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Previdência Social – 85 anos – A Seguradora do Trabalhador Brasileiro
Guia do Conteud is ta
ESCOLA DA
PREVIDÊNCIA
SOCIAL
Previdência Social – 85 anos – A Seguradora do Trabalhador Brasileiro
NOÇÕES BÁSICAS PARA O CONTEUDISTA ................................................. 3
FORMATO EAD................................................................................................. 6
P A R A T EL E - A U L A : ................................................................................................................................. 6
P A R A MO O D L E ( E - L EA R N I N G ) : ....................................................................................................... 8
E x e m p l o : F IC H A D E EL A B O R A Ç Ã O D E C O N T E Ú D O E A D ......................................................... 8
FOLHA ANEXA 1 – SLIDES DOS MÓDULOS................................................ 10
F o lh a a n e x a 2 - E x e r c i c i o s P r o p o s t o s : ....................................................................................... 12
F o lh a a n e x a 3 - A v a l i a çã o F in a l d o C u r s o ................................................................................. 13
QUALIDADES ESSENCIAIS DO TEXTO........................................................ 16
I - C L A R EZ A ........................................................................................................................................... 17
I I – U N I D A D E ......................................................................................................................................... 17
I I I – C O E R ÊN C I A .................................................................................................................................. 18
I V - C O E S Ã O T E X T U A L ...................................................................................................................... 21
E L E M E N T O S D E C O E SÃ O T E X T U A L .............................................................................................. 22
E L E M E N T O S D E C O E SÃ O T E X T U A L .............................................................................................. 22
V - C O N C I S Ã O ................................................................................................................................ 24
VI – CORREÇÃO GRAMATICAL................................................................. 30
VII - OBJETIVIDADE .................................................................................... 31
VIII – PRECISÃO ........................................................................................ 32
IX - IMPESSOALIDADE............................................................................... 32
CAMINHOS PARA UMA BOA REDAÇÃO...................................................... 33
Previdência Social – 85 anos – A Seguradora do Trabalhador Brasileiro
Noções Básicas para o Conteudista
O conteudista é o p ro f i ss iona l que possu i domín io sobre de te rminado assunto . Gera lmente p ro fessor ou espec ia l i s ta , mes t re ou doutor , com exper iênc ia nas d isc ip l inas de es tudo do con teúdo. A esse p ro f i ss iona l é encomendado um tex to que re f l i ta seu saber , mas que também expresse as necess idades do p ro je to de EAD em que es tá inser ido .
O conteúdo é o con jun to de saberes h is to r i camente s is temat izados e de in fo rmações con tex tua l i zadas que, es t ru tu rados o rgan izadamente , to rna-se a lgo sobre o qua l a lunos i rão se debruçar , se ja para cons t ru i r conhec imentos , fazer t rans fe rênc ias de aprend izado, gerar a tua l i zação , se ja para o r ien ta r , med ia r ou fac i l i ta r o aprend izado ao ou t ro , c r iando cond ições i l im i tadas de poss ib i l i dades educac iona is .
O fa to de o con teud is ta ser p ro fundo conhecedor de um assunto e ne le a l tamente t i tu lado não imp l i ca se r bom escr i to r . A lguns con teud is tas fazem essa t ranspos ição com mui ta fac i l i dade . Out ros , já nem tan to . Há aque les que não conseguem e recor rem à a juda de co legas . Uma bar re i ra para o con teud is ta , nem sempre fác i l de t ranspor é dominar a l inguagem escr i ta , a pon to de saber dosar var iações do in fo rma l ao c ien t í f i co e dosar a p ro fund idade dos temas.
O grande desaf io é escrever o tex to para o ou t ro , o a luno , aque le que não es tá d ian te de quem escreve , mas receberá e decod i f i ca rá sua mensagem. É prec iso conceber o tex to como mob i l i zação e a r t i cu lação do conhec imento mas também esc la recer e o r ien ta r quanto às hab i l idades e a t i tudes que o a luno poderá aper fe içoar ou mesmo adqu i r i r com aque le es tudo. Sendo ass im, o tex to a se r p roduz ido tem de c r ia r cond ições necessár ias para que o a luno aprenda e não apenas acrescentar in fo rmações desconexas .
O tex to tem função sóc io - in fo rmat iva , necess i ta t razer in fo rmações con tex tua l i zadas (e a tua l i zadas) que favoreçam o desenvo lv imento de
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at i tudes e compor tamentos . A comun icação deve ser c r ia t i va , capaz de d ia logar com os a lunos med ian te o p rópr io tex to , s ímbo los e exerc íc ios , poss ib i l i tando o envo lv imento e a aprend izagem e fe t i va .
O con teud is ta p rec isa es ta r c ien te de que seu t raba lho não se l im i ta a escrever um tex to . No que tange espec i f i camente à escr i tu ra do tex to , podemos l i s ta r a lgumas carac te r ís t i cas essenc ia is :
Objet iv idade – o tex to deve embasar -se e sus ten ta r um foco temát ico ;
Clareza e coesão – é p rec iso es ta r a ten to à f luênc ia das idé ias , ev i tando f rases ou parágra fos obscuros ou que não façam sent ido en t re s i ;
Coerência – o tex to deve te r uma sequênc ia lóg ica , com cada e lemento a jus tando-se harmon iosamente ao con jun to .
Para es t ru tu ra r as in fo rmações e o rgan izá- las é necessár io p lane ja r o con teúdo an tes de começar a escrevê- lo . É recomendáve l fazer um ro te i ro h ie rá rqu ico das in fo rmações , tomando como ponto de par t ida : p r ime i ro , os ob je t i vos do curso ou d isc ip l ina ; e , segundo, a necess idade fo rmat iva do a luno.
A comun icação é mu i to impor tan te na produção de conteúdo, po is quando o d iá logo e a in te ração es tão presentes na re lação do con teud is ta com a equ ipe de EaD, i s to tende a re f le t i r pos i t i vamente na qua l idade do tex to como produto f ina l . Para que o tex to a tenda às necess idades dos p ro je tos de EaD é p rec iso que ha ja uma or ien tação ao con teud is ta pautada num bom pro je to de capac i tação, no p lane jamento gera l , no desenvo lv imento e na ava l iação do curso .
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Se o con teud is ta não percebe o con tex to no qua l a d isc ip l ina se insere e i rá se desenvo lver , d i f i c i lmente consegu i rá garan t i r qua l idade. Ass im, to rna-se in te ressante ao con teud is ta con templar , como dados pre l im inares para o desenvo lv imento do con teúdo, as segu in tes cond ições :
• Conhecer e reconhecer a pos ição f i l osó f i ca e pedagóg ica da EPS;
• Saber que t ipo de fo rmato fo i idea l i zado para o curso em que e le es tá se inser indo . ( te le -au la , e - learn ing , p resenc ia l , e tc . )
• Conhecer o púb l i co-a lvo para o qua l se d i r ige o curso e escrever para e les ;
• Iden t i f i ca r as e tapas dos p rocessos de ens ino e de aprend izagem no mode lo a que es tá se incorporando;
• Iden t i f i ca r os ob je t i vos a serem a lcançados com o curso para o qua l es tá sendo produz ido o con teúdo;
• Dis t ingu i r e u t i l i za r e lementos espec í f i cos da l inguagem de EaD.
O con teud is ta fa rá uma longa jo rnada para p roduz i r um tex to com o conhec imento de que os a lunos necess i tam e , nessa jo rnada, encont ra rá o apo io da equ ipe da EPS para que sua ta re fa se ja rea l i zada com pres teza e sucesso .
A Esco la da Prev idênc ia Soc ia l tem uma equ ipe que acompanhará os t raba lhos desenvo lv idos pe los con teud is tas , o r ien tando-os e esc la recendo-lhes dúv idas quanto ao mater ia l a ser en t regue, fo rnecendo- lhes o apo io metodo lóg ico e d idá t i co necessár ios .
A segu i r apresentaremos exemplos sobre como o con teud is ta deverá apresentar seu mater ia l para os d i fe ren tes fo rmatos de EaD: te le -au la e e -learn ing . As le t ras que cons tam em azu l são exemplos sobre como cada ar te fa to (s l ides , fo rmu lá r ios , e tc ) deve ser p reench ido .
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FORMATO EaD PARA TELE-AULA:
• O conteúdo deverá ser e laborado em s l ides , re fe renc ia lmente em PowerPo in t .
• Deverá ser e laborada também a nar ração dos s l ides , ou se ja , com comentár ios a serem inser idos (v ia voz) .
• Descrever qua is as f iguras , tex tos ad ic iona is devem aparecer , e tc .
Exemplo:
Sl ides: Narrat ivas:
Receita Federal do Brasil
ÉÉ necessnecessáário desaprender mais e mais, rio desaprender mais e mais, para acertar o passo com as novas para acertar o passo com as novas mudanmudançças. Necessitamos transformar as. Necessitamos transformar conceitos, modelos, comportamentos e atconceitos, modelos, comportamentos e atéécrencrençças e valores para que consigamos as e valores para que consigamos quebrar as regras, desafiar o mercado e quebrar as regras, desafiar o mercado e ultrapassar nossos prultrapassar nossos próóprios limites.prios limites.
Narração slide 1:<todo o slide> É necessário desaprender mais e mais, para acertar o passo com as novas mudanças. Necessitamos transformar conceitos, modelos, comportamentos e atécrenças e valores para que consigamos quebrar as regras, desafiar o mercado e ultrapassar nossos próprios lim ites.
Receita Federal do Brasil
MAPROFMAPROF--PPManual de ProcedimentosManual de Procedimentos
Fiscais PrevidenciFiscais Previdenciááriosrios
Narração slide 2:<todo o slide> Manual de procedimentos fiscais previdenciários.
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Receita Federal do Brasil
• Definição• Desenvolvimento• Objetivos
MAPROF-P
– Uniformização de procedimentos– Melhoria das lavraturas fiscais– Orientação a novos servidores– Eventuais revisões
Narração slide 3:<Definição> O MAPROF-P é uma consolidação de procedimentos aplicáveis às operações fiscais, comandadas na Auditoria Fiscal Previdenciária.<Desenvolvimento> Por meio de iniciativa do DEFIS, foi criado um grupo de trabalho para o desenvolvimento do MAPROF-P. O trabalho foi elaborado com a participação dos assistentes previdenciários nas regiões fiscais, que indicaram auditores para preparação do material, cuja consolidação e harmonização foi feita pelos membros do GT.<Objetivos> O objetivo do MAPROF-P é a <uniformização...>uniformização de procedimentos vinculantes, a serem observados por todos os auditores na realização das operações fiscais. Com isso, o auditor passa a ter, de forma bem definida, todos os procedimentos a serem realizados dentro do que fora estipulado no RPF. O MAPROF-P visa, ainda, <melhoria...> àmelhoria da qualidade das lavraturas fiscais, além da <orientação...> orientação a novos servidores e o estabelecimento <eventuais...> de referências para eventuais revisões de procedimentos fiscais.
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PARA MOODLE ( E-LEARNING) :
O conteud is ta deverá deverá p reencher o fo rmu lá r io com o ro te i ro sequenc ia l da es t ru tu ra do curso por módulos , em que cons ta rá todo o con teúdo a ser t rans fo rmado em curso EaD.
Exemplo : FICHA DE ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO EAD
CURSO: PGA Módulo: I I – Ges tão Par t i c ipa t i va Aula: 2ª
Conteudo Programát ico
- Tóp ico 1 : T ipos de Gestão - Tóp ico 2 : Conce i tos de Gestão Par t i c ipa t i va - Tóp ico 3 : Vantagens da Gestão Par t i c ipa t i va - Tóp ico 4 : Conce i to de equ ipe - Tóp ico 5 : Equ ipes Autoger idas
S l ides do Módulo - (Fo lha anexa 1)
F iguras a serem inser idas:
( ) não ( X ) s im – v ide s l ide anexo
Fa la de Personagens:
( ) não ( X ) s im – v ide s l ide anexo
Exerc ic ios Propostos: (Fo lha anexa 2)
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( X ) Mú l t ip la esco lha (com uma respos ta cer ta ou a lgumas respos tas cer tas )
( ) Verdade i ro / Fa lso
( ) Respos ta b reve
( ) Numér ica
( ) Assoc iação
( ) Ensa io
At iv idades:
( X ) Fórum: Pergunta? Como você acha que a ges tão par t i c ipa t i va a juda no desempenho das a t i v idades de uma APS?
( X ) Enquete : Pergunta? Qua l sua op in ião sobre a EFICÁCIA de processos de ens ino-aprend izagem rea l i zados à d is tânc ia?
a) Podem ser ma is e f i cazes do que cursos no fo rmato p resenc ia l ;
b ) Podem ser tão e f icazes quanto cursos no fo rmato p resenc ia l ;
c ) São gera lmente menos e f i cazes do que cursos no fo rmato p resenc ia l ;
d ) Não tenho op in ião a respe i to ou não quero expressar minha op in ião .
Aval iação F ina l do Curso (Fo lha anexa 3)
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Folha anexa 1 – Slides dos Módulos
S l ide 1
MÓDULO II – GESTÃO PARTICIPATIVA(Parte 1)
Comentár ios
Nes te s l ide aparecerá o t í tu lo do módu lo
S l ide 2
Olá!Bem-vindo ao módulo
“Gestão Participativa”. Esperamos que você participe ativamente e perceba a importância deste modelo para o desenvolvimento das suas atividades diárias.
Vamos lá?alterar
Comentár ios
O personagem deverá aparecer e fa la r a mensagem:
“O lá ! Bem-v indo ao módu lo
“Gestão Par t ic ipat iva” .
Esperamos que você par t i c ipe a t i vamente e perceba a impor tânc ia des te mode lo para o desenvo lv imento das suas a t i v idades d iá r ias .
Vamos lá?
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S l ide 3
Inicialmente, conheça alguns modelos de gestão.
Modelo Diretivo (ou diretivo-autoritário)
“Manda quem pode,obedece quem tem juízo.”
Modelo Participativo(ou consultivo-participativo)
“Um por todos e todos por um.”
Comentár ios
Os do is personagens deverão aparecer e menc ionar as segu in tes fa las :
Boneco 1 : “Modelo Di re t ivo (ou d i re t ivo-autor i tár io ) Manda quem pode, obedece quem tem ju ízo . ”
Boneco 2 : “Modelo Par t ic ipat ivo (ou consul t ivo-par t ic ipat ivo) “Um por todos e todos por um. ”
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Fo lha anexa 2 - Exerc ic ios Propos tos :
QUESTÃO 01 - Marque a resposta INCORRETA
a ) Nas organ izações baseadas em processos “as pessoas e os recursos sãoagrupados para p roduz i r um t raba lho comple to , cumprem uma ta re fa , porémtêm a v isão do todo e pensam a respe i to do p rocesso” .
b ) Em organ izações baseadas em processos , os resu l tados são deresponsab i l idade somente dos ges to res
c ) Nas organ izações com foco nas funções “como não há um propós i tocomum, é inev i táve l que os par t i c ipan tes do p rocesso t raba lhem comob je t i vos con f l i tan tes ” .
d ) Nas o rgan izações baseadas em processos “as in fo rmações seguemdi re tamente para onde são necessár ias , sem o f i l t ro da h ie ra rqu ia .
Respos ta : A
QUESTÃO 02 - São caracter ís t icas da Gestão com Foco em Processos, EXCETO:
a) In tegração de es fo rços , uma vez que permi te ao func ionár io enxergara lém de sua a t i v idade ou ta re fa e , ass im, ser c r i te r ioso em sua execução,uma vez que compreende a impor tânc ia e a dependênc ia que ou t ras pessoastêm de sua ta re fa para a consecução do serv iço f ina l .
b ) Ma io r ag i l idade na tomada de dec isões .
c ) Ma io r f lex ib i l i dade da o rgan ização para se adaptar às mudanças doambien te .
d ) Embora cada geren te se esmere para que sua un idade se ja exce len te emsua função, n inguém ze la pe la exce lênc ia da operação to ta l .
Respos ta : D
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Fo lha anexa 3 - Ava l iação F ina l do Curso
1 Sobre objet ivos estratégicos NÃO podemos af i rmar
Escolher uma resposta .
a . É um levantamento de in formações que a juda a o rgan ização a encont ra r opor tun idades , iden t i f i ca r ameaças no ambien te ex te rno e a descrever as fo rças e f raquezas da o rgan ização
b . Ind icadores de desempenho devem med i r o g rau de a tend imento de um ob je t i vo es t ra tég ico
c . É um con jun to de dec isões e ações es t ra tég icas que de te rminam o desempenho de uma empresa a longo prazo
d . Def inem quando e o que deve ser conqu is tado , a lém do que deve ser quant i f i cado, se poss íve l
Enviar
2 Preencha a lacuna da f rase abaixo com uma das seguintes possib i l idades:
sequência lógica; c l iente; v isão do todo, as necessidades dos c l ientes
P rocesso é um grupo de a t i v idades rea l i zadas numa _____________, com o ob je t i vo de p roduz i r um bem ou serv iço , que tem va lo r para um grupo espec í f i co de c l ien tes .
Respos ta :
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3 Associe os concei tos abaixo:
É o resu l tado da ar t i cu lação de : pessoas , ins ta lações , equ ipamentos
Escolher...
Melhorar a qua l idade do a tend imento aos benef ic iá r ios ; reduz i r vu lnerab i l idades às f raudes e pagamentos indev idos ; reduz i r desperd íc ios e cus tos
Escolher...
Fundamentos que nor te iam o PGA
Escolher...
São aque las que têm reponsab i l idade e au tonomia para gerenc ia r o seu d ia -a -d ia
Escolher...
Enviar
4 A fase p i lo to do PGA, in ic iou-se
Esco lher uma respos ta .
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a. em todas as APS do Bras i l
b . em pe lo menos uma (1 ) APS de cada Gerênc ia Reg iona l
c . no R io de Jane i ro e São Pau lo com 200 APS e Gerênc ias
d . em São Pau lo com 5 APS
Enviar
5 PDCA é uma ferramenta gerencia l , usada na administ ração e s igni f ica:
Escolher uma resposta .
a . Ponderar , de l inear , ca lcu la r e a ju izar
b . P lane ja r , rea l i za r , ava l ia r , ações cor re t i vas
c . Prob lema, med i tação, coordenação e ava l iação
d . P lane ja r , desenvo lver , capac i ta r e ag i r
Enviar
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QUALIDADES ESSENCIAIS DO TEXTO
Pensamos com pa lavras e , ao escrever , p rocuramos expressar nossos
pensamentos . Escrever é , por tan to , um processo c r ia t i vo que nos a juda a
se lec ionar nossas idé ias , p reservando-as para pos te r io r cons ideração.
ROBERT BARRASS
Ao nos comun icarmos com out ra pessoa, temos sempre a lgum ob je t i vo . En tão é p rec iso que nos f i xemos em t rês e lementos bás icos :
• Emissor
• Receptor
• Mensagem
Para que nosso ob je t i vo se ja a lcançado, é necessár io que o recep to r da mensagem a en tenda per fe i tamente ; caso con t rá r io , o p rocesso de comun icação não se comple ta e o es fo rço e o tempo gas tos por ambas as par tes te rão s ido em vão.
Escrever bem é escrever mu i to? É u t i l i za r te rmos que levem o le i to r , repe t idas vezes , à busca do d ic ionár io? É esban ja r cu l tu ra de fo rma desnecessár ia? Def in i t i vamente , NÂO. Devemos, com urgênc ia , tomar como norma máx ima e i r removíve l , que escrevemos para nos comun icar , não para impress ionar .
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Em redação, denominamos es t i lo a mane i ra de p roduz i r um tex to , var iando em função dos ob je t i vos a a lcançar e das c i rcuns tânc ias que cond ic ionam a e laboração da mensagem.
São qua l idades essenc ia is do tex to :
I - CLAREZA
S ign i f i ca ser compreend ido sem d i f i cu ldade.
Obtém-se a c la reza :
• ordenando as idé ias e as pa lavras ;
• ev i tando os per íodos longos e as in te rca lações excess ivas ;
• esco lhendo adequadamente o vocabu lá r io ;
• fug indo da g í r ia e do co loqu ia l i smo;
• ut i l i zando os te rmos técn icos somente quando fo rem ind ispensáve is ;
• ev i tando ambigu idades e caco fon ia ;
• pontuando adequadamente o tex to ;
• ev i tando acúmulo ou excesso de fa tos , op in iões ou aspec tos ;
• tendo cu idado espec ia l com o uso do ad je t i vo e do advérb io ;
• pre fe r indo per íodos cur tos , coordenados , fug indo dos per íodos subord inados longos e vagos ;
• desenvo lvendo o tex to em to rno de idé ias p r inc ipa is , ev i tando acúmulo de idé ias secundár ias que en f raquecem as p r ime i ras e d ispersam o le i to r .
I I – UNIDADE
A un idade é uma qua l idade essenc ia l do parágra fo e do tex to . E la amar ra todas as idé ias en t re s i : a idé ia cen t ra l às idé ias secundár ias , e es tas en t re s i ; e cada idé ia se l iga às p rópr ias exempl i f i cações ou de ta lhes . A un idade se lec iona uma fo r te idé ia cen t ra l (per íodo tóp ico) ao redor da qua l g i ram as idé ias secundár ias .
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A un idade permi te ao receptor compreender o assunto desenvo lv ido pe lo redator como um todo s ign i f i ca t i vo . O tex to deve converg i r para um só assunto . T ra ta r de vár ios temas num ún ico tex to con funde o le i to r .
I I I – COERÊNCIA
“ [ . . . ] deve-se escrever da mesma mane i ra como as lavade i ras lá de A lagoas fazem seu o f íc io . E las começam com uma pr ime i ra lavada, mo lham a roupa se ja na be i ra da lagoa ou do r iacho , to rcem o pano, mo lham-no novamente , vo l tam a to rcer . Co locam o an i l , ensaboam e to rcem uma, duas vezes . Depo is enxáguam, dão ma is uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na la je ou na pedra l impa, e dão ma is uma to rc ida e ma is ou t ra , to rcem a té não p ingar do pano uma só go ta . Somente depo is de fe i to tudo isso é que e las dependuram a roupa lavada na corda ou no vara l , para secar . Po is quem se mete a escrever dev ia fazer a mesma co isa . A pa lavra não fo i fe i ta para en fe i ta r , b r i l har como ouro fa lso : a pa lavra fo i fe i ta para d izer ” .
Escrever não é apenas co locar pa lav ras no pape l , não é mesmo? Prec isamos t raba lhar mu i to , quando queremos escrever . Todo tex to é um produto , e sua e laboração é , an tes de tudo , um processo que re lac iona , bas icamente , duas o rdens de fa to res :
1 ) le i to r , f ina l idade, assunto e t ipo de tex to ;
2 ) a cons t rução de uma un idade de s ign i f i cação.
Ao escrever , leva-se em cons ideração:
• para quem se es tá escrevendo
• a f ina l idade do tex to ;
• o que se quer comentar ;
• o t ipo de tex to .
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Em função d isso tudo , emi te -se uma op in ião , usando e lementos do tex to e esco lhendo argumentos que sus ten tem as idé ias . Ass im, o au to r p rec isa e laborar um tex to coeren te não só com suas idé ias , mas também coeren te em re lação ao seu ob je t i vo , ao le i to r que p re tende a t ing i r , ao gênero tex tua l que es tá desenvo lvendo.
Coesão e coerência são as duas p ropr iedades fundamenta is para que ex is ta um tex to . Sem esses e lementos , não se pode d izer que ex is te tex to . Quando mui to , há um amontoado desconexo de pa lavras co locadas lado a lado .
Imag ine a segu in te s i tuação: na g rande dec isão de um campeonato , o técn ico de um dos t imes dec la rou aos jo rna l i s tas :
"Vamos respe i ta r o adversár io , mas , agora , nosso t ime es tá coeso " .
Agora , numa ou t ra s i tuação, a namorada d iz para o namorado:
"Não ad ian ta . Não vou ma is perdoar você . Quero que tenha a t i tudes coeren tes” .
Na pr ime i ra s i tuação, o técn ico en fa t i zou o fa to de seu t ime es ta r coeso, como uma qua l idade impor tan te para ganhar o jogo . Coeso s ign i f i ca un ido , in t imamente l igado, harmôn ico .
Na segunda s i tuação, a namorada cobra a t i tudes coeren tes do namorado. Coerênc ia s ign i f i ca harmon ia , conexão, lóg ica .
A paragrafação co r re ta é ou t ra qua l idade impor tan te do tex to . O parágra fo -padrão é uma un idade de compos ição cons t i tu ída por um ou ma is de um per íodo , em que se desenvo lve de te rminada idé ia cen t ra l , ou nuc lear , a que se agregam out ras , secundár ias , in t imamente re lac ionadas pe lo sen t ido e log icamente decor ren tes de la . A idé ia cen t ra l do parágra fo é enunc iada por me io do per íodo denominado tóp ico f rasa l ( também chamado
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de f rase-s ín tese ou per íodo tóp ico) . Esse per íodo or ien ta ou governa o res to do parágra fo ; de le nascem out ros per íodos secundár ios ou per i fé r i cos ; e le va i ser o ro te i ro do escr i to r na cons t rução do parágra fo ; e le é o per íodo mest re , que con tém a f rase-chave. Como o enunc iado da tese , que d i r ige a a tenção do le i to r d i re tamente para o tema cent ra l , o tóp ico f rasa l a juda o le i to r a agar ra r o f io da meada do rac ioc ín io do escr i to r ; como a tese , o tóp ico f rasa l in t roduz o assunto e o aspec to desse assunto , ou a idé ia cen t ra l com o po tenc ia l de gerar idé ias - f i l ho te ; como a tese , o tóp ico f rasa l é enunc iação argumentáve l , a f i rmação ou negação que leva o le i to r a esperar ma is do esc r i to r (uma exp l i cação, uma prova , de ta lhes , exemplos) para comple ta r o parágra fo ou apresentar um rac ioc ín io comple to . Ass im, o tóp ico f rasa l é enunc iação, supõe desdobramento ou exp l i cação.
Quando é que podemos d izer que um tex to é coeren te e apresenta un idade?
Bas icamente quando ex is te harmon ia en t re as idé ias que o cons t i tuem, i s to é , quando e las apresentam v íncu los adequados de sen t ido , e quando a mensagem organ iza-se de fo rma sequenc iada, tendo um in í c io , um meio e um f im, sem cont rad ições ou mudanças bruscas de pensamento , mantendo a un idade tex tua l .
Os p rob lemas de incoerênc ia en t re as pa lav ras são , mu i tas vezes , causados pe la con fusão en t re o que se d iz e aqu i lo que rea lmente se qu is d izer .
As f rases aba ixo , re t i radas de re la tó r ios da á rea agr íco la , são exemplos h i la r ian tes dessa s i tuação:
• “Os anexos seguem em separado” .
• “T ra je to fe i to a pé , porque não hav ia an ima l por per to . Despesa g rá t i s ” .
• “Acho bom o Banco suspender o negóc io do c l ien te para não te r
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abor rec imentos fu tu ros” .
• “A máqu ina e lé t r i ca f inanc iada é toda manua l e ve lha” .
• “Tendo em v is ta que o mutuár io adqu i r iu apare lhagem para p rocessar inseminação ar t i f i c ia l , e que um dos touros ho landeses mor reu , suger imos que se f i zesse o t re inamento de uma pessoa para ta l função” .
• “V is i tamos o açude da fazenda e , depo is de longos e demorados es tudos , cons ta tamos que o mesmo es tava vaz io ” .
IV - COESÃO TEXTUAL
Ve ja es te exemplo :
“A in f lação é a maior in imiga da Nação. É meta pr ior i tár ia do governo e l iminá- la” .
Observe que aqu i es tão duas idé ias d i fe ren tes , separadas em duas f rases i so ladas , sem re lação en t re s i . Fa l tam pa lavras de l igação en t re e las ( re lac ionam as idé ias do tex to ) , que manterão a coesão tex tua l , a un idade da mensagem.
Se as jun ta rmos com uma pa lavra de l igação, es tas duas f rases passarão a se re lac ionar e o rac ioc ín io f i ca rá ma is c la ro .
Ve ja es ta redação:
“A in f lação é a maior in imiga da Nação; logo é meta pr ior i tár ia do governo e l iminá- la” .
As pa lavras de l igação (chamadas de “conec to res g ramat ica is ” ) são c ruc ia is no tex to . A lém de fac i l i ta rem o en tend imento da mensagem pe la in te r l igação das idé ias , to rnam o tex to ma is fác i l de ser l i do .
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ELEMENTOS DE COESÃO TEXTUAL
IDÉIAS PALAVRAS EXPRESSÕES
Adição e, nem E não, não só . . .mas também, tan to . . . como, não apenas . . . como
A l ternância Ou Ou. . . ou , o ra . . .o ra , quer . . .quer , se ja . . . se ja
Causa Porque, po is , porquanto , que , dado, v is to , por , como
Dev ido a , g raças a , por causa de , em v is ta de , em face de , já que, v is to que, uma vez que, em razão de , em v i r tude de , dado que
Comparação Como, qua l Ta l como, ass im como, do mesmo modo que, como se
Condição se , caso , sem, sa lvo , med ian te
A menos que, con tan to que, exce to se , a não ser que
Conformidade Como, con forme, consoante , segundo
Em conformidade com, de acordo com
Consequência imprevista
Tão, ta l , tan to , tamanho. . .que
De modo que, de fo rma que, de sor te que , de mane i ra que , tan to que
Consequência Lógica
Ass im, logo , po is , por tan to
Por consegu in te , ass im sendo
F ina l idade Para que, porque, que , a f im de que
Para que, a f im de que, a f im de , com o f i to de , com a in tenção de , com o p ropós i to de , com o in tu i to de
Oposição / concessão
Embora , conquanto
Mui to embora , apesar de , não obs tan te , a despe i to de , sem embargo de , mesmo que, a inda que, em que pese, pos to que, se bem que, por mu i to que , por ma is que
Oposição/ Mas, porém, No en tan to
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advers idade contudo, todav ia , en t re tan to
Proporção À proporção que, à med ida que
Restr ição Que (p ronome re la t i vo )
Tempo
( f requência , ordem, duração, sucessão, anter ior idade, poster ior idade
Quando, enquanto , apenas , ao , ma l , en tão , en f im, sempre imed ia tamente , agora , an te r io rmente , a f ina l , ra ramente .
Antes que, logo que, sempre que, ass im que, depo is que, desde que, toda vez que , cada vez que , logo depo is , logo após , a p r inc íp io , pouco an tes , pouco depo is , às vezes , por vezes , não ra ro , ao mesmo tempo, nesse ín te r im, nesse me io tempo, enquanto i sso
Essas e ou t ras ma is aux i l iam o reda tor a manter un idade en t re os d i fe ren tes per íodos do parágra fo .
Da mesma fo rma, ex is tem as chamadas “par t í cu las t rans ic iona is ” que têm a mesma função em re lação aos parágra fos , ou se ja , rea l i zam a concatenação en t re um parágra fo e ou t ro :
Da mesma fo rma Fina lmente A propós i to
Al iás Também Daí
Em resumo Por f im Dessa fo rma
Por i sso Pouco depo is Além do mais
Em segu ida Pelo con t rá r io Além d isso
Então Ass im Em pr ime i ro lugar
Enquanto i sso
Dessa fo rma
Etc .
Ora
Em v is ta d isso
E tc .
In fe l i zmente
A for tunadamente
E tc .
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V - CONCISÃO
Em respe i to ao tempo do le i to r , o escr i to r deve ser b reve . Por i sso , na apresentação das idé ias , deve es fo rçar -se para economizar pa lavras e f rases , cor tando o que fo r desnecessár io . Às vezes , a e l im inação de pa lavras ou f rases leva o reda tor a cor ta r per íodos in te i ros . Ót imo, o le i t o r sa i ganhando. Também a juda na conc isão a subs t i tu ição de pa lavras e expressões longas por ou t ras ma is b reves . No f ina l , o tex to f i ca ma is ág i l e fác i l de se le r .
Se fo r poss íve l usar todas as idé ias com poucas pa lavras , o reda tor encont rou a fó rmu la idea l para o seu tex to . Economia de palavras , s im, de idé ias , jamais .
1. O máx imo de in fo rmações com o mín imo de pa lavras .
Exemplo : Es ta car ta tem o ob je t i vo de comun icar = Comunico .
2 . El im inar os c l i chês .
Exemplo : Nada mais havendo a dec la ra r , subscrevo-nos .
Subst i tua por : A tenc iosamente .
3. Cor ta r redundânc ias . Em respos ta ao Of íc io env iado por V . Senhor ia .
Pre f i ra : Em respos ta a seu Of íc io
4. Ret i ra r idé ias excess ivas
“ In fo rmamos que a en t rada , a f requênc ia e a permanênc ia nas dependênc ias des ta Seção são te rminantemente p ro ib idas , se ja qua l fo r o p re tex to , a pessoas que não fazem par te de seu quadro de func ionár ios ” .
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A melhor redação ser ia : “É p ro ib ida a en t rada de pessoas es t ranhas” .
Nada de acumular pa lavras e idé ias secundár ias en f raquecendo a idé ia p r inc ipa l . Nesse caso , são cor tadas as in fo rmações cons ideradas não re levantes . E l im inam-se in t roduções não s ign i f i ca t ivas , exp l i c i tações de te rmos desnecessár ios , in fo rmações i lóg icas .
Cuidado para não condensar demais as in fo rmações , to rnando o tex to
denso e duro . O tex to fo rma l deve te r cord ia l idade e e legânc ia de expressão
f ren te ao des t ina tá r io .
A conc isão não s ign i f i ca enxugar o tex to de seus e lementos de
rea lce . Mu i tas vezes , u t i l i za -se de uma só pa lavra para dar ên fase ou
exp l i c i ta r a a r t i cu lação das idé ias .
Exemplo : Como já é de seu conhec imento .
A pa lavra já poder ia não te r s ido usada, mas sua presença ind ica que
a in fo rmação não era nov idade.
A conc isão es tá in t imamente l i gada à redução de um tex to . Na redução do tex to devem ser observados os segu in tes c r i té r ios :
REDUÇÃO EXTENSIVA: t ra ta -se da subs t i tu ição de vocábu los e expressões por ou t ros equ iva len tes no sen t ido , porém mais cur tos .
O acordo fo i ass inado porque ass im ped i ram todos . - a ped ido de todos .
Atos de guer ra = bé l i cos
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Pessoa sem d isc r ição = ind isc re ta
Fazer uma v iagem = v ia ja r
Pôr as idé ias em ordem = ordenar
O “queísmo ” :
Um empec i lho s in tá t i co – ex t remamente comum – à conc isão é o excesso de quês . E le é ocas ionado pe la t ranspos ição para a escr i ta de um f luxo in in te r rup to do pensamento , sem que ha ja o dev ido cu idado com a es t ru tu ra f rasa l daqu i lo que é t ransmi t ido .
Como cor r ig i - lo? O excesso de quês pode ser fac i lmente cor r ig ido com a lgumas subs t i tu ições , de uso comum na l íngua. Observe p r ime i ramente os exemplos :
Espero que me respondas a f im de que se esclareçam as dúv idas que d izem respei to ao assunto que fo i d iscut ido.
Forma reduzida Classe gramat ica l Que me respondas Respos ta Subs tan t ivo
abs t ra to Que se esc la reçam Esc la recer Verbo no in f in i t i vo Que d izem respe i to a respe i to , sobre Locução
prepos i t i va Que fo i d iscu t ido D iscu t ido Par t i c íp io passado
Espero (sua) respos ta a f im de esc la recer as dúv idas a respe i to do (sobre o ) assunto d iscu t ido .
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Outros casos:
• subst i tu ição da oração adjet iva por uma palavra equiva lente
Jacaré que não se cu ida v i ra bo lsa de madame.
Jacaré descu idado v i ra bo lsa de madame.
• subst i tu ição da oração adjet iva por um substant ivo seguido de complemento
Um banque i ro , que de t inha grande fo r tuna , fo i p reso .
Um banque i ro , possu idor de g rande fo r tuna , fo i p reso .
• subst i tu ição da oração desenvolv ida por substant ivo abstrato ou verbo no inf in i t ivo
Quero que sa ibam que chegare i d ia 10 .
Quero que sa ibam da minha chegada d ia 10 .
É necessár io que se obedeça às le is .
É necessár io obedecer às le is
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• subst i tu ição da forma composta com o auxi l iar ser pe lo verbo no par t ic íp io
Aguardo seu pronunc iamento sobre o mater ia l que fo i remet ido para aná l i se .
Aguardo seu pronunc iamento sobre o mater ia l remet ido para aná l i se .
É impor tan te ressa l ta r que a subs t i tu ição do p ronome re la t i vo que ou da con junção in tegran te que não é sempre necessár ia , cabendo ao emissor da mensagem ava l ia r quando será me lhor e fe tuá- la ou não.
REDUÇÃO SELETIVA: nes te caso são cor tadas as in fo rmações cons ideradas não re levantes . Normalmente , e l im inam-se in t roduções tex tua is não s ign i f i ca t i vas , exp l i c i tação de te rmos desnecessár ios , in fo rmações sem decor rênc ia tex tua l e tc .
“Temos a sa t i s fação de levar ao conhec imento de Vossa Senhor ia que , nes ta da ta ” , pe la Transpor tadora Transnor te e , em a tend imento ao seu p rezado ped ido nº 432 /05 , de 18 de março de 2006, demos encaminhamento , pe la Nota F isca l n º 167 , às mercador ias so l i c i tadas pe lo Depar tamento de Compras de sua conce i tuada empresa” .
Reescrevendo o tex to an te r io r a par t i r do cor te das in fo rmações secundár ias e i r re levan tes , te remos:
In fo rmamos que as mercador ias cons tan tes de seu ped ido nº 432 /05 fo ram
encaminhadas em 20.3 .2005, pe la Transpor tadora Transnor te , jun to à no ta
f i sca l n º 167 .
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REDUÇÃO ESTIL ÍSTICA: t ra ta -se da e l im inação de e lementos v is tos como an t iquados ou desnecessár ios , em gera l , como redundânc ias , c i rcun lóqu ios , vocabu lá r ios sem s ign i f i cação prec isa e tc .
Em respos ta à sua so l i c i tação fe i ta pe lo Of íc io 23 /05 .
Em respos ta à so l i c i tação do Of íc io 23 /05 .
Out ros casos :
• Se o ar t igo engloba, o todos sobra em mui tas ocasiões. Corte-os sem pena!
Todos os cand ida tos fazem campanha. (Os cand ida tos fazem campanha)
Vou ao tea t ro todas as te rças- fe i ras . (Vou ao tea t ro às te rças- fe i ras ) .
• O ar t igo indef in ido torna o texto vago, impreciso. Em 99% das f rases, é d ispensável .
Ci ro Gomes deu (uma) en t rev is ta agress iva à rev is ta Época.
FHC qu is imp lan ta r (um) novo cap i ta l i smo.
• Os pronomes possessivos seu, sua tornam o enunciado ambíguo. Cor te -os .
No (seu) p ronunc iamento , Bush condenou Is rae l .
No ac idente , quebrou a (sua) perna e f ra tu rou os (seus) dedos .
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VI – CORREÇÃO GRAMATICAL
Sign i f i ca expressar -se segundo a l íngua padrão .
Como ob ter a cor reção:
• dando espec ia l a tenção à mor fo log ia , à s in taxe e à semânt ica ;
• obedecendo aos padrões o r tográ f i cos v igen tes ;
• fug indo dos v íc ios de l inguagem e da es te reo t ip ia ;
• revendo c r i te r iosamente o tex to .
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VII - OBJETIVIDADE
Obje t i v idade, c la reza e conc isão são aspec tos do tex to que caminham jun tos . A fa l ta de a lgum de les pode pre jud icar o percurso da le i tu ra .
Ser ob je t i vo é i r d i re tamente ao assunto que se dese ja abordar , sem rode ios , sem redundânc ias . Para consegu i r i sso , é fundamenta l que o redator sa iba de an temão qua l é a idé ia p r inc ipa l da mensagem e qua is as secundár ias , po is aque la deve v i r p r ime i ro que es tas . Para se escrever bem, é p rec iso separar a idé ia p r inc ipa l das secundár ias . A mis tu ra dessas idé ias causa a fa l ta de e f i các ia de tan tos tex tos dosmais var iados gêneros .
A ob je t i v idade conduz o le i to r ao con ta to ma is d i re to com o assunto e
as in fo rmações sem subter fúg ios , sem excessos de pa lavras e idé ias . É
e r rado supor que a ob je t i v idade supr ime a de l i cadeza de expressão,
reduz indo ao máx imo o tex to , to rnando-o rude e g rosse i ro .
Técnicas para escrever com objet iv idade
• i den t i f i ca r a idé ia p r inc ipa l ;
• i den t i f i ca r as idé ias secundár ias ;
• i den t i f i ca r as idé ias que in te ressam ser expressas e as que devem ser d ispensadas .
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VIII – PRECISÃO
Sign i f i ca empregar a fo rma idea l para expressar uma idé ia .
Obtém-se a p rec isão :
• Procurando encont ra r a pa lavra cer ta , consu l tando, f requentemente , o léx ico da l í ngua;
• tendo cu idado com a “paron ímia” ;
• ev i tando pa lavras desgas tadas pe lo uso e fó rmu las fe i tas ;
• revendo o tex to e , se necessár io , reescrevendo-o . IX - IMPESSOALIDADE
A f ina l idade da l íngua é comun ica r -se , quer pe la fa la , quer pe la escr i ta . Para que ha ja comun icação, são necessár ios :
• Alguém que comun ique
• Algo a ser comun icado
• Alguém que receba essa comun icação.
No caso da redação de tex tos ins t ruc iona is , quem comun ica é sempre o ins t ru to r /p ro fessor ; o que se comun ica é sempre a lgum assunto re la t i vo ao con teúdodo curso ; o des t ina tá r io ou é o a luno .
Percebe-se , ass im, que o t ra tamento impessoa l dado aos tex tos ins t ruc iona is decor re :
a ) da ausênc ia de impressões ind iv idua is de quem comun ica ;
b ) da impessoa l idade de quem recebe a comun icação;
c ) do cará te r impessoa l do p rópr io assunto t ra tado : não cabe qua lquer tom par t i cu la r ou pessoa l .
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Dessa fo rma, não há lugar , na redação de tex tos ins t ruc iona is , para impressões pessoa is , como as que, por exemplo , cons tam de uma car ta a um amigo , ou de um ar t igo ass inado de jo rna l , ou mesmo de um tex to l i te rá r io . A redação deve ser i sen ta , ob je t i va , agradáve l e de fác i l l e i tu ra . CAMINHOS PARA UMA BOA REDAÇÃO
Ao red ig i r , uma de suas p reocupações deve ser o le i tor a quem se d i r ige a mensagem. Damos aqu i a lgumas mane i ras de a t ing i - lo (sem
machucá- lo ) e de a lcançar seus ob je t i vos .
Escrever é fác i l ! Red ig i r é que são e las . . .
Quem escreve pode a té cop ia r . Quem red ige pensa , c r ia , dá v ida ao tex to . Não é p rec iso inovar ; bas ta ap l i ca r os fundamentos da redação. Como melhorar o tex to?
– Adote como norma a o rdem d i re ta : Su je i to - Pred icado - Complementos .
– Não tenha pressa ao escrever . Gas te seu tempo para que o le i to r economize o de le . Lembre-se : você é o reda tor e quer se fazer en tender .
– E l im ine o que é supér f luo . Se ja ob je t i vo . N inguém tem tempo para f i ca r ten tando ad iv inhar o que você quer d izer .
– Ev i te per íodos mu i to longos com excesso de pontuação.
– Ev i te per íodos excess ivamente cur tos , com l inguagem in fan t i l .
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1- Pref i ra :
– o te rmo mais s imp les ;
– o s inôn imo mais cur to ;
– o s ingu la r ao p lu ra l ;
– o p resente ao fu tu ro ;
– o te rmo concre to ao abs t ra to ;
– o par t i cu la r ao genér ico ;
– o exp l íc i to ao imp l íc i to ;
– o pos i t i vo ao negat ivo ;
2- Ev i te :
– verbor rag ia - excesso de pa lavras ;
– enxer tos desnecessár ios - somente c i tações ind ispensáve is ;
– rode ios de pa lavras - vá d i re to ao assunto ;
– tau to log ia - repe t ição de pa lavras com o mesmo sent ido ;
– p rec ios ismos, a rca ísmos e l inguagem vu lgar .
3 - Busque :
– o equ i l íb r io das cons t ruções s in tá t i cs (para le l i smo) ;
– a cor reção or tográ f i ca e g ramat ica l ( regênc ia , concordânc ia , co locação, acentuação, pon tuação) ;
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– o te rmo em seu sen t ido ma is conhec ido e adequado ao con tex to (o p r ime i ro s ign i f i cado do verbe te no d ic ionár io ) ;
– o uso cu l to da l íngua.
– in fo rmações prec isas e exa tas .
– a c la reza de expressão.
Outras observações:
Atenção com pa lavras como “mu i tos ” , “poucos” , “a lguns” , “sempre” , “nada” e tc . Quando poss íve l , empregue números exa tos , da tas de f in idas . Não se esqueça de inc lu i r todas as in fo rmações de que o receptor possa p rec isar .
Cu idado com comun icações que deem margem a perguntas (Como?, Quando?, Onde?, Quanto?) . Essas perguntas devem ser respond idas no tex to e não desper tadas por e le na mente do le i to r (a menos que você es te ja so l i c i tando in fo rmações) .
Responda a todas as perguntas quando a lguém es t i ver fazendo uma consu l ta ; ten te se lembrar das que e le não fez e responda-as também.
In t roduza pr ime i ro um comentár io favoráve l e depo is , se fo r o caso , um des favoráve l . Apresentar os aspec tos pos i t i vos de uma s i tuação an tes de abordar os negat i vos é in te ressante para quem es t i ver lendo o documento .
Responsave l :EPS
Versão: 28 /ou tubro /2008