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/ ES& 1 SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS, MUNICÍPIO DE PARAUAPEBAS, ESTADO DO PARÁ, PROCESSO LICITATÓRIO DE CONCORRÊNCIA 312017-02SEMURB. /59 Fia 13 \ Rut,çsc .-' AIRES ARQUITETURA E ENGENHARIA ELÉTRICA LTDA. - EPP, pessoa jurídica de direito privado, já devidamente qualificada nos autos do Processo Licitatôrio identificado em epígrafe, ora denominada RECORRIDA - RCDA vem, através de seu representante legal, sócio proprietário, IDELFRAN ARRAIS DA SILVA, Engenheiro Eletricista (CREA-PA n° 10224, CPF n° 401.848.622-72), e por sua advogada JANICE MIRANDA SANTOS, inscrição na OABFPA n° 14.101, tempestivamente, com fulcro no §§ 30 e 40, do art. 1 OR, da Lei 8.686193 em perfeita harmonia com os incisos XXXV, LIV, LV e LVI (Este Olmo, relativo ao Princípio da Verdade Material do sul. 50 , da Constituição Federal/88 e, com o Edital, que toma imperioso a observância do Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório, à honrosa presença de Vossa Sra., a fim de interpor AZ cPL.D,Ci1' CONTRARRAZÃO j(0MfflGII&J& Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda. CNPJ(M.F.) 03.272.57510001-51 1 lnsc. Est. 15.206.275-0 Rua 05 de Abril, 1494, Centro— CEP 68.500-040 - Marabá/PA Fone fax (094) 3321 -9909 lei

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/

ES& 1

SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE

LICITAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS, MUNICÍPIO DE

PARAUAPEBAS, ESTADO DO PARÁ, PROCESSO LICITATÓRIO DE

CONCORRÊNCIA N° 312017-02SEMURB.

/59 Fia 13

\ Rut,çsc .-'

AIRES ARQUITETURA E ENGENHARIA ELÉTRICA

LTDA. - EPP, pessoa jurídica de direito privado, já devidamente qualificada nos

autos do Processo Licitatôrio identificado em epígrafe, ora denominada

RECORRIDA - RCDA vem, através de seu representante legal, sócio proprietário,

IDELFRAN ARRAIS DA SILVA, Engenheiro Eletricista (CREA-PA n° 10224, CPF n°

401.848.622-72), e por sua advogada JANICE MIRANDA SANTOS, inscrição na

OABFPA n° 14.101, tempestivamente, com fulcro no §§ 30 e 40, do art. 1 OR, da Lei

8.686193 em perfeita harmonia com os incisos XXXV, LIV, LV e LVI (Este Olmo,

relativo ao Princípio da Verdade Material do sul. 50, da Constituição Federal/88 e,

com o Edital, que toma imperioso a observância do Princípio da Vinculação ao

Instrumento Convocatório, à honrosa presença de Vossa Sra., a fim de interpor

AZ cPL.D,Ci1' CONTRARRAZÃO j(0MfflGII&J&

Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda. CNPJ(M.F.) 03.272.57510001-51 1 lnsc. Est. 15.206.275-0

Rua 05 de Abril, 1494, Centro— CEP 68.500-040 - Marabá/PA Fone fax (094) 3321 -9909

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RRAIS iFls.CV

Com finco finco de pleitear o IMPROVIMENTO DO RECURSO'

ADMINISTRATIVO interposto pela Licitante INABILITADA, a empresa LUK

ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA - EPP, ora

denominada RECORRENTE - RCTE. E, em continuidade, seja concedido TOTAL

PROVIMENTO a presente Peça. Portanto, a RECORRIDA vem apresentar esta

CONTRARRAZÂO, com argumentos e fundamentos legais, alicerçados no prónrio

Instrumento Convocatório, na Resoosta à Imougnacão do Edital (Parecer

Técnico da Coordenadoria de Licitação e Contratos, de 1 9lset/1 7), no Relatório e

Decisão da CPL (Parecer Técnico da Comissëo. Permanente de Licitação, de

211set117), em Julgados e Acórdãos do TCU, STJ e STF. E, é pretensão desta

Contrarrazão desqualificar e ~constituir os argumentos apresentados no recurso

da RECTE, demonstrando o equívoco das alegações, dada a não observância das

Cláusulas/Exigências previstas/determinadas no Edital que sustenta o presente

Certame. Isso sem abandonar, os Preceitos contidos na Lei de Licitações n°

8.666/93, nas Legislações esparsas e correlatas e na CF/1988, que orientam e

sustentam quaisquer Processos Licitatórios em nosso País.

Assim, além de outros preceitos legais, a presente, tem

por escopo assegurar que saia respeitado o Piincíoio Licitatõrio da Vinculação ao

Instrumento Convocatório a fim de que haja observância e atendimento às

Cláusulas do Edital - relativas aos itens relevantes/significativos e seus respectivos

quantitativos que devem constar nos Atestados de Capacidade Técnico-Operacional

(e de Capacidade Técnica do Profissional) -, que no presente caso, mesmo tendo

sido impugnada, fora julgada EM DEFINITIVO, a fim assequrar a Abertura do

Processo Llcitatôrio, Dela CPL e Coordenadoria de Licitações e Contratos

Cláusulas, da seguinte forma: "Li essa exkiéncia guarde proporção com a

dimensão e a complexidade do objeto a ser executa do't

Ora, essa Exigência do Edital tem caráter de

compatibilidade com o objeto licitado e é, portanto, exigível em relação a todas as

Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda. CNPJ(M.F.) 03.272.57510001-51 / Insc. Est. 15.206.275-0 0

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ÃRES & o 3

RRAI$ FIL8GS

- c Licitantes concorrentes. E, devem ser INABILITADAS TODAS AS 1-10titS que

tenham violado esse mesma Exigência do Edital. Nessa esteira, cabe reiterar que

deve ser revista e reformada a Decisão que habilitou eczuivocadamente a

empresa P. DE TARSO DE OLIVEIRA VASCONCELOS & CIA LTDA J CNPJ

19.639.36210001-55 - RECORRIDA, por via de oportuno Recurso Administrativo,

oposto pela Empresa AIRES ARQUITETURA E ENGENHARIA ELÉTRICA LTDA.

- EPP em 1 7/outil7, justamente, por ter violado a (s) Cláusula (s) Editalícia (s),

relativo aos itens relevanteslsigniticativos, já mencionados. Então, a RCTE

permanecerá inabilitada por inobservância a essa mesma Exigência do Edital.

Afinal, essa Exigência, que serviu/servirá para consolidar

a inabilitação da RCTE, é a mesma que fornecerá motivação cabal para a revisão e

reforma de decisão que teve resolução em contrário. Atende-se ao fato que, a

inobservância a quaisquer das Exigências do Edital deverá alcançar e penalizar DA

MESMA FORMA todas as Licitantes participantes, que incorrerem no erro/vício. A

condição/situação de INABILITADA é inerente as Concorrentes que não atenderam

às Cláusulas do Edital, que ignoraram o Princípio da Vinculação ao Edital, da

Isonomia entre as Licitantes e outros princípios que reqem, intearalmente e de

forma irrefutável o presente Processo Licitatório.

E, por todo o exposto, a RCDA requer SEJA MANTIDA

por esta respeitável Comissão Permanente de Licitação decisum que declarou

INABILITADA a RCTE, por descumprimento às Exigências do Edital. Que SEJA

REVISTA E REFORMADA DECISUM QUE EQUIVOCADAMENTE declarou

HABILITADA a empresa E DE TARSO DE OLIVEIRA VASCONCELOS & CIA LTDA;

CNPJ 19.639.36210001-55, que violou a mesma Cláusula já citada. E, por fim, SEJA

MANTIDA r. Decisum que declarou HABILITADA a RECORRIDA, a empresa que

interpõe a presente peça, por ter atendido plenamente todas as Exigências do

Instrumento Convocatório previstas para o presente Certame.

RI Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda.

CNPJ(M.F.) 03.272.57510001-511 lnsc. Est. 15.206.275-0 Rua 05 de Abril, 1494, Centro - CEP 68.500-040 - Marabá/PA

Fone fax (094) 3321-9909

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Requer, em definitivo, a RCDA, precisamente, que seu

pleito seja plenamente provido. E, que de forma indubitável, seja declarada a

RECORRIDA como sendo a ÚNICA LICITANTE HABILITADA, dada a plena

observância de todo o previsto no EDITAL, do Processo Licitatório de

Concorrência n° 31201 7-OO2SEMURB, pelos fatos e fundamentos a seguir alegados.

E, em não sendo este o entendimento da Nobre Comissão Permanente de Licitação,

seja esta Peça e toda documentação relativa ao Processo Licitatório, encaminhadas

à Autoridade Hierarquicamente Superior, à Procuradoria do Município, e outros

Órgãos competentes para julgar o pleito. Finalizando Douto Presidente da CPI- e

Nobres Senhores do Apoio Técnico Especializado da Comissão Permanente de

Licitação, no caso em espécie, a decisão do STJ, sob a sábia Relatoria do Ministro

Castro Meira (RMS 19.662/SP, Rei. Ministro CASTRO MEIRA, julgado em

16/03/2006) se toma aplicável, à medida que do total provimento desta Contrarrazão

restará como única Licitante HABILITADA a Empresa AIRES ARQUITETURA E

ENGENHARIA ELÉTRICA LTDA. - EPP, a ora RECORRIDA:

"O STJ já entendeu que é válido o procedimento licitatório no qual tenha restado APENAS UM LICITANTE RABILJTADO. O Tribunal decidiu que Se

rp,rnP?w7rsí à fic4". (RMS 19.662/SP,

Rei. Ministro CASTRO MEIRA, julgado em 1610312006).

Termos em que, Pede e Aguarda Deferimento.

Marabá (PA), 26 de outubro de 2017.

idetei Anaft de S&'. EM**Mta cREA,PAj 1O.22S-D

Sócio AS*dsfldw A,q,mptn o SQSJSISI. EM~ LIS. -SP

CNN 03.27t57M300141

Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda. CNPJ(M.F.) 03.272.57510001-511 insc. Est. 15.206.275-0

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- CONTRARRAZÃO DO RECURSO ADMINISTRATIVO?)

PROCESSO LICITATÓRIO DE TOMADA DE PREÇOS N° 31201 7-OO2SEMUFtWt-'t RECORRENTE: LUK ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS

LTDA - EPP

RECORRIDA: AIRES ARQUITETURA E ENGENHARIA ELÉTRICA LTDA.- EPP

1. DA TEMPESTWIDADE RECURSAL:

A presente Contrarrazão é tempestiva pois deve ser apresentada no prazo

de 05 (cinco) dias úteis posteriores à comunicação e consequente convocação para

apresentação desta Peça em resistência ao Recurso Administrativo apresentado por

pela RECORRENTE. E, portanto, a presente, pode ser apresentada hoje, sem gerar

quaisquer contrariedades por lograr a tempestividade, legalmente, assegurada.

Diante disso, resta indicar que para assegurar seus direitos e resistir às

argumentações postas no Recurso Administrativo interposto pela RECORRENTE, e

para que em relação a esta seja mantida pela Douta CPL a r. Decisão que a declarou

a RCTE INABILITADA, eis que a RECORRIDA, com fulcro no §§ 30 e 40, do art. 109

da Lei 8.666193 em perfeita harmonia com os incisos XXXV, LIV, LV e LVI (Este

último, relativo ao Princípio da Verdade Material) do art. 50, da Constituição

Federal/88, vem ofertar a presente CONTRARRAZÃO DO RECURSO

ADMINISTRATIVO.

II. DOS FATOS E DAS RAZÕES:

2.1 - PRELIMINARMENTE:

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ES & 0uEZ

IRRAIS

(SUPORTA A LEI QUE FIZESTE), ao passo que os licitantes têm, realmente, o direito subjetivo público, oponível ao Estado, ou pessoa, exigindo que a "lei interm" do procedimento seja cumprida ponto por ponto". José CRETELLA JUNIOR). - Grifo nosso.

O Edital do presente Processo Licitatório apresentou dentre seus

dispositivos Cláusulas Editalícias inescusáveis. E, diante da necessária resposta à

Ação de Impugnação impetrada por uma das Licitantes, o Presidente da Comissão

Permanente de Licitação - CPI- manifestou em Decisão definitiva a motivação para

existência da (s) Cláusula (s) impugnada (s) e asseverou ser necessário manter

àquelas Exigências Editalícias, por força dos Princípios Legais e Constitucionais que

permeiam o presente Certame Licitatório. E, sua proposição fora baseada na

apreciação e análise emanadas pela Coordenadoria de Licitação e Contratos - CLC,

que nessa Contrarrazão, para todos os efeitos, será considerada na qualidade de

Componente da Equipe de Apoio Técnico Especializado da Comissão Permanente

de Licitação ou simplesmente, CLC, Apoio Técnico Especializado.

Considere-se, ainda, que somente após o pronunciamento oficial dessa

Decisão definitiva é que fora comunicada oficialmente às Licitantes interessadas a

mantença da data de Abertura do presente Processo Licitatório. Portanto, a Fase de

Habilitação do presente Certame realiza-se em efetiva vinculação ao Edital

Convocatório, que por sua vez foi devidamente ratificado e consolidado face à

Decisão prolatada pelo Presidente da CPL, em consonância com o Parecer Técnico!

Relatório da CLC.

Considere-se, também, que nessa medida, consta nos Itens 8.1.4.2,

alíneas a' e mb', 8.03, 8.04 e 8.05 e no item 8.1.4.3, alíneas a' e b', 8.03, 8.04 e

8.05 do Edital requisitos considerados exigíveis, por serem tidos, nessa Licitação,

como itens relevantes e de valor significativo oara oerfeita execução do serviço

licitado, nos seguintes termos:

"8.1.4 - Documentação Relativa à ouALInCAcÃo TÉCNICA 8.I.4.i—( ... ) MIt

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& kis FIs.!

8.1.4.2 - Comprovação de capacidade técnica-profissional dortjV (is) Técnico (s) da licitante, com formação em engenharia Elétrica, tom provada através de Atestado (s) e Certidão (ãos) de Acervo Técnico (CAI), ( ... ), devidamente registrados no CREA ou CAU, devendo conter informações relativas às características técnicas e complexidades tecnológicas similares ou superiores ao objeto licitado, ( ... ). a). Para efeitos de comprovação OPERACIONAL exigidos no cíqmt anterior deverá ser comprovada execução no mínimo os quantitativos abaixo das parcelas de maior relevância técnica e de valor significativo. b) Atestado de capacidade técnico-operacional, devidamente, registrados no CREA para comprovação que foram executados serviços compatíveis ao objeto licitado, comprovando execução, no mínimo o quantitativo dos itens relevantes, conforme abaixo: FIEM DESCRIÇÃO UNO QIDE

8.03 Fora~eStakçMdeab.dceobre bolado a 8.145 para 1KV. lOaa 31

8.04 Fo'neclaeato e kw~ de Cabo de cobre bolado a £332 pan 1KV. tSaa'

8.05 Yonwcbastoe kw~ de CARO DE a 1.575 ALIJMINIO QUADRUPLKX 3SMM NEUTRO ISOLADO

b). Deverá a comprovação demonstrar que a execução dos serviços é compatível com o objeto licitado. (...)". - Edital - CP N° 312017-02S.EMURØ. Grifo nosso. 8.1.4.3 - DOCUMENTAÇÃO RELATIVA À QUALIFICAÇÃO - OPERACIONAL 8.1.4.3.1. Será (lo) exigido (s) atestado (s) ou declaração (ãos) de capacidade técnica, que comprove (m) que. licitante tenha executado para órgão ou entidade da administração pública direta ( ... ), os servim comnatíveb coa

auarda oroporcão com a dimeaislo e a complexidade do obieto a ser a)Para efeitos de comprovação OPERACIONAL exigidos no Goput anterior deverá ser comprovada execução no mínimo os quantitativos abaixo das parcelas de maior relevância técnica e de valor significativo. b)Atestado de capacidade técnico-operacional, devidamente, registrados no CREA para comprovação que foram executados serviços compatíveis ao objeto licitado, comprovando execução, no mínimo o quantitativo dos itens relevantes, conforme abaixo: ITEM DESCRIÇÃO UNID QTDE

8.03 Poenecbneso e hutalaçio de rabo de cobre bolado a 8.148 pera 1KV Itüma 31

8.04 Pomeclanfo e Na~ de Cabo de cobre bolado a 5332 Para 1KV. 25aa3

8.05 Pse.echumt. e SbMçM de CABO DE - 1.575 ALUMÍNIO QUADRUPLEX 351dM

Para melhor entendimento, vale destacar o Parecer Técnico ou Parecer -

Relatório, em anexo, expedido pelo Engenheiro Civil Edmar Cruz Lima, da CLC,

acerca da relevância de que para comprovação da Qualificação Técnica Profissional

e Operacional fossem levados em consideração, para análise, a comprovação

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exigível e necessária de três elementos, constantes nos dispositivos do Øresenfe

Edital, já supracitados.

Em Parecer Técnico expedido pelo referido Profissional, no exercício da

Função Pública de Secretário Municipal de Serviços Urbanos, datada de 19 de

setembro de 2017, lê-se, também, que:

"A exigência de quantitativos mínimos para efeito de comprovação da capacidade técnico ProflsslonaliüpcnSnal é ~feitamente SaL conforme decisão do TCU n° TC-004.97412016, ( ... )" — Grifo nosso.

Merece destacar que existe motivação lógica-jurídica e administrativa

para determinação da existência da Exigência Editalícia relativo aos quantitativos

mínimos para efeito de análise de capacitação técnica das proponentes, a saber:

"OS QUANTITATIVOS MÍNIMOS DEFINIDOS NO EDITAL VISAM RESGUARDAR A ADMINISTRAÇÃO REFERENTE À CAPACITAÇÃO TÉCNICA DA PROPONENTE E DE SEUS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS, pois se trata de serviços técnicos altamente especializados, onde se faz necessária a comprovação de lançamentos contínuos de cabos com emendas apenas quando efetivamente necenírlos bem como fechameatos dos circuitos elétricos, balanceamento de cargas, instalação de comando em grupo para acionamento da iluminação pública" — Grifo nosso.

E, mais, especificamente, deve-se dar atenção ao fato de que fora a

própria Secretaria Municipal de Serviços Urbanos - SEMURB que estabeleceu a

definição dos quantitativos mínimos para efeito de análise de capacitação técnica

das proponentes, conforme segue:

"A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos - SEMURS, (...), definiu os quantitativos mínimos para efeito de análise da capacitaç&o técnica das proponentes, para GARANTIR A QUALIDADE MINIMA NA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS. Trata-se de serviços com alto grau de potencialidade de dano ambiental, portanto, os profissionais responsáveis por execução DEVERÃO TER EXPERIÊNCIA SUFICIENTE no tratamento de resíduos gerados no nmniclpio" — Grifo nosso.

Em outras palavras, a delimitação dos quantitativos mínimos relativos aos

tens relevantes e de valor significativo foram estabelecidos como Exigências

Editalícias imprescindíveis e necessárias à comprovação de Qualificação Técnico

ProfissionallOperacional, com escopo de restringir a participação no Certame de

d Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda.

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-) o c—J

PARA EXECUTARbØaY Licitantes concorrentes que NÃO DETENHAM CONDIÇÕES

OBJETO LICITADO, conforme estabelecido no Edital desta Licitação.

Salvo erro de digitação que suprimiu o termo em destaque, é exatamente

isso que o Parecer Técnico expedido pelo Eng. Civil Edmar Cruz Lima defende,

quando traz a Lição do Jurista Marçal JUSTEN FILHO em relação a determinação

contida no §20 do artigo 30, da Lei 8.666193, a seguir exposta, com a devida

retificação:

"( ... ) destina-se a assegurar o vinculo de pertinência entre exigência de experiência anterior com requisito de habilitação não se justifica por si só. Trata-se de condicionamento de natureza instrumental, destinado a restringir a participação no certame aos sujeitos que r±ÃQ detenham condições de executar o objeto licitado". (JUSTEN FILHO. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 12. Ed., São Paulo: Dialética, 2008, p. 416). — Grifo nosso e acréscimo do turno de negativação: NÃO, que por óbvio fora suprimido, por erro na digitação!

(Outrossim, seria ilógico asseverar que o condicionante de natureza instrumental, que determine a comprovação de Capacidade Técnico-Profissional e Capacidade Técnico-Operacional, tenha tido a finalidade de restringir a participação no Certame de Licitantes Proponentes que DETIVESSEM CONDIÇÕES DE EXECUTAR O OBJETO A SER CONTRATADO. Claro, portanto, que a supressão do refèrido termo é fruto de eito deina digitação?).

E, este expressivo e precioso Parecer Técnico concluiu afirmando que:

"( ... ). Esta administração entendeu que os definidos no edital são suficientes

para verificação da capacidade técnica das proponentes. DECIDO, PORTANTO, PELA MANUTENÇÃO DAS EXIGÊNCIAS CONSTANTE DO EDITAL E DO MEMORIAL DESCRITIVO bem como - TOTAL IMPROCEDÊNCIA DA IMPUGNAÇÃO (...)" — Gtifb nosso.

Nada mais há que se acrescentar quanto a imprescindível e necessária

Exigência Editalícia, em análise, que não tenha sido esclarecida tanto neste Parecer

Técnico, quanto no Documento expedido pelo Presidente da CPI- sobre esses

requisitos de comprovação de Qualificação Técnico Profissional/Operacional,

relativos aos itens considerados relevantes e de valor significativo e seus respectivos

quantitativos mínimos.

Diante disso, resta inequívoco que a comprovação depende da

comprovação dos quantitativos executados em relação a cada um dos itens

Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda. CNPJ(M.F.) 03.272.57-5/0001-511 lnsc. Est. 15.206.275-0

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FIst1o7_

considerados relevantes em face do objeto licitado. A Licitante que não atende

esta Cláusula do Edital deve ser inabilitada. Então, deve ser proferida a

INABILITAÇÃO DA RCTE por não observância a este Dispositivo do Edital, nos

termos em que foram previstos para o presente Certame.

No que se refere ao Parecer de Análise Técnica ou Decisão de Apreciação

Técnica Definitiva expedida pelo Sr. iÊo MAGNO MORAES CORDEIRO,

Presidente da CPL, em anexo, expedido em 21 de setembro do corrente ano,

inicialmente, vem trazer o seguinte destaque:

"O impugnante solicita que seja retificada ou cancelada a redação do item 8.1.4.3.1 - Será (ão) exigido (s) atestado (a) ou declaração (ões) de capacidade técnica, que comprove (m) que o licitante tenha executado para órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, federal, estadual, municipal, ou Distrito Federal, ou ainda, para empresas privadaa, os serviços compatíveis com o objeto da licitação, comprovando a execução de quantitativos mínimos cm obras ou serviços com características semelhantes, essa exin& narda neonorcão coa a dimensão e a complexidade do oblets a ser executados.

a). Para efèitos de comprovação OPERACIONAL exigidos no capuZ anterior deverá ser comprovada execução no mínimo os quantitativos abaixo das parcelas de maior relevância técnica e de valor significativo.

8.03 Fornecimaito e üistslaçao de cabo de cobre isolado ai 8.148 para 1KV. 16.Omm3I

8.04 Fotnecima,.to e instalaçio de Cabo de votas isolado m 5.332 pais 1KV. 25snui'

5.55 Forwdmaigoe Staiação á. CABO DE m L573 ÁLUMINIO Q1JADRUPLEX 3SMM NEUTRO ISOLADO". - Grifo nosso.

Em fundamentando sua Decisão, o Presidente da CPI- assevera que:

"Tal impugnação foi enviada para que fosse analisada, pelo setor técnico da SEMURB, conforme consta na resposta em anexo, e cpus base nesta $lise da SEMURB. a Comissão decidiu por unanimidade dos seus membros julgar totalmente Improcedente as alegações da impugasnte. Assim, A COMISSÃO CONCLUI QUE O REFERIDO PROCESSO LICITATÓRIO SE ENCONTRA AMPARADO NA LEI DE uCrrAçÃo N° 8.666193, NO QUE SE REFERE À TODAS AS EXIGÊNCIAS EDITALÍCIAS E INCLUSIVE ÀS EXIGÊNCIAS AOS ITENS RELACIONADOS AOS 1TENS DE MAJOR RELEVÂNCIA E VALOR SIGNIFICATIVO, o que é de fundamental imnertância vara efØtq de aná4jie do conbeciniggIll técniçp da licite un n.gç conrrne a

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ES & RRAIS ánsli3S __

O)

nfrJtnxecuflwuaL n Com a Confissão julg tY No pronunciamento da Decisão, que em definitivo orienta a todos os

Licitantes Interessados em participar do presente Certame, o Presidente da CPL

proclama, de forma clara e decisiva, que:

"Pelos fundamentos ao norte despendidos, a Comissão ]Permanente de Licitação JUGOU TOTALMENTE IMPROCEDENTE A IMPUGNAÇAOe mantendo os termos do edital, anexos, de acordo com os temos da Lei 8.666/93.". .- Grifo do Autor.

Diante do exposto, resta claro que o Edital que rege o presente Processo

Licitatório foi considerado na íntegra em total conformidade com os ditames legais

de nosso Ordenamento Jurídico em vigor. Que nesse sentido, o Edital vincula todos

os envolvidos - quais sejam: Licitantes Proponentes, Presidente e Membros da CPL,

Titular e demais Membros da CLC, servidores que atuem na qualidade de

componente da Equipe de Apoio Técnico Especializado da CPL, e demais órgãos

integrantes da Administração Pública do Município de Parauapebas - que direta e

indiretamente, atuem na organização, desenvolvimento e efetiva finalização do

presente Processo Licitatório. O referido Edital, nessa acepção, constitui-se como

lei" entre as partes, como lei" que vincula todos os atos administrativos inerentes à

resoluções e decisões acerca do presente Certame, precisamente sobre a

habilitação ou inabilitação das Licitantes Proponentes e resoluções afins.

À medida em que se considera o Edital com 'Lei entre as Partes", como

Instrumento formal e convocatório que vincula todos os envolvidos. Eis que, toma-

se concreta a efetiva observância ao Princípio da Vinculação ao Instrumento

Convocatório. E, em decorrência deste, outros princípios tomam-se necessários e

viáveis, quanto a sua observância no referido Processo Licitatório, em análise.

Assim, em atendimento a essa acepção de que o Edital é pressuposto do

fundamento do Princípio de Vinculação, verifica-se que: "Jurisprudência do TCU —16. Com fulcro na lei n° 8.666/1993, & licitado

ia e do itmto 44612011, Plenário,

Aguiar]. - Grifo nosso,

4'

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ttES & %RRAIS Dai, porque suscitado e lavrado em ATA, as inobservâncias a

Dispositivos/Exigências Editalícias pela RCTE constituem-se como sendo

SUFICIENTES para determinar sua inabilitação de quaisquer Licitantes. Ora, a CPI-

assim procedeu: Considerou INABILITADA A RCTE. E a Exigência de cumprimento

ao Itens: 8.3.1; 8.1.4.2 (alíneas "a' e "b", 8.03, 8.04 e principalmente o item 8.05, que

pressupões a realização de Modelo Operativo mais complexo, com profissionais

técnicos qualificados e aparelhamento mais especifico) 4); 8.1.4.2.3 (alíneas "a' e

"b", alíneas 'a' e "b', 8.03, 8.04 e principalmente o item 8.05, que pressupões a

realização de Modelo Operativo mais complexo, com profissionais técnicos

qualificados e aparelhamento mais específico); 8.1.4.2.1; e outras. Essas Exigências

do Edital são irrefutáveis por alcançar a todos os Licitantes concorrentes do Processo

Licitatório.

Veja-se que, se nenhuma das Licitantes concorrentes observasse essas

ncias Editalícias. todas seriam/deveriam ser inabilitadas em obediência ao

Princípio da rinculação ao Instrumento Convocatório e ao Princípio da Isonomia

entre os Licitantes. E, se todas observassem plenamente a todas as Cláusulas do

Edital seriam todas habilitadas cor forca dos mesmos Princípios iá indicados e tantos

outros odncíoios correlatos e norteadores do oresente Processo Licitatório e, isso

NÃO PODE SER CONDIDERADO MERO FORMALISMO OU FORMALISMO

EXACERBADO, antes trata-se de cumprimento estrito aos ditames editalícios, que

propicia a competitividade lícita e igualitária em relação a quaisquer um dos

Licitantes, que participam do Processo Licitatório.

Logo, seja a inobservância da Exigência Editalícia por livre vontade de

não cumprimento; seja por falta de experiência; seja por mera desatenção às essas

Cláusulas, fato é que a RCTE inobservou o Edital, dando razão/motivo a sua

INABILITAÇÃO.

Portanto, a decisão exarada é alicerçada em fundamentos legais e no

Princípio da Vinculaçâo ao Instrumento Convocatório, o que permitirá e

fundamentará que em relação a empresa LUK ENGENHARIA PROJETOS E

MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA— EPP, ora denominada RCTE, seja MANTIDA

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aES

R Cvt A DECISÃO DE INABILITAÇÃO declarada pela CPL Outrossim, e, em ato coMjnuo,

por força de atuação coerente e vinculada, seja revista e reformada o Decisum que

Habilitou, equivocadamente, a empresa P. DE TARSO DE OLIVEIRA

VASCONCELOS & CIA LTDA. Afinal, os Princípios citados asseguram à legalidade

da reforma ou ajuste necessário em relação à ambas Licitantes qualificadas.

Posto que, a RCTE, tal como a outra Licitante já qualificada, foi

negligente quanto à observância de preceitos legais e, principalmente e de forma

particular, em relação às Exigências previstas no Edital do presente Processo

Licitatório. Isso é FATO!

Mister se faz, trazer à baila fragmentos de Parecer Jurídico da

Procuradoria Geral do Município de Parauapebas - PGMP que por diversas vezes

tem fundamentado suas Decisões sobre incidentes em Processos Licitatórios

valendo-se dos seguintes argumentos:

1. "( ... ). É importanle ressaltar que a Recorrente sequer impugnou o edita! oportuna,no momento aceitando, por~ todas as suas disposições.

2. "A Recorrente tinha conhecimento das normas editalicias, - foi dada a devida publicidade ao instrumento convocatório. Destarte, a Recorrente não pode nem mesmo alegar desconhecimento de tal exigência, para tentar obter condição privilegiada, tendo em vista que a Administração deve zelar pelo princípio da isonomia entre os licitantes". (No presente caso, é ainda mais apropriado esse argumento dado pela PGMP pois já houve resposta à Impugnação de outra Licitante acerca dessa mesma Exigência que gerou a inabilitação da RCTE. E o referido Dispositivo do Edital não poderá mais ser impugnado por via deRem~ Administrativo, nesse momento. Essa é a realidade!);

3. "Ressalte-se que o fato de existir apenas uma licitante habilitada para a próxima fase do certame não fere o principio da competitividade,pois não há vedação legal nesse sentido. ( ... ), verifica-se que é possível a existência de apenas uma licitante no certame, sem que isso configure infração ao principio da competitividade, ( ... ). Ressalte-se que, no presente caso, ainda, há uma licitante devidamente habilitada e não há vedação ao prosseguimento do certame para uma nova fase (abertura e análise da proposta). (Isso será uma realidade, também, no Presente Processo Licitatório, pois após a análise dos Recursos Administrativos e Contrarrazões apresentadas restará inequívoco que SOMENTE a Empresa AIRES ARQUITETURA E ENGENHARIA ELÉTRICA LTDA. - EPP, a RECORIUDA atendeu a todas as Exigências previstas no Edital e, consequentemente, é a UNICA LICITANTE HABILITADA. Posto que as demais Licitantes ou não

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atenderam a diversas Cláusulas ou atenderam pgwiaimç&tt$s /" consta no Edital que o atendimento PARCIAL A QUAISQURft-t€ SUAS CLAUSULAS E PASSIVEL DE DESENCADEAR A HABILITAÇÃO DE QUAISQUER LICITANTES. (Então, logo será fato, que persistira no presente Processo Licitatório SOMENTE UMA UMA LICITANTE HABILITADA: A ItCDt

4. "Impende notar, que a conduta desta Administração, sempre foi pautada na ampliação da competitividade, de modo que eventuais erros de natureza tbnnal ou até mesmo material poderão ser ponderadoa, desde

S. Outrossim, .1. há ame ~ em exano de forsalha9 nor asile da AdaMindo Pública ao impor o cumprimento às exigências editalícias. Ordenar que es licitantes preencham TODOS OS ITENS ESTABELECIDOS resguarda os princípios, da legalidade e da isonomia. Permitindo. nois. a nrevaQncia do interesse Público:

6. "( ... ) o princípio da igualdade (e, por conseguinte, o princípio do julgamento objetivo) foi devidamente observado e atendido no presente caso, JÁ QUE NÃO SE PODE ADMITIR QUE ESTABELECIDAS AS REGRAS NO EDITAL QUE REGE A ucurAçÃo VENHA A ADMI1uSTRAçÃO A "REIsrIvIzAr OU "FIflIILy7ÂR" QJJU CONTEÚDO. mesmo PORQUE OUTROS POTENCIAIS CONCORRENTES PODEM TER DEIXADO DE INGRESSAR NO CERTAME EXATAMENTE PELO TEOR DAS EXIGÊNCIAS EDITALICIAIS.". (No presente caso, é certo que isso tenha ocorrido, mesmo porque houve uma impugnação sobre unia exigência editalícia que foi decida corno totalmente improcedente e por conta disso, muitas licitantes desistiram de participar do certame por saberem de antemão que àquela exigência editalicia permaneceria a reger o Processo. Que o Edital, de forma integra, seria o instrumento convocatóiio que a todos vincularia. E essa acepção deve prevalecer!). — Grifo nosso.

7. Outros e inúmeros argumentos com idêntico teor têm sido utilizados apropriadamente pela Procuradoria Geral do Município de Parauapebas — PGMP, pelo TCU, pelo STJ e STF.

Para concluir, vale destacar a preciosa lição do Mestre Celso António

BANDEIRA DE MELLO, apud Diógenes GASPARINI, ao lecionar que:

õBSiRiiÃçro FÉLIZ, QUE É A SUA LEI INTERNA". Com efeito, abaixo da legislação pertinente à matéria, é o edital que estabelece as regras especificas de cada licitação. A ADMINISTRAÇÃO na ISTRITAMENTE VINCUlADA AS NORMAS E CONDIÇÕES NELE ESTABELECIDAS, DAS QUAIS NÃO PODE SE AFASTAR (art. 41). (GASPARINI. Direito. Administrativo. 13' edição. SP: Saraiva, 2012, p.487). — Grifo nosso.

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15

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.7

o 2.2— DOS FATOS, PROPRIAMENTE DITO: 'ltr- 51

O presente Certame Licitatório visa a contratação de Licitante que çiàssa

demonstrar, além de outras qualificações, que possui Capacidade Técnico-

Profissional e Capacidade Técnico- Operacional, a fim de poder melhor atuar,

"( ... ) para execução dos serviços de engenhaiia elétrica objetivando a

restauração da rede de distribuição de iluminação pública nos canteiros

centrais das avenidas: COMPLEXO CIDADE JARDIM: (...), PARQUE

DOS CARAJÁS: (4, BEIRA RIO: (4, JARDIM CANADÁ (..), NOVO

HORIZONTE: (4, VILA RICA: (4, Trecho do viaduto ao Hiperarna

— PÁ —160: vários trechos do Residencial Amazônia (...)". A presente Licitação exige-se que a Licitante possua CNAE para

execução de serviços complexos de instalação, montagem de sistemas elétricos e

de equipamentos em via pública. Não se trata somente de instalação elétrica em

solo. A instalação de Cabo de alumínio quadruplex 35 mm NEUTRO ISOLADO

requer equipamentos e profissionais habilitados, que executem o lançamento aéreo

do referido cabo. Para poder executar esse serviço é necessário Profissional

Engenheiro Eletricista contratado e com Acervo técnico específico (comprovação

de Qualificação Técnica Profissional) e, também, que a Empresa em seu Contrato

social tenha especificado no Objeto Social, como atividades que poderá realizar,

àquelas descritas no CNAE 4329-1104 e inerente a isso é necessário a devida

comprovação de Capacidade técnico-Operacional da empresa. Caso contrário,

somente, poderá executar serviços BÁSICOS de instalação e manutenção elétrica,

EXCETO ÀQUELES PREVISTO COMO SENDO DE ALTA COMPLEXIDADE

NESSE MESMO RAMO E PRESTADOS EM VIAS PÚBLICAS, conforme descrito no

referido CNAE.

Assim, a inobservância as referidas cláusulas do Edital constituem-se

como motivos SUFICIENTES para determinar a inabilitação da RCTE!

Esse é ônus a ser tolerado pela RCTE - e por quaisquer das Licitantes

- que desatentas não cumprirem todas as Exigências estabelecidas no Edital, que

rege o presente Processo Licitatório.

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IES & RRAIIS Fls.iZ_.

o

Afinal, a NÃO OBSERVÂNCIA ao subitem 8.1.4.3.1, alíneas ca»

precisamente, em relação ao item descrito no item 8.05 (Fornecimento e instalação

de cabo de alumínio quadruplex 35MM NEUTRO ISOLADO) relativo às parcelas de

maior relevância técnica e de valor significativo, como consideradas por este Edital,

por si só implica na INABILITAÇÃO DA RCTE e, de quaisquer das Licitantes

Participantes.

Por esse motivo, foi lavrado em Ata, a inabilitação da empresa LUX

ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA - EPP, ora

denominada RCTE, devido a inobservância de Exigências do Edital, inclusive,

daquelas que foram julgadas previamente em Ação de Impugnação do referido

Instrumento Convocatório.

Na ATA DA SESSÃO DE RECEBIMENTO DOS ENVELOPES DE

HABILITAÇÃO E PROPOSTAS COMERCIAIS lavrada em 25 de setembro do

corrente ano, constam registros acerca das cláusulas inobservadas pela RCDA, a

saber, in verbis:

"(...). Em relação a empresa LUX ENGENHARIA PROJETOS E

MONTAGENS INDUSTRIAS, Não atende o item 8.1.2.2 não apresentou

a inscrição de cadastro municipal pertinente ao objeto licitado. Não atende o

item 8.1.3.13 em relação ao prazo mínimo de 60 dias além da validade da

proposta. Não atende ao item 3.1.4.2 canacidade técnica profissional e

não atende ao item 3.1.4.3 uaalificacio ol)eraeionaL".

No MEMO. EXTERNO: 3.03312017, datado do dia 29 de setembro de

2017, da ANÁLISE PARA HABILITAÇÃO TÉCNICA - CP N°3/201 7-02SEMURB fica

demonstrado que:

1. "4-Proponente: LUX ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA EPP.

NA COMPROVAÇÃO DA txiruçÃo DOS ITENS RELEVANTES — tI.43.b/LI.4.3. b tanto no aspecto OPERACIONAL como no aspecto PROFISSIONAL, relativo aos Itens relevantes e de valse úni&advos 3.03.3.04 E LOS fora constatado que a comuwm Proponente "wÂo COMPROVOU" a execução desses itens relevantes. Quer dizer, que g RECORRENTE Proponente "NÃO COMPROVOU" a Capacidade Técalc.-Profisio.al e .ra a Capacidade Técaico-Ooa~ eSida no nente CeilamC. (Memo. Externo 3.03312017, p. 302)

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[E? 3gc " F%s.2...-,.---2 > j o

e—' 2. "RESULTADO:

( )• Rubrica .7

NÃO COMPROVARAM CAPACITACÃO TÉCNICA is Proponentes: LUX ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA EPP (4". (Idem, p. 803). - Grifo nosso.

No documento formalizado para publicação em IOEPA, no DOU e no

QUADRO DE AVISOS E SITE DA PMP, publicado em 09 de outubro de 2017, fora

consolidada a seguinte informação: "A Prefeitura Municipal de Paaauapebas, através da comissão Permanente de Licitação ( ),julgou INABILITADAS às empresas conffirme abaixo: LUX ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS LTDA - NÃO ATENDEU AOS ITENS 8.1.4.2."b" E 8.1.4.3."b". RELATIVO AOS =S DE MAIOR RELEVÂNCIA. ( ... )". (Ibidem, p. 804). —Grifo nosso.

Na ATA DO RESULTADO DE ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO DE

HABILITAÇÃO PELA COMISSÃO DE LICITAÇÂOA, datado de 09 de outubro do

corrente ano, a Nobre CPI- "DECIDIU: ( ... ). INABILITAR às empresas conforme abaixo: LUX ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA—Não atendas aos itens 8.1.4,2 "b" e 8.1.4.3 "b". RELATIVO AOS ITENS DE MAIOR RELEVÂNCIA. (..... (P. 805). — Grifo nosso.

Em análise às referências supracitadas, constata-se que a

INABILITAÇÃO da empresa LUK ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS

INDUSTRIAIS LTDA - EPP, ora denominada RCTE, foi determinada pela

inobservância de Cláusula do Edital, que previa a exigência de comprovação de

Capacidade Técnico-Profissional e da Capacidade Técnico- Operacional, em razão

dos itens relevantes e de valor significativo e seus respectivos quantitativos, tal como

expresso no referido Instrumento Convocatório, a seguir descrito: 1. "8,1.4— Documentação Relativa * Qualificação Técnica

8.1.4.2—(...) a) para efeitos de comprovação OPERACIONAL exigidos no aqmt anterior deverá ser comprovada execução no mínimo os quantitativos abaixo DAS PARCELAS DE MAIOR PELEVANCIA TÉCNICA E DE VALOR SIGNIFICATIVO. b) Atestado de capacidade técnico-operacional, devidamente, registrados no CREA para comprovação que foram executados serviços compatíveis ao objeto licitado, comprovando execução, no mínimo O QUANTITATiVO DOS HENS RELEVANTES, conforme abaixo: rrEM DESCRIÇÃO UNI) QTDE

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411! Y

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8.03 Foeneebamnlo e Stabçio de cabo de cebit Sint SjbfCa%.1* pra iXV.lUa3l

8.04 Fomeebante e latalaçio de Cabo de cobre iodado a 5.332 Para 1KV. 25aa'

8.05 FoniceSaito e Iflinçi. de CABO DE a 1.575 ALIJMINIO QUADRLJPLEX 35MM NEUtRO ISOLADO

b). Deverá a comprovação demonstrar que a execução dos serviços é compatível com o objeto licitado. (.4". - Edital - CP N° 312017-02SEMURB. Grifo nosso. 8.1.4.3 - Documentação Relativa à qualificação - Operacional 8.1.4.3.[. ( ... a) Para efèitos de comprovação OPERACIONAL exigidos no caput anterior deverá ser comprovada execução no mínimo dos quantitativos abaixo, RELATIVOS Às PARCELAS DE MAJOR RELEVÂNCIA TÉCNICA E DE VALOR SIGNIFICATIVO. b) Atestado de capacidade técnico-operacional, devidamente, registrados no CERA para comprovação que foram executados serviços compatíveis ao objeto licitado, comprovando execução, no mínimo O QUANTITATIVO DOS ITENS RELEVANTES, conforme abaixo: ITEM DESCRIÇÃO IJN11) QIDE

8.03 Fora~ elnstalaçlade Cabo de Cobre , bslado a til. para 1KV. ltOma 31

8.04 F.._r' los bisSeção de Cab. de cobre botdo a 5.332 Para W. 25tna'

8.05 Fnned..aitee bø-'.ç'- de CABO DE a 1.575 ALUMINIO QUADRUPLEX 3SMM NEUTRO ISOLADO

Por fim, vale salientar que, os mesmos fundamentos legais e editalícios

deveriam ter sido aplicados para determinar a INABILITAÇÃO da Empresa P. DE

TARSO DE OLIVEIRA VASCONCELOS & CIA LTDA CNPJ 19.639.362/0001-55 -

RECORRIDA, por via de outro e oportuno Recurso Administrativo, interposto pela

Empresa AIRES ARQUITETURA E ENGENHARIA ELÉTRICA LTDA. - EPP em

1 llout!1 7, justamente, por ter esta Proponente incorrido na violação das mesmas

Cláusulas Editalicias - E, também pela violação a outras Cláusulas do Edital, tão

graves quanto essa - que desencadearam a INABILITAÇÃO da RCTE da presente

Contrarrazão.

Insurge a necessária aplicação dos mesmos fundamentos Legais e

Editalícios em relação a todas as Licitantes Participantes. E, se assim for o

procedimento é certo que a Empresa P. DE TARSO DE OLIVEIRA VASCONCELOS

& CIA LTDA será justiciosarnente INABILITADA. Posto que, a equivocada

declaração de habilitação precisa ser retificada, com urgência, nos mesmos termos

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'A E o

Contrarrazão. ISSO REPRESEM opostos à RCTE, na presente

MANISFESTAÇÃO DE INTEIRA JUSTIÇAI

2.3- DO MÉRITO: "O edital contém as regras fundamentais acerca da licitação, disciplinando as exigências que serão impostas aos interessados e as regras procedimentais que serão adotadas. [...]. A obrigatoriedade do ato convocatbrio não é dirigida propriamente aos terceiros, mas especificamente à administração Pública. No ato convocatõrio, são fixadas as regras que .ortesrk a conduta da mÓonp Administração, L.A. Os oartic.Iarn sofrem diretamente os e~ das rena sele cntidn. Tomam conhecimento de que a Administração selecionará a proposta mais vantajosa segundo características certas e definidas no ato convocatório. PARA OS PARTICULARES, CUMPRIR TAIS PARÂMETROS REPRESENTA UMA ESP*CIE DE óNus. Terão a oportunidade de obter uma situação mais vantajosa na medida em que atendam às exigências previstas no edital. NUMA FASE INICIAL, O DESCUMPRIMENTO ÀS EXIGÊNCIAS E REGRAS CONTIDAS NO ATO CONVOCATÓRIO NÃO ACARRETA "SANÇÃO" AOS LICITANTES, MAS SUA INABILITACÃO ou DESCLASSIFICAÇÃO.". [JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos. 1(' edição; Rev,, atual. e ampi. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014, p.705). - Grifo nosso.

A presente Contrarrazão visa refutar de forma cabal e jurídica o injusto

inconformismo da RCTE, que interpôs Recurso Administrativo, com alegações

frágeis e superficiais e, assim o fará, sempre com fundamento em preceitos

doutrinários, jurídicos e legais, conforme segue: 1. "Art. 30- A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á:

II - Comprovação de aptidão para 4esempcqg de athidØ

caiu o objeto da licitado, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a

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IRRAIS )Fls.R&3'

realização do objeto da licitação, bem como da qualificação di i~ dos membros da equipe técnica que se responsabilizara pelos trabalhos;

§ 1 ° — A comprovação de aptidão referida no mSo ilda "caput" deste artigo, no caso das licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências (...).

§ Z. Às parcelas de maior relevância técnica e de valor significativo mencionadas no parágrafo anterior, serão definidas no instrumento convocatório. § 30 (•)' (Lei n° 8.66611993).

2. "8.1.4 - Documentação Relativa à Qualificação Técnica 8.1.4.1 -(,..) 8.1.4.2 - Comprovação de capacidade técnica-profissional dos Responsável (is) Técnico (s) da licitante, com formação em engenharia Elétrica, com provada através de Atestado (s) e Certidão (Ões) de Acervo Técnico (CAI), ( ... ), devidamente registrados no CREA ou CAU, devendo conta informações relativas às características técnicas e complexidades tecnológicas similares ou superiores ao objeto licitado,

a). Para efeitos de comprovação OPERACIONAL exigidos no cqmt anterior deverá ser comprovada execução no mínimo os quantitativos abaixo das parcelas de maior relevância técnica e de valor significativo. b) Atestado de capacidade técnico-operacional, devidamentc, registrados no CREA para comprovação que foram executados serviços compatíveis ao objeto licitado, comprovando execução, no mínimo o quantitativo dos itens relevantes, conforme abaixo: ITEM DESCRIÇÃO UNI» QIDE

8.03 Foniecimatto e instalaçlo de cabo de cce isolado m 8.148 pais 1KV. 16.Omin3I

8.04 Fornecimento e instalaçlo de Cabo de cobre isolado m 5.332 psiu 1KV. 25mm'

8.05 Fns~ e ltabçJ. de CABO DE ia 1.575 ALU1WIMO QUADRUPLEN 35MM NEUTRO ISOLADO

b). Deverá a comprovação demonstrar que a execução dos serviços é compatível com o objeto licitado.

(...)". - Edital - CP N° 3)2017-

02SEMURB, Grifo nosso. 8.1.43 - Documentação Relativa à qualificação - Operacional 8.1.4.3.1. Será (ão) exigido (s) atestado (s) ou declaração (ões) de capacidade técnica, que comprove (m) que . Icitante tenha executado para órgão ou entidade da administração pública direta (...), os senices comoadveis coa

a). Para efeitos de comprovação OPERACIONAL exigidos no açuf anterior deverá ser comprovada execução no mínimo os quantitativos abaixo das parcelas de maior relevância técnica e de valor significativo. b) Atestado de capacidade técnico-operacional, devidamente, registrados no CREA para comprovação que foram executados serviços compatíveis ao

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NASFIs. rK3 o__

Rutwica7 objeto licitado, comprovando execução, no mínimo o qualitativo dos itens relevantes, conforme abaixo: fIEM DESCRIÇÃO UNID QTDE

8-03 Fornecimento e instalaçio de cabo de cobre isolado m 8,148 pau 1KV. 16.0mm3I

8.04 FomecimailoeinsLalmç5ode Cabo decobromudado tu 5.332 pata 1KV. 25n= 2

$15 Forae~CSbbÇIOÕSCÁBODZ m 1.575 ALUMINIO QUADRUPLLX 35MM NEUTRO ISOLADO

3 - -Jurisprudência do STJ - 2. Na salvaguarda do procedimento licitatório, exsurge o princípio da vinculação, previsto no art. 41, da Lei n° 8.6661199311990, que tem como escopo vedar à Administração o descumprimento das normas comidas no edital. Sob nas ótica, o princípio da vinculaçio ar traduz na regra de que O INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO FAZ LEI ENTRE AS PARTES, DEVENDO SER OBSERVADOS OS TERMOS DO EDITAL ATÉ O ENCERRAMENTO DO CERTAME". [REsp 1.384.138/R3, 2'r., rei. Mia Humberto Marfins, j. em 15.08.2013, fiE de 26.082013]." - Grifo nosso.

O teor do recurso administrativo apresentado pela empresa LUK

ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA - EPP, ora

denominada RECORRENTE - RCTE tece argumentação de que a Exigência

Editalícia da comprovação de Capacidade Técnico-Operacional é ilegal e com

excesso de rigorismo, nesses termos: 1. 'ilegaL assim como a exigência de quantidades mínimas, uma vez mie a

orevisão normativa foi vetada na pronwl2acAo da lei. permanecendo, apenas o atestado técnico, dos profissionais da interessada.". - Recurso Administrativo da RCTE. - Grifo nosso.

2. "( ... ) Trata-se de excesso de rigorismo tal exiaência. indistintamente condena jqp1de Contas epelo Judiciário, cuida-se de excesso de rigorismo a violação ao principio da legalidade, (...)".- Recurso Administrativo da RCTE. - Grifo nosso.

Definitivamente, essa argumentação é retrógrada se considerada á luz

das recentes interpretações doutrinárias e jurídicas, inclusive em relação aos

Acórdãos e Julgados do TCU, STJ e STF. E, a demonstração de tamanho equívoco

será provada com as razões e fundamentos elencados nesta Contrarrazão oposta

pela empresa AIRES ARQUITETURA E ENGENHARIA ELÉTRICA LTDA.- EPP, ora

denominada RECORRIDA - RCDA, a fim de que seja mantida a r. Decisão da CPL

que declarou a RCTE INABILITADA, em razão da inobservância das Cláusulas do

Edital, relativo à Comprovação da Capacidade Técnico-Operacional e Técnico

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o___

Profissional, previstas, também, no art. 30,11, § 1 0, da Lei n° 8.666/1993 c.coite7'

8.1.4, subitens 6.1.4.2, alíneas 'a" e 'b" itens 8.03, 8.04 e 6.05 e 8.1.4.3 1 alíneas 'a"

e 'b", itens 8.03, 8.04 e 8.05.

Assiste afiançar que, o presente Processo Licitatório fora adequadamente

elaborado atendo-se aos pressupostos da Lei das Licitações (Lei n°8.66611993), a

Doutrina em voga, aos Acórdãos e Julgados do TCU, STJ e STF para melhor

composição do Instrumento convocatório. Então, resta inequívoco que o Edital do

presente Certame fora constituído conforme os Ditames legais estabelecidos em

nosso Ordenamento Jurídico em vigor e, portanto, suas Cláusulas/Exigências, são

necessárias e compatíveis com a complexidade do objeto licitado, a ser executado.

È aceitável, exigível e legal que o Edital faça previsão da comprovação da

Capacidade Técnica específica da empresa, que deve ser feita por meio de

atestados que comprovem sua experiência anterior, demonstrada a partir do

histórico de suas atuações em outros contratos, pela existência de aparelhamento e

de pessoal adequados para execução do objeto da licitação e, ainda, da

comprovação da Capacidade Técnico-profissional, que é decorrente de a Licitante

possuir em seu quadro permanente pessoal de nível superior ou outro devidamente

reconhecido pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade

técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes à do objeto

licitado, que no presente Edital ficou determinado que o profissional responsável pela

obra seja o Engenheiro Eletricista.

Vale salientar que, a licitação busca selecionar as empresas mais bem

preparadas para executarem serviços e obras que acolham as inúmeras

necessidades da sociedade, que são manifestadas por diversos órgãos que

constituem a estrutura da Administração Pública. Nesse sentido, nos processos

Licitatórios há que sejam previstos e exigidos dos licitantes proponentes os requisitos

mínimos, indispensáveis e razoáveis, de modo a que não haja, ou pelo menos, que

sejam minimizados, os riscos advindos de uma má contratação, que certamente

acarretará sérios danos aos administrados e ao patrimônio público e à Administração

Pública, de modo geral.

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Co0UEZ/ 23

URRAISS C

FIsJ o N.. Rubrica

Desta forma, resta inequívoco que quando a Lei n° 8.6à6/i*593, em seu

art. 30, prevê as exigências relativo à capacitação técnica dos licitantes, estabelece

a possibilidade de ser comprovada a capacidade técnica-operacional do licitante

(pertinente à empresa), bem com a capacidade técnica-profissional (relativa ao

profissional integrante dos quadros permanentes da empresa e indicado como

responsável técnico pela obra ou serviço), sem que isso represente excessivo rigor.

Ora, em relação à capacidade técnico-profissional, prevista no inc. 1 do

§1 0 do referido art. 30 da Lei de Licitações percebe-se que é exigível a comprovação

do licitante possuir em seu quadro permanente, na data prevista para entrega da

proposta, profissional de nível superior, detentor de atestado de responsabilidade

técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, limitadas

estas exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto

da licitação.

Em outras palavras, pode-se afirmar que, nos termos da Lei n°

8.668/1993, subsiste a viabilidade de que o Edital possa conter dispositivos que

exijam tanto a comprovação de Capacidade Técnica-Operacional, quanto a

comprovação de Capacidade Técnico-profissional das Licitantes concorrentes que

se interessem em participar de dado Processo Licitatório.

Nesse mesmo diapasão, também, verifica-se que a Doutrina e a

Jurisprudência, diante de tantos Julgados, têm manifestado de forma unânime a

possibilidade de que seja exigido a comprovação da Capacidade Técnico-

Operacional da Licitante participante. Essa comprovação é suportável em razão da

aptidão e da experiência demonstrada e comprovada pela Licitante proponente, por

meio de CAT's registradas no CREA. Nessa mesma linha de entendimento, se dá a

exigência da capacitação técnico-profissional, nos termos do art. 30, § 1 0, da Lei n°

8.66611993.

Esse é o entendimento do saudoso Mestre Hely Lopes MEIRELLES, ao

lecionar que: 1. "Qualificaçio técnica é o conjunto de requisitoa profissionais que o

liçantc apresenta para executar o çbieto da Iicitaç. Pode ser gaiérica, específica e oneradva.

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ES &

24

RRAIS Rubnca

(..).Diante dessa realidade, é lícito à adm'uiistço verificar elo só a es 'Icldadç técnica.teórica do Ikitaç como a sua capacidade técnica efetiva de execudo. que se convencionou chamar capacidade operativa real. Grande pane dos insucessos na exeaicão 4pp contratos administrativos 4ççorrp da feita de capçi4ade operativa reaL não verificada nela administracão na fase de habilitação dos proponentes.". - Grifo nosso. (MEJRELLES. Direito administrativo Brasileiro.34' Edição, 2008, p. 302);

2. "A ciprovado da capaciddc t4cnico-operacioal conthiva entIo e~ não obstante o veto anosto à letra "b" do § 1 do art. 30. Na verdade, o dispositivo vetado impunha limitação a essa exigência e a sua retirada do texto , !ç°' deixou a critério da pØjd$e licitante est4;T:7ç..p cada caso. as exitíSacias indispensáveis àoarantiadg cumprimento das obSaç6e exigénciat essas. que devem ser neriSentes e coanatiyS com o obieto da fritado". - Grifo nono. (MEIRELLES. Idem, p303).

Portanto, o Mestre MEIRELLES (2008) admite que o Edital traga esses

dispositivos de comprovação de Capacidade Técnica-Operativa e da Capacidade

Técnico-profissional, como Exigências necessárias e compatíveis com o objeto

licitado. Por outro lado, MEIRELL.ES (Idem, p. 303) alinha-se ao entendimento

constante na apelação Cível 247.960-116, São Paulo, j. 8.6.95, RDA 204/271), de

que: "Somente serão permitidas as exigências de qualificação técnica e

econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obriaacões" ISSO É

ÓBViO!

Nessa mesma linha de raciocínio, e, ainda, acerca da capacitação

técnico-profissional e da capacitação Técnico Operacional da empresa, manifesta-

se Jessé Torres PEREIRA JUNIOR ao afirmar que:

jI.ihrnr1rTiaiLiI.il :.u'IpNTn!TrDpy]i_wu jiá.ttfl

one o habilitante poial, em seu quadro permanente de pessoal, na data da licitação, que é a da entrega dos envelopes pelos licitantes, profissional de nível superior em cujo nome haja sido emitido atestado de responsabilidade técnica (necessariamente registrado no órgào de controle do exercício

Interpretação restritiva superará o aparente excesso da nova lei, O que esta lei em verdade proscreve é a exigência de experiência anterior em "locais específicos", e, não, a exigência de experiência anterior. Esta parece indispensível a que da licitado resulte como a mais vmftaiosa proposta formulada por empresa capaz de dar integral cumprimento is

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/Co

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RRAIS S

aSa* que contratará, como quer a constituição da República?'. (PEREIRA AMOR. Comentáxios i Lei das Licitações e Contratações da administração Pública.1994, p. 30). - Grifo nosso.

Nesse mister, destaque-se a Decisão dada ao Processo n° TC 009.987/94-0, do Egrégio Tribunal de Contas da União, referente a apreciação de Representação apresentada pelo CREA-SP, nos seguintes termos:

"22....o que se quer garantir é a segurança jurídica dos contratos firmados - administração pública, inclusive, para que não haja solução de continuidade na prestação dos serviços públicos. 27. Todavia, é importante considerar certos atores que integram, de forma absoluta, a finalidade de determinadas licitações e, nesse contexto, estão

Na Decisão n° 395/95, consta o Parecer do procurador Paulo Soares

BUGARIN, que, também, merece destaque, a saber "Assim, do . restam dúvida nu

quantidades e prata com o objeto da licitacão e indicação das instalações e do aparelhamento e do nessoal técnico adequados e disooníveis para a realização do objeto da licitação...", confonne inscrito no inc. II do art. 30 da Lei n° 8.666/93". Grifo nosso.

Resta inequívoco que, apesar do veto, a Lei n° 8.666/93 continua

permitindo a exigência de comprovação de Capacitação Técnico- Profissional e da

Capacitação Técnico-Operacional da empresa. Posto que, a execução de serviços

e/ou obras refere-se à atividade eminentemente técnica e, como tal, deve exigir a

participação de profissionais especializados aliados à Capacitação Operacional

efetiva da empresa a ser contratada pela Administração Pública, que deverá escolher

a proposta mais vantajosa, mas deve ater-se, inicialmente, na comprovação da

experiência comprovada pela Proponente em relação ao objeto licitado.

Na Carta Magna em vigor, no art. 37, inc. XXI, fica estabelecida a

permissão, nas licitações públicas, de exigências de qualificação técnica e

econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. Essa

permissão constitui-se como um instrumento eficaz que assegura a boa realização

e conservação das obras e serviços empreendidos por empresas em contratação

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26

u Rubqjca

com a Administração Pública. Assim, a comprovação de capaddéde técnico-

Operacional e de capacidade técnico-Profissional deverá ser exigida a fim de que o

cumprimento das obrigações contratuais pactuadas entre a empresa e a

Administração Pública estejam em estrita consonância com o inc. XXI, do art. 37, da

constituição FederalI88.

Na Decisão n° 28512000 - TCU, relativo ao TC - 011.037199-7, DOU

Seção de 04.05.2000, págs. 1051107, o Relator Mm. Adhemar Paladini GHISI,

manifestou o seguinte entendimento:

"5. A verificação da qualificação técnica, confonne consta do art. 30 da lei no 8666193, bem como da econômica, tem por objetivo assegurar que o licitante estará apto a dar cumprimento às obrigações assumidas com a Administração, nos termos do art. 37, Inc. XXI, da constituição Federal, não podendo a sua comprovação ser frita mediante a formulação de exigências desarrazoadas, que comprometam a observância do Principio Constitucional da Isonomia.

6. Com efeito, na linha defendida pela decisão n° 767198 - TCU - Plenário, há que ser entendido que o inciso II do art. 30 da Lei 8.666193 pude ser dividido em duas partes. Uma relativa ao licitante e outra ao pessoal técnico que integra o seu corpo de empregados. A primeira, que cuida da comprovação de aptidão do interessado para o desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação refere-se, pois, no presente caso, à pessoa jurídica. A outra, qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos, dirige-se especificamente aos profissionais.

9. Considerando, pois, que a indicação do pessoal técnico e as exigências da comprovação de sua qualificação são necessárias, porém não suficientes, a habilitar tecnicamente o interessado, cabe identificar a melhor forma de atender aos tomados constitucional e legal que determinam a atenção da capacidade de o licitante cumprir as obrigações assumidas.

L..). Em última análise, não se busca apenas a solução oletiva nara impasses. mas se percebe a ~idade subjetiva de enfrenta-los e resolvê-los - especialmente quando novos e desconhecidos. Presume-se pie a capacidade de resolver problemas é ampliada através da ezperiêucia. Aquele que dispõe de conhecimento técnico, de natureza teórica, está preparado para resolver as dificuldades conhecidas e descritas nos livros. Mas estará pouco habilitado para enfrentar o desconhecido, resultado da riqueza das circunstâncias do mundo em que vivemos.

O futuro não é mera repetição do passado e

questão, pode-se usar a expressão experiência-qualificação.

SOAIr

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UE 420N

Fls. C3

27

É evidente que a questão que a questão da habiliftP%jw citação se relaciona cora a "experiência-qualificação". Não se trata de investigar se os licitantes seriam titulares de "conhecimento técnico". A exigência de experiência anterior, alicerçada na regra do art. 30, inc. II, da Lei n°8.666/93, Mo se restringe à titulaxidade de conhecimento técnico para executar o objeto. A disposição autoriza limitar o acesso ao certame aparas aos

çj4açp titulam de eerlêncjj-quØiflçackp. ( ... ).

Mas experiência-qualificação não apresenta natureza jurídica idêntica à da inteligência. Enquanto essa é qualidade intrínseca do ser humano, jj •.. 1 iricit-nu$iflcro nçle'.r ajpuirida por oritâmizacêes w1.nrnariah. Não anenas as pessoas fisicas, mas também as enresas acunulain potencial de eweri&icia-qualificacão. ( ... ).

Toda a doutrina reconhece que a conjugação de esforços permanente e a interiorização de valores comuns produz organizações estáveis, cuja existência transcende os indivíduos que a integram. ( ... ) O desempenho profissional e permanente da atividade empresarial conduz ao desenvolvimento de atributos próprios da empresa. Um deles seria ana canaddade de executar sssSatadaaeate menos coaSexos e difles.

Ides de emoresa. Não se trata de haver executado individualmente uma certa atividade, produzida pela atuação de único sujeito. Indica-se a execução de um objeto que pressupôs a conjugação de diferentes fatores econômicos e de uma pluralidade (maior ou menor) de pessoas fisicas (e, mesmo, jurídicas). ( ... ).

Ora, ocorre que para se chegar a tanto por óbvio a administração Pública deve se cercar de todas as garantias possíveis, pois é dinheiro da comunidade que será gasto. Portanto, não basta selecionar o melhor preço, urge se saber, também, se a empresa-candidata se acha mesmo em condições econômicas, estruturais e técnicas para desenvolver os trabalhos que serão contratados.

Destarte, e até porque as disposições legais não devem ser isoladamente analisadas, sob pena de se incorra em interpretacão final equivocada e sendo A REFERIDA DEMONSTRAÇÃO DE CAPACIDADE TÉCNICO-OPERACIONAL É MESMO DE SUMA IMPORTÂNCIA, POIS POUCA VALIA TERÁ A CONCORRENTE POSSUIR EM SEU QUADRO DE PESSOAL PERMANENTE UM PROFISSIONAL NOS MOLDES DISCRIMINADOS NO ART. * § 1 9, INC. 1, SE ELA

Esclarece, ainda, JUSTEN FILHO (p. 407) que quanto à

determinação explícita das exigências relativo à qualificação técnica deve ser

observado pelo Licitador que:

"(..j. Admite-se comprovação de experiência anterior na execução de prestações semelhantes. O conceito de 'qualificação técnica' permite, por isso, ampla definição para o caso concreto. Mude-se, nessa linha, à

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L /.0UE\ 28

&

LIS Fls.8O o 01

qualificação técnica real. Significa que a qÚaiffib -Zca a ser investigada é não apenas aquela teórica, mas também, efetiva, concreta, prática. É a titularidade de condições práticas e reaja de execução do contrato. Em vez de exame apenas teórico do exercício da atividade, as exigências voltam-se para a efetiva condição mítica de dnoeahar ifliStoriarnente o objççoiicsdo. — Grifb nosso"

É cediço segundo a doutrina, a jurisprudência e a legislação vigente,

que a exigência de Habilitação e Qualificação Técnica do Licitante no Edital

Convocatório de Licitação é exigência legal disciplina pela Lei n° 6.839180, da

Lei no 8.666193, de Súmulas do Tribunal de Contas em diversos Estados, dentre

esses o Estado de São Paulo, e de Jurisprudência do STJ, do TCU e, mesmo,

em diversos Julgados do STF que serão infra mencionados, como rol

meramente exemplificativo:

1. Quanto à lei n°6.839,de3ode outubro de 1980—Em seu art. l°constaa

seguinte redação: "O registro de empresas e a anotação dos profissionais

legalmente habilitados, delas encarregados, serão obsfgalóSs nas

entidades competentes parafiscalização do exercício das diversas profissões,

em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços

a terceiros.". JUSTEN FILHO (p.408) deibnde que "( ... ). I.)even& pmrn~

se o ngL#o ocIgnrn, çrn face do 4flo çonipqçnte ppa fim

nrin4ø4 4g cofrataç4o". —Grifo nosso;

2. Destaca JUSTEN FILHO que "o STF teve oportunidade de decidir, em

inúmeras oportunidades, pela obrigatoriedade da inscrição no CREA quando

o particular desenvolvesse atividade de engenharia (em acepção ampla)".

Em conformidade com esse entendimento observe-se os seguintes Julgados

naRTJ 1141895, 118/l.11Oe 131/746;

3. Jurisprudência do STJ: "(...)

ifi — A qualificação técnica do particular

licitante épressuposto indispensável ao a~k~ desnkv4ilitacão no

ceStSk4cs uma vez que a administração somente poderá confiar-lhe a

execução do objeto da licitação, se o interessado vonuk e coroie. nos

tornos da iS (afl 30, Inc. L da 14 £6661931 a aia kabjlScão Mraa

Øg. —Precedentes do STJ". (RMS n! 10.736/BÁ,2' T., rei. Mm. Laurita

Vaz, j. em 26.03.2002, 1)1 de 29.0402002, p. 2009). — Grifo nosso;

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- 29 UE 4/0

FIs.8S- »

o 4115— 4. Súmulas do Tribunal de Contas de São Paulo — SU1IC2

procedimento licitatôrio, o comprovação da capaél&I& técnico-

pmfissiona4 para fins de obras e serviços de engenharia, se aziet'eicowú

mediante a apresentação da C4 (Certidão de Acervo Técnico), devendo o

edital fixar as parcelas de maior relevância, vedada a imposição de

quantitativos mínimos ou prazos máximos" e a SÚMULA n° 24: "Em

procedimento licitatório, é possível a e4gâmcia de comprovação da

qaalificação operacional nos termos do inciso II, do artigo 30 da Lei Federal

n° 8.666193, a ser realizada mediante apresentação de atestados fornecidos

por pessoas jurídicas de direito público na privado, devidamente

regktra&n nos entidades profissionais competentes (.,.)". - Grifo nosso.

(<httoi/www4.tce.so.gov.br/legislacao/sumulas/delibera-2005-12-1 5-

sumulas.shtm>; Acesso em 23.05.2013)?

S. Enfim, JLJSTEN FILHO (p.414) afiança que "pode-se afirmar como

prevalente a concepção de que a comprovação de qualificação técnica deve

abranger tanto o aw~ sroacional como o yn,flSonat'. Conforme

jurisprudências em destaque: 5.1 - Jurisprudência do STJ - "Exigência de

Comprovação de Capacidade 'Técnico-operacional' da Empresa para

Execução de Obra Pública. A exigência não é ilegal, se necessária e não

excessiva, tendo em vista a natureza da obra a ser contratada, prevalecendo,

no caso, o princípio da supremacia do interesse público. Art. 30, da Lei das

Licitações. A capacitação técnica operacional consiste na exigência de

organização empresarial apta ao desempenho de um empreendimento,

situação diversa da capacitação técnica pessoal. (..... (REsp n° 331.215/SP,

1' T. rei. Mm. Luiz Fux, j. em 26.03.2002, DJ de 27.05.2002, p. 129).— Grifo

nosso;

6. Jurisprudência do STJ - "A Lei de Licitações determina que deverá ser

comprovada para o desempenho das atividades objeto da licitação (artigo 30,

inciso II, por meio de 'atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito

público ou privado, devidamente certificados pelas entidades profissionais

competentes ( ... )' (artigo 30, § 1°)". (REsp n° 138.745/ES, 2 T., rei. Mia

Franciulliwetto,j. em 05.04.2001, Dj de 25.06.2001, p. 150);

Por fim, em relação às questões atinentes ao registo no CREA JUSTEN

FILHO (p.427) declara ser fato incontestável que:

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'tio) Sri..

rI_ ti _' '.'i

NAS3

Rub7

"O registro dos atestados, quanto a serviços e obras de engenharia, faz-se em face do CRIA. ( ... ). A anotação de responsabilidade Técnica (ART) em face do CRIA é

( ... ). A Res. N° 317186-CONFEA determinou que o acervo técnico de uma pessoa jurídica é representado pelos acervos técnicos dos profissionais que a ela se vinculam. Mas, ainda, determinou que 'o Acervo Técnico de urna pessoa jurídica variará em função de alteração do Acervo Técnico do seu quadro de profissionais e consultores' (art4°, parágrafo único). A utilização do CAT conduz, portanto, a reduzir a capacitaçio técnica operacional i capacidade técnica profissional. Reputando-se «1* 58 duas figuras são diversas

( ... ) Incumbe ao CELA emitir registro das declarações, verificando se a obra ou serviço de engenharia gerou a (s) correspondentes (s). Deverá indicar se, à época, o responsável técnico estava vinculado à pessoa jurídica em favor de quem foi emitida a declaração. ( ... ). Ao fornecer essa documentação, o CREA não estará frustrando o exercício regular da atividade profissional. E que a exigência de capacitação técnica profissional nunca - dispensar aquela de capacitação técnica profissional. Ou seja, será inútil o licitante dispor da comprovado de une executou, no passado, certa obra ou

euuivalentes ao objeto licitado. Enfim, a capacitacão técnica

capacitado técnica Profissional. - Grifo nosso.

Por força da análise dos Julgados postos supra ' é cediço o

entendimento de que toda argumentação expendida até o presente momento

enfatiza a ilação de que independentemente da comprovação da Capacitação

Técnico-Profissional não há como considerar esdrúxula ou discriminatória

também a exigência da Capacitação Técnico-Operacional especifica da

empresa, que tem por finalidade verificar se a mesma tem aptidão para a

execução da obra ou serviço, oois o Interesse público não oode ser

colocado em risco, sob oena do comprometimento da reoular atividade

daAdministracã

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..'OUE& e

31 !C') y

URRAIS 0

- Rubrica_/'

A existência da Cláusula Editalícia acerca da comprovação da

Capacidade Técnico-Profissional e da Capacidade Técnico-Operacional é

necessária e exigível na prática licitatória responsável e alinhada à defesa do

indisponível interessa público, pois é facilmente encontrado casos em que, sendo

solicitado tão somente a comprovação de capacitação técnico-profissional da

licitante, ocorreram inúmeros prejuízos à conclusão de obras, daí decorrentes. Quer

dizer, o dano ao Patrimônio Público efetivou-se porquanto algumas licitantes

proponentes, com má-fé, «compravam' e comprovam o acervo técnico dos

profissionais, contratando-os com data retroativa à da abertura da licitação e, por

certo, não lograram êxito em concluir satisfatoriamente a obra, uma vez que não

possuíam técnica necessária. Ou, mesmo, por estarem essas Licitantes, insensatas,

a algum tento sem prestar quaisquer atividades de obras e/ou serviços da natureza

e complexidade similares ao objeto licitado a ser contratado. Não possuindo, assim,

a aptidão e experiências necessárias à adequada realização do serviço/obra

contratada com a Administração Pública.

Bem, existem diversas formas de tentar burlar o Processo Licitatório e

causar prejuízos indescritíveis ao Erário Público com base na apresentação de

comprovações •vadas de Capacitação de Técnico-Profissional e Técnico-

Operacional que em nada representam a necessária experiência-qualificação que a

licitante proponente deve deter efetivamente, conforme defende o Mestre JUSTEN

FILHO. Caso contrário, dada abertura do processo Licitatório e contratada Licitante

que atuou de má-fé, por certo, não logrará êxito na conclusão do serviçolobra

licitada, por ausência de qualificação técnica necessária. E, é exatamente para

salvaguardar o interesse público de ocorrências dessa natureza, que a lei admite

que se verifique a qualificação tanto da empresa, quanto de seu responsável técnico,

para efeitos inerentes à Fase de Habilitação do Processo Licitatório.

Nessa toada, não há que se aceitar, também a argumentação implícita da

RCTE de que a Exigência do Edital, já fartamente analisada supra ' confeririam

dispositivos de restrição à competitividade. Isto é, que a Exigência de comprovação

de Capacidade Técnico-Profissional e da Capacidade Técnico-Operacional da

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32

ffiES& RRAIS - '\ Rufrica

Licitante participante constituem-se em violação ao Princípio da Õompetítividade E,

mesmo, a inobservância ao tratamento equânime entre as Licitantes, relativo ao

Princípio da Isonomia. ISSO È UM ABSURDO!

Para tanto, vale trazer à baila, o §1 0, do art. 30 da Lei 8.666/93 que

proclama:

"§ 10 do art. 30 da Lei 8.66611993 -É vedado aos agentes públicos: 1— admitir, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas e condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e que estabelecem preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede, ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância IMPERTINENTE eu IRRELEVANTE para o especifico objeto do contrato." - Grifo nosso.

Em verdade, não se pode, por amor à pura e simples competição, deixar

de prever requisitos, em forma de Exigências/Cláusulas do Edital, que sejam

PERTINENTES e RELEVANTES ao atendimento do objeto licitado, a ser executado,

à luz do interesse público, por que não é esse o "ratio logis". De fato, a lei busca

coibir exigências exacerbadas, com excessivo formalismo ou rigor desmedido, que

inclusive, podem ser postas no Edital com má intenção ou 'com segundas

intenções", qual seja, a de privilegiar alguns licitantes e afastar imediatamente outros

licitantes participantes, sem que sejam necessárias quaisquer explicações ou

justificativas, bastando a existência da Exigência posta no Edital. Mas, isso já exigirá

a tomada de outras medidas administrativas, cíveis, penais por Via Judicial em

relação aos servidores públicos que tenham tentado por meio do Edital a

concretização de atos de tamanha imprudência. Na presente Contrarrazão inexiste

essa percepção quanto à elaboração do Edital e atuação dos servidores públicos

que organizam o presente Processo Licitatório. NÃO É O CASO!

Na verdade, a "ratio Iegis" suscita que não há violação ao Princípio da

Competitividade e ao Princípio da lsonomia a exigência de requisitos que, de fato,

sejam necessários no caso concreto, face ao objeto a ser contratado.

De fato, é exigível que neste Processo Licitatório observe-se tratamento

equânime em relação à RCTE, à RCDA e a todas as Licitantes Participantes. Quer

dizer que, a mesma rigidez e formalismo aplicado à RECORRENTE deverá alcançar

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uEt.

'co iFIs..ges

à RECORRIDA e as demais Licitantes Proponentes. A Fleq(tg*'e os

entendimentos mais amplos e benéficos no tratamento concedido devem alcançar

quaisquer uma das Licitantes Concorrentes, sob pena de tomar o ato atacável e

anulável, por ser apresentar vício discriminatório e de ilegalidade. Nesse caso, então

preferível a manter-se em estrita vinculação com CF/88, com a Lei n° 8.666193 (Lei

das Licitações), com o Edital e Pareceres emitidos pela CPI- e pela Equipe de

Apoio Especializado da CPL, com os Acórdãos e Julgados, sempre dando

preferência a sensatez, a prudência e a Legalidade dos atos administrativos

proclamados.

Em outras palavras, o Princípio da Isonomia, com assento no caput do art. 50, como também no art. 37, inciso XXI ambos da Carta Magna vigente, constitui-se

como eixo nevrálgico que permeia todos os procedimentos e processos

administrativos no âmbito da Administração Pública.

JIJSTEN FILHO (p. 406) argumenta que tanto a Carta Política vigente

como a Legislação infracorïstitucional, "Impôe a nansi&sde de garantir tratamento equanime aos interessados em contratar com a Administração, uma vez que o art. 3 0, caput e §10,

incisos 1 e ll, da Lei no 8.666/1993, faz mençào ao aludido princípio, aiS de vedar apressamente condutas discricionárias, assim, como, o §2° do mesmo dispositivo, reafirma a ideia de igualdade". - Grifb nosso.

Quando a Comissão Permanente de Licitação acata um vício, uma

imperfeição, uma não-atualização de documentação exigível para habilitação por

que entende que se trata de simples ptalizacp de c adastro juntojo órgão

exoedidor. por exemplo, fere o princípio da Isonomia. Viola, ainda, esse mesmo

princípio se inabilitar uma Licitante por inobservar a Cláusula Editalíca de

comprovação de Capacidade Técnico-Profissional e/ou da comprovação da

Capacidade Técnico-Operacional da empresa e, em continuidade, em relação a

outra Licitante participante que NÃO ATENDEU À EXIGÊNCIA DA MESMA

CLÁUSULA, ser flexível, acatando o vício/a falta de conformidade e vinculação ao

Edital, e, dedarando esta, habilitada. ISSO É UM EQUÍVOCO, GRAVISSIMO!

Considerando que pára inabilitação de quaisquer das Licitantes basta a

inobservância a apenas uma das Exigências contidas no Edital. Então, se a RCTE

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ES & UE 4,0

/ARRAIS 23 F15J'36 Ç o

inobservou essa Exigência. E de fato, assim aconteceu é juátoedevesér mantida

sua condição/situação de LICITANTE INABILITADA. E, É JUSTISSIMO que a outra

licitante, que no corrente Processo Licitatório, é a empresa P. DE TARSO DE

OLIVEIRA VASCONCELOS & CIA LTDA; CNPJ 19.639.362/0001-55 - Recorrida em

outro Recurso Administrativo impetrado pela empresa, que nesta Peça é

denominada, também, RECORRIDA - DEVERÁ TAMBÉM SER CONSIDERADA

LICITANTE INABILITADA, POR INCORRER NA INOBSERVÂNCIA A MESMA

CLÁUSULA EDITALICIA QUE DEFLAGOU A INABILITAÇÃO DE OUTRAS

LICITANTES PARTICIPANTES, inclusive, da Licitante, ora denominada RCTE. Isso

concretiza-se como total conformidade com o Edital, com Pareceres expedidos pela

CPL e sua Equipe de Apoio Técnico Especializado e em atendimentos aos Princípios

da Legalidade, do Julgamento Objetivo, da Verdade Material, da Competitividade, do

Isonomia e Vinculação ao Instrumento Convocatório e outros que são inerentes ao

presente Processo Licitatório.

Caso em contrário, se a r. Comissão se posiciona de forma discriminatória

e ilegal se exigisse da maioria de Licitantes Participantes observância total às

Cláusulas do Edital, principalmente em relação as documentações que deveriam

estar no envelope de Habilitação e, de forma taxativa inabilita muitas, mas habilita

alguma, qualquer que seja, que tenha atuado em desacordo com o exigido no Edital.

Se em dado momento o Edital, é lei, para ser observado pela RECORRIDA, deve,

também, alcançar a RECORRENTE e demais Licitantes, constituindo-se em 'Lei"

que vincula e submete a todas.

Conclui-se que aquelas Licitantes Proponentes que não comprovarem

possuir condições básicas exigidas no Edital, do presente Processo Licitatório,

deverão ser obrigatoriamente alijadas do presente Certame Público. Não possuem

condições para contratar com a Administração e a Comissão Permanente de

Licitação não poderá agir, aqui, discricionariamente. Nesse sentido, a RCTE deverá

ser alijada desse Processo Licitatório, bem como a empresa P. DE TARSO DE

OLIVEIRA VASCONCELOS & CIA LTDA - outra Licitante Participante que fora

equivocadamente habilitada - ambas na condição de LICITANTES INABILITADAS,

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/

& OUE~ 35

AÇARRAIS ___ ° _

devido ao não atendimento às Cláusulas do Edital, principalmente a exfg$5ia'8e

comprovação da Capacidade Técnico-Profissional e /ou da Capacidade Técnico-

Operacional da empresa.

Isso é SUFICIENTE PARA QUE SEJA DECLARADA A INABILITAÇÃO

da RCTE e das demais Licitantes pois o não cumprimento de Cláusulas implícitas e

explícitas do Edital - precisamente, àquela cláusula que exige que todas as

exiaéncias do Edital saiam atendidas - implica na efetiva e indubitável

INABILITAÇÃO DA LICITANTE, neste caso, da inabilitação da RCTE, e outra já

qualificada supra, no presente Certame Licitatório, a saber.

''ib3 !

Atente-se para o fato de que não basta à Comprovação de Qualificação

Técnica- Profissional é necessário, também, possuir a comprovação de Capacidade

Técnico-Operacional e, também ter como objeto do Contrato Social atividades

condizentes o CNAE 4329-1/04, a fim de poder realizar atividades mais complexas

específicas no ramo da Instalação e manutenção elétrica. A Legislação

especializada assim se posiciona. E, os Profissionais habilitados do ramo,

principalmente os Engenheiros eletricistas devem ter conhecimento do grau de

complexidade dos serviços de Instalação e Manutenção Elétrica. E, mesmo, os

Técnicos em eletrotécnica devem possuir conhecimentos basilares sobre este

serviço e seus implicadores.

Ora, os Conselhos de fiscalização também atuam em consonância com a

Legislação em vigor, a fim de assegurar a vida e a segurança dos trabalhadores

como da comunidade em geral. E, se por ventura, por um lapso de engano, uma

empresa realizar serviços para os quais não está autorizada, com certeza, é dever-

direito do servidor público comunicar o fato as autoridades competentes sob pena de

ser responsabilizado, futuramente, e condenado por danos causados por ato

omissivo. E, isto é FATO?

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36

t. A' 1(4'

LIS iFls.@?f_)

A empresa P. de Tarso de Oliveira Vasconcelos & CIA LTDPtjaffibém,

a empresa LUK ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA-

EPP, ora denominada RECORRENTE - RCTE. NÃO TÊM O CNAE 4329-1104. Esta

é uma Cláusula implícita do Edital e constitui-se como motivo SUFICIENTE para

determinar a inabilitação da RCDA! Esse é ônus a ser tolerado pela RCTE - e por

quaisquer das Licitantes - que empreendam artimanhas para realizar contratação

com o Serviço Público alegando poder realizar atividades, para as quais não está

(estão) autorizada (s) a praticar. É proibido ao Particular em contratação com o

Serviço Público a realização de atividades, objeto de contratação em Licitação, para

as quais não possui competência, equipamentos, profissional habilitado Sou

autorização legal para fazer. Disso resulta, que a RCTE não poderá ser contratada

por não ter qualificação Operacional e mesmo autorização legal (Não ter CNAE para

execução dos serviços licitados) para a realização das atividades tidas como objeto

de contratação, no presente Certame.

E, para lbrtalecer e consolidar a Decisão de INABILITAÇÃO DA RCTE e

de quaisquer Proponentes que violem as Exigências Editalícias, já fartaniente

exaradas, resta informar alguns dos Acórdãos, Julgados e Súmulas que alinham o

Entendimento de que é lícita a Exigência de comprovação da Capacidade Técnico-

Profissional e da Capacidade Técnico-Operacional, conforme prescrita no Edital do

presente Processo Legislativo, considerando o rol não taxativo, a seguir expresso:

1. "Súmula? 26312011, em anexo; 2. Acórdão n° 2308/2012, constante do Inlbrmativo de Licitações

contratos n° 121, Sessões nos dias 28 e 29 de agosto de 2012; 3. Acórdão n° 016512009; 4. Acórdão a° 190812008; S. Acórdão n° 141712008; 6. Acórdão n° 59712008; 7. Acórdão n° 2644)/2007; 8. Acórdão n° 1771812007; 9. Acórdão ri0 161712007; 10. Acórdão n° 189112006; 11. Acórdão n°0649/2006; 12. Acórdão n°0657/2004; 13.Acórdão n° 877/2006, (Plenário, rei. Min. Marcos Bemquerer Costa) 14. Acórdão n°152/2002; (Plenário, rei. Min. Walton Alencar Rodrigues); 15. Acórdão n°2837/20%, (PC., rei. Mia Marcos Vilaça); 16. Acórdão n° 1.890/2006 (Plenário, rei. Mm. Ubiratan Aguiar).

e Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda.

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ES& FIs1-

37

Nesse mesmo diapasão, considere-se a

(ADI

2.716, Pleno, rei. Mm. Eros Grau, j. em 29.11.2007, Dje de 06.03.2008); bem como,

o art. 37, Inc. XXI, da CF/1988; o disposto na Lei das Licitações e Contatos

Administrativos, Lei n° 8.66611993 e nas Legislações Correlatas.

Para fins de esclarecimento, vaie mencionar a Jurisprudência do TCU,

Acórdão 1.942/2009), Plenário, rei. Mm. André Luís de carvalho, que assevera: "AS EXIGÊNCIAS RELATIVAS À CAPACIDADE TÉCNICA GUARDAM AMPARO CONSTITUCIONAL e não constituem, por si só, restrição indevida ao caráter competitivo de licitações condurzidas pelo Poder Público. Tais exigências, saam elas de caráter técaico-orofissional ou téaiico- ootonaL não podem ser desarrazoadas a ponto de comprometer o caráter competitivo do certame, DEVENDO TÃO SOMENTE CONSTITUIR

Tais exigências ser sempre devidaniente fUndamentadas, de forma une

OBJETO LICITADO". (JUSTEN FILHO. Comentários à Lei das Licitações e contratos Administrativos. 16' ed., rev. atual. E ampi. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014, p376). - Grifo nosso.

O Jurista MARÇAL JUSTEN FILHO (2014) arguiu, ainda, que: "O CONTEÚDO E A EXTENSÃO DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DEPENDEM DIRETAMENTE DO OBJETO DA LICITAÇÃO. Ao definir o objeto a ser contratado gÁdministraçio Pública está implicitamente

Leciona, ainda, JUSTEN FILHO (Idem), que:

"( ...

). AS EXIGÊNCIAS ED1TALICIAS QUANTO À

QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DEVEM ESTAR PREVISTAS DE MODO EXPRESSO. Para tanto, a Mministração deverá verificar os requisitos para desempenho das atividades que constituirão encargo do sujeito contratado. Eventualmente. a g~ da prestacão nressupõe o dominio de determinado tipo de babiljdlàtyu 4ç certas tecnologias; ( ... ). ADMITE-SE COMPROVAÇÃO DE EXPERIÊNCIA ANTERIOR NA EXECUÇÃO DE PRESTAÇÕES SEMELHANTES. (...)". (Idem, ibidem, p578). - Grifo nosso.

CONCLUSÃO: A inobservância às Cláusulas Editalícias

supramencionadas é SUFICIENTE PARA QUE SEJA MANTIDA A DECISÃO QUE

DECLAROU A INAaIuTAÇÃO DA RCTE. Mas, se os eventos arrolados não forem

MI -01 Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda.

CNPJ(M.F.) 03.272.57510001-51 / lnsc. EM. 15.206.275-0 Rua 05 de Abril, 1494, Centro - CEP 68.500-040 - Marabá/PA

Fone fax (094) 3321-9909

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UE (co

/±2 7 Í 2 Eis. gc» c

- o o elo— R~

4 assim considerados, outros há - ainda, tão graves quanto os referidos -, pafflrem

apreciados pela Douta Comissão Permanente de Licitação, basta breve análise da

primeira ATA e da documentação apresentada pela RCTE.

Pelo Exposto, devidamente fundamentado por meio dos motivos exposto

na Preliminar do Recurso, faz-se necessário a reforma da decisão declarada pela

Nobre e Respeitável CPL, que equivocadamente a HABILITOU a empresa Paulo de

Tarso de Oliveira Vasconcelos & CIA LTDA, mesmo que esta licitante não tenha

atendido à Exigência Editalicia relativo à comprovação da Capacidade Técnico

Operacional, a mesma Cláusula que desencadeou a inabilitação da RCTE.

III. DOS PEDIDOS:

Requer-se, preliminarmente, a V. Sa. julgar os argumentos a seguir

expostos, para, ao final acatar em sua integridade os pedidos formulados pela

RECORRIDA - RCDA, quais sejam: A) Manter a DECISÃO que declarou a

INABILITAÇÃO da empresa LUK ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS

INDUSTRIAIS LTDA - EPP, ora denominada RECORRENTE - RCTE, pelos motivos

fartamente aduzidos; B) Manter a INABILITAÇÃO DAS DEMAIS LICITANTES, em

conformidade com o descrito em ATA e outros, quando couber; C) Que seja revista

e reformada a decisão da CPI- que equivocadamente habilitou a Empresa P. DE

TARSO DE OLIVEIRA VASCONCELOS & CIA LTDA, mesmo tendo esta licitante

inobservado o Edital quanto a necessidade de comprovação da Capacidade

Técnico-Operacional - incorrendo na mesma violação que inabilitou a RCTE - e

mesmo por não ter atendido a outros dispositivos do Edital; D)Consolidação da

decisão que declarou a HABILITAÇÃO DA RECORRIDA - RCDA, isto é, relativo

à manutenção da decisão que declarou a Habilitação da Empresa AIRES

ARQUITETURA E ENGENHARIA ELÉTRICA LTDA. - EPP; E) Que seja

considerado como motivo relevante, imprescindível e determinante para inabilitação

da ROTE e das demais Licitantes o descumprimento das seguintes Cláusulas do

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39 ~ES& 1 _ flRRAIS 0___

- Rubd7 Edital, a saber. 1 - Item 8.1.4.3 - Documentado Relativa à Quallfkação -

Operacional, Subitem 8.1.4.3.1, alínea "a' e "b", relativo aos itens relevantes

descritos como Item 8.03, 804 e 8.05 dc o Item 8.3 - Observações, Subitem 8.3.1;

9 E, por fim, sendo os pedidos supra acatados sejam considerados, o seguinte

desdobramento: 1. Seja consolidada a HABILITAÇÃO da RECORRENTE, como

única licitante habilitada a participar da fase, que implica na Abertura do

envelooe da Pr000sta.

IV. DOS REQUERIMENTOS FINAIS:

Assim é que se REQUER a essa respeitável Comissão Permanente de

Licitação que se digne manter a decisão que declarou INABILITADA a empresa LUK

ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA - EPP, ora

denominada RECORRENTE - RCTE A RCTE

REQUER, ainda, a Nobre CPI- se digne rever e reformar a decisão

exarada, mais precisamente que julgou equivocadamente habilitada a empresa P.

DE TARSO DE OLIVEIRA VASCONCELOS & CIA LTDA, RCDA em outro Recurso

Administrativo. Mas, aqui mencionada, como exemplo de Licitante que NÃO

ATENDEU aos imperativos da Cláusula Editalícia relativo á necessária comprovação

da Capacidade Técnico-Operacional da empresa.

REQUER, também, a Respeitosa CPI- se digne manter a decisão que

declarou a Habilitação da Empresa AIRES ARQUITETURA E ENGENHARIA

ELÉTRICA LTOA.. - denominada RCDA, visto que a HABILITAÇÃO da

mesma é imprescindível para a validade do presente procedimento público

concorrencial, vez que, conlúrme fartamente demonstrado, cumpriu dita licitante

absolutamente todas as exigências reguladas no referido Instrumento

Convocatório.

Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda. CNPJ(M.F.) 03.272.57510001-51 1 Insc. Est. 15.206.275-0

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.àuEZ, •4O 74- 7'

( FIs,9' 'J o 0c

Não sendo acatados os pedidos acima formulados, REQUER-4ie se

digne V. Se. de fazer remessa do presente recurso à Autoridade que lhe for

imediatamente Superior, a fim de que a mesma o aprecie, como de direito.

Não sendo acatado a presente medida recursal, REQUER que sejam

extraídas peças de todo o processo licitatóiio, remetendo-as ao ilustre

Representante do Ministério Público do Estado, ao Representante da Procuradoria

da República do Estado o aos conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios do

Estado do Pará, ambos responsáveis pela análise das irregularidades decorrentes

das contratações públicas com o fim de apurar possíveis irregularidades na prática

dos atos administrativos na condução do referido Certame.

Não sendo acatado a presente medida recursal, REQUER que sejam

extraídas peças de todo o processo licitatório, remetendo-as ao Egrégio Tribunal de

Contas do Estado, nos mesmos termos e conformidade os trâmites anteriores, com

o fim de se apurar a necessidade de instauração de uma Tomada de Contas

Especiais quanto ao objeto licitado.

Finalizando a presente CONTRARRAZÂO AO RECURSO

ADMINISTRATIVO, merece dispender a seguinte reflexão:

E ... ] O EDiTAL É ELEMENTO FUNDAMENTAL DO PROCEDIMENTO LICITATÔRJO. Ele é que fixa as condições de realizaçio da licitação,

o

Termos em que,

Pede e Aguarda Deferimento.

Marabá (PA), 26 de outubro de 2017.

mov iJ.... AniS 5 3&w S

Eng. EM(J*Mb CREAPlc 10.229-O A*eg.S

Ata A~• Engwsk d~ LIS Sócio At*dsfradar

ã̂for2M72b7~51

A M' 14.101

CHPJ 03.272.575V001-51

Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda. CNPJ(M.F.) 03.272.575/0001-51 / lnsc. Est. 15.206.275-0

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41 ES & RRAIS

ANEXOS

Aires Arquitetura e Engenharia Elétrica Ltda. GNPJ(M.F.) 03.272.57510001-511 Insc. Est. 15.206.275-0

Rua 05 de Abril, 1494, Centro - CEP 68.500-040 - Marabá/PA Fone fax (094) 3321-9909

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LUK ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS —

.b-O

& 2 flS o

Excelentíssima Senhora Presidente da Comissão Especial de Licitação Concorrência n° 3/2017-02 SEMURB

A empresa LUK ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS LTDA EPP, devidarnente qualificada no processo licitatório relativo à Concorrência ri 0 31201 7-02 SEMURS, vem, respeitosamente, com fundamento no art. 109, da lei 8666193 e suas alterações, combinado com o liem 13,do Edital, interpor RECURSO contra a decisão administrativa que a considerou inabilitada para prosseguir no certame mencionado, pelas seguintes razões:

1- A Recorrente é uma das participantes da Concorrência n° 3/201702 SEMURB. cujo objeto Contratação de empresa para execução dos serviços de engenharia elétrica objetivando a restauração da rede de distribuição de iluminação pública nos canteiros centrais das avenidas: COMPLEXO CIDADE JARDIM: Avenidas: A,B, C,D,G, Buritis, avenida dos Ipês, PARQUE DOS CARAJAS: Avenida Tupinambá Potiguar, BEIRA RIO: Avenida A, E, F H, G e 1 •- JARDIM CANADÁ: Avenida J, 69 - NOVO HORIZONTE: Avenida Inglaterra e Caiena VILA RICA, Avenida Havana - PA 275, Trecho do Viaduto ao Hipersona- PÁ 160: vários trechos do Residencial Amazónia a Rod. Faruk Satmern, Município de Parauapebas - PA. Na análise dos documentos relativos à H.bsIitãcão, entendeu por bem a douta comissão em considera-Ia inabilitada pelo seguinte

por não atendimento aos itens 8.1.42 t'b" e 8.1.43 "b" do edital relativo aos itens (1( "-7~maior relevâncià.

II- Inicialmente, cumpre salientar que a interpretação dos itens mencionados devo ser feita de maneira sistemática, ou seja, em consonância com as demais exigências contidas na lei 8.656193.

Da interpretação desses itens, entende-se que a certidão de Acervo Técnico-CAI, oro nome do profissional VILMAR SIQUEIRA DA SILVA, engenheiro Eletricista CREA: MG0000134084D atende o solicitado nos itens 8.1.4.2 'b' e 81.43 ah" do edital Concorrência n° 312017-02 SEMURB pelas seguintes razões:

1- No atestado de capacidade técnica estar descrito os itens: Fornecimento e instalação de cabo de cobre isolado para 1 KV 16Omrnl 31 Fornecimento e instalação Cabo de cobre isolado para 1 KV. 251 mm'. Fornecimento e instalação Cabo de alumínio quadruplex 35MM NEUTRO ISOLADO),conforme exigidos.

2- Segundo a Lei de Licitações N°8666/93 ( art, 30 § 1° .»:

Rua Àmgtiaia, 275 Rairu, Da Pai. Pnrauupc1ia' - [IA. (I-P (,StS.oOl

Til.: (9-1) 33-56-MUI (94) 9 929S-5586

oÇÇflI,n'au Iike.igi.oharu, Cair

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uE LI0 o LUK ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIA

gos O.)

§ lO. A comprovação de aptidão referida no inciso li do caput deste artigo, no w. licitações pertinentes a obras e serviços de engenharia, será feita por ates fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrado nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências a:

Capacidade técnico-profissional: comprovação do licitante cio possuir em seu quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, profissional de nível superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviços de características semelhantes, limitadas estas exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos.

LA exigência de Capacidade Técnica-Operacional, isto é, das empresas licitantes é ilegal, ? assim como a exigência de quantidades mínimas, uma vez que a previsão normativa Tõl vetada na promulgação da lejj permanecendo, apenas o atestado técnico. dos profissionais da interessada.

Segue na íntegra do Indigitado veto:

Alínea "a" e "b° do § 1 0 do art. 30

Razões do veto

A Advocacia-Geral da União assim argumenta:

° Reconhecidamente, a competição entre possíveis interessados é principio insito às licitações, pois somente ao viabilizá-lo o Poder Público pode obter a proposta economicamente mais vantajosa, barateando, assim os preços de suas obras e serviços"

Ora, a exigência de Capacidade Técnica -Operacional", nos termos definidos no primeiro dos dispositivos supra,praticamente Inviabilidade a consecução desse objetivo, pois seqrnenza, ao rorma incontomavei, o universo aos provaveis çpfflpetiqqres na medida em que, embora possuindo corpo técnico de comprovada experiência, uma empresa somente se habilita a concorrer já haver realizado obra ou serviços de complexibilidade técnica idêntica à que estiver sendo licitada.

Ademais, dependendo do vulto da obra ou serviços, essa exigência pode afastar pequenos, médios e novos competidores, já que pode chegar a até 50% (cinquenta

por cento) das parcelas de maior relevância técnica.

-

Rua Aragtcia, 275-- Bairro Ou I'uz — Paratiapchas -PÁ. (À P (XSVtXkl

lei.: (94) 3356-080 f (94)9 9293-5586 ortaneotomiikc,igcnhuni t-an!

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oLIEt LUK_ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTFS

A CIa V

3 Fia

L)

Impõe-se, assim, expungir do texto os dispositivos em foco, que, por possíveis direcionamento em proveito de empresa de maior porte, úbfr!1sam flagrantemente ao interesse público. Trata-se de excesso de rigorismo tal exigência, indistintamente condenada pelo Tribunal de Contas e pelo Judiciário, cuida-se de excesso de rigorismo a violação ao principio da legalidade, segundo Hely Lopes Mierelies.

Na lei existe vedação expressa a exigências desse tipo, que visam, somente, a restringir a participação no certame. Trata-se do § 1 0 do art. 30•

Art. 30- § r É vedado aos agentes públicos;

1- Admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade da sede ou domicilio dos licitantes ou qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato;

Assim, a exigência fere o principio da legalidade. Nesses casos, a administração nega 9 vigência à Lei Federal n° 8.666193, notadamente aos artigos 27 e 391

Essa desconsideração ao que a lei determina fere a Constituição Federal Art.37 inciso XX», o principio da legalidade supra mencionado e isto ocorre quando se exige que a licitante apresente atestado técnico operacional em nome da mesma.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

XXI- ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratado(mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições (todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da

Ou, dito de outro r porque é absoluta número restrito e ônus decorrentes.

nte Ej

se concorrentes, com todas as limitações,

onuncaa 21 limitará a um

riscos e possíveis 4

Rua Araguaia, 275 -- flaiiru Da Paz- Paranapebas -- PÁ. (TI' 6X'1.-(lfl Tel.: (94) 3356-ft8flI (94)9 9298-5536 :,rtanwiiumo MeapI!kanzLca

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•h UEj" LUK ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTI%r

/c 4 ( r,s.'30Q_a 0

- ç) cO Esta claro, portanto, que exclusão da recorrente tende somente a trustraçqn dn raralnrJ competitivo da concorrência, comprometendo a legalidade do processo licitató'h!/

III - Diante do exposto, pedimos que seja dado provimento ao recurso para fim de reformar a decisão proferida, considerando habilitada a recorrente, tudo em respeito ao interesse público e conjunto de normas e princípios jurídicos que disciplinam as Licitações.

Parauapebas, 10 de Outubro de 2017

Luk Engenharia Projetos e Montagens Industriais tida - EPP

Ripa Araguaia. 213 - llairm Da Poz - I'antuapttas [IA (VI' 611*5 1 1 OU;

TO.: (94) 3356-0901 (94)9 9298-5386 ;utautmntwrhikcigt'nh.ni; com

o

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GOVERNO MUNICIPAL DE PÃRÃ4UÃPEBÁ5 PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAflBAJ.

Coordeadada de Ládtaçôss e Contratos

flflTT t5JC 4 • T3C3 . Y J:4!s)iÍtj']

nOaSSOUCrTÂTó1U0 N° 3/2017-O2SEMLJRB

OBJETO: Co.tataçlo de eu~ para execução dos serviços de aigenMria elétrica objetivando a reatainção da rede de disibuiçio de iluminação pública nos caiteiros caiftais das avenidas: COMPLEXO CIDADE JARDIM: AvSdas: À,B1 C,D,G, Buritia avenida doe I$s, PARQUE DOS CARAJÁS: Avenida Tupinam.bé Potiguar, BEIRA RIO: Avenida A. E, F g G e 1- JARDIM CANADÁ. Avenida J, 69- NOVO HORIZONTE: Avenida InglSara e Caiais- VilA RICA, Avenida Havana - PÁ - 275, Trecho do Viaduto ao Hipana- PA - 160: stios trechos do Residencial Amazônia a Rod. Paruk Ssbnsn, Mmiiripio de

'iaauapebas - Pa.

Aos 25 de SA_ de 2017 às ltOO baia, tu-se a CinnisSsi de Licitações da(o) PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAVAPAS, esteado presentes os mutoc LEO MAGNO MORAES CORDEIRO - Presids MIDW'IIE ALVES RUPINO LIMA - Membro, NATHALIA LOURENÇO RODRIGLIES PONTES - Membro, pua proceder * abertura sçr&wtc ao processo licitstório ii' 312017-02SEMURB, na modalidade CONCORRÊNCIA, que tem como objeto & Contratação de para aecnçM dos serviços de aigenbaS elétrica objetivando a restauração da rede de distribuição de iluminação pública nos antefros centrais das a'itdu: COMPLEXO CIDADE JARDIM: Avenidas: 48, C ID,G, BuritiL avenida dos Ipês, PARQUE DOS CARÀLÇS: Avenida Tuphiambt Potiguar, BEIRA RIO: Avsirla A. E, P H O e 1 - JARDIM CANADÁ. Avenida 1,69- NOVO HORIZONTE: Avenida h~ e Caiam- VILA RICA, Avenida Havana - PA - 275, Trecho do Viaduto ao Hipersaza- PA - 160: vários Veebos do Residencial Amazô& a Rot Faruk $aIma Município de Paranapebes - Pa, . À presfle abata compareceram as licitantes: O tabsibo da catasão iniciou-as com o recebimento dos esedeeciamentos e dos envelopes contendo os docitos lisbilititádos e as propostas de preços e o recolhimento da assinatura, na lista de -'resaiça, das licitantes prmentes à senão. Em seguida faam abatas os envelopes contendo os documentos

' .,os ms rubricados pelos ntntvs da comissão e pelos s s_tnts presentes. Após a rúbrica de toda documentação das hcd~ ~~do ca~ pelosrepresentantes presentes, a Comissão Pwaianente de Licitação suspendeu a sessão para uma aSilie mais da~ dos documentos de babilitação por pn da js4p4 aninIn, bem como por parte da área téaiica da SEMURB, sendo repassados aos licitantes que aS divulgado o resultado de julgamento dos documentos de habilitação, diretamente por e-mail aos participamos do cas bem cone por meio de publicação em drg!os ociais(DW, IOEPA e srrs DA PMP) sendo oportunindo a — da publicação do resultado de julgamento dos documentos de habilitação c respectivo prazo itirsal, de acordo com o que detatna o artigo 109 inciso! slbn 4%fl da Lei 8.66993.

- Em selação ao aedeSto o x.arJkSt da wajn AIRES ARQUITETURA, solicitou ÇUt

emataajsanyaLC$oapresetouaDeclaraçãodeEPP, item6.1 doeditaL ' . r-

\

lisa. di, Vaç Qiadis fqSS, S#a (L nsrasna - - np acua %h.&fl

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a.na.w .w a. as a IJC

GOVERNO MUNICIPAL DE PAEAUÃPEBAS PRTfl.1TURA MUNICIPAL DZ PABAUAItt&S Flá

— Coedeadeda de Licitações e Contratos É~ezM1,

Dada * pelava aos licitantes pastcipantes para que fizessan sais apontamentos. O representante da licitante AIRES ARQUTFZI'URÀ solicitou que registre c ata os seguintes qn..tanw'sttoe: Em r.frçan * vuma

PAULO DE TARSO, não possui atrlkdçôa pua exeaição dos aviços em ~ CNAE eSse fiscal n5 43294/04 (ILUMINAÇÃO Sf VIAS PCBLICAS). Não atat ot L=db jpm~mai~ de c~ nnm4J paSse ao objato licitado. Não ataeao t 8.1.3.1 Tn de gnnbat,.~ e ma a oaistelSe. CaSio de I1ejsUu e quitação da j — t jmf±ca JL—a-1:.dlt cmifrse CREA~an~ ~de ao item 8.1A.2&-.— flt--r-- ' ' ' L_ p .CrI JJ ~ ao iteni 8.1.4.4.3 qualificação opatonal(alSca b. 8.05 cabo umltiplaado. Não atende ao item 8.1.42.1 do edital Ca'iIO do PCI'S, ant.aoci1e

Em relação a em~ L C PR.OJSTØS E CONSTRUÇÕES, não possui atribuições para execução dos serviços em~CNÀE, cisne flscaln° 4329-1/04 (ILUMINAÇ.kO EM VIAS PÚBLICAS). Não atende o itan 8.1.12 não apresentou a insiçAd, de cadasuo municipal pertinente ao objeto licitado. Não atende ao itan 8.11.1 não apresentou CNPL Não atende o item 8.1.3.13 era relação ao prazo i.4..si de 60 dias além da vaJidade da pofla. Não atmda ao item 8.1.4.1 não apresentou a certidão de registro e quitação do

, CREA da e do profissional. N$o atede ao item 8.1.42 capacidade técnica profissional e não atende ao fiam 8.1.4.3 qualificação opascionail. Não atende ao itan 4.6.2 fr.4kaçlo da subcontntada na proposta e em desconft,rnzidade com a resposta dada pela CPL.

Em relação a c~m LUX ENGENHARIA PROJETOS E MONTALENS INDUSTRIAIS, Não atende o item 8.1.2.2 - a insa'iç& de , -- a 1.}S.. licitado. Não atai. à= 8.1.3.13 am relação ao prazo ...Lnm &60:divat da i'. -- tn laø atende ao item 8.1.42 capacidade tknia praflsõoS eS _1at143t1L.4M opuacionaL

O sqnwntartr da l¼lia.It# LUX ENGENHARIA solicitou que registre am ata os seguintes apontamentos: Em relação a L C PROJETOS, não apresentou o cartão de CNN. Não apresentai o tunx, de encanmento do balanço. Não apresentou a certidão do ata da pessoa juridica. Atestado táctico sem regt no CREA. O responsável técnico pela em~ é Luiz e o registro do ata consta o nome de MAURICIO.

O rcpmam~ da licitante P. DE TARSO solicitou que registre C ata os seguirdes apontamentos: Em relação a empresa AIRES ARQUITETURA, Sa,r-au.art 4,

Em relação a ~a L C não apresentou a cao de qnitaçln do profi~ não apresentou a certidão de quitação da pessoa jurfdica (CREA). Não $t&u a compronção por atestado de capacidade técnica de sua r da subcontratada. Não aprescci a certidão de regularidade do profissional que elaborou o balanço.

O rqreeaiaate da t4is..t& L C solicitou que registre um ata os seguintes apotamaitot V4uelação a 4a AiRES Se ,s atWaçãodcabaataçia(ituc44sMen4tL1.1).

Em ririsçtfl a LUX. Apresentou duis DRB(flQ&ONSIZAÇIJ)RESULtAfld) *4iá consta o o presente n de abata e do livro sSiã per bInL No DRE 1," k 3 consta as anin..s..._ Valsintt, Wç Waxlani e do aW4s No DRE 2 à folha 4 t carimbo da JUCEPA e mo selo, s.St consta a assinatura do Wllnar e do cr7idnr. Houve &4egksa entre os

M_ndssvsQadn r,w.wk\\ t2 . c. PA*AUAflBAS- PÂ -W ansa

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GOVERNO MUNICIPAL DE PÁRAUAPEBÁS k

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAU~ N MSSJQ. Coordtnadsrfa de LicitaçOes e Csatratau

Em itiaçio a P DE TARSO, configura-se no m~ aro da au1taa aitaior o DEMONSTRATIVO DE RESULTADO, conforme a folha 6 consta a declaraçio que a aísa aweeatou a DRE do exavicio de 2016 na data de 20-04-2017, «nfrrme nirie 15600037927 de 31-01/2014, tausfcwmado para 15201433781 em 18-02-2016. Confomie a p&gjns Tunm de Abetura 1 página 06 folha 01, turno de abetura 02, página 07 folha 01, Tn de «cenato 01, página 06, folha 312, pÁgha 38 da documritação, Termo de &icuiamaito 02, págint 07 folha 206, página 39 da documcntaçâo.

Para constar, lavrou-se a pracmte ata que vai assinada pelos me~ da Coxniss$o e pelos iles

cotcs aZo os LzcnAçJo

nçAo AS)X7

Presidente tEO MAGNO )CRARS CORDEIRO

Mentro MIDIME ALVES =FINO ZSI1

PARTICIPANTE(S) DO CERTAME

AIRES 3RQUITETT3RA E ENGENHARIA EtETRICA LTDA - EPIP

P. DE TARSO DE OLIVEIRA VASCONCEXSOS & CIA LTDA ME

'J LUX ENGENHARIA PROJETOS E !CflAGENS I1QDtJ5TRIAIS LI'

I4r. dnvs Qsln fip-iS, MC PAt4UAPUAS- PÁ - cnasis-s

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1 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO %.. Informativo de Licitações e Contratos n°121

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!. ite»ts san ( Este Infimnativo, elaborado a partir das deliberações tomadas pelo Tribunal nas sessões de)dgamen das 4

Câmaras e do Plenário, contém resumos de algumas decisões profetidas nas datas acima iudiàas,r a licitações e contratos e tem por finalidade facilitar o acompanhamento, pelo leitor, dos aspeSstd que envolvem o tema A seleção das decisões que constam do Informativo é feita pela Secretaria das Sessões, levando au consideração ao menos um dos seguintes flores: ineditismo da deliberação, discussão no colegiado ou reiteração de atendimento importante. Os resumos apresentados no Informativo não são repositôrios oficiais dejwisprudência.

SUMÁRIO

1. A verificação de que determinado atestado de habilitação técnica é hábil para comprovar efetivamente a capacidade de licitante para executar o objeto pretendido, a despeito de tal atestado não se ajustar ligorosarnaite às especificações do edital, justifica sua aceitação pela Administração.

2. É obrigatória a fixação, au edital, dos quantitativos máximos a serem adquiridos por meio dos contratos decorrentes de ata de registro de preços. Compete * entidade que gerarcia a ata impedir que a soma dos quantitativos dos contratos dela derivados supere o quantitativo máximo previsto no edital. 3. É licita a exigênot de quantitativo mínimo por atestado, qusto for necessária para comprovação da capacidade técnico-eperacional de w~ do objeto linisdo.

4. O termo inicial cio prazo estabelecido no art. 54 da Lei n° 9.784/99 para a Administração anular ato praticado em procedimento licitat&io é a data da realização desse ato. Caso, porán, haja mtuposição de recurso contra tal ato, o tanto inicial passa a ser a data da decisão desse recurso. S. A utilização de pregão pn a contratação de obras de engenharia afronta o disposto no azt. 1° e em sai parágrafo único da Lei 10.52012002.

Inovaçi. Legislativa instrução Normativa n°7 do MPOQ de 2418/2012.

PLENÁRIO

1. A verificação de que determinado atestado de babifitaçio técnica é hábil para comprovar efrdnmutte a capacidade de licitante para executar o objeto pretendido, a despeito de tal atestado não se ajistar rigorosamenteis especificações do edital, justifica sua aceitação - Administração Rqiresetdação de licitante apoótou supostas irregularidades na condução do Pregão Eletrônico 15/2012 pela Telebras, cujo objeto é a confltaçlo de empresa especializada para prestação de serviços de execução de cadastrarnento de inventário fl$co e lógico de equipamentos da planta dessa estatal, com fornecimento da

' respectiva base de dados e, aiflda, com aplicativo de acesso e manipulação da base. O relator, au face de "finar não esclarecidos, pauML de serem consideradas como irregularidades" determinou à Telebras que suspendesse cautelameme a execução do contrato já assinado e promoveu sua oitiva e a da contrtlm Em seguida, além de investigar suIosta restrição ao caráter competitivo do certame, cuidou de avaliar a aparente ilegalidade cometida - ccnflissão de licitação, por afronta ao disposto no subitan 3.2.7. do Termo de Referência, segundo o qual a licitante deveria 11c) demonstrar ter executado os serviços em, pelo menos, Mzs bases é dados de Inventário FInCO e Lógico de Telecomunicações para empresas do setor" - grifou-se Isso porque um dos atesta4los apresentados pela vencedora "diz respeito a trabalho realizado para a Petrobras, empresa que não é t setor de telecomunicações". A Telebras ao se pronunciar a esse respeito, ressaltou que4 a despeito de sr Muiliresa da área de energia, a Petrobras é detentora de unia das maiores redes de telecomunicação do pala P4r esse motivo, anotou o relator "mesmo não havendo o atendimento literal desse Item, já que sua p~ final rejâre-se a empresa do setor de telecomunicações, a Telebras entendeu que a licitante não deveria ser desclassíficada, poLs os atestados apresentados foram suficientes para comprvvar a qual.ficação técnica da empresa ...". Reconheceu, ao acatar essa justificativa, que a rede de telecomunicações da Petrobras 4 tvanente, uma das maiores redes do pais, e que os serviços "realizados pela proponente na Petrobras içm similaridade ao que será realizado na Telebrat. Concluiu, estio, que a comissão de licitação agita corretamente ao aceitar esse atestado. Lembrou, adicionahnente, que a segunda colocada havia apresentou prosiosta financeira au valor superior ao dobro do valor ofertado pela ç.izneira colocada Fez menção, por último, * alegada urgência da realização do sistema, que se fará necessário para a

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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ¶' Informativo de Licitações e Contratos n° 121

Coça das Confederações em junho de 2013 e ao Mo de que o contrato encontrar-se com cercaeràe99 objeto executado. O Tribunal, ao ratificar proposta do relator, decidiu: a) julg

9ÍFIS.EUSÉpr

rqwesmtação; b) revogar a medida cautelar que suspendia a execução do contrato. Acó. • Plenário, TC-016235/20124 reL Ml,,. WaftonAlencarltodrigw, 29.&2012

2. É obrigatória * fixação, em edital, dos q.aatltativos máximos a serem adq - contratos decorrentes de ata de registro de preços. Compete à entidade que gerencia a a • me a soma dos quantitativos dos contratos dela derivados supere o quantitativo mÁximo previsto no edital Embargos de declaração opostos - Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação - Assespro apontou supostas inconsistências na deliberação proferida por meio do Acórdão 1.233/2012-Plenário, que expediu recomendações e determinações a órgãos e entidades da Administração Pública Federal au auditoria que avaliou se a gestão e o uso da tecnologia da informação (Ti) por esses entes estão de acordo com a legislação e com as boas práticas de governança de TL A embargante alegou ser associação com atuação au âmbito nacional e que o Acórdão embargado teia restringido severamente a utilização das atas de registro de preços com prejuízo para suas representadas. Questionou, em especial, a determinação comida no subitem 9.7211.5 do citado Acórdão. O Tribunal, esclareça-se, determinou ao Departamento de Coordenação e Govanança das Estatais (Dcst) que orientasse as unidades "sob sua jurisdição" a respeito dos procedimentos a serem observados quando realiwan licitação para a conformação de ata de registro de preços. Entre os vários tópicos da deliberação, destaquem-se as seguintes orientações: "9.7.3.1.4. a fixação, no teimo de convocação, de quantitativos (mdximos) a serem contratados por meio dos contratos derivados da ata de registro de preços. previstos no Decreto 3.93112001, art. 9°, inciso 11, é obrigação e não faculdade do gestor (Acónilo 991/2009-TCU-Plendria Acórdão 1. 10012007-TCU-Plenório e Acórdão 4.411/2010-7CU2 C&nara); 9.7.3.1.5. em atenção ao princ4ilo da vinas/ação ao instrumento convocasório (Lei 8.666/1993, art. 3°, caput), devem gerenciar a ata de forma que a soma dos quantitativos contratados em todos os contratos derivados cio ata não supere o quantitativo máximo previsto no edital;". A recorrente argumentou não haver fmimindo que ampare tal restrição. O relator, ao examinar a admissibilidade do recurso, ressaltou que a medida constante do subitem 9.7.3.1.5. dirigida ao Departamento de Coordenação e Governança das Estatais (Dest), também foi imposta à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI/MPX por meio do subitem 9.3.2.1.5. o - configura comando genérico e consubstancia "jurisdição de natureza abstrata". E que, por isso, não se - cogitar de sucumbência. Assinalou, ainda, que a embargante carece de legitimidade, visto não ter sido admitida para intervir no processo. Fundamentalmente por esses motivo pugnou pelo não conhecimento do recurso. A despeito disso, o relator discorreu sobre o aspecto material da dehlieração impugnada e reafirmou sua validade. Ressaltou, também, a informação trazida aos autos sobre a aparente negativa de cumprimento pela SLTI/MP das determinações aS impostas. Em face desse panorama, reiterou a necessidade cumprimento das medidas impostas por meio do citado Acórdão, O Tribunal, então, ao acolher proposta do relator, decidiu: a) não conhecer dos embargos de declaração opostos pela Assespro; b) "determinar à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTLMP) que oriente os órgãos e as entidades sob sua jurisdição que as deliberações deste Tribunal apressar no Acórdão 1.23312012-TCU-Plenório permanecem inalteradas, em especial ar relativas à aplicação dos dispositivos legais para contratações por meio do Sistema de Registro de Preços, constantes do Iten, 9,3.7. Precedentes mencionados: Acórdãos n° 991/2009-Plenário, n° 1.10012007-Plenário e n° 4.41112010-21 Câmara ACÓrdDO t 231112012-PleaárIo, TC-01L77212010-7, rel. Mi,.. Aro/do Cedraz, 2t&201.Z

3 P licita a Sgênda de q--S ia~ por ar''o, q—'- 4o for necessária para comprovação 4 capacMadc t&..Jn s,.. 1d de nneçk dø 4~ Ikilado Representação formulada por empresa apontou possíveis irregularidades na condução do Pregão Eletrônico GCS.AJPE-038f 11 pela Eletrotras Eletronuclear S.A. (Eletronuclear), visando a seleção de empresa para a prestação de serviços de telefonia e de telecomunicações, incluindo equipamentos, materiais e serviços de sistemas de telefonia, rede de dados e videoconftcia, sob o regime de empreitada por preços unitários. A autom da representação, embora tenha ofertado proposta em valor pouco infbrior à da vencedora, foi inabilitada, por não ter apresentado atestado de capacidade técnica que comprovasse o fornecimento e a instalação, au uma asqaa no Brasil, de, no mlnhnn 3.000 telefones IP do subsistana de tekfooia IP. assim como a prestação de serviços de assistência técnica e de manutenção. O atestado por ela trazido não foi capaz de comprovar o cumprimento de tal requisito, pois, apesar de informar a instalação de sistema de telefonia com 3.500 telefones 1P para a Empresa Brasileira de Negócios e Associadas LIda. - EBN, não especificou se

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t TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Informativo de Licitações e Contratos n° 121 ( r13 2

o quesito de comprovação de instalação de 3.000 telefones II', au &tmn,insda awnsa. - O pregoeiro, então, ao indefàir o recurso da ora rqwesentante assinalou que: "a) a comprovação de que os aparelhos tenham sido Instalados em uma empresa e não para rua, situação que possibilitaria que tal empresa atuasse como intennediária, administrando sistemas individuaLv de menor porte Instalados em vários locais; b) do ponto de vista técnico, no tocante à dimensão, padrões de lnfiuestnitura e exigências de atendimento e serviços, sana rede com 3.000 warelhos telefônicos é muito mais comziiexa do aue diversas redes menores: e e) apesar de objetivamente questionada, a EBN. alegando cláusula de conUenciali&svLe não esclareceu autmb ~lhos teriam sido Instalados em cada um dos clientes" - grifou-se. O relator, por sua vez, ao endossar a decisão do pregoeiro, anotou. -Quanto à compwrvação da capacidade técnico-operacios,al mediante atestados, a SásSa 263 do Ia' admite a inclusão á exigências de quaMflüvos mbtSwe e pvcos mtM,a para essa conqnvvação, desde que observada a proporção com a disnenvão e a coaçdexi&sde do objeto licitado". Considerou, no cato concreto, "plausível" a argumentação da Elctronuclear, no sentido de que "uma rede com 3.000 telefones - a - deverá abranger os seus escritórios nas quatro cidades mencionadas no item 6 deste Voto - é muito mais complexa do que diversas redes menores". E mais: "Daí a necessi&ide de as licikmtes comprovarem que prestaram serviço do mamo porte ou superior ao h~ ema imita empresa, o que está afiici*ado no editaF. Concluiu, at « ... nA há que se flalar em restrição ao cwdftr conçetitivo da licição, san vez que tal exlgMoia M-se: aesn aos ditwnes do et 30 á Lei £66671993 e do wt 37, inc. ÁXt da Constituição Federal, itrposffiwn esses que flnkanennimr a &»nula 263 deste Tribunal". O Tribunal, ao acolher proposta do relator, considerou que o quesito acima referido não afrontou a legislação vigente. ÁcórdAgie. e230#/20124Iendrio, TC-009. 713/20124 rei. Mit Raimundo Qvváro, 2922012

4.0 termo inicial do prazo estabelecido no art. 54 da Ló iC 9.78459 para a Administração anular ato praticado em procedimento licitatério é a data da realização deu. ato. Caso, porém, haja Interposição de recurso contra tal ato, o termo inicial passa a ser a data da decisão desse recurso CoicnIts apresentada por Ministro de Estado das Comunicaçôcs formulou o seguinte questionamento: "Aplicando-se o art 54 da Lei is 0 9.784199, - o termo inicial da prazo decadencial para a Administração anular os seus atos eivados de vícios, no exercício da autotutela, nos procedimentar licitatórios de rudiodifiaãor. Segundo tal comando normativo: "Art 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decoram efritos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados és data em que foram praticados, salvo comprovada má-fr ". Asseverou o consulente que os entendimentos do TCU e do STJ acerca dessa matéria seriam conflitantes. Isso porque o TCU, por meio do Acórdão n° 226412008-Plenário, considerou que o prazo decadencial para anulação de ato praticado, em procedimento licitatório, teria como tpjpiciai p data 4flomolçgação do certame. O STJ tem-se inmiifestado no sentido de que tal marco inicial seria o da data de babilitacão da bcitmtte. O relator, ao cuidar da admissibilidade, levou em conta a informação do autor da consulta, no sentido de haver "inúmeros procedimentos peivientes de homologação em que foram detectados vícios na habilitação da licitante e já ~correram cinco anos da prolação do ato inquinado". Considerou, também, que não se estava cuidando de indagação acerca de caso concreto e que, por isso, tal consulta, merecia ser conhecida. Ao enfrentar o mérito da Consulta, valeu-se de ensinamentos doutrinários para acentuar a natureza, de moce&mntto sdtninidrativo da ficitsrÃn

cotislituido por "atos autônomos" encadeados, os quais podem ser impugnados. Ressaltou que a homologação não integra a habilitação, "já anteriormente acabada e perfSa", embora seja indispensável para o aperfeiçoamento dos atos praticados no certame. Recorreu, então, a voto da relatora do MS n°12.592-DFJulgado pelo STJ para concluir Na raciocínio: "Se um ato do processo licitatórlo é impugnado, mesu não havendo efeito suspensivo, o que propicia a continuidade do processo, enqumito .M decidido por Inteiro, tons o j*.rneato final da Impugnação aio há preclusão ou preec$ç$o eis que o teimo inicial da extinção é a decisão Ssizktrativa final do recurso" - grifos do relator. Com base nessas premissas formulou proposta de resposta ao autor da consulta O Tribunal, ao endossá-la, decidiu: "9 1. conhecer da consulta ...; 9.2. responder ao consulente que o prazo decadenclal previsto no art 54 da Lei n°9.784/99, a ser observado pela Administração no exercício da autotutela, cora vistas à anulação de ato praticado em procedimento licitatório, tem como termo inicial a data da respectivo ato, salvo no caso da interposição de recurso, hqpóiese em que o tenso Inicial da extinção é a decisão final sobre o recurso;". AcórdÃo si? 2318/2012-Ptendrlo, TC-031.983/2010-3, reL Mk José Jorge, 29. £2012

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#ei TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Informativo de Licitações e Contratos n° 121

S. A udkação de pregão para a centratação de obras de engenharia afronta o disposto no art. Ve em seu parágrafo único da Lei 10.52012002 Auditoria no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE e no Município de Santo Antônio do Descoberto/GO apontou indícios de irregularidades no procedimento licitatóiio que tem por objeto a contratação das obras de construção de quadra esportiva coberta com palco na Escola Caminho da Luz, nessa localidade. Entre os supostos vícios, destaque-se a utilização da modalidade pregão, na sua forma eletrônica, para a realização da obra. Anotou a equipe de auditoria que, por se tratar de obra de engenharia, a modalidade pregão não poderia ter sido ntilwatia,, tendo au vista o disposto no art. 1° e au sai parágrafo único da Lei 10.52012002. Lembrou que o Tribunal já se manifestou sobre "a vedação de contratar obras e a pennissão de contratar serviços comuns de engenharia mediante pregão". Mencionou, ainda, voto condutor de deliberação do Tribunal que conceituou tais serviços: atividades au que o "ençngo de mão-de-ohm e equipamentos prepondem sobre a aplicação técnica" (Acórdão 207912007 - Plenário). Reproduziu, au seguida, o disposto na Súnmln 257/2010 do TCU: "O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei n° 10.520/2002". Aaescentou que objeto sob exame merece ser classificado como obra de engenharia, e não como serviço de engenharia, "visto que se trata de ação de construir uma quadra esportiva com estrutura de concreto annado e cobertura em estrutura metálica ...". Ressaltou, poràn, o Mo de já haver sido celebrado o respectivo contrato. O relator, por sua vez, ante "a baixa materialidade do contrato (R$ 453.4 mil)", a falta de complexidade desse objeto e "a ausência de indícios de prejuízo aos licitantes", considerou, au linha de consonância com a unidade técnica, suficiente adotar medida visando evitar a reincidência de vicio dessa natureza. O Tribunal, então, decidiu dar ciência Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Descoberto/GO e ao FNDE sobre a: "9.1.2. utilização da modalidade licitatórla denominada psegã4 seja presencial ou eletrônico, para a contratação de obras de engenharia, em dissonancia com os ditames estabelecidos pela Lei 10.520/2002 (art. 1° e seu parágnifõ único)". Precedente mencionado: Acórdão 2079/2007 - Plenário. Acórdão a.' 231212012-Plenário, TC-007.64312012-8, rd Mia, ~Jorge, 29.&2012.

INOVAÇÃO LEGISLATWA

Instrução Normativa s? 7 do MPOG, de 241812012: regula os procedimentos para a contratação de serviços, prestados por agências de viagens, para aquisição de passagens aéreas nacionais e internacionais e outros carelatos, pela Administração Pública Federal direta, autárquica e flindacional.

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105 TRISUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 4Ço ue

StJMULAN°263/2011 Fia 915

Para a comprovação da capacidade técnico-operacional das licitantes, e simultaneamente, ás parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto a o, é legal a exigência de comprovação da execução de quantitativos mínimos em obras ou serviços com características 4çvç4o essa, çxjgfrçja guardar proporção com a dimei..sao e a complexidade do objeto a ser executado.

Fundamento Legal

- Constituição Federal, art. 37, inciso XXI; - Lei n° 8.66611993, art. 30.

Precedentes

- Acórdão 0165/2009 - Plenário - Sessão de 11/0212009 - Ata n° 0612009, Proc. 027.772t2008- 2, in DOU de 1610212009.

- Acórdão 1908t2008 - Plenário - Sessão de 0310912008 - Ata n° 3512008, Proc. 011.20412008- 4, in DOU de 05109/2008.

- Acórdão 141712008 - Plenário - Sessão de 2310712008 - Ata n' 2912008, Proc. 007.535/2005- 6, in DOU de 2510712008.

- Acórdão 597/2008—Plenário - Sessão de 09/04/2008 - Ata n°11/2008, Proc. 021.10312005-0, in DOU de 14/0412008.

- Acórdão 264012007 - Plenário - Sessão de 05112/2007 - Ata n°51/2007, Proc. 015.86512007- 2, in DOU de 11112/2007.

- Acórdão 1771/2007 - Plenário - Sessão de 2910812007 - Ata no 36/2007, Proc. 004.719/2007- 6, m DOU de 3110812007.

- Acórdão 1617/2007_1* Câmara - Sessão de 06106/2007 - Ata n°1712007, Proc. 004.88312005-6, in DOU de 11106/2007.

- Acórdão 189112006 - Plenário - Sessão de 11/10/2006 - Ata n°41/2006, Proc. 005.612/2006- 6,in DOU de 16110/2006.

- Acórdão 064912006 - 24 Câmara - Sessão de 21/03/2006 - Ata n° 08/2006, Proc. 011.199/2004-0, in DOU de 2710312006.

- Acórdão 065712004 - Pleito - Sessão de 2610512004 - Ata n°17/2004, Proc. 006.56512002- 6, in DOU de 0910612004.

LEGISLAÇÃO

CONSTITUICÃO FEDERAL DO BRASIL

MI 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

(...)

XXI ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições

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110 TRIBUNAL DE CONTAS DA WiiAO

efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

•,p uE%

LEI N°8.666DE21DEJUNHODEI993. A

Ait 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:

- registro ou inscrição na entidade profissional competente;

§1° A comprovação de aptidão referida no inciso 11 do "caput" deste artigo, no caso das licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências a: (Redação dada pela Lei n°8.883. de 1994)

1- capacitação técnico-profissional: comprovação do licitante de possuir em seu quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, profissional de nível superior ou outro devidamente reconhecido - pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, limitadas estas exclusivamente ás parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos; (Incluido pela Lei ti0 S . 883, de 1994)

II - (Vetado). (Incluído pela Lei n°8883. de 1994)

a) (Vetado). (Incluído pela Lei ti° 8.883. de 1994)

b) (Vetado). (Incluido pela Lei n° 8.883, de 1994)

§ 2° Às parcelas de maior relevância técnica e de valor significativo, mencionadas no parágrafo anterior, sezão definidas no instrumento convocatório. (Redação dada pela Lei n° 8.883. de 1994)

§30 Será sempre a&nitida a comprovação de aptidão através de certidões ou atestados de obras ou serviços similares de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior.

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"A comprovação da capacidade técnico-operacional continua sendo sidgivel, não obstante o veto aposto à lefra "b' do § 10 do art. 3o. Na verdade, o dispositivo vetado impunha limitação a essa Sgêiwia e a sua retirada do tato legal deixou a critério da entidade licitante estabScer, em cada caso, as exigências indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações, exigências, essas, que devem ser pertinentes e nmap..IL e com o objeto da licitação'

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"Esta condição diz respeito à capacidade da empresa (considerada em seu todo) pua desempenho de atividade pertinente e cínsapatíveL em caractea4sticas, quantidades e prezas, com o objeto da licitação (nos termos da própria lei). )Mo se caíuaie, esta nig&nri. com a capacitação técnico-profissional, a qual se re aos profissionais e não à empresa em seu conjunto".

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"i. Para efeito de qualificação técnica de empresas licitantes, a Administração deve, com base na Lei 8.6661, exigir atestados referentes à sua capacitaçio técnica, com vistas à 'comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação' (art 30,11).

Além da aptidão da empresa, comprovável em fimção de sua experiência, a Administração deve exigir comprovação da 'capacitação técnico-profissional', nos termos do § i° do mesmo art. 3o. Essas comprovações podem ser dispensadas no caso de obras licitadas mediante a modalidade 'Convite' (fl°do art. v).

"2, A Lei t66é/9$ não !Sbelet limites pais çxigêneias spaittn à Cap~ técnico-operackmt de empresas licitantes, devendo 1* lI.---, pmtanto ser estabelecidos em cada caso, levando-se em conta a pertinência e compatibilidade a que se refere o inciso II do art. 30, bem como a noção de indispensabilidade, contida no inciso XXI do a't a da Constituição FederaL Quanto à 'capacitação técnico-profissional', a lei estabelece limites para exigências referentes às características ('parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação') e veda exigências referentes a quantidades mínimas ou prazos máximos (§ i- do art. 30)".

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"Na linha de proibir cláusulas desarrazoadas, a Lei veda expressamente a exigência de prazo ntinimo no exercício de atividades, desempenho de atividades em certos locais, etc ( ). Isso não significa vedar a exigência de experiência anterior na execução de contratos similares."

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'Os parágrafos do art. 30 preocupam-se sobretudo com a prova da qualificação técnica nos UE de obras ou serviços.

Casos haverá em que a qualificação técnica emergirá suficientemente demonstrada íisS 191 - apresentação dos atestados referidos na cabeça do § 0 Inexigível, por excessiva, a prdj de O) capadtaçio .b4inlda no inciso! (v.g., para a contratação de empresa locadora de inAo-de-obrs.m-4Hy' serviços tais como limpeza, manutenção, ascensoristas etc.). ".-

O atestado de capacitação técnico-profissional cingir-se-á a certificar que o habllitante possui, em seu quadro permanente de pessoal (logo, descabe contratação em caráter eventual ou temporário), na data da licitação, que é a da entrega dos envelopes pelos licitantes (não valerá contratação posterior), profissional de nível superior em cujo nome haja sido emitido atestado de responsabilidade técnica (necessariamente registrado no órgão de controle do exerelcio profissional) por execução de obra ou serviço de características semelhantes às do objeto da licitação; a semelhança não se estenderá a todos os pormenores da obra ou do serviço, mas, tão-só, às parcelas significativas para o objeto da licitação.

Inspira a vedação a quantidades ,,d..imsq e a prazos máximos, a épocas e locais específicos Q 5 °) o dever público de impedir que do ato convocatório conste exigência que traduza tratamento diferenciado, de modo a afestar competidores liminarmente, com base em discrímen que fruste, restrinja ou comprometa a igualdade da disputa.

A inovação tn casta perpisdade, porque era usual exigir-se doe licitantes, especialmente para comprovação de sua qualificação técnica, um período nilnimn de experiência em atividades relacionadas com a execução do objeto da licitação, o que se entendia como cautela razoável da Administração para evitar a participação no certame de empresas sem conhecimento prático específico da execução do objeto, que as recomendasse ao seu correto implemento.

flgtjc restritiva superará o aparente excesso da nova lei. O que esta em veztSe proscreve é a exigência de experiência anterior em "locais e.IL" a, não, a n j _S de experiência anterior. Esta parece indispai.&S a que da h~ resulte Como a mais vantajosa proposta formulada por em~ .-,,ar de dar integral cumprimento às obrigações que contratará, como quer a _______ _______

Somente tal interpretação parece harmonizar-se com a regra geral do art. 3 ° § ioj, no sentido de que nenhuma circunstância impertinente ou irrelevante para o especifico objeto do contrato será incluída no ato convocatório. O local da experiência anterior do licitante seria unia destas circunstâncias irrelevantes; importa que haja tido a experiência anterior na execução do objeto. Assim entendido, o preceito justifica a supressão de exigências de quantidades e prazos na formação do cabedal de experiência. Interessa tão-só que comprove haver realizado adequadamente, em ocasiões pretéritas, objeto da mesma natureza da licitação atual".

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"22. ... o que se quer garantir é a segurança jurídica dos contatos firmados pala administração pública, inclusive, para que não haja solução de conlinoidsb na predaçio dos serviços públicos.

27.Todavia, é impoitanteconsiderar cestos Mores que integram, de forma absoluta, a finalidade de déterm~ii 1—.; nesse contato, estão inw~ os casos cm que para a rniinçin deu E N obras ou serviços de grande complexidade não podem ser dispensados o coStmento té1d especializado nau a comprovação de experiência e capadtação operativa para cumprir o objeto docootrato. Fis

.

1 - 28. Nos dias atuais, com a célere evolução tecnol6gica, a tendência em todos os Gorra cS-produtivos ou mesmo administrativos tem sido a busca da especialização. Isso se enquadn qj,/ perfeitamente nos casos de contratação mediante procedimento licitatório.

29.0 Professor Antônio Carlos Cinta do Ainanl analisou com equilíbrio e descortino o assunto sob enfoque no trabalho intitulado 'QuaMcação Técnica da Empresa na Nova Lá de Ucitações e Contrato. Administrativos (Lei n° 84661937, publicado na Revista Trimestral de Direito Público de São Paulo ...

- Mm. não restam dúvidas que, apesar do veto, a Lei n° 8.666193 continua permitindo a exigência de 'comprovação de aptidão para o desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos «mi o objeto da licitação, e indicação das instalações e do apardhaento e do pessoal técnia> ade~ e dispaitvS para a r aliaçãe do ~ da licitação...', conforme inscrito no ia:. li do azt 30 da Lã a° 8.66093'. (tato extraído do Parecer do Procurador Paulo Soares Bugarin, nos autos alusivos à i».-.

da _r_..SratS.pS cho f.fl de .S eSte - lPEA,o ratoS daCm da Uãi. mtb,a 0e. a. 432/9 ada ,,

"0 objeto da Representação, ora em estudo, refere-se aos seguintes Mos:

'R) o itenz 4.2 do referido edital que trata da qualificação técnica, estaria em perfeita consonância com a legislação vigente, não fosse a interpretação dada pela Comissão Permanente de Ucitação/PGR,ao subitem 4.2.2 (verbis):

"Comprovação, pela licitante, de aptidão para o desempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto da licitação, através da 2 (dois) atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público, devidamente registrados no CREA'.

No t rb a .cS.. - q a de pn a à. wor' tSo • -L__L. de p.. à. • .a.áçn a rede —. abo. e - ae .' -1-,_ j Mdfl aS-Si,w .sn. aSna d. Se de 7EIESP.

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a supressão da letra 'b', deveras procedida pelo veto Pititnwisl. não •pnt o estabelecimento de requisites de eapStação t&teo-ope.aeianal, mas, sim, retira a limitação específica relativa & n giWliehd. de atestados destinados a comprová-la, MinnM que a decisão quanto a essa fique ao atMo da autoridade licitante, que deve decidir quanto ao que for pertinente, diante de cada caso conaeto, nos termos do art. 311,11'.

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"Registro, inicialmente, que a presente Representação, formulada nos termos do art. 113, § 10 , da Lei n° 6.666193, merece ser conhecida. 2.No tocante ao mérito da matéria contida na inicial, saliento que já fo objeto de Inúmeras deliberações no âmbito desta Corte, tendo suscitado, inclusive, produtivos debates entre os seus membros. Da mesma forma, os doutrinadores enfrentam discussões acerca do tema, não sendo raro evoluções de entendimentos. Percebe4fr UE logo, que não se trata de tema de tranquila e mansa jurisprudência como quiseram fizer o interessado e o presidente da INFRAERO. 3.Ressalte-se, inclusive, que, na oportunidade eÇ g a' foi aprovada a Decisão n° 767198 - TCU - Plenário, sustentei entendimento d~ do que)por - fim, constou da referida deliberação. Naquela assentada, submeti ao Colegiado propost&no tS-sentido de que não haveria amparo legal para a exigência de comprovação de capacidade técnico-operadonal,emraz3odovdopraddendalàalineaVdofl ° dOait3odOprojetodelei, posteriormente convertido na Lei n° t66613. Adicionalmente, defendi que as experiências de uma pessoa jurídica nada mais são do que o acúmulo de conhecimentos adquiridos pelos integrantes de seus quadros de pessoal, bastando, portanto, para assegurar o cumprimento de obrigações assumidas com a Administração, garantida, por certo, a saúde econômico-financeira do licitante capaz de viabilizar a mobilização dos demais recursos e técnicas necessários A consecução da obra/serviço. Todavia, não obstante tal entendimento, contava o Colegiado, na Sessão em que foi prolatada a referida Decisão, com "quorum" qualificado, tendo acolhido o meu

• posicionamento apenas os Esmos. Srs. Ministros Carlos Atila e Vslmir Carupelo. Fomos, portanto, votos vencidos, expressamente consignados em Ma. 4Sssim, e considerando que as deliberações do Tribunal emanam de Órgãos Colegiados, não constituindo decisões singulares, passei a adequar, a partir de ando, a minha atuação à orientação predominante na Casa. Nessa linha, entendo conveniente aperfeiçoar tal orientação, com o objetivo de que passa ser efetivamente observada pelas árgios e entidades jurisdiclonados. Portanto, assim atuarei no presente Voto, passando, a seguir, a tratar do mérito da questão submetida à apreciação desta Corte. s..A verificação da qualificação técnica, conforme consta do art 3o da Lei n° 8.666193, bem como 4a eç.nôrnka, tem por objetivo assegurar que o liS e estsr4 ax*e a 4ar cumprimento às obrigações assumidas com a Administração, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, não podendo a sua comprovação ser feita mediante a formulação de exigências 4esarrazoadas, que comprometam a observância do princípio constitucional da isonomia. 6.t%m efeito, na linha defendida pela Decisão o" 767198 - TCU - Plenário, há que ser entendido pita inciso II do art. So da Lei n°8.666/93 pode ser dividido au duas partes. Uma relativa ao licitante e outra ao pessoal técnico que integra o seu corpo de empregados. A primeira, que cuida da comprovação de aptidão do interessado para o desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação refere-se, pois, no presente caso, à pessoa jurídica. A outra, qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalha, dirigcse especificamente aos seus proflssionais. 7.Prosseguifldo, a limitação contida no § i° do ad. 30 da Lei n° 8.666193 aplica-se exdusivamente à comprovação da qualificação técnica dos profissionais que se responsabilizarão pelos trabalhos. Por conseguinte, a annpmvaçáo de aptidão do interessado, ixmfonne mencionado no item anterior, há que se exigida e feita com base em parâmetros distintos, de forma a assegurar o cumprimento das obrigações assumidas na forma estabelecida no inciso XX! do art. 37 da Constituição Federal. 8isgo, as exigências de oaldlrsçla -técnica não estio limitadas à capacitação técnico-profissional. Esta é que deve Dliservar o limite imposto pelo § 1° do art. 30 da Lei. 9.Considerando, pois, que a indicação do pessoal técnico e as exigêjicias da comprovação de sua qualificação são necessárias, porém não suficientes, a habilitar tecnicamente o interessado, cabe identificar a melhor forma de atender aos contendas constitucional e legal que determinam a aferição da capacidade de o licitante cumprir as obrigações assumidas. ro. Retornando ao texto da Lei a° 8.666/93, ad. 30, inciso II, a Administração pode solicitar, além da indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do ubjetu da licitação, a comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com tal objeto. Assim, a furna conto tais requisites devem ser exigidos é que vai demonstrar a observância do disposto no art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, no que concerne à limitação das exigências e, consequentemente, à observância do principio da isonomia. itConfarme mencionado no Voto Revisor que fundamentou a Decisão n 0 767198-

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TCU - Plenário, ao transcrever palavras do Professor Adilson Abreu Dailari acerca da matéria, o veto presidencial à alínea "b" do § 10 do art. 30 do projeto da lei de licitações "não proIbe o estabelecimento de requisitos de capadtação técnico-operacional, mas sim, retira a limitação e6peCffica relativa * exigibilidade de atestados destinados a comprová-la, deixando que a deci4 )Et quanto a essa questão fique ao critério da autoridade licitante, que deve decidir quanto ao quj?or ' pertinente, diante de cada caso concreto, nos termos do art. áo. X. Citando,a seguir, âal g Justen Filho, concluiu o Relator que a exigência de atestado de capacitação técnica da perfeitamente compatível e amparada legalmente. 12 Neste ponto, julgo oportuno retomar &4ue 4& ,) mencionei no itean 2 deste Voto. Os dontrinadores também não têm entendimento pacífico 80&r7

a matéria, não sendo rara a revisão de posicionamento. Esse foi o caso de Marçal Judeu Filho, citado por mim e pelo Ministro-Revisor, por ocasião do processo que Sminou na Decisão n° 767198 - TCU - Plenário. Na Sa edição, revista e ampliada, de sua obra "Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (de acordo com a Emenda Constitucional n° 19, de 4 de junho de 1998, e com a Lei federal n° 9.648, de 27 de maio de 1998)", Ed. Dialética, passou a considerar pertinente a exigência de qualificação técnico-operacional. Aliás, em longas e cuidadosas considerações, discorreu sobre as razões que o fizeram mudar de entendimento. Por pertinentes e merecedoras de profimdas reflexões, permito-me transcrever frechas de seus comentários ao art. y da Lei n° 8.66613: "... O ad. 30 teve sua racionalidade comprometida em virtude desses vetos. Logo, é impassível afirmar com certeza que determinada interpretação é a única (ou melhor) comportada pela regra. Trata-se de unia daquelas hipóteses em que a evolução social (inclusive e especialmente em face da jurisprudência) determinará o conteúdo da disciplina para o tema ... (.4 Em última anMlse, não se busca apenas a solução objetiva para impasses, mas se percebe a capacidade subjetiva de enfrentá-los e resolvê-los - especialmente quando novos e desconhecidos. Presume-se que a capacidade de resolver problemas é ampliada através da experiência. Aquele que dispõe de conhecimento técnico, de natureza teórica, está preparado para resolva as dificuldades conhecidas e descritas nos livros. Mas estará pouco ll,ffl4o p epfriflar q desawhçØdo, çesqjtaçjo da riqpaa das Ørçunstnçias do mundo em que vivemos. O Muro não é mera repetição do passado e a experiência se torna relevante não porque o sujeito já conheceria todos os problemas, mas porque desenvolveu a capacidade de encontrar soluções. Para indicar esse Angulo da questão, pode-se usar a expressão experiência-qualificação. É evidente que a questão da habilitação na licitação se relaciona com a 'experiência-qualificação'. Não se trata de investigar se os licitantes seriam titulares de 'conhecimento técnico'. .. A exigência de experiência anterior, alicerçada na regra do ad. 30, 1nc. li, da Lei ti0

8.666, não se restringe à titularidade de conhecimento técnico para executar o objeto. A disposição autoriza limitar o acesso ao certame apenas aos licitantes titulares de experiência -

qualificação. (.4 Mas experiência-qualificação não apresenta natureza jurídica idêntica à da inteligência. Enquanto essa é qualidade intrínseca do ser humano (ressalvados os fenômenos denominados de 'inteligência artificial'), a experiência.qualiflcaçlo pode ser adquirida por organizações empresariais. Não apenas as pessoas físicas, mas também as empresas acumulam potencial para enfrentar e vencer problemas. Toda a doutrina reconhece que a conjugação de esforços permanente e a interiorização de valores comuns produz organizações estáveis, cuja existência transcende os indivíduos que a integram.... (...) O desempenho profissional e permanente da atividade empresarial conduz ao desenvolvimento de atributos próprios da empresa. Um deles seria sua capacidade de executar satisfatoriamente encargos complexos e difíceis. Pode-se utilizar a expressão 'capacitação técnica operacional' para indicar essa modalidade de experiênciaqn2liflcação, relacionada com a idéia de empresa. Não se trata de haver executado indMduabnente uma certa atividade, produzida pela atuação de um único sujeito. Indica-se a execução de um objeto que pressupôs a conjugação de diferentes fatores econômicos e de uma pluralidade (maior ou menor) de pessoas físicas (e, mesmo, jurídicas). O objeto executado revestia-se de complexidade de ordem a impedir que sua execução se fizesse através da atuação de um sujeito isolado. Portanto, não se tratou de experiência pessoal, indMdual, profissional. Exigiu-se do sujeito a habilidade de agrupar pessoas, bens e recursos, imprimindo a esse conjunto a oganinçin necessária ao desempenho satisfatório. (.4 Independentemente da variante que se adote, é Inquestionável que a experiência-qualificação apresenta peculiaridades distintas quando caracterizável como qualificação técnica profissional e conto qualificação técnica operadonal. As diferenças derivam da distinta natureza das duas espécies de sujeito, mas também da diversidade quanto à própria atividade envolvida. A

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qualificação técnica profissional configura experiência do ser humano no desenvolvimento de sua atividade Individual. É atributo pessoal, que acompanha sua atuação no mundo. O ser humano tem existência limitada no tempo, o que acarreta a transitoriedade de seus potenciais. Já as organizações empresariais transcendem à existência limitada das pessoas ifaicas que as inteç Sua qualificação para o exercido de certos empreendimentos decorre da estrutura organizaft»al existente. A substituição de alguns membros da organização pode ser suportad$ modificações mais intensas do perfil da própria instituição, a a alteração da idenüdbWj de alguns sujeitos pode ser totalmente irrelevante para a identidade da organização emsi inéia. Portanto, a experiência-qualificação empresarial pode ser mantida, ainda quando o decurso'Z tempo produza modificação das pessoas fisicas vinculadas ao empreendimento. (...) ... O novo texto que se pretendia consagrar através da Lá n° 8.883 também mereceu o veto presidencial (que conígnnu a constituição de uma comissão especial para estudo da matéria). Por resultado, tomou-se muito difleil a Administração estabelecer regras adequadas para avaliar a capacitação técnica dos interessados, o que pode representar ampliação do universo de participantes às castas da ampliação do risco de contratos mal-executados e de sérios prejuízos ao interesse público. ( ... ) Enfim, lei proibindo providências necessárias a salvaguardar o interesse público seria inconstitucional. Se exigências de capacitação técnico-operacional são indispensáveis para salvaguardar o interesse público, o dispositivo que as proibisse seria incompatível com o principio da supremacia do interesse público. Diante disso, deve-se adotar para o art. 30

interpretação conforme a Constituição. A ausência de explícita referência, no art. 30,3 requisitas de capacitação técnico-operacional não significa vedação à sua previsão. A cláusula de fechamento contida no § 5 8 não se aplica à capacitação técnico-operacional, mas a outras exigências. (...) Admitir exigência de capacitação técnico-operacional recoloca o problema de limites. Ou seja, se a Administração pode exigir experiência anterior, há alguma restrição à sua liberdade? A diacricionariedade da Administração, ao disciplinar o tema, encontraria algum limite? Observe-se que os vetos presidenciais - que deram origem a todas essas dificuldades - fundaram-se na neç~ de evitar çxigêw.ias excessivas. .., Não se - extrair dai que a supressão de limitações ~citas produziram ausência de limites à disaicionariedade administrativa. É claro que os dispositivos vetados não podem ser aplicados, tal como se tivessem existência jurídica. ... Os dispositivos vetados, ainda que não tenham vigência como lei, servem como parâmetros exemplificativos. O intérprete não está obrigado a adotar limites dessa ordem, mas não - acolher exigências desproporcionalmente mais elevadas do que as contidas nos dispositivos vetados. (...) A Lei proíbe requisitas de quantidades ,nf..mfl ou prazos máximos, o que tem que ser interpretado em termos. É claro que a vedação enminsk não exclui o dimensionamento numérico da experiência anterior, para fins de fixação da equivalência ao objeto licitado. Ou seja, admite-se exigência de experiência anterior na execução de obras ou serviços simila. Isso envolve uma certa dificuldade, pois a similitude tanto envolve questões qualitativas' quanto' quantitativas'. Pode~ avaliar & experiência anterior quer temia em vida

a natureza (qualitativa) da atividade como também em função das quantidades n%lninus ou dos prazos máximos na execução de prestações similares. Existem situações em que o fator quantitativo é relevante, para fins de qualificação técnico-profissional. É inviável reputar que um particular detém qualificação técnica para serviço de trezentas máquinas simplesmente por ser titular de bom desempenho na manutenção de urna única máquina. A Lei consagrou preconceito insustentável, pois a boa execução de quantidades mfnim.si e (ou) com prazos máximos pode ser a única forma de evidenciação da qüaliflcação técnico-profissional. Seria reprovável a exigência de experiência anterior com quantidades mínima s ou prazos máximos se isso fosse desnecessário para comprovação da qualificação técnica do sujeito, em função das peculiaridades do objeto licitada ( ... ) Vale insistir acerca da inconstitucionalidade de exigências excessivas, no tocante à qualificação técnica. Observe-se que a natureza do requisito é incompatível com disciplina precisa, minuciosa e exaustiva por parte da Lei. É impossível ddrn de remeter à av2lisço da Administração a 15 de requisitos de habilitação técnica. Essa competência discricionária não pode ser utili.Ia para frustrar a vontade, constitucional de garantir o mais amplo acesso a licitantes, tal como já exposto acima. A Administração apenas está autorizada a estabelecer Sgêndas aptas a evidenciar a execução anterior de objeto simflsr• Vale dizer, sequer se autoriza exigência de objeto idêntico. 2' 13.Aasim, na linha ora defendida pelo administra~ Marçal Justen Filho, que passo a adotar pelos bem fundamentados argumentos, certo é, portanto, que há amparo legal para que se exa comprovação de qualificação técnico-operacional, posição, aliás,

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conforme anteriormente mencionado, sustentada por esta Corte de Contas. Todavia, cabe discutir a ditriplina de tal exigência haja vista que a Decisão a° 767198 - TCU - Plenário consignou limitação no sentido de não permitir a vinculaç4o de atestados ou declarações E - execução de obra anterior. i4.A propósito, a permissão para a exigência de atestados Z1 comprovação de aptidão, ai também compreendida a capacidade técnico-operacional, en*ta amporo nos §§ 30 e 40 do art. 30 da IA n0 8.666193, cuja re" contempla: 13 0 1.. «2C92 admitida a comprovação de aptidão através de certidões ou atestados de obras ou serGs similares de complexidade tecnológica e operacional equivalente ou superior. § 40 Nas licita para fornecimento de bens, a comprovação de aptidão, quando for o caso, será feita através k RubrIca s atestados fornecidos por pessoa jurídica de direito público ou privado." i5.Por outro lado, as limitações de tempo ou época ou ainda de locais específicos, mencionadas no § 5 0 do art. 30 da Lei no 8.666193, encerra controvérsias. Esta Corte, ao prolatar a Decisão no 767198 - TCU - Plenário, conforme já mencionado, reafirmou entendimento anterior da Corte no sentido de que pode ser exigida comprovação de capacidade técnico-operacional por meio da exigência de atestados, não sendo permitido, contudo, vincular os atestados ou declarações à execução de obra anterior, atendendo à disposição expressa no referido dispositivo legal. Todavia, há que se refletir sobre tal disciplina. hwlmente, algo tsdn ewtoaqw~. Ou seja, Mo há cao se dair _ãr wes dosansentos de r& st anterior expedmatada - & Lt Ses servirão para registrar¼ew a ou A~ ..3- -" ,eapazes de demonstrar, sempre, =~ anterior. Logo, parece paradoxal permitir a exigência de atestados para comprovar capacidade técnico-operacional e, ao mesmo tempo, proibir que se refiram a situações passadas. 17.Nesse aspecto, conforme salientado por Marçal Justen Filho, a comprovação estará sempre relacionada à experiência anterior, nos limites consagrados no art. 37, inciso Ul, da Constituição Federal. Caberá, assim, ao aplicador da lei fazê-lo, observando que as exigências não poderão ser de tal ordem que superem ou sejam desnecessárias ao objeto pretendido, sob pena de, aí sim, conjpxneter o p$nçIpo da sono . i$rQÇ fim, no tqant ao entendimento da 11p14* Técnica de que os itens questionados também englobam ilegalidade relacionada à exigência de quantidades in4nimn nos atestados; peTmito-me dlsantr. Na veitde, a nnaJÀfl do disposto no § 10, inciso 1, e § 20 do ait 30,0 atestado pode ser solicitado âsendo refettda às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação. Esta é a redação dos itens atacados; não representando, pois, afronta à Lei. 19.Feitas essas extensas considerações acerca do tema apresentado pelo interessado, e considerando a linha jurisprudencial desta Corte de Contas, entendo que a exigência impugnada não representa afronta aos art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, 30 e 30 da Lei n° 8.6661. Ante o exposto, dissentindo das manifrstações consignadas nos autos, VOTD no sentido de que o Tribunal adote a deliberação que ora submeto ao Colegiado. T.CJJ., Sala das Sessões Ministro Luciano Brandão Alves de Souza, em 12 de abril de 2000. A 9~ bgabbujkblbr _____

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"O gene de toda a questão reside no fato de ~se apesar do veto lançado ao art. 30, parag. j° inciso II, da Lei n° 8.666193, continua ou não sendo possível exigir a comprovação de

capacidade técnico-operacional das empresas participantes da licitação. u E Z Sobre o tema, cumpre denotar que segundo o escólio do renomado mestre Hely Lopes M#es1 y licitação' é o procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública proposta mais vantajosa par o contrato de seu interesse. Como procedimento desenvóke-se o) através de uma sucessão ordenada de atos vinculantes para a Administração e para os licitàfs_L_-J o que propicia igual oportunidade a todos os interessados e atua como fator de efldêndajRiM7 moralidade nos negócios administrativos" (tu Direito Administrativo Brasileiro, Malheiros, 19a

ed., P. 247).

Assim, o que se busca efetivamente através da licitação é uma disputa - entre os interessados concorrentes, com o objetivo final de se obter a oferta mais proveitosa e lucrativa.

Ora, ocorre que para se chegar a tanto por óbvio a Administração Pública deve se cercar de todas as garantias possíveis, pois é o dinheiro da comunidade que será gasto. portanto, não hasta selecionar o melhor preço, urge se saber, também, se a empresa-candidata se acha mesmo em condições econômicas, estruturais e técnicas para desenvolver os trabalhos que serão contratadas.

Exatamente por isso é de rigor a imposiçâo de várias exigências para o fim de habilitação ou qualificação do interessado, as quais constarão obrigatoriamente do edital convocatório e devem guardar consonância absoluta aos regramentos previstos no arte. 27 a 31 da Lei ri 0 8.666193.

Segundo ainda o saudoso Doutrinador siso-invocado, habilitação "é o ato pelo qual o órgão competente (geralmente, o julgador da licitação, mas pode ser também a Comissão de Julgamento do registro cadastral, quando existente na repartição interessada), examinada a documentação, manifesta-se sobre os requisitos pessoais dos licitantes, habilitando-os ou inabilitando-os. Habilitado ou qualificado é o proponente que demonstrou possuir os requisitos ai1nhnni de capacidade jurídica, capacidade técnica, idoneidade econômico-financeira e regularidade fiscal, pedidos no edital; inabilitado ou desqualificado é o que, ao contrário, não logrou fazê-lo" (apud mesma obra citada, p.l 267).

É inegável que à época da elaboração da Lei n° 8.666193 houve a retirada do. M~ e que mknrpm~ aaigbtvia de ceaprovaçio de U 1 1 t téenico'cperadunsl de. sedidSos (art. ao, § 1°, inc. Ii), levando a miporqur com Meo se pretendeu e~ de todas os certames aMniniaJjyos dito Item qualificativo. Nada tfalso, as a devida vênia daquela que enteedan em _--a- £I..J..Lu.

A rem~ é que apesar da supressão do inciso legal acima cpcfs4o vários dispositivos da mania [ai n° 8.66613 conte~ a prever a comprovação por parte da enipran, de sua

Assim, deparamos com os arts. 30, inc. 11,30, § 30, 30, § 6 0, 3o, § 1.0 e 33. inc. 111, do Diploma Legal já referendado, onde permanecem exigências de demonstração de aptidão da própria empresa concorrente - e não de profissional existente em seu quadro funcional -, inclusive mediante a apresentação de atestados, certidões e outros documentos idôneos.

Ora, se a intenção final fosse realmente a de afastar por completo a exigência e comprovação da propalada capacidade técnico-operacional da empresa interessada, não haveria o porquê de se manter em voga outros dispositivos que prevêem exatamente esse tipo de demonstração.

Deflarte, e até porque as disposições 1~ aS. devem ser isoladamente snalicads, sob pena de se incorrer em interpretação final equivocada, bem se vê que o requisito provocador de toda a ri,lnis (cspacida& tésnico-operacional da ecun4 pat...fl-....c pulaante apesar do veto ao Inc. Udoli°doart. 30

4:4] httpsz14acomhritnç.fld43O&u4wWficsentsndÏnentQ.do-eeucolsado 8/10

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Até porque reièrida demonstração de capacidade técnico-operacional é mesmo de suma importância, pois pouca valia terá a concorrente possuir em seu quadro de pessoal permanente um profissional nos moldes discriminados no sit 30, § 10, bit 1, se ela m 9° iE Z- tiver capacidade operacional para desenvolver os trabalhos que a Administração Pública executar.

A corroborar todo o entendimento acima abraçado encontramos novamente lição do Irjlely otw A

Lopes Mefrelles o qual preleciona o seguinte: "a comprovação da capacidade técnico-operacna1 _ _J continua sendo exigível, não obstante o veto aposto à letra b do § i° do ad. 30.Na

o rica dispositivo vetado impunha limitações a essa exigência e a sua retirada do texto legal deixou a critério da epMs4 licitante ehsn, em cada caso, as nigftpirija indispenánia À garantia do cwnprsinento das obrigações, exigências, essas, que devem ser pertinente e compatíveis com o objeto da licitação" (apud mesma obra já referida, p. 270).

Pode-se mesmo dizer que nesse caso "o tiro saiu pela culatra", pois os atestados de aptidão da própria empresa continuam sendo exigíveis através de outros dispositivos daquela mesma lei e o resultado final do veto eu tela foi somente a diminaçio doe limites de quantidade e prazos das obras e serviços oletus daqueles atestados. nada mais.

Em cgrolárlo de todo o retroexposto, chegamos à conclusão segura de que nada de ilegal ou imoral existe nas nigMris insana nos itens g e ga do edital, os quais devem permanecer pulsantes e vigorantm emanando plenamente a sua força impositiva e com alcance a todos os pretensos concorrentes, inclusive o Impetrante.

Isto podo e ante o mais que dos autos consta, tenho por bem denegar a segurança pleiteada por Transportadora e Terraplanagem A. Fernandez Ltda. contra o Superintendente do Departamento de Águas e Esgotos de Jundial e o Presidente da Comissão Permanente de licitação do Departamento de Águas e E~ de Jun4ial, para o fim 4e revogar alhninar concedida e manter Integras e vigorantes as cláusulas g e g. do edital da concorrência pública n° oo/,-CERJU, ora atacadas.

Oficie-se ao Impetrado, comunicando a presente decisão'.

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ELe Aito pikkSano .k. no a4sço t*aJ4u.ownbutfllo&7991 ,r

jJÇ Pw ve ata pttfraçõss aniS ni a.

Uàtaç&.x vedaçio de quantitativeo quanto À capacidade téaii.x-pSuioS da licitante na fase de habilitação. 'Ó ti o-' Dt,ia6s do caRA iii rebçio es aia tét Coasdaaçâapatnte. 5

Fts Ti.batS.ndaflo tqantitatiw. à -_-9aM têatojrc&S.& da hdaate na Se debaWka*. nnMeeao CREA au rdaçlo Scavo -_______

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS Secretaria Municipal de Serviços Urbanos

ParauapebasfPA, 19 de setembro de 2017.

MEMO. EXTERNO: 2.891/2017 b UE

DE: Secretaria Municipal de Serviços Urbanos - SEMUR» co

PARA: CoordenadoS SF1•S

de Licitação e Contratos - CLC . z

lima. Sra. -t--- RaZ

PAR/ANA DE SOUZA NASCIMENTO

Assunto: Resposta à Impugnação do Edital —(7 N° 3/2017-925EMIJRB

Com nossos cordiais cumprimentos vimos, por meio deste, apresentar respostas á impugnação ao edital, referente ao processo licitatório Concorrência Pública N° 312017-00ISEMURB cujo objeto é a restauração da rede de distribuição de iluminação pública nos canteiros centrais das avenidas: COMPLEXO CIDADE JARDIM; Avenidas: A,B, C,D,O, Buritis, avenida dos Ipês, PARQUE DOS CARAJÁS: Avenida Tupinambá Potiguar, BEIRA RIO: Avenida A, E, F H, O e 1 - JARDIM CANADÁ: Avenida J, 69 - NOVO HORIZONTE: Avenida Inglaterra e Caiena- VILA RICA, Avenida Havana - PA. - 275, Trecho do Viaduto ao Hipersena- PA - 160: vários trechos do Residencial Amazônia a Rod. Fanik Salmem, Município de Parauapebas - Pará, apresentada pela empresa ULTRA ENGERGIA LTDA, conforme segue;

A exigência de quantitativos mínimos para efeito de compmvação da capacitação técnico profissionalfoperacional é perfeitamente legal, confôrme decisão do TCU n° TC-004.97412016-6 (em anexo).

Os quantitativos mínimos definidos no edital visam resguardar a Administração referente à capacitaçâo técnica da proponente e de seus responsáveis técnicos, pois se trata de serviços técnicos altamente especializados, onde se faz necessária a comprovação de lançamentos continuos de cabos com aaeSss a~ quando efetivamente necessário bem como fechamentos; dos circuitos elétricos, balanceamento de cargas, instalação de comando em grupo para acionamento da iluminação pública.

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos-SEMURB do município de Parauapebas, Estado • do Pará, definiu os quantitativos mínimos para efeito de análise da capacitação técnica das

proponentes, para garantir a qualidade mínima na execução dos serviços. Trata-se de serviços com alto grau de potencialidade de dano ambiental, portanto, os profissionais responsáveis por execução deverão ter experiência suficiente no tratamento dos resíduos gerados nos município.

O ilustre doutrinador MARÇAL JIJSTEN FILHO, preleciona que a determinação do §2 0 do artigo 30, da Lei 8.666193 "destina-se a assegurar o vínculo de pertinência entre a exigência de .Øxpenôncia anterior e o objeto licitado A essência da questão reside em que a comprovação de -experiência anterior com requisito de habilitação não se justifica por si 80 Trata-se de

1 çx)ndicionamento de natureza instrumental, destinado a restringir a participação no certame aos sujeitos j pque detenham condições de executar o objeto licitado" (Comentários à Lei de Licitações e Contratos

1 Admimstrativos, 12 ed., São Paulo Dialética, 2008, p 416)

/ 4 No artigo 30, seus incisos e parágrafos, da Lei 8 666/93, são/elencados condições que a

Administração poderá utilizar-se para verificar a capacidade tésáica dos interessados. Esta administração entendeu que os definidos no edital são sulicient4 aip verificação da capacidade

Rtu, Rio Dvumé- .S - Bairro iltira ItIof CEP: 68,515-O(»1 Parauapebas - Pará www.p.raua,eÕnp.av.br

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íU PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS Secretaria Municipal de Serviços Urbanos

técnica das proponentes.

Decido, portanto, pela manutenção das exigências constante do edital e do Memorial Descritivo bem como pela TOTAL IMPROCEDftNClAJÃmpugnaç&o da licitante ULTRA ENERGIA LTDA.

Atenciosamente,

uE

Mwiic4xi! £414 Serviça Lfrbanas 'o

Decrnorrü! 4/2017 ns.ao -Ç. D

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Ris Rio Dot,mdo .SW°- &ninv &im Rio/ CEP 68315-000 / Paraupeb.s—P1d www.tauspeb.pa4av.bt

Em

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Estado do Pará GOVERNO MUNiCIPAL DE PARA UÂPEBAS

PREFUTURA MUNICIPAL DE PARALJAPEB48 CoeSesadaria de Ucitaçôn e contratos

FIs.l 3s

Paranapebas-Pará, 21 de Setembro de 2017.

DE: COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

PARÁ: Empresas interessadas em participarem da CONCORRÊNCIA PÚBLICA if 3/201 7-OO2SEMURR

OBJETO: Contrataçio de empresa para execuçáo dos serviços de engenharia elétrica objetivando a restauração da rede & distdbuiçào de iluminação pública nos carneiros centrais das avenidas: COMPLEXO CIDADE JARDIM: AVCIÚ4S& A$, C,D,G, Buritis, avenida doa Ipês, PARQUE DOS CARAJÁS: Avenida Tupinainbá Potiguar, BEIRA RIO: Avenida A, E, F 11, O e 1- JARDIM CANADÁ. - Avenida J, 69- NOVO HORIZONTE: Avenida Inglaterra e Caiena- VILA RICA, Avenida Havana - PÁ - 275, Trecho do Viaduto ao Hipersena- PÁ - 160: vários trechos do Rcaidatvial Amazônia a Rod. Fansk Sabnem, Municipio de Paauapebas -- Pa.

Anunto: Impugnação ao Edital

Impugnante: ULTRA ENERGIA LTDA

Versa o presente feito sobre processo de licitação, na modalidade CONCORRÊNCIA

PÚBLICA n° 31201 7-OO2SEMURB, que visa a Contratação de empresa para execução dos serviços de engenharia elétrica objetivando a restauração da rede de distribuição de iluminação pública nos canteiros centrais das avenidas: COMPLEXO CIDADE JARDIM: Avenidas: AM, C,D,G. Buritis, avenida dos Ipês, PARQUE DOS CARAJÁS: Avenida Ttupinantbá Potiguar, BEIRA RIO: Avenida A, E, E 11,0 e 1-JARDIM CANADÁ: Avenida .1,69- NOVO HORIZONTE: Avenida Inglaterra e Caiena- VILA RICA, Avenida Havana - PA - 275. Trecho do Viaduto ao Hiperscna- PÁ - 160: vários trechos do Residencial Amazônia a Rod. Faruk Sahncm, Municipio de Parauapebas - Pa

O impuaaa solicita que seja r~ ou canceSs a md.çan do tn 8.! .4.3.1 - ScS (ào) exigido(4 MaSd$s) ou declsração(ôes) de capacidade tsiaka qua. ~~ que o licitante tenha executado para órgão ou entidade da admin~ $blica direta ar indireta, federal, estadual, ticipal, ou Datrito Federal, oa.aMà, PM 0~ privadas) os serviços compatíveis com o objeto da IiciraØo, comprovando a execução de quantitativos veínimos an abris ou serviços com características semelhardes essa aigbicia guania propoição com a dum~ e a complexidade do objeto a ia- executados.

a) Para twa da cowovacào OPERACIONAL exigidos no capta anterior deverá ser comprovada execução tx mínimo os qiranütaiws abaiant pavcclas de nSot releviaS téaicac devaS signif,taiia

b) Atestado de capmiõt Mcnáoe-eSna1, da'idamente, rqiatsdonoCMM.'para conipruveçio que ii— executados ~os compattvnis ao - 'j t' &, .a..nadW

execução, no mMMt o qtevtttvo dos itens rekvnta, confomr abaixo:

ITEM DESCRIÇÀO UNIU QUJE 803 M,4oeãalaçMtcaed.obh.SõptaI KV. 14Ais13I 5.14* tOl pmt"."~ 532 8,05 FoniawSo e i&aiaçt ca.t .anrn q.aiq*z JMflI ?WIRO IiADO - 1575

Marrados ventos, QuadraEspectal,S/N. PARA(JÃPUAS- FÃ - CEP 6t515-000 .

fac

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Estado doPará ODE4/c GOVERNO MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS Fis. g

Coordenadorla de Licitações e Contrato, O

Este é, em resumo, o inconfonnismo registrado pelo impugnante, requerendo por fim, a decisão da Comissão, retificando ou cancelando a exigências relativas aos itens mencionados, tendo em vista as razões expostas em sua impugnação.

Em apertada síntese, estes são os fatos da impugnante.

DA ANÁLISE

Tal impunaç8ojoi •enviada para que fisse aalisada.pclo aSor 44 ~.da-SEMUFIB, confornw consta na respostaem anexo, e a base nesta análise dá SEMIJRB, a Comissão decidior unw*nidadedurawSnjulgar wWmste ünpaSsateas alegações da impugnante. Ã$m, a Comissão conclui que o referido ptocso lici~ encoatra-se amparado na Lei de Licitações n°8.666/93, no que se refere à todas as exigência uiitalícias e inclusive as exigências aos itens relacionados aos it= de maior L,k.fl..Y3ucia e valor significativo, o que é de 'A ã~ cia para efeito de analise do conhecimento técnico da litscnoe concerne a perftta execução contratual. Co.wbssc no aposto a CQrnissio julga totalmente ikÍs,. _i!r- a inq,utaç1o.

DA DECISÃO

Pelos fundamentos ao noite despendidos a Caluitis termasm te de UcitaØ. JULGOU TOTALMENTE IMPROCEDW+TE A IMPU(»L*Ç" - - taw 4e edéSsA, anexoà, de acordo este e~ da Lei 8.66w93r

Parauapebas,fltsbde 2017.

Morro dos Ventos, Quadra Especial, SM. PARÁCAPEBAS - PÁ -CEP 6$51 5400

is

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS Secretaria Municipal de Serviços Urbanos

DE: Secretaria Municipal de Serviços Urbanos - SIMURB

PARA: CoordenadoS de Licitação e Contratos - CLC

Tini. Sra.

FÁBLINÁ DE 50(172 NASCIMENTO

4

Parauapebas/VA,29t" '-4e2017.

o O)ç)

Ame~ ANÁLISE PARA RAUUI1ÁÇÀO TÉCNICA - CP w 3/2017-012SEMUBB

Com nossos cordiais cumprimentos vimos por meio deste apresentar ANÁLISE PARA HABILITAÇÃO fl: IÉCNIC&T!déiti docwúStação 4 tada pelas proponentes referente ao processo licitatório

» ie CoogiaPúbllccNr3/Z0WO2SEMURWcujo objeto é a contratação de empresa para execução dos a serviços dó'ebjêthnl&fSJdtiVãdo a restauração da rede de distribuição de iluminação pública nos

1 canteiros c1frais dàb aveiiidas 4COMPLEXO CIDADE JARDIM Avenidas A,B, C,D,G, Buritis, avenida dos Ip8s, PARQUE DOS CARAJÁS: Avenida Tupinambá Potiguar, BEIRA RIO: Avenida A, E, F g O e 1–JARDIM CANADÁ: Avenida J, 69– NOVO HORIZONTE: Avenida Inglaterra e Caiena- VILA RICA, Avsida Havana– PA– 275;TrechodoViaduto ao Hipersena- PA - 160: vários trechos do Residencial An8nia a Rod. Fk Saem, Micipio de Puapebas -

1- Propo te ÀWIÃM%IITZURA E r 'À

DEsCffi-- UNIDADE QUANI ANALISE TÉCNICA

JUMDA PROSNAL

8.1.4.1 CertidãodeRegistroda licitante edo(s) responsáveis técnicos Junto ao CREA OK- Pág. 609 OK– Póg. 611

-coMPRovAçÂOoAE)cuçAO DOS ITENS REM vANTEs–t1Á2.bf8.1.4.3.1.br)

OPERACIONAL PROFISSIONAL

803 Fornecimento e Instalação de cabo de m 8148 cobre Isolado para 1 KV. 18.Omm131

8.04 Fornecimento e instalação Cabo de cobre m 5332 - Isolado para 1 KV. 25mm 2

Fornecimento e instalação Cabo de flS alumínio quadruplex 35mm NEUTRO rn 1575 _____ ____

ISOLADO Jga_sr.

8.1.4.2-c Coã do vínculo dos OK- Sócio PmpSMdo responsáveis técnicos com a proponente.

Declaração com firma reconhecida do

81•421 profissional detentor dos acervos técnicos, comprometendo-se a participar da execução dos serviços.

Atestado ou Declaração da visita técnica OK - Pálg. 671 8.1.4.2.2 obrigatória. /

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ANALISE DA DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA 3 ->

ifEM DESCRIÇÃO UNIDADE QLJANT JURIDIOj 'SSIONAL

8141 Certldaode Registro dallcltanteedo(s)

responsáveis OK—Pág 520 OK—Pág519e

COMPROVAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS ITENS RELEVANTES — 8.1.4.2.b 18.1.4.3.1.b r) OPERACIONAL PROFISSIONAL

803 Fornecimento e lnst fação de cabo de

m 8.148 cobre lsoI$opra 1 1W W~131 Atendo Atende

8 Fornecimento e Instalação Cabo de cobre

m 5 .32 IsoladoparaikV,25mm' Atende Atando

Femssimsato e instalação Cabo de 1105 akmWnia p't 35n-111u NEUTRO m 1;575 - ,

MOLADO • Atende Atende

do vínculo dos reàponsMíí técSóàs com a proponente.

OK— Pág. 518e531

Declaração com firma reconhecida do

81 42 1 profissional detentor dos acervos técnicos, comprometendo-se a participar OK — Pág. 518 c ,01 da execução dos serviços -.

Atestado ou-Pec ção da visita técnica — Pág. 516 o 617

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS :9 Pz: Secretaria Municipal de Serviços Urbanos -

() Quantitativos comprovados através dos acervos técnicos apresentados às páginas 614 a€pb E

-0 2-Proponente: P. DE TARSO OLIVEIRA VASCONCELOS EIRELI-ME Ã

'FIsS?4 .:r

(S) Comprovação efetuada através das CAT's apresentadas às páginas no 521 a 530 — CAT ti0 10629312015 e "—' 534a549—CATn° 11457112016.

3-Proponente: LUM C. F. FAVACUO PROJETOS DE ENGENHARIA EPP

ANALISE DA DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA

TEM DESCRIÇÃO - UNIDADE QUANT

8141

JURÍDICA PROFISSIONAL

Certidão , de Registro da licitante edo(s) responsáveis técnicos Junto ao CREA

1 Não Não apresentou apresentou

COMPROVAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS ITENS RELEVANTES — 8.IA.2.b / 8.1.4.3.1.b ()

OPERACIONAL PROFISSIONAL

Fornecimento e histalação de cabo de cobre isolado para 11W. 16.Omml3l

m 8148 Não

comprovou Não

comprovou

8.04 Fornecimento e instalação Cabo de cobre m 5.332 Não Não /

wt.t. iS flflUU.i)Pi liS U(PW•W lflWfltfl riS.n%S 55 rgSuSJiqia. - ]em RioDoumrk—&W° -Bairro Beira Fdo/ CEP: 5tSi5-0001 Parauap.bas— Pfl

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS

r c,.

Secretaria Municipal de Serviços Urbanos:''.J..

para

Fornecimento e Instalação Cabo de 8.05 alumínio quadruplex 35mm NEUTRO m

1.575 1 comprovou comprovou

ISOLADO

'8 1 4 2-e 1 #I.fl 'ipiu 1VCySW 'dW TiiI%#LIIIJ

responsáveis técnicos com a proponente.

Declaração com firma reconhecida do 8 142 1 profissional detentor dos acervos

técnicos, comprometendo-se a participar i da exicu~ii;dós 'Serviçoi.

OK- P4407

Na declaração da P4

8.1.4.2.2 ­` OK- Pag. 402

rtnu . *On d•$és *a*tndos pela proponente (folhas 403 a 406 — não registrado no CREAe CÂT n' 106616t2015 — folhas 412 a 421), não são compatíveis ao objeto licitado, trata-90 de wstalaç5es elétricas pndiaas O atestado folhas 403 a 406, foi analisado apenas como de Capacidade Técnzca Operacional, tendo em vista que não foi registrado no CREA.

ANALISE DA DOCUMNETAÇAO APRESENTADA

DESCWÇAO- - UNIDADE QUANT JURIDICA PROFISSIONAL

8141 Certidãode'Regfrvdallcltant&edo(s) h OK-P89. 704 705 OK-~.705 responsáveis técnicos junto ao CREA

COMPROVAÇAO DA EXECUÇÃO DOS ITENS RELEVANTES — 8.1.4.2.b 1 8S4.3.1.b (*)

OPERACIONAL PROFISSIONAL

803 Fomsmeit e.MSlação dé cabo 45 m 8148 cobre isoopam 1 KV. 160rtm131 caw,attt enu

804 m 5. 332

Isolsopau.1 KV, 25~ comprovou cmvou

P -- .IM) e ln; Ctoøe Não Não 8.05 *juikrb quadruplex 35twn NEUTRO

IflADO m 1.575 c.uvtv comptnvuu

8142-c ComproVação do VInCUlO dos

.

responsáveis técnicos com a proponente. Ok. p4g 704

Declaração com firma reconhecida do

8. 1 .4.2 . 1 profissional detentor dos acervos Ok Pia 743 técnicos comprometendo-se a participar da execução dos serviços.

8.1.4.2.2 1 Atestado ou Declaração da Sita técnica OK-Pág. 730

— Os atestadas ,e acervos técnico; apresentados pela proponente (folhas 706 a 728 — CATa n' 128637 e

SeaetaS Munk*aJ de Sntços Lhtanos -Prefeitura de flmuaptss ).

/

RIr,movo-sr-sw,7n.hap/cEp:68.515-cco/panuap495-pará r2

www.pnuaepebapagov.be - - - ;•- -

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS Secretaria Municipal de Serviços Urbanos

12605W2016) Mo do compatíveis ao objeto licitado, trata-se de instalações elétricas prediais, bem como os quantitativos apresentados não do compatíveis ao exigido no edital.

RESULTADO:

- Comprovaram capacitaçio técnica, conforme edital, as proponentes: AIRES ARQUITEURA E ENGENHARIA ELÉTRICA LIDA EI'? e P. DE TARSO OLIVEIRA VASCONCELOS ELRELI-ME.

- Não comprovaram capacitaçio técnica as proponentes: LUX ENGENHARIA PROJETOS E MONTAGENS INDUSTRIAIS LIDA EPPe LUIZ C. E. FAVACHO PROJETOS DE ENGENHARIA

c1

)1jntflib aí ,Rn:!, tJflFwt4; Secr lo Municipal de Serviços Urbanos P DecretA° 014/2017

Jardel Secretaria Mmi Serviços Urbanos

técnica

DE

FIs33C o o O' _____4— 1

Rubrica

Rua Rio Dourado -&N' - Babn, Beba Pio/ CEP: 68.515-OU) / Parauapeb.s - Pará www.paeauap.bapa4ov.br

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W GOVERNO MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS

nSWn1GO aQflaOflCUM—rn* fl fl&Wfl.ÂÇ,iO ,

24W f -iit'ntdeUtjsSo4sgsa4jfll Deaeb n.' aII, au con%nnidade com a Lei Federal n.° 8.66611993 e disposições do Edital de Licitação, toniá público aos interessados na CONCORRÊNCIA a° 3/2017-02SEMtJItB que após a jantIlse cia docutnsataçto de habifitaçio apresctados na CONCORRÊNCIA Ml eplgrafr4 cujo objeto é

ontatação de aupresapara execução dos serviços de engenharia elétrica objetivando a restauração da rede de distribuição de iluaninaçio pública nos canteiros centrais das avenidas: COMPLEXO C1DADEJARDfltAtidas A, B,C,D,O,..Buritis, avenida dos I$s, PARQUE DOS CARAJÁS:

.;.AtSda TUpinanibá ?otigoa BEIRA RIO: Avenida A,E,F,H0 e 1— JARDIM CANADÁ: Avenida J, :69 -NOVO HORIZONTE: A-vazida 1nIatta e Caiena - VILA RICA, Avenida Havana - PA-275, Trecho do Viaduto ao Hipersena - PA - 160: vários trechos do Residencial Amazônia a Rod. Faruk abnax, Município de Parauebas, j4mffiaI enan Confornae

-p is -- LUIZ C PAVACRO PROJETOS DE ENGENHARIA -

Ftp - Não atendeu ao itan 8.1.2.1, tendo ci vista que não apresentou a prova de inscrição no cadastro nacional depns'oajwldicas - CNPL Não stnilii ao itan 8.1.4.1. Não atendas aos itera 8.1.42 "b" e 8.1.4.3

."b!!, :relativo aos .itens de maior relevtaã. Não atendeu ao item 8.1.4.21, uma ves que não foi dec]ndo o si coqrttsao :ci .da execuçlodos sa'viços, foi demonstrado spain como responsável técnico na

liáação. .E declSBr HABILITADA as empresas AIRES ARQUITETURA £ ENGENHARIA - EL*rRICÂ LTDA EPPe P. DE TARSO DE OLIVEIRA VASCONCELOS & CIA. LTDA ME

por cuu4nitwz com todos os crit&ios e exigencias definidos no edital.

~PA,O9deb4c2O17.

• ÓUEO\ •0

DE LICITAÇÃO

FIs3

o

PUBLICAR EM: LOEPA DOU QUADRO DE AVISOS E SITE DA PMP

MORRO DOS VENTOS N. BEIRA RIO II PS4RAUAPEBA.SfrA a,

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fl estaco ao rara PC' GOVERNO MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS tem PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS

:) PWSSIS1JCJ?FÃTÓRIOYØ3Jn74O2SEM*B ) o

OBJETO. Contratação de empresa para execução dos serviços de engenbarlflMií<bjetzvando a restauração da rede de distribuição de iluminação pública nos canteiros cen tro

* COMPLEXO CIDADE JARDIM Avenidas A, B,C,D,G, Buntis,. avenida dos * CARAJÁS Avenida Tupinambá Potiguar, BEIRK' RIO Avenida A,E,F,gG e 1

CANADÁ Avenida J, 69— NOVO HORIZONTE Avenida Inglaterra e Caiena - VILA RICA, Avenida Havana - PA-275, Trecho do Viaduto ao Hipersena - PA - 160 vários trechos do Residaiiaitazónia a Rod. Paruk Salmein, Município de Parauapebas.

4 a Cominão te t4 ~ (o) - -tPREFBTft&kMUNIOWAL DEPARAUAPEBAS, estando presentes os membros LEO MAGNO-

MORAES CORDEIRO -Presidente, MIDIANE ALVES RUFINO LIMA - Membro e NATRALIA t-' LOURENÇO RODRIGUES PONTES - Membro, para proceder à analise da docuinentaç&o4e

btlitaçAa.aipmcesso liciS n° I2017-SflflB, na modalidade CONCORR ÊNCIA, que tem como objeto a Contratação t

empresa para execução dos serviços de engenharia elétrica

objetivando a restauração da rede de distribuição de iluminação pública nos canteiros centrais das avenidas: COMPLEXO CIDADE JARDIM: Avenidas A, B,C,D,G, Buritis, avenida dos ' Ipês,

ikARQUEiI)OS CARfr1JiÁ&t Avenida Tupinambá Potiguar, BEIRA RIO Avenida A,E,FÃG e 1- r —NOVO HORIZONTE: Avenida TngIátra e Caiena - VIIJA

t.JCA,Atda HavanaPA275;'recho do Viaduto ao Wpeua - PA - 160: vários trechos do Residencial Amazônia a Rod. Faruk Salmein, Município de Parauapebas Após a nnhlsça de toda .doowa~ das licitantes papeiteS 4s cite.certame, a ConSaS»&J: HABILITAR para prosseguir no certame por terem atendido as exigências comidas no instrumento convocatório, as licitantes:. AIRES ARQUITETURA E ENGENHARIA ELÉTRICA LTDA - EPP e P. DE

1

TARSO DE OLIVEIRA VASCONCELOS & CIA LTDA .. E

LUIZ -C FAVACHO PROJETOS DE ENGENHARIA - El? —Não atendeu ao item 8.1.2.1, tendo em vista que não apresentou a prova de inscrição no cadastro nacional de pessoa jurídicas - CNPJ. Não atendeu ao item 8.1.4.1. Não atendeu aos itens 8.1.4.2 "b" e 8.1.4.3 "b", relativo aos itens de maior relevância. Não atendeu ao item 8.1.4.2.1, na vez que não foi declarado o compromisso em participar da execução dos serviços, foi demonstrado apenas como responsável técnico na licitação.

Para constar, lawou-se a presente ata que vai assinada pelos membros da Comissão Licitação.

COMISSÃO DE LICITAÇÃO

\J. FUNÇÃO NOME

MORRO DOS VENTOS S/N, BEIRA RIO II, aí

-

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a ataw UU ral a -c -y GOVERNO MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS VIL ÇQ ' PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBA$ J °

Presidente LEI) MAGNO MORAES CORDEIRO

membro MDIANEALSRIWNOLIMA '

Membro NATHÁLIA LOURENÇO RODRIGUES PONTES

uE .O

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Ruww

"1

ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS

MORRO DOS VENTOS S/N, BEIRA RIO II, PARAUAPEBAS/PA a, -