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EquiBravo Edição nº1 Novembro 2011 1 OS TRIUNFADORES DE 2011 LOS TRES SANGRES EQUITAÇÃO DE TRABALHO

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Revista escolar

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EquiBravo Edição nº1 Novembro 2011 1

Os triunfadOres

de 2011

LOs tres sangres

equitaçãO

de

trabaLhO

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EquiBravo Edição nº1 Novembro 20112

SumárioA Tourada. . . . . . . 3/4

Entrevista. . 5-11

Os triunfadores da temporada 2011. . . . . . 12-13

Notícias. . .15-17

Equitação de Traba-alho. . . . . . . . 18-19

Ganadarias Portugue-sas Parte I. . 20-21

Pelagens dos toiros. . . . . 22-23

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A Tourada

A tourada é um es-pectáculo tradi-

cional. O essencial do espectáculo consiste na lide de toiros bra-vos através de técnicas conhecidas como arte tauromáquica.

Na corrida de tou-ros à portuguesa os cava-leiros vestem-se com trajes do século XVIII e os forcados vestem-se como os rapazes do fim do século XIX. Foi no tempo de Filipe III que foram introduzidos na arena, pela primeira vez, os coches de gala.

Cortesias

As cortesias mar-cam o início da corrida de touros à portuguesa. No início da corrida to-dos os intervenientes (cavaleiros, forcados, bandarilheiros, novil-heiros, campinos e out-ros intervenientes).

entram na arena e cum-primentam o público, a direcção da corrida e figuras eminentes pre-sentes na praça. Nas corridas de gala à an-tiga portuguesa a indu-mentária é de rigor e na arena desfilam coches puxados por cavalos luxuosamente aparelha-dos.

Lide a cavalo

Todo o decorrer da corrida de touros à portuguesa consiste na “lide” de seis touros, habitualmente. Cada um dos touros é lidado por um cavaleiro tau-romáquico, que tem

um determinado tempo durante o qual poderá cravar um número variável de farpas compridas (no início), curtas e de palmo (ai-nda mais pequenas) no dorso do animal.

Lide a pé

Os touros podem

alternativamente ser “lidados” por um tou-reiro a pé (embora isto seja menos comum nas touradas portuguesas), que também crava as bandarilhas, um par em simultâneo, no dorso do touro.

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A TouradaOutra faceta da lide a pé envolve o uso de uma pequena capa(a muleta) e de um estoque. Em Portugal é proibida a morte do touro na pra-ça (com excepção da vila de Barrancos), mas noutros países a lide a pé culmina na morte, por estocada, do animal.

Pega

Após a lide do touro pelo cava-leiro tau-romáquico é comum en-trar em cena o bandarilh-eiro que efectua algu-mas manobras com um capote posicionando o touro para a pega. De seguida entram em cena os forcados. Os forca-dos são um grupo ama-dor que enfrenta o touro a pé com o objectivo de conseguir imobilizar o touro

unicamente à força de braços. Oito homens entram na arena, sendo o primeiro o forcado da cara, seguindo-se os chamados ajudas, primeiro e segundo ajuda (os mais determi-nantes) e demais forca-dos

que também ajudam na pega, terminando no rabejador que segura no rabo do touro, pro-curando deter o avanço do animal e fixá-lo num determinado local para quando os seus aju-dantes o largarem este não invista sobre eles.

A pega é consumada quando o forcado da cara se mantenha segu-ro nos cornos do touro e este seja detido e imobi-lizado pelos seus com-panheiros. Nas touradas em que os touros são lidados a pé não existe pega.

Manuel Dias918183863

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Entrevista

Diogo Sepúlveda Diogo Sepúlveda, nasceu a 1982 na cidade de Santarém. Fardou-se pela

primeira vez em Idanha a Nova decorria o ano 1997. Engenheiro Agrono-mo de Profissão, é o actual e 9º cabo do Grupo de Forcados de Santarém.

Equibravo (EB):Diogo como nasceu a paixão pelos toiros? Diogo Sepúlveda (DS):Como é quase comum em todos os forcados no Grupo de Santarém, a paixão dos toiros nasce no seio das nossas famílias. Todos nós temos na nossa família alguém que esteve ligado di-rectamente ou indirectamente ao Grupo de Santarém. No meu caso, tive o meu pai que foi forcado, os meus tios e quase todos os meus primos. Seria natural que, mais tarde ou mais cedo, chegasse a forcado.

EB:Há quanto tempo é forcado? DS:Sou forcado desde 1997. Começei, como é natural no Grupo de Santarém, pelo Grupo do Futuro de Santarém, que na altura tinha como cabo o Filipe Sepúlveda. Depois tive como cabos o Gonçalo Cunha Ferreira e Pedro Graciosa. Já são alguns anos, mui-tos toiros pegados e bastantes mazelas. No entanto a paixão fala mais alto e a vontade de continuar a escrever história do Grupo de Santarém continua.

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Entrevista

Arena dÉvora2009

EB:De que forma che-gou à chefia do grupo de forcados amadores de san-tarém? DS:Cheguei à chefia do Grupo, quando todos os elementos activos do Grupo de Forcados Amadores de Santarém consideraram que tinham todas as condições para substituir Pedro Gra-ciosa e levar o Grupo de Santarém a caminho do cen-tenário. As transições nos Grupos de Forcados são nor-mais, pois todos nós temos um último dia como forcado, e devem ser feitas com muita naturalidade e transparência. Foi assim que se passou em 2008, quando todos os meus amigos activos do Grupo de Santarém se juntaram e

fizeram questão que eu fosse o 9º cabo da história do Gru-po de Santarém. Não tive outra hipótese e aceitei com grande responsabilidade o desejo de todos.

EB:É dificil ser cabo de um grupo de forcados, neste caso do GFAS e o mais antigo grupo? DS:Sinto este compro-misso com grande sentido de responsabilidade e dedica-ção. O Grupo de Santarém acabou de terminar a sua 96ª temporada ininterrupta. São muitos anos a escrever história, com TODOS os toiros pegados e por onde já passaram mais de 500 forca-dos.

Muitas gerações de famílias já passaram pelo Grupo: bisavôs, avôs, pais e filhos. Muitas mães, mul-heres, namoradas e irmãs. São muitos anos a pegar toiros com muita paixão pela pega e pelo toiro.

Por isto e muito mais, sem dúvida que é um grande orgulho ser cabo do Grupo de Forcados Amadores de San-tarém. Não chega ter orgul-ho, mas é importante poder trazer algo de diferente e de continuidade ao Grupo, para continuar esta longa história.

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Entrevista

Praça Celestino GraçaDiogo Sepúlveda

EB:Que momento re-corda positivamente e nega-tivamente esta temporada? DS: De positivo re-cordamos como sempre o fantástico ambiente que se vive no seio do Grupo de Santarém. Trata-se de uma famíia muito grande e, como tal, é extremamente positivo quando se vê uma grande interacção entre mais novos e mais velhos, com toda a gente a companhar o Grupo de Santarém, sem ter que fazer um mínimo esforço. Para além disto, obviamente é positivo praticamente tudo o que fizémos esta época. Re-cordo em especial as nossas 4 grandes actuações no Cam-po Pequeno, a extraordinária feira que fizémos em San-tarém, com maior destaque para a corrida dos 6 Silvas

e as grandes pegas que se fizeram na Moita, perante um sério curro de Campos Pena.

EB:Planos para a temporada 2012? DS:Um pouco do mesmo que queremos sempre para o Grupo de Santarém. Andar com seriedade e digni-dade na Festa; estarmos nas principais corridas e obvia-mente, fazermos o público satisfeito com grandes actua-ções.

EB:Para terminar, qual a sua opinião do estado geral da tauromaquia? DS:Apesar da crise que vivemos, a festa continua em ascenção: praças novas a serem inauguradas; cada vez mais público nas bancadas; mais corridas television-adas e cada vez mais pessoas novas a quererem vinga-rem no mundo da tauromaquia.

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Entrevista

Bernardo PatinhasBernardo Salgueiro Patinhas nasceu em 1981 na cidade de Évora, Far-

dou-se pela primeira vez em Alcaçovas decorria o ano de 1997. Advogado de profissão foi o 4º cabo do Grupo de Forcados Amadores de Évora EquiBravo (EB): Como começou esta paixão pelos toiros/forcados?

Bernardo Patinahs (BP):A paixão por este misterioso mundo começou pratica-mente de forma intra-uterina! Fui concebido e nasci num meio em que a conversa de re-feição era invariavelmente toiros. Sou filho de pai forcado, irmão de forcado e sobrin-ho de criador de touros de lide…era difícil não me apaixonar. Nós somos culturalmente influenciados pelo ambiente social em que vivemos, o meu era este. Em particular a paixão pelos forcados deve-se ao facto de viver essa condição desde sempre e de in-vejar os adultos que o eram e que eu via, resolvi seguir essas pisadas.

EB:Houve uma data que o marcou, a morte do seu irmão. Como reagiu a esse acontecimento e de que forma seguiu a sua vida ao nível dos forcados? BP:O prematuro desaparecimento do meu irmão foi antes de eu entrar para o mun-do dos touros, tinha onze anos quando isso aconteceu, em 1993 e marcou sem dúvida o rumo da minha vida, nesse dia perdi a infân-cia, a meninice, para me tornar um adulto, com onze anos. Reagi como normalmente reajo, com razoabilidade, guardando o so-frimento para mim e sem exteriorizar aquilo que sinto, ainda hoje sou assim, talvez esse acontecimento tenha marcado a minha per-sonalidade.

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Entrevista Só em 1997 é que comecei a pegar, fi-lo também pelo meu irmão, quando realizo sonhos não são apenas os meus mas também os dos que me rodeiam.

EB:Depois de ter ingressado no grupo de forcados, qual a opinião dos seus com-panheiros de grupo devido ao facto de ser filho de antigo cabo fundador do grupo d Évora? BP:Ocupava uma posição ingrata, a de filho de Cabo, e forcado de vulto internacio-nalmente reconhecido, uma vez que a minha idade era muito distante da média de idades dos elementos actuais à data, consideravam-me mimado e protegido por esse estatuto, passava-se precisamente o contrário, que eu também não quis, na verdade procurava apenas o mesmo tratamento, queria ser o Bernardo. Com o passar dos anos o sintoma foi-se esbatendo, no entanto sempre pairou o espectro do João Nunes Patinhas, eu con-segui vencer esse estigma, alguns não…

EB:Como chegou a chefia do gfae?

BP: Cheguei com naturalidade, sem ter feito nada para isso, apenas fui e sou o mesmo, o Grupo, actual nessa altura, achou que eu reunia as condições necessárias e ideais para desempenhar a função, não os querendo defraudar e sendo que também se foi tornando uma ideia que eu não descar-tava, fui eleito, por unanimidade e aceitei.

EB:É difícil ser cabo de um grupo de forcados?

BP: Será possivelmente dos cargos mais difíceis de desempenhar, em primeiro lugar pelas esperanças que são depositadas no eleito ou designado, em segundo lugar por não haver um vinculo contratual, por não ser um lugar remunerado, o que person-aliza e humaniza mais a função, pois não há nenhum elemento material que corrompa o seu desempenho, tudo assenta na confiança e no cavalheirismo, em terceiro lugar por se tratar de uma missão em que se tem a cargo um conjunto de homens, adultos, na idade mais impetuosa da vida, com personali-dades, maneiras de pensar e feitios distintos, onde é precisar misturar todos estes ingredi-entes para que a receita resulte.

EB:Como foi a temporada do gfae, aspectos positivos e negativos? BP:Da última temporada só retiro as-pectos negativos, o que de bom aconteceu foi ocultado pelos factores negativos, não quero tapar o sol com uma peneira

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nem suavizar o que se passou, pegámos me-nos corridas, nas que pegámos estivemos ir-regulares e as lesões foram muitas e graves.

EB: O que se passou para se retirar do grupo de Évora?

BP:Houve um desgaste na liderança, e perdeu-se a confiança mútua. Acontece.

EB: Em entrevista à rádio campanário, foi-lhe perguntado se pensava criar um novo grupo de forcados na cidade de Évora. É ver-dade?

BP: Na ressaca de processos conturba-dos e envoltos em polémica surgem sempre especulações. Pode acontecer como pode não acontecer, aliás poderia já ser hipótese mesmo antes da minha saída, continua com a mesma probabilidade de ser. O Inverno e o respectivo período de descanso vão servir para serenar, ponderar o que é melhor, vantajoso e útil e aquilo que eu quero e posso fazer.

EB:Para terminar como acha que esta o estado actual da tauromaquia?

BP:A Festa está saudável, jovem e com vontade de crescer, as praças de touros tem cada vez mais gente, mais jovens, muito pú-blico feminino e considero esta luta pela def-esa da festa até um pouco quixotesca pois os que tem responsabilidades não tem tanto em-penho como os aficionados, oxalá tivessem e aí sim a Tauromaquia tornar-se-ia Património Cultural, reconhecido pela UNESCO, não perco a esperança e farei a minha quota-parte!

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Arena dÉvoraConcurso de Ganadarias

Arena dÉvoraConcurso de Ganadarias

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Os triunfadores da temporada 2011

Melhor Cavaleiro Alternativa

António Ribeiro TellesMelhor Cavaleiro Praticante

João Maria BrancoMelhor Cavaleiro Amador

David Gomes

Melhor Matador

Vitor MendesMelhor Novilheiro

Tiago SantosMelhor Grupo Forcados

GFA Alcochete

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Os triunfadores da temporada 2011Melhor Forcado

João BritoMelhor Ganadaria

Pinto BarreiosMelhor Peão de Brega

Mário Figueiredo

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Notícias

O Ministério da Cultura de Espanha anunciou hoje através do Boletim Oficial do Estado (equivalente ao nosso Diário da República) a criação do Prémio Nacional de Tauromaquia, por forma a reconhecer de maneira periódica (anualmente) os méritos de um profissional do toureio em todas as diferentes manifestações (toureiros, ganadeiros, empresários, etc.) ou de uma pessoa ou instituição que se tenha destacado pelo seu labor em prol da difusão dos va-lores culturais da tauromaquia.

Ministério da Cultura Espanhol cria 'Prémio Nacional de Tauromaquia'

.

António Telles realiza campanha na ColômbiaO cavaleiro António Telles, irá este Inverno fazer campanha na Colômbia.A campanha será realizada ao lado do rejoneadorespanhol Pablo Hermosode Mendoza, levando consigo alguns cavalos da sua quadra,

devendo também tourear em com alguns de Pablo.

Dia 26: Forcados e "Amigos da Festa Brava" promovem dádiva de sangue em Arronches

A A.C.A. "Amigos da Festa Brava" (G. F. Amadores de Arroches) promovem uma Dádiva de Sangue dia 26 de Novembrvvzo,

inserida no programa da festa do encerro da temporada.

Tasquinha D. Bárbarade Florindo Piteira

Estamos á sua espera de Segunda a Sábado no Mercado Municipal de Évora.

Fonte:FarpasblogueFonte:Taurodromo

Fonte:Toureio.com

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NotíciasAntónio Telles toureou 34 espec-táculos em 2011: em 14 usou uma

casaca verde!

O cavaleiro António Ribeiro Telles - eleito triunfador da temporada pelos leitores do blog “diário taurino” participou em 34 es-pectáculos tauromáquicos (4 festivais e 30 corridas de toiros), menos dois que na tem-porada anterior. Apenas dois foram em praças demon-táveis - o que é de louvar, uma vez que es-ses recintos deveriam estar exclusivamente “guardados” para os jovens toureiros e não serem utilizados pelas figuras, a não ser em condições excepcionais. Como facto curioso, registe-se que António Telles deu preferência a uma casaca verde (e não à que aqui veste na fotografia do lado), que utilizou na maioria das suas cor-ridas: em 14, mais especificamente. Deste 1979, ano em que se iniciou como praticante, o cavaleiro actuou em 1.271 espectáculos taurinos, dos quais 1.244 foram em Portugal e Espanha, 17 em França, 3 em Macau, 1 no México e 6 na Colômbia - país a que regressa no início de Janeiro, como on-tem se noticiou. Foto: www.antonioribeirotelles.com Fonte: farpasblogue

Padilla pode perder o olho!!

Juan José Padilla sofreu uma recaída emocional de-pois de ter sabido ontem, após a consulta na Clínica Oftalmológica “Fernández-Vega”, em Oviedo, que pode perder em definitivo o olho esquerdo.Os médicos confirmaram a existência de cataratas que podem provocar infecção e perfurar o globo ocular - informam hoje os sites tau-rinos espanhóis.

Fonte: farpasblogue

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NoticíasTres Sangres

Somam e seguem

Foi o concretizar de um sonho que este trio de jovens se juntou e criou um projecto com o intuito de diversão e proporcionar noites fantasticas de Norte a Sul...O projecto iniciou-se

ha quase um ano, completando esta data no proximo dia 21 de Janeiro de 2012. Ate à data de fecho desta edição o banda TRES SANGRES ja realizou 52 concertos, o numero notavel, visto todos eles terem a sua vida profissional nas mais diversas areas e apenas se juntarem ao fim de semana para mais e mais concertos por todo o país e ate mesmo fora dele, como é exemplo o concerto da banda na “FERIA DE SEVILLA 2011”. Entre todos estes concertos novos projectos e experiencia ja apareceram, destacando-se entre elas a participacao em musicas com Jose Cid nos seus concertos ao vivo e com os Anjos, sendo que, com o primeiro irião mesmo gravar dois temas no proximo album do musico. Comprovou-se nesta última edição da Golegã o grande momento que o grupo atravessa, cheio de alegria e diversão, levando ao rubro as noites frias de Outono daquela feira, passando por quase todos os espaços nocturnos da feira, a banda Tres Sangres somou mais 5 concertos ao seu ja vasto palmarés! À conversa com os proprios, admitem “que é tudo tão rápido, que até nos custa acreditar” , e desvendaram um pouco o que estão a preparar ja para os proximos meses, “estamos a preparar mais 7 concertos que ja temos agendados, e estamos a organizar o nosso aniversario que sera à partida no dia 21 de Janeiro de 2012, para o qual prometemos ser um festa inesquecivel” ! Ficaremos entao a aguardar estas novidades da banda, deixando um agradecimento por tudo aquilo que os mesmos tem dedicado

à “FIESTA” !

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NoticíasCartier: O campeão da Golegã

Cartier, obteve uma Medalha de Ouro no Concurso de 4 anos, o cavalo da Coudelaria Inácio Ramos sagrou-se tam-bém na Feira da Golegã como

Campeão dos Campeões.

Fonte: farpasblogue

Os números de 2001

Espectáculos Tauromáquicos realiza-dos na Temporada de 2011

Corridas de Toiros à Portuguesa.....183

Variedades Taurinas.......................27

Corridas de Toiros Pé/Mistas...........26

Festivais......................................24

Novilhadas Populares......................2

Garraiadas..................................14

Novilhadas...................................2

Total:...................................... 278

Principais empresas taurinas de PortugalToiros e Tauromaquia. . . . . . . . . . 31Sociedade Campo Pequeno. . . . . . . . . 26Aplaudir. . . . . . . . . . . . . 25Toiros das Sesmarias. . . . . . . . . . 17Paulo Pessoa de Carvalho Unipessoal. . . . . . . 16

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Equitação de TrabalhoUma modalidade equestre em

expansão universal

A Equitação de Trabalho é uma mo-dalidade equestre baseada na equita-

ção tradicional de cada país, mantendo e conservando as suas diferentes tradições, nomeadamente no uso do traje e arreios, e em que o cavaleiro utiliza apenas uma mão na condução da sua montada. Foi concebida para destacar o tipo de monte utilizado nas diferentes vertentes do trab-alho de campo. Como modalidade equestre, a Eq-uitação de Trabalho foi criada pelos italianos e, a nível internacional, deu o seu primeiro passo com a realização do primeiro campeonato europeu que decor-reu em Itália, em 1996, tendo vindo a al-cançar, desde isso, uma grande universal-idade nos círculos do hipismo mundial. Em 1997, foi organizado o II Campeonato da Europa de Equitação de Trabalho, que, além dos países fun-dadores (Itália com os “maremenhos”, França com os “cavaleiros camargueses”, e Espanha com a “doma vaquera”) contou com a primeira participação de Portugal com os cavaleiros da Equitação Tradi-cional Portuguesa.

A COMPETIÇÃO...E AS ETAPAS

Constituído por diferentes etapas, um concurso de Equitação de Trabalho prolonga-se normalmente por três dias. Começa por uma prova de ensino, onde o cavaleiro tem que executar determina-dos exercícios num rectângulo de 40 x 20 m, julgados por um júri, à semelhança do que acontece na “Dressage”.

A segunda etapa é a maneabilidade, uma prova de obstáculos onde se simu-lam algumas dificuldades que o cavaleiro poderá encontrar no seu dia-a-dia de labu-ta no campo, e que este terá que transpor, de acordo com critérios pré-definidos. Nesta prova, julga-se a atitude, confiança e forma natural como os obstáculos são transpostos.

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Equitação de Trabalho A velocidade é a terceira etapa. Esta prova desenrola-se sobre um percurso idêntico ao da maneabilidade, onde não é avaliada a atitude mas sim a velocidade, em sistema de contra-relógio, fazendo com que esta prova seja a mais espectac-ular e atraia muito público.

A quarta etapa, disputada exclusi-vamente por equipas, é a prova da vaca, onde um grupo de cavaleiros terá que tirar de uma manada de bezerras, um animal previamente sorteado, e colocá-lo numa zona demarcada para o efeito, deixando todos os restantes animais na zona inicial.

Fonte: fep.pt

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Ganadarias Portuguesas parte I

Antiguidade: 03-05-1970 (Évora)Maioral: José Manuel Campaniço

Procedência: João Coelho Capaz

Encaste actual: Soler e Pinto Barreiros

António Charrua Canas Vigouroux

Antiguidade: 15-09-1997 (Moita)

Proprietário: Pedro Canas Vigouroux

Maioral: Joaquim Manuel Sardinha Mendes

Procedência: Cabral Ascensão

Encaste actual: Cabral Ascensão

Antiguidade: 8-1925 (Santarém)

Proprietário: Casa Prudêncio - Sociedade Agro-Pecuária, Lda

Maioral: Lúcio Perinhas Batista

Procedência: Casa Agrícola Ribatejana Ldª. ( antes António Luís Lopes)

Encaste actual: Antigo Lafões, Urquijo e Outros

Casa Prudêncio

Antiguidade: 09/05/1929 (Chamusca)

Proprietário: David Manuel Godinho Ribeiro Telles

Maioral: José Júlio Ribeiro e Paulo Vasco

Procedência: Pinto Barreiros e Dr. António Silva

Encaste actual: Pinto Barreiros e Parladé (Domecq)

David Ribeiro Telles

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Ganadarias Portuguesas parte I

Antiguidade: 3/10/1981 (V. N. Barquinha)

Proprietário: Engº Luís Augusto Martins Pereira da Conceição Rocha

Maioral: Carlos F. Gonçalves

Procedência: Varela Crujo

Encaste actual: Parladé (vários ramos)

Antiguidade: 21/09/1960 (Elvas)

Proprietário: Herds. de Ernesto L. Fernandes de Castro

Maioral: José Borges

Procedência: Atanasio Fernandez Iglesias

Encaste actual: Tamaron (Atanasio Fernandez)

Antiguidade: 22/10/1961 (Évora)

Proprietário: Engº Joaquim Manuel Murteira Grave

Maioral: Joaquim António Lopes Galhofas

Procedência: Sanchez de Ibarguen

Encaste actual: Parladé (vários ramos)

Antiguidade: 17/4/1960 (Montijo)

Proprietário: Maria da Graça Lupi e Teresa Marta Lupi

Maioral: João José Guia

Procedência: Santos Jorge

Encaste actual: Pinto Barreiros e Oliveiras Irmãos

Engº Luís Rocha

Rio FrioMurteira Grave

Fernandes Castro

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Pelagens dos toiros Particularidades das pelagens do toiro de lide

CARDENO: designação do toiro segundo a sua pela-gem; insere-se nos tipos de pêlos mistos e caracteriza-se por o toiro, ter uma mistura de pêlos brancos e negros ficando com a tonalidade acinzentada variável e inconstante.

SARDO: designação do toiro segundo a sua pelagem; insere-se nos tipos de pêlos mistos e caracteriza-se por o toiro “pelagem” ter uma mistura de pêlos brancos, negros e vermelhos e/ou ter pequenas manchas irregu-lares destas mesmas cores.

CAPIROTE: designação do toiro segundo manchas caracteristicas na cabeça; caracteriza-se por a cabeça e o pescoço serem de cor diferente do resto do corpo.

OLHO DE PERDIZ: designação do toiro segundo manchas caracteristicas na cabeça; caracteriza-se por o toiro ter pêlo vermelho em volta dos olhos.

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Pelagens dos toiros

SALINERO: designação do toiro segundo a sua pela-gem; insere-se nos tipos de pêlos mistos e caracteriza-se por o toiro "pelagem" ter uma mistura de pêlo colorau com pêlo branco.

BERRENDO: designação do toiro segundo a sua pela-gem, insere-se nas cores mistas e caracteriza-se por o toiro ter o pêlo branco com grandes manchas de outra cor.

BOTINERO: designação do toiro segundo manchas particulares nas extremidades, caracteriza-se por o toiro ter menbros com extremidades escuras.

LUCERO: designação do toiro segundo manchas caracteristicas na cabeça; caracteriza-se por o toiro ter uma mancha branca no centro da cabeça.

Particularidades das pelagens do toiro de lide

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Título: PALHA

Autor: Francisco Romeiras;

Editor: Francisco Romeiras

Fotografia Desportiva LDA;

Formato: 32x25 cm; papel couché; capa dura;

Nº de páginas: 264 (versão campo), 312 (versão campo e praça)

Línguas: Português, Espanhol, Francês, Inglês;