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VITÓRIA, ES | SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2013 ESPECIAL Informe publicitário Mais seis Cmeis e nove novas escolas > 3 Aprendizado muito além das salas de aula > 8 Projetos se destacam no Brasil e no exterior > 11 Campeã em Educação Vitória lidera o ranking entre todas as capitais brasileiras, registrando o melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do setor.

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Page 1: ES P EC I A L...2016/07/14  · Es p e c i a l Primeiro lugar em Educação Vitória é classificada como a melhor capital do País para estudar, liderando o ranking de pesquisa organizada

V I T Ó R I A , E S | S E X T A - F E I R A , 2 2 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 3

ES P EC I A LInforme publicitário

Mais seisCmeis e novenovas escolas> 3

A p re n d i z a d omuito alémdas salasde aula> 8

Projetos sedestacam noBrasil e noex t e r i o r > 11

Campeã em EducaçãoVitória lidera o ranking entre todas as capitais brasileiras, registrando omelhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do setor.

Page 2: ES P EC I A L...2016/07/14  · Es p e c i a l Primeiro lugar em Educação Vitória é classificada como a melhor capital do País para estudar, liderando o ranking de pesquisa organizada

2 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Es p e c i a l

Primeiro lugar em EducaçãoVitória é classificadacomo a melhor capitaldo País para estudar,liderando o rankingde pesquisaorganizada pela ONU

V itória é campeã em educa-ção entre todas as capitaisbrasileiras, registrando o

melhor Índice de Desenvolvimen-to Humano Municipal (IDHM) dosetor e liderando o ranking com0,805 – em uma escala que vai de 0a 1. No cálculo geral de todos os5.565 municípios do País, a capitalcapixaba garantiu o quarto lugar.

Classificada no IDHM comomunicípio de “alto desenvolvi-mento humano” (acima de 0,800),Vitória é hoje a segunda melhorcapital para se viver no Brasil, fi-cando atrás apenas de Florianópo-lis, capital de Santa Catarina.

Entre os itens que pesam na

pontuação estão os elevados índi-ces de educação, alta expectativade vida e renda. Os números sãodo Programa das Nações Unidaspara o Desenvolvimento (Pnud) eforam publicados este ano.

Para o IDHM 2013 da educação,o Pnud mediu a escolaridade dapopulação adulta e o acesso à es-cola das crianças e adolescentes.

A qualidade registrada pela Or-ganização das Nações Unidas(ONU) é apontada também pelospais dos alunos da rede municipalde ensino público de Vitória, comoatestou a dona de casa Etiene Pe-reira da Chacrinha.

“Acho ótimo o ensino, as crian-ças aprendem bem. Sempre parti-cipo das reuniões da escola e vejo otrabalho de perto”, disse.

A cozinheira diarista Marta deOliveira Avelino da Silva comparti-lha da opinião de Etiene. “O ensinoem Vitória é muito bom”, afirmou.

Para atingir a classificação demelhor capital para estudar e ficarentre os únicos cinco municípiosbrasileiros com “alto desenvolvi-mento humano” (acima de 0,800)medido pelo IDHM do Pnud, Vi-tória está há anos investindo emmelhoramentos constantes eme d u c a ç ã o.

É o que afirmou a secretária mu-nicipal de Educação, Adriana Spe-randio. “A educação é tarefa deuma cidade. É tarefa da famíliajunto com a cidade. E Vitória vemde constantes processos de me-lhorias das escolas municipais”,d i s s e.

E completou: “Vitória é referên-

SÉRGIO CARDOSO/PMV

VITÓRIA É REFERÊNCIA como o município com o melhor e mais qualificado quadro de professores do Estado

Cardápio com produtos orgânicosA garantia de uma alimentação

saudável está presente no cardápiodas escolas da rede municipal deensino de Vitória.

O que antigamente era merenda,agora é alimentação escolar e aequipe de nutricionistas e cozi-nheiras das escolas capricham ca-da vez mais.

Hoje, os cardápios são variados eatendem também crianças queapresentam restrições alimenta-res, tais como diabetes e intolerân-cia à lactose e ao glúten.

Longe vai o tempo em que erapossível encontrar frituras, embu-tidos, refrigerantes, gorduras oubalas nos refeitórios das escolasmunicipais da capital.

Além disso, a criatividade acom-panha os cardápios atuais, que sãomodificados a cada mês e acompa-nham datas comemorativas, comoas festas juninas ou Dia das Crian-ças, além da presença de pratos tí-picos da culinária capixaba, comoa moqueca, ressaltando o carátercultural da alimentação.

Alguns dos alimentos ofereci-dos nas escolas são produzidospor agricultores familiares do Es-tado. Tudo saudável e saboroso,como abobrinha, acelga, aipim,biscoito e pão caseiro, chuchu, ba-tata doce, beterraba, cebola, ce-noura, inhame, milho verde, pepi-no, pimentão, repolho híbrido, re-polho roxo, polpa de fruta, iogur-tes e queijo.

Os produtos orgânicos tambémforam introduzidos na alimenta-ção escolar. Segundo a equipe denutricionistas da Prefeitura de Vi-tória, entre as opções há banana,morango, alface, cebolinha, couve,coentro e salsa.

Os alimentos oferecidos nas es-colas municipais de Vitória com-põem cardápios balanceados e su-peram a média de necessidadesnutricionais recomendada peloFundo Nacional de Desenvolvi-mento da Educação (FNDE).

PREFEITURA DE VITÓRIA

P R O F ESS O R ASE ALUNOS deCmei: ensinoi n t e g ra lenriquece ocurrículoescolar dosestudantesdesde aeducaçãoinfantil

RAIO -X

Rede Municipal de Educação> 4 7 centros municipais de educação

infantil (Cmei)> 5 3 escolas municipais de ensino

fundamental (Emef)> 19 unidades que oferecem o Progra-

ma Educação de Jovens e Adultos( E JA )

> 18.200 alunos Cmei> 27.900 alunos Emef> 2.800 alunos EJA

Educação integral paraestudantes de Vitória

Atividades pedagógicas queconsiderem as múltiplas dimen-sões da vida das crianças e adoles-centes e potencializem o conheci-mento por meio de vivências sig-nificativas são elementos baliza-dores da Política Municipal deEducação Integral.

O atendimento educacional emtempo integral tem ênfase no enri-quecimento curricular, com vistasa ampliar a aprendizagem e o uni-verso de experiências culturais,artísticas, esportivas e científicaspor meio de atividades de enrique-cimento curricular na escola e emdiferentes espaços da cidade, vi-sando à formação do sujeito queinterage com a sua realidade deforma, dinâmica, reflexiva, críticae transformadora.

A Prefeitura de Vitória registra

hoje 2.515 crianças matriculadasem tempo integral em 44 Cmei ecinco Brincarte, e 5.038 alunos em40 escolas de ensino fundamental.

cia – apontada em estatísticas –como o município com o melhor emais qualificado quadro de pro-fessores do Espírito Santo e esta-mos entre os melhores do País.Nossos professores são incentiva-dos pelo Plano de Cargos e Salá-rios a continuar estudando paraaumentar o salário. Estamos cons-truindo, reformando e ampliandoas escolas.”

ÍNDICES EM DESTAQUE

Vitória é campeã> A CAPITAL DO ESPÍRITO SANTO foi

classificada em primeiro lugar noquesito Educação entre todas as ca-pitais brasileiras, registrando o me-lhor Índice de Desenvolvimento Hu-mano Municipal (IDHM).

> OS NÚMEROS são do Programa dasNações Unidas para o Desenvolvi-mento (Pnud), da ONU.

CARDÁPIO BALANCEADO

Agricultura familiar> ABOBRINHA, acelga, aipim, biscoi-

tos, iogurtes, queijo, chuchu, batatadoce, beterraba, cebola, cenoura,inhame, pepino, polpa de fruta, entreoutros, são produzidos por agricul-tores familiares do Estado.

> C R I A N ÇAS com diabetes , intolerân -cia à lactose e ao glúten, além de ou-tras restrições alimentares, têm re-feições especiais.

PMV

A CRIATIVIDADE acompanha os cardápios, com muitas verduras e legumes

OS NÚMEROS

Para crianças e adolescentes> 2.515 CRIANÇAS estão matriculadas

em tempo integral nos centros muni-cipais de ensino infantil (Cmeis) deVitória.

> 44 CMEIS e cinco Institutos Brincar-te oferecem aulas em período inte-g ra l .

> 5.038 ALUNOS do ensino fundamen-tal estudam em tempo integral nasescolas da capital.

> 40 ESCOLAS de ensino fundamentalfornecem aula em período integral.

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VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2013 ATRIBUNA 3

Es p e c i a l

Seis Cmeise nove novasescolasMais oito unidades,sendo quatro escolase quatro Cmeis,também passarão porobras para aumentara área dos prédios

Já é grande a expectativa dascomunidades de Vitória coma construção, ampliação e

reforma das escolas e Centros Mu-nicipais de ensino infantil (Cmei)da capital. Até 2016, serão erguidasnove escolas e seis Cmeis. Alémdisso, mais oito unidades (quatroescolas e quatro Cmeis) passarãopor obras de melhorias que vãoaumentar a área dos prédios.

A próxima unidade da lista é oCmei Carlos Alberto MartinelliSouza, em Consolação, que seráentregue aos moradores no come-ço do ano que vem, para já ser uti-lizada pela comunidade e alunos.

Serão ofertadas 550 vagas paraestudantes de 6 meses a 3 anos(200 vagas) e para alunos de 4 a 5anos (350 vagas) divididos em 12turmas por turno, sendo dez tur-mas regulares e duas de tempo in-t e g ra l .

“Vai ser maravilhoso com essenovo Cmei, vai ajudar a gente. Es-tamos esperando essa creche hámuitos anos”, disse a doceira Alci-lene Amon de Oliveira, avó da He-lena, 1 ano, que aguarda com a fa-mília pelo novo Cmei.

Quem concordou com Alcileneé a empregada doméstica DianaMendes da Silva. “Vai ser uma mãona roda, porque nossos filhos pre-

cisam ir para a escola estudar”,d i s s e.

A subsecretária de Gestão Esco-lar, Maria do Carmo Starling deOliveira, contou o que terá na in-fraestrutura dos novos Cmeis.

“As crianças vão encontrar brin-quedoteca, laboratório de infor-mática, auditório, aulas de música,de dança, de artes e sala para edu-cação especial. Na área externa,teremos um pátio coberto e outroao ar livre”, revelou.

Maria do Carmo ressaltou que,este ano, a Prefeitura de Vitória jáentregou um Cmei em JardimCamburi e a Escola Municipal deensino fundamental (Emef ) EdnaMattos de Siqueira Gáudio, nobairro Jesus de Nazareth.

Com a ampliação da escola, a ca-pacidade passou para 700 vagas.Em dois pavimentos foram insta-lados cinco salas de aulas, labora-tório de Ciências, laboratório deinformática, biblioteca, salas deartes e de vídeo, além de auditóriopara 150 pessoas com palco e doisc a m a r i n s.

Há ainda uma quadra poliespor-tiva coberta, salas de Educação Fí-sica e de dança, pátio coberto, qua-dra de vôlei, mesa de jogos, cantinae refeitório, rampa interna adapta-da para pessoas com deficiência,jardins e horta.

ANDRÉ SOBRAL/PMV

ALUNOS EM SALA DE AULA: serão ofertadas novas vagas em turmas regulares e também no ensino integral

YURI BARICHVICH/PMV

ENTREGA da Emef Edna Mattos Siqueira Gáudio

YURI BARICHIVICH/ PMV

PLANTIO deárvores envolvecrianças,junto com ogovernador eo prefeito deVitória:conscientizaçãomuito além dasala de aula

ANDRÉ SOBRAL/PMV

A LU N O S doCmei DoutorPedro FeuRosa, no bairroBonfim,a p re n d e ra msobre aimportância dacoleta seletiva

Ações que despertam paraa consciência ambiental

Crianças plantam eaprendem a preservar

Engana-se quem pensa que o lo-cal de aprendizado e conscientiza-ção é apenas dentro da sala de au-la. Ações realizadas em escolas darede municipal de Vitória promo-vem o plantio de árvores, envol-vendo os alunos em uma atividadedivertida e, ao mesmo tempo, im-portante para o planeta.

Um exemplo foi a ação com alu-

Ao longo do ano, os estudantesda rede municipal de ensino deVitória sempre participam de ati-vidades que abordam a conscien-tização do meio ambiente.

Orientações sobre coleta seleti-va, plantio de mudas de árvores eaté a produção de uma horta cole-tiva foram algumas atividadesque os alunos dos Centros Muni-cipais de educação infantil(Cmei) e das Escolas Municipaisde ensino fundamental (Emef )p a r t i c i p a ra m .

COLETA SELETIVANo Cmei Doutor Pedro Feu Ro-

sa, em Bonfim, pais e alunos par-ticiparam de palestras sobre a im-portância da coleta seletiva e da11ª Caminhada da Região de Ma-r u í p e.

Já na Ilha de Santa Maria, as

crianças do Cmei Luiz CarlosGrecco plantaram 13 mudas deárvores na praça Oscar Loureiro.

“Fizemos o plantio de 13 mudase mostramos às crianças e aosmoradores a importância de con-servar o meio ambiente”, disse osecretário municipal de MeioAmbiente, Cleber Guerra.

Outra ação da rede municipalde ensino foi o projeto apresenta-do pelos alunos da Emef Tancre-do Almeida Neves, em São PedroIII.

A partir da produção de umahorta educativa, os estudantesaprenderam a desenvolver res-peito e cuidado com a natureza.

CONSTRUÇÃO DE NOVOS PRÉDIOSBAIRRO EMEF MAIS VAGASJesus de Nazareth Edna de Matos

Siqueira Gaudio659 + 250 (2013)

R omão Emef Irmã JacintaSoares de SouzaLima

570 + 180 (2014)

Ta b u a z e i r o Nova Unidade daEmef GrandeMa r u í p e

650 + 400 (2014)

Parque Moscoso Emef São Vicentede Paulo

503+100 (2016)

Bonfim Emef PrezideuAmorim

552 + 230 (2016)

I n h a n g u e tá Emef Paulo ReglusNeves Freire

555 +250 (2016)

Santo Antônio Emef Alvimar Silva 683 +200 (2016)São Benedito Emef Paulo Roberto 120 + 150 (2016)

R E FO R M ASBAIRRO EMEF E N T R EG AGrande Vitória Emef Maria Stela de

No va e s2013

Ma r u í p e Emef OctacílioLomba

2014

Maria Ortiz Emef JuscelinoKu b i t s c h e k

2014

Jardim da Penha Emef Álvaro deCastro Mattos

2014

AMPLIAÇÕES EM CMEISBAIRRO CMEI MAIS VAGASSão Pedro Padre Giovanni

Bar tesaghi345 + 100 ( 2015)

I ta ra r é Theodoro Faé 152 + 300 (2015)Ta b u a z e i r o Jacy Alves Fraga 221 + 300 (2017)Forte São João Robson José

Nassur Peixoto120 + 120 (2016)

NOVOS CMEISBAIRRO NOVAS VAGAS E N T R EG AJardim Camburi 540 2013Co n s o l a ç ã o 540 2013Co m d u s a 440 2014Ta b u a z e i r o 540 2015São Benedito 250 2015Jaburu 280 2016

“Vai ser uma mãona roda, porque

nossos filhos precisam irpara a escola estudar”Diana Mendes da Silva, doméstica

nos da Escola Professor Vercenílioda Silva Pascoal, em Joana D´arc,na Semana do Meio Ambiente, emjunho deste ano, plantando mudasde árvores.

O evento contou com a presençado governador Renato Casagrandee do prefeito Luciano Rezende,que ressaltaram a importância daparticipação dos estudantes.

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4 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Es p e c i a l

Cadastro único para os CmeisC a d a s t ra m e n t oeletrônico levarácomodidade para asfamílias que desejamuma vaga nas escolasda rede municipal

Para facilitar a vida de quemdeseja matricular seu filhonas unidades de ensino da

rede municipal, na última semanaa Prefeitura de Vitória lançou o ca-dastramento eletrônico unificadoda educação infantil.

Até então, o pai ou mãe que pre-cisava matricular o filho pequenoem um centro municipal de edu-cação infantil (Cmei) tinha que seinscrever em uma unidade próxi-ma de sua casa e aguardar a vaga.

Porém, o que ocorre é que mui-tos pais realizam a inscrição em vá-rios Cmeis, gerando uma inconsis-tência nos levantamentos de aber-tura de vagas – já que não ocorre ocruzamento desses dados.

Com uma nova ferramenta, ba-seada no geoprocessamento, nãoserá necessário realizar a inscriçãoem diferentes unidades de ensino.

A novidade permitirá que o fa-miliar se encaminhe uma únicavez à unidade de ensino para reali-zar o registro de sua demanda. Porlá, ele poderá indicar as unidadesde ensino de sua preferência.

De acordo com o prefeito Lucia-

no Rezende, essa ferramenta auxi-liará no processo de organizaçãodas demandas de vagas na redemunicipal de ensino de Vitória.

“Um dos nossos compromissosé zerar a falta de vagas na educa-

PREFEITURA DE VITÓRIA

C R I A N ÇASalmoçam emrefeitório deCmei: novasunidadesta m b é mterão lactário,brinquedoteca,laboratório deinformática esala de artes,entre outros

PREFEITURA DE VITÓRIA

SALA DE AULA: direito da criança

Q UA L I DA D E

Pais aprovam a estruturaA qualidade do ensino prestada

pela rede municipal foi o que fez oadvogado Rômulo Bezerril e suamulher, Adriana Martins, morado-res da Praia do Canto, matricula-rem a pequena Beatriz em um doscentros municipais de educaçãoinfantil (Cmei) de Vitória.

Com 1 ano e 7 meses, Beatriz es-tuda no Cmei Zélia Viana de Aguiar,no bairro de Santa Luiza.

“Após termos visitado institui-ções privadas, optamos por matri-cular nossa filha no Cmei. A estru-tura física da escola é tão boa quan-to as particulares”, disse Rômulo.

EDUCAÇÃO INFANTIL

Rede tem 18.768 crianças matriculadasVitória possui hoje 47 Cmeis> SÃO CERCA DE 18.768 crianças ma-

triculadas na rede municipal de en-sino, ao todo

> SERÃO 3.785 novas vagas na educa-ção infantil até 2016

> HAVERÁ 4 AMPLIAÇÕES e 6 novasunidades de educação infantil até2016

> EXPECTATIVA DE MAIS 550 va ga spara a educação infantil até o finaldeste ano

> SERÃO MAIS 440 novas vagas naeducação infantil até o final de 2014

> PARA O FINAL DE 2015, a expectativaé de ofertar mais 1.190 novas vagas

> EM 2016, A META É ofertar mais 660novas vagas na educação infantil

Estrutura dos novos Cmeis> BE RÇÁR IO S em salas equipadas

para crianças a partir dos 6 meses

ANDRÉ SOBRAL/PMV

ALUNOS da redemunicipal de Vitóriaterão mais facilidadepara se matricularnas escolas. Novosistema vai permitir aorganização naeducação infantil

de idade> SALAS com equipamentos especiais

para educação infantil para as tur-mas do maternal

> R efeitório> L a c tá r i o

Mais 3.785 vagas em Cmeis até 2016Até 2016, a Secretaria Municipal

de Educação de Vitória (Seme) te-rá ampliado quatro centros muni-cipais de educação infanti l(Cmeis) e seis novas unidades. Issosignifica 3.785 novas vagas na edu-cação infantil na capital.

Com a mudança na Lei das Dire-trizes e Bases do ensino (LBD), aeducação básica passou a ser obri-gatória dos 4 aos 17 anos. Antes dadecisão, sancionada em abril deste

ano pela presidente Dilma Rous-seff, a idade mínima para o ingres-so de alunos na escola era de 6a n o s.

Assim, todos os estados e muni-cípios do País terão até 2016 parase adequarem às determinaçõesda nova lei.

Apesar do prazo, a Seme já pos-sui um conjunto de ações que irãogarantir o atendimento de todas ascrianças que se encontram nessa

faixa etária. Dentre as iniciativas, aampliação e construção de novasunidades, o que irá ampliar o nú-mero de vagas.

Segundo a secretária de Educa-ção de Vitória, Adriana Sperandio,ações como essas têm por meta ga-rantir o atendimento na educaçãoinfantil.

“O objetivo é assegurar o direitoda criança, que vem em primeirolugar. A conquista do direito da

> Brinquedoteca> Pátio coberto e descoberto> Sala de artes> Laboratório de informática> Sala de dança> Au d i t ó r i o

criança traz, enquanto benefício, amelhoria da escolarização ao lon-go do ensino fundamental”, obser-vou a secretária.

De acordo com os dados do últi-mo censo do Instituto Brasileirode Geografia e Estatística (IBGE),a capital capixaba possui 8.009crianças com idade entre 4 e 5anos. Desse número, 7.065 estãomatriculadas na rede de ensinomunicipal.

ACERVO PESSOAL

SAIBA MAIS

C a d a s t ra m e n t o> PAIS DE CRIANÇAS

com idades entre 6meses e 5 anos queainda não estão ca-dastrados devemprocurar o centromunicipal de educa-ção infantil (Cmei)mais próximo de suacasa até a próximasexta, dia 29.

> APÓS O CADASTRA-M E N TO, acontece osorteio, que será de 2a 7 de dezembro.

> FEITO O SORTEIO, asmatrículas deverãoser feitas de 9 a 13 dedezembro.

ção infantil até 2016. E essa ferra-menta tecnológica, desenvolvidapor servidores da própria prefei-tura, pretende organizar e mapearessa demanda na nossa cidade”,disse o prefeito.

O R G A N I Z AÇÃOAlém de possibilitar um retrato

fiel da demanda de vagas na capi-tal do Espírito Santo, o cadastro dealunos também irá auxiliar na or-ganização de entrada da criança

na escola.Esse novo serviço é fruto da par-

ceria entre a Secretaria Municipalde Educação (Seme) e a Subsecre-taria Municipal de Tecnologia daInformação (Sub-TI).

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VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2013 ATRIBUNA 5

Es p e c i a l

Força de vontadesupera limitaçõesAlunos da educaçãoespecial mostram quesuas deficiências nãosão empecilhos paraeles mostrarem seutalento e sua força

João Vítor de Souza, 11 anos,é integrante do espetáculode dança “A Ostra”, que vi-

rou notícia em rede nacional detelevisão. Brunna Ramos, 16, épassista da escola de samba Uni-dos da Piedade. Em comum, elestêm as vidas marcadas pela forçade vontade e limitações físicas,como a surdez de Brunna e a falta

de mobilidade que mantém Joãoem uma cadeira de rodas. Elessão a prova de que cada vez me-nos as deficiências são empeci-lhos para a participação de ativi-dades com colegas do bairro,igreja ou trabalho.

Esta mudança está começandopelas escolas, como ocorre na redemunicipal de ensino de Vitória,que atende 1.414 alunos especiais eemprega 243 professores especia-lizados para o serviço.

A iniciativa de João motivouuma transformação também na vi-da de seu professor de Inglês, Mar-cos Pitanga, da Escola Municipalde ensino fundamental (Emef )Mauro Braga, em Santa Tereza.

Ele é idealizador do espetáculoDIEGO ALVES/PMV

JOÃO VÍTOR, no espetáculo “A Ostra”, que virou notícia em rede nacional

CARLOS ANTOLINI/PMV

A LU N O SF R EQ U E N TA MAUL A ere c e b e mat e n d i m e n t oeducacionalespecializadop a rad e s e n vo l ve re msuascapacidades

KADIDJA FERNANDES - 29/01/2012

SURDA, a passista Brunna Ramos: “Antes da escola eu só ficava em casa”

Professores deixam suasdificuldades para trás

Superar desafios diários para se-guir a profissão do coração podeparecer o cotidiano de qualquertrabalhador brasileiro. Mas há ca-sos em que as barreiras são maisaltas e, mesmo assim, eles não de-sistem, como é a vida dos profes-sores Alberto Leite, Guida Mes-quita, Daniel de Carvalho e JoãoMa c h a d o.

Surdo desde o nascimento e semsaber emitir sons, Alberto é pro-fessor de Língua Brasileira de Si-nais (Libras) na Escola Municipalde ensino fundamental (Emef )Adevalni Sysesmundo Ferreira deAzevedo, em Jardim Camburi, re-ferência em atendimentos aos es-tudantes com surdez, com 49 ma-t r i c u l a d o s.

“Os alunos ficavam isolados nopátio, mas hoje em dia todos inte-ragem e se comunicam muitobem. Há uma aceitação grande porparte de quem não é surdo”, con-tou o professor Alberto.

Apesar de acometida por umadoença que médico algum foi ca-paz de diagnosticar, a pedagogaGuida Mesquita não se deixa aba-ter por ter encurtamento dosmembros, deformidade óssea e es-coliose dorsal grave, o que a obrigaa andar de muletas.

Guida ainda faz piada quandoconfundida com alunos do CmeiOcarlina Nunes Andrade, em São

Cristóvão, por causa do seu tama-n h o.

“Estávamos fazendo um cursona Ufes e o elevador estava que-brado, só restava a escada. Umacolega cadeirante se encheu de ra-zão e não fez o curso em protesto.Logo avistei um bonitão e pedi queme levasse no colo. Quem nãoquer uma mordomia dessas?”, dis-se, rindo.

João Machado ficou cego aos se-te anos, após perfurar um olho noarame farpado e perder a visão nosdois olhos por conta da infecção.Hoje, ele é professor de música daFaculdade de Música do EspíritoSanto (Fames) e da Emef OtacílioLomba. Ele é admirado pelos cole-gas por sua desenvoltura e inde-pendência no dia a dia.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Profissionais especializados> A REDE PÚBLICA MUNICIPAL oferece

serviços próprios para alunos espe-ciais

> ATENDIMENTO EDUCACIONAL Es -pecializado (AEE) é realizado p orprofissionais e professores especia-lizados em educação especial e édestinado a crianças, adolescentes,jovens e adultos matriculados noscentros de educação infanti l(Cmeis) e nas escolas de ensino fun-damental de Vitória.

> ALTAS HABILIDADES: Crianças, ado-lescentes e adultos superdotados oucom altas habilidades, matriculadosnas escolas de ensino fundamentalde Vitória, recebem atendimentoeducacional especializado. A partirde avaliação pedagógica, os profes-sores identificam os alunos em suaárea de interesse, potencializando-os no contexto escolar.

> AU T I S M O : A Coordenação de Forma-ção e Acompanhamento à EducaçãoEspecial atende aos alunos com au-tismo clássico, síndrome de Asper-ger, síndrome de Rett, transtorno de-sintegrativo da infância (psicoses) etranstornos invasivos sem outra es-pecificação. O acompanhamento eas atividades educacionais ocorremdiariamente, durante a jornada es-c o l a r.

> BRAILE: É oferecido em todas as es-colas da rede pública onde há estu-dantes cegos matriculados, o ensinodo Braile. Para aprender a técnica,conhecida universalmente, os alu-nos contam com professores espe-cializados e equipamentos.

> ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE: O estu-dante cego ou com baixa visão rece-be o apoio dos profissionais especia-lizados no Atendimento EducacionalEspecializado (AEE). Os professorespossuem formação para definir pro-cedimentos didáticos e pedagógicosdiferenciados para propiciar o aces-so ao currículo escola.

> MATEMÁTICA: As escolas da redemunicipal possuem uma ferramentapara o ensino da Matemática aos

1.414 alunosespeciais em Vitória

243 professoresespecializados

54 profissionaisatendem alunos surdos

OS NÚMEROS

alunos com deficiência visual: o So-roban, instrumento que trabalhacálculos e operações matemáticas.

> DEFICIÊNCIAS MÚLTIPLAS: As ativi-dades ocorrem diariamente, durantea jornada escolar e também no con-traturno, por meio do AtendimentoEducacional Especializado – AE E.Todo o trabalho é focado na elimina-ção das barreiras e impedimentossocioculturais a que esses alunosestão sujeitos no dia a dia.

> SURDEZ: Sete escolas municipaispossuem uma equipe de professo-res bilíngues, instrutores e profes-sores de Libras, além de tradutorese intérpretes. Essas escolas são re-ferência para matrícula de alunoscom surdez.

“A Ostra”, que faz parte do projetoCidadão Dançante e conta que fi-cou perplexo e sentiu-se desafiado.

“Minha vida havia se transfor-mado ali, naquele instante. Mer-gulhei nos estudos para produziruma apresentação digna de todo oentusiasmo de João Vitor”, disse.

De fato, a história de vida do me-nino faz refletir sobre o papel daescola na superação de limitaçõesdas crianças e adolescentes.

Vitimado pela falta de oxigêniodurante o parto, João usa a dançapara extrapolar as sequelas: nãodesenvolveu a fala, os músculos, oequilíbrio e nem a coordenaçãomotora. É a família quem agradecea inclusão no projeto. “Aqui ele nãosofre preconceito, é extremamen-te amado. Se tivesse ficado em ca-sa, João Vítor não teria se desen-volvido tanto”, comemorou a tiaSamira Correa de Souza.

SA M B ATeatro, dança, passeios, ginca-

nas, música e atividades em gruporeúnem crianças e adolescentesatendidos pela educação especial.Brunna Ramos ganhou ânimo pa-ra sair do quarto. Ela é surda e par-ticipa das atividades.

“Eu só ficava em casa. Agora, agente passou a visitar outros luga-res e, na Escola da Ciência Física,participando do projeto de robóti-ca, por exemplo, entendi tudinho”,contou a aluna da Emef AristóbuloBarbosa Leão, que oferece intér-pretes de Língua Brasileira de Si-nais (Libras) aos alunos.

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6 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Es p e c i a l

População toda alfabetizadaEnsino para 4 miljovens e adultos até2016 visa universalizara alfabetização emVitória. As aulas jáestão acontecendo

Mais do que facilitar a vidaem meio a tantas placas,sinais, propagandas e o

acesso simples a ônibus, livros ecomputadores, saber ler é uma ha-bilidade capaz de transformar a vi-da em qualquer idade que seaprenda. Em Vitória, a meta é alfa-betizar todas as 3.936 pessoas queainda não escrevem nem leem.

Foi assim com a aposentada Joa-na Rosa, 63 anos, feliz por estarvencendo as dificuldades para em-barcar nos ônibus que precisa.

“Muitas vezes, queria sair paraver alguma coisa e não sabia ler. Oestudo faz falta. É muito ruim de-pender dos outros”, confessou, ali-viada por estar agora aprendendoa ler e escrever.

A leitura tornou-se tão impor-tante para Joana que sua neta An-

na Carolina Nogueira, 13 anos,mesmo já sendo alfabetizada, pas-sou a acompanhar a avó em suasaulas na Escola Municipal de en-sino fundamental (Emef ) AnaMaria Chaves Colares, em JardimCamburi.

Na mesma turma participa a do-na de casa Fabiana Ozório, quecontou ter aprendido lá a escreverseu nome completo.

“Esse projeto é maravilhoso parapessoas como eu. Antes, não sabialetra nenhuma, olhava para as pa-lavras e era a mesma coisa que nãover ”, disse. O projeto que Fabianacitou é o Vitória Alfabetizada, quefoi lançado com objetivo de uni-versalizar a alfabetização de adul-tos em Vitória em até três anos.

Aroldo Augusto Kruger, 46anos, frequenta o projeto na salacedida pela Igreja Evangélica Ba-tista de Vitória, em Nova Palesti-na, bairro em que 48 pessoas es-tão sendo alfabetizadas.

Apesar de sua deficiência físicaque o impede de ficar em pé e deandar, tendo de se apoiar nos pés enas mãos ao mesmo tempo para selocomover, para Aroldo o proble-ma em sua vida é outro. “O que melimita como pessoa é não saber lere escrever”, afirmou.

Até a confiança dos alunos nelesmesmos está melhorando. LucyGomes ficou feliz por sua profes-sora decidir encarar o vestibularpara uma faculdade e passou parao papel seu desejo de boa sorte.“Eu escrevi assim: Deus vai te aju-dar na sua prova”, contou.

YURI BARICHIVICH/PMV

AROLDO: s u p e ra ç ã o

ELIZABETH NADER/PMV

P R O F ESS O R AS auxiliam alunos durante as aulas, que acontecem em centros comunitários, igrejas e outros locais

YURI BARICHIVICH/PMV

ALUNAS são alfabetizadas e acreditam que nunca é tarde para aprender

Aulas em 10 bairros da capital

YURI BARICHIVICH/PMV

ALUNOS DOP R OJ E TOVitóriaAlfabetizada:ao todo, são 17turmas com307 alunosque aprendema ler e ae s c reve r.Muitos fazemplanos de iralém e atéfazerfaculdade

VITÓRIA ALFABETIZADA

Alunos têm entre 15 e 59 anos> SÃO 307 ALUNOS que participam

atualmente do projeto Vitória Alfa-betizada, distribuídos em 17 turmaslocalizadas em 10 bairros da cidade.O objetivo é atender todas as pes-soas entre 15 e 59 anos até 2016. Se-gundo o Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), em Vitó-ria há 3.936 pessoas nessa faixaetária que não leem nem escrevem.

> NO ROMÃO, são 14 alunos; no ForteSão João, 21; em Nova Palestina, 52;

em Bela Vista, 16; em Jardim Cambu-ri, 15; em Resistência, 28; no Jaburu,44; em Consolação, 77; em SantoAndré, 20; e em Conquista, 20.

> COMO PARTICIPAR: Qualquer pes-soa pode indicar e incentivar algumconhecido a começar ou voltar a es-tudar. Conhece alguém que aindanão sabe ler e escrever? Indique-a!Basta preencher um formulário noblog do projeto localizado no sitew w w. v i t o r i a . e s . g o v. b r. Cursos e acesso a microcrédito

“O que me limitacomo pessoa é não

saber ler e escrever”Aroldo Augusto Kruger, 46 anos

A transformação na vida dequem começou agora a ler e a es-crever começou em julho deste anocom 10 turmas e o total de 166 pes-soas de 15 a 59 anos em seis locali-dades diferentes de Vitória. Hoje,são atendidos 10 bairros, onde há 17turmas com 307 alunos.

A população abraçou a causa epassou a indicar à Prefeitura de Vi-tória onde havia amigos e conheci-

dos precisando de atendimento.Moradora de Consolação, a dona

de casa Eliane Sant’ana, 29 anos,não sabe ler e escrever, e contouque sempre se dedicou à família eao trabalho, mas não conseguiuconcluir os estudos. Agora partici-pante do projeto Vitória Alfabeti-zada, está aprendendo e faz planosde cursar uma faculdade.

“Tive que ficar na batalha, cor-

rendo aqui e ali. Com essa chance,agora vou à luta porque quero fa-zer uma faculdade de Administra-ção de Empresas”, planeja.

Para vencer o desafio da leitura,duas moradoras do bairro Con-quista se uniram para estudar. Aaposentada Rosa Maria Lira e aempregada doméstica AdrianaCosta, sogra e nora, entraram parauma das turmas do projeto e já so-nham com voos mais altos.

Rosa contou que vai estudar atéconseguir fazer faculdade e se tor-nar assistente social. “Fez muitafalta não saber ler e escrever. Mesentia envergonhada.”

A nora Adriana também esco-lheu uma profissão: “Meu sonho éser delegada”, revelou.

Para a secretária de Educação deVitória, Adriana Sperandio, a alfa-betização é fundamental para oscidadãos alcançarem os direitosi n d i v i d u a i s.

“Um adulto alfabetizado temmais acesso à informação e ao co-nhecimento”, afirmou.

Os benefícios de participar doprojeto Vitória Alfabetizada vãoalém do aprendizado das habili-dades de ler e escrever. Quemparticipa também aprende os se-gredos da matemática e pode fa-zer cursos de empreendedorismo,associativismo e consegue acessoao microcrédito.

Para ampliar o alcance do proje-to, as secretarias municipais deEducação (Seme) e de Trabalho eGeração de Renda (Setger) junta-ram-se para oferecer aos forman-dos da alfabetização cursos dequalificação na área do empreen-dedorismo e associativismo.

O acesso facilitado ao microcré-dito será possível após surgirem

novas parcerias com o ServiçoBrasileiro de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas (Sebrae), o ban-co Banestes, além das instituiçõesfinanceiras comunitárias comoBanco Bem, em Itararé, e BancoPoã, em São Pedro.

Assim como as comunidades es-tão abraçando o projeto e indican-do familiares, amigos e conhecidosque ainda não sabem ler, a Federa-ção das Indústrias do EspíritoSanto (Findes) estabeleceu parce-ria com a Seme.

Segundo a prefeitura, recente-mente a entidade assumiu o com-promisso de mobilizar as institui-ções que integram o Sistema Fin-des para ajudar a identificar as

pessoas com mais de 15 anos nãoalfabetizadas, organizar turmas dealfabetização e divulgar o progra-ma com associados do sistema.

A prefeitura quer utilizar oexemplo da Findes para atrairmais empresas e entidades inte-ressadas em firmar parceria com oprojeto Vitória Alfabetizada.

“Eles podem entrar em contatocom a Secretaria Municipal deEducação e oferecer local pararealização das aulas e auxiliar nocadastramento de estudantes, aoidentificar na sua coletividadepessoas que ainda não sabem ler eescrever ”, pontuou a secretária deEducação de Vitória, AdrianaS p e ra n d i o.

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VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2013 ATRIBUNA 7

Es p e c i a l

Ed u c a d o re sem constanteformaçãoCursos paraprofessores aprimoramas práticas pedagógicase contribuem para aqualidade do ensinopúblico no município

Para atender às necessidadesapresentadas pela sociedadeno cotidiano das escolas,

uma das ferramentas mais utiliza-das é a formação continuada deprofessores e dos profissionais daeducação. Mais motivados, os pro-

ELIZABETH NADER/PMV

AULA DE APERFEIÇOAMENTO para educadores: já houve até estágio de professores de Inglês nos Estados Unidos

SÉRGIO CARDOSO/PMV

P R O F ESS O R AEM SALA DEAULA :p re f e i t u raadota diversasações adotadasnoaper feiçoamentodo serviço deeducaçãono município

ELIZABETH NADER/PMV

A COR DA CULTURA: história da cultura afro-brasileira e africana

ANDRÉ SOBRAL/PMV

E D U CA D O R recebe apoio para aperfeiçoar seus conhecimentos

CURSOS DE APERFEIÇOAMENTOA Cor da Cultura> FORMAÇÃO CONTINUADA sob a

perspectiva de elaborações de prá-ticas pedagógicas para o conheci-mento e o reconhecimento positivoda história e da cultura afro-brasilei-ra e africana.

Inglês> UM GRUPO de quatro professores da

rede municipal de ensino integraramuma comitiva de 540 selecionadosem todo o Brasil para um estágio nosEstados Unidos com tudo pago pelaEmbaixada Estadunidense.

> ELES PARTICIPARAM do Programade Desenvolvimento Profissional

para Professores de Língua Inglesa(PDPI) durante seis semanas.

D i re t o re s> O OBJETIVO é fortalecer e qualificar

a gestão compartilhada. Devido àsua posição central na escola, o de-sempenho do seu papel exerce forteinfluência sobre todos os setores epessoas da escola.

Conselheiros de Escola> FO R M AÇÃO para cerca de 1.800 con-

selheiros titulares e suplentes que vãoatuar no triênio 2013-2016 nas 100 es-colas da rede de ensino municipal deVitória.

Professores de educaçãoinfantil> RESSIGNIFICAR AS PRÁTICAS peda -

gógicas no cotidiano da educaçãoinfantil.

Vitória Patrimônioem Cores> UM GRUPO DE TRABALHO aprofundou

conhecimentos quepossam colaborarpara a formação do sujeito crítico, cria-tivo e participante na sociedade sobreseu patrimônio histórico.

Formação compedagogos Cmei/Emef> O PEDAGOGO como articulador fa-

zendo o acompanhamento direto doaluno junto à família para potencia-lizar a aprendizagem nas unidadesde ensino.

Coordenadores de turno> O OBJETIVO DA FORMAÇÃO é subsi-

diar as ações dos profissionais queauxiliam a escola nas relações doconvívio no espaço escolar.

Bibliotecários> A FORMAÇÃOtem o objetivo de poten-

cializar a biblioteca como espaço etempo na construção e transforma-ção das crianças em leitores críticos.

Assistente da EducaçãoInfantil (AEI)> EXECUTAM ATIVIDADES de apoio aos

trabalhos pedagógicos e de cuidadoàs crianças.

Integradores sociais> OBJETIVO É TRABALHAR as ques-

tões das relações, da diversida-de/pluralidade cultural (por meio deatividades que proporcionem aosalunos contato com as diferentesculturas). Abordagens tambémquanto a saúde e, ainda, a violênciacontra criança e adolescente.

fissionais são um incentivo para osalunos e o pais elogiam a qualida-de da educação de Vitória.

“A educação melhorou bastan-te. Os professores têm um cari-nho enorme com as crianças.Meu bairro vai ganhar uma cre-che e agora vai ficar melhor”,disse a empregada domésticaDiana Mendes da Silva, 35 anos,que aguarda a inauguração donovo Centro Municipal de edu-cação infantil (Cmei) Carlos Al-berto Martinelli Souza, em Con-s o l a ç ã o.

Quem também está contentecom o atendimento é o supervisor de manutenção Jorge Wilson Me-

lo, 40, que tem dois filhos no CmeiAna Maria Chaves Colares, emJardim Camburi.

Entre as diversas ações adotadasno aperfeiçoamento do serviço deeducação, já houve estágio de pro-fessores de Inglês no Estados Uni-dos, formação sobre práticas pe-dagógicas para ensino da história eda cultura afro-brasileira e africa-na, sobre o patrimônio histórico,além da formação de diretores, co-ordenadores, pedagogos, conse-lheiros e bibliotecários.

Recentemente, ganhou desta-

que “A Cor da Cultura“, um proje-to educativo de valorização da cul-tura afro-brasileira por meio deprogramas audiovisuais. Partici-param professores, pedagogos ebibliotecários da rede municipalde ensino público.

A realização é fruto de uma par-ceria entre o Ministério da Educa-ção (MEC), Fundação CulturalPalmares, Canal Futura, Petrobrase Centro de Informação e Docu-mentação do Artista Negro (Ci-dan).

A atuação dos professores mere-ceu elogios da coordenação do

curso. “O que nos impressionou foia sensibilidade e a disposição dosprof ess ores”, afirmou o secretárioexecutivo do Centro de Articula-ção das Populações Marginaliza-das, Luis Carlos Semog.

“A educaçãomelhorou. Os

professores têm carinhopelas crianças”Diana Mendes da Silva, mãe de alunodo bairro Consolação

Expediente P R O D U ÇÃO : Dinâmica de Comunicação C O N TATO S : 3232-5931 [email protected] JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fabiana Pizzani EDIÇÃO E REVISÃO: Alessandra Tonini, FabianaPizzani e Flávia Martins R E V I SÃO : Loreta Fagionato D I AG R A M AÇÃO : Priscilla Martins TRATAMENTO DE IMAGENS: Leyson Mattos e Renan Martinelli

KADIDJA FERNANDES - 22/06/2004

CARLOS GOMES: história capixaba

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8 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Es p e c i a l

A p re n d i z a d oalém dassalas de aulaNos Centros de Ciência,Educação e Culturaexistentes na cidade,alunos conhecemna prática o queaprendem na escola

Fora do ambiente escolar, osalunos da rede municipal deensino têm a oportunidade

de se divertir ao mesmo tempo emque adquirem conhecimento.

Conceitos de Astronomia, Físi-ca, Biologia e atividades que atre-lam questões sobre identidade ca-pixaba à história da capital do Es-tado: tudo isso pode ser encontra-do nos Centros de Ciência, Educa-ção e Cultura, iniciativas tocadaspela Prefeitura de Vitória.

Com visitação livre, os centrosrecebem o público em geral e alu-nos de escolas públicas e particu-lares. Por lá, jovens e adultos po-dem vivenciar conhecimentos quesão ministrados dentro de sala deaula de uma maneira diferente.

Segundo a técnica da gerência deformação e desenvolvimento esco-lar, Fernanda Pandini da Silva, oscentros atuam de forma que o pú-blico tenha contato com a ciênciade forma lúdica e interativa.

“O principal objetivo desses es-paços é fazer com que o conheci-mento seja popularizado. Tantoalunos quanto a comunidade têma oportunidade de identificar co-nhecimentos científicos que vi-

venciam e passavam despercebi-dos no dia a dia”, disse Fernanda.

Localizada na Enseada do Suá, aPraça da Ciência é um local em quea Física predomina. Possui 16 equi-pamentos que podem ser utiliza-dos para estudo. Todos podem sedivertir e aprender na prática osconceitos da disciplina. O espaçooferece oficinas científicas gratui-tas, ministradas por monitores.

Na Escola da Ciência – Bio log iae História (ECBH), que fica nobairro Mario Cypreste, os visitan-tes conhecem mais da identidadecultural do Estado. As atividadescontam com o auxílio de maque-tes, animais empalhados, aquáriose artefatos arqueológicos quecomprovam a existência de popu-lações pré-históricas.

Outro espaço é a Escola de Físi-ca, que fica no Parque Moscoso. Omuseu, que também possui umPlanetário Móvel com capacidadede 25 pessoas por sessão, incentivaos alunos a conhecer um poucomais sobre conceitos ópticos, daeletricidade e também da mecâni-ca – ramos de estudo da Física.

Já o Planetário de Vitória, man-tido pela parceria entre a Secreta-ria Municipal de Educação (Seme)e a Universidade Federal do Espí-rito Santo (Ufes), é um ambienteem que visitantes podem ter con-tato com a Astronomia.

Com entrada gratuita, os centrosfuncionam de segunda-feira à do-mingo, sempre das 8 às 12 horas,reabrindo às 14h e encerrandosuas atividades às 18 horas.

ELIZABETH NADER/PMV

ALUNOS VISITAM a Escola da Ciência–Biologia e História: atividades com maquetes e outros equipamentos

TALLES WAICHERT/PMV

A PRAÇA DACIÊNCIA c o n tacom 16equipamentosque podem sermanipuladospelos visitantespara o estudodo conceito deFí s i c a

MARCOS SALLES/PMV

EST U DA N T ESNA ESCOLA DACiência Física.Uma dasatrações éo PlanetárioMóvel, quep ro j e tasimulações docéu de todasas partesdo mundo

LEONARDO SILVEIRA/PMV

ESCOL A da Ciência Física

Trabalhos exibidos em feira

ANDRÉ SOBRAL/PMV

FEIRA DACIÊNCIA ETECNOLOGIA :alunos da redemunicipal deensinoa p re s e n ta ra mseus trabalhosno evento, queaconteceu nomês passado

CENTROS DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E CULTURAEscola da Ciência – Biologiae História (ECBH)> LOCAL: Avenida Dário Lourenço de

Souza, 790, Mário Cypreste (Sam-bão do Povo)

> F U N C I O N A M E N TO : de segunda a sex-ta-feira, das 8h às 12 h e das 14h às18h; sábados, das 8h às 12 h

> ATRAÇÕES: aquários, maquetes dopatrimônio histórico regional, ani-mais empalhados da restinga e mataatlântica, entre outros. O espaçooferece oficina de arqueologia

> VISITAS: grupos de mais de 10 pes-

soas devem agendar com antecedên-cia pelo telefone (27) 3332 -1612 oupelo e-mail [email protected]

Praça da Ciência> LOCAL: Avenida Américo Buaiz, s/n,

Enseada do Suá – próximo à Curvada Jurema

> FUNCIONAMENTO: terças-feiras, sá-bados e feriados, das 8h às 12 h e das14 às 18 h; domingos, das 14 às 18 h

> AT R AÇ Õ ES : oficinas com monitores e16 equipamentos que podem ser ma-nipulados pelos visitantes para o es-

tudo de conceitos da Física, comosistema solar em escala, relógio desol, espelhos de ilusão e outros

> VISITAS: a visita é livre, porém gruposacima de 15 pessoas devem agendá-la – no horário comercial - pelo tele-fone (27) 3345-0882 ou pelo e-mailp ra c a c i e n c i a @ h o t m a i l . c o m

Escola da Ciência Física> LOCAL : Rua José de Anchieta, s/n,

Parque Moscoso> FUNCIONAMENTO: terça a sexta-fei-

ra de 8h às 12 h; sábados, domingos eferiados e 14h às 18h

> ATRAÇ ÕES: Planetário Móvel, queprojeta simulações do céu de todasas partes do mundo e nas diferentesestações do ano e equipamentos, co-mo a mini-hidrelétrica

> VISITAS: grupos acima de 10 pessoasdevem agendar para o mês seguintepelo telefone (27) 3233-3556, peloe-mail [email protected] ouno próprio espaço.

Planetário de Vitória> LOCAL : Avenida Fernando Ferrari,

514, Campus de Goiabeiras da Ufes,G o i a b e i ra s

> FUNCIONAMENTO: segunda a sexta,das 7h50 às 12h e das 13h50 às 18h.Há sessões noturnas, de segunda àquarta-feira, às 19h. Aos sábados, às14 h; e nos feriados, das 15h às 18h

> AT R AÇ Õ ES : Orientados pelo monitor,os visitantes participam das sessõesde projeção, como o céu noturno queos navegadores portugueses obser-varam em sua viagem de descobri-mento do Brasil.

> VISITAS: para grupos acima de 20pessoas, agendamentos pelo sitew w w. p l a n e ta r i o d ev i t o r i a . o rg .

Além das atividades realizadasem sala de aula, os alunos da redemunicipal de Vitória também sãoestimulados a participar de ativida-des envolvendo o campo científico.

Em outubro deste ano, na 10ªSemana Estadual de Ciência eTecnologia, cerca de 200 estudan-tes do ensino fundamental – qu e

integram o Programa de IniciaçãoCientífica Júnior (Pibic Jr.) – apre -sentaram trabalhos de pesquisa noestande da Companhia de Desen-volvimento de Vitória (CDV).

Criado em 2011, o programa in-centiva alunos à pesquisa e produ-ção do conhecimento científico etecnológico. Os projetos desenvol-

vidos pelos alunos se relacionamcom robótica, matemática, arte, li-teratura, entre outros.

Na Semana Estadual de Ciênciae Tecnologia, os jovens entre 10 e14 anos apresentaram projetoscom temas desde a educação am-biental à robótica.

Segundo o presidente da CDV,André Gomyde, a participação dosjovens no programa é importantepara a vida escolar e futuro profis-sional. “No Pibic Jr. eles têm achance de entender a importânciaque as disciplinas estudadas emsala de aula exercem no dia a dia. Ocontato dos alunos com a áreacientífica pode ajudá-los a se inse-rir no mercado de trabalho.”

Neste ano, o número de projetoscontemplados pelo programa foicinco vezes maior que o ano ante-rior, totalizando 200 bolsas paraalunos e 20 para professores.

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VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2013 ATRIBUNA 9

Es p e c i a l

Chance para jovens e adultosUm total de 3 milpessoas com mais de 15anos retomaram osestudos e são atendidasem 19 unidades deensino de Vitória

ANDRÉ SOBRAL/PMV

Alunos ganham óculos

Quando se inscreveu como alu-no da Educação de Jovens e Adul-tos (EJA), Emerson Souza nãoimaginava que ganharia novos ho-r i z o n t e s.

Ele foi aprovado no vestibulardo Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia do EspíritoSanto (Ifes) e tornou-se exemplopara cerca de três mil colegas.

Mesmo antes de ter começado ocurso de Técnico em Segurança doTrabalho, ainda no primeiro se-mestre, Emerson foi convidadopelo prefeito de Vitória, LucianoRezende, a acompanhar as reu-niões semanais de combate e en-frentamento ao crack e às drogas.

“Fiquei muito surpreso e felizcom o convite do prefeito. É umahonra ser lembrado e ainda maispoder participar e contribuir comprojetos importantes como esse deenfrentamento às drogas”, disse.

Luciano disse que Emerson é“um belo exemplo para todosnós ”. “Sua participação vai ser desuma importância, uma vez que

YURI BARICHIVICH/PMV

EMERSON FOI ESTUDANTE da EJA, foi aprovado no vestibular do Ifes e se tornou exemplo de participação

Voluntários conselheirosajudam na gestão escolar

Mil conselheiros titulares de es-colas recentemente empossadospara o período de 2013 a 2016 de-cidem sobre a gestão das 100 uni-dades escolares de Vitória. Elessão voluntários que dedicam partede seu tempo para cuidar das es-colas municipais.

Cada unidade escolar tem seuconselho com autonomia para fa-zer a gestão compartilhada. For-mados por representantes do ma-gistério, servidores, pais, alunos, odiretor e a comunidade local, osconselheiros voluntários opinam,decidem e acompanham o cotidia-no da escola, da aprendizagem eda gestão de verba pública.

“Vivemos hoje um momento degrande valorização dos conselhosde escola e também de fiscaliza-ção. Essa valorização precisa e vaicontinuar pelos próximos trêsanos de mandato. Queremos ouvir

toda a comunidade, mas tambémqueremos que nos ouçam”, dis-cursou Rafael Angelo Brizotto, emnome dos diretores.

Alunos e pais sentem-se motiva-dos e envolvidos com a escola e as-sumiram o conselho como respon-sabilidade de cada um como parteda comunidade. Como VictorNorris, aluno da Escola Municipalde ensino fundamental (Emef )Adilson da Silva Castro.

“Fui o candidato mais votado nosegmento alunos. Vou trabalharpor uma escola melhor para todosnós”, disse.

Já Graziela Amélia Lopes, re-presentante dos pais no conselho,prega a união em torno da educa-ção pública.

“Fazendo nossa representaçãocomo cidadãos, podemos cons-truir escolas mais igualitárias e de-m o c rá t i c a s ”, afirmou.

ANDRÉ SOBRAL/PMV

JOSÉ CARLOS e Cirlene: estudantes que ganharam óculos novos

YURI BARICHIVICH/PMV

CERIMÔNIA DE POSSE dos novos conselheiros: gestão de 2013 a 2016

Voltar a praticar um ato tão cor-riqueiro quanto importante paraos alunos como enxergar os exer-cícios no quadro muda o rendi-mento escolar e melhora a vida daspessoas. É o caso de 26 estudantesda Educação de Jovens e Adultos(EJA), que receberam óculos no-vos da Prefeitura de Vitória.

Por serem adultos em situaçãode vida nas ruas e que agora volta-ram aos bancos escolares, a ação setorna ainda mais significativa. Afi-nal, para entender o que está noquadro ou no papel, enxergar bemé fundamental.

É o caso de Cirlene Fernandes,48 anos, atendida pelo Centro deReferência Especializado paraPessoas em Situação de Rua de Vi-tória (Centro-Pop). Ela é aluna da5ª série da EJA.

“Nunca tive uma coisa tão boni-ta assim na minha vida. Está bem

melhor para ler placa, livro, escre-ver, costurar. A vida ficou melhorcom os óculos”, comemorou.

A novidade também ajudou naautoestima dos alunos. Como JoséCarlos Maia, 50 anos.

“Fiquei até mais charmoso comesses óculos, não é verdade? Agoraque enxergo bem, leio jornal e re-vistinha também”, contou.

Para receber os óculos, os alunosda EJA passaram por triagens doprojeto “De olho no futuro”, doPrograma Saúde Escolar (PSE),em que foram examinados paradetectar diversos tipos de proble-mas dos olhos e da visão.

Ao todo, 410 alunos passarampela consulta, relataram suas difi-culdades para enxergar e recebe-ram o diagnóstico.

As maiores incidências identifi-cadas foram miopia, hipermetro-pia e astigmatismo.

ONDE ESTUDAR

Educação de Jovense Adultos (EJA)EMEF ARISTÓBULO BARBOSA LEÃO> AV. VITÓRIA, 3.010, Bento Ferreira.

Telefone: 3227- 4050

EMEF PREZIDEU AMORIM> R UA Doutor Aluísio de Menezes, 220

Bonfim. Telefone: 3 3 2 2- 1 8 7 8

EMEF JOSÉ LEMOS DE MIRANDA> ROD. Serafim Derenzi, 3.286, Com-

dusa. Telefone: 3 3 2 2-3 0 6 4

EMEF MARIA STELLA DE NOVAES> T R AV ESSA Oito de Julho, 302, Gran-

de Vitória. Telefone: 3 3 2 2-2 9 6 4

EMEF PADRE ANCHIETA AVENIDA> RUA João Santos Filho, 295 Ilha de

Santa Maria. Telefone: 3223 -3999

EMEF CASTELO BRANCO AVENIDA> RUA Jurema Barroso, 130, Ilha Do

Príncipe. Telefone: 3223 -0072

EMEF CECILIANO ABEL DEA L M E I DA> RUA Doutor Arlindo Sodré, Itararé.

Telefone: 3325- 4655

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO> R UA Doutor Arlindo Sodré, 485 Ita-

raré. Telefone: 3135-1040 / 3135-1043

EMEF ADEVALNI S. FERREIRA DEAZ E V E D O> R UA Victorino Cardoso, 140 Jardim

Camburi. Telefone: 3 3 3 7-3 2 1 5

EMEF ÁLVARO DE CASTRO MATTOS> R UA Odette de Oliveira Lacourt,

1.059 Jardim da Penha. Telefone:3227- 6807

EMEF PROF. DR. ADMARDOSERAFIM DE OLIVEIRA> RUA Maria de Lourdes Poyares La-

buto, 365, Jardim da Penha. Telefo-ne: 3315 -8606

EMEF EDNA DE MATTOS SIQUEIRAG AU D I O> R UA Afonso Sarlo, 260 Jesus de Na-

zareth. Telefone: 3325 -2980

EMEF PROF. VERCENÍLIO DA SILVAPAS C OA L> R UA José Martins Delazare, 200,

Joana D´arc. Telefone: 3325- 5152

EMEF SUZETE CUENDET> RUA Oto Ramos, 69 Maruípe. Telefo-

ne: 3223 -9888

EMEF ARTHUR DA COSTA E SILVA> R UA Presidente Rodrigues Alves,

255, Bairro República. Telefone:3 3 2 7- 1 4 5 4

EMEF MAURO BRAGA> R UA Guilherme Meyer, 12, Santa Te-

reza. Telefone: 3223 -0970

EMEF ALVIMAR SILVA> AV. Santo Antônio, 1.520, Santo An-

tônio. Telefone: 3223 -1804

EMEF PAULO ROBERTO VIEIRAG O M ES> R UA Tenente Setubal, São Benedito.

Telefone: 3324 -3269

EMEF FRANCISCO LACERDA DEAG U I A R> R UA Guilherme Bassini, 400, São

Pedro. Telefone: 3322-2974

Fonte: Secretaria Municipal de Educação deVitória.

ele nos traz esse olhar de fora paradentro, de uma forma determi-nante”, afirmou o prefeito.

Seja por necessidade de traba-lhar, doença ou outros motivos, avida de muitas pessoas como

Emerson as impede de frequentara escola durante a infância e ado-lescência.

Para incentivar jovens e adultosacima de 15 anos a voltar aos estu-dos a EJA oferece atendimento em

19 unidades da rede municipal deensino, onde já atende três milpessoas. Aquelas em situação derua que estão fora da escola tam-bém têm a oportunidade de iniciarou retomar os estudos.

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10 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2013

Es p e c i a l

Modelo mais segurode sinalizaçãoNova sinalização edispositivos de controledo trânsito sãomedidas adotadas paraaumentar a segurançade pedestres

ELIZABETH NADER/PMV

CRIANÇAS ATRAVESSAM A RUA: haverá reforço da sinalização horizontal, com pintura de legendas no asfalto

PREFEITURA DE VITÓRIA

AGENTES MIRINS: aprendizado que incentiva a cidadania

MARCOS SALLES/PMV

G UA R DAM U N I C I PA Lauxiliatravessia dealunos: atuaçãovisa garantir at ra n q u i l i d a d ede pais, alunose diretores nop e r í m e t ro dasunidades deensino

Alunos e profissionaisem rodas de bate-papo

Para saber como funciona o tra-balho do Corpo de Bombeiros, daGuarda Municipal, dos policiaiscivis e militares, cerca de mil estu-dantes de Vitória participaram du-rante este ano de várias rodas debate-papo com diversos profissio-nais da segurança pública munici-pal e estadual.

Estudantes de cerca de 26 tur-mas de 7ª e 8ª séries das escolas darede municipal de ensino públicoda região da Grande São Pedroparticiparam dos encontros doprojeto Papo Reto desde abril des-te ano. A última turma reuniu-seno dia 14 de novembro.

Além das escolas municipais deSão Pedro, as atividades do projeto

ELIZABETH NADER/PMV

O PROJETO PAPO RETO teve participação de mais de mil estudantes

Segurança reforçadanas áreas das escolas

Para aumentar a segurança doentorno das escolas de Vitória, aGuarda Civil Municipal reativou oGrupamento Escolar. O objetivo égarantir a tranquilidade de pais,alunos e diretores no perímetrodos 47 Centros Municipais de en-sino infantil (Cmeis) e 53 EscolasMunicipais de ensino fundamen-tal (Emefs).

A ideia é mostrar que o agente daGuarda Municipal pode resolveras infrações nas áreas das escolasde forma amigável, além de acon-selhar e orientar os estudantes.

“O projeto utiliza a pedagogia dodiálogo e a função do agente é desuporte à segurança na escola, enão de cunho essencialmente pe-dagógico. Será uma prevenção pormeio de pequenas palestras, rela-tos, orientações, convivência. Des-

ta forma, esperamos também con-tribuir para o processo de forma-ção do indivíduo”, disse o secretá-rio municipal de Segurança Urba-na, Welington da Costa Ribeiro.

AT UAÇÃOSegundo a Secretaria Municipal

de Educação, o projeto teve a suaatuação reduzida nos últimos doisanos e foi preciso retomá-lo.

“Verificamos que a presença depoliciais especialmente formadospara tal trazem tranquilidade à es-cola e aos estudantes, tornando oclima escolar mais seguro e propí-cio à aprendizagem. Assim, o poli-cial como referência permanentena escola se torna cooperador daeducação dos alunos”, afirmou asecretária municipal de Educação,Adriana Sperandio.

Pais, alunos e funcionáriosaprovaram a nova faixa ele-vada para travessia de pe-

destres nas imediações das escolasde Vitória. Eles apontam o aumen-to da segurança das crianças e detodos como destaque da nova si-nalização e dispositivos de contro-le do trânsito.

A primeira faixa elevada de tra-vessia de pedestres foi implantadana rua Guilherme Bassini, em SãoPedro, onde ficam a Escola Muni-cipal de Ensino Fundamental(Emef ) Francisco Lacerda Aguiare o Centro Municipal de EducaçãoInfantil (Cmei) Gilda de AthaydeR a m o s.

A segurança de seus dois filhosnas ruas do entorno da Emef Fran-cisco Lacerda Aguiar é uma preo-

cupação para Cláudia Conceição.“Aqui passam muitos carros e

ônibus. A preocupação é grandecom as crianças, que vêm a pé oude bicicleta para a escola”, disse.

Segurança é também o quepreocupa Kesse de Souza, que temum filho, Renato, de 12 anos, naEmef, e a filha, Rhayssa, 7, noCmei. “Com as faixas, teremosmenos acidentes e mais tranquili-dade”, disse.

Para a diretora do Cmei, Marle-ne Maria Ferron, a nova faixa émuito importante para a comuni-dade. “Temos muitas crianças eadolescentes que vêm sozinhospara a escola ou então acompa-nhados de irmãos da mesma faixaetária”, destacou.

A faixa elevada é uma das técni-

cas do trânsito lento (traffic cal-ming), que faz parte do programade sinalização escolar da Prefeitu-ra de Vitória.

Haverá reforço da sinalizaçãohorizontal, com pintura de legen-das no asfalto, colocação de ta-chões e de outras faixas de pedes-tres, indicando o percurso seguropara as escolas. E a sinalizaçãovertical contará com mais placas,de dimensões maiores do que asexistentes hoje.

“O traffic calming força o moto-rista a reduzir a velocidade. Alémdisso, favorece a travessia de pes-soas com deficiência ou com difi-culdade de locomoção”, disse o se-cretário Municipal de Transpor-tes, Trânsito e Infraestrutura Ur-bana, Max da Mata.

A próxima faixa elevada seráconstruída em Jesus de Nazareth.A obra está sendo realizada na ruaAfonso Sarlo, de acesso ao bairro,contemplando duas escolas: oCentro Municipal de EducaçãoInfantil (Cmei) Lídia Rocha Feito-sa e a Escola Municipal de EnsinoFundamental (Emef ) Edna deMattos Gaudio.

também foram levadas para estu-dantes da 8ª série da Escola Esta-dual de Ensino Médio Elza Lemos(Ilha das Caieiras) e para os Cen-tros de Referência de AssistênciaSocial (Cras), o projeto Cami-nhando Juntos (Cajuns) e o Cir-cuito Cultural.

Para a diretora da Escola Muni-cipal de Ensino Fundamental(Emef ) José Lemos de Miranda(Comdusa), Denise Casagrande,os estudantes gostaram das rodasde conversa. "A dinâmica e a lin-guagem utilizadas pela equipe doPapo Reto na abordagem dos te-mas conseguiram prender a aten-ção dos estudantes. Eles gostarammuito do projeto”, contou.

TRAFFIC CALMING

Técnicas de trânsito lento> A FAIXA ELEVADA é uma das técnicas

do trânsito lento (traffic calming), quefaz parte do programa de sinalizaçãoescolar da Prefeitura de Vitória.

> HAVERÁ REFORÇO da sinalização ho-rizontal, com pintura de legendas noasfalto, colocação de tachões e deoutras faixas de pedestres, indicandoo percurso seguro para as escolas.

> A SINALIZAÇÃO contará com placasde dimensões maiores.

> O TRAFFIC CALMINGforça o motoristaa reduzir a velocidade e favorece atravessia de pessoas com deficiênciaou com dificuldade de locomoção.

“O traffic calmingforça o motorista

a reduzir a velocidadee favorece a travessia decrianças e idosos ”Max da Mata, secretário de Transportes

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VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 22 DE NOVEMBRO DE 2013 ATRIBUNA 11

Es p e c i a l

Projetos são destaque em escolasNeste ano, professorese servidores da redede ensino de Vitóriareceberam prêmiose homenagens noBrasil e até no exterior

Atividades que envolvem mú-sica, dança, pintura e atémesmo o rap e o hip hop. Es-

sas são algumas das iniciativas queos educadores da rede municipaltêm desenvolvido dentro de salade aula.

Fora o benefício de que essas ati-vidades têm complementado oaprendizado dos estudantes alémdo que é proposto no currículo es-colar, aqueles que tomam frentenesses projetos também vêm sed e st a c a n d o.

Neste ano, os professores e ser-vidores da rede municipal de ensi-no de Vitória se destacaram rece-bendo prêmios e homenagens no

Brasil e também fora dele.Como é o caso da professora de

Artes Gisélle Góes, que visitou aHolanda por conta do trabalhorealizado com os alunos da EmefCeciliano Abel de Almeida, de re-leitura das obras do artista austría-co Gustav Klimt.

Além de expor os trabalhos dosestudantes, Gisélle também foic o n v i d a d a p a r a r e a l i z a rworkshop sobre inclusão socialenvolvente a arte.

“Ter a oportunidade de exibiresse projeto foi valioso, afinal nos-so alunos, em sua grande maioriavieram de uma estrutura socialvulnerável e encontraram na esco-la meios de manifestar suas habili-da de s”, comentou a professora,sobre a importância do projeto.

Ao lado da arte, música e a preo-cupação com o meio ambientetambém foram aspectos trabalha-dos durante todo o ano em proltanto do desenvolvimento escolarquanto da formação do estudanteda rede municipal como um todo.

PMV

PROFESSORA GISÉLLE GÓES levou obras feitas por alunos da Escola Ceciliano Abel de Almeida para a Holanda

ANDRÉ SOBRAL /PMV

YURI BARICHIVICH/PMV

PMV

CONHEÇA ALGUNS TRABALHOSConcurso

Desbancando mais de dois mil ins-critos de todo o Brasil, os alunos JoãoVitor Souza e Natália Lima Souza, deoito e nove anos, respectivamente,conquistaram o primeiro e segundo lu-gar do “XIV Concurso Nacional de Car-tazes ”, promovido pela Secretaria Na-cional Antidrogas (Senad).

Ambos alunos da Emef Lenir Borlot,em São Pedro, os jovens tiveram auxí-lio da professora de Artes MarjorieSa n t o s .

Como premiação, os estudantes le-varam para casa R$ 2 mil e R$ 1,5 mil,pela primeira e segunda colocação doconcurso.

ANDRÉ SOBRAL/PMV

Arte premiadaA professora Rejane Tononi, do

Cmei Jacyntha Ferreira de SouzaSimões, em Goiabeiras, foi premia-da pelo seu projeto “A arte com oolhar de criança”. Em agosto, elarecebeu um troféu pelo primeiro lu-gar na categoria Educação Infantilno “XIV Prêmio Arte na Escola Ci-dadã”, que aconteceu no Museu doMar, no Rio de Janeiro. O projetofez um paralelo com obras de Tarsi-la do Amaral e o local em que ascrianças vivem, a diversidade ra-cial, o preconceito e outros.

HomenagemHá 20 anos oferecendo às crian-

ças da comunidade de Santo Antô-nio atividades além do currículo es-colar, a Corporação Musical Alvi-mar Silva (Comasi), banda da EmefAlvimar Silva, foi homenageada emsetembro na Câmara Municipal deVereadores de Vitória.

A solenidade contou com a parti-cipação do Coral Algazarra, queexecutou clássicos da música po-pular brasileira e internacional. Oevento também recebeu o primeiromaestro da Comasi, Carlos César.

Curso no exteriorEntre junho e agosto deste ano,

quatro professores da rede munici-pal de ensino de Vitória integraramo Programa de DesenvolvimentoProfissional para Professores deLíngua Inglesa (PDPI), nos EstadosUnidos.

Ao lado de mais 536 educadores,os professores capixabas RenatoCarlos Moraes, Márcia CoutinhoFernandes, Paulo Roberto de Olivei-ra e Márcio Cláudio dos Reis partici-param de estudos intensivos de in-glês, atividades acadêmicas e culturais numa universidade americana.

Todo o custo da viagem dos quatro convidados, incluindo a alimentação dos professores, foi ban-cado pela Embaixada Americana.

Estímulo à leituraA iniciativa de usar ritmos musicais

como o rap e o hip hop para estimular aleitura dos alunos da Escola Aristóbu-lo Barbosa Leão, localizada no bairroBento Ferreira, rendeu à bibliotecáriaMarcela Lopes Mendonça Coelho oprimeiro lugar no “IV Prêmio CarolKuh lthau”. O concurso foi promovidopela Universidade Federal de MinasGerais (UFMG).

O projeto, realizado com estudan-tes do 1º ao 5º ano da unidade de en-sino, além da leitura, também incenti-vou os alunos praticarem atividadesenvolvendo artes plásticas, escrita emúsica.

ANDRE SOBRAL/PMV

ManguezalNeste mês, a educadora Fabíola

Fraga Nunes foi homenageada naCâmera de Vereadores de Vitóriapor conta de seu trabalho “A mig osdo Manguezal”, desenvolvido comos alunos do Cmei Jacyntha Ferrei-ra de Souza Simões, em Goiabeiras.

A iniciativa, desenvolvida comalunos de 4 e 5 anos, buscou cons-cientizar os estudantes sobre a im-portância do meio ambiente. Alémde atividades dentro de sala de au-la, o projeto contou com uma visitatemática ao manguezal.

YURI BARICHIVICH/ PMV

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Es p e c i a l

Festival de Linguagens IntegradasEvento, que vai atéquinta-feira, conta comatividades envolvendoteatro, dança, música,arte, pintura, ciência,ginástica e esportes

Buscando incentivar a intera-ção entre estudantes das es-colas municipais de Vitória,

está acontecendo na capital o 1ºFestival de Linguagens Integra-das: 43º Jogos Escolares Munici-pais de Vitória (Jemvi).

O evento começou no dia 21 deoutubro e vai até a próxima quin-ta-feira (28).

As atividades estão sendo reali-zadas em diferentes espaços da ca-pital, como o Theatro Carlos Go-mes, Ginásio Esportivo Tancre-dão, dentre outros espaços.

Promovido pela Secretaria Mu-nicipal de Educação (Seme), jun-tamente com as Secretarias deCultura (Semc) e Esportes (Se-mesp), o Festival conta com ativi-dades envolvendo teatro, dança,música, arte, pintura, ciência, gi-nástica e esportes.

Além da integração, o evento tam-bém tem o objetivo servir de vitrinepara as atividades que são realizadaspelos alunos em sala de aula e dar vi-sibilidade às produções de diversos

ELIZABETH NADER/PMV

ALUNOS queparticipam doevento têm achance demostrar seust ra b a l h o s .Além dai n t e g ra ç ã o ,o eventotambém temo objetivoservir devitrine para asatividades quesão realizadaspelos alunosem sala deaula. OFestival vaiaté a próximaquinta- feira

atores do processo educativo em re-lação ao currículo.

Segundo a subsecretária peda-gógica da Seme, Janine Mattar, es-sa primeira edição do Festival ser-ve para evidenciar a importância

de atividades desse tipo no apren-dizado do aluno.

“O evento Linguagens Integra-das reúne experiências de apren-dizagem que destacam o sentidoque os jogos escolares e as ativida-

des culturais e artísticas têm parao processo educativo”, destacouJa n i n e.

Envolvendo estudantes do 1º ao9º ano do ensino fundamental e daEducação para Jovens e Adultos

(EJA), o Festival de LinguagensIntegradas também acontece noGinásio de Esportes Jones dosSantos Neves, no Campus Vitóriado Ifes, no Tancredão, no Ded enas escolas municipais.