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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ESCOLA ESTADUAL PALMITOLÂNDIA PALMITOLÂNDIA OUTUBRO DE 2010

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ESCOLA ESTADUAL

PALMITOLÂNDIA

PALMITOLÂNDIA

OUTUBRO DE 2010

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................32 – IDENTIFICAÇÃO................................................................................................................44 – MARCO CONCEITUAL...................................................................................................115 – MARCO OPERACIONAL.................................................................................................24AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO....................................................27BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................28

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INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Palmitolândia foi pautado

em grandes reflexões sobre as finalidades da escola, o seu papel social, a definição

de caminhos e ações que serão executadas por toda a comunidade escolar, já que a

sua construção teve o apoio da APMF, Conselho Escolar, professores, funcionários

e alunos.

É um documento de suma importância, pois reflete a realidade da escola, é

um norteador da ação educativa da escola em sua totalidade.

Sua finalidade é assegurar e fundamentar todo o funcionamento da Escola,

sua estrutura física funcional e também pedagógica, assim como dar garantia e

legitimidade para que:

“a escola seja palco de inovações, investigações e grandes ações fundamentadas num referencial teórico metodológico que permita a construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e à participação” (Veiga, 1996).

O Projeto Político Pedagógico envolve a composição dos documentos:

Regimento Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Trabalho Docente,

Estatuto do Conselho Escolar, Estatuto da APMF, Estatuto do Grêmio Estudantil e o

Plano de Ação da Escola.

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2 – IDENTIFICAÇÃO

O município de Tupãssi emancipou-se em 01 de fevereiro de 1983, sendo

composto por três distritos, a saber: Brasiliana, Jotaesse e Palmitolândia.

Tupãssi é altamente dependente das atividades agropecuárias, porém outras

atividades têm oportunizado o trabalho aos tupãssienses, como por exemplo,

empresa que produz farinha para ração de carne, empresas que comercializam o

amendoim, pequenas fábricas de confecções, além de lojas, supermercados,

serviços de consertos e reformas, escritórios contábeis, órgãos administrativos e

educacionais, cooperativas de comercialização de produtos agrícolas, etc.

A população é basicamente composta por descendentes de europeus e uma

minoria de outras etnias, afrodescendentes, alemães e espanhóis. Apresenta um

total de 7.989 habitantes no município.( Dados do IBGE 2010)

O distrito de Palmitolândia, especificamente, teve como primeiros

colonizadores, imigrantes vindos de diversas partes do país, dentre as quais se

destacam os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas

Gerais e da região Norte do Paraná.

Palmitolândia recebeu este nome devido à grande quantidade de palmito

existente na região, por volta da década de 1940. Nesse período as disputas pela

terra eram tão acirradas que muitas vezes chegavam ao extremo. Na década de

1950 chegou a colonizadora Norte do Paraná que realizou a divisão, a venda e a

documentação das terras. A partir desse momento muitas dessas disputas

cessaram, pois as terras eram compradas direto da colonizadora.

Segundo os primeiros colonizadores as terras eram tão férteis que este foi o

lugar escolhido para sede do município, mas isso não aconteceu porque naquele

momento, não conseguiram achar vertentes com vazão suficiente para abastecer o

povoado. Desta forma a sede do município foi instalada a 9 quilômetros de

Palmitolândia e recebeu o nome de Tupãssi. Em meados da década de 1970,

Palmitolândia atingiu quase 5.000 habitantes, um número expressivo para a

localidade e era um lugar que tinha potencial para se tornar um grande centro, pois

contava com hospital, farmácia, cerealista, banco, dois postos de gasolina, três

máquinas de beneficiamento de arroz, duas serrarias, uma olaria, delegacia de

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policia, um Hotel no qual se localizava o ponto de ônibus com duas linhas diárias e

diversos comércios que movimentavam a economia local. Quanto ao aspecto

religioso contava com uma igreja Católica, duas Evangélicas e uma casa de irmãs,

que davam assistência no ensino da educação infantil, esta casa era situada ao lado

da escola.

Mas muitos pioneiros e pessoas que chegaram depois foram embora para o

estado vizinho de Mato Grosso do Sul e para outras localidades do país, na ânsia de

desbravar novas terras.

A Escola Estadual Palmitolândia (00045) - Ensino Fundamental localiza-se na

região oeste do estado do Paraná, no Distrito de Palmitolândia na zona urbana,

Município de Tupãssi (2814), Rua Colômbia, 43. É mantida pelo Governo do Estado

do Paraná e administrada pela Secretaria de Estado da Educação, nos termos da

legislação em vigor e regido pelo Regimento Escolar, sendo jurisdicionada ao NRE

de Assis Chateaubriand (004) que se localiza a uma distância de 40 km desta

Escola.

A Escola Estadual Palmitolândia - Ensino Fundamental oferece a seus alunos,

serviços educacionais com base nos seguintes princípios, emanados da

Constituição Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional: igualdade de condições para o acesso, permanência e sucesso na escola,

vedada qualquer forma de discriminação e segregação; liberdade de aprender,

ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; valorização dos

profissionais do ensino; gestão democrática e colegiada da escola; garantia de uma

educação básica unitária.

A Escola Estadual Palmitolândia - Ensino Fundamental teve sua autorização

de funcionamento pela portaria 212/75 data de 31/01/75, parecer 315/81, Resolução

conjunta nº 66/82 publicada no Diário Oficial em 29/07/82. O curso de Ensino

Fundamental foi reconhecido pela Resolução 7.093/84, publicada no Diário Oficial nº

1.886, página 12 em 10/10/84. Esta Escola teve seus trabalhos iniciados no ano de

1975.

A Escola Estadual Palmitolândia - Ensino Fundamental tem por finalidade,

atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e

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Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental (5ª à 8ª série) que

tem duração mínima de 04 (quatro) anos, no período vespertino.

A nossa escola é considerada de pequeno porte. Há poucos alunos no total e

por isso não existem salas de apoio nem de recursos.

Quanto às condições físicas, a Escola Estadual Palmitolândia, conta hoje

com: 04 salas de aula, biblioteca, cozinha, área para refeitório coberta, sala para

secretaria, sala de informática, sala de recreação, sala para professores, sala da

direção, sala de almoxarifado, quadra de esportes coberta com arquibancada, palco

para apresentações e depósito.

Abaixo um quadro contendo os recursos materiais:

DESCRIÇÃO DOS BENS QTDMESA PARA REUNIAO 01ESCRIVANINHA 06CADEIRA FIXA ESTOFADA SEM BRACO 17ARQUIVO ACO 4 GAVETAS 06ESTANTE DE ACO COM 06 PRATELEIRAS 09DUPLICADORA 02ARMARIO DE ACO 02 PORTAS 04REFRIGERADOR 02MESA DE LEITURA 08MESA PARA MAQUINA DE ESCREVER 01ARMARIO 02LIQUIDIFICADOR IND. CAP. 8 LTS 01CONJUNTOS ESCOLARES 33CADEIRAS ESCOLARES 014MAQUINA PARA JATO DAGUA 01LIQUIDIFICADOR DOMESTICO 01MICRO SISTEM 01TELEVISOR COLORIDO 01TELEVISOR MULTIMÍDIA 29” 04VIDEO CASSETE MARCA-CCE MODELO-VCR 30X 1 01LINHA TELEFONICA / 944-1212 MARCA-COD.04 01SUPORTE P/TV E VIDEO GMI 7677 01RETROPROJETOR GMI5390 01MICROCOMPUTADOR PARANÁ DIGITAL 16MESAS PARA MICROTERMINAL 08CADEIRAS GIRATÓRIAS SEM BRAÇO 16

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Com referência aos recursos humanos, a escola possui hoje em seu quadro

de funcionários, 12 Professores Especialistas, uma funcionária administrativa com

20 horas contratada pelo QFEB, 02 funcionárias de Serviços Gerais com 20 horas

cada contratadas pelo CLAD, uma orientadora com 20 horas contratada pelo PSS e

a Direção da Escola com 20 horas QPM.

Professor(a) Disciplina Residência Vínculo

ELDA F. ANTONIAZZI INGLÊS TUPÃSSI REPR

FERNANDA MARIA KOSCHINSKI

MATEMÁTICA TUPÃSSI QPM

HERMES JOÃO LOPES DIAS HISTÓRIA E ENSINO RELIGIOSO

TUPÃSSI QPM

ISMENIA A. DA SILVA CONSTANTINO

ENSINO RELIGIOSO

JOTAESSE SCO2

IVANI MENEGOTO BORGES FREITAS

CIÊNCIAS TUPÃSSI SCO2

IZABELLA REGINA BASSO LÍNGUA PORTUGUESA

JOTAESSE QPM

MARCILENE R. KOGLIN ARTE TUPÃSSI REPR

NEIDE KIYOMI IKENO CIÊNCIAS JOTAESSE QPM

PAULO LEONEL SANTANA EDUCAÇÃO FÍSICA

TUPÃSSI REPR

ROBSON DOS REIS LIMA EDUCAÇÃO FÍSICA

TUPÃSSI REPR

ROSANGELA F. IKENO ARTE JOTAESSE SCO2

SILVANIA T. DE ANDRADE GEOGRAFIA TUPÃSSI QPM

EDLENE MARIA DE BARROS MANDOTI

INGLÊS TUPÃSSI QPM

ELISSAMA DE OLIVEIRA PECEGUEIRO

GEOGRAFIA ASSIS CHATEAUBRIAND

REPR

É preciso ter em mente que a estrutura social brasileira foi construída com

base na exploração de determinadas classes sociais, através da negação de direitos

básicos que o ser humano precisa para viver dignamente. Temos uma sociedade

marcada pelo racismo, pela exploração socioeconômica, entre outros. A escola, por

fazer parte desta estrutura, sofre também, a influência desta cultura, marcando,

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excluindo, muitas vezes sem se dar conta de que os sujeitos são mortos em seus

direitos humanos quando não são valorizados e nem considerados em suas formas

diferentes de compreender o mundo.

No total são 30 alunos, sendo 13 do sexo feminino e 17 do sexo masculino.

Esses pertencem a grupos etnicorraciais diversos (afrodescendentes, italianos,

alemães e espanhóis).

No que diz respeito à estrutura familiar, percebe-se que a maioria dos alunos

tem famílias estruturadas, que lhes dão apoio e motivação. Boa parte das famílias

são consideradas de classe baixa, pois trabalham na agricultura ou são proprietários

de pequenos pedaços de terra. Uma pequena parcela dos estudantes provêm de

família de classe média ou alta.

Com relação ao acesso a atividades de lazer e socioculturais, percebe-se que

apenas os alunos pertencentes às classes média ou alta frequentam cinemas,

teatros e festividades culturais que os municípios maiores ao nosso redor, oferecem.

Como o nosso município é pequeno, não há opções de lazer e atividades culturais

constantemente, mas quando há, por exemplo uma apresentação teatral ou outro

evento, a prefeitura oferece locomoção e todos têm possibilidade de frequentar.

Os meios de comunicação a que a maioria tem acesso é a televisão, o rádio e

o telefone fixo e móvel. Já a internet é restrita aos alunos pertencentes às classes

média ou alta, restando aos outros o acesso exclusivo na escola, em aulas cujas

disciplinas exijam pesquisa on line.

3- MARCO SITUACIONAL

A comunidade escolar da Escola Estadual Palmitolândia desde 2003 esteve

envolvido no processo de construção coletiva do Projeto Político Pedagógico que é

uma reflexão sobre as experiências e conhecimentos acumulados por cada um de

nós, o que vivemos, pensamos e realizamos nas escolas.

Participamos através das capacitações e atualizações dos profissionais da

educação através da produção e análise de material e elaboração coletiva do

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Projeto Político Pedagógico, onde refletimos a visão de homem de sociedade, de

escola, analisando a educação que queremos, pensando num ensino fundamental

que atenda a realidade sócio-econômica e cultural da região, bem como o perfil da

nossa comunidade escolar.

A escola preocupada em desenvolver um projeto político pedagógico

comprometido com o desenvolvimento de capacidades que permitam intervir na

realidade, para transformá-la, almeja uma gestão democrática, pois esta privilegia a

legitimidade a transparência, a cooperação, a responsabilidade, o respeito, o diálogo

e a interação, em todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da

organização do trabalho escolar onde o trabalho pedagógico escolar é organizado

numa dimensão coletiva.

Entretanto, apesar dos avanços, ainda identificamos problemas relativos à

gestão escolar. O maior de todos é a participação da comunidade em geral na

composição dos órgãos colegiados e afins, trazendo reflexos negativos para o

princípio da gestão democrática.

Outro problema presente na escola diz respeito à aprendizagem.

Constantemente nos deparamos com alunos com falta de interesse pela educação,

seja por falta de incentivo dos familiares, perspectivas de futuro trazida pela

detenção de conhecimento ou mesmo por problemas no ambiente escolar: sejam

por falta de profissionais capacitados, recursos financeiros e físicos, ou mesmo por

causa da rotatividade de professores, etc.

A formação inicial dos professores em alguns casos traz dificuldades para a

ação pedagógica, pois algumas vezes a graduação não dá segurança para o

professor recém formado atuar em sala de aula. Já a formação continuada nos

oferece oportunidades de crescimento e atualização em cada área, porém apresenta

falhas no que concerne às disciplinas em específico, porque faltam encontros por

disciplina com desenvolvimento de oficinas práticas para complementar aquilo que o

professor não teve na graduação para melhor exercer sua profissão.

A organização do espaço escolar deixa muito a desejar com relação a

estrutura física dos prédios. Ora, o projeto arquitetônico de nossa escola já não

condiz mais com a realidade educacional atual. É um prédio antigo e mal dividido,

com necessidades de reparos em sua estrutura física, aparatos técnicos: quadros,

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janelas, portas, etc. Mesmo assim, o tempo é bem administrado para a execução

das aulas: ao todo somam cinco aulas de cinquenta minutos, com uma interrupção

de quinze minutos para a alimentação escolar dos alunos após o termino da terceira

aula.

De acordo com os dados coletados no censo de 2000, Tupãssi está

classificado em 16º lugar no ranking de desenvolvimento humano (IDH) do Estado

do Paraná.

Quanto ao índice de aproveitamento escolar, podemos afirmar que o mesmo

é bom. Tomando por referencia o ano anterior (2009), esse foi de cem por cento

(100%), ou seja, não houve evasão escolar, nem tão pouco repetência.

O ensino-aprendizagem da escola apresenta vários aspectos qualitativos,

dentre eles está o fato de o número de alunos ser reduzido, sendo possível o

atendimento às dificuldades e especificidades individuais. Isso faz com que os

alunos tenham mais facilidades na apreensão dos conteúdos e possam desenvolver

melhor suas habilidades.

A relação entre os profissionais da educação e os discentes, é boa. Existe

diálogo, cooperação e a convivência é agradável e harmoniosa. Isso permite que,

diante de algum problema, tudo seja facilmente resolvido.

Com relação aos equipamentos físicos da escola, verificamos que estão

bastante comprometidos, visto que estão precisando de reparos. Os ventiladores

não funcionam, duas das quatro TVs multimídias apresentam defeitos e boa parte

dos equipamentos de informática está com problema. Quanto aos equipamentos

pedagógicos, a escola possui bons jogos educativos, mas deixa a desejar no que diz

respeito a mapas e livros de literatura adequados à faixa etária.

Sobre a organização das turmas da escola, não há problemas, pois estão

dentro dos padrões estabelecidos e normas vigentes, relacionadas à participação do

aluno, respeito, colaboração, direitos e deveres atendidos.

No que diz respeito à hora atividade, a mesma é acompanhada e realizada

conforme os documentos legais que a regem, não trazendo problemas à escola.

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4 – MARCO CONCEITUAL

A função social da escola distingue-se de outras práticas educativas, como as

que acontecem na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nas demais formas de

convívio social, por constituir em uma ajuda intencional, sistemática, planejada e

continuada para crianças e jovens durante um período contínuo e intensivo de

tempo.

A função da escola em proporcionar um conjunto de práticas pré-

estabelecidas tem o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem de

conhecimentos sociais e culturais historicamente acumulados de maneira crítica e

construtiva. Esta função socializadora nos remete a dois aspectos:

• o desenvolvimento individual;

• o contexto social e cultural.

É no universo da escola que o aluno vivência situações diversificadas que

favorecem o aprendizado para dialogar de maneira significativa com a comunidade,

aprende a respeitar e a ser respeitado, a ouvir e a ser ouvido, a reivindicar direitos e

cumprir obrigações, a participar ativamente da vida cientifica, cultural, social e

política do país e do mundo.

O papel formal da escola é o de ser o principal responsável pela organização,

sistematização e desenvolvimento das capacidades científicas, éticas e tecnológicas

de uma nação. Inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade

humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando e seu preparo

para o exercício da cidadania, sua qualificação para o trabalho, bem como, meios

para progredir nele e em estudos posteriores.

A socialização do conhecimento científico permite as diversas instituições

educacionais prestarem contas de seus trabalhos para sociedade em forma de

apresentações e exposições culturais. O indivíduo bem informado pode questionar

tais instituições e participar da construção do tipo de sociedade que deseja para si e

seus descendentes, constituindo-se como cidadão. (Retirado da apostila:

Fundamentos da Educação: Profª Adriana da Silva Bueno e Equipe).

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Devido ao grande avanço tecnológico, existem muitos meios disponíveis para

obter informações sejam elas positivas ou negativas, portanto é preciso saber

selecionar os recursos tecnológicos disponíveis, para uso, para não correr o risco de

trabalhar de forma negativa, ou seja, de não atingir os resultados desejados. As

informações disponíveis são muitas, porém é necessário saber selecioná-las, a fim

de que possamos transformar informação em conhecimento.

A escola, sozinha, tem pouca força na construção da cidadania, pois o projeto

educacional autêntico está necessariamente em conflito com o modelo político de

uma sociedade que oprime a maioria e compromete inclusive com o projeto pessoal

dos educadores.

A construção da cidadania e de uma cultura baseada em direitos sociais e

políticos constituem, hoje, um dos problemas mais cruciais para o processo de

democratização das políticas públicas. Aí estão envolvidas questões não apenas de

formação de atores sociais, capazes de criação de esferas públicas e democráticas.

Os cidadãos, numa democracia não são apenas titulares de direitos já

estabelecidos, existindo possibilidade de expansão, de criação de novos direitos. “O

processo não se dá num vazio; a cidadania exige instituições, mediações e

comportamentos próprios, constituindo-se na criação de espaços sociais de luta e na

definição de instituições permanentes para a expressão política”.

O termo sociedade pode ser entendido sob vários aspectos. Um dos

significados de “sociedade”, é que seus membros compartilham preocupações e têm

objetivos comuns. Tal termo pode ser usado também como sinônimo para o coletivo

de cidadãos de um país, submetidos às mesmas regras, constitucionais ou ainda por

diversas nações unidas pelas tradições, crenças, valores políticos e culturais

comuns, agindo assim como meio de representar visões alternativas de mundo, que

competem e sofrem conflitos entre si.

Quando ocorrem mudanças na ordem social, os problemas que surgem não

são percebidos a partir de experiências de um indivíduo em particular, mas sim de

uma coletividade. Nesse sentido, considerando que a Educação não se desenvolve

isoladamente, mas como parte de um desenvolvimento geral, podendo somente ser

compreendida se for analisada a partir de seus condicionantes.

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A escola deve ser um espaço de mediação e transformação de

conhecimentos científicos, de cultura e de desenvolvimento do comportamento

humano para a vida em sociedade. Para compreender a escola, é imprescindível e

necessário vincular a mesma à sociedade, relacionando-a aos aspectos materiais,

econômicos, políticos, sociais, culturais, ideológicos e religiosos que a determinam.

Considerando que através da educação o homem se desenvolve enquanto

ser moral e político, a escola é um reflexo das necessidades sociais, e para haver

uma discussão coerente da mesma, é preciso analisá-la e pensá-la no conjunto da

sociedade. Uma reflexão consciente da relação existente entre escola e sociedade

poderá contribuir para uma reelaboração das propostas pedagógicas de acordo com

os anseios de que homens querem formar.

O homem é o único ser que se diferencia dos demais, porque sente

necessidade de adaptar a natureza a si e não se adaptar a ela, diferentemente dos

outros animais que se comportam exatamente igual seus ancestrais. Portanto, o

homem cria uma ação intencional de transformação do meio através do trabalho.

Entretanto, para produzir materialmente o homem precisa antecipar em idéias

os objetivos da ação. Trata-se aqui da produção de idéias, conceitos, valores,

símbolos, hábitos e habilidades, da produção do saber, seja do saber sobre a

natureza ou do saber sobre a cultura, assim a Educação é um processo, que dura a

vida toda.

É importante que a Escola, privilegie o processo de transmissão-assimilação

do conhecimento, levando essa priorização dos procedimentos didáticos

empregados, à escolha e adaptação dos conteúdos à realidade local e à do aluno.

Queremos então, uma escola democrática, que ofereça recursos didáticos,

pedagógicos e humanos e que consiga preparar o aluno para o exercício da sua

cidadania. Que consiga atingir a todos na suas diversidades etnicorraciais, de

gênero, sexuais e necessidades especiais.

Uma escola que priorize o conhecimento e não o assistencialismo, que seja

formativa, científica, esclarecedora, participativa e informativa, vinculada aos valores

morais e éticos.

Segundo Saviani (:

“o homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve

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múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência desta, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, medida pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem”.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na

organização política, garantindo sua participação ativa e criativa nas diversas

esferas da sociedade.

O grande desafio é dar condições ao educando de se tornar cidadão

consciente, organizados e participativos do processo de construção político-social e

cultural.

Desde os primeiros filósofos houve uma preocupação em desvendar o

mistério do conhecimento, no qual alguns deram sua contribuição com as suas

idéias que aos poucos foram moldadas pelos demais.

A teoria de conhecimentos De Locke dizia que “se deve analisar as formas de

conhecimentos que cada ser possui, a origem de suas idéias, a capacidade do

sujeito e o objeto que ele pode conhecer”.

Mas segundo Veiga, (1995, pg. 27):

“O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das condições sociais que geram, configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem em cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo mundo de atuação para a obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriada do trabalho nas suas relações”.

Cultura é uma dimensão do processo social, da vida de uma sociedade. Não

diz respeito apenas a um conjunto de práticas e concepções, não é apenas uma

parte da vida social que nada tem a ver com a realidade onde existe.

É um conjunto de características de uma sociedade, geradas no inter-

relacionamento humano, preservadas, aprimoradas e reproduzidas ao longo do

tempo. É uma construção histórica, seja como concepção, seja como dimensão do

processo social.

Observamos que a cultura é formada por um conjunto de conhecimentos,

sejam eles populares, filosóficos, religiosos e científicos. Estes conhecimentos são

aprimorados com o passar do tempo de acordo com a necessidade de cada um. Por

esse motivo há quem diz que nosso conhecimento é inacabado, pois vivemos em

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um meio onde os valores sociais e culturais oscilam em decorrência das mudanças

que ocorrem em nosso meio.

A cultura é uma questão de saber relacionar os seus conhecimentos, seja ele

popular, filosófico, científico e religioso com o meio social, e todo currículo precisa

contemplar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura.

A escola não pode negar-se da responsabilidade profissional quanto ao

atendimento para o aluno especial, entretanto, para que este atendimento tenha

êxito é imprescindível que se cumpra às garantias dispostas na LDB capítulo V “da

Educação Especial”, artigo 58 parágrafo 1º: “Haverá, quando necessário, serviços de

apoio especializado na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de

educação especial”.

Assim como o item III do artigo 59:

“Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns”.

Para um melhor desempenho das ações escolares, a fim de garantir a

escolarização dos alunos com necessidades especiais, a escola precisa se

organizar para identificar o perfil do seu alunado e o conjunto das necessidades

educacionais presente no todo, estruturar o currículo através da adaptação de

métodos, técnicas e recursos educativos.

A escola também deve estar instrumentalizada para o uso de novos recursos

educativos que atendam as necessidades desses alunos. É relevante também que

haja um processo de formação continuada para que todos os profissionais da

educação sejam capacitados para esse trabalho com os alunos com dificuldades

especiais, que sejam proporcionados momentos de encontro entre profissionais

envolvidos com esses educandos para troca de experiências.

É necessário um trabalho conjunto entre professores e pais de alunos com

necessidades especiais, conscientizar a comunidade escolar sobre a importância da

inclusão e que a escola possua uma sala de recursos, onde os alunos com

necessidades especiais de educação possam ter tranquilidade para realizar as

tarefas e sejam atendidos de forma diferenciada atendendo as suas necessidades.

Para corrigir injustiças e democratizar a educação, eliminar discriminações e

promover a inclusão social e a cidadania para todo o sistema educacional.

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Baseando-se na importância de que se de a oportunidade para garantir o

exercício desse direito, um novo modo de inclusão é um desafio de tomada de

decisões inovadoras para a valorização das diversidades etnicarraciais, de gênero e

sexual.

O papel da Escola é de formar e de promover a integralidade do ser humano

(ser humano integral) estimulando a formação de valores. Combatendo o

preconceito e o racismo, promovendo a igualdade de oportunidades entre os grupos

étnicos, de gênero e de diversidade sexual. Adequando os mecanismos dos

estabelecimentos de Ensino, de educação, de currículos, atendendo aos alunos.

O Projeto Político Pedagógico é contemplado com orientações do processo

de aprendizagem, e que assim garanta os direitos de qualquer indivíduo em uma

sociedade.

Segundo as propostas das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação

Fundamental ficaram estabelecidas as seguintes orientações gerais: o compromisso

com a redução das desigualdades sociais, articulação das propostas educacionais

com o desenvolvimento econômico social, político e cultural da sociedade, a defesa

da educação básica e da escola pública, gratuita e de qualidade como direito

fundamental do cidadão, a articulação de todos os níveis e modalidades de ensino e

a compreensão dos profissionais da educação com sujeitos que buscam o

conhecimento.

O currículo é uma pratica, expressão, da função socializadora e cultural que

determinada instituição tem que reagrupar em torno dele uma série de subsistemas

ou práticas diversas, entre as quais se encontra a prática pedagógica desenvolvida

em instituições escolares que comumente chamamos ensino.

A Escola Estadual Palmitolândia, entende que o currículo deve orientar o

processo de ensino e de aprendizagem a partir de princípios gerais e norteadores do

planejamento e da ação pedagógica, nesse sentido, o currículo orienta a prática

pedagógica, levando em conta os seguintes elementos: o que, quando e como

ensinar e avaliar.

O professor é um elemento de primeira ordem na concretização desse

processo. Ao reconhecer o currículo como algo que configura uma prática, e é, por

sua vez, configurado no processo de seu desenvolvimento, nos vemos obrigados a

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analisar os agentes ativos no processo. Se o currículo é uma pratica, isso significa

que todos os que participam nela são sujeitos, não objetos, isto é, elementos ativos.

O Conselho Escolar, como instância máxima de decisão da escola e na

escola, é incentivado e fortalecido nas escolas públicas estaduais. Isto se dá no

processo de composição do Conselho através da eleição direta de todos

representantes dos diferentes segmentos, respeitando o princípio da

representatividade e da proporcionalidade. Com isso, o Conselho Escolar passa a

ter legitimidade para deliberar, fiscalizar, avaliar e ser consultado pela comunidade

escolar.

Porém, ainda há muito que se avançar na efetividade dos Conselhos

Escolares, embora aos poucos, o Conselho Escolar começa a ser valorizado por

algumas direções, pois se assumiu o desafio de democratizar as decisões da escola

pública. Assim, o Conselho Escolar permanece como um instrumento

importantíssimo, se não de realização plena da democracia na escola, pelo menos

de explicitação de contradições e de conflitos de interesses entre o Estado e a

escola e, internamente a esta, entre os vários grupos que a compõem e se mantêm

como objeto constante de reivindicação daqueles que não se contentam com as

relações heteronômicas e com as desigualdades de direitos vigentes na instituição

de ensino. Nesta mesma linha de ação, a Associação de Pais, Mestres, e

Funcionários passam a ter uma preocupação para além do caráter arrecadador de

taxas.

Além disso, é necessária a constituição e a efetivação de Grêmios Estudantis,

em todas as escolas no Estado do Paraná, pois esta deve se constituir em uma

política de incentivo a gestão democrática por parte do Estado. Nessa perspectiva, é

preciso situar a fundamental participação dos alunos no debate político, social,

financeiro e pedagógico da escola. Portanto, tomar o Grêmio Estudantil como

política de valorização e incentivo à gestão democrática vai ao encontro de duas

conquistas históricas: a formação de Grêmios Estudantis em todas as escolas

públicas estaduais e a participação efetiva de seus alunos nos processos de tomada

de decisões da escola.

O desejo que deve mover a coletividade escolar é o de fazer com que as

classes menos favorecidas tomem consciência política e absorvam o conhecimento

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historicamente acumulado, para que, assim, se entendam também como classes

transformadoras, como agentes da história e não como meros espectadores.

Entende-se, assim, que a participação e incentivo a esses segmentos de

gestão é algo que precisa ser construído a cada dia dentro das escolas públicas. Por

isso, é necessário estar constantemente revendo os principais documentos das

escolas, repensando o papel de cada um na construção de uma coletividade,

independente de ser professor, diretor, funcionário, aluno, pai ou pedagogo.

Compartilhamos a significativa consideração de Spósito (2002), para a qual é

preciso fazer da educação um serviço público, ou seja, transformá-lo a partir do eixo

central da res publica, e não dos interesses privados, patrimoniais, clientelistas ou

meramente corporativistas.

Portanto, o papel do diretor, dos professores, alunos, agentes educacionais,

equipe pedagógica e pais ou responsáveis, é fortalecer o trabalho coletivo no intuito

de organizar uma escola voltada ao processo de ensino aprendizagem e combater,

a cada dia, dentro e fora da escola, a visão fragmentada de escola e sociedade.

Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Isto acontece porque o ato

de ensinar “é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo

singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos

homens” (SAVIANI, 1995, p.17). Este processo se efetiva quando o indivíduo se

apropria dos elementos culturais necessários a sua formação e a sua humanização.

Nada mais democrático que ensinar com o compromisso que haja a

aprendizagem por parte de todos os alunos. Contudo, a forma, o tempo e o entorno

pelo qual se aprende, por parte dos sujeitos, são diferentes. Isso deve ser

considerado. Não se trata de negligenciar o que deve ser ensinado em nome das

dificuldades do sujeito, deve-se, sim, modificar as formas de mediação para que ele

de fato aprenda.

É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social,

econômica e cultural existentes quem lhe garante, ser reconhecida como instituição

voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos (...) o grande desafio

dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize

práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente

produzido, que constitui patrimônio de todos (SEED/PR, 2005).

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Para Vygotsky (1995) “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma

relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal.” O

conhecimento é, portanto, fruto de uma relação mediada entre o sujeito que

aprende, o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento. Os processos de

produção do conhecimento permitem, ao aluno, sair do papel de passividade e fazer

parte dessa relação.

Esta defesa da dimensão política da educação, da indissociabilidade entre o

ensino e aprendizagem, entre o fazer e o pensar, do movimento dialético de

apropriação do conhecimento que possibilite compreender o real em suas

contradições, são algumas das muitas defesas da abordagem histórico-cultural.

Avaliar (do latim valere) quer dizer ter saúde, ser forte, ter valor, significa

reconhecer valia, atribuir valor ou significado no senso comum, avaliar é atribuir

valor a um objeto.

O ato de avaliar é uma necessidade de qualquer processo humano consciente:

“Saber se está atingindo aquilo que foi proposto, se a intencionalidade está se

concretizando, analisar porque não, e ver o que fazer”. (RODRIGUES, 1993, p. 18).

Avaliar é ser capaz de acompanhar o processo de construção do

conhecimento do educando, para ajudar superar obstáculos. É diferente de ensinar

e só cobrar o produto final.

A avaliação questiona o caminho que está se fazendo, considerando os

objetivos estabelecidos numa perspectiva mais elaborada, questiona as próprias

finalidades que foram traçadas:

“O que se espera é que através da avaliação, o professor possa ter elementos para ver o melhor meio para ensinar, como os alunos aprendem melhor e qual seja a avaliação que ajuda o aluno a aprender e o professor a ensinar”. (PERRENOUD 1993, p. 173).

O ato de avaliar deve ser direcionado respeitando as diferenças individuais,

na busca da excelência da educação, exercício da cidadania, aquisição de

conhecimento e respeito dos direitos humanos que deverão ser princípios básicos

de uma escola de boa qualidade.

De acordo com D´AMBRÓSIO (2001. p. 78), a avaliação deve orientar o

professor em sua prática docente, não é instrumento para reprovar ou reter alunos.

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Uma prática avaliativa requer encaminhamentos metodológicos que abram

espaço à interpretação e à discussão dos conteúdos trabalhados. Para que isso

aconteça, é preciso considerar o diálogo entre professor e alunos na tomada de

decisões, nos critérios avaliativos, na função da avaliação e nas posteriores

intervenções, se necessárias.

Retomar a avaliação com os alunos permite, ainda, situá-los como parte de

um coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com

vistas á aprendizagem de todos.

Conforme Luckesi (2005, p. 166), a avaliação de aprendizagem necessita,

para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a

construção da aprendizagem bem sucedida. A condição necessária para que isso

aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de

autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar

o crescimento.

Para que seja uma avaliação dinâmica, deve estar incluída no próprio

processo de ensino. Assim sendo, não há necessidade de momentos especiais para

a avaliação. Todo momento é ocasião de apreciar o rendimento escolar.

É necessário esclarecer a diferença entre verificações e avaliação da

aprendizagem:

O processo de verificar configura-se pela observação, obtenção, análise e síntese dos dados ou informações que delimitam o objeto ou ato com o qual se está trabalhando. A verificação encerra-se no momento em que o objeto ou ato de investigação chega a ser configurado (...). Porém, o conceito “avaliação” é formulado a partir das determinações da conduta de “atribuir um valor ou qualidade a alguma coisa, ato ou curso de ação”, que, por si, implica um posicionamento positivo o negativo em relação ao objeto, ato ou curso de ação avaliado. Isso quer dizer que o ato de avaliar não se encerra na configuração do valor ou qualidade atribuída ao objeto em questão, exigindo uma tomada de posição, favorável ou desfavorável ao objeto de avaliação, com uma conseqüente decisão de ação (...) a avaliação, diferentemente da verificação. Envolve um ato que ultrapassa a obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão de que fazer ante ou com ele. “A verificação é uma ação que “congela” o objeto: a avaliação por sua vez, direciona o objeto numa trilha dinâmica de ação.” (LUCKESI, 1997, P. 92-93).

De acordo com a LDB 9394/96, a avaliação deverá ser feita, principalmente

com base em aspectos qualitativos (desempenho em sala de aula) notas de provas

e exames assumem um valor secundário.

Tendo em vista a heterogeneidade das turmas no que se refere á forma como

o aprendizado ocorre é coerente considerar que o ensino, bem como as avaliações

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devem ocorrer de maneira diversificada, situação condizente com a metodologia das

disciplinas propostas neste projeto.

A avaliação deve ser diversificada e ter peso equiparado, sendo também

diagnóstica, formativa, contínua e cumulativa, considerando os aspectos qualitativos

e baseando-se nos seguintes instrumentos:

• Trabalhos, seminários, pesquisas, atividades de sala, confecções e

apresentações de maquetes, análises de filmes, músicas, relatório de aulas práticas,

projetos interdisciplinares, debates, provas escritas, orais e práticas.

• Cabe ao professor eleger as formas de avaliação mais adequada para cada

turma, conteúdo específico desenvolvido e disciplina.

Na necessidade de recuperação, ela deverá ser paralela.

O professor deve planejar possíveis atividades alternativas para abordar

determinado conteúdo (texto, filme, trabalho de campo, entrevista, debate, recortes,

música, exercícios, entre outras).

Inicialmente escolhe a mais adequada para turma, após as discussões, se

perceber que algum aluno não compreendeu, deve utilizar uma nova

atividade/abordagem, como tentativa de promover a aprendizagem.

Durante essa segunda abordagem é interessante o desenvolvimento coletivo

das atividades onde os alunos que já alcançaram aprendizagem do conteúdo podem

contribuir com os colegas na superação de suas dificuldades.

No capítulo II, artigo 24, inciso II, a classificação em qualquer série ou etapa

exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita:

a) Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou

fase anterior, na própria escola;

b) Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;

c) Independentemente de escolarização anterior, mediante a avaliação feita

pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do

candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme

regulamento do respectivo sistema de ensino.

De acordo com o Capitulo III, nos estabelecimentos que adotam a progressão

regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial

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desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as normas do

respectivo sistema de ensino.

No capítulo V, a verificação do rendimento escolar observará os seguintes

critérios:

a) avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao

período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem

disciplinados pelas instituições de ensino em seus rendimentos.

As tecnologias de informação e comunicação presente nesta sociedade vêm

assumindo um duplo papel: funcional – a tecnologia como ferramenta, instrumento,

função e normativo – a tecnologia determinando modelos para as relações sociais.

É necessário um constante processo de reflexão crítica sobre o papel das

tecnologias de informação e comunicação nesta sociedade, restabelecendo uma

lógica social e cultural, onde as técnicas de informação e comunicação,

desenvolvidas para atender aos interesses do capital, passam a ser o principal canal

de interação social para disseminar, fortalecer e ressignificar as experiências

culturais e os movimentos sociais.

O acesso às tecnologias de informação e comunicação amplia as

transformações sociais e desencadeia uma série de mudanças na forma como se

constrói o conhecimento. Frente a este cenário de desenvolvimento tecnológico que

vem provocando mudanças nas relações sociais, a educação tem procurado

construir novas estratégias pedagógicas elaboradas sob a influência do uso dos

novos recursos tecnológicos, resultando em práticas que promovam o currículo nos

seus diversos campos dentro do sistema educacional. A extensão do uso desses

recursos tecnológicos na educação, além de se constituir como uma prática

libertadora, uma vez que contribui para inclusão digital, também busca levar os

agentes do currículo a se apropriarem criticamente dessas tecnologias, de modo que

descubram as possibilidades que elas oferecem no incremento das práticas

educacionais.

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O tema referente ao uso das tecnologias de informação e comunicação é

relevante e merece ser considerado por todos aqueles que movimentam o currículo

dentro da escola. Esse pensamento não pode e não deve ser desvinculado do

pensamento curricular, isto é, do pensamento pedagógico quando este se detém na

consideração das práticas educacionais.

Mais do que ferramentas e aparatos que podem “animar” e/ou ilustrar a

apresentação de conteúdos, o uso das mídias web, televisiva e impressa mobiliza e

oportuniza novas formas de ver, ler e escrever o mundo. Contudo, é importante que

essas ferramentas tecnológicas estejam aliadas a um procedimento de reflexão

crítica que potencialize o pensamento sobre as práticas pedagógicas.

Não se trata de tomar “as tecnologias” como os sujeitos das práticas, como se

“as tecnologias” pudessem estabelecer a mediação entre o aluno e o conhecimento,

mas, sim, considerar “as tecnologias” como impulsionadoras e potencializadoras

destas práticas.

Considerando a organização do trabalho pedagógico na escola, entre as

possíveis temáticas a serem consideradas nesse processo de reflexão sobre o uso

das tecnologias de informação e comunicação, destacam-se: o papel de mediação

do professor na aprendizagem; o processo de interação e colaboração em

ambientes virtuais de aprendizagem; as mídias impressas e televisivas presentes na

escola e a pesquisa escolar na internet.

A atividade de ensino é, sem dúvida, a atividade principal do profissional do

magistério. A formação inicial e o aprimoramento teórico do profissional, por mais

importantes que sejam, nunca se apresentarão como suficientes para que o

professor exerça sua profissão. É a prática docente, a experiência e a reflexão

constantes para o exercício do magistério apontam o caminho mais adequado ao

êxito docente.

A LDB da Educação Nacional, Lei no 9394/96, assegura aos "Profissionais da

Educação" o direito a formação continuada.

O Estado do Paraná estabelece como uma de suas metas a "Valorização dos

Profissionais da Educação" e, neste propósito, um "Programa de Formação

Continuada dos professores e profissionais da Educação" e os resultados deste

investimento já são percebidos na prática docente cotidiana.

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5 – MARCO OPERACIONAL

Os objetivos abaixo levam em consideração o bom andamento da escola. É

importante, então, que eles sejam atendidos para que a escola se desenvolva e

garanta a qualidade do ensino-aprendizagem.

Promover momentos para a formação continuada considerando hora

atividade e dias de atividades escolares.

Que a formação continuada aconteça dentro das escolas, discutindo as

dificuldades existentes de acordo com suas necessidades de forma coletiva

em parceria com as universidades;

Divulgar a leitura do PPP e o regimento escolar durante o ano letivo para

professores que não tiveram a oportunidade de participar da semana

pedagógica;

Garantir a qualidade da Hora atividade;

Unir forças para manter a escola funcionando;

Gestão Democrática e Compartilhada, voltada para a valorização do ser

humano;

Construção coletiva de planos e projetos que viabilizem a aquisição do

conhecimento;

Manter aberto um canal de diálogo que possibilite a comunicação entre os

atores sociais;

Envolver a comunidade escolar de modo que esta, se comprometa com a

educação;

Gerenciar os recursos provenientes do Estado e da União de forma

transparente e participativa;

Reduzir os índices de Evasão Escolar e zerar o número de repetências;

Garantir o acesso, permanência e sucesso dos educandos;

Garantir os direitos e deveres de todos os atores sociais, pautado nas leis e

estatutos que regem um estabelecimento de ensino e uma nação;

Oportunizar aos profissionais em educação a participação em cursos de

capacitação bem como a formação continuada;

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Zelar pela manutenção e conservação do prédio e patrimônio escolar;

Lutar por recursos financeiros para a aquisição de novas ferramentas

pedagógicas que auxiliem o educador no processo ensino-aprendizagem;

Solicitar recursos para as devidas adequações do prédio escolar para

receber alunos com necessidades especiais;

Dar suporte para garantir o sucesso dos projetos contemplados no PPP.

AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA ESCOLA

As ações que serão desenvolvidas pela Escola têm como objetivo principal,

minimizar os problemas como: Indisciplina, dificuldades de aprendizagem,

comprometimento dos pais com a educação dos filhos fazendo com que os mesmos

participem ativamente da vida escolar destes.

CULTURA AFRO BRASILEIRA

Objetivo da Ação: Conscientização sobre a história e a cultura Afro

Metodologia (como será realizada): Através de pesquisa, palestras, debates,

seminários e apresentações.

FESTA JUNINA

Objetivo da Ação: Celebração de festa típica brasileira.

Metodologia (como será realizada): Apresentações e culinária típica.

HORA DA LEITURA

Objetivo da Ação: Momentos de prazer e descontração através da leitura.

Metodologia (como será realizada): Aulas quinzenais separadas para leitura na

biblioteca ou no pátio.

JOGOS ESCOLARES

Objetivo da Ação: Confraternização entre as turmas.

Metodologia (como será realizada): Uma tarde para que diferentes modalidades

(vôlei, vôlei de areia, futsal, xadrez) sejam praticadas.

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LIXO RECICLADO

Objetivo da Ação: Conscientização sobre a separação e reciclagem do lixo.

Metodologia (como será realizada): Coleta de lixo reciclável em casa, na escola e

em locais próximos da residência.

OFICINA DE PRODUÇÃO DE TEXTOS

Objetivo da Ação: Treinar as habilidades da escrita.

Metodologia (como será realizada): Aulas semanais em que serão trabalhados os

diferentes gêneros textuais, propostos pelas Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa, através de temas retirados do ambiente social em que vivem.

PAZ – VALORES

Objetivo da Ação: Conscientização e reflexão sobre valores como união,

solidariedade, dignidade, entre outros que não devem ser esquecidos pelo ser

humano.

Metodologia (como será realizada):

PERNADA ESPORTIVA

Objetivo da Ação: Prevenção e cuidados básicos da saúde.

Metodologia (como será realizada): Será escolhido um fim de tarde para que alunos

e professores realizem a caminhada por uma distância a ser definida.

PREVENÇÃO AO TABAGISMO E ALCOOLISMO

Objetivo da Ação: Conscientizar sobre os riscos que fumantes e consumidores de

álcool correm.

Metodologia (como será realizada): Distribuição de panfletos, palestras, leitura e

discussão de textos, pesquisa sobre problemas relacionados ao uso dessas drogas

lícitas.

PROJETO CONTRA A DENGUE

Objetivo da Ação: Conscientização e ação para a limpeza do ambiente em que

vivemos.

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Metodologia (como será realizada): Entrega de panfletos, leitura e discussão de

textos informativos e conscientizadores e limpeza coletiva do ambiente escolar.

SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Objetivo da Ação: Conscientizar sobre a correta alimentação, levando em

consideração o bem estar e a qualidade de vida.

Metodologia (como será realizada): Pesquisa da tabela nutricional, leitura de textos

que tratam do assunto, debate e preparação de pratos nutritivos e saborosos.

AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Palmitolândia

acontecerá coletivamente envolvendo todos os atores sociais e órgãos colegiados,

sendo esta avaliação bimestral.

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BIBLIOGRAFIA

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