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1 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO CLARO CURSO DE TECNÓLOGO EM DESIGN DE INTERIORES PROJETO PEDAGÓGICO 2018 (Portaria de Autorização nº400, de 29/05/2015, DOU em 30/05/2015) (aprovado em reunião do NDE do curso em 06/03/2018) (aprovado em reunião do Colegiado do curso em 08/03/2018) Prof.Dr.Artur Darezzo Filho (Direção) Profa.Dra.Daniela Cristina Lopes de Abreu (Vice-Direção) (NDE) Profa. Dra. Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira (Coordenação de Curso) (NDE-Colegiado) Profa.Ms. Carolina Contiero Talarico Marques dos Santos (Suplente de Coordenação de Curso) (NDE) Profa.Dra. Cláudia de Lima Nogueira (NDE) Prof.Esp.Daniela Cristina Zanoni Venturoli (Colegiado) Prof.Ms. Talita Andrioli Medinilha Carvalho (Representante Docente) Prof.Esp.Jéssica Ragonha (Colegiado) Prof.Ms.Marco Antônio Eid (Colegiado) Prof.Ms.Sofia Puppinh Rontani (NDE) Prof.Esp. Welton Valério (Colegiado)

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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO CLARO

CURSO DE TECNÓLOGO EM DESIGN DE INTERIORES

PROJETO PEDAGÓGICO 2018

(Portaria de Autorização nº400, de 29/05/2015, DOU em 30/05/2015)

(aprovado em reunião do NDE do curso em 06/03/2018)

(aprovado em reunião do Colegiado do curso em 08/03/2018)

Prof.Dr.Artur Darezzo Filho (Direção)

Profa.Dra.Daniela Cristina Lopes de Abreu (Vice-Direção) (NDE)

Profa. Dra. Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira (Coordenação de Curso) (NDE-Colegiado)

Profa.Ms. Carolina Contiero Talarico Marques dos Santos (Suplente de Coordenação de Curso) (NDE)

Profa.Dra. Cláudia de Lima Nogueira (NDE)

Prof.Esp.Daniela Cristina Zanoni Venturoli (Colegiado)

Prof.Ms. Talita Andrioli Medinilha Carvalho (Representante Docente)

Prof.Esp.Jéssica Ragonha (Colegiado)

Prof.Ms.Marco Antônio Eid (Colegiado)

Prof.Ms.Sofia Puppinh Rontani (NDE)

Prof.Esp. Welton Valério (Colegiado)

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1. Introdução

1.1. Inserção geográfica

O Município de Rio Claro, São Paulo, está situado no Aglomerado Urbano de Piracicaba, sendo um

dos dez mais expressivos dos noventa municípios na Região Administrativa de Campinas. O Censo

IBGE-2010, apontou 186.253 habitantes, com taxa de urbanização da ordem de 97,6% (próxima da

taxa estadual de 93,82%) e taxa de crescimento populacional anual de 1,97% (superior às taxas

regional de 1,91% e estadual de 1,56%), e estimou para 2018 a população da ordem de 202.952

habitantes. Pertence ao grupo dos municípios paulistas com os melhores índices de responsabilidade

social, quando aos padrões de riqueza, longevidade e escolaridade.

Distante 173km da cidade de São Paulo, o município está servido por importante malha rodoviária,

com destaque para as rodovias Anhanguera (SP-330), Bandeirantes (SP-348) e Washington Luiz (SP-

310), que fazem a interligação com os municípios sede da Região Administrativa e a capital do

Estado. O Município é atendido pela linha principal da Ferroban, que interliga Rio Claro a São Paulo,

com entroncamentos que seguem a oeste e a noroeste do Estado.

Acompanha a caracterização da estrutura produtiva regional em termos de diversificação e

modernização da produção agrícola (destaque para a produção agroindústria sucroalcooleira), de

importante expressão no parque industrial do interior (segunda região do Estado em valor da

produção industrial, destaque para o polo ceramista) e de setor de serviços sofisticado e de alta

tecnologia (maior concentração de instituições de ensino superior e de centros de pesquisa do

Estado).

A Região Administrativa de Campinas atualmente está atendida por importantes instituições de

educação superior - públicas e privadas - das quais se destacam a Universidade de Campinas

(UNICAMP), a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP Rio Claro), a Escola de

Agronomia Luiz de Queirós (ESALQ/USP Piracicaba), a além das instituições de ensino particulares

como a Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro (ASSER/Rio Claro), Faculdades

Integradas Einstein (Limeira), Faculdade Comunitária (Campinas), Metrocamp (em Campinas), PUCC

(Campinas), UNIMEP (Piracicaba), UNIP (Campinas e Limeira), dentre outras, todas oferecendo os

mais variados cursos.

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Regiões Administrativas: RA Campinas (Fonte: IGC Regiões de Governo, 2014).

Aglomerado Urbano de Piracicaba (Fonte: IGC Regiões de Governo, 2014).

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Os cursos de Tecnólogo em Design de Interiores são oferecidos nas cidades de São Paulo (cerca de

200km de distância), Jundiaí e Sorocaba (aproximadamente a 150km de Rio Claro) e Campinas

(100km de distância), sendo a mais próxima em Limeira, distante em 35km de Rio Claro. Isso geraria

grandes deslocamentos diários que pelo tempo e pelo custo adicional com transporte, dificultaria o

acesso aos interessados de Rio Claro e região, considerados nosso público alvo.

1.2. Inserção institucional

A instalação da Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro (ESRC) constituiu-se como

mais uma etapa do projeto da Associação de Escolas Reunidas (ASSER) que foi a de dotar a cidade de

Rio Claro com uma Instituição de Ensino Superior com autonomia didático-científica, com condições

de aprofundar estudos e investigações de questões locais e regionais, a fim de contribuir para o

desenvolvimento integrado e sustentado, não somente da cidade de Rio Claro, como também de

toda a sua região de abrangência.

A Associação de Escolas Reunidas (ASSER), no ano de 1998 e nos termos da legislação vigente,

solicitou junto ao MEC a criação da Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro (ESRC) e

no ano seguinte, através da portaria MEC nº1848, de 27/12/1999, publicada no D.O.U. em

29/12/1999, foi então credenciada a Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro (ESRC).

Em 2011, a Portaria nº1422, de 07/10/2011, publicada no D.O.U. em 10/10/2011, determinou o

Recredenciamento Institucional pelo prazo máximo de cinco anos, ou até o próximo ciclo avaliativo.

A ESRC tem sede e foro no município de Rio Claro e tem como mantenedora a Associação de Escolas

Reunidas (ASSER). Essa última apresenta-se como uma associação civil criada em maio de 1980, com

o objetivo de desenvolver o ensino em todos os níveis, na cidade de São Carlos e entorno, mediante

a implantação de cursos e programas nos ensinos fundamental, médio e superior, a fim de formar o

cidadão e o profissional, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico regional. Além da

ESRC, a ASSER mantém o Centro Universitário Central Paulista (UNICEP), na cidade de São Carlos e a

Escola Superior de Tecnologia e Educação de Porto Ferreira (ESPF), no município de mesmo nome. A

ESRC tem suas atividades de ensino, pesquisa e extensão num único campus, localizado na cidade de

Rio Claro, São Paulo, à Rua 7, 1193, Centro, CEP: 13.500-200, fone: (19) 3523-2001, em conjunto de

edifícios anteriormente ocupados por indústria de grande expressão no desenvolvimento econômico

do município, promovendo atualmente a manutenção do patrimônio arquitetônico e cultural local.

Na ESRC estão em funcionamento os cursos de Administração de Empresas, de Tecnólogo em Design

de Interiores (Portaria de Reconhecimento nº 430, de 29/07/2014, publicada no DOU em

31/07/2014), de Educação Física Bacharelado, de Educação Física Licenciatura, de Engenharia Civil,

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de Engenharia de Produção, de Farmácia, de Fisioterapia, de Pedagogia, de Nutrição, de Sistemas de

Informação e de Tecnólogo em Design de Interiores (Portaria de Autorização nº 400, de 29/05/2015,

publicada no DOU em 30/05/2015).

No primeiro semestre de 2009, em parceria com o Centro Universitário Central Paulista (UNICEP),

iniciou-se na instituição o curso de pós-graduação “Lato Sensu” em Gestão Empresarial e Gestão

Estratégica de Empresas; em Psicopedagogia Clínica e Institucional; em Alfabetização e Letramento e,

ainda, em Atendimento Educacional Especializado. Na área de extensão destacam-se as ações diretas

junto à comunidade, com atividades que procuraram efetivamente uma forte integração entre

estudantes de graduação, docentes e gestores dos projetos e programas. Além disso, muitas

parcerias foram efetivadas com empresas da cidade de Rio Claro e também com entidades

representativas que propiciaram a oportunidade de visitas técnicas, que proporcionaram uma

significativa integração de nossos estudantes com o mercado de trabalho. Destacam-se com a

finalidade de integração entre estudantes da Instituição e as comunidades da cidade de Rio Claro e

região, a realização das seguintes atividades: “Semana do Conhecimento” e “Mostra Científica”

(priorizando atividades de extensão e a realização de oficinas e palestras); viagens de estudos e

visitas técnicas (com a integração entre os cursos em atividades multidisciplinares); “Projeto Guri”

(que movimenta a Instituição com atividades de iniciação musical para jovens com até 16 anos de

idade, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo) e o “Projeto Mais Amigos” (de apoio

psicopedagógico para estudantes das escolas públicas municipais).

1.3. Inserção política e social

Desde o início de suas atividades, a ESRC assumiu a conformação de uma instituição com o objetivo

de aprofundar estudos nas questões locais e regionais, a fim de contribuir para o desenvolvimento

integrado e sustentado da cidade e da região onde está inserida, para o bem estar e para a qualidade

de vida da sociedade. Para tanto, busca primar pela formação de recursos humanos de alta

competência, formando pessoas empreendedoras, promotoras de mudança e socialmente

responsáveis, visando o desenvolvimento e a disseminação de conhecimento num ambiente

dinâmico de criação e de pesquisa.

O Planejamento Estratégico, explicado com detalhes no Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI), estabelece indicativos do desempenho da ESRC na conquista de seus objetivos: gestão ágil,

democrática e descentralizada, recursos humanos qualificados e compromissados, planejamento

sistêmico e estratégico, gestão financeira sustentável, marketing institucional disseminado e

praticado, infraestrutura adequada e otimizada e, finalmente, ensino qualificado e aprendizagem

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efetiva. No mesmo documento está colocado que a Missão Institucional consiste em "produzir e

difundir conhecimentos que promovam a melhoria da qualidade de vida e formar cidadãos

competentes, com postura crítica, ética e humanista, preparados para atuarem como agentes

transformadores", onde a instituição estabelece como prioridade "a busca do desenvolvimento da

sociedade através da formação de recursos humanos, do desenvolvimento e da difusão de

conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais, configurando-se como um centro de excelência,

com vistas ao aprimoramento da sociedade".

Na realização dessa missão, a instituição coloca os estudantes no centro de suas preocupações e

interesses, oferecendo-lhes ensino objetivo, criativo, crítico e com fundamentação científica,

proporcionando-lhes oportunidades de formação continuada e de permanente atualização. Para

tanto, incentiva a criação artística e cultural e a pesquisa científica e tecnológica, facilita a integração

com o seu meio, mediante parcerias e colaborações, utilizando os seus recursos e as suas

competências para a solução de problemas e demandas sociais, promove a consciência e a prática da

excelência e da qualidade acadêmicas, observando em todas as suas atividades e em relação a todos

os seus membros, os princípios da integridade intelectual. A ESRC assegura o cumprimento da sua

Missão Institucional através do seu Regimento, que está disponível no site oficial para os alunos e a

comunidade em geral. Tal documento enumera os objetivos da Instituição, indica os órgãos

colegiados que deliberam e encaminham as questões acadêmicas e administrativas, procura garantir

uma estrutura administrativa adequada, com um conjunto de funcionários de competência

comprovada, busca um corpo docente bem formado, qualificado e atualizado, provê infraestrutura

completa e compatível com suas propostas, indicando preocupação com a qualidade do ensino e, por

fim, visa manter o compromisso com a comunidade através de suas atividades de extensão.

De acordo com o seu Regimento, a ESRC tem os seguintes objetivos: “I - estimular a criação cultural e

o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar recursos humanos nas

áreas de conhecimento que atuar, aptos para a inserção em setores profissionais e para a

participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, promovendo ações para sua formação

continuada; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e o entendimento do

homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e

técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de

aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os

conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do

conhecimento de cada geração; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

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particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com

esta uma relação de reciprocidade; e VII - promover a extensão, aberta à participação da população,

visando à difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica

geradas na instituição”.

Pretende também, cada vez mais, buscar como Instituição uma efetiva inserção na comunidade,

através da prestação de serviços especializados e estabelecer com esta uma relação de

reciprocidade; promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das

conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na

instituição; promover, no exercício de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, o

desenvolvimento harmônico e integrado de sua comunidade e da comunidade local e regional;

preservar os valores éticos, morais, cívicos e cristãos, contribuindo para aperfeiçoar a sociedade, na

busca do equilíbrio e bem estar do homem e ser uma instituição aberta à sociedade, contribuindo

para o desenvolvimento de todas as faculdades intelectuais, físicas e espirituais do ser humano.

Como princípio institucional e para atender aos princípios da normativa vigente (Lei nº 9.394, de

20/12/1996; Lei nº 10.639, de 09/01/2003; Lei nº 11.645, de 10/03/2008 e Parecer CNE/CP

003/2004, de 10/03/2004), que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das

Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, a ESRC

oferece em todos os cursos de graduação disciplina obrigatória específica com 36h/a, denominada

“Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”. Segundo sua

ementa, a disciplina objetiva discutir as relações étnico-raciais em diversos setores, os direitos sociais

na sociedade moderna e as ações afirmativas, buscando compreender os espaços e a aliança negro-

branco-indígena contra a discriminação étnica e racial no Brasil. Na sala de aula e em diversas

atividades de extensão (como nas apresentações de trabalhos e na “Mostra Científica”), envolvendo

alunos de diversos cursos, simultaneamente, são apresentados e discutidos os seguintes assuntos

Educação para as relações étnico-raciais; Conceitos de raça e etnia, mestiçagem, racismo e

racialismo, preconceito e discriminação; Configurações dos conceitos de raça, etnia e cor no Brasil:

abordagens acadêmicas e sociais; Reflexões sobre os aspectos caracterizadores da formação cultural

brasileira: história e memória dos povos afro-brasileiros e indígenas; As diversidades culturais

delineadas através das singularidades nas línguas, nas religiões, nos símbolos, nas artes e nas

literaturas.

Além da disciplina que aborda exclusivamente o tema, na sua expressiva transversalidade, a

Instituição reforça que esse assunto seja abordado nas disciplinas específicas dos PPCs de cada curso,

adotando estratégias pedagógicas que respeitem a diversidade e valorizem culturas diversas com

atitudes positivas e inclusivas. Na elaboração dos PPCs dos cursos reforçamos a importância de tratar

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de temas como o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania, considerando as diversas

histórias e culturas que compõem a identidade da nação brasileira, de acordo com as diferentes

fontes e formas de expressão, sempre ampliando o foco para a diversidade cultural, racial, social e

econômica brasileira. Nossas estratégias pedagógicas devem articular essas questões ao longo do

tempo, construindo coletivamente a compreensão e a interpretação das diferentes formas de

expressão e de organização de raciocínios no passado e no presente, promovendo oportunidade de

comunicação e de diálogo entre diferentes sistemas simbólicos e estruturas conceituais, bem como

se busquem formas de convivência respeitosas e inclusivas.

No curso de Tecnólogo em Design de Interiores, os assuntos da história e da cultura afro-brasileira e

indígena são tratados especialmente nas disciplinas de Arte e Estética e Arquitetura Brasileira,

reforçado no momento das atividades de extensão como nas viagens de estudo. Nas disciplinas de

Projeto de Interiores a inclusão socioeconômica é condicionante nas propostas de intervenção

espacial. Nas disciplinas de Tecnologia das Construções – Acústica Arquitetônica, Avaliação Pós

Ocupação, Conforto Ambiental, Instalações Prediais, Introdução aos Sistemas Estruturais e Materiais

Construtivos -, a utilização de técnicas e materiais na construção civil deve levar em conta a redução

dos custos das edificações e de perdas na obra. Na elaboração do Trabalho Final de Graduação, o

atendimento às demandas sociais é princípio fundamental nas intervenções espaciais propostas.

Orientados pela normativa em vigor (Decreto Federal nº 5.296/2004, CF/88, Art.205, 206 e 208, NBR

9050/2004 da ABNT, Lei nº 10.048/2000, Decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº 7.611/2011 e

Portaria nº 3.284/2003), que estabelece as Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou

mobilidade reduzida, adequamos nossos prédios para acessibilidade e estamos em constante

aperfeiçoamento para eliminar as barreiras físicas que impedem o deslocamento e o conforto dos

nossos colaboradores, alunos e visitantes com mobilidade reduzida. Implantamos a sinalização de

solo para orientar o deslocamento nos pontos principais da Instituição (salas de aula, secretaria

acadêmica, biblioteca, laboratórios, banheiros, etc.); construímos rampas e instalamos elevadores e

plataformas elevatórias com acesso aos pavimentos elevados e estamos em constante aquisição de

mobiliário adaptado para salas de aula e laboratórios.

No curso de Tecnólogo em Design de Interiores a NBR 9050/2004 da ABNT, que trata da

acessibilidade a edificações, mobiliário e equipamentos urbanos, que foi elaborada no Comitê

Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-40), pela Comissão de Edificações e Meio (CE-40:001.01), é

apresentada e utilizada em várias disciplinas - Arquitetura e Paisagem, Desenho do Objeto,

Ergonomia Aplicada ao Design de Interiorese Projeto de Interiores - como parâmetro obrigatório no

desenvolvimento de trabalhos e de projetos de mobiliário e de intervenção na edificação e no

espaço, de forma a atender amplamente as condições de acessibilidade e proporcionar à maior

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quantidade possível de pessoas, independente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou

percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, das edificações, do mobiliário,

dos equipamentos urbanos e dos elementos que constituem seu espaço de uso e fruição. Na

disciplina de Avaliação Pós Ocupação a adaptação de construções e de mobiliário segue os critérios e

parâmetros técnicos da referida normativa. Na disciplina Desenho do Objeto, além das questões

relativas à história do mobiliário, trata de ergonomia e do projeto de mobiliário, seguindo a referida

NBR. Na elaboração do Trabalho Final de Graduação, o atendimento à NBR 9050/2004 é princípio

fundamental.

Além das barreiras físicas, estamos sempre trabalhando para eliminar as barreiras de comunicação e

de informação que restringem a participação por portadores de necessidades especiais nas

atividades acadêmicas e sociais promovidas pela Instituição. Umas das iniciativas, que já está

implementada, refere-se à Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) que, atendendo ao Decreto

Federal nº 5.626/2005, é ensinada em disciplina específica (36h/a) como forma de promover a

inclusão dos portadores de deficiência auditiva nos processos seletivos e na rotina acadêmica. No

curso de Tecnólogo em Design de Interiores, LIBRAS está no rol de optativas que é oferecido no

primeiro período. Estamos ainda trabalhando para implantar um projeto que facilite o deslocamento

e o conforto para as pessoas com deficiência visual.

Como parte do processo educativo mais amplo, objetivando a promoção de ações integradas às

disciplinas, de modo transversal e permanente, a Educação Ambiental na ESRC obedece aos

princípios estabelecidos na Lei Federal nº 9.795, de 27/04/1999 e no Decreto Federal nº 4.281, de

25/06/2002 (Regulamenta a Lei no 9.795, de 27/04/1999), que tratam da Política Nacional de

Educação Ambiental. Neste sentido, entendemos por educação ambiental “os processos por meio

dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,

atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do

povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (art.1, Lei nº 9.795/1999). Com

enfoque humanista, holístico, democrático e participativo, a Instituição orienta que as práticas

pedagógicas abordem o meio ambiente em sua totalidade, articulando as questões ambientais locais,

regionais, nacionais e globais, considerando a interdependência entre os meios natural,

socioeconômico e cultural, sob o enfoque da sustentabilidade e em análises críticas que gerem ações

permanentes em educação ambiental.

Como a intervenção espacial é prerrogativa a atribuição profissional do Design de Interiores, o trato

com o meio ambiente e o tema da conscientização e da educação ambiental permeiam as disciplinas

do curso que tratam desse assunto, respeitando a questão da escala de ação do profissional. Nas

disciplinas da sequência de Projeto de Interiores ocorre o incentivo de ações e soluções na

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abrangência do trabalho do designer, procurando desenvolver propostas e projetos sustentáveis. Nas

disciplinas da sequência de Tecnologia das Construções são apresentados e estudados tecnologias e

materiais alternativos, de forma a produzir ambientes sustentáveis, respeitando a abrangência de

trabalho do designer nos projetos de interiores e nas propostas de espaços exteriores. Na elaboração

do Trabalho Final de Graduação, é essencial o atendimento a todas essas questões.

Orientada pela Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012, baseada no Parecer CNE/CP nº8, de

06/03/2012 - Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, a ESRC determina que suas

ações pedagógicas e práticas educativas estejam fundadas nos Direitos Humanos, prezando pelos

princípios da igualdade, da defesa da dignidade humana, do reconhecimento e da valorização das

diferenças e das diversidades, da laicidade do Estado e da democracia na educação. Com ações

sistemáticas promovidas por todos os envolvidos no processo educacional, a ESRC preocupa-se com

a formação integral do discente, incentivando posturas comprometidas com os princípios da

Educação em Direitos Humanos, que extrapolem seu ambiente institucional e contribuam para a

formação para a vida e para a convivência dentro da organização social, política, econômica e

cultural, nos níveis local, regional, nacional e planetário, adequadas às necessidades, às

características biopsicossociais e culturais dos diferentes sujeitos e a seus contextos.

De modo transversal, na ESRC a Educação em Direitos Humanos está considerada na construção do

Regimento da Instituição, do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e dos Projetos

Pedagógicos dos Cursos (PPCs), assim como está contemplada nos processos de avaliação interna e

externa, na produção dos materiais didático-pedagógicos, dos planos de ensino das disciplinas e nas

iniciativas de pesquisa e extensão, de forma específica e geral, neste caso combinando

transversalidade e disciplinaridade, em diálogo com os segmentos sociais em situação de exclusão

social e violação de direitos, assim como com os movimentos sociais e a gestão pública.

Sensibilizada pela questão e em atendimento à normativa federal (Lei nº 12.764, de 27/12/2012)

que trata da proteção dos direitos da pessoa com transtorno de espectro autista, a ESRC trabalha

no sentido de buscar estratégias para melhorar o desenvolvimento da qualidade de vida dos alunos

autistas, oferecendo apoio psicopedagógico e psicológico aos que porventura apresentem

problemas de ordem cognitiva ou emocional. De forma geral, numa visão de futuro próximo,

considerando a vigência do PDI, a instituição pretende tornar-se referência nas atividades de ensino,

pesquisa, extensão e prestação de serviços firmando-se como instituição capaz de interagir na busca

de soluções para o desenvolvimento do cidadão, da sociedade e da região em que está inserida.

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2. Estrutura organizacional

2.1. Conselho Superior (CONSU) e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE)

A ESRC possui dois órgãos colegiados superiores: Conselho Superior (CONSU) e Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão (CEPE).

O CONSU é o órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa para todos os assuntos

acadêmico-administrativos, algumas delas dependentes da autorização do Ministério da Educação

(MEC), sendo a última instância de recurso dentro da hierarquia da ESRC. De acordo com o

Regimento, ao Conselho Superior (CONSU) compete: “I - deliberar, em instância final, sobre a

criação, organização e extinção de cursos de graduação e programas de educação superior, fixando-

lhes as vagas anuais; II - autorizar o funcionamento de cursos de pós-graduação; III - fixar os

currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes; IV - deliberar, em

instância final, sobre planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e

atividades de extensão; V - elaborar e reformar o seu regimento, em consonância com as normas

gerais atinentes; Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro Regimento Geral da Escola

Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro; VI - regulamentar as atividades de todos os setores

da instituição; VII - emitir parecer sobre contratos, acordos e convênios que lhe forem submetidos

pelo Diretor; VIII - aprovar o orçamento e o plano anual de atividades da Instituição; IX - decidir os

recursos interpostos de decisões dos demais órgãos; X - deliberar sobre o relatório anual da Diretoria;

XI - aprovar medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da instituição;

XII - emitir parecer sobre o plano de carreira docente; XIII - deliberar, em instância final, sobre

normas e instruções para o processo de avaliação institucional; XIV - decidir sobre a concessão de

dignidades acadêmicas; XV - emitir parecer sobre os assuntos que lhe sejam submetidos pelo Diretor;

XVI - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento”.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) aplicam-se as seguintes atribuições: “I - deliberar

sobre o projeto pedagógico-institucional da Instituição e sobre os projetos pedagógicos dos cursos de

graduação e pós-graduação; II - emitir parecer nos processos sobre a criação de cursos de graduação

ou pós-graduação e de fixação das vagas iniciais; III - regulamentar o funcionamento dos cursos

seqüenciais, de graduação, de pós-graduação e de extensão; Escola Superior de Tecnologia e

Educação de Rio Claro Regimento Geral da Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro 7 IV

- emitir parecer sobre toda matéria didático-científica, além de aprovar medidas para a melhoria da

qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão; V - fixar normas para ingresso, promoção, aplicação

de penalidades, premiação, suspensão ou dispensa de professor; VI - regulamentar o

desenvolvimento de estágios supervisionados, trabalhos monográficos de graduação e atividades

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complementares; VII - opinar sobre normas ou instruções para avaliação institucional e pedagógica

da Instituição e de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão; VIII - fixar o calendário acadêmico

anual; IX - disciplinar a realização do processo seletivo, para ingresso nos cursos sequenciais, de

graduação e de pós-graduação; X - regulamentar as atividades de pesquisa e de extensão e deliberar

sobre projetos e programas que lhe forem submetidos pelo Diretor, com parecer da coordenadoria do

curso respectivo; XI - fixar normas, complementares a este Regimento, relativas ao ingresso do aluno,

ao seu desenvolvimento e diplomação, transferências, trancamento de matrículas, matrícula de

graduados, avaliação de desempenho, aproveitamento de estudos e regime especial, além de normas

e procedimentos para o ensino de graduação e pós-graduação, a pesquisa e a extensão; XII - exercer

as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento ou emitir parecer nos

assuntos que lhe sejam submetidos pelo Diretor”.

Os colegiados superiores reúnem-se, ordinariamente, duas vezes, em cada semestre, e,

extraordinariamente, quando convocados pelo Diretor ou a requerimento de dois terços dos

respectivos membros, com pauta definida. O Diretor pode pedir reexame das decisões dos

colegiados superiores, até quinze dias após a reunião em que tiverem sido tomadas, convocando o

respectivo colegiado para conhecimento de suas razões e para deliberação final. A rejeição ao pedido

de reexame pode ocorrer somente pelo voto de, no mínimo, dois terços dos membros componentes

do respectivo colegiado. Da rejeição ao pedido, em matéria que envolva assunto econômico-

financeiro, há recurso ex-oficio para a Mantenedora, dentro de dez dias, sendo a decisão desta

considerada final sobre a matéria.

2.2. Diretoria

O órgão executivo superior da ESRC é a Diretoria, composta pelo diretor e vice-diretor, responsáveis

pelos aspectos gerais de funcionamento da Instituição, de acordo com o Regimento. O diretor é o

representante da ESRC em quaisquer instâncias fora da instituição. Respondem atualmente pela

direção o Prof.Dr.Artur Darezzo Filho pela vice-direção a Profa.Dra.Daniela Cristina Lopes de Abreu.

De acordo com o Regimento, à Diretoria aplicam-se as seguintes normas:

A Diretoria, exercida pelo Diretor, é o órgão executivo superior de gestão de todas as atividades da

Instituição. Em sua ausência e impedimentos eventuais o Diretor é substituído pelo Vice-diretor,

ambos escolhidos pela Mantenedora para exercerem o mandato de quatro anos, podendo ser

reconduzido para mandato imediato. Segundo o Regimento, são atribuições do Diretor: “I -

superintender todas as funções e serviços da Instituição; II - representar a Instituição perante as

autoridades e as instituições de ensino; III - propor a criação de cursos de graduação, pós-graduação

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13

e extensão, e as vagas respectivas, assim como linhas ou projetos de pesquisa; IV - decidir sobre os

pedidos de matrícula, trancamento de matrícula e transferência; V - promover a avaliação

institucional e pedagógica da Instituição; VI - convocar e presidir as reuniões do CONSU e do CEPE; VII

- elaborar o plano anual de atividades e submetê-lo à aprovação do CONSU; VIII - elaborar a proposta

orçamentária; IX - conferir graus, assinar diplomas, títulos e certificados escolares; X - zelar pela

manutenção da ordem e da disciplina, no âmbito da Faculdade, respondendo por abuso ou omissão;

XI - propor à Mantenedora a contratação ou dispensa de pessoal docente e técnico-administrativo;

XII - promover as ações necessárias à autorização e reconhecimento de cursos, assim como as

relativas à renovação do credenciamento da Instituição; XIII - designar os representantes junto aos

órgãos colegiados, assim como os ocupantes de cargos ou funções de direção, chefia, coordenadoria,

assessoramento ou Consultoria; XIV - deliberar sobre publicações, sempre que estas envolvam

responsabilidade da Instituição; XV - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e

demais normas pertinentes; XVI - homologar ou pedir reexame das decisões dos colegiados

superiores; XVII - estabelecer normas, complementares a este Regimento, para o funcionamento dos

setores acadêmico, técnico e de apoio administrativo; XVIII - resolver os casos omissos neste

Regimento, ad referendum do CONSU; XIX - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em

lei e neste Regimento; XX - delegar competência”.

Integram a Diretoria, vinculados diretamente ao Diretor, a Secretaria, a Biblioteca e outros órgãos

suplementares ou de apoio técnico e administrativo. Cabe ao Diretor fixar o regulamento dos setores

que integram a Diretoria.

2.3. Coordenação de Curso

O Curso é a unidade básica da ESRC para todos os efeitos de organização administrativa e didático-

científica, sendo integrado pelos professores das disciplinas, pelos alunos matriculados e pelo

pessoal técnico-administrativo nele lotado. Neste sentido, o Curso é integrado pela Coordenadoria

de Curso, para as tarefas executivas e pelo Colegiado de Curso para as funções deliberativas e

normativas.

O Coordenador do Curso é escolhido e designado pelo Diretor, para mandato de dois anos,

renováveis, juntamente com o seu suplente, que o substitui nas faltas e impedimentos eventuais.

Segundo o Regimento são suas atribuições: “I - superintender todas as atividades da Coordenadoria,

representando-a junto às autoridades e órgãos da Instituição; II - convocar e presidir as reuniões do

Colegiado de Curso; III - acompanhar a execução das atividades programadas, bem como a

assiduidade dos professores e alunos; IV - apresentar, anualmente, ao Colegiado de Curso e à

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Diretoria, relatório de suas atividades e das de sua Coordenadoria; V - sugerir a contratação ou

dispensa do pessoal docente, dos funcionários técnico-administrativos e de monitores; VI -

encaminhar, ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados pelo Diretor, os

relatórios e informações sobre avaliações e frequência de alunos; VII - promover, periodicamente, a

avaliação das atividades e programas do Curso, assim como dos alunos e do pessoal docente e não

docente nele lotado; VIII - propor ou encaminhar proposta, na forma deste Regimento, para a criação

de cursos sequenciais, de pós-graduação e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e programas

de extensão ou eventos extracurriculares, culturais ou desportivos; IX – decidir, após pronunciamento

do professor da disciplina sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos; X - delegar

competência; XI - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento”.

Respondem pela coordenação do curso a Prof.Dra. Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira e pela

suplência ou vice-coordenação a Profa.Ms. Carolina Contiero Talarico Marques dos Santos.

Coordenação do Curso

Docente Titulação Regime Trabalho

Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira Doutor Integral

Carolina Contiero Talarico Marques dos Santos Mestre Integral

Doutor (1) Mestre (1)

50% 50%

Integral (2)

100%

2.4. Colegiado do Curso

O Colegiado de Curso apresenta funções deliberativas e normativas, com as seguintes atribuições: “I

- distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores, respeitadas as

especialidades; II - deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas; III - emitir parecer

sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe forem apresentados, para decisão final

CEPE; IV - pronunciar-se, em grau de curso, sobre aproveitamento de estudos e adaptações de

alunos; V - opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente; VI - aprovar o

plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo Coordenador; VII - exercer as

demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento; VIII - estabelecer planos,

programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão; IX - emitir

parecer sobre toda matéria didático-científica, além de aprovar medidas para a melhoria da

qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão; X - regulamentar o desenvolvimento de estágios

supervisionados, trabalhos monográficos de graduação e atividades complementares”.

O Colegiado de Curso é integrado pelos seguintes membros, com mandato de 02 (dois) anos,

renováveis: Coordenador de Curso, que o preside; três representantes do corpo docente do curso,

com mandato de dois anos, renováveis, e um representante do corpo discente, indicado pelo

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Diretório ou Centro Acadêmico do Curso, quando tiver, com mandato de um ano, sem direito à

recondução. Respondem atualmente (2018) pelo Colegiado do Curso, como presidente a Profa.Dra.

Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira; como representantes docentes os Profa.Esp. Daniela Cristine

Zanoni Venturoli, Prof. Esp.Jéssica Ragonha, Prof.Ms. Marco Antônio Eid e Prof.Esp.Welton Valério,

além da Prof.Esp.Talita Andrioli Medinilha Carvalho como representante docente e a aluna Monica

como representante discente.

Colegiado do Curso 2018

Docente Titulação Regime Trabalho

Daniela Cristine Zanoni Venturoli Especialista Parcial

Jéssica Ragonha Especialista Parcial

Marco Antônio Eid Mestre Parcial

Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira Doutor Integral 40h

Welton Valério Especialista Parcial

Monica Aparecida Silva de Paula (8050033) Discente ---

Talita Andrioli Medinilha Carvalho Docente convidada ---

Doutor (1) Mestre (1) Especialista (3)

20% 20% 60% 100%

TP 20h (4) TI 40h (1)

80% 20% 100%

2.5. Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Visando atender à Resolução MEC nº 01 e Parecer CONAES nº 04, ambos de 17/06/2010, foi

instituído e regulamentado o Núcleo Docente Estruturante do Curso de Tecnólogo em Design de

Interiores da ESRC. Segundo regulamento aprovado pelo Colegiado do Curso são suas atribuições: a)

contribuir para a concepção e a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; b) participar

efetivamente na elaboração do Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e

fundamentos; c) participar na atualização constante e periódica do projeto pedagógico do curso; d)

conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Conselho de Curso, sempre

que necessário, conforme a Seção I, dos Cursos de Graduação, da Subseção I, da Organização

Curricular e seus respectivos Artigos previstos no Regimento Geral da ASSER – Rio Claro; e)

supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Conselho do Curso;

f) indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e de extensão, oriundas de

necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas

públicas relativas à área de conhecimento do curso; g) zelar pela integração curricular interdisciplinar

entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo e pelo cumprimento das Diretrizes

Curriculares Nacionais; h) analisar e avaliar os Planos de Ensino e seus componentes curriculares; i)

promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelas

Diretrizes Curriculares Nacionais e o Projeto Pedagógico dos Cursos; j) acompanhar a articulação de

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políticas da gestão institucionais com políticas da gestão do curso; e k) estimular discentes na

realização de atividades acadêmicas e complementares e a participarem de eventos internos e

externos.

O regulamento determina que o NDE-AU-ESRC é presidido pelo Coordenador do Curso e é

constituído por três docentes do curso, indicados pelo Colegiado para um mandato de três anos, com

possibilidade de recondução, adotando-se a estratégia de renovações parciais, de modo a haver

continuidade no processo de acompanhamento do curso. Como sugestão, 60% de seus membros

devem ter com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação “stricto sensu” e ainda

80% dos mesmos devem estar contratados, no momento, em regime de trabalho de tempo parcial

ou integral.

Os professores que compõe o NDE são indicados pelo Colegiado do Curso e sua nomeação é feita

através de ato do Diretor da ESRC. Está constituído pelos seguintes membros: a) o Coordenador do

Curso, Prof.Dr.Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira, como seu presidente; b) quatro professores

pertencentes ao corpo docente do curso: Prof.Ms. Carolina Contiero Talarico Marques dos Santos,

Prof.Dr. Cláudia de Lima Nogueira, Profa.Dra.Daniela Cristina Lopes de Abreu e Profa.Ms. Sofia

Puppin Rontani. Esta composição assegura que 100% de seus membros têm titulação acadêmica

obtida em programas de pós-graduação “stricto sensu” e estão contratados em regime de trabalho

de tempo integral e tempo parcial.

NDE – 2018

Docente Titulação Regime Trabalho

Carolina Contiero Talarico Marques dos Santos Mestre Integral

Claudia de Lima Nogueira Doutor Parcial

Daniela Cristina Lopes de Abreu Doutor Integral

Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira Doutor Integral

Sofia Puppinh Rontani Mestre Parcial

Mestre (2) Doutor (3)

40% 60% - 100%

T.Parcial (3) T.Integral (2)

60% 40% - 100%

2.6. Corpo docente

A preocupação da ESRC é de formar uma equipe docente comprometida com a qualidade do ensino

oferecido. Segundo o Regimento, são atribuições do professor: “I - elaborar o plano de ensino de sua

disciplina ou atividade, submetendo-o à aprovação do Colegiado de Curso, por intermédio da

coordenadoria respectiva; II - orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo-lhe

integralmente o programa e a carga horária; III - registrar a matéria lecionada e controlar a

frequência dos alunos; IV - organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e

julgar os resultados apresentados pelos alunos; V - fornecer, ao setor competente, as notas

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correspondentes aos trabalhos, provas e exames, bem como a frequência dos alunos, dentro dos

prazos fixados pela Diretoria; VI - observar o regime disciplinar; VII - participar das reuniões e

trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e de comissões para as quais for designado; VIII -

recorrer das decisões dos órgãos deliberativos ou executivos; IX - comparecer a reuniões e

solenidades programadas pela Direção e seus órgãos colegiados; X - responder pela ordem na turma

para a qual estiver lecionando, pelo uso do material e pela sua conservação; XI - orientar os trabalhos

escolares e quaisquer atividades extracurriculares relacionadas com a disciplina; XII - planejar e

orientar pesquisas, estudos e publicações; XIII - conservar, sob sua guarda, documentação que

comprove seus processos de avaliação e seu desempenho acadêmico; XIV - não defender idéias ou

princípios que conduzam a qualquer tipo de discriminação ou preconceito ou que contrariem este

Regimento e as leis; XV - comparecer ao serviço, mesmo no período de recesso letivo, sempre que

necessário, por convocação da coordenadoria do curso ou da Direção; XVI - elaborar, quando

convocado, questões para os processos seletivos, aplicar as provas e fiscalizar a sua realização; XVII -

participar da elaboração do projeto pedagógico e institucional; XVIII - exercer as demais atribuições

que lhe forem previstas em lei e neste Regimento”.

Segue abaixo a relação de docentes do Curso de Tecnólogo em Design de Interiores, com atividades

docentes entre o segundo semestre de 2017 e o primeiro semestre de 2018.

Docentes Titulação R.Trabalho Disciplinas

Carolina Bortolotti de Oliveira

Mestre Horista 3-Arquitetura Brasileira 3-Atividade Integralizadora IV

Carolina Contiero Talarico Marques dos Santos

Mestre Integral NDE Laboratórios

2-Projeto de Interiores I 2-Atividade Integralizadora III 3-Projeto de Interiores II 3-Atividade Integralizadora VI 4-Projeto de Interiores Integrado 4-Atividade Integralizadora VII

Claudia de Lima Nogueira Doutor Parcial NDE

1-Arquitetura e Paisagem 1- Desenho Livre

Daniela Cristina Lopes de Abreu

Doutor Integral 4-Língua Portuguesa 4-Relações Étnico Raciais e C.Afro-Bras.Indígena

Daniela Cristine Zanoni Venturoli

Especialista Parcial Colegiado

1-Introdução ao Projeto de Interiores 1-Atividade Integralizadora I 1-Arte e Estética 1- Desenho Livre 2-Desenho do Objeto 2-Atividade Integralizadora II

Jéssica Ragonha Especialista mestranda

Parcial Colegiado

1-Arquitetura e Paisagem 2-Desenho Arquitetônico

Marco Antônio Eid Mestre Parcial NDE Laboratório

1-Avaliação Pós Ocupação de Edificações 2-Introdução aos Sistemas Estruturais

Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira

Doutor Integral Coordenação Colegiado

1-Arte e Estética 1-Atividade de Extensão I 2-Atividade de Extensão II

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NDE 3-Atividade de Extensão III 4- Atividade de Extensão IV

Reinaldo Zaros Especialista Horista 4-Instalações Prediais

Renê Diogo Mainardi Especialista Horista 2-Desenho do Objeto 2-Atividade Integralizadora II

Rosângela Doin de Almeida

Doutor Horista 2-Configuração do Espaço e do Objeto 3-Ergonomia Aplicada ao Design 3-Atividade Integralizadora V

Sofia Pupini Rontani Mestre Parcial Colegiado TFG

2-Projeto de Interiores I 2-Atividade Integralizadora III 3-Projeto de Interiores II 3-Atividade Integralizadora VI 4-Projeto de Interiores Integrado 4-Atividade Integralizadora VII

Talita Medinilha Mestre Horista 3-Conforto Ambiental 4-Acústica Arquitetônica

Welton Valério Especialista

Parcial Colegiado Laboratórios Estágio

1-Avaliação Pós Ocupação de Edificações 1-Introdução ao Projeto de Interiores 1-Atividade Integralizadora I 1-Optativa 2-Desenho Arquitetônico 3-Desenho com Informática 3-Materiais Construtivos 4-Ética, Legislação e Práticas Profissionais

Espec.(5) Mestr.(5) Dout.(4) Total (14)

H/a (5) TP (6) TI (3) Total (14)

Espec.(35%) Mestr.(35%) Dout.(30%) Total (100%)

H/a (35%) TP (43%) TI (22%) Total (100%)

2.6.1. Política de aperfeiçoamento, qualificação e atualização do docente

A Associação de Escolas Reunidas (ASSER), visando o contínuo aperfeiçoamento do corpo docente

das instituições de ensino superior por ela mantida, instituiu em 1997, com início em 1998, o

Programa de Capacitação de Docente, cuja finalidade básica é a concessão de benefícios aos

docentes para o desenvolvimento de atividades que visem seu aperfeiçoamento acadêmico. Para

atender o programa, a diretoria da ASSER destina, anualmente, pelo menos 2% (dois por cento) da

sua receita ao Programa, procurando atender a todas as suas unidades de ensino, observando

necessidades e peculiaridades.

O Programa deverá financiar bolsas para programas de mestrado e doutorado “lato-sensu”,

reconhecidos e recomendados pelos órgãos federais e estaduais de financiamento, que tenham no

mínimo nota 03. O período de concessão será de dois anos para mestrado e três anos para

doutorado, cujos valores serão definidos pela diretoria da ASSER. Após a defesa da dissertação de

mestrado ou da tese de doutorado, caso seja aprovado, receberá, a título de reconhecimento, um

mês de bolsa. Poderão solicitar essas bolsas, docentes que tenham um regime de trabalho de, no

mínimo, 20 horas semanais. Aos docentes que exercerem atividades em regime de tempo integral,

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será facultada liberação, correspondente a uma jornada de trabalho de 16 horas semanais, para o

período referente à integralização dos créditos, e uma jornada de trabalho 8 horas semanais, para a

fase de elaboração da dissertação ou tese. O docente deverá encaminhar a sua solicitação à direção

da Instituição de Ensino Superior mantida, no caso a ESRC, até o final do mês de janeiro de cada ano,

para cursos que se iniciarem no primeiro semestre letivo e, até o final do mês de junho de cada ano,

para cursos que se iniciarem no segundo semestre letivo. O requerimento de solicitação deve estar

acompanhado dos seguintes documentos: - Comprovante de seleção no Programa;- Regulamento do

Programa ou do Curso; - Plano de atividades a serem desenvolvidas no primeiro semestre do curso; -

Projeto de Pesquisa; - Declaração de que não recebe bolsa de nenhuma agência de fomento.

A direção da Instituição emite um parecer técnico sobre o mérito do pedido (programa e projeto

escolhido pelo docente, em relação aos objetivos da Instituição) e, em seguida, encaminha à direção

da Mantenedora para manifestação. O docente que tiver sua solicitação aceita pela Mantenedora

compromete-se a cumprir integralmente as exigências a seguir: - entregar o comprovante da

primeira matrícula; - apresentar e acompanhar pelo menos um projeto de pesquisa para iniciação

científica, em período após a matrícula (primeiro mês de auxílio) e a cada ano subsequente; -

apresentar histórico escolar ou equivalente, no final de cada período letivo; - apresentar relatório

sucinto das atividades desenvolvidas, ao final de cada período letivo, que será avaliado pelo seu

departamento ou pela direção da Instituição de Ensino Superior; - apresentar à comunidade da sua

unidade de ensino, ao final de cada ano letivo, palestra, seminário, comunicado ou similar, sobre o

desenvolvimento do seu projeto; - assinar um termo de compromisso, comprometendo-se a

permanecer na Instituição de Ensino Superior, pelo menos, por período igual da vigência da sua

bolsa, depois da entrega da dissertação ou tese; - entregar cópia do diploma e do histórico escolar,

no final do curso; - entregar cópia da dissertação ou tese, e - devolver a importância recebida

devidamente atualizada, em caso de desistência voluntária ou de exclusão do Programa.

O Programa de Capacitação Docente, também deverá apoiar a participação de docentes das

Instituições de Ensino Superior em eventos científicos (congressos, convenções e outros), no Brasil e

no exterior, privilegiando o mérito indiscutível, a participação destacada, relevante e de maior

expressão na inovação e atualização do conhecimento, com o objetivo de realizar intercâmbio

científico e tecnológico. Esta iniciativa é constantemente aplicada aos docentes do curso, onde a

Instituição compatibiliza a liberação das atividades acadêmicas do docente, sem prejuízo da sua

remuneração, com a continuidade das aulas dos discentes, e ainda, em alguns casos, complementa

com auxílio financeiro, basicamente com o pagamento de inscrições.

O docente que objetivar receber apoio para eventos desta natureza deverá demonstrar participação

destacada como: conferencista convidado; debatedor convidado e ou presidente em sessões de

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eventos; palestrante convidado para a apresentação completa de trabalho em sessão regular do

evento ou, finalmente, participante com apresentação de trabalho comprovadamente aceito pela

organização do evento. O docente deve então encaminhar sua solicitação de apoio, acompanhada

dos seguintes documentos: - ofício dirigido ao diretor da Instituição de Ensino Superior, com

discriminação detalhada dos recursos solicitados. Após parecer, a mesma será encaminhada à

direção da Mantenedora para manifestação; - “Curriculum Lattes” atualizado no CNPq; - programa

do evento; - carta convite ou de aceitação da comissão organizadora do evento, e - cópia do trabalho

a ser apresentado. No retorno do evento, o docente beneficiado deverá entregar, no prazo máximo

de 30 dias, a contar da data do retorno, um relatório científico do evento em que participou com

apoio institucional, acompanhado da documentação comprobatória.

A Coordenação do Programa de Capacitação de Docente responsabiliza-se junto à Diretoria da

Instituição pela agilidade do trâmite da documentação de respostas das solicitações de benefícios,

bem como deve providenciar esquema de divulgação dos cursos, seus regulamentos, prazos, custos e

agências de fomento, com objetivo de chegar a todos os docentes as informações necessárias.

3. Estrutura acadêmica

3.1. Perfil do egresso

Conforme consta em documentos norteadores (PDI/PPI), a ESRC desenvolverá equilibradamente

processos educacionais de informação e de formação, isto é, o projeto pedagógico do curso articula-

se de maneira coesa e coerente ao seu projeto pedagógico institucional através de: a) Interação

entre teoria e prática profissional; b) Atualização constante dos projetos pedagógicos de curso; c)

Qualificação dos docentes; d) Uso sistemático da biblioteca e dos laboratórios gerais e específicos; e)

Incorporação da tecnologia no processo de formação profissional; f) Contato com o meio cultural,

possibilitando a ampliação do conhecimento; g) Formação da consciência sociopolítico da

comunidade acadêmica; h) Dinamização do trabalho educativo; i) Atividades interdisciplinares

presentes na ação pedagógica; e j) Atividade de inter-relação academia-comunidade, gerando

responsabilidade recíproca.

Na ESRC, o ensino nos cursos de graduação pauta-se pelo princípio da indissociabilidade entre o

mesmo e a pesquisa e a extensão, e não está dissociado da regionalidade, da comunicação e da

qualidade do fazer educativo. Essa ação embasada por metodologia adequada ao curso possibilita a

relação teoria e prática, compreendida como eixo articulador da dinâmica curricular e como eixo

gerador da concepção do curso, levando-se em conta as seguintes relações: a) Teórico-pedagógico:

abordado como instrumento de integração do discente com a realidade socioeconômica e com o

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trabalho pedagógico, devendo assim possibilitar a interlocução com os referenciais teóricos do

currículo; b) Teórico-metodológico: entendido como instrumento de iniciação ao ensino,

considerando que a formação profissional não se desvincula da pesquisa e dos conhecimentos das

áreas desenvolvidas no curso; e c) Prática: destinada à iniciação profissional ocorre no exercício do

educando na escola, possibilitando a participação em projetos interdisciplinares, no estágio

supervisionado, quando houver, e na busca de respostas às demandas colocadas pela prática

pedagógica.

O curso de Graduação em Tecnologia de Design de Interiores da ESRC enseja, como perfil desejado

do egresso, capacitação para a apropriação do pensamento reflexivo e da sensibilidade artística, para

que o designer esteja apto a produzir objetos que envolvam sistemas de informações visuais,

artísticas, estéticas culturais e tecnológicas, observados o ajustamento histórico, os traços culturais e

de desenvolvimento das comunidades, bem como as características dos usuários e de seu contexto

socioeconômico e cultural.

Para tanto, possibilita a formação profissional que revele competências e habilidades para: a)

Capacidade criativa para propor soluções inovadoras, utilizando domínio de técnicas e de processo

de criação; b) Capacidade para domínio de linguagem própria, expressando conceitos e soluções em

seus projetos, de acordo com diversas técnicas de expressão e reprodução visual; c) Capacidade de

interagir com especialistas de outras áreas, de modo a utilizar conhecimentos diversos e atuar em

equipes interdisciplinares, na elaboração e execução de pesquisas e projetos; d) Visão sistêmica de

projeto, manifestando capacidade de conceituá-lo a partir da combinação adequada de diversos

componentes materiais e imateriais, processos de fabricação, aspectos econômicos, psicológicos e

sociológicos do produto; e) Domínio das diferentes etapas do desenvolvimento de um projeto, a

saber: definição de objetivos, técnicas de coleta e de tratamento de dados, geração e avaliação de

alternativas, configuração de soluções e comunicação de resultados; f) Conhecimento do setor

produtivo de sua especialização, revelando sólida visão setorial, relacionado ao mercado, materiais,

processos produtivos e tecnologias; g) Domínio de gerência de produção, incluindo qualidade,

produtividade, custos e investimentos; e h) Visão histórica e prospectiva, centrada nos aspectos

socioeconômicos e culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais,

antropológicas, ambientais, estéticas e éticas de sua atividade.

3.2. Concepção do curso

O objetivo do curso de Tecnólogo em Design de Interiores da Escola Superior de Tecnologia e

Educação de Rio Claro é oferecer uma formação sólida e integral para os futuros profissionais,

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22

através da transmissão de um amplo repertório de conhecimentos, teóricos e práticos,

desenvolvidos a partir de uma estrutura de aprendizado multidisciplinar. Fornecendo assim,

instrumentos e critérios para a elaboração de reflexões críticas, soluções técnicas e criativas ligadas

ao processo de intervenção no espaço habitado e na paisagem, respeitando as escalas de atuação do

profissional designer de interiores.

Também é objetivo deste curso, o estabelecimento de princípios e métodos de educação e instrução,

visando o desenvolvimento de condutas e atitudes com responsabilidade técnica e social, que

observem os seguintes princípios: a) A capacitação para a apropriação do pensamento reflexivo e da

sensibilidade artística, para que o futuro profissional designer esteja apto a produzir projetos que

envolvam sistemas de informações visuais, artísticas, estéticas, culturais e tecnológicas, observados o

ajustamento histórico, os traços culturais e de desenvolvimento das comunidades, bem como as

características dos usuários e de seu contexto socioeconômico e cultural; b) A qualidade de vida dos

habitantes dos assentamentos humanos e a qualidade material do ambiente construído e sua

durabilidade; c) O uso da tecnologia em respeito às necessidades sociais, culturais, estéticas e

econômicas das comunidades; d) O equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável do

ambiente natural construído, e e) A valorização e a preservação da arquitetura, do urbanismo e da

paisagem como patrimônio e responsabilidade coletiva.

É ainda objetivo deste curso de Tecnólogo em Design de Interiores a integração com o curso de

Arquitetura e Urbanismo oferecido pela ESRC (portaria de reconhecimento nº430, de 29/07/2014,

publicada no DOU em 31/07/2014). A estrutura curricular do curso de Tecnólogo foi organizada de

forma a permitir que os alunos cursem disciplinas com conteúdos curriculares e objetivos em

comum, participem de atividades práticas nos laboratórios específicos e no campo, realizem viagens

de estudos em conjunto e desenvolvam trabalhos e pesquisas complementares, havendo a real

possibilidade de continuação da formação do tecnólogo que, após cursar as demais disciplinas do

curso de arquitetura e integralizar sua carga horária, receber a titulação de arquiteto urbanista.

Os valores da ESRC que são levados em consideração nas iniciativas do curso de Tecnólogo em

Design de Interiores estão fundamentados nos princípios da dignidade humana, da igualdade de

direitos, do reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, da laicidade do Estado,

da democracia na educação, da transversalidade, vivência e globalidade e da sustentabilidade

socioambiental. Nesse sentido, o respeito à diversidade é consequência nas práticas educativas que

objetivam a formação de uma consciência cidadã, capaz de se fazer presente em níveis cognitivo,

social, cultural e político, que objetivam fortalecer práticas individuais e sociais geradoras de ações e

instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da

reparação das diferentes formas de violação de direitos. Dentro da política de inclusão, é incentivado

Page 23: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

23

entre os docentes o desenvolvimento de estratégias para melhorar o aprendizado de pessoas

com transtorno de espectro autista e com qualquer outro tipo de necessidade especial, seja

motora, visual ou cognitiva.

Na ESRC as ações de caráter ambiental e cultural são entendidas como processo por meio do qual os

indivíduos e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e

competências voltadas à conservação do meio ambiente e da paisagem cultural, bens de uso comum

do povo, essenciais à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Essas práticas estão presentes,

de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal nas

disciplinas que compõem as grades curriculares e em caráter não formal nas rotinas da Instituição.

Os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) na ESRC tratam dos princípios básicos da educação

ambiental e do patrimônio cultural de maneira ampla, atendendo seu enfoque humanista, holístico,

democrático e participativo; a concepção do meio ambiente e da paisagem cultural em sua

totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural,

sob o enfoque da sustentabilidade e da preservação de valores culturais distintos e até mesmo

divergentes; o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e

transdisciplinaridade; a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; a

abordagem articulada das questões ambientais e culturais locais, regionais, nacionais e globais, e o

reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

Esses valores estão contemplados de forma também ampla nas disciplinas da grade curricular dos

cursos oferecidos na ESRC, cujas ementas contem objetivos que visam o desenvolvimento de uma

compreensão integrada do meio ambiente e da cultura em suas múltiplas e complexas relações,

envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos,

culturais e éticos; a garantia de democratização das informações ambientais e culturais; o estímulo e

o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social, e ainda o

incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do

equilíbrio do meio ambiente e da paisagem, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental e

cultural como um valor inseparável do exercício da cidadania.

O curso de Tecnólogo em Design de Interiores da ESRC foi concebido em 2013, foi autorizado em

2014 e entrou em funcionamento em 2015, com a primeira revisão do Projeto Pedagógico o ano de

2018, concebido e aprovado pelo NDE do curso em 06/03/2018 e também aprovado pelo Colegiado

do curso em 08/03/2018, tendo como base os documentos oficiais federais e os resultados de

congressos e seminários sobre o ensino de Design de Interiores, no país e no exterior, a saber:

Page 24: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

24

a) Parecer CNE/CES 436/2001, aprovado em 02 de abril de 2001; assunto: Cursos Superiores de

Tecnologia – Formação de Tecnólogos; PROCESSO nº: 23001.000106/2001-98;

b) Parecer CNE/CP: 29/2002, aprovado em 03 de dezembro de 2002; assunto: Diretrizes Curriculares

Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico; PROCESSO nº:

23001.000344/2000-12;

c) Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, que “Institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia”,

publicada no Diário Oficial da União de 23 de dezembro de 2002, Seção 1, p. 162.

d) Resolução nº 5, de 08 de março de 2004, do Ministério da Educação, Conselho Nacional de

Educação e Câmara de Educação Superior, que “Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso

de graduação em Design e dá outras providências”, publicada no D.O.U. de 15/03/2004, Seção 1,

pág.24; Republicada no Diário Oficial da União, de 1° de abril de 2004, Seção 1, p. 19;

e) Parecer CNE: 277/2006, aprovado em 07 de dezembro de 2006; assuntos: Nova forma de

organização da Educação Profissional e Tecnológica de graduação; PROCESSO nº:

23001.000137/2006-53;

f) Parecer CNE: 08/2007, aprovado em 31 de janeiro de 2007, que dispõe sobre carga horária mínima

e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelado, na

modalidade presencial.

g) Resolução nº 3, de 02 de julho de 2007, do Ministério da Educação, Conselho Nacional de

Educação e Câmara de Educação Superior, que “Dispõe sobre procedimentos a serem adotados

quanto ao conceito de hora aula e dá outras providências”, publicada no DOU de 03/07/2007, Seção

1, pág.56;

h) Parecer CNE/CES 239/2008, aprovado em 06 de novembro de 2008; assunto: Carga horária das

atividades complementares nos cursos superiores de tecnologia; PROCESSO nº: 23001.000133/2008-

37;

i) Lei nº 10.639/2003; Lei nº 11.645, de 10/03/2008 e Resolução CNER/CP nº1, de 30/05/2012, nos

termos da Lei nº 9.394/96 – Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-

raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena;

j) Lei nº 9.394, de 20/12/1996 - Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (capítulo IV –

Da educação superior);

l) Resolução CONAES nº 1, de 17/06/2010 – Normatiza o Núcleo Docente Estruturante;

Page 25: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

25

m) Decreto Federal nº 5.296/2004, CF/88, Art.205, 206 e 208, NBR 9050/2004 da ABNT, Lei nº

10.098/2000, Decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº 7.611/2011 e Portaria nº 3.284/2003

sobre Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida;

n) Decreto Federal nº 5.626/2005 – Disciplina de Libras, Linguagem Brasileira de Sinais: inclusão

como disciplina curricular optativa e promoção de inclusão nos processos seletivos e na rotina

escolar às pessoas com deficiência auditiva;

o) Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº23, de

01/12/2010, publicada em 29/12/2010: regula o procedimento e a tramitação dos processos de

regulação, avaliação e supervisão de instituições e cursos superiores do sistema federal de educação

superior, feito exclusivamente em meio eletrônico, no sistema e-MEC, com informações acadêmicas

disponibilizadas de forma impressa e visual;

p) Lei Federal nº 9.795, de 27/04/1999 e Decreto Federal nº 4.281, de 25/06/2002 (Regulamenta a

Lei no 9.795, de 27/04/1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras

providências): promoção de ações de educação ambiental integradas às disciplinas, de modo

transversal e permanente (art.5º, I).

q) Resolução CNE/CP nº1, de 30/05/2012, baseado no Parecer CNE/CP nº8, de 06/03/2012 -

Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos; e

r) Lei nº 12.764, de 27/12/2012 - Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno de Espectro

Autista.

3.3. Dados gerais do curso

a) Denominação: Tecnólogo em Design de Interiores.

b) Regime escolar: seriado semestral, por regime de créditos, com semestre letivo com duração de

20 (vinte) semanas ou 100 (cem) dias letivos, no total de 40 (quarenta) semanas anuais ou 200

(duzentos) dias letivos anuais.

De acordo com a Resolução nº2, do MEC/CNE/CES, de 18/06/2007, a carga horária total dos cursos

ofertados sob o regime seriado, por sistema de créditos ou por módulos acadêmicos, deve ser

dimensionado em, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos de trabalho acadêmico efetivo. De acordo

com a Resolução nº 3, do MEC/CNE/CES, de 02/07/2007, as Instituições de Educação Superior devem

respeitar o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos de trabalho acadêmico efetivo.

Page 26: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

26

c) Turno de funcionamento: diurno e noturno autorizados, mas atualmente com funcionamento

somente no período noturno.

d) Vagas anuais: 100 (cem) vagas distribuídas entre os períodos diurno e noturno, sendo atualmente

utilizadas no máximo 50 (cinquenta) vagas.

e) Carga horária total: 1.664 (hum mil, seiscentos e sessenta e quatro) horas na grade curricular,

presenciais, com a hora/aula convencionada pela Instituição em 50 (cinquenta) minutos.

De acordo com a Resolução nº32, do MEC/CNE/CES, de 18/12/2002, a carga horária mínima dos

cursos de graduação em Tecnólogo em Design de Interiores, na modalidade presencial, deve ser de

1.600 (hum mil e seiscentas) horas, sendo que as suas atividades complementares não deverão

exceder a 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso. A Resolução nº 3, do MEC/CNE/CES,

de 02/07/2007, estabelece que a carga horária mínima dos cursos superiores é mensurada em horas

(60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. A hora/aula decorre de

necessidades de organização acadêmica das Instituições de Ensino Superior, está vinculada às

questões de natureza trabalhista e é determinada quantitativamente pelas próprias instituições, sem

prejuízo ao cumprimento das cargas horárias totais dos cursos.

A tabela a seguir apresenta a síntese da carga horária da grade curricular de 2018, demonstrando a

composição entre disciplinas e atividades complementares (Atividade Integralizadora - A.I. e

Atividade de Extensão - A.E.).

Tabela síntese da grade curricular – 2018

Carga horária em disciplinas e em atividades complementares

Disciplinas na grade Atividades Acad.Curriculares Complement.

Estágio obrigatório

2018 h/a h A.I. A.E. h

1.584h/a TE: 18% (288h/a) TE/PRA: 48% (756h/a) PR: 34% (540h/a)

1.320h TE: 18% (240h) TE/PRA: 48% (630h) PR: 34% (450h-)

80h 40%

120h 60%

144h (8%)

Carga 1.320h (80%) 200h (12%) ---

Total 1.664h

Page 27: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

27

f) Tempo de integralização: diurno e noturno, com mínimo de 04 (quatro) semestres letivos ou 02

(dois) anos e máximo de 08 (oito) semestres letivos ou 04 (anos) anos;

O primeiro e segundo períodos apresentam carga horária total de 360h/a, cada um, correspondendo

a aulas em cinco dias da semana, período inteiro, diurno ou noturno. O terceiro e quarto períodos

apresentam carga horária total de 432h/a, cada um, correspondendo a aulas em seis dias da semana,

período inteiro, diurno ou noturno. Os quatro períodos perfazem o total de 1.584h/a.

g) Coordenação do curso: Profa. Dra.Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira.

h) Formas de acesso ao curso: O curso de Tecnólogo em Design de Interiores da ESRC pode oferecer,

anualmente, 100 (cento) vagas distribuídas entre o período diurno e noturno, em regime seriado

semestral, por regime de créditos, com semestre letivo com duração de 20 (vinte) semanas ou 100

(cem) dias letivos, no total de 40 (quarenta) semanas anuais ou 200 (duzentos) dias letivos anuais.

As formas de acesso ou ingresso aos cursos de graduação na ESRC são as seguintes: a) candidatos

que concluíram o Ensino Médio antes da data da matrícula e que obtiveram classificação em

processo seletivo; b) candidatos transferidos de outras instituições nacionais de Ensino Superior de

graduação, mediante existência de vagas e processo seletivo para o mesmo curso de origem; c)

candidatos que solicitam transferência interna, visando à mudança entre cursos de áreas afins ou

para outras áreas, por meio de análise e aprovação da coordenação de curso; d) candidatos

portadores de diploma de curso superior de graduação, mediante existência de vagas e processo

seletivo; e) candidatos inscritos no programa PROUNI, mediante disponibilidade de vagas, e f)

candidatos que comprovarem sua transferência compulsória nos termos da legislação vigente, para o

mesmo curso de origem e, em casos especiais, para cursos afins.

Carga horária total (1.664h)

Disciplinas (1.320h-1.584h/a) - 80%

AACC (200h) - 12%

Estágio (144h) - 8%

Page 28: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

28

3.4. Formas de avaliação dos alunos e do curso

O sistema de avaliação do processo de ensino-aprendizagem dos discentes é definido pela

Instituição, em acordo com o Colegiado de Curso. A avaliação do desempenho acadêmico do aluno é

feita por disciplina, abrangendo os aspectos de frequência (75%) e aproveitamento, com média final

igual ou superior a 6,0 (seis). Durante o semestre, no diário de ponto, os docentes fazem o controle

diário de frequência dos alunos e registram o assunto trabalhado em sala de aula. Os critérios

adotados são prerrogativas de cada docente e são submetidos à apreciação do Conselho de Curso,

no início de cada semestre, na ocasião da verificação e aprovação dos planos de ensino. Fazem parte

deste processo: provas escritas e orais, trabalhos de pesquisas, relatórios, seminários, elaboração de

projetos, exercícios, elaboração de programas computacionais e outras formas. Recomenda-se um

mínimo de dois momentos de avaliação e a possibilidade de um momento de recuperação. No final

do semestre, os docentes elaboram relatório individual de cada uma das disciplinas ministradas,

descrevendo suas atividades (e alguma possível alteração no plano de aulas), anexando provas e

documento oficial com as médias finais e, quando possível, registrando em imagens a produção dos

alunos.

Os trabalhos que melhor corresponderam às expectativas da disciplina ficam guardados em sala de

apoio, organizada pelos monitores, e permanecem à disposição dos alunos para consulta nos

semestres posteriores.

No planejamento de cada semestre e durante a sua ocorrência, de forma a garantir que os

conteúdos e as atividades sejam efetivamente complementares, coordenação e docentes

responsáveis pelas disciplinas reúnem-se para discutir as ementas e elaborar e ajustar os planos de

ensino. Uma vez definidos, passam ainda pela aprovação do Colegiado do Curso antes de serem

cadastrados no sistema acadêmico, onde ficam à disposição do aluno para consulta.

Ainda importante neste processo de avaliação é o tempo destinado às aulas de atelier e às de teoria

e história, assim como a relação entre o número de alunos e docentes nestas disciplinas. Por

entender que apresentam dinâmica diferenciada de atendimento individual em assessorias, nas aulas

de desenho e projeto de interiores estão destinados períodos inteiros (3h/a semanais) para que os

alunos executem as tarefas em sala de aula, sem interrupções, e com o atendimento por 02

professores, no mínimo, na relação de 01 docente para 15/20 alunos.

Na ESRC o Programa de Avaliação Continuada tem por principais ações a “Avaliação de Disciplinas e

Desempenho Docentes” e a “Avaliação de Qualidade do Curso de Graduação pelos Discentes”. A

Comissão Própria de Avaliação (CPA) objetiva a condução do processo de avaliação interna da

Instituição. A autoavaliação do curso ocorre pelo desenvolvimento do Plano de Avaliação da ESRC

Page 29: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

29

cujo foco essencial é a análise da congruência entre as diferentes funções, áreas e atividades

acadêmicas existentes e a missão definida pela Instituição. O processo adotado envolve um amplo

conjunto de estudos e um trabalho constante de discussão em grupo de resultados e de tendências

detectadas, conduzindo progressivamente a uma plena autoconsciência institucional, elemento

indispensável para fundamentar qualquer propósito de mudança ou aperfeiçoamento. A lógica deste

procedimento é a de desenvolver, com os instrumentos básicos aceitos e reconhecidos pelos mais

respeitados sistemas contemporâneos de avaliação institucional, uma análise compreensiva que,

garantindo a obtenção de resultados objetivos e comparáveis, capte os esforços e tendências em

ação na ESRC e expresse adequadamente a visão que a instituição tem de si própria e de suas

aspirações.

Para proceder à avaliação institucional da ESRC serão consideradas duas grandes dimensões

institucionais, as básicas e as estratégicas, e em cada uma delas proceder-se-á à análise de ampla

diversidade de itens. A análise das dimensões básicas compreenderá o exame dos seguintes pontos:

a) cursos: currículos, administração acadêmica, corpo docente, corpo discente, seleção e fluxo dos

alunos; b) serviços oferecidos aos estudantes: condições de aprendizagem, programas especiais e

acompanhamento de egressos; c) recursos humanos e gestão de pessoal; d) recursos e gestão

financeira; e) infraestrutura física, instalações e gestão de serviços gerais; f) organização, direção e

planejamento; g) integridade e transparência, e h) missão e objetivos.

A análise das dimensões estratégicas tem como foco a avaliação do nível de integração da Instituição

com seu contexto, da autoconsciência da missão e da compatibilidade entre recursos/condições e a

visão e desenvolvimento projetados. O que se busca é a identificação e caracterização do “ambiente

externo relevante” e a identificação das oportunidades que oferece ou pode oferecer, bem como das

ameaças correntes ou em potencial. Isso feito tornar-se-á possível um juízo objetivo sobre a

necessidade de estabelecer ou redesenhar a rede de relações institucionais existente, para cultivar

ou monitorar o ambiente e dar conta das necessidades estratégicas de ordem acadêmica e de

planejamento.

A CPA tem representantes dentre os funcionários, docentes e discentes da Instituição, além de um

integrante da comunidade de Rio Claro. As enquetes são realizadas com docentes e discentes,

semestralmente, através do sistema acadêmico e analisa, de acordo com os parâmetros de “ideal”,

“adequado”, “inadequado”, “inexistente”, “não sei/não quero responder” e “não se aplica”, os

seguintes aspectos: ambiente para as aulas quanto à acústica, luminosidade e ventilação;

disponibilidade e qualidade dos equipamentos audiovisuais em sala de aula; horário de

funcionamento, espaço físico, dimensionamento do número de alunos por turma, equipamentos e

disponibilidade de softwares dos laboratórios; segurança; utilização da internet; horário de

Page 30: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

30

funcionamento, acervo bibliográfico por área, disponibilidade de periódicos, acomodações para

estudo e consulta e atendimento da biblioteca; estacionamento; circulação interna e externa;

ambulatório médico; sanitários; atendimento do coordenador do curso; frequência e empenho do

coordenador na divulgação das atividades do curso, dentre outros. O resultado das enquetes é

amplamente divulgado através do site da Instituição e constituem referencial para o processo de

aperfeiçoamento do curso.

A CPA colabora com o planejamento e o acompanhamento das avaliações externas realizadas na

ESRC, por especialistas indicados pelo MEC, e com a sistematização e prestação de informações

solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP). A CPA também integra uma das

dimensões consideradas do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), que é o novo

sistema proposto pelo MEC para avaliar a educação superior no país. Além na CPA, fazem parte do

SINAES outros dois processos: a Avaliação dos Cursos de Graduação que considera a organização

didático-pedagógica do curso, o seu corpo docente e as suas instalações e a Avaliação do

Desempenho dos Estudantes – ENADE, prova que avalia o desempenho dos estudantes levando em

consideração os conteúdos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação.

Os cursos da ESRC também são avaliados semestralmente, através de ações de avaliação institucional

realizados pelo Núcleo de Avaliação Continuada (NAC–ASSER), mantido pela Associação das Escolas

Reunidas. Segundo este plano, elaborado nos moldes do PAIUB (Programa de Avaliação Institucional

das Universidades Brasileiras), a avaliação institucional envolve todos os serviços prestados nas

atividades-fim (ensino, pesquisa e extensão) e nas “atividades-meio” (apoio técnico, operacional e

administrativo). Todos os setores são avaliados, desde a direção geral e seus integrantes até a

zeladoria e os setores de conservação, limpeza e segurança patrimonial.

3.5. Estrutura curricular

Segundo a orientação da Resolução nº 5, de 08 de março de 2004, do Ministério da Educação,

Conselho Nacional de Educação e Câmara de Educação Superior, que “Institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais do curso de graduação em Design e dá outras providências”, publicada no

D.O.U. de 15/03/2004, Seção 1, pág.24; Republicada no Diário Oficial da União, de 1° de abril de

2004, Seção 1, p. 19, os conteúdos curriculares estão distribuídos em três partes ou núcleos de

conteúdos, denominados “Núcleo de Conteúdos Básicos” (32%, 504h/a, 420h), “Núcleo de

Conhecimentos Específicos” (39%, 510h, 612h/a) e “Núcleo de Conhecimentos Teórico-Práticos”

(29%, 390h, 468h/a), todos inter-relacionados.

Page 31: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

31

3.5.1. Núcleos de conhecimentos

O “Núcleo de Conteúdos Básicos”, de acordo com a Resolução MEC nº5 (08/03/2004), está

composto por campos de saber que estuda a história e as teorias do Design, em seus contextos

sociológicos, antropológicos, psicológicos e artísticos, abrangendo métodos e técnicas de projetos,

meios de representação, comunicação e informação, estudo das relações usuário/objeto/meio

ambiente, estudo de materiais, processos, gestão e outras relações com a produção e o mercado. Na

estrutura curricular corresponde a 32% da carga horária em disciplinas na grade 2018, representando

420 horas ou 504h/a, sendo composto pelas seguintes disciplinas: (1º período) Arte e Estética,

Desenho Livre e Disciplina Optativa; (2º período) Desenho Arquitetônico; (3º período) Arquitetura

Brasileira e Desenho com Informática, e (4º período) Língua Portuguesa e Relações Étnico-Raciais e

Cultura Afro-brasileira e Indígena.

(B) Núcleo de Conteúdos Básicos (h/a) – grade 2018

P Disciplina TE PR TT P Disciplina TE PR TT

1 Arte e Estética 72 --- 72 3 Arquitetura Brasileira 72 --- 72

1 Desenho Livre --- 72 72 3 Desenho com Informática --- 72 72

1 Disciplina Optativa --- 36 36 4 Língua Portuguesa 72 --- 72

2 Desenho Arquitetônico --- 72 72 4 Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e Indígena

36 --- 36

08 TOTAL 72 180 252 180 72 252

504h/a ou 420h (total carga horária disciplinas) (32%) 504

Núcleo de Conteúdos

Núcleo de Conteúdos Básicos (420h-504h/a) - 32%

Núcleo de Conteúdos Específicos (510h-612h/a) - 39%

Núcleo de Conteúdos Teórico-Práticos (390h-468h/a) - 29%

Page 32: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

32

O “Núcleo de Conteúdos Específicos”, de acordo com a citada Resolução, está composto por estudos

que envolvam produções artísticas, produção industrial, comunicação visual, interiores, paisagismo,

design e outras produções artísticas que revelam adequada utilização de espaços e correspondam a

níveis de satisfação pessoal. Na estrutura curricular corresponde a 39% da carga horária em

disciplinas na grade 2018, representando 510 horas ou 612 h/a, sendo composto da seguinte forma:

(1º período) Avaliação Pós-Ocupação; (2º período) Configuração Visual do Espaço e do Objeto,

Desenho do Objeto e Introdução aos Sistemas Estruturais; (3º período) Conforto Ambiental,

Ergonomia Aplicada ao Design de Interiores e Materiais Construtivos e (4º período) Acústica

Arquitetônica e Instalações Prediais.

Núcleo de Conteúdos Específicos (h/a) – grade 2018

P Disciplina TE PR TT P Disciplina TE PR TT

1 Avaliação Pós-Ocupação 18 18 36 3 Conforto Ambiental 36 36 72

2 Configuração Visual do Espaço e do Objeto

36 36 72 3 Ergonomia Aplicada ao Design de Interiores

36 36 72

2 Desenho do Objeto 36 36 72 3 Materiais Construtivos 36 36 72

2 Introdução aos Sistemas Estruturais

36 36 72 4 Acústica Arquitetônica 36 36 72

Instalações Prediais 36 36 72

09 TOTAL 126 126 252 180 180 360

612h/a ou 510h (total carga horária em disciplinas) (39%) 612

Nas disciplinas que compõem o “Núcleo de Conteúdos Teórico-Práticos” as disciplinas apresentam

domínios que integram a abordagem teórica e a prática profissional, além de peculiares

desempenhos no estágio curricular supervisionado, inclusive com a execução de atividades

complementares específicas, compatíveis com o perfil desejado do formando. Na grade atual

representam 29% da carga horária em disciplinas na grade 2018, representando 390 horas ou 468

h/a, e está composto da seguinte forma: (1º período) Arquitetura e Paisagem e Introdução ao

Projeto de Interiores; (2º período) Projeto de Interiores I; (3º período) Projeto de Interiores II e (4º

período) Ética, Legislação e Práticas Profissionais e Projeto de Interiores Integrado.

Núcleo de Conteúdos Teórico-Práticos (h/a) – grade 2018

P Disciplina TE PR TT P Disciplina TE PR TT

1 Arquitetura e Paisagem --- 72 72 3 Projeto de Interiores II --- 72 72

1 Introdução ao Projeto de Interiores

--- 72 72 4 Ética, Legislação e Práticas Profissionais

36 --- 36

2 Projeto de Interiores I --- 72 72 Projeto de Interiores Integrado

72 72 144

06 TOTAL --- 216 216 108 144 252

468h/a ou 390h (total carga horária disciplinas) (29%)

468

Page 33: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

33

3.5.2. Sequências das disciplinas

Em relação às atividades presenciais em disciplinas, o curso está organizado em quatro sequências

nas quais são desenvolvidos os conteúdos, sendo elas: “Linguagem e Representação” (25%);

“Projeto” (34%); “Tecnologia e Sistemas Construtivos” (25%) e “Teoria e História” (16%).

Sequência de Disciplinas – grade 2018

Linguagem e Representação

Projeto Tecnologia eSistemas Construtivos

Teoria e História

396h/a Te: 108h/a (27%)

Pra: 288h/a (73%) 330h - 25%

540h/a Te: 144h/a(27%)

Pra: 396h/a (73%) 450h - 34%

396h/a Te: 198h/a (50%)

Pra: 198h/a (50%) 330h - 25%

252h/a Te: 216h/a (86%) Pra: 36h/a (14%)

210h - 16%

As cinco sequências estão inter-relacionadas, pois na organização das disciplinas foram estabelecidos

cruzamentos denominados “horizontais” e “verticais”. Os primeiros dizem respeito à sequência de

oferecimento das disciplinas, de conteúdo preliminar no início do curso e mais complexas nos

períodos finais. Os cruzamentos “verticais” estão estabelecidos em cada semestre, fomentando o

oferecimento de conteúdos complementares. O Conselho do Curso e o Núcleo Docente Estruturante

têm papel importante neste processo.

De forma a garantir que os conteúdos e as atividades sejam efetivamente complementares, no

planejamento de cada semestre letivo coordenação e docentes responsáveis pelas disciplinas

deverão ser reunir para discutir as ementas e elaborar/ajustar os planos de ensino das disciplinas.

Uma vez definidos, passarão ainda pela aprovação do Colegiado do Curso e serão constantemente

Sequência de Disciplinas

Linguagem e Representação: 396h/a ou 330h (25%)

Projeto: 540h/a ou 450h (34%)

Tecnologia e Sistemas Construtivos: 396h/a ou 330h (25%)

Teoria e História: 252h/a ou 210h (16%)

Page 34: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

34

verificados pela coordenação no decorrer do semestre. Somam-se às atividades em sala de aula

(aulas teóricas, produção em atelier, pesquisas temáticas) as iniciativas externas (participação em

atividades extracurriculares, viagens de estudos), entendidas como Atividades de Extensão (A.E.),

dentro das Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (A.A.C.C.). Esta prática foi

experimentada no curso de Arquitetura e Urbanismo, com sucesso.

Na sequência de “Linguagem e Representação”, no início do curso o aluno é estimulado a

representar ideias através de desenhos livres e croquis, no intuito de destituir pré-conceitos e

familiarizá-lo no universo interdisciplinar da arquitetura e do urbanismo, principalmente na

integração com as artes em geral e com a publicidade. O desenho arquitetônico entra num segundo

momento, instrumentalizando as disciplinas de projeto, seguido do desenho com informática.

Está contemplada como Disciplina Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e Indígena, a fim

de atender aos dispositivos da Lei Federal nº10.639/03 (Lei Federal nº11.645/2008 e Resolução

CNE/CP nº01/2004) e reforçar o conteúdo já trabalhado em todas as disciplinas de Teoria e História,

ao longo do curso, como pode ser observado nas ementas.

Composição das Disciplinas - LINGUAGEM E REPRESENTAÇÃO (h/a) – grade 2018

P Disciplina TE PR TT P Disciplina TE PR TT

1 Desenho Livre --- 72 72 2 Desenho Arquitetônico --- 72 72

1 Desenho com Informática I

--- 36 36 3 Desenho com Informática II

--- 72 72

2 Configuração Visual do Espaço e do Objeto

36 36 72 4 Língua Portuguesa 72 --- ---

36 144 180 72 144 216

06 330h (25%) (Teórica TE: 27%) 108h/a; (Prática PR: 73%) 288h/a 396

A maior porcentagem de carga horária de “Linguagem e Representação” está no primeiro ano do

curso. Do total de 396h/a (330h), apresenta 73% da carga horária prática (288h/a) e 27% (108h/a) de

carga horária teórica. Esta sequência representa 25% da carga horária em disciplinas.

Para as disciplinas de atelier (Configuração Visual do Espaço e do Objeto, Desenho Livre e Desenho

Arquitetônico) foram destinados períodos inteiros em 03h/a semanais, para que os alunos tenham a

possibilidade de executar tarefas em sala de aula sem interrupções. Devido à dinâmica das

assessorias, segue-se a sugestão de 02 docentes em cada uma das disciplinas, na relação de 01

docente para cada 15/20 alunos, no máximo. Essas disciplinas não apresentam pré-requisitos, mas

recomenda-se que sejam cursadas na sequência em que são regularmente oferecidas.

Para as disciplinas de atelier da sequência de Projeto são, em todos os casos, destinados períodos

inteiros em 03h/a semanais, para que os alunos tenham a possibilidade de executar tarefas em sala

Page 35: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

35

de aula sem interrupções. Devido à dinâmica das assessorias, segue-se a sugestão de 02 docentes em

cada uma das disciplinas, na relação de 01 docente para cada 15/20 alunos, no máximo. Do total de

540h/a (450h), apresenta 73% da carga horária prática (396h/a) e 27% (144h/a) de carga horária

teórica. Esta sequência representa 34% da carga horária em disciplinas.

Todas as disciplinas desta sequência tratam conceitualmente de questões relativas ao amplo tema da

sustentabilidade no design de interiores, nas mais diferentes abordagens, formas e escalas,

exemplificadas, principalmente, através de planos e projetos de referência. Exercícios e produtos

(maquetes e demais elementos tridimensionais, produções gráficas etc) também estimulam a

criatividade, com o aproveitamento e a reciclagem de materiais. Questões de natureza étnico-raciais

e culturais são abordadas principalmente quando se estuda elementos para definição de programa

de necessidades (como a diversidade de modos de vida), parâmetros socioeconômicos na produção

de moradias e de espaços urbanos, diversidade tipológica e de paisagem, índices urbanísticos, etc.

Composição das disciplinas - PROJETO (h/a) - grade 2018

P Disciplina TE PR TT P Disciplina TE PR TT

1 Arquitetura e Paisagem

--- 72 72 3 Ergonomia Aplicada ao Design de Interiores

36 36 72

1 Introdução ao Projeto de Interiores

--- 72 72 3 Projeto de Interiores II --- 72 72

2 Projeto de Interiores I --- 72 72 4 Ética, Legislação e Práticas Profissionais

36 --- 36

4 Projeto de Interiores Integrado

72 72 144

TOTAL --- 216 216 144 180 324

450h (34%) (Teórica TE: 27%) 144h/a –(Prática PR: 73%) - 396h/a

540

A distribuição das disciplinas aumenta no segundo ano. No último período, o exercício de projeto

está diretamente relacionado ao Projeto de Interiores Integrado, com carga horária de 144h/a

(120h), correspondendo a duas noites de aula na semana, cada qual com ao menos um docente

responsável. Na disciplina “Ética, Legislação e Práticas Profissionais” (36h/a), a carga horária

corresponde ao período, em sala de aula, de formalização das atividades desenvolvidas em

escritórios de design de interiores e na elaboração de portfólio para apresentação dos trabalhos,

assim como de orientações legais e éticas sobre a profissão. O estágio curricular é obrigatório, de

acordo com Regulamento específico fixado em 144h, tem disciplina específica para supervisão e

conferência da documentação, além de aulas específicas sobre ética e práticas profissionais,

conforme ementa. Este valor foi dimensionado tendo-se em vista que, no curso de arquitetura e

urbanismo, de dez períodos, o número de horas exigido é de 360h, o que corresponde a

36h/período, tendo-se no tecnólogo 04 períodos, o número de horas exigido é de 144h.

Page 36: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

36

Toda a sequência de Projeto tem pré-requisito, dado o aumento do nível de complexidade no

processo projetual, na temática tratada e na escala trabalhada. A definição de co-requisito vem

atender à adaptação aos alunos ingressantes no processo seletivo para vagas remanescentes, em

julho de cada ano. Tem-se o cuidado de oferecer Introdução ao Projeto de Interiores e Projeto de

Interiores I simultaneamente, e um docente acompanha diretamente os novos alunos em ambas as

disciplinas. São também pré-requisitos da disciplina Projeto de Interiores Integrado as disciplinas de

Arquitetura e Paisagem (01) e Conforto Ambiental (19).

Definição de Requisitos - PROJETO (h/a) - grade 2018

P Nº Disciplina requisito Disciplina

1 06 Introdução ao Projeto de Interiores

14(CO) Projeto de Interiores I

2 14 Projeto de Interiores I 06(CO) Introdução ao Projeto de Interiores

3 24 Projeto de Interiores II 06 14

Introdução ao Projeto de Interiores Projeto de Interiores I

4 31 Projeto de Interiores Integrado 01-19-24 Projeto de Interiores II

As disciplinas da sequência “Projeto”, na grade 2018, apresentam a seguinte composição de

Atividades Integralizadoras (A.I.):

Composição de Atividades Integralizadoras (A.I.)- PROJETO (h/a) - grade 2018

P Disciplina A.I. (h) P Disciplina vinculada número

1 (07) Atividade Integralizadora I

10h - 12h/a 1 Introdução ao Projeto de Interiores

(06)

2 (15) Atividade Integralizadora III

10h - 12h/a 2 Projeto de Interiores I (14)

3 (22) Atividade Integralizadora V

10h - 12h/a 3 Ergonomia Aplicada ao Design de Interiores

(21)

3 (27) Atividade Integralizadora VI

10h - 12h/a 3 Projeto de Interiores II (24)

4 (32) Atividade Integralizadora VII

20h - 24h/a 4 Projeto de Interiores Integrado (31)

72h/a ou 60h de A.I.: 75% do total de 96h/a ou 80h de A.I.

Cada docente tem autonomia para definir o conteúdo e a forma de avaliação das Atividades

Integralizadoras (A.I.) e nesta sequência geralmente constitui pesquisa para referência projetual,

realizada individualmente pelo aluno em horário adicional ao de sala de aula, conforme sugestão do

Regulamento das Atividades Complementares (A.C.) aprovado em 06/03/2018 pelo NDE e em

08/03/2018 pelo Colegiado do Curso, que será atualizado no momento de revisão do PPC.

As disciplinas da sequência “Tecnologia e Sistemas Estruturais” são desenvolvidas ao longo do curso

e estão organizadas da seguinte forma:

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37

Composição das disciplinas – TECNOLOGIA e SISTEMAS CONSTRUTIVOS (h/a) grade 2018

P Disciplina TE PR TT P Disciplina TE PR TT

1 Avaliação Pós Ocupação 18 18 36 3 Materiais Construtivos 36 36 72

2 Introdução aos Sistemas Estruturais

36 36 72 4 Acústica Arquitetônica 36 36 72

3 Conforto Ambiental 36 36 72 4 Instalações Prediais 36 36 72

90 90 180 108 108 216

06 330h (25%) (Teórica TE: 50%) 198h/a - (Prática PR: 50%) 198h/a

396

Do total de 396h/a (330h), apresenta 50% da carga horária prática (198h/a) e 50% (198h/a) de carga

horária teórica. Esta sequência representa 25% da carga horária em disciplinas. O laboratório

multidisciplinar constitui apoio para as atividades práticas, notadamente as de materiais de

construção e instalações prediais, assim como as atividades extracurriculares,realizadas em período

adicional, como visita à feiras, fábricas, canteiros de obras, além de cursos e oficinas promovidos

pelo curso, atividades de extensão que deverão ser registradas nos relatórios semestrais de

Atividades de Extensão (A.E.).Esta sequência não apresenta pré-requisitos. Assuntos relativos ao

meio ambiente e sustentabilidade são frequentes, principalmente no que se refere à construção civil

(materiais de construção e avaliação pós ocupação) e à instrumentalização para o projeto

arquitetônico na escala do edifício (importante ênfase no conforto ambiental, térmico, lumínico,

energético e acústico). As disciplinas estão distribuídas ao longo do curso, com conteúdo relacionado

às disciplinas de Projeto.

As disciplinas da sequência “Teoria e História” são formadoras de um repertório crítico sobre a

produção da arquitetura e do design brasileiros, com destaque para a arquitetura de interiores, e

permeiam a sequência de Projeto. No primeiro ano, “Arte e Estética” e “Desenho do Objeto” buscam

a interface com as artes plásticas e com o design do mobiliário e do objeto, que devem ser utilizadas

na formulação dos projetos de arquitetura de interiores. No segundo ano, a disciplina “Arquitetura

Brasileira” destaca a evolução material e do modo de vida no espaço doméstico no Brasil. Sugere-se

que os alunos cursem as disciplinas na sequência oferecida, porém não há a definição de pré-

requisitos. Questões relativas ao meio ambiente e sustentabilidade, assim como de natureza étnico-

raciais e culturais, fazem parte dos assuntos desta sequência, cuja abordagem pode ser verificada nas

ementas. O destaque para a história e cultura afro-brasileira e indígena é feito especialmente na

disciplina “Relações étnico-raciais e cultura afro-brasileira e indígena”, oferecida no 4º período,

também reforçado no momento das viagens de estudo.

Page 38: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

38

Composição das disciplinas - TEORIA E HISTÓRIA (h/a) grade 2018 P Disciplina TE PR TT P Disciplina TE PR TT

1 Arte e Estética 72 --- 72 3 Arquitetura Brasileira 72 --- 72

2 Desenho do Objeto 36 36 72 4 Relações Étnico-raciais e Cultura Afro-brasil e Ind.

36 --- ---

108 36 144 108 --- 108

210h (16%) (Teórica TE: 86%) 216h/a - (Prática PR: 14%) 36h/a

252

Do total de 252h/a (210h), apresenta 14% da carga horária prática (36h/a) e 86% (216h/a) de carga

horária teórica. Esta sequência representa 16% da carga horária em disciplinas. Pela extensão dos

conteúdos, as disciplinas demandam as respectivas cargas horárias (72h por semestre, 03h/a

semanais em período inteiro), com a sugestão de dois docentes por sala, independente do número

de alunos.

Dentre os objetivos gerais da sequência, está a intenção de fazer da história instrumento crítico e

reflexivo para as análises e intervenções na cidade existente, fato sempre incentivado durante as

aulas expositivas e complementado durante as viagens de estudo que acontecem semestralmente e

estão, necessariamente, complementando o conteúdo de sala de aula. O registro das viagens deverá

ocorrer semestralmente nos relatórios das Atividades de Extensão (AE), elaborados pela

coordenação.

As disciplinas da sequência “Teoria e História”, na grade 2018, apresentam a seguinte composição de

Atividades Integralizadoras (A.I.):

Composição de Atividades Integralizadoras (A.I.) - TEORIA E HISTÓRIA – grade 2018

P Disciplina A.I. (h) P Disciplina A.I. (h)

1 (12) Atividade Integralizadora II 10h - 12h/a 1 Desenho do Objeto (10)

2 (18) Atividade Integralizadora IV 10h - 12h/a 2 Arquitetura Brasileira (12)

24h/a ou 20h de A.I.: 25% do total de 96h/a ou 80h de A.I.

Cada docente tem autonomia para definir o conteúdo e a forma de avaliação das Atividades

Integralizadoras (A.I.) e nesta sequência geralmente constitui pesquisa para elaboração e

apresentação de seminários, leituras complementares com elaboração de resenha/fichamento,

realizada individualmente pelo aluno em horário adicional ao de sala de aula, conforme sugestão do

do Regulamento das Atividades Complementares (A.C.) aprovado em 06/03/2018 pelo NDE e em

08/03/2018 pelo Colegiado do Curso, que será atualizado no momento de revisão do PPC.

Page 39: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

39

3.5.3. Organização dos períodos

Na composição da grade curricular, em relação à organização dos períodos, estabeleceu-se que o

primeiro período é composto por disciplinas introdutórias, basicamente pertencentes ao Núcleo de

Conhecimentos Básicos e à sequência de Linguagem e Representação. O segundo período apresenta

disciplinas das quatro sequências, importantes para formação de repertório crítico e referencial

teórico (Teoria e História) e tecnológico (Tecnologia e Sistemas Construtivos) para as disciplinas da

sequência de Projeto, além de fornecer elementos do desenho técnico (Linguagem e Representação),

após o desenvolvimento do desenho de forma mais gestual. No terceiro período, é bastante

significativa a carga de disciplinas do Núcleo de Conhecimentos Específicos e da sequência de

Tecnologia e Sistemas Construtivos, que devem instrumentalizar as disciplinas da sequência de

Projeto. No quarto e último período o destaque é para o Projeto De Interiores Integrado, com carga

horária importante dedicada às atividades coletivas e assessorias individuais, além da supervisão das

atividades de estágio obrigatório.

Apesar de não definido na Resolução nº5 do Ministério da Educação/CNE/CES, de 08/03/2004 e com

o objetivo da integração efetiva com o curso de Arquitetura e Urbanismo, oferecido na mesma

Instituição ESRC, algumas diretrizes curriculares daquele curso estão contempladas no Projeto

Pedagógico do Curso de Tecnólogo em Design de Interiores. Segundo a orientação da Resolução nº6

do Ministério da Educação/CNE/CES, de 02/02/2006, que institui as diretrizes nacionais curriculares

para o curso de Arquitetura e Urbanismo, no parágrafo 5º do art.6º, os núcleos de conteúdos do

curso de Tecnólogo em Design de Interiores estão dispostos, em termos de carga horária e de planos

de estudo, em atividades práticas e teóricas, individuais ou em equipe, tais como:

a) aulas teóricas, complementadas por conferências e palestras previamente programadas como

parte do trabalho didático regular; b) produção em atelier, experimentação em laboratórios,

elaboração de modelos, utilização de computadores, consulta a bibliotecas e a bancos de dados; c)

viagens de estudos para o conhecimento de obras arquitetônicas, de conjuntos históricos, de cidades

e regiões que ofereçam soluções de interesse e de unidades de conservação do patrimônio natural;

d) visitas a canteiros de obras, levantamento de campo em edificações e bairros, consultas a arquivos

e a instituições, contatos com autoridades de gestão urbana; e) pesquisas temáticas, bibliográficas e

iconográficas, documentação de arquitetura, urbanismo e paisagismo e produção de inventários e

bancos de dados; projetos de pesquisa e extensão; emprego de fotografia e vídeo; escritórios-

modelo de arquitetura e urbanismo; núcleos de serviços à comunidade; e f) participação em

atividades extracurriculares, como encontros, exposições, concursos, premiações, seminários

internos ou externos à instituição, bem como sua organização.

Page 40: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

40

Na composição da grade curricular, em relação à organização dos períodos, estabeleceu-se que o

primeiro período é composto por disciplinas introdutórias, basicamente pertencentes ao Núcleo de

Conteúdos Básicos e à sequência de Linguagem e Representação, com a intenção de desenvolver a

habilidade do desenho à mão livre e do processo de criação e representação. O segundo período

apresenta ainda as disciplinas na sequência Linguagem e Representação, com a apresentação de

instrumental para o desenho técnico, com ênfase nas disciplinas da sequência de Teoria e História,

importantes para formação de repertório crítico e referencial teórico para disciplinas das sequências

de Projeto. No terceiro período a carga de disciplinas do Núcleo de Conhecimentos Específicos (já

iniciada no segundo período) e da sequência de Tecnologia e Sistemas Construtivos são mais

significativas. No quarto período a maior carga horária é a do Núcleo de Conhecimentos Teórico-

Práticos, com as disciplinas da sequência de Projeto e a elaboração do Trabalho de Conclusão do

Curso, especificamente na disciplina Projeto de Interiores Integrado, detalhadamente explicitado no

item Trabalho de Conclusão de Curso.

As disciplinas estão organizadas de acordo com sua carga horária, constituindo-se em disciplinas

teóricas, disciplinas teóricas e práticas e, por fim, em disciplinas práticas. Disciplinas teóricas são

constituídas por carga horária teórica, correspondem a 18% da carga horária do curso em disciplinas

(288h/a ou 240h). São ministradas através de aulas expositivas, que podem ser complementadas por

conferências, palestras previamente programadas como parte do trabalho didático regular,

basicamente concentradas no primeiro período e relacionadas à sequência de Teoria e História. Estas

disciplinas pressupõem um envolvimento com viagens didáticas, visitas técnicas, atividades

complementares, iniciação científica e extensão universitária. As aulas teóricas demandam espaço

físico compatível com atividades que utilizam recursos de audiovisual.

Nas disciplinas da sequência de Teoria e História, por sua relevância na formação, pela necessidade

da apresentação de pontos de vista diferenciados e pela possibilidade da discussão de ideias, sugere-

se a presença de dois professores, independente do número de alunos na sala. A tabela abaixo

apresenta a relação de disciplinas teóricas, com 18% do total, 288h/a ou 240h.

Disciplinas teóricas – grade 2018

P Disciplina h/a P Disciplina h/a

1 02 (B) Arte e Estética 72 4 33 (B) Língua Portuguesa 72

3 19 (B) Arquitetura Brasileira 72 36 (B) Relações Étnico-raciais e Cultura Afro-brasil e Ind.

36

1 31 (TP) Ética, Legislação e Práticas Profissionais

36

180 108

240h (18%) - 288h/a

Page 41: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

41

Disciplinas teóricas e práticas são constituídas por carga horária teórica e prática, simultaneamente,

correspondem a 39% (612h/a ou 510h) da carga horária do curso em disciplinas ministradas através

de aulas expositivas e aulas práticas, mais concentradas a partir do terceiro período do curso. As

aulas teóricas demandam espaço físico compatível com atividades que utilizam recursos de

audiovisual e as aulas práticas acontecem nos laboratórios ou em espaços exteriores, na ocasião de

visitas técnicas, viagens de estudos, palestras, exposições, seminários, etc. A tabela abaixo apresenta

a relação de disciplinas teóricas/práticas, com 48% do total, 756h/a ou 630h.

Disciplinas teóricas e práticas – grade 2018

P Disciplina h/a P Disciplina h/a

1 03 (E)

Avaliação Pós Ocupação 36 3 21 (E) Conforto Ambiental 72

2 10 (E)

Configuração Visual do Espaço e do Objeto

72 3 23 (E) Ergonomia Aplicada ao Design de Interiores

72

2 12 (E)

Desenho do Objeto 72 3 25 (E) Materiais Construtivos 72

2 14 (E)

Introdução aos Sistemas Estruturais

72 4 30 (E) Acústica Arquitetônica 72

4 32 (E) Instalações Prediais 72

4 34 (TP) Projeto de Interiores Integrado 144

252 504

630h (48%) - 756h/a

Disciplinas práticas são constituídas por carga horária prática, correspondem a 43% (684h/a ou

570h) da carga horária do curso, distribuídas igualmente em todos os quatro períodos do curso.

Ministradas através de aulas expositivas, constituem referência conceitual ao exercício prático

realizado em sala de aula, acompanhado pelos docentes nas atividades de assessorias, individuais e

coletivas, de acordo com a proposta de trabalho. As aulas teóricas demandam espaço físico

compatível com atividades que utilizam recursos de audiovisual, assim como as aulas práticas e

assessorias, que demandam recursos específicos. As disciplinas em atelier tratam de atividades que

podem ser mistas, com aulas teóricas e práticas ou exclusivamente práticas. Por apresentarem

dinâmica que pressupõe o atendimento individualizado em assessorias, trabalha-se com a

recomendação da presença de um docente para cada vinte alunos, para cada turma. A tabela abaixo

apresenta a relação de disciplinas práticas/em ateliê, com 34% do total, 540h/a ou 450h.

Disciplinas práticas – grade 2018

P Disciplina h/a P Disciplina h/a

1 01 (TP) Arquitetura e Paisagem 72 2 11 (B) Desenho Arquitetônico 72

1 04 (B) Desenho Livre 72 2 15 (TP) Projeto de Interiores I 72

1 05 (B) Desenho com Informática I 36 3 22 (B) Desenho com Informática II 72

1 06 (TP) Introdução ao Projeto de Interiores

72 3 26 (TP) Projeto de Interiores II 72

252 288

450h (34%) - 540h/a

Page 42: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

42

As atividades do Laboratório de Informática consistem em aulas expositivas e em atividades para a

produção de trabalhos (editoração de textos, elaboração de maquetes eletrônicas), utilizando os

programas mais recentes para projeto da arquitetura de interiores.

3.6. Trabalho Final de Graduação - TFG - Projeto de Interiores Integrado

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular opcional, de acordo com a

Resolução nº5, de 08 de março de 2004, mas fará parte desta grade curricular como componente

curricular obrigatório. O TCC será entendido neste PCC como uma disciplina, oferecida no quarto

período do curso, denominada “Projeto de Interiores Integrado”, com 144h/a (120h) no semestre,

em dois encontros semanais presenciais, complementados por 20h (24h/a) de Atividades

Integralizadoras (AI VII), tendo o aluno cumprido satisfatoriamente os créditos nas disciplinas

Introdução ao Projeto de Interiores, Projeto de Interiores I e Projeto de Interiores II, que constituem

seus pré-requisitos.

Os objetivos do TCC do curso de Tecnólogo em Design de Interiores devem ser: a) que o aluno

demonstre o domínio sobre os conhecimentos essenciais desenvolvidos ao longo do curso; b) que

expresse aptidão em abordar temáticas que contemplem as questões relativas ao ambiente

construído, na escala dos interiores; c) que considere o entorno da intervenção e as questões dele

decorrentes e, d) que apresente um aporte teórico coerente com a proposta a ser desenvolvida.

Na disciplina Projeto de Interiores Integrado, o aluno deverá desenvolver trabalho teórico-prático

individual, sobre tema de escolha compartilhada entre o aluno e o professor orientador, definindo

área e temática, objetivo, justificativa, objeto de estudo e sua abrangência, bem como ensaios e

estudos preliminares e finais, desenvolvidos através de desenhos. Esta disciplina apresenta dois

momentos de avaliação: o primeiro consiste numa banca de Aconselhamento, realizada ao final do

terceiro bimestre, pelos docentes da disciplina, de forma a verificar o andamento dos trabalhos; o

segundo consiste numa Banca Avaliadora Final, realizada no quarto e conclusivo bimestre, composta

por um dos docentes da disciplina e por um docente da Instituição, escolhido pelos docentes da

disciplina, com formação condizente ao tema desenvolvido. O Trabalho de Conclusão de Curso tem

regulamento próprio, elaborado pelos docentes e discutido com os discentes, e ainda ser revisto pelo

Conselho de Curso e NDE nos momentos oportunos.

Page 43: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

43

3.7. Estágio supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado é concebido como conteúdo curricular obrigatório e está

definido como conjunto de atividades de formação, programado e diretamente supervisionado por

membros do corpo docente e assegura a consolidação e a articulação das competências

estabelecidas no projeto pedagógico do curso. Seu regulamento foi aprovado em 24/04/2018 pelo

NDE e em 25/04/2018 pelo Colegiado e deverá ser sempre revisto nos momentos oportunos.

Tem como objetivos: a) assegurar o contato do aluno com a realidade do exercício profissional em

situações e contextos específicos; b) promover o contato antecipado do aluno com o mercado de

trabalho; c) estimular o progresso das atividades de conhecimento entre o saber acadêmico e a

prática profissional, e d) promover parcerias de projetos, pesquisa, extensão e outros serviços entre

a ESRC e as instituições públicas, comunidade e empresas privadas.

Os alunos são incentivados a participar de programas de estágio a partir do terceiro período do curso

e são orientados sobre a sistemática de organização, de forma a providenciar, de imediato, os

documentos necessários. Porém, o Estágio Curricular Supervisionado se formaliza na disciplina "Ética,

Legislação e Práticas Profissionais", oferecida no 4º período do curso, com carga horária de 36h/a

(30h) no semestre, parte integrante da carga horária total do curso, que respeita os critérios da ESRC

para aprovação em disciplinas. Neste momento ocorre a sistemática de organização, orientação,

supervisão, avaliação e validação do Estágio Curricular Supervisionado, com a apresentação do

Acordo de Cooperação, do Termo de Compromisso, do Relatório Final da disciplina Estágio

Supervisionado e do Portfólio Profissional, e de outros documentos comprobatórios que se fizerem

necessários.

O estágio somente poderá verificar-se em Pessoas Jurídicas de direito público e privado ou junto a

Profissional Autônomo ou ainda no ambiente da Instituição ESRC (Escritório Modelo e Laboratórios

de Pesquisa) que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação do

estagiário, devendo o aluno estar em condições de realizar o estágio.

A carga horária mínima exigida para formalização é de 144 (cento e quarenta e quatro) horas,

podendo ser validadas as atividades desenvolvidas em qualquer momento do curso, não

necessariamente cumprida em concomitância à matrícula do aluno na disciplina Ética, Legislação e

Práticas Profissionais. A participação no Escritório Modelo e nos Laboratórios de Pesquisa vinculados

ao curso, sempre supervisionadas pelos docentes, poderão ser equiparadas ao Estágio curricular

obrigatório, desde que cumpridas as formalidades do Regulamento de Estágio Supervisionado.

Para caracterização e definição do Estágio Supervisionado é necessária, entre a Instituição de Ensino

ESRC e as pessoas jurídicas de direito público e privado ou profissional autônomo ou ainda docente

Page 44: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

44

do curso de Tecnólogo em Design de Interiores a existência de um Acordo de Cooperação ou de

Declaração de Cooperação, instrumentos jurídicos periodicamente reexaminados, onde estarão

definidas todas as condições de realização daquele estágio. O Termo de Compromisso é celebrado

entre o estudante e a parte concedente da oportunidade do Estágio Supervisionado, com a

interveniência da Instituição de Ensino ESRC e deve mencionar necessariamente o instrumento

jurídico a que se vincula. A realização do Estágio Supervisionado, por parte de estudante, não

acarreta vínculo empregatício de qualquer natureza.

A equipe do Estágio Curricular Supervisionado está constituída por:

a) aluno-estagiário: aluno regularmente matriculado no Curso de Tecnólogo em Design de Interiores;

b) coordenador de Estágio Curricular Supervisionado: docente responsável pela disciplina Ética,

Legislação e Práticas Profissionais, preferencialmente; c) coordenador do Curso de Tecnólogo em

Design de Interiores; d) supervisor da pessoa jurídica de direito público e privado ou profissional

autônomo ou docente responsável pelo Escritório Modelo ou Laboratórios de Pesquisa, todos com

habilitação profissional comprovada na área do Design de Interiores. Regulamento específico

estabelece as competências de cada membro acima relacionado.

3.8. GRADE CURRICULAR 2018

NÚCLEOS DE CONHECIMENTO

Núcleo de Conhecimento Básico

Núcleo de Conhecimento Específico

Núcleo de Conhecimento Teórico-Prático

SEQUÊNCIAS DE ORGANIZAÇÃO DO CURSO

Linguagem e Representação

Projeto

Tecnologia e Sistemas Construtivos

Teoria e História

Atividades Complementares (AI + AE)

Page 45: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

45

PRIMEIRO PERÍODO

P Nº Disciplinas Co-req Pré-req CHT (h/a) CHP (h/a) CHT (h/a) CHTt AI (h) AE (h)

1º 01 (TP) Arquitetura e Paisagem --- --- --- 72 72 60 --- ---

1º 02 (B) Arte e Estética --- --- 72 --- 72 60 --- ---

1º 03 (E) Avaliação Pós Ocupação --- --- 18 18 36 30 --- ---

1º 04 (B) Desenho Livre --- --- --- 72 72 60 --- ---

1º 05 (B) Disciplina Optativa --- --- --- 36 36 30 --- ---

1º 06 (TP) Introdução ao Projeto de Interiores 14 --- --- 72 72 60 AI

1º 07 Atividade Integralizadora I --- --- --- --- --- 10

1º 08 Atividade de Extensão I --- --- --- --- --- --- --- 30

1º 90 270 360h/a 300h 10h 30h

1º 40h

SEGUNDO PERÍODO

P Nº Disciplinas Co-req Pré-req CHT CHP CHT (h/a) CHT (h)

AI (h)

AE (h)

2º 09 (E) Configuração Visual do Espaço e do Objeto

--- --- 36 36 72 60 --- ---

2º 10 (B) Desenho Arquitetônico --- --- --- 72 72 60 --- ---

2º 11 (E) Desenho do Objeto --- --- 36 36 72 60 AI ---

2º 12 Atividade Integralizadora II --- --- --- --- --- --- 10

2º 13 (E) Introdução aos Sistemas Estruturais --- --- 36 36 72 60 --- ---

2º 14 (TP) Projeto de Interiores I 06 --- --- 72 72 60 AI ---

2º 15 Atividade Integralizadora III --- --- --- --- --- 10 ---

2º 16 Atividade de Extensão II --- --- --- --- --- --- --- 30

108 252 360h/a 300h 20h 30h

2º 50h

TERCEIRO PERÍODO

P Nº Nome Co-req Pré-req CHT CHP CHT (h/a) CHT (h)

AI (h)

AE (h)

3º 17 (B) Arquitetura Brasileira --- --- 72 --- 72 60 AI ---

3º 18 Atividade Integralizadora IV --- --- --- --- --- --- 10 ---

3º 19 (E) Conforto Ambiental --- --- 36 36 72 60 --- ---

3º 20 (B) Desenho com Informática --- --- --- 72 72 60 --- ---

3º 21 (E) Ergonomia Aplic. Design Interiores --- --- 36 36 72 60 AI ---

3º 22 Atividade Integralizadora V --- --- --- --- --- --- 10 ---

3º 23 (E) Materiais Construtivos --- --- 36 36 72 60 --- ---

3º 24 (TP) Projeto de Interiores II --- 14 --- 72 72 60 AI ---

3º 25 Atividade Integralizadora VI --- --- --- --- --- --- 10 ---

3º 26 Atividade de Extensão III --- --- --- --- --- --- --- 30

180 252 432h/a 360h 30h 30h

3º 60h

QUARTO PERÍODO

P Nº Nome Co-req

Pré-req CHT CHP CHT (h/a) CHT (h)

AI (h)

AE (h)

4º 27 (E) Acústica Arquitetônica --- --- 36 36 72 60 --- ---

4º 28 (TP) Ética, Legislação e Práticas Profissionais

--- --- 36 --- 36 30 --- ---

4º 29 (E) Instalações Prediais --- --- 36 36 72 60 --- ---

4º 30 (B) Língua Portuguesa --- --- 72 --- 72 60 --- ---

4º 31 (TP) Projeto de Interiores Integrado --- 01-19-24 72 72 144 120 AI ---

4º 32 Atividade Integralizadora VII --- --- --- --- --- --- 20 ---

4º 33 (B) Relações Étnico-raciais e Cultura Afro-brasil e Ind.

--- --- 36 --- 36 30 --- ---

4º 34 Atividade de Extensão IV --- --- --- --- --- 30

288 144 432h/s 360h 20h 30h

4º 50h

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PRIMEIRO PERÍODO

Disciplina ARQUITETURA E PAISAGEM (01)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Teórico-Práticos (Projeto)

Período 1º Período

Carga Horária 72h/a C.H.P.: 72h/a - 60h

Ementa Conceitos básicos sobre paisagem e ambiente. Ecologia e sustentabilidade. Paisagem natural e paisagem cultural. Morfologia da paisagem e critérios de intervenção. Relações entre arquitetura e paisagem: morfologia, escalas da paisagem e conforto ambiental. O paisagismo como estruturador de espaços residenciais. Introdução ao projeto paisagístico na escala do edifício.

Objetivos Fornecer os elementos básicos dos estudos da paisagem, apresentando uma visão geral dos objetivos e campos de atuação do paisagismo. Desenvolver exercícios projetuais por meio da reflexão sobre a linguagem do projeto paisagístico e as inter-relações entre os distintos elementos que o compõem, na escala do edifício. Atendimento à NBR 9050/2004 da ABNT, que estabelece as condições de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999 e Decreto Federal nº 4.281/2002) promoção de ações de educação ambiental integradas às disciplinas, de modo transversal e permanente.

Bibliografia Básica

ABBUD, B. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. São Paulo: SENAC, 2006. CULLEN, G. A paisagem urbana. São Paulo: Nobel, 1987. MACEDO, S.S. Parques urbanos no Brasil: brazilian urban parks. São Paulo: EDUSP, 2011.

Bibliografia Complementar

ALEX, S. Projeto da praça: convívio e exclusão no espaço público. São Paulo: Senac, 2008. CHACEL, F. M. Paisagismo e eco gênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2004. LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997. MACEDO, S.S. Higienópolis e arredores: Processo de mutação da paisagem urbana. São Paulo: EDUSP, 2012. ROBBA, F.; MACEDO, S. S. Praças brasileiras. São Paulo: EDUSP, 2010.

Disciplina ARTE E ESTÉTICA (02)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Básicos (Teoria e História)

Período 1º Período

Carga Horária 72h/a C.H.T.: 72h/a - 60h

Ementa A ruptura nas artes do século XIX e o papel das vanguardas artísticas na criação do novo sentido histórico, cultural, estético e crítico. Enfoque nas artes plásticas, nas artes decorativas e na estética de interiores. Conceituação das bases teóricas e históricas para a compreensão das transformações da sociedade ocidental no século XIX, a partir da Europa. Definição de estética e seus significados dentro do universo da arquitetura de interiores. As relações entre o conceito de obra de arte, a linguagem poética e simbólica inerente ao espaço construído. Semiótica e sensibilidade do olhar. O caráter simbólico dos projetos de arquitetura, incorporado aos termos de forma e função, utilidade e beleza, designados ao longo da história. Reflexão sobre os conceitos de juízo estético, gosto pessoal e juízo universal.

Objetivos Localizar, histórica e criticamente, o papel da arte e suas manifestações na sociedade, a partir das vanguardas europeias. Analisar e desenvolver olhar crítico sobre os projetos apresentados, através do repertório artístico que envolve a produção arquitetônica. Incentivar a reflexão e o posicionamento individual dos alunos, da justificativa do partido arquitetônico ao caráter subjetivo das obras. Atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei nº 10.639/2003; Lei nº 11.645, de 10/03/2008 e Resolução CNER/CP nº1, de 30/05/2012, nos termos da Lei nº 9.394/96).

Bibliografia Básica

ARGAN, G.C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. ARGAN, G.C. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

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JANSON, H.W. História geral da arte – O mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Bibliografia Complementar

COLQUHOUN, A. Modernidade e tradição clássica, ensaios sobre arquitetura. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. DE MICHELLI, M. As vanguardas artísticas. São Paulo: Martins Fontes, 2004. GOMBRICH, E.H. História da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2000. PANOFSKY, E. Ideia: contribuição a história do conceito da antiga teoria da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2000. SUMMERSON, J. A linguagem clássica da arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

Disciplina AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO (03)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Específicos (Tecnologia e Sistemas Construtivos)

Período 1º Período

Carga Horária 36h/a – 30h C.H.T.: 18h/a – 15h C.H.P.: 18h/a – 15h

Ementa A avaliação pré e pós-uso do ambiente construído. Categorias de variáveis funcionais tecnológicas e comportamentais; a participação e a apropriação dos usuários no projeto arquitetônico. Metodologias e instrumentos de pesquisa. Critérios e categorias de escalas de avaliação.

Objetivos Fechar o ciclo da obra, usando requisitos para a avaliação de desempenho não só das etapas pré-projeto de construção, mas como também das etapas pós-projetos, ou, pós-ocupação. Alimentar as diretrizes de futuros projetos semelhantes, na linha da qualidade e da gestão do processo. Atendimento à NBR 9050/2004 da ABNT, que estabelece as condições de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999 e Decreto Federal nº 4.281/2002) promoção de ações de educação ambiental integradas às disciplinas, de modo transversal e permanente.

Bibliografia Básica

FORMOSO, C.T.; ORNSTEIN, S.W. Ambiente construído V6 N3/2006. Revista on-line da ANTAC. Edição especial sobre desempenho do ambiente construído. (http://www.antac.org.br/ambienteconstruido) ROMERO, M.de A. ORNSTEIN, S.W. Avaliação pós-ocupação. Métodos e técnicas aplicados à habitação social. São Paulo: FINEP/ANTAC, 2003. (http://www.habitare.org.br/pdf/publicacoes/arquivos/68.zip). SAAD, A.L. Acessibilidade: guia prático para o projeto de adaptações e de novas edificações. São Paulo: Pini, 2011.

Bibliografia Complementar

BROWN, R.; FARRELLY, L. Materiais no design de interiores. Brasil: Gustavo Gili, 2015. GIBBS, J. Design de interiores. Guia útil para estudantes e profissionais. Brasil: Gustavo Gili, 2015. ROMÉRO, M.A.; REIS, L.B.dos. Eficiência energética em edifícios. São Paulo: Manole, 2010. SILVA, P.F.A. Manual de patologia e manutenção de pavimentos. São Paulo: PINI, 2010. THOMAZ, E. Trincas em edifícios. Causas, prevenção e recuperação. São Paulo: PINI, 2010.

Disciplina DESENHO LIVRE (04)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Básicos (Linguagem e Representação)

Período 1º Período

Carga Horária 72h/a C.H.P.: 72h/a - 60h

Ementa Análise dos elementos primários da forma, na ordem de seu desenvolvimento: ponto, reta unidimensional, plano bidimensional e volume tridimensional. Características de matéria, formato, tamanho, cor e textura. Construção do plano em malha: composição, forma, variação e distorção. Princípios de ordem: eixo, simetria, hierarquia, ritmo, repetição, transformação. Sistema espacial: integração tridimensional dos elementos: introdução de princípios do desenho arquitetônico. Proporção e escala. Elemento conceitual e elemento visual no vocabulário do projeto arquitetônico na escala do edifício.

Objetivos Desenvolver a prática do desenho como manifestação conceitual, apresentando processos e técnicas para representação de um objeto, ambiente ou ideia, através de linhas sobre uma superfície. Formação de repertório na arquitetura, no urbanismo e nas artes visuais.

Bibliografia Básica

BERGER, J. Modos de ver. Barcelona: Gustavo Gili, 2007. CHING, F.D.K. Dicionário visual da arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2000. KANDISKY, W. Ponto e linha sobre plano. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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Bibliografia Complementar

BAUDRILLARD, J. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 2006. CHING, F.D.K. Arquitetura, forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes, 2005. DOYLE, M.E. Técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e designers de interiores. São Paulo: Bookman, 2010. HERTZBERGER, H. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2006. MONTENEGRO, G.A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Blücher, 2001.

Disciplina DISCIPLINA OPTATIVA - DESENHO COM INFORMÁTICA I (5)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Básicos (Linguagem e Representação)

Período 1º Período

Carga Horária 36h/a C.H.P.: 36h/a – 30h

Ementa Compreensão da arquitetura de interiores como interface agenciadora de diversas linguagens, tendo a cultura digital como referência. Análise dos processos de incorporação digital de realidades analógicas (sons, imagens, movimento, etc.) e seu impacto na ecologia dos sistemas multimidiáticos. Representação e convergência com mídias tradicionais: pintura, fotografia, cinema, vídeo, mídias tradicionais e ambiente digital. Ambiente Digital: hardware e software; tipos, diferenças e adequação de arquivos. Montagem no ambiente digital: imagem 2D, arquivos de imagem matricial, ampliação/redução para tela/WEB e impressão. Programas para criação/tratamento de imagens. Uso de material fotográfico para montagem de simulação. Aplicação do CAD como ferramenta para o desenho arquitetônico. Integração de linguagens na representação virtual. Análise crítica do desenho no ambiente virtual.

Objetivos Explorar a associação de sistemas de linguagens, automatizadas ou não, para a representação e comunicação no campo da arquitetura. Adequar as diferentes mídias e os programas para imagens em 2 dimensões. Explorar recursos da informática na aquisição, tratamento e veiculação de imagens e matéria textual/tipográfica. Explorar recursos de informática na modelização, renderização e animação.

Bibliografia Básica

ARQUITETURA e informática. Barcelona: Gustavo Gili, 1999. MONTENEGRO. Desenho arquitetônico. São Paulo: Blücher, 2001. NEUFERT, P. Arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gili, 2007.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, C.M.; CAMARA, G. Geoinformação em urbanismo. Cidade real X cidade virtual. São Paulo: Oficina de Textos, 2010 BORTOLUCCI, M.A.P.C.S. Desenho: teoria & prática. São Carlos: EESC, 2005. FABRIS, A.(org). Imagem e conhecimento. São Paulo: EDUSP, 2010. MARTINS, N. A imagem digital na editoração: manipulação, conversão e fechamento de arquivos. Rio de Janeiro: SENAC, 2005. MONTENEGRO, G.A. A invenção do projeto: a criatividade aplicada em desenho industrial, arquitetura, comunicação visual. São Paulo: Blücher, 2010.

Disciplina DISCIPLINA OPTATIVA – LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS (5)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Básicos (Linguagem e Representação)

Período 1º Período

Carga Horária 36h/a C.H.P.: 36h/a – 30h

Ementa A Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) como forma de comunicação e expressão e sua influência no processo educacional.

Objetivos Promover a aprendizagem dos aspectos básicos (teóricos e práticos) da Libras, de acordo com o Decreto Federal nº 5.626/2005. Contribuir para a formação do profissional, atendendo às novas diretrizes de inclusão escolar. Incentivar as posturas comprometidas com os princípios da Educação em Direitos Humanos (Resolução CNE/CP nº1, de 30/05/2012, baseado no Parecer CNE/CP nº8, de 06/03/2012), que extrapolem o ambiente institucional e contribuam para a formação para a vida e para a convivência dentro da organização social, política, econômica e cultural, nos níveis local, regional, nacional e planetário, adequadas às necessidades, às características biopsicossociais e culturais dos diferentes sujeitos e a seus contextos. Incentivar a comunicação e a interação social, de forma a atender aos direitos previstos em normas internacionais, como a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com

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Deficiência, além da Lei nº 12.765/2012 que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, a qual atende aos princípios da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/2008).

Bibliografia Básica

CAPOVILLA, F. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em Libras. São Paulo: EDUSP, 2005. OATES, E. Linguagem das mãos. Aparecida: São Paulo, 1990. SANTANA, A.P. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. São Paulo: Summus, 2007.

Bibliografia Complementar

CAPOVILLA, F. Dicionário enciclopédico ilustrado trilingue da Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Imprensa Oficial, 2008. HONORA, M. Livro ilustrado da língua brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. LOPES, M.C. Surdez & educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. NOVAES, E.C. Surdos. Educação, direito e cidadania. Rio de Janeiro: WAK, 2008. SOARES, M. A. L. A educação do surdo no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2005.

Disciplina INTRODUÇÃO AO PROJETO DE INTERIORES (06)

Correquisito Projeto de Interiores I (2º Período)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Teórico-Práticos (Projeto)

Período 1º Período A.I.: 10h (12h/a)

Carga Horária 72h/a C.H.P.: 72h/a - 60h

Ementa Aproximação da prática da arquitetura de interiores e da percepção espacial a partir do próprio corpo e do outro. Trabalhar as questões norteadoras do pensar e do fazer da arquitetura de interiores. Apresentação do espaço como lugar e como fenômeno de criação de fronteiras, limites, distensões e aproximações. Noção de espaço público, semipúblico e privado. O desenho como representação de uma ideia.

Objetivos Apresentar diferentes possibilidades metodológicas de processo projetual. Conceitos de partido, programa de necessidades, forma e função. Discutir simbolismo e metáfora na arquitetura. Desenvolver instrumental de representação arquitetônica para o design de interiores.

Bibliografia Básica

BAKER, G. H. Le Corbusier. Uma análise da forma. São Paulo: Martins Fontes, 1998. LE CORBUSIER. Por uma arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 1981. ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Bibliografia Complementar

ARGAN, G. Walter Gropius e a Bauhaus. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005. FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2003. GREGORY, R. As mais importantes edificações contemporâneas: plantas, cortes e elevações. Porto Alegre: Bookman, 2009. LE CORBUSIER. A viagem do oriente. São Paulo: Cosac&Naify, 2007. WESTON, R. Plantas, cortes e elevações. Barcelona: Gustavo Gili, 2005.

Disciplina ATIVIDADE INTEGRALIZADORA I (07) (Introdução ao Projeto de Interiores)

Núcleo de Conhecimento

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AI)

Período 1º Período

Carga Horária 10 Horas (12h/a)

Ementa Elaboração de relatório individual das Atividades Integralizadoras (AI), entendidas como atividades complementares, realizadas em horário adicional ao de sala de aula, desenvolvidas pelo discente e supervisionadas pelos docentes, vinculadas ao processo de elaboração de trabalhos na disciplina "Introdução ao Projeto de Interiores" (10h ou 12h/a para pesquisa de referência projetual e elaboração de modelos tridimensionais).

Objetivos Complementar a carga horária da disciplina “Introdução ao Projeto de Interiores” com a elaboração de material de apoio, em horário adicional, sob a supervisão do docente.

Bibliografia Básica

BAKER, G. H. Le Corbusier. Uma análise da forma. São Paulo: Martins Fontes, 1998. LE CORBUSIER. Por uma arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 1981. ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

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Bibliografia Complementar

ARGAN, G. Walter Gropius e a Bauhaus. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005. FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2003. GREGORY, R. As mais importantes edificações contemporâneas: plantas, cortes e elevações. Porto Alegre: Bookman, 2009. LE CORBUSIER. A viagem do oriente. São Paulo: Cosac&Naify, 2007. WESTON, R. Plantas, cortes e elevações. Barcelona: Gustavo Gili, 2005.

Disciplina ATIVIDADE DE EXTENSÃO I (08)

Núcleo de Conhecimento

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AE)

Período 1º Período

Carga Horária 36h/a - 30h

Ementa Desempenho individual das Atividades de Extensão (AE), entendidas como atividades presenciais, alinhadas aos conteúdos, competências e habilidades relacionados ao Projeto Pedagógico do Curso ou ao campo de formação do profissional, de caráter complementar e realizadas em horário adicional ao de sala de aula. Dentre elas: a) organização/participação em eventos científicos ou culturais (seminários, congressos, semanas de estudos, encontros, conferências e palestras); b) participação em cursos de extensão universitária, promovidos ou não pela Instituição; c) participação como aluno regular ou ouvinte em disciplinas cursadas em instituições de ensino superior, formalmente reconhecidas; d) participação em projetos de pesquisa acadêmica, em instituições de ensino superior, formalmente reconhecidas, sob a supervisão de docente da Instituição; e) participação em atividades programadas e supervisionadas pelos docentes da Instituição, como suporte técnico e metodológico das atividades normais do curso; f) participação em monitoria acadêmica; g) participação em escritórios e laboratórios, sob a coordenação e supervisão da Instituição; h) participação em atividades de representação estudantil (diretório acadêmico, conselho de curso e representação de classe); i) participação voluntária em projetos ou atividades de extensão que beneficiem a comunidade; j) participação em intercâmbio nacional ou internacional, em instituição formalmente reconhecida; k) participação em visitas técnicas e viagens de estudos, acompanhados por docentes da Instituição, e l) publicação de artigos em congressos científicos ou revista da área, dentre outras.

Objetivos Complementar a formação acadêmica, através de atividades não abrangidas pelas disciplinas da grade. Garantir a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática, fortalecendo os elementos fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e à prática. Possibilitar a participação dos discentes em projetos de ensino, pesquisa e extensão, como prolongamento da atividade de ensino e como instrumento de iniciação científica. Incentivar as posturas comprometidas com os princípios da Educação em Direitos Humanos, que extrapolem o ambiente institucional e contribuam para a formação para a vida e para a convivência dentro da organização social, política, econômica e cultural, nos níveis local, regional, nacional e planetário, adequadas às necessidades, às características biopsicossociais e culturais dos diferentes sujeitos e a seus contextos.

Bibliografia Básica

De acordo com a programação do semestre.

Bibliografia Complement

De acordo com a programação do semestre.

SEGUNDO PERÍODO

Disciplina CONFIGURAÇÃO VISUAL DO ESPAÇO E DO OBJETO (09)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Específicos (Linguagem e Representação)

Período 2º Período

Carga Horária 72h/a - 60h C.H.T.: 36h/a – 30h C.H.P.: 36h/a – 30h

Ementa Estudo da visão e da representação gráfica, através da observação. Desenvolvimento da capacidade de expressão no espaço bidimensional e tridimensional, utilizando linha, forma, percepção do espaço, luz e cor. Exploração do potencial expressivo através do estudo e da prática

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dos instrumentais da linguagem do desenho, em função de uma intenção plástica ou como registro de ideias. Análise da cor como elemento expressivo e suas relações com as estruturas espaciais e as inter-relações estabelecidas entre as cores, através de abordagem teórica e prática. Análise da composição através de semelhanças, contrastes, ritmos, proporções e tensões espaciais.

Objetivos Desenvolver a representação do pensamento do espaço bidimensional e tridimensional. Estruturar o raciocínio espacial através da compreensão da linguagem do desenho, explorando o potencial expressivo, através do estudo da forma, linha, luz e cor. Compreender a cor como meio de expressão. Analisar as ordenações cromáticas em estruturas espaciais.

Bibliografia Básica

ARGAN, G.C. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. BERGER, J. Modos de ver. Barcelona: Gustavo Gili, 2000. KANDINSKY, W. Ponto e linha sobre plano. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Bibliografia Complementar

FABRIS, A. Imagem e conhecimento. São Paulo: EDUSP, 2006. OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2004. PEVSNER, N. Os pioneiros do desenho moderno: de William Morris a Walter Gropius. São Paulo: Martins Fontes, 2002. RAMALHO e OLIVEIRA, S. Imagem também se lê. São Paulo: Rosari, 2009. RIBEIRO, M. Planejamento visual gráfico. Brasília: LGE, 2007.

Disciplina DESENHO ARQUITETÔNICO (10)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Básicos (Linguagem e Representação)

Período 2º Período

Carga Horária 72h/a C.H.P.: 72h/a – 60h

Ementa Interpretação e representação de peças gráficas. Conceitos e práticas específicas conforme as Normas Técnicas de Desenho, estabelecidas pela ABNT. Aplicação do Desenho Técnico na concepção e produção do objeto arquitetônico. Perspectivas cônicas e paralelas e sua representação por meio de projeções ortogonais, segundo os conceitos da geometria descritiva. Desenvolvimento das capacidades de identificação e definição das formas geométricas em três dimensões e sua representação no plano bidimensional. Aplicação do Desenho Técnico como linguagem profissional associada à concepção, execução e interpretação de peças gráficas e projetos arquitetônicos. Perspectiva.

Objetivos Dominar as ferramentas de desenho para elaboração de peças gráficas. Compreender os conceitos envolvidos no processo de representação de objeto, visando à sua produção. Desenvolver a capacidade crítica para a análise e compreensão de projetos, demonstrados graficamente pelo desenho normatizado. Atendimento à NBR 9050/2004 da ABNT, que estabelece as condições de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Bibliografia Básica

CHING, F.D.K. Dicionário visual de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2006. MONTENEGRO, G.A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Blücher, 2001. MONTENEGRO, G.A. Geometria descritiva. São Paulo: Blücher, 2004.

Bibliografia Complementar

BORTOLUCCI, M.A.P.C.S. Desenho: teoria & prática. São Carlos: EESC, 2005. DOYLE, M.E. Desenho a cores: técnicas de desenho de projeto para arquitetos, paisagistas e desing de interiores. Porto Alegre: Bookman, 2007. NEUFERT, E. A arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gili, 2004. SARAPKA, E.M. (org). Desenho arquitetônico básico. São Paulo: Pini, 2010. WESTON, R. Plantas, cortes e elevações. Barcelona: Gustavo Gili, 2005.

Disciplina DESENHO DO OBJETO (11)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Específicos (Teoria e História)

Período 2º Período A.I.: 10 horas (12h/a)

Carga Horária 72h/a – 60h C.H.T.: 36h/a - 30h C.H.P.: 36h/a – 30h

Ementa A evolução dos estilos de mobiliário ao longo da história, suas principais características e técnicas construtivas. Dos vestígios arqueológicos do Egito, Grécia e Roma à simplicidade das peças

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bizantinas e medievais. O mobiliário enquanto obra de arte nos períodos Renascentista, Barroco, Rococó e Neoclássico. Da produção artesanal à fabricação industrial durante o século XIX. O movimento Arts & Crafts e a ruptura nas artes decorativas: a Art Nouveau e a Art Déco. O nascimento do desenho industrial e a concepção do móvel moderno: forma e função dos objetos. O design contemporâneo.

Objetivos Introduzir os princípios formais e estéticos na concepção dos objetos. Identificar os estilos de mobiliário. Analisar o caráter decorativo e funcional das peças de mobiliário dentro da arquitetura de interiores. Propor a valorização e criação de novos objetos. Atendimento à NBR 9050/2004 da ABNT, que estabelece as condições de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Bibliografia Básica

ARGAN, G.C. Walter Gropius e a Bauhaus. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005. 6 ex. GOMES FILHO, J. Design do objeto: bases conceituais design do produto; design gráfico; design de moda; design de ambientes. São Paulo: Escrituras, 2006. PEVSNER, N. Os pioneiros do desenho moderno: de William Morris à Walter Gropius. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Bibliografia Complementar

ARGAN, G.C. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Thomson, 2006. GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de janeiro: LTC, 1999. HAUSER, A. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003. JANSON, H. W. História geral da arte: o mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Disciplina ATIVIDADE INTEGRALIZADORA II (12) (Desenho do Objeto)

Núcleo de Conhecimento

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AI)

Período 2º Período

Carga Horária 10 Horas (12h/a)

Ementa Elaboração de relatório individual das Atividades Integralizadoras (AI), entendidas como atividades complementares, realizadas em horário adicional ao de sala de aula, desenvolvidas pelo discente e supervisionadas pelos docentes, vinculadas ao processo de elaboração de trabalhos na disciplina "Desenho do Objeto" (10h ou 12h/a para pesquisa e elaboração de seminários).

Objetivos Complementar a carga horária da disciplina “Desenho do Objeto” com a elaboração de material de apoio, em horário adicional, sob a supervisão do docente.

Bibliografia Básica

ARGAN, G.C. Walter Gropius e a Bauhaus. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005. 6 ex. GOMES FILHO, J. Design do objeto: bases conceituais design do produto; design gráfico; design de moda; design de ambientes. São Paulo: Escrituras, 2006. PEVSNER, N. Os pioneiros do desenho moderno: de William Morris à Walter Gropius. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

Bibliografia Complementar

ARGAN, G.C. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Thomson, 2006. GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de janeiro: LTC, 1999. HAUSER, A. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003. JANSON, H. W. História geral da arte: o mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Disciplina INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ESTRUTURAIS (13)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Específicos (Tecnologia e Sistemas Construtivos)

Período 2º Período

Carga Horária 72h/a – 60h C.H.T.: 36h/a – 30h C.H.P.: 36h/a - 30h

Ementa Conhecimento básico dos sistemas estruturais empregados ao longo da história, suas aplicações, comportamento, materiais e conceitos de resistência aos diversos tipos de esforços.

Objetivos Apresentar ao aluno os sistemas estruturais das edificações, discutir trabalhos referentes ao

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comportamento estrutural das edificações e modelos representativos dos fenômenos envolvidos e soluções construtivas e estruturais de diferentes obras.

Bibliografia Básica

ENGEL, H. Sistemas estruturais. Barcelona: Gustavo Gili, 2006. LOPES, J.M. Arquiteturas da engenharia ou engenharias da arquitetura. São Paulo: Mandarin/PINI, 2006. REBELLO, Y.C.P. A concepção estrutural e a arquitetura. Curitiba: Zigurate, 2010.

Bibliografia Complementar

BOTELHO, M.H.C. Concreto armado eu te amo para arquitetos. São Paulo, 2009. DESLANDES, P. Enciclopédia da construção: elementos arquitetônicos. São Paulo: Hemus, 2004. DIAS, A.A. Introdução aos sistemas estruturais. São Paulo: EDUSP, 2011. MARGARIDO, A.F. Fundamentos de estruturas: um programa para arquitetos e engenheiros que se iniciam no estudo das estruturas. São Paulo: Zigurate, 2009. VIDIELLA, A.S. O atlas da arquitectura contemporânea. Espanha: Livros e livros, 2007.

Disciplina PROJETO DE INTERIORES I (14)

Correquisito Introdução ao Projeto de Interiores (1º Período)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Teórico-Práticos (Projeto)

Período 2º Período A.I.: 10 horas (12h/a)

Carga Horária 72h/a C.H.P.: 72h/a – 60h

Ementa Forma e função do espaço construído. Adequação do programa de necessidades ao espaço. Formação de repertório com referências na arquitetura nacional do séc. XX. Desenvolvimento de etapas projetuais no desenho de interiores. Aplicação do desenho técnico, das normas de representação e de noções de escala.

Objetivos Debater as relações entre espaço projetado e usuário. Refletir sobre contexto e preexistências, impactos e resultados de intervenções. Desenvolver o desenho técnico como código de representação da arquitetura de interiores: planta, cortes, vistas e escala técnica. Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999 e Decreto Federal nº 4.281/2002) promoção de ações de educação ambiental integradas às disciplinas, de modo transversal e permanente.

Bibliografia Básica

ARTIGAS, R. Vilanova Artigas: Caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac&Naify, 2004. KAMITA, J. M. Vilanova Artigas. São Paulo: Cosac&Naify, 2003. XAVIER, A. Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac&Naify, 2003.

Bibliografia Complementar

BRUAND, Y. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1981. FICHER, S. Os arquitetos da Poli: ensino e profissão em São Paulo. São Paulo: EDUSP, 2005. NOBRE, A.L. Um modo de ser moderno: Lúcio Costa e a crítica contemporânea. São Paulo: Cosac&Naify, 2004. SCULLY, V. Arquitetura moderna: a arquitetura da democracia. São Paulo: Cosac&Naify, 2002. SEGRE, R. Arquitetura brasileira contemporânea. Petrópolis: Vianna & Mosley, 2004.

Disciplina ATIVIDADE INTEGRALIZADORA III (15) (Projeto de Interiores I)

Núcleo de Conhecimento

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AI)

Período 2º Período

Carga Horária 10 Horas (12h/a)

Ementa Elaboração de relatório individual das Atividades Integralizadoras (AI), entendidas como atividades complementares, realizadas em horário adicional ao de sala de aula, desenvolvidas pelo discente e supervisionadas pelos docentes, vinculadas ao processo de elaboração de trabalhos na disciplina "Projeto de Interiores I" (10h ou 12h/a para pesquisa de referência projetual e elaboração de modelos tridimensionais).

Objetivos Complementar a carga horária da disciplina “Projeto de Interiores I” com a elaboração de material de apoio, em horário adicional, sob a supervisão do docente.

Bibliografia Básica

ARTIGAS, R. Vilanova Artigas: Caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac&Naify, 2004. KAMITA, J. M. Vilanova Artigas. São Paulo: Cosac&Naify, 2003. XAVIER, A. Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac&Naify, 2003.

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Bibliografia Complementar

BRUAND, Y. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1981. FICHER, S. Os arquitetos da Poli: ensino e profissão em São Paulo. São Paulo: EDUSP, 2005. NOBRE, A.L. Um modo de ser moderno: Lúcio Costa e a crítica contemporânea. São Paulo: Cosac&Naify, 2004. SCULLY, V. Arquitetura moderna: a arquitetura da democracia. São Paulo: Cosac&Naify, 2002. SEGRE, R. Arquitetura brasileira contemporânea. Petrópolis: Vianna & Mosley, 2004.

Disciplina ATIVIDADE DE EXTENSÃO II (16)

Núcleo de Conhecimento

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AI)

Período 2º Período

Carga Horária 30horas (36h/a)

Ementa Desempenho individual das Atividades de Extensão (AE), entendidas como atividades presenciais, alinhadas aos conteúdos, competências e habilidades relacionados ao Projeto Pedagógico do Curso ou ao campo de formação do profissional, de caráter complementar e realizadas em horário adicional ao de sala de aula. Dentre elas: a) organização/participação em eventos científicos ou culturais (seminários, congressos, semanas de estudos, encontros, conferências e palestras); b) participação em cursos de extensão universitária, promovidos ou não pela Instituição; c) participação como aluno regular ou ouvinte em disciplinas cursadas em instituições de ensino superior, formalmente reconhecidas; d) participação em projetos de pesquisa acadêmica, em instituições de ensino superior, formalmente reconhecidas, sob a supervisão de docente da Instituição; e) participação em atividades programadas e supervisionadas pelos docentes da Instituição, como suporte técnico e metodológico das atividades normais do curso; f) participação em monitoria acadêmica; g) participação em escritórios e laboratórios, sob a coordenação e supervisão da Instituição; h) participação em atividades de representação estudantil (diretório acadêmico, conselho de curso e representação de classe); i) participação voluntária em projetos ou atividades de extensão que beneficiem a comunidade; j) participação em intercâmbio nacional ou internacional, em instituição formalmente reconhecida; k) participação em visitas técnicas e viagens de estudos, acompanhados por docentes da Instituição, e l) publicação de artigos em congressos científicos ou revista da área, dentre outras.

Objetivos As AACCs têm como objetivos: a) complementar a formação acadêmica, através de atividades não abrangidas pelas disciplinas da grade; b) garantir a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática, fortalecendo os elementos fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e à prática, e c) possibilitar a participação dos discentes em projetos de ensino, pesquisa e extensão, como prolongamento da atividade de ensino e como instrumento de iniciação científica.

Bibliografia Básica

De acordo com a programação do semestre.

Bibliografia Complementar

De acordo com a programação do semestre.

TERCEIRO PERÍODO

Disciplina ARQUITETURA BRASILEIRA (17)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Básicos (Teoria e História)

Período 3º Período A.I.: 10 horas

Carga Horária 72h/a C.H.T.: 72h/a – 60h

Ementa Arquitetura rural e urbana do período colonial. A chegada da corte portuguesa e o processo civilizatório brasileiro. Missão Artística Francesa e introdução da arquitetura neoclássica. O ecletismo na arquitetura brasileira. Arquitetura dos imigrantes. Legislação urbanística. Habitação Popular. Transformações urbanas no Brasil Republicano. Origens da arquitetura moderna brasileira. Arquitetura residencial contemporânea.

Objetivos Oferecer uma visão geral da diversificada produção arquitetônica no Brasil, enfatizando as

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transformações sociais, políticas e culturais ocorridas ao longo dos séculos e as influências externas. Estabelecer as relações entre processo de urbanização, a produção cultural e as formulações teóricas e projetuais da arquitetura residencial no Brasil. Atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei nº 10.639/2003; Lei nº 11.645, de 10/03/2008 e Resolução CNER/CP nº1, de 30/05/2012, nos termos da Lei nº 9.394/96).

Bibliografia Básica

CORREIA, T.B. A construção do habitat moderno no Brasil: 1870-1950. São Carlos: Rima, 2004. REIS FILHO, N.G. Quadro da arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2004. XAVIER, A. Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac&Naify, 2003.

Bibliografia Complementar

BENINCASA, V. Velhas fazendas: arquitetura e cotidiano nos campos de Araraquara. São Paulo: Ed.UFSCAR, 2003. BRUNA, P. Os primeiros arquitetos modernos. Habitação social no Brasil 1930-1950. São Paulo: EDUSP, 2010. BOESIGER, W. Le Corbusier: 1910-65. Barcelona: Gustavo Gili, 2007. FICHER, S. Os arquitetos da Poli: ensino e profissão em São Paulo. São Paulo: EDUSP, 2005/2010. SEGAWA, H. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo: EDUSP, 2010.

Disciplina ATIVIDADE INTEGRALIZADORA IV (18) (Arquitetura Brasileira)

Núcleo de Conhecimento

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AI)

Período 3º Período

Carga Horária 10 Horas (12h/a)

Ementa Elaboração de relatório individual das Atividades Integralizadoras (AI), entendidas como atividades complementares, realizadas em horário adicional ao de sala de aula, desenvolvidas pelo discente e supervisionadas pelos docentes, vinculadas ao processo de elaboração de trabalhos na disciplina "Arquitetura Brasileira" (10h ou 12h/a para pesquisa e elaboração de seminário e trabalho final).

Objetivos Complementar a carga horária da disciplina “Arquitetura Brasileira” com a elaboração de material de apoio, em horário adicional, sob a supervisão do docente.

Bibliografia Básica

CORREIA, T.B. A construção do habitat moderno no Brasil: 1870-1950. São Carlos: Rima, 2004. REIS FILHO, N.G. Quadro da arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2004. XAVIER, A. Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac&Naify, 2003.

Bibliografia Complementar

BENINCASA, V. Velhas fazendas: arquitetura e cotidiano nos campos de Araraquara. São Paulo: Ed.UFSCAR, 2003. BRUNA, P. Os primeiros arquitetos modernos. Habitação social no Brasil 1930-1950. São Paulo: EDUSP, 2010. BOESIGER, W. Le Corbusier: 1910-65. Barcelona: Gustavo Gili, 2007. FICHER, S. Os arquitetos da Poli: ensino e profissão em São Paulo. São Paulo: EDUSP, 2005/2010. SEGAWA, H. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo: EDUSP, 2010.

Disciplina CONFORTO AMBIENTAL (19)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Específicos (Tecnologia e Sistemas Construtivos)

Período 3º Período

Carga Horária 72h/a – 60h C.H.T.: 36h/a – 30h C.H.P.: 36h/a – 30h

Ementa Conceitos sobre conforto ambiental e eficiência energética. Noções básicas de climatologia: Arquitetura e clima. Bioclimatologia aplicada à arquitetura: métodos de diretrizes de projetos. Diagnóstico climático. Apresentação da Carta Bioclimática e sua aplicação no projeto arquitetônico. Zoneamento Bioclimático Brasileiro. Avaliação das condições de conforto térmico e luminoso em edificações. Desempenho térmico de componentes construtivos. Geometria da insolação. Cartas solares. Formas de transmissão de calor no edifício. Exigências humanas para o conforto térmico e visual. Dispositivos de proteção. Ventilação natural. Iluminação natural. Dispositivos especiais. Iluminação artificial como complemento da natural. Consumo e eficiência energética. Sustentabilidade na arquitetura.

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Objetivos Fornecer elementos teóricos e práticos que possibilitem projetar de forma adequada às necessidades humanas quanto ao conforto ambiental (insolação, ventilação e iluminação), visando à otimização dos recursos naturais. Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999 e Decreto Federal nº 4.281/2002) promoção de ações de educação ambiental integradas às disciplinas, de modo transversal e permanente.

Bibliografia Básica

FROTA, A; SCHIFFER, S.R. Manual de conforto térmico. São Paulo: Studio Nobel, 2005. MALCOLM, I. Iluminação no design de interiores. Brasil: Gustavo Gili, 2015. MASCARÓ, L. A iluminação do espaço urbano. Porto Alegre: Masquatro, 2006.

Bibliografia Complementar

BITTENCOURT, L. Introdução à ventilação natural. Maceió: Edufal, 2010. KOWALTOWSKI, D.C.C.K. Arquitetura escolar. O projeto do ambiente de ensino. São Paulo: Oficina de textos/FAPESP, 2011. LATORRACA, G. João Filgueiras Lima “Lelé”: arquitetos brasileiros: brazilian architects. São Paulo: Instituto Lina Bo e Pietro M.Bardi., 2000. MASCARÓ, L. Luz, clima e arquitetura. São Paulo: Nobel, 1981. OLGYAY, V. Arquitectura y clima: manual de diseño bioclimático para arquitectos y urbanistas. Barcelona: Gustavo Gili, 1998.

Disciplina DESENHO COM INFORMÁTICA II (20)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Básicos (Linguagem e Representação)

Período 3º Período

Carga Horária 72h/a C.H.P.: 72h/a – 60h

Ementa Compreensão da arquitetura de interiores como interface agenciadora de diversas linguagens, tendo a cultura digital como referência. Análise dos processos de incorporação digital de realidades analógicas (sons, imagens, movimento, etc.) e seu impacto na ecologia dos sistemas multimidiáticos. Representação e convergência com mídias tradicionais: pintura, fotografia, cinema, vídeo, mídias tradicionais e ambiente digital. Ambiente Digital: hardware e software; tipos, diferenças e adequação de arquivos. Montagem no ambiente digital: imagem 2D, arquivos de imagem matricial, ampliação/redução para tela/WEB e impressão. Programas para criação/tratamento de imagens. Uso de material fotográfico para montagem de simulação. Aplicação do CAD como ferramenta para o desenho arquitetônico. Integração de linguagens na representação virtual. Análise crítica do desenho no ambiente virtual.

Objetivos Explorar a associação de sistemas de linguagens, automatizadas ou não, para a representação e comunicação no campo da arquitetura. Adequar as diferentes mídias e os programas para imagens em 2 dimensões. Explorar recursos da informática na aquisição, tratamento e veiculação de imagens e matéria textual/tipográfica. Explorar recursos de informática na modelização, renderização e animação. Atendimento à NBR 9050/2004 da ABNT, que estabelece as condições de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Bibliografia Básica

ARQUITETURA e informática. Barcelona: Gustavo Gili, 1999. MONTENEGRO. Desenho arquitetônico. São Paulo: Blücher, 2001. NEUFERT, P. Arte de projetar em arquitetura. Barcelona: Gustavo Gili, 2007.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, C.M.; CAMARA, G. Geoinformação em urbanismo. Cidade real X cidade virtual. São Paulo: Oficina de Textos, 2010 BORTOLUCCI, M.A.P.C.S. Desenho: teoria & prática. São Carlos: EESC, 2005. FABRIS, A.(org). Imagem e conhecimento. São Paulo: EDUSP, 2010. MARTINS, N. A imagem digital na editoração: manipulação, conversão e fechamento de arquivos. Rio de Janeiro: SENAC, 2005. MONTENEGRO, G.A. A invenção do projeto: a criatividade aplicada em desenho industrial, arquitetura, comunicação visual. São Paulo: Blücher, 2010.

Disciplina ERGONOMIA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES (21)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Específicos (Projeto)

Período 3º Período

Carga Horária 72h/a -60h C.H.T.: 36h/a – 30h C.H.P.: 36h/a – 30h

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Ementa Abordagem ergonômica que busca além de uma concepção mecanicista do corpo, a dimensão multisensorial da experiência, espaço interno e de sua função. O processo perceptivo humano e seus modificadores. A percepção do espaço, do tempo, de si mesmo, como fundamento do bem estar humano, ao ser o usuário do espaço interno e aos elementos compositivos. A percepção da saúde, da qualidade de vida condicionada a adaptabilidade humana e bem estar ao fazer uso do espaço interno e dos elementos que o compõem.

Objetivos Estudar cientificamente as relações entre o homem e o meio, visando segurança e eficiência ideais, no modo como eles interagem. Otimizar as condições de vivência e trabalho humano, por meio de métodos da tecnologia e do desenho industrial. Dar subsídios ao aluno para que ele tenha uma visão da ergonomia, alem da concepção mecanicista do corpo, e a veja também abrangendo a percepção sensorial do espaço interno e de todos os itens que o compõe. Atendimento à NBR 9050/2004 da ABNT, que estabelece as condições de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Bibliografia Básica

GURGEL, M. Projetando espaço - Guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: SENAC, 2011. PANERO, J., ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores. São Paulo: GGBrasil: 2012. MOXON, S. Sustentabilidade no design de interiores. São Paulo: GGBrasil, 2012.

Bibliografia Complementar

MEEL, J.v.; MARTENS, Y, REE, H.J.v. Como planejar os espaços de escritórios. Guia prático para gestores e designers. São Paulo: GGBrasil, 2012. MONTENEGRO, G.A. A invenção do projeto: a criatividade aplicada em desenho industrial, arquitetura, comunicação visual. São Paulo: Blücher, 2004. OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2004. PEVSNER, N. Origens da arquitetura moderna e do design. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MORGAN, T. Visual Merchandising. Vitrines e interiores comerciais. São Paulo: GGBrasil, 2012.

Disciplina ATIVIDADE INTEGRALIZADORA V (22) (Ergonomia Aplicada ao Design)

Núcleo de Conhecimento

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AI)

Período 3º Período

Carga Horária 10 Horas (12h/a)

Ementa Elaboração de relatório individual das Atividades Integralizadoras (AI), entendidas como atividades complementares, realizadas em horário adicional ao de sala de aula, desenvolvidas pelo discente e supervisionadas pelos docentes, vinculadas ao processo de elaboração de trabalhos na disciplina "Ergonomia Aplicada ao Design" (10h ou 12h/a para pesquisa e elaboração de seminários).

Objetivos Complementar a carga horária da disciplina “Ergonomia Aplicada ao Design” com a elaboração de material de apoio, em horário adicional, sob a supervisão do docente.

Bibliografia Básica

GURGEL, M. Projetando espaço - Guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. São Paulo: SENAC, 2011. PANERO, J., ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores. São Paulo: GGBrasil: 2012. MOXON, S. Sustentabilidade no design de interiores. São Paulo: GGBrasil, 2012.

Bibliografia Complementar

MEEL, J.v.; MARTENS, Y, REE, H.J.v. Como planejar os espaços de escritórios. Guia prático para gestores e designers. São Paulo: GGBrasil, 2012. MONTENEGRO, G.A. A invenção do projeto: a criatividade aplicada em desenho industrial, arquitetura, comunicação visual. São Paulo: Blücher, 2004. OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2004. PEVSNER, N. Origens da arquitetura moderna e do design. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MORGAN, T. Visual Merchandising. Vitrines e interiores comerciais. São Paulo: GGBrasil, 2012.

Disciplina MATERIAIS CONSTRUTIVOS (23)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Específicos (Tecnologia e Sistemas Construtivos)

Período 3º Período

Carga Horária 72h/a – 60h C.H.T.: 36h/a – 30h C.H.P.: 36h/a- 30h

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Ementa Propriedades básicas dos aglomerantes, dos agregados, das argamassas e dos concretos. Conceitos de sustentabilidade em empreendimentos da construção civil. Normas e sistemas de normatização. Composições de produtividade. Orçamento. Propriedades básicas dos produtos siderúrgicos e metais em geral. Materiais cerâmicos. Vidros. Madeiras. Revestimentos protetores e decorativos. Tintas e vernizes. Pedras. Impermeabilizantes. Vedação e uso de solo cimento. Isolantes térmicos e acústicos.

Objetivos Conhecer materiais utilizados nas construções brasileiras, verificando possibilidades de uso em função de características físicas, químicas e estéticas. Introduzir o conceito de sustentabilidade na construção civil, em relação aos materiais construtivos. Interpretar e aplicar normas técnicas. Elaborar planilha de custos. Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999 e Decreto Federal nº 4.281/2002) promoção de ações de educação ambiental integradas às disciplinas, de modo transversal e permanente.

Bibliografia Básica

BAUER, L.A.F. Materiais de construção, vol. 01 e 02. RJ: LTC, 2001.(5) DESLANDES, P. Enciclopédia da construção: elementos arquitetônicos. São Paulo: Hemus, 2004.(6) FREIRE, W.J. Tecnologias e materiais alternativos de construção. Campinas: UNICAMP, 2004.(6)

Bibliografia Complementar

ASSOCIAÇÃO Brasileira da Construção Industrializada. Manual Técnico de caixilhos/janelas: aço, alumínio, madeira, PVC, vidros, acessórios, juntas e materiais de vedação. São Paulo: Pini, 1991. FERRO, S. O canteiro e o desenho. São Paulo: Vicente Wissenbach, 2005. FIORITO, A.J.S.I. Manual de argamassas e revestimentos: estudo e procedimentos de execução. São Paulo: Pini, 2010. RIBEIRO, C.C. Materiais de construção civil. Belo Horizonte: UFMG, 2002. SOUZA, R. Gestão de materiais de construção. São Paulo: O nome da rosa, 2005.

Disciplina PROJETO DE INTERIORES II (24)

Pré requisito Introdução ao Projeto de Interiores (1º Período) Projeto de Interiores I (2º período)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Teórico-Práticos (Projeto)

Período 3º Período A.I.: 10 horas (12h/a)

Carga Horária 72h/a C.H.P.: 72h/a - 60h

Ementa Fatores condicionantes do projeto de interiores residenciais. Programa de necessidades para habitação unifamiliar. Conceitos relacionados à moradia. Necessidades básicas e derivadas: funcionais, econômicas, estético-culturais, contextuais e técnicas. Relações antropométricas e ergonômicas na habitação. Aspectos técnicos e funcionais voltados à sustentabilidade da construção.

Objetivos Desenvolver e estabelecer relações entre forma, função e entorno; fluxos; orientação do projeto em relação à topografia (implantação e ocupação do terreno), e ao clima (temperatura, insolação e direção de ventos predominantes); programa de necessidades, e dimensões (antropometria e ergonomia). Representação gráfica do projeto: plantas, cortes, elevações, perspectivas, maquetes. Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999 e Decreto Federal nº 4.281/2002) promoção de ações de educação ambiental integradas às disciplinas, de modo transversal e permanente.

Bibliografia Básica

ARTIGAS, R. Vilanova Artigas: caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac&Naify, 2004. GIEDION, S. Espaço, tempo e arquitetura: o desenvolvimento de uma nova tradição. São Paulo: Martins Fontes, 2004. XAVIER, A. Depoimento de uma geração: Arquitetura Moderna Brasileira. São Paulo: Cosac&Naify, 2003.

Bibliografia Complementar

ACAYABA, M. Residências em São Paulo, 1947-1975. São Paulo: Romano Guerra, 2011. ANELLI, R. Rino Levi. Arquitetura e cidade. São Paulo: Romano Guerra, 2001. PISANI, D. Paulo Mendes da Rocha. Obra completa. Brasil: Gustavo Gili, 2014. SEGRE, R. Ruy Otake: contemporaneidade da arquitetura brasileira. São Paulo: ABCP, 2010. WESTON, R. Plantas, cortes e elevações. Barcelona: Gustavo Gili, 2005.

Disciplina ATIVIDADE INTEGRALIZADORA VI (25) (Projeto de Interiores II)

Núcleo de Conhecimento

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AI)

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Período 3º Período

Carga Horária 10 Horas (12h/a)

Ementa Elaboração de relatório individual das Atividades Integralizadoras (AI), entendidas como atividades complementares, realizadas em horário adicional ao de sala de aula, desenvolvidas pelo discente e supervisionadas pelos docentes, vinculadas ao processo de elaboração de trabalhos na disciplina "Projeto de Interiores II" (10h ou 12h/a para pesquisa de referência projetual e elaboração de modelos tridimensionais).

Objetivos Complementar a carga horária da disciplina “Projeto de Interiores II” com a elaboração de material de apoio, em horário adicional, sob a supervisão do docente.

Bibliografia Básica

ARTIGAS, R. Vilanova Artigas: caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac&Naify, 2004. GIEDION, S. Espaço, tempo e arquitetura: o desenvolvimento de uma nova tradição. São Paulo: Martins Fontes, 2004. XAVIER, A. Depoimento de uma geração: Arquitetura Moderna Brasileira. São Paulo: Cosac&Naify, 2003.

Bibliografia Complementar

ACAYABA, M. Residências em São Paulo, 1947-1975. São Paulo: Romano Guerra, 2011. ANELLI, R. Rino Levi. Arquitetura e cidade. São Paulo: Romano Guerra, 2001. PISANI, D. Paulo Mendes da Rocha. Obra completa. Brasil: Gustavo Gili, 2014. SEGRE, R. Ruy Otake: contemporaneidade da arquitetura brasileira. São Paulo: ABCP, 2010. WESTON, R. Plantas, cortes e elevações. Barcelona: Gustavo Gili, 2005.

Disciplina ATIVIDADE DE EXTENSÃO III (26)

Núcleo de Conhecimento

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AE)

Período 3º Período

Carga Horária 30 horas (36h/a)

Ementa Desempenho individual das Atividades de Extensão (AE), entendidas como atividades presenciais, alinhadas aos conteúdos, competências e habilidades relacionados ao Projeto Pedagógico do Curso ou ao campo de formação do profissional, de caráter complementar e realizadas em horário adicional ao de sala de aula. Dentre elas: a) organização/participação em eventos científicos ou culturais (seminários, congressos, semanas de estudos, encontros, conferências e palestras); b) participação em cursos de extensão universitária, promovidos ou não pela Instituição; c) participação como aluno regular ou ouvinte em disciplinas cursadas em instituições de ensino superior, formalmente reconhecidas; d) participação em projetos de pesquisa acadêmica, em instituições de ensino superior, formalmente reconhecidas, sob a supervisão de docente da Instituição; e) participação em atividades programadas e supervisionadas pelos docentes da Instituição, como suporte técnico e metodológico das atividades normais do curso; f) participação em monitoria acadêmica; g) participação em escritórios e laboratórios, sob a coordenação e supervisão da Instituição; h) participação em atividades de representação estudantil (diretório acadêmico, conselho de curso e representação de classe); i) participação voluntária em projetos ou atividades de extensão que beneficiem a comunidade; j) participação em intercâmbio nacional ou internacional, em instituição formalmente reconhecida; k) participação em visitas técnicas e viagens de estudos, acompanhados por docentes da Instituição, e l) publicação de artigos em congressos científicos ou revista da área, dentre outras.

Objetivos As AACCs têm como objetivos: a) complementar a formação acadêmica, através de atividades não abrangidas pelas disciplinas da grade; b) garantir a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática, fortalecendo os elementos fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e à prática, e c) possibilitar a participação dos discentes em projetos de ensino, pesquisa e extensão, como prolongamento da atividade de ensino e como instrumento de iniciação científica.

Bibliografia Básica

De acordo com a programação do semestre.

Bibliografia Complementar

De acordo com a programação do semestre.

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QUARTO PERÍODO

Disciplina ACÚSTICA ARQUITETÔNICA (27)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Específicos (Tecnologia e Sistemas Construtivos)

Período 4º Período

Carga Horária 72h/a – 60h C.H.T.: 36h/a – 30h C.H.P.: 36h/a – 30h

Ementa Introdução à Acústica Arquitetônica: propagação do som; reflexão, absorção sonora: tratamentos acústicos absorção e isolamento; isolamento de sons aéreos e de impactos e vibrações; vazamentos sonoros. Propagação do som ao ar livre: ruído aéreo urbano; fatores que interferem na propagação: vento e temperatura; perfis do solo e edificações do entorno. Propagação do som em recintos fechados: estudo do isolamento acústico; estudo geométrico acústico; cálculo e correção do tempo de reverberação.

Objetivos Fornecer subsídios teóricos e práticos para projetar e tratar ambientes acústicos (fechados ou ao ar livre). Conhecer os principais problemas e desafios da acústica urbana. Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999 e Decreto Federal nº 4.281/2002) promoção de ações de educação ambiental integradas às disciplinas, de modo transversal e permanente.

Bibliografia Básica

BISTAFA, S.R. Acústica aplicada ao controle do ruído. São Paulo: Blücher, 2006. SILVA. P. Acústica arquitetônica e condicionamento de ar. Belo Horizonte: EDTAL, 2002. SOUZA, L.C.L. Bê-a-bá da acústica arquitetônica. São Carlos: EDUFSCAR, 2009.

Bibliografia Complementar

JOURDA, F.H. Pequeno manual do projeto sustentável. Barcelona: Gustavo Gili, 2012. CARVALHO, R.P. Acústica arquitetônica. Brasília: Thesaurus, 2006. GARRIDO, L. Sustainable architecture. Containers. Barcelona: Monsa, 2011. MURGEL, E. Fundamentos de acústica ambiental. Rio de Janeiro: SENAC, 2010. Sustentabilidade nas obras e nos projetos. Questões práticas para profissionais e empresas. São Paulo: PINI, 2010.

Disciplina ÉTICA, LEGISLAÇÃO E PRÁTICAS PROFISSIONAIS (28)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Teórico-Práticos (Projeto)

Período 4º Período

Carga Horária 36h/a C.H.P.: 36h/a – 30h

Ementa Supervisão da participação em atividades práticas sob a orientação e responsabilidade de profissionais legalmente habilitados. Fundamentos da conduta profissional. Obrigações contratuais e responsabilidade técnica. Formas de organização do exercício profissional. Legislação profissional e codificação ética da profissão através do sistema CAU/BR.

Objetivos Assegurar a qualidade do contato com a realidade do exercício profissional. Estimular o intercâmbio entre o saber acadêmico e a prática profissional. Analisar a inserção profissional a partir de conceitos da organização do trabalho, da função social do arquiteto e da legislação corrente. Debater as competências e as restrições profissionais. Incentivar as posturas comprometidas com os princípios da Educação em Direitos Humanos (Resolução CNE/CP nº1, de 30/05/2012, baseado no Parecer CNE/CP nº8, de 06/03/2012). Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999 e Decreto Federal nº 4.281/2002) promoção de ações de educação ambiental integradas às disciplinas, de modo transversal e permanente.

Bibliografia Básica

JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000. NESBITT, K. Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac&Naify, 2006/2007. XAVIER, A. Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac&Naify, 2003.

Bibliografia Complementar

KOOLHAAS, R. Três textos sobre a cidade. Barcelona: Gustavo Gili, 2010. MONTANER, J.M. A modernidade superada. Ensaios sobre arquitetura contemporânea. Barcelona: Gustavo Gili, 2013. MONTANER, J.M. Sistemas arquitetônicos contemporâneos. Barcelona: Gustavo Gili, 2010. MORENO, J. O futuro das cidades. São Paulo: Senac, 2002. ROGERS, R.; GUMUCHDJIAN, P. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona: Gustavo Gili, 2012.

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Disciplina INSTALAÇÕES PREDIAIS (29)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Específicos (Tecnologia e Sistemas Construtivos)

Período 4º Período

Carga Horária 72h/a – 60H C.H.T.: 36h/a – 30h C.H.P.: 36h/a – 30h

Ementa Instalações prediais de água fria. Instalações prediais de água quente. Instalações de prevenção e combate a incêndio. Instalações prediais de esgotos sanitários. Instalações prediais de águas pluviais. Conciliação entre projetos prediais. Conceitos de eletricidade básica. Materiais utilizados em instalações elétricas. Projeto e detalhamento de instalações elétricas. Conciliação entre o projeto de instalação elétrica e outros projetos.

Objetivos Apresentar visão integrada dos projetos de instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas em uma edificação e sua relação com os sistemas urbanos. Fornecer instrumentos a partir de conceitos, legislação e especificações técnicas, com procedimentos sobre o funcionamento de instalações prediais e seu pré-dimensionamento. Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999 e Decreto Federal nº 4.281/2002) promoção de ações de educação ambiental integradas às disciplinas, de modo transversal e permanente.

Bibliografia Básica

CARVALHO Jr., R. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura. São Paulo, Blücher, 2010. CARVALHO Jr., R. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. São Paulo, Blücher, 2010. MACINTYRE, A.J. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

Bibliografia Complementar

BOTELHO, M.H.C. Manual de projeto de edificações. São Paulo: Pini, 2009. CRUZ, E.C.A; ANICETO, L.A. Instalações elétricas. Fundamentos, prática e projetos em instalações residenciais e comerciais. São Paulo: Erica, 2010. FREIRE, W.J. Tecnologias e materiais alternativos de construção. Campinas: Unicamp, 2003. NEGRISOLI, M.E.M. Instalações elétricas. Projetos prediais em baixa tensão. São Paulo: Edgard.Blücher, 2010. Sustentabilidade nas obras e nos projetos. Questões práticas para profissionais e empresas. São Paulo: PINI, 2010.

Disciplina LINGUA PORTUGUESA (30)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Básicos (Linguagem e Representação)

Período 4º Período

Carga Horária 72h/a C.H.T.: 72h/a - 60h

Ementa Leitura interpretativa e reflexiva das linguagens verbais e não verbais. Textos em diferentes gêneros, enfatizando os científicos direcionados à arquitetura de interiores. Produção de sentido e de interlocução. Processo dialógico das linguagens. Diferenças entre língua falada e escrita. Teorias da comunicação; problemas gerais da comunicação. Prática da expressão oral e escrita, privilegiando a produção escrita. Utilização dos textos produzidos para normatização da língua. Elementos fundamentais e práticos no uso da gramática. Artes em geral, com ênfase na arte literária – estilos de época da literatura brasileira e universal. Leitura de obras literárias – temáticas auxiliares dos diferentes cursos, bem como de abrangência histórico-social-cultural.

Objetivos Adquirir conhecimentos básicos para o domínio da leitura interpretativa, nas diferentes linguagens. Propiciar o exercício e o aprimoramento das habilidades de ler, interpretar e produzir textos literários e técnico-científicos. Ler, interpretar, estabelecer relações dialógicas: textos literários e imagens de obras de arte. Produzir textos em diferentes gêneros, utilizando a norma padrão da língua.

Bibliografia Básica

FAVERO, L.L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2009. (14) FIORIN, J.L. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2012. (13) XAVIER, A. Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac&Naify, 2003.(12)

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Bibliografia Complementar

ARANHA, M.L.A. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2003.(8) FARACO, C.A. Língua Portuguesa. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2006.(8) CIPRO NETO, P. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2006.(6) INFANTE, U. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione, 1998.(6) KOCH, I.G.V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2003.(6)

Disciplina PROJETO DE INTERIORES INTEGRADO (31)

Pré requisito Projeto de Interiores II (3º Período)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Teórico-Práticos (Projeto)

Período 4º Período A.I.: 20 horas (24h/a)

Carga Horária 72h/a C.H.T.: 36h/a – 30h C.H.P.: 36h/a - 30h

Ementa Desenvolvimento e concepção do espaço da habitação unifamiliar. Conceitos relacionados ao modo coletivo de vida: perfil do usuário, aspectos formais e funcionais, tipologia e modelo de construção, padronização e industrialização da construção e questões técnico-construtivas. O ambiente construído, impactos gerados e possibilidades de minimização dos mesmos através do projeto de interiores residenciais.

Objetivos Discutir conceitos relativos ao modo de habitar. Articular programa de necessidades e configuração espacial, considerando coeficiente de aproveitamento e taxa de ocupação do terreno. Desenvolver a percepção volumétrica do espaço construído. Ampliar o conhecimento das questões construtivas, de forma integrada às questões ambientais que envolvam a implantação de conjuntos arquitetônicos residenciais. Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999 e Decreto Federal nº 4.281/2002) promoção de ações de educação ambiental integradas às disciplinas, de modo transversal e permanente.

Bibliografia Básica

ARTIGAS, R. Vilanova Artigas: caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac&Naify, 2004. BLASER, W. Mies van der Rohe. São Paulo: Martins Fontes, 2001. NESBITT, K. Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac&Naify, 2006.

Bibliografia Complementar

ACAYABA, M.M. Residências em São Paulo 1947-1975. São Paulo: Projeto, 1986. ARTIGAS, R.(org.). Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: Cosac&Naify, 2000. BOESIGER, W. Le Corbusier 1910-65. Barcelona: Gustavo Gili, 2005. NEUFERT, P.; NEFF, L. Casa, apartamento, jardim. Projetar com conhecimento. Construir corretamente. Brasil: Gustavo Gili, 2015. VIDIELLA, A.S. Atlas da arquitetura contemporânea. Lisboa: Livros e Livros, 2007.

Disciplina ATIVIDADE INTEGRALIZADORA VII (32) (Projeto de Interiores Integrado)

Núcleo de Conhecimento

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AI)

Período 4º Período

Carga Horária 144h/a – 120H C.H.T.: 72h/a – 60h C.H.P.: 72h/a - 60h

Ementa Elaboração de relatório individual das Atividades Integralizadoras (AI), entendidas como atividades complementares, realizadas em horário adicional ao de sala de aula, desenvolvidas pelo discente e supervisionadas pelos docentes, vinculadas ao processo de elaboração de trabalhos na disciplina "Projeto de Interiores Integrado" (20h ou 24h/a para pesquisa de referência projetual e elaboração de modelos tridimensionais).

Objetivos Complementar a carga horária da disciplina “Projeto de Interiores Integrado” com a elaboração de material de apoio, em horário adicional, sob a supervisão do docente.

Bibliografia Básica

ARTIGAS, R. Vilanova Artigas: caminhos da arquitetura. São Paulo: Cosac&Naify, 2004. BLASER, W. Mies van der Rohe. São Paulo: Martins Fontes, 2001. NESBITT, K. Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac&Naify, 2006.

Bibliografia Complementar

ACAYABA, M.M. Residências em São Paulo 1947-1975. São Paulo: Projeto, 1986. ARTIGAS, R.(org.). Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: Cosac&Naify, 2000. BOESIGER, W. Le Corbusier 1910-65. Barcelona: Gustavo Gili, 2005. NEUFERT, P.; NEFF, L. Casa, apartamento, jardim. Projetar com conhecimento. Construir corretamente. Brasil: Gustavo Gili, 2015. VIDIELLA, A.S. Atlas da arquitetura contemporânea. Lisboa: Livros e Livros, 2007.

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63

Disciplina RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (33)

Núcleo de Conhecimento

Núcleo de Conteúdos Básicos (Teoria e História)

Período 4º Período

Carga Horária 36 h/a C.H.T.: 36 h/a – 30h

Ementa Educação para as relações étnico-raciais. Conceitos de raça e etnia, mestiçagem, racismo e racialismo, preconceito e discriminação. Configurações dos conceitos de raça, etnia e cor no Brasil: entre as abordagens acadêmicas e sociais. Reflexões sobre os aspectos caracterizadores da formação cultural brasileira: história e memória dos povos afro-brasileiros e indígenas. As diversidades culturais delineadas através das singularidades nas línguas, nas religiões, nos símbolos, nas artes e nas literaturas.

Objetivos Discutir as relações étnico-raciais em diversos setores, os direitos sociais na sociedade moderna, as ações afirmativas. Compreender os espaços e a aliança negro-branco-indígena contra a discriminação étnica e racial no Brasil. Incentivo as posturas comprometidas com os princípios da Educação em Direitos Humanos, que extrapolem o ambiente institucional e contribuam para a formação para a vida e para a convivência dentro da organização social, política, econômica e cultural, nos níveis local, regional, nacional e planetário, adequadas às necessidades, às características biopsicossociais e culturais dos diferentes sujeitos e a seus contextos. Atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei nº 10.639/2003; Lei nº 11.645, de 10/03/2008 e Resolução CNER/CP nº1, de 30/05/2012, nos termos da Lei nº 9.394/96). Incentivar as posturas comprometidas com os princípios da Educação em Direitos Humanos (Resolução CNE/CP nº1, de 30/05/2012, baseado no Parecer CNE/CP nº8, de 06/03/2012).

Bibliografia Básica

GOMES, N.L. Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. GOMES, N.L. Afirmando direitos: acesso e permanência de jovens na universidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. HERNANDEZ, L.L. A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, 2008.

Bibliografia Complementar

BARON, D. Alfabetização cultural. A luta íntima pela humanidade. São Paulo: Alfarrábio, 2004. BONDUKI, N. Origens da habitação social no Brasil: arquitetura moderna, lei do inquilinato e difusão da casa própria. São Paulo: Estação Liberdade, 2004. ALENCASTRO, L.F. História da vida privada no Brasil – Império, a Corte e a modernidade nacional. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. SEGAWA, H. Prelúdio da metrópole. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004. ABONG. Racismo no Brasil. São Paulo: Perinópolis, ABONG, 2002.

Disciplina ATIVIDADE DE EXTENSÃO IV (34)

Núcleo de Conhecimento

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (AE)

Período 4º Período

Carga Horária 30 Horas (36h/a)

Ementa Desempenho individual das Atividades de Extensão (AE), entendidas como atividades presenciais, alinhadas aos conteúdos, competências e habilidades relacionados ao Projeto Pedagógico do Curso ou ao campo de formação do profissional, de caráter complementar e realizadas em horário adicional ao de sala de aula. Dentre elas: a) organização/participação em eventos científicos ou culturais (seminários, congressos, semanas de estudos, encontros, conferências e palestras); b) participação em cursos de extensão universitária, promovidos ou não pela Instituição; c) participação como aluno regular ou ouvinte em disciplinas cursadas em instituições de ensino superior, formalmente reconhecidas; d) participação em projetos de pesquisa acadêmica, em instituições de ensino superior, formalmente reconhecidas, sob a supervisão de docente da Instituição; e) participação em atividades programadas e supervisionadas pelos docentes da Instituição, como suporte técnico e metodológico das atividades normais do curso; f) participação em monitoria acadêmica; g) participação em escritórios e laboratórios, sob a coordenação e supervisão da Instituição; h) participação em atividades de representação estudantil (diretório acadêmico, conselho de curso e representação

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de classe); i) participação voluntária em projetos ou atividades de extensão que beneficiem a comunidade; j) participação em intercâmbio nacional ou internacional, em instituição formalmente reconhecida; k) participação em visitas técnicas e viagens de estudos, acompanhados por docentes da Instituição, e l) publicação de artigos em congressos científicos ou revista da área, dentre outras.

Objetivos As AACCs têm como objetivos: a) complementar a formação acadêmica, através de atividades não abrangidas pelas disciplinas da grade; b) garantir a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática, fortalecendo os elementos fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e à prática, e c) possibilitar a participação dos discentes em projetos de ensino, pesquisa e extensão, como prolongamento da atividade de ensino e como instrumento de iniciação científica.

Bibliografia Básica

De acordo com a programação do semestre.

Bibliografia Complementar

De acordo com a programação do semestre.

3.9. Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (A.A.C.C.)

As Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (AACC) integram a grade curricular, seu não

cumprimento implica a não integralização da carga horária mínima do curso e têm como objetivos: a)

complementar a formação acadêmica, através de atividades não abrangidas pelas disciplinas da

grade; b) garantir a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática, fortalecendo os

elementos fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e

à prática, e c) possibilitar a participação dos discentes em projetos de ensino, pesquisa e extensão,

como prolongamento da atividade de ensino e como instrumento de iniciação científica. Na grade

2018 as AACCs representam 12% da carga horária total do curso (200h do total de 1.664h) e estão

divididas em Atividades Integralizadoras (A.I.), representando 40% do total de AACCs (80h ou 96h/a)

e em Atividades de Extensão (A.E.), representando 60% do total de AACCs (120h ou 144h/a).

Regulamento específico sobre essas atividades foi aprovado em 06/03/2018 pelo NDE e em

08/03/2018 pelo Colegiado, que subdividiu as Atividades Complementares em: Atividades

Integralizadoras (AI) e em Atividades de Extensão (AE).

São consideradas Atividades Integralizadoras (A.I.) as atividades extra-curriculares, complementares

e em horário adicional ao de sala de aula, desenvolvidas pelo discente e supervisionadas pelos

docentes, vinculadas ao processo de elaboração de trabalhos em disciplinas específicas. Cada

docente tem autonomia para definir o conteúdo e a forma de avaliação das mesmas. A não entrega

do Relatório de AI implica na não integralização da carga horária total da disciplina. Estão compostas

da seguinte maneira, e ainda relacionadas às seguintes disciplinas: (1º período) Atividade

Integralizadora I – relacionada à disciplina Introdução ao Projeto de Interiores (10h-12h/a); (2º

período) Atividade Integralizadora II – relacionada à disciplina Desenho do Objeto (10h-12h/a);

Atividade Integralizadora III - relacionada à disciplina Projeto de Interiores I (10h-12h/a); (3º período)

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Atividade Integralizadora IV – relacionada à disciplina Arquitetura Brasileira (10h-12h/a); Atividade

Integralizadora V – relacionada à disciplina Ergonomia Aplicada ao Design de Interiores(10h-12h/a);

Atividade Integralizadora VI – relacionada à disciplina Projeto de Interiores II (10h-12h/a); e (4º

período) Atividade Integralizadora VII – relacionada à disciplina Projeto de Interiores Integrado (20h-

24h/a).

As Atividades de Extensão (A.E.) estão distribuídas nos 04 semestres do curso (30h ou 36h/a cada

um, total de 120h ou 144h/a) e não constituem pré-requisito. As atividades relacionadas como AE,

cumpridas além das 30h (36h/a) exigidas no semestre, podem ser computadas para integralização

em semestres seguintes, desde que registradas no Relatório Individual das AEs, que deverá ser

fornecido pela coordenação ao final de cada semestre. Para solicitar a equivalência das atividades

realizadas como AE o discente deve comprová-la mediante documento oficial e original,

considerando frequência (mínimo de 75%) e desempenho (média 6,00).

São consideradas Atividades de Extensão (A.E.) as atividades presenciais, alinhadas aos conteúdos,

competências e habilidades relacionados ao Projeto Pedagógico do Curso ou ao campo de formação

do profissional, de caráter complementar e realizadas em horário adicional ao de sala de aula. Dentre

elas: a) organização/participação em eventos científicos ou culturais (seminários, congressos,

semanas de estudos, encontros, conferências e palestras); b) participação em cursos de extensão

universitária, promovidos ou não pela Instituição; c) participação como aluno regular ou ouvinte em

disciplinas cursadas em instituições de ensino superior, formalmente reconhecidas; d) participação

em projetos de pesquisa acadêmica, em instituições de ensino superior, formalmente reconhecidas,

sob a supervisão de docente da Instituição; e) participação em atividades programadas e

supervisionadas pelos docentes da Instituição, como suporte técnico e metodológico das atividades

normais do curso; f) participação em monitoria acadêmica; g) participação em escritórios e

laboratórios, sob a coordenação e supervisão da Instituição; h) participação em atividades de

representação estudantil (diretório acadêmico, conselho de curso e representação de classe); i)

participação voluntária em projetos ou atividades de extensão que beneficiem a comunidade; j)

participação em intercâmbio nacional ou internacional, em instituição formalmente reconhecida; k)

participação em visitas técnicas e viagens de estudos, acompanhados por docentes da Instituição, e l)

publicação de artigos em congressos científicos ou revista da área, dentre outras.

4. Instalações físicas

4.1. Instalações gerais

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As atividades do curso de graduação em Tecnólogo em Design de Interiores são desenvolvidas no

campus de Rio Claro, localizado na Rua 07, nº. 1193, Centro, local de fácil acesso e localização

privilegiada, e estão instaladas em três prédios com área aproximada de 8.000m2, com cerca de

6.000m2 de área construída. Nesta área estão construídos dois edifícios divididos em seis prédios. O

Bloco A tem 03 pavimentos, sendo um térreo e dois superiores, com aproximadamente 1.430m2 de

área construída. O Bloco B tem a mesma configuração de alturas que o anterior, com área construída

de aproximadamente 2.450m2. O Bloco C apresenta dois pavimentos e área construída de

aproximadamente 500m2. O Bloco D tem área construída de aproximadamente 800m2 em dois

pavimentos. O Bloco E tem dois pavimentos e área construída de aproximadamente 350m2.

Finalmente, o Bloco F com área construída de aproximadamente 400m2 em três pavimentos, sendo

que no andar térreo e no segundo pavimento ainda existe uma área de 800m2 disponível para

construção de novas salas de aula e laboratórios num plano de expansão física das instalações.

Além disso, as instalações da instituição dispõem de uma ampla área de convivência, de

aproximadamente 3.100m2, onde estão instaladas a cantina, um amplo ginásio poliesportivo, com

sala para atividades rítmicas, almoxarifado e sanitários, área para estacionamento de motos e

veículos. Assim, a área construída ocupada pela instituição, considerando seus dois edifícios e

também a área de convivência, é de aproximadamente 8.000.00m2. É nesse espaço que estão

instaladas as dependências acadêmicas e administrativas que oferecem o necessário suporte para

todos os seus cursos de graduação até então em funcionamento.

No Bloco A, o andar térreo (AT) abriga: sala de professores, apoio ao estudante, departamento de

marketing, departamento de manutenção, sala da direção, sanitários, sala destinada a material de

limpeza, Brinquedoteca, Laboratórios de Informática, Laboratório de Maquetes e de Construção

Civil e cozinha. O 1º andar (A1) abriga a Biblioteca Comunitária, sanitários, sala de estudos

individuais, sala de estudos em grupo, Sala de Estudos do TFG, auditório para 130 pessoas, sala

destinada a Comissão Própria de Avaliação - CPA, sala destinada ao Núcleo de Apoio Pedagógico -

NAP, sala destinada ao Núcleo de Iniciação Científica e Extensão - NICE, sala destinada a Empresa

Junior do Curso de Administração e ao Banco de Empregos e sala destinada ao servidor. O 2º andar

(A2) abriga salas destinadas aos professores contratados em regime de tempo integral e parcial, sala

de reuniões destinada aos coordenadores de curso de graduação e aos NDEs dos cursos instalados e

o Escritório Modelo da Arquitetura e do Design.

No Bloco B, o andar térreo (BT) abriga: cantina, sanitários, Laboratórios da área de saúde (Clínica de

Fisioterapia, Laboratório Multidisciplinar de Biologia, Laboratório Multidisciplinar de Química),

Laboratórios de Informática, Laboratório de Ensino para o curso de Pedagogia e sala para os

Coordenadores de curso. Além disso, disponibiliza para os estudantes um ginásio poliesportivo, uma

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sala destinada à ginástica rítmica e uma ampla área de convivência, espaço para estacionamento de

bicicletas e motos e um depósito. O 1º andar (B1) abriga salas para aulas convencionais, um

Laboratório de Projetos destinado aos cursos de Engenharia de Produção e Administração, xerox,

sala de recursos audiovisuais e sanitários masculino e feminino. O 2º andar (B2) abriga salas para

aulas convencionais, com carteiras e mesas de desenho, Laboratórios Multidisciplinares de

Engenharia, Laboratório de Conforto Ambiental, Sala de apoio aos alunos da Arquitetura e do

Design, sala de recursos audiovisuais e sanitários masculino e feminino.

No Bloco C, o andar térreo (CT) abriga salas para aulas convencionais, Laboratório de Anatomia com

peças sintéticas, Laboratório Multidisciplinar de Biologia, sala destinada a uma pequena Academia

para o curso de Educação Física, sala destinada às atividades do Projeto Guri, além de sanitários

acessíveis masculino e feminino. O 1º andar (C1) abriga salas para aulas convencionais.

No Bloco, o andar térreo (DT) abriga salas para aulas convencionais e Laboratório de Técnicas

Dietéticas e Clínica de Nutrição, utilizados pelo curso de Nutrição, Laboratório de Topografia, de

solos, de construção civil e de instalações prediais para os cursos de Engenharia, Arquitetura e

Design e Laboratório para o curso de Publicidade e Propaganda. O primeiro andar (D1) disponibiliza

salas para aulas convencionais e sanitários masculino e feminino.

No Bloco E, os dois pavimentos (ET e E1) abrigam salas para aulas convencionais. No Bloco F, os três

pavimentos abrigam salas para aulas convencionais e dispõem de espaço para expansão das

instalações da ESRC, tendo em vista a solicitação de cursos protocolado no PDI.

4.2. Salas de aula

As salas dispõem de boa ventilação (complementada por ventiladores industriais fixos com baixo

nível de ruído), insolação e luminosidade (com cortinas de tecido para o controle da irradiação solar),

lousas amplas, telas de projeção retráteis fixas, carteiras ou mesas com cadeiras nos ateliers.

Atualmente a ESRC conta com salas de aula convencionais cujas metragens variam entre 40.00 m2 e

80 m2, construídas em alvenaria externa, algumas com divisórias duplas intercaladas por isopor e

outras com gesso cartonado.

4.3. Laboratórios e ateliers específicos do curso de Tecnólogo em Design de Interiores

O curso de Tecnólogo em Design de Interiores tem atividades desenvolvidas em laboratórios ou salas

para atividades específicas que, além de abrigar disciplinas ou práticas dos alunos, também estão

abertos à realização de pesquisa científica e à extensão universitária. Estão disponíveis para

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68

utilização os seguintes laboratórios: Laboratório de Maquetes; Laboratório de Topografia e de

Construção Civil; Laboratório de informática; Laboratório de Conforto Ambiental, Sala de Estudos do

TFG, Sala de Apoio aos Alunos e o Escritório Modelo.

4.3.1. Laboratório de Maquetes

Este espaço abriga as atividades relacionadas à produção de maquetes físicas, modelos e trabalhos

que exijam utilização de ferramentas e maquinário e pode ser utilizado para aulas expositivas ou

práticas de todas as disciplinas do curso. Apresenta boa iluminação e ventilação naturais, aparelhos

ventiladores e extintor de incêndio devidamente sinalizado. Quanto ao mobiliário, dispõe de

bancadas com tampo próprio para as atividades, banquetas estofadas, armários e prateleiras para

guarda de materiais e equipamentos. Os equipamentos somente são utilizados na presença de

técnico ou aluno monitor, devem obedecer a regulamento específico e utilizar os devidos E.P.Is

(equipamentos de proteção), que ficam armazenados em armário no local (máscaras de proteção;

óculos de proteção; conchas abafadoras; protetores auriculares; jogos de luvas de raspas de couro;

aventais de raspas de couro; capacetes). A relação do maquinário e dos materiais encontra-se em

listagem disponível no local.

4.3.2. Laboratório de Topografia, de solos e de construção civil

Este espaço abriga as atividades relacionadas às atividades práticas de topografia e mecânica dos

solos, além dos materiais para as atividades práticas de construção civil. Apresenta boa iluminação e

ventilação naturais, com ventiladores fixos de parede. Quanto ao mobiliário, dispõe de bancadas de

madeira, armários e prateleiras. A relação do maquinário e dos materiais encontra-se em listagem

disponível no local.

4.3.3. Laboratório de Conforto Ambiental

Este espaço abriga as atividades relacionadas aos estudos da área de conforto ambiental. Apresenta

boa iluminação e ventilação naturais, com ventiladores fixos de parede. Quanto ao mobiliário, dispõe

de mesas individuais, cadeiras estofadas, computador, armário de ferro para guardar os

equipamentos, mesas de apoio e lousa branca. A relação do maquinário e dos materiais encontra-se

em listagem disponível no local.

4.3.4. Sala de Estudos do TFG

Este espaço abrigar as atividades relacionadas às pesquisas, trabalhos e orientações do Trabalho

Final de Graduação – no caso, Projeto de Interiores Integrado - e pode ser utilizado para

atendimentos/assessorias individuais das demais disciplinas. Apresenta boa iluminação e ventilação

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69

naturais, além de mesas de trabalho, mesas para computadores, cadeiras, armários e arquivos, além

de computador, scanner, impressora e copiadora.

4.3.5. Sala de apoio aos alunos

Este espaço abriga material produzido pelos alunos em todas as disciplinas, que podem ser

consultados pelos demais alunos do curso. Dispõe de armários de ferro, mapotecas, mesas de apoio,

prateleiras e cadeiras.

4.3.6. Escritório Modelo

Este espaço abriga as atividades relacionadas ao Escritório Modelo e é utilizado pelos alunos para o

desenvolvimento de projetos de extensão. A sala apresenta boa iluminação e ventilação naturais e

quanto ao mobiliário, dispõe de mesas de trabalho, cadeiras armários, mapotecas, além dos

equipamentos de informática.

4.3.7. Laboratórios de Informática

Este recurso é fundamental na área de Tecnólogo em Design de Interiores, é um meio de transmissão

de conhecimento para todas as sequencias do curso. Para tanto, o tipo, qualidade e atualização dos

equipamentos são fundamentais. Além das disciplinas de Informática, existe a possibilidade de

qualquer outra área utilizar os recursos para elaboração de produtos das disciplinas. Para tanto, os

equipamentos e os software são suficientes para atender: editoração de textos; digitalização e

tratamento de imagens; produção de peças gráficas digitais; produção de maquetes eletrônicas;

aplicação na área da construção civil (sistemas estruturais, tecnologia das construções) e na área de

conforto ambiental (eficiência energética).

Os laboratórios de informática estão instalados em salas com acomodação suficiente para até 30

discentes sentados em cadeiras almofadadas em cada uma das salas. Dispõe de ventiladores

industriais fixos com baixo nível de ruído, o que assegura conforto térmico ambiental, boa ventilação,

a iluminação natural e artificial asseguram adequadas condições de funcionamento, tendo os

laboratórios uma boa acústica. O espaço destinado aos professores e orientadores, bem como para

atendimento e acompanhamento de discentes é adequado às necessidades. O laboratório utilizado

para o curso não é específico para a arquitetura, pois é utilizado nos demais cursos. Dispõe de

microcomputadores (processador, memória ram e placa de vídeo, leitor e gravador de dvd,

compatíveis com processamento de imagens), monitores, mesas e cadeiras. Todos os terminais dos

laboratórios estão conectados à rede Internet. Durante as aulas é disponibilizado um computador

para no máximo dois discentes. O laboratório fica disponível aos discentes nos seguintes horários: de

segunda à sexta-feira das 14:00 às 22:00 e aos sábados, das 9:00 às 12:00. Existe, quando necessário,

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70

um serviço de agendamento efetuado através da secretaria visando à utilização mais apropriada e

eficiente dos propósitos dos laboratórios.

4.4. Instalações sanitárias

O campus possui sanitários em número suficiente para atendimento de discentes, docentes e

funcionários. Estão devidamente iluminados e ventilados, possuem revestimento adequado de piso e

paredes, com aparelhos diariamente lavados e desinfetados, além de estrutura específica para

atendimento de portadores de necessidades especiais.

4.5. Manutenção e conservação das instalações físicas

As instalações físicas gerais (salas de aula, de docentes, de direção e coordenação, de apoio,

laboratórios, biblioteca, sanitários, áreas de alimentação e lazer e estacionamento) têm recebido

especial atenção da Direção da ESRC no que se refere à sua manutenção e conservação. Aspectos

relacionados à higiene, limpeza, conservação e aparência são merecedores de intervenção constante

como forma de assegurar a toda a comunidade acadêmica as melhores condições de conforto físico e

ambiental para o adequado desempenho de suas atividades. O trabalho de conservação e

manutenção é executado por pessoal próprio, contratado diretamente pela Mantenedora, segundo

as normas da CLT, em jornada de trabalho semanal de 40 horas, quantidade e qualidade suficientes

para suprir as demandas do setor.

4.6. Instalações administrativas

As instalações administrativas da instituição e dos cursos de graduação ocupam módulos distintos

daqueles destinados às atividades de ensino-aprendizagem. Dispõem de salas adequadas em

tamanho, iluminação, ventilação, limpeza e acústica, para todas as atividades de suporte requeridas

pelos cursos: direção, coordenadoria, secretaria acadêmica, setor de sistema acadêmico, copa e

sanitários.

4.6.1. Instalações para docentes - salas de docentes, sala de reunião.

O campus dispõe de instalações específicas para os docentes compostas de sala de reuniões com

dimensão, ventilação, iluminação e acústica apropriadas e salas para docentes, sendo utilizada, em

certos horários fixados, para atendimento aos discentes, também com ventilação, iluminação e

acústica apropriadas.

Page 71: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

71

4.6.2. Instalações para coordenação do curso

A coordenadoria dos cursos de graduação dispõe de ambiente próprio, com dimensão, ventilação,

iluminação e acústica apropriada, onde ficam localizadas as salas dos coordenadores dos cursos de

graduação. Cada coordenador dispõe de mobiliário composto de mesa, cadeira e armário, além de

equipamento computacional.

4.7. Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

O campus possui condições de acesso aos portadores de necessidades especiais, traduzidas pela

existência de rampas com inclinações adequadas para movimentação interna, instalações sanitárias

apropriadas e vagas especialmente reservadas em seu estacionamento dentro da Instituição.

4.8. Infraestrutura de segurança

A segurança patrimonial e física da Instituição está assegurada através de portaria principal de acesso

ao campus, monitorada 24 horas/dia por pessoal próprio e empresa especializada no setor. As

instalações físicas contam ainda com equipamento de segurança necessário à prevenção e combate a

incêndio.

5. Equipamentos

A ESRC disponibiliza aos discentes, para realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão dos

cursos, equipamentos de informática e outros recursos audiovisuais, localizados nos laboratórios,

biblioteca e salas de estudo.

5.1. Rede de comunicação científica

A ESRC dispõe de uma rede interna, que permite a difusão dos conhecimentos científicos por toda a

comunidade acadêmica.

5.2. Recursos audiovisuais e multimídia

Disponível para utilização de todos os segmentos universitários e professores, mediante

agendamento prévio, os cursos dispõem dos seguintes recursos: data-shows; DVD; computadores

com placas de vídeo de saída para TV, com CD-rom e para uso de Internet e consulta ao acervo

bibliográfico; impressoras e copiadora.

5.3. Manutenção e conservação dos equipamentos

Page 72: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

72

Simultaneamente ao serviço de manutenção das instalações físicas gerais, a ESRC também tem

manutenção e conservação dos equipamentos de informática. Possui profissional técnico qualificado

para o trabalho de manutenção física dos equipamentos de informática e também para a

manutenção lógica das redes de informação existentes no campus. A manutenção é efetuada em

local próprio, especificamente destinado a essa função, o que permite o reparo dos equipamentos

eventualmente danificados. Necessidades mais complexas são encaminhadas para a instituição

Mantenedora.

6. Serviços

Grande parte dos serviços de manutenção e conservação das instalações físicas e dos equipamentos

utilizados é realizada por pessoal próprio, capacitado para essas funções, sob supervisão direta de

responsável.

6.1. Biblioteca

A Biblioteca da ESRC possui espaço físico adequado, com uma boa iluminação, com acesso para

usuários portadores de necessidades especiais, sinalização bem distribuída e de fácil entendimento

para que os alunos possam compreender e ter agilidade ao acesso na busca desejada. Conta com

recepção, balcão de atendimento com terminais de empréstimo e devolução do material

bibliográfico e uma equipe qualificada para esclarecer dúvidas e efetuar os serviços. Possui terminais

de consulta, estando todo o catálogo do acervo informatizado por meio de base de dados e também

via internet, podendo ser consultado por título, autor, assunto e até mesmo através de palavras-

chave.

A Biblioteca da ESRC, obedece ao seguinte horário de funcionamento: De segunda-feira a sexta-feira

no horário das 8:00h às 22:00h e, aos sábados, das 8h00 às 12h00. Para o desenvolvimento de suas

atividades conta com uma Bibliotecária e duas auxiliares de biblioteca. Os usuários dispõem de um

manual elaborado de acordo com todas as normas técnicas para uma orientação adequada, para

incrementar o uso da Biblioteca e de todo o seu potencial informativo para a elaboração de trabalhos

acadêmicos. Além disso, os estudantes dispõem de terminais de consultas na Biblioteca e de uma

sala com equipamentos computacionais destinados à pesquisa científica e apoio à consulta.

O acervo de periódicos é formado por coleções de títulos científicos e, principalmente por periódicos

de áreas correlatas aos cursos de graduação atualmente instalados. Para o curso de Tecnólogo em

Design de Interiores, os periódicos são de caráter geral, de assinatura corrente, cujos volumes podem

ser encontrados nas prateleiras da Biblioteca. Há outros títulos de assinatura eletrônica que podem

ser encontrados no site da instituição no link “Biblioteca Comunitária”, onde é possível observar

Page 73: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

73

outros títulos nas áreas de atendimentos aos demais cursos da ESRC. Além disso, são disponibilizadas

aos estudantes dos diferentes cursos de graduação, ofertados pela instituição, periódicos de caráter

informativo geral, tais como: revista Isto É, Exame, Época, Veja e também jornais com informações

diárias, como Jornal Folha de São Paulo, Jornal Valor Econômico e também os Jornais Locais, Cidade

de Rio Claro e Diário de Rio Claro. O acervo de periódicos está informatizado, oferecendo acesso à

informação por computador através de banco de dados relacional (software onde estão

armazenadas as informações do acervo para o usuário).

O acervo está on-line, disponibilizado 24 horas para consulta através de conexão à internet, pelo site:

www.unicep.edu.br (Serviços Biblioteca), oferecendo a possibilidade de consulta por meio de autor,

título e assunto, facilitando a busca. As bibliotecas oferecem o serviço COMUT (Comutação

Bibliográfica) por meio do site: www.ibict.br, acessando-se o CCN (Catálogo Coletivo Nacional) para

busca da pesquisa desejada. Para intercâmbio entre bibliotecas, bases de dados na área da saúde,

estando disponível o site: www.bireme.br, que permite ao usuário consultar a base de dados

Medline, Lilacs e Scielo podendo solicitar o pedido na integra. Além dessas bases o usuário tem

acesso livre a consulta de outras bases tais como: www.saudepublica.bvs.br; Sistema Unibibli / USP /

UNESP / UNICAMP através do site www.unicamp.br/bc. No portal da Capes:

www.periodicos.capes.gov.br o usuário pode consultar algumas bases gratuitamente. A Biblioteca

divulga ainda sites de pesquisa, em português e em inglês, com intuito de ajudar o usuário em suas

pesquisas. Divulga ainda endereços de bibliotecas na internet, tais como: www.usp.br/sibi,

www.unicamp.br/bc.

A aquisição, expansão e atualização do acervo são orientadas por solicitação do corpo docente e

discente. Os catálogos de Editoras enviados às Bibliotecas são encaminhados ao Corpo Acadêmico, a

fim de indicar interesse em aquisição, qualificando-a como uma Biblioteca Universitária compatível

com as dimensões.

Acervo Geral atual e projeto de expansão

Ano

2016

Ano

2018

Ano I

2018

Ano II

2019

Ano III

2020

Ano IV

2021

Livros 17.520 18.740 20.058 21.400 22.900 24.100

Periódicos 3.638 3.892 4.125 4.331 4.505 4.775

Revistas 506 541 580 620 660 710

Jornais 04 04 04 05 05 05

Obras de Referência 600 642 680 720 770 810

Vídeos 112 120 129 140 150 165

DVD 38 41 45 50 54 60

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CD Rom’s e Disquetes 186 199 212 228 244 270

Assinaturas Eletrônicas e Base de dados

164 175 188 201 220 235

Monografias 220 235 250 270 320 390

7. Avaliação institucional

O Plano de Avaliação Institucional é concebido como um instrumento de acompanhamento e de

análise do processo de implantação da ESRC (ESRC), o tem como objetivos fundamentais: I - gerar

subsídios e instrumentos para o aperfeiçoamento do planejamento e da gestão do desenvolvimento

institucional da ESRC; II - permitir a identificação e análise dos pontos fortes e das deficiências

institucionais, contribuindo para a implementação das necessárias correções de seu plano de

desenvolvimento; III - estimular e contribuir para a promoção do nível de qualidade dos serviços

educacionais oferecidos pela Instituição; IV - desenvolver e consolidar internamente uma cultura de

avaliação permanente.

No desenvolvimento do Plano de Avaliação da ESRC o foco essencial é a análise da congruência entre

as diferentes funções, áreas e atividades acadêmicas existentes e a missão definida pela Instituição

para si própria. O procedimento almejado não é o de realizar a avaliação a partir do pressuposto de

que a definição corrente da missão institucional é ou não realista, é ou não completa e satisfatória,

mas chegar a essa conclusão ao final do trabalho e, dessa maneira, poder, com segurança e

fundamento, ratificá-la, propor elementos que levem a sua especificação ou, se couber, implementar

modificações.

O processo adotado para chegar a essas conclusões envolve um amplo conjunto de estudos e um

trabalho constante de discussão interna conjunta de resultados e de tendências detectadas,

conduzindo progressivamente a uma plena autoconsciência institucional, elemento indispensável

para fundamentar qualquer propósito de mudança ou aperfeiçoamento. A lógica deste

procedimento é a de desenvolver, com os instrumentos básicos aceitos e reconhecidos pelos mais

respeitados sistemas contemporâneos de avaliação institucional, uma análise compreensiva que,

garantindo a obtenção de resultados objetivos e comparáveis, capte os esforços e tendências em

ação na ESRC e expresse adequadamente a visão que a instituição tem de si própria e de suas

aspirações.

Para proceder à avaliação institucional da ESRC serão consideradas duas grandes dimensões

institucionais, as básicas e as estratégicas, e em cada uma delas proceder-se-á à análise de ampla

diversidade de itens.

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75

A análise das dimensões básicas compreenderá o exame dos seguintes pontos: I - Cursos: currículos,

administração acadêmica, corpo docente, corpo discente, seleção e fluxo dos alunos; II - Serviços

oferecidos aos estudantes: condições de aprendizagem, programas especiais e acompanhamento de

egressos; III - recursos humanos e gestão de pessoal; IV - recursos e gestão financeira; V -

infraestrutura física, instalações e gestão de serviços gerais; VI - organização, direção e

planejamento; VII - integridade e transparência; VIII - missão e objetivos.

A análise das dimensões estratégicas tem como foco a avaliação do nível de integração da Instituição

com seu contexto, da autoconsciência da missão e da compatibilidade entre recursos/condições e a

visão e desenvolvimento projetados. O que se busca é a identificação e caracterização do “ambiente

externo relevante” e a identificação das oportunidades que oferece ou pode oferecer, bem como das

ameaças correntes ou em potencial. Isso feito, tornar-se-á possível um juízo objetivo sobre a

necessidade de estabelecer ou redesenhar a rede de relações institucionais existente, para cultivar

ou monitorar o ambiente e dar conta das necessidades estratégicas de ordem acadêmica e de

planejamento. Para tanto, serão considerados e examinados os seguintes aspectos: I - integração

com o contexto: caracterização de áreas críticas, utilização otimizada das competências e recursos

institucionais, existência e adequação das prioridades institucionais; II - fixação dos objetivos,

estratégias e metas do desenvolvimento acadêmico e do planejamento institucional.

É entendimento firmado que, para seu êxito, a implantação e a execução do Plano de Avaliação

Institucional da ESRC deve contar com a participação ativa de todos os segmentos da comunidade

acadêmica. Para tanto, ele se reveste de características de um modelo aberto a novas contribuições

e despido de qualquer intuito punitivo, orientado exclusivamente no sentido do contínuo

aperfeiçoamento qualitativo da Instituição, o que implica a definição e a implementação de medidas

que contribuam de modo positivo para a elevação dos níveis de realização das atividades, para o

aperfeiçoamento e capacitação permanentes dos atores institucionais e para a identificação e

superação dos obstáculos.

A implantação do Plano é de responsabilidade do Núcleo de Avaliação Institucional que, para

garantia do uso imediato dos resultados obtidos, funcionará diretamente subordinada à Diretoria da

ESRC. O primeiro trabalho do Núcleo será a definição e a implementação de um processo de

sensibilização da comunidade acadêmica, mediante a divulgação intensiva do Plano e de suas

finalidades e objetivos, e o incentivo para a constituição de grupos de trabalho que se incumbirão do

desenvolvimento das atividades planejadas. A segunda fase do trabalho será a da discussão e

preparação dos instrumentos que serão utilizados para o diagnóstico e monitoramento institucional,

a partir de uma proposta básica desenvolvida pela Comissão. O conjunto dos instrumentos básicos a

serem submetidos à discussão e à apreciação dos agentes envolvidos na avaliação visa permitir: I -

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avaliação dos planos de ensino das disciplinas pelos colegiados de cursos; II - auto-avaliação docente;

III - avaliação dos docentes pelo alunado; IV - avaliação discente pelos professores; V - avaliação

docente pelas coordenadorias; VI - avaliação da administração acadêmica básica e das condições

materiais de execução das atividades de ensino pelos docentes; VII - avaliação da administração

acadêmica, das condições materiais de desenvolvimento dos cursos e dos serviços de apoio pelos

alunos; VIII - avaliação das atividades de pesquisa e de extensão; IX - avaliação da integração com o

entorno institucional; X - avaliação do destino e desempenho profissional dos egressos.

Os resultados obtidos a partir da aplicação de cada um desses instrumentos serão analisados,

criticados, compatibilizados e integrados em um documento compreensivo que, uma vez discutido

pelo universo dos envolvidos no processo avaliativo, será encaminhado para conhecimento e análise

da administração superior, para ser aprovado pelos colegiados superiores da Instituição, condição

indispensável para dele fazer um privilegiado instrumento de gestão acadêmica.

7.1. Auto-avaliação

O processo de auto-avaliação da ESRC seguirá a orientação da Lei 10.861/2004, que instituiu o

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, com o objetivo de assegurar o

processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do

desempenho acadêmico de seus estudantes, definindo, no Art. 11, que cada instituição de ensino

superior deve constituir Comissão Própria de Avaliação (CPA).

A ESRC orientando-se pela legislação em questão instituiu sua Comissão Própria de Avaliação

Institucional (CPA), através da Portaria N° 001/2004. Esta CPA tem o objetivo de promover a

avaliação institucional tendo como foco as dimensões estabelecidas pela Lei n° 10.861/04 que

garantem, simultaneamente, a unidade do processo avaliativo em âmbito nacional e a

especificidades de cada instituição em relação: - A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI); - A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de

operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulos ao desenvolvimento do ensino, à

produção acadêmica e às atividades de extensão; - A responsabilidade social da instituição,

considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao

desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção

artística e do patrimônio cultural; - A comunicação com a sociedade; - As políticas de pessoal, as

carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento,

desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; - A organização e gestão da instituição,

especialmente o funcionamento e a representatividade dos colegiados, sua independência e

Page 77: ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO DE RIO …

77

autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos seguimentos da comunidade

acadêmica nos processos decisórios; - A infraestrutura física especialmente a de ensino e pesquisa,

biblioteca, recursos de informação e comunicação; - Ao planejamento e avaliação, especialmente dos

processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional; - Às políticas de atendimento aos

estudantes; - A sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos

compromissos na oferta da educação superior; Caberá à Comissão Própria de Avaliação Institucional

(CPA) responsabilizar-se pela condução dos processos de avaliação interna da ESRC, de

sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP.

A proposta de auto-avaliação da CPA da ESRC está em consonância com a comunidade acadêmica, os

conselhos superiores da Instituição e a legislação vigente. A CPA tem, em sua composição, a

representação de todos os segmentos da comunidade acadêmica, e também, da sociedade civil

organizada. A CPA é composta por um presidente, escolhido pelo diretor da instituição; por um

membro docente; dois membros discentes; um membro da sociedade civil organizada; dois membros

do setor administrativo da instituição.

Os cursos da ESRC também serão avaliados semestralmente, através de ações de avaliação

institucional realizados pelo Programa de Avaliação Continuada, PAC – ASSER, mantido pela

Associação das Escolas Reunidas. Segundo este plano, elaborado nos moldes do PAIUB (Programa de

Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras), a avaliação institucional deve envolver todos os

serviços prestados nas atividades-fim (ensino, pesquisa e extensão) e nas atividades-meio (apoio

técnico, operacional e administrativo). Todos os setores são avaliados, desde a direção geral e seus

integrantes até a zeladoria e os setores de conservação, limpeza e segurança patrimonial.

Na ESRC o Programa de Avaliação Continuada terá por principais ações a “Avaliação de Disciplinas e

Desempenho Docentes” e a “Avaliação de Qualidade do Curso de Graduação pelos Discentes”. A

primeira será realizada junto ao corpo discente do curso para captar a percepção dos alunos quanto

a aspectos relacionados ao desempenho docente e à disciplina que ministra. O procedimento, a ser

realizado semestralmente, através de formulários preenchidos pelos alunos de todos os semestres

dos cursos, buscará levantar informações referentes a todas as disciplinas da grade curricular, com

ênfase em aspectos didáticos (objetivos das disciplinas, conteúdos curriculares, metodologias de

ensino, carga horária, integração vertical e horizontal da grade curricular, entre outros).

Os resultados da avaliação, que serão entregues aos professores e à coordenação, oferecerão um

espaço para reflexão e permitirão um ajuste melhor das ações de implantação da proposta

pedagógica, de modo a promover a qualidade do ensino e consequentemente do curso. Esses

resultados serão discutidos entre o diretor da Escola Superior Escola Superior de Tecnologia e

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78

Educação de Rio Claro, os coordenadores de cada curso e cada um dos professores, visando a

levantar os aspectos positivos e negativos detectados através dos formulários. Cada docente

receberá, na sua casa, pelo correio, os resultados referentes à avaliação do próprio trabalho. Não é

propósito desta avaliação punir ou premiar os docentes responsáveis pelas disciplinas. Identificados

os pontos fortes e pontos fracos poder-se-á, isto sim, desencadear ações conjuntas visando à

melhoria efetiva das condições de ensino-aprendizagem.

A segunda, correspondente à “Avaliação de Qualidade do Curso de Graduação pelos Discentes”, será

realizada com os alunos do último período de cada curso com o objetivo de obter a percepção do

discente em relação ao serviço prestado pela ESRC, com vistas a propor alternativas que possibilitem

o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão.

7.2. Avaliação externa

A Avaliação Externa tem como referência os índices de qualidade das Comissões de Especialistas do

MEC, para efeito de autorização ou reconhecimento de cursos, processo que se constitui de visitas in

loco, elaboração de relatório contendo recomendações e acompanhamento periódico.

8. Atendimento às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com mobilidade

reduzida.

Tomando como referência a Norma Brasil 9050/2004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT), a estrutura física (edificações, espaço, mobiliário e equipamentos) construída ou a construir

está de acordo com as seguintes preocupações básicas: a) Garantia, no mínimo, de acesso a usuários

de cadeiras de rodas, vinculado à circulação principal e às circulações de emergência; b)

Planejamento das áreas de circulação de modo a assegurar uma faixa de circulação livre de barreiras

e obstáculos, para pessoas que utilizem, ou não, cadeira de rodas, e com largura mínima adequada.

Esta área deve possuir superfície regular, firme, estável e antiderrapante, sob qualquer condição

climática; c) Colocação de portas com vão livre de 0,80m, com maçanetas tipo alavanca, sendo que

as dos sanitários devem dispor de barra horizontal para facilitar o seu fechamento e ainda com

revestimento resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas; d)

Localização dos sanitários em lugares acessíveis, próximos à circulação principal e devidamente

sinalizados, com barras de apoio nas paredes e demais dependências, adequadas ao uso de

portadores de deficiência ambulatória; e) Construção de rampas para acesso às pessoas que utilizam

cadeira de rodas, onde se encontram laboratórios, setor administrativo, coordenação de cursos, sala

de professores, cantina, xérox e área de convivência; f) Reserva de vagas para veículos dirigidos por

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pessoas portadoras de deficiência, prevendo-se condições de sinalização, espaço adicional para a

circulação de cadeiras de rodas, áreas de circulação adequadas quanto a piso, guias etc.

Disponibilização de vaga reservada próxima a sala de aula do prédio A, onde possibilitamos aos

portadores a condição de não necessitarem subirem a rampa de entrada do prédio, locomovendo-se

por todo área sem nenhum esforço físico; g) Instalação de lavatórios e bebedouros em altura

acessível aos usuários de cadeira de rodas; h) Promoção de infraestrutura para proporcionar, caso

seja solicitado pela pessoa portadora de deficiência, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de

apoio especial para alunos com deficiência visual e auditiva; i) Adaptação dos projetos pedagógicos

de todos os seus cursos com a finalidade de contemplar a Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS), e j)

Disponibilização de cursos com materiais e equipamentos de informática, através da aquisição de

programas específicos que procurem facilitar o acompanhamento de disciplinas para os estudantes

com necessidades especiais.

Rio Claro, 06 de março de 2018.

Prof.Dra. Monica Cristina Brunini Frandi Ferreira Coordenação do Curso de ARQUITETURA E URBANSIMO

Presidente do Colegiado do Curso de Tecnólogo em Design de Interiores Presidente do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Tecnólogo em Design de Interiores

(APROVADO PELO NDE EM 06/03/2018 E PELO COLEGIADO DO CURSO EM 08/03/2018)