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ESM – Projecto Educativo 2010/2014
2.
Algumas siglas utilizadas neste documento:
APEE – Associação de Pais e Encarregados de Educação
CG – Conselho Geral
CNO – Centro de Novas Oportunidades
CPed – Conselho Pedagógico
CSAE – Chefe dos Serviços de Administração Escolar
CFCVC – Centro de Formação Contínua de Viana do Castelo
CRE – Centro de Recursos Educativos
CSAE – Coordenadora dos Serviços de Administração Escolar
DC – Director de Curso
DT – Director de Turma
EAIPQ – Equipa de Avaliação Interna e Promoção da Qualidade
EE – Encarregados de Educação
EIDI – Equipa de Informação, Divulgação e Imagem
PEE – Projecto Educativo de Escola
PTE – Plano Tecnológico para a Educação
SPO – Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional
Aprovado em reunião do Conselho Geral, a 15 de Novembro de 2010
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3.
Índice
1. PREÂMBULO.......................................... .........................................................4
1.1 As metas.......................................................................................................................... 5
2 HISTÓRIA DA ESM.................................... ......................................................7
2.1 A Escola no século XIX ................................................................................................. 7
2.2 A Escola no século XX .................................................................................................. 8
2.3 A Escola no século XXI ............................................................................................... 10
3 CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA E SÓCIO-ECONÓMICA ........ .............12
3.1 Localização Geográfica............................................................................................... 12
3.2 Caracterização Sócio-Económica ............................................................................. 12
4 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA........................... .....................................15
4.1 Espaços e serviços ...................................................................................................... 15
4.2 Organização da Comunidade Educativa.................................................................. 17
4.3 Corpo Docente ............................................................................................................. 18
4.4. Corpo Discente ........................................................................................................... 20
4.5. Corpo não Docente .................................................................................................... 23
4.6 Parcerias /Protocolos ............................................................................................... 24
5. PROPOSTA DE ACÇÃO.................................. ..............................................25
5.1. Formação, Ensino e Aprendizagem .......................................................................... 25
5.2. Organização e Gestão da Escola.............................................................................. 29
5.3. Formação e desenvolvimento profissional............................................................... 33
5.4. Clima de Escola............................................................................................................ 35
6. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO... ......36
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4.
1. PREÂMBULO
Em 2008, no âmbito do Projecto de Educação “Conectando Mundos”1, foi publicado o
manifesto internacional intitulado Educação para a Cidadania Global com cujo conteúdo
as escolas se devem, em nosso entender, identificar.
Com efeito, o tempo e o espaço que vivemos nem sempre são o tempo e o espaço do
Homem. O tempo e o espaço da Vida. O espectáculo, o aparato, o utilitarismo, o
consumismo, o individualismo, a competição pela competição, entre outros valores,
tomaram conta de muitas franjas da nossa sociedade. Por outro lado, a violência e as
novas formas de escravatura, vão-nos sendo vendidas, mais ou menos embrulhadas em
celofanes de aparentes democraticidades, e não falta já quem anuncie que estamos em
fim de ciclo civilizacional.
É neste contexto que podemos entender que os subscritores do manifesto afirmem: “é
necessário promover a Educação para uma Cidadania Global na escola, no âmbito da
educação para a vida . Entendemos como tal uma educação que contribui para a
formação de cidadãos e cidadãs responsáveis, comprometidos com a justiça e a
sustentabilidade do Planeta, que promove o respeito e a valorização da diversidade como
fonte de enriquecimento humano, a defesa do meio ambiente e o consumo responsável,
o respeito pelos direitos humanos individuais e colectivos, a igualdade de género, a
valorização do diálogo como instrumento para a resolução pacífica dos conflitos, a
participação, a co-responsabilidade e o compromisso pela construção de uma sociedade
justa, equitativa e solidária”.
Ora uma educação para uma cidadania global terá como suporte quatro conceitos
basilares da missão de uma escola e definidos pela UNESCO como os quatro pilares da
educação para o século XXI: aprender a ser , aprender a estar com/a viver com os
outros , aprender a fazer e aprender a conhecer 2.
1 Projecto coordenado pela ONGD italiana UCODEP e que teve a colaboração da INTERMON OXFAM, de
Espanha, da INIZJAMED, de Malta, e do CIDAC (Portugal).
2 Delors, 1999
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5.
Se estes são os valores e a missão da Escola, estes terão de ser os valores e a missão
da Escola Secundária de Monserrate (ESM), e não apenas para o próximo quadriénio.
Para além do pessimismo sociológico instalado na sociedade e das contrariedades e
instabilidade no dia-a-dia da comunidade educativa, provocada pelas obras de
requalificação do edifício da ESM, são bastantes as invariáveis que nos identificam
através dos 122 anos de história: uma escola bem entrosada na comunidade, com bons
desempenhos, estabilidade e competência do corpo docente; relações de boa vizinhança
com as instituições locais, públicas e privadas; dinamização e participação em projectos
de âmbito local, regional, nacional ou internacional. Estes são, em nossa opinião, os
principais traços identitários que nos transmitem a confiança necessária para trabalhar
para o sucesso dos nossos alunos e da nossa região.
1.1 As metas
Continuamos dispostos a questionar algumas das actuais tendências educativas que não
apenas “favorecem uma organização escolar disciplinar e isolada do contexto social e
cultural; privilegiam a acumulação de saberes disciplinares fragmentados e parcializados;
não valorizam as dimensões sociais e relacionais da aprendizagem; …”3 como ainda
alimentam todo um clima onde “os educadores e as educadoras estão a viver uma
situação de crescente perda do seu papel social e moral, embora as responsabilidades e
as exigências que lhes são impostas pela sociedade sejam cada vez maiores4”.
Deveremos ainda ter sempre presente a necessidade de uma escola «humanizadora» e
global, capaz de conceber “o ser humano numa perspectiva integral (pensar, sentir e
agir), fundada na defesa da dignidade humana, na promoção dos direitos humanos, na
interdependência entre o local e o global, na interculturalidade e na aposta da democracia
e do diálogo5”.
3 Manifesto, idem
4 Idem, ibidem
5 Idem, ibidem
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6.
Assim, trabalharemos para que, findos os quatro anos de execução deste Projecto
Educativo, e tendo em atenção todo o seu historial e a sua realidade geográfica, social e
cultural, a ESM tenha reforçado todas as dimensões que fazem e farão dela uma
instituição local de referência: no sucesso educativo (acesso ao Ensino Superior ou a
uma profissão qualificada), na diminuição do abandono escolar, numa efectiva e
necessária promoção de lideranças partilhadas, numa estratégia organizacional que, não
deixando de apostar fortemente no prosseguimento de estudos, se concretizará através
de uma mais contígua relação escola e família; de uma forte aposta no ensino
profissional e em oportunidades de formação ao longo da vida, de um imprescindível e
quase omnipresente diálogo com o tecido empresarial institucional, formador e
empregador, bem como com os estabelecimentos de ensino superior; de uma
seleccionada e criteriosa, mas contínua, divulgação, nos média, de toda a actividade
escolar; da criação de um clima de sadias relações inter-pessoais entre docentes,
assistentes e alunos; da defesa e divulgação de valores estruturantes do humanismo
como a solidariedade, a paz, o reconhecimento do outro, a justiça, a igualdade de género
e uma ética ao serviço das pessoas e do planeta.
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7.
2 HISTÓRIA DA ESM
A história da actual escola secundária atravessa já três séculos de actividades ligadas à
formação e à educação de jovens e adultos do Alto Minho e poderá ser consultada na
publicação que culminou a celebração do centenário: 100 anos de uma escola, uma
edição da ESM com 3 partes sendo que a 1.ª é a história da Escola redigida pelo Dr.
Manuel Inácio Rocha, então docente de História
Fig. 1 - Cem anos da ESM
2.1 A Escola no século XIX
►13 de Junho de 1888 - Foi criada a Escola de Desenho Industrial de Viana do Castelo.
►1891 - A Escola recebe a designação de Escola Elementar Industrial Nun’Álvares ,
ministrando as seguintes indústrias: carpintaria, tecelagem, escultura decorativa em
pedra e estuque, rendas, costura e bordados.
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8.
►1893 – São atribuídas à Escola as disciplinas de Desenho Geral, Desenho Ornamental
e Desenho Arquitectónico e os cursos de rendeira, modista, costureira, tecelão, estucador
e carpinteiro civil.
Fig. 2 - Instalações da Escola de Desenho Industrial de Viana do Castelo, hoje Serviços Centrais do IPVC
2.2 A Escola no século XX
► Junho de 1914 – A Escola passa a designar-se Escola Industrial e Comercial de
Nun’Álvares por lhe ter sido acrescentado, por decreto, o Curso Elementar de Comércio.
As dificuldades económicas subsequentes à 1.ª Guerra Mundial levaram à substituição
das Escolas de Desenho Industrial pelas de Artes e Ofícios, e à instituição, ao lado e em
plano inferior às Escolas Industriais, as Aulas Comerciais. Em Viana do Castelo foi então
criada a Escola de Cerâmica e Trabalhos Femininos de Nun’Álv ares . Nela
continuaram a funcionar a aula de desenho e a aula comercial e foram criadas as oficinas
de cerâmica e trabalhos femininos.
►1925 - A Escola é elevada à categoria de Escola Industrial e Comercial.
►1931 - A partir desta data, a vertente comercial ganha maior incremento.
►1964 - Construção do edifício, agora requalificado e ampliado, onde passaram a
funcionar os seguintes Cursos de Formação: Montador Electricista, Serralheiro Mecânico,
Carpinteiro/Marceneiro, Geral do Comércio e Formação Feminina
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9.
►1972/73 - Os Cursos de Formação foram substituídos pelos Cursos Gerais:
Administração e Comércio, Formação Feminina, Electricidade, Mecânica e Construção
Civil. São então criados também os seguintes Cursos Complementares : Contabilidade e
Administração, Secretariado e Relações Públicas, Mecanotecnia, Electrotecnia e
Construção Civil. No mesmo ano, passaram ainda a funcionar os Cursos Gerais, em
regime nocturno, de: Administração e Comércio, Electricidade, Mecânica e Construção
Civil, bem como os Cursos Complementares de Contabilidade e Administração,
Secretariado e Relações Públicas, Electrotecnia, Mecânica e Construção Civil.
►1978/79 - Foram criadas, no 10.º Ano, as seguintes áreas: Área de Estudos Científicos
e Tecnológicos – Complementares de Mecanotecnia, Electrotecnia e Construção Civil,
Área de Estudos Económico-sociais – Cursos Complementares de Secretariado,
Contabilidade e Administração; Área de estudos de Artes Plásticas – Curso
Complementar de Design e Arquitectura.
►1979 - No seguimento da criação do ensino unificado após a revolução de Abril de
1974, por determinação legal, as escolas do ensino secundário passam a ser designadas
por Escolas Secundárias. Esta escola conhece, então a sua actual designação, ESCOLA
SECUNDÁRIA DE MONSERRATE.
►1980/81 - Foi criado o 12.º Ano de Escolaridade. No seguimento de políticas nacionais
que determinaram o alargamento do ensino secundário, passaram a funcionar na escola
os 1.º, 2.º e 3.º Cursos da Via Ensino (o 4.º curso foi criado mais tarde) e os Cursos
Técnico -Profissionais de Contabilidade, Instalações Eléctricas, Desenhador Projectista
Electrotécnico, Secretário/a da Via Profissionalizante e Desporto.
►1992/93 - Foram criados os Cursos Secundários Predominantemente Orientados para
o Prosseguimento de Estudos (CSPOPE) - Agrupamentos I (Científico-Natural), II (Artes),
III (Económico-Social) e IV (Humanidades) - e os Cursos Secundários
Predominantemente Orientados para a Vida Activa (CSPOVA) – Agrupamentos I
(Tecnológicos de Electrotecnia/Electrónica, Construção Civil e Mecânica) e III
(Tecnológico de Administração), Continuaram os cursos nocturnos, com as vias de
ensino e profissionalizante, e os antigos complementares e pós-laborais de Construção
Civil e Instalações Eléctricas.
►1994/1995 – No ensino nocturno, começou a funcionar o Ensino Recorrente por
Unidades Capitalizáveis no 3.º Ciclo e, no ano seguinte, foi alargado ao Ensino
Secundário. Neste nível de ensino foram criadas turmas de prosseguimento de estudos e
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10.
das áreas técnicas de Contabilidade, Secretariado, Electrotecnia, Construção Civil,
Desenho e Construções Mecânicas.
►1997/1998 – Foram introduzidos os Cursos de Educação e Formação (CEF / “9.º+1”)
nas áreas de Construção Civil, Mecânica, Electricidade e Empregado Comercial.
2.3 A Escola no século XXI
►2000/01 – No ensino nocturno, a escola aderiu à experimentação do novo sistema de
Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis (ESRBC), que visava substituir o sistema
de unidades capitalizáveis: no 3.º ciclo do ensino básico, surgiu o B9; no ensino
secundário, são criados os cursos tecnológicos de Acção Social, Administração e
Informática.
►2004/05 – Teve início uma nova reforma do ensino secundário, com a divisão deste em
Cursos Científico-Humanísticos (Ciências e Tecnologias, Artes Visuais, Ciências
Económico-Sociais, Ciências Sociais e Humanas, Línguas e Literaturas – os dois últimos
fundidos no curso de Línguas e Humanidades, a partir de 2007/08) e Cursos
Tecnológicos (Construção Civil e Edificações, Electrotecnia/Electrónica, Design de
Equipamento, Administração, Acção Social e Informática – este em regime nocturno). No
mesmo ano abriram as duas primeiras turmas de Cursos Profissionais , nas áreas de
Análise Laboratorial e de Electromecânica.
►2006/07 - Foi criado na escola o Centro Novas Oportunidades , integrando o processo
de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), cursos EFA
(Educação e Formação de Adultos), além dos Cursos Profissionais e dos CEF.
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11.
►OFERTA FORMATIVA em 2010/2011
Cursos Científico-Humanísticos
* Ciências e Tecnologias
* Línguas e Humanidades
* Artes Visuais
* Ciências Sócio-Económicas
Cursos profissionais
…
(ALUNOS DO
REGIME DIURNO)
Técnico de …
* Análises Laboratoriais
* Animador Sociocultural
* Apoio Psico-Social
* Desenho de Construção Civil
* Design de Equipamento
* Energias Renováveis/ Sistemas Solares
* Gestão de Equipamentos Informáticos
* Gestão
* Instalações Eléctricas
* Manutenção Industrial/Electromecânica
* Multimédia
Cursos EFA
(Educação e Formação
de Adultos)
* (habilitação escolar) – Cursos EFA – nível Básico e
Secundário
* (dupla certificação): Programador Informático
(2010/2011) – nível Secundário
RVCC
Reconhecimento.
Validação e Certificação
de Competências
* Nível Básico e Secundário
UFCD
Unidades de Formação
de Curta Duração
* Nível Básico e Secundário (Formação de Base e/ou
Tecnológica)
CN
O –
Cen
tro
de N
ovas
Opo
rtun
idad
es
Via de Conclusão do
Secundário
* Exames (nível de escola ou nível nacional)
* UFCD
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12.
3 CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA E SÓCIO-ECONÓMICA
3.1 Localização Geográfica A Escola Secundária de Monserrate situa-se na freguesia de Monserrate, concelho e
distrito de Viana do Castelo.
Este concelho tem uma superfície de 316 km2, é atravessado pelo rio Lima e delimitado a
norte pelo concelho de Caminha e a sul pelos concelhos de Esposende e Barcelos e por
dois rios, o Âncora e o Neiva. A oeste, o Oceano Atlântico é a fronteira natural, enquanto
a nascente, a cadeia dos montes de Geraz delimita-o do concelho de Ponte de Lima.
3.2 Caracterização Sócio-Económica Em 2001, data do último Censo, o concelho de Viana do Castelo apresentava 88.631
residentes, repartidos por 40 freguesias com uma área média de 7,9 km2, valor inferior à
média da região-plano Norte (10,5 km2) e do Continente (22 km2). Em contrapartida, o
concelho apresentava valores de densidade populacional (275,8 hab./km2) superiores às
verificadas no Minho-Lima (111,3 hab./km2), Região Norte (171,8 hab./km2) e os 110,8
hab./km2 do Continente.
Na estruturação do povoamento, a cidade polariza fortemente o crescimento demográfico
(população residente, taxa de variação da população e densidade populacional mais
elevadas). A excepção verificada na freguesia urbana de Monserrate – que regista um
decréscimo da taxa de variação da população residente (-13,9%) – está associada a
fenómenos de terciarização do centro e da contra-urbanização no sentido da periferia
urbana.
Verifica-se um aumento da taxa de variação da população residente, nas freguesias
dispostas segundo dois eixos ortogonais, que mostram as áreas de crescimento
preferencial em termos urbanísticos:
• O eixo da frente atlântica: Carreço (3,4%), Areosa (9,1%), Darque (10,8%), Chafé
(20,6%);
• O eixo fluvial do Lima: Santa Maria Maior (7,7%), Meadela (32,8%), Cardielos
(8,9%),Torre (8,6%).
Em relação à distribuição da população residente segundo os grupos etários, regista-se
a predominância da classe dos 25 aos 64 anos (cerca de metade da população), seguida
dos jovens dos 0 aos 14 anos e dos 15 aos 24 anos.
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13.
Quanto ao envelhecimento populacional verifica-se que o concelho de Viana do
Castelo é mais jovem do que a região Minho-Lima mas mais envelhecido que a região
Norte (índices de envelhecimento de 102,7, 132 e 79,9, respectivamente).
Em termos dos indicadores da educação , verificamos que no concelho de Viana do
Castelo, persistem valores elevados de população com baixos níveis de instrução, ou
seja, 73,6% dos indivíduos do concelho têm apenas o ensino básico, 12,7% sem nenhum
nível de ensino, 34,8% com o 1.º ciclo, 15,2% com o 2.º ciclo e 10,9% com o 3.º ciclo.
Considerando apenas a proporção de trabalhadores por conta de outrém (dados de 2006
e 2008), verifica-se que 69,2% dos indivíduos do concelho têm habilitações inferiores ao
ensino secundário, 23,6% ensino secundário e bacharelato e 7% licenciatura, mestrado e
doutoramento.
A população activa empregada por sectores de actividade económica reflecte a
mudança estrutural verificada nas sociedades contemporâneas: o terciário, com 44,5%
dos activos, é o sector mais importante, seguido do secundário, com 43,7%, e do
primário, com 11,8%.
O facto de Viana do Castelo ser capital de distrito é ainda um factor-chave na importância
regional da cidade, pelo que os empregos ligados à administração pública (10,6%), à
educação (10,4%) e a prestação de serviços à comunidade (9,3%), representam em
conjunto, valores superiores ao peso do comércio por grosso e a retalho, que absorve
20,5% dos activos no terciário. O emprego gerado na hotelaria e restauração contribui
com um peso relativo de 5,6%, enquanto o peso das actividades imobiliárias e serviços
prestados às empresas é de apenas 3,3%.
No que se refere ao Valor Acrescentado Bruto (VAB) Industrial da Região Norte, o ramo
das indústrias de papel, artes gráficas e edição de publicações tinha um peso de 55,5%,
para o que contribui a Portucel Viana que, apesar da tendência para diminuição dos
efectivos, continua a ter um peso elevado nas exportações e na criação de riqueza,
nomeadamente nas actividades ligadas à floresta e na requisição de bens e serviços às
empresas locais (metalomecânica, artes gráficas, etc.). Em segundo lugar, surge o sector
da fabricação de produtos metálicos e máquinas, equipamento e material de transporte
com um peso de 25,8% resultante, sobretudo, da actividade dos Estaleiros Navais de
Viana do Castelo – empresa que é o segundo maior empregador do distrito e que está
associada ao próprio desenvolvimento da cidade desde os tempos da especialização na
construção naval até à mais recente afirmação internacional em termos de reparação e
reconversão naval. Segue-se por ordem decrescente de importância, o ramo da indústria
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dos produtos minerais não metálicos (6,5%), ligado à crescente procura de rochas
industriais e ornamentais (e.g. granitos) e as indústrias têxteis, do vestuário e do couro,
com 6,2% de peso no VAB.
Actualmente a ENERCONPOR, empresa que fabrica equipamentos para a produção de
energia eólica, é também um grande empregador no sector industrial com um contributo
crescente para as exportações e para a afirmação do cluster das energias renováveis na
região e no país.
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
15.
4 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
4.1 Espaços e serviços
A Escola está a ser intervencionada pela empresa Parque Escolar. A recuperação dos
corpos existentes, destinados a salas de aula convencionais, assenta na ideia de
optimizar estética, térmica e acusticamente o edifício.
Além disso, a intervenção contemplou a edificação de três novos elementos
independentes, interligados entre si, e com fortes ligações ao edifício já existente.
O primeiro corpo é ocupado pelo refeitório e pelo bar. O piso superior foi reservado à
instalação de gabinetes para professores e salas de reunião.
O segundo volume constitui o edifício destinado aos serviços administrativos e, no andar
superior, às instalações da gestão. Estes serviços são complementados pelo Centro de
Novas Oportunidades e Formação de Professores.
O espaço destinado à Biblioteca/Centro de Aprendizagem foi, pela sua importância,
constituído como unidade autónoma, privilegiando a possibilidade de utilização por parte
da comunidade.
O antigo ginásio foi adaptado para auditório, tendo sido projectado, em sua substituição,
um polivalente dotado de balneários próprios.
As antigas oficinas foram reconvertidas em oficinas de Madeiras, Construção Civil,
Electrotecnia e Mecânica, adaptando-as a novos conceitos e a novas tecnologias.
O espaço complementar é destinado às áreas de desenho técnico e assistido por
computador bem como oficinas de artes, dotadas de várias valências que permitem
condições para o desenvolvimento programático das artes plásticas. No mesmo sector
foram colocados os laboratórios destinados às áreas de Biologia, Geologia, Física e
Química.
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16.
Os serviços facultados à comunidade escolar são os seguintes:
► Serviços de apoio logístico que compreendem o bar, o refeitório e a reprografia;
► Serviços administrativos;
► Serviços de apoio psicológico, pedagógico e didáctico:
• Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) asseguram o acompanhamento dos
alunos ao longo do processo educativo e o apoio ao sistema de relações
interpessoais no interior da escola e entre esta e a comunidade.
• Os Serviços de Educação Especial, com apoios especializados que visam
responder às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações
significativas ao nível da actividade e da participação.
Em 2008/2009 a ESM foi instituída, por despacho ministerial, como Escola de
referência para a educação de alunos cegos e de baixa visão.
• A Biblioteca Escolar (BE) assume-se como uma estrutura formativa de
aprendizagem e de construção do conhecimento, com carácter transversal à escola
e ao currículo, visando promover o sucesso académico e educativo dos alunos
através do desenvolvimento da sua autonomia e apoiando a actividade docente.
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
18.
4.3 Corpo Docente
Os quadros que se seguem indicam os dados referentes aos docentes no ano lectivo
2009/2010.
Situação profissional dos docentes em cada Departam ento
CLASSES DE IDADES N.º
< 35 anos 34
35-46 anos 70
> 46 anos 132
HABILITAÇÕES ACADÉMICAS N.º %
Ensino Secundário 1 0,42
Bacharelato 5 2,12
Licenciatura 204 86,44
Mestrado 23 9,75
Doutoramento 3 1,27
Departamento de Línguas
GRUPO DISCIPLINAR P.Q.N.D. (1) P.Q.Z.P. (2) P.C. (3)
Português (300) 30 ------------- 5
Francês (320) 1 ------------- -------------
Inglês (330) 16 1 (destacado) 1
Espanhol (350) ------------- ------------- 2
TOTAL 47 1 8
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
19.
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
GRUPO DISCIPLINAR P.Q.N.D. (1) P.Q.Z.P. (2) P.C. (3)
Matemática (500) 17 3
Física e Química (510) 16 1 3
Biologia e Geologia (520) 10 1 1
Construção Civil (530C) 8 7
Mecânica (530M) 2 7
Electricidade/Electrónica (530/540) 7
Informática (550) 11 1
TOTAL 71 2 22
* ao abrigo do Decreto Lei nº 3/2008
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
GRUPO DISCIPLINAR P.Q.N.D. (1) P.Q.Z.P. (2) P.C. (3)
Educação Moral e Religiosa Católica (290)
1 (colocada por mobilidade especial)
História (400) 6 (3 destacados) 3
Filosofia (410) 15 (1 destacado) 2
Geografia (420) 5 1
Economia e Contabilidade (430) 14 (1 destacado) 1
Secretariado (530) 4
TOTAL 45 0 7
(1) Professor do Quadro de Nomeação Definitiva
(2) Professor do Quadro de Zona Pedagógica (3) Professor Contratado
Os 236 professores (53% do sexo feminino) distribuem-se por quatro Departamentos
Departamento de Expressões
GRUPO DISCIPLINAR P.Q.N.D. (1) P.Q.Z.P. (2) P.C. (3)
Educação Física (620) 13 (3 destacados)
Artes Visuais (600) 5 1 2
Expressão Dramática 3
Educação Especial (910) 2 *
TOTAL 23 1 2
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
20.
Curriculares que integram vinte Grupos Disciplinares.
Do total de docentes, apenas 20,7% são contratados o que revela uma grande
estabilidade do corpo docente. Esta estabilidade pode também ser justificada pela média
de idade dos professores que é de 46,5 anos.
Constata-se ainda que 86,44% dos professores da ESM são licenciados, 9,75% têm um
mestrado, 1,27% têm doutoramento e 0,42% possui o ensino secundário.
4.4. Corpo Discente
A Escola Secundária de Monserrate pode ser considerada, do ponto de vista do seu
corpo discente, como uma escola caracterizada pela diversidade dos alunos que a
frequentam. No ano lectivo 2010/2011 cerca de 60% dos alunos frequentam os Cursos
Científico-Humanísticos e 40% os Cursos Profissionais. Neste ano lectivo é a seguinte a
distribuição dos alunos pelos cursos/turmas:
CURSOS CIENTÍFICO HUMANÍSTICOS
10º 11º 12º TOTAL CURSOS
Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos
Ciências e Tecnologias
6 133 7 183 8 177 21 493
Ciências Socioeconómicas
1 25 1 22 1 24 3 71
Línguas e Humanidades
1 27 2 50 1 25 4 102
Artes Visuais 1 26 2 45 2 41 5 112
TOTAL 9 211 12 300 12 267 33 778
CURSOS PROFISSIONAIS
10º 11º 12º TOTAL CURSOS
Turma Alunos Turma Alunos Turma Alunos Turma Alunos
Técnico de Apoio Psicossocial
1 19 --- --- --- --- 1 19
Técnico de Energias Renováveis – Sistemas Solares
1 21 --- --- --- --- 1 21
Técnico de Multimédia
1 18 --- --- --- --- 1 18
Técnico de Design de Equipamento
1 18 1 18 1 13 3 49
Técnico de Instalações
1 12 1 15 1 19 3 46
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
21.
Eléctricas Técnico Desenhador de C. Civil
1 17 1 13 1 16 3 46
Técnico de Gestão 1 17 1 16 1 21 3 54
Animador Sociocultural
1 20 1 23 1 21 3 64
Técnico de Manutenção Industrial – Electromecânica
1 22 1 23 1 21 3 66
Técnico de Análises Laboratoriais
--- --- 1 14 1 15 2 29
Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos
1 17 1 22 1 23 3 62
TOTAL 10 181 8 144 8 149 26 474
CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES – Candidatos inscritos
PERCURSO Nível Candidatos Professores
Acolhimento 46
Diagnóstico 130 RVCC
Em reconhecimento 249*
21
(= cinco horários
completos)
EFA Secundário 80** 28
UFCD 95*** 9
TOTAL (aproximado) 600
* Nem todos se encontram a trabalhar ** Vinte são diurnos *** Cada candidato pode frequentar mais de uma formação.
Neste ano lectivo ainda temos a funcionar: a) uma turma do Ensino Recorrente com 27
alunos matriculados em vários cursos e 8 alunos a concluir o ensino secundário em
regime não presencial com 13 professores alocados à turma; b) Uma turma de Português
para Todos (Português para adultos falantes de outras línguas) com 25 alunos e uma
docente com 6 tempos lectivos.
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
22.
De acordo com um estudo feito pela equipa de Avaliação Interna da ESM no ano lectivo
2009/2010, 52% dos alunos que frequentavam o 10.º ano dos Cursos Científico-
Humanísticos viviam num agregado habitacional rural e 48% num agregado
urbano/suburbano. Para os alunos que frequentavam o 10.º ano dos Cursos Profissionais
essa percentagem era de 64% e 36%, respectivamente.
Uma dimensão importante para caracterizar o corpo discente diz respeito às habilitações
literárias dos Encarregados de Educação (EE). De acordo com o mesmo estudo, cerca
de 38% dos EE dos alunos que se matricularam pela primeira vez, nesse ano lectivo, nos
Cursos Científico-Humanísticos, tinham habilitações literárias inferiores ao 9º ano. Essa
percentagem praticamente duplica (64%) para os EE dos alunos que frequentaram os
Cursos Profissionais. No que diz respeito às habilitações literárias a nível do Ensino
Secundário, cerca de 20% dos EE dos alunos que frequentam pela primeira vez os
Cursos Científico-Humanísticos e 10% dos que frequentam os Cursos Profissionais têm-
nas, sendo que 20% e 6%, respectivamente, possuem habilitações de nível superior.
De acordo com dados recolhidos pela equipa de Apoio à Inclusão da ESM no ano lectivo
2009/2010, para chegar à escola 50% dos alunos utilizava o autocarro e 25% o
automóvel e cerca de 20% deslocavam-se a pé. Menos de 10% dos alunos utilizam o
comboio no percurso.
A maior parte dos alunos que faz a pé o percurso casa - escola demora mais de 1 hora,
os que fazem o percurso utilizando os transportes públicos demoram entre 15 e 30
minutos, enquanto os que se deslocam de automóvel demoram, no geral, menos de 15
minutos.
Ainda de acordo com o estudo feito pela Equipa de Apoio à Inclusão da ESM, para 65%
dos nossos alunos a perspectiva do futuro é positiva, 33% consideram-na média e 2%
negativa.
Um inquérito aos Encarregados de Educação realizado pela Equipa de Avaliação Interna
e Promoção da Qualidade durante o ano lectivo 2009/2010, revelou que a razões mais
valorizadas para a escolha da ESM foram: “as boas informações relativas à qualidade de
ensino na ESM; a oferta formativa da ESM (era na ESM que funcionava o curso
pretendido)”. De seguida, o mesmo inquérito refere que as expectativas parentais sobre a
ESM se baseiam num esperado “ensino de qualidade”, na “preparação para a vida futura”
e, numa terceira posição surge a “informação regular prestada aos encarregados de
educação sobre o desempenho dos seus educandos”.
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
23.
4.5. Corpo não Docente
Género Feminino Masculino
Assistente operacional 40 7
Assistente técnico 12 3
Técnico superior 6 0
Situação profissional
Quadro Contrato Termo Outro
Assistente operacional 22 20 1 4
Assistente técnico 9 4 2
Técnico superior 2 4 -
De salientar que 85% do corpo não docente é do sexo feminino, sendo que 55% tem
idade superior a 46 anos. Verifica-se também que 48% do pessoal é do quadro.
Escalão etário <35 36 - 45 >46 Total
Assistente operacional 4 14 29 47
Assistente técnico 3 4 8 15
Técnico superior 4 1 1 6
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
24.
4.6 Parcerias /Protocolos
A ESM tem estabelecido parcerias com diversas instituições de ensino superior da região,
destacando-se, pela durabilidade e proximidade, a Universidade do Minho e o Instituto
Politécnico de Viana do Castelo.
Além disso existem protocolos com as seguintes instituições: Município de Viana do
Castelo para a criação da Rede de Bibliotecas de Viana do Castelo e do Catálogo
Colectivo Online; Fundação Átrio de Música/ Escola Profissional de Música; AO NORTE -
Associação de Produção e Animação Audiovisual; Rede Europeia Anti-Pobreza - Núcleo
Distrital de Viana do Castelo; Casa dos Rapazes; Caixa de Crédito Agrícola do Noroeste;
GAF – Gabinete de Apoio à Família; CLAI – Centro Local de Apoio ao Imigrante;
PORTUCEL.
No âmbito do CNO:
Câmara Municipal de Viana do Castelo; ADLML – Associação de Desenvolvimento Local
do Minho-Lima; APAFDR – Associação Portuguesa de Agricultura, Floresta e
Desenvolvimento Rural; Despertar – Psicologia e Desenvolvimento Educacional;
ECOAGRI – Projectos e Serviços Agro-florestais, Lda.; Esprominho – Escola Profissional
do Minho; Factor H, Lda. – Consultores em gestão e recursos humanos, Lda.; GTI –
Gabinete de Apoio Técnico ao Investimento, S.A; Megaexpansão, Ensino e Formação
Profissional em Novas Tecnologias, Lda.; Mephisto Portuguesa – Fábrica de calçado,
Lda.; NovaMente – Psicologia e Desenvolvimento Educacional, Lda; Openspace –
Formação e Soluções Empresariais, Lda.; Portugal Telecom; Centro Corporativo S.A.;
Psicoviana Consultores, GPGRH, Lda.; VianaSoft – Centro Informático, Lda.
A ESM tem ainda protocolos com cerca 80 instituições/empresas no âmbito de estágios
dos Cursos Profissionais e com várias Juntas de Freguesia.
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
25.
5. PROPOSTA DE ACÇÃO 6
5.1. Formação, Ensino e Aprendizagem
No que diz respeito à formação, ensino e aprendizagem, a ESM procura atingir os
seguintes objectivos:
ÁREAS OBJECTIVOS ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES AVALIAÇÃO
Adequação de metodologias e processos de trabalho ao longo do ciclo de estudos em função de:
- perfil de entrada do aluno no 10º ano
- perfis de saída no 12º ano, de acordo com os diferentes planos de curso.
- CPed
- Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares
- DC e Conselhos de Curso
- DT e Conselhos de Turma
- Conselhos de Curso
- Grupos disciplinares
Com base em instrumentos de diagnóstico e incidindo sobre aspectos formais de currículos, valores e atitudes
Adequação e diversificação de estratégias pedagógicas, tendo em conta a especificidade das disciplinas, o curso e o perfil dos alunos/formandos/NEE
- Conselhos de Turma
- Conselhos de Curso
Alunos:
Sucesso
educativo
Promover o sucesso educativo com uma cultura de rigor e exigência em termos académicos e de cidadania
Combater o insucesso e abandono escolares
Desenvolvimento de estratégias e hábitos de estudo e trabalho.
- CPed
- SPO
- DC e Conselhos de Curso
- DT e Conselhos de Turma
- Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares
- CPed
- SPO
- DC e Conselhos de Curso
- DT e Conselhos de Turma
- SPO
- Delegados de Grupo
- Conselhos de Turma
- Conselhos de Curso
Com base em inquéritos
6 (cf significado de algumas siglas, supra, página 2)
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
26.
Desenvolvimento de metodologias activas que impliquem a participação dos alunos
Responsabilização dos alunos pelo seu processo de aprendizagem, promovendo a sua auto-avaliação.
- Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares
- Delegados
Com base nos relatórios das actividades de cada docente
Reforço do sistema de apoios tutoriais e das oportunidades para uma aprendizagem mais autónoma (auto-aprendizagem)
- CRE
- PTE
- DT e Conselhos de Turma
- CRE
- PTE
Com base em estatísticas de acesso.
Definição, transmissão e aplicação dos critérios de avaliação com objectividade e rigor
- CPed
- DC e Conselhos de Curso
- DT e Conselhos de Turma
- Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares
- Conselhos de Grupo Disciplinar com base nos dados fornecidos por: Coordenadores de DT, DC e DT
Realização de reuniões intercalares para:
- promover a interdisciplinaridade e metodologias facilitadoras da aprendizagem;
- avaliar as possibilidades de flexibilização de programas disciplinares;
-estruturar programas de recuperação para alunos com lacunas e/ou dificuldades de aprendizagem.
- Coordenadores de DT
- DT e Conselhos de Turma
- DC
- Coordenadores de: DT, DC, Ensino Especial
Através das
-taxas anuais de insucesso;
-taxas anuais de abandono escolar;
- actas dos finais de Período.
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
27.
Desenvolver a diversidade educativa e curricular
Garantia de um leque alargado de escolhas curriculares e disci-plinares
- CPed,
com base na avaliação anual feita pelos Grupos Disciplinares e pelo SPO
Prover às necessidades reais de formação articulando o interesse dos alunos com a realidade empresarial
Identificação das necessidades e interesses de formação especializada junto de parceiros económicos locais
- CG
- Direcção
- CPed
- Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares
- Conselho de DC
- Conselho de DT
- SPO
- Equipa Pós-Monserrate
- Directores de Curso
- Directores de Turma
- SPO
Aprofundar o crescimento pessoal e o desenvolvimento social, cultural e científico dos alunos
Promover a participação da Associação de Estudantes na gestão e dinamização de actividades extra-curriculares
Actividades de complemento curricular e extra-curriculares
- CG
- Direcção
- CPed
- Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares
- Conselhos de Curso
- DT e Conselhos de Turma
- SPO
- Associação de Estudantes
- DC
- DT
- Associação de Estudantes
- Delegados de turma
Com base nos relatórios de final de ano
Promover hábitos de vida saudável e uma educação para a saúde
Realização de actividades físicas e desportivas / Desporto Escolar
- Grupos de Educação Física e Biologia
- Delegados de Educação Física e de Biologia
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
28.
Promover a participação activa da APEE na Escola
Estimular um maior envolvimento dos EE nas actividades da escola
Valorizar o papel do Director de Turma enquanto elemento de ligação entre a escola e a comunidade
Realização de actividades que impliquem a participação dos pais e E.E
- Direcção
- Conselho de DT
- Conselhos de Turma
- DC e Conselhos de Curso
- Coord. dos DT
- Directores de Turma
- Direcção
Serviço de formação à comunidade envolvente
Prover às necessidades de qualificação e de actualização de adultos activos
Identificação das necessidades e interesses de formação geral ou especializada, junto de parceiros económicos e da comunidade local
- CNO
- Conselho de DC
- CPed
- Coordenadora do CNO
Relatório
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
29.
5.2. Organização e Gestão da Escola
No que diz respeito à organização e gestão, a ESM procura atingir os seguintes
objectivos:
ÁREAS OBJECTIVOS ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES AVALIAÇÃO
Gestão corrente
- Dar primazia aos critérios pedagógicos.
- Orientar todos os actos da gestão corrente pelos princípios e objectivos do PEE.
- Definição de critérios claros e equitativos em todas as áreas de actuação.
- Direcção
- Conselho Administrativo
- CG
- CPed
Com base no Relatório final da Direcção
Processos de decisão
- Promover a participação democrática e a informação clara, transparente e sistemática no tocante à tomada de decisões que afectam a comunidade educativa.
- Audição prévia e participação dos interessados em todos os assuntos que lhes digam directamente respeito
- Divulgação e justificação das decisões
- Órgãos de gestão e estruturas de orientação educativa
- CG
- EIDI
- EAIPQ
- APEE
Através de inquéritos e relatórios
Órgãos de gestão e estruturas de orientação educativa
- Assegurar a eficácia e a eficiência da estrutura orgânica da escola
- Elaboração dos planos de actividades por sectores, com definição de princípios orientadores e objectivos estratégicos
- Direcção
- CPed
- Depart. Curriculares e Grupos Disciplinares
- Conselhos de Curso
- Conselho de DT
- SPO
- CG
- CPed
- Direcção
Através de Relatórios anuais
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
30.
- Promover lideranças adequadas ao desempenho de cargos de gestão e de coordenação.
- Incentivar as iniciativas conjuntas dos Grupos que integram um mesmo Departamento.
- Divulgação de um perfil de competências inerentes ao desempenho de cargos
- Promoção da formação de coordenadores, delegados de grupo ou área disciplinar, directores de curso, directores de turma
- Direcção
- CPed
- CG
- CPed
- Direcção
Através de Relatórios anuais
Espaços e equipamentos
Manter e optimizar os espaços e equipamentos escolares
- Identificação e orçamentação das necessidades da escola em termos de equipamentos.
- Elaboração de um plano de acompanhamento
- Estabelecimento de parcerias com outras entidades
- Direcção
- Conselho Administrativo
- CPed
- DC
- Coord. Departamento
- Assistentes Operacionais
- CG
- CG
- Direcção
- DC
- Coord. dos Assistentes Técnicos
- Coord. dos Assistentes Operacionais
Com base em inventários e inquéritos
Serviços
-Garantir um nível elevado de qualidade nos serviços prestados
- Rentabilização dos processos de acesso rápido aos serviços
- Optimização do atendimento nos serviços de bar, papelaria/reprografia e cantina, do ponto de vista da eficiência e das relações interpessoais
- Direcção
- Conselho Administrativo
- Serviços
- EAIPQ
- CG
Através de inquéritos
Represen-tatividade dos membros da comunidade educativa
Dar continuidade às Associações de Pais e de Estudantes
- Sensibilização para a importância das actividades destas associações
- Apoio aos interessados, a nível informativo e logístico
- CG
- DT
- Direcção
- CG
- APEE
- Assoc. de
Estudantes
- Direcção
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
31.
- Utilizar recursos e conservar materiais de forma responsável
- Elaboração de inventários
- Divulgação do acervo histórico de materiais em desuso
- Levantamento das necessidades de bens de consumo e de serviços
Conservação do património
- Utilizar critérios ecológicos e económicos na gestão de recursos e espaços
- Desenvolvimento de iniciativas que incentivem a comunidade escolar a:
- reduzir consumos supérfluos;
-praticar a reciclagem; - manter a escola limpa
- Direcção
- Equipa ‘Espaço/memória’
- DC
-Coord. Departamento
- Delegados de Grupo
- Assistentes Operacionais
-DT
- Assoc. Estudantes
- Del. Turma
Equipas:
- Espaço/memória
- Recursos,
- Del. Turma
Através de relatórios e/ou inquéritos
- Promover uma cultura de parceria entre a escola e o tecido empresarial e institucional, na qualificação dos alunos e da população activa
- Estabelecimento de protocolos com Instituições do Ensino Superior, empresas, associações empresariais da região e outras entidades
- Direcção
- DC
- CG
- CG
Articulação com o meio
- Afirmar na comunidade a identidade e a cultura da ESM
- Desenvolvimento de estratégias de comunicação externa do trabalho realizado na Escola, designadamente:
- Oferta educativa
- Eventos significativos
- Produtos realizados
- Direcção
- CPed,
- DC e Conselhos de Curso
- Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares
- SPO
- EIDI
- CG
- Direcção
- CPed
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
32.
Relações Institucionais
- Estabelecer uma rede de relações institucionais com outros estabelecimentos de ensino e outras instituições públicas e privadas
- Colaboração com o representante do ensino secundário no Conselho Municipal de Educação
- Optimização dos recursos e partilha de projectos comuns com escolas do mesmo nível ou de outros níveis de ensino
- Direcção
- CPed
- DC e Conselhos de Curso
- Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares
- SPO
- CG
- Direcção
Avaliação do desempenho global da escola
Analisar o desempenho global da escola
- Criação de equipas de observação/ recolha e análise de dados
- Elaboração de uma matriz de avaliação
- Direcção
- EAIPQ
- CG
- Avaliação externa
- EAIPQ
-Avaliação externa
-CG
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
33.
5.3. Formação e desenvolvimento profissional
No que diz respeito à formação e desenvolvimento profissional a ESM procura atingir os
seguintes objectivos:
ÁREAS OBJECTIVOS ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES AVALIAÇ ÃO
- Identificação das necessidades de formação por sectores
- Orientação da formação de docentes para as seguintes áreas:
- Cientifico-pedagógica,
- Tecnologias de informação e comunicação
- Formação em supervisão pedagógica da prática docente
- Gestão da formação e desenvolvimento curricular
- Direcção
- CPed
- Coord. Departamento e Grupos Disciplinares
- DC
- CFCVC
- C. Ped
- CFCVC
- Coord. Departamento
- Identificar e articular as necessidades internas de formação pedagógica, científica ou profissional em geral
- Promover a formação permanente e adequada dos docentes e não docentes
Orientação da formação dos não docentes, para os seguintes domínios:
- Profissional
- Relações interpessoais
- Gestão de conflitos
- Segurança
- Direcção
- CPed
- CFCVC
-Coord. dos Assistentes Operacionais
-Coord. dos Assistentes Técnicos
Através de relatórios
Docentes e não docentes:
- Plano anual interno de formação contínua do pessoal docente e não docente
- Proceder ao levantamento dos recursos humanos internos que possam assegurar a formação
- Negociação com o CFCV
- Direcção
- CPed
- Departamentos Curriculares
-CFCVC
-Coord. Departamento
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
34.
Formação inicial de professores
- Promover a criação dos núcleos de estágio
- Coordenação pedagógica dos estágios inserida nas práticas dos Departamentos Curriculares respectivos
- Apoio às mais-valias representadas pelos núcleos de estágio: criatividade, abertura à inovação e experimentação pedagógica
- Direcção
- CPed
- Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares
- Orientadores Pedagógicos
-Orientador Pedagógico
-Delegado de Grupo
-Coord. Departamento
- Desenvolvimento de candidaturas a programas de inovação pedagógica, nacionais ou internacionais
- Direcção
- CPed
- Equipa de Pesquisa e Gestão de Projectos
- Coord. Departamento
- DC
-Equipa de Pesquisa e Gestão de Projectos
-Coord. Departamento
-Direcção
Através de Relatório Anual
- Reconhecer e incentivar a inovação e a qualidade no ensino
- Divulgação de práticas inovadoras e/ou de sucesso na página da escola e na Plataforma Moodle
- PTE
- CRE
- EIDI
-PTE
-CRE
Relatório
- Promover e apoiar hábitos de auto-formação e formação entre pares
- Promoção de trabalho colaborativo
- Partilha e disseminação de experiências pedagógico-didácticas
-Delegado de Grupo
-Coord. Departamento
Através de Relatório
Prática pedagógica
- Reflectir sobre os critérios de avaliação das aprendizagens
- Promoção e disseminação da formação específica nesta área
- Problematização de práticas avaliativas
- Aferição, na medida do possível, de critérios a adoptar
- CPed
- Coord. Departamento
- Delegados de Grupo Conselho Pedagógico
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
35.
5.4. Clima de Escola
ÁREAS OBJECTIVOS ESTRATÉGIAS INTERVENIENTES AVALIAÇÃO
Comunidade
Escolar -
- Relações
interpessoais
e cidadania
Promover, em toda a comunidade escolar, um clima de sã convivência
- Realização de actividades de integração de todos os membros da comunidade escolar no dia-a-dia da instituição
- Continuação/ Dinamização dos Projectos que sejam facilitadores da integração de todos na comunidade escolar
- Direcção
- Equipa de Apoio à Inclusão
- APEE
- Assoc. Estudantes
-Equipa Apoio Inclusão
-APEE
-Assoc. Estudantes
Através de relatório conjunto
ESM – Projecto Educativo 2010/2014
36.
6. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO
O acompanhamento e a avaliação do PE é da competência do Conselho Geral, conforme
está definido no art.º 32, alínea c) do Regulamento Interno da Escola.
Esta avaliação deverá permitir:
a) A adequação das metas e objectivos educativos à realidade concreta da Escola;
b) Aferir o grau de consecução dos objectivos definidos;
c) A adopção de medidas de correcção capazes de aferir a eficácia da metodologia
educativa, dos recursos pedagógicos e das estratégias em função do resultado que se
pretende alcançar.
Assim,
6.1. Este Projecto será sujeito a avaliações anuais, que deverão coincidir,
preferencialmente, com o fim do terceiro período de cada ano lectivo e o início do
1.º do ano imediato.
6.2. Após a aprovação deste PE pelo Conselho Geral, a Direcção garantirá que os
intervenientes na avaliação encetarão as estratégias adequadas tanto à alteração
dos instrumentos indicados neste PE como à elaboração de inquéritos/matrizes, de
relatórios/ listagens de indicadores de medida/indicadores de participação não
previstos na avaliação da concretização de alguns objectivos.
6.3. Para efeitos do Plano Anual de Actividades, o Director definirá, no âmbito deste PE
e ouvidos os órgãos de gestão, as Metas e os Objectivos específicos a atingir
durante cada ano lectivo.
ESCOLA SECUNDÁRIA DE MONSERRATE, Outubro de 2010