Download - Eros, Tânatos, Id, Ego, Superego, Freud
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Eros e Tânatos: nossas porções de vida e morte
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Amor e ódio, sexualidade e
agressividade, vida e morte, são
forças que habitam o ser
humano e estão presentes no
cotidiano, tanto nos conflitos
mais banais quanto nos mais
sublimes da humanidade.
Tais pares de opostos estão
misturados em tudo que o ser
humano faz, pensa e sente.
Dualidade
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Eros e Tânatos
Na psicanálise e na Filosofia esses
sentimentos podem ser nomeados
de pulsão de vida (Eros) e pulsão
de morte (Tânatos).
Essas expressões vem da mitologia
grega, onde Eros representa o
cupido, o deus do amor, e Tânatos,
o deus da morte.
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Mitologia Eros, o mais belo dos deuses, possui
um arco e flecha com os quais costuma
enlaçar de amor homens, mulheres e
deuses. Segundo consta na mitologia,
certo dia Eros adormeceu numa
caverna. Ao sonhar suas flechas se
espalharam pelo chão, misturando-se
às flechas da morte. Ao acordar, Eros
recolheu-as, e sem querer levou
algumas que pertenciam a Tânatos.
Sendo assim, Eros passou a portar
flechas de amor e morte (Tanatos).
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Sigmund Freud
Essa dualidade foi estudada pelo
psicanalista Sigmund Freud. Ele
atendia pessoas traumatizadas pelas
cenas de violência presenciadas na
Primeira Guerra Mundial e se
questionavas porque os seres
humanos, que aparentemente
deveriam buscar prazer, se
envolvem em guerras. Chegou à
conclusão de que o ser humano
obedecia inconscientemente a duas
pulsões: a pulsão de vida e de morte.
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Freud chama a pulsão de vida
(ligada à sexualidade e a
reprodução) de Eros, a de morte
(ligada à agressividade e destruição)
de Tânatos.
Estas duas pulsões geram entre si
um conflito que dinamiza o
psiquismo humano.
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Id, Ego e Superego
De acordo com Freud, o aparelho psíquico
está subdividido em três instâncias, cada
uma com um papel específico: id, ego e
superego.
O id é a zona inconsciente, primitiva,
instintiva; rege-se pelo princípio do prazer,
que tem como objetivo a realização, a
satisfação imediata dos desejos. O id é o
reservatório da libido, energia das pulsões
sexuais. Dizemos muitas vezes, quando
agimos sem pensar: “foi mais forte que eu”.
Daí a necessidade da lei de manter as
pulsões sob controle.
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Ego
O ego está relacionado à
consciência. Rege-se pelo princípio
da realidade, decidindo quais os
desejos e impulsos podem ser
realizados.
Pelo Ego estamos ligados à
realidade, o mundo, no qual
vivemos e cujas limitações somos
obrigados a aceitar.
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Superego
O Superego que se localiza entre o
Ego e o Id. É a zona que
corresponde à interiorização das
normas, é a componente ético-
moral.
Podemos definir esse conflito como
a oposição de duas forças com
intensidade semelhante que são,
no fundo, os princípios do prazer e
da realidade: o querer e o dever.
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Resumo
Eros
Tânatos
Presença da dualidade
Autor abordado
Id
Ego
Superego
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Conclusão
Como diria o oráculo de Delfos: conhece-te a ti mesmo.