epidemiologia definições e termos vanessa l tuono jardim

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Epidemiologia Epidemiologia Definições e Termos Definições e Termos Vanessa L Tuono Jardim

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Page 1: Epidemiologia Definições e Termos Vanessa L Tuono Jardim

Epidemiologia Epidemiologia

Definições e TermosDefinições e Termos

Vanessa L Tuono Jardim

Page 2: Epidemiologia Definições e Termos Vanessa L Tuono Jardim

Conceitos

• Determinantes e condições de ocorrência de doenças e agravos na população

• Comparação

• Estudos de População e grupos

• Dinâmica das doenças

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Epidemiologia em saúde pública

• descrever o espectro clínico das doenças e sua história natural;

• identificar fatores de risco de uma doença e grupos de indivíduos que apresentam maior risco de serem atingidos por determinado agravo;

• prever tendências;• avaliar o quanto os serviços de saúde respondem aos

problemas e necessidades das populações;• testar a eficácia, a efetividade e o impacto de estratégias

de intervenção, assim como a qualidade, acesso e disponibilidade dos serviços de saúde para controlar, prevenir e tratar os agravos de saúde na comunidade.

Page 4: Epidemiologia Definições e Termos Vanessa L Tuono Jardim

Epidemiologia em saúde pública

• identificar o agente causal ou fatores relacionados à causa dos agravos à saúde;

• entender a causalidade dos agravos à saúde;• definir os modos de transmissão;• definir e determinar os fatores contribuintes aos agravos

à saúde;• identificar e explicar os padrões de distribuição

geográfica das doenças;• estabelecer os métodos e estratégias de controle dos

agravos à saúde;• estabelecer medidas preventivas;• auxiliar o planejamento e desenvolvimento de serviços

de saúde;• prover dados para a administração e avaliação de

serviços de saúde.

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EndemiaEndemia

• É a presença contínua de uma enfermidade ou de um agente infeccioso dentro de uma zona geográfica determinada; pode também expressar a prevalência usual de uma doença particular numa zona geográfica.

Page 6: Epidemiologia Definições e Termos Vanessa L Tuono Jardim

Endemia

• Principais doenças endemicas no Brasil– Febre Amarela– Dengue– Malária– Leishmaniose– Doença de Chagas

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Endemia

• Lista de Doenças de Notificação compulsória

• http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/iesus_vol9_1_lista.pdf

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Surto Epidêmico

• Ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente relacionados.

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Surto

• Surto de diarreia - 17/03/2009– Secretaria da Comunicação Social de SC

• Vinte e sete crianças que frenquentam o Centro de Educação Infantil (CEI) Walt Disney, no Morro do Caeté, apresentaram quadro clínico de diarreia, vômito e febre. O surto atingiu não apenas os alunos, mas também familiares e professores.

Page 10: Epidemiologia Definições e Termos Vanessa L Tuono Jardim

EpidemiaEpidemia• É a manifestação, em uma coletividade ou região, de

um grupo de casos de alguma enfermidade que excede claramente a incidência prevista.

• O número de casos que indica a existência de uma epidemia varia com o agente infeccioso, o tamanho e as características da população exposta, sua experiência prévia ou falta de exposição à enfermidade e o local e a época do ano em que ocorre.

• O aparecimento de um único caso de doença ou dois casos dessa doença associados no tempo ou no espaço podem ser evidência suficiente de uma epidemia.

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EpidemiaEpidemia

• Casos de dengue

• Brasil enfrenta epidemia de dengue, afirma ministro (Jornal O Globo, fevereiro, 2009

• Aumento súbito do

número de casos de

uma doença endêmica

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Mortalidade por Poliomielite. Município de São Paulo. 1924-1995

Fonte: Fund. SEADE

1924 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990

0

1

2

3

4 Coef. por 100.000 hab.

Período Endêmico

Período Epidêmico

Início da vacinação de rotina

Início das campanhas anuais de vacinação em massa

Séries Históricas de Mortalidade de Moléstias Infecciosas

Page 13: Epidemiologia Definições e Termos Vanessa L Tuono Jardim

Mortalidade por Gripe. Município de São Paulo. 1990 - 1980.

Fonte: Fund. SEADE

1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980

0

200

400

600

800

1000

1200

Coef. p/ 100.000 hab.

Epidemia da “Gripe Espanhola”, em 1918

Séries Históricas de Mortalidade de Moléstias Infecciosas

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Pandemia

• Pandemia: Epidemia de uma doença que afeta pessoas em muitos países e continentes.

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Pandemia

• OMS declara pandemia de gripe suína

– A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma pandemia global da gripe suína, causada pelo vírus H1N1, em uma reunião de emergência nesta quinta-feira, em Genebra.

Segundo a OMS, doença já afetou mais de 28 mil pessoas em 74 países

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Agente etiológico

• Agente causador de doença. No contexto das doenças transmissíveis é um parasita.

• Vírus, bactérias, protozoários, fungos e macroparasitas.O termo é frequentemente usado como sinônimo de agente infeccioso.

***

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**

*

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Agente Etiológico

• Exemplo: O agente etiológico da gripe é o Myxovirus influenzae, também denominado vírus influenza.

• Gripe A : H1N1 - é um subtipo de Influenzavirus A e a causa mais comum da influenza (gripe) em humanos. – A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra

N à proteína neuraminidase. – Este subtipo deu origem, por mutação, a várias

estirpes, incluindo a da gripe espanhola (atualmente extinta), estirpes moderadas de gripe humana, estirpes endémicas de gripe suína e várias estirpes encontradas em aves.

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CoorteCoorte

• Conjunto de indivíduos que nasceram durante o mesmo intervalo de tempo (em geral 1 ano) ao longo de todo o tempo em que pelo menos um desses indivíduos permanece vivo. Por exemplo, a coorte de 1957 é o conjunto de indivíduos nascidos em 1957 ao longo de toda a sua vida. Nos humanos uma coorte pode durar 100 ou mais anos.

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Coorte• Um estudo de coorte longitudinal, na população geral, sobre

asma infantil acompanhada até a idade adulta - 04/07/2005

• Contexto: o desfecho da asma infantil em adultos já é descrito em coortes de alto risco mas poucos estudos na população geral descrevem os fatores de risco para persistência ou recidiva.

• Métodos: nós avaliamos crianças nascidas entre abril de 1972 até março de 1973 em Dunedin, Nova Zelândia, repetidamente, dos 9 aos 26 anos, através de questionários, testes de função pulmonar, testes de broncoprovocação, e testes de alergia.

• Resultados: na idade de 26 anos, 51,4% dos 613 participantes com dados respiratórios completos relataram chiado em mais de uma avaliação. Oitenta e nove participantes (14,5%) tinham chiado que persistiu da infância até os 26 anos de idade, enquanto 168 (27,4%) tiveram remissão, mas 74 (12,4%) tiveram recidiva subseqüente do chiado na idade de 26 anos. Sensibilização a ácaros de poeira doméstica foi preditor da persistência do chiado (razão de chances, 2,41; P=0,001) e recidiva (razão de chances, 2,18; P=0,01), assim como hiperresponsividade de vias aéreas (razão de chances para persistência 3,00; P< 0,001; razão de chances para recidiva, 3,03; P<0,001).

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Dinâmica

• Variação, no espaço e/ou no tempo, do objeto de estudo (em geral o número de indivíduos infectados, número de indivíduos total da população afetados ou expostos aos riscos, etc.).

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Dinâmica

• Transmissão da nova gripe pode ser mais lenta do que a da gripe normal

• Estudo com furões e análise molecular mostram limitações do vírus.Novo H1N1 tem dificuldade para se ligar a células humanas, diz estudo.

• Vírus não se propaga facilmente pelo ar

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Doenças Transmissíveis

• Infecciosas e Parasitárias

• Tendência declinante– Tétano neonatal, raiva humana, difteria,

coqueluche, Chagas

• Persistentes– Hepatites virais, leptospirose, leishmaniose

• Emergentes e Reemergentes– Aids, dengue, tuberculose

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Doenças Não transmissíveis

• Crônicas

• Maior taxa de mortalidade são as Doenças do Aparelho circulatório

• Câncer

• Causas Externas de Morbimortalidade

• Estudos sobre o momento de intervenção

• Eventos preveníveis

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Incidência e Prevalência

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PopulaçãoPopulação

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O DESAFIO DEMOGRÁFICO 2000 E 2025

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A EPIDEMIA OCULTA

FONTE: WORLD HEALTH ORGANIZATION (2005)

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A LÓGICA DA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS

ATENÇÃO HOSPITALAR

ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA

ATENÇÃO PRIMÁRIA

A

B

INTERNAÇÃO HOSPITALAR

SEVERIDADE DA DOENÇA

TEMPO

FONTE: ADAPTADO DE EDWARDS,HENSHER & WERNEKE ( 1999)

PA AMBULATORIAL

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Modelos de Atenção

• Bases epidemiológicas

• Programas públicos

• Níveis de atenção• Primário• Secundário• Terciário