ergonomia

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DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL EPO.007.15 N.º DO MÓDULO 2 NOME DO MÓDULO HIGIENE E SEGURANÇA CARGA HORÁRIA: 20HORAS DOCENTE/FORMADOR: CÉLIA VIEIRA

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Este trabalho fala da ergonomia,o que é a ergonomia ,onde esta a ergonomia no dia a dia e no trabalho,consequências e riscos que possamos a vir a ter e como prevenir esses riscos.

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DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL

EPO.007.15

N.º DO MÓDULO 2

NOME DO MÓDULO HIGIENE E SEGURANÇA

CARGA HORÁRIA: 20HORAS

DOCENTE/FORMADOR: CÉLIA VIEIRA

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Índice Introdução ............................................................................................................................................ 3

O que é a ergonomia ............................................................................................................................ 4

Ergonomia cognitiva ........................................................................................................................... 4

Ergonomia organizacional ................................................................................................................... 4

Riscos profissionais- fatores de risco ergonómico .............................................................................. 6

Manipulação de cargas ........................................................................................................................ 7

Movimentos e atividades repetitivas e monótonas .............................................................................. 7

Exemplos de onde se aplica a ergonomia ............................................................................................ 9

Conclusão .......................................................................................................................................... 10

Biografia ............................................................................................................................................ 11

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Introdução Neste trabalho irei falar sobre ergonomia um trabalho proposto pela professora de organização

industrial.

Este trabalho consiste em definir o que é a ergonomia, onde se atua a ergonomia e exemplos.

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O que é a ergonomia

Ergonomia é um termo que deriva do grego “ergon”, que significa “trabalho” e “nomos”, que significa “leis ou normas”. Ergonomia designa o conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no qual existe interações entre seres humanos e máquinas. O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do homem ao seu trabalho e formas eficientes e seguras de o desempenhar visando a otimização do bem-estar e, consequentemente, aumento da produtividade. A ergonomia é uma área da ciência econômica que aborda tópicos relacionados com o contexto moderno de trabalho, sobretudo na economia industrial. Dois temas cruciais no âmbito da ergonomia são a segurança no trabalho e a prevenção dos acidentes laborais, e por isso a ergonomia sugere a criação de locais adequados e de apoios ao trabalho, cria métodos laborais e sistemas de retribuição de acordo com o rendimento (valorização, estudo do trabalho). A ergonomia também determina horários de trabalho, assim como a sua nacionalização, e contempla tudo através de uma perspetiva humanitária da empresa e das relações que se estabelecem nela.

Ergonomia cognitiva

A ergonomia cognitiva é também conhecida como engenharia psicológica e como a palavra "cognitiva" sugere, está relacionada com um conjunto de processos mentais, entre eles a perceção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação de memória. A ergonomia cognitiva pretende analisar o impacto que esses processos têm na interação do ser humano e outros elementos dentro de um sistema. Algumas áreas específicas são: carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação humano-computador e treinamento.

Ergonomia organizacional

Também conhecida como macroergonomia, a ergonomia organizacional parte do pressuposto que todo o trabalho ocorre no âmbito de organizações. A ergonomia organizacional pretende potencializar os sistemas existentes na organização, incluindo a estrutura, as políticas e processos da organização. Algumas das áreas específicas são: trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipa, trabalho à distância e ética.

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1. Posturas adotadas e esforço físico A adoção de posturas de trabalho rígidas, associadas a esforço físico com contrações musculares estáticas de longa duração e a esforço muscular, apresenta consequências graves para a saúde dos trabalhadores a médio e longo prazo. Desta associação resulta o aparecimento de sintomas como inflamações articulares e tendinosas, degeneração crónica das articulações, dores musculares e problemas vários ao nível dos discos intervertebrais, destacando-se as lesões músculo-esqueléticas.

2. Movimentação manual de cargas A manipulação de cargas (levantamento, deslocação e transporte) é responsável pela maioria dos problemas de coluna que se verificam nos indivíduos, afetando fundamentalmente os trabalhadores da indústria.

3. Movimentos repetitivos e atividades monótonas Os problemas de saúde derivam precisamente da exigência simultânea entre os gestos repetitivos e a necessidade de atenção. No domínio dos fatores de risco ergonómico, nomeadamente a movimentação manual de cargas, as posturas adotadas e os movimentos altamente repetitivos, apresentam elevada correlação com distúrbios físicos como é o caso dos problemas músculo-esqueléticos.

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Riscos profissionais- fatores de risco ergonómico

Os fatores de risco ergonómico muitas vezes interligados e confundidos com os fatores de risco físico, dos quais não se podem separar, são maioritariamente decorrentes da organização e da gestão das situações de trabalho. Assim, nesta categoria, podemos identificar como fatores de risco ergonómico aos quais os trabalhadores se encontram expostos: • Posturas adotadas • Esforço Físico • Manipulação das cargas • Movimentos repetitivos • Atividades monótonas Posturas adotadas e esforço físico Quando nos referimos às posturas adotadas pelos trabalhadores no seu desempenho profissional, a representação imediata produz-se ao nível das funções e atividades físicas e manuais que obrigam à adoção de posturas como: • Hiperflexão ou hiperextensão da coluna dorso-lombar • Sobrecargas musculares • Pressão sobre nervos, plexos nervosos e cartilagem intra-articular dos joelhos • Entre outras estas foram as que acontecem frequentemente Efetivamente a realidade industrial, da qual é exemplo o setor automóvel, obriga, para desempenho das suas atividades, a adoção de posturas físicas que produzem efeitos negativos e graves problemas músculo-esqueléticos nos trabalhadores responsáveis pelas mesmas. São disso exemplos: • As lesões do menisco • As paralisias • As tendinites • Lombalgias de esforço Entre outras doenças ou manifestações clinicas reconhecidas como doenças profissionais, em resultado da posição ou atitude de trabalho que o trabalhador assume durante o desempenho do mesmo. Entre outras doenças ou manifestações clínicas reconhecidas como doenças profissionais, em resultado da posições ou atitude de trabalho que o trabalhador assume durante o desempenho do mesmo.

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Manipulação de cargas

Juntamente com as posturas adotadas, a manipulação de cargas (levantamento, deslocação e transporte) é responsável pela maioria dos ploblemas de coluna que se verificam nos indivíduos, afetando fundamentalmente os trabalhadores da indústria. Trata-se de um fator de risco que pode ser igualmente classificado como fator de risco ergonómico. Ao contrario do que acontece com os esforço estáticos caracterizados anteriormente, e paralelamente às posturas adotadas em contexto de trabalho industrial, os problemas associados á manipulação de cargas prendem-se com a “rotura e degenerescência dos discos intervertebrais [responsáveis por cerca de 20% dos casos de absentismo a 50% de incapacidade e reforma prematura] que representam graves riscos para a coluna vertebral, … constituindo-se como causa de interrupções de trabalho prolongadas e de incapacidade individual prematura, realimente frequentes entre os 20 e os 41 anos em determinadas profissões que requerem grandes esforços físicos. Assim, os riscos inerentes à manipulação manual de cargas prendem-se com: • Adoção de posturas inadequadas • Reduzidas áreas disponíveis de ação • Cargas volumosas e pesadas A automatização ou a reorganização do trabalho, com o objetivo de reduzir a movimentação manual de cargas, apresenta-se como medida preventiva para os riscos a ela inerentes.

Movimentos e atividades repetitivas e monótonas

Assim, o trabalhado repetitivo, automatizado e que mobiliza os membros do corpo humano, só é possível de concretizar graças à capacidade dos trabalhadores colocarem problemas, anteciparem questões, tomarem decisões, e tudo isto no decorrer da realização de tarefas de curta duração que se repetem com elevada frequência ao longo de um dia de trabalho. Os problemas de saúde derivam precisamente desta exigência simultânea entre os gestos repetitivos e a necessidade de atenção, sendo que o trabalho repetitivo apresenta correlação direta com o estado de saúde dos trabalhadores. Facilmente se compreende que como efeitos imediatos seja possível enumerar a menor saciabilidade entre colegas de trabalho, uma vez que se tratam de atividades que envolvem grandes níveis de isolamento e contacto, bem como pouca variabilidade nos comportamentos produzidos, justificando a “insatisfação, tédio e a alienação no trabalho “por parte dos trabalhadores responsáveis. As atividades monótonas e repetitivas em termos de conteúdo caraterizam-se pelas reduzidas oportunidades de desenvolver novas aprendizagens e competências em contexto de trabalho, sendo que inúmeros estudos reportaram uma estreita relação entre por exemplo, trabalho monótono e problemas de coluna.

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As lesões por esforços repetitivos e os distúrbios osteomusculares relacionados com o trabalho afetam pessoas que realizam a mesmo tipa de movimento diversas vezes ao dia, e apresentam sintomas que prejudicam o desempenho profissional. Trata-se de doenças que afetam trabalhadores que desempenham a sua atividade profissional em linhas de montagem e desmontagem, bem como aqueles que passam o dia a digitar. As lesões por esforços repetitivos predominam ao nível da coluna cervical dos membros superiores e traduzem-se em:

Dores

Tendinites

Fasciites

Ligamentites

Lesões musculares

Os operários da indústria alimentar, das linhas de montagem, os bancários, os empregados de escritório e todos os outros profissionais obrigados ao uso repetido de terminais e computadores, são os mais afetados. No domínio dos fatores de risco ergonómico conclui-se que, nomeadamente a movimentação manual de cargas, as posturas adotadas e os movimentos altamente repetitivos, apresentam elevada correlação com distúrbios físicos como os problemas músculo-esqueléticos. Trata-se de “lesões ou doenças que afetam os sistemas músculo-esquelético, nervoso periférico ou neuro-vascular que são ocasionadas ou agravadas pela exposição ocupacional a riscos ergonómicos” Falamos de:

Cervicais

Dorsalgias

Lombalgias

Patologias dos membros superiores

Patologias dos membros inferiores

Estes problemas são ainda agravados quando os fatores de risco enumerados são conjugados com ritmos de trabalho intenso, trabalho repetitivo e monótono, fadiga e fatores psicossociais, como seja a pressão e o stress no trabalho. Neste contexto, as mulheres, os trabalhadores mais idosos e os trabalhadores com trabalho precário constituem-se como o grupo de maior risco. A prevenção destas perturbações remete-nos para a importância de analisar a situação real do trabalho, o contexto específico no qual o trabalhador desempenha a sua atividade e as diversas variáveis intervenientes. Porem, podemos considerar algumas medidas preventivas específicas como seja:

Limitação das cargas a transportar

Adoção de posturas adequadas ao nível da movimentação manual de cargas

Rotatividade de tarefas repetitivas

Gestão do tempo de trabalho

Ações ergonómicas nos postos de trabalho

Ações de formação e informação dos trabalhadores

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Exemplos de onde se aplica a ergonomia

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Conclusão Com este trabalho posso concluir que para trabalharmos temos que ter cuidado como fazemos as coisas

quais as consequências que podemos ter e como as prevenir para as fazer como deve de ser.

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Biografia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ergonomia

http://www.significados.com.br/ergonomia/

http://www.crpg.pt/empresas/recursos/kitergonomia/Paginas/ergonomia.aspx

Sebenta do módulo 2