeira de Alqueva.
Reguengos de Monsaraz é uma freguesia que
circunscreve uma área total de 99 km², tem 10.936
habitantes em 2011 e uma densidade populacional
de 71,4 habitantes por quilómetro quadrado.
É uma região de clima mediterrânico, Verões quentes e secos e Invernos curtos e
chuvosos e é cortada por várias linhas de água, que na sua maioria são ribeiras que vão
desaguar no Rio Degebe e no Rio Guadiana.
A CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz é a principal empresa
de Reguengos de Monsaraz e um dos principais motores de desenvolvimento
económico e social da região. Desfruta de um complexo agro-industrial de oito hectares
dotada da mais alta tecnologia para produzir vinhos e azeites de elevada qualidade.
Esta cooperativa conta com cerca de mil associados, o que demonstra uma boa
representatividade do tecido agro-empresarial nesta região.
A área geográfica da sub-região vitivinícola de Reguengos abarca todas as freguesias
deste município, onde a exposição dominante das vinhas é a sul e a sua topografia, no
geral, é de encosta ligeira e planície.
Ilustração 1 – Mapa do Concelho de
Reguengos de Monsaraz
(Fonte: viajar.clix.pt)
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6 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Dos 3.600 hectares de vinha cadastrada, setenta e nove por cento diz respeito a castas
tintas e apenas vinte e um por cento a castas brancas.
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7 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
1.2. Apresentação da CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de
Monsaraz CRL
A CARMIM – Cooperativa Agrícola de
Reguengos de Monsaraz, é uma organização
que se destina essencialmente à produção,
engarrafamento e distribuição de vinhos e
azeites alentejanos classificada, segundo a
Classificação Portuguesa das Atividades
Económicas, com o número 11021 (Produção
de Vinhos Comuns e Licorosos); 11022
(Produção de Vinhos Espumantes e
Espumosos); 11011 (Fabricação de
Aguardentes Preparadas); 10412 (Produção de
Azeite); 47192 (Comércio a Retalho em Outros
Estabelecimentos Não Especializados, Sem Predominância de Produtos Alimentares,
Bebidas ou Tabaco) e 55306 (Restaurantes) que neste caso diz respeito ao Enoturismo.
Foi criada em 1962 por um conjunto de 12 viticultores, contando atualmente com cerca
de mil associados e produz vinte e quatro referências de vinhos, aguardentes e azeites de
reconhecida qualidade.
A cooperativa agrícola denominada por Carmim - Cooperativa Agrícola de Reguengos
de Monsaraz, CRL constituída por alvará de 30 de Março de 1971, Registada na
Conservatória do Registo Comercial
de Reguengos de Monsaraz com
Matrícula 00011/840402 em 5 de
Dezembro de 2001 tem sede na Rua
Professor Mota Pinto, em
Reguengos de Monsaraz, na
freguesia e concelho de Reguengos
de Monsaraz, no distrito de Évora.
Ilustração 2 - Logotipo da CARMIM
(Fonte: www.facebook.com)
Ilustração 3 – Instalações da CARMIM
(Fonte: www.carmim.eu)
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8 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
A CARMIM é uma média empresa, dado que emprega oitenta e um trabalhadores e
contabilizou em 2010 um volume de negócios de aproximadamente vinte e seis milhões
de euros como é possível ver na Tabela I na rubrica Vendas e Serviços Prestados.
Tabela I – Demonstração de Resultados por Natureza
(Fonte: Relatório de Contas da Gerência de 2010)
A área social abrange as freguesias do concelho de Reguengos de Monsaraz e ainda as
freguesias limítrofes dos concelhos vizinhos.
As secções presentes na Cooperativa são as seguintes:
A secção de Aprovisionamento que se responsabiliza pela aquisição de
equipamentos e fatores produtivos indispensáveis às suas explorações agrícolas
para fornecimento aos seus cooperadores dentro das melhores condições
possíveis. É de exclusiva competência desta secção manter o funcionamento
normal de um local onde disponha em stock todo o material de uso mais
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9 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
frequente e corrente. Providencia a aquisição, sob proposta, dos fatores de
produção e equipamentos, que estão em rotura, e que sejam encomendados pelos
membros da Cooperativa e fomenta o aperfeiçoamento técnico-profissional dos
seus cooperadores;
A secção Vitivinícola diz respeito ao produto uva. Aqui é onde se transformam
as uvas oriundas das vinhas dos cooperadores, engarrafam e comercializam os
produtos e subprodutos daí resultantes. É da sua competência criar e atualizar
constantemente o cadastro de todas as áreas de vinha inscritas na cooperativa;
colaborar com os vários serviços deste sector do Ministério da Agricultura,
nomeadamente com a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) e
com a Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo (ATEVA); proceder à
formação dos distintos tipos de vinho; promover a venda dos produtos
fabricados e acompanhar a sua evolução no mercado; contribuir para o progresso
da Viticultura nacional e regional e manter o bom funcionamento das oficinas de
fabrico, conservação e produção dos vinhos e aguardentes;
A secção Olivícola trabalha com o produto azeitona. Nesta secção produz-se e
engarrafa-se azeite com toda a qualidade para posteriormente serem
comercializados. A sua competência é idêntica à do sector Vitivinícola, mas os
serviços deste ramo do Ministério da Agricultura são a Apuramento de
Produtores Agrícola e Florestal do Norte Alentejano (APAFNA) e com a
Associação de Olivicultores da Região de Elvas (AORE);
A secção Ovinícola trata, como intermediário, da comercialização da lã, da carne
e do leite. É da sua inteira competência a recepção, armazenagem e transporte
das lãs provenientes dos rebanhos; fomentar a venda dos animais, das lãs e dos
queijos nas melhores condições; contribuir para o progresso deste sector
regional e nacionalmente; colaborar com os serviços do sector pecuário do
Ministério da Agricultura, nomeadamente com a União das Cooperativas
Agrícolas do Distrito de Évora (UNICADE) e promover o aperfeiçoamento
técnico-profissional dos ovinicultores;
A secção de Cereais também, trata da concentração e comercialização de
cereais. As responsabilidades desta secção são as de manter em funcionamento
instalações próprias para a receção e armazenamento dos cereais vindos das
searas dos cooperadores; contribuir para o progresso da cerealicultura nacional e
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10 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
da cooperativa; promover as vendas dos mesmos e acompanhar a sua evolução
no mercado e cooperar com os serviços deste sector do Ministério da
Agricultura, particularmente com a Associação Nacional dos Produtores de
Cereais (ANPOC);
A secção de Gestão de Empresa Agrícola presta serviços, nomeadamente no
apoio técnico, económico e fiscal aos cooperadores a fim de contribuir para o
aumento dos rendimentos das explorações agrícolas e melhorar as condições de
vida dos empresários agrícolas. Esta secção tem a obrigação de fazer o
levantamento técnico-económico das explorações agrícolas; recolher, tratar e
propagar toda a informação importante aos seus membros e gerir as explorações
agrícolas;
Finalmente a secção de Proteção e Produção Integradas que protege as culturas
de modo economicamente rentável e sustentável mantendo todos os aspetos
fundamentais, como o sabor do alimento, minimizando a poluição e
maximizando a segurança do agricultor e do consumidor, isto é, tem por
objetivo primordial a contribuição para o equilíbrio e melhoria do ecossistema
agro-rural da zona social da cooperativa e elevar as condições de vida dos seus
cooperadores. Esta secção promove a formação dos empresários agrícolas
fazendo-os participar em todos os processos e limita a utilização de produtos
fitofarmacêuticos, adotando meios de luta biológica, biotécnica, genética, física
e cultural.
A CARMIM produz 24 referências de vinhos (dos brancos aos tintos, dos jovens aos
reservas, passando pelos licorosos, rosé ou espumantes), aguardentes e azeites de
reconhecida qualidade. Estes vinhos já obteram mais de duzentos e cinquenta prémios
em vários concursos nacionais e internacionais.
A CARMIM receciona cerca de um milhão e duzentos mil quilos de uva por dia,
engarrafa vinte e uma mil garrafas por hora e tem capacidade de armazenamento até
trinta e dois milhões de litros, com sete marcas bem conhecidas por todo o país e não só
(Terras D’el Rei, Reguengos, Monsaraz, Bom Juíz, Garrafeira dos Sócios, Museu
Aberto, Régia Colheita) para além das monocastas (Alicante Bouschet, Trincadeira,
Tinta Caiada, Syrah, Cabernet Sauvignon e Aragonês), o que faz desta cooperativa a
maior adega do Alentejo e uma das maiores de Portugal! Esta cooperativa detém um dos
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11 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
mais modernos e complexos parques agro-industriais do país contribuindo para o
desenvolvimento regional, atraindo cada vez mais turistas.
Sete por cento do volume total das vendas diz respeito à exportação. A Carmim conta
com trinta e quatro distribuidores internacionais espalhados por vários países como:
Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Luxemburgo,
Noruega, Polónia, República Checa, Suíça, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Canadá,
Estados Unidos da América, Brasil, Venezuela, Índia, Japão, Macau, Austrália.
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12 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
1.3. Missão, Visão e Valores
A Missão de uma organização vai de encontro ao objetivo da empresa, ou seja, a missão
é um instrumento estratégico da filosofia empresarial que a empresa deve desenvolver
junto do seu público interno e externo. Para que uma empresa consiga sucesso e
ultrapasse todas as barreiras que vão aparecendo ao longo do tempo, tem que se
conhecer muito bem, de maneira a aproveitar todas as suas forças e identificar, eliminar
ou superar todos os seus pontos fracos. Tem que manter uma ideologia conhecida por
todos os colaboradores, para estes em conjunto trabalharem para um objetivo geral e
que seja do interesse de todos.
É neste sentido que a CARMIM, para além dos números, reconhece todas as pessoas e
todos os seus colaboradores, pois importa-se com o seu bem-estar e com o
melhoramento das suas condições de vida, e em conjunto com a sua equipa sempre
empenhada e motivada trabalha com a melhor eficácia e eficiência para poder servir ao
cliente com produtos e serviços de extrema qualidade de forma a superar sempre as suas
expectativas.
“A CARMIM realça a valorização humana, o bem-estar crescente e a melhoria das
condições de vida dos associados.” (www.carmim.eu/category/1/2/carmim visitado no dia 22 de
Agosto de 2011).
A Visão de uma organização traduz um conjunto de intenções e de aspirações para o
futuro que servem como inspiração dos seus colaboradores.
Como geralmente a visão de uma empresa não está escrita, é transmitida através
conversas e atos, atrevemo-nos a proferir que a Visão da CARMIM é a ambição de ser
uma referência de vinhos nacional e internacional pelo melhoramento contínuo dos seus
produtos e satisfação dos seus associados.
Os Valores de uma organização são princípios ou crenças que norteiam o
comportamento, as decisões e responsabilidades dos colaboradores, que articulados com
a Missão, alcançam a Visão transmitida.
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13 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
É neste sentido que a CARMIM valoriza o trabalho de equipa num bom ambiente
interno, de plena satisfação e companheirismo de maneira a não originar
desentendimentos entre colegas e lutar por um objetivo comum, o sucesso.
Valoriza também as relações entre entidade, cliente e fornecedor, de maneira a estes se
sentirem seguros nas apostas que estão a fazer, pois cada vez mais o mercado se está a
tornar mais competitivo e nestas ligações a CARMIM mostra que é uma empresa de
excelência e de confiança.
Esta cooperativa defende trabalhar em conformidade com todas as regras e leis regentes
e com os critérios ordinariamente aplicados à atividade exercida e princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Orienta ainda os objetivos, as estratégias e as ações de maneira a certificar a satisfação
de todos os intervenientes, promovendo assim a reputação desta organização.
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1.4. Capital Social
Quando se constitui uma sociedade, que neste caso é de responsabilidade limitada, há
que congregar os meios financeiros suficientes à dimensão e complexidade da atividade
que se quer exercer e essa junção de meios financeiros diz respeito ao património inicial
de uma organização, ou seja, ao Capital Social. O Capital Social de uma empresa é,
portanto, um valor numérico correspondente a dinheiro, constante, correlacionado com
o património de constituição da organização.
Sendo o Capital Social a soma de todas as participações dos sócios, este é variável e
ilimitado, sendo o valor mínimo de 60.000,00 euros. É representado por títulos de
capital de valor unitário 25,00 euros que são nominais e devem conter a designação da
Cooperativa, o número de registo da mesma, o valor, a data de emissão, o número em
série contínua, a assinatura de dois representantes da direção e o nome e assinatura do
cooperador titular.
O Capital Social é fixado no contrato social e compete aos cooperadores assumirem a
responsabilidade de pagarem os títulos adquiridos que perfaçam o total do capital social.
Este pagamento pode ser feito de imediato.
O capital subscrito é totalmente realizado em dinheiro se o número de títulos subscritos
em cada secção for apenas o mínimo exigido, este será pago de uma só vez
imediatamente à admissão. Se o número de títulos subscritos em cada secção for entre
cinco e doze, o capital poderá ser pago em duas prestações, uma de imediato alusiva a
metade do capital subscrito que não pode ser inferior ao valor de quatro títulos e a
segunda no valor restante datada para daí a um ano; se o número de títulos subscritos
em cada secção for superior a doze, o capital pode ser pago em três prestações de valor
igual, vencendo-se a primeira no ato da admissão, a segunda daí a um ano, e a terceira
no prazo de dois anos da data de admissão ou um ano da data da segunda prestação.
A Cooperativa só pode adquirir títulos do seu próprio capital de forma gratuita.
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1.5. Rendibilidade, reservas e distribuição de excedentes
A atividade económica de uma empresa, em atividade normal, traduz-se na entrada e
saída de valores monetários. Um dos principais meios para estudar a existência de
rendibilidade é equiparar os fluxos de receitas com os fluxos de despesas. A diferença
entre estes dois fatores será o excedente monetário ou cash-flow.
É neste sentido que podemos afirmar que as receitas desta organização são os fluxos
monetários provenientes da sua atividade, do rendimento dos seus bens e dos donativos
e subsídios a fundo perdido. Este componente aumenta o ativo do balanço da
Cooperativa.
O excedente daí resultante servirá para amortização de todas as dívidas decorrentes do
processo produtivo, como as faturas e os salários, e os cash-flows serão repartidos por
reservas e se a Assembleia Geral assim o entender retornar aos seus cooperadores. Tem
que ser revertida uma parte do excedente para reservas obrigatórias criadas pela
Assembleia Geral, como a Reserva Legal que está destinada a cobrir eventuais perdas
do exercício, a Reserva para Educação e Formação Cooperativa, que servirá para cobrir
as despesas com a formação e educação técnico-profissional dos seus membros e outra
qualquer reserva facultativa. Para Reserva Legal reverte pelo menos vinte por cento dos
excedentes anuais líquidos, para a Reserva em Educação e Formação reverte pelo
menos cinco por cento dos excedentes anuais líquidos e os donativos e subsídios que
forem exclusivamente destinados a reservas. A forma como será aplicada esta última
reserva será estabelecida pela Assembleia Geral.
Como acima referido, os excedentes poderão retornar aos seus cooperadores, desde que
a Assembleia Geral assim o decida e numa percentagem não superior a cinco por cento.
Note-se que as reservas obrigatórias, sem alguma exceção, e as reservas que provenham
de operações com terceiros não podem sofrer qualquer tipo de repartição entre os
cooperadores.
A CARMIM propõe, na Tabela II, a aplicação de excedentes em 2010.
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Tabela II – Proposta para Aplicação de Excedentes
(Fonte: Adaptado de Relatório de Contas da Gerência de 2010)
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1.6. Análise SWOT
Atualmente torna-se imprescindível avaliar o comportamento de uma organização em
relação às forças competitivas do mercado, identificando deste modo a sua posição no
sector em que atua. Para fazer esta avaliação, tem que se recorrer a instrumentos
capazes de perceber as características internas organizacionais e o meio externo. Estes
elementos, em conjunto, apoiam a tomada de decisão, reduzindo assim a ocorrência de
erros relativos a ações mal planeadas.
O ambiente externo está em constante mutação e uma organização tem que estar pronta
a adaptar-se a essas mudanças no sentido de tirar maior partido das forças identificadas
e suprir as fraquezas. A análise interna identifica os principais pontos fortes e fracos
caracterizadores de uma empresa em determinado momento. Este estudo é de extrema
importância, pois são estes aspetos que estão diretamente relacionados com os fatores
críticos de sucesso de uma organização. A análise externa tem como objetivo identificar
as principais oportunidades e ameaças que se colocam perante uma organização em
determinado momento. De acordo com as mudanças externas é de louvar as empresas
que têm agilidade em ultrapassar os obstáculos que vão surgindo, aproveitando ao
máximo as oportunidades de maneira a não sofrer as consequências das ameaças.
O modelo SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats) consiste na
avaliação da posição competitiva de uma empresa no mercado com recurso a uma
matriz que conjuga os pontos fortes e fracos da análise interna com as oportunidades e
ameaças provenientes do mercado. Recorrendo a este modelo de análise estratégica
criam-se condições para traçar uma estratégia eficiente de negócio. Desta maneira é-nos
possível apresentar a seguinte análise SWOT (Tabela III):
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18 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
(Fonte: Elaboração Própria)
Tabela III – Análise SWOT
junto a Espanha
Construção de novas plataformas
SUGESTÕES
Aposta cada vez mais no Enoturismo
Aposta em publicidade
Aposta nos benifícios do vinho
SUGESTÕES
Contratação de pessoal especializado
Mudanças das necessidades
Existência de concorrentes
Introdução de produtos substitutos
Internacional
Reforço na capacidade de Gestão
Forte experiência internacional
Aumento da regulamentação
Barreiras ao comércio exterior
Recessão
AMEAÇAS
servidos
para captar clientes ainda não
Reforço da rede de distribuição
SUGESTÕES
Formação constante dos Promotores
PONTOS FRACOS
Boa imagem
Bons métodos de distribuição
Novas tecnologias
Rápido crescimento no mercado
Abertura aos mercados estrangeiros
OPORTUNIDADES
Problemas operacionais internos
Vulnerabilidade face à
concorrência internacional.
Boa rede de Distribuição
Boa reputação da empresa
SUGESTÕES
Produtos de Qualidade
Inovação Tecnológica
Cobertura Geográfica
Ótimas instalações
PONTOS FORTES
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1.7. Órgãos Sociais
Os órgãos Sociais da CARMIM são a Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal,
o seu mandato tem a duração de três anos, mas é permitida a sua reeleição não havendo
qualquer limitação no número de mandatos.
A Assembleia Geral é o órgão principal da CARMIM e as suas ponderações e reflexões
tomadas nos termos estatutários e legais são obrigatórias para todos os órgãos sociais e
membros desta. É da sua competência nomear e destituir os membros dos órgãos
sociais; estudar e votar o relatório anual, o plano de actividades, o orçamento do
exercício vindouro, o balanço e as contas da direção; votar o parecer do conselho fiscal;
apreciar a Certificação Legal de Contas; aprovar a forma de distribuição dos excedentes;
alterar os estatutos e aprovar o regulamento interno, entre outras atribuições de elevada
importância.
A Direção é formada por cooperadores e é composta pelos seguintes cargos: Presidente;
Vice-presidente; Secretário; Tesoureiro e Vogal, devendo estar estes cargos sempre
ocupados. Em caso de impossibilidade de completar a Direção pela forma acima
indicada, a Assembleia Geral terá trinta dias para proceder ao preenchimento da vaga. É
da sua exclusiva competência promover e fazer cumprir o plano de atividades aprovado;
zelar pelo respeito da Lei; contratar e gerir o pessoal fundamental às laborações da
Cooperativa; acatar as petições do Conselho Fiscal e do Revisor Oficial de Contas nas
matérias de sua competência, entre outras competências.
O Conselho Fiscal é composto pelo Presidente, por um Secretário e por um Vogal e
deve ser coadjuvado por um Revisor Oficial de Contas. Este órgão é o responsável pela
fiscalização e controlo da Cooperativa, é quem verifica o cumprimento da Lei; é quem,
quando há necessidade, averigua o saldo de caixa e a existência de títulos e valores;
elabora o relatório sobre a ação fiscalizadora executada durante o ano e dá o parecer
sobre o relatório da Direção, sobre as contas do exercício, o plano de atividades e o
orçamento para o ano seguinte e examinar toda a documentação da Cooperativa sempre
que o julgar necessário.
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
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20 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
0%
0%
14,81%
24,69%
20,988
39,5%
Douturamento
Mestrado
Licenciatura
12º ano
9º ano
Menos do 9º ano
1.8. Recursos Humanos
Na procura de potenciar a eficácia das empresas e dos seus recursos humanos, a
formação para o desempenho do cargo é essencial para o sucesso. Uma organização
ruma ao sucesso se se mostrar flexível face ao mercado em constante mudança, ou seja,
uma organização tem que ser capaz de se adaptar e preparar o pessoal para a mudança e
de certificar a eficiência e eficácia das tarefas realizadas.
A maioria do pessoal não tem qualquer tipo de qualificação superior, como é possível
observar no Gráfico I embora a formação informal também seja de extrema relevância
para a atividade no cargo e para o desenvolvimento pessoal e organizacional.
Defendemos a ideia de que por vezes as vivências conseguem superar as aprendizagens
académicas. Para uma empresa deste gabarito, a formação profissional é indispensável
tendo em conta que o valor humano é um fator de competitividade, ou seja, esta
organização não funciona à base de maquinaria e sem pessoas.
De acordo com a vivência na organização, é possível afirmarmos que a equipa
CARMIM é uma equipa integrada num ambiente informal e descontraído, que alicia um
bom trabalho de equipa e um saudável ambiente de trabalho o que faz com que o
pessoal se sinta à vontade e em casa. A partir dos dados do Anexo I, é-nos possível
observar que a CARMIM é constituída por oitenta e uma pessoas (fora o grupo dos
engenheiros colaboradores neste sector do Ministério da Agricultura, os diretores e
Gráfico I – Qualificação do Quadro Técnico dos Funcionários da CARMIM
(Fonte: Elaboração Própria a partir do Anexo I)
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21 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
vendedores espalhados pelo país) distribuídas por vários departamentos cada uma com
funções e responsabilidades autónomas.
Continuando a analisar o Gráfico I, podemos inferir que a maior parte dos
colaboradores da CARMIM, cerca de trinta e nove por cento, têm qualificação inferior
ao nono ano de escolaridade, correspondendo ao pessoal de linha, ou seja, ao operário
da adega como podemos constatar no quadro do Anexo I, em que o trabalho não exige
formação académica, embora requeira formação contínua.
Sensivelmente catorze por cento do pessoal é licenciado e pertence aos escritórios
perfazendo o universo de trinta e duas pessoas. É de notar que não existe nenhum
colaborador com grau superior a licenciado, embora haja alguns dos licenciados a tirar
pós graduações, pois a atividade exercida assim o exige.
Quarenta e quatro por cento são operários com uma qualificação entre o nono e o
décimo segundo ano, operam em cargos que exigem mais conhecimento e
responsabilidade, estando a maior parte ligados aos escritórios.
Esta cooperativa é composta essencialmente por pessoas entre a faixa etária dos trinta
aos cinquenta e nove anos (Gráfico II), com grande experiência pessoal e e com
grande sentido de responsabilidade e educação essenciais para que os objetivos e metas
sejam alcançados.
Gráfico II – Distribuição Etária dos Colaboradores
(Fonte: Elaboração Própria a partir do Anexo I)
4
22
23
29
2 1
20 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 59
60 a 69
70 a 79
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22 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
1.9. Organograma da CARMIM
Um organograma é uma espécie de diagrama usado para evidenciar as relações
hierárquicas dentro de uma organização.
A estrutura de recursos humanos da CARMIM, por funções hierarquizadas, pode ser
vista a partir dos organogramas apresentados nos Gráficos 4 e 5.
A partir da visualização destes organogramas é possível vislumbrar que a CARMIM faz
uso de um tipo de organograma mais horizontal, ou seja, opta por uma gestão mais
descentralizada. Este tipo de arranjo exige uma forte participação dos colaboradores no
processo de decisão, o que facilita a comunicação, aumenta a motivação, potencia o
sentimento de responsabilidade, o que em conjunto, conduz a uma maior satisfação no
trabalho.
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23 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Direcção
Director Geral
Vitivinicultura
Director de Produção
Engarrafamento
Chefe de Linha Logística Grupagem e Expedição
Controlo de Produção
Controlo Qualidade Vinhos
Adega
Adegueiro Manutenção
Cereais Ovinicultura Cadastro Olivicultura
Lagar Controlo
Qualidade Azeite
Aprovisionamento
Posto de Vendas
Departamento Comercial
Mercado Nacional
Promotor
Mercado Internacional
Expediente de Exportação
Area Sales Manager
Enoturismo
Departamento Administrativo
Facturação Expediente
Departamento Contabilístico /
Financeiro
Tesouraria Contabilidade Recursos Humanos
Gestão Qualidade e Ambiente
Controlo Qualidade
Engarrafamento
Director Executivo
Gráfico III – Organograma da CARMIM 1
(Fonte: Serviços Administrativos)
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24 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Direcção
Director Geral
José Canita
Vitivinicultura
Director de Produção
Rui Veladas
Engarrafamento
Dália Santos
Chefe de Linha
Joaquim Cruz
Logística
Marcos Dias
Grupagem e Expedição
António Curvinha
Victor Cavaco
Controlo de Produção
Helena Godinho
Pedro Correia
Controlo Qualidade Vinhos
Madalena Simões
Adega
Carlos Balixa
Adegueiro
Cesaltino Romão
Manutenção
José Quintas
Luis Correia
Cereais
Joaquim Murteira
Ovinicultura
Jorge Mantas
Cadastro
Pedro Correia
Olivicultura
Helena Marcão
Lagar
José Cardoso
Controlo Qualidade Azeite
Helena Marcão
Aprovisionamento
António Medinas
Posto de Vendas
Departamento Comercial
José Canita
Mercado Nacional
Jorge Mantas
Promotor
Paulo Lourenço
Nuno Carvalho
Mercado Internacional
José Canita
Expediente de Exportação
Elsa Lourinho
Area Sales Manager
Daniel Lopes
Ricardo Duarte
Enoturismo
Filipe Ferro
Departamento Administrativo
Marília Lopes
Facturação
José Gomes
Helena Montalto
Célia Varela
Expediente
José Fernandes
Silvia Cebola
Departamento Contabilístico /
Financeiro
José Alberto
Tesouraria
Joaquina Lopes
Contabilidade
Célia Rosado
Recursos Humanos
Joaquim Rosado
Gestão Qualidade e Ambiente
Helena Godinho
Controlo Qualidade Engarrafamento
Dália Santos
Director Executivo
Joaquim Murteira
Gráfico IV – Organograma da CARMIM 2
(Fonte: Serviços Administrativos)
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1.10. Marcos históricos na Evolução da Cooperativa
De forma sucinta apresentamos algumas datas que, de alguma forma, marcaram a vida
da CARMIM.
23 de Novembro de 1962:
Fruto da insatisfação do mal pagamento das uvas que forneciam e que davam
origem a vinhos de muito boa qualidade, conjugado com o aparecimento no
mercado desses vinhos modificados e misturados com outros, um grupo de
viticultores decidiu unir esforços para um objectivo comum: doze sócios
fundaram a Adega Cooperativa de Reguengos de Monsaraz, C.R.L. com sede em
Reguengos de Monsaraz.
30 de Março de 1971:
Alteração da designação social para Cooperativa Agrícola de Reguengos de
Monsaraz, C.R.L., já com 60 sócios e criadas as secções de Compra e Venda,
Vitivinícultura, Olivicultura e de Ovinicultura.
23 de Março de 1991:
O Sr. Primeiro Ministro, Professor Doutor Cavaco Silva, procede ao lançamento
da primeira pedra na modernização tecnológica da adega.
15 de Junho de 1997:
O Sr. Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, lança a primeira pedra na
modernização tecnológica do pavilhão de engarrafamento.
3 de Novembro de 1998:
O Sr. Primeiro Ministro, Engº António Guterres, inaugura o novo pavilhão de
engarrafamento.
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26 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Dezembro de 2000:
A CARMIM regista um volume de vendas de 28,6 milhões de euros (5,7
milhões de contos) - 8% derivam da exportação, um total de 958 associados, e
3.478,5 hectares de área de vinha. O capital social, nesta data, cifra-se em
1.435.413 euros (287 mil contos).
29 de Abril de 2001:
A ampliação da Adega de VQPRD (Vinho de Qualidade Produzido em Região
Determinada) é inaugurada pelo Ministro da Agricultura, Dr. Capoulas Santos.
Em 2003:
A CARMIM regista um volume de vendas de 37,84 milhões de euros. A 13 de
Julho, é inaugurado o Enoturismo da CARMIM pelo Ministro da Agricultura,
Engº Sevinate Pinto, especialmente preparado para receber num ambiente
acolhedor e requintado, todos os que nos visitam anualmente. Também a 13 de
Julho, o Ministro da Agricultura coloca a primeira pedra para a construção do
edifício administrativo e inaugura a modernização tecnológica da Adega de
Vinho Regional.
28 de Março de 2004:
A CARMIM concretiza um "antigo" anseio, com a inauguração do novo edifício
administrativo pelo Ministro da Agricultura, Engº Sevinate Pinto. Construído
dentro do parque agro-industrial, este passo marca um regresso às origens da
Cooperativa, que começou por ter os escritórios dentro da própria adega.
CAPÍTULO II
Atividades desenvolvidas no
estágio
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2. Atividades desenvolvidas no estágio
No âmbito do estágio realizado na Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, na
área da gestão, as atividades realizadas inseriram-se, como anteriormente referido nas
áreas do Aprovisionamento, Receção, Administração, Vendas e Marketing.
Na primeira manhã de estágio, a tarefa inicial foi conhecer os departamentos e os
colaboradores que trabalhavam nos serviços administrativos. Fui conhecendo o restante
pessoal ao longo do percurso na cooperativa. A adaptação foi considerada fácil pois
todos os membros mostraram-se, desde logo, muito dedicados, simpáticos e atenciosos.
No final da primeira manhã já quase que me sentia em casa e foi-me proposto a primeira
atividade: fazer os cartões de todos os quatrocentos e oitenta sócios da parte vitivinícola,
com a ajuda do programa MagiCard mas, por azar, acabou a película da impressora que
permitia a impressão da imagem e do texto no cartão o que fez com que esta tarefa fosse
adiada.
Quando cheguei depois do almoço, já tinha à minha espera uma secretária, um
computador e um telefone com uma linha exclusiva para mim, destinado a fazer todas
as chamadas que achava conveniente no meu percurso pela CARMIM. O meu posto de
trabalho a partir dali foi num escritório de grande dimensão, que partilhava com o Dr.
António Medinas, chefe da secção de aprovisionamento. Com estas óptimas instalações
o que alguém poderia querer de melhor?
À tarde a tarefa que me foi atribuída foi a atualização, numa folha de Excel, dos pesos
de todos os componentes de uma garrafa para efeitos fiscais e de auditoria. Esta
atividade tinha como finalidade fornecer os pesos corretos à Sociedade Ponto Verde,
para posteriormente a CARMIM proceder ao pagamento em termos percentuais, dos
gastos em papel, plástico e metal, fruto da atividade produtiva. Para cada garrafa de
vinho ou de azeite que fosse produzida, era necessário uma garrafa de vidro ou plástico,
um rótulo, um contra-rótulo, uma rolha ou tampa e uma cápsula. Para o produto poder
sair das instalações era necessário uma caixa, os rótulos que se colocam nas caixas e
plástico. O meu trabalho baseou-se na pesagem de todos estes elementos e de todas as
referências de vinhos e azeites produzidos no momento. Teria que saber qual era o peso
certo para dar essa informação à Sociedade Ponto Verde, uma vez que quanto mais
gastarmos em material reciclável, mais teríamos que pagar e se por ventura houvesse
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29 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
uma fiscalização de um componente, nem que fosse da etiqueta que colam no filme de
plástico depois de juntar uma palete de caixas, que não estivesse conforme os dados
fornecidos, teríamos direito a uma represália, ou quem sabe, a uma multa, daí efetuar
este serviço com o máximo de cuidado e responsabilidade.
Esta atividade demorou cerca de três dias, foi um processo complexo, uma vez que esta
organização produz para o mercado nacional e externo o Terras d’El Rei branco e tinto,
de 1 litro, de 750 mililitros e de 375 mililitros; Reguengos branco e tinto, de 750
mililitros e de 375 mililitros; Monsaraz DOC branco e tinto, de 750 mililitros e de 375
mililitros; Monsaraz DOC Rosé; Trincadeira; Aragonez; Alicante Bouschet; Syrah;
Tinta Caiada; Cabernet Sauvignon; Reguengos Reserva branco e tinto; Régia Colheita,
Bom Juiz; Monsaraz Museu Aberto; Reguengos Garrafeira dos Sócios; Monsaraz
Premium; Monsaraz Espumante; Aguardente Bagaceira Terras d’El Rei; Aguardente
Vínica Monsaraz; Reguengos Bag in Box branco e tinto; Monsaraz Millennium branco
e tinto; Vinho Licoroso 40 anos; Genial; Real Forte branco e tinto; Alente branco e
tinto; Finisterra branco e tinto; Porta do Castelo branco e tinto; Azeite Terras d’El Rei
DOC Virgem Extra de 1 litro, 500 mililitros e 750 mililitros; Azeite Terras d’el Rei
Virgem Extra de 5 litros; Azeite Monsaraz Virgem Extra de 500 mililitros e Azeite
Terras d’el Rei Virgem de 500 mililitros, 750 mililitros, 2 litros e 5 litros. Este trabalho
pode ser consultado no ANEXO II.
Na tarefa seguinte deram-me a responsabilidade de procurar e estudar a melhor opção
para compra de câmaras de filmar para tornar as instalações mais seguras. Para isto,
foram-me fornecidas algumas propostas muito incompletas. Não me foi dito nada mais
acerca das câmaras, de que tipo eram ou para que lugar eram precisas. Em primeiro
lugar, quis saber e questionei para onde eram necessárias as câmaras, para poder decidir
da qualidade e efeitos de ampliação de imagem e depois fui à descoberta de qual seria a
melhor opção.
Elaborei um documento em Excel para poder resumir as propostas. A informação de
que dispunha era dada pelos fornecedores, através de reuniões pessoais que marcava no
escritório onde estava instalada, ou então pelo que me era dito nos telefonemas que
fazia aos fornecedores quando tinha alguma dúvida. Também contactei o serviço de
Segurança, para ter uma ideia das áreas que teriam que ser abrangidas pelas câmaras e
ver que tipo de resolução era preciso a partir das câmaras antigas, isto é, ver se as
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30 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
câmaras que já estavam instaladas eram suficientemente eficientes na área abrangida e
comparar. Depois disso estudei os sítios onde iriam ficar as novas câmaras para saber
qual o tipo de resolução que era necessário. Assim, por exemplo, não era preciso fazer
um gasto numa câmara de grande resolução, que por sua vez era muito mais
dispendiosa, para uma sala pequena.
A partir das propostas da NISCAYAH, da TYTEC, da ControlVideo e da SPV
Segurança, elaborei a Tabela IV e a partir de uma análise, encontrei a mais adequada, a
da TYTEC, cuja proposta é a que tem preço mais baixo, apresentando um equipamento
igual ao dos outros concorrentes. Embora a NISCAYAH não cobre dinheiro pela
montagem, ligação e configuração pratica preços exageradamente elevados nas
câmaras.
Tabela IV – Estudo da Viabilidade da Compra de Câmaras
(Fonte: Elaboração Própria)
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31 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
A partir desta data e com a interação com os funcionários foi-me possível aperceber dos
primeiros pontos fracos da empresa, situações descritas no Capítulo IV.
Depois de estar quase resolvida a situação da compra das câmaras para o salão de
Enoturismo, parque de estacionamento e reservatório de água, uma vez que dei o meu
parecer na proposta que parecia ser a melhor opção, mas aos poucos iam aparecendo
mais dados e como depois fui transferida para outra secção, não cheguei a saber se
aceitaram o meu estudo ou não.
Na semana seguinte, passei para a organização e conferência das faturas vindas de todos
os fornecedores, sem exceção, para juntar às guias de remessa e posteriormente mandar
para a contabilidade, para regularizar as operações no sistema informático, e para a
tesouraria para procederem ao pagamento das faturas. O lema desta organização é: só se
efetua o pagamento de uma fatura mediante a guia de remessa assinada pelo cooperador
que recebeu o material. O meu trabalho a partir dessa semana foi o seguinte: recebia
todas as guias de remessa ou transporte ao mesmo tempo que as faturas, separava as
faturas que tinham guias de remessa das que não era preciso, como por exemplo as da
EDP ou das faturas que eram processadas através do orçamento; de seguida organizava
as guias de remessa por ordem alfabética e por fornecedor, sublinhava o número da guia
para facilitar o trabalho que vinha a seguir, verificava se estavam todas assinadas por
algum colaborador e arquivava-as em pastas, divididas também alfabeticamente.
Organizava também as faturas por ordem alfabética, para ser mais fácil encontrar a guia
correspondente, sublinhava o número da guia se estivesse na fatura e separava as faturas
que tinham que ser pagas com urgência, para aproveitar os descontos de pronto
pagamento, das outras que normalmente tinham prazo médio de recebimento de
sessenta dias. Por fim, pegava nas faturas e procurava a guia de remessa correspondente.
Mal a encontrasse teria que conferir as quantidades a pagar com as que deram entrada
nas instalações. Se correspondesse, entregava ao chefe da secção de aprovisionamento
para este carimbar, assinar e enviar para a contabilidade e proceder ao pagamento. Se
não correspondesse, tinha que ver quem fez o pedido da encomenda e quem a recebeu
para resolver a situação ou se a guia de remessa não estivesse na minha posse tinha que
ver qual era o produto que se tinha encomendado e ver quem é que estava responsável
por esse tipo de mercadoria para telefonar e tentar saber onde estava a guia de remessa,
pois sem ela não se fazia o pagamento. Se quem recebeu o produto já não tivesse a guia,
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32 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
porque já a enviou para os escritórios e esta não apareceu, tinha que contactar os
fornecedores para pedir uma segunda via da guia de remessa assinada por um membro
cooperador da CARMIM que por sua vez enviava ao meu conhecimento, via e-mail ou
fax (exemplo de e-mail no ANEXO III). Esta atividade perdurou até à última semana
de estágio juntamente com outras tarefas.
Quando terminei a conciliação e a conferência das faturas com as guias de remessas do
dia, pois este trabalho tinha que ser feito diariamente devido à vasta quantidade de
compras, comecei a tratar dos Seguros das viaturas dos membros da cooperativa. Havia
duas pastas com os contratos das seguradoras, um com os contratos das viaturas da
CARMIM, e outra com os contratos das viaturas da MONSARAZ VINHOS. A
MONSARAZ VINHOS é uma plataforma de distribuição subsidiária da CARMIM.
Nesta tarefa, desempenhada em sensivelmente duas horas, foi-me incumbido a
organização dos contratos de cada viatura para verificar os que já estavam ultrapassados
e atualizar os seguros.
A partir da primeira semana de Agosto, para além de exercer funções na secção de
aprovisionamento fui desempenhando outras tarefas para aproveitar e aprender ao
máximo nesta curta estadia pela CARMIM. Foi altura de ir para os escritórios da
administração.
A primeira função desempenhada foi de enviar ofícios a todos os sócios da parte
vitivinícola, para dar a conhecer a data de início da vindima, as fichas para preencher
quem procedesse à vindima mecânica, a ficha para preencher com o tipo de castas a
entregar e a declaração de compromisso.
De seguida, comprometi-me a manter as fichas de produto atualizadas de todos os
vinhos e azeites para o mercado nacional e internacional. Este trabalho pode ser
visualizado no ANEXO IV.
Posteriormente, começando a ser um trabalho diário, procedia à elaboração de ofícios
(ANEXO V) que eram enviados juntamente com as faturas aos clientes e aos
associados. Esta tarefa processava-se da seguinte maneira: a chefe dos serviços
administrativos, entregava-me as faturas referentes a vendas às grandes superfícies
comerciais (Companhia Portuguesa de Hipermercados que diz respeito ao grupo
Auchan, CooplecNorte que diz respeito ao E.Leclerc, El Corte Inglés, Regional
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Mercadorias que diz respeito ao Intermarché, Sonae que diz respeito ao Continente,
Continente Bom Dia e Modelo Continente e Pingo Doce), Hotéis de Portugal e sócios
onde o estagiário, num documento previamente preenchido, completava com a data, o
número do registo da correspondência, o número de cliente ou de sócio, o assunto, o
número de cada fatura, correspondentes valores e por vezes algum texto.
Era importante e não podia ser esquecido tirar cópias dos ofícios preenchidos, já
assinados pela chefe dos serviços administrativos, uma para arquivar na pasta de cada
cliente e associado e outra para arquivar na pasta de correspondência geral. A CARMIM
tem um sistema interno de correspondência, em que nenhuma carta pode ser enviada
pelo correio sem ter sido registada e autenticada no sistema informático (ANEXO VI),
para que caso haja alguma situação em que se tenha que procurar o ofício, basta ver o
número no sistema e procurar, pelo número, no dossier de correspondência geral. É de
notar que as fotocópias que eram tiradas não eram logo arrumadas em arquivo, mas sim
em gavetas, juntamente com outros documentos e só posteriormente é que se fazia a
separação e o arquivo propriamente dito. Esta função será minuciosamente explicada
mais adiante. Depois de se terem tirado as cópias, o ofício era, juntamente com a fatura
anexada, dobrado e posto dentro do envelope para no final da tarde ser enviado via CTT
(Correios, Telégrafos e Telefones).
Mais tarde, para além dos ofícios referentes a faturas, comecei a fazer ofícios das
existências para as seguradoras no final do mês para cobertura de Incêndio, Elementos
da Natureza, Derrame e Roubo; Fichas de Cessão de Créditos para a entidade Bancária;
aviso aos associados do pagamento do prémio relativamente à campanha da uva, ou
seja, ao pagamento que diz respeito a contratos existentes com as seguradoras; vendas a
dinheiro, entre outros.
Depois de dado por terminada a tarefa acima referida, competia-me preencher o
relatório diário das grandes superfícies comerciais de todo o país. Esta técnica serve
como base de marketing, para se ter uma visão de como os vinhos da CARMIM são
comercializados por todo o país, e mais, para saber exactamente onde e como estão
posicionadas as garrafas, os preços praticados e se o posicionamento favorece a direção
do olhar do consumidor enquanto este passeia pelos corredores da secção de vinhos
quando vai às compras. Teria que preencher os mapas numa folha de Excel previamente
preparada com os dados que os promotores enviavam diariamente. As grandes
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superfícies comerciais que nos despertavam mais interesse, pois eram as que envolviam
mais quantidades requeridas, eram o grupo SONAE com o Continente, Continente
Modelo e Continente Bom Dia; as lojas Intermarché; as lojas AUCHAN com o Jumbo e
Pão de Açúcar; e as lojas E.Eleclerc. Esta tarefa pode ser observada em Anexo VII.
Numa das vezes em que conferia e conciliava as guias de remessa juntamente com as
faturas, aproximava-se da data da abertura da época da vindima era necessário fazer os
cartões dos sócios com a máxima brevidade e como o Sr. Eng.º, responsável por este
processo, estava de férias teria que fazer alguma coisa para que os cartões fossem feitos
e estivessem preparados a tempo. Informei a minha coordenadora de estágio da situação
e como o tempo era escasso deu-me autorização para avançar. Após um dia de trabalho,
consegui terminar e imprimir cerca de setecentos cartões a partir do programa
MagiCard. Estes cartões continham o número de sócio e de série, uma vez que havia
sócios com mais do que um cartão, o código de barras para quando trouxessem o
carregamento da uva a informação entrasse diretamente no sistema informático e o
nome completo para identificação do sócio (exemplo do Cartão no Anexo VIII).
Findada a tarefa supracitada, foi-me proposta outra, a atualização num documento em
Excel dos dados técnicos das medidas de todas as embalagens, de todos os vinhos e
azeites, desde o rótulo à palete com ajuda da Sra. Eng.ª responsável pela Adega e da
Sra. Eng.ª responsável pelo Lagar. Nesta tarefa teria que pesquisar toda a informação
necessária para poder proceder à atualização. Este Trabalho pode ser consultado no
Anexo IX.
Passado algum tempo a minha supervisora decidiu que seria útil, e só no final do estágio
iria compreender o porquê (passamos a explicar no Capítulo VI), aprender como
funciona a Central ou Receção, pois ser “a cara e fotografia” da CARMIM era uma
tarefa muito mais complexa e complicada do que se pode imaginar. Ao final da tarde
passava algum tempo com a rececionista da CARMIM, e ninguém melhor do que ela
para me ensinar tudo aquilo que lhe estivesse ao alcance. Nada melhor para aprender a
sério do que lidar com a situação. Só consegui aprender mesmo com a minha
experiência, porque ao estar a ver o que ela fazia não era assim tão proveitoso. Após
sensivelmente quatro horas de aprendizagem fui posta à prova completamente sozinha
naquele mundo novo e durante uma semana fui “a cara” e primeira impressão da
CARMIM. Tinha que conhecer toda a gente, saber quem eram os principais clientes e
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ter uma ideia de todos o fornecedores. Era eu que recebia as pessoas e os telefonemas,
era a mim que competia registar o correio e fazer a respetiva distribuição, conferir em
que revistas e jornais continham publicidade sobre a CARMIM e registar todas as saídas
de material dos arrumos.
Às oito e meia da manhã já estava pronta para abrir a porta principal. Era extremamente
importante que mantivesse uma boa apresentação para dar uma boa imagem da
CARMIM e que, acima de tudo, fosse extremamente simpática e nada inibida, mas com
o tempo ganhei o à vontade necessário. De seguida tinha que retirar o telefone principal
do serviço noturno, ou seja, desativar os códigos do reenvio de todas as chamadas que
eram recebidas para a portaria para voltarem a ser recebidas na Central. Depois
colocava o material necessário em cima da minha secretária, nomeadamente todos os
números das extensões telefónicas de todos os departamentos e de todas as pessoas
(Anexo X) e um bloco de notas para não me esquecer do nome das pessoas que
telefonavam, ou do nome das pessoas ou entidade que me pediam para efetuar as
chamadas ou do assunto; ligava o Outlook para poder ter à mão todos os contatos que
iam ser pedidos durante o dia e esperava até que o telefone começasse a tocar. Dada a
primeira chamada, sempre por volta das nove da manhã, o telefone nunca mais parava
de tocar e tinha que manter a organização entre as chamadas vindas do exterior da
CARMIM, e das chamadas interiores bem como das pessoas que entravam. Este
trabalho envolve muita responsabilidade e capacidade de concentração para fazer muita
coisa ao mesmo tempo, pois não se devia passar chamadas para alguém sem autorização
ou para a pessoa errada, e bastava carregar, sem querer, num botãozinho no meio de
tantos outros e criar um grande problema.
De todas as chamadas que recebia, tinha que em primeiro lugar cumprimentar quem
estivesse do outro lado do telefone, ouvir com muita atenção o que tinham para me dizer
e se não me dissessem de que parte vinham tinha que perguntar, porque nunca se
passava uma chamada sem saber com quem se estava a falar. Havia chamadas para
determinados membros da Cooperativa que não devia passar, logo, educadamente tinha
que arranjar uma forma de dizer que essa pessoa não estava e para contactar mais tarde
ou expor a situação por e-mail.
Às dez da manhã abria o economato para todo o pessoal que tivesse falta de material,
assim eu ou o chefe da secção do aprovisionamento, acompanhávamos os nossos
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colegas à sala e de seguida fechávamos a porta até o dia a seguir. Só estava autorizado a
ter a chave daquele local, o chefe do aprovisionamento e, excepcionalmente alguém em
quem depositavam confiança. Depois de fechar a porta do economato registava todo o
material que era levantado, num ficheiro Excel, com a data, o tipo de material, o código,
a quantidade e o nome de quem levantou, isto para no final de cada mês o chefe da
secção de aprovisionamento fazer um levantamento do material que mais se gastava
para o poder ter em stock em maior quantidade.
Entretanto recebia a correspondência (cerca de trinta cartas por dia, fora as revistas e os
jornais) de um colega que a vai buscar aos CTT, e em primeiro lugar tinha que registar
os cheques e levá-los à tesouraria para começarem, desde logo, a fazer os pagamentos.
De seguida, registava todas as cartas da MONSARAZ VINHOS, que sempre eram em
menor quantidade, com a data, o remetente, o assunto, o número do documento e a data
da correspondência. Posteriormente procedia ao registo das cartas para a CARMIM,
noutro livro, com a data, a data da correspondência, o remetente, o número do
documento e o assunto.
Normalmente este trabalho demorava até a hora do almoço, e ao meio dia fechava a
porta principal, desligava o ar condicionado de todos os escritórios no sistema central e
ao meio dia e meio tinha que reencaminhar todas as chamadas que chegavam à central
para a portaria. Era hora do almoço.
Às duas da tarde abria novamente a porta principal e desativava o reenvio das
chamadas. Mal fazia isso, as chamadas começavam a chegar, mas nos momentos raros
que havia de pausa, conferia a publicidade da CARMIM nos jornais e revistas que
chegavam via CTT.
Com o decorrer da tarde continuava a receber as chamadas e reenviá-las para as
extensões/pessoas competentes, a receber as pessoas e reencaminhá-las aos escritórios
convenientes e continuava a responder a dúvidas de pessoas que pessoalmente ou pelo
telefone iam tendo até às cinco e meia que fechava a porta central, desligava o ar
condicionado e às cinco horas e quarenta e oito minutos reenviava as chamadas para os
Securitas.
Dado que me ambientei tão bem, fui muito competente e responsável por conseguir
lidar com tudo numa semana como que se já estivesse no ramo durante anos (isto dito
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pelas próprias pessoas, sócios, diretores e funcionários que também gostaram e
elogiaram muito a minha prestação) que a supervisora do estágio quis que ficasse mais
uma semana para desenvolver as relações pessoais que num curso de Gestão são
determinantes. Quando a rececionista foi de férias, em vez de ocupar o lugar dela a
rececionista substituta, fiquei eu.
Passadas essas duas semanas comecei a fazer tarefas diferentes. O trabalho de arquivo
era uma atividade também muito complexa que tive que aprender com muita atenção
para poder tratar do arquivo da cooperativa. Devido ao número de pessoas e entidades
envolvidas no seio desta organização, é indispensável manter os documentos todos
organizados e saber quem são todas as entidades envolvidas neste circuito económico,
para caso seja necessária a procura de um documento, conseguirmos encontrá-las com
facilidade.
O arquivo principal, onde era arrumado todo o documento que já tivera sido revisto e
tratado, estava dividido num armário com seis prateleiras muito grandes, devido à
quantidade de documentos. As prateleiras eram organizadas por Clientes, Fornecedores,
Organismos Oficiais, Diversos, Marketing e Marcas, onde:
A prateleira Clientes agrupava por pastas, dispostas por ordem alfabética, todos
os clientes que a CARMIM tem regularmente, exceto uma pasta de Diversos
Clientes que continha os clientes mais casuais;
A prateleira Fornecedores, à semelhança da de Clientes, também agrupava por
pastas e por ordem alfabética, todos os Fornecedores regulares e na pasta
Diversos Fornecedores os casuais;
Na prateleira denominada por Organismos Oficiais, estavam arrumados todos os
documentos em pastas ordenadas alfabeticamente, que diziam respeito a
entidades com quem a CARMIM tinha contrato, como por exemplo as
seguradoras, o Ministério da Economia e da Agricultura, o Sabor do Ano, a
Comissão Vitivinícola da Região Alentejana (CVRA), o Instituto da Vinha e do
Vinho (IVV), o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre outros, não
esquecendo a pasta Diversos Organismos;
A prateleira cujo nome era Diversos, continha também por pastas dispostas
alfabeticamente, todos os assuntos que não diziam respeito a Clientes,
Fornecedores, Organismos Oficiais, Marketing nem a Registo de Marcas e
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Patentes, ou seja, era tudo que tivesse a ver com membros e funcionários da
Cooperativa, Estágios, Pedidos de Emprego, Enoforum, CARMIM,
Comunicações Internas, Questionários, Convites, Comunicações, Diversos, entre
outros;
Na prateleira Marketing encontravam-se, dispostas por ordem alfabética, todas
as revistas e jornais com quem a CARMIM tem contratos de publicidade, como
por exemplo o Teatro Maria Vitória, Revista Alma Alentejana, Revista Uno,
Revista O Escanção, Revista de Enologia, Loja das Meias Magazine, Revista In
Alentejo, Revista Néctar, Jornal Gazeta do Conde, Revista Eles e Elas, Revista
Mais Alentejo, Revista de Vinhos, Revista Essência do Vinho, Jornal Notícias
de Beja, Revista Mesa Magazine, Jornal Diário do Sul, Jornal Expresso, Jornal
Público, Jornal Correio da Manhã, Millennium Magazine, assim como Feiras e
Desporto onde tivesse publicidade;
Na prateleira Marcas estavam todas as marcas e patentes da CARMIM.
Deste modo o arquivo funcionava da seguinte maneira: todos os documentos que
chegavam à CARMIM tinham que ser vistos por alguém competente da área e depois de
tratados, eram colocados à medida que iam chegando numa espécie de arrumações em
ponto pequeno. Quando se formava um conjunto considerável, era necessário ler
documento a documento e classificá-lo consoante o assunto: se era cliente ou
organismo, ou seja, se era um documento da SONAE ou do Instituto da Vinha e do
Vinho, e da maneira como estavam separados os assuntos no próprio arquivo. Os que
pertenciam ao mesmo subgrupo, como por exemplo à SONAE, eram dispostos por datas
e os grupos, como os fornecedores eram ordenados alfabeticamente.
Para melhor compreensão, vejamos a Tabela V:
(Fonte: Elaboração Própria)
Tabela V – Exemplificação da Disposição do Arquivo
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Como vemos na Tabela V a gaveta é composta por grupos organizados por ordem
alfabética e dentro desses grupos, os documentos estão dispostos por ordem decrescente
de datas.
Para além deste tipo de arquivo, arquivava também todos os documentos respeitantes
aos sócios em pastas destinadas para tal, onde se organizavam por ordem alfabética do
nome do sócio. Arquivava também as faturas que já tinham sido pagas em pastas
designadas para o efeito. Aqui tinha que ter sempre muita atenção pois tinha que
verificar se havia algum documento no meio daquelas faturas já pagas que não eram
para arquivar nesses dossiers. Quando havia, arquivava também as edições do Diário da
República e as folhas de entrada e saída de pessoas e funcionários da CARMIM que
eram feitas na portaria pelos membros da Securitas Direct, porque não entrava ninguém
nas instalações sem autorização de alguém dos escritórios. Eles registavam a hora e o
minuto de toda a gente, inclusive funcionários, que entrava e saía das instalações.
Esta tarefa de arquivo depois de aprendida e compreendida totalmente foi também
definida como diária. No final de arrumar o arquivo, que geralmente era feito mal
chegasse às instalações, procedia ao preenchimento de todos os ofícios necessários. De
seguida preenchia os relatórios diários das grandes superfícies comerciais que os
promotores enviavam e eis uma nova tarefa: conferência das faturas a retalho de
pequenos clientes da Monsaraz Vinhos e das notas de encomenda e de entrega com as
faturas das grandes Superfícies Comerciais e Pousadas de Portugal.
Em primeiro lugar depois de receber, em mão, as faturas a retalho devidamente
assinadas da MONSARAZ VINHOS na Plataforma em Paio Pires e Loulé, conferia se
estas correspondiam com as que descreveram no ofício que vinha a acompanhar. De
seguida imprimia, a partir dum sistema informático partilhado, essas faturas de venda a
retalho que entravam diretamente no sistema da CARMIM mal se efectuava uma venda
e posteriormente organizava por número as faturas em ordem crescente. As faturas que
imprimia depois de ordenadas arquivava-as e as outras juntava-as, uma por uma, com as
notas de crédito correspondentes e com a fatura que imprimi, conferindo o tipo de
vinho, as quantidades e valor ao mesmo tempo (exemplo no Anexo XI).
Seguidamente vinham as faturas das grandes Superfícies Comerciais e Pousadas de
Portugal, onde o procedimento era ligeiramente diferente. A base do Intermarché, do
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Pingo Doce, da Auchan, da Sonae e do E.Leclerc enviava as notas de encomenda para
as instalações da Cooperativa e o pessoal responsável pelas vendas registava e mandava
seguir as encomendas. Depois de serem recebidas as mercadorias na base de cada
superfície comercial, estas enviavam por fax a guia de entrega devidamente carimbada e
assinada para os meus colegas juntarem à nota de encomenda e darem ordem de
impressão da fatura correspondente. Depois das faturas terem sido impressas, cabia-me
a mim preencher o número do pedido, o número de ordem da encomenda na fatura e o
número da fatura na guia de entrega. Como as faturas são quadruplicadas, juntava a
original e o duplicado para enviar com o ofício ao cliente. A triplicada que era a folha
amarela entregava-a para arquivar e a quadruplicada que era a cor-de-rosa, juntava-a à
nota de encomenda e à guia de entrega. De seguida tinha que conferir o tipo de vinho
encomendado e as quantidades da fatura com a nota de entrega e arquivar nas pastas
correspondentes.
A partir daí, normalmente da parte da tarde até ao final do dia conferia e juntava as
faturas que iam chegando diariamente com as guias de remessa, arrumava as guias de
remessa e tentava resolver os problemas do desaparecimento das guias, fazendo
telefonemas aos colegas para saber onde estas estavam, ou aos fornecedores para me
enviarem uma segunda via devidamente assinada pelo nosso colaborador que recebeu a
mercadoria nas instalações, ou marcava reuniões com os colegas para assinarem as
faturas para poder remeter à contabilidade e efetuarem o pagamento.
Nas semanas seguintes as tarefas processaram-se da maneira acima referida, aparecendo
um ou outro trabalho diferente, como por exemplo, abrir a correspondência e sinalizar
com um carimbo e com a data para poderem ser registadas, para em eventual situação
saber-se o dia em que deu entrada a correspondência nas instalações; como era altura de
receção da uva, as máquinas separavam o sumo da uva, as cascas e o caule, estas cascas
eram usadas para criar posteriormente o subproduto aguardente bagaceira, assim,
competia-me a mim conferir o número do documento de acompanhamento de
Transporte dos Produtos Vitivinícolas com o Certificado de Recepção do Produto na
Destilaria para a produção da aguardente; foi-me pedido para analisar a caixa do novo
vinho Licoroso como edição comemorativa dos quarenta anos de existência da
CARMIM para detetar algum erro ou alguma irregularidade, onde encontrei um erro
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ortográfico e outra expressão incorreta gramaticalmente, e fazer o levantamento de
existências na distribuidora MONSARAZ VINHOS.
De acordo com o programado, o meu estágio acabaria no dia vinte e três de Setembro,
mas dado que faltei, só pude terminar dia vinte e seis, mas decidi ficar até ao dia trinta
do mesmo mês. Como uma colega estava de férias ofereci-me para ficar a trabalhar até
ela voltar, acabando a última semana de estágio como “o rosto” da CARMIM.
CAPÍTULO III
Reflexão crítica sobre as tarefas
desempenhadas e apresentação
de sugestões de melhoria
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
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3. Reflexão crítica sobre as tarefas desempenhadas e apresentação
de sugestões de melhoria
O estágio curricular com duração de quatrocentas horas, com início no dia doze de
Julho e término no dia trinta de Setembro do corrente ano, teve como objetivo essencial
ganhar uma visão alargada da forma como funciona o tecido empresarial.
Este estágio, inicialmente preparado para as funções de Gestão, Contabilidade,
Administração, Publicidade e Marketing, mas posteriormente alterado para
Aprovisionamento, Receção, Administração, Vendas e Marketing devido a
condicionantes várias, consistiu num autêntico desafio, onde tive a possibilidade de me
integrar numa grande organização, viver e aprender o que estava ao meu alcance, e
desenvolver o meu lado empresarial, começando por me aperceber de determinadas
situações que, em princípio, eu trataria de maneira diferente.
Sendo a CARMIM uma estrutura empresarial bastante grande e complexa havia
necessidade de ter alguém presente que pudesse organizar a estrutura de maneira mais
eficiente e eficaz. Dado os intervenientes com formação superior serem na sua maioria
engenheiros, penso que haveria necessidade de terem um gestor de topo que pudesse
suprir todas as dificuldades que surgissem por parte do pessoal.
Uma situação frequente que reparei que anda de braços dados com o que está acima
referido é o facto de existirem dúvidas a nível económico-financeiro por parte de
colaboradores sem formações académicas e que havia uma dificuldade em esclarecê-las,
pois não havia alguém sempre disponível para responder e resolver a situação
rapidamente. Tentavam tirar as suas dúvidas junto ao chefe do aprovisionamento ou
outro, que por sua vez também não conseguia ajudar da melhor maneira e acabava por
se formar ali uma bola de neve, porque não havia alguém que resolvesse logo essa
questão. Esta é a principal falha que encontrei, pois se não houver alguém habilitado de
saberes, há uma forte probabilidade de originar erros, graves ou não, profissionais.
Seria uma mais-valia para a CARMIM providenciar a contratação de um gestor, com
bom currículo ou dar oportunidade a um gestor com ânsia de aprender e de mostrar as
suas capacidades, habituado a trabalhar sob pressão e que tenha capacidade para
solucionar problemas.
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Outra situação que eu achava intolerável era o desaparecimento das guias de remessa
para se poder proceder ao seu pagamento. Penso que o procedimento adotado pela
CARMIM seja o melhor para ter as faturas pagas sob controlo (pois só se efetuava o
pagamento de uma fatura mediante a guia de remessa) de maneira a ter-se a certeza que
o material faturado chegou às instalações da cooperativa nas quantidades e condições
previstas e saber quem o requereu. É muito grave esse tipo de documentos desaparecer
sem qualquer tipo de explicação. É grave no sentido do esforço que cria ao colaborador
em procurar esse documento e é grave porque se a guia não aparece tem que se chamar
quem pediu a encomenda para assinar a fatura. Essa pessoa responsabilizar-se-á pela
situação, ou seja, assina e compromete-se que o material chegou, mas tem que se ter em
atenção que entra muita mercadoria nas instalações e é quase impossível o respetivo
colaborador lembrar-se exatamente das quantidades que foram entregues, o que por
vezes pode induzir em erro. Finalmente é grave por ter que ser necessário pedir uma
segunda via ao fornecedor. Não saber onde está a guia ou quem a requereu, dá uma
imagem de irresponsabilidade e descredibilidade à CARMIM.
Se eu fosse membro da direção, tudo faria para mudar a maneira como são recolhidos e
transportados esse tipo de documentos. Fazia com que os documentos que saíssem de
todos os departamentos que dissessem respeito a guias de remessa e de transporte
fossem registados numa folha, com o nome do fornecedor, o número do documento e a
data, pelo colega responsável pelo seu transporte de maneira a certificar que as guias
foram enviadas ao escritório. Caso houvesse desaparecimento da guia e esta se
encontrasse registada de como foi levantada, aí o problema residia no transporte e/ou
distribuição do correio. Caso não se encontre a saída registada nesse tal documento é
porque o problema reside nos responsáveis pelos departamentos que não enviam as
guias e consequentemente estas desaparecem.
Com o tempo fui-me apercebendo de outra situação, que não favorece em qualquer
circunstância a posição da CARMIM, que são as faturas que não são pagas dentro do
seu prazo de vencimento. Dado o vasto leque de fornecedores e tarefas ao cargo de uma
única pessoa, que neste caso é o chefe da secção de aprovisionamento, é quase
impossível que esta pessoa consiga sozinho: conciliar todos os pedidos de encomendas
de todas as secções da cooperativa, conferir todas as faturas e guias de remessa que dão
entrada, dar tratamento de todos os contratos com as seguradoras, certificar se há
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sempre todo a material de escritório que é gasto e necessário no processo produtivo,
estar sempre atento a todas as necessidades que possam surgir, tratar do processo Ponto
Verde, ajudar todos os colaboradores nas dúvidas que aparecem constantemente, entre
outras atividades e responsabilidades. Para uma pessoa só, é demasiado. Se essa pessoa
vai de férias está o caos instalado, e é muito desmotivante essa pessoa só poder tirar
férias de quatro dias ou um só dia e mesmo assim estando de férias o seu telefone
pessoal não parar de tocar e este estar sujeito a voltar ao trabalho em qualquer instante.
Assim, é natural que no meio de tanta fatura e de tanta guia de remessa algumas vençam
o seu prazo de pagamento, sem se dar conta.
Ao não manter as faturas pagas dentro dos prazos fixados faz com que a CARMIM
ganhe uma imagem negativa de falta de credibilidade, rigor e desorganização. Qual é o
fornecedor que gosta de ter um cliente que não cumpre com a sua palavra? Eu na
Direção faria de tudo para que esta situação não acontecesse. Contratava uma pessoa
que o auxiliasse ou que ficasse com parte das suas tarefas e que o conseguisse substituir
no período de férias e de doença.
O próximo caso, que eu aponto como um ponto fraco, é a demora que se verifica no
lançamento no sistema informático dos produtos que dão entrada nas instalações o que
condiciona, por sua vez, o envio das guias de remessa aos escritórios. É mau no sentido
de se poderem perder descontos de pronto pagamento. Todas as mercadorias que dão
entrada nas instalações da CARMIM, têm que ser registadas no sistema informático
para controlo interno, pelo que é necessário a guia de remessa para se poder registar o
número do documento, as quantidades, o tipo de material e a data conforme a
informação. Sem o registo feito não se pode enviar a guia de remessa para o escritório e
no meio dessas guias podem estar aquelas cujas faturas dão descontos de pronto
pagamento o que se traduz num gasto desnecessário. Se se tem esse tipo de descontos e
de oportunidades, porque não aproveitar e deixá-los passar?
Eu como chefe da secção de aprovisionamento, daria uma lista de todos os fornecedores
que concedessem descontos de pronto pagamento a todos os membros que registam as
entradas de mercadoria, para estes mal vissem alguma guia correspondente a esse
fornecedor procedessem logo ao seu registo. No início iriam consultar a tabela, mas
com o tempo acabavam por decorar quais eram os fornecedores.
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Considero igualmente um ponto fraco quando tem que se tomar uma decisão, ou quando
é preciso adquirir algum material com alguma urgência ou então é benéfica a sua
aquisição, verifica-se uma grande demora e uma certa desorganização. Lembro-me do
caso das câmaras de segurança que eram necessárias no Enoturismo, no parque de
estacionamento e no depósito da água, que quando me pediram para fazer o estudo, a
informação estava incompleta e baralhada. Acredito que me delegaram a
responsabilidade de tratar de tudo, e fazer a pesquisa necessária, mas em termos de
fornecedores e na segunda semana de estágio, estava com as mãos e pés atados.
Tinha várias opções de cada fornecedor, mas a informação não estava concisa nem
completa, faltavam preços e propostas. Como se faz um estudo sem informação
disponível ou se nem sequer sabem propriamente o que é preciso, ou que as várias
propostas eram incompletas e imprecisas? Aí o mal vem também do representante do
fornecedor que não expõe de forma clara a proposta e não é competente, se quer vender,
tem que evitar ao máximo de fazer com que o cliente perca tempo em pesquisar e
telefonar para tirar dúvidas que podiam estar esclarecidas nas propostas. Por isso é que
decidi marcar reuniões com os fornecedores pois assim ficava tudo elucidado.
As câmaras eram necessárias para a altura das vindimas, que é quando se regista mais
entrada e saída de pessoas. No final de Setembro, ainda não se tinha efetuado nenhuma
compra, já tendo passado a época da vindima e receção da uva e eu ter procurado toda a
informação necessária para se tomar uma decisão.
Outra situação idêntica à referida foi quando se fizeram os cartões para os sócios.
Quando iniciei o processo, acabou a fita que permitia a impressão de imagem e texto no
cartão, pelo que efetuei o pedido desse tipo de tinteiros e encomendaram-nos. Quando
chegaram, ninguém informou que já lá estavam e este era um serviço com alguma
urgência. O tempo passou, e com ele aproximou-se a época da vindima e da receção da
uva. Acontece que o engenheiro responsável se encontrava de férias e não havia alguém
responsável por este assunto. Como não havia alguém responsável, atrevi-me e decidi
questionar se já tinha chegado os tinteiros, explicar e perguntar à minha coordenadora se
podia proceder è elaboração dos cartões, arregaçar as mangas e começar o trabalho. Só
que havia uma coisa que me preocupou um pouco, se eu não me lembrasse, quando iam
ser feitos os cartões? Em cima da hora? Cartões esses que eram fundamentais para a
contabilização da entrada da uva nas instalações.
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Dever-se-ia ter mais em atenção a esse tipo de pormenores e suprir em tempo devido
necessidades com alguma importância que já estão planeadas, de maneira a estar tudo
sempre a par com o plano de atividades que foi elaborado para o ano corrente.
Outro motivo que me deixou um bocado intrigada foi dos colaboradores receberem
encomendas de fornecedores, as aceitarem sem saberem e sem verem o que são, ou seja,
recebe-se uma encomenda que não se sabe o que é, quem a enviou e nem recebem a
nota de entrega ou guia de transporte/remessa. Assinam o documento que a
transportadora leva e nem informam ninguém. Imagine-se que era algo prejudicial, sei
que essas coisas não devem acontecer mas também nunca se pode descartar hipótese
alguma. Se fosse algo explosivo, não se sabia quem tinha enviado! Refiro o caso de
umas prateleiras que se pediu apenas um orçamento e só se soube da sua existência nas
instalações quando recebemos a fatura para pagar!
Esse tipo de situações não deve acontecer e deve ter-se mais cuidado e informar os
colaboradores dos perigos!
A CARMIM é a maior cooperativa do Alentejo e uma das maiores de Portugal,
ocupando as suas instalações nove hectares e seria muito bom para esta Cooperativa
investir em publicidade para todo o país e não
ficar presa à publicidade regional. Esta
Cooperativa investe em publicidade nos
jornais da zona e em revistas enólogas, e visto
que os vinhos da CARMIM são dos que
recebem mais prémios e são dos mais
reconhecidos nacional e internacionalmente
pelos enólogos e apreciadores de vinho, faz
todo o sentido lançarem anúncios televisivos,
porque se uma pessoa não sabe da qualidade
do vinho ou da marca não o vai comprar, e
um vinho conhecido é como um voto de
confiança.
Apesar da CARMIM fazer parceria com o
conhecido cantor Mário Moita, apoiando a sua digressão pelo país por um bom motivo,
Ilustração 4 - Anúncio do Novo Projeto
(Fonte: www.google.com)
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penso que não seja o suficiente. Também esta Cooperativa lançou um vinho de causas
(Ilustração 4), o Monsaraz Millennium branco e tinto como um projeto de
responsabilidade social de longo prazo em que interessa realçar mais a pessoa humana
do que a marca, cujo intuito primordial é ajudar diretamente pessoas sem recursos
financeiros a resolverem problemas na área da saúde, da educação, do emprego e na
concretização de talentos. Segundo o Sr. Diretor Geral da CARMIM “este projeto parte
do princípio de que é fundamental transmitir a importância do fator humano,
melhorando a qualidade de vida das pessoas e comunicando valores e conceitos
humanistas”. Este vinho abraça uma causa que se formou em volta de ideias como a
dignidade, a aspiração por uma vida melhor e a confiança nas capacidades humanas.
Mesmo com este tipo de publicidade, continua a não ser suficiente, porque quem está
informado disto são apenas as pessoas mais ligadas à CARMIM.
Penso que um anúncio televisivo de um minuto em todo o país poderá fazer a diferença
no volume de negócios, mesmo sabendo que este tipo de publicidade televisiva é
bastante dispendiosa. Calculo que no final seria gratificante, pois com um anúncio bem
apelativo e apetitoso, quem não fica tentado em provar os produtos da CARMIM?
Em suma, face ao exposto, pensamos que a CARMIM muito teria a ganhar se
implementasse um sistema de Gestão da Informação que de certeza supriria muitas das
questões suscitadas e contribuiria, de forma decisiva, para um melhor desempenho.
CAPÍTULO IV
Sector Vitivinícola em
Portugal e no Mundo
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
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4. Setor Vitivinícola em Portugal e no Mundo
4.1. História do Vinho
O estágio realizado na CARMIM despertou em mim um sentimento profundo sobre a
temática do vinho, o que me levou a proceder a uma pesquisa, embora superficial, que
gostaríamos de partilhar com o leitor.
Segundo J. Amaral e Reynier nas obras “O Grande Livro do Vinho” e “Manual de
Viticultura”, respetivamente, desde os tempos mais longínquos que o vinho tem sido
considerado uma bebida apreciada por milhões de pessoas por todo o mundo. É um
produto vivo que nasce, cresce, envelhece e morre, sofrendo um longo processo que faz
do viticultor um artista que acompanha a sua evolução até que este atinja o momento
para ser consumido. Estando presente na vida quotidiana, sobre o vinho desenrolaram-
se lendas e idealizaram-se mitos.
Beber e apreciar vinho é encarado como uma arte e nos países de tradição vinícola este
está presente no quotidiano, nas horas da refeição, nas festas e romarias, casamentos e
batizados e em alguns casos minora o sofrimento e a saudade… mas também tem o seu
lado negativo. Quando ingerido sem moderação pode provocar doenças graves atacando
principalmente o cérebro e o fígado, apesar de um conhecedor de vinho raramente ser
alcoólico.
A cultura da vinha e atividades decorrentes do consumo do vinho foram ao longo de
séculos fundamento de inspiração artística na cerâmica, na vidraria, na ourivesaria, na
escultura e na pintura.
A origem do vinho tem grande importância histórica, pois desde os tempos mais
remotos tem vindo a desempenhar um papel relevante nas civilizações ocidentais. Cada
cultura conta o seu surgimento de diversas formas, mas os enólogos defendem que esta
bebida emergiu, por acaso, por um punhado de uvas esmagadas esquecidas num
recipiente que posteriormente sofreu um processo de fermentação.
Note-se que os primeiros enólogos foram os egípcios e foram estes os primeiros a
registar o processo de vinificação e o uso do vinho em celebrações, em pinturas e
documentos sensivelmente nos anos 1000 a 3000 a. C., enfim o Egipto constituiu um
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dos berços da Viticultura, seguida da introdução do azeite de oliveira que foi também
um grande impulso no comércio egípcio.
Na Palestina, nas antigas civilizações, a vinha era uma cultura bem conhecida, era a
terra de onde crescia em abundância a vinha e a figueira e onde o vinho “corre com
mais abundância do que a água”.
A Pérsia também produzia vinho devido às encostas do Monte Zagros serem favoráveis
à sua cultura. O contato com a Mesopotâmia facilitou a expansão da vinha.
A China conheceu a viticultura vinda do Ocidente e o vinho desempenhou um papel
deveras importante nos rituais religiosos nas épocas de Chang e Chou. Foi a partir da
China que a cultura da vinha foi introduzida no Japão, que até aí só era conhecida uma
casta selvagem de bagos negros que eram utilizados como tinta no sector têxtil.
No mundo mitológico Dionísio, filho de Zeus, era o Deus das artes, do teatro e do vinho
sendo este um fator cultural para os gregos. Quando o território grego começou a ser
invadido por povos indo-europeus originando mudanças, vicissitudes essas que os
povos repartiram entre si as várias regiões da Grécia agrupando-se politicamente em
cidades onde tiveram contacto com culturas agrícolas típicas do mediterrâneo que
desconheciam, nomeadamente a vinha.
Os romanos levavam o vinho como uma “demarcação de território”, forma esta de
impor os seus costumes e a sua cultura nas áreas que conquistavam. A cultura da vinha
despertava grande entusiasmo entre os cidadãos, segundo Catão “Se me perguntarem
qual, entre os bens da terra, vem em primeiro lugar, eu direi que é a vinha” (Praedium
quod primum sit me regabis sic dicam… vinea est prima). O vinho aqui era guardado
em barris de madeira para esmerar o seu sabor, este processo ainda é feito em Portugal e
no sul da Itália.
Após a queda do último imperador, o Império Romano Ocidental entrou em colapso, na
idade média, e uma grande crise abateu-se sobre a Europa causando grande
instabilidade económica. Os invasores bárbaros encontraram a viticultura romana no seu
auge e provocaram um período de delapidações resultantes do choque das civilizações
tão diferentes, contribuindo assim para o abandono das terras e das culturas e para a
miséria da classe rural, embora a conversão dos bárbaros ao cristianismo fosse exercer
um papel elementar no renascimento da Viticultura. Esta situação fez com houvesse um
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recuo na produção do vinho e este deixou de ser envelhecido em bons barris de madeira
que, por consequência, teria que ser consumido de imediato perdendo a sua categoria de
vinho antigo.
A vinicultura volta a ser beneficiada através do surgimento da Igreja Católica
caracterizada pelo seu grande poder religioso e portadora da verdade e da sabedoria,
sendo o vinho na liturgia católica o sangue de Cristo. As vinhas eram cultivadas nos
mosteiros das principais ordens religiosas da Europa onde o vinho era produzido para
sustento dos monges e para o sacramento da eucaristia.
O vinho também foi uma bebida que se sobressaiu no sector médico, defendia-se que o
vinho aromatizado possuía propriedades curativas contra diversas doenças.
Com a Revolução Industrial no século XVIII para a produção vinícola poder adaptar-se
à industrialização e ser possível a produção em massas de vinho e sua venda, este
perdeu a sua qualidade, pois foram adotados modos de fabrico menos rústicos.
Entretanto no século XIX assistia-se à fraude do vinho e ao aparecimento de uma
doença nas vinhas que reduziu drasticamente a produção. Em França, onde as vinhas
foram as primeiras a ser atacadas, a produção baixou de oitenta e três milhões de
hectolitros em 1875 para vinte e cinco milhões em 1879.
No século XX devido aos avanços tecnológicos e genéticos, o sector vitivinícola
progrediu imenso, salvo que a formação de leveduras transgénicas, o cruzamento
genético das cepas das uvas e a produção mecanizada ergueram a qualidade e o sabor do
vinho.
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4.2. Geografia da Vinha
Em 1970 a Espanha criou o Instituto Nacional de Denominações de Origem com vista a
garantir a tipicidade dos vinhos. As Denominações de Origem abrangem 50 porcento da
produção. A Espanha é o país com maior área plantada de vinha e o ato mais solene de
união entre o sagrado e o profano é a bênção da uva e o nascimento do vinho novo.
Na França os vinhos de mesa são de grande prestígio. Os vinhos com designação de
origem sendo Appellations d’Origine Contrôlées os grandes vinhos de França, Vins
Délimités de Qualité Supérieure os bons vinhos regionais e Vins de Pays que são vinhos
de mesa provenientes de determinada zona vinícola, são sempre comercializados sob
termos geográficos exactos para se saber o local onde foram produzidos. Bordéus ocupa
em França um lugar excepcional na produção e comércio de vinhos devido à ligação de
diversas sub-regiões.
Durante a primeira metade do século XVI a Alemanha era grande produtora de vinho na
região centrada no Reno, mas no século XVIII devido ao arrefecimento cíclico do clima
a produção baixou. No século XV o seu consumo por habitante era de cento e vinte
litros e nos hospitais para médicos e doentes era de sete litros. A Guerra dos trinta anos
devastou a Alemanha juntamente com as vinhas e foram os monges os responsáveis
pelo renascimento dos vinhais.
Como maior produtor, consumidor e exportador do mundo, temos a Itália. Os gregos a
consideravam a “Pátria do Vinho” e esta possui regiões demarcadas. Os vinhos italianos
podem ser Vini d’Origine Simplice, de Denominazione d’Origine Controllata ou mais
rigorosa que a anterior, onde os vinhos são analisados, Denominazione d’Origine
Controlllata e Garantita.
Na Suíça as condições naturais não são favoráveis à cultura da vinha na maior parte do
seu território, mas produz quantidades razoáveis de vinho, nomeadamente o branco.
Os melhores vinhos Austríacos e Húngaros são os brancos.
A Roménia é o país balcânico que produz vinho de melhor qualidade, em quantidade
consagra o sexto lugar entre os países europeus (1994).
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A ex-URSS pode ser consideradoa um bom importador, embora se empenhe no
desenvolvimento da vitivinicultura.
Os atuais vinhos gregos não fazem jus aos vinhos antigos e se o seu “sabor é apetecido
dos gregos, é detestado pela maior parte dos estrangeiros”.
No Chipre a vinha é cultivada em encostas de altitude até novecentos metros e o seu
vinho mais célebre é o licoroso.
Devido à tecnologia avançada os Estados Unidos da América são projetados como
produtores na Califórnia dos melhores vinhos do mundo.
Na América Latina a cultura da vinha foi introduzida pelos missionários franciscanos e
jesuítas e os vinhais são bastante regados dado a secura do clima.
Em África, a Argélia durante o domínio francês detinha na vinicultura uma das suas
maiores riquezas, posteriormente diminuída depois da independência.
A cultura da vinha em Israel é bastante remota, mas quando o Irão conquistou a
Palestina esta cultura foi destruída, voltando a ser reavivada pelos judeus.
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4.3. Criação de uma Organização Comum do Mercado Vitivinícola
Com o tratado de Roma em 1957, tornou-se evidente que os vinhos, os mostos e os
sumos de uva deveriam ser incluídos na lista de produtos agrícolas que deveriam
integrar na Política Agrícola Comum e segundo Antonio Niedarbacher (1982) isto
deveu-se à importância socioeconómica da produção de vinho e derivados em vários
países da CEE (Comunidade Económica Europeia) e pela produção precisar de
intervenções públicas por causa dos desequilíbrios repetidos entre a oferta e a procura.
Depois da entrada em vigor do Tratado de Roma o esperado não teve logo o resultado
desejado, porque foram necessárias negociações para harmonizar a posição dos estados
membros e articular bases de organização do mercado vitivinícola.
As primeiras decisões ao mercado comum tinham por objetivo o estabelecimento de um
cadastro em cada Estado Membro, a formação para o conjunto da Comunidade de um
regime de declarações de colheitas e de stocks, a instituição de um equilíbrio provisório
dos recursos e necessidades no início da campanha, a fixação das bases de
regulamentação dos VQPRD, o controlo da cultura da videira e do seu potencial de
produção; distinguir cada tipo de vinho, a fixação de regras enólogas de produção do
vinho, a delimitação das zonas territoriais, a adaptação da oferta à procura, a promoção
do auxílio à exportação e dificultação das importações a países terceiros e autorização à
livre circulação dos produtos vitivinícolas entre os países membros.
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4.4. Cultura da vinha em Portugal
O vinho é um líquido alcançado a partir da fermentação total ou parcial de uvas frescas
ou do mosto de uvas frescas.
Em Portugal, igualmente como aconteceu em outros países a sua evolução tem sofrido
oscilações devido às mudanças do mercado e depois da crise vivida no final do Século
XIX e no Século XX que terminou nas décadas de sessenta e setenta, esta situação levou
ao significativo abandono da cultura da vinha e consequentemente à sua troca por outras
culturas.
A vinha e o vinho representam um património cultural e económico e após a fundação
de Portugal em 1143, as ordens religiosas que se instalaram neste país permitiram a
propagação da cultura vinícola e gastronómica. Com os descobrimentos e a expansão
marítima no Século XV e XVI os produtos vinícolas eram levados para posteriormente
serem comercializados e com o passar do tempo, após viagens longínquas, o vinho
ficava alterado, configurando-lhe um melhor sabor e permitindo que fossem vendidos a
ótimos preços.
Com a implementação da OCM (Organização Comum do Mercado) no sector
vitivinícola, previu-se um aumento da competitividade dos produtores de vinho e
estabeleceu-se regras para que permitisse contrabalançar a oferta e a procura de maneira
a preservar as tradições da produção vitivinícola.
Nos Séculos XVII e XVIII devido ao estabelecimento de acordos comerciais por causa
do prestígio dos vinhos portugueses, originou-se um aumento substancial do consumo
de vinho, na sua exportação e no desenvolvimento de algumas regiões vitivinícolas,
embora no Século XIX uma praga ter devastado a maior parte dessas regiões.
Em 1907/1908 iniciou-se o processo de regulamentação das denominações de origem e
atualmente esta política conta com vinte e nove Denominações de Origem e onze
Indicações Geográficas Protegidas.
Há quem considere que a melhor caraterística do nosso sector vitivinícola seja a
diversidade, esta só é possível através do clima, dos solos e da variedade de castas e
videiras adequadas a cada uma das regiões.
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Portugal, para poder distinguir os vinhos oriundos de cada zona, procedeu à sua
classificação a partir da Denominação de Origem reforçando a qualidade dos vinhos
portugueses inerente a cada região, daí existirem várias denominações tais como
VQPRD que significa Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada,
VLQPRD que significa Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região
Determinada, VEQPRD que diz respeito ao Vinho Espumante de Qualidade Produzido
em Região Determinada e VFQPRD que significa Vinho Frisante de Qualidade
Produzido em Região Determinada. Também distingue os vinhos provenientes de
regiões produtoras mais antigas e sujeitos a legislação própria que são os DOC
Denominação de Origem Controlada e os vinhos cujo caraterísticas são devidas ao meio
geográfico que são os DOP Denominação de Origem Protegida.
A partir da Ilustração 5 é possível identificar as regiões vitivinícolas portuguesas.
Os vinhos de Trás-os-Montes já
existiam na altura da ocupação romana, são
diversificados devido ao microclima que
lhes dão origem e são conhecidos devido à
sua qualidade.
Os vinhos tintos desta região são
geralmente frutados e levemente
adstringentes. Os vinhos brancos são
suaves e com aroma floral;
Também durante a ocupação
romana já se cultivava a vinha e se
produzia vinho nos vales do Alto Douro e
esta é a primeira Região Demarcada e
Regulamentada do Mundo. Devido ao
microclima que se faz sentir e da região acidentada orograficamente, esta divide-
se em três sub-regiões o Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior,
produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados,
espumantes, licorosos e aguardentes vínicas. Cinquenta por cento desta Região
Demarcada é designada à produção do Vinho do Porto;
Ilustração 5 – Zona de Produção de Vinhos
(Fonte: www.infovini.com)
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58 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
A região da Bairrada é caraterizada pela produção de vinho tinto e branco a
partir de castas tradicionais;
A região do Dão está rodeada por serras que protegem as vinhas do vento e
daqui saem vinhos com grande capacidade de envelhecimento na garrafa. Os
vinhos brancos são aromáticos e frutados. Os tintos são bem encorpados,
aromáticos e podem ganhar bastante complexidade após envelhecimento em
garrafa. Considera-se que a região do Dão seja a segunda região demarcada
portuguesa;
A região Beira Interior, Távora Varosa e Lafões localiza-se no interior de
Portugal, devido a diversidade de sub-regiões e dos climas aí sentidos,
proporciona a produção de vinhos muito distintos. Nesta zona permanecem três
denominações de origem: Lafões, Távora Varosa e Beira Interior;
Lisboa, anteriormente conhecida como Estremadura, é a região cuja história é a
mais longínqua, devido a diversidade do relevo e do microclima, produz uma
grande variedade de vinhos. É uma zona propícia para a produção de vinhos de
qualidade, mas há uns anos atrás, sensivelmente quinze, ficou conhecida por
produzir grandes quantidades de vinho, de fraca qualidade. Esta situação
provocou uma restruturação nas vinhas, onde as novas castas eram escolhidas e
plantadas de acordo com a qualidade e não com a quantidade;
Devido aos custos de produção reduzidos a zona do Ribatejo é uma região fértil
que produz vinhos brancos e tintos a preços competitivos e pelos quais já foi
afamado abastecendo restaurantes e tabernas de toda a Lisboa;
A Península de Setúbal compreende as duas Denominações de Origem e
Palmela e Setúbal e uma Designação de Origem de Vinho Regional a Península
de Setúbal. No século XIX, foi nesta região que se considerou a maior vinha do
mundo, abrangendo um total de quatro mil hectares para um único produtor;
O Alentejo é uma das zonas com mais regiões vitivinícolas do País. A presença
dos romanos contribuiu para a cultura da vinha, já no Século XII existiam
escritos da sua cultura. A posição meridional e inexistência de relevo são os
fatores encarregados pelas características de clima Mediterrânico e Continental.
Devido à forte insolação, confere à uva uma acumulação de açúcar e de matéria
corante na película dos bagos.
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59 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
O Algarve é uma zona onde, ultimamente, a cultura da vinha decresceu que fez
com que o vinho algarvio corresse o risco de extinção devido às indústrias
turísticas que ocuparam grande parte dos terrenos agrícolas. Atualmente voltou o
gosto pela cultura vitivinícola, investindo-se cada vez mais no desenvolvimento
deste setor agrícola. Historicamente, depois da reconquista do Algarve, os
cristãos usufruíram da organização económica deixada pelos muçulmanos, uma
vez que estes, embora a sua religião não permitia o consumo de álcool,
cultivavam a vinha em grandes quantidades e usavam o vinho como moeda para
troca de outros produtos.
Na Madeira, a superfície vitivinícola ocupa cerca de mil e setecentos hectares e
produz essencialmente o Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região
Determinada “Madeira”, vinho este que possui aromas complexos e um sabor
destintivo que o levou ao seu reconhecimento mundial, que mesmo após muitos
anos de engarrafamento, continua a conferir as suas caraterístas, mantendo-as
inalteradas.
Finalmente nos Açores as vinhas são plantadas em locais, naturalmente ou pela
mão do homem, que fiquem abrigadas dos efeitos das condições climatéricas
pouco propícias nesta região. Aqui pratica-se a cultura do vinho branco licoroso
na ilha Pico e Terceira e branco em Graciosa.
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60 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
4.5. Produção, Consumo e Exportação
Portugal apresenta uma grande variedade de vinhos, cada um com a característica da
zona onde é produzido, da diversidade climatérica e de relevos. A videira adapta-se a
climas mais diversos, mas desenvolve-se melhor em zonas quentes e temperadas. É uma
planta que sustenta as variações de temperatura e a secura, embora seja afetada pela
geada e chuvas prolongadas.
No mesmo país, a atividade vitivinícola é de relevante importância económica e social e
segundo o Gráfico V é bem visível que ao longo do período em estudo houve algumas
oscilações, embora se tenha verificado uma grande quantidade de hectolitros
produzidos. É importante dizer que a quebra considerável do ano de 1998 a 1999 deveu-
se essencialmente à praga que devastou a maior parte das regiões vitivinícolas
portuguesas. Nos seguintes casos deve-se principalmente às condições climatéricas que
são mais ou menos propícias às plantações, da forma de cultivo da vinha ou do tipo de
castas.
Partindo agora para o particular, a partir do Gráfico VI pode dizer-se que a região que
mais produz vinho em Portugal é, sem dúvidas, a região de Trás-os-Montes e as que
produzem menores quantidades de vinho são as ilhas dos Açores e da Madeira. As
restantes regiões vão ocupando lugares, durante o período em estudo, díspares e
irregulares, tomando posições umas vezes acima uns dos outros e outras vezes abaixo.
Gráfico V – Evolução da produção de Vinho em Portugal
(Fonte: www.viniportugal.pt)
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61 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
0
500
1000
1500
2000
2500 Minho
Trás-os-Montes
Beiras
Ribatejo
Estremedura
Setúbal
Alentejo
Algarve
Madeira
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Produção
Consumo
A partir do Gráfico VII observa-se que ao longo dos anos a situação da relação entre o
consumo e a produção quase que se manifesta de maneira igual, à excepção da
campanha 1998/1999 em que a produção não cobre as necessidades dos consumidores,
nos restantes anos a produção sempre se manteve acima do consumo o que quer dizer
que uma parte tinha outros fins, nomeadamente a exportação.
A partir dos dados do seguinte Gráfico VIII é possível afirmar que o tipo de vinho que
mais se exporta, em percentagem, é o Vinho de mesa e Regional, seguido do Vinho
Licoroso de Qualidade de Produção em Região Determinada. O vinho mais raro a ser
exportado é o Espumante ou Espumoso e outros.
Gráfico VI – Evolução da Produção de Vinho por Região
(Fonte: www.viniportugal.pt)
Gráfico VII – Relação entre a Produção e Consumo Nacional
(Fonte: www.viniportugal.pt)
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Gráfico VIII – Exportação de Vinho
(Fonte: www.viniportugal.pt)
Quanto ao destino da exportação, podemos observar o seguinte gráfico (Gráfico IX).
Gráfico IX – Destino da Exportação
(Fonte: www.viniportugal.pt)
Do retratado podemos concluir que a CARMIM opera num segmento de mercado cheio
de oportunidades, onde a palavra qualidade é determinante.
0
10
20
30
40
50
60
70
VQPRD
Vinho de Mesa e Regional
Vinho Espumante e Espumoso
VLQPRD
Outros Vinhos
0
100000
200000
300000
400000
500000
600000
700000
800000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Alemanha
Áustria
Bélgica/Luxemburgo
Dinamarca
Espanha
Finlândia
França
Grécia
Holanda
Irlanda
Itália
Reino Unido
Suécia
Islândia
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63 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Os vinhos da CARMIM já são mundialmente reconhecidos, em que a exportação
representa sete por cento do volume de negócios total. Conta com trinta e quatro
colaboradores internacionais espalhados pela Alemanha, Bélgica, Espanha, França,
Holanda, Inglaterra, Irlanda, Luxemburgo, Noruega, Polónia, República Checa, Suiça,
Angola, Cabo Verde, Moçambique, Canadá, Estados Unidos da América, Brasil,
Venezuela, Índia, Japão, Macau, Austrália.
A CARMIM pretende aumentar de forma significativa a contribuição do mercado
externo para o volume de negócios desta organização, tornando-se, assim, cada vez
mais visível internacionalmente.
CAPÍTULO V
Contributo do estágio para o
desenvolvimento pessoal e
profissional do aluno
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5. Contributo do estágio para o desenvolvimento pessoal e
profissional do aluno
O estágio ao longo do percurso académico, seja qual for o curso, é de extrema
importância visto que dá a possibilidade do aluno perceber como se aplicam os
conhecimentos adquiridos ao longo do curso. É uma pena só estar incluído em algumas
licenciaturas! Penso que qualquer estudante devia ter a oportunidade de experimentar o
que os alunos estagiários, como eu, experimentam enquanto aprendizes, pois o estágio é
capaz de fazer com que o aluno encontre sentido e interligue tudo o que aprendeu.
Saí da CARMIM com a impressão de que devia ou podia ter aprendido mais, porque
sempre quis mais e mais, mas essa ambição acabou por desaparecer pois três meses não
é tempo algum e é impossível aprender metade, ou menos, do que vamos usar como
instrumento de trabalho no nosso futuro.
Fiquei muito grata e foi muito recompensadora a confiança que esta organização
depositou em mim, confiança tal que quase nenhuma empresa deposita num estagiário!
Transpus características que considerava um terror para mim, nomeadamente a timidez.
Descobri que conseguia fazer quase tudo com muita facilidade e aprendi que era capaz e
que em vez de gostar muito, amava o curso que tirei e que se tiver possibilidades, um
dia hei-de conseguir aprofundar tudo o que aprendi enquanto aluna.
Na CARMIM, senti-me em casa! Acolheram-me como que se me conhecessem há
muitos anos, trataram-me com toda a simpatia e respeito que é-me impossível
descrever! E no final, na hora da partida, as despedidas comoventes deixaram-me com
várias lágrimas no canto do olho!
Fazer algo que vai de encontro com o que aprendemos na escola e que vai ser, em
princípio, o nosso futuro é óptimo. É uma sensação de capacidade e destreza tão grande
que ficamos com “fome” de mais! Ficamos com a sensação de que tudo é possível e que
com esforço, garra e sabedoria conseguimos tudo, é só darem-nos uma oportunidade de
crescer e de mostrar o que valemos!
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As quatrocentas horas passadas na Cooperativa foram maravilhosas, aprendi muito,
apercebi-me que fui feita para o mundo empresarial e quis acreditar que era capaz de
levantar um império!
Com o trabalho de receção, dei razão ao que a minha coordenadora disse no início: “só
no final irás perceber a importância e a mais-valia que o trabalho de receção traz”. Hoje,
no final da minha caminhada sinto-me uma pessoa diferente, desinibida, dada às
pessoas e sem problemas de falar em público. Até quem me conhece, mais de perto,
reparou que mal cheguei a casa passado três meses estava diferente, para melhor!
A experiência na CARMIM desenvolveu valores pessoais necessários para a vida futura
como a responsabilidade, motivação e imaginação. Sem estes fatores é quase impossível
ir a lado algum. Desenvolveu também valores de relação pessoal que neste contexto
empresarial são imprescindíveis, pois é necessário conhecer o ser humano como
trabalhador e saber o que o deixa feliz no seu posto de trabalho, com vontade de
trabalhar e motivado para exercer as suas funções. Não havia distinção entre
engenheiros, doutores, e pessoal com qualificação inferior, formando assim uma grande
família, onde são todos iguais e só mudam as responsabilidades. Isto é importante para
que todos se sintam úteis e realizados, porque desde a funcionária de limpeza até ao
diretor, todos são necessários e basta falhar um para que as coisas não corram em
conformidade.
Em termos profissionais, tive o prazer de lidar com pessoas muito competentes,
maduras e diferentes que não tinham qualquer problema em ensinar tudo o que sabiam,
porque para elas o conhecimento e o saber não ocupam lugar! O fato de ter tido a
oportunidade de circular por muitos postos de trabalho, fez-me perceber que por detrás
de qualquer produto está uma equipa trabalhadora, unida e motivada para que nada
falhe, e se alguma coisa falhar, resolvem logo o problema de maneira a que o cliente
nunca saia prejudicado nem com uma má imagem da Cooperativa.
Profissionalmente descobri que era capaz de trabalhar sob pressão, pois a partir de
meados do segundo mês exercia cinco postos de trabalho feitos por cinco pessoas
distintas, num só dia, e no final do dia tinha tudo organizado e pedia sempre mais para
fazer.
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Em suma, este estágio deixou-me muito feliz e com vontade de empreender outro
estágio profissional noutro ramo e de um dia, quem sabe, liderar o meu próprio grupo de
trabalho. O estágio tem a vantagem de criar a perceção do que somos capazes, e neste
país onde a recessão toma conta de nós, porque não agarrar as oportunidades em vez de
ficar na fila de espera?
CAPÍTULO VI
Conclusão
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6. Conclusão
A CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz é uma organização
cuja atividade insere-se na produção, engarrafamento e comercialização de vinhos e
azeites alentejanos, assim como comercialização de cereais, lã, carne e leite, situada em
Reguengos de Monsaraz, uma cidade medieval na região do Alentejo.
Foi nesta empresa que realizei o estágio curricular com a duração de sensivelmente três
meses, estágio esse muito enriquecedor tanto a nível profissional como pessoal, porque
vivi um grande conjunto se situações, que de uma maneira ou outra, vão-me ser
indubitavelmente úteis no futuro.
O estágio não deve ser considerado como uma obrigação para terminar um curso pois
este faculta vivências e experiências da realidade do mercado de trabalho.
Devido à força de vontade, à agilidade e à capacidade de conseguir trabalhar sob
pressão, consegui conciliar alguns dados leccionados em tão pouco espaço de tempo no
estágio. Certo é que gostava de ter aprendido mais, de aprofundar o ramo da
contabilidade, por exemplo, mas três meses é relativamente pouco tempo para poder
aprender tudo.
Hoje, acordo com um objetivo. O estágio proporcionou-me uma vontade de concorrer a
estágio profissional, para poder viver mais um pouco o mundo empresarial e testar se
tenho capacidade para organizar e erguer o meu próprio negócio e vê-lo crescer a partir
do meu trabalho.
“Só não erra quem não tenta!” por isso o que custa tentar?
Por outro lado o estágio despertou em mim uma curiosidade sobre o sector vitivinícola
em Portugal e no mundo, pelo que decidimos fazer um estudo, perceber a história, e não
só, deste ramo agrícola preponderante para criação do rendimento nacional. Consegui
também perceber o quanto esta bebida é importante em todo o mundo.
Este estágio foi muito gratificante pois contribuiu para um contacto próximo com o
mundo empresarial e aumentou ainda mais o meu interesse pela Gestão.
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“Quando tudo parece perdido e já nada parece ter solução, é aí que se mostra um
verdadeiro líder.”
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Bibliografia
Amaral, J. (1994), “O Grande Livro do Vinho”, Círculo de Leitores, Portugal.
Amorim, Ester – Dossier da Unidade Curricular de Gestão Financeira, 2010, ESTG-
IPG;
Boletim informativo da Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, (nº 212 –
Maio/Junho 2011) CARMIM NOTÍCIAS, Diana Litográfica.
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Monsaraz, CRL, (Aprovados em Assembleia Geral de 1 de Julho de 2001).
http://www.carmim.eu/category/1/2/carmim visitado no dia 22 de Agosto de 2011;
http://www.carmim.eu/content/1/17/enoturismo visitado no dia 22 de Agosto de 2011;
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6&id=435 visitado no dia 7 de Novembro de 2011;
http://www.infovini.com/classic/pagina.php?codPagina=2&flash=1 visitado no dia 9 de
Novembro de 2011;
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de 2011;
Relatório de Estágio 2012 – Tásia Alexandra Moreira dos Santos
Licenciatura em Gestão│Instituto Politécnico da Guarda
72 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3899 visitado no dia 10 de Novembro
de 2011;
http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3901 visitado no dia 10 de Novembro
de 2011;
http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3903 visitado no dia 10 de Novembro
de 2011;
http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3905 visitado no dia 10 de Novembro
de 2011;
http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3907 visitado no dia 10 de Novembro
de 2011;
http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3909 visitado no dia 10 de Novembro
de 2011;
http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3911 visitado no dia 10 de Novembro
de 2011;
http://www.infovini.com/pagina.php?codNode=3913 visitado no dia 10 de Novembro
de 2011;
http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/125 visitado no dia 8 de Novembro de 2011;
http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/279 visitado no dia 10 de Novembro de 2011;
http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/280 visitado no dia 10 de Novembro de 2011;
http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/56 visitado no dia 10 de Novembro de 2011;
http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/76 visitado no dia 9 de Novembro de 2011;
http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/vinha visitado no dia 9 de Novembro de 2011;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Denomina%C3%A7%C3%A3o_de_origem_protegida
visitado no dia 9 de Novembro de 2011;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_vinho visitado no dia 3 de Novembro
de 2011;
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73 CARMIM- Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
Relatório de Contas da Direção, Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal das
Contas, (Gerência de 2010).
Reynier, A. (1986), “Manual de Viticultura”, Publicações Europa-América, Portugal.
Simões, João – Dossier da Unidade Curricular de Contabilidade Financeira III, 2011,
ESTG-IPG;
Simões, Victor – Dossier da Unidade Curricular de Auditoria, 2011, ESTG-IPG.
Anexos
RELATÓRIO DE ESTAGIO - 2011
TÁSIA ALEXANDRA MOREIRA DOS SANTOS
ANEXO I
Listagem dos Colaboradores
Nome Adm. Nascimento Idade Anos Escolaridade
Colaborador nº 1 1 25-09-1986 25 12º ano
Colaborador nº 2 1 11-09-1961 50 Licenciatura
Colaborador nº 3 1 22-10-1961 50 9º ano
Colaborador nº 4 1 18-05-1979 32 12º ano
Colaborador nº 5 1 24-12-1978 33 12º ano
Colaborador nº 6 1 15-10-1968 43 11º ano
Colaborador nº 7 1 18-08-1975 36 12º Ano
Colaborador nº 8 1 15-09-1979 32 4º ano
Colaborador nº 9 1 24-10-1980 31 12º ano
Colaborador nº 10 1 30-07-1978 33 12º ano
Colaborador nº 11 1 10-06-1968 43 12º ano
Colaborador nº 12 1 06-09-1964 47 11º ano
Colaborador nº 13 1 09-01-1933 79 9º ano
Colaborador nº 14 1 28-09-1972 39 Licenciatura
Colaborador nº 15 1 05-07-1959 52 12º ano
Colaborador nº 16 1 29-06-1964 47 Licenciatura
Colaborador nº 17 1 06-08-1969 42 Licenciatura
Colaborador nº 18 1 02-10-1973 38 12º ano
Colaborador nº 19 1 25-04-1951 60 4ª Classe
Colaborador nº 20 1 09-01-1967 45 8º ano
Colaborador nº 21 1 24-08-1970 41 11º ano
Colaborador nº 22 1 30-12-1981 30 Licenciatura
Colaborador nº 23 1 13-11-1959 52 11º ano
Colaborador nº 24 1 14-04-1954 57 9º ano
Colaborador nº 25 1 01-03-1980 31 Licenciatura
Colaborador nº 26 1 28-08-1961 50 9º ano
Colaborador nº 27 1 27-08-1982 29 12º ano
27 Média 42
Nome Adega Motorista Lagar Enotur. P.Vendas Promotores Nascimento Idade Escolaridade
Colaborador nº 28 1 29-12-1987 24 12º ano
Colaborador nº 29 1 18-10-1979 32 12º ano
Colaborador nº 30 1 23-12-1960 51 5º ano
Colaborador nº 31 1 21-11-1956 55 4ª classe
Colaborador nº 32 1 20-11-1956 55 11º ano
Colaborador nº 33 1 27-03-1974 37 6º classe
Colaborador nº 34 1 04-02-1958 53 6º classe
Colaborador nº 35 1 19-04-1957 54 3ª classe
Colaborador nº 36 1 17-06-1976 35 Licenciatura
Colaborador nº 37 1 22-01-1950 61 4ª classe
Colaborador nº 38 1 29-11-1964 47 7º ano
Colaborador nº 39 1 27-11-1962 49 8º ano
Colaborador nº 40 1 13-12-1970 41 Licenciatura
Colaborador nº 41 1 28-03-1954 57 4ª classe
Colaborador nº 42 1 14-05-1964 47 4ª classe
Colaborador nº 43 1 27-04-1971 40
Colaborador nº 44 1 27-10-1963 48 4ª classe
Colaborador nº 45 1 10-04-1960 51 6º classe
Colaborador nº 46 1 27-08-1964 47 10º ano
Colaborador nº 47 1 05-03-1967 44 4ª classe
Colaborador nº 48 1 17-07-1960 51 9º Ano
Colaborador nº 49 1 29-12-1956 55 4ª Classe
Colaborador nº 50 1 13-09-1961 50 10º ano
Colaborador nº 51 1 13-07-1969 42 Licenciatura
Colaborador nº 52 1 05-12-1956 55 4ª Classe
Colaborador nº 53 1 18-08-1961 50 11º ano
Colaborador nº 54 1 18-04-1953 58 4ª Classe
Colaborador nº 55 1 25-06-1965 46 9º ano
Colaborador nº 56 1 08-08-1954 57 4ª Classe
Colaborador nº 57 1 28-09-1955 56 4ª Classe
Colaborador nº 58 1 15-01-1956 55 4ª Classe
Colaborador nº 59 1 27-03-1966 45 2º ano
Colaborador nº 60 1 23-10-1961 50 12º Ano
Colaborador nº 61 1 26-06-1975 36 9º ano
Colaborador nº 62 1 21-01-1963 48 9º ano
Colaborador nº 63 1 16-04-1977 34 12º Ano
Colaborador nº 64 1 14-07-1977 34 12º ano
Colaborador nº 65 1 11-09-1958 53 11º Ano
Colaborador nº 66 1 20-01-1953 58 4ª Classe
Colaborador nº 67 1 24-07-1961 50 4ª Classe
Colaborador nº 68 1 12-09-1979 32 12º ano
Colaborador nº 69 1 15-07-1971 40 Licenciatura
Colaborador nº 70 1 26-09-1979 32 9º ano
Colaborador nº 71 1 28-04-1977 34 6º Ano
Colaborador nº 72 1 17-06-1956 55 8º ano
45 47
Colaborador nº 73 1 14-11-1966 45 2º ano
1 45
Colaborador nº 74 1 01-07-1969 42 8º ano
Colaborador nº 75 1 02-07-1976 35 Licenciatura
Colaborador nº 76 1 27-11-1956 55 4ª classe
3 44
Colaborador nº 77 1 20-09-1972 39 12º ano
1 39
Colaborador nº 78 1 29-10-1971 40 12º ano
Colaborador nº 79 1 19-08-1952 59 4ª Classe
2 48
Colaborador nº 80 1 02-10-1976 35 12º ano
Colaborador nº 81 1 01-12-1982 29 12º ano
2 33
ANEXO II
Declaração 2011
Sociedade Ponto Verde
Códigos Vidro Vinhos Quantidade Peso Total
EC37062 Garrafas de 0,375 L - Bordalesa Prestigio Monsaraz 0 0,482 0,00
EC37050 Garrafas de 0,375 L - Bordalesa Leve Terras/Reguengos 0 0,253 0,00
Garrafas de 0,750 L - Premium Monsaraz 0,784 0,00
EC37051 Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Leve Terras 0 0,348 0,00
EC37055 Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Pesada Diversos 0 0,733 0,00
EC37057 Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Prestige (Castanha) Monsaraz + Diversos 0 0,463 0,00
Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Prestige (Azul) Monsaraz + Diversos 0,494 0,00
EC37070 Garrafas de 0,750 L - espumante Monsaraz 0 0,800 0,00
EC37053 Garrafas de 0,750 L - abafado Reguengos 0 0,463 0,00
EC37068 Garrafas de 0,700 L - aguardente Aguardente 0 0,515 0,00
EC37077 Garrafas de 0,700 L - aguardente Aguardente Vinica 0,744 0,00
EC37052 Garrafas de 1,000 L - Bordalesa Terras 0 0,497 0,00
EC37060 Garrafas de 1,500 L - Bordalesa Garrafeira 0 1,004 0,00
Garrafas de 0,750 L - licoroso 40 anos 0,612 0,00
Garrafas de 0,750 L - Millennium (Branca) 0,500 0,00
Garrafas de 0,750 L - millennium (Castanha) 0,500 0,00
EC37064 Garrafas de 5,000 L - Bordalesa Tradição Reserva 0 3,000 0,00
Total Garrafas 0 0,00
Códigos Tipos de ROLHAS - Garrafas Quantidade Referência Peso Total
Garrafas de 0,375 L - Bordalesa Prestigio 0 38x22 Sup a 0,002776 0
Garrafas de 0,375 L - Meia Bordalesa 0 38x22 II 0,002776 0
Garrafas de 0,750 L - Premiun 0 38x24 II 0,003893 0
Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Leve 0 38x24 II 0,002959 0
Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Pesada 0 45x26 Ext/Flôr 0,003893 0
Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Prestige Reserva 0 45x24 I/Flôr 0,002804 0
Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Prestige 38x24 II 0,002959 0
Garrafas de 0,750 L - Monocastas 45x24 Flor Nat 0,002804 0
Garrafas de 0,750 L - espumante 0 48x30,5 0,008888 0
Garrafas de 0,750 L - licoroso 40 anos rolha madeira 0,001188 0
Garrafas de 0,750 L - abafado 0 0,002804 0
Garrafas de 0,70 L - aguardente vínica 0 27x23,3 0,002307 0
Garrafas de 1,000 L - Bordalesa 0 38x24 II 0,002959 0
Garrafas de 1,500 L - Bordalesa 0 45x26 Ext/Flôr 0,003893 0
Garrafas de 5,000 L - Bordalesa Tradição 0 45x26 Ext/Flôr 0,009700 0
Total ROLHAS - Garrafas 0 0,00
EC37101
Embalagem de Cortiça de 1 x 1,500 L 0,2669
TOTAIS 0 0,2669
Cortiça de Packs Secundária
Códigos PAPEL Quantidade Rotulo+Conta Rótulo Total
Terras d' El Rei - Branco Regional:
PE34084 Garrafa de 0,375L 0,001086 0
PE34106 Garrafa de 0,750L 0,001085 0
Garrafa de 1,000L 0,001048 0
Finisterra - Branco
Garrafa de 0,750 L (em papel) 0,001010 0
PE34931 Garrafa de 0,750L (em autocolante) 0,001122 0
Real Forte - Branco
Garrafa de 0,750 L (Nacional) 0,000921 0
PE34934 Garrafa de 0,750L (Internacional) 0,001071 0
Reguengos - Branco DOC
PE34081 Garrafa de 0,375L 0,001044 0
PE34100 Garrafa de 0,750L 0,001406 0
Alente - Branco DOC
PE34932 Garrafa de 0,750L 0,001063 0
Monsaraz - Branco DOC
PE34144 Garrafa de 0,375L 0,001052 0
PE34105 Garrafa de 0,750L 0,001088 0
Régia Colheita - Branco DOC
PE34111 Garrafa de 0,750L 0,001438 0
Terras d' El Rei - Tinto Regional:
PE34090 Garrafa de 0,375L 0,001086 0
PE34122 Garrafa de 0,750L 0,001085 0
PE34130 Garrafa de 1,000L 0,001048 0
Adega das Pousadas Reserva
Garrafa de 0,750L 0,001216 0
Adega das Pousadas Tinto
Garrafa de 0,750 L 0,001216 0
Adega das Pousadas Branco
Garrafa de 0,750 L 0,001216 0
Finisterra - Tinto Regional
Garrafa de 0,750 L ( autocolante) 0,001220 0
Garrafa de 0,750L (papel) 0,001010 0
Real Forte - Tinto Regional
Garrafa de 0,750 L ( Nacional) 0,000921 0
Garrafa de 0,750L ( Internacional) 0,001071 0
Reguengos - Tinto DOC
PE34087 Garrafa de 0,375L 0,001440 0
diversos Garrafa de 0,750L 0,001046 0
Alente - Tinto DOC
PE34933 Garrafa de 0,750L 0,001063 0
Monsaraz - Tinto DOC
PE34145 Garrafa de 0,375L 0,001052 0
PE34121 Garrafa de 0,750L 0,001400 0
V. Museu Aberto - D.O.C. Tinto
PE34114 Garrafa de 0,750L 0,001420 0
Licoroso 40 Anos
Garrafa de 0,750 L
Reserva - Tinto DOC
PE34123 Garrafa de 0,750L 0,001776 0
Garrafa de 5,000L FINISTERRA
Reserva - Branco DOC
PE34935 Garrafa de 0,750L 0,001546 0
Bom Juiz Reserva - Tinto DOC
PE34096 Garrafa de 0,750L 0,001751 0
Garrafeira dos Sócios - Tinto DOC
PE34108 Garrafa de 0,750L 0,002181 0
Garrafa de 1,500L 0,001968 0
Monocastas
diversos Garrafa de 0,750L 0 0,000926 0
Códigos CÁPSULAS Quantidade Referência Peso Total
Garrafas de 0,375 L - Bordalesa Prestigio 0 28x45 0,000665 0
Garrafas de 0,375 L - Meia Bordalesa 0 28x45 0,000579 0
Garrafas de 0,750 L - Premiun 0 31x50 0,001006 0
Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Leve 0 31x50 0,000790 0
Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Pesada 0 31x50 0,000734 0
Garrafas de 0,750 L - Bordalesa Prestige 0 31x50 0,000765 0
Garrafas de 0,750 L - espumante 0 0,002132 0
Garrafas de 0,750 L - abafado 0 0,000765 0
Garrafas de 0,70 L - aguardente 0 0,006517 0
Garrafas de 0,750 L - licoroso 40 anos 0,006900
Garrafas de 0,700 L - aguardente vinica 0 0,000882 0
Garrafas de 1,000 L - Bordalesa 0 31x50 0,000790 0
Garrafa 0,750 L - Millennium 0,000850
Garrafas de 1,500 L - Bordalesa 0 31x50 0,000752 0
Garrafas de 5,000 L - Bordalesa Tradição 0 31x50 0 Produto esgotado
Total Garrafas 0 0,00
CÓDIGO ARMAZÉM DATA MOVIM. QUANTID. DESCRIÇÃO
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
PE34305 03 CONSUMO Filme Estensivel Mecânico - Rolos
Peso por rolo 18 kg 0 ROLOS
Total Plástico Terceário 19,13157895
Plástico Total Peso por Unidade Total
Torneiras dos BIB 0 0,0163 0,00
EC37304 Sacos dos BIB 5 litros c/ tornreira 0 0,0496 0,00
Sacos dos BIB 3 litros c/ torneira 0 0,0382 0,00
Totais 0 0,00
Totais de Plástico Primário
Metal Quantidade Peso Total
Armação (Espumante) 0,005032
Carica (Espumante) 0,003040
Totais
0,00
Co
nsi
der
arem
plá
stic
ote
rceá
rio
en
ãoem
pri
már
ioco
mo
até
esta
dat
a,u
ma
vez
qu
eo
con
sum
ido
rn
ãote
mac
esso
dir
ecto
a
esta
mat
éria
.
Códigos Garrafas, Garrafões e Caixas Cartão Quantidades Peso Total
Garrafas de vidro 0,75 L 0 0,516 0
Garrafas de vidro 0,50 L 0 0,402 0
Garrafas Plásticas de 2,000 L 0 0,080 0
Cx. Cartão de 12 x 0,50 L 0 0,218 0
Cx. Cartão de 6 x 0,750 L (Virgem) 0 0,144 0
Cx. Cartão de 6 x 0,750 L (DOP) 0,162 0
Cx. Cartão de 4 x 5,000 L 0 0,466 0
Cx. Cartão de 8 x 2,000 L 0 0,314 0
Garrafões de 5 L 0 0,096 0
Cápsulas Garrafões 0,006 0
Capsulas 0 0,010 0
Rotulos+ Contra Rotulos (Garrafa 2 L Virgem) 0 0,002 0
Rótulos+ Contra Rótulos (Garrafa 2 L V. Extra) 0,002 0
Rótulos Garrafão Virgem Extra 0,002 0
Rótulos Garrafão Virgem 0,002 0
Rótulos Cx. (8x2) Virgem 0,002 0
Rótulo Cx. (8x2) Virgem Extra 0,002 0
Rótulo Cx. (4x5) Virgem 0,002 0
Rótulo Cx (4x5) Virgem Extra 0,002 0
Rótolo Azeite Virgem Extra 0,750 L 0,000602 0
Contra-Rótulo Azeite Virgem Extra 0,750 L 0,000422 0
Rótulo Azeite Virgem 0,750 L 0,000829 0
Contra-Rótulo Azeite Virgem 0,750 L 0,000440 0
Rotulos garrafão 0,002 0
Azeites
ANEXO III
Exemplo de informação
enviada ao cuidado do aluno
estagiário
ANEXO IV
Fichas dos Produtos
FICHA DO PRODUTO
Terras Del Rei
TIPO Branco
CONTEUDO 1L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa 1L Verde
ROLHA: 38x24-2ª Colm
CÁPSULA Verde escura+verde c/imp branco pvc-30,5x55
RÓTULO: Dimensões- 100x90 mm
CONTRA-RÓTULO:Dimensões - 70x58 mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão - 35x31x26 cm; Nº caixas/Palete- 36
PALETE: Altura- 138 cm; Peso- 648 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377311123
ITF-14: 25601377311127
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.130
Rótulo Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Terras Del Rei
TIPO Branco
CONTEUDO 0,75L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Leve Verde
ROLHA: 38x24-2ª Colm
CÁPSULA Verde escura+verde c/imp branco pvc-30,5x55
RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm
CONTRA-RÓTULO:Dimensão- 70x58mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão - 32x29x24; Nº caixas/Palete- 60
Nº Garrafas/Caixa- 6; Dimensão - 24x29x16; Nº caixas/Palete- 92PALETE: Altura- 160cm; Peso- 840Kg
Altura- 128cm; Peso- 644Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75
EAN-13: 5601377311086
ITF-14: 25601377311080
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.129
Rótulo Contra-Rótulo
560137711086
15601377311083
59.129
6x0,75
FICHA DO PRODUTO
Terras Del Rei
TIPO Branco
CONTEUDO 0,375L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa 37,5 Verde
ROLHA: 38x24-2ª Colm
CÁPSULA Verde escura+verde c/imp branco pvc-28x45
RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 70x58 mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa-20; Dimensão - 31x24x26 cm; Nº caixas/Palete -60
PALETE: Altura- 160 cm; Peso - 840Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377311024ITF-14: 45601377311022
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.128
Rótulo Contra_Rótulo
FICHA DO PRODUTO
TIPO Branco
CONTEUDO 0,75L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO: Dimensão - 100x105 mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 85x55 mm
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13:
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo Contra-Rótulo
Terras D'el Rei - Colheita Seleccionada
FICHA DO PRODUTO
Terras Del Rei
TIPO Tinto
CONTEUDO 1L
ANO 2009
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa 1L verde
ROLHA: 38x24-2ª Colm
CÁPSULA Bordeaux+vermelho c/imp branco pvc - 30,5x55
RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 70x58 mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão - 35x31x26 cm; Nº Caixas/Palete- 36
PALETE: Altura 138 cm Peso 644 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377331121
ITF-14: 25601377331125CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.131
Rótulo Contra-rótulo
FICHA DO PRODUTO
Terras Del Rei
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2009
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Leve Verde
ROLHA: 38x24-2ª Colm
CÁPSULA Bordeaux+vermelho c/imp branco pvc - 30,5x55
RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm
CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 70x58 mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão- 32x29x24 cm; Nº Caixas/Palete- 60
Nº Garrafas/Caixa- 6; Dimensão- 24x29x16 cm; Nº Caixas/Palete- 92PALETE: 12x0,75 - Altura- 160 cm; Peso- 840 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75
EAN-13: 5601377331084
ITF-14: 25601377331088
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.133
Rótulo Contra-Rótulo
6x0,75 - Altura- 128cm; Peso- 644 Kg
5601377331084
6x0,75
15601377331081
59.133
FICHA DO PRODUTO
Terras Del Rei
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,375L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa 37,5 Verde
ROLHA: 38x22-2ª Colm
CÁPSULA Bordeaux+vermelho c/imp branco pvc - 28x45
RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm
CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 70x58 mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 20; Dimensão- 31x24x26 cm; Nº Caixas/Palete- 60
PALETE: Altura- 160 cm; Peso- 840 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377331022ITF-14: 45601377331020
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.132
Rótulo Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO: Dimensão - 100x105 mm
CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 85x55 mm
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75
EAN-13:
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo Contra-Rótulo
Terras D'el Rei - Colheita Seleccionada
6x0,75
FICHA DO PRODUTO
Reguengos Doc
TIPO Branco
CONTEUDO 0,375 L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa 37,5 Verde;
ROLHA: 38x22-2ª Colm
CÁPSULA verde + verde claro c/imp branco pvc - 28x45
RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm
CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 70x58 mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 20; Dimensão- 31x24x26 cm; Nº Caixas/Palete- 60
PALETE: Altura- 160 cm; Peso- 840 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377027024
ITF-14: 45601377315020CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.127
Rótulo Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Reguengos Doc
TIPO Branco
CONTEUDO 0,750L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Azul
ROLHA: 38x24-2ª Colm
CÁPSULA verde+verde claro c/imp branco pvc - 30,5x55
RÓTULO: Dimensão - 100x90 mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 70x58 mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão- 30x33x23 cm; Nº Caixas/Palete- 60
Nº Garrafas/Caixa- 6; Dimensão- 23x33x16 cm; Nº Caixas/Palete- 92PALETE: 12x0,75 - Altura- 180 cm; Peso- 960 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75EAN-13: 5601377315183
ITF-14: 25601377315187
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.67
Contra-rótulo
Rótulo
6x0,75 - Altura- 148; Peso- 736
6x0,755601377315183
15601377315180
59.67
FICHA DO PRODUTO
Reguengos DOC
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,375 L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa 37,5 verde
ROLHA: 38x22-2ª Colm
CÁPSULA Laranja + castanho c/imp branco; pvc - 28x45
RÓTULO: Dimensão- 100x90 mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 58x70 mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 20; Dimensão- 31x24x26 cm; Nº Caixas/Palete- 60
PALETE: Altura- 160 cm; Peso- 840 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377017025
ITF-14: 45601377335028CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.125
Rótulo
Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Reguengos DOC
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,750L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar
ROLHA: 34x24- 2ª colm
CÁPSULA Laranja+castanho c/imp branco; pvc-30,5x55
RÓTULO: Dimensão - 140x70 mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 83x90 mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa- 12; Dimensão- 30x33x23 cm; Nº Caixas/Palete- 60
Nº Garrafas/Caixa- 6; Dimensão- 23x33x16 cm; Nº Caixas/Palete- 92PALETE: 12x0,75 - Altura - 180 m; Peso - 960 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75EAN-13: 5601377335082
ITF-14: 25601377335086
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.126
Contra-Rótulo
Rótulo
6x0,75 - Altura - 148; Peso - 736
6x0,755601377335082
15601377335089
59.126
FICHA DO PRODUTO
Monsaraz Doc
TIPO Branco
CONTEUDO 0,375L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio 37,5 Ambar
ROLHA: 38x22-2ª colm
CÁPSULA Verde c/imp branco; pvc-28x55
RÓTULO: Dimensão- 127x55mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão- 85x70mm
CAIXA: Nº Garrafa/caixa- 20; dimensão- 31x30x25 cm; nº caixa/palete - 60
PALETE: Altura- 165 cm; Peso - 1020 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377013027ITF-14: 45601377013025
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 55.79
Contra-Rótulo
Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Monsaraz Doc
TIPO Branco
CONTEUDO 0,750L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Azul
ROLHA: 38x24 - 2ª colm
CÁPSULA Azul c/imp preto; pvc - 30,5x55
RÓTULO: Dimensão-140x70 mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão-90x83 mm
CAIXA: Nº Garrafas/caixa - 12; Dimensão - 30x33x23 cm; nº caixas/palete - 60
Nº Garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16 cm; nº caixas/palete - 92PALETE: 12x0,75- Altura - 180 cm; Peso - 960 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75
EAN-13: 5601377319082
ITF-14: 25601377319086
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.135
Contra-Rótulo
Rótulo
6x0,75 - Altura148 cm; Peso- 736 Kg
6x0,75
5601377319082
15601377319089
59.135
FICHA DO PRODUTO
Monsaraz Doc
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,375 L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio 37,5 Ambar
ROLHA: 38x22 -2ª colm
CÁPSULA: Preto c/imp branco ; pvc - 28x55
RÓTULO: Dimensão- 127x55 mm
CONTRA-RÓTULO:Dimensão- 85x70 mm
CAIXA: Nº Garrafas/caixa- 20; Dimensão- 31x30x25 cm; Nº Caixas/Palete- 60
PALETE: Altura-165 cm; Peso- 1020 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377023026ITF-14: 45601377023024
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.136
Contra-Rótulo
Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Monsaraz Doc
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar
ROLHA: 12x0,75 - 45x24-1ª colm
6x0,75 - 38x2-sup.colm
CÁPSULA: Preto c/imp branco; pvc- 30,5x55
RÓTULO: Dimensão- 140x70 mm
CONTRA-RÓTULO:Dimensão-83x90 mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa - 12; Dimensão - 30x33x23; Nº Caixas/Palete - 60
Nº Garrafas/Caixa - 6; Dimensão - 23x33x16; Nº Caixas/Palete - 92PALETE: 12x0,75 - Altura - 180cm; Peso - 960Kg
6x0,75 - Altura - 148cm; Peso - 736Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS 12x0,75EAN-13: 5601377339080
ITF-14: 25601377339084
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.137
Rótulo
5601377339080
15601377339087
59.137
6x0,75
Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Trincadeira
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75 L
ANO 2008
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar
ROLHA: 45x24-Flor nat.
CÁPSULA: Cinza c/imp preto; pvc-30,5x55
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16; Nº caixas/palete - 92
PALETE: Altura-148 cm; Peso-736 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377022081ITF-14: 15601377022088
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Dimensão - 83x90 mm
Dimensão - 34x83mm
Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Aragonez
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2008
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar
ROLHA: 45x24 - Flor nat.
CÁPSULA: Cinza c/imp preto; pvc - 30,5x55
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16; Nº caixas/palete - 92
PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377020087ITF-14: 15601377020084
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Dimensão - 83x34mm
Dimensão - 83x90mm
Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Alic Bouschet
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2009
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar
ROLHA: 45x24-Flor nat.
CÁPSULA: Cinza c/imp preto; pvc - 30,5x55
RÓTULO: Dimensão - 83x34 mm; Acabamento - estampagem a quente prata
CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 83x90 mm; Acabamento- estampagem a quente prata
CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16 cm; Nº caixas/palete - 92
PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377000386ITF-14: 15601377000383
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.73
Rótulo
Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Syrah
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2009
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar
ROLHA: 45x24 - Flor nat.
CÁPSULA Cinza c/imp preto; pvc - 30,5x55
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16 cm; Nº caixas/palete - 92
PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377000515ITF-14: 15601377000512
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Dimensão - 83x34 mm
Dimensão - 83x90 mm
Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
T Caiada
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2005
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar
ROLHA: 45x24-Flor nat.
CÁPSULA Cinza c/imp preto; pvc - 30,5x55
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16 cm; Nº caixas/palete - 92
PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377025082ITF-14: 15601377025089
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Contra-Rótulo
Dimensão - 83x90mm
Dimensão - 83x34 mm
FICHA DO PRODUTO
Cabernet Sauvignon
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2007
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar
ROLHA: 45x24- Flor nat.
CÁPSULA Cinza c/imp preto; pvc - 30,5x55
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA: Nº garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16 cm; Nº caixas/palete - 92
PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377021084ITF-14: 15601377021081
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Contra-Rótulo
Dimensão- 83x34 mm
Dimensão- 83x90 mm
FICHA DO PRODUTO
Reguengos Reserva
TIPO Branco
CONTEUDO 0,75 L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar
ROLHA: 38x24- Flor nat.
CÁPSULA Verde c/imp dourado; pvc - 30,5x55
RÓTULO: Dimensão-140x70 mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão- 90x83mm
CAIXA: Nºgarrafas/caixa - 6; Dimensão- 23x33x16;Nº caixas/palete - 92
PALETE: Altura - 148 cm; Peso - 736 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377000393ITF-14: 15601377000390
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.85
Contra-Rótulo
Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Reguengos Reserva
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75 L
ANO 2008
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Prestigio Ambar
ROLHA: 45x24-Flor nat.
CÁPSULA Bordeaux c/imp dourado; pvc-30,5x55
RÓTULO: Dimensão - 140x70 mm
CONTRA-RÓTULO:Dimensão- 83x90 mm
CAIXA: Nº Garrafas/caixa - 6; Dimensão - 23x33x16; Nº Caixas/palete - 92
PALETE: Altura - 148; Peso - 736
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377333187ITF-14: 15601377333184
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.44
Rótulo
Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Régia Colheita
TIPO Branco
CONTEUDO 0,75 L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Pesada
ROLHA: 45x26-Extra nat.
CÁPSULA Verde c/imp dourado; pvc-30,5x55
RÓTULO: Dimensão- 100x90 mm; Acabamento - Estampagem a quente ouro
CONTRA-RÓTULO: Dimensão-90x83 mm
CAIXA: NºGarrafas/Caixa-6; Dimensão-25x32x17; Nº Caixas/Palete-92
PALETE: Peso-145cm; Peso- 828 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377315084ITF-14: 15601377315081
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.83
Rótulo Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Bom Juiz
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2008
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Pesada
ROLHA: 45x26- Extra nat.
CÁPSULA Castanho claro c/imp castanho; pvc-30,5x55
RÓTULO: Dimesão - 140x70 mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 90x83 mm
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa - 6; Dimensão-25x32x17; Nº Caixas/Palete - 6
PALETE: Altura - 145 cm; Peso - 828
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377120084ITF-14: 1561377120081
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.84
Rótulo
Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Monsaraz Museu Aberto
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2002
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa pesada
ROLHA: 45x26-Extra nat.
CÁPSULA: Azul c/imp preto
RÓTULO: Dimensão - 70x140 mm
CONTRA-RÓTULO:Dimensão - 83x90 mm
CAIXA: Nº Garrafas/caixa - 6; Dimensão - 25x32x17; Nº caixas/palete - 92
PALETE: Altura - 145 cm; Peso - 828 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377129087ITF-14: 15601377129084
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.19
Rótulo
Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Garrafeira dos Sócios
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2004
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa pesada
ROLHA: 38x24 - 2ª colm
CÁPSULA: Bordeaux c/imp dourado; pvc - 30,5x55
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA: Nº Garrafas/caixa - 6; Dimensão- 25x32x17; Nº caixas/palete - 92
PALETE: Altura - 145 cm; Peso - 828 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377337482ITF-14: 15601377337489
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.50
Rótulo
Dimensão - 125x95mm
Dimensão - 83x90 mm
Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Monsaraz Premium
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2008
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Bordalesa Venus
ROLHA: 45x26 - Extra nat.
CÁPSULA: Prata c/imp preto;
RÓTULO: Dimensão - 110x85 mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 70x85 mm
CAIXA: Nº Garrafas/caixa - 3; Dimensão - 29x33x12; Nº caixas/palete - 80
PALETE: Altura - 140 cm; Peso - 520 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377000638ITF-14: 35601377000639
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Monsaraz Espumante
TIPO Espumante
CONTEUDO 0,75L
ANO 2008
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Cruz de France
ROLHA: 48x30,5 Extra
CÁPSULA Castanho claro c/imp preto
RÓTULO: Dimensão - 103x72 mm
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA: Nº Garrafas/Caixa - 3; Dimensão- 33x10x25;Nº Caixas/Palete - 10
PALETE: Altura- 112 cm; Peso - 500 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377000348ITF-14: 35601377000349
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Contra-Rótulo
Rótulo
Dimensão - 65x80 mm
FICHA DO PRODUTO
Aguardente Bagaceira
TIPO Aguardente
CONTEUDO 0,7L
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Licor Branca
ROLHA: Cápsula de metal
CÁPSULA Dourado
RÓTULO: Dimensão - 90x87 mm
CONTRA-RÓTULO: Dimensão - 90x58 mm
CAIXA: Nº garrafas/caixa-6; Dimensão - 24x32x16; Nº caixas/Palete - 92
PALETE: Altura - 140 cm; Peso - 690 kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377000010ITF-14: 15601377000017
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.141
Rótulo
Contra-Rótulo
FICHA DO PRODUTO
Aguardente Vínica
TIPO Vinica
CONTEUDO 0,7L
ANO 2003
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA: Nº garrafas/caixa-1; Nº caixas/Palete - 100
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377000775ITF-14: 35601377000776
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.49
Rótulo Contra-Rótulo
27x23,3
Preto mate c/imp branco; pvc-34,5x55
Decanter Contessa Branca
Peso - 200Kg
FICHA DO PRODUTO
Reguengos Doc BIB
TIPO Branco
CONTEUDO 3L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
CAIXA: Nº Caixa/Palete - 188; Dimensão - 17x22x10 cm
PALETE: Altura - 102 cm; Peso - 602 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉISITF-14: 5601377000737
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA 59.54
FICHA DO PRODUTO
Reguengos Doc BIB
TIPO Tinto
CONTEUDO 3L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
CAIXA: Nº caixas/palete - 188; Dimensão - 17x22x10 cm
PALETE: Altura - 102 cm; Peso - 602 Kg
CÓDIGOS APLICAVÉISITF-14: 5601377000744
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
FICHA DO PRODUTO
Monsaraz Millennium
TIPO Branco
CONTEUDO 0,75L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Millenium Light
ROLHA: 45x24 Flor nat.
CÁPSULA Branco cobre/creme; pvc- 34,2x60
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA: Nº garrafa/caixa-6; Dimensão- 24x34x16 cm; nºgarrafas por palete- 92
PALETE: Altura- 152cm; Peso- 736kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13:
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Contra-rótulo
1501377000805
15601377000802
59.81
Dimensão- 96x105 mm
Dimensão- 95x73 mm
FICHA DO PRODUTO
Monsaraz Millennium
TIPO Tinto
CONTEUDO 0,75L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA: Millenium Light
ROLHA: 45x24
CÁPSULA Preto/cobre; pvc 34,2x60
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA: Nº garrafa/caixa-6; Dimensão- 24x34x16 cm ; nºgarrafas por palete- 92
PALETE: Altura- 152cm; Peso- 736kg
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13:
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Contra-rótulo
5601377000782
15601377000789
59.82
Dimensão- 95x73 mm
Dimensão- 96x105 mm
FICHA DO PRODUTO
Monsaraz Millennium
TIPO
CONTEUDO 0,75L
ANO 2010
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
SELO PARA CONTRA-RÓTULO
CÁPSULA PAPEL
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13:
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo Contra-rótulo Cápsula
selo paraContra-rótulo
Dimensão- 60x50 mm
Dimensão- 55x80 mm
Dimensão- 108,5x56,5 mm + 80x10 mm
Dimensão- 27x52 mm
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 500 ml
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377760143
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Contra-Rótulo
Azeite Virgem Extra
Terras D'él Rei DOC
Dimensões- 149x59 mm
Dimensões - 70x59 mm
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 750 ml
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377720123
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Dimensões - 70x59 mm
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Contra-Rótulo
Azeite Virgem Extra
Terras D'él Rei DOC
Dimensões- 149x59 mm
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 5 lt
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377730184
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Azeite Virgem Extra
Terras D'él Rei DOC
Dimensões- 140x142,5 mm
Não tem
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 500 ml
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377750144
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Azeite Virgem
Contra-Rótulo
Terras D'él Rei
Dimensões- 145x59 mm
Dimensões - 65x59 mm
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 750 ml
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377710124
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Azeite Virgem
Contra-Rótulo
Terras D'él Rei
Dimensões- 145x59 mm
Dimensões - 65x59 mm
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 5 lt
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377700187
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Azeite Virgem Extra
Terras D'él Rei
Dimensões- 130x90 mm
Não tem
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 500 ml
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377700026
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Azeite Virgem Extra
Contra-Rótulo
Monsaraz
Verde escura+verde c/imp branco pvc-30,5x55
Dimensões- 145x59 mm
Dimensões - 65x59 mm
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 5 lt
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377710186
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Azeite Virgem
Terras d'él Rei
Dimensões- 130x90 mm
Não tem
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 2 lt
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377770203
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Azeite Virgem
Terras d'él Rei
Dimensões- 59x147 mm
Não Tem
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 500 ml
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377740145
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Azeite Virgem Extra
Contra-Rótulo
Terras D'él Rei
Dimensões- 145x59 mm
Dimensões - 65x59 mm
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 750 ml
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377700125
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Dimensões - 65x59 mm
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Contra-Rótulo
Terras D'él Rei
Virgem Extra
Dimensões- 145x59 mm
FICHA DO PRODUTO
TIPO
CONTEUDO 2 lt
STANDARD PACKAGING
GARRAFA:
ROLHA:
CÁPSULA
RÓTULO:
CONTRA-RÓTULO:
CAIXA:
PALETE:
CÓDIGOS APLICAVÉIS
EAN-13: 5601377780202
ITF-14:
CÓDIGO APROVAÇÃO DA ROTULAGEM CVRA
Rótulo
Não Tem
Nº Garrafas/Caixa- ; Dimensão - xx cm; Nº caixas/Palete-
Altura- cm; Peso- Kg
Terras D'él Rei
Azeite Virgem Extra
Dimensões- 59x147 mm
ANEXO V
Exemplo de Ofícios
ANEXO VI
Exemplo do Registo da
Correspondência enviada
ANEXO VII
Exemplo do preenchimento
dos Relatórios Diários dos
Promotores
ANEXO VIII
Exemplo do Cartão de
Sócio
ANEXO IX
Dados Técnicos das
Embalagens
Códigos garrafa Produto Caixa Capacidade Garrafa Cor Rotulo Contra-
Rotulo
Rolha Qualidade Cápsula Código Barras Caixa
"ITF 14"
Dim Gar. AltxFund(mm) Dim Cx. LargxAltxComp(cm) Peso Caixa (kg) Nº Cx/Fiada Nº Fiadas/Palete Nº Caixas Palete Altura Palete (cm) Peso Palete (kg)
5601377331121 Terras Dél Rei tinto 12 un. 1,000 lt Bordalesa Litro Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377331125 304x84,7 35x31x26 18,00 9 4 36 138 648
5601377331084 Terras Dél Rei tinto 6 un. 0,750 lt Bordalesa Leve Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 15601377331081 279x76,5 24x29x16 7,00 23 4 92 128 644
5601377331084 Terras Dél Rei tinto 12 un. 0,750 lt Bordalesa Leve Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377331088 279x76,5 32x29x24 14,00 12 5 60 160 840
5601377331022 Terras Dél Rei tinto 20 un. 0,375 lt Bordalesa 37,5 Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 22 2ª Colmatado 28x45 45601377331020 234x62 31x24x26 14,00 10 6 60 160 840
5601377000867 Terras dél Rei Tinto Colheita 6 un. 0,750 lt 100 x 105 85 x 55 15601377000864
5601377311123 Terras Dél Rei branco 12 un. 1,000 lt Bordalesa Litro Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377311127 304x84,7 35x31x26 18,00 9 4 36 138 648
5601377311086 Terras Dél Rei branco 6 un. 0,750 lt Bordalesa Leve Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 15601377311083 279x76,5 24x29x16 7,00 23 4 92 128 644
5601377311086 Terras Dél Rei branco 12 un. 0,750 lt Bordalesa Leve Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377311080 279x76,5 32x29x24 14,00 12 5 60 160 840
5601377311024 Terras Dél Rei branco 20 un. 0,375 lt Bordalesa Standart Verde 100 x 90 70 x 58 38 x 22 2ª Colmatado 28 x 45 45601377311022 234x62 31x24x26 14,00 10 6 60 160 840
5601377000850 Terras dél Rei Branco Colheita 6 un. 0,750 lt 100 x 105 85 x 55 15601377000857
5601377000645 Genial 6 un. 0,750 Lt Prestigio Ambar 127x55 85x70 38x24 2ª Colmatado 30,5x55 15601377000642
5601377000645 Genial 12 un. 0,750 Lt Prestigio Ambar 127x55 85x70 38x24 2ª Colmatado 30,5x55
Olaria Tinto 4 un. 5 lts 5601377000751 26x12,5x19 5,20 36 4 144 117 749
Olaria Branco 4 un. 5 lts 5601377000768 26x12,5x19 5,20 36 4 144 117 749
5601377335082 Reguengos DOC tinto 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140 x 70 90 x 83 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 15601377335089 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377335082 Reguengos DOC tinto 12 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140 x 70 90 x 83 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377335086 325x73,4 30x33x23 16,00 12 5 60 180 960
5601377017025 Reguengos DOC tinto 20 un. 0,375 lt Bordalesa 37,5 Verde 100 x 90 34 x 83 38 x 22 2ª Colmatado 28 x 45 45601377335028 234x62 31x24x26 14,00 10 6 60 160 840
5601377315183 Reguengos DOC branco 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140 x 70 90 x 83 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 15601377315180 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377315183 Reguengos DOC branco 12 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140 x 70 90 x 83 38 x 24 2ª Colmatado 30,5x55 25601377315187 325x73,4 30x33x23 16,00 12 5 60 180 960
5601377027024 Reguengos DOC branco 20 un. 0,375 lt Bordalesa 37,5 Verde 100 x 90 34 x 83 38 x 22 2º Colmatado 28 x 45 45601377315020 234x62 31x24x26 14,00 10 6 60 160 840
5601377333187 Reguengos Reserva Tinto 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140x70 83x90 45 x 24 Flor Nat. 31 x 50 15601377333184 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377000393 Reguengos Reserva Branco 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140x70 83x90 45 x 24 Flor Nat. 30,5x55 15601377000390 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
Reguengos BIB Tinto 3 lts BIB 5601377000744 17x22x10 3,20 47 4 188 102 602
Reguengos BIB Branco 3 lts BIB 5601377000737 17x22x10 3,20 47 4 188 102 602
5601377339080 Monsaraz tinto 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140x70 90 x 83 38x24 2ª Colmatada 30,5x55 15601377339087 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377339080 Monsaraz tinto 12 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 140x70 90 x 83 38x24 2ª Colmatada 30,5x55 25601377339084 325x73,4 30x33x23 16,00 12 5 60 180 960
5601377023026 Monsaraz tinto 20 un. 0,375 lt Bordalesa Prestigio 37,5 Ambar 127x55 85 x 70 38x22 2ª Colmatada 28x55 45601377023024 295x60 31x30x25 17,00 12 5 60 165 1020
5601377319082 Monsaraz branco 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Azul 140x70 90 x 83 38x24 2ª Colmatada 30,5x55 15601377319089 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377319082 Monsaraz branco 12 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Azul 140x70 90 x 83 38x24 2ª Colmatada 30,5x55 25601377319086 325x73,4 30x33x23 16,00 12 5 60 180 960
5601377012027 Monsaraz branco 20 un. 0,375 lt Bordalesa Prestigio 37,5 Ambar 127 x 55 85 x 70 38x22 2ª Colmatada 28x55 45601377013025 295x60 31x30x25 17,00 12 5 60 165 1020
5601377000355 Monsaraz Rosé 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Azul 38x24 2ª Colmatada 15601377000352 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377000638 Monsaraz Premium 3 un. 0,750 lt Bordalesa Venus Castanha 110x85 70x85 45x26 Extra Nat. 35601377000639 305x75,5 29x33x12 6,50 8 10 80 140 520
5601377129087 Monsaraz Museu Aberto 6. un. 0,750 lt Bordalesa Pesada Castanha 140x70 90x83 45x26 Extra Nat. 30,5x55 15601377129084 315x78 25x32x17 9,00 23 4 92 145 828
5601377000805 Millennium garrafa 0,75 branco 6 un. 0,750 lt Millenium Light Branca 105x96 95x73 45x24 Flor Nat. 34,2x60 15601377000802 332x67 24x34x16 8,00 23 4 92 152 736
5601377000782 Millennium garrafa 0,75 tinto 6 un. 0,750 lt Millenium Light Castanha 105x96 95x73 45x24 Flor Nat. 34,2x60 15601377000789 332x67 24x34x16 8,00 23 4 92 152 736
5601377120084 Bom Juiz 6. Uni. 0,750 lt Bordalesa Pesada Castanha 140x70 90x83 45x26 Extra Nat. 30,5x55 15601377120081 315x78 25x32x17 9,00 23 4 92 145 828
5601377315084 Régia Colheita 6 un. 0,750 lt Bordalesa Pesada Ambar 100x90 90x83 45x26 Extra Nat. 30,5x55 15601377315081 315x78 25x32x17 9,00 23 4 92 145 828
5601377022081 Monocasta Trincadeira 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377022088 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377020087 Monocasta Aragonês 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377020084 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377025082 Monocasta Tinta Caiada 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377025089 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377000386 Monocasta Alicante Boushet 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377000383 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377021084 Monocasta Cabernet Sauvignon 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377000383 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377000515 Monocasta Syrah 6 un. 0,750 lt Bordalesa Prestigio Ambar 83x34 90x83 45x24 Flor Nat. 30,5x55 15601377000512 325x73,4 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
5601377760143 Azeite Virgem Extra DOP 12 un. 0,500 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 25601377760147
5601377720123 Azeite Virgem Extra DOP 6 un 0,750 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 15601377720120
5601377740145 Az. Virgem Extra Terras D'el Rei 12 un. 0,500 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 25601377740149
5601377700125 Az. Virgem Extra Terras D'el Rei 6 un. 0,750 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 15601377700122
5601377750144 Azeite Virgem Terras D'el Rei 12 un. 0,500 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 25601377750148
5601377710124 Azeite Virgem Terras D'el Rei 6 un 0,750 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 15601377710121
5601377700002 Azeite Virgem Extra Monsaraz 6 un 0,750 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 15601377700009
5601377700019 Azeite Virgem Monsaraz 6 un 0,750 lt Dorica Antic Verde 31,5x44 15601377700016
5601377700187 Azeite Virgem Extra 4 un. 5,000 lt PET. Verde 25601377700181
5601377780202 Azeite Virgem Extra 8 un. 2,000 lt PET. Verde 55601377780207
560137700010 Aguardente Bagaceira 6 un 0,70 lt Licor Branca 90x87 90x58 Cápsula Metal 15601377000017 287x76,4 24x32x16 7,50 23 4 92 140 690
Aguardente Vinica Monsaraz 1 un. 0,700 lt Decanter Contessa Branca 27x23,3 34,5x55 5601377000775 221x79,4 20,5x33,5x10 2,00 10 10 100 130 200
5601377036088 Licoroso 6 un. 0,750 lt Planicie Tradition Castanha 45x24 Flor Nat. 15601377036085 324,5x63,3 23x33x16 8,00 23 4 92 148 736
Abafado 6 un 0,750 lt Bordalesa Tradition
5601377000348 Espumante Monsaraz 3 un. 0,75 Cruz de France Castanha 48x30,5 Extra 35601377000349 300x91,2 33x10x25 5,00 10 10 100 112 500
5600320460024 Real Forte - Branco 12 un 0,750 lt Prestige Azul 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatado 75600320460023
5600320460093 Real Forte - Branco semi sweet 12 un. 0,750 lt Prestige Azul 55x127 70x85 38x24 2ª Colmatado 75600320460092
5600320460116 Real Forte - Tinto 12 un 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatado 75600320460115
5600320460086 Real Forte - Tinto semi sweet 12 un. 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 70x85 38x24 2ª Colmatado 75600320460085
5600320469072 Alente - Tinto - Semi Dry 6 un 0,750 lt Prestige Castanha 70x95 55x93 45x24 1ª Colmatado 65600320469074
5600320469089 Alente - Branco - Semi Dry 6 un 0,750 lt Prestige Azul 70x95 55x93 45x24 1ª Colmatado 65600320469081
5600320469119 Finisterra - Tinto - Dry 6 un 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatada 65600320469111
5600320469119 Finisterra - Tinto - Dry 12 un. 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatada 75600320469118
5600320460055 Finisterra - Tinto - Semi Dry 6 un 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatada 65600320460057
5600320460062 Finisterra - Tinto - Semi-Sweet 6 un 0,750 lt Prestige Castanha 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatada 65600320460064
5600320469126 Finisterra - Branco - Dry 6 un 0,750 lt Prestige Azul 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatada 65600320469128
5600320469126 Finisterra - Branco - Dry 12 un. 0,750 lt Prestige Azul 55127 58x70 38x24 2ª Colmatada 75600320469125
5600320460093 Finisterra - Branco - Semi-Sweet 6 un 0,750 lt Prestige Azul 55x127 70x85 38x24 2ª Colmatada 75600320460092
5600320460130 Finisterra - Rosé - Semi Dry 6 un. 0,750 tt Prestige Azul 55x127 58x70 38x24 2ª Colmatado 65600320460132
5600320460123 Porta do Castelo Tinto 12 un. 0,750 lt Prestige Castanha 60x110 55x93 38x24 2ª Colmatada 75600320460122
5600320460109 Porta do Castelo Branco 12 un. 0,750 lt Prestige Azul 60x110 55x93 38x24 2ª Colmatada 75600320460108
ANEXO X
Listagem da Central de
Telefones
200 Central
210 Diretor Geral - Eng.º José Canita
211 Diretor Executivo - Sr. Joaquim Murteira
212 Presidente da Direção - Eng.º Manuel Murteira
215 Chefe Serv. Adm. - D. Marília Lopes
223 Exportação - D. Elsa Lourinho
230 Exportação - Dalila Matos
231 Departamento Adm. - Sr. José Gomes
232 Departamento Adm. - D. Helena Montalto
233 Departamento Adm. - Célia Mendes
244 Departamento Adm. - Sílvia Cebola
248 Tásia
213 Sala de Reuniões - Direção
220 TOC - Sr. José Alberto Torrado
221 Aprovisionamento - Dr. António Medinas
222 Eng.º Paulo Pereira
234 Tesouraria - D. Joaquina e Sr. Salvador
235 Contabilidade - Sr. Armando, Carmen e Daniel Balixa
245 contabilidade - Sr. Joaquim António
236 Contabilidade - D. Célia Rosado e Elsa Branquinho
237 Eng.º Pedro Correia
243 Departamento Internacional - Dr. Daniel Lopes
267 Guia Enoturismo - Filipe Ferro
238 Sala de Formação
216 ATEVA - Eng.º João Maria
217 Eng.ª Helena Marcão
218 Gestão Agrícola- Dr. Jorge Mantas
276 Marketing - Dra. Joana Godinho
240 Departamento Adm. - José Paulo Fernandes
241 ATEVA - Eng.º António Mau
242 ATEVA - Eng.º Filipe Perdiz
246 Central de dados
247 Auditório Engarrafamento
248 Refeitório/Cantina
249 Sala de Reuniões
250 Laboratório Qualidade - Eng.ª Patrícia Tirapicos
251 Eng.ª Dália Santos
252 Stocks linha - Sr. Marcos e D. Raquel
253 Gabinete Médico
254 Expedição- Sr. Curvinha
255 Gabinete Chefe de linha/Gestão de linha
256 Oficina da linha
261 Eng.º Rui Veladas e Eng.ª Helena Godinho
262 Eng.ª Madalena
258 Báscula de entrada
259 Báscula de saída
263 Casa Sr. Quintas
264 Controlo de temperaturas - Adega Nova
265 Controlo de temperaturas - Adega Velha
266 Tégão Novo - Adega Nova
267 Tégão Tinto - Adega Velha
268 Tégão Branco - Adega Velha
269 Oficina Geral
EDIFÍCIO ADMINISTRATIVO
ADEGA
PAVILHÃO DE ENGARRAFAMENTO
ANEXO XI
Exemplo de Faturas