enunciado-correção; comercial ii - tan - 22-7-2013
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Correcção do Teste de COmercial II TANTRANSCRIPT
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DIREITO COMERCIAL II
3.º Ano (Noite) 2012/2013; Exame de época de recurso: 22.VII.2013; Duração: 2 horas
Grupo I
X, Y e Z eram sócios da Pro Teste!, Lda., sociedade exploradora de um estabelecimento
comercial, em frente à Assembleia da República, dedicado à venda de material escolar, fotocópias de
apontamentos, resumos e elementos de preparação para testes e exames. Ao longo de vários anos, o
estabelecimento conseguiu captar uma clientela fiel e dedicada que contribuiu para lucros avultados.
Contudo, nas Assembleias Gerais (AG) desde 2003, escudando-se em norma do Pacto Social, os
sócios deliberaram repetidamente não distribuir lucros, contra a vontade expressa de Z, sócio
minoritário, não gerente, cuja insatisfação cresceu anualmente.
Nos termos de um acordo celebrado por todos os sócios em 1998, ficara estabelecido que a
gerência da sociedade (estando estatutariamente previstos cinco gerentes) funcionaria de forma
especial quanto a decisões “qualificadas” – como a marca das canetas para venda no estabelecimento
– sendo necessária a assinatura de três gerentes para esses actos, e previsto um procedimento de
audiência prévia dos sócios. Nesse acordo ficou assente que Z indicaria um dos gerentes e cada um
dos outros sócios dois, e que nas matérias “qualificadas” era necessária a assinatura de gerentes
indicados por sócios diferentes, procedimento distinto da regra estatutária de vinculação da sociedade
pela assinatura de dois gerentes. Todos assinaram esse acordo, incluindo os cinco gerentes indicados
pelos sócios.
Mais tarde, em alteração ao pacto social, foi inserida uma cláusula mediante a qual, além de
estar fixada uma indemnização no caso de destituição sem justa causa em 20 vezes a remuneração
anual dos gerentes, constava a previsão de que os gerentes já em funções não poderiam ser
destituídos senão por justa causa. Em 2010, um dos gerentes, W, fruto duma doença oncológica,
diminuiu abruptamente de rendimento.
Em 2011, com o aumento da contestação social, os sócios decidiram alterar a actividade
prosseguida pela Pro Teste!, Lda. e dedicar o estabelecimento à venda de materiais de greve
(megafones, cartazes pré-feitos com mensagens “anti” genéricas,…) e iniciar a prestação de serviços
para “manifestações com estilo”, prometendo mais espaço noticioso aos seus clientes, votando, na
deliberação da AG, a sócia Yvette, jornalista de um canal de televisão. Ao enveredar por esse caminho
mais político, propôs-se em AG doar a principal máquina fotocopiadora do estabelecimento a um
pequeno partido político, o que obteve votação negativa, mas, em sentido contrário, dois gerentes
doaram efectivamente a máquina ao partido. Os gerentes indicados por X, X1 e X2, agravando a
discórdia, não renovaram o contrato com a marca de canetas Unibo-linhas e pediram fornecimentos de
canetas Mo-linhas, violando todos os procedimentos previstos no acordo de 1998, constando do novo
contrato apenas as assinaturas de X1 e X2.
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Entretanto, em 2012, a Pro Teste!, Lda. havia completado a aquisição de 100% do capital social
da Pro Lixo, S.A., antiga devedora, de que já tinha adquirido uma quota correspondente a 40% do
capital social, em 2010 (aceitando, nessa altura, a quota como pagamento de parte de uma dívida de
5000€, e tendo ficado, desde então, adiado o pagamento dos remanescentes 1000€). A Pro Teste!, Lda.
fez-se pagar pelo seu crédito e alienou as quotas da Pro Lixo, S.A. à Recicla, Lda, assim que se
apercebeu da existência de um débito da mesma, de 75.000€, ao Banco BBB, que nunca poderia ser
pago na totalidade. Após ter vendido as quotas representativas de 100% do capital social da Pro Lixo,
S.A., esta e a Recicla, Lda foram declaradas insolventes em 2013.
Tópicos de correcção
1. Explique quais os meios legais à disposição de Z, que pretende responsabilizar a sociedade, seus
sócios e gerentes por aquilo a que chama “desconformidade legal” das deliberações da Assembleia
Geral da Pro Teste!, Lda. desde 2003. (3v)
Discutir e abordar o problema do direito aos lucros (base legal geral e especial), analisando
as deliberações reiteradas, ao longo dos anos, de não distribuição de lucros, ainda que
escudadas em norma do pacto social. Diferentes interpretações do art. 217.º do CSC (ver
também arts. 21.º, 22.º …). Desconformidade não propriamente “legal”, mas contrariedade
aos bons costumes, referir jurisprudência nesse sentido e diferentes posições doutrinais
quanto ao vício das deliberações.
Referir a própria cláusula do contrato e adoptar uma interpretação do n.º 1 do art. 217.º sendo
coerente nas consequências. Legitimidade passiva e activa, tipo de acção e prazos.
2. Z ainda não acredita que o estabelecimento passará a vender canetas Mo-linhas e pretende resolver
esse contrato por violação do que todos haviam acordado quanto à gerência em 1998: quid iuris?
Analise também a alteração do contrato e as novas cláusulas relativas à cessação da gerência e a
situação de W. (5v)
Analisar o acordo parassocial atípico:
Distinguir acordo parassocial (art. 17.º) do acordo para a concessão de direitos especiais (art.
24.º). Da mesma forma, não confundir acordo parassocial omnilateral (em que são partes
todos os sócios) com a alteração do contrato de sociedade para a concessão de direitos
especiais (art. 24.º). No entanto, é nos acordos parassociais ominalterais que surgem as
questões mais complexas, designadamente, sobre pretensão de regulação da própria
socialidade.
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Referir a concepção ampla de acordo parassocial, que pode ser celebrado não só entre sócios,
com esse status, mas também entre terceiros (por exemplo, membros dos órgãos sociais) e a
própria sociedade: são os acordos parassociais atípicos, aos quais o art. 17.º se aplica
analogicamente (assim, por todos: N.Trigo Reis; contra: RVentura).
É um acordo parassocial a tempo indeterminado, pelo que poderá ser livremente denunciado
por qualquer uma das partes (os sócios).
Relação parassocialidade/socialidade: há uma zona de sobreposição das matérias a regular,
pelo que a mesma tanto pode ser versada pelos estatutos como pelos acordos parassociais
(ex: autorização para a cessão de quotas, direito de preferência na alienação de participações
sociais – o que sucedia no caso). O que difere é, sobretudo, a eficácia dos mesmos (além dos
requisitos de forma), em função do instrumento contratual escolhido (estatutos ou acordo
parassocial). Por outro lado, aplica-se aos acordos parassociais a disciplina comum do
Código Civil. Na prática: recorre-se aos acordos parassociais para evitar a publicidade de
certa matéria ou para existir um processo mais agilizado para alteração daquilo que é
convencionado.
Referir funções dos acordos parassociais.
Conteúdo do acordo e sua validade – análise art. 17.º, que contém normas limitativas da
autonomia privada das partes.
Discutir o conteúdo e cláusulas do acordo – até que ponto condicionava (licitamente) a
gerência e sua forma de exercício sem que, no entanto, pudesse limitar a vinculação da
sociedade pela mera assinatura de dois gerentes (tal como constaria da certidão permanente
da Sociedade).
Quanto à destituição dos gerentes:
Compreender e analisar a questão da fixação por cláusula penal de 20 vezes a remuneração
anual dos administradores (o problema económico dos golden parashoots: têm sido tomados
como nulos por Coutinho de Abreu à luz do art. 257.º, n.º 7, para as SPQ, e do 403.º, n.º 5, por
causa dos tectos indemnizatórios aí constantes, e ainda por normalmente estas convenções
serem pactuadas entre o administrador e a sociedade representada pelos outros
administradores, em esquemas não muito transparentes). Problema de administradores
fazerem contratos com as sociedades que administram e preverem indemnizações
exageradas... fronteira dos "negócios consigo mesmo".
Ocupar-se da questão sobre as cláusulas que apenas prevejam a destituição por justa causa
(e já não sem justa causa), e que têm sido consideradas lícitas (v. Raúl Ventura, Sociedades
por quotas..., vol. III, p. 107, Coutinho de Abreu, Curso..., vol. II, p. 643) por não estarem em
causa interesses de ordem pública nos artigos 257.º, n.º 2, e 403.º, n.º 1 (regra da livre
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destituibilidade). Articulação entre o princípio da autonomia privada e o da livre
destituibilidade.
Analisar o problema de saber se as doenças incuráveis são causa de destituição, a ser ou não
exercida pelos sócios (como entende Coutinho de Abreu, Curso..., vol. II, pp. 633-636), ou se
são causa de caducidade (como entende Menezes Cordeiro, Manual de Direito das
Sociedades, p. 896), i.e., no fundo saber se se subsumem no conceito de justa causa, e saber
que há duas orientações em sede de justa causa (uma mais civilista, outra mais laboralista).
3. Analise a conformidade legal da deliberação de alteração da orientação dos serviços prestados pelo
estabelecimento em 2011 e aquilate da validade da doação da fotocopiadora ao partido político. (3v)
Distinguir capacidade, fim e objecto da sociedade e referir as várias possibilidades de
alteração, suas formas, órgãos da sociedade competentes para a decisão. Analisar o eventual
conflito interesses de Y (jornalista) na deliberação – argumentos e preenchimento dos
pressupostos da proibição.
Discutir a admissibilidade (valorizados argumentos de contexto, preenchimento das
previsões das normas do art. 6.º) quanto à doação da fotocopiadora (eventualmente permitida
no âmbito do 6.º/2, 3 4 se interesse (limites campanhas…)
Gerência auto-limitou-se ao passar a decisão para a AG, não a podendo contrariar
posteriormente, violação de deveres dos gerentes e consequente responsabilidade.
4. O administrador da insolvência da Pro Lixo, S.A. e o Banco BBB propõem acções contra a Pro
Teste!, Lda. baseadas respectivamente no pagamento da dívida em 2012 e no débito ao BBB, que
continua por pagar. Qual a viabilidade destes argumentos? (5v)
Identificar a relação de grupo, seu início e cessação. Aplicação do regime e discussão quanto
à aplicação do art. 501.º depois de ter cessado a relação de grupo (os credores da Pro Lixo,
S.A. deveriam beneficiar da possibilidade de responsabilizar uma sociedade-mãe que não
existia à data de constituição da dívida.
Princípio segundo o qual qualquer sociedade-mãe é responsável pelas obrigações da
sociedade-filha constituídas antes ou depois da celebração do contrato de subordinação (ou
antes ou depois do início da situação de domínio total) e dívidas constituídas até ao termo
desse domínio total. Questão diversa é a de saber se essa responsabilidade se mantém,
mesmo após o termo do contrato de subordinação ou da relação de domínio total.
A jurisprudência e a doutrina maioritária têm-se pronunciado pela manutenção da
responsabilidade da sociedade dominante (Pro Teste!, Lda.). Neste sentido, ver decisão do
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Supremo Tribunal de Justiça de 31 de Maio de 2005: «A sociedade totalmente dominante
responde pelas obrigações da sociedade dependente constituídas até à cessação de relação
de domínio total, mesmo que o seu cumprimento lhe seja exigido, judicial ou extra-
judicialmente, após a cessação dessa relação (…). A responsabilidade consagrada no art.º
501.º n.º1 C.S.C. não se extingue pela cessação da relação de grupo».
Referir que a fundamentação do regime da responsabilidade das sociedades-mãe é proteger
os credores da sociedade-filha de possíveis ingerências da respectiva sociedade-mãe
decorrentes do poder de dirigir instruções e representa o «verso da medalha» de um tal
poder. Quando a sociedade-filha assume determinadas obrigações perante outra entidade,
esta sabe que a sociedade-filha está sujeita a receber instruções da sociedade-mãe (as quais,
no limite, poderão prejudicá-la) e que as decisões de gestão da sociedade-filha poderão ser
tomadas com base em critérios e no interesse de uma terceira entidade, a sociedade-mãe.
Mas sabem, também, que em caso de incumprimento dessas obrigações pela sociedade-
filha, poderão recorrer ao património da sociedade-mãe, como se de uma garantia se tratasse.
A jurisprudência tem vindo a entender que aceitar que essa responsabilidade cessa com a
extinção da relação de grupo corresponderia a retirar ao credor uma protecção legal, na qual
confiava e com base na qual aceitou assumir determinados riscos.
Os defensores desta posição afastam a cessação da responsabilidade por considerarem que a
responsabilidade não surge apenas com a interpelação para cumprimento da sociedade-mãe,
uma vez que, stricto sensu, no momento da interpelação já não está preenchido o
pressuposto de aplicação deste regime - nomeadamente a vigência de uma relação de grupo,
pelo que a sociedade-mãe já não seria responsável pelas obrigações contraídas pela
sociedade-filha.
Neste sentido, há um receio de que uma interpretação diversa do regime possa conduzir a
situações em que a sociedade-mãe “manipule” o regime legal das sociedades coligadas
como lhe for mais conveniente (eventualmente terá sido esse o caso com a cessão das
quotas)… os casos em que as sociedades-mãe se querem exonerar das responsabilidades.
Defendem que esta responsabilidade se constitui desde o início, em simultâneo com a
constituição da relação de grupo. Para esta posição, será irrelevante que o facto constitutivo
da responsabilidade – a relação de grupo - já tenha cessado. Ainda assim, a responsabilidade
não se manterá para sempre: aplicar-se-ão as regras e princípios gerais do Direito Civil,
nomeadamente as regras de prescrição e, eventualmente, do abuso do direito.
Contra esta posição, veja-se Menezes Cordeiro defendendo que, em situações de flagrante
“manipulação” os credores podem recorrer a outros institutos jurídicos, nomeadamente ao
abuso do direito. Estes autores argumentam defendendo a extinção do regime de
responsabilidade descrito, após o termo da relação de grupo. Assim, entendem que a
protecção conferida aos credores – responsabilizando as sociedades-mãe, surge apenas no
momento da constituição dessa garantia – e que, se os credores apenas “pedirem”
responsabilidade depois de a sociedade-mãe ter deixado de o ser, já não ocorre a situação
básica constitutiva, pelo que já não estariam reunidos os pressupostos para responsabilizar a
sociedade Pro Teste!, Lda.
Defender-se-ia, assim, estarmos perante um direito potestativo do Banco BBB que não
originará responsabilidade se não foi exercido enquanto a sociedade Pro Teste!, Lda. era
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sociedade-mãe. No momento em que fosse exercido, deveriam consubstanciar-se os seus
requisitos – a relação de grupo. Isto decorrerá de um princípio paralelo ao da
irresponsabilidade de um membro do casal pelo outro, depois de um divórcio.
Os autores que sustentam a posição que manteria a sociedade Pro Teste!, Lda. indemne,
entendem que com o fim do domínio absoluto terminou a responsabilidade porque, mesmo
que o facto gerador da responsabilidade tivesse tido origem antes do fim da relação de
grupo, fechou-se um ciclo e fecharam-se as contas aquando da cessação da relação de grupo.
Depois desse momento, seria exigível que os credores apresentassem uma causa, um ilícito,
uma culpa que, no caso, será muito difícil de demonstrar. Fora do domínio ou da
subordinação, teria deixado de haver “automatismo” para responsabilizar a sociedade Pro
Teste!, Lda. e passado os credores a terem de fazer prova da responsabilidade. A
responsabilidade não teria desaparecido totalmente - mas teria agora de ser provada com
recurso à figura da desconsideração da personalidade jurídica.
Referir, ainda, o problema de a sociedade Pro Teste!, Lda. se ter feito pagar, eventual
configuração como suprimento, resolução desse pagamento nos termos das regras da
insolvência (e regime dos suprimentos)
Grupo II
Escolha duas das três questões para desenvolvimento.
1. Analise criticamente o critério escolhido pelo legislador para aferir da admissibilidade das entradas
em espécie e aponte eventuais consequências decorrentes da reforma de 2011. (2v)
Discutir o critério da penhorabilidade em oposição com o previsto na Directiva quanto à
avaliação económica. Referir a diminuição do capital social mínimo e possibilidade de entrar
com bens insusceptíveis de penhora por serem de valor diminuto, especificidades das
entradas em espécie, funções das mesmas e objectivos a acautelar…
2. Comente, de forma crítica, a seguinte frase: “É possível à sociedade reduzir o acesso às
informações preparatórias da AG a sócios sem direito de voto, sem qualquer motivo, e,
fundamentadamente, é possível restringir o direito de voto de todos os sócios de uma sociedade”. (2v)
Discutir a admissibilidade de restrições ao direito à informação, vários graus, normas de
protecção, objectivos e graus. Aspectos evolutivos deste direito, regimes de acesso
(informação pública, reservada, qualificada, secreta,…), direito mínimo à informação.
Regimes especiais - informação preparatória da AG (289.º) e em AG (290.º), limitações e
abusos. (direito à informação: 214.º, 215.º, 248.º/1, 290.º, 58.º/4).
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3. Comente, fundadamente, a seguinte afirmação: “o capital social está em vias de extinção”. (2v)
Referir a recente “liberalização” do capital social mínimo nas SPQ (cf. artigos 199.º, 201.º,
219.º CSC), e a manutenção do montante do capital social mínimo nas SA, evolução e
diferentes regimes no Direito Comparado, funções e questões levantadas pela doutrina mais
recente (a “encruzilhada” de Paulo Tarso Domingues), actualidade e novas formas de tutela
dos credores sociais…