eros, tânatos, id, ego, superego, freud

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Eros e Tânatos: nossas porções de vida e morte

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Page 1: Eros, Tânatos, Id, Ego, Superego, Freud

Eros e Tânatos: nossas porções de vida e morte

Page 2: Eros, Tânatos, Id, Ego, Superego, Freud

Amor e ódio, sexualidade e

agressividade, vida e morte, são

forças que habitam o ser

humano e estão presentes no

cotidiano, tanto nos conflitos

mais banais quanto nos mais

sublimes da humanidade.

Tais pares de opostos estão

misturados em tudo que o ser

humano faz, pensa e sente.

Dualidade

Page 3: Eros, Tânatos, Id, Ego, Superego, Freud

Eros e Tânatos

Na psicanálise e na Filosofia esses

sentimentos podem ser nomeados

de pulsão de vida (Eros) e pulsão

de morte (Tânatos).

Essas expressões vem da mitologia

grega, onde Eros representa o

cupido, o deus do amor, e Tânatos,

o deus da morte.

Page 4: Eros, Tânatos, Id, Ego, Superego, Freud

Mitologia Eros, o mais belo dos deuses, possui

um arco e flecha com os quais costuma

enlaçar de amor homens, mulheres e

deuses. Segundo consta na mitologia,

certo dia Eros adormeceu numa

caverna. Ao sonhar suas flechas se

espalharam pelo chão, misturando-se

às flechas da morte. Ao acordar, Eros

recolheu-as, e sem querer levou

algumas que pertenciam a Tânatos.

Sendo assim, Eros passou a portar

flechas de amor e morte (Tanatos).

Page 5: Eros, Tânatos, Id, Ego, Superego, Freud

Sigmund Freud

Essa dualidade foi estudada pelo

psicanalista Sigmund Freud. Ele

atendia pessoas traumatizadas pelas

cenas de violência presenciadas na

Primeira Guerra Mundial e se

questionavas porque os seres

humanos, que aparentemente

deveriam buscar prazer, se

envolvem em guerras. Chegou à

conclusão de que o ser humano

obedecia inconscientemente a duas

pulsões: a pulsão de vida e de morte.

Page 6: Eros, Tânatos, Id, Ego, Superego, Freud

Freud chama a pulsão de vida

(ligada à sexualidade e a

reprodução) de Eros, a de morte

(ligada à agressividade e destruição)

de Tânatos.

Estas duas pulsões geram entre si

um conflito que dinamiza o

psiquismo humano.

Page 7: Eros, Tânatos, Id, Ego, Superego, Freud

Id, Ego e Superego

De acordo com Freud, o aparelho psíquico

está subdividido em três instâncias, cada

uma com um papel específico: id, ego e

superego.

O id é a zona inconsciente, primitiva,

instintiva; rege-se pelo princípio do prazer,

que tem como objetivo a realização, a

satisfação imediata dos desejos. O id é o

reservatório da libido, energia das pulsões

sexuais. Dizemos muitas vezes, quando

agimos sem pensar: “foi mais forte que eu”.

Daí a necessidade da lei de manter as

pulsões sob controle.

Page 8: Eros, Tânatos, Id, Ego, Superego, Freud

Ego

O ego está relacionado à

consciência. Rege-se pelo princípio

da realidade, decidindo quais os

desejos e impulsos podem ser

realizados.

Pelo Ego estamos ligados à

realidade, o mundo, no qual

vivemos e cujas limitações somos

obrigados a aceitar.

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Superego

O Superego que se localiza entre o

Ego e o Id. É a zona que

corresponde à interiorização das

normas, é a componente ético-

moral.

Podemos definir esse conflito como

a oposição de duas forças com

intensidade semelhante que são,

no fundo, os princípios do prazer e

da realidade: o querer e o dever.

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Resumo

Eros

Tânatos

Presença da dualidade

Autor abordado

Id

Ego

Superego

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Conclusão

Como diria o oráculo de Delfos: conhece-te a ti mesmo.