entrevista inovação social e crescimento económicopara prestar serviços de proximidade, em...

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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 36 | JANEIRO 2013 ÍNDICE Entrevista............................ 1 Editorial ............................... 2 Opinião................................ 3 Redes sociais ..................... 4 Notícias ............................... 7 Agenda de eventos......... 7 Financiar a inovação ....... 8 Nesta fase da vida multissecular de Portugal encon- tramo-nos perante uma das maiores crises da nossa existência coletiva e a viver um processo de transfe- rência informal de soberania. Para esse processo temos não só de saber dar uma resposta decisiva como também encontrar a alter- nativa de um novo paradigma de funcionamento do sistema social. Inovação social e crescimento económico ENTREVISTA PUB (Continua na página seguinte) Autores: Maria José Esteves, Sandra Alves Amorim, Paulo Valério P.V.P.: €18 Páginas: 304 Preço especial assinantes BC/VE: apenas €15 OBRA ESSENCIALMENTE PRÁTICA. Versão consolidada e anotada. Inclui as alterações introduzidas pela Lei nº 16/2012, de 20 de abril, em vigor a partir de 20 de maio e legislação complementar. R e g u l a m e n t o e m l i v r a r i a . v i d a e c o n om i c a . p t Exclusivo para compras online António Tavares, Presidente da TECPARQUES – Associação Portuguesa de Parques de Ciência e Tecnologia.

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Page 1: EntrEvista inovação social e crescimento económicopara prestar serviços de proximidade, em muitas áre-as, seja qual for o perfil dos seus utilizadores. Na saú-de, na educação

www.vidaeconomica.ptnewsletter n.º 36 | janeiro 2013

Índice

Entrevista ............................ 1

Editorial ............................... 2

Opinião................................ 3

Redes sociais ..................... 4

Notícias ............................... 7

Agenda de eventos ......... 7

Financiar a inovação ....... 8

Nesta fase da vida multissecular de Portugal encon-tramo-nos perante uma das maiores crises da nossa existência coletiva e a viver um processo de transfe-rência informal de soberania.Para esse processo temos não só de saber dar uma

resposta decisiva como também encontrar a alter-nativa de um novo paradigma de funcionamento do sistema social.

inovação sociale crescimento económico

EntrEvista

PUB

(Continua na página seguinte)

Autores: Maria José Esteves, Sandra Alves Amorim, Paulo Valério

P.V.P.: €18Páginas: 304

Preço especial assinantes BC/VE: apenas €15

OBRA ESSENCIALMENTE PRÁTICA.Versão consolidada e anotada.

Inclui as alterações introduzidas pela Lei nº 16/2012, de 20 de abril,

em vigor a partir de 20 de maio e legislação complementar.

Regul

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.vidaeconomica.pt

Exclusivo paracompras online

António Tavares, Presidente da TECPARQUES – Associação Portuguesa de Parques de Ciência e Tecnologia.

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newsletter n.º 36 | janeiro 2013

Ano novo, vida nova, e com esta frase pretendemos que também por aqui se possam efetuar algu-mas alterações ao longo deste ano.Pretendemos que exista uma maior interação com os nossos leitores, mas para isso a V/ cola-boração é fundamental. Começa-mos por fazer um apelo no nosso grupo do linkedin (http://www.linkedin.com/groups/Innovation--Entrepreneurship- in-Por tu-gal2150589/about) para que os integrantes do grupo possam ser mais interventivos com artigos de opinião.Neste nosso número de janei-ro começamos por abordar um tema que, pela sua atualidade e mediatização crescente, poderá ter acompanhamento e interesse pelos nossos leitores, estamos a falar da inovação social. Desafia-mos o Senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto e atual presidente da Tecparques, Dr. António Tavares, a expressar a sua opinião nesta matéria, e que acreditamos seja um forte contri-buto para mantermos este assun-to em discussão permanente.Temos falado em alguns tipos de inovação, de processos, de pro-duto de serviços e na inovação sustentável, não tendo abordado ainda este tema. Com uma rea-lidade muito dura em termos de cortes de regalias sociais por par-te do estado (até agora ainda nin-guém conseguiu trazer ao debate com alguma coragem o Estado que queremos ter e quanto nos custará esse Estado e se geramos receitas suficientes para o man-ter), é importante também inovar neste setor. Não é só nas indústrias e serviços que se inova, a inovação social é um tema ao qual deveríamos prestar mais atenção e cuidado, pois cada vez mais teremos pes-soas a depender das ajudas dos sistemas contributivos e ao mes-mo tempo nada se pensa para melhorar esta situação que se sabe que é insustentável.A inovação social deverá ser um tema que deverá despertar as atenções de todos, pois a ten-dência é crescente, devido ao au-mento da esperança de vida, mas também é importante criar condi-ções para os atuais contribuintes e atuais e futuros dependentes dos sistemas de segurança social.

Jorge oliveira [email protected]

editorial

(Continuação da página anterior)

inovação social e crescimento económico

EntrEvista

Deixamos claro, neste desafio de discutir qual pode e deve ser o papel do Estado na área social, quando falamos nas ideias de inovação, justiça, equidade, mo-derno e sustentado.Como refere o filósofo francês Giles Lipovetsky “de-pois das culturas da vergonha e das culturas da culpa-bilidade, eis o tempo das culturas da ansiedade, da frus-tração e da deceção”.Uma sociedade com 16,3% de desempregados, onde morrem mais pessoas que as que nascem é uma so-ciedade cuja vitalidade está enfraquecida.Para retomar o crescimento e níveis mais elevados de emprego, a Europa precisa de mais empresários. Res-ponsáveis pela criação de 4 milhões de novos empre-gos por ano, são as novas empresas, em especial as pequenas e médias empresas, quem cria mais novos postos de trabalho na Europa. Por conseguinte, o vice-presidente da Comissão Euro-peia, Antonio Tajani, apresentou já um plano de ação destinado a apoiar os empresários no sentido de re-volucionar a cultural empresarial na Europa.Após cinco anos de crise económica e o retorno da recessão em 2012, o desemprego está a atingir picos que não se registavam há quase vinte anos, os rendi-mentos dos agregados familiares diminuíram e o risco de pobreza ou de exclusão está a aumentar, em espe-cial nos Estados-Membros do Sul e do Leste Europeus. A taxa de desemprego da zona euro era de 11,8% em novembro de 2012 (11,7% em outubro). A taxa de desemprego da UE era de 10,7% em no-vembro de 2012, estável em comparação com outu-bro. Em ambas as zonas, as taxas subiram acentuada-mente em relação a novembro de 2011, em que eram respetivamente 10,6% e 10,0%. As maiores subidas registaram-se na Grécia (18,9% para 26,0% entre se-tembro de 2011 e setembro de 2012), Chipre (9,5% para 14,0%), Espanha (23,0% para 26,6%) e Portugal (14,1% para 16,3%). Curiosamente, todos países do Sul da Europa. Dai que neste debate sobre o crescimento económi-

co seja importante introduzir as práticas relacionadas com a inovação e o empreendedorismo social. Mui-tos empregos e muitas empresas podem ser criados para prestar serviços de proximidade, em muitas áre-as, seja qual for o perfil dos seus utilizadores. Na saú-de, na educação ou na cultura, no apoio aos idosos, às crianças, aos deficientes, será possível introduzir novas formas de relacionamento cujo papel não po-derá ficar de fora do próximo quadro comunitário de apoio. O Programa Horizon 2020 vai dotar as grandes áreas da inclusão social e do crescimento inclusivo como áreas de referências estratégica a desenvolver. Portugal tem competências neste domínio e institui-ções com capacidade para responder a este desafio.A sociedade dos “3 T” consubstanciadas nas ideias de tolerância, talentos e tecnologias será a ideia de so-ciedade do futuro que esperamos equilibrada, frugal, solidária e pró-ativa.As sociedades do futuro com sucesso não serão as egoístas ou individualistas, mas antes aquelas que saibam juntar os talentos, as pessoas com qualifica-ção e competitividade para evoluir, as tecnologias que permitem essa evolução humana e a tolerância, essa ideia fundamental que está no nosso código ge-nético. Afirmar a ideia de que todos somos precisos para este debate foi a nossa principal preocupação. Sejamos dignos das gerações futuras.

Praveen guPTa

crescimento rentávelEntrEvista

Nas duas edições anteriores publicámos uma entrevista com Praveen Gupta sobre o seu mais recente livro, “The Innovation Solution”.

ver versão integral:

http://www.accelperiberia.com/Imgs/content/page_50/entrevistapraveenintegral.pdf

Para retomar o crescimentoe níveis mais elevadosde emprego, a Europa precisade mais empresários. responsáveis pela criaçãode 4 milhões de novos empregos por ano, são as novas empresas, em especial as pequenas e médias empresas, quem cria mais novos postos de trabalho na Europa.

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newsletter n.º 36 | janeiro 2013

OPiniãO

reindustrializar PortugalO Governo português defende uma aposta estratégica na rein-dustrialização. Vinte anos depois de o Professor de Harvard Michael Porter ter realizado um profundo diagnóstico sobre as opções da economia portuguesa, mantém--se o problema central – ou se reinventa por completo o modelo económico ou então os proble-mas estruturais – défice público elevado, desemprego incontro-lado, um Tecido empresarial en-velhecido – poderão ter efeitos incontroláveis. Como há 20 anos, torna-se claro que a competitivi-dade portuguesa é o grande de-safio nos próximos tempos! Por isso, a aposta em reindustrializar Portugal é a via certa para ganhar uma nova dimensão de futuro. Falta em Portugal um sentido de entendimento coletivo de que a aposta nos fatores dinâmicos de competitividade, numa lógica ter-ritorialmente equilibrada e com

opções estratégicas claramente assumidas, é o único caminho possível para o futuro. Falta por isso em Portugal uma verdadeira rede integrada para a competitivi-dade capaz de produzir efeitos sis-témicos ao nível do funcionamen-to das organizações empresariais. O “novo paradigma” da economia portuguesa radica nesse sentido na capacidade de os resultados potenciados pela inovação e co-nhecimento serem capazes de induzir novas formas de integra-ção social e territoriais, capazes de sustentar um equilíbrio global do sistema nacional.Uma breve radiografia à matriz setorial da economia portuguesa demonstra de forma inequívoca as alterações contextuais produ-zidas ao longo destes últimos vin-te anos, com impactos diretos na própria organazação da socieda-de. Para além do desenvolvimento duma “nova economia de servi-

ços”, de âmbito eminentemente local e com impacto reduzido em matéria de criação de valor sus-tentado, é de referir também o fenómeno de progressiva desin-dustrialização, entretanto acentu-ado nos anos mais recentes, e o ténue desenvolvimento de “novos clusters” associados às dinâmicas da inovação e desenvolvimento. Trata-se duma evolução manifes-tamente assimétrica, com efeitos negativos em matéria de renova-

ção dos indicadores ativos de “ca-pital estratégico”.Uma política ativa de reindustria-lização deve dar prioridade a duas áreas de intervenção sistémica – profunda renovação organizativa e estrutural dos setores (sobretu-do) industriais e aposta integrada na utilização da inovação como fator de alavancagem de criação de valor de mercado. Uma nova economia, capaz de garantir uma economia nova sustentável, terá que se basear numa lógica de fo-calização em prioridades claras. Assegurar que o “IDE de Inovação” é vital na atração de competên-cias que induzam uma renovação ativa estrutural do tecido econó-mico nacional; mobilizar de forma efetiva os “centros de competên-cia” para esta abordagem ativa no mercado global. Reindustrializar Portugal é dar à competitividade portuguesa um novo sentido de oportunidade.

franciscoJaime quesado

Especialista em Estratégia,Inovação e Competitividade

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newsletter n.º 36 | janeiro 2013

rEdEs sOciais

tecnologias e plataformas de pagamento através de smartphonesAtualmente existem a nível mundial cerca de 2000 milhões de cartões de débito/crédito e mais de 6000 milhões de telefones móveis, muitos dos quais são smartphones. Estes valores, associados ao espetacular aumento das ligações sem fios à internet e aos serviços de comércio eletrónico mó-vel, tornam as novas formas de pagamento através dos telefones móveis um meio interessante de pagamento, sobretudo desde a aparição e pro-gressiva implantação da tecnologia NFC e dos sistemas que a utilizam para processar pagamentos de uma forma segura e fácil.Em 2003 foi apresentada a tecnologia NFC (Near Field Communication), que permite ao telemóvel interatuar com pontos de venda e outras máqui-nas para realizarem transações locais. A NFC é uma tecnologia sem fios que opera numa banda até aos 13,56 MHz e permite comunicações de muito curto alcance (até 20 cm), com uma taxa de transferência máxima de 424 Kbps.

Figura 1. Aplicações da tecnologia NFC (Fonte: NFC Forum)

A tecnologia NFC está a ser implantada num número cada vez maior de terminais smartphone da última geração, como nos Sabsung Galaxy, no Sony Xperia ou nos LG Optimus. Apesar disto, não foi incluída na última versão do smartphone estrela da Apple, o iPhone5, decisão que gerou uma certa polémica entre os analistas e utilizadores.Desde 2011 que assistimos ao lançamento de várias iniciativas relaciona-das com os sistemas de pagamento móvel e a tecnologia NFC.Assim, por exemplo, a Google apresentou o sistema de pagamento Google Wallet (Google.com/wallet) em maio de 2011, em colaboração com a Mas-terCard e com várias centenas de comerciantes nas cidades de Portland, San Francisco e NY.

Figura 2. Google Wallet como meio de pagamento para telemóveise pontos de venda equipados com a tecnologia NFC.

Square (squareup.com) é um outro popular serviço que permite rea-lizar pagamentos com cartões através de qualquer telemóvel ou ta-blet. Para isso utiliza um dispositivo leitor de cartões de crédito que se pode ligar ao dispositivo móvel, mesmo que este não disponha da tecnologia NFC.Desde o seu lançamento em finais de 2010, esta empresa fundada por Jack Dorsey (um dos criadores da popular rede social Twitter) teve um forte crescimento tanto em número de utilizadores como em número de tran-sações. Assim, em abril de 2012 tinham alcançado o valor de 2 milhões de utilizadores, com um volume de 6000 milhões de dólares em transações a partir dos telefones móveis.

Figura 3. Leitor de cartões de crédito do sistema Square, que se liga a um telemóvel ou tablet

Uma das últimas novidades do sistema Square é o lançamento de uma aplicação Square Register, que permite converter qualquer iPad numa avançada caixa registadora, com diversas opções de configuração com o serviço de pagamentos da Square.

Figura 4. Square Register, aplicação que converte um iPad numa caixa registadora

(Continua na página seguinte)

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rEdEs sOciais

tecnologias e plataformas de pagamento através de smartphones

tOrnE-sE mEmbrOdO nOssO gruPO

tOrnE-sE fã da inOvaçãO& EmPrEEndEdOrismO

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NEWSLETTERS TEMÁTICASSUBSCRIÇÃO GRATUITAhttp://mailings.vidaeconomica.pt

Conheça ainda outras fontes de informação mais alargada do grupo Vida Económica.

Figura 5. Evolução dos pagamentos processados pela Square (Fonte: Business Insider)

A Pay Pal, atual líder mundial de pagamentos eletrónicos, também lançou neste mercado de pagamentos a partir de dispositivos móveis, através do seu sistema PayPal Here (paypal.com/webapps/mpp/credit-card-reader). O PayPal Here oferece um suporte para mais tipos de cartões que o Squa-re, a integração e a integração com os milhões de utilizadores da PayPal e comissões ligeiramente inferiores, disponibilizando instantaneamente os fundos e a possibilidade de cobrar cheques simplesmente tirando uma fo-tografia com o mesmo dispositivo móvel.

Figura 6. Sistema “PayPal Here” da empresa PayPal para efetuar pagamentos a partir de um dispositivo móvel.

Todos os analistas são unânimes em assinalar que no futuro estes novos sistemas de pagamento baseados em plataformas móveis e na tecnologia NFC poderão beneficiar de um enorme crescimento.Para facilitar a sua expansão, algumas entidades financeiras como o Bar-clays, lançarão soluções tecnológicas para suprir a falta de dispositivos equipados com NFC. Para isso, bastará colocar na parte posterior de um telefone móvel um autocolante NFC denominado PayTag (http://www.bar-claycard.co.uk/personal/paytag).

Figura 7. Etiqueta autoadesiva NFC PayTag do Barclays, para permitir um telemóvel ter a funcionalidade de pagamento através da tecnologia NFC.

(Continuação da página anterior)

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“Vender móveisem caixas planas?

Isso não faz sentido nenhum.

É caro e dámuito trabalho.”

- Anónimo

Uma excelente ideia de pouco vale se não for activada. E numa conjuntura empresarial cada vez mais feroz e competitiva, nenhuma organização se pode dar ao luxo de dispensar as boas ideias, muito menos de não as implementar. A ACCELPER disponibiliza-lhe as ferramentas, os processos e as metodologias que dão vida à sua vontade de inovar. E isso faz toda a diferença: a diferença entre ficar no anonimato ou fazer história.

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newsletter n.º 36 | janeiro 2013

Nota: Se pretender divulgarum evento relacionado

com Inovação e empreendedorismo

ageNda de eveNtosnOtícias/artigOs

Máire Geoghegan-Quinn’s numa palestra no the 2012 Robert schuman Lecture sobre “Winning the Innovation Race”, na qual a comissária europeia para a pesquisa, inovação e ciência apelou para que a Euro-pa se una para a promoção num ambicioso programa de pesquisa e inovação construído para o Horizonte 2020. A palestra de abertura no the 2012 Innovation summit, pode ser vista na Lisbon Council TV.

1Food, the City,

and Innovation Conference 2013

Austin, EUA

19PRodUCt

INNovatIoN (PI) 2013

Berlim, Alemanha

4Front end of

Innovation eMeaCopenhaga, Dinamarca

20aBsRC 2013 veNICe

- advances in Business-Related

scientific Research ConferenceVeneza, Itália

22distribution

technology & Innovation summit

Dallas, EUA

FeveReIRo 2013

MaRço 2013

aBRIL 2013

Lisbon Council TV

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concurso de inovação da oeP

No âmbito das comemorações do 40.º aniversário da assinatura da Convenção da Patente Europeia, a Organização Europeia de Patentes (OEP) irá lançar um Concurso de Inovação. Este concurso tem como objetivo oferecer às universidades e aos estudantes dos Estados Membros (EM) a possibilidade de ex-plorarem a documentação de patentes, com vista a proporem novas áreas de inovação, em particular nas áreas das tecnologias verdes e desenvolvimento sustentável.Poderão participar no concurso estudantes, com mais de 18 anos, inscritos em universidades, insti-tutos politécnicos ou numa instituição académica equivalente.

Contacte

inovação e oPortunidades de negócio

Mostrando o mais emocionante em pesquisa e ino-vação na Europa é a premissa que está por detrás dos eventos do “Destination Europe”, que se realizam várias vezes por ano. Os eventos ajudam os investi-gadores de todo o mundo a descobrir as oportunida-des disponíveis no mercado europeu, porque é que a Europa é o local ideal para o desenvolvimento das suas carreiras e com a possibilidade de oportunida-des para os cientistas. Da mesma forma, providenciam uma perspetiva única sobre o que cada país europeu está a fazer relativamente à transferência de inovação.

ceiia na frente da inovação

O CEIIA apresenta pela primeira vez no universo da mobilidade inteligente, o seu “B2B Market Place”, que integra a mobilidade física com a mobilidade de in-formação sobre novos suportes energéticos. Aqui a mobilidade é vista como uma utility e o carro como um device conectado em tempo real a um sistema de gestão que permite a desmaterialização do seu uso.

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newsletter n.º 36 | janeiro 2013

inovação – Boa ideia, mau negócioImagine que lança no mercado um produto com várias características inovadoras, como, por exemplo: segurança e design. Ao conceber um produto tão inovador, e caso o mercado onde opera ou pretende entrar seja controlado por um re-duzido número de players, a inova-ção poderá ser mal-encarada pelos mesmos, pois que poderá interferir com os interesses dos tubarões desse mercado, que paulatina e gradualmente apertará a malha, e que, em caso extremo, podemos conduzir ao insucesso não ape-nas por falta de meios financeiros, como também pelo facto de ter desafiado o establishment.Há inovações que podem acabar mal, porque nem sempre o que parece uma boa ideia resulta em sucesso. E uma boa ideia por si só não é suficiente. Há outros fatores

que condicionam o êxito, como localização, deficiente gestão, fi-nanciamento, insuficiente conheci-mento do mercado ou das recentes alterações nas tendências dos con-sumidores.Imaginemos que lança no merca-do um produto cujo objetivo é o de surpreender e preencher algu-mas lacunas. No entanto, entre a

realização de um estudo sobre os potenciais consumidores e o seu lançamento, as tendências do mer-cado modificaram-se profunda-mente, não tendo havido a devida correspondência sobre as expetati-vas criadas, pelo que o resultado se pode traduzir num flop.Do exposto decorre que há fatores que podem conduzir ao insucesso

dum conceito inovador. Todavia, tal não impede que continuamente se pense e procura inovar, pois que, quando se cai, é preciso levantar-se.

LUís aRCheR – [email protected]

Ficha técnica:coordenador: Jorge Oliveira Teixeiracolaboraram neste número: Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Dustin Mattison, Jaime Quesado e Luís Archer aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Sciencetradução: Sofia Guedes Paginação: José Barbosacontacto: [email protected]

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financiar a inOvaçãO

uma boa ideia porsi só não é suficiente. Há outros fatoresque condicionamo êxito, como localização, deficiente gestão, financiamento, insuficiente conhecimento do mercado ou das recentes alterações nas tendências dos consumidores.