escola de mÚsica e belas artes do parana · inquietações e mudanças no ensino da arte. são...

16

Upload: duonglien

Post on 02-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

ESCOLA DE MÚSICA E BELAS ARTES DO PARANA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – SEED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ESCOLAR – PDE

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

CURITIBA

2011

1.PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

FICHA CATALOGRÁFICA

Título Aleijadinho: Elegância e Misticismo da Arte

Barroca

Autor Rubia Mara Ruschel Vendramel

Escola de atuação Colégio Estadual Campos Sales

Município da escola Campina Grande do Sul

Núcleo Regional de Educação Área Norte

Orientador Profª Drª Bernadette Panek

Instituição de Ensino Superior EMBAP

Disciplina Artes Visuais

Produção Didático Pedagógica Caderno Pedagógico

Público alvo Alunos do Ensino Fundamental

Localização Pr 506 km 08, s/nº - Jardim da Colina

Apresentação

Disseminar sobre a vida e obra de Aleijadinho, tendo em vista que a história dele e da arte colonial ainda será muito pesquisada nas próximas gerações oportunizando o aluno a aprendizagem e apreciação dessa arte. Também proporcionar o conhecimento em Arte e contextualização da arte Barroca Brasileira, como conhecer a vida e a obra de Aleijadinho, Identificando as diferentes interpretações individuais das artes visuais e da cultura Barroca. O Trabalho segue uma metodologia de cunho qualitativo, visando o interesse e participação dos educandos nas atividades propostas.

Palavras chave: Artes Visuais; Arte Barroca no Brasil; Aleijadinho.

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

2.APRESENTAÇÃO

Disseminar sobre a vida e obra de Aleijadinho, tendo em vista que a história dele e da arte colonial ainda será muito pesquisada nas próximas gerações oportunizando o aluno a aprendizagem e apreciação dessa arte. Também proporcionar conhecimento em Arte e a contextualização da arte Barroca Brasileira, como conhecer a vida e a obra de Aleijadinho, Identificando as diferentes interpretações individuais das artes visuais e da cultura Barroca. O Trabalho segue uma metodologia de cunho qualitativo, visando o interesse e participação dos educandos nas atividades propostas.

2.1.TEMA

Vida e Obra de Aleijadinho: Arquitetura e Escultura Barroca Mineira

2.2.JUSTIFICATIVA

Disseminar sobre a vida e obra de Aleijadinho, tendo em vista que a história

dele e da arte colonial ainda será muito pesquisada nas próximas gerações

oportunizando o aluno à aprendizagem e a apreciação dessa arte.

2.3.PÚBLICO ALVO

Alunos do Ensino Fundamental.

2.4.OBJETIVOS

Conhecer a vida e obra de Aleijadinho;

Identificar as diferentes interpretações individuais das artes visuais e da

cultura Barroca e Mineira.

2.5.FUNDAMENTAÇÃO

2.5.1.O Ensino da Arte

O ensino da Arte, em sua amplitude de conhecimento, é fundamental para a

formação cultural, intelectual e social não só do aluno como também do professor,

tendo em vista que favorece momentos de reflexão, conscientização, interação,

inter-relacionamento, além de trocas de experiências e aquisição de conhecimentos.

Como afirma Vinicius Filme1 (2008) em seu artigo, a arte é representação.

Foi assim desde os primórdios quando o homem sentiu necessidade de representar

seu espaço, seu cotidiano, suas ações, crenças e costumes, e passou a registrar

nas paredes das cavernas, abrigos e superfícies ao ar livre, animais selvagens,

cenas de caça, imagens humanas, rituais primitivos, pinturas feitas utilizando

materiais, tais como: argila, sangue, excrementos, ossos, madeira queimada,

pigmentos vegetais.

Em duas definições da palavra Arte o Novo Dicionário Aurélio da Língua

Portuguesa (Ferreira2,1999 p.204) expõe que

Atividade que supõe a criação de sensações ou de estados de

espírito, de caráter estético, carregados de vivência pessoal e profunda, podendo suscitar em outrem o desejo de prolongamento ou renovação... A capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensações ou sentimentos.

Diante de tais significados podemos concluir que arte significa execução e

transformação que Bosi3 (2004 p.15) destaca como “um conjunto de atos pelos quais

se muda a forma e transforma a matéria oferecida pela natureza e pela cultura e

neste sentido qualquer atividade humana, desde que conduzida regularmente a um

fim pode chamar-se de artística”.

Para Herbert Read4 (1986 p.25)

Arte e forma possuem o mesmo significado, pois a forma de uma

obra de arte é o aspecto que ela assume, não importando que se trate de uma tela, uma escultura ou um poema, pois todos estes exemplos assumiram um aspecto particular que é a forma da obra de arte. E para que isto ocorra foi necessária a intervenção de determinada pessoa que é denominada de artista, isto é pessoas que dão forma a algo.

1 FILME, Vinícius. A importância do ensino da arte. Disponível em

www.recandodasletras.uol.com.br/artigos acesso em 19/09/2010

2 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da

Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 3 BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 2004.

4 READ, Herbert. A redenção do robô: meu encontro com a educação através da arte.

São Paulo: Summus, 1986.

Livre da complexidade da definição do que seja a Arte, o fato é que ela

sempre esteve presente na história humana, pois segundo Bosi (2004 p. 32) ela tem

representado, desde a Pré–História, uma atividade fundamental para o ser humano,

que desenvolve a sua educação de acordo com o contexto das manifestações

culturais, se emociona e se humaniza a cada experiência que tem com o trabalho

artístico, e que se transformou numa maneira muito poderosa de comunicação. Na

era cristã, a primeira instituição que percebeu esse fato foi a Igreja, que a utilizou

para converter as pessoas ao catolicismo. A arqueologia, por meio de suas

descobertas apontou a arte como necessidade dos povos antigos, e imprescindíveis

para o seu desenvolvimento. Podemos dizer que a arte transcende o homem.

Neste contexto, nota-se que a trajetória do ensino da Arte no Brasil foi

marcada por avanços significativos, mas que nem sempre recebeu a devida

repercussão na sociedade. Historicamente, a Arte foi influenciada desde o império,

por concepções estrangeiras, incluindo aqui as marcas deixadas pelo país

colonizador e por todo o contexto desse período histórico. A chegada ao Brasil da

Missão Artística Francesa em 1816 e a formação da Academia de Belas Artes

influenciou a arte nativa pelas concepções e produções européias. A influência de

padrões europeus e norte-americanos baseados na filosofia humanista foi

preponderante na arte brasileira.

Em 1930, o Brasil entrou na era Vargas e ocorreu uma alteração na

dinâmica educacional. Os primeiros licenciados, para o ensino secundário se

formaram em 1937. Neste período prevaleceu o ensino tradicional e, nas escolas

normais os cursos de desenho que ensinavam os alunos a ilustrarem as aulas

utilizando as técnicas e os métodos de ensino do desenho a partir da cópia,

persistindo a influência do neoclassicismo. A ênfase era a transmissão dos

conteúdos para os alunos sem preocupar-se com a realidade do educando ou com a

centralidade no professor e/ou no processo educacional.

A partir de 1950 novas disciplinas, além do desenho, passam a integrar o

currículo: Música, Canto Orfeônico e Trabalhos Manuais. Em 1961 foi decretada a

Lei de Diretrizes e Bases que era esperada desde o início da República. A

Universidade de Brasília é criada e contribui para a formação de novas idéias e para

criação do Departamento de Arte-Educação. A proposta do grupo era realizar

estudos sobre a educação através da Arte. Nesse período os educadores começam

a refletir sobre discursos e idéias educacionais dos americanos e europeus a fim de

compreender as propostas específicas para o ensino de Arte.

A arte na educação está inserida dede 1971, pela Lei 5692 como disciplina

de Educação Artística. Porém, o que se nota, é que há uma grande distância entre a

teoria e a prática da arte nas escolas.

Desde meados da década de 1980, pode-se verificar a adoção de medidas

governamentais visando a adequação do sistema educacional brasileiro ao processo

econômico e reestruturação produtiva e de globalização dos mercados. É a partir da

segunda metade da década de 1990, porém, que se intensificam as ações no

sentido de ajustar as políticas educacionais ao processo de reforma do Estado

Brasileiro, em face das exigências colocadas pela reestruturação global da

economia. Desencadeia-se um conjunto de iniciativas que operam mudanças em

diferentes níveis e setores do campo educacional, que passam a configurar um

verdadeiro processo de reforma das estruturas da política educacional no país.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), cujo processo de elaboração

remonta ao ano de 1995, começaram a chegar às escolas a partir do final de 1997,

quando o MEC publicou o primeiro conjunto de documentos, destinado às quatro

séries iniciais do ensino fundamental, com ampla divulgação pelos meios de

comunicação. A partir de então, suscitaram discussões em que se polarizam

posições que vão desde a adesão entusiasmada à total rejeição. Em meio às

expectativas quanto às suas implicações e possíveis repercussões nas salas de aula

do ensino fundamental, têm se apresentado, como objeto de discussão mais

frequente, questões que vão da necessidade ou não da existência de parâmetros

curriculares com abrangência nacional à natureza de seus conteúdos e propostas,

ou, ainda, quanto à forma com que os mesmos foram elaborados.

O ensino de arte encontra-se em um momento de transição, que se reflete

tanto nas concepções e propostas metodológicas como a área, quanto nos termos

normativos que regulamentam a sua prática escolar. Delineia-se um

redirecionamento deste ensino, voltando-o para o resgate dos conhecimentos

específicos da arte, em cada linguagem artística.

Pode haver um enorme descompasso entre a realidade das escolas e a

renovação pretendida pelas instâncias regulamentadoras e pelos trabalhos

acadêmicos. Há uma grande preocupação com a formação de profissionais que

exercem as funções de formação e orientação das crianças. Para que exista a

construção de práticas do ensino de arte que garantam conhecimentos estéticos,

artísticos e o diálogo com as necessidades e interesses dos alunos e de sua

comunidade, há a necessidade que o educador cultive a consciência histórica e a

reflexão crítica, para unir prática e teoria.

Conforme afirma Pimentel5 (2007, p. 30), o ensino da Arte tem

acompanhado a evolução do sistema educacional formal e não-formal,

principalmente com a expansão da Educação à distância e das chamadas

tecnologias contemporâneas, entendidas como os processos de informatização

acarretados pelo uso de computadores e, principalmente, pela rede mundial.

Mesmo incluída nos currículos escolares e, mais recentemente favorecida

pela obrigatoriedade legal (LDB9394/96), a sua existência aparenta não responder

às mesmas demandas hierárquicas, seleção de conteúdos e propósitos que as

demais disciplinas curriculares têm, e nem aos seus próprios, conforme aponta

Barbosa6 (2002, p.14)

Nem a mera obrigatoriedade nem o reconhecimento da necessidade são suficientes para garantir a existência da arte no currículo. Leis tão pouco garantem um ensino/aprendizagem que torne os estudantes aptos para entender a Arte ou a imagem na condição pós-moderna contemporânea.

A mesma autora levanta, a partir de questionamentos dirigidos a

professores, as suas percepções no que se refere às mudanças no

ensino/aprendizagem da arte e coloca como pauta temática de discussão o

resultado deste levantamento. Nele, contempla aspectos como os compromissos da

arte-educação com a cultura e com a história; o fazer, a leitura da obra de arte e sua

contextualização, onde aponta que “só um saber consciente e informado torna

possível a aprendizagem em Arte”. (p.17) Ainda pode-se destacar a influência

positiva da arte no desenvolvimento da sensibilidade, a ampliação do conceito de

criatividade, a necessidade de alfabetização visual e leitura do discurso visual

presentes na contemporaneidade, o compromisso com a diversidade cultural, tendo

como pressuposto a inserção da imagem nos processos de ensino/aprendizagem e

a necessidade de melhor valorização do professor de arte.

5 PIMENTEL, L. G. A Formação de professoras: Ensino da Arte e Tecnologias Contemporâneas.

Rio de Janeiro: Santa Maria, 2007. 6 BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.

2.5.2.A Arte Barroca

O Barroco se desenvolveu após o processo de Reformas Religiosas,

ocorrido no século XVI, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder.

Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político,

econômico e religioso na Europa. A arte barroca surge neste contexto e expressa

todo o contraste deste período: a espiritualidade e o teocentrismo da Idade Média

com o racionalismo e antropocentrismo do Renascimento.

Os artistas barrocos foram patrocinados pelos monarcas, burgueses e pelo

clero. As obras de pintura e escultura deste período são rebuscadas, detalhistas e

expressam as emoções da vida e do ser humano.

A palavra barroco tem um significado que representa bem as características

deste estilo, significa “pérola irregular” ou “pérola deformada” e representa de forma

pejorativa a idéia de irregularidade.

O período final do período barroco (século XVIII) é chamado de rococó e

possui algumas peculiaridades, embora as principais características do barroco

estão presentes nesta fase. No período rococó existe a presença de curvas e muitos

detalhes decorativos (conchas, flores, folhas, ramos). Os temas relacionados à

mitologia grega e romana, além dos hábitos das cortes também aparecem com

freqüência.

As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a

luz, e assim representam os contrates. As imagens não são tão centralizadas quanto

as renascentistas e aparecem de forma dinâmica, valorizando o movimento. Os

temas principais são: mitologia, passagens da Bíblia e a história da humanidade. As

cenas retratadas costumam ser sobre a vida da nobreza, o cotidiano da burguesia,

naturezas-mortas entre outros. Muitos artistas barrocos dedicaram-se a decorar

igrejas com esculturas e pinturas, utilizando a técnica da perspectiva.

As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoções,

principalmente o sofrimento. Os traços se contorcem, demonstrando um movimento

exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilização da cor

dourada.

2.5.3.Barroco no Brasil

No século XVIII, o desenvolvimento da economia mineradora foi

responsável pelo surgimento de vários centros urbanos ligados ao desenvolvimento

desta mesma atividade. Em geral, tais cidades abrigaram um processo de formação

social mais flexível ao contar com a presença de funcionários da administração,

clérigos, trabalhadores livres e profissionais liberais de toda a espécie.

Além de estabelecer uma sociedade mais dinâmica, as cidades erguidas

pela riqueza do ouro também abriram espaço para o exercício de várias

manifestações artísticas. O Barroco Mineiro foi uma das mais proeminentes

vertentes de tal efervescência cultural, ao ser responsável pela execução de

pinturas, igrejas e estátuas que marcaram presença em várias cidades da província

de Minas Gerais.

O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto

Antônio Francisco de Lisboa também conhecido como Aleijadinho. Suas obras, de

forte caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais

materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de

Aleijadinho: Os doze profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de

Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG).

Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro

Manuel da Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia,

o barroco destacou-se na decoração das igrejas em Salvador como, por exemplo,

de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco.

2.5.4.Aleijadinho

Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa) nasceu em Vila Rica no ano de 1730

(não há registros oficiais sobre esta data). Era filho de uma escrava com um mestre-

de-obras português. Iniciou sua vida artística ainda na infância, observando o

trabalho de seu pai que também era entalhador.

Por volta de 40 anos de idade, começa a desenvolver uma doença

degenerativa nas articulações. Não se sabe exatamente qual foi a doença. Aos

poucos, foi perdendo os movimentos dos pés e mãos. Pedia a um ajudante para

amarrar as ferramentas em seus punhos para poder esculpir e entalhar. Demonstra

um esforço fora do comum para continuar com sua arte. Mesmo com todas as

limitações, continua trabalhando na construção de igrejas e altares nas cidades de

Minas Gerais.

Aleijadinho foi um dos mais importantes representantes dessa corrente

artística que veio importada da Europa e, com o passar do tempo, ganhou o traço

singular dos artistas coloniais. No caso de Aleijadinho, as características de sua

produção artística se mostram claramente influenciadas pelas doenças que lhe

atingiram ao longo da vida.

O processo degenerativo causado pela doença e o desenvolvimento da

porfiria (doença que promove uma intolerância à luminosidade) estabelece um

marco divisor nas estátuas criadas por este escultor. Antes de ficar doente, a obra

de Aleijadinho era definida pela presença de traços leves e claros. Na medida em

que suas limitações físicas pioraram, as obras foram tomadas por um sentimento

expressionista e gótico.

Os 12 Profetas talhados na cidade de Congonhas representam bem o

abandono das formas leves e a marcante presença de várias deformidades físicas

no corpo de suas estátuas. Sendo a arte alvo de seus vários intérpretes, podemos

também destacar a existência de outras teorias que explicam essa transformação no

estilo de Aleijadinho. Em algumas biografias, as deformidades são justificadas pela

ação de ajudantes menos talentosos que participavam do processo de execução

final das obras. Em contrapartida, outros autores trabalham com a idéia de que

essas anomalias estéticas seriam uma forma de protesto contra os desmandos da

administração metropolitana.

A obra de Aleijadinho mistura diversos estilos do barroco. Em suas

esculturas estão presentes características do rococó e dos estilos clássico e gótico.

Utilizou como material de suas obras de arte, principalmente a pedra-sabão,

matéria-prima brasileira. A madeira também foi utilizada pelo artista.

Morreu pobre, doente e abandonado na cidade de Ouro Preto no ano de

1814 (ano provável).

CADERNO DE IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA

3.PROCEDIMENTOS

3.1.CADERNO PEDAGÓGICO

O objetivo deste Caderno Pedagógico é disseminar sobre a vida e a obra

de Aleijadinho, oportunizando aos educandos a aprendizagem e a apreciação dessa

arte.

3.2.Ações pedagógicas

Como primeira atividade, será feita a apresentação do projeto para a turma,

onde a professora fará a exposição usando data show para ilustrar a sua proposta, e

relatar seus objetivos e de como será o desenvolvimento no decorrer do ano letivo,

deixando bem claro suas expectativas com a turma, onde a participação de todos é

fundamental;

3.3.Objetivos específicos

Conhecer a vida e a obra de Aleijadinho;

Identificar as diferentes interpretações individuais das Artes Visuais e da cultura

barroca.

3.4.Apresentação

O Caderno é composto por:

Texto ou sugestão de leitura;

Encaminhamentos

Sugestões de ações pedagógicas;

Tempo previsto para realização.

3.5.ATIVIDADES

Atividade 1: A história da Arte Barroca

Fonte: PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática. São Paulo. 2003.

Capítulo 15: O Barroco na Itália – Páginas: 102 a 108;

Capítulo 16: O Barroco na Espanha e nos Países Baixos – Páginas: 109 a 114.

Sugestões de ações pedagógicas

- Apresentar a história da Arte Barroca, apresentando os textos citados acima;

- Disponibilizar os alunos em grupos de pesquisa, onde cada grupo terá a

responsabilidade de pesquisar sobre um tema para no final apresentar para a turma

formalizando um debate sobre o tema proposto;

- Como o trabalho será em grupo, propor uma reunião com a turma sobre atitudes

esperadas em relação ao desenvolvimento das atividades;

- Antes de dividi-los em grupo, explicar o trabalho e deixar de maneira clara e visível

a todos, um roteiro de realização da atividade;

- Apresentar aos alunos o conteúdo proposto e pedir para que realizem uma

discussão em grupo sobre o que entenderam.

- Levar os alunos ao Laboratório de Informática para efetuarem pesquisa sobre:

- Surgimento do barroco na Itália e sua relação com a Contra-Reforma;

- Difusão do barroco pela Europa;

- Influência do barroco italiano na pintura espanhola;

- Importância da expansão marítima de Portugal na propagação do estilo barroco

- Heranças do barroco português ao brasileiro: talha dourada e azulejaria;

- Motivos socioeconômicos que levaram a estética barroca à América do Sul;

- Aspectos do barroco litorâneo;

Recursos

- Textos;

- Sala de Informática;

- Acervos, pesquisas na internet, com o histórico da Arte Barroca.

Tempo Previsto para realização: 06 aulas

Atividade 2: Arte Barroca no Brasil

FONTE: PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática. São Paulo. 2003.

Capítulo 29: O Barroco no Brasil – Páginas: 196 a 209;

Encaminhamentos

- Levar os educandos à sala de Informática;

- A professora conversará com a turma para saber o que eles sabem sobre a Arte

Barroca;

- Incentivar os alunos a lerem os textos disponíveis nos sites;

Sites para pesquisa:

WWW.PORTALSAOFRANCISCO.COM.BR/VIDEOS-DE-HISTORIA-DA-

ARTE/ARTE-BARROCAPHP

WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=FSIR3ECVGPO

WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=1ZKWOUAGS40

HTTP://PORTALDOPROFESSOR.MEC.GOV.BR/FICHATECNICAAULA.HTML

WWW.PORTALDAARTE.COM.BR/ARTEBARROCA.HTM

Sugestões de ações pedagógicas

- Incentivar os alunos a lerem os textos disponíveis nos sites;

- Leva-los a identificar as características da Arte Barroca, os aspectos do Barroco

mineiro e também de regiões como São Paulo, onde pesaram o isolamento

geográfico e a escassez de recursos.

- Após a pesquisa no Laboratório de informática, propor aos educandos que façam

uma releitura de uma das obras do autor.

Duração das atividades: 4 aulas

Atividade 3

Biografia de Aleijadinho em vídeo

Fonte: sites

HTTP://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/ALEIJADINHO

WWW.SUAPESQUISA.COM/ALEIJADINHO/

WWW.WEBCINE.COM.BR/FILMESSI/ALEIJADIOHPM

Sugestões de ações pedagógicas

- A Professora conversará com a turma para saber o que eles sabem sobre a Arte

Barroca e também sobre o artista Aleijadinho

- Convidar o aluno a conhecer a história de vida de Aleijadinho;

- Usar a TV e passar o vídeo – Biografia de Aleijadinho;

- Incentivar o aluno a conhecer e apreciar os elementos que constituem as obras de

Aleijadinho;

Encaminhamentos

- Incentivar o aluno a usar a imaginação para criar uma obra de arte;

- Convidar o aluno a organizar um portfólio de imagens do artista;

- Aula de campo: Convidar o aluno a pesquisar, na Biblioteca da escola ou do

município, sobre gravuras, esculturas, fachadas de prédios, igrejas construídas por

Aleijadinho;

- Incentivar os alunos a usar tinta guache ou lápis de cor para a produção de

escultura;

- Relação de características das imagens no barroco;

- Pesquisa sobre pedra-sabão;

Duração das atividades: 12 aulas

Proposta de Avaliação

- Conhecimento teórico e prático dos conteúdos trabalhados;

- Capricho e harmonia nas composições práticas;

- Participação em trabalhos demonstrando interesse e acompanhamento dos

trabalhos, debates, manifestando atitudes de comportamento cooperante, além da

realização de tarefas propostas;

- Progresso no processo de aprendizagem;

- Organizar uma amostra das pinturas dos alunos, nas dependências da escola.

- Montagem de um desenho sobre Aleijadinho;

- Quebra cabeça sobre um desenho feito sobre Aleijadinho;

- Confecção de escultura em um pedaço de sabão;

- Pesquisa e montagem de um painel sobre Aleijadinho;

- Construir uma maquete do teto de uma igreja barroca;

- Leitura de uma imagem feita por Aleijadinho, por um aluno.

REFERÊNCIAS

ETZEL, Eduardo. O Barroco no Brasil. São Paulo, Melhoramentos e Universidade de São Paulo, 1974.

PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática. São Paulo. 2003.

MACHADO, Lourival Gomes. Barroco Mineiro. São Paulo. Perspectiva, 1978. MAINSTONE, Madeleine e Rowland. O Barroco e o Século XVII. Rio de Janeiro. Zahar, 1984. (Col. Introdução à História da Arte da Universidade de Cambridge, 4.) TAPIÉ, Victor-Lucien. O Barroco. São Paulo, Cultrix/Editora da Universidade de São Paulo, 1983. HTTP://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/ALEIJADINHO

HTTP://PORTALDOPROFESSOR.MEC.GOV.BR/FICHATECNICAAULA.HTML

WWW.SUAPESQUISA.COM/ALEIJADINHO/

WWW.WEBCINE.COM.BR/FILMESSI/ALEIJADIOHPM

WWW.PORTALSAOFRANCISCO.COM.BR/VIDEOS-DE-HISTORIA-DA-

ARTE/ARTE-BARROCAPHP

WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=FSIR3ECVGPO

WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=1ZKWOUAGS40

WWW.PORTALDAARTE.COM.BR/ARTEBARROCA.HTM