envelhecimento – avaliaÇÃo fÍsica/funcional prof. dndo. alexandre evangelista
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ENVELHECIMENTO – AVALIAÇÃO
FÍSICA/FUNCIONAL
PROF. DNDO. ALEXANDRE EVANGELISTA
PROGRAMA DE EXERCÍCIOS PARA IDOSOS: POR ONDE COMEÇAR ?
ANALISAR A CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO
Nível CARACTERÍSTICA CAPACIDADE A SEREM ESTIMULADAS
I Não executa nenhuma AVD e depende completamente de auxílio externo - INCAPACIDADE FÍSICA
Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD
II Não executa algumas ou nenhuma AVD necessitando de cuidados domiciliar ou institucional – FISICAMENTE DEPENDENTE
Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD
III Executa todas as AVD , mas somente algumas AIVD – FISICAMENTE FRÁGIL
Força, flexibilidade e equilíbrio nas AVD e AIVD
IV Executa todas as AVD e AIVD. Possui baixa reserva funcional e grande susceptibilidade de migrar para o nível III – FISICAMENTE INDEPENDENTE
Força e endurance muscular, endurance cardiorrespiratório,
flexibilidade, equilíbrio, coordenação e agilidade nas
AAVD
V Executa todas a AAVD e exercícios/esportes de intensidade moderada – FISICAMENTE APTO
Idem IV
VI Executa exercícios de alta intensidade e alto risco podendo competir em nível internacional – ELITE FÍSICA
Idem IV + específico no esporte
ADAPTADO DE RASO, 2007.
ANALISAR AS CARACTERÍSITCAS INDIVIDUAIS DO IDOSO
• LIMITAÇÕES FUNCIONAIS;
• CONTRA – INDICAÇÕES RELATIVAS;
• CONTRA INDICAÇÕES ABSOLUTAS
RASO, 2007
CONTRA - INDICAÇÕES ABSOLUTAS
Hipertensão descontrolada ( 160/100); Angina em repouso; Cardiomiopatia hipertrófica; hipotensão ao esforço; doenças metabólicas descontroladas
CONTRA – INDICAÇÕES RELATIVAS
Desordens musculo-esqueléticas, baixa capacidade ao exercício; dificuldade em seguir a prescrição de exercícios; sobrevivente recente de parada cardíaca.
RASO, 2007.
Analisar as características individuais do idoso
• Uso de medicamentos;
• Histórico de doenças ;
• Observações peculiares ao indivíduo;
• Qual a preferência ao tipo de exercício.
Anamnese - Modelo
AVALIAÇÃO CLÍNICA E FÍSICA
• Eletrocardiograma em esforço;
• Atestado médico;
• Testes da força, capacidade aeróbia, flexibilidade e dos estados de humor.
AVALIANDO O IDOSO
QUESTIONÁRIO PAR-QPERGUNTAS RESPOSTAS
1- Alguma vez um médico lhe disse que você possui um problema de coração e recomendou que só fizesse atividade física sob supervisão médica ?
( ) sim
( ) não
2- Você sente dor no peito causada pela prática de atividade física ? ( ) sim
( ) não
3- Você sentiu dor no peito no último mês ? ( ) sim
( ) não
4- Você tende a perder a consciência ou cair como resultado de tonteira ? ( ) sim
( ) não
5- Você tem algum problema ósseo ou muscular que poderia ser agravado com a prática de atividade física ?
( ) sim
( ) não
6- Algum médico já recomendou o uso de medicamentos para sua pressão arterial ou condição cardiovascular ?
( ) sim
( ) não
7- Você tem consciência, através da sua própria experiência ou aconselhamento médico, de alguma outra razão física que impeça sua prática de atividade física sem supervisão médica?
( ) sim
( ) não
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
PESO E ALTURA• PESO: mensurado através de balança com
precisão de gramas
• Altura: estadiômetro
ADIPOSIDADE• Membro superior , Tronco e região central
DOBRA 50-59 anos 60-69 anos 70-79 anos
Tríceps XS
26,39,5
23,56,2
23,66,2
Subescapular XS
22,69,1
18,05,6
18,06,5
Suprailíaca XS
21,79,7
18,36,5
18,17,8
MATSUDO, 2005
CIRCUNFERÊNCIA
• Cintura x Quadril
IDADE RISCO ALTO RISCO MUITO ALTO
HOMEM 50-5960-69
0,97-1,020,99-1,03
>1,02>1,03
MULHER 50-5960-69
0,82-0,880,84-0,90
>0,88>0,90
C/Q = Circunferência da cintura (cm) / Circunferência do quadril (cm)
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE
AERÓBIA
TESTE DE MARCHA ESTACIONÁRIA
• PROCEDIMENTO: Mensurar o ponto médio da crista ilíaca e da patela do indivíduo (esta será a altura para que o avaliado levante o joelho)– Contar o número de passadas do avaliado em 2 minutos.
RIKLI E JONES, 1999.
IDADE 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94
MULHER X
S
91
24
90
26
84
25
84
24
75
23
70
22
58
21
HOMEM X
S
101
21
101
23
95
23
91
27
87
24
75
24
69
26
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE AERÓBIA
TESTE DE CAMINHADA DE 1600MTS
VO2MÁX = 6,952 + (0,0091 XP) – (0,0257X I) + (0,5955 X S)
– (0,2240 X T) – (0,0115 X FC) = l.min-1
CARNAVAL, 2002
P = PESO
I = IDADE
S = SEXO (0 F; 1 M)
T = TEMPO
AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE
AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE
e flexímetros
AVALIAÇÃO DA FORÇA
Flexão do cotovelo
• PROCEDIMENTO: manter o idoso sentado na cadeira com as costas apoiadas segurando um halter (2kg mulheres ; 4kg homens) no lado dominante.
IDADE 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94
MULHER X
S
16,1
4,6
15,2
4,3
14,5
4,4
14,0
4,4
13,0
4,1
12,2
3,8
10,9
3,8
HOMEN X
S
19,0
4,7
18,4
5,3
17,4
5,0
16,2
4,3
16,0
4,3
13,6
4,3
12,0
3,5
TESTES DE LEVANTAR DA CADEIRA EM 30 SEGUNDOS
• PROCEDIMENTO: avaliado começa sentado com os braços apoiados nos ombros e, ao sinal levanta e senta da cadeira durante 30 segundos. A cadeira deverá estar apoiada na parede.
IDADE 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94
MULHER X
S
14,5
4,0
13,5
3,5
12,9
3,6
12,5
3,8
11,3
4,2
10,3
4,0
8,0
5,1
HOMEM X
S
16,4
4,3
15,2
4,5
14,5
4,2
14,0
4,3
12,4
3,9
11,1
4,6
9,7
3,8
TESTE DE 1RM 5 a 10 Repetições (40% a 60% da carga máxima prevista);
1’ int + along.;
3 a 5 Repetições (60% a 80% da carga máxima prevista);
2’ int.;
2 a 3 Repetições ( 90% da carga máxima prevista);
3’ a 5’ int.;
1 RM (100% da carga máxima prevista)
O avaliado deve ser capaz de realizar, sem auxílio, o movimento completo (fase excêntrica e concêntrica);
Caso a RM não seja obtida na primeira tentativa, repete-se o teste mais uma vez após 3-5 minutos de descanso;
Máximo de 3 tentativas por teste
KRAEMER et al. (2002)
O teste de 1RM pode se aplicado ao idoso ?
• SHAW et al. 1995– Avaliaram os efeitos no teste de 1 RM em 3
grupos distintos de 84 indivíduos:• A) sem experiência de treino ;• B) de 1 a 6 meses de experiência;• C) mais de 6 meses de experiência;• D) press reto, flexão de cotovelo, cadeira extensora
APENAS 2 INDIVÍDUOS (2,4%) RELATARAM LESÕES:- 1 COM HISTÓRIO ANTERIOR DE DORES NAS COSTAS- 1 TEVE QUEBRA DE COSTELA AO LEVANTAR O PESO E DEIXÁ-LO CAIR NO CORPO
Shaw, C.E., K.K. McCully, and J.D. Posner. Injuries during the one repetition maximum assessment in the elderly. J. Cardiopulm. Rehabil. 15:283–287. 1995.
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO PARA O IDOSO
VOLUME
INTENSIDADE
DENSIDADE
FREQUÊNCIA
EXERCÍCIOS
MEIOS
MÉTODOS
DURAÇÃO
ORDEM DOS EXERCÍCIOS