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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 08 OUTUBRO 2015 | N.º 547 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO PUBLICIDADE Votação à direita desce mas não impede vitória da coligação no concelho COLIGAÇÃO PORTUGAL À FRENTE VENCE EM DEZ DAS 14 FREGUESIAS QUE COMPÕEM O MUNICÍPIO DE SANTO TIRSO, MAS HISTÓRICA MESMO É A VOTAÇÃO DO BLOCO DE ESQUERDA QUE, ULTRAPASSANDO A CDU, CHEGA QUASE AOS 10%. TRANSMISSÃO DA GESTÃO DO HOSPITAL PARA A MISERICÓRDIA OCORRE NO DIA 1 DE JANEIRO DE 2016 Misericórdia assume gestão do hospital e garante continuidade do Serviço Nacional de Saúde SANTO TIRSO // LEGISLATIVAS 2015 SAÚDE // DEVOLUÇÃO DO HOSPITAL CONDE DE S. BENTO Santo Tirso aprova alterações ao IMI com descontos para famílias Imposto Municipal sobre Imóveis reduz 5 a 15 % para famílias, conso- ante o número de dependentes. PRIMEIRA CORRIDA AVES EM MOVIMENTO Organização quer mais de mil a correr pelas ruas da freguesia

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 08 OUTUBRO 2015 | N.º 547 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

PUBLICIDADE

Votação à direita desce masnão impede vitória dacoligação no concelhoCOLIGAÇÃO PORTUGAL À FRENTE VENCE EM DEZ DAS 14 FREGUESIAS QUE COMPÕEMO MUNICÍPIO DE SANTO TIRSO, MAS HISTÓRICA MESMO É A VOTAÇÃO DOBLOCO DE ESQUERDA QUE, ULTRAPASSANDO A CDU, CHEGA QUASE AOS 10%.

TRANSMISSÃO DA GESTÃO DO HOSPITAL PARA AMISERICÓRDIA OCORRE NO DIA 1 DE JANEIRO DE 2016

Misericórdia assumegestão do hospital egarante continuidade doServiço Nacional de Saúde

SANTO TIRSO // LEGISLATIVAS 2015

SAÚDE // DEVOLUÇÃO DOHOSPITAL CONDE DE S. BENTO

Santo Tirso aprovaalterações aoIMI com descontospara famíliasImposto Municipal sobre Imóveisreduz 5 a 15 % para famílias, conso-ante o número de dependentes.

PRIMEIRA CORRIDA AVES EM MOVIMENTO

Organização quer mais de mila correr pelas ruas da freguesia

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta primeirasaída de outubro foi o nosso estimado assinante Carlos Manuel Silva Andrade,

residente na rua da Ponte da Pinguela, n.º 96, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Muitos estilos,muitos sonhos||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

“Beber de muitas fontes”… Canso-meda expressão com facilidade, mas, ca-ramba, ela encaixa aqui tão bem. Osamericanos Yo La Tengo metem umasérie de estilos neste registo encan-tador de uma hora e tal. São 16 can-ções que, curiosamente, ficam bemjuntas. Aceitamos todo o pop alter-nativo construído a partir da guitar-ra, mesmo quando ele nos cerca comarame farpado de distorção. Agrada-nos a transição entre estados de es-pírito. Ora entramos num meio cal-mo, como, de seguida, num hipnóti-co. Somos atraídos para espaços de-licados e elegantes. Sonhamos.

“I Can Hear the Heart Beating as

Chamo-me Eva, que quer dizer vida, se-gundo um livro que minha mãe consul-tou para escolher o meu nome. Nasci noquarto dos fundos de uma casa sombriae cresci entre móveis antigos, livros emlatim e múmias humanas, mas isso nãoconseguiu tornar-me melancólica, por-que vim ao mundo com um sopro deselva na memória.

Eva Luna cresce na miséria e pobre-za e perde a sua mãe ainda criança.Torna-se empregada em casa de vá-rios patrões até que conhece RiadHalabí, um homem bondoso que lheensina a ler e a escrever. Esse é ummomento estruturante pois, a partirdaí, Eva Luna torna-se numa exímiacontadora de histórias.

Isabel Allende tem um imagináriopeculiar. A sua riqueza reside na ca-pacidade de expressar emoções enarrar a metamorfose da personagemprincipal de uma forma quase mági-ca e deslumbrante.

Ao longo das páginas que vamosfolheando, a sua escrita parece sussur-rar suavemente ao coração do leitor efazê-lo sonhar e viver intensamente osdramas desta prosa épica e trágica. |||||

One”, de 1997, capta a nossa aten-ção. À medida que o ouvimos, ab-sorvemos mais detalhes e percebe-mos que, afinal, a melancolia dasbaladas enganosamente frágeis nosagradam. Na zona mais doce apare-ce “Stockholm Syndrome”, derreten-do-nos sem contemplação. As maio-res surpresas talvez estejam em “Centerof Gravity”, com o seu piscar de olhoao território da Bossa Nova e a faixaseguinte, “Spec Bebop”, cimentada poruma dissonância típica do Krautrock(recordamo-nos dos Neu!). Voltandoum pouco atrás, como se fosse obrado vento imaginário de “Damage”,“Autumn Sweater” foge também umpouco ao molde sonoro, conquistan-do, assim, novos públicos. São estespassos fora do caminho que prova-ram ser uma boa aposta.

Depois de digerir tudo isto, umaboa sugestão será avançar para “AndThen Nothing Turned Itself Inside-Out”, de 2000. Uma vez mais so-mos brindados com bonitas melodi-as, como “Let’s Save Tony Orlando’sHouse” ou “You Can Have It All”. |||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015

GUIMARÃES // MÚSICA

Eva LunaIsabel Allende

EDIÇÕES INAPA

POR // BELANITA ABREU

A meio do texto de apresentaçãodos Toulouse, pode ler-se que são“três rapazes a trilharem a sua pró-pria direção artística, numa cida-de que sempre se habituou a or-ganizar concertos para forasteirosde outras tribos”. A cidade a quese referem é Guimarães, mas é aíque esta sexta-feira se apresentamJoão Silvestre (baixo), Rui Pacheco(guitarra) e Francisco Naylor (bate-ria) para um concerto que terálugar no Centro Cultural Vila Flor.

Os Toulouse, afirma-se no mes-mo texto, “possuem a petulânciade bons rebeldes e uma ambiçãojuvenil escalada para lá dos Pire-néus. Por certo que não são osSaint Étienne nem os Metz, con-tudo concedam-lhes a crença e agraça de serem bem mais do que‘mais uma banda com título de ci-

A música dos bonsrebeldes de Guimarães

Dentro de portas - “I Can Hear theHeart Beatings as One”

dade gaulesa’. Há potencial, idei-as e dedos para isso”.

Com uma já invejável agendade concertos, dos quais faz parteuma inesperada participação naversão bracarense do Festival paraGente Sentada, dos Toulouse diz-se praticarem um um pop-rock nos-tálgico, candente, melancólico semgrandes gimmicks mas com ouvi-dos nos discos favoritos da apare-lhagem. Por vezes lembrando-nosos vizinhos Long Way to Alaska,impressionam pela atitude contidana densidade dos instrumentose pela harmonias de trilha sono-ra maduras e trabalhadas, na per-feita antítese das suas primaveras”.Para conferir, esta sexta-feira, a par-tir da meia-noite, no café-concer-to do Centro Culrutal Vila Flor. Osbilhetes custam três euros. ||||||

TEM NOME DE CIDADE FRANCESA, MAS É VIMARA-NENSE A ORIGEM. ESTA SETXA-FEIRA, A PARTIRDA MEIA NOITE, OS TOULOUSE ‘JOGAM EM CASA’

GEORGIA HUBLEY, IRA KAPLAN EJAMES MCNEW DOS YOLATENGO FOTOGRAAOD EM 2009,EM BROOKLYN

SEXTA, DIA 09 SÁBADO, DIA 10Céu muito bublado. Vento fraco.Max: 25º / min. 10º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 24º / min. 11º

Aguaceiros. Vento fraco.Máx. 22º / min. 15º

DOMINGO, DIA 11

ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015 | 03

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

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DECORAÇÕES

FAMALICÃO // MÚSICA

GUIMARÃES // TEATRO

Quando outubro for erveiro,guarda para março o palheiro

Lura apresentanovo discona Casa das Artes

Aquela que é considerada a herdei-ra de Cesária Évora apresenta-se nopróximo sábado, 10 de outubro, naCasa das Artes de Famalicão e trazconsigo um novo disco: “Herança”.Gravado entre a Cidade da Praia eParis, neste álbum de originais, Lura

DE ASCENDÊNCIA CABO-VERDIANA, LURA APRESENTA“HERANÇA”, NOVO DISCO PUBLICADO NO PASSADODIA 2 DE OUTUBRO. O CONCERTO ESTÁ MARCADOPARA AS 21H30 DESTE SÁBADO, NA CASA DAS ARTES DEVILA NOVA DE FAMALICÃO

participar no projeto discográfico “RedHot + Lisbon” que reuniu grandes no-mes da música lusófona. Dois anosdepois, acompanhou Cesária Évora,o maior nome da música cabo-ver-diana, em dois importantes projetos:abriu os espetáculos daquela canto-ra na Expo’98 e participou, em Paris,da série de concertos do projeto‘Cesária & friends’. Em 2002 lan-çou o seu segundo álbum, “In Love”e, no ano seguinte, participa no pro-jeto “Women of Cape Verde”, umasérie de concertos realizada no Rei-no Unido, que lhe abriu as portaspara o mercado internacional. Em2006 lança o álbum “M´bem difora”, considerado o mais sóbrios dosseus discos, revelando a interpretemaior maturidade musical.

Em 2009 lança o álbum”Eclipse”com temas como “Libramor”, “Um Dia”,“Tabanka” e “Canta Um Tango” e, em2010 é lançado “Best Of” que incluios inéditos “Moda Bô” (em duetocom Cesária Évora) e “Amor É TãoSabe” e os temas mais conhecidostemas como “Na Ri Na”, “Ponciana»,“Um Dia”, “Vazulina”, “Quebrod NemDjosa” ou “Nha Vida”. |||||

conta com as participações de RichardBona, Náná Vasconcelos e Kiaku Ka-dafi (Angola).

“Herança” insere-se na sequênciada discografia de Lura, após “Di Korpuku Alma” (2004), “M’Bem di Fora”(2006) e “Eclipse” (2009), assim co-mo o seu Best of (2010), onde inter-preta em dueto com Cesária Évora, otema de sua autoria “Moda Bô”. Odisco retrata o constante debruçar doregresso de Lura às suas raízes, àessência da sua própria identidade.Neste álbum, a intérprete mergulhanos cantos mais sagrados e sublimesde um batuco cada vez mais univer-sal e aprofunda a história do funaná.

Produzido por Toy Vieira, neste dis-co (disponível desde dia 2 de outu-bro) Lura conta ainda com as partici-pações de Pedro Jóia, num tema deMário Lúcio, e de Elida Almeida, amarcar uma nova geração.

Natural de Lisboa, mas de ascen-dência cabo-verdiana, Lura (1975) ini-ciou a sua carreira como cantora em1996, aos 21 anos, quando gravouo seu primeiro disco cuja cançãotítulo, “Nha Vida”, foi um sucessoimediato e lhe valeu um convite para

OS BILHETES PARA O CONCERTODE LURA CUSTAM 15 EUROS(COM 50% DE DESCONTOSPARA OS PORTADORESDO CARTÃO QUADRILÁTERO)

A vida e amorte numespetáculo paraos mais novosCom concepção, dramaturgia e ence-nação de Miguel Fragata e Inês Ba-rahona, “A Caminhada dos Elefan-tes” regressa este domingo, a Guima-rães. O espetáculo conta a históriade um homem e de uma manada deelefantes. Quando o homem morre,os elefantes fazem uma caminhadamisteriosa a sua casa, para lhe pres-tar uma última homenagem: não eraum homem qualquer, era um deles.Um espetáculo sobre a existência, avida e a morte, e o caminho que to-dos temos de fazer, um dia, para nosdespedirmos de alguém, refletindosobre o fim, que é um mistério paratodos nós, crianças ou adultos.

“A Caminhada dos Elefantes” vemcontrariar a efabulação e infantiliza-ção de um assunto difícil e profun-do. Às crianças será dado o espaçocerto para a exploração e compreen-são da morte, de forma íntima e pes-soal, com a naturalidade que, afinal,é própria do tema.

Com interpretação de Miguel Fra-gata (Porto, 1983) A Caminhada dosElefantes é apresetando este domin-go, às 16 horas, na Black Box da Pla-taforma das Artes e da Criatividadee repete na segunda-feira, às 10h30e 15h00. Bilhetes a 2 euros. |||||

04 | ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015

DESTAQUE

“Falta em Vila das Aves um lugar para se treinar”Foi Campeão Nacional de Estrada aos28 anos e, nos anos seguintes, so-mou sucessos. Esteve entre os 50 me-lhores no Campeonato do mundode Cross, foi campeão dos 10 milmetros e ficou a poucos segundosde ir aos Jogos Olímpicos. ManuelMagalhães tem hoje 40 anos e soma

quase 34 de atletismo. É o padrinhoda 1º corrida Aves em Movimento.

Como é que a corrida se cruzou coma sua vida?Tinha seis anos. Nessa altura, já ti-nha dois irmãos mais velhos a cor-rer, e eu comecei também. Integrei-me depois no Desportivo das Aves, efoi aí que verdadeiramente comeceia dar os primeiros passos e a ganharprovas concelhias. Do Aves fui paraFamalicão e aí comecei a dar os pri-meiros passos a nível distrital. Depoisestive 5 anos na Associação Recrea-tiva da Torre e fui campeão distritaldo Porto, de infantis, e 5º nos inicia-dos. Quando cheguei aos escalõesmais altos, parei um bocado. No últi-mo ano de juvenil fui para o GrupoDesportivo da Carreira onde tive umtreinador que me dizia mesmo o quehavia de fazer. Comecei a treinar e

no primeiro ano de juniores não viaresultados, cheguei a um ponto em quepensei deixar o atletismo, pois é com-plicado conciliar o atletismo com o tra-balho. No meu último ano de junio-res punha-me a pé às seis da manhãpara treinar, entrava às 7 horas, saiaàs 18h00 e ia treinar novamente. Em1994 comecei a participar nos cam-peonatos do mundo de juniores.

E como é que se chega a campeãonacional?Com muita dedicação, muito traba-lho e ter a sorte de nesse dia corrertudo bem, não haver falhas. Sincera-mente não estava preparado para sercampeão nesse dia, pois estava a trei-nar há pouco tempo. Na altura me-lhorei de forma e fui fazer a prova; omeu treinador disse para correr atrásde outro atleta que estava em grandeforma, e eu fiz isso, mas estava sem-

pre à espera que ele fosse para a fren-te. Ele não ia, decidi ir eu. E ganhei.

O que é que muda, quando se é pelaprimeira vez campeão?Há mais vontade de continuar. Esta-mos a trabalhar e sempre à espera quechegue a noite para ir treinar, está-sesempre motivado. Quando as coisasnão correm bem, não, andamos desa-nimados. Quando fui campeão naci-onal, o meu treinador achou que eudevia treinar mais e comecei fazê-lo,passei a profissional no ano seguin-te e não deu resultado, fui um boca-do abaixo. Estava habituado a traba-lhar e a treinar e não me adaptei bemquando me dediquei só à corrida.

Agora há muita gente a correr, nessaaltura já era assim ou não era umamodalidade tão procurada?Havia muitos miúdos, pessoas mais

velhas não havia tanto. Agora não, émais à base de adultos. As criançasjá não querem correr porque já nãohá equipas pequenas a ‘pegar’ nascrianças. Antigamente nós íamos tercom as equipas para treinar, agora aselas têm que ir buscar os miúdos eno fim levá-los a casa, é muito compli-cado. Por outro lado, hoje em dia todaa gente quer correr e uns vão in-centivando os outros a correr também.

Depois de ganhar vários campeona-tos continuou a apostar no atletismo?Continuei, mas depois os anos vãopassando, os problemas vão apare-cendo. Eu fui campeão nacional aos28 anos, depois durante três ouquatro anos ainda estive em grandeforma mas os problemas e as lesõesforam aparecendo. Dos seis anos atéaos 30, eu podia não conseguir cor-rer, mas ia na mesma. Tinha uma le-

CHAMA-SE AVES EM MOVIMENTO, É A PRIMEIRA INICIATIVADO GÉNERO EM VILA DAS AVES E ALIA UMA CORRIDA DE 10QUILÓMETROS A UMA CAMINHADA DE SEIS. EMPENHADAEM REUNIR O MÁXIMO DE PESSOAS POSSÍVEL AORGANIZAÇÃO JUNTOU UM GRUPO DE PESSOAS PARAQUEM OS 10 QUILÓMETROS NÃO ERAM UMA OPÇÃO EDEIXOU-LHES UM SIMPLES DESAFIO: CORRÊ-LOS.

CRISTINA CLAMOTE, 39 ANOSCristina deixou de correr há trêsanos, por indicação médica. Estavagravida e “como menina bem com-portada”, parou. Voltou aos treinosna última semana de setembro, às06h30 com a ajuda de um amigo egarante que “fazer parte desta inici-ativa é um prazer”. Garante que nãotinha noção das “saudades que ti-nha de correr”, mas admite que nosprimeiros treinos não foi fácil. “Oterceiro treino foi horrível”, lembra,“pensei ‘porque é que aceitei isto?’”.Depois, garante, passou e “de todasas vezes que voltava era mais fácil”.Tem seguido conselhos de pessoasque já correm há muito tempo e atéjá aprendeu alguns truques: “Se nassubidas colocarmos os pés mais apoi-ados nas frentes dá resultado, é bemmais fácil”. A corrida é dia 18 e asexpectativas não podiam ser melho-res: quero chegar à meta e “que estaseja a primeira de muitas”. |||||

SUSANA SANTOS, 39 ANOSSusana aceitou o desafio por trêsrazões: em primeiro lugar não viraas costas a um desafio, depois, gos-tou da iniciativa e também não ficouindiferente ao facto de ser na suaterra. Começou a treinar a 27 de se-tembro e garante nunca ter pensa-do em desistir. “Acho que o truqueé pensar que a meta é já ali, comoum amigo me disse um dia quandolhe perguntei se ainda faltava mui-to”, sublinha. Para já, o objetivo éesse mesmo, chegar à meta. “Vamosver como vai correr, depois talvez serepita”, refere. |||||

BEATRIZ CRUZ, 16 ANOSÉ a mais nova do grupo mas nem porisso o entusiasmo é menor. “Dia 18só tenho um objetivo: chegar ao fim,se é em primeiro ou em último nãoimporta, alcançar os 10km já é umavitória”, assegura. Se já pensou emdesistir? Não, sobretudo pelo apoioque recebe dos atletas mais experi-entes. “Gosto muito dos treinos so-lidários, em que o pessoal faz subi-das e descidas ou voltar para trás paraa frente para estarem sempre porperto, dá-me mais garra e força paraalcan-çar os objetivos”, refere. Bea-triz não põe de parte a ideia de vol-tar a inscre-ver-se numa corrida mas,para já incentiva à participação noevento. “Deixo um apelo a todos aque-les que ainda não se inscreveram,tratem de o fazer, os que não podemparticipar por um motivo ou poroutro, fiquem nas bermas das estra-das a dar o apoio incondicional quetanto vamos precisar!”, conclui. ||||||

Corrida de 10quilómetrospara pôrVila das Avesem movimento

ENTREVISTA A MANUEL MAGALHÃES // ANTIGO CAMPEÃO DE ATLETISMO E PADRIMHO DA PRIMEIRA CORRIDA ‘AVES EM MOVIMENTO’

INICIATIVA // AVES EM MOVIMENTO

ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015 | 05

são, não a tratava como deve ser, mascontinuava a correr, mas é verdadeque alguns dos problemas que te-nho hoje são derivado disso. Fui trei-nando bem, mas muitos dos melho-res clubes também foram deixandode existir e eu também comecei a de-sinteressar-me um bocado.

Quando lhe fizeram o convite paraser padrinho da 1º corrida Aves emMovimento aceitou logo?Aceitei porque eu gosto de atletismoe nunca digo não às pessoas. E tam-bém é bom para divulgar a modali-dade na freguesia, porque o despor-to morreu um bocado. Agora é só fu-tebol, antigamente havia muitas equi-pas de atletismo e agora não há ne-nhuma e isto é bom para o divulgar.

Mas acha que as pessoas agora es-tão mais recetivas ao atletismo?

NUNO GANHO, 44 ANOSO lema é, garante Nuno, bem sim-ples: “o caminho faz-se caminhan-do”. E é com isso no pensamento quetem treinado sem nunca pensar de-sistir. “Comecei os treinos há dias,inclusive tenho caminhado no shop-ping às compras… junto o útil aoagradável”. Não acredita que exis-tam truques na corrida e assegura:“o esforço e a vontade de terminarserão o meu objetivo”. As expectati-vas para dia 18 são mais que muitase Nuno espera, sobretudo, “estar àaltura do convite”. ||||||

VERA GONÇALVES, 29 ANOSDiz-se amante do desporto e do esti-lo de vida saudável e embora prati-que outras modalidades resolveuaceitar correr 10 km. “Resolvi acei-tar este desafio para testar os meuslimites, pois nunca tinha participa-do em algo semelhante! E correr nãoé realmente o meu forte, ou pelo me-nos não o era!”, garante. A situaçãohoje já parece ser diferente e depoisde alguns treinos, Vera sente-se “per-feitamente capaz de cumprir a ma-ratona”. Até porque também já apren-deu algumas estratégias que tornamo percurso mais fácil, nomeadamen-te “controlar a respiração e mantero ritmo pelo menos até perto do fi-nal”. Isso e “nas subidas olhar fixa-mente para o chão para não darmosmuito por elas”, e “pensar sempreque falta pouco”. Sobre a corrida dedia 18, Vera é perentória: “já estáva-mos a precisar de algum dinamismoque levasse o nome desta terra além-fronteiras e aproximasse os própri-os avenses das suas raízes”. “Será umgrande dia”, defende, não colocandode parte a possibilidade de repetir.“O espírito de grupo que temos vivi-do é absolutamente incrível e só fazpensar em repetir a experiência”. ||||||

RUI COSTA“Não podia deixar de participar numevento, que irá de certeza sensibili-zar a nossa população para a impor-tância do desporto e o quanto estecontribui para um estilo de vida sau-dável”, garante Rui. Já tinha o hábi-to de correr algumas vezes por sema-na mas a preparação para a prova sócomeçou no final de setembro. De-sistir é palavra que, garante “nãoexiste no seu dicionário” e acreditaque “levar o desafio pelo desporti-vismo será uma mais-valia para com-pletar os 10 quilómetros”. Da reali-zação do evento espera duas coisas:“que sirva para sensibilizar para aimportância do desporto e para afalta de espaços adequados para asua prática”. ||||||

ISABEL SAMPAIO, 42 ANOS“Apesar de surgirem algumas bolhase dores musculares ainda não pen-sei em desistir, tenho como objetivoterminar a maratona”, garante Isa-bel que decidiu participar não sópelo desporto mas também pelo con-vívio. Assume que os treinos nemsempre têm sido fáceis porque nãocorre há alguns anos, mas ainda as-sim garante que o objetivo é “con-cluir a prova e sem lesões”. “Em re-lação aos truques, os meus treinado-res aconselham umas boas sapati-lhas, controlar a respiração e o ritmoda corrida”, sublinha. Para já aindanão pensa na próxima, “quando ter-minar esta logo se vê”. |||||

Ao desporto ao ar livre, sim. Antiga-mente iam mais para o ginásio, ago-ra não. E uma coisa que falta aqui naVila das Aves é um lugar para as pes-soas treinarem, para não andarem naestrada, que é muito perigoso. Quemanda no atletismo há muitos anos,como eu, já está habituado, e quemesta a começar agora não está. Estainiciativa é a primeira e espero quehaja muitas porque as pessoas gos-tam, e o atletismo não é só correr, é oconvívio entre as pessoas e ganham-se muitos amigos no desporto.

Uma iniciativa destas pode levar maispessoas a aderir à modalidade?Pode, e acho que vai levar porque,quem nunca correu, vai perceber oambiente que se vive no atletismo evai começar a gostar. Este vai ser umbom motivo para haver mais pessoasa correr em Vila das Aves. |||||

A partida acontece na Rua AntónioMartins Ribeiro e o percurso inclui arua da Visitação, a João Bento Pa-dilha, a Senhora da Conceição, aSilva Araújo, a rua do Rio Ave, se-gue depois para a travessa Fonte deCense, passa pela rua do Rio Vizela,av. Aníbal Magalhães Moreira, av.de Paradela e av. 4 de Abril. Masse o percurso até à 4 de Abril écomum à caminhada e à corrida, éaqui que os dois se distinguem. Acaminhada segue pela rua do Bom-beiro Voluntário, continua pela ruaJoão Bento Padilha, volta à Visitaçãoe corta a meta na António MartinsRibeiro. Quem optar pelos 10km decorrida, depois da av. 4 de Abrilfará um desvio pela rua 25 de Abril,segue pela José Narciso MachadoGuimarães, rua da Agra, de Ringe,Campo Grande, na rua de SantoAndré contorna a capela e segueaté à rua de Quintão. O percursopassa, depois, pelo largo Conde S.Bento, pela rua de S. Miguel, voltaà Tojela, segue para a D. Eva Ma-chado Guimarães, Santo Honoratoe depois de voltar à 4 de Abrilsegue o mesmo percurso da cami-nhada até à meta.

A iniciativa vai, por outro lado,obrigar ao encerramento de algu-mas vias. Assim sendo, a organiza-ção pede a compreensão dos habi-tantes de Cense, Paradela, Tojela,Alto da Bandeira e Sobrado, zonasem que a prova passará por duasvezes e que ficarão paralisadas du-rante cerca de 2 horas. “Neste sen-tido, pedimos a maior colaboraçãodas pessoas, principalmente aquelascujas habitações se encontram nopercurso do evento. Aconselhamostambém que, caso pretendam reali-zar qualquer tipo de deslocação porviatura própria das 9h30 às 12h30,para que coloquem as suas viaturasde forma atempada num ponto quenão inclua o percurso”, sublinha aorganização. “Para além disso, tam-bém pedimos às pessoas que preten-dam assistir à missa de domingo demanhã, que se desloquem a pé paraa Igreja ou que o façam por viaturaprópria quem vem do lugar da Bar-ca. Todos os restantes acessos esta-rão completamente interditos a qual-quer tipo de viatura, exceto a veícu-los de emergência”, sublinham. |||||

O percursoe as alteraçõesde trânsito

1300Mil a mil e tresentos participantes;são estes os númerosesperados pela organização.

OPINIAO~

CARTOON // VAMOS A VER...

A semana passada gozei um fim desemana de 4 dias: sábado, domingo,segunda e terça-feira. Não era feriado,não usei tempo de férias, não tinhanada de especial organizado ou al-guma celebração em que estivesse deestar presente. Simplesmente gozei 4dias consecutivos de descanso. “Sor-tudo!” - foi o que pensaram, certo?

Ficam a saber que me souberammuito bem, ainda mais pelo facto deos meus filhotes estarem de férias eassim poder passar tempo com eles. Não precisam de me insultar, não émeu objetivo estar aqui a fazer inveja.

Há três semanas tive uma sema-na laboral de quase 90 horas. In-cluiu o sábado e domingo, seguin-do-se de uma semana de trabalhonormal de 40 horas. Não foi por fal-ta de organização, por falta de pes-soal ou por falta de capacidade. Sim-plesmente embarquei num desafio,com um prazo não negociável.

“Sortudo!” - foi o que pensaram,certo? Não! Então?

Fiquem a saber que foram dias lon-gos, que por vezes se prolongarampela noite dentro, marcados pelo factode muitas vezes só ver os meus filho-tes ao pequeno-almoço. Não precisamde ter pena de mim, não é meu obje-tivo estar aqui a cantar fado. Este re-lato apenas explica o relato anterior.

Quando escrevi está crónica ain-da não estavam abertas as urnas, masneste momento em que estão a lê-lajá os 230 deputados se preparampara governar o país, ou melhor di-zendo para descansarem enquantoo país se tenta governar.

Começam agora as regalias, os sa-lários acima do mínimo nacional, osalmoços, os carros topo de gama e asajudas de custo. Começam os diasde trabalho com horário reduzidíssimo,a possibilidade de continuarem a man-ter os seus rendimentos paralelos, ouem alguns casos, novos rendimen-tos fruto de novos conhecimentos

Descanso do(s)guerreiro(s)

As eleições, o IMI Familiare a vila em ‘movimento’

Fernando Torres

As eleições legislativas de 4 de ou-tubro dominam ainda a atualidadenacional, não só pelo facto de a co-ligação PSD/CDS as ter vencido, per-dendo a maioria absoluta, mas tam-bém pelo concomitante fracasso doPS, que não obteve dos eleitores aconfiança que a sua liderança pres-supunha vir a obter. Assim, a políti-ca nacional vai, certamente, sofrerduma elevada dose de imprevisibili-dade e, com eleições presidenciaisà porta, não será fácil antever so-luções duradouras de governação e,como pano de fundo, eleições an-tecipadas estarão sempre na mira.

Os analistas, incluindo os do PSconcelhio, encontram nos resulta-dos um “desvio de votos tradicio-nalmente socialistas para forçaspartidárias à sua esquerda”, o queparece justificação razoável reco-nhecendo que foi o Bloco de Es-querda o destinatário, já que nãohouve alteração sensível dos resul-tados da CDU. A imagem de juven-tude que os bloquistas trouxeramà campanha a bater aos pontos otom mais que grisalho da imagemque os socialistas dão hoje de si?

No concelho de Santo Tirso osresultados estão alinhados pelosresultados nacionais, até mesmo na

pessoais, técnicos e privilegiados. Os deputados poderão agora fazer

chamadas pessoais através telefonesdo Estado, viagens pessoais utilizan-do os carros do Estado, escrever as suascrónicas e atualizar as suas contasde facebook pessoais e partidárias nocomputador do Estado, durante o de-correr das sessões de parlamento.

Esta classe é sempre criticada pe-los portugueses que insistem em re-latar os 4 anos de mandato dos de-putados como se estes estivessem deférias. “Sortudos!”

Pois bem, que assim até pode pa-recer mas, assim como no meu caso,é preciso lembrar que este descansovem depois de trabalho árduo. Quemnão os viu estes últimos meses a tra-balhar quase 24 horas por dia os 7dias de semana.

As visitas aos mercados e às lotasde peixe. Os passeios pelas feiras, asparticipações em atividades desporti-vas. Os inevitáveis e longos almoçoscom as diversas classes de profissio-nais, sempre com sorrisos e a fazerpromessas que sabem não ser capa-zes de fazer cumprir. As tardes nasfeiras do livro, nos ajuntamentos demotociclistas, nas praias repletas degente, nos centros comerciais, nas fes-tas populares. Os jantares com discur-sos cheios de ânimo mas vazios deconteúdo relevante, com gente queesperam não voltar a ver a partir dodia em que são eleitos. E não ficapelos jantares, a atividade segue pelanoite dentro com concertos de artis-tas que nunca farão parte da sua dis-cografia pessoal, e fogo de artifício,sempre com fogo de artifício. E se istonão é já suficientemente cansativo,lembrem-se que todo este processo écarregado de beijos e abraços a genteque não conhece de lado algum, eque muitas vezes libertam insultos cujadose de veracidade lhes dói mas, queo rosto não pode transparecer. E, cla-ro, andam sempre carregados pois nãopodem faltar os brindes: uma canecapara aqui, um guarda-sol para acolá.

Aos 230 deputados, sejam elesde que cor forem, eu desejo um bomdescanso. Quem trabalha merece odescanso, e no caso dos políticos elessabem que merecem isso e muitomais, não é fácil enganar uma popu-lação inteira. É crónico... Eu sei. |||||

abstenção, que subiu ligeiramente,não sendo propriamente surpresaa vitória da coligação, apesar deperder votos relativamente à somados votos obtidos pelos partidosintegrantes da coligação em 2011.

A reeleição de Andreia Neto parao Parlamento confirmou-se, comose esperava e agora, atendendo àsua intensa participação na cam-panha concelhia, a pergunta é: amanter-se a coligação entre PSD eCDS em futuras autárquicas, estaráela em condições de disputar a Câ-mara Municipal com Joaquim Couto?

Nesta edição do Entre Margensdamos conta da aprovação, emAssembleia Municipal, de reduçãodo IMI no âmbito do chamado IMIfamiliar, que tem em conta o núme-ro de filhos do agregado familiar.Santo Tirso passa a ficar a par demuitos outros municípios da regiãomas mantém sem alteração as taxasbase definidas anteriormente. Paraalguns, que defendem que o acrés-cimo de receita pelo fim do “tra-vão” dos 75 euros imposto pelo go-verno permitiria o abaixamentodas taxas, basta esperar pelas con-tas de gerência para o confirmar.

Soube-se agora que a retoma dagestão do Hospital pela Santa Casa

da Misericórdia de Santo Tirso jáfoi contratualizada e vai vigorar apartir do início de 1916. Espera-seque doravante se passe a ter me-lhorias significativas dos serviços,garantindo a integração no Servi-ço Nacional de Saúde. Isto para quenão volte a repetir-se a ridícula si-tuação que aconteceu recentemen-te de não haver serviço de urgên-cia por falta de médicos.

A realização de uma prova decorrida de rua e uma caminhada,na Vila das Aves, merecem o desta-que desta edição do Entre Mar-gens. Uma organização em parce-ria com a Junta de Freguesia queprocurou angariar aderentes nasimediações no dia das eleiçõeslegislativas, com o que embaraçouum ou outro zelador das regras dasfunções eleitorais que foram, decorrida, levar a queixa às autori-dades…

A promoção do bem-estar pelomovimento, de corrida ou a cami-nhar tem cada vez mais adeptos.Por isso nos associamos à ideia,fazendo votos pelo sucesso doevento e pela melhoria das condi-ções para a prática desportiva demassas na nossa região. |||||| AAAAA

REDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃO.....

EDITORIAL

06 | ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015

Nome: ............................................................................................................................................................................Morada: ................................................................................................................................................................Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ..........................................................................

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Votação à direita desce masnão impede vitória dacoligação no concelho

Seguindo a tendência nacional, tam-bém o município de Santo Tirso (comum longo historial de vitórias socia-listas) deu, desta vez, a vitória à coli-gação PSD/CDS-PP. A coligação Por-tugal à Frente (PàF) chegou aos 39,2%,ou seja, sensivelmente a mesma pe-rcentagem conquistada pelo PS háquatro anos, partido que agora sefica pelos 36,5%.

A vitória da coligação não é, po-rém, propriamente uma surpresa sese juntar a percentagem dos votan-tes de há quatro anos do PSD (37,2%)com a do CDS-PP (8,3%) que con-corriam, então, separados. Ou seja,nestas eleições o eleitorado de di-reita acaba, inclusive, por perder ex-pressão. Pelas contas do PS, foramcerca de quatro mil os votos perdi-dos à direita.

Histórica, sim, é a percentagemconquistada pelo Bloco de Esquerdaque chega aos 9,6%, ultrapassandoa CDU que conquista 5,8 por cento,mas que regista, ainda assim, uma

COLIGAÇÃO PORTUGAL À FRENTE VENCE EM DEZ DAS 14 FREGUESIAS QUECOMPÕEM O MUNICÍPIO DE SANTO TIRSO, MAS HISTÓRICA MESMO É A VOTAÇÃODO BLOCO DE ESQUERDA QUE, ULTRAPASSANDO A CDU, CHEGA QUASE AOS 10%.

ligeira subida face a 2011. Já o Blocode Esquerda há quatro anos não iaalém dos 4%.

Números que levam o PS de San-to Tirso a afirmar que, seguindo atendência nacional, também no con-celho se verificou um “desvio de vo-tos do eleitorado tradicionalmentesocialista para outras forças partidá-rias à esquerda” do partido.

Os resultados concelhios refletem,naturalmente, com maior ou menorvariação, os obtidos nas 14 freguesi-as de Santo Tirso. Apenas nas fre-guesias de Roriz, Vila Nova do Cam-po, Vilarinho e na União de Freguesi-as de Areias, Lama, Palmeira e Sequeiroé que o PS saiu vencedor. Nas res-tantes, a coligação levou a melhor,com destaque para os 50% conquis-tados em Agrela (o PS ficou-se pelos28,5%), e para os 53,7% conquista-dos em Água Longa pela coligaçãoPàF, não ultrapassado o PS nesta fre-guesia a barreira dos 25%.

“Um bom presságio para os próxi-

mos atos eleitorais”, reage assim An-dreia Neto, líder da concelhia do PSDde Santo Tirso e também deputada àAssembleia da República. Já o PSconcelhio diz “não confundir eleiçõeslegislativas com eleições autárquicas,europeias ou presidenciais”.

Seja como for, e ainda que semsurpresas, Andreia Neto não deixade ser o rosto de uma das principaisvitórias do concelho. Natural da fre-guesia de S. Martinho do Campo,Andreia Neto mantêm o cargo dedeputada por mais quatro anos, elei-ta pelo círculo eleitoral do Porto.

Ainda segundo a deputada tirsen-se, a vitória da coligação no concelhoé “histórica”, demonstrando a mes-ma que os “tirsenses estiveram aten-tos à governação dos últimos quatroanos”, afirmou ao Entre Margens.

O mesmo raciocínio é transpostopara o que se passou a nível nacio-nal, com Andreia Neto a dizer que“os portugueses fizeram uma opçãomuito clara e apostaram na serieda-de do trabalho que o governo de-sempenhou nos últimos quatro anos”.

Andreia Neto começou, no entan-to, por registar “a grande afluência àsurnas” do passado domingo. “Pensoque os portugueses perceberam aimportância que este ato eleitoral ti-nha e tem para Portugal e resolveramparticipar ativamente na votação. Esseé o principal fator que devemos real-çar deste ato eleitoral”.

E se é verdade que os primeirosindicadores faziam adivinhar umadescida nos números da abstenção,a verdade é que, no final do dia deeleições, novo recorde era batido anível nacional, chegando a mesmaaos 43%. No concelho, o mesmocenário de subida: passou dos 34%para os atuais 37,6%.

SANTO TIRSO // LEGISLATIVAS 2015

ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015 | 07

~ELEIÇOES

NATURAL DE S. MARTINHODO CAMPO, ANDREIANETO (NA IMAGEM AOLADO) MANTÉM O CARGODE DEPUTADA DAASSEMBLEIA DA REPÚBLICA,DA COLIGAÇÃO PSD/CDS-PP,ELEITA PELO CIRCULOELEITORAL DO PORTO

08 | ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015

ATUALIDADESANTO TIRSO // ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Assembleiaaprovaalterações ao IMIcom descontospara famílias

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

O período antes da ordem do diafoi, no mínimo, recheado. A banca-da do PS “congratulou-se” com a che-gada a acordo para a reposição das35 horas semanais a todos os tra-balhadores do município, “regozijou-se” com o facto de ter sido atribuídaa Santo Tirso a Bandeira Verde Eco21, “símbolo de boas práticas de sus-tentabilidade”, “congratulou-se” como acordo estabelecido com a Resinor-te “para o pagamento da dívida her-dada do anterior mandato”, mostrou-se satisfeita com o facto de o anoletivo ter arrancado “sob o signo danormalidade e do forte investimentomunicipal” e enalteceu o facto de aágua em Santo Tirso passar a ser maisbarata já este mês. Foi, no entanto,pelas mãos de José Alberto Ribeiro,

ASSEMBLEIA MUNICIPAL, REALIZADA A 29 DE SETEMBRO,APROVA PROPOSTA SOCIALISTA SOBRE O IMPOSTO SOBREIMÓVEIS PARA 2016, NUMA SESSÃO ONDE TAMBÉMSE FALOU DE REFUGIADOS E DE OBRAS NAS ESCOLAS

da CDU, que surgiu um assunto quetem estado na ordem do dia um pou-co por toda a Europa: a situação dosrefugiados. José Alberto Ribeiro refe-riu que “se tratam de autênticas fu-gas, em massa, à guerra, à fome e àpobreza” e sublinhou que a situaçãoilustra “dolorosamente o carater de-sumano, explorador e agressivo docapitalismo”. Deste modo, e conside-rando que “a resposta a esta situa-ção só pode passar pelo respeito pelosdireitos humanos”, José Alberto Ri-beiro recomendou à Câmara Munici-pal que “colabore no esforço de inte-gração dessas vítimas, honrando astradições de solidariedade e huma-nismo do povo do nosso concelho”.Quem não viu com bons olhos a po-sição da CDU foi o líder do Movi-mento independente P’ra Frente San-to Tirso, Henrique Pinheiro Macha-do, que embora garanta estar de acor-do com a tomada de posição conside-ra que “a coerência deve estar na basede qualquer proposta” e que, conse-quentemente, “pessoas que invadiramo Afeganistão, que invadiram aUcrânia, que invadiram a Guiné, queinvadiram Angola não têm autorida-de para vir defender estas ações”. Opresidente da Câmara, Joaquim Cou-to, por outro lado, garante haver “umgrande consenso em torno desta maté-ria” e acredita “estar em condições dedar seguimento, dialogar e fazer con-tactos com vista a que o nosso muni-cípio possa participar na solução anível nacional para os refugiados”.

EXECUTIVO APROVA PROPOSTA“SENSATA E PRUDENTE”O ponto quatro da ordem de traba-lhos, referente ao IMI para o ano2016 foi, ainda assim, o mais discu-tido. Todos parecem ter uma opiniãosobre o assunto e prova disso é ofacto de terem sido postas à votaçãotrês propostas distintas. O executivomunicipal, liderado pelo Partido Soci-alista apresentou a proposta que ti-nha anteriormente aprovado em reu-

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

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MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

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COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, BELANITA ABREU, CATARINA GONÇALVES,

MANUEL NETO, FERNANDO TORRES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

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IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 547 - 08 OUTUBRO 2015

TAXA DE IMI REDUZ PARAFAMÍLIAS COM DEPENDEN-TES: COM UM DEPENDENTE ATAXA É REDUZIDA EM 5%,COM DOIS EM 8% E COMTRÊS DEPENDENTES A MESMAÉ REDUZIDA EM 15%”.

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015 | 09

nião de Câmara. “O nosso entendi-mento, mais uma vez este ano, é quea taxa de 0,5% não deve ser aplica-da e deve ser reduzida para 0,375%”,referiu Joaquim Couto. Mas a propos-ta da autarquia incluía também a re-dução da taxa para famílias com de-pendentes, recomendada pelo go-verno. “Por uma questão de prudên-cia”, refere Joaquim Couto, “com umdependente a taxa deve ser reduzi-da em 5%, com dois dependentes, 8%e com três dependentes deve ser re-duzida em 15%”. Mas não é só, a Câ-mara faz questão de fazer ‘pressão’sobre os donos dos prédios degra-dados, “para que eles sejam recupe-rados” e propôs também uma majo-ração em 30% para esses imóveis. “Éuma proposta sensata, uma propostaprudente”, sublinhou Joaquim Couto.

Proposta diferente apresentou ogrupo P’rá Frente Santo Tirso, que acre-dita que o IMI deveria ser fixado nos0,30%, “porque este valor é compor-tável pela Câmara Municipal e nãocoloca em perigo a sustentabilidadefinanceira do município”. “Com a pre-sente proposta, apesar de não ser pos-sível repor o nível de IMI igual ao de2013, que seria o ideal”, adiantouHenrique Pinheiro Machado, “preten-de-se devolver às famílias o valor pos-sível que corresponde a um aumentodo rendimento anual de 68,88”. Abancada do PSD/PPM manteve a opi-nião já manifestada na última reu-nião de Câmara e apresentou, tam-bém, a sua proposta. A coligação de-fende que o IMI para os prédios ur-banos deveria fixar-se nos 0,35%, esublinha a “redução de 10% para asfamílias com um filho, 15% para asfamílias com 2 filhos e 20% para asfamílias com 3 ou mais”. A propostaprevia ainda uma redução, em 30%,da taxa para os prédios urbanos rea-bilitados, um agravamento, em 30%,para os devolutos, assim como umaumento, em 50%, para os prédiosem ruinas. “Está tudo muito preocu-pado com os 0,375% mas não ouvi

ninguém dizer que bastava que ogoverno voltasse a pôr o travão dos75 euros e todas as pessoas do con-celho pagavam menos IMI”, sublinhouo presidente da Câmara, lembrandoainda que “as avaliações que as fi-nanças estão a fazer são excessivas esobrevalorizadas”

A proposta do executivo socialis-ta acabou por ser aprovada com 29votos, entre os quais os da CDU e dealguns deputados da coligação. Aproposta do PSD-PPM arrecadou dezvotos favoráveis enquanto a do gru-po P’ra Frente Santo Tirso se ficoupor um voto. “Somos favoráveis à des-cida da taxa de IMI e quaisquer ou-tros encargos fiscais, no entanto tam-bém defendemos que o desagrava-mento da carga fiscal é uma necessi-dade que o governo e a Assembleiada Republica devem dar resposta”, de-fendeu Cláudia Monteiro, da CDU,mostrando-se contra o facto de “oagravamento dos impostos seja feitode forma desigual, de concelho paraconcelho, ao sabor das necessida-des financeiras e da vontade politica”.

“ESCUSA DE VIR PARA AQUIFAZER O SHOW OFF QUE FEZ”Vila das Aves também foi um tema bempresente na última Assembleia. Ain-da no período antes da ordem do dia,Rui Batista que é, simultaneamente,deputado na Assembleia e tesoureiroda Junta de Freguesia levantou algu-mas questões relativas à iluminação.Rui Batista referiu que, “fruto da pou-pança de energia, onde se desligouposte sim, poste não”, de “uma sériede postes em que as lâmpadas foramfundindo, outros que foram sendoderrubados por acidentes e que nãoforam recolocados”, existe um proble-ma de falta de iluminação em pon-tos importantes da freguesia. O depu-tado acredita que se trata de um “peri-go não só para o trânsito mas paraos peões” e, por isso, apelou à autar-quia a resolução da situação.

Já o ponto nove dizia respeito à

alteração do acordo de execução cele-brado com a junta de freguesia de S.Tomé de Negrelos para a realizaçãode pequenas reparações nos estabe-lecimentos de ensino mas acabou porser mais que isso. “Devido à aberturae ao fecho de escolas o que está emcausa é aumentar o valor deste proto-colo com a junta de freguesia de S.Tomé de Negrelos”, explicou o presi-dente da Câmara. A presidente daJunta de Vila das Aves, Elisabete Ro-que Faria, lembrou ter assinado umprotocolo idêntico, em 2014, em quefoi atribuída à junta uma verba parao efeito. “Não foi explicado na alturao que era destinado a cada uma dasescolas, e nunca será demais referirque o valor gasto nas escolas é mai-or do que recebi no protocolo”, subli-nhou a presidente. O problema é que,garante, já em 2015 recebeu um te-lefonema das professoras da Escolada Ponte “a dizer que a junta de fre-guesia de Vila das Aves lhes tinhade dar 1200 euros, porque a Câma-ra Municipal de Santo Tirso tinha da-do esse valor à junta mas que narealidade era destinado à Escola daPonte”. Elisabete Roque Faria garanteque só junto da Câmara Municipallhe foram apresentados os valores queforam a base para o cálculo das ver-bas atribuídas a cada escola. Com atransferência da Escola da Ponte e oencerramento da de Cense os valo-res alteraram-se e surgiu, então, anecessidade da criação de novo pro-tocolo. A Junta não concorda, no en-tanto, com os novos valores e deixouisso mesmo bem claro. “Porque nãoachamos a verba do novo protocolosuficiente, porque temos certeza deque o bom senso vai predominar, por-que acreditamos na abertura que aCâmara Municipal de Santo Tirso tempara o diálogo institucional a Junta deFreguesia de Vila das Aves espera poruma reunião com a senhora vereado-ra eng. Ana Maria para falarmos, pa-ra nos entendermos e chegarmos aum consenso”. Quanto aos 1200 eu-

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ros que Vila das Aves terá recebido‘indevidamente’, já que a Escola daPonte se encontra, atualmente, em S.Tomé de Negrelos, a presidente daJunta assegura que “a Junta de Viladas Aves não fica indiferente nemapática perante as chamadas injusti-ças” e garante que, “depois de verresolvido o seu problema neste pro-tocolo” se compromete “retificar, re-tribuir, compensar de alguma formao valor gasto” pela junta de S. Tomé.

Para o presidente da Câmara asolução para a questão é simples: “Sequiser assinar o protocolo, assina, senão quiser, não assina”. O critério paraa atribuição dos valores, garante, éigual para todas as freguesias e ba-seia-se no número de estabelecimen-tos de ensino e de salas. “No proto-colo do ano passado o dinheiro quedevia ir para a Junta de S. Tomé deNegrelos foi parar à Junta de Fregue-sia de Vila das Aves. Que a senhorapresidente da Junta concorde ou nãoconcorde, não é isso que está emcausa, o que está em causa é que háum critério”. Joaquim Couto sublinhaque “o protocolo com a Junta de Fre-guesia de S. Tomé de Negrelos vaiser aumentado com o dinheiro queo ano passado foi para Vila das Avese que não devia ter ido, e como hou-ve o fecho de uma escola na Viladas Aves, também vai haver uma di-minuição na freguesia por causa dis-so”. “Isto foi dialogado com as jun-tas, toda a gente aceitou, toda a gen-te concordou, só a senhora presiden-te da Junta de Vila das Aves é quenão”, referiu Couto. Mesmo admitin-do que a relação com a Junta de Fre-guesia de Vila das Aves não ficou‘melindrada’ com os acontecimentosna apresentação do projeto da ruaSilva Araújo, a verdade é que o pre-sidente da Câmara usou, agora, exa-tamente os mesmos termos que Eli-sabete Roque Faria lhe tinha, antes,direcionado: “Está no seu direito denão concordar, mas escusa de vir paraaqui fazer o show off que fez”. ||||||

CÂMARA VOLTA ÀS35 HORAS SEMANAIS

Na reunião do executivo munici-pal, do dia 24 de setembro, Joa-quim Couto deu conta da chega-da a acordo para a entrada emvigor das 35 horas semanais. Amedida surge depois de váriosmeses de “trabalho intenso e deum diálogo existente com o gover-no e com os sindicatos”, anunciouo autarca. Para Joaquim Couto,está reposta “a justiça”, depoisdo Tribunal Administrativo e Fis-cal de Penafiel ter imposto ao mu-nicípio a aplicação das 40 horassemanais. “Sempre disse que nãoiríamos cruzar os braços peranteos sucessivos reveses ocorridos aolongo deste processo e que nãoiríamos desistir de lutar pela de-fesa dos interesses dos colabo-radores do Município de SantoTirso, vítimas de mais um ataquedo Governo aos seus direitos ad-quiridos”, enfatizou o autarca.A reposição das 35 horas sema-nais para os 381 trabalhadoresda Câmara de Santo Tirso foi pos-sível depois de Joaquim Coutoter assinado, no dia 23 de setem-bro, um Acordo Coletivo de Em-pregador Público com os Minis-térios das Finanças e da Adminis-tração Pública e com o SINTAP-Sindicato dos Trabalhadores daAdministração Pública e de Enti-dades com Fins Públicos.Na mesma reunião, sublinhou-seainda que o ano letivo arrancoucom normalidade e salientaram-se alguns dos investimentos feitospela autarquia na área da educa-ção, foi aprovado o regulamentopara as bolsas de ensino superi-or, assim como a renovação doscontratos de concessão de ener-gia elétrica em baixa tensão cele-brados com as cooperativas elé-tricas de Roriz e Vilarinho. |||||

10 | ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015

ATUALIDADE

Já não é sequer uma prioridade, é“uma paixão”, disse-o Joaquim Coutona semana passada, no âmbito da ceri-mónia de entrega de prémios de Mé-rito Escolar. O presidente da CâmaraMunicipal de Santo Tirso falava deeducação, naturalmente, referindo-seaos referidos prémios de mérito comoum sinal político da importância quea autarquia atribui à educação.

Prémios de mérito traduzempaixão do município deSanto Tirso pela educaçãoMAIS DE 40 ALUNOS DO CONCELHO FORAM CONTEMPLADOS COM OS HABITUAIS PRÉMIOS DE MÉRITOESCOLAR, ULTRAPASSANDO OS 12 MIL EUROS O VALOR GLOBAL DOS PRÉMIOS ATRIBUÍDOS.

“A educação não é uma priorida-de da Câmara, é a principal paixãoda Câmara Municipal, e tem sido as-sim ao longo de muitos anos”, afir-mou então Joaquim Couto dandoconta de que se está a fazer um esfor-ço para se fazer ainda “mais e me-lhor”, evidenciando que o que já foifeito permitiu que, por exemplo, o ar-ranque do presente ano letivo se te-nha feito “sem mácula”, com “tudo afuncionar”, no que aos ativos do mu-nicípio diz respeito.

“E estamos a falar de alguns mi-lhões de euros de investimento” afir-mou o autarca, traduzidos em peque-nas mas relevantes obras ao nível dasinfra-estruturas, mas também no queaos apoios sociais diz respeito. A tí-tulo de exemplo, deu conta de queeste ano os alunos do 10º, 11º e12º anos têm transportes gratuitos.

Sobre os prémios, propriamenteditos, Couto sublinhou a abrangên-cia dos mesmos. Se por um lado, é

premiado o esforço dos alunos, poroutro, está-se também a premiar afamília e a comunidade escolar “Ob-viamente que quando um aluno re-cebe um prémio de mérito escolar,muito mais à sua volta está em jogo,desde logo a família e a comunida-de escolar”. Aos professores, deixoupalavras de agradecimento pelo “mé-rito da formação” e pela “paciência”por teimarem em lutar pela educa-ção. Aos pais, idêntico agradecimen-to mas na expectativa de que “algunspossam aumentar a sua prole, paraum, dois, três, quatro filhos” pois, re-cordou o autarca, é preciso aumen-tar a população. “Precisamos de tercasais jovens que procriem” subli-nhou o presidente da Câmara.

OS PREMIADOSQuanto aos premiados, foram 43 osalunos contemplados, ascendendo ovalor global atribuído aos 12 mil ecem euros. Do 6.º ano de escolarida-

de, foram contemplados os foram osseguintes os alunos contemplados:Inês Gonçalves (Escola Básica de S.Martinho do Campo); Beatriz Andra-de (escola Básica de S. Tomé de Ne-grelos); Tiago Beja Dias (Escola Bási-ca de Vila das Aves); Rodrigo Macha-do (Escola Básica de Santo Tirso);Francisca Oliveira Nunes (Escola Bá-sica de Agrela e Vale do Leça); RitaAzevedo (Escola Básica e SecundáriaD. Dinis); Eliana Ferreira (InstitutoNun’Alvres); David Neves (Colégio deLourdes); e Afonso Palmeira (Colé-gio de Santa Teresa de Jesus).

Do 9.º ano, receberam os alunos:Magda Soares (Escola Básica de S.Martinho do Campo); Mariana San-tos (Escola Básica de Agrela e Valedo Leça); Miguel Charro (Escola Bá-sica e Secundária D. Dinis); BárbaraCarvalho (Escola Básica de Vila dasAves); Diana Maia (Escola Básica deSanto Tirso); Beatriz Almeida (EscolaSecundária de Tomaz Pelayo); BeatrizAndrade (Colégio de Santa Teresa deJesus); João Cardoso (Colégio deLourdes); José Pedro Martins (EscolaProfissional Agrícola Conde de S.Bento); Rafaela Azevedo (InstitutoNun’Álvres); Margarida Inês Carva-lho Maia (Artave); e Manuel JoséPeixoto (Escola Profissional do INA).

Carolina da Silva (Escola Secun-dária Tomás Pelayo); Eduarda Silva(Escola Secundária D. Dinis); Brunoda Costa (Escola Secundária D. Afon-so Henriques); Bruno Mascarenhas(Escola profissional Cidenai); PedroMatos (Instituto Nun´Álvres); JorgeMiguel Neto (Escola ProfissionalAgrícola); e Rui Mesquita (Escola Pro-fissional do INA) foram, por sua vezos premiados do 10.º ano.

Do 11.º ano, receberam diplomade mérito os alunos: Maria do Rosá-rio (Escola Secundária Tomaz Pelayo);Ana Margarida Mendes (Escola Se-cundária D. Dinis); André Ribeiro (Es-cola Secundária D. Afonso Henri-ques); Eduardo Coelho (Escola Pro-fissional Cidenai); Daniela Nunes(Escola Profissional Agrícola); RuiSousa (Escola Profissional do INA); eJoão Ferreira (Instituto Nun’Álvres).

Por fim, foram os seguintes os alu-nos 12.º ano premiados: Eva Martins(Escola Secundária D. Dinis); CatarinaCosta (Escola Secundária D. AfonsoHenriques); Pedro Manuel da Silva(Escola Secundária Tomaz Pelayo);Eliana Matos (Escola ProfissionalCidenai); Carlos Teixeira (InstitutoNun’Álvres); Alexandra Gouveia(Artave); Andreia Araújo (Escola Pro-fissional Agrícola); e Vítor CoelhoDias (Escola Profissional do INA). |||||

SANTO TIRSO // PRÉMIOS DE MÉRITO ESCOLAR

NA CERIMÓNIA DE ENTREGA DEPRÉMIOS, PRESIDIDA PORJOAQUIM COUTO, ENTRESAUDAÇÕES AOS PROFESSORES,ALUNOS E SEUS FAMILIARES,TAMBÉM HOUVE TEMPO PARAAPELOS À PROCRIAÇÃO

ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015 | 11

O meu amor é uma anjoQue dá cor à minha vida,Mas é S. Miguel ArcanjoQue me dá pão e guarida

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Se continuar a fazer cinquenta me-tros por mês, em pouco tempo tere-mos passeios em condições”, subli-nhou António Costa, eleito pelo PS,a respeito das obras de reconstru-ção dos passeios junto ao CentroCultural. Mas a verdade é que, nestecampo, as opiniões se dividem e Se-

Junta local reconstruiupasseios mas situaçãocontinua “vergonhosa”SE HÁ TEMA RECORRENTE NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DA AVES ÉO ESTADO DOS PASSEIOS. AS INTERVENÇÕES SOBRE OS ACIDENTES E ANECESSIDADE DE OBRAS VÊM SENDO MAIS QUE MUITAS E, AGORA QUE AJUNTA LEVOU A CABO UMA INTERVENÇÃO NOS DAS FONTAINHAS, O ASSUNTOVOLTOU A ESTAR EM CIMA DA MESA.

bastião Lopes, do PSD, fez questão delembrar que as obras arrancaram por“obra e graça da nossa Junta de Fre-guesia”. A intervenção mais acesa aeste respeito aconteceu na interven-ção do público e foi protagonizadapor Carlos Valente. O ex presidenteda Junta lembrou que há um ano,durante a reunião de câmara des-centralizada em Vila das Aves se fa-

lou na questão dos passeios e queaté então nada foi feito. “Eu aceitoque a junta possa estar a fazer umserviço que não lhe compete aten-dendo aos perigos e aos acidentesque tem havido”, sublinhou CarlosValente reforçando, no entanto, con-siderar a situação vergonhosa. “Umavergonha que se deve simplesmenteà Câmara Municipal”, referiu. “É umaobra que pertence à Câmara e achoque é verdade que é vergonhoso sera Junta a fazer mas é mais vergonho-so ainda que não sejamos todos apressionar para que ela se faça”, acres-centou Sebastião Lopes.

Numa Assembleia onde se falou,novamente, da necessidade de me-lhoramentos no cemitério e limpezanas ruas, Sebastião Lopes quis saber“o que é que há de verdade” nasnotícias que dão conta de uma pos-sível parceria entre a Junta de Viladas Aves, os Bombeiros e a SAD doClube Desportivo das Aves para aQuinta dos Pinheiros. “É verdade al-guma coisa que se tem dito”, confir-mou a presidente da Junta de Viladas Aves, Elisabete Roque Faria. “AJunta de Freguesia, os bombeiros eos proprietários da SAD do Clube

Desportivo das Aves tiveram uma reu-nião para falar da possibilidade dese fazer alguma coisa naquele terre-no”, referiu a presidente, garantindoque “logo que haja alguma coisa emconcreto” informa a Assembleia.

UNIVERSIDADE SÉNIOR VAIPARA ESCOLA DE CENSEAntónio Costa, ainda no períodoantes da ordem do dia, quis saber sejá existe alguma solução pensadapara as instalações da Escola deCense e sugeriu mesmo a sua utili-zação para um centro de dia. A pre-sidente da junta garantiu já estarpensada uma solução para o espaçoe sublinhou: “tentamos arranjar umasolução que fosse viável e praticá-vel”. A Junta de Freguesia solicitou àautarquia que o espaço fosse cedidoà Universidade Sénior. “Mais do queservir a Universidade Sénior, queroque os portões do espaço sejam aber-tos porque há muitas pessoas quepasseiam lá com os filhos e com osnetos e há lá dois parques infantiscompletamente inutilizados”, explicoua presidente da Junta de Freguesiaque garante que o pedido terá sidoaceite pela Câmara Municipal. |||||

VILA DAS AVES // ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

QUADRA 1.ª CLASSIFICADA DO XXVI CONCURSO DE QUADRAS A S. MIGUELARCANJO, DA AUTORIA DE HELENA COENTRO (CORROIOS)

QUINTA DOS PINHEIROSPODERÁ ORIGINARPARCERIA ENTRE A JUNTA,OS BOMBEIROS E A SADDO DESPORTIVO DAS AVES

12 | ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015

ATUALIDADESANTO TIRSO // EMPRESAS

“O município está asair bem da crise”||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Este é provavelmente o setor indus-trial mais globalizado do mundo por-que qualquer país em vias de desen-volvimento tem a indústria têxtil comoum fator de alavancagem da sua eco-nomia”. Quem o diz é Nuno Costa,diretor comercial da Somani, empre-sa situada em S. Martinho do Cam-po e especializada no fabrico de pro-dutos confecionados em felpo e ma-lhas. Durante a visita do presidenteda Câmara, Joaquim Couto, NunoCosta, referiu ainda algumas das di-ficuldades de concorrência com quese deparam atualmente. “Competimos

PRESIDENTE DA CÂMARA ESTEVE, NA PASSADA TERÇA-FEIRA, DIA6, NA EMPRESA SOMANI, EM S. MARTINHO DO CAMPO

com empresas sediadas em paísescomo o Vietname, como a China eisso é muito difícil, temos que com-petir via valor acrescentado, design,proximidade, prazo de entrega, temosque controlar várias variáveis, o quenem sempre é fácil”. Visivelmente sa-tisfeito com a visita, o diretor comer-cial assegura: “partilhar com pessoascom influência política os nossos pro-blemas é bastante importante porquepodem ajudar-nos a resolvê-los”. E éesse interesse em conhecer e resol-ver as questões que Nuno Costa vêem Joaquim Couto.

O presidente da Câmara sublinhouo desenvolvimento levado a cabo

pela empresa ao longo dos anos edestacou a necessidade de que to-das as autoridades, nomeadamenteo Estado, “percebem que é necessá-rio tomar um conjunto de iniciativasfacilitadoras, e não um empecilho, aolivre mercado nesta área”. Couto acre-dita que Santo Tirso usufrui de umaárea estratégica privilegiada. “Estamosno centro de um território altamenteindustrial, com uma concentraçãomuito elevada de população e possoconcluir que este é já um tecido quecada vez se diversifica mais”, refere.Depois das inúmeras visitas a empre-sas que tem levado a cabo o presiden-te conclui que “o município está asair bem da crise”. “Começam a apa-recer novos negócios, as empresasque se aguentaram, aguentaram,muitas delas modernizaram-se e fi-zeram um percurso onde incorpora-ram tecnologia, conhecimento e mão-de-obra mais qualificada”, adianta opresidente da Câmara que acreditaque “o caminho é por aí”. A Somaniexporta 90 por cento da sua produ-ção para países como a Alemanha, aEspanha, a França e a Escandináviae aposta sobretudo na puericultura,no nightwear e nos turcos. |||||

Centro Escolarem Sequeirôfoi requalificado“Sequeirô tem um Centro Escolar de Ex-celência”. Essa é, pelo menos a convicçãodo presidente da Câmara, Joaquim Couto,depois de, no passado dia 27 ter inaugu-rado a requalificação do antigo edifícioescolar, um investimento na ordem dos150 mil euros.

Depois da primeira fase ter envolvidoa construção de um edifício de raiz, a Câ-mara avançou com a requalificação doedifício do Plano Centenário, “com oobjetivo de evitar o choque na passagemdo pré-escolar (novo edifício) para o 1.ºCiclo (antigo edifício requalificado)”.

No edifício antigo, foi substituída todaa cobertura, incluindo a estrutura de su-porte, telhas, rufos, isolamento térmico eimpermeabilização, e requalificaram-se salasde aula e átrios de entrada, com trabalhosde conservação e/ou substituição dos aca-bamentos. Toda a instalação elétrica e redeinformática foi reformada. Nas fachadas,foi executada a pintura geral do edifício ea recuperação do revestimento das pare-des exteriores do volume norte com um sis-tema de isolamento térmico pelo exteriorque se encontrava totalmente degradado.

No exterior, construiu-se um campo dejogos com um pavimento desportivo emresina sintética, redes de vedação e bali-zas para mini andebol/futsal. O campo fi-cou também dotado das infraestruturas epinturas necessárias para a prática das mo-dalidades de basquetebol e voleibol.

Na área envolvente ao edifício antigoforam eliminadas as barreiras arquitetóni-cas, com a construção de passeios em pe-dra de chão que garantem as condiçõesde mobilidade e acessibilidade ao campode jogos e áreas de recreio, assim comoao edifício da ampliação. Nesta interven-ção, foram ainda realizados trabalhos depaisagismo para o tratamento e enqua-dramento das novas áreas ajardinadas. |||||

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TRANSMISSÃO DA GESTÃO DO HOSPITAL PARA A MISERICÓRDIA DE SANTOTIRSO OCORRE NO DIA 1 DE JANEIRO DE 2016. NEGAR A SUADEVOLUÇÃO SERIA, NEGAR AS SUAS ORIGENS, DEFENDE A SANTA CASA

A confirmação da devolução dohospital à Misericórdia surgenuma altura em que voltam a serdivulgadas notícias que dão con-ta de problemas com os serviçosaté então prestados por aquelaunidade. Em concreto, o facto deno último domingo o Serviço deUrgência Básica não estar a fun-cionar por falta de médicos.A Câmara Municipal não tardouem reagir, classificando a situa-ção como mais um atentado aoServiço Nacional de Saúde, pro-metendo, “exercer o seu protes-to junto das entidades competen-tes, nomeadamente do Ministé-rio da Saúde”. Em comunicado, aautarquia diz ainda que o proto-colo assinado tendo em vista atransferência do hospital “nãopode servir para não resolver osproblemas desta unidade hospi-talar e manter os serviços de qua-lidade à população”. |||||

O acordo já era conhecido, mas sóagora a Misericórdia de Santo Tirsodá dele testemunho, confirmando as-sim a devolução da unidade hospita-lar local. Assinou-o no passado dia11 de setembro, com AdministraçãoRegional de Saúde do Norte, consubs-tanciando-se, desta forma, o que hámuito ia sendo notícia. A gestão doHospital Conde S. Bento passa, a partirde janeiro do próximo ano, para asmãos da Santa Casa da Misericórdia.

É “culminar de um processo difícile intenso mas que resulta numa solu-ção de esperança para aquele hospi-tal – e consequentemente para as po-pulações abrangidas - ainda que nemsempre percecionado como tal pelamaioria da opinião pública, por en-tenderem que estaria em perigo oServiço Nacional de Saúde (SNS)” reco-nhece a Misericórdia em comunica-do de imprensa sublinhando, porém,que em todo este processo “em mo-

ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015 | 13

Misericórdia assumegestão do hospitalde Santo Tirso e garantecontinuidade do ServiçoNacional de Saúde

mento algum esteve em causa o SNS”.O acordo de cooperação assina-

do é inequívoco a esse respeito aovisar “a integração de um estabele-cimento de saúde pertencente às IPSSno SNS, o qual passa a assegurar asprestações de saúde nos termos dosdemais estabelecimentos do SNS”, su-blinha a Misericórdia, citando o decre-to-lei n.º 138/2013, de 9 de outubro.

Por outro lado, reconhece a mes-ma que, enquanto proprietária do edi-fício hospitalar lhe “seria seguramentebem mais cómodo se se perpetuasseno tempo a atual situação e, destaforma, beneficiar passivamente dosdividendos que advêm do aluguerdo edifício”. Contudo, e segundo amesma fonte, “a população de SantoTirso nunca iria entender que, de-safiada a assumir a gestão do hospi-tal, a Misericórdia se posicionasse àmargem de todo este processo. Pri-meiro, porque em causa está um voto

de confiança por parte do Estadoportuguês às suas capacidades degestão; segundo, porque não aten-der a esse desafio poderia condenaro hospital, involuntariamente, ao en-cerramento; terceiro, porque tal atitu-de contrariaria o modo de ser daprópria instituição”.

Neste caso em particular, a Mise-ricórdia sublinha que na génese dasua criação há 130 anos, está a cri-ação do hospital. “Foi por ele quediferentes personalidades tirsenses,num processo iniciado anos antes porD. Maria do Carmo Azevedo, con-seguiram dar corpo a esse desiderato”,pelo que, acrescenta, negar a sua de-volução “seria, de certa forma, negaras origens da própria instituição, peloque outra atitude não se esperariaque não a de acolher a devoluçãodo mesmo”.

E fá-lo garantindo “a continuida-de dos serviços prestados atualmen-te pelo hospital, nomeadamente aonível das consultas externas, das ci-rurgias, dos meios complementaresde diagnóstico, bem como o Servi-ço de Urgência Básica”. A Misericór-dia garante ainda que, a partir de 2016,os utentes que necessitarem de en-caminhamento do Hospital de SantoTirso para outra unidade hospitalar,serão referenciados para as unida-des da Área Metropolitana do Porto.

Pela proximidade com as popula-ções, a Misericórdia assume-se comoum “interlocutor privilegiado” das mes-mas, “conhecendo bem as suas dificul-dades e carências”, facto que enten-de como uma “mais-valia no traba-lho a desenvolver no futuro próximoenquanto entidade responsável pelaunidade hospitalar de Santo Tirso que,de forma simbólica e como que asublinhar essa identificação e pro-ximidade com as pessoas que serve,recupera a designação anterior deHospital Conde de São Bento”.

A transmissão da gestão do hos-pital ocorre no dia 1 de janeiro de2016 e só a partir dessa data é que

novas diretrizes serão definidas e pos-tas em execução. Pretende-se que, embreve, o Hospital Conde de São Ben-to apresente “uma melhoria substanci-al quando comparada com a situaçãoatual. Melhoria que se quer traduzi-da no alargamento dos serviços a pres-tar e ainda no recuperar da confian-ça da população no ‘seu hospital’”.

“É esse o compromisso que a Mi-sericórdia de Santo Tirso assumiu como Ministério da Saúde e, acima detudo, é esse o compromisso que pre-tende assumir com a população dosconcelhos de Santo Tirso e Trofa: ga-rantir um serviço de saúde de exce-lência, adequado às solicitações dosutentes que o procurem; proporcio-nar uma prestação de serviços rigo-rosa, com qualidade adequada às ne-cessidades dos novos desafios”, con-clui. ||||| AAAAA REDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃO

URGÊNCIA BÁSICA COMFALTA DE MÉDICOS

SANTO TIRSO // ASSEMBLEIA MUNICIPAL

“A população de Santo Tirso nunca iriaentender que, desafiada a assumir agestão do hospital, a Misericórdia seposicionasse à margem de todo este processo”.

A TRANSMISSÃO DA GESTÃO DOHOSPITAL OCORRE NO DIA 1DE JANEIRO DE 2016 E SÓ APARTIR DESSA DATA É QUE NOVASDIRETRIZES SERÃO DEFINIDAS EPOSTAS EM EXECUÇÃO.

TROFA // MOBILIDADE

VALE DO AVE14 | ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015

Os Encontros Camilianos de SãoMiguel de Seide, que decorrem nopróximo fim de semana, em Fa-malicão, vão ficar marcados, segun-do o município, por um “ato de jus-tiça” para com a memória de CamiloCastelo Branco e da sua amada AnaPlácido. No dia 10, pelas 11 horas,será colocada uma coroa de floresno jazigo de Ana Plácido no Cemi-tério Paroquial de S. Miguel de Seide.O momento que à primeira vistaparece banal, está revestido de gran-de simbolismo e importância, ten-do em conta todo o processo queo antecede. 120 anos após a suamorte, Ana Plácido regressa a S. Mi-guel de Seide, depois de um longoe complicado processo de trasla-dação das ossadas.

No antigo Cemitério Municipalde Vila Nova de Famalicão (situa-do no espaço que corresponde ho-je à Rotunda 1.º Maio), existia umjazigo em capela com o número trêsonde se encontravam depositadosos restos mortais de Ana AugustaPlácido (Viscondessa de Coreia Bo-telho), de Nuno Plácido CasteloBranco (filho de Camilo e Viscon-de de S. Miguel de Seide), de Ma-ria Isabel da Costa Macedo Caste-lo Branco, (primeira mulher de Nu-no), de António Joaquim da CostaMacedo (pai de Isabel), de Maria(filha de Maria Isabel e de Nuno)

FAMALICÃO // RESTOS MORTAIS

Ana Plácido e NunoCastelo Branco‘regressam’ a Seide

e de Sara (filha de Nuno Plácidocom a sua segunda esposa AnaRosa Correia). No 1.º quartel doséc. XX, os restos mortais foram tras-ladados para o novo CemitérioMunicipal, ficando em campa rasa.

Em outubro de 1994, no âmbi-to da preparação das Comemora-ções do Centenário da Morte deAna Augusta Plácido (1895-1995),a Câmara de Famalicão solicitou aoInstituto de Medicina Legal do Por-to a realização de exames de An-tropologia Forense, vindo as perí-cias a confirmar que se tratavam dasossadas de Ana Plácido, IsabelMacedo, de António Macedo, deNuno Castelo Branco e de Maria.

A autarquia famalicense decidiu,este ano, construir um jazigo no ce-mitério da freguesia de São Miguelde Seide para nele se depositaremperpetuamente os restos mortais dosfamiliares de Camilo Castelo Bran-co, a que se juntarão oportunamen-te as ossadas do outro filho do ro-mancista e da sua amada, Jorge Cas-telo Branco, que já repousam nocemitério de Seide.

Refira-se que em relação aoautor de “Amor de Perdição”, con-forme seu pedido, está sepultadono jazigo de um amigo, João An-tónio de Freitas Fortuna, no cemi-tério da Venerável Irmandade deNossa Senhora da Lapa. |||||

AUTARQUIA CONSTRUIU JAZIGO NO CEMITÉRIO DE SÃOMIGUEL DE SEIDE PARA NELE SE DEPOSITAREMOS RESTOS MORTAIS DOS FAMILIARES DE CAMILO

Está homologado o protocolo de co-operação, firmado na semana passa-da, que viabilizará o prolongamentoda linha de metro. A Metro do Portovai estender a sua rede ao concelhoda Trofa, prolongando a linha entrea estação do ISMAI, na Maia, e a zonaurbana da freguesia do Muro, na Trofa.A decisão foi protocolada pelos mu-nicípios da Maia e da Trofa, com aMetro do Porto, a Comissão de Co-ordenação e Desenvolvimento Regi-onal do Norte (CCDR-N), e homolo-gada pela Secretaria de Estado dasInfraestruturas, Transportes e Comu-nicações e pela Secretaria de Estadodo Tesouro e Finanças.

Segundo uma nota de imprensaconjunta dos municípios da Trofa e daMaia, divulgada na passada segunda-

Metro do Portovai chegar aoconcelho da TrofaPROTOCOLADO NOVO TROÇO ENTRE O ISMAI E AFREGUESIA DE MURO, NA TROFA

feira, o traçado da nova linha terá iní-cio logo após a Estação ISMAI, desen-volvendo-se em via dupla com apro-veitamento do antigo canal ferroviá-rio, numa extensão de 3.250 metrosque inclui zona de parqueamento.

De acordo com o projeto da Me-tro do Porto, serão criadas duas esta-ções, Ribela e Muro, que procurarãodar resposta aos fluxos de circulaçãodesenvolvidos pelo crescimento ur-bano dos últimos anos.

Segundo a mesma fonte, a antigaestação ferroviária do Muro será re-abilitada, devendo os edifícios exis-tentes ser recuperados e usados co-mo elementos caracterizadores daestação, comportando zonas de es-pera, instalações sanitárias e áreastécnicas e de apoio à exploração. |||||

No início desta semana, o presi-dente da Câmara de Famalicão, Pau-lo Cunha, procedeu ao lançamen-to de quatro novas intervenções aonível da rede viária que vão bene-ficiar sete freguesias. Em breve, ar-rancam mais cinco obras, num in-vestimento total de cerca de 8,5milhões de euros, na mobilidade,nas acessibilidades e no crescimen-to sustentável do concelho.

Para já avançam a beneficiação daEM 571 – 2.ª Fase, entre Nine eArnoso Santa Eulália; a requalifica-ção da ligação entre as ruas CamiloCastelo Branco e Dr. José Leite dosSantos, em Ribeirão; a abertura danova ligação da EN 14 à EM 508/1 – 2.ª fase, em Calendário, a be-neficiação da EM 573/1, em Re-quião e o melhoramento da 571/1, entre Lemenhe e Jesufrei. Numpériplo pelas estradas de Famalicão,Paulo Cunha referiu tratarem-se de“obras importantes para as pesso-as porque são obras de proximida-de que passam em grandes aglome-rados populacionais”, explicou o au-tarca que quer ver o município comvias modernas com espaço para osautomóveis, mas também para as pes-soas caminharem em segurança. |||||

FAMALICÃO //REDE VIÁRIA

Novas estradasem setefreguesias

ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015 | 15

´INQUERITO

Nicole da Costa Machado, advogada,integra atualmente o grupo que está acolaborar com a Junta de Freguesia naorganização da 1ª Corrida Aves emMovimento que se vai realizar no pró-ximo dia 18 de outubro. Licenciadaem Direito, Nicole Machado, 39 anos,foi deputada da Assembleia de Fre-guesia de Vila das Aves durante noveanos, durante os quais assumiu ocargo de secretária de mesa da As-sembleia de Freguesia e representanteda junta local na Associação do In-fantário de Vila das Aves. Foi aindaRelações Públicas no Clube Desportivodas Aves durante quatro anos.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Habituei-me a viver no concelho deSanto Tirso: viver com o que temos,mesmo porque hoje em dia é fácil des-colocarmo-nos, vou ao Porto, à Maia,a Famalicão, à Póvoa de Varzim. Sen-te-se falta de muita coisa, é difícil estara enumerar. A propósito da corrida/caminhada que está a ser organizadaem Vila das Aves posso mencionar,por exemplo, a falta de parques de lazere desporto, circuitos de desporto.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Nos centros culturais quer-se cultu-ra. Dentro das limitações e dimen-sões do edifício gostava de ver espe-táculos, exposições, musica, dança, depreferência dando oportunidadesaos artistas do nosso concelho.

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?Inequivocamente o Parque da Quintado Verdeal, mas com um projeto remo-delado e adaptado à atual realidade eà dimensão do terreno agora dispo-nível, e que nomeadamente abarcas-se uma ligação ao Parque da Rabada.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?

Face aos imbróglios em que está en-volvido, temo que nunca se inicie eque nunca tenhamos um cineteatro/casa das artes.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para...Se fosse só por um dia não dava paramuito, por isso optava por despacharos requerimentos que estão nas se-cretárias do Sr. Presidente da Camarae dos Senhores Vereadores. Estouconvencida que sem custos para aautarquia conseguiria desbloquearmuitas situações e atividades queestão suspensas apenas por falta deuma simples assinatura.

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Entre deprimir e festejar prefiro sem-pre festejar. Convido quem estiver an-sioso ou depressivo em vez de to-mar Xanax vir connosco correr. Co-meço o meu dia com uma corrida de30 a 60 minutos e é o melhor anti-depressivo que há.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…Não considero a minha idade sufici-entemente respeitosa para fazer umaafirmação destas mas ocorre-me porexemplo ‘eu ainda sou do tempo emque correr na rua (principalmente asmulheres) era alvo de olhares críticose comentários impróprios’. Hoje feliz-

mente em Vila das Aves passamos porpessoas a correr na rua a qualquerhora do dia.

Eu faria um abaixo-assinado para…... as entidades competentes requalifi-carem os passeios da Vila das Avespara as pessoas poderem caminhare correr em segurança.

Onde se comem os melhores jesuítas?É certamente nas confeitarias de San-to Tirso. Prova disso é que sempre quevou visitar amigos, me pedem paralevar os nossos jesuítas, o que mesatisfaz muito. Nos convívios em nos-sa casa há sempre jesuítas na mesa.

Eu pagava para…Ver o Presidente da Câmara e os ve-readores participarem na prova de 10Km de corrida na 1.º Corrida Avesem Movimento.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Perante a atual conjuntura será ain-da nesta década.

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?A bola normalmente vou com os

“Pagava para verJoaquim Couto na corridaAves em Movimento”INQUÉRITO A NICOLE MACHADO, ADVOGADA E EX-DEPUTADA DAASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES

avenses e portistas, à missa com ca-tólicos, mas não sou preconceituosa,respeito e convivo diariamente compessoas de crenças e tendências di-ferentes das minhas.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Confesso que não sei e aposto quea maioria dos avenses também nãosabe.

Quantas vezes já esteve em Rabada?Já estive diversas vezes no Parque daRabada e conto ir muitas mais vezesquando houver ligação pedonal deVila das Aves até lá, aproveitando ago-ra a nova Ponte de Caniços.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?Parque Quinta do Verdeal, em Viladas Aves.

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?Não, e espero sinceramente que nãoseja o próprio Couto a interromper-se como fez no passado, e que hon-re os compromissos que assumiu.

A quem dava com um pau de selfie?Não vou estragar o meu pau de selfie!É, com certeza, um dos melhoresinventos da atualidade, divirto-memuito com os meus filhos e amigosa registar momentos com fotografiastiradas com o pau de selfie.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Tem pedalada para muito mais, te-mos de ter festas para esquecer asmisérias!...

A quem oferecia uma medalha demérito?À nossa presidente de Junta, Elisa-bete Faria, pelo evento 1º CorridaAves em Movimento. |||||

“NICOLE MACHADO, ADVOGADA

Espero sinceramenteque não seja o próprioCouto a interromper-secomo fez no passado, e quehonre os compromissos queassumiu”.

16 | ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015

DESPORTO

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

FUTEBOL // DISTRITAIS

17 - CD AVES 12

18 - FEIRENSE 11

19 - SP COVILHÃ 10

20 - LEIXÕES 9

21 - V. GUIMARÃES 8

23 - ORIENTAL 8

22 - FREAMUNDE 8

524 - OLIVEIRENSE

FUTEBOL // DISTRITAIS

9 - SANTA CLARA 14

10 - BENFICA B 14

11 - OLHANENSE 14

12 - FARENSE 14

13 - VARZIM 13

15 - MAFRA 12

14 - GIL VICENTE 12

1216 - FAMALICÃO

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P1 - FC PORTO B 24

2 - CHAVES 18

3 - SPORTING B 18

4 - PORTIMONENSE 17

5 - ATLÉTICO CP 17

7 - SC BRAGA B 15

6 - AC VISEU 15

158 - PENAFIEL

II LIGA DE FUTEBOL // DESPORTIVO DAS AVES

Desportivodas Avessoma e segue|||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Na deslocação a Freamunde, a equi-pa avense reafirmou, desde muitocedo, a intenção de continuar a re-cuperar pontos na tabela classificativa.Quem entrou melhor na partida foia equipa do técnico avense UlissesMorais, que através de Joel e Mendy,concretizou as melhores oportunida-des. Com o decorrer do jogo, o Frea-munde foi equilibrando a disputa debola e esteve muito perto de marcar.

Ao intervalo, registava-se um em-

TAÇA DE PORTIGALCD AVES -MOREIRENSE:DERBY REGIONAL

AVES MANTEM-SE NA ROTA DAS VITÓRIAS

pate a zero que se podia considerarjusto dada a ineficácia de ambas asequipas na finalização de jogadas.

Na 2ªparte, entrou melhor a equi-pa da casa, o Freamunde. Mas, a par-tida só volta a ter emoção nos 15 mi-nutos finais, quando a equipa de Viladas Aves, por Mendy, chegou ao golona sequência de um canto marcadopor Nelson Pedroso. Depois, 7 mi-nutos mais tarde, o Freamunde che-ga à igualdade numa jogada de bolaparada, um livre cobrado por Rainhoonde Mauro cabeceou sem hipótese.

Contudo, o Aves não entregou ojogo e perto dos 90 minutos, Tarcísiomarcou o golo que definiu o resulta-do de 2-1, a beneficiar a turma avense.

O Aves foi justo vencedor. Ficatambém o registo da presença dosadeptos avenses que juntamente coma Força Avense prestaram incondici-onal apoio à equipa embalada pelasérie de bons resultados. ||||||

Na passada 5ª feira, 1 de outubro,teve lugar o sorteio da 3ª elimina-tória da taça de Portugal. E por in-fortúnio do destino, o sorteio di-tou um jogo entre CD Aves - Morei-rense. A eliminatória está mar-cadapara o fim de semana de 17/18 deoutubro, e vai disputar-se no Está-dio do Clube Desportivo das Aves.O Moreirense, atualmente a dispu-tar o campeonato principal do fu-tebol português (1ªliga), encontra-se nos lugares de despromoção. OAves, em clara ascensão, encontra-se a disputar a 2ª liga de futebol eestá a meio da tabela classificativa.Será mais um derby regional entreos dois clubes vizinhos que já dei-xaram a sua marca no futebol por-tuguês. Nos últimos 6 encontros oAves saiu em vantagem, com 2 vitó-rias e 3 empates, e a ultima vez queperdeu com o Moreirense foi naépoca 2010/2011 por 1-0. |||||

FUTSAL // CD AVES

A equipa sénior de futsal do Despor-tivo das Aves, após a vitória arranca-da a ferros, no primeiro jogo do cam-peonato, perante o Contacto, deslo-cou-se ao pavilhão do Valpaços paracumprir a segunda jornada.

O CD Aves abriu o marcador porintermédio de Rasteiro, golo que vi-ria a dar alguma tranquilidade à equi-pa, que só através de uma grandepenalidade, viria a sofrer o golo doempate. Depois do intervalo, a maiorqualidade técnico-táctica da equipaavense, veio ao de cima, caminhan-do para uma goleada que até pode-ria ser bem maior. O resultado finalfoi de 4 -1 com os golos avensesapontados por: LP, Rasteiro 2, Zé Rui.

No próximo sábado, o Aves jogano seu pavilhão a 3ª jornada com oNogueirense pelas 17h30.

JUVENIS E JUNIORESFica também o registo da vitória daequipa de juvenis e o empate dosjuniores. Os juvenis venceram deforma convincente o S. Salvador por7 – 1. Já os juniores empataram como Freixieiro 1 – 1. ||||| CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

Séniorescomeçamcampeonatoa ganhar

A EQUIPA AVENSE, AGORA NASMÃOS DO TÉCNICO ULISSESMORAIS (NA FOTO)REAFIRMOU, DESDE MUITOCEDO, A INTENÇÃO DE CON-TINUAR A RECUPERAR PONTOSNA TABELA CLASSIFICATIVA.

ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015 | 17

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

Cerca de 500 pessoas participaramno último sábado, 3 de outubro, noSão Miguel Trail, iniciativa organiza-do pela União de Freguesias de San-to Tirso, Couto (Santa Cristina e S.Miguel) e Burgães.

Distribuídas pelo Trail e pela Ca-minhada, a forte adesão de partici-pantes na iniciativa “mostra bem o

Tlf: 252 871 309 Fax: 252 080 893 | [email protected]

CHAPEIRO | PINTURA | MECÂNICA GERAL

Rua Ponte da Pinguela, nº 224 | Vila das Aves

CNS // TIRSENSE

O Tirsense empatou a uma bola nadeslocação ao terreno do líder dasérie C, o FC Pedras Rubras. Um re-sultado com sabor amargo, porque ogolo da equipa da casa, surgiu a cin-co minutos do final.

Na primeira parte, o Tirsense foide todo o mais eficaz, marcou ao mi-nuto 13‘ por Drogunov, a desviar comum toque suave, um cruzamento daesquerda, marcado por Kiko. Na se-gunda parte, a equipa da casa entroumelhor na partida. O Tirsense encos-tou ao meio campo, e os da casa aume-ntaram o seu domínio e pressão soba baliza de Rui Faria. Desta forma, adi-vinhava-se o golo da igualdade, queacontece a cinco minutos dos no-venta, por intermédio de Jesus.

Empate positivo, mas, que acabapor não ser justo pelo futebol prati-

Nuno Cardoso sobeao pódio em MisanoO circuito italiano de Misano foi opalco da derradeira jornada do Tro-féu Abarth Portugal. Depois de uminício de fim de semana atribula-do, Nuno Cardoso conseguiu o se-gundo lugar na última corrida daépoca e garantiu o terceiro lugarna classificação final do troféu.

“Voltei a ter limitações mecâni-cas na sessão de treinos livres, peloque não pude fazer a devida adap-tação ao circuito”, lamentou NunoCardoso, que teve de usar a ses-são cronometrada para se adaptarà pista, conseguindo, ainda assim,estabelecer a terceira melhor mar-ca. “Sentia-me confiante para a pri-meira corrida, mas o azar voltou abater à porta, quando fiquei na con-fusão da primeira curva”, relata opiloto de Vila das Aves, que nãoamealhou nenhum ponto e com-plicou as contas do campeonato.

Nuno Cardoso partiu bem paraa segunda corrida, mas adotou umatoada cautelosa na fase inicial para

PILOTO AVENSE TERMINA TROFÉU EM TERCEIRO

Cerca de 500 desportistasna São Miguel Trail

Joaquim Fernandessoma pontosna arbitragem

cado pelo Tirsense e pela forma comofoi obtido (5´ dos 90’).

VITÓRIA CASEIRA DO S. MARTINHOO S.Martinho conseguiu vencer emcasa o Arões por 2-1, no jogo a con-tar para a 5ª jornada do CNS Serie B.A equipa campense entrou forte edeterminada a vencer.

Inaugurou o marcador já na segun-da parte, ao minuto 65’ por Rui Or-lando, e 4 minutos mais tarde aumen-ta a sua vantagem com um golo deGuilherme ao minuto 69´. O Arõesnão teve atitude derrotista e ainda con-seguiu assustar, acabando mesmo pormarcar ao minuto 81’ através de Rai-mundo. Vitória justa do S. Martinhoque marcou dois golos e suportoumuito bem a reação final da equipaadversária. ||||| CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

crescente interesse por atividadesdesportivas e por práticas salutares”,sublinha a organização que encarao São Miguel Trail como uma “opor-tunidade singular de caminhar oucorrer por locais únicos” da região,numa inicativa que tornou “possívela todos os desportistas aliar a práticasaudável ao lazer”.. ||||||

Joaquim Fernandes, do Karaté Sho-tokan de Vila das Aves integrou aequipa de árbitros da Karaté 1Premier League, prova para senio-res organizada pela FederaçãoMundial de Karaté, que se reali-zou na cidade alemã de Coburg.

Nesta prova do circuito mundi-al do karaté, estiveram presentes81 árbitros de 30 países, 719 atle-tas de 55 países e 219 clubes doscinco continentes. A prova tradu-ziu-se numa competição grandio-sa e com muita qualidade técnicados competidores. O trabalho deJoaquim Fernandes revelou-se degrande nível tendo sido depois no-meado para arbitrar cinco finais.

TRIBUNAL ARBITRALDepois de no passado dia 20 demaio ter integrado o Tribunal Ar-bitral do Desporto, Joaquim Fer-nandes foi agora um dos escolhi-dos para a Lista de Mediadoresdo referido tribunal. “É de realçare destacar o reconhecimento queo TAD está a dar ao curriculum evalor do mestre Joaquim Fernandes,facto importante para o karatéportuguês em geral, e em particu-lar para Vila das Aves e Santo Tirsoque têm um representante nesteimportante organismo que vai de-cidir tudo sobre os casos despor-tivos em Portugal”, refere a associ-ação de karaté de Vila das Aves. |||||

evitar a habitual confusão das pri-meiras curvas “Tinha obrigatoria-mente de terminar a corrida paragarantir o terceiro lugar final nocampeonato. Fui progressivamenteaumentando o meu ritmo e termi-nei colado ao José Rodrigues. Nofinal o José Pires foi penalizado esubimos ambos um lugar. Terminara época no pódio a ouvir “A Portu-guesa” foi muito saboroso, depoisde uma fase muito complicada daépoca, com problemas em três cor-ridas”, disse o piloto.

Em jeito de análise da sua tercei-ra participação no Troféu Abarth Por-tugal, Nuno Cardoso reconheceque o objetivo principal desta épo-ca não foi conseguido. “No iníciodo campeonato apontei à recon-quista do título que obtive em 2013,mas um final de época muito aza-rado não me permitiu chegar a talpropósito. Fica acima de tudo a vi-tória no circuito de Vila Real, a pro-va mais mediática do ano”. |||||

AUTOMOBILISMO // TROFÉU ABARTH

KARATÉ

Empate comsabor amargo

18 | ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015

DIVERSOSVILA DAS AVES

Maria Alice Correia Marques

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 90 anos de idade, falecidano Hospital S. João - Porto no dia 16 de Setembro de2015. O funeral realizou-se no dia 17 de Setembro, naCapela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila dasAves. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Maria das Dores Mendes

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Guardizela, com 80 anos de idade, falecidano Hospital de V. N. de Famalicão no dia 14 de Setembrode 2015. O funeral realizou-se no dia 15 de Setembro,na Capela Mortuária de Vila das Aves, para a IgrejaMatriz, indo de seguida a sepultar no Cemitério de Viladas Aves. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Amaro da Costa Almeida

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lama - S. Tirso, com 83 anos de idade,falecido no Hospital de S. Tirso no dia 18 de Setembrode 2015. O funeral realizou-se no dia 19 de Setembro,na Capela Mortuária de Vila das Aves, para a IgrejaMatriz, indo de seguida a sepultar no Cemitério local.Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

ESCREVA-NOS UM POSTALSe é natural do município de Santo Tirso mas reside atualmente no exterior ou anda em viagempelo mundo, escreva-nos. Dê conta das suas impressões desses lugares mais ou menos longín-quos onde se encontra e partilhe-as com os leitores do Entre Margens. Ou, dito de outra forma,e à moda antiga, escreva-nos um postal (mesmo que usando os meios electrónicos).Morada: apartado 19. 4796-908 Vila das [email protected]

Os textos não devem ultrapassar os 2500 caracteres (contagem incluindo espaços) e devem seracompanhados de uma foto do local onde se encontra.

No passado dia 23 de setembro, faleceu o Sr. LuísNeves de Araújo, com 71 anos, casado com a D.Maria da Luz Martins Gomes, residente no lugar daDevesa

Sr. Luís Neves de AraújoAgradecimento S. Tomé de Negrelos

Sua esposa, filho(a), e demais família vêm assim, muito sensibilizados,agradecer a todos que se associaram à sua dor, e pelas provas de carinhoe amizade que lhes foram endereçadas aquando do falecimento do seu entequerido.A Família.Funeral a cargo de: Agência Funerária Santos Godinho, L.da- Vila das Aves - Telf.: 252 872 140.

No passado dia 20de setembro, faleceu o Sr. Manoelde Oliveira com 87 anos, viúvo da D. Rosa PimentaGonçalves, residente no lugar da Valcorneira.

Sr. Manoel de Oliveira (Matias)Agradecimento

S. Tomé de Negrelos

Seus filhos(as), netos(as) e demais família vêm assim, muito sensibi-lizados, agradecer a todos que se associaram à sua dor, e pelas provas decarinho e amizade que lhes foram endereçadas aquando do falecimentodo seu ente querido.A Família.Funeral a cargo de: Agência Funerária Santos Godinho, L.da- Vila das Aves - Telf.: 252 872 140.

VILA DAS AVESMaria da Glória Ferreira da Costa

CoelhoA família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 87 anos de idade, falecidano Lar Dr.ª Leonor Beleza em S. Tirso no dia 20 deSetembro de 2015. O funeral realizou-se no dia 22 deSetembro, na Capela Mortuária de Vila das Aves, paraa Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar no Cemitériolocal. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO VILA DAS AVESMaria das Dores Meireles Ribeiro

GonçalvesA família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 56 anos de idade, falecidano Hospital S. António - Porto no dia 19 de Setembrode 2015. O funeral realizou-se no dia 21 de Setembro,na Capela Mortuária de Vila das Aves, para a IgrejaMatriz, indo de seguida a sepultar no Cemitério local.Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Maria de Jesus Moreira

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Rebordões, com 95 anos de idade, falecidano Lar Familiar da Tranquilidade - Vila das Aves nodia 21 de Setembro de 2015. O funeral realizou-se no dia23 de Setembro, no Lar Familiar da Tranquilidade, paraa Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar no Cemitériolocal. Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO VILA DELORDELO

Rosalina Ferreira de Sousa

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lordelo, com 87 anos de idade, falecida noHospital de Guimarães no dia 21 de Setembro de 2015.O funeral realizou-se no dia 22 de Setembro, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

José Maria Carneiro Ferreira da Silva

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 70 anos de idade, falecidono Lar Dr.ª Leonor Beleza em S. Tirso. O funeralrealizou-se no dia 19 de Setembro, na Capela Mortuáriade Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguidaa sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua famíliarenova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO VILA DELORDELO

Joaquim Pinto

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Caldas de Vizela - S. Miguel, com 68 anos deidade, falecido no Hospital de Guimarães no dia 25 deSetembro. O funeral realizou-se no dia 26 de Setembro,na Capela Mortuária da Vila de Lordelo, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério local.Sua família renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

10º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTOMARIA VIRGÍNIA SOBRAL AZEVEDO ALVES

DEZ ANOS DE ETERNA SAUDADE

A família recorda com profunda saudade MARIAVIRGINIA SOBRAL AZEVEDO ALVES, pelapassagem do décimo aniversário do seufalecimento e convida para a missa que assinalaráa data e que terá lugar no Convento da Visitação,em Vila das Aves, no próximo dia 19, pelas 7 horas.

Falecimento - 19.Outubro.2005

ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015 | 19

ENTRE MARGENSAssine e divulgue | [email protected]

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NO RESTAURANTE:

Tenha a suaassinatura em dia e

Estrela do Monte

Concurso dequadras a S.Miguel Arcanjo

1º prémio: Helena Coentro

O meu amor é um anjoQue dá cor à minha vidaMas é S. Miguel Arcanjo

Que me dá pão e guardida.

2º prémio: Renato Valadeiro

“Veste-se” todo a rigorPara ir na procissão

S. Miguel no seu andorLeva amor no coração

3º prémio: Maria Neto

S. Miguel ri-se contente,Vila das Aves também

Ao verem um mar de genteMais feliz do que ninguém

Para além dos três primeiros prémiosforam ainda atríbuidas sete men-ções honrosas. Ernesto Nunes, deCoimbra foi agraciado com duasmenções honrosas para dois poe-mas distintos e o mesmo aconte-ceu com Florinda Almeida, do Por-to., Quem também pertenceu a estegrupo foram Manuel Pimenta, deSanto Tirso, Francisco da Silva, de S.Tiago dos Velhos, e HelenaCoentro, de corroios, que tambémlevou para casa o primeiro prémio.As quadras foram submetidas aconcurso com pseudónimos como“Eterno Crente”, “Zé das Açordas”,“Alma”, “Catequista”, ou até “Paraagradar a gregos e troianos”. Estafoi a vigésima sexta edição do con-curso. |||||

A FECHAR20 | ENTRE MARGENS | 08 OUTUBRO 2015

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancas a22 de outubro

Bombeirosarrancam comcampanhapara novaambulânciaA Associação Humanitária dosBombeiros de Vila das Aves estáa levar a cabo uma campanha de“títulos de participação” para reu-nir verba para adquirir uma am-bulância para a corporação. Quemestiver interessado poderá adqui-rir um ou mais títulos de partici-pação e contribuir, assim, para aangariação dos fundos necessá-rios. Para mais informações ou aaquisição de um dos títulos po-derá contactar a Associação Hu-manitária de Vila das Aves. |||||

O arranque das novas instalaçõesficará marcado por um show-cookinga cargo da vencedora do primeiroprograma Masterchef Portugal, LígiaSantos, e por algumas demonstraçõesde cocktails. O momento contará ain-da com a participação dos alunos daEscola Agrícola Conde de São Ben-to, e será aberto a toda a população.

Os trabalhos de requalificação daCasa da Eira incluem um auditório,duas salas para formação para oCentro de Educação Ambiental eespaço para exposições. Já no outroedifício inserido na quinta, estará ins-

Câmara inaugura Quintade fora este domingoNOVAS INSTALAÇÕES DA ESCOLA AGRÍCOLA, LOCALIZADASNA QUINTA DE FORA, SÃO INAUGURADAS ÀS 16 HORAS

talada uma cozinha, sala de restau-ração, bar e três quartos. A casa docaseiro irá albergar o programa des-tinado a Escola-Hotel. Para tal, o pisotérreo é destinado à cozinha, sala derestauração e bar e instalações sanitá-rias para os utentes e, no piso supe-rior, três quartos, sendo um organi-zado em suite. Para cumprimento dasexigências técnicas e funcionais foi ne-cessário construir um piso enterrado.Esta obra insere-se no Plano de Re-generação Urbana (PRU) das mar-gens do Ave, sendo comparticipadaem 75% por fundos comunitários. ||||