ibef em revista -...

12
IBEF EM REVISTA Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas Edição n° 108 - Outubro/2009 Campinas Palestra Felsberg (foto) - 3 Painel Especial - 6 Agenda - 2 Grupos de Estudos - 7 a 10 ADMISSÃO E SOCIAL A FORÇA DAS COMISSÕES Davi Matucci e José Florêncio da Costa falam sobre Admissão e Frequência e Antonia Maria Zogaeb sobre a comissão Social. Páginas 4 e 5 O Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas, que abriga dois museus, biblioteca e pinacoteca, precisa de uma nova sede para o seu acervo. O vice-presidente do CCLA, Marino Ziggiatti (na foto no Museu Carlos Gomes), mostra os planos para o futuro. Página 12 FIEL DEPOSITÁRIO DA HISTÓRIA Foto Divulgação

Upload: nguyendan

Post on 14-Dec-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTAInformativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas

Edição n° 108 - Outubro/2009

Campinas

Palestra Felsberg (foto) - 3

Painel Especial - 6

Agenda - 2

Grupos de Estudos - 7 a 10

ADMISSÃO E SOCIALA FORÇA DAS COMISSÕES

Davi Matucci e JoséFlorêncio da Costafalam sobreAdmissão eFrequência eAntonia Maria Zogaebsobre a comissãoSocial.Páginas 4 e 5

O Centro de Ciências, Letras eArtes de Campinas, que abriga

dois museus, biblioteca epinacoteca, precisa de uma nova

sede para o seu acervo.O vice-presidente do CCLA,

Marino Ziggiatti(na foto no Museu Carlos Gomes),

mostra os planos para o futuro.Página 12

FIEL DEPOSITÁRIO DA HISTÓRIA

Fot

o D

ivul

gaçã

o

Page 2: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTA2

Expediente

MAIS UMAETAPA VENCIDA

Mensagem da Diretoria

Saulo Duarte Pinto Jr. - Presidente Ibef-Campinas

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças(Ibef) é uma entidade sem fins lucrativos, forma-da por profissionais de finanças, que têm comoobjetivo o desenvolvimento profissional e social,através do intercâmbio de informações.A entidade foi fundada no Rio de Janeiro em 1971.Em Campinas, o Ibef foi constituído em 1986. Éuma entidade pública municipal (Lei n° 12.070de 10/09/2004). No Brasil, o Ibef tem tambémentidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Espíri-to Santo, Ceará, Minas Gerais, Paraná, SantaCatarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

CONSELHO DIRETOR – 2009/2011Presidente: Saulo Duarte Pinto JuniorPrimeira Vice Presidente:Flávia Crosara G. AndradeVice-Presidente Secretário:Jarib Brisola Duarte FogaçaVice-Presidente Tesoureiro:Antonio Horacio KleinVice-Presidente de Admissão e Frequência:Amilcar AmareloVice-Presidente Técnica:Gislaine Cristina Heitmann G. TeixeiraVice-Presidente de Desenvolvimento:José Roberto MoratoVice-Presidente Jurídico:Arthur Pinto de Lemos NettoVice-Presidente de Relacionamento:José Antonio de Almeida FilippoCONSELHO FISCALJoão Batista Castelnovo (Pres.), Antonio José Fa-brício, Miguel Arcangelo Ruzene, Alberto RomaniniNeto (suplente), José Roberto Migoto (suplente) eRoberto de Carvalho Bandiera Jr. (suplente).CONSELHO CONSULTIVOJosé Roberto Morato (Presidente), AmilcarAmarelo, Antonio Wellington da Costa Lopes,Edigard Piovezan, F. Edmir Bertolaccini,Francisco José Danelon, José Antonio deAlmeida Filippo, Luiz Antonio Furlan, Marcosde Mello M. Haaland, Osvaldo Pizano, RinaldoPecchio Jr., Valdir Augusto de AssunçãoGRUPOS DE ESTUDOSTributário: Octávio Teixeira Brilhante UstraVice: Marcelo LodettiEmpresas Familiares: José Luis Finocchio Jr.Controladoria: Regina BigliaTesouraria: Alexandra BarretoCrédito/Cobrança: Ramon Molez NetoVice: Luciana J. CecconelloTecnologia da Informação: Geraldo BragionCOORDENADORES DE COMISSÕESAdmissão e Frequência: Davi Matucci eJosé Florêncio da CostaSocial: Antonia Maria Zogaeb StephanIBEF EM REVISTATiragem: 1.000 exemplaresPublicação bimestral do Ibef-CampinasRua Barão de Jaguara, 1481 – 11° andar – conj. 113Campinas, SP – CEP 13.015-910Fones: (19) 3233-0902/3233-1851/Fax 3232-7365www.ibefcampinas.com.brContato: [email protected] Responsáveis:Edécio Roncon (MTb 16.114) eVera Graça (MTb 17.485)Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicaçõeswww.rongra.com.brContato: [email protected]

Como a grande maioria dasentidades, sofremos noâmbito do Ibef-Campinas aCrise Mundial, com a saída

expressiva de companheiros a partirdo segundo semestre do anopassado até o início deste ano, devi-do principalmente às políticas deredução de gastos de forma indis-criminada, por parte de empresasaliadas ao aumento da participa-ção dos profissionais no dia a diadas empresas se “enclausurando”em suas dependências, atitudes queno meu ponto de vista extremamentediscutíveis.

Parodiando nosso presidenteLula, ouso afirmar que consegui-mos ultrapassar esta fase, devidoprincipalmente a dois motivoscomplementares:

1 – O profícuo trabalho de-senvolvido pelos grupos de estudos,que oferecem regularmente aosassociados e convidados eventoscujos temas, inerentes às suasáreas de atuação, permitemdesenvolvimento e atualizaçãoprofissional, primeira missão do Ibef.

Quero reiterar cumprimentos àvice-presidente Técnica, GislaineHeitmann e aos coordenadores e vi-ces dos grupos de estudos deControladoria, Tesouraria, EmpresasFamiliares, Crédito e Cobrança,Tributário e Tecnologia de Informação,pelo empenho e competência natarefa de realização destes eventos.

2 – A dedicação do time deAdmissão e Frequência, lideradopor Amilcar Amarelo, vice-presi-dente da área, complementadopelos companheiros Davi Matucci eJosé Florêncio da Costa, que complanejamento e competência estãoconseguindo trazer para o Ibef umnúmero expressivo de novosassociados, bem como o retorno deantigos companheiros.

Quero deixar expresso meusagradecimentos não só às pessoascitadas acima, como também atodos os companheiros que sededicam, até com sacrifícios desuas atividades profissionais efamiliares, para o engrandecimentodo Ibef-Campinas.

Abraços

O Ibef-Campinas agradece às empresasGenerali do Brasil, Cia Nacional de Seguros e JLT doBrasil Corretagem de Seguros, que respectivamente,

através dos senhores Stefano Convertino eMilton Fernandes, renovaram sem custo

a apólice do seguro da sede da entidade.

Seguem para os associados colocarem em suas agendas, ospróximos eventos do Ibef-Campinas.5 de novembro – Seminário Empresas Familiares - 8 às 12horas, no Espaço Cultural CPFL.13 de novembro – Cerimônia e jantar de entrega dos prêmiosEquilibrista e Destaques 2009, às 20 horas, na SociedadeHípica de Campinas.24 de novembro – Almoço-palestra com o diretor financeiroda Vale, Fábio Barbosa.

AGENDA

PROGRAMAÇÃO

AGRADECIMENTO

Page 3: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTA 3

TRANSPARÊNCIACOM OS CREDORES

Palestra Especial

Ana Helena Albuquerque e Nelson Adriano de FreitasOswaldo Seiffert, Raimundo Leme e Aloísio Menegazzo

Emerson Moreira e Ernani Guimarães

Arthur Pinto de Lemos Netto, Thomas Felsberg e Saulo Duarte

Raul Penteado e Maria Letícia de Barros e Gonçalves

A o primeiro sinal de insolvência deve-se enfrentar imediatamente o problema e conversar francamentecom todos os credores da empresa, para queeles entendam esse momento difícil e continuem

sendo parceiros. A recomendação é do advogado ThomasBenes Felsberg, reconhecido como um dos maioresespecialistas em recuperação judicial do País, que a convitedo Ibef-Campinas, falou sobre A Adequação da Lei deRecuperação Judicial aos Tempos de Crise, no dia 24 desetembro, no hotel Vitória.

AVANÇO – Thomas Felsberg ao analisar a lei queregulamenta a recuperação judicial (nº 11.101/2005), a chamada nova Lei das Falências, dentro de um contexto detempos de crise financeira, afirmou que o sistema jurídicobrasileiro sempre foi particularmente perverso para as empresasque enfrentam dificuldades financeiras e essa nova leirepresentou um avanço, ao permitir novas formas derecuperação. Por essa nova lei, a empresa insolvente tem comoopções a recuperação judicial, a extra judicial ou então aautofalência.

Pela sua avaliação dois pontos merecem destaque na novalei. “Antes para uma empresa conseguir fazer um acordo comos credores, ela precisava da aceitação da totalidade deles,com a nova lei uma empresa que consegue acordo com 50%mais um dos seus credores, já consegue aprovar seu planode recuperação”, explica Felsberg.

O segundo ponto importante é a chamada quebra da regrada sucessão, onde ao comprar uma parte do negócio deuma empresa vinham juntas todas as dívidas fiscais etrabalhistas da empresa adquirida. Com a nova lei, pode-sevender parte do negócio, sem que o comprador sejaresponsabilizado por todas as dívidas.

LUZ AMARELA – Embora a insolvência não seja umaquestão especificamente jurídica, porque advém de váriosfatores que compõem a atividade empresarial, quandoperguntado sobre que sugestão daria a um empresário que vêacender a luz amarela nos seus negócios, Felsbergrecomendou que “o problema seja enfrentando imediatamente,porque igual a um paciente, o quanto antes a empresa fortratada, mais fácil será a solução”. Ele inclusive recomendaque esse tratamento, num primeiro momento, não precisa sernecessariamente pela via judicial. “Primeiro, o empresárioprecisa reconhecer a necessidade da recuperação.Depois sugerimos que use a maior transparência possível nasconversas com os seus credores, que seja franco com eles,para que não percam a confiança. Essa comunicaçãotransparente entre a empresa e seus credores é a base paraque um plano de recuperação, qualquer que seja ele, tenhasucesso”, concluiu.

Page 4: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTA4

Comissão de Admissão e Frequência

A META É AMPLIARQUADRO DE ASSOCIADOS

Arazão de qualquer entidade ou associação estána presença constante dos seus associados. Afrase óbvia num primeiro momento traz consigo o princípio e o fim de todas as ações

de uma instituição - o interesse dos seus associados. Nareunião do conselho diretor do Ibef-Campinas, realiza-da em 27 de agosto, o presidente Saulo Duarte PintoJr., abriu os trabalhos mostrando num primeiromomento a sua preocupação com a manutenção doquadro de associados da entidade, diante da crise fi-nanceira mundial que provocou redução de custos eenxugamentos em todas as áreas, incluindoos empresários e executivos de negócios. Embora naprestação de contas da entidade, o saldo de realiza-ções, desde eventos técnicos à palestras de interessemais geral, tenha sido muito positivo no ano, oaumento no número de associados deve ser um objeti-vo de todos. Saulo ressaltou a meta do Ibef-Campinas na ampliação do seu quadro associativo e nesse senti-do entra a atuação da comissão de Admissão eFrequência, coordenadapor Davi Matucci e JoséFlorêncio da Costa, soba supervisão do vice-presidente de Admissãoe Frequência, AmilcarAmarelo.

O Ibef Em Revista foiouvir Davi Matucci e JoséFlorêncio da Costa sobre asestratégias adotadas.

Ibef – Como é a

estrutura de funciona-mento dessa comissão?

Davi Matucci – SomosAmilcar, Florêncio e eu quecuidamos dessa área de prospectar novos associados, mastem cerca de 30 pessoas trabalhando para issoconjuntamente. Fazemos almoços informais ou happy hours e convidamos pessoas que podem ser futuros associados.

José Florêncio da Costa – Precisamos ser criativos,toda evolução exige mudanças e com a crise não foi diferente.Estamos sempre buscando novidades e pessoas que te-nham bons relacionamentos. Isso ajuda na prospecção denovos associados.

Ibef – Falou-se em buscar a mulher empresária ou

executiva e o jovem profissional para se associar. Comoisso está sendo feito?

Matucci – No passado foi feita uma experiência comtrainee que foi muito importante para o Ibef. O trainee é

diferente de um funcionário comum, porque tem um tratamen-to diferenciado. Ele é um profissional que está sendo treina-do para ocupar cargos de responsabilidade e subir na hierar-quia da empresa. Pretendemos mostrar para ele como umaentidade como o Ibef, por exemplo, com tantos eventostécnicos, torna-se um investimento importante para ajudá-lona carreira. Esse trabalho já deu certo no passado epretendemos retomá-lo.

Florêncio – A participação feminina no quadro deassociados do Ibef-Campinas é de 14% . Avaliamos que aindaé pouco, pela crescente presença das mulheres no mercado.Acreditamos que esse número deve crescer, até porque onúmero de mulheres no conselho diretor da entidade aumentounessa gestão. O mercado financeiro conta hoje com muitasmulheres e precisamos trazê-las para a entidade, até porqueelas são mais críticas que os homens e essa participação vaisomar mais informação e conhecimento.

Ibef – O que é mais difícil, conseguir um novo

associado ou trazer de volta aquele que saiu?Florêncio – Quem está

dentro e participa geralmen-te não quer sair. A não serque ocorra algum problemafinanceiro. Analisamos sem-pre caso a caso. Se houveralgum problema com relaçãoao pagamento, buscamosuma saída com o associado.Queremos que ele saiba oquanto é importante tê-lono Ibef.

Matucci – Muitas em-presas pagam a trimes-tralidade dos funcionáriosque são associados, masdevemos lembrar que temos

também prestadores de serviços e consultores que pagampor conta própria e em uma situação de crise e desempre-go, muita coisa precisou ser cortada. Felizmente esse qua-dro está mudando positivamente.

Ibef – Estão satisfeitos com a atuação da comissão?Matucci – Tem sido um trabalho muito compensador,

porque estamos próximos dos ibefianos.Florêncio – Essa proximidade com os associados faz

com que a gente possa entender melhor a entidade e atéajudar no que nos for possível.

No final da entrevista, os coordenadores foramunânimes em agradecer as diretrizes e o apoio que têmrecebido do vice-presidente, Amilcar Amarelo.

Davi Matucci e José Florêncio da Costa, durante entrevista

Page 5: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTA 5

Comissão Social

A FORÇA DO SOCIALNOS NEGÓCIOS

Orelacionamento se fortalece no ambientedescontraído ou com um bom papo entreamigos, em torno de uma boa mesa. Des-sa forma o social assume papel estraté-

gico na união dos grupos e também nas entidades. OIbef-Campinas junto com a discussão técnica e pales-tras sobre o mundo dos negócios, sempre valorizoue muito o relacionamento social. A maior prova é arealização da solenidade de entrega do prêmioEquilibrista, que também se tornou o maior eventoanual de confraternização dos executivos de finan-ças do interior de São Paulo.

do convidado será responsável pela preparação de umcardápio. Um Happy Hour diferenciado, com aparticipação de associados e convidados também estána pauta do social.

Com a palavra a coordenadora da comissão Socialdo Ibef-Campinas, Antonia Maria Zogaeb.

Ibef – Pela sua larga experiência na área de

eventos sociais, qual o papel que a comissão socialdeve desempenhar?

Antonia Maria Zogaeb – A comissão social deveproporcionar novas e criativas formas de integraçãoentre os sócios. Deve ser mais uma ferramentafacilitadora de networking, proporcionandooportunidades de troca de experiências e contatos.

Ibef – Na sua avaliação, os eventos sociais de

uma entidade de empresários e executivosde finanças, deve seguir um padrão maisformal ou se pautar pela informalidade?

Antonia Maria – Na verdade entendo que háespaço para os dois tipos de situações. O importanteé que cada evento tenha um objetivo claro e bemdefinido para todos os envolvidos, de forma queseus participantes, nesse caso os empresários eexecutivos do Ibef, possam aproveitar ao máximo asvivências propostas.

Ibef – Em que medida os eventos sociais ajudam

no desenvolvimento da carreira do executivo definanças?

Antonia Maria – Costumamos reunir pessoasinteressantes e importantes nos eventos. São formadoresde opinião que movimentam a região. Dessa forma,quando o executivo de finanças tem a oportunidadede participar desses acontecimentos, certamente po-derá conhecer pessoas, ideias e conceitos, que lheacrescentarão profissionalmente e até pessoalmente.Sem contar nos inúmeros e bons negócios que podemsurgir nesses encontros.

Antonia Maria Zogaeb, coordenadora da comissão Social

A área social do Ibef-Campinas tem a coordenaçãogeral do vice-presidente de Desenvolvimento,José Roberto Morato, que também é o responsávelpela realização do evento social de premiação doEquilibrista. Morato enumerou algumas ações quedevem ser colocadas em prática nos próximos meses.Será lançado o Ibef Gourmet , onde um associa-

Fot

o D

ivul

gaçã

o

Page 6: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTA6

Painel Especial

ECONOMIA ENSAIAA RETOMADA

Flávia Crosara e Armin Wuzella

Valdir Augusto de Assunção, José Roberto Morato eJarib Brisola Fogaça

Presença feminina ao evento - Gislaine Aquino, RosangelaFonseca, Luciana Cecconello e Rosana Soares Mariano

Antonio Wellington da Costa Lopes, palestrante MaurícioOreng, Rinaldo Pecchio e Saulo Duarte Pinto Junior

Arthur Pinto de Lemos Netto, José Tella, José RobertoAlbejante e Amilcar Amarelo

Desde a realização do Congresso Nacional dosExecutivos de Finanças (Conef), no final de 2008,no auge da crise financeira mundial, o Ibef-Campinastem proporcionado aos seus associados e a todos

que se interessam pelo tema, uma profunda discussão sobreos rumos da economia. Foi assim com o painel Brasil - OsDesafios na Retomada do Crescimento , que reuniu no CaféFilosófico da CPFL em Campinas, o economista do grupo Itaú-Unibanco, Maurício Oreng e os executivos de finanças AntonioWellington da Costa Lopes e Rinaldo Pecchio, respectivamen-te vencedores das edições 2007 e 2008 do prêmio Equilibrista.Mediado pelo presidente do Ibef-Campinas, Saulo DuartePinto Júnior, o painel apresentado na noite de 5 de agosto, já indi-cava um ensaio na retomada por parte do mercado. Climaeconômico bem diferente, diga-se de passagem, daque-les dias turbulentos de 2008, que transformaram o Conef Cam-pinas, no primeiro fórum nacional que debateu a crise mundial.

O painel Desafios da Retomada foi aberto com uma análisedo mercado publicitário regional e suas projeções para os pró-ximos meses, feita pelo diretor administrativo-financeiroda EPTV, Antonio Wellington da Costa Lopes. Afiliada à Rede Globo, a EPTV está presente em centros econômicosrepresentativos do interior de São Paulo - Campinas, RibeirãoPreto e São Carlos. Wellington ao analisar o desem-penho desse mercado publicitário, apontou indicadores posi-tivos, a partir do comportamento do mercado publicitário.

O diretor executivo de finanças da Tetra Pak, RinaldoPecchio, traçou um perfil da empresa no Brasil e no mundoe mostrou como ela enfrentou os momentos mais agudosda crise. Com a autoridade mundial de uma empresa comoa Tetra Pak, que conta com 43 plantas industriais e produ-ziu 9,8 bilhões de embalagens em 2008, Pecchio afirmouque pelas análises da companhia, a retomada do mercado jáse projeta no horizonte.

Fechando o painel, o economista do Itaú-Unibanco, MaurícioOreng, fez uma ampla análise do desempenho do Brasil nosúltimos meses, dentro do contexto de outras grandeseconomias mundiais, principalmente a China. Para oeconomista, “como os fundamentos do Brasil são contínuos esólidos, teremos uma performance melhor do que outrospaíses”. Oreng analisou as desonerações fiscais promo-vidas pelo governo, para estimular a produção. Ele aindaprojetou para 2009 uma inflação de 4,3%, com diminuição para3,3% em 2010. Sobre o spread bancário ser ainda alto,explicou que grande parte do seu volume vem da inadimplên-cia e da carga fiscal. Após as apresentações dos trêsconvidados e perguntas da platéia, o debate foi encerradocom um coquetel de confraternização.

Page 7: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTA 7

Grupos de Estudos

Uma verdadeira escola de finanças. Na práticaé assim que podemos denominar os gruposde estudos do Ibef-Campinas. Com aspresenças de renomados e diferentes

especialistas, nos diversos ramos do mundo dasfinanças, os debates promovidos por esses grupos -Tributário, Empresas Familiares, Controladoria,Tesouraria, Crédito e Cobrança e Tecnologia daInformação - traduzem o real interesse e anecessidade dos profissionais de finanças.

Nesta página e nas próximas três, vamos mostrar

o amplo painel de debates que os grupos de estudosestão propiciando aos associados e a todos que têm aoportunidade de participar desses encontros.

Pela abrangência e atualidade dos temas aborda-dos pelos grupos de estudos do Ibef-Campinas, essesassuntos também têm despertado o interesse da mídia,com reportagens sobre os temas e entrevistas comos convidados dos grupos de estudos. Uma das pro-vas do acerto na escolha dos assuntos dos grupos éque boa parte deles têm estado presente no noticiário.

A ESCOLADE FINANÇAS

FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA – O ainda poucoconhecido Sistema Público de Escrituração Digital(Sped) foi um dos assuntos do debate promovidopelo grupo de estudos Tributários do Ibef-Campinas,no dia 11 de agosto. O especialista em DireitoTributário, Paulo Henrique de Almeida Carnaúba,também integrante da consultoria tributária doescritório Lemos & Associados Advocacia, enfocou otema Fiscalização Tributária - Cuidados Que osContribuintes Devem Tomar , ressaltando que o Sped vai diminuir a possibilidade de erros por parte docontribuinte, como na digitação de dados, mas poroutro lado, no seu período inicial deve gerar maiornúmero de autos de infração tributária, em razão damaior fiscalização eletrônica proporcionada pelo novosistema.

Carnaúba também explicou os três estágios do Spedque estão sendo implementados no País, bem comoas suas previsões de entrada em operação - a NotaFiscal Eletrônica, a Escrituração Contábil Digital e Escrituração Fiscal Digital. Nas entrevistas que também concedeu sobre o assunto para jornais erádios, ele ressaltou que boa parte das pendências queas empresas têm com o Fisco é decorrente de algumerro relativo às rotinas fiscais. Na opinião do advogadotributarista, com a adoção do Sped, esses erros nãoserão mais cometidos pelas empresas.

COTIDIANO DA CONTROLADORIA – Dentro dasorganizações é fundamental a interação da controla-doria com os diversos departamentos, de vendas aode desenvolvimento de novos produtos. É preciso queos profissionais entendam que o departamento decontroladoria tem como função transformar dadosem informações, para avaliar o que influenciounos resultados. Com esse conceito, o especialista Willi Duch, com larga experiência na área decontroladoria em empresas dos mais diversossegmentos resumiu como convidado do grupo deestudos de Controladoria, a posição estratégica dessaatividade nas empresas.

Para Willi Duch, que apresentou no dia 13 de agostoos Aspectos do Cotidiano da Controladoria QueFazem a Diferença e Como Lidar Com as DiversasÁreas , o enxugamento das empresas, algumas vezestem proporcionado uma concentração equivocada dasatividades de controladoria, repassando funções quenão são de sua responsabilidade, gerando dis-torções. Como saída para esse problema, ele sugereque toda a estrutura empresarial tenha perfeita clarezada necessidade de atuação da controladoria.

Fiscalização Tributária movimentou associados e convidados

Regina Biglia recepciona Willi Duch e participantes da palestra

Page 8: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTA8

Grupos de Estudos

CONTROLANDO O FLUXO DE CAIXA – O grupode estudos de Tesouraria debateu o temaControlando o Fluxo de Caixa - IdentificandoPossíveis Déficits , no dia 26 de agosto, com oconvidado Carlos Henrique Sales Garcia, formado emAdministração de Empresas e Ciências Contábeise com 15 anos de atuação em controladoria,planejamento financeiro, tesouraria e auditoria. Odebate teve como enfoque mostrar as dificuldades dese prever o fluxo de caixa de uma empresa e as formasdos profissionais de finanças melhorarem essasprevisões durante o exercício diário de suas atividades.Carlos Henrique explicou que a comunicação é aprincipal ferramenta para se resolver as dificuldadesque as empresas têm para prever o fluxo de caixa.

Os profissionais de finanças terão melhorescondições de fazer as suas previsões de fluxo de caixa,á medida que os diversos departamentos da empresa,como compras e vendas e contabilidade, entre outros,forneçam informações rápidas e precisas.

O debatedor Carlos Henrique comentou que sãomuitas as variáveis que dificultam o fluxo de caixa,como entradas e saídas e captação de empréstimos,entre outras. Se a comunicação interna entre osdiversos departamentos da empresa for falha ouentão o estilo de administração centralizado, osresponsáveis pelo controle do fluxo de caixa daorganização terão com certeza mais dificuldadesnessa tarefa.

ANÁLISE DO CONTRATO SOCIAL – O contratosocial quando bem analisado pode ser uma fonte pre-ciosa de informações sobre a empresa. Partindo des-se conceito, o grupo de estudos de Crédito e Cobran-ça trouxe no dia 19 de agosto, o advogado e profes-sor Fábio Garibe, que com a sua experiência de dezanos na área empresarial e societária, mostrou aosassociados e seus convidados Como Evitar RiscosAnalisando o Contrato Social dos Seus Clientes.

Garibe explicou no debate que muitos riscospoderiam ser evitados através de uma análiseminuciosa do contrato social, o que na sua opiniãomuitas vezes não é feito pelos profissionais envolvi-dos no processo. O advogado explicou que as informações importantes extraídas da análise do contrato referem-se ao tipo societário, enquadramentodessa sociedade, sua composição e capital social,entre outras. Com base nesses dados indicativos,pode-se fazer uma projeção do potencial deendividamento, faturamento, possibilidade de ex-pansão dos negócios da empresa e outros parâme-tros desejados. Dessa forma, o executivo de fi-nanças precisa também estar habilitado a usar essaferramenta, para ajudá-lo nas análises e projeçõesfuturas dos negócios.

Participantes do Grupo de Estudos de Tesouraria

Palestra concorrida,Controlando o Fluxo de Caixa -Identificando Possíveis Déficits,

foi um sucessoe contou

com o convidadoCarlos Henrique Garcia

Page 9: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTA 9

Grupos de Estudos

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILI-DADE – O mundo das finanças converge para aadoção de normas internacionais de contabilidade,conhecidas como IFRS (International FinancialReporting Standards) ou em tradução livre -Demonstração de Resultados Consolidada. As IRFSsão pronunciamentos contábeis internacionais que sebaseiam em princípios e não em regras específicas,que facilitam o entendimento para os dirigentes deempresas, executivos de finanças e outrosparticipantes do mercado de capitais. Assim podeser resumido o tema do debate Um Caminho SemVolta às Normas Internacionais de Contabilidade -IRFS, realizado pelo grupo de estudos de Controladoriado Ibef-Campinas, no dia 10 de setembro, que tevecomo convidados a própria coordenadora dessegrupo, Regina Biglia, formada em Direito e CiênciasContábeis e o associado da entidade, Paulo de TarsoPereira, com pós-graduação em Finanças pela FGV.

Uma das conclusões desse debate é que aunificação dos padrões contábeis aumenta aresponsabilidade dos profissionais que elaboram ouanalisam balanços. Outra conclusão é que osprofissionais de finanças devem ter uma visão críticae conhecimentos sólidos de gestão de negócios,finanças corporativas, formação societária,planejamento tributário e sistemas de infor-mação. Essas normas internacionais focam natransparência e na comparabilidade das informaçõese demonstrações financeiras.

ARRESTO E SEQUESTRO – O grupo de estudosde Crédito e Cobrança debateu o tema Arresto eSequestro - O Que é e Como Funciona e trouxecomo convidado o advogado Daniel de Leão Keleti,no dia 16 de setembro. Keleti é formado em Advocaciapela Puccamp, mestre em Direito Civil pela Puc deSão Paulo, professor da Facamp e doutorando emDesenvolvimento Econômico pela Unicamp.

Embora entre o arresto e o sequestro existamcertas semelhanças, em razão de ambas seremmedidas cautelares para apreensão de bens, hámarcantes distinções entre si. O arresto constituimedida de conservação de bens patrimoniais dodevedor para assegurar o futuro pagamento emdinheiro, enquanto o sequestro representa providên-cia de preservação de coisa, cuja entrega “in natura”é pretendida pelo requerente. Sendo assim, no arrestonão interessa o bem em si, mas a sua representaçãomonetária como garantia do pagamento do crédito. Nosequestro o interesse do requerente recai sobre o bem específico, certo e determinado, sujeito adesaparecimento ou deterioração, porque é ele quese deseja ver entregue ao vencedor.

Acima, grupo de Crédito e Cobrança e nafoto abaixo, momento do debate. Grupo deControladoria (fotos à esquerda) aborda as

normas internacionais - IFRS

Page 10: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTA10

DIPJ 2009 – A Declaração de InformaçõesEconômico-Fiscais de Pessoa Jurídica (DIPJ 2009)para as empresas que apuram a base de cálculo doimposto de renda pelo lucro real foi o tema do debatepromovido pelo grupo de estudos Tributários, que tevea presença do especialista no assunto, AntônioAirton Ferreira. No debate, realizado no dia 22 desetembro, foi dada ênfase às alterações promovidaspelas leis 11.638/07 e 11.941/09, bem como asregulamentações que trouxeram novos critérioscontábeis e o Regime Tributário de Transição (RTT).Introduzido pela Medida Provisória nº 449/2008, oRTT trouxe ajustes tributários a serem feitos pelapessoas jurídicas a fim de se evitar conflitos com osnovos métodos e critérios contábeis em vigor.

O debatedor Antônio Airton Ferreira foi chefe dadivisão de fiscalização na Delegacia da Receita Federalem Campinas durante 20 anos, tem formação emEconomia e Direito e pós-graduação em DireitoConstitucional pela Puc de Campinas.

OS RISCOS E AS OPORTUNIDADES NABMF&BOVESPA – O ambiente do mercado de açõesvoltou ao momento pré-crise? Essa questão foi o pontode partida para a discussão do tema Riscos eOportunidades do Mercado Atual na BMF&Bovespa ,realizado pelo grupo de estudos de Tesouraria, nodia 23 de setembro. Como debatedor esteve presen-te o consultor financeiro, Otto Roberto Bertanne Júnior,que faz mestrado em Economia Financeira e Polí-tica Monetária na Unicamp. Ele fez uma análise doscenários econômicos na pré-crise, durante a crise e omomento atual, que já configura um outro quadro,inclusive com prováveis mudanças no própriocomportamento dos investidores.

Para Bertanne, a falta de informação é pior que afalta de dinheiro para quem deseja entrar no mercadode ações. Como consultor ele recomendou que as pes-soas que estão entrando nesse mercado opteminicialmente por papéis de empresas fortes e reconhe-cidas, mas sempre realizando esses investimen-tos com muita parcimônia. Depois com a experiência,esses investidores vão aprendendo a identificarempresas prósperas e que podem oferecer boasoportunidades para a compra de suas ações.

O cenário atual é de um mercado acionário emrecuperação, mas que ainda pode estar sujeito a altose baixos. Portanto, o conselho de Bertanne para oinvestidor é que ele faça seus investimentos emações ao longo dos próximos meses, dividindo suasaplicações mês a mês, o que fará com que não tenhaum grande sobressalto, com algum investimento quepossa apresentar uma queda repentina. Como outrasboas opções ao mercado acionário, sugeriuinvestimentos em debênture e notas promissórias.

SUPORTE À GESTÃO – A tecnologia dainformação como suporte à gestão da empresa,abrangendo desde a gestão financeira ao planejamentoe controle. Para debater a Tecnologia da InformaçãoComo Suporte à Gestão da Micro a GrandeEmpresa , o grupo de estudos de Tecnologia daInformação, no dia 29 de setembro, trouxe comoconvidado João Antonio da Silva. O objetivo é trazer aoexecutivo de finanças uma visão global de como atecnologia da informação, pode trazer benefícios para

as suas atividades diárias e principalmente nas queexigem tomadas de decisões baseadas em análises,que envolvam todos os departamentos da organização.

O debatedor João Antonio da Silva atua há maisde 15 anos na área de tecnologia da informação emmultinacionais e empresas de tecnologia.Tem forma-ção em Ciências Sociais pela Puc de Campinas e emPedagogia pela Unitau-Taubaté e pós-graduação naFGV em Administração de Empresas com ênfase emAnálise de Sistemas.

Grupos de Estudos

Na foto acima,participantes

do debateque abordou

DIPJ 2009.Ao lado,grupo de

Tecnologia daInformação queenfocou o tema

Suporte à Gestão

Page 11: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTA 11

Outubro

Novembro

NOVOS SÓCIOS

Ibef-Campinas - Entidade de Utilidade Pública Municipal

Dezembro

ANIVERSARIANTES

1 – José Luis Zambotti1 – Simone Aparecida Borsato Simão2 – Julio Braga Pinto2 – Flavio Saad Maluf4 – Edson Neves de Souza4 – Paulo Henrique de Souza6 – Arthur Pinto de Lemos Netto6 – Valdir Correa Grangeia10 – Melissa Marciano11 – Hailton Reco Braga11 – Marcio Filomeno de Oliveira11 – Márcio Rovere

15 – Paulo de Tarso Pereira Jr.15 – Carlos Mario Stevanatto Marangão15 – Marco Antonio Fernandes Aguilar16 – Isaque Fernandes Pereira Junior16 – João Batista Castelnovo17 – Jelson Felicíssimo17 – Ramon Molez Neto18 – Karina Roiuk Saran20 – Carlos Eduardo Ribeiro Staut22 – Antonio Horacio Klein22 – Dines Schaffer23 – Antonio José Rampazzo Neto

23 – Fabio Garibe23 – Arnaldo Aparecido Rezende23 – Edson Jose Miquilini24 – Marco Antonio A. Teixeira da Silva25 – André Luiz Felizardo26 – João Carlos de Figueiredo Neto26 – Walbert Antonio dos Santos27 – Antonio Sanches Filho27 – José Antonio de Almeida Filippo29 – Carlos Alberto29 – Adriano Augusto Prado Muzzi

1 – Fernando A. Guedes Pinto3 – Jorge Daniel Boris Kriner3 – Nadir A. da Costa5 – Fabio da Silva Gatti9 – Elisangela Lizardi de Souza10 – José Florêncio da Costa11 – Joaquim Carlos Dias

13 – José Henrique Toledo Corrêa16 – Valter Cartapatti17 – Antonia Maria Zogaeb Stephan17 – Luis Carlos Maria Solimeo19 – José Roberto Morato21 – Amilcar Amarelo22 – Antonio José Fabrício

24 – Osvaldo Davanço24 – Marcelo José Baldove25 – Rafael Henrique Monteiro26 – José Luiz Mosca Junior29 – Edgard Machado Filho30 – Marcelo J. Machado da Silva Neves

1 – Roberto Carlos Guize2 – Ederaldo Orlando Silvatti4 – Gilberto Espinace6 – Monica de Cássia Freire Gondim13 – César Augusto Laky Redondo14 – Alexandre Correa Duarte15 – Mario Massao Nakamura17 – Maria de Fátima Barreto Tolentino

20 – Max Silva20 – Cássio Manoel de Andrade21 – Luciana Signoretti Oliveira22 – Aderbal Alves Nogueira23 – Benedito Alfredo Baddini Blanc23 – Waldir A. Oliveira24 – Marcos de Figueiredo Ebert

26 – Idário Rodrigues de Castro27 – Jorge de Jesus Longato29 – Darci Granzioli29 – Haelmo Coelho de Almeida30 – Isaias Oliveira Pinto30 – Paulo Roberto Toledo Corrêa31 – Gilberto Antonio Ciafreis

Adriano Augusto Prado Muzzi – Rexam do BrasilAntonio Luiz de Oliveira Grecco – Serasa S/ACarlos Henrique Sales Garcia - Stoller do BrasilEdgar Jabbour – Deloitte Touche TohmatsuFábio da Silva Gatti – FGatti MarketingFernando Fazolino – Estação de Engenharia de Telec.Gilberto Espinace – Castelo AlimentosIvan Garcia Xavier Ferreira – Ernst & Young Serv. Trib.Ivany Theresinha B. Abreu – Naeca Núcleo A. Ed. CriançaJoão Alberto Souza Torres – Souza Torres AdvogadosJosé Rubens Zanni Jr – Marsh Corretora de SegurosJuan Nita Maiko Junior – Deloitte Touche TohmatsuJulio Braga Pinto – Ernst & Young Serv. Trib.

Lucas Maia Carrenho – Softway S/ALuis Fernando Kronixfeld – PST EletrônicaLuiz Augusto Baggio – Emerenciano, Baggio Adv. Assoc.Marçal José Junqueira – DeLavalMarco Antonio Luciano – Campinas Corretora de SegurosMauro Preturlan – Fortitech South AméricaMax Silva – Bombardier Recreation Products BrasilMiguel Carlos Hissa Brondi – Unimed CampinasPaulo de Tarso Pereira Junior – Deloitte Touche TohmatsuRafael Marques dos Santos – Banco Real S/ARomualdo Gonçalves de S. Jr. – Thyssenkrupp MetalúrgicaVanderlei de Araújo – Assessora Ass. e AuditoresWalker Jeveaux – Puras do Brasil

•••••••

••

•••

••

•••••••••••

Page 12: IBEF EM REVISTA - ibefcampinas.com.bribefcampinas.com.br/wp-content/uploads/2014/07/108_2009-10.pdf · Quero reiterar cumprimentos ... pelos companheiros Davi Matucci e José Florêncio

IBEF EM REVISTA12

Entrevista com Marino Ziggiatti

CENTRO DAMEMÓRIA

Ovelho prédio construído em 1942, localizadono coração de Campinas, abriga dois museus- Carlos Gomes e Campos Salles, abiblioteca César Bierrenbach com um acervo

de 120 mil volumes - sendo 80% com obras raras oupreciosas e uma pinacoteca com 180 quadros derenomados pintores. Todo esse acervo que conta boaparte da história de mais de dois séculos tem um fieldepositário – o Centro de Ciências, Letras e Artes (CCLA)de Campinas , que em 31 de outubro de 1901, abriu assuas portas pelas mãos de um grupo de idealistas –médicos, engenheiros, advogados, empresários efazendeiros. Não é por acaso, que a biblioteca tem o nomedo primeiro presidente do CCLA, César Bierrenbach, quecomo amigo pessoal do maestro Carlos Gomes (1836-1896),teve a iniciativa de lançar em 1904, as bases do museuque preservaria a memória do compositor campineiro.

Somente esse breve preâmbulo já seria suficiente parafazer do CCLA de Campinas um marco na preservação damemória cultural de Campinas, do Estado e do Brasil. Em1907 a entidade já contava coma sua primeira sede própria,posteriormente demolida. O atualvice-presidente do Centro deCiências, Letras e Artes,engenheiro Marino Ziggiatti, 83anos, seis vezes presidente daentidade e associado desde1953, quando veio para implantarum núcleo de cinema, afirma queo CCLA olha também para ofuturo. Entidade cultural denatureza privada e sem finslucrativos, o CCLA luta nos últimosanos para preservar e restaurarseus acervos, ao mesmo tempoem que conta com poucas ajudasexternas. Ziggiatti menciona que a Petrobras por dois anos e oBanco Real por seis meses foram os últimos patrocínios queo CCLA obteve. O último subsídio financeiro que a entidade recebeu da Prefeitura de Campinas foi em 1930. “Acabamosde nos reunir com os vereadores da Câmara de Campinas queprometeram apoio. Estamos para lançar a campanha Asso-ciado Amigo do CCLA, onde esperamos que as liderançaspolíticas e empresariais apoiem a construção da nova sede doCCLA”, explica o vice-presidente.

NOVA SEDE – Ao mesmo tempo em que o CCLA temproblemas, já apresenta as soluções. O atual prédio de milm², envelhecido pelo tempo, não tem mais condições técnicase de espaço para comportar o tamanho do seu acervo. Desde o período 1994-1997, na gestão da primeira mulher presi-dente do CCLA, Dayz Peixoto Fonseca, que a entidade atravésde negociações iniciais com o então prefeito de Campinas,Magalhães Teixeira, conseguiu a doação de um terreno noalto do bairro Taquaral, com 2,5 mil m² para construção da suanova sede, que há quase dez anos tem projeto arquitetô-nico pronto e obra orçada em R$ 6,5 milhões. Aliás, projetodesenvolvido pelo engenheiro Marino Ziggiatti e a sua filha

arquiteta e que conta com aprovação da Lei Rouanet deIncentivo à Cultura.

No entanto, nesse momento o que toda a diretoria doCCLA deseja – presidente Arlei Zaratini, diretores e conse-lheiros, é conseguir pagar o alvará no valor de R$ 17 mil, quepermitirá o início das obras e o lançamento da pedrafundamental da nova sede, o que criaria uma mobilização emtoda a sociedade para a construção. “Na nova sede todasas instalações – museus, biblioteca, pinacoteca e auditó-rio serão no primeiro piso, com estacionamento para 65 veí-culos no subsolo. Isso eliminará o incômodo das escadas quetemos na nossa sede atual e que tanto dificultam o acessodas pessoas, principalmente as mais idosas”, justifica Ziggiatti.

MUSEU CARLOS GOMES – O museu em homenagem aomaestro Carlos Gomes (1836-1896) mostra a história do pri-meiro artista das Américas a ter o seu talento reconhecido dian-te das platéias da Europa. O piano, a harpa, o tinteiro, assim como

cartas, partituras originais ecópias da época, documentospessoais, libretos de suasóperas, fotografias e livros estãono acervo do museu. O pianoque veio de Belém do Pará,onde o maestro campineiropassou os seus últimos mesesde vida é umas das joias daexposição, embora salte aosolhos que precisa de umamanutenção. Ziggiatti infor-ma que os marteletes do pia-no estão gastos e aguardamuma verba de mais ou menosR$ 10 mil para esse reparo.De toda forma, a visita ao museu

é uma verdadeira aula de história, onde entre tantas informa-ções, sabe-se que o pai e o irmão de Carlos Gomes, res-pectivamente, Manuel José Gomes e José Pedro Sant’Anna Go-mes, trabalharam intensamente na vida musical de Campinas.

MUSEU CAMPOS SALLES – Segundo presidentecivil da República (1898-1902), Manoel Ferraz de CamposSalles nasceu em Campinas em 1841. Teve intensa vidapública, desde o cargo de vereador na cidade (1872),depois deputado na Assembleia Provincial, deputado geral,presidente do Estado de São Paulo (1896) e presidente daRepública (assumiu o cargo em 15 de novembro de 1898). Campos Salles fez uma palestra em 1906 no CCLA econtemplou a entidade, ainda em vida, com livros e objetospessoais. Ele faleceu em 1913. Uma das preciosidadesdo Museu é o álbum de fotografias da Comissão de Limi-tes do Tratado entre Brasil e Bolívia (1901).

Muito mais o CCLA tem a oferecer aos seus frequen-tadores, que não cabe nesse breve relato. Vale uma visita paraconhecer esse grande acervo cultural.O CCLA fica rua Bernar-dino de Campos, 989, esquina com a avenida Francisco Glicé-rio, centro de Campinas. Fones (19) 3231-2567 / 3232-7119.

Marino Ziggiatti mostra imagem da futura sede do CCLA

Piano do maestro Carlos Gomes precisa de manutenção